Título: Qual a relação entre a sua maneira de viver e a vontade de Deus.
Introdução
O que Deus tem a ver com a maneira como você vive?
Você já parou para pensar quanto tempo realmente dura a vida?
Alguns chegam aos 100 anos, é verdade. Mas são poucos. Outros vivem 80, 70, talvez 60 anos. Há os que partem ainda jovens, e há os que morrem no próprio nascimento. Se fizermos uma média geral da vida humana ao redor do mundo, hoje ela gira em torno de 73 anos.
Agora pense comigo: isso é pouco tempo.
73 anos — e olhe lá — diante da eternidade, não são nem um sopro. E, ainda assim, quantos vivem esses poucos anos sem nunca se fazer perguntas essenciais? Perguntas que definem não só como vivemos aqui, mas também para onde iremos depois.
Nesse tempo curto, já parou para pensar na maneira como você está vivendo?
Deus se importa com isso?
Existe uma maneira correta de viver?
Você está vivendo de acordo com ela?
E se você estiver enganado sobre o que é viver certo?
A maneira como você vive hoje tem relação com o seu destino eterno?
São essas perguntas que vamos refletir. Com lógica, com razão, com coerência — e, acima de tudo, com base na Bíblia, que é a revelação de Deus ao homem.
1. Deus tem um propósito — e uma maneira certa para você viver
Deus criou tudo com um propósito.
Nada existe sem um fim determinado.
Não há criação consciente sem intenção.
Uma pessoa que age sem propósito, perde a razão.
Logo, é irracional pensar que Deus criou o ser humano sem um propósito claro.
Portanto, é racional — é lógico — entendermos que Deus criou você, e a todos, com um propósito.
Viver de forma contrária ao propósito para o qual Deus o criou é rebelião contra Deus — e também é loucura.
Isso nos leva, naturalmente, a uma pergunta essencial:
Qual é o propósito de Deus para a sua vida?
E a conclusão mais lógica, mais coerente com a razão, é que você deve buscar conhecer esse propósito — a vontade de Deus.
Pensar assim é estar coerente — é pensar de forma lógica, racional. Ignorar é lançar fora a razão, é viver de forma louca, insensata e em rebelião contra o Criador.
2. Como conhecer a vontade de Deus
É lógico: ninguém pode conhecer a vontade de outro se este não a revelar. Achar que se pode saber o que Deus quer sem que Ele diga é loucura.
Mas é assim que muitos vivem: imaginando qual seria a vontade de Deus, criando uma vontade ilusória, moldando um “deus” conforme suas convicções, interesses e a imagem da própria mente — e não conforme quem Deus é e como Ele realmente se revela.
Portanto, para se conhecer a vontade de Deus, é preciso conhecer a revelação que Ele mesmo fez da sua vontade.
Qual é a revelação de Deus e de sua vontade?
Chegamos a uma conclusão clara e lógica: é necessário que Deus se revele. Se Ele não o fizesse, seria impossível conhecer sua vontade — o que nos levaria a viver em rebelião contra Ele. Portanto, Deus se revela.
A questão é: como Deus revela a si mesmo e a sua vontade?
É evidente: tudo o que deve permanecer íntegro, claro e fiel ao longo do tempo precisa estar registrado por escrito. A memória humana é falha, subjetiva e se desgasta. O que não se registra, se perde, se esquece ou se distorce.
O registro escrito é a única forma segura de preservar uma informação de forma objetiva, verificável e acessível no futuro. Isso é algo que utilizamos constantemente em nossa vida: decisões, compromissos, leis, fatos e orientações — tudo o que desejamos manter com exatidão é registrado. Essa é uma forma racional e indispensável de conservar a verdade.
Negar essa realidade, justamente quando se trata da revelação de Deus, é incoerente, contraditório e desonesto.
Portanto, é lógico: se Deus quis tornar sua vontade conhecida, era necessário que ela fosse registrada por escrito.
A Bíblia é a revelação de Deus e de sua vontade, e comprova ser, por si mesma, exatamente isso.
3. A Bíblia é a revelação de Deus e de sua vontade, e comprova ser, por si mesma, exatamente isso.
A ciência reconhece que a Bíblia foi escrita há milhares de anos. São manuscritos antigos, preservados, analisados, datados e estudados profundamente. A arqueologia e a história confirmam povos, costumes, locais, guerras e eventos mencionados nas Escrituras, fortalecendo o fato de que a Bíblia é um registro real e não uma invenção mítica.
Ela foi escrita por cerca de 40 homens, de diferentes épocas, culturas e níveis sociais, ao longo de aproximadamente 1600 anos — sem se contradizer, com uma unidade perfeita de pensamento e propósito. Tal feito é impossível sem uma mente única por trás de tudo. É uma evidência inquestionável de uma ação sobrenatural. Negar isso é negar o óbvio, é fugir da razão.
Além disso, a Bíblia transforma vidas. Pessoas escravizadas em vícios, na prostituição, no crime, na homossexualidade, no transexualismo, são libertas, curadas e regeneradas. A medicina não explica, os profissionais se admiram, mas a verdade é que há um poder vivo e atuante nas Escrituras. Elas curam o interior do homem, quebram grilhões, restauram identidades, redirecionam destinos.
E há também as profecias — anunciadas com séculos de antecedência e cumpridas com exatidão. Somente Deus conhece o futuro. E a Bíblia mostra que Ele o revela. Não há margem para coincidência. O que está escrito, cumpre-se. O que foi dito, acontece.
Diante disso, rejeitar a Bíblia como a revelação de Deus não é um problema de razão, é um problema de disposição. Não é que a pessoa não entenda, é que ela não quer. Ela rejeita a verdade porque não quer se submeter a ela. Ela deseja viver conforme a sua própria vontade. Mas isso não muda os fatos. A verdade é clara, é racional, é coerente — e está diante de todos. Só não vê quem não quer.
Sem a Bíblia, não conheceríamos nada a respeito de Deus, de seu Filho Jesus, de seu sacrifício, nem de sua vontade. Não haveria qualquer referência segura ou verdadeira sobre quem Deus é. Cada um viveria à sua própria maneira, conforme seus próprios conceitos, como se fosse o seu próprio deus. Isso significaria que Deus não teria vontade revelada, nem direção para a humanidade. Seria como se Deus estivesse morto ou simplesmente não existisse.
Portanto, a Bíblia é a revelação de Deus e de sua vontade.
4. A Disposição Íntima que Leva o Homem a Conhecer Verdadeiramente e Fazer a Vontade de Deus.
Você já sabe:
Deus tem um propósito para a sua vida.
Deus e Sua vontade são conhecidos por meio da Sua própria revelação.
A Bíblia é a revelação de Deus e de Sua vontade.
Agora precisamos entender a disposição e o esforço do coração que levam o homem a conhecer verdadeiramente e fazer a vontade de Deus.
O ponto central é a cruz de Cristo.
A vida de Jesus, sua morte e ressurreição, o pecado e o destino eterno do homem — tudo converge para esse ponto.
A mensagem da cruz é o cerne da revelação de Deus.
Sem entendê-la de forma correta, não há possibilidade nenhuma de conhecer e fazer a vontade de Deus verdadeiramente.
Ao criar o homem, Deus se revela como seu Criador, como aquele que é superior e ao qual o homem deve sujeição. A criatura deve obedecer ao seu Criador. Isso é um raciocínio lógico: tudo o que é criado tem um propósito, e viver fora do propósito para o qual se foi criado é loucura e rebelião contra aquele que criou.
A primeira conclusão lógica é que, ao ser criado, o homem sabe que deve viver em obediência e fidelidade ao seu Criador. Caso contrário, viverá em loucura e rebelião contra Ele.
Assim, a decisão do ser humano está em sua disposição de coração: se viverá em fidelidade a Deus e à sua vontade, ou se seguirá um caminho de rejeição e rebelião.
Adão e Eva optaram pelo pecado, ou seja, optaram por não reconhecer quem Deus é — o Criador e Soberano. E assim, fecharam seus ouvidos à verdade e abraçaram o engano e as consequências dele.
A consequência foi a morte espiritual de Adão e Eva, e a degeneração de suas naturezas, que haviam sido criadas perfeitas. Naturalmente, essa condição foi transmitida a toda a humanidade. Assim, todos passaram a nascer em um estado de rebelião, contaminados pelo pecado. É nesse cenário que se revela o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Agora, a mesma situação se apresenta: a raça humana degenerada e pecadora. A escolha de Adão e Eva foi comer ou não do fruto sobre o qual Deus havia dado orientação. Hoje, a escolha diante de cada ser humano é receber ou rejeitar o sacrifício de Jesus — abandonando o pecado, reconhecendo o sacrifício do Filho de Deus e, assim, submetendo-se a Deus como Salvador Senhor e Soberano, na pessoa de seu Filho Jesus.
A mensagem vinda com o sacrifício de Jesus — sua humilhação, sua vinda ao mundo e sua morte na cruz do Calvário — manifestou-se em favor do ser humano, para pagar o preço do pecado e, assim, possibilitar à raça humana uma nova decisão, visto que estava condenada pela sua primeira escolha.
Quando Adão e Eva rejeitaram a verdade de que Deus é o Criador e Soberano, e que deveriam ser fiéis a Ele em tudo, permitiram que o mal entrasse neles — o orgulho, a rebelião e a degeneração de suas naturezas. Seus entendimentos foram cegados, e o engano se apoderou deles. A morte espiritual trouxe consigo as trevas e o engano. Mas com a manifestação da luz, que é Jesus Cristo, hoje a raça humana — e cada indivíduo como parte dela — recebe novamente a possibilidade de decidir novamente.
Esta nova decisão foi possibilitada pelo sacrifício de Jesus. O sacrifício do Filho de Deus pagou a sentença de morte e condenação eternas, e deu ao homem a chance de optar novamente: reconhecer Deus como Criador e Soberano, a quem deve submissão, ou permanecer no pecado, mantendo a mesma decisão de Adão e Eva. Portanto, jamais o sacrifício de Jesus pode ser interpretado como apenas o pagamento pela condenação do homem, como o simples cumprimento da sentença condenatória, sem que isso implique uma nova decisão de fidelidade e submissão a Deus.
O simples reconhecimento de que Jesus Cristo é Deus, que veio ao mundo, se fez carne e morreu na cruz para pagar a condenação sentenciada aos homens, sem o reconhecimento dEle como Senhor — aquele que deve receber obediência absoluta — é insuficiente para transformar a natureza do homem de volta à sua condição original de criação, e para livrá-lo da morte espiritual e da condenação eterna.
Portanto, não morrer para o pecado é manter-se na mesma decisão de Adão e Eva. É negar Deus como Criador e Senhor. Portanto, reconhecimento do sacrifício de Jesus, sem a morte para o pecado, não é real ou verdadeira.
A palavra de Deus foi clara à raça humana em Adão e Eva: “Se pecar, morrerá.” Hoje, essa mesma palavra, revelada em Jesus Cristo, te diz: se você não reconhecer verdadeiramente o sacrifício de Jesus — que pagou a sentença de morte para que você tenha vida e seja transformado em sua natureza original pela renúncia ao pecado —, você também morrerá.
O sangue de Jesus só tem poder sobre aqueles que escolhem a fidelidade a Deus. Jesus é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Mas se o pecado permanecer em sua vida, o sangue não operará em seu favor. Permanecer no pecado é manter-se na mesma decisão de Adão e Eva — a decisão que trouxe a degeneração, o engano e a condenação eterna.
Conclusão
Esta mensagem da cruz e esta decisão são o cerne da questão. Decidir reconhecer Deus como Criador e Salvador é a decisão da fidelidade a Deus. É essa fidelidade que conduz ao verdadeiro reconhecimento do sacrifício de Jesus e à aceitação de Jesus como Senhor e Salvador. A verdade se manifesta àquele que tem um firme compromisso com a fidelidade a Deus. Sem essa fidelidade, a mensagem da salvação não é compreendida, não é conhecida, e o homem permanece incapaz de fazer a vontade de Deus, estando, assim, condenado.
Por isso, não adianta querer ensinar a vontade de Deus àquele que não quer se submeter a ela. Quem não deseja ser fiel a Deus continua sob engano e cegueira espiritual. As trevas dominarão sua vida. A única forma de libertação está no abandono do pecado e no verdadeiro reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz.
Adão e Eva, a raça humana, movidos pelo orgulho, decidiram pelo pecado. Essa decisão levou o mundo à condição em que vivemos hoje — um estado de corrupção, engano e morte espiritual. Mas a sua decisão de ser fiel aos ensinos de Cristo, conforme revelados na Bíblia, custe o que custar, te conduzirá ao novo mundo preparado por Deus e à restauração da natureza original, criada para refletir a santidade e a verdade do Criador e assim realizar a Sua vontade.
A sua decisão de fidelidade ao ensino de Cristo, conforme está na Bíblia, não define mais o destino da raça humana, que já está corrompida, mas definirá o seu destino pessoal e a regeneração da sua natureza. Tome esta decisão enquanto ainda há tempo.
Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo perdoai-nos nossos pecados e nos conduz a vida eterna.. ..
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