A Faculdade, o Aluno Palestrante e o Grande Evento
Havia um cientista, um dos maiores gênios da história moderna. Doutor em epistemologia aplicada, com PhD em física teórica, neurociência computacional, filosofia da ciência e matemática pura, ele escreveu livros que revolucionaram o pensamento acadêmico. Suas obras eram a base dos currículos das maiores universidades do mundo, e seus conceitos moldavam o ensino superior. No entanto, ninguém jamais o tinha visto. Ele não concedia entrevistas, não aparecia em fotos, não possuía redes sociais. Era apenas um nome nos livros, um mestre invisível cuja sabedoria guiava milhares de pesquisadores e professores.
Mas um dia, ele decidiu se revelar. Não de forma grandiosa, não com uma conferência mundial transmitida ao vivo, mas de maneira sutil e inesperada. Ele queria saber como sua obra era interpretada, como os estudantes e docentes a assimilavam. Assim, escolheu uma das maiores universidades do mundo para sua experiência. Não avisou a ninguém quando iria. Simplesmente fez sua matrícula como um aluno qualquer, adotando um nome fictício. Sua aparência jovem lhe permitiu misturar-se facilmente entre os estudantes, mesmo em uma universidade onde havia acadêmicos de todas as idades.
Durante meses, ele participou das aulas, ouviu discussões, observou como os professores ensinavam suas ideias. Assistiu a debates em pequenos grupos e em auditórios cheios. No entanto, logo percebeu que havia um grande problema naquela faculdade. Os professores ensinavam suas teorias de maneira distorcida, aplicavam seus princípios de forma equivocada e transmitiam conceitos que contradiziam seus próprios livros. Os alunos, por sua vez, seguiam o mesmo caminho.
Quando participava de grupos de discussão, sempre que tentava falar, era interrompido. Ele era contrariado, sua opinião era desconsiderada, e seu conhecimento era rejeitado. Não porque ele estivesse errado, mas porque era um recém-chegado. Os estudantes, cheios de orgulho e vaidade, achavam que já dominavam os ensinamentos do grande cientista e não precisavam aprender mais. Suas mentes estavam fechadas, endurecidas pelo orgulho acadêmico.
Entre os professores, a situação era ainda pior. Quando ele tentava questionar interpretações erradas de seus próprios livros, era desprezado. Eles diziam:
— Você é apenas um aluno. Nós somos os mestres, temos títulos, temos reconhecimento. Quem é você para nos corrigir?
Poucos eram os que realmente compreendiam seus ensinamentos. Poucos tinham um coração aberto para aprender, e esses eram desprezados pela maioria.
Até que, em um dia especial, a universidade organizou um grande evento para debater os livros do cientista. O auditório estava lotado, professores e alunos estavam reunidos. O jovem aluno se levantou e pediu a palavra. Dessa vez, todos ouviram, pois ele estava no palco principal. Então, diante de todos, ele revelou sua identidade.
O auditório ficou em choque. Os professores que haviam ridicularizado suas palavras ficaram boquiabertos. Os alunos que o desprezaram ficaram sem palavras. Durante meses, o próprio autor de seus livros estava ali, e ninguém o reconheceu.
Então ele disse:
— Durante todo esse tempo, estive aqui entre vocês. Vi como ensinavam meus livros. Vi como rejeitavam a verdade. Vi como o orgulho e a vaidade fecharam suas mentes. Vocês dizem seguir meus ensinamentos, mas os distorcem. Dizem conhecer minha obra, mas não conhecem a mim.
O silêncio tomou conta da sala. A faculdade inteira ficou constrangida.
E então veio a última revelação. Aquela universidade, que enfrentava dificuldades financeiras, precisava desesperadamente da autorização de uso da imagem do cientista. Se ele aprovasse, a instituição ganharia credibilidade e poderia se manter. Mas ele não aprovou.
— Esta universidade está reprovada — disse ele. — E todos que participam dela também estão reprovados.
A faculdade, que era famosa, perdeu seu prestígio. Aqueles que se formaram ali, carregando ensinamentos distorcidos, também foram rejeitados. O grande mestre os desconsiderou, pois eles nunca o reconheceram.
A Interpretação
Assim como o cientista era conhecido apenas pelos livros, Deus se revelou ao mundo através da Bíblia. O Espírito Santo fala por meio das Escrituras, e a Bíblia é a boca de Deus.
Hoje, muitas pessoas estudam a Bíblia, falam de Deus, pregam sobre Jesus, mas rejeitam o verdadeiro autor. Elas criam interpretações distorcidas, moldam a Palavra conforme suas vontades e, quando alguém prega a verdade, rejeitam.
Assim como os professores rejeitaram o cientista por orgulho, muitos rejeitam a Bíblia porque seus corações estão cheios de vaidade. Eles preferem seguir mestres humanos e doutrinas erradas, em vez de ouvir o próprio autor das Escrituras.
Jesus disse:
"Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina..." (João 7:17)
E em Atos 5:32 está escrito que Deus dá o Espírito Santo àqueles que lhe obedecem. Ou seja, quem tem um compromisso de fidelidade a Deus recebe o Espirito Santo que dá o entendimento.
"E nós somos testemunhas destas palavras, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32 - NVI)
Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João 14:26 - NVI)
Os servos de Deus, que pregam a verdade, são rejeitados. Muitos não querem ouvir a Bíblia. Preferem seguir aqueles que ensinam falsidades, como os estudantes daquela faculdade seguiram professores errados. Eles rejeitam o próprio autor da vida, o Criador.
Assim como a faculdade era amplamente reconhecida e famosa, muitos dos seus alunos não questionavam seu ensino, confiando apenas no prestígio e na tradição que ela representava. Da mesma forma, muitas pessoas, ao se depararem com igrejas grandes e com muitos seguidores, acabam se apegando à popularidade e à visibilidade de um determinado grupo religioso, seja pela grande quantidade de fiéis, pela exibição na televisão ou pela fama. Contudo, ao focarem no nome ou na aparência externa, acabam negligenciando as Escrituras, desconsiderando a verdadeira fonte de ensino: a Palavra de Deus. Eles preferem confiar em métodos e práticas estabelecidas, ao invés de buscar a verdade profunda nas Escrituras, guiados pelo Espírito Santo.
Assim como a faculdade foi reprovada, todos que rejeitam a verdade de Deus também serão reprovados. Quem desconsidera a Bíblia está desconsiderando o próprio Deus.
A reprovação dessa faculdade representa o juízo de Deus. Aqueles que rejeitam a verdade, que distorcem as Escrituras, que não querem abandonar o pecado e se render a Deus, serão condenados.
A Palavra de Deus não pode ser rejeitada sem consequências. Aqueles que se recusam a ouvir a verdade e insistem em seus próprios caminhos enfrentarão a mesma reprovação. E a reprovação final é o inferno.
"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei..." (Oséias 4:6)
Quem rejeita a verdade, rejeita a Deus. Quem rejeita a Deus, será rejeitado no Dia do Juízo.
Apelo Final
A Bíblia não é apenas um livro. Ela é Deus falando com você. Se você discorda da Bíblia, está discordando do próprio Deus. Se você não busca conhecê-la e vivê-la em sua totalidade, está rejeitando a verdade divina.
Não permita que o pecado endureça seu coração, impedindo-o de enxergar a verdadeira doutrina. Não deixe que o orgulho o cegue e o faça se apegar ao erro. Arrependa-se enquanto há tempo, corrija sua vida diante de Deus e submeta-se à Sua Palavra com fidelidade.
A única forma de conhecer a Deus é ouvindo-O diariamente através da Bíblia e obedecendo à Sua vontade. Quem rejeita a Bíblia, rejeita o Criador. Quem distorce a Palavra, será reprovado. Quem se recusa a ouvir, enfrentará condenação eterna.
Hoje é o tempo de se voltar para Deus. Hoje é o tempo de se render à verdade. Hoje é o tempo de ouvir a voz de Deus e obedecer.
"Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações..." (Hebreus 3:15)
Se pois, o Filho vos libertará, verdadeiramente, sereis livres . A palavra de Deus nos liberta, pois essa é a principal ação do Espírito Santo, o convencimento do pecado. JOÃO 8.
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