terça-feira, 29 de abril de 2025

A Ignorância, o Engano a Respeito de Deus e Sua Consequência

 


A Ignorância, o Engano a Respeito de Deus e Sua Consequência


Muitas vezes, a falta de conhecimento — e, consequentemente, o engano — nos traz grandes prejuízos na vida. Em diversas áreas, a ignorância pode ser extremamente danosa. Por exemplo, um casamento iniciado sem o devido conhecimento, ou fundamentado em enganos, pode gerar sofrimento profundo e marcas que permanecerão por toda a vida. Um erro médico, causado pela falta de conhecimento ou diagnóstico errado, pode custar a vida de um paciente. Negócios mal avaliados, decisões financeiras precipitadas e inúmeras outras situações da vida demonstram o quanto a falta de entendimento pode trazer prejuízos que variam desde transtornos leves até consequências fatais.



1. A ignorância e o engano a respeito de Deus leva a uma vida contrária à vontade de Deus


Mas há uma ignorância que é mais grave do que todas essas: a ignorância a respeito de Deus, do Criador. E é justamente sobre essa que o texto que vamos estudar trata. Veremos como essa ignorância leva ao engano, e o quanto esse engano traz consequências terríveis e eternas.


Essas pessoas oram a Deus. Cantam louvores a Deus. Frequentam igrejas. Muitas são batizadas. Algumas até pregam a outras pessoas, e outras ainda assumem posições de liderança em suas congregações. Mas, mesmo assim, estão enganadas a respeito de Deus. A fé delas está baseada em uma ideia distorcida de quem Deus é, e isso as leva a um fim de decepção.


Jesus advertiu claramente sobre isso:

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:21-23)


Ninguém vive acreditando que está indo para o inferno. As pessoas só descobrirão isso na morte, quando os demônios vierem buscá-las.


2. As amarras do engano. 


A grande questão é: se uma pessoa acredita, se ela está convicta de que a vida que leva é boa e que não a levará ao inferno — muito pelo contrário, ela crê que está bem com Deus —, como alguém com tamanha convicção pode ser movido desse engano?


Porque quem crê, crê com sinceridade, com força. Ela não finge acreditar — ela realmente está segura de que está no caminho certo. Mas então, o que leva uma pessoa a cair nesse engano? Como esse engano se forma? O que pode quebrar esse encanto diabólico e transformar completamente a vida dessa pessoa?


E se a mente dessa pessoa está cegada pelo diabo? O que fazer? Como ela pode ser liberta desse poder enganoso? O que fazer?

 

“O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo” (2 Coríntios 4:4). 

 “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12).

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”

Apocalipse 12:9

Portanto, o ser humano está a caminho de um precipício, à beira do inferno. É como um homem que está se casando, feliz da vida, com perspectivas de um futuro maravilhoso, mas enganado, sem saber que aquela mulher trará desgraça e sofrimento permanente para a sua vida.

"Porém, o engano a respeito do casamento, das finanças, a respeito de um procedimento médico pode lhe trazer até a morte, pode lhe trazer a desgraça e o sofrimento na vida, pode lhe trazer um prejuízo e deixá-lo na miséria. Porém, o engano a respeito de Deus e de sua vontade é infinitamente pior, porque lhe trará a condenação eterna no inferno, que não há comparação a nenhum outro sofrimento e nenhuma outra desgraça, é algo incomensuravelmente terrível e não há palavras que possam definir o quão terrível é o inferno." 

Se há um assunto que você não pode, se enganar, errar ou desconhecer, é a respeito de Deus e de sua vontade.



3. A batalha entre a luz da verdade e as trevas do engano


No início, o homem foi criado na luz. Ele estava na luz. Porém, por uma decisão própria, passou para as trevas — e as trevas alcançaram toda a raça humana. A única decisão que pode tirar o homem do engano, das trevas, é a decisão pelo amor à verdade, e esse amor deve estar acima dos seus próprios interesses, acima da sua própria vida.


Adão e Eva rejeitaram a verdade de Deus porque estavam mais interessados em si mesmos — mais interessados em suas próprias vidas e no ganho, do que em colocar Deus em primeiro lugar. E esse sentimento de orgulho os cegou para a luz da verdade. Eles ficaram cegos. Ou seja, entraram nas trevas.

O diabo falou para Eva, e indiretamente também para Adão, que eles poderiam viver voltados para si próprios, que não haveria condenação para eles, ou seja, que nao morreriam. Mas Deus disse a sua vontade, que deveria estar acima da vontade deles, se eles se voltassem exclusivamente para a vontade de Deus e permanecessem mortos para as suas próprias vontades, escapariam do pecado e do engano. 

Quando a serpente lhes ofereceu algo que, para eles, parecia vantajoso, eles optaram por se desconectar do sentimento de colocar Deus acima deles próprios, da vontade de Deus acima da sua própria vontade. E, ao fazerem essa escolha, pecaram e foram enganados.

O problema é que as pessoas mantêm a decisão de Adão e Eva, que é de estarem mais voltadas para si próprias do que para Deus, mais voltadas para suas vontades do que para a vontade de Deus. E isso é a opção pelo pecado e pelo engano. E esta opção não se pode tirar delas. E assim, elas se condenam a si próprias. E sem saberem que eestão a caminho do inferno, enganadas como Adão e Eva.  

Deus falou: "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2:17).


Mas a serpente disse à mulher: "Certamente não morrereis" (Gênesis 3:4).

E ainda acrescentou: "Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal" (Gênesis 3:5).


E mais adiante, está escrito:

"A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (João 3:19).

A estratégia do diabo


O diabo mantém até hoje a mesma estratégia que usou no princípio: 1. mantém a mesma mentira de que o pecado não traz a morte 2. ele alimenta a vontade das pessoas, o ego,

Jesus, porém, veio ao mundo e morreu na cruz pelos pecados do homem para que o homem não fosse mais condenado, mas tivesse a oportunidade de abandonar o pecado. Ele pagou pelo pecado, e agora o homem tem a oportunidade de não mais pecar e viver conforme a criação original — viver exclusivamente para a vontade de Deus e não para a sua própria.


Como está escrito:


> "E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou."

— 2 Coríntios 5:15

Contudo, a estratégia do diabo é não conduzir o homem ao verdadeiro sentido do sacrifício de Jesus. Ele deturpa esse sacrifício, dizendo que, por causa dele, o pecado já não traz mais condenação — mantendo, assim, a mentira inicial de que “certamente não morrerás”.


Na verdade, o sacrifício de Jesus é para apagar o pecado escrito na vida do homem, mas não para manter o homem no pecado. O homem precisa morrer para o pecado, abandoná-lo de forma definitiva, não escrevê-lo mais em sua vida, para então receber o perdão através do sangue de Jesus.


