A Real História de Cristina
Esta é a história de Cristina. Uma jovem como tantas outras. Inteligente, cheia de energia, cercada de amigos, vivendo a fase da juventude — uma das etapas mais intensas e decisivas da vida. Cristina representa uma geração que está em construção: jovens que saem da adolescência e começam a se inserir no mundo adulto, fazendo escolhas, enfrentando desafios, descobrindo caminhos e, muitas vezes, testando os próprios limites.
Ao contar a história de Cristina, nos aproximamos da realidade de muitos. Sua trajetória reflete a busca por liberdade, por aceitação, por felicidade. Ela é o espelho de uma juventude que quer viver intensamente, que busca aproveitar cada oportunidade, mas que, nem sempre, está atenta às consequências que determinadas decisões podem trazer. Este texto nos convida a refletir sobre isso — sobre os passos que damos quando estamos começando a trilhar o nosso próprio caminho.
Vamos falar a respeito de Cristina.
Cristina era uma bela jovem de um metro e sessenta e seis de altura, com um peso proporcional à sua estatura. Tinha cabelos longos e negros, que destacavam ainda mais sua beleza natural. Era notável aos olhos de quem a via: uma moça bonita, simpática, de sorriso fácil e presença marcante.
Alegre e extrovertida, Cristina gostava de se reunir com os amigos. Estudava, tinha seus compromissos, mas também valorizava os momentos de lazer. Era comum vê-la saindo para se divertir, especialmente à noite, quando se encontrava com seus colegas para conversar, rir e aproveitar a companhia uns dos outros.
Sentavam-se à mesa, como é de costume entre os jovens, e ali bebiam, conversavam, e compartilhavam momentos que faziam parte da rotina de sua juventude. Era uma prática comum, algo natural em sua vida.
Cristina também tinha seus anseios e expectativas em relação à vida. Sonhava em concluir a faculdade, conseguir um bom emprego, encontrar um verdadeiro amor — alguém com quem pudesse compartilhar sua vida. Desejava, quem sabe, formar uma família, ter filhos, construir um lar.
Ela queria viver a vida com alegria, aproveitar cada momento, se divertir, sorrir, estar cercada por pessoas queridas. Eram sonhos simples, mas cheios de significado. Sonhos que, na verdade, refletem os desejos de muitos jovens em sua fase de descobertas e esperanças.
Foi em um desses encontros entre amigos — regados a conversas, risos e uma pizza na mesa — que Cristina conheceu Rodrigo. Ele era um jovem de 25 anos, simpático, educado, calmo, e demonstrava ser um rapaz de boa índole. Já havia concluído seus estudos e trabalhava ao lado do pai em um pequeno negócio da família.
Logo no primeiro contato, houve entre os dois uma identificação natural. Olhares, sorrisos e gestos logo revelaram o encanto mútuo. Não demorou para que começassem um namoro.
No terceiro encontro, já mais próximos, Cristina e Rodrigo passaram a se envolver de forma mais íntima. Iniciaram uma vida sexual ativa, como era comum entre os jovens do seu grupo de amizades. Para eles, isso parecia apenas mais uma etapa natural do relacionamento.
Era um sábado à noite. Os jovens haviam combinado se reunir em um bar já conhecido por eles, para tomar cerveja, conversar e se divertir como sempre faziam. Estavam todos lá — amigos animados, risadas espalhadas, e entre eles, o casal Cristina e Rodrigo. Sentados lado a lado, abraçados, os dois transbordavam alegria. Cristina estava especialmente feliz: estava prestes a concluir a faculdade, tinha encontrado um grande amor e vivia momentos que ela mesma considerava maravilhosos ao lado de Rodrigo.
O tempo parecia voar. Entre conversas, cervejas, algumas caipirinhas e porções, a madrugada avançava sem que percebessem. Por volta das três horas da manhã, o bar já se preparava para fechar. Aos poucos, o grupo foi se dispersando, cada um tomando o rumo de casa.
Cristina e Rodrigo, que haviam ido em carros separados, se despediram ali mesmo. Marcaram um novo encontro para o domingo e seguiram cada um para sua casa.
No carro a caminho para sua casa, o celular de Cristina tocou. Era Rodrigo. O aparelho estava no banco do carro. Curiosa, talvez imaginando uma última palavra carinhosa, ela pegou o telefone para atender. No entanto, além de estar alcoolizada, aquele momento de distração foi o suficiente: o carro saiu da pista, subiu no meio-fio e, sem controle, chocou-se violentamente contra um poste.
Embora Cristina estivesse usando o cinto de segurança, a batida foi tão forte que ela não resistiu aos ferimentos. Teve morte instantânea.
Cristina — uma moça cheia de alegria, cheia de expectativas, feliz, espontânea, cheia de vida — teve sua existência abruptamente interrompida. Uma vida ceifada no auge da juventude, quando tudo parecia estar começando.
