terça-feira, 4 de março de 2025

O Grande Manicômio

 



O Grande Manicômio


Havia um grande manicômio, um lugar cercado por altos muros, onde seus habitantes viviam de forma insana, mas não sabiam que eram loucos. No interior daquele manicômio, cada um assumia um papel diferente: alguns acreditavam ser médicos, outros se diziam enfermeiros, alguns se proclamavam diretores do lugar, enquanto outros achavam que eram reis, juízes ou até mesmo deuses. Outros acreditavam ser pastores, líderes religiosos, guiando os demais loucos dentro da própria loucura, conduzindo-os ainda mais fundo na ilusão. Todos viviam imersos em sua própria fantasia, certos de que estavam lúcidos.




Os verdadeiros médicos e enfermeiros, enviados para cuidar deles, tentavam convencê-los da realidade, mas os loucos os rejeitavam. “Vocês estão enganados! Somos nós os médicos, vocês é que estão doentes!”, diziam em sua insanidade.


Os médicos tentavam dar-lhes o remédio para a cura, mas eles o rejeitavam com desdém. “Não precisamos desse remédio! Nossa vida aqui é boa! Rimos, festejamos, nos alegramos! Para que tomá-lo?”


Mas, ao mesmo tempo em que se alegravam, também sofriam crises. Gritavam, brigavam, choravam, caíam em desespero. No entanto, não percebiam que essa era a prova de sua doença.


O tempo passava, e eles envelheciam no manicômio. O tempo ia consumindo suas forças, suas energias, e eles continuavam na loucura, sem perceber que estavam se aproximando da morte. Muitos morriam ali dentro, envelhecendo e morrendo sem nunca terem sido curados.


Outros, no entanto, não chegavam a envelhecer no manicômio. Antes que o tempo os consumisse, sua loucura era cessada. Eles partiam antes da velhice, mas ainda assim morriam no manicômio, sem terem sido curados. A vida deles era interrompida, mas a loucura permanecia até o último instante.


E assim o manicômio continuava, e novos loucos chegavam. E a loucura se perpetuava.


Entretanto, alguns ouviam os médicos. Aceitavam o remédio e, aos poucos, seus olhos se abriam para a realidade. Então, saíam do manicômio e passavam a viver uma nova vida. Quando olhavam para trás, viam a loucura que antes chamavam de vida e se espantavam por terem acreditado na ilusão.



Explicação da Parábola




O manicômio é este mundo. As pessoas vivem nele sem perceber que estão presas a uma ilusão. Acham que são livres, que governam suas próprias vidas, que controlam seu destino, mas na verdade vivem em loucura, alienadas da verdade de Deus. Muitos acreditam ser médicos, líderes, donos da verdade, pastores e guias espirituais, mas, na realidade, continuam cegos e conduzindo outros cegos.


Todos os que vivem enganados em relação a revelação de Deus, ou seja, a Bíblia, estão na loucura da ilusão. 


Os médicos e enfermeiros são os mensageiros de Deus, aqueles que pregam a Palavra, chamando os perdidos ao arrependimento. Mas o mundo os rejeita, pois os loucos não sabem que são loucos. “A palavra da cruz é loucura para os que perecem…” (1 Coríntios 1:18).


O remédio que cura essa loucura é a Palavra de Deus e o sangue de Jesus. Mas muitos a rejeitam, preferindo permanecer em sua insensatez. Querem continuar vivendo sua falsa alegria, sem perceber que estão caminhando para a morte eterna.


O tempo passa, e as pessoas envelhecem no manicômio. Envelhecem na loucura do mundo, sem nunca aceitarem o remédio que pode curá-las. E assim morrem na loucura, morrem sem salvação, sem conhecer a verdade, e vão para o inferno.


Outros, no entanto, não envelhecem no manicômio. Morrem antes, pois nem todos chegam à velhice. Alguns partem ainda jovens ou no meio de sua jornada, mas a loucura deles permanece até o fim. A vida deles termina, mas sua condição espiritual nunca mudou.


Mas aqueles que aceitam a verdade são curados. Eles deixam o mundo e passam a viver a verdadeira vida, uma vida guiada por Deus, em santidade, em obediência, sendo conduzidos pela Palavra.


O Novo Nascimento: A Necessidade de Sair do Manicômio


Jesus Cristo disse: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (João 3:3).


Ninguém pode ser salvo sem primeiro reconhecer que estava louco, que vivia uma vida de loucura, alienado da verdade. Sem sair do manicômio, não há salvação. Todos precisam sair do mundo, reconhecer que estavam doentes, reconhecer que estavam vivendo na ilusão. Somente quando uma pessoa reconhece sua condição espiritual é que pode nascer de novo e receber a nova vida em Cristo.


Mas se o orgulho o impede de reconhecer sua loucura, continuará vivendo no manicômio, e a morte o encontrará ali. E quando morrer, terá morrido na loucura, perdido, sem salvação. E então, sua condenação será eterna.


O Remédio é o Sangue de Jesus, só aqueles que permitirem que o Sangue de Jesus remova a loucura do pecado em suas vidas escaparão de morrerem na loucura. 



Conclusão



Você precisa sair do manicômio! O mundo é louco, e quem vive nele sem Cristo está em completa insanidade espiritual. A verdadeira vida está em Deus, em se arrepender dos pecados, ser batizado, viver em comunhão com a igreja, orar, ler a Bíblia e andar no caminho do Senhor. 


O remédio está disponível! Tome-o, e ele o curará completamente. O sangue de Jesus o purificará e o fará abandonar o pecado, que é a razão da sua loucura, o motivo da sua enfermidade. Sua mente está doente pelo orgulho, que o leva a querer viver a sua própria vida e não a vida que Deus quer que você viva. Você quer viver na ilusão e não na realidade da verdadeira vida.


"Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lucas 12:20).


Não viva para este mundo, viva para a vida eterna! Não permaneça na loucura deste mundo e do pecado, mas venha para a verdadeira vida, a vida que Deus preparou para você!



3 comentários:

  1. Que Deus na sua infinita bondade e misericórdia esclareça -nos a sua palavra

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  2. Mirtes
    .o remédio é Jesus.
    ..Ele cura salva e liberta.

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  3. Um dia muitos irão perceber que só o caminho da verdade e que trará a verdadeira felicidade , mas infelizmente será tarde, um dia todos nós teremos uma única certeza, que aqui neste mundo somos todos forasteiros,mas para muitos será tarde de mais .

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