E assim vive a humanidade, no mesmo engano inicial, acreditando que o pecado não leva à morte, crendo que Jesus Cristo morreu na cruz para que o homem pudesse pecar e se arrepender, pecar e se arrepender, pecar e se arrepender — sem abandonar definitivamente o pecado. Eles negam o valor do sangue de Jesus quando negam que o sangue de Jesus Cristo liberta do pecado, tira o pecado.


> “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)


> “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17)


O amor de Deus, que deveria ser santo e transformador, é distorcido. Ao dizerem que “Deus ama o homem”, usam esse amor como justificativa para que Deus seja complacente com o pecado. Apresentam um “amor” que faz de Deus um servo do homem, alguém que existe para atender suas vontades, seus sonhos, suas carências emocionais, e não como o Deus Santo que exige arrependimento, obediência e santidade.


Esse falso evangelho nega a cruz, a santidade e a soberania de Deus. O centro deixou de ser a glória de Deus, a fidelidade à Sua vontade e a santidade, para se tornar um sistema religioso que alimenta o ego do homem e mascara a verdade com um discurso de autoajuda espiritual.


Mesmo quando alguém se torna cristão, encontra uma igreja, frequenta cultos e crê que está com Deus — se essa pessoa mantém o olhar voltado para si mesma, alimentando o orgulho de se considerar boa, ela dificilmente aceitará a verdade. Porque se essa verdade for colocada diante dela, isso a leva à humilhação. A luz revela as trevas, revela a maldade, revela o orgulho — e essa pessoa deseja manter, para si, um status de alguém bom. Mas esse desejo nasce do orgulho, pois sua vida ainda está voltada para si, e não para Deus.

O diabo usa estratégias diferentes para cada pessoa. Há aqueles que ele afasta completamente de tudo o que diz respeito a Deus — pessoas que nem conseguem ouvir falar de Deus, e vivem mergulhadas numa vida de indiferença e rebeldia aberta.


Mas com aqueles que desejam um status de “pessoa de Deus”, que estão voltados para o ego religioso, a estratégia é outra. Para esses, o diabo alimenta o orgulho através da falsa religião cristã. Eles se envolvem em práticas religiosas, frequentam igrejas, usam a linguagem do cristianismo, mas vivem distantes da verdade do evangelho.


Quanto mais são alimentados por essa falsa religiosidade, mais se afastam da salvação. Pois se consideram justos, santos e aprovados por Deus, quando na verdade estão enganados. Como está escrito: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda” (Apocalipse 22:11).


A falsa religião é o engano mais sutil e destrutivo, porque oferece ao homem um sentimento de salvação sem conversão, um status espiritual sem arrependimento verdadeiro, e uma aparência de piedade sem o poder que transforma.

É muitas vezes mais fácil a conversão daquele que está no fundo do poço, mergulhado no lamaçal do pecado — nas drogas, no alcoolismo, na idolatria, na feitiçaria, na macumba — do que daquele que está dentro da igreja, envolvido com a religião, mas sem conversão verdadeira. Porque o que está no pecado explícito, muitas vezes reconhece sua miséria e tem consciência de que precisa de libertação. Mas o religioso, aquele que vive dentro da estrutura religiosa sem nascer de novo, está cego pelo orgulho espiritual. Ele acredita que está salvo, que está com Deus, que é uma pessoa boa — e por isso rejeita a luz que revela seu verdadeiro estado. Foi exatamente isso que aconteceu com os fariseus: estavam tão seguros de sua posição religiosa, que rejeitaram o próprio Cristo, a verdade encarnada.


Portanto, antes de discipular alguém, de levar mensagens cristãs a uma pessoa, certifique-se antes de que ela já abandonou definitivamente o pecado e reconheceu, de fato, o valor do sacrifício de Jesus. Que ela compreendeu a mensagem da cruz e entendeu o que é salvação — libertação do pecado, transformação de vida, novo nascimento. Caso contrário, ao alimentar alguém que ainda vive no pecado, você não está ajudando, mas contribuindo para o engano. Está afastando ainda mais essa alma da verdade, cooperando — enganado — com a estratégia do diabo, que é manter o homem preso à aparência de piedade, mas sem a salvação. 


"Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja destruído, a fim de que não sirvamos o pecado como escravos." Romanos 6:6

A conversão implica na morte do velho homem, simbolizando o abandono do pecado.


“Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem é sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.” Apocalipse 22:11


Conclusão


É hora de despertar. O mundo vive hoje mergulhado no mesmo engano inicial: acreditar que o pecado não leva à morte. Essa mentira tem sido perpetuada ao longo dos séculos, conduzindo multidões à perdição. Muitos vivem enganados, acreditando que podem pecar e se arrepender continuamente, sem jamais abandonar o pecado de forma definitiva. Essa mentalidade anula o valor do sacrifício de Jesus, despreza o poder libertador do sangue de Cristo e transforma o evangelho em um instrumento de justificação da própria vontade humana.


O segundo grande engano está em viver para si mesmo — centrado em seus próprios interesses, em suas vontades, desejos, necessidades e sonhos — e não para Deus. O homem moderno, inclusive dentro das igrejas, construiu um evangelho onde Deus é servo de seus planos, e não o contrário. Louvores, mensagens e práticas estão cada vez mais voltadas para o homem, e não para a glória de Deus. O amor é distorcido, usado como desculpa para tornar Deus conivente com o pecado.

E a você — pastor, líder, evangelista — e também a você que se diz cristão, que frequenta uma igreja e carrega consigo o status de salvo: você já abandonou definitivamente o pecado? Você morreu para a sua própria vontade e vive exclusivamente para a glória de Deus? Ou ainda vive para si mesmo, buscando os seus próprios interesses — e assim, enganado?

Você precisa, com urgência, abraçar o verdadeiro Evangelho — o Evangelho do abandono, da cruz, da morte para o pecado. Ainda que isso te custe toda a sua história de crente, de cristão, de salvo. Ainda que isso te humilhe diante dos homens, e revele que até aqui você viveu um engano. É melhor perder esse status hoje e ser verdadeiramente salvo, do que mantê-lo e perder a sua alma por toda a eternidade.

Arrependei-vos e crede no verdadeiro evangelho. 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

O Caseiro Devorado pela Onça

 



O Caseiro Devorado pela  Onça 


Em uma região remota do Pantanal, vivia um homem chamado Elias, de 60 anos, que trabalhava como caseiro em um rancho às margens do rio Miranda. Elias era conhecido por sua dedicação e coragem, cuidando da propriedade com zelo, mesmo diante dos perigos que a natureza selvagem poderia apresentar. 


Nos últimos tempos, Elias havia notado a presença de uma onça-pintada nas proximidades do rancho. As câmeras de segurança instaladas na propriedade registraram a movimentação do animal durante a noite. Apesar dos alertas de amigos e vizinhos sobre o perigo, Elias não demonstrava preocupação. Chegou até mesmo a deixar comida para a onça, acreditando que poderia coexistir pacificamente com o felino. 


Certa manhã, Elias saiu sozinho para coletar mel em um deck próximo à mata. Horas se passaram, e ele não retornou. Preocupados, amigos iniciaram buscas e encontraram rastros de sangue e pegadas de onça que levavam para dentro da mata. Seguindo os vestígios, depararam-se com os restos mortais de Elias, com marcas de garras e mordidas profundas. O corpo havia sido arrastado por cerca de 280 metros até um capão de mato. 


A perícia confirmou que Elias sofreu múltiplas lesões, indicando que houve uma luta antes de sucumbir ao ataque. A onça, possivelmente magra e em busca de alimento, agiu de forma agressiva. 


A morte de Elias era, na verdade, um anúncio que a própria realidade da situação já havia feito, mas ele se recusou a ouvir. A história daquela situação estava escrita, mas Elias não quis lê-la. Ele ignorou os sinais óbvios e os avisos, afastando-se da verdade do perigo iminente. Sua mente não se alimentou da realidade do risco, e essa falta de percepção levou a uma escolha fatal. A qualidade de vida que ele poderia ter preservado, adotando os cuidados necessários, foi ofuscada pela confiança excessiva e pela negligência. A verdade que ele ignorou, por fim, se revelou de forma trágica.


Assim, a história de Elias tornou-se um lembrete sombrio da importância de ouvir os alertas e não subestimar os perigos, de conhecer as regras de segurança, estar preparado para o que não se espera. 



Reflexão 


Elias agiu de forma incorreta. Ao perceber a presença constante de onças-pintadas nas proximidades do rancho, registrada pelas câmeras de segurança, ele deveria ter adotado medidas básicas de proteção. Dentre os principais procedimentos que se esperava numa situação como essa, estavam:


Evitar circular sozinho, especialmente em áreas próximas à mata;


Andar sempre armado ou munido de instrumentos de defesa, em regiões de risco;


Notificar as autoridades ambientais, como o Ibama ou a Polícia Ambiental, para análise da situação;


Redobrar a vigilância ao realizar tarefas ao ar livre;


Não alimentar animais selvagens, pois isso pode condicioná-los a retornar e associar humanos à comida.



Ignorar esses cuidados em um ambiente onde predadores circulam livremente foi um erro grave. Elias, mesmo com todos os sinais visíveis, preferiu confiar em sua rotina, como se nada pudesse acontecer. Essa negligência lhe custou a vida.

Da mesma forma, é anunciada a tragédia que virá sobre todos os que forem negligentes quanto ao conhecimento e à prática das regras de segurança da alma. Assim como Elias, que talvez conhecesse as normas básicas de segurança para a região em que vivia, mas não as aplicava, muitos hoje também ignoram ou desconsideram as instruções claras de Deus. Tanto aqueles que desconhecem — porque negligenciam e não buscam conhecer as regras divinas reveladas na Bíblia Sagrada — quanto aqueles que as conhecem, mas não as praticam com fidelidade, estarão igualmente condenados à trágica morte. Não uma morte qualquer, mas a morte eterna, sem Cristo, que conduz ao inferno.


O mundo em que vivemos é selvagem, assim como aquela área onde Elias escolheu viver também era. Talvez você não veja onças pelas câmeras, mas há demônios que você não pode ver — e eles estão à espreita, querendo tragar a sua alma e levá-la para o inferno. Eles se aproveitam da negligência espiritual, da falta de vigilância, da ausência de uma vida em obediência às regras de Deus. Quem ignora esse perigo vive como Elias: em um terreno hostil, cercado por ameaças, mas agindo como se fosse seguro. E o fim é trágico.

Talvez você esteja a um passo da morte trágica — a morte sem a fidelidade a Deus — e não saiba. Assim como Elias, naquele dia, não imaginava que ela viria. Ele seguiu sua rotina, como em todos os outros dias, sem saber que estava prestes a enfrentar o fim. Da mesma forma, muitos seguem a vida ignorando os sinais, despreparados, distantes da verdade, sem perceber que a eternidade se aproxima — e que sem aliança com Deus, o fim será irremediável.

Ah, se ele pudesse voltar atrás…

Se pudesse refazer seus passos, aplicar os procedimentos de segurança, usar os equipamentos certos, não andar sozinho, notificar os órgãos ambientais, o IBAMA, a Polícia Ambiental, se tivesse tomado todas as precauções necessárias...

Se ele não tivesse negligenciado o que sabia, se tivesse dado valor às regras, às normas básicas diante de um perigo real que já estava anunciado...

Se ele tivesse levado a sério cada alerta, cada registro das câmeras, cada conselho recebido...

Ah, se ele pudesse voltar atrás.

Mas agora já não pode mais.

E o que resta é o lamento de uma tragédia que poderia ter sido evitada.


Da mesma forma, a morte chegará para você, e Deus tem te alertado sobre a segurança da sua alma, os procedimentos que garantem a vida eterna. A obediência à palavra de Deus, a prática das suas regras e a vivência da sua vontade são os caminhos para a salvação, mas você tem negligenciado esses avisos. Não tem dado ouvidos ao que Deus tem falado, e, assim como Elias, no momento da morte, você se lamentará por não ter seguido os alertas. No inferno, se lamentará por não ter abandonado o pecado, por não ter sido batizado nas águas, por não ter se reunido com a igreja para cultuar a Deus, por não ter estudado a Bíblia, por não ter ouvido a palavra de Deus, por não ter sentido fome e sede de justiça. Se lamentará por não ter amado as pessoas como deveria, por ter permitido que o pecado dominasse a sua vida, por não pregar o Evangelho, por não ser fiel, por não ter buscado um conhecimento profundo e prático da palavra de Deus revelada na Bíblia.


Mas no seu caso, você ainda está vivo. Portanto, tome a decisão de reconhecer o sacrifício de Jesus na cruz, que foi feito pelos seus pecados. Arrependa-se sinceramente dos seus pecados e faça uma aliança de fidelidade à palavra revelada de Deus, a Bíblia Sagrada. Decida seguir os ensinamentos de Jesus que estão na Bíblia, enquanto você ainda pode, enquanto a onça não te devorar. Pois o risco é iminente e não há possibilidade de você escapar sem estar seguro com essa aliança de fidelidade a Deus.

O pecado é agir de forma incorreta. É deixar de obedecer à Palavra de Deus, deixar de obedecer aquilo que a Bíblia nos ensina, aquilo que Cristo nos ensina através da Bíblia, a sua Palavra. Não interessa se você vai agir de forma incorreta por desconhecer a Palavra de Deus, ou por interpretá-la errada, ou ainda por, conhecendo, deixar de praticá-la. O resultado será o mesmo: você será devorado pelo diabo. A sua alma será devorada pelo diabo. Assim como Elias agiu de forma incorreta e foi devorado pela onça, se você continuar agindo de forma incorreta, também será devorado — não por uma onça, mas pela morte trágica que te lançará no inferno.


Portanto, arrependa-se e assuma uma aliança de fidelidade a Deus, morrendo para o pecado e vivendo para conhecer e praticar a vontade de Deus. Esta é a forma correta que você deve agir e ter a vida eterna. 


Fundamentos Bíblicos


1. O pecado é agir de forma incorreta – deixar de obedecer à Palavra de Deus


"Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei."

(1 João 3:4)


"A alma que pecar, essa morrerá."

(Ezequiel 18:4)


2. Não interessa se é por ignorância, má interpretação ou desobediência deliberada – o resultado é o mesmo


"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento..."

(Oseias 4:6)


"Se alguém ouve as minhas palavras e não lhes dá ouvidos, eu não o julgo... já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia."

(João 12:47-48)


"E aquele servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites."

(Lucas 12:47)


3. O diabo devora os que estão em pecado


"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar."

(1 Pedro 5:8)


4. A morte trágica dos que vivem no pecado e a realidade do inferno


"Porque o salário do pecado é a morte..."

(Romanos 6:23)


"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte."

(Apocalipse 21:8)


5. Arrependa-se, morra para o pecado e viva para Deus


"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados."

(Atos 3:19)


"Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus nosso Senhor."

(Romanos 6:11)


"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."

(Marcos 16:16)


6. Esta é a forma correta que você deve agir


"Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos."

(Tiago 1:22)


"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam."

(João 5:39)


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 




A cidade das Estátuas

 



A cidade das Estátuas


Havia uma cidade antiga, cercada por montanhas e rios calmos, onde todas as famílias recebiam, desde a fundação do lugar, uma ordem solene: em cada casa deveria haver uma estátua representando a imagem de Deus.


Mas havia um detalhe curioso — cada morador podia moldar sua própria estátua da maneira que quisesse. Era uma tradição passada de geração em geração. Cada lar, ao ser construído, erguia também o seu "deus doméstico".


Eram estátuas das mais diversas formas:


Algumas tinham braços abertos como quem abraça tudo, e os donos diziam:

“O meu Deus aceita tudo o que faço.”


Outras tinham olhos vendados, e diziam:

“O meu Deus não vê meus erros, só meu coração.”


Havia estátuas feitas de ouro, grandes e pesadas, com aparência majestosa, e seus donos orgulhosamente diziam:

“O meu Deus me dá riquezas e poder.”


Outras eram pequenas, delicadas, colocadas em cantos discretos das casas.

“O meu Deus não se mete muito na minha vida, Ele só quer que eu me sinta bem.”


Algumas tinham sorriso largo, roupas coloridas, e os moradores dançavam diante delas, dizendo:

“O meu Deus é alegria, não quer tristeza nem cobrança.”



E não era só isso — a cidade era cheia de devoção. Havia cultos semanais em praças, festas religiosas, procissões, músicas vibrantes, orações emocionadas. Cada grupo se reunia ao redor de estátuas semelhantes, entoando cânticos e dizendo com fervor:

"Glória ao nosso Deus!"

Falavam dEle o tempo todo. O nome de Deus estava nas bocas, nos muros, nas músicas, nas roupas. Era uma cidade muito "religiosa".


Mas certo dia, chegou uma família nova. Gente simples, pacífica, vinda de terras distantes. Construíram sua casa no limite da cidade...

Mas algo logo chamou atenção: naquela casa não havia estátua alguma.


Primeiro veio a curiosidade:

— Será que ainda não fizeram?

— Esqueceram?

— Estão esperando alguma revelação?


Depois veio o incômodo:

— Por que não têm sua estátua?

— Quem são eles para viver sem imagem de Deus?


Logo, o que era só curiosidade virou murmúrio. E o murmúrio virou desconfiança. E a desconfiança virou acusação.

Aquela família passou a ser malvista.

Chamavam-nos de irreverentes, de orgulhosos, de hereges.

E assim começou a perseguição...

A situação piorou quando aquela família saía às ruas todos os domingos à tarde para divulgar. Eles andavam com a Bíblia na mão — por onde iam, a Bíblia estava com eles. E todos os domingos à tarde, saíam pelas ruas, pregando e gritando com um megafone:

— Arrependei-vos, é chegado o Reino de Deus!


Eles pregavam para as pessoas, procuravam conversar, alertar, chamar ao arrependimento. Mas, quanto mais pregavam, mais revoltados ficavam os moradores da cidade. Aquilo incomodava, confrontava, e por isso, o desprezo se transformou em oposição declarada.


Muitas famílias que ouviram aquela pregação e conversavam com eles começaram a escutar com atenção. Eles explicavam, com mansidão e firmeza, por que não havia uma imagem em sua casa. Diziam:


— Foi Deus quem começou a moldar nossa vida. Um dia reconhecemos o sacrifício de Jesus na cruz, abandonamos nossos pecados e decidimos seguir em fidelidade os ensinos de Jesus, que estão na Bíblia.


Eles contavam que antes também tinham moldado um deus à sua maneira, mas agora era o verdadeiro Deus quem os moldava.


Essa mensagem tocou corações. E muitas famílias, convencidas pela verdade, quebraram suas estátuas, destruíram os deuses que haviam feito com as próprias mãos e passaram a seguir a Palavra. Deixaram de moldar um deus para si e se deixaram ser moldados pelo Deus verdadeiro, por meio da Bíblia — a Sua Palavra. Agora, aquelas pessoas não criavam mais um deus à sua imagem; elas eram transformadas à imagem do Senhor.

Essa mudança operada por Deus não foi passageira — ela continuava. E essa moldura duraria por toda a vida. Eles estariam sempre sendo moldados, na medida em que buscavam o conhecimento da vontade de Deus em Sua Palavra.


Ao verem o que estava acontecendo, com muitas famílias quebrando suas estátuas e aderindo à mensagem daquela família, os moradores da cidade começaram a se reunir em grande número. Juntos, orquestraram um plano para confrontar a situação. E, em um domingo à tarde, enquanto a família estava pregando nas ruas, o ajuntamento de pessoas foi em direção a eles.


O confronto foi intenso. Em meio a um grande tumulto, aquele homem, chefe da família, se viu diante de um imenso número de pessoas, e os líderes da cidade, com o rosto marcado pela ira, questionaram-no publicamente diante de todos:


— Vocês vêm à nossa cidade, querem mudar nossas vidas, e ditar as suas regras?


Com serenidade, o homem chefe da família e aqueles que se haviam agregado à sua fé, se posicionaram, firmes em sua crença, e responderam:


— Nós não viemos mudar suas vidas à nossa maneira. Estamos aqui apenas para apresentar a vocês a revelação de Deus, a qual está em Sua Palavra. É Deus quem quer mudar suas vidas, não nós.


Nesse momento, aqueles que se opunham, já haviam arquitetado sua resposta. Eles haviam adquirido suas próprias Bíblias e, com elas nas mãos, disseram:


— Nós também temos nossas Bíblias, e também seguimos a Palavra.

O homem respondeu de maneira branda, mas firme em sua fé:


— Então, vamos abrir as nossas Bíblias, vamos abrir as nossas vidas e buscar a Deus, estudar e analisar as Escrituras para ver qual é a verdadeira vontade de Deus para as nossas vidas. Eu tenho certeza de que Deus não dirá coisas diferentes para nós. A Bíblia é inteligível, e o que está escrito nela se manifestará claramente a nós. Não viveremos mais em conceitos diferentes, e poderemos nos reunir todos, congregar e adorar a Deus juntos.


Mas o povo não queria aceitar aquilo. Eles rejeitaram a proposta, e um de seus líderes levantou a voz, dizendo:


— Não, vocês interpretam a sua maneira e nós a nossa. Cada um tem sua própria congregação e sua própria visão de Deus.

O homem, vendo que aquele povo estava irredutível e que não havia mais possibilidade de diálogo, se retirou. E assim a cidade permaneceu dividida.


Primeiro grupo: Alguns mantinham suas imagens em suas casas. Eles não queriam abrir mão dos seus velhos costumes e continuavam adorando suas estátuas. Para esse grupo, a imagem de Deus ainda estava moldada conforme suas próprias crenças e tradições. Eles não estavam dispostos a abrir mão dessas práticas, mantendo suas interpretações pessoais de Deus e resistindo à mudança.


Segundo grupo: Outros quebraram suas imagens e passaram a manter a Bíblia como base de sua fé. No entanto, apesar de terem agora a Bíblia, muitos ainda queriam preservar certos aspectos dos velhos costumes. Embora tivessem o livro sagrado em mãos, continuavam tentando moldar Deus à sua maneira, interpretando as Escrituras conforme seus próprios interesses e desejos. Eles queriam seguir a nova fé, mas ainda buscavam atender aos seus sentimentos e vontades pessoais, sem se comprometer verdadeiramente à fidelidade à Bíblia. O resultado era uma prática religiosa que ainda era uma combinação da nova fé com os antigos desejos do coração, movidos pela infidelidade a Deus, que é pecado.


Terceiro grupo: Enquanto isso, outros se converteram verdadeiramente, abandonaram suas estátuas e passaram a ser fiéis à Bíblia, permitindo que ela moldasse suas vidas de maneira genuína. Para esse grupo, a Bíblia não era apenas um livro de orientações, mas a Palavra viva de Deus, que transformava suas ações e pensamentos. Eles agora estavam comprometidos com a fidelidade à Palavra de Deus, deixando-se moldar por ela e não mais tentando moldar a imagem de Deus conforme seus próprios interesses.



Reflexão


Essa parábola expressa a realidade da vida. Muitas pessoas não necessariamente constroem uma imagem ou uma estátua de Deus em suas casas, mas, de maneira simbólica, constroem essa imagem em seus corações. A grande questão é que a imagem de Deus que elas constroem não é a que é revelada pela Palavra de Deus, mas aquela que elas mesmas criam, na medida em que tentam moldar a vontade de Deus conforme o seu próprio pensamento e desejos.


Essas pessoas são aquelas que fazem aquilo que elas querem e, ao fazerem, acreditam que Deus está com elas. Elas criam uma imagem de Deus que se encaixa nos seus próprios desejos e pensamentos, acreditando que essa seria a maneira correta de viver. Mesmo quando suas ações estão em desacordo com a Bíblia, elas não se importam. O Deus que elas criaram não exige mudança de vida, não exige arrependimento. Assim, não há um compromisso verdadeiro com a Bíblia. Elas não abandonam o pecado, não experimentam o arrependimento que deveria ser seguido pelo batismo, não buscam a congregação na igreja, não se dedicam à pregação do evangelho e nem à leitura das Escrituras. Elas seguem sua própria forma de vida, com uma imagem de Deus feita à sua maneira, sem se preocupar com a fidelidade à Palavra de Deus.


Outro grupo de pessoas são aquelas que, embora tenham optado por seguir a Bíblia, ainda não abandonaram totalmente os desejos do seu próprio coração. Elas até se dedicam à adoração a Deus e tentam viver conforme as Escrituras, mas continuam a alimentar desejos e práticas que não estão de acordo com a vontade de Deus. Apesar de afirmarem seguir a Bíblia, não possuem um compromisso firme e decidido de fidelidade a Deus. Elas se tornam seguidores da Bíblia, mas sem um vínculo real de aliança com Deus. Esta falta de compromisso e fidelidade impede uma transformação genuína, e, ao invés de serem moldados por Deus, ainda tentam moldá-Lo à sua maneira.

Por fim, o terceiro grupo é composto por aqueles que decidiram ser como os que quebraram a estátua. Eles não apenas aderiram à Bíblia, mas também assumiram um compromisso real de fidelidade a Deus. Abandonaram completamente o pecado, morreram para o pecado e vivem para fazer a vontade de Deus, custe o que custar. Permitem que Deus molde suas vidas por completo, sem reservas, com obediência e entrega total.


E você, a qual grupo pertence?

Àqueles que ainda formam a imagem de Deus conforme as suas próprias vontades e criaram um deus para si mesmos?

Ou àqueles que decidiram pela Bíblia, mas continuam moldando Deus aos seus desejos, por não abrirem mão do pecado?

Ou você decidirá ser como os que quebraram a estátua, aderiram à Bíblia e assumiram um compromisso de fidelidade, abandonando totalmente o pecado e permitindo que Deus molde plenamente sua vida?


Reflita com sinceridade diante de Deus. E decida pela vida eterna. 



Fundamentação Bíblica


“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.”

João 5:39


“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

2 Timóteo 3:16-17


“Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?”

Romanos 6:2


“Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.”

2 Timóteo 3:5


“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.”

Mateus 15:8-9


“Qualquer que permanece nele, não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.”

1 João 3:6


“Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.”

1 João 2:6


“Pois, passando e vendo os vossos santuários, encontrei também um altar no qual estava escrita a seguinte inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois aquilo que adorais, sem conhecer, é o que vos anuncio.”

Atos 17:23

domingo, 27 de abril de 2025

O Grande Gerador da Cidade

 


O Grande Gerador da Cidade


Era uma vez uma pequena cidade, que dependia de um grande gerador para abastecer suas necessidades diárias. O gerador era responsável por fornecer energia elétrica para as casas, manter os aquecedores funcionando, iluminar as ruas e, mais importante ainda, abastecer a cidade com água, através das bombas automáticas. O gerador estava ligado diretamente à rede elétrica da cidade, e funcionava automaticamente. Quando a energia da rede falhava, o gerador se ligava sozinho, garantindo que tudo continuasse funcionando, sem que ninguém precisasse fazer nada.


Certo dia, um ex-prefeito da cidade, que havia perdido a eleição e estava descontente com a população, decidiu sabotar o gerador. Sabia que o sistema de controle do gerador tinha uma chave de transferência, que, normalmente, fazia o gerador funcionar automaticamente. Mas ele também sabia que essa chave podia ser movida para o modo manual, e ao fazer isso, o gerador ficaria desligado, sem que ninguém soubesse. Ele então aliciou e corrompeu a uma mulher de nome Evita que trabalhava diretamente com a manutenção do gerador, oferecendo-lhes uma grande quantia em dinheiro. Ela foi aceitou o dinheiro e levou ao seu marido marido, pois trabalhavam juntos. Cegados pela ganância, o casal permitiu que o ex-prefeito tivesse acesso ao local onde o gerador estava instalado. Foi assim que, com astúcia, o ex-prefeito sabotou o gerador, desativando-o e iniciando a cadeia de eventos que levaria a cidade à sua decadência.


 Ele foi até a sala de controle, e em segredo, desligou a chave, fazendo com que o gerador não tivesse mais energia para alimentar a cidade.


Nos primeiros dias, as pessoas perceberam algumas falhas. As luzes começaram a piscar, as bombas d'água pararam, e a água começou a faltar. Mas, como ninguém sabia como o sistema funcionava, pensaram que o gerador estava com defeito, e começaram a chamar os técnicos. Eles tentaram de tudo para consertar o gerador, substituíram peças, ajustaram cabos, mas o problema persistia.


A cidade foi se adaptando. Sem energia elétrica, as pessoas dormiam mais cedo, porque as ruas ficavam escuras e não havia mais luz. Os alimentos que podiam ser guardados na geladeira começaram a estragar, pois o gerador não estava mais funcionando. A água da cidade, que antes vinha das bombas automáticas, ficou escassa. As pessoas precisavam buscar água nos rios distantes, água que muitas vezes era de má qualidade. A vida na cidade se tornou mais difícil. A cidade passou a viver de uma forma completamente diferente, sem as comodidades a que estavam acostumados.


Com o tempo, a população se acostumou com essa nova realidade. As pessoas aprenderam a viver com menos. Mesmo sem energia elétrica, sem água encanada e com os alimentos estragando, a cidade seguiu em frente. A vida se tornou mais sobrecarregada e a qualidade de vida piorou. A cidade, que antes era próspera e vibrante, agora enfrentava problemas constantes. Doenças começaram a surgir devido à falta de higiene e à ingestão de alimentos deteriorados. Mas as pessoas começaram a se acostumar a viver dessa maneira, acreditando que o gerador havia quebrado irreparavelmente e que não havia mais nada a fazer.


A cidade, agora, vivia sem o que antes era essencial, sem perceber que o problema não estava na falha do gerador, mas na simples chave de transferência que havia sido desligada.


E assim, a cidade continuou a viver sem o gerador. As pessoas tinham que buscar água distante no rio, usavam um pião para se entreter, e dormiam cedo, pois quando escurecia, não havia mais energia para iluminar as ruas. A qualidade de vida caiu drasticamente, e muitas doenças começaram a surgir devido à falta de condições adequadas de higiene e alimentação. O tempo passou, e uma nova geração nasceu naquela cidade. As crianças cresceram sem saber o que era a energia elétrica, a água que vinha automaticamente, ou a facilidade de uma vida com aparelhos modernos. Para elas, a vida difícil era normal.


Alguns mais velhos, que lembravam da época do gerador, contavam histórias sobre a antiga cidade, sobre como as coisas eram antes. Diziam que havia um gerador que alimentava tudo, que dava energia, que trouxe conforto e facilidade para a cidade. Mas os mais jovens não davam muita atenção a essas histórias. Não se importavam com o que os mais velhos diziam, e não viam como aquelas palavras poderiam mudar sua realidade.


Havia um livro da cidade, escrito por alguém que registrou a história do gerador e como ele ajudava a cidade. Mas o livro estava guardado e raramente era lido. Aqueles que sabiam sobre ele falavam, mas a maioria das pessoas estava tão acostumada com a vida difícil, que não se interessavam em ouvir ou entender o que o livro dizia. Eles não davam valor à palavra que trazia a possibilidade de uma nova vida, uma vida melhor, uma vida diferente.


E assim, a cidade continuou a viver. Muitos nunca souberam do gerador, ou da possibilidade de uma vida mais fácil e próspera. Eles simplesmente seguiam sua rotina, acreditando que aquela era a única forma de viver.


Simbologia e Significado Espiritual da Parábola


A Cidade

A cidade representa o mundo originalmente criado por Deus, em seu estado perfeito e conectado à fonte de vida divina. Após a queda, quando a conexão com Deus foi rompida, a cidade passou a simbolizar o mundo em sua condição caída, afastado de Deus e vivendo em dificuldades.


O Gerador

O gerador representa Deus na pessoa do Espírito Santo. No início, a cidade tinha vida gerada por Deus, com o Espírito Santo sustentando e conduzindo a vida da cidade. Após a queda, a cidade perdeu essa vida, foi separada e a relação com Deus foi rompida. A comunhão com o Espírito Santo foi retirada, e a ação de Deus na pessoa do Espírito Santo deixou de operar, o que levou a cidade a uma vida de escuridão, carência e dificuldades. O estado inicial era uma vida plena, alimentada e guiada por Deus; já o estado posterior é de um mundo distante de Deus, vivendo sem a presença contínua de Sua orientação e poder.



Ex-prefeito e o Casal Corrompido

O ex-prefeito simboliza o diabo, que corrompeu Adão e Eva. O casal corrompido representa Adão e Eva, onde primeiro Eva foi seduzida pelo diabo e, em seguida, levou Adão à desobediência, resultando na queda e separação de Deus. O orgulho os corrompeu. 


A Sabotagem

A sabotagem representa o pecado. O pecado foi gerado pelo orgulho. Assim como Adão e Eva desejaram ser grandes ao desobedecer a Deus, o casal da cidade também cedeu ao desejo de se engrandecer, aceitando a vultuosa quantia oferecida pelo ex-prefeito. O pecado rompe a ligação com Deus e traz a morte espiritual, assim como a sabotagem trouxe a condenação àquela cidade, mergulhando-a em trevas e destruição.



O Livro e os Anciãos da Cidade

O livro e os anciãos da cidade representam a Palavra de Deus, que traz a possibilidade de uma nova conexão com Deus. Eles simbolizam a Bíblia e os pregadores da Palavra, que anunciam que, por meio de Jesus Cristo e do abandono do pecado, as pessoas podem voltar a ter ligação com Deus, receber vida e retornar ao estado original para o qual foram criadas com Deus — assim como a cidade poderia se tornar uma nova cidade.



Reflexão


A parábola representa o mundo em que vivemos. O mundo foi criado perfeito por Deus, com vida, comunhão e plenitude, assim como a cidade inicialmente era cheia de vida, energia e propósito. No entanto, o pecado — simbolizado pela sabotagem — quebrou essa comunhão com Deus, rompendo a ligação direta entre o Criador e a criação.


As pessoas que vivem no mundo hoje estão como os moradores daquela cidade: adaptados, acostumados a uma realidade sem vida verdadeira, sem a presença do Espírito de Deus. Vivem em uma existência de causa e consequência, de dor e separação, sem perceber que há um caminho de volta.


Assim como havia na cidade o livro e os anciãos — que simbolizam a Palavra de Deus e os pregadores da verdade — também no mundo existe a mensagem revelada por Deus, que mostra o caminho para o retorno ao estado original. Essa mensagem aponta para Jesus Cristo. Por meio d’Ele, e do abandono do pecado, é possível reconectar-se com Deus, receber novamente a vida do Espírito e voltar ao estado original para o qual o ser humano foi criado: em comunhão plena com o Criador.


O pecado é a ausência de Deus, e essa ausência corta a comunhão com Ele. Assim são aqueles que ainda vivem no pecado: separados, e sua vida reflete essa realidade de distanciamento, de escuridão e de morte espiritual. Mas há esperança — há um caminho de volta, e esse caminho está revelado na Palavra de Deus.

A Bíblia diz que o Espírito Santo é dado àqueles que O obedecem. Em Atos 5:32, está escrito: "E nós somos testemunhas destas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."


Para você ter o Espírito Santo, é necessário um compromisso de fidelidade a Deus. Somente assim, você terá uma nova vida.


Qual é a vida que o Espírito Santo dá? O Espírito Santo leva ao arrependimento dos pecados e a um compromisso de fidelidade a Deus. Ele dá uma nova vida, trazendo fome e sede de Deus e de Sua Palavra. E, em consequência, leva ao arrependimento, ao batismo nas águas do arrependimento, à reunião como igreja para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra. Participar da ceia do Senhor, pregar o Evangelho, ter uma vida de oração e adoração, uma vida de vigilância contra o pecado.


O Espírito Santo também nos leva a uma vida de amor, a amar o próximo, afastados da mentira, das relações sexuais ilícitas, da vida amorosa contrária à Palavra de Deus, do orgulho, da vanglória e da autoexaltação. Ele nos conduz a uma vida de santidade, de fidelidade a Deus, de conhecer e fazer a vontade de Deus, e de servi-Lo com fidelidade.

Qual a vida que você está vivendo? A vida daquela cidade, desligada do gerador? Ou seja, uma vida desligada do Espírito Santo de Deus, porque você ainda peca?

As práticas da sua vida realmente determinam o tipo de vida que você está vivendo. É a vida da cidade com gerador ou a vida da cidade sem gerador? Ou você ainda acredita no engano de que o pecado não desliga o gerador da sua vida? A Bíblia diz: 

Nós que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:2). O que você tem vivido?


Você está vivendo conforme a vida descrita no texto como a vida que o em Espirito Santo  leva e tem levado a sua Igreja verdadeira?

 Ou você está vivendo a sua própria vida, baseada nos seus próprios pensamentos e desejos, religião e ensinos contrários a Bíblia? Se o gerador, que é o Espírito de Deus, estiver ligado à sua vida, você viverá em fidelidade a Deus. O arrependimento fará parte da sua vida, o batismo do arrependimento será uma marca da sua caminhada, a reunião com a igreja para adorar a Deus, a participação na ceia do Senhor, a pregação do Evangelho, uma vida de oração e adoração serão naturais em sua jornada.


Além disso, uma vida de santidade será evidente, afastando-se da mentira, dos palavrões, das práticas sexuais ilícitas e de relacionamentos que não honram a Palavra de Deus. Haverá também crescimento espiritual, santificação constante, pois a presença do Espírito Santo traz transformação verdadeira. Você terá o entendimento correto dos ensinos de Cristo e a prática deles em sua vida. 


Então, qual é a vida que você está vivendo? Está vivendo a vida conectada ao Espírito de Deus, ou ainda está vivendo a vida do pecado, desligado da fonte da verdadeira vida? A decisão é sua, escolha a presença do Espírito Santo na sua vida pelo arrependimento do pecado e uma vida de fidelidade à Palavra de Deus, enquanto ainda há tempo. 



Fundamentação Bíblica


1. Romanos 6:2

"De maneira nenhuma! Nós, que fomos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?"


2. Atos 5:32

"E nós somos testemunhas dessas palavras, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."


3. Atos 2:38

"Pedro respondeu: 'Arrependam-se e sejam batizados, cada um de vocês, em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados. E receberão o dom do Espírito Santo.'"


8. Efésios 5:18

"Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução; mas enchei-vos do Espírito."


9. Mateus 28:19-20

"Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século."


10. João 16:13

"Quando, porém, vier aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que ouvir, e vos anunciará as coisas que hão de vir."


sexta-feira, 25 de abril de 2025

Elias, a Luz da Discoteca, o Sinal, o Fundo do Poço e a Carverna .


Elias, a Luz da Discoteca, o Sinal o Fundo do Poço e a Caverna.  


Era uma vez um homem cristão chamado Elias.   Um homem que amava a Deus com sinceridade. Ele buscava a presença do Senhor, orava, jejuava, meditava na Palavra. Fazia o que era certo diante de Deus. Mas mesmo assim, sua vida era marcada por dores profundas e provações constantes.


Elias enfrentava muitas tribulações. Em sua vida pessoal, sentia-se sozinho, incompreendido, muitas vezes sem forças para continuar. Na vida sentimental, havia cicatrizes de rejeições e frustrações. Ele carregava no peito uma dor que parecia nunca encontrar repouso.


Na vida familiar, seu sofrimento era ainda maior, porque ele via os seus — aqueles que ele tanto amava — distantes do caminho de Deus. E isso doía profundamente no seu coração. Ele orava por eles, clamava por um despertar, por arrependimento, mas parecia que suas orações batiam no teto.


Na saúde, seu corpo sentia o peso do cansaço. Eram dores, enfermidades, fadiga constante. A alma adoecia junto com o corpo. Na vida profissional, vivia portas fechadas, desprezo, humilhações e a sensação de ser esquecido no canto. Onde quer que ele estivesse, parecia carregar um fardo invisível, mas insuportável.


E até mesmo na igreja, onde buscava consolo, o quadro era sombrio. Ele via doutrinas erradas sendo pregadas, ensinamentos distantes da verdade da Palavra. Via as pessoas como que mortas espiritualmente, sem vida, sem zelo, sem temor. Era como se pairasse uma névoa de morte sobre o povo. E ele se via de mãos atadas, sem poder fazer absolutamente nada. Seu espírito gemia por dentro, clamando por um avivamento, por um mover de Deus. Mas o silêncio continuava.


Elias estava no fundo do poço. O mais profundo. Um lugar escuro, sem saídas visíveis, onde a alma se arrasta e os olhos já não enxergam esperança. Ele chorava. Ele orava. Ele pedia socorro a Deus. E o socorro… não vinha.


Elias acabou tomando uma decisão radical. Uma decisão que não foi planejada com calma, mas brotou da dor, da angústia, do desespero da alma. Ele decidiu abandonar aquela cidade onde vivia, deixar o emprego e tudo para trás. Ele não queria exatamente um recomeço — ele queria enterrar aquele sofrimento, apagar da memória aquela realidade que o consumia por dentro.


Ele queria fugir daquela realidade amarga, fugir de tudo que o fazia sangrar por dentro. Ele buscava uma luz no fim do túnel, mesmo sem ter esperança real de encontrá-la. No fundo, ele sabia que aquilo não resolveria o seu problema, mas ele precisava fazer algo, qualquer coisa. Era como alguém que se afoga e, no desespero, agarra qualquer coisa que possa impedir que seja submergido de vez.


E assim, partiu. Pegou uma condução, um ônibus rumo a outra cidade, em outro estado. Sentou-se junto à janela. Era noite. O ônibus estava relativamente vazio. O assento ao seu lado permanecia desocupado. Ele olhava pela janela para a escuridão, mas por dentro estava ainda mais escuro.


Ele não mexia os lábios, mas falava com Deus em seu coração. Sua mente orava, clamava em silêncio. Questionava. Sentia que algo estava errado com ele, que havia falhado com Deus. Não compreendia por que o Senhor não lhe respondia, não lhe socorria. E então, ali, calado, em lágrimas silenciosas, ele pediu um sinal a Deus. Um simples sinal. Não queria explicações. Queria apenas saber se ainda havia esperança. Se Deus ainda o via. Se ainda o ouvia.


Elias estava ali, naquela poltrona do ônibus, a janela ao seu lado emoldurava a escuridão da noite. As luzes internas estavam apagadas, o veículo seguia em silêncio, cortando a estrada solitária. Lá fora, o céu negro se estendia como um véu, pontilhado por algumas poucas estrelas visíveis.


Sentado, imóvel, ele fitava aquele céu com os olhos marejados. Não havia palavras em seus lábios, mas o seu coração falava alto com Deus.


Ele não pedia solução para os seus problemas, não buscava alívio imediato das dores que carregava na alma. O que mais doía não era a situação, mas a dúvida: estaria Deus ainda com ele?


Essa era a pergunta que o consumia por dentro.

E então, no silêncio do seu pensamento, ele pediu um sinal dos céus.


"Se o Senhor realmente está comigo, mostra-me um sinal… um sinal do céu."


E logo lhe veio à mente o desejo:

"Quero ver uma estrela cadente rasgando o céu, de cima a baixo."


Mas, quase ao mesmo tempo, um pensamento mais profundo surgiu:

"Não... não pode ser isso. Pode acontecer por acaso. Pode ser só uma coincidência. Eu quero algo que não deixe a menor dúvida de que é o Senhor quem está falando comigo."


Então, Elias fez o seguinte pedido de sinal de Deus:


Não com os lábios, mas apenas em pensamento — uma conversa silenciosa, profunda, entre sua alma angustiada e Deus.


"Senhor… se Tu verdadeiramente estás comigo… se não me abandonaste, se ainda caminhas ao meu lado… então eu quero que a luz deste ônibus, que está completamente apagada, comece a piscar exatamente na hora em que eu fizer este pedido. Que ela comece a apagar e acender, apagar e acender, apagar e acender… como numa discoteca."


Discoteca, na década de 1980 a 1990, era como se chamavam as antigas casas de dança, parecidas com as boates. Um lugar onde as luzes piscavam continuamente, com intensidade e cores diferentes, criando um ambiente intermitente de claro e escuro. 

"As discotecas, que marcaram fortemente as décadas de 70, 80 e 90, foram fortemente impulsionadas pela febre cultural criada pelo filme Os Embalos de Sábado à Noite, com o ator John Travolta, cuja dança e estilo influenciaram gerações e consolidaram a imagem da luz piscante como um símbolo daquele ambiente."

Elias usou essa imagem porque na sua adolescência, ele costumava  frequentar discotecas e era algo muito específico, algo que não poderia ser confundido com uma coincidência comum.


Ele pensou: “Eu quero que essa luz, exatamente no momento em que eu terminar esse pedido em pensamento, comece a apagar e acender como numa discoteca. Assim saberei, sem sombra de dúvida, que o Senhor está comigo.”


E foi exatamente isso que aconteceu.


Na mesma hora em que terminou de fazer o pedido, as luzes do ônibus começaram a piscar.

Apagar e acender.

Apagar e acender.

Apagar e acender…


Exatamente como ele havia pedido. Exatamente como numa discoteca. Na mesma hora.


Ali, em meio à escuridão da estrada e da alma, Elias teve a certeza: Deus estava com ele.

Aquela resposta de Deus trouxe alívio ao coração de Elias. Uma paz silenciosa tomou conta de seu interior. Não que a dor tivesse desaparecido, não que o sofrimento tivesse deixado de existir — ele ainda carregava tudo aquilo no peito. Mas agora, algo havia mudado. Seu coração estava calmo. Ele estava tranquilo. Porque, acima de tudo, ele sabia: Deus estava com ele.


Mas havia algo que Elias não sabia. Algo que ele nem imaginava. A cidade para onde ele estava indo, o novo destino que parecia ser uma esperança, ainda escondia provas ainda mais duras. O que ele achava ser o fundo do poço, na verdade, não era o fim. O fundo era mais profundo do que ele pensava. Elias iria descobrir que aquela nova empreitada traria dores que ele jamais esperava enfrentar

O que sustentou Elias durante todo aquele tempo não foi força própria, nem esperança humana, mas a sua experiência com Deus. Foi o conhecimento da Palavra, foi a certeza inabalável de que, mesmo passando por tudo aquilo, Deus estava com ele. Essa convicção foi o que o fez permanecer firme. Foi isso que o ajudou a suportar, a enfrentar as batalhas, as humilhações, os dias de dor e de silêncio.

Elias sentiu o peso da luta, sentiu-se pressionado, esgotado