No dia do enterro de Cristina, estiveram presentes seus amigos, parentes, colegas de faculdade e familiares. Em meio à dor da perda, muitos tentavam consolar uns aos outros recordando o que Cristina havia sido em vida. Diziam que ela foi uma menina maravilhosa, sempre respeitosa e carinhosa com os pais, querida por todos na faculdade, uma jovem sorridente, alegre, cheia de vida, e que gostava de ajudar as pessoas. E assim, entre lágrimas, palavras de afeto e lembranças, despediram-se de Cristina.
Mas aquilo que você vai ouvir agora é algo que você desconhece a respeito dessa história. É algo que estava oculto e que você precisa saber.
Essa história que aconteceu com Cristina não é um caso isolado, nem raro. É algo que, infelizmente, se repete com muitas pessoas. Jovens que têm a vida pela frente, planos, sonhos, um caminho ainda por trilhar — e, de repente, tudo se encerra de forma inesperada. Mas o que vamos tratar agora é o que está por trás dessa história, algo que muitos desconhecem, mas que precisa ser revelado. Como já dizia Shakespeare, em “Hamlet”: ‘Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia.’
Na vida, existe uma realidade espiritual. E aqueles que estão alienados a essa realidade acabam se tornando vítimas da própria ignorância em relação a ela.
A vida não é apenas viver segundo os padrões da sociedade — ainda que esses padrões pareçam normais, adequados, e sejam amplamente aceitos pela maioria.
A jovem Cristina estava perfeitamente encaixada dentro dos padrões da sociedade. Ela queria estudar, ter um futuro, trabalhar, construir uma família, se alegrar, se divertir. Ela vivia conforme os valores que o mundo considera normais e aceitáveis.
Só que Cristina não conhecia a realidade espiritual que existe nesta vida. Ela estava alheia. Estava ignorante. Estava alienada a essa realidade espiritual.
Embora Cristina achasse que estivesse tudo bem — que estivesse trilhando o caminho certo, fazendo esforço para estudar, sendo alegre, cercada de amigos, vivendo sua vida da forma que julgava correta —, essa não era a verdadeira realidade.
Nessa história, há vários erros no comportamento de Cristina. Porém, eles só poderiam ser identificados por ela caso tivesse entendimento da realidade espiritual da vida. E talvez você, como leitor, também não tenha percebido esses erros à primeira vista. No entanto, aqueles que têm uma vida verdadeira diante de Deus, que conhecem a realidade espiritual da existência, conseguem discernir com clareza esses comportamentos que passam despercebidos aos olhos naturais.
Porém, os erros de Cristina não são o cerne da questão. São apenas consequências.
Mas qual seria, então, esse desconhecimento da realidade por parte de Cristina? Que realidade é esta, desconhecida por Cristina, que teve influência direta na sua história?
A realidade é que a vida não consiste apenas neste mundo. Existem grandes verdades a respeito da vida que Cristina deveria ter buscado.
Cristina cursava uma faculdade, aprendia aquilo que lhe possibilitaria o seu sustento, através do seu trabalho. Mas desconhecia aquilo que era fundamental: as grandes perguntas a respeito da vida, desconhecia a respeito da vida real que deveria viver segundo o seu Criador, desconhecia a respeito do seu destino eterno, que poderia a qualquer momento se manifestar. Na verdade, Cristina vivia de uma maneira louca, ou seja, ignorante, daquilo que é fundamental.
Por sua ignorância, por sua ausência de luz, Cristins estava presa, amarrada, cercada por tradições, por uma maneira de viver recebida do mundo em que vivia, Cristina seguia um caminho comum, mas afastado da verdade essencial.
Cristina tinha o seu próprio projeto de vida. E todo projeto de vida sem a luz da verdade tende a resultar em desgraça. Era como se Cristina fizesse um trabalho da sua faculdade completamente desprovida dos ensinamentos que a fundamentariam a fazer o projeto correto. Com certeza, Cristina seria reprovada.
Embora Cristina fosse uma excelente aluna e, em breve, seria aprovada com mérito e louvor, porém, na faculdade da vida Cristina era completamente ignorante e seria reprovada — como de fato foi.
O fim trágico de Cristina não foi a sua morte, mas sim o fato de morrer na escuridão, sem a luz — a luz que, com certeza, a levaria a uma vida diferente da que ela levava.
Qual era, então, o fundamento de vida que Cristina deveria ter? Qual é a verdade, a luz que deveria dirigir a vida de Cristina?
Cristina deveria ter buscado a Deus acima de tudo. Deveria ter disposto no seu coração o firme propósito de conhecer e fazer a vontade de Deus.
Essa disposição de conhecer o seu Criador e viver para fazer aquilo que é certo — ou seja, aquilo que está em conformidade com Deus — com certeza a levaria a Jesus Cristo, a verdade e a luz.
