sábado, 14 de junho de 2025

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TEMA:

O que precisamos apresentar para entrar no Reino de Deus?


VERSÍCULO BASE:

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor."

(Hebreus 12:14)




📝 INTRODUÇÃO:


Está claro, e é uma verdade absoluta revelada por Deus: sem a santificação, ninguém verá o Senhor. O texto não deixa espaço para dúvida ou outra interpretação. Quando o versículo diz “sem a qual”, refere-se diretamente à santificação — e isso significa que eu, você, todos nós iremos para o inferno se não estivermos santificados.

Sem a santificação, não entraremos no Reino de Deus.


Diante disso, é fundamental compreendermos o que é a santificação, como ela é obtida, e como vivê-la.

É exatamente sobre isso que trata esta Palavra de Deus.


Essa mensagem carrega a informação mais preciosa da sua vida. Se você a entender e colocá-la em prática, ela pode te conduzir à vida eterna.

Mas, se ao contrário, você ignorar essa verdade, se não refletir, não compreender ou não aplicá-la à sua vida, o risco é eterno: não entrar no Reino de Deus.


Pontos 


1. O termo "santificação "


📖 No hebraico – “qadosh” (קָדוֹשׁ):

Significa: separado, consagrado, distinto do comum ou do impuro.

Ser santo, à luz da Bíblia, significa:

Ser separado do pecado e do mundo

Ser consagrado a Deus

Viver de forma pura, obedecendo à vontade de Deus

Refletir o caráter santo de Deus


2. A origem da impureza e separação. 

A santidade esteve presente na criação do homem; ela teve início para a humanidade no momento em que Deus o formou perfeito, santo e separado para Si. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, destinado à comunhão com o Criador, mas, em Sua soberania, Deus concedeu-lhe o livre-arbítrio — a capacidade de escolher entre o bem e o mal, entre a obediência e o pecado, entre Deus e o orgulho. Diante dessa liberdade, o homem escolheu o mal, desobedeceu ao Senhor e, como consequência, perdeu a santidade que possuía, tornando-se impuro e separado de Deus.

Essa perda da santidade não ficou restrita apenas a Adão e Eva; a contaminação do pecado passou a todos os seus descendentes. Assim, toda a humanidade foi afetada por essa separação espiritual, como está escrito: 

Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12).


3. A Consequencia do Pecado 

A condenação ao inferno, ao sofrimento eterno, é a consequência do pecado.

Por quê? Porque a punição que o pecado carrega é a demonstração concreta de quão ofensivo ele é à glória de Deus e de quão necessária é a justiça para manter a verdade sobre quem Deus é.


O pecado é tão destruidor que, em sua própria essência, ele carrega consigo a consequência da punição — uma punição eterna e irrevogável, 


Essa condenação não é arbitrária, mas é a consequência inevitável da rebelião contra a santidade e a justiça de Deus, que não pode ser transgredida sem que haja resposta.


O pecado carrega consigo a punição, e isso revela a sua absoluta malignidade.


 A condenação eterna é a justa consequência do pecado, pois o pecado carrega consigo a punição, e isso revela sua absoluta malignidade. A punição é proporcional à grandeza e santidade de Deus, a quem o pecado ofende. Por ser Deus infinitamente santo, a ofensa contra Ele é de gravidade infinita, exigindo punição igualmente proporcional à dignidade ultrajada.

O pecado é tão mau que traz a condenação pior que possa existir. Quanto mais alguém compreende a grandeza de Deus, mais entende a gravidade do pecado. Se aqui na Terra a pessoa não reconhece quem é Deus e a sua grandeza, abstendo-se do mal em razão disso, no inferno esta verdade será revelada a ela de forma plena. Ali ela mesma reconhecerá e testificará a verdade que rejeitou. Pois ninguém pode escapar da verdade.

"E lançarão estes na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.           Mateus 13:42

"Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga."                                                         Marcos 9:48


4. O sacrifício de Jesus. 

Deus, em sua infinita misericórdia, proveu o sacrifício. Ele mesmo, na pessoa de seu Filho Jesus, sacrificou-se para evitar que este pior mal — a condenação eterna — prevalecesse sobre a sua criação. Cabe ao homem agora reconhecer esse sacrifício, abstendo-se do mal em reverência e reconhecimento à grandiosidade de Deus e a preciosidade e importância de tão grande sacrifício. 

"Embora sendo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia apegar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."     Filipenses 2:6-8


 5. Da cruz à santidade: o caminho da santificação



O sacrifício de Jesus, e a aceitação desse sacrifício por meio do abandono do pecado, reverte a condição do ser humano de uma natureza impura para uma natureza santa — é o novo nascimento. A partir desse novo nascimento, inicia-se o processo de santificação, no qual aquele que foi feito santo por Deus torna-se, progressivamente, mais santo à medida que se submete à verdade. Essa verdade é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. E é por meio da obediência a ela — como expressão do compromisso de fidelidade a Deus — que o homem recebe a presença do Espírito Santo.


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”

João 17:17


6. Sem a santificação


Aquele que não assumiu uma aliança de fidelidade a Deus jamais entrará no processo de santificação. Sem esse compromisso, não pode ser santo, e sem santidade, ninguém será salvo. O primeiro passo é reconhecer a grandiosidade de Deus, a abominação do pecado e se arrepender profundamente dessa condição, abandonando o pecado de forma definitiva.


Transformação de vida, por si só, não significa santificação. A santificação tem origem no compromisso de fidelidade a Deus e no reconhecimento de Sua grandeza e do valor do sacrifício de Jesus. Somente a partir desse compromisso é que o processo de santificação começa.


No processo de santificação, a pessoa passa a amar a correção, pois o seu objetivo é ser semelhante a Deus — não em posição, mas em caráter. Ter o caráter de Deus é o propósito do santo. O maior impedimento, porém, é o orgulho, pois o orgulho é a essência do diabo. O orgulhoso rejeita a correção e se opõe à verdade. E quem está cheio de orgulho não é santo, nem pode ser santificado, porque a santificação é para os que já foram separados por Deus — os santos — que abandonaram o pecado.


A santificação é para quem se submete à correção e deseja, com sinceridade, ser transformado. Aquele que não busca e não aceita a correção está distante de qualquer processo de santificação.

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”

Provérbios 4:18


Aquele que rejeita a correção, na verdade, busca a exaltação de si próprio — é orgulhoso. Essa é a característica do diabo, e não daquele que decidiu viver exclusivamente para a glória de Deus. Quem age assim não abandonou o pecado, pois o orgulho é rebelião. E quem não abandonou o mal, não reconheceu o sagrado. Quem não abandonou definitivamente o pecado, não reconheceu o sacrifício de Jesus e, portanto, não foi lavado e remido pelo sangue de Cristo. Não é puro, não é santo. Toda mudança que porventura ocorra em sua vida não é proveniente da ação do Espírito Santo de Deus, mas sim motivada por sua própria glória, ainda que seja para a glória de ser "bom". 

7. Ser Santo 


Ser santo é ser perfeito, é buscar a transformação que nos torna semelhantes a Deus.

Essa transformação acontece na nossa mente, que abandona os padrões, conceitos e filosofias do mundo, e se molda à Palavra de Deus, à Bíblia Sagrada.

É amar ser corrigido e odiar a sua própria exaltação, reconhecendo que só Deus é digno de ser exaltado, e que nada justifica a exaltação própria, pois nada de bom vem de nós, mas tudo vem de Deus. A exaltação de si próprio é característica do diabo, é roubar a glória de Deus, pois Deus não divide a sua glória com ninguém. Toda honra e toda glória pertencem exclusivamente a Ele. A ele seja a glória. Essa verdade impossibilita o homem de se exaltar a si mesmo, pois toda honra e glória pertencem exclusivamente a Deus, mesmo que as estruturas do mundo o impulsionem a buscar a própria exaltação.


Porque Eu sou o Senhor vosso Deus; portanto santificai-vos, e sede santos, porque Eu sou santo.”    Levítico 11:44


“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celestial.”    Mateus 5:48


"Pois dele, e por ele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém".       Romanos 11:36

A Bíblia chama os cristãos de santos, porque foram separados do mundo e consagrados a Deus. A Igreja de Jesus Cristo, portanto, é santa, e a congregação é chamada de congregação dos santos. Isso significa que reunir-se como Igreja é um privilégio exclusivo daqueles que são santos — ou seja, daqueles que abandonaram toda glória para si mesmos, renunciaram ao pecado, e vivem uma vida de transformação contínua, amam a correção, pois amam a santificação e estão em amor e obediência à Palavra de Deus. 


Quem rejeita a correção despreza a sua própria alma, mas aquele que aceita a repreensão cresce em entendimento e sabedoria.      Provérbios 15:32

 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:     Efésios 1:1

"Louvai ao Senhor! Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos santos."    Salmo 149:1


8. A Importância da Comunhão com a Igreja na Santificação


A santificação não é um processo que deve ser vivido isoladamente. A Bíblia estabelece a Igreja como o corpo de Cristo e o ambiente essencial para o crescimento espiritual do cristão. A doutrina verdadeira pertence à Igreja, e a comunhão entre os santos garante que essa doutrina seja preservada e manifestada corretamente.


Nenhum cristão deve viver separado da comunhão da Igreja, pois viver individualmente pode levar à adoção de doutrinas próprias, desviando da verdade bíblica. A comunhão na Igreja representa a comunhão na doutrina, e a Bíblia diz:


"Se andarmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado."

— 1 João 1:7


Assim, a comunhão com a verdadeira Igreja é fundamental para que sejamos realmente purificados de todo pecado. Quem não tem comunhão com a Igreja está fora do sacrifício de Jesus e, consequentemente, fora da salvação.

Quem não tem comunhão com a verdadeira Igreja — aquela que está alicerçada e fundamentada no compromisso de fidelidade a Deus, na doutrina que exige esse compromisso, e que, por isso, tem a presença do Espírito Santo que orienta na verdade da Bíblia Sagrada — não está salvo. Porque fora da comunhão com a verdadeira Igreja, não há purificação pelo sangue de Cristo, e não há salvação.

Conclusão e Apelo 


Releia esta mensagem com atenção e medite profundamente em seu significado. Porém, não fique apenas no entendimento — decida-se agora a viver em conformidade com ela. Ao abandonar definitivamente todo pecado, você se torna santo, lavado pelo sangue de Jesus. A partir desse momento, mantenha-se santo, caminhando no processo contínuo de santificação, que é a transformação diária pelo conhecimento, estudo e meditação da Palavra de Deus, especialmente na comunhão da Igreja.

Decidir-se pela santificação é decidir-se pela vida eterna, porque sem ela ninguém verá a Deus.

Você vai escolher continuar vivendo para fazer a sua própria vontade? Continuar buscando a exaltação pessoal, o reconhecimento, a alimentação do ego, estar sem uma aliança de fidelidade a Deus? Vai  tratar esta verdade como uma mensagem religiosa, e na prática negar que a Bíblia é a palavra de Deus e que o Deus que a Bíblia apresenta é o Deus verdadeiro? 


Ou você vai escolher negar a si mesmo, submeter-se à vontade de Deus, renunciar à exaltação pessoal, ao reconhecimento humano e à alimentação do ego? Vai decidir viver em aliança de fidelidade com Deus, crendo firmemente que a Bíblia é a Palavra de Deus e que o Deus que ela apresenta é o único Deus verdadeiro? Vai acolher esta mensagem como a verdade que conduz à salvação e se comprometer a viver em obediência total, abandonando definitivamente o pecar, santidade e temor diante d’Ele?

Esta é a decisão que você precisa apresentar para entrar no Reino de Deus.

Tome-a agora, enquanto ainda há tempo, pois amanhã pode ser tarde demais.

Escolha a assine, assuma o compromisso para a vida eterna


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 





Um comentário:

  1. O salário do pecado é a morte eterna, pois é o pecado que nos separa de Deus, mas aqueles que se santificam verão a Deus, pois decidiram herdar a vida eterna, que está preparada para os santos!

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