“O Vesúvio e a Destruição de Pompéia nos Dias Atuais”
Havia uma cidade no coração de um vale fértil, cercada por montanhas majestosas. Os rios que cortavam a terra eram límpidos, as árvores davam frutos em abundância, e as colheitas pareciam eternas. Era uma terra desejável. Com o passar dos anos, a cidade prosperou. Foram construídos edifícios suntuosos, casas amplas, praças arborizadas, fontes ornamentais. Investiu-se pesado. Era o orgulho de seus habitantes.
Mas então chegou à cidade um homem. Seu nome: Dr. Ezequiel Navarro, um vulcanólogo de renome internacional, formado em Geodinâmica pela Universidade de Zurique, com especialização em Análise Magmática Avançada e décadas de trabalho em zonas de risco sísmico. Após longos estudos, ele fez um pronunciamento alarmante:
— Esta cidade está construída sobre uma câmara magmática ativa. O vulcão que dorme sob nossos pés vai despertar. Não posso dizer o dia, nem a hora, mas a erupção é certa — e está próxima. Tudo será destruído. Nada ficará de pé. Fujam enquanto há tempo.
A cidade parou por um instante.
Alguns riram.
Outros silenciaram.
Alguns disseram:
— Isso é impossível. Essa terra é boa demais. Sempre foi segura.
— Se for verdade, deve demorar. Décadas, talvez séculos.
Mas outros... outros creram.
Eles olharam para os sinais na terra, para as rachaduras nas rochas, para a verdade nos olhos daquele homem. E começaram a agir. Largaram tudo: terras, casas, negócios, planos. Juntaram apenas o essencial e começaram a sair. Eram poucos. Mas estavam decididos.
E não só saíam — clamavam com urgência:
— Saiam! Vamos! Vai acontecer!
— Eu sei que você construiu sua vida aqui, mas essa cidade vai ser engolida!
— Pai, mãe, venham comigo! Eu amo vocês! Por favor, ouçam!
Alguns escutaram. Outros hesitaram. Mas muitos disseram:
— Eu não posso. Aqui é minha vida.
— Eu plantei cada árvore desse quintal. Eu construí essa casa com minhas mãos.
— Não vou abandonar tudo por um “talvez”.
Havia velhos que haviam passado a vida inteira ali. Tinham história, tinham raízes. Teriam que deixar o orgulho, as memórias, os títulos, os feitos. Teriam que recomeçar do zero, em outro lugar, sem garantias. E isso... era demais para muitos.
Apegados ao que construíram, preferiram confiar no solo que um dia iria tremer.
Enquanto isso, os que criam continuavam a ir embora. Alguns partiam chorando, tentando convencer seus filhos, seus amigos, suas esposas. Outros partiam sozinhos. Mas partiam. Porque sabiam: a destruição era certa.
E a cidade voltou à sua rotina. Negócios. Festas. Reformas. Casamentos. Grandes projetos.
Até que, num dia comum, o chão gemeu. A terra se abriu. O vulcão despertou.
E naquele dia, não houve mais tempo para correr.
REFLEXÃO
A parábola da cidade e o vulcão não é apenas uma história simbólica. Ela traz à tona uma realidade espiritual profunda, urgente e inegável. Ela mostra, com clareza, a condição da humanidade diante de Deus. Não é apenas uma ilustração: é um retrato da vida de cada um de nós.
Todos nós estamos dentro dessa cidade. Todos nascemos nela. E todos, sem exceção, estamos debaixo do mesmo perigo, da mesma sentença, da mesma condenação.
Na parábola:
A cidade representa o mundo e tudo aquilo que prende o ser humano ao pecado.
Representa o orgulho, a vaidade, a autossuficiência, os prazeres desta vida, as realizações pessoais — tudo o que parece belo, mas mantém a alma presa à desobediência e longe de Deus.
O vulcão representa o pecado e a ira de Deus.
O pecado é a realidade que nos condena, e a ira de Deus é a resposta santa contra o pecado. Estar na cidade é estar debaixo do pecado, e estar debaixo do pecado é estar debaixo da ira de Deus.
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”
(Romanos 3:23)
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não obedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”
(João 3:36)
Todos nascem nessa cidade. Todos já nascem condenados pelo pecado. Por isso, precisamos de salvação. Precisamos fugir dessa cidade, abandonar o pecado, e correr para o lugar seguro — que é a presença de Deus, a obediência a Cristo, a vida de santidade.
Muitos, na parábola, reconheceram o perigo. Creram na verdade anunciada e largaram tudo: casa, história, vaidade, orgulho, planos... Tudo o que os prendia ali. E começaram a caminhar rumo à salvação.
Outros, porém, não reconheceram que estavam debaixo do vulcão. Não acreditaram. Não enxergaram. E continuaram suas vidas normalmente, construindo, investindo, se divertindo — mesmo estando sob risco de morte.
Assim é hoje. Muitos ouvem a verdade, mas não a aceitam. Estão presos ao orgulho, à ideia de que "está tudo bem". Não querem reconhecer seus pecados. E, pior: não querem ouvir o que a Bíblia diz sobre eles.
Mas é a Bíblia que revela a verdade.
É a Palavra de Deus que diz o que é pecado — não a opinião de homens.
É a Bíblia que diz se você está ou não debaixo da ira de Deus.
Você pode até dizer:
— Eu estou em paz, eu não vejo nada errado na minha vida.
Mas, se a Bíblia diz que você está em pecado, então você está.
“Quem confia no seu próprio coração é insensato.”
(Provérbios 28:26)
Você precisa perguntar:
— O que é que na minha vida me impede de abandonar o pecado?
É o orgulho? A vaidade? O apego ao mundo? A religiosidade sem obediência?
Você precisa ser humilde. Precisa crer na verdade e obedecer à verdade. Precisa ouvir o que a Palavra de Deus diz e viver de acordo com ela.
Porque você não sabe a hora em que o vulcão vai entrar em erupção.
Você não sabe o momento em que a morte vai te alcançar.
E quando isso acontecer, não haverá mais tempo para sair da cidade.
Fuja do pecado enquanto há tempo.
Corra para Jesus enquanto é possível.
Abandone tudo que te prende à cidade.
Reconheça o que a Bíblia diz sobre você e obedeça.
“Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós.”
(Josué 3:5)
Você não sabe o momento em que a morte vai te alcançar.
E quando isso acontecer, não haverá mais tempo para sair da cidade.
Nos dias de Noé, poucos foram os que creram e se salvaram. A grande maioria zombou, resistiu, ignorou — até que as águas os cobriram.
“E não o perceberam, senão quando veio o dilúvio, e os levou a todos.”
(Mateus 24:39)
Na destruição de Sodoma e Gomorra, foi a mesma coisa. Só Ló e suas filhas escaparam — e mesmo assim, sua esposa olhou para trás e pereceu.
“Então o Senhor fez chover enxofre e fogo do céu sobre Sodoma e Gomorra.”
(Gênesis 19:24)
Você também não está percebendo, mas Deus está usando pessoas para falar com você — para abrir seus olhos — e ainda assim, você resiste. Não percebe que está debaixo da ira de Deus, justamente porque permanece no pecado que se recusa a reconhecer. Enquanto você ignora os sinais, justifica seus caminhos e rejeita a verdade, continua exatamente onde está: na cidade condenada, debaixo do vulcão. E a qualquer momento, pode ser tarde demais.
A morte pode te alcançar sem aviso, e você estará como aqueles de quem Jesus disse: “e não perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos” (Mateus 24:39). Ou seja, você pode morrer a qualquer hora e não ter se dado conta de que estava debaixo do pecado — e assim, entrar direto na condenação eterna.
Portanto, corra.
Corra para o arrependimento dos seus pecados, para o batismo nas águas, para se reunir como igreja, para louvar a Deus, para estudar a Palavra de Deus, para trabalhar para Deus, para vigiar e buscar a transformação e a santificação de sua vida. Porque fora de Cristo, não há salvação. E esta é a verdade que vai te alcançar agora — ou eternamente no inferno.
E o próprio Jesus declarou:
“Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.”
(Lucas 13:24)
Enquanto você não morrer para o pecado e abandoná-lo de forma definitiva, você continuará na cidade condenada. Não importa o nome da sua religião. Não importa quantas vezes você vá a um templo. Ser evangélico, ser cristão, ser "crente" — não tira ninguém da cidade do pecado.
Você precisa correr para a Palavra de Deus — a Bíblia.
Porque ela é a única direção segura.
A salvação vem por ouvir, crer e obedecer ao que Jesus diz.
“Minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem.”
(João 10:27)
Segui-lo verdadeiramente é o único caminho para fora da cidade do mundo e do pecado. Se enganar quanto ao que Jesus realmente diz é achar que já está fora da cidade, quando na verdade ainda está sob o alcance do vulcão.
Somente a decisão sincera de abandonar tudo o que impede a fidelidade a Deus — é o que pode te livrar da condenação.
Essa é a verdade.
Ou ela vai te alcançar agora, em arrependimento,
ou vai te encontrar no inferno.
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
(João 8:32)
E quando alguém é verdadeiramente liberto pela verdade, ele não vive mais como vivia antes. Ele entende que quem comete pecado é escravo do pecado.
“Em verdade, em verdade vos digo que todo o que comete pecado é escravo do pecado.”
(João 8:34)
Ele entende, como está em João 3:36, que quem vive em desobediência está debaixo da ira de Deus.
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não obedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”
(João 3:36)
Esse entendimento muda tudo.
A pessoa agora passa a olhar para si — não com vaidade, mas com temor. Ela examina o seu comportamento, seu caráter, suas palavras, seus desejos, suas intenções. E começa, com zelo, a tirar da vida tudo o que é contrário à Palavra de Deus.
Ela não quer mais aparecer.
Ela não quer mais ser admirada.
Ela não quer mais gastar sua vida com aquilo que é vão, passageiro, terreno.
Ela quer adorar a Deus com sinceridade.
Ela quer viver a vontade de Deus em tudo.
Ela quer congregar como a Bíblia manda, descer às águas do batismo como o Senhor ordena, ser fiel em tudo, viver vigilante e em oração.
Ela busca santificação contínua, transformação diária, discernimento espiritual. Por quê? Porque ela sabe: a qualquer momento o seu tempo pode acabar.
E ela não quer ser surpreendida pela ira de Deus.
“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”
(Hebreus 12:14)
Essa é a vida de quem saiu da cidade, de quem fugiu do vulcão, de quem entendeu o chamado e correu para a Palavra.
A pergunta é: você está vivendo essa vida?
Ou você ainda está na cidade, achando que tem tempo?
Lembre-se:
Esta mensagem não é uma mensagem religiosa. Ela é o Espírito de Deus falando com você.
Essa verdade foi revelada a você agora.
Você pode crer e praticar aqui — ou se lamentar eternamente no inferno por não ter feito isso.
Deus não vai descer do céu para falar com você. Deus fala através da Bíblia, e Deus está falando com você agora.
Você vai obedecer agora — ou vai chorar eternamente, por ter rejeitado a única chance de salvação e deixado de ter dado ouvido as palavras de Deus?
“Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.”
(Hebreus 3:15)
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