segunda-feira, 31 de março de 2025

Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur

 



Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur


Mônica era uma jovem muito bonita, fazia faculdade e gostava de se divertir. Ela sonhava com um amor para sua vida, uma paixão, um homem que estivesse ao seu lado, alguém com quem se casaria. No entanto, Mônica era uma moça orgulhosa, teimosa e cabeça dura. Não ouvia ninguém e fazia o que queria, sem pensar muito nas consequências. Ela estava focada em seus próprios desejos e no que queria para sua vida, sem se preocupar em buscar o direcionamento de Deus. Seus pais eram cristãos, mas ela não estava firmada no Evangelho de Jesus Cristo, nem interessada em uma vida cristã. Ela estava voltada para o futuro que imaginava para si mesma, para seus projetos pessoais e para seus próprios entretenimentos.


Foi então que Mônica conheceu dois rapazes: Arthur e Eduardo. Arthur era um jovem cristão, simpático e muito educado, gentil e honesto. Ele era íntegro, respeitador, trabalhador e fiel a Deus. No entanto, o jeito de Arthur não agradava muito a Mônica. Ela, então, conheceu Eduardo. Eduardo era um jovem muito rico, filho de um pai rico, e não precisava trabalhar, pois vivia às custas de seu pai. Ele gostava de aventuras, bebidas e festas. Seu estilo de vida aventureiro encantou Mônica. Ela começou a namorar Eduardo, acreditando que ele seria o homem ideal para ela, o homem que a amaria e cuidaria dela, sendo um excelente marido. Ela sonhou com um futuro feliz ao lado dele.


Embora Cristina, a amiga de Mônica, orientava, tentava alertá-la para o fato de que Eduardo não seria o marido verdadeiro que Mônica deveria optar, Mônica não a ouviu. Cristina, uma moça cristã, já sabia que um casamento com Eduardo não traria a felicidade e a paz que Mônica tanto almejava.


Mônica agradou-se de Eduardo e, seguindo seus próprios desejos e ilusões, casou-se com ele. Já Cristina agradou-se de Arthur, reconhecendo nele o verdadeiro amor e a fidelidade que buscava, e casou-se com ele. Juntos, Cristina e Arthur foram felizes para sempre, vivendo em harmonia e paz, firmados na verdade e na Palavra de Deus.


Embora Mônica vivesse cercada de riquezas e desfrutasse de uma vida voltada para os prazeres, ela não encontrava verdadeira felicidade. Apesar de tudo o que o mundo oferecia, ela sentia um vazio profundo, pois o que realmente sua alma ansiava — o amor, o respeito, o carinho, a amizade e uma união verdadeira — ela não encontrava em Eduardo. Por outro lado, Cristina, embora tivesse uma vida simples e humilde, encontrou verdadeira satisfação e felicidade no relacionamento com Arthur. Ele preenchia todos os seus anseios, oferecendo-lhe o amor genuíno e o respeito que sua alma tanto desejava, e com ele ela encontrou uma alegria que ia além das aparências e das riquezas materiais.


Reflexão


O casamento é, na Bíblia, uma figura que representa a relação entre Deus e a Igreja. Como está escrito:

 Efésios 5:32: "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois em uma carne. Grande é este mistério, mas digo-o em referência a Cristo e à Igreja."

Essa união simboliza o compromisso de Deus com o Seu povo, uma união que deve ser verdadeira e fiel.


Mônica, nesta parábola, representa aquelas pessoas que escolheram um relacionamento com Deus, mas buscam um Deus que não corresponde à verdade, mas sim àquilo que elas projetam em sua mente e coração. Muitas pessoas buscam um Deus, mas o Deus que elas projetam em suas mentes e desejos não é o verdadeiro Deus, não é aquele revelado nas Escrituras Sagradas.


A amiga de Mônica, Cristina, representa as pessoas que alertam para o erro bíblico, para o erro de um deus contrário às Escrituras. Embora muitas pessoas tenham sido alertadas, ou por outros, sobre o erro em sua escolha, elas continuam a seguir o caminho da sua própria vontade, teimosas, sem se abrir para a verdade. São aquelas que optaram pelo verdadeiro Deus, pelo Deus da Bíblia, pelo casamento correto, que é com o Deus da Bíblia, representado por Arthur. Elas se firmam na palavra de Deus, na Bíblia, que é a revelação de Deus.


Eduardo representa um falso deus, que agrada aos desejos de Mônica, mas não é capaz de dar-lhe a verdadeira felicidade. Ele, como um deus fabricado, leva à decepção, sofrimento e perda. Embora muitos tenham sido alertados sobre isso, continuam a escolher esse "deus" e a viver na ilusão de que encontrarão a verdadeira paz. Mônica amava Eduardo como marido, acreditava que ele seria o melhor para ela. Assim são as pessoas que adoram, servem, honram e falam o tempo todo a respeito de um deus que não está de acordo com as Escrituras, um deus que não é verdadeiro. Ele não é Cristo, não é aquele que Arthur simboliza.


Arthur, por sua vez, representa Cristo, o Deus verdadeiro da Bíblia, aquele que nós devemos optar, adorar e honrar. Somente Cristo pode nos dar a paz verdadeira, a felicidade eterna e nos levar à vida plena com Deus.


Muitas pessoas vão se decepcionar com o "marido" que escolheram, ou seja, com o "deus" que optaram. Elas vão perceber que fizeram a escolha errada, que não era aquele o verdadeiro marido que elas deveriam ter, o verdadeiro Deus que poderiam ter servido. Quando isso acontecer, elas sofrerão eternamente no fogo do inferno, em tormento, sem possibilidade de solução. Como está escrito em Mateus 7:22-23: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."

A vontade de Deus está na Bíblia, e só a fidelidade a Ele permite conhecer e seguir essa vontade. Cristina, sendo fiel à Palavra, escolheu corretamente. Já Mônica queria um deus (um marido), mas sem compromisso com a verdade, e se enganou em sua escolha.


Jesus ensinou que apenas os fiéis conhecerão a verdade (João 7:17). Assim, quem vive na fidelidade encontra o verdadeiro Deus, mas quem está no pecado cria um deus falso e o segue, como Mônica escolheu Eduardo. 


O pecado é a rejeição da verdade. A verdade é aquilo que é justo, bom, perfeito e correto, a vontade de Deus. Mas o pecado é a ilusão de que o que nós escolhemos é o melhor para a nossa vida, assim como Mônica, que optou por Eduardo, sem perceber que ele não era o verdadeiro marido. O pecado leva à criação de um deus que não existe. Por isso, abandone o pecado e busque o Deus das Escrituras Sagradas da Bíblia. Seja fiel a Ele para ter a vida eterna. 

Não tenha um marido como Eduardo; escolha Arthur. Ou seja, não adore, não sirva, não louve, não cultue um deus diferente do que a Bíblia revela. Para fazer a escolha certa, assuma um compromisso com Deus, sendo fiel à verdade que é Jesus, e abandone o pecado.




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