terça-feira, 17 de junho de 2025

O Voo 7391 – E a Bagagem Que Eles Não Levaram


O Voo 7391 – E a Bagagem Que Eles Não Levaram


Era uma manhã como qualquer outra.

O céu sobre a Índia estava limpo, os aeroportos cheios de vida, passageiros andando apressados com suas malas, abraços e despedidas nos portões de embarque.


O voo 7391 da Global Air, um Boeing com capacidade para mais de 550 passageiros, estava prestes a decolar. A bordo, homens, mulheres, jovens e crianças. Pessoas comuns, como eu e você.


Havia um casal que estava indo se casar em Nova Délhi.

Havia um professor universitário indo palestrar num simpósio internacional.

Uma família inteira viajava para reencontrar parentes depois de anos.

Alguns iam a trabalho. Outros, de férias. Muitos realizavam um sonho.


Eles estavam sorrindo.

Gravando vídeos. Mandando mensagens para as famílias:

"Chegando aí logo logo!"

"Olha a vista aqui do aeroporto!"

"Não vejo a hora de te abraçar!"


Todos com planos.

Todos com expectativas.

Ninguém imaginava que aquele seria... o último voo.


E o mais impressionante: muitos daqueles passageiros já tinham ouvido falar de acidentes como esse.

Eles sabiam de desastres aéreos com centenas de mortos.

Tinham amigos que perderam parentes em quedas de avião.

Alguns viram reportagens chocantes.

Outros viveram perdas de perto — em acidentes de carro, doenças repentinas, tragédias familiares.


Eles sabiam, no nível da razão, que a vida é frágil. Sabiam que a morte pode chegar de surpresa, a qualquer um. Mas, no íntimo, não acreditavam que poderia ser com eles. Eles entendiam a morte intelectualmente, mas essa verdade não entrava no coração. Não descia para a alma.

Alguns até tinham ouvido falar de Jesus. Já tinham escutado sobre arrependimento, salvação, e vida eterna. Haviam sido alertados sobre a necessidade de mudança de vida, de busca por Deus. Mas seguiam com suas próprias concepções.Viviam como se a eternidade fosse algo distante. Acreditavam que teriam tempo depois. Um dia, quem sabe, se entregariam a Deus.Um dia, talvez, dariam lugar à fé. Mas esse “um dia” nunca chegou.

A vida, com suas rotinas, seus prazeres e ocupações, os mantinha longe daquilo que era mais importante: estar prontos para partir.

Eles tinham bilhetes nas mãos, planos na mente... Mas não estavam preparados para o destino eterno.

Após a queda do voo 7391, o mundo parou por alguns instantes. As notícias tomaram conta das manchetes. As redes sociais se encheram de homenagens, vídeos, fotos, mensagens de luto.


Houve comoção geral; choro;  abraços em silêncio; funerais cheios de dor e despedidas; cartas deixadas; alianças devolvidas; sonhos interrompidos.

Mas o tempo passou. E como sempre acontece…A vida seguiu. Os dias voltaram ao ritmo de antes. Outros voos decolaram. Outras histórias começaram.

Mas e o destino daquelas 550 almas? Para onde foram, quando tudo acabou?

Eles levavam muita bagagem. Levavam roupas. Levavam presentes. Levavam memórias, projetos, esperanças.

Mas havia uma bagagem essencial que muitos deles não levavam; é sobre isso que precisamos refletir. 


A Reflexão


De uma hora para a outra,

a sua vida pode acabar.

A sua hora pode chegar.


E a pergunta que você tem que estar preparado para responder é:

Se hoje fosse o seu último dia, qual seria o seu destino eterno?


A Bíblia diz que a vida é um sopro:

Muitos dizem:


"Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e faremos negócios, e teremos lucros."

Mas não sabeis o que acontecerá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por um instante e logo se dissipa."

Tiago 4:13-14



E Jesus também contou uma parábola:


"E disse o rico: Direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.

Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"

Lucas 12:19-20


Nós planejamos o amanhã com facilidade.

Agendamos encontros.

Marcamos viagens.

Sonhamos com o futuro.

Planejamos fazer tantas coisas, tantos projetos…

Mas eles podem acabar em um segundo.        E você precisa estar preparado para isso.

Muitos até conseguem aplicar a verdade de que a vida pode acabar a qualquer hora.

Muitos conseguem enxergar essa realidade e até mudam sua maneira de viver.

Preparam a divisão dos bens, mudam seus hábitos de vida, pensam no futuro.


Porém, é preciso mais do que isso. É preciso estar preparado espiritualmente para o término da nossa vida aqui.

E é aí que precisamos ouvir o que Jesus tem a dizer.

Qual é a condição que nos levará desta vida para a vida eterna?


 – A Mensagem de Salvação


Precisamos conhecer a mensagem de salvação para as nossas almas.

O mundo foi criado por Deus de forma perfeita. Mas o mal entrou no mundo por meio da rebelião do homem contra Deus. Esse mal, chamado de pecado, passou a todos os homens.

O pecado não é apenas uma fraqueza ou um erro moral. Ele é uma rebelião contra Deus.  É uma natureza corrompida, que separa o homem do Criador.

Muitos desconhecem a essência do pecado e o seu poder destruidor. Têm uma ideia errada a respeito dele.

Mas a Bíblia é clara:


"O salário do pecado é a morte."

Romanos 6:23


Essa morte é mais do que o fim do corpo. É a separação eterna de Deus. É a condenação.

Mas Deus, em Seu amor, não nos deixou sem esperança. Jesus Cristo veio ao mundo.

E Ele morreu na cruz para que tivéssemos a opção de abandonar o pecado, e, crendo no sacrifício dEle, viver uma vida nova, em obediência à Palavra de Deus.

Essa nova vida implica em uma decisão radical. Uma decisão de morte para o pecado, e de nascimento para Deus.


Essa vida de obediência traz o arrependimento verdadeiro. Traz a busca pelo batismo nas aguas. Traz a reunião com a Igreja de Jesus Cristo — não uma instituição qualquer, mas um povo que se reúne para louvar a Deus, cultuar a Deus, estudar a Bíblia e viver em comunhão.


É uma vida de oração, de leitura da Palavra, de pregação do Evangelho.


É uma vida nova, onde abandonamos as tradições do mundo, as filosofias humanas, as religiões que aprendemos, e agora fundamentamos tudo exclusivamente na Palavra de Deus.

 Essa é a única segurança:

Viver para Deus, em Cristo Jesus, guiados pelo Espírito Santo.


A Reflexão


De uma hora para a outra,

a sua vida pode acabar.

A sua hora pode chegar.


E a pergunta que você tem que estar preparado para responder é:

Se hoje fosse o seu último dia, qual seria o seu destino eterno?


A Bíblia diz que a vida é um sopro:


> "Vós não sabeis o que acontecerá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por um instante e logo se dissipa."

Tiago 4:14




Muitos dizem:


> "Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e faremos negócios, e teremos lucros."

Mas não sabeis o que acontecerá amanhã...

Tiago 4:13-14




E Jesus também contou uma parábola:


> "E disse o rico: Direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.

Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"

Lucas 12:19-20




Nós planejamos o amanhã com facilidade.

Agendamos encontros.

Marcamos viagens.

Sonhamos com o futuro.

Planejamos fazer tantas coisas, tantos projetos…

Mas eles podem acabar em um segundo.

E você precisa estar preparado para isso.



---


Muitos até conseguem aplicar a verdade de que a vida pode acabar a qualquer hora.

Muitos conseguem enxergar essa realidade e até mudam sua maneira de viver.

Preparam a divisão dos bens, mudam seus hábitos de vida, pensam no futuro.


Porém, é preciso mais do que isso.

É preciso estar preparado espiritualmente para o término da nossa vida aqui.


E é aí que precisamos ouvir o que Jesus tem a dizer.

Qual é a condição que nos levará desta vida para a vida eterna?



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Parte 4 – A Mensagem de Salvação


Precisamos conhecer a mensagem de salvação para as nossas almas.


O mundo foi criado por Deus de forma perfeita.

Mas o mal entrou no mundo por meio da rebelião do homem contra Deus.

Esse mal, chamado de pecado, passou a todos os homens.


O pecado não é apenas uma fraqueza ou um erro moral.

Ele é uma rebelião contra Deus.

É uma natureza corrompida, que separa o homem do Criador.


Muitos desconhecem a essência do pecado e o seu poder destruidor.

Têm uma ideia errada a respeito dele.

Mas a Bíblia é clara:


> "O salário do pecado é a morte."

Romanos 6:23




Essa morte é mais do que o fim do corpo.

É a separação eterna de Deus.

É a condenação.


Mas Deus, em Seu amor, não nos deixou sem esperança.

Jesus Cristo veio ao mundo.

E Ele morreu na cruz para que tivéssemos a opção de abandonar o pecado,

e, crendo no sacrifício dEle, viver uma vida nova, em obediência à Palavra de Deus.



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Essa nova vida implica em uma decisão radical.

Uma decisão de morte para o pecado, e de nascimento para Deus.


Essa vida de obediência traz o arrependimento verdadeiro.

Traz a busca pelo batismo.

Traz a reunião com a Igreja de Jesus Cristo — não uma instituição qualquer,

mas um povo que se reúne para louvar a Deus, cultuar a Deus,

estudar a Bíblia e viver em comunhão.


É uma vida de oração, de leitura da Palavra, de pregação do Evangelho.


É uma vida nova, onde abandonamos as tradições do mundo,

as filosofias humanas, as religiões que aprendemos,

e agora fundamentamos tudo exclusivamente na Palavra de Deus.

Essa é a única segurança:

Viver para Deus, em Cristo Jesus, guiados pelo Espírito Santo.

"Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?"

Romanos 6:2


"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."

João 3:36


Não permita que o orgulho, a sua religião ou o seu status lhe impeçam de reconhecer as trevas que há em você — ou seja, o pecado.

Somente quem reconheceu que antes era trevas pode agora ser luz.

Somente aquele que se arrependeu verdadeiramente pode andar na luz.

Porque sem arrependimento, não há salvação.

Não deixe que o diabo, através do orgulho, impeça você de reconhecer a necessidade de uma nova vida — uma vida de abandono definitivo do pecado.

Agora, siga a Luz, que é a Palavra de Deus.


“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”

Efésios 5:8

Compreenda: você pode morrer.

Que esta mensagem do Voo 7391 faça você entender que a sua vida pode acabar a qualquer hora, e você precisa estar preparado para a morte.


E a única maneira de morrer e ter a vida eterna é:

Arrependendo-se dos seus pecados,

Reconhecendo o sacrifício de Jesus,

Abandonando completamente o pecado,

Vivendo uma vida de fidelidade total à Palavra de Deus, que é a Bíblia Sagrada, E vivendo para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar, com plena obediência. 

Tome esta decisão agora, antes que o avião da sua vida caia, antes que o barco da sua vida afunde, antes que seja tarde.

Leve para onde você for. Esteja com ela em todo lugar, em todo momento: A fidelidade a Deus, pois sem ela você não alcançará a vida eterna.

Esta era a bagagem que muitos no Voo 7391 não levavam consigo: a fidelidade a Cristo, aos seus ensinos que estão na Bíblia, pois sem ela você não alcançará a vida eterna.


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 



 


O Grande Almoço de Família e Amigos e a Caixinha de Promessa


Havia uma família muito conhecida por manter viva uma tradição especial: o Grande Almoço de Família e Amigos. Era um momento aguardado com alegria por todos. Uma vez por ano, a casa se enchia de vida — risos, abraços, conversas e pratos cheios. Todos vinham: tios, primos, amigos de longas datas, novos conhecidos e até vizinhos que já se sentiam parte da família.


A reunião era mais do que apenas comida farta. Ela representava algo maior: a união, a harmonia, o sentimento de pertencimento. Ali, cada um era lembrado de que, mesmo em meio às correrias da vida, havia um lugar de aconchego e comunhão.


Como parte dessa tradição, havia também um momento espiritual muito aguardado: todos se reuniam para uma oração antes da refeição, e ao final do almoço, acontecia o instante mais esperado por muitos — a Caixinha de Promessas.


Era uma pequena caixa colorida, simples, mas muito significativa. Dentro dela, havia dezenas de versículos bíblicos, escritos em tiras de papel. Cada pessoa tirava uma promessa e lia em silêncio ou em voz alta. Acreditavam que era Deus falando diretamente com elas. E saíam dali animadas, esperançosas, sentindo-se tocadas por uma palavra especial.


Naquele ano, entre os convidados estava um homem chamado Micaías. Ele não era da família, mas tinha se aproximado de alguns membros nos últimos meses e fora gentilmente convidado para o almoço.


Micaías era um homem de fé, e em seu carro ele guardava também uma caixa — uma caixinha especial que ele mesmo chamava de Caixinha da Verdade. Ao ouvir que haveria a Caixinha de Promessas, seu coração se moveu. Ele sentiu que talvez aquele fosse o momento de apresentar algo mais profundo, algo que vinha guardando há tempos.


Quando o momento chegou e a tradicional Caixinha de Promessas foi trazida à mesa, Micaías se levantou com educação e pediu a palavra. Disse com humildade:


— Meus irmãos, se me permitem... também tenho aqui uma caixinha. É um pouco diferente da de vocês. Eu a chamo de Caixinha da Verdade.


Ao dizer isso, alguns olharam surpresos, outros franziram a testa. A tradição era forte, e havia quem achasse desrespeitoso alguém de fora apresentar algo novo, diferente, como se quisesse mudar o costume da família.


— A Caixinha da Verdade — continuou Micaías — contém palavras de Deus também, mas não são apenas promessas. São exortações, são advertências, são chamadas ao arrependimento.


Ele falava com sinceridade. Mostrava que ali havia versículos sobre santidade, sobre a necessidade de se arrepender, de se humilhar diante de Deus, de negar a si mesmo, de sofrer por amor a Cristo. Falava da importância do batismo, da oração constante, do jejum, do estudo sério da Palavra.


Alguns ouviram com atenção. Outros se incomodaram. Uma senhora sussurrou ao lado:


— Quem é ele pra mudar nossa tradição?


Outro murmurou:


— Veio perturbar a paz da reunião...


Micaías não queria impor nada, mas falava com convicção. Explicava que Deus não dá promessas a quem não quer obedecer. Que muitas das bênçãos só vêm após arrependimento verdadeiro, vida consagrada, entrega total.


Até que alguém interrompeu, tentando manter a paz:


— Irmão, nós agradecemos, mas aqui já temos nosso costume. A sua caixinha é interessante, mas você pode mostrar depois, aos que quiserem ouvir. Que tal? Faça isso num canto, depois do almoço, com quem quiser participar. Assim todos continuam alegres, e você também compartilha sua palavra.


Micaías assentiu com um leve sorriso. Ele entendia. Não estava ali para impor, mas para anunciar. E sabia que, mesmo sendo rejeitado por alguns, a verdade não depende de aplausos — apenas de ser proclamada.

Reunidos ali na sala, todos deram as mãos. Havia entre eles pessoas de diversas crenças e religiões, e até alguns que não professavam fé alguma. Mas naquele instante, com respeito mútuo e espírito de unidade, todos se uniram em uma só roda. Foi feita uma oração. Uma oração simples, mas cheia de sentimento, de gratidão, de esperança. Foi um momento de silêncio e reverência, em que cada um, à sua maneira, se voltou para Deus.


Logo após a oração, veio o momento esperado: a Caixinha de Promessas foi trazida para o centro da roda. Todos se olharam com expectativa. Era a hora de cada um tirar um versículo — um momento que, para muitos, representava uma palavra direta de Deus.


A primeira a se levantar foi Dona Miriam. Uma mulher conhecida pela sua gentileza, mas também por estar fortemente enraizada em tradições humanas. Ela frequentava cerimônias, fazia promessas, acendia velas, seguia rituais — muitos dos quais não tinham base na verdade da Palavra, mas em costumes herdados ao longo da vida. Ela vivia cercada por símbolos de fé, mas sua alma ainda não tinha sido verdadeiramente confrontada pela verdade do Evangelho. Sua confiança estava nas práticas, não na transformação do coração.


Ao pegar um papel da caixinha, leu em voz alta:


> "Posso todas as coisas naquele que me fortalece."

(Filipenses 4:13)




Ela sorriu. Seus olhos brilharam. Levantou a cabeça com firmeza e disse com convicção:


— Essa é pra mim! Deus sabe que eu sou guerreira!


Muitos concordaram, sorriram também. Mas o que poucos percebiam é que aquela palavra, em vez de levar Dona Miriam ao quebrantamento e à verdade, acabou fortalecendo ainda mais sua autoconfiança e seu engano. Ela saiu dali se achando ainda mais forte e aprovada, mesmo sem ter reconhecido sua verdadeira condição diante de Deus. Ela não enxergava o quanto sua alma estava carente da graça, da luz e da verdade.

A próxima a se aproximar da caixinha foi Dona Maria, irmã de Dona Miriam. Uma senhora de idade avançada, passos lentos e olhar cansado, mas ainda sustentada por uma vida inteira de religiosidade. Era conhecida por suas orações decoradas, suas velas acesas, suas procissões, suas promessas feitas a santos — tudo aprendido desde a infância. Ela havia construído sua vida inteira sobre tradições, sobre um sistema de crenças herdado, mas nunca verdadeiramente examinado à luz da Palavra de Deus.


Dona Maria era, aos olhos humanos, uma mulher piedosa. Mas seu coração estava endurecido. O orgulho religioso e os anos de autoengano haviam criado uma fortaleza dentro dela. E agora, tão perto do fim da vida, reconhecer que estava no caminho errado seria doloroso demais. Ela já havia investido anos defendendo aquilo. Aceitar que tudo aquilo não passava de engano era, para ela, quase impossível. Ela não conseguia imaginar que sua religiosidade não fosse suficiente diante de Deus.

Então ela foi, retirou o papel, e lá estava escrito:


> "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará."


Ela saiu feliz, alegre, com fé de que estava tudo bem com ela. E embora a verdade fosse que aquela mulher estava à beira de morrer, condenada, sem a verdade que a libertaria da sua condição — uma condição que ela não reconhecia, e que ela não podia reconhecer.


O próximo a tirar foi o Sr. Luís, um homem trabalhador, fiel à sua esposa. Era conhecido por sua honestidade, por ser correto nos negócios e respeitável entre os seus. No entanto, havia muitas coisas ocultas em sua vida. Embora tivesse princípios de moral e ética, não era um homem verdadeiramente convertido.


Ele nunca havia se arrependido de fato, nunca foi batizado no batimento das águas do arrependimento, não pregava o evangelho, nem conhecia o evangelho como verdade de salvação. Era apenas um homem de bons costumes — mas sem Cristo.


E foi ele tirar a sua mensagem. Abriu o papel com certa reverência e ali estava escrito:


> "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."

(Isaías 41:10)


Sr. Luís leu aquelas palavras com o coração aquecido. Sentiu-se confortado, como se o próprio Deus estivesse confirmando que tudo em sua vida estava certo. Porém, a realidade espiritual era outra. Ele se fortalecia numa promessa que não lhe pertencia, pois a justiça que sustenta é para os que vivem segundo o evangelho — e ele não conhecia essa justiça.

A próxima a tirar foi Valéria. Valéria era uma jovem muito alegre, sempre com um sorriso no rosto. Estudiosa, dedicada ao trabalho, era vista por todos como uma moça de Deus. Falava frequentemente sobre Deus, gostava de ajudar as pessoas, tinha uma palavra doce e agradável, e transmitia uma imagem de bondade e piedade.


Mas Valéria tinha uma questão em sua vida que contrariava a verdade da Palavra de Deus: ela era homossexual. Embora muitas pessoas a vissem como uma pessoa de fé, e embora ela própria tentasse compensar sua prática com boas ações e atitudes religiosas, a realidade era que vivia em um pecado que Deus chama de abominação — um pecado que, segundo a Bíblia, afasta o ser humano do Reino de Deus. Ela não enxergava isso, pois estava iludida pela aceitação humana e pelas boas obras que praticava, como se essas coisas anulassem o pecado grave que havia em sua vida.


Chegou o seu momento, e ela se dirigiu até a caixinha da promessa. Tirou com expectativa o papel, abriu, leu, e estava escrito:


> "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração."

(Salmo 37:4)


Valéria saiu radiante. Aquela promessa, para ela, foi como um selo de aprovação. O seu coração desejava viver aquele relacionamento com sua namorada, e ela agora acreditava ter recebido de Deus a confirmação de que esse desejo era justo e aprovado.


Mas a verdade, diante de Deus, era outra. Aquele coração, corrompido pelo engano do pecado, desejava aquilo que Deus abomina. E, embora Valéria estivesse convencida de que estava tudo bem com ela, a realidade espiritual era que ela seguia enganada, longe da verdade que liberta.

Uma a uma, cada pessoa tirava a sua mensagem. Pessoas que estavam afastadas de Deus, pessoas que não conheciam a verdade, mas todas saíam dali se considerando abençoadas. Acreditavam que aquele momento era uma experiência de comunhão com Deus, que Deus havia falado com elas. Sentiam-se acolhidas, fortalecidas e confirmadas em seus próprios caminhos.


E assim, cada uma continuava vivendo... vivendo o seu engano.


Porém, nem todos saíram indiferentes. Alguns que estavam ali começaram a sentir, no íntimo do coração, um desejo verdadeiro de buscar a verdade. Sentiram o peso do vazio que havia por trás das palavras doces, perceberam que havia algo errado em simplesmente se sentir bem. Eles queriam mais. Eles queriam realmente ouvir a Deus — e não continuar vivendo uma vida pautada em tradições, aparências ou sentimentos enganosos. O desejo de conhecer a verdade queimava em seus corações.


Então, alguns deles se aproximaram de Micaías. Com reverência, pediram:

— Micaías, deixa eu tirar uma mensagem da sua caixinha da verdade.


Aquela caixinha não era como a outra. Não era uma caixinha de promessas agradáveis aos ouvidos humanos. Era a caixinha da verdade — e quem se aproximava com sinceridade, Deus falava.


E Deus falou com muitos ali.


Um homem, que vivia em adultério, ao tirar sua mensagem, tremeu ao ler:

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” (Provérbios 28:13)


Ele sabia que Deus estava falando com ele.


Outros, envolvidos com o homossexualismo, com práticas sexuais fora do casamento, com idolatria, com mentiras e religiosidade vazia, receberam exatamente a palavra que os confrontava. A palavra era viva, cortante, penetrante. A verdade os alcançava como uma espada de dois gumes.


E ali, naquele momento, Deus verdadeiramente falou com eles. Não para agradar, mas para salvar. Não para confirmar seus pecados, mas para chamá-los ao arrependimento e à vida eterna.


Naquele ambiente, onde tantos buscavam palavras que afagassem seus erros, alguns foram tocados pela verdade que liberta. E a partir dali, suas vidas começaram a mudar.


Reflexão


Como naquela reunião de família e amigos, muitos vivem exatamente assim: passam os anos presos às tradições, envolvidos no engano religioso, alimentando o orgulho, sustentando a vaidade de uma vida que parece boa aos olhos humanos, mas que está distante de Deus.


Vivem se sentindo confortados por palavras doces, por mensagens que confirmam suas escolhas, mas não se dão conta de que estão afastados da verdade que salva. A rejeição da verdade de Deus — como supremo, absoluto, digno de ser buscado, conhecido e obedecido, custe o que custar — tem sido a ruína de muitos.


Morrem perdidos. Morrem enganados. E só no inferno, quando já é tarde demais, é que reconhecem a miséria de suas escolhas. O orgulho de seus corações os cegou, os iludiu, os endureceu. O que parecia fé, era apenas religião. O que parecia amor a Deus, era só apego a tradições e a si mesmos.


A Bíblia diz:


 Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Provérbios 14:12)


Quantos estão hoje vivendo assim? Com aparência de piedade, mas negando o poder transformador da verdade de Deus? Quantos acham que estão bem porque ouvem palavras suaves, mas nunca se submeteram à cruz de Cristo, ao arrependimento verdadeiro, à obediência radical ao Senhor?


Essa reflexão nos chama a examinar:

Que tipo de mensagem eu tenho buscado? Aquela que me conforta ou aquela que me confronta?

Tenho vivido no engano das tradições ou na verdade que liberta?


E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)


Que hoje mesmo haja em nosso coração um clamor:

Senhor, não quero mais viver no engano. Fala comigo, me mostra a verdade, ainda que doa. Salva-me de mim mesmo. Abre os meus olhos enquanto ainda há tempo!


Porque só a verdade salva. E só quem ama a verdade encontrará a vida eterna.


Muitos não sabem que o pecado os levará ao inferno, que o orgulho os impedirá de enxergar a verdade, e que sua morte para suas próprias vontades, e uma vida dedicada a conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar, é a única forma de reconhecer verdadeiramente o sacrifício de Jesus na cruz e obter a salvação de suas almas.


Bíblia nos fala de um homem chamado Micaías, um profeta verdadeiro de Deus, que era rejeitado e desprezado porque falava a verdade. Ele não dizia o que o povo queria ouvir, mas anunciava fielmente a Palavra do Senhor. Enquanto isso, muitos outros profetas — em grande número — enganavam o povo, falando apenas o que agradava, palavras suaves, mensagens de paz, de bênção, mas sem verdade, sem arrependimento, sem temor de Deus.


Hoje, ouça Micaías. Ouça verdadeiramente a Palavra de Deus.


Só uma vida exclusiva para a glória de Deus, uma vida dedicada a conhecer e a fazer a vontade de Deus, custe o que custar, é o caminho que conduz à salvação.

O pecado separa o homem de Deus.

E somente o abandono definitivo do pecado pode levar o homem à reconciliação com Deus e ao verdadeiro reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz.

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.”

📖 1 João 3:8


Siga a Cristo em fidelidade. Enquanto ainda há tempo.

Caro leitor,

não viva uma vida de caixinha de promessas — não no sentido literal da caixinha, mas no espírito da caixinha de promessas, onde você busca ouvir apenas aquilo que lhe agrada. Onde você cria para si um “deus” moldado pelos seus desejos, um “deus” que sempre confirma suas vontades e nunca o confronta com a verdade.


Não viva baseado em tradições, em enganos herdados, em religiosidade superficial, em palavras doces que apenas confortam, mas não salvam.

Não aceite um evangelho de conveniência, onde não há cruz, arrependimento, renúncia, santidade, fidelidade.


O Deus verdadeiro fala a verdade, mesmo que doa. A Palavra de Deus é espada afiada, que corta o pecado e revela o coração.

Saia do engano. Abandone o orgulho. Arrependa-se enquanto há tempo.



 

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domingo, 15 de junho de 2025

A Grande Decepção


A GRANDE DECEPÇÃO


Introdução 

Na vida, todos enfrentam decepções. São perdas, frustrações e enganos que ferem, machucam, e deixam marcas. Mas há uma decepção que é maior do que todas: aquela que trará sofrimento eterno.


A decepção quanto ao destino eterno não apenas machuca — ela condena. Ela é insuportável. E o mais alarmante é que muitos caminham para ela sem perceber, enganados por ideias, crenças ou sentimentos que não têm fundamento na verdade.


Este é um assunto de importância indescritível. Só despreza quem rejeita a verdade. E é exatamente esse desprezo que os conduz à grande decepção.


Esta mensagem tem um propósito: revelar, antecipadamente, a grande decepção que virá. Para que aqueles que amam a verdade despertem, e não sejam surpreendidos no fim.

1. Você precisa saber o que há após a morte


A morte não avisa. Ela não respeita idade, saúde ou planos. Pode chegar a qualquer instante, mesmo quando tentamos ignorar essa realidade.

Você pode até desviar sua atenção dela, mas ela continua no seu caminho. E quando ela vier, o que virá depois?


Essa é a pergunta mais urgente da vida.

Ignorá-la é o primeiro passo rumo à grande decepção.

Só existem duas fontes possíveis de conhecimento: o homem, limitado, falho, confuso — e Deus, que é o Criador, a Verdade absoluta, a Fonte de tudo.

Se queremos saber o que há depois da morte, precisamos ouvir Aquele que está além dela.

Somente Deus pode nos dizer o que vem depois, porque só Ele governa o depois. Mas Deus não se revela a qualquer um. Ele se revela a quem deseja conhecê-Lo.

A quem para para refletir, a quem entende que precisa da verdade — e busca essa verdade em Deus.

Quem não busca a verdade, se entrega ao engano. E é o engano que prepara o caminho para a grande decepção.


A Bíblia: a revelação de Deus

A Bíblia é a única revelação verdadeira de Deus ao homem. Não existe outro caminho seguro para conhecer a Deus. Ela descreve o Deus que se revelou — não um deus inventado.

E o centro de tudo nela é Jesus Cristo. Você tem apenas duas opções: ou acredita no Deus revelado pela Bíblia, ou seguirá um deus moldado pela mente humana.

A escolha é sua. Mas saiba: a Bíblia tem se confirmado, geração após geração, como Palavra viva e eterna. Rejeitá-la é rejeitar o próprio Deus.

No fim, o que determina a escolha certa é o seu coração. Se Deus for sua prioridade, a verdade o alcançará. Mas se quiser viver no autoengano, nenhuma prova, nenhuma lógica — nem mesmo Deus — o livrará do erro.

Quem ama a verdade, encontra Deus. Quem foge da verdade, inventa um deus.

Portanto, Jesus é a revelação de Deus, e Sua Palavra está na Bíblia.

É por meio d’Ele, através das Escrituras, que você conhecerá tudo o que precisa saber sobre o que há após a morte.


2. A verdade que leva à vida eterna

A Bíblia declara a verdade que conduz à vida eterna. Essa verdade é uma pessoa: Jesus Cristo. Ele mesmo afirmou:


"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim."

(João 14:6)


Jesus é o caminho porque nos reconduz a Deus, de quem o pecado nos separou. Ele é a verdade porque revela quem Deus é. E Ele é a vida, porque dá vida eterna àqueles que o seguem.


Deus criou o homem perfeito e em comunhão com Ele. Mas o homem usou seu livre-arbítrio para escolher o mal. Permitindo que o orgulho entrasse em seu coração, o homem se rebelou contra o Criador. E como Deus é infinitamente santo, a ofensa contra Ele tem consequências eternas: a separação eterna da fonte de toda vida — ou seja, a condenação.


"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."

(João 3:36, ARA)


O mal exige punição. E a justiça de Deus demanda que o pecado seja pago. Quando Adão pecou, corrompeu a natureza humana. Desde então, todos nascem afastados de Deus, espiritualmente mortos, inclinados ao mal.


Mas Deus, por amor, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para salvar o homem.

Ele veio ao mundo como homem, viveu sem pecado, e se entregou à morte, derramando seu sangue na cruz. Seu sacrifício é o pagamento pelos pecados da humanidade.


Essa é a verdade que salva: Jesus morreu e ressuscitou para nos dar vida eterna.

Mas essa verdade só transforma quem reconhece o próprio pecado e abandona o mal, aceitando com fé o sacrifício de Cristo como único caminho de volta a Deus.

Portanto, o que há após a morte do homem é a condenação eterna ou a vida eterna com Deus.

O que leva o homem à condenação eterna é o pecado — a rebelião contra Deus.

E o que leva à vida eterna é o reconhecimento do sacrifício de Jesus, o abandono do pecado, e uma vida de santidade, fundamentada no conhecimento e na prática da Palavra de Deus, que é a Bíblia Sagrada.

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."

Marcos 16:15-16



3. A guerra para se alcançar a vida eterna

Ouvir a verdade não é o mesmo que conhecê-la de forma viva e transformadora.

Muitos acreditam conhecer a verdade apenas por saberem, intelectualmente, que Jesus morreu por seus pecados.

Mas essa verdade, muitas vezes, permanece em uma dimensão apenas intelectual, superficial — e precisa atravessar para a dimensão do coração e da mente que a torna viva e eficaz, gerando frutos.

Essa verdade só se cumpre quando entra no coração, produz vida, gera arrependimento, abandono do pecado, fé viva e transformação interior.

Existe uma batalha invisível para impedir que essa verdade penetre o coração do homem.

Por isso, compreender verdadeiramente essa mensagem é uma guerra espiritual — e só vence quem deseja a verdade acima de tudo.

O mal se originou com Lúcifer, um anjo que servia a Deus, mas se encheu de orgulho e se rebelou contra o Criador. Ele foi expulso do céu e arrastou consigo um terço dos anjos (Apocalipse 12:4).

Foi ele quem enganou Adão e Eva, levando-os à desobediência a Deus (Gênesis 3:1-6), dando início à queda da humanidade.

O instrumento que ele usa até hoje é o engano, e sua natureza é o orgulho. A Bíblia diz:


A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.”

Provérbios 16:18


O diabo [...] foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando fala mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.”

João 8:44


E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo.”

Apocalipse 12:9


Foi com esse mesmo engano que ele induziu Adão e Eva a desobedecerem a Deus, ao levá-los ao orgulho, a olharem para si mesmos, desejando serem como Deus, em vez de permanecerem submissos à verdade do Criador (Gênesis 3:1-6).


Por isso, é essencial que o ser humano esteja voltado para a verdade — e a verdade é Deus. Se o homem colocar a si mesmo no centro, buscando seus próprios desejos e exaltação, o orgulho tomará conta de seu coração e ele será enganado.


A disposição do coração é o que define se o homem viverá no engano do diabo ou na verdade de Deus. Só viverá na verdade aquele que colocar Deus em Seu devido lugar: como Senhor absoluto sobre todas as coisas. Isso significa viver para Deus, pensar segundo a Sua Palavra, falar conforme a Sua verdade e ter como propósito de vida adorar, servir e glorificar a Deus.


Quem busca honra para si está se afastando da verdade, está se abrindo para o orgulho — e o fim disso é engano e perdição. Mas quem se humilha diante de Deus e reconhece Sua soberania, este anda na luz e na verdade que leva à vida eterna.

Querer ser como Deus, ou se colocar no lugar de Deus, acontece quando o homem busca ter autoridade sobre a sua própria vida. Deus é o Criador, e somente a Ele compete dizer como o homem deve viver. Mas quando o homem decide viver segundo a sua própria vontade, ignorando a vontade de Deus, ele está, na prática, assumindo o lugar que pertence exclusivamente a Deus — e, assim, age da mesma forma que Lúcifer, o Diabo.


O diabo e seus anjos estão na terra, trabalhando integralmente o tempo todo para manter o homem na condição em que nasce: afastado de Deus. Seu objetivo é impedir que o homem conheça a verdade de que o sacrifício de Jesus é a única forma de mudar a natureza humana e receber a vida eterna. Por meio desse sacrifício e do abandono do pecado, o homem pode ser salvo e ter um novo nascimento, uma nova vida. O diabo, porém, busca manter o homem na condenação, sem permitir que ele responda à verdade e se volte para Jesus.

Jesus ensina que o homem precisa receber a verdade do Seu sacrifício na cruz e, em resposta, abandonar o pecado. Só então sua natureza é transformada, ele nasce de novo e alcança a vida eterna. Jesus declarou: 

Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” (João 3:3).

 O diabo, no entanto, trabalha continuamente para impedir que o homem experimente essa mudança de vida, esse arrependimento, esse reconhecimento de que nasceu afastado de Deus e que precisa abandonar o pecado para aceitar o sacrifício de Jesus. Mesmo que o homem passe por mudanças, sem o abandono definitivo do pecado, não há novo nascimento. E o que o diabo faz para evitar isso é manter o orgulho — que já faz parte da natureza humana — ativo, fortalecendo-o por meio de toda a estrutura do mundo, feita para a exaltação do homem. O orgulho é a sua natureza, e o engano é o instrumento. Assim, com astúcia, ele cega o entendimento para que o homem não reconheça sua necessidade de nascer de novo e, por isso, não alcance a vida eterna.


Portanto, a vida é uma guerra — uma batalha espiritual intensa e constante — onde poucos serão salvos. O diabo trabalha incansavelmente para manter o homem no orgulho, sem arrependimento e sem mudança de vida. E mesmo quando alguém é alcançado por essa verdade, ele tenta desfazer essa transformação, impedindo que a pessoa permaneça firme em sua nova posição diante de Deus. Só os valentes, os determinados, os que amam a Deus — ou seja, os que amam a verdade — e que não se distraem, é que alcançarão a vitória.


Mas aqueles que buscarem tomar o lugar de Deus e serem senhores de suas próprias vidas, ou que ainda buscarem glória para si, serão enganados. Serão vítimas da sua própria escolha e alcançados pelo engano do diabo. E ao final de suas vidas, muitos se decepcionarão.


Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

2 Coríntios 5:15


“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.”

Gálatas 2:20a


“E por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”

Lucas 6:46


“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

Mateus 7:22-23


Com essa determinação, e consciência do real sentido da vida e do destino eterno, o homem se tornará um guerreiro, um soldado fiel, e alcançará, por fim, a vida eterna. Deus te propõe uma carreira, um projeto de vida, e você não pode permitir que o diabo o distraia e o desvie do propósito da carreira que Deus lhe tem preparado. Caso contrário, você será um crente morno, desviado do real propósito de Deus, enganado, e também se decepcionará. 


Com essa determinação e consciência do real sentido da vida e do destino eterno, o homem se tornará um guerreiro, um soldado fiel, e alcançará, por fim, a vida eterna. Deus te propõe uma carreira, um projeto de vida, e você não pode permitir que o diabo o distraia e o desvie do propósito da carreira que Deus lhe tem preparado. Caso contrário, você será um crente morno, desviado do real propósito de Deus, enganado, e também se decepcionará. 

Essa carreira, essa vida será difícil, árdua, exigirá esforço, sacrifício, sofrimento. Mas isso provará que você será aprovado, e a aprovação demonstrará que você realmente colocou Deus na posição que Lhe é devida. Alcançando, assim, o prêmio, o resultado da sua disposição para com Deus, da sua escolha em viver para Deus segundo o propósito para o qual foi criado.

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos há que entram por ela;

E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos há que a encontram."

Mateus 7:13-14  


Conclusão e Apelo


Nesta mensagem, foram apresentados quatro pontos fundamentais para entender a verdade sobre a vida e a salvação:


1. A origem do mal, que começou com a rebelião de Lúcifer, o anjo orgulhoso que usou o engano para afastar o homem de Deus.



2. O diabo e seus anjos trabalham incessantemente para manter o homem afastado da verdade, impedindo que ele reconheça o sacrifício de Jesus como único caminho para a vida eterna.



3. Jesus ensina que o homem precisa receber esta verdade com arrependimento e abandonar o pecado para experimentar a mudança de natureza e alcançar a vida eterna.



4. A vida é uma batalha espiritual, e somente os que permanecem firmes na fé, amando a Deus e vivendo segundo Sua Palavra, alcançarão a vitória.




Não se iluda: Deus não vai descer do céu para falar com você. Ele já deixou a sua mensagem — para você e para todos. Esta mensagem é a que você está ouvindo agora, aquela que está na Bíblia. Se você não praticar esta mensagem, estará rejeitando a mensagem de Deus. Você estará rejeitando a verdade, a Palavra de Deus, que é a única capaz de livrar sua alma do inferno e lhe dar salvação.


Esta palavra não pode permanecer apenas numa dimensão intelectual ou teórica, ela precisa penetrar no seu coração e produzir frutos reais em sua vida. É necessário que você a receba como o próprio Deus falando com você, para que não fique sob o engano do diabo e sofra a grande decepção.


As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.” (João 10:27)


Não deixe esta verdade escapar. A vida deve ser vivida para conhecer e cumprir a vontade de Deus, em humildade e para a glória dEle, não para a sua própria exaltação. Se você não aplicar isso hoje, pode morrer amanhã e perceber que esta não foi uma mensagem religiosa qualquer, mas a voz do próprio Deus tentando te salvar.

Não morra perdido e depois diga no inferno: “Ah, porque não dei ouvido ao que Deus falava comigo.” Não venha se decepcionar consigo mesmo. Não sofra grande decepção, pois ela é insuportável.


Que Deus te abençoe e guie seus passos rumo à vida eterna.



Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 







sábado, 14 de junho de 2025

Voce Vai Assinar?

 


TEMA:

O que precisamos apresentar para entrar no Reino de Deus?


VERSÍCULO BASE:

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor."

(Hebreus 12:14)




📝 INTRODUÇÃO:


Está claro, e é uma verdade absoluta revelada por Deus: sem a santificação, ninguém verá o Senhor. O texto não deixa espaço para dúvida ou outra interpretação. Quando o versículo diz “sem a qual”, refere-se diretamente à santificação — e isso significa que eu, você, todos nós iremos para o inferno se não estivermos santificados.

Sem a santificação, não entraremos no Reino de Deus.


Diante disso, é fundamental compreendermos o que é a santificação, como ela é obtida, e como vivê-la.

É exatamente sobre isso que trata esta Palavra de Deus.


Essa mensagem carrega a informação mais preciosa da sua vida. Se você a entender e colocá-la em prática, ela pode te conduzir à vida eterna.

Mas, se ao contrário, você ignorar essa verdade, se não refletir, não compreender ou não aplicá-la à sua vida, o risco é eterno: não entrar no Reino de Deus.


Pontos 


1. O termo "santificação "


📖 No hebraico – “qadosh” (קָדוֹשׁ):

Significa: separado, consagrado, distinto do comum ou do impuro.

Ser santo, à luz da Bíblia, significa:

Ser separado do pecado e do mundo

Ser consagrado a Deus

Viver de forma pura, obedecendo à vontade de Deus

Refletir o caráter santo de Deus


2. A origem da impureza e separação. 

A santidade esteve presente na criação do homem; ela teve início para a humanidade no momento em que Deus o formou perfeito, santo e separado para Si. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, destinado à comunhão com o Criador, mas, em Sua soberania, Deus concedeu-lhe o livre-arbítrio — a capacidade de escolher entre o bem e o mal, entre a obediência e o pecado, entre Deus e o orgulho. Diante dessa liberdade, o homem escolheu o mal, desobedeceu ao Senhor e, como consequência, perdeu a santidade que possuía, tornando-se impuro e separado de Deus.

Essa perda da santidade não ficou restrita apenas a Adão e Eva; a contaminação do pecado passou a todos os seus descendentes. Assim, toda a humanidade foi afetada por essa separação espiritual, como está escrito: 

Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12).


3. A Consequencia do Pecado 

A condenação ao inferno, ao sofrimento eterno, é a consequência do pecado.

Por quê? Porque a punição que o pecado carrega é a demonstração concreta de quão ofensivo ele é à glória de Deus e de quão necessária é a justiça para manter a verdade sobre quem Deus é.


O pecado é tão destruidor que, em sua própria essência, ele carrega consigo a consequência da punição — uma punição eterna e irrevogável, 


Essa condenação não é arbitrária, mas é a consequência inevitável da rebelião contra a santidade e a justiça de Deus, que não pode ser transgredida sem que haja resposta.


O pecado carrega consigo a punição, e isso revela a sua absoluta malignidade.


 A condenação eterna é a justa consequência do pecado, pois o pecado carrega consigo a punição, e isso revela sua absoluta malignidade. A punição é proporcional à grandeza e santidade de Deus, a quem o pecado ofende. Por ser Deus infinitamente santo, a ofensa contra Ele é de gravidade infinita, exigindo punição igualmente proporcional à dignidade ultrajada.

O pecado é tão mau que traz a condenação pior que possa existir. Quanto mais alguém compreende a grandeza de Deus, mais entende a gravidade do pecado. Se aqui na Terra a pessoa não reconhece quem é Deus e a sua grandeza, abstendo-se do mal em razão disso, no inferno esta verdade será revelada a ela de forma plena. Ali ela mesma reconhecerá e testificará a verdade que rejeitou. Pois ninguém pode escapar da verdade.

"E lançarão estes na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.           Mateus 13:42

"Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga."                                                         Marcos 9:48


4. O sacrifício de Jesus. 

Deus, em sua infinita misericórdia, proveu o sacrifício. Ele mesmo, na pessoa de seu Filho Jesus, sacrificou-se para evitar que este pior mal — a condenação eterna — prevalecesse sobre a sua criação. Cabe ao homem agora reconhecer esse sacrifício, abstendo-se do mal em reverência e reconhecimento à grandiosidade de Deus e a preciosidade e importância de tão grande sacrifício. 

"Embora sendo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia apegar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."     Filipenses 2:6-8


 5. Da cruz à santidade: o caminho da santificação



O sacrifício de Jesus, e a aceitação desse sacrifício por meio do abandono do pecado, reverte a condição do ser humano de uma natureza impura para uma natureza santa — é o novo nascimento. A partir desse novo nascimento, inicia-se o processo de santificação, no qual aquele que foi feito santo por Deus torna-se, progressivamente, mais santo à medida que se submete à verdade. Essa verdade é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. E é por meio da obediência a ela — como expressão do compromisso de fidelidade a Deus — que o homem recebe a presença do Espírito Santo.


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”

João 17:17


6. Sem a santificação


Aquele que não assumiu uma aliança de fidelidade a Deus jamais entrará no processo de santificação. Sem esse compromisso, não pode ser santo, e sem santidade, ninguém será salvo. O primeiro passo é reconhecer a grandiosidade de Deus, a abominação do pecado e se arrepender profundamente dessa condição, abandonando o pecado de forma definitiva.


Transformação de vida, por si só, não significa santificação. A santificação tem origem no compromisso de fidelidade a Deus e no reconhecimento de Sua grandeza e do valor do sacrifício de Jesus. Somente a partir desse compromisso é que o processo de santificação começa.


No processo de santificação, a pessoa passa a amar a correção, pois o seu objetivo é ser semelhante a Deus — não em posição, mas em caráter. Ter o caráter de Deus é o propósito do santo. O maior impedimento, porém, é o orgulho, pois o orgulho é a essência do diabo. O orgulhoso rejeita a correção e se opõe à verdade. E quem está cheio de orgulho não é santo, nem pode ser santificado, porque a santificação é para os que já foram separados por Deus — os santos — que abandonaram o pecado.


A santificação é para quem se submete à correção e deseja, com sinceridade, ser transformado. Aquele que não busca e não aceita a correção está distante de qualquer processo de santificação.

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”

Provérbios 4:18


Aquele que rejeita a correção, na verdade, busca a exaltação de si próprio — é orgulhoso. Essa é a característica do diabo, e não daquele que decidiu viver exclusivamente para a glória de Deus. Quem age assim não abandonou o pecado, pois o orgulho é rebelião. E quem não abandonou o mal, não reconheceu o sagrado. Quem não abandonou definitivamente o pecado, não reconheceu o sacrifício de Jesus e, portanto, não foi lavado e remido pelo sangue de Cristo. Não é puro, não é santo. Toda mudança que porventura ocorra em sua vida não é proveniente da ação do Espírito Santo de Deus, mas sim motivada por sua própria glória, ainda que seja para a glória de ser "bom". 

7. Ser Santo 


Ser santo é ser perfeito, é buscar a transformação que nos torna semelhantes a Deus.

Essa transformação acontece na nossa mente, que abandona os padrões, conceitos e filosofias do mundo, e se molda à Palavra de Deus, à Bíblia Sagrada.

É amar ser corrigido e odiar a sua própria exaltação, reconhecendo que só Deus é digno de ser exaltado, e que nada justifica a exaltação própria, pois nada de bom vem de nós, mas tudo vem de Deus. A exaltação de si próprio é característica do diabo, é roubar a glória de Deus, pois Deus não divide a sua glória com ninguém. Toda honra e toda glória pertencem exclusivamente a Ele. A ele seja a glória. Essa verdade impossibilita o homem de se exaltar a si mesmo, pois toda honra e glória pertencem exclusivamente a Deus, mesmo que as estruturas do mundo o impulsionem a buscar a própria exaltação.


Porque Eu sou o Senhor vosso Deus; portanto santificai-vos, e sede santos, porque Eu sou santo.”    Levítico 11:44


“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celestial.”    Mateus 5:48


"Pois dele, e por ele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém".       Romanos 11:36

A Bíblia chama os cristãos de santos, porque foram separados do mundo e consagrados a Deus. A Igreja de Jesus Cristo, portanto, é santa, e a congregação é chamada de congregação dos santos. Isso significa que reunir-se como Igreja é um privilégio exclusivo daqueles que são santos — ou seja, daqueles que abandonaram toda glória para si mesmos, renunciaram ao pecado, e vivem uma vida de transformação contínua, amam a correção, pois amam a santificação e estão em amor e obediência à Palavra de Deus. 


Quem rejeita a correção despreza a sua própria alma, mas aquele que aceita a repreensão cresce em entendimento e sabedoria.      Provérbios 15:32

 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:     Efésios 1:1

"Louvai ao Senhor! Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos santos."    Salmo 149:1


8. A Importância da Comunhão com a Igreja na Santificação


A santificação não é um processo que deve ser vivido isoladamente. A Bíblia estabelece a Igreja como o corpo de Cristo e o ambiente essencial para o crescimento espiritual do cristão. A doutrina verdadeira pertence à Igreja, e a comunhão entre os santos garante que essa doutrina seja preservada e manifestada corretamente.


Nenhum cristão deve viver separado da comunhão da Igreja, pois viver individualmente pode levar à adoção de doutrinas próprias, desviando da verdade bíblica. A comunhão na Igreja representa a comunhão na doutrina, e a Bíblia diz:


"Se andarmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado."

— 1 João 1:7


Assim, a comunhão com a verdadeira Igreja é fundamental para que sejamos realmente purificados de todo pecado. Quem não tem comunhão com a Igreja está fora do sacrifício de Jesus e, consequentemente, fora da salvação.

Quem não tem comunhão com a verdadeira Igreja — aquela que está alicerçada e fundamentada no compromisso de fidelidade a Deus, na doutrina que exige esse compromisso, e que, por isso, tem a presença do Espírito Santo que orienta na verdade da Bíblia Sagrada — não está salvo. Porque fora da comunhão com a verdadeira Igreja, não há purificação pelo sangue de Cristo, e não há salvação.

Conclusão e Apelo 


Releia esta mensagem com atenção e medite profundamente em seu significado. Porém, não fique apenas no entendimento — decida-se agora a viver em conformidade com ela. Ao abandonar definitivamente todo pecado, você se torna santo, lavado pelo sangue de Jesus. A partir desse momento, mantenha-se santo, caminhando no processo contínuo de santificação, que é a transformação diária pelo conhecimento, estudo e meditação da Palavra de Deus, especialmente na comunhão da Igreja.

Decidir-se pela santificação é decidir-se pela vida eterna, porque sem ela ninguém verá a Deus.

Você vai escolher continuar vivendo para fazer a sua própria vontade? Continuar buscando a exaltação pessoal, o reconhecimento, a alimentação do ego, estar sem uma aliança de fidelidade a Deus? Vai  tratar esta verdade como uma mensagem religiosa, e na prática negar que a Bíblia é a palavra de Deus e que o Deus que a Bíblia apresenta é o Deus verdadeiro? 


Ou você vai escolher negar a si mesmo, submeter-se à vontade de Deus, renunciar à exaltação pessoal, ao reconhecimento humano e à alimentação do ego? Vai decidir viver em aliança de fidelidade com Deus, crendo firmemente que a Bíblia é a Palavra de Deus e que o Deus que ela apresenta é o único Deus verdadeiro? Vai acolher esta mensagem como a verdade que conduz à salvação e se comprometer a viver em obediência total, abandonando definitivamente o pecar, santidade e temor diante d’Ele?

Esta é a decisão que você precisa apresentar para entrar no Reino de Deus.

Tome-a agora, enquanto ainda há tempo, pois amanhã pode ser tarde demais.

Escolha a assine, assuma o compromisso para a vida eterna


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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Se você agir como Saul, terá o mesmo destino


Título:

Se você agir como Saul, terá o mesmo destino


Texto-chave:  1 Samuel 15:1–35


Introdução:

O texto de 1 Samuel 15:1–35 relata que o Senhor ordenou a Saul, por meio do profeta Samuel, que destruísse completamente os amalequitas — povo que se opôs a Israel quando este saía do Egito — como juízo divino. A ordem era clara: destruir a todos, incluindo homens, mulheres, crianças, recém-nascidos, bois, ovelhas, camelos e jumentos. Saul reuniu o exército, atacou os amalequitas e os venceu. No entanto, desobedeceu à ordem do Senhor: poupou Agague, o rei dos amalequitas, e preservou o melhor das ovelhas, dos bois e das coisas boas, destruindo apenas o que era vil e desprezível.


Confrontado por Samuel, Saul tentou justificar-se dizendo que o povo poupou o melhor do rebanho para oferecer em sacrifício ao Senhor. Samuel, então, declarou que obedecer é melhor do que sacrificar, e que a rebelião é como o pecado de feitiçaria. Por sua desobediência, Saul foi rejeitado por Deus como rei. Mesmo com súplicas e declarações de arrependimento, Deus já o havia rejeitado. Samuel então mandou trazer Agague e o matou diante do Senhor.


Saul seguiu sua vida sem o favor de Deus, e a Escritura mostra que ele morreu em rebelião, lançando-se sobre a própria espada no meio de uma batalha (1 Crônicas 10:13-14). Sua morte foi trágica, resultado direto de sua infidelidade ao Senhor e da sua persistente desobediência.


Pontos 


1. A Palavra de Deus a Saul


Deus tem uma vontade, e essa vontade é soberana, perfeita e revelada ao homem. A Saul, essa vontade foi revelada de forma clara por meio do profeta Samuel. Samuel não falava por si mesmo, mas falava em nome do Senhor, como servo fiel, consagrado e separado para anunciar a Palavra de Deus. Assim como aconteceu com Saul, Deus hoje também revela Sua vontade ao mundo, mas agora por meio da Bíblia, Sua Palavra escrita, que é completa e suficiente. Os verdadeiros profetas de Deus são aqueles que falam de acordo com essa Palavra, sem distorcê-la e sem buscar agradar os homens.


Samuel é o exemplo do homem de Deus: íntegro, obediente, servo, e que vive para cumprir a vontade do Senhor. Já Saul é o exemplo daquele que diz servir a Deus, mas age conforme sua própria vontade, desobedecendo e tentando justificar o erro com religiosidade e aparência de piedade. O fim de Saul foi trágico porque não levou a sério a Palavra de Deus.


Por isso, precisamos escolher ser como Samuel — homens e mulheres consagrados a Deus, que obedecem à Sua voz e vivem para cumprir a Sua vontade — e não como Saul, que preferiu seguir seu próprio caminho e foi rejeitado.

Samuel servia a Deus com integridade e fidelidade; Saul, por outro lado, não. E a Bíblia diz:


Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.”     📖 Mateus 25:21


2. A Resposta de Saul a Deus


Saul recebeu uma ordem clara de Deus, mas decidiu obedecer parcialmente. Ele foi à guerra, sim, mas poupou aquilo que achava que deveria ser poupado — o rei Agague, as melhores ovelhas, os bois e o que era bom aos seus olhos. Ele achou que seria mais conveniente guardar os melhores animais para oferecer em sacrifício a Deus. Saul agiu baseado no que achava, e não no que Deus havia mandado.


Esse é o ponto crucial: "achou". Saul seguiu sua própria interpretação da vontade de Deus, desconsiderando o que havia sido claramente ordenado. Ele achava que poderia servir a Deus do seu jeito, sacrificando, adorando e oferecendo culto conforme o que lhe parecia bom. Mas não se pode servir a Deus à própria maneira, ignorando a Palavra revelada.


Hoje, muitos vivem da mesma forma. Não colocam a Palavra de Deus acima de tudo. Acham que Deus releva, que Deus é amor e, por isso, não julga com rigor. Acham que podem continuar em práticas contrárias à Bíblia, pois no final, “Deus entende”. Acham que os sentimentos dos seus corações são suficientes para definir o certo e o errado. Mas Deus não se molda aos sentimentos humanos. Ele é santo, justo, e Sua Palavra é imutável.


Servir a Deus não é fazer o que se acha certo — é obedecer ao que Ele ordena.


3. A Resposta de Saul ao Profeta


Saul disse que cumpriu a ordem do Senhor. Assim como muitos hoje dizem que têm Deus e fazem a vontade de Deus.


Ele afirmou que os animais foram trazidos pelo povo. Assim como muitos hoje, Saul não reconheceu o seu erro e transferiu a culpa para terceiros.


Por fim, ele disse que era para oferecer sacrifícios a Deus. As pessoas criam formas de servir a Deus baseadas em seus próprios pensamentos, acreditando que estão agradando a Deus, mesmo desprezando o que Ele ordenou.


Saul foi orgulhoso. Em vez de reconhecer o seu erro, tentou justificar. Em vez de reconhecer o seu estado de rebelião, ele procurou defender sua própria justiça. Não se humilhou nem mudou.


Assim também são as pessoas que estão afastadas de Deus: orgulhosas, não reconhecem sua condição de rebelião, não ouvem ao profeta de Deus e se justificam, quando deveriam se arrepender.



4. A Resposta do Profeta a Saul


O profeta de Deus fala a verdade, custe o que custar, mesmo que seja diante de um rei. Samuel não teve medo de confrontar Saul com a verdade de Deus.


Ele declarou com firmeza que Saul estava em rebelião contra o Senhor. Samuel foi direto, verdadeiro e fiel à Palavra de Deus.


Diferente dos falsos profetas, que hoje dizem às pessoas que está tudo bem, que são pessoas boas e de Deus, mesmo quando vivem em pecado. Isso é mentira. O pecado é rebelião contra Deus, e quem está em pecado está afastado de Deus, ainda que frequente igrejas ou fale em nome de Deus.


O profeta deixou claro: Deus não se agrada de sacrifícios, mas da obediência. Ele disse: "obedecer é melhor do que sacrificar". Deus quer obediência e fidelidade à Sua Palavra, e não ações religiosas baseadas na vontade humana.


Samuel também afirmou que a rebelião é como o pecado de feitiçaria. Ou seja, quem desobedece a Deus, quem não anda conforme a Sua Palavra, está na mesma condição espiritual de um feiticeiro, um idólatra, um homossexual, um assassino ou qualquer outro que vive em pecado.


Não adianta alguém estar em rebelião contra Deus e criticar os pecados dos outros, se ele mesmo não se submete a Deus. Para Deus, todos esses estão na mesma condição: rebeldes e afastados da verdade.



5. Saul se arrependeu, mas não foi perdoado


Saul reconheceu que pecou:


 “Então disse Saul a Samuel: Pequei; pois transgredi o mandamento do Senhor e as tuas palavras...”

(1 Samuel 15:24)


Mas Samuel respondeu com firmeza:


Não tornarei contigo, porque rejeitaste a palavra do Senhor, e o Senhor te rejeitou...”

(1 Samuel 15:26)


Por que Deus não o perdoou?

Porque o arrependimento de Saul foi do pecado cometido, mas não do ato de pecar.

Ele se entristeceu pelo que fez, mas continuaria pecando novamente.


Deus não quer apenas arrependimento do erro cometido.

Ele exige o abandono definitivo do pecado.


Quem não abandona definitivamente, não abandonou. Não existe abandono parcial.    Se não for definitivo, ainda está presente.

Abandonar é deixar totalmente, para nunca mais voltar.


Hoje é assim com muitos: vão à igreja, se arrependem, choram, mas não abandonam o pecado.

E continuam em rebelião.


Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”    (João 1:29)

Aquele que é nascido de Deus não peca... e não pode pecar, porque é nascido de Deus.”

(1 João 3:9)

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

(João 3:36)


Saul deveria ter mudado sua postura, transformado sua natureza e reconhecido que Deus é soberano e sua vontade é absoluta; do mesmo modo, você precisa abandonar sua velha maneira de pensar, mudar sua natureza espiritual e reconhecer que Deus é o Senhor da sua vida, e que você não tem o direito de fazer nada que vá contra a vontade dEle. Essa nova natureza, que nasce da obediência e da submissão total a Deus, é o que determinará o seu destino eterno.


Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne, mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.”       📖 Romanos 8:5-6


Se você não abandonar definitivamente o pecado, continuará em rebelião contra Deus como Saul — ainda que se arrependa do pecado que cometeu.


Reflexão:  Deus Falando.


Querido amigo leitor, a primeira grande verdade que precisamos reconhecer é esta:

Deus fala. E Ele está falando com você nesse texto. 


A Bíblia diz:


> “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho.”     (Hebreus 1:1-2)


Deus continua falando por meio da Sua Palavra, e Jesus Cristo é a revelação máxima de Deus.


O próprio Jesus disse:


“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.”      (João 5:39)


Portanto, se você quer ouvir a voz de Deus, leia a Palavra, medite nela, obedeça. Deus está chamando você ao arrependimento e à obediência. Ele não quer apenas sacrifícios ou rituais religiosos, Ele quer um coração quebrantado e obediente.


Exterminar os Amalequitas: Um Sinal de Que o Pecado Deve Ser Totalmente Eliminado


A ordem de Deus para exterminar os amalequitas e tudo o que lhes pertencia é uma mensagem espiritual clara:

Deus está dizendo que o pecado, a rebelião, o mal, não podem ser tolerados nem parcialmente.


A mensagem é para você:

Extermine completamente o pecado e a rebelião na sua vida.

Sem justificativas.

Sem desculpas.

Sem orgulho.

Reconheça que há pecado, que há rebelião, e que é necessária uma mudança verdadeira — um arrependimento sincero diante de Deus.


Lembre-se:

Saul se arrependeu, mas não abandonou o pecado. Você precisa abandonar o pecado. Isso implica abandonar definitivamente. Se não for definitivo, não é abandono. Você estará como Saul — em rebelião, mesmo se arrepender do que cometeu.


 “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”    (João 1:29)


> “Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”    (Romanos 6:2)


Jesus morreu na cruz para remover completamente o pecado.

A vontade de Deus é que você obedeça, se arrependa e abandone tudo o que é contrário à Sua palavra.



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quinta-feira, 12 de junho de 2025

Narrativas de Sanidade: Quem disse que você está bem?

 


Narrativas de Sanidade: Quem disse que você está bem?


Introdução


O que é uma narrativa?


Narrativa é aquilo que foi dito, afirmado, ou acreditado, mas que nem sempre tem fundamento na verdade. São formas de pensar, ideias ou entendimentos que são repetidos, ensinados e aceitos como se fossem certos, sem terem passado pelo crivo da verdade.


É quando alguém diz algo — sobre a vida, sobre Deus, sobre o ser humano, sobre o que é certo ou errado — e aquilo se espalha, ganha forma, se torna popular... mas não foi examinado à luz da verdade. Isso é uma narrativa.


E assim, muitas pessoas vivem. Acreditando em narrativas. Repetindo ideias que ouviram, mas que não conferiram. Agindo com base em pensamentos que não foram medidos pela verdade de Deus. A mente absorve essas narrativas, e começa a chamar de certo o que é errado, de saudável o que é doente, de normal o que é insano.


A narrativa que vamos tratar aqui é a narrativa da sanidade humana — a ideia amplamente aceita de que o ser humano está bem, de que é normal, equilibrado, racional, e que tem total domínio de suas decisões e pensamentos. Mas será mesmo?


Será que todos estão bem como pensam estar?


É necessário entender que sem reflexão, ninguém encontra a verdade. O hábito de aceitar tudo como está, a pressa de viver sem pensar, a preguiça mental e a ideia de que não é preciso analisar nada — tudo isso impede o homem de chegar à verdade. Por isso, o primeiro ponto que precisamos considerar é que o verdadeiro louco é aquele que não se dá à reflexão. Aquele que não questiona, não examina, não para para medir o que acredita. E esse é o começo da loucura: viver sem pensar.


PONTOS 


1. O louco é aquele que não é dado à reflexão


Vivemos num tempo em que pensar parece desnecessário. A vida virou um amontoado de rotinas, distrações, frases prontas e opiniões copiadas. Poucos param para refletir. E, quando alguém se propõe a pensar, logo é interrompido pelas vozes da pressa, do entretenimento ou da falsa certeza: “Você já sabe o suficiente, não precisa pensar mais.”


Mas a loucura começa justamente aí: na ausência de reflexão.


O simples, o louco, é aquele que não pensa, que não mede, que não avalia. Ele caminha pela vida achando que está tudo bem, sem se questionar, sem se examinar, sem buscar a verdade. Vive uma vida baseada em narrativas — ideias repetidas que nunca foram confrontadas com a verdade.


A ausência de reflexão é um sinal de loucura, porque é pela reflexão que a verdade pode entrar. É no pensamento honesto, profundo, sincero, que o coração começa a entender o que é certo e o que é errado, o que é verdade e o que é mentira, o que é vida e o que é perdição.


Por isso, o primeiro passo para sair da loucura é parar. Pensar. Raciocinar. Perguntar a si mesmo:

“Será que o que acredito é mesmo verdade?”

“Será que estou vivendo de acordo com o que é certo?”

“Será que estou bem, ou só estou repetindo o que disseram que é estar bem?”


O louco não se faz essas perguntas. O homem sábio, sim. E só quem pensa pode encontrar o caminho de volta à sanidade.


Deus compara o homem sem entendimento com animais irracionais, porque, mesmo tendo uma mente capaz de conhecer a verdade, ele recusa o exercício da razão. Ele vive por instinto, por impulso, por emoção, sem o mínimo esforço de parar para pensar. A reflexão é um caminho de cura para a mente, mas o louco foge dela. E foge por escolha.

A ausência de reflexão é um sinal de irracionalidade. Por isso, a Escritura diz:


 “Mas estes, como animais irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falam mal daquilo que não entendem e perecerão na sua própria corrupção.” (2 Pedro 2:12)


A reflexão está diretamente relacionada àquilo que o coração busca. Se a alma deseja a verdade, ela se inclina à reflexão. Mas se deseja preservar o próprio orgulho, a própria vontade, então evita pensar, pois refletir o exporia à luz.



2. A origem da loucura -- A escolha que conduz à loucura


A ausência de reflexão não é apenas um sintoma, mas uma escolha.


Pense comigo. Reflita.

Olhe para o mundo. Veja como ele está. Isso parece normal para você?

Você pode até pensar: “Eu sou diferente do mundo.”

Será mesmo?

Será que todo mundo está errado… e só você está certo? Ou será que você também está perdido — sem perceber?


Quando Deus criou o homem, deu-lhe uma mente sã, uma alma íntegra e um espírito vivo. O homem foi feito para viver segundo a razão — e a razão é Deus, o fundamento de todas as coisas.


Mas no Éden, o homem foi confrontado com uma escolha: glorificar a Deus ou a si mesmo. A serpente ofereceu uma narrativa: "Sereis como Deus." E o homem optou por si. Ao escolher a si mesmo, abriu mão da verdade. Trocou o Criador pela criatura. Trocou a razão divina pela vaidade de sua própria vontade.


Essa escolha trouxe a loucura. O pecado é loucura porque rompe com a razão de todas as coisas. Desde então, o homem passou a viver desconectado da Verdade, buscando sentido em si, quando o sentido está em Deus.


Essa separação produziu uma degeneração total:


O espírito morreu, perdendo a comunhão com Deus.


A alma adoeceu, perdendo sua capacidade plena de raciocinar segundo a Verdade.


E o corpo começou a morrer, como consequência final da rerebelião.


A mente humana, sem Deus, passa a operar não pela verdade, mas por desejos. E o desejo do coração é enganoso. A razão foi trocada pela emoção, pela vaidade, pela vontade de preservar-se acima de tudo. E a reflexão se torna uma ameaça para quem escolheu fugir da verdade.


Por isso o homem não reflete: porque refletir o confronta com a verdade que ele já rejeitou.

O mundo foi criado perfeito. Havia harmonia entre o homem e a razão de todas as coisas: Deus. Mas diante da escolha — obedecer a Deus ou seguir a própria vontade — o homem optou pelo orgulho. Esse orgulho, que o levou a buscar sua própria glória em vez da glória de Deus, desencadeou o pecado. O pecado é a quebra com a razão de todas as coisas, que é Deus. E, portanto, o pecado é a loucura, que é a rejeição da verdade. O pecado é a negação de quem Deus é, porque se recusa a reconhecê-Lo como aquele que deve ser obedecido e honrado acima de tudo.



3. O preço da loucura


Quando o homem rejeitou a Deus e escolheu seguir a sua própria vontade, a loucura entrou no mundo. Essa escolha destruiu a ligação com a verdade, que é Deus. O mundo foi transformado e passou a estar sob o domínio do maligno. A Bíblia afirma claramente:


> “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.”  1 João 5:19


E quem é o maligno? Jesus disse:


 “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.” João 8:44


E Apocalipse revela:

 “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”  Apocalipse 12:9


O resultado dessa ruptura com Deus foi a condenação. A verdade é que Deus é santo, e o pecado, que é o afastamento da verdade, não pode permanecer diante Dele. Portanto, a consequência natural da loucura é a separação eterna de Deus — o inferno, o lugar dos que rejeitam a verdade.


Mas Deus, em sua misericórdia, providenciou uma saída. Através do sacrifício de Jesus Cristo, é possível o perdão dos pecados e a restauração daquilo que foi perdido: a verdade, a razão e a comunhão com Deus. O sacrifício de Jesus pagou o preço da loucura e abriu um caminho para o retorno à sanidade.


O homem, que estava condenado, agora pode ser regenerado. Não apenas perdoado, mas transformado. De alguém sem entendimento, passa a ser alguém que conhece e ama a verdade. A decisão que o afastou de Deus agora pode ser revertida por uma nova decisão: a de se submeter à verdade e viver para Deus.



4. A nova escolha: o arrependimento como caminho para a razão


Quando Jesus disse:


> “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.” João 3:3


Ele afirmou que ninguém entra no Reino de Deus sem um novo nascimento.

Mas, para alguém nascer de novo, primeiro precisa morrer.

E ninguém morre para si mesmo se não reconhecer que está em uma condição errada. Ou seja, só nasce de novo quem reconhece que precisa morrer.

Logo, só pode haver novo nascimento quando há arrependimento.


O arrependimento é o primeiro passo para sair da loucura e retornar à verdade. É reconhecer a própria condição de engano, de afastamento de Deus, de oposição à razão de todas as coisas.


Todos nascem no mundo em estado de loucura, em meio a narrativas falsas, afastados da verdade. Portanto, todos precisam nascer de novo. Mas isso só acontece com aqueles que reconhecem sua necessidade de mudança, que confessam sua loucura e se arrependem.


O arrependimento é racional. É a resposta lógica de quem compreende que está errado e deseja voltar à luz. Quem não se arrepende permanece na mentira.

Mas quem se arrepende, morre para a velha vida — a vida de engano — e nasce para a verdade, que é Jesus.


Assim, nova escolha é clara: reconhecer a loucura, arrepender-se e aceitar a verdade. É isso que restaura a sanidade e reconcilia o homem com Deus.

O arrependimento verdadeiro é uma mudança de natureza.

E o que define a natureza de alguém é o pecado ou a ausência dele.


Portanto, não existe arrependimento verdadeiro enquanto o pecado continua presente na vida da pessoa.

O verdadeiro arrependimento não é um processo cíclico de pecar e se arrepender.

Isso apenas revela que a raiz ainda está viva.


Como uma árvore:

Se os frutos são maus, cortar os galhos não adianta.

É preciso cortar a raiz.

Quando a raiz é eliminada, os frutos ruins deixam de existir.


Assim também, quem peca e se arrepende, peca e se arrepende, ainda não cortou a raiz do pecado.

Não houve mudança de natureza.

Continua sendo o mesmo homem, vivendo a mesma loucura.


A Palavra de Deus afirma:


> “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

Romanos 6:1-2


O verdadeiro arrependimento é morte para o pecado.

É a substituição de uma natureza por outra. E isso é definitivo.

Jesus é o Cordeiro que tira o pecado do mundo.


> “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”

João 1:29

A palavra grega usada para "tira" nesse versículo é αἴρω (airō).

O significado principal desse termo é: remover, levantar, levar embora, eliminar, exterminar.

Ou seja, Jesus não cobre o pecado — Ele o elimina completamente. Quando o pecado é tirado, ele não existe mais.

Logo, aquele que verdadeiramente nasceu de novo e se arrependeu:

Morreu para o pecado.

Não continua em ciclos de recaída.

Vive uma vida de fidelidade contínua a Deus.


O arrependimento, portanto, é o corte da raiz da loucura, e o início de uma vida racional, santa e fiel.

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”

1 Coríntios 1:18


5. O Orgulho: a raiz da perdição


O orgulho foi a porta de entrada do pecado no mundo.

Ele foi o motor da escolha errada de Adão e Eva no princípio, e continua sendo o impedimento principal para que o homem reconheça sua condição de perdido.


O orgulho cega, engana e endurece o coração.

Ele leva o homem a pensar que está tudo bem com ele, mesmo estando em rebelião contra Deus.

O homem, tomado por orgulho, não se humilha, não aceita correção, não reconhece sua culpa, e, por isso, jamais se arrependerá verdadeiramente.

E sem arrependimento, não há salvação.


“Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”  Tiago 4:6


Enquanto o homem estiver agarrado ao seu orgulho, ele não permitirá que a verdade o liberte.

E se não reconhecer que está perdido, jamais será salvo.

No inferno, ele saberá que esteve errado, mas será tarde demais.

Saberá que a verdade lhe foi oferecida, mas o orgulho o impediu de aceitá-la.


E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” 

2 Tessalonicenses 2:10

O Orgulho te impede de entender a verdade. 

Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo por mim mesmo.”

João 7:17


O orgulho te mantém nas narrativas, no engano, no pecado, sob o domínio do diabo, enganado por ele e condenado ao inferno. Vivendo para a sua própria vontade. 


Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”

Lucas 12:20


Você que vive para si mesmo — vive para agradar a si mesmo, para realizar os seus próprios desejos, para ser reconhecido, exaltado, elogiado, aplaudido — Deus está falando com você.


Você é louco.

Sim, louco! Porque está vivendo como se fosse dono da sua alma.

Mas esta noite o diabo pode pedir a sua alma, e Deus permitirá que ele a leve.

Porque você viveu para si mesmo, e não para Deus.


E tudo o que você construiu, tudo o que você preparou, tudo o que você buscou nesta vida — para quem será?

Não foi para Deus. Foi para você. Então não será nada diante d’Ele. Voce não serviu a Deus, mas a você. 


O orgulho é viver para si, e não para Deus. LOUCO, o orgulho te lançará no inferno. 



ConclusãoO Chamado à Reflexão e ao Compromisso com a Verdade


Você está sendo chamado a refletir.

Mas só refletirá verdadeiramente aquele que optar pela verdade.

E a verdade não é um conceito — a verdade é uma Pessoa: Jesus Cristo.


> “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”

João 14:6



Portanto, amar a verdade é amar Jesus.

E quem ama Jesus não rejeita Suas palavras.

Deus quer inserir essa verdade viva na sua vida, e essa verdade está revelada nas palavras de Jesus, registradas nas Escrituras Sagradas.

Logo, não se pode continuar vivendo contra a verdade, ou seja, contra a Bíblia.


Essa é a escolha que cada um precisa fazer:

Ou viver a verdade — obedecer aos ensinos de Jesus revelados na Bíblia — ou continuar seguindo a mentira do mundo, a mesma que originou a queda de Adão e Eva.


 “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” João 17:17


O que determina a condição da mente é o pecado.

Enquanto houver pecado, haverá engano.

E onde há engano, permanecem as narrativas falsas, a alienação, a cegueira espiritual.


Mas quando há fidelidade a Deus, a verdade começa a brotar, germinar e crescer no coração.

E essa verdade renova a mente, transforma o caráter e alinha toda a vida à vontade de Deus.


E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”

Romanos 12:2


Essa é a realidade diante de você:


A verdade é Jesus.


A verdade está na Bíblia.


Viver a verdade é viver os ensinos de Jesus.


E para isso, você precisa escolher: morrer para si mesmo e viver para Deus.


 “A palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”  1 Coríntios 1:18


Essa escolha é pessoal, intransferível e urgente.


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus.