segunda-feira, 28 de abril de 2025

O Caseiro Devorado pela Onça

 



O Caseiro Devorado pela  Onça 


Em uma região remota do Pantanal, vivia um homem chamado Elias, de 60 anos, que trabalhava como caseiro em um rancho às margens do rio Miranda. Elias era conhecido por sua dedicação e coragem, cuidando da propriedade com zelo, mesmo diante dos perigos que a natureza selvagem poderia apresentar. 


Nos últimos tempos, Elias havia notado a presença de uma onça-pintada nas proximidades do rancho. As câmeras de segurança instaladas na propriedade registraram a movimentação do animal durante a noite. Apesar dos alertas de amigos e vizinhos sobre o perigo, Elias não demonstrava preocupação. Chegou até mesmo a deixar comida para a onça, acreditando que poderia coexistir pacificamente com o felino. 


Certa manhã, Elias saiu sozinho para coletar mel em um deck próximo à mata. Horas se passaram, e ele não retornou. Preocupados, amigos iniciaram buscas e encontraram rastros de sangue e pegadas de onça que levavam para dentro da mata. Seguindo os vestígios, depararam-se com os restos mortais de Elias, com marcas de garras e mordidas profundas. O corpo havia sido arrastado por cerca de 280 metros até um capão de mato. 


A perícia confirmou que Elias sofreu múltiplas lesões, indicando que houve uma luta antes de sucumbir ao ataque. A onça, possivelmente magra e em busca de alimento, agiu de forma agressiva. 


A morte de Elias era, na verdade, um anúncio que a própria realidade da situação já havia feito, mas ele se recusou a ouvir. A história daquela situação estava escrita, mas Elias não quis lê-la. Ele ignorou os sinais óbvios e os avisos, afastando-se da verdade do perigo iminente. Sua mente não se alimentou da realidade do risco, e essa falta de percepção levou a uma escolha fatal. A qualidade de vida que ele poderia ter preservado, adotando os cuidados necessários, foi ofuscada pela confiança excessiva e pela negligência. A verdade que ele ignorou, por fim, se revelou de forma trágica.


Assim, a história de Elias tornou-se um lembrete sombrio da importância de ouvir os alertas e não subestimar os perigos, de conhecer as regras de segurança, estar preparado para o que não se espera. 



Reflexão 


Elias agiu de forma incorreta. Ao perceber a presença constante de onças-pintadas nas proximidades do rancho, registrada pelas câmeras de segurança, ele deveria ter adotado medidas básicas de proteção. Dentre os principais procedimentos que se esperava numa situação como essa, estavam:


Evitar circular sozinho, especialmente em áreas próximas à mata;


Andar sempre armado ou munido de instrumentos de defesa, em regiões de risco;


Notificar as autoridades ambientais, como o Ibama ou a Polícia Ambiental, para análise da situação;


Redobrar a vigilância ao realizar tarefas ao ar livre;


Não alimentar animais selvagens, pois isso pode condicioná-los a retornar e associar humanos à comida.



Ignorar esses cuidados em um ambiente onde predadores circulam livremente foi um erro grave. Elias, mesmo com todos os sinais visíveis, preferiu confiar em sua rotina, como se nada pudesse acontecer. Essa negligência lhe custou a vida.

Da mesma forma, é anunciada a tragédia que virá sobre todos os que forem negligentes quanto ao conhecimento e à prática das regras de segurança da alma. Assim como Elias, que talvez conhecesse as normas básicas de segurança para a região em que vivia, mas não as aplicava, muitos hoje também ignoram ou desconsideram as instruções claras de Deus. Tanto aqueles que desconhecem — porque negligenciam e não buscam conhecer as regras divinas reveladas na Bíblia Sagrada — quanto aqueles que as conhecem, mas não as praticam com fidelidade, estarão igualmente condenados à trágica morte. Não uma morte qualquer, mas a morte eterna, sem Cristo, que conduz ao inferno.


O mundo em que vivemos é selvagem, assim como aquela área onde Elias escolheu viver também era. Talvez você não veja onças pelas câmeras, mas há demônios que você não pode ver — e eles estão à espreita, querendo tragar a sua alma e levá-la para o inferno. Eles se aproveitam da negligência espiritual, da falta de vigilância, da ausência de uma vida em obediência às regras de Deus. Quem ignora esse perigo vive como Elias: em um terreno hostil, cercado por ameaças, mas agindo como se fosse seguro. E o fim é trágico.

Talvez você esteja a um passo da morte trágica — a morte sem a fidelidade a Deus — e não saiba. Assim como Elias, naquele dia, não imaginava que ela viria. Ele seguiu sua rotina, como em todos os outros dias, sem saber que estava prestes a enfrentar o fim. Da mesma forma, muitos seguem a vida ignorando os sinais, despreparados, distantes da verdade, sem perceber que a eternidade se aproxima — e que sem aliança com Deus, o fim será irremediável.

Ah, se ele pudesse voltar atrás…

Se pudesse refazer seus passos, aplicar os procedimentos de segurança, usar os equipamentos certos, não andar sozinho, notificar os órgãos ambientais, o IBAMA, a Polícia Ambiental, se tivesse tomado todas as precauções necessárias...

Se ele não tivesse negligenciado o que sabia, se tivesse dado valor às regras, às normas básicas diante de um perigo real que já estava anunciado...

Se ele tivesse levado a sério cada alerta, cada registro das câmeras, cada conselho recebido...

Ah, se ele pudesse voltar atrás.

Mas agora já não pode mais.

E o que resta é o lamento de uma tragédia que poderia ter sido evitada.


Da mesma forma, a morte chegará para você, e Deus tem te alertado sobre a segurança da sua alma, os procedimentos que garantem a vida eterna. A obediência à palavra de Deus, a prática das suas regras e a vivência da sua vontade são os caminhos para a salvação, mas você tem negligenciado esses avisos. Não tem dado ouvidos ao que Deus tem falado, e, assim como Elias, no momento da morte, você se lamentará por não ter seguido os alertas. No inferno, se lamentará por não ter abandonado o pecado, por não ter sido batizado nas águas, por não ter se reunido com a igreja para cultuar a Deus, por não ter estudado a Bíblia, por não ter ouvido a palavra de Deus, por não ter sentido fome e sede de justiça. Se lamentará por não ter amado as pessoas como deveria, por ter permitido que o pecado dominasse a sua vida, por não pregar o Evangelho, por não ser fiel, por não ter buscado um conhecimento profundo e prático da palavra de Deus revelada na Bíblia.


Mas no seu caso, você ainda está vivo. Portanto, tome a decisão de reconhecer o sacrifício de Jesus na cruz, que foi feito pelos seus pecados. Arrependa-se sinceramente dos seus pecados e faça uma aliança de fidelidade à palavra revelada de Deus, a Bíblia Sagrada. Decida seguir os ensinamentos de Jesus que estão na Bíblia, enquanto você ainda pode, enquanto a onça não te devorar. Pois o risco é iminente e não há possibilidade de você escapar sem estar seguro com essa aliança de fidelidade a Deus.

O pecado é agir de forma incorreta. É deixar de obedecer à Palavra de Deus, deixar de obedecer aquilo que a Bíblia nos ensina, aquilo que Cristo nos ensina através da Bíblia, a sua Palavra. Não interessa se você vai agir de forma incorreta por desconhecer a Palavra de Deus, ou por interpretá-la errada, ou ainda por, conhecendo, deixar de praticá-la. O resultado será o mesmo: você será devorado pelo diabo. A sua alma será devorada pelo diabo. Assim como Elias agiu de forma incorreta e foi devorado pela onça, se você continuar agindo de forma incorreta, também será devorado — não por uma onça, mas pela morte trágica que te lançará no inferno.


Portanto, arrependa-se e assuma uma aliança de fidelidade a Deus, morrendo para o pecado e vivendo para conhecer e praticar a vontade de Deus. Esta é a forma correta que você deve agir e ter a vida eterna. 


Fundamentos Bíblicos


1. O pecado é agir de forma incorreta – deixar de obedecer à Palavra de Deus


"Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei."

(1 João 3:4)


"A alma que pecar, essa morrerá."

(Ezequiel 18:4)


2. Não interessa se é por ignorância, má interpretação ou desobediência deliberada – o resultado é o mesmo


"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento..."

(Oseias 4:6)


"Se alguém ouve as minhas palavras e não lhes dá ouvidos, eu não o julgo... já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia."

(João 12:47-48)


"E aquele servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites."

(Lucas 12:47)


3. O diabo devora os que estão em pecado


"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar."

(1 Pedro 5:8)


4. A morte trágica dos que vivem no pecado e a realidade do inferno


"Porque o salário do pecado é a morte..."

(Romanos 6:23)


"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte."

(Apocalipse 21:8)


5. Arrependa-se, morra para o pecado e viva para Deus


"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados."

(Atos 3:19)


"Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus nosso Senhor."

(Romanos 6:11)


"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."

(Marcos 16:16)


6. Esta é a forma correta que você deve agir


"Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos."

(Tiago 1:22)


"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam."

(João 5:39)


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nome opcional