domingo, 9 de março de 2025

A Parábola do Selo do Rei

 


A Parábola do Selo do Rei


Havia um grande e poderoso rei chamado Theos, cujo reino era de justiça e paz. Certo dia, ele conquistou uma cidade rebelde chamada Mundiceia, uma cidade que se recusava a obedecê-lo e vivia em corrupção e desobediência às suas leis. Para conquistar essa cidade, o rei enviou seu próprio filho, o príncipe Emanuel, que lutou bravamente e venceu a guerra, 


"O rei enviou seu filho para tomar a cidade do poder do inimigo. Na grande batalha, seu filho, Emmanuel, foi ferido mortalmente. No entanto, o rei, em sua soberania, tinha o poder sobre a vida e a morte. E, com esse poder, trouxe seu filho de volta à vida, que agora, ele não retornaria para resgatar a cidade, e sim para trazer justiça sobre ela."


O rei Theos, cheio de ira contra aquela cidade que resistira à sua autoridade e causara a morte de seu filho, decidiu destruí-la completamente. No entanto, ele sabia que dentro daquela cidade havia algumas poucas pessoas que ainda eram fiéis a ele, mesmo em meio à rebeldia dos demais. Por isso, antes de trazer sua destruição, ele chamou um servo leal, um homem chamado Azer, e lhe deu uma missão especial:


— Azer, tu conheces essa cidade e seus habitantes. Antes que eu a destrua, vá até lá e marque com o meu selo aqueles que são fiéis a mim. Eles devem ser reconhecidos no dia da minha justiça, para que sejam poupados e possam viver na nova cidade que construirei em seu lugar.


Azer desceu à cidade e começou a marcar aqueles que eram verdadeiramente leais ao rei. O selo era uma marca visível na testa, um símbolo da aliança e da fidelidade deles ao rei Theos. Porém, a quantidade de fiéis era pequena. Muitos habitantes de Mundiceia ouviram falar que o rei viria destruí-los e ficaram com medo, pois sabiam do poder do rei Theis. Sabiam que ele já enviara seu filho para conquistá-los, e agora ele viria para julgar e exterminar os rebeldes.


Ao ouvirem isso, alguns quiseram receber o selo do rei, mas não puderam, pois a marca era dada apenas àqueles que eram verdadeiramente fiéis. Outros, temendo a destruição, tentaram enganar Azer e criaram um selo falso, marcando-se na testa e nas mãos com símbolos que imitavam o selo real. Eles queriam parecer fiéis para escapar do juízo do rei.


O tempo passou, e finalmente chegou o grande dia. O rei Theos veio com seu exército para destruir a cidade de Mundiceia. Quando seu exército entrou na cidade, começou a separar aqueles que tinham o verdadeiro selo e aqueles que tinham o selo falso. Os que possuíam a marca autêntica foram poupados e levados para a nova cidade que o rei havia preparado. Mas aqueles que tinham a marca falsa gritavam e tentavam mostrar suas marcas:


— Olhem, nós temos uma marca! Vejam, pertencemos ao rei!


Mas os servos do rei examinaram e viram que aquela marca era apenas uma imitação. Então, o comandante do exército real declarou:


— Estes não têm o selo do rei! Suas marcas são falsas! São rebeldes disfarçados! Eliminem-nos!


E assim, todos os que estavam sem o verdadeiro selo foram destruídos, e a cidade de Maran foi completamente arrasada. Somente aqueles que foram selados por Azer foram salvos e levados para a nova cidade que o rei Theos havia construído.





Explicação da Parábola


Esta parábola representa o plano de Deus para a humanidade. O rei Theos simboliza Deus, o Criador e Soberano do universo. A cidade de Mundiceia representa o mundo em sua rebeldia e pecado. O príncipe Emanuel representa Jesus Cristo, que veio ao mundo, lutou contra o pecado e morreu para conquistar a salvação dos que creem.


O selo do rei representa o Espírito Santo, que é dado apenas àqueles que são verdadeiramente fiéis a Deus. Como está escrito em Atos 5:32:


"Nós somos testemunhas destas coisas, e bem assim o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."


Muitos dizem servir a Deus, vão à igreja, leem a Bíblia e fazem orações, mas não são verdadeiramente fiéis. Apenas obedecem parcialmente a Deus e não têm compromisso real com Ele. Estes possuem uma "marca falsa", uma aparência de fidelidade, mas não o verdadeiro selo do Espírito Santo. Como diz Mateus 7:21:


"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus."


Além disso, aqueles que receberam o selo do rei mas depois voltaram à vida de infidelidade perderam a marca, pois o Espírito Santo se entristece e se afasta dos que abandonam a fidelidade. Como diz Efésios 4:30:


"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção."


E ainda em Hebreus 10:26-27:


"Porque, se voluntariamente continuarmos no pecado depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma horrível expectação de juízo e fogo ardente prestes a consumir os adversários."


Por fim, o grande dia da destruição da cidade representa o dia da morte de cada pessoa. Naquele momento, não haverá mais chance de arrependimento. Quem tiver o selo do Espírito Santo será salvo, mas quem não tiver será condenado. Como diz Apocalipse 22:11-12:


"Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda. Eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra."


Essa parábola nos ensina que a verdadeira fidelidade a Deus é demonstrada pela obediência total a Ele. Somente os fiéis de coração receberão o Espírito Santo e serão preservados no dia do juízo. A pergunta final é: você tem o verdadeiro selo do Rei? Você é fiel a palavra de Deus (biblia), custe o que custar ? 


Apocalipse 2:10 (ACF)


"...Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."





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