Esta Luz iluminaria o caminho de Cristina e modificaria os erros em que ela vivia — erros nos quais, infelizmente, ela morreu estando ainda neles.
Com certeza, no curso dos seus 23 anos de idade, Cristina já deveria ter ouvido falar a respeito de Jesus — o Filho de Deus que veio ao mundo, a Luz, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Mas, infelizmente, Cristina morreu sem estar seguindo a Luz. Morreu sem estar no Caminho. Morreu sem estar, de fato, iluminada pela Verdade. Morreu sem o conhecimento da Verdade e sem a Vida.
Cristina deveria ter entregue a sua vida para Jesus. Deveria ter reconhecido Jesus como o Deus que se fez carne e veio ao mundo, e derramou o Seu sangue para pagar pelos nossos pecados.
Ele fez isso para que nós não vivêssemos mais em pecado, mas em fidelidade a Deus. E em fidelidade ao Deus que se revela através da Bíblia.
Através da Bíblia, Cristina estaria afastada dos pecados que a levaram àquela situação — e que fizeram com que ela morresse naquela condição.
A Bíblia diz:
"Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite."
(Salmo 1:1-2 – Almeida Revista e Atualizada)
Se Cristina estivesse seguindo a Jesus, ela não estaria sentada naquela mesa de bar, em comunhão com pessoas que não tinham uma verdadeira vida com Deus. Ela estaria vivendo em obediência à Palavra, separada do caminho dos pecadores e dos escarnecedores, e buscando agradar ao Senhor com sua vida.
A Bíblia diz claramente:
"Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem os fornicários, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus."
(1 Coríntios 6:9-10 – Almeida Revista e Corrigida)
O acidente de Cristina ocorreu enquanto ela estava embriagada. O álcool tirou seus reflexos, a prudência, a capacidade de julgamento e controle que poderiam ter evitado aquele trágico desfecho. Cristina morreu embriagada. E mais do que um fator físico ou acidental, isso representa uma condição espiritual diante de Deus.
Ela morreu em um estado que a Bíblia declara como condenável. Ela morreu embriagada, dentro de uma conduta que a Palavra de Deus afirma ser de quem está afastado de Deus — uma conduta que conduz à condenação eterna. Não é apenas a morte física que pesa nesse caso, mas a morte espiritual: morrer longe da luz, longe da Verdade, longe de Cristo.
Cristina mantinha uma vida sexual ativa com Rodrigo, e isso, segundo a Palavra de Deus, é fornicação. A Bíblia chama de fornicário aquele que pratica fornicação, que é o relacionamento sexual fora do casamento. Isso é um pecado sério, condenado por Deus, e a Palavra é clara: os fornicários não herdarão o Reino de Deus.
Cristina morreu nesta condição, vivendo aquilo que a Bíblia condena, sem arrependimento, sem conversão, e, portanto, afastada da herança da vida eterna prometida por Deus aos que vivem em santidade. Ela estava numa vida de pecado, sem luz, sem direção, longe de Jesus Cristo — a Verdade que liberta e salva.
Cristina morreu sem conhecer a Deus. Ela morreu na fornicação e na embriaguez, dois pecados que a Bíblia condena claramente. Ela morreu condenada, porque não tinha o conhecimento da vontade de Deus e não obedecia ao Evangelho de Jesus Cristo.
A Palavra de Deus é muito clara a respeito do destino daqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao Evangelho:
"Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder."
(2 Tessalonicenses 1:8-9 – Almeida Revista e Corrigida)
Cristina padeceu essa eterna perdição, não por ignorância inocente, mas porque recusou buscar a Deus enquanto tinha tempo. Viveu em seus próprios caminhos, afastada da luz, fora da verdade, sem entregar sua vida ao Senhor Jesus, que é o único caminho de salvação.
"Apesar de que, no seu enterro, a história de Cristina foi contada de uma forma diferente — repleta de elogios, lembranças carinhosas e palavras de conforto — a verdade é que a real história de Cristina foi marcada por uma vida sem Cristo, vivida no pecado e sem salvação."
Conclusão
A história de Cristina pode ser a sua, ainda que em faixas etárias diferentes. Se você está vivendo sem conhecer a Deus através da sua Palavra, sem entregar a sua vida a Jesus Cristo, sem morrer para o pecado e viver em fidelidade aos ensinamentos de Cristo revelados na Bíblia, você está como Cristina.
A maioria das pessoas vive como Cristina: no pecado, longe de uma vida de fidelidade a Cristo — custe o que custar.
Você vai continuar vivendo como Cristina?
Você vai ter o mesmo fim de Cristina, morrendo no pecado?
Ou vai mudar a história da sua vida?
Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus.
O.senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações..
ResponderExcluirMirtes.
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