Voce sabe o que Ruggero falava?
Havia um homem chamado Ruggero. Ele era um cristão fervoroso, conhecia as Escrituras e temia a Deus de todo o seu coração. Ruggero observava com profunda tristeza a situação das pessoas ao seu redor: via um povo sem comunhão com Deus, vivendo no pecado, desprezando a Palavra da Verdade. Muitos sequer conheciam a Bíblia; outros, mesmo conhecendo, a rejeitavam e escolhiam trilhar caminhos contrários à vontade do Senhor.
O coração de Ruggero ardia por aquelas almas perdidas. Ele sentia dentro de si um zelo santo, uma angústia semelhante à de um profeta. Ele pregava com amor, exortava com firmeza, apontava o caminho da salvação. Mas a maioria das pessoas o ignorava. Algumas zombavam dele, outras diziam que ele era duro demais, extremista. Poucos paravam para ouvir, e isso enchia seu espírito de dor.
Cansado de ver tantos recusando a verdade, Ruggero tomou uma decisão drástica. Disse consigo mesmo:
— A partir de agora, serei direto. Não vou perder tempo com palavras suaves. Toda vez que eu falar, vou lembrar às pessoas da verdade eterna: “Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.”
Desde então, essa frase tornou-se sua introdução para tudo. No telefone, ele gravou a mensagem de espera com essa frase repetida várias vezes:
“Siga a Bíblia, senão vai para o inferno… siga a Bíblia, senão vai para o inferno…”
Assim ficava até ele atender.
Na sua casa, com seus familiares, ao iniciar qualquer conversa, ele começava:
“Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.”
Certo dia, Ruggero saiu à noite para a faculdade onde estudava. Entrou na sala, sentou-se como de costume e começou a assistir à aula. A professora, após apresentar uma teoria, voltou-se a ele e disse:
— Ruggero, eu queria que você me dissesse o que entendeu dessa teoria que acabei de apresentar.
Ruggero respondeu com a convicção que agora dominava seu coração:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Professora, o que eu entendi é o seguinte…
E então prosseguiu explicando a teoria conforme havia compreendido. Mas aquela primeira frase causou estranheza. A professora ficou confusa e comentou:
— Ruggero, eu não entendi bem o que você falou.
E ele, com firmeza e serenidade, repetiu:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.
Os alunos começaram a rir. Era algo incomum, uma forma de falar que ninguém esperava. A professora então reagiu:
— Basta, Ruggero! Que história é essa? Está querendo pregar em sala de aula?
Ruggero respondeu:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, senhora. Essa agora é a minha forma de falar.
A professora, irritada com a resposta inusitada de Ruggero, disse:
— Chega! Basta disso! Aqui quem manda sou eu. Você está querendo bagunçar a minha aula? Quer fazer pregação aqui dentro? Ou você fala normalmente ou pode sair da sala agora mesmo!
Ruggero então respondeu, como sempre fazia:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.
E em seguida completou:
— Não, senhores, esta é a minha forma de falar agora. Eu falo sempre assim.
Nesse momento, a sala explodiu em gargalhadas. Os colegas riam alto, zombavam, apontavam para Ruggero. A confusão tomou conta do ambiente.
A professora, sem paciência, gritou:
— Pode sair da sala, Ruggero! Você está atrapalhando a aula! Pode sair!
Expulso da aula, Ruggero se levantou, pegou sua mochila e saiu sem discutir, com tranquilidade, ainda repetindo enquanto caminhava:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.
Ele foi embora da faculdade, sem esperar as próximas aulas. Pegou seu carro e foi em direção à sua casa.
No caminho, foi parado por uma blitz policial. Os policiais se aproximaram, um deles disse:
— Boa noite, senhor. Documentos, por favor.
Ruggero respondeu com calma:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Boa noite.
Os policiais se entreolharam, confusos.
— Senhor, o documento do carro e o seu documento, por favor.
Ruggero então disse novamente:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Pois não.
E entregou os documentos.
Um dos policiais, surpreso, perguntou:
— Mas que história é essa? Que maneira de falar é essa, senhor?
E Ruggero respondeu:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, senhores, esta é a minha forma de falar agora. Eu falo sempre assim.
Os policiais se entreolharam, já irritados.
— Isso é desacato! O senhor está debochando da autoridade! Vamos levá-lo para a delegacia.
Ordenaram que ele entrasse no carro, e seguiram com Ruggero até a delegacia.
Chegando lá, entregaram-no ao delegado de plantão:
— Esse aí foi preso por desacato, doutor. Quando foi abordado, ficou zombando da polícia com umas frases sem sentido. Está fazendo piada com a cara da autoridade.
O delegado olhou para Ruggero e disse:
— Senta aí. O que está acontecendo? Por que você está desacatando os policiais?
Ruggero, sereno, respondeu:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.
—Disse o Delegado : - Hein?
— Não, senhor. Eu não estou desacatando os policiais. Eu jamais faria isso. Eu sou um cristão.
— Mas como é que eles estão dizendo que você ficou zombando?
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, é porque é a minha maneira de falar. Eles acharam que eu estava zombando, mas não. É assim que eu falo.
O delegado o encarou com um olhar mais atento, refletindo em silêncio.
(“Esse homem não desacatou ninguém. Ele não está mentindo. Ele fala assim mesmo... deve ser meio doido. Deve ter alguma coisa na cabeça.”)
O delegado balançou a cabeça e pensou:
— Ah, quer saber? Eu vou liberar esse camarada...
Então, o delegado disse a ele:
— Olha, pode ir embora. Você tá livre. Pode ir pra casa, vai. Vai com Deus.
E Rugero saiu dali tranquilo, aliviado, feliz da vida porque não foi preso. Caminhou pelas ruas como quem acaba de escapar da cova dos leões. Pegou seu carro, chegou em casa, agradeceu a Deus em oração, e naquela mesma noite já planejava o que faria no dia seguinte.
No amanhecer, levantou cedo, tomou café, foi até o centro da cidade e comprou um megafone. Um daqueles bem potentes. E todas as vezes que podia — à tarde, de manhã, aos sábados, aos domingos, nos dias de feira — ele ia às praças públicas, às esquinas, às ruas movimentadas, e com o megafone no rosto gritava com firmeza e serenidade:
— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno! Siga a Bíblia, senão vai para o inferno!
E assim continuava, com sua maneira de falar, com sua firmeza de espírito, com sua convicção inabalável. Não importava o olhar dos outros, as críticas, o deboche ou até mesmo as ameaças. Ele mantinha a sua forma de falar. Era a sua verdade, era sua missão.
Alguns achavam aquela repetição loucura, outros achavam engraçado, outros ficavam furiosos por ouvir aquilo, mas alguns refletiam sobre aquela mensagem e eram alcançados por ela.
E assim se encerra a parábola de Rugero, o homem que não mudou sua mensagem.
Reflexão
Essa história mostra um homem que compreendia a importância de transmitir a verdade. Rugero sabia que a mensagem que ele pregava vinha de Deus e que ela era urgente. Ele sabia que a Bíblia é a revelação de Deus e que a salvação só é possível para aqueles que seguem a Palavra de Deus com fidelidade.
Jesus Cristo é o único caminho para a salvação. Mas a salvação não é só uma questão de “ir para o céu”, como muitos pensam. A verdadeira salvação é também ser salvo do inferno, e para isso é preciso viver em conformidade com a Bíblia, com os ensinamentos de Cristo, e não em pecado.
Jesus disse:
“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6)
A mensagem de Rugero não era um simples aviso. Era um alerta de juízo. Se alguém vive no pecado, se rejeita a Palavra de Deus, não pode esperar a salvação. Quem não segue a Bíblia, quem não tem fidelidade a Cristo, não está no caminho da salvação. Salvação sem fidelidade a Deus, sem seguir os Seus mandamentos, sem abandonar o pecado, é uma mensagem enganosa, uma mentira.
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)
Não podemos pregar uma salvação sem falar da necessidade de abandonar o pecado e ser fiel à Palavra de Deus. A verdadeira mensagem de salvação é clara: só em Cristo, em fidelidade à Bíblia, há esperança. E para aqueles que escolhem viver em pecado, o inferno será o destino.
A salvação resgata do inferno. A salvação vem através do reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz, onde Ele morreu pelos pecados daquele que o receber cono Senhor e salvador. O pecado é o que leva ao inferno, e reconhecer o sacrifício de Jesus é abandonar o pecado, morrer para o pecado. Só assim estaremos verdadeiramente reconhecendo o que Ele fez por nós. Abandonar o pecado implica em seguira em fidelidade a vontade de Deus revelada em Sua Palavra, que é a Bíblia Sagrada. Portanto, a mensagem que Ruggero pregava era, e é, a mensagem de salvação.
Jesus diz ser Ele o único caminho para a visa eterna (João 14:6 ). Diz que é através da Bíblia que se tem a vida eterna e são elas que falam a respeito dele (João 5:39). Portanto você precisa seguir a Jesus (a Bíblia) em fidelidade para não ir para o inferno.
Você precisa saber:
Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.
Lembre-se sempre e reflita do que Rugero falava:
Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.
Você consegue repetir ?
Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.
A bíblia é o único mamual que nos levará para uma vida eterna com CRISTO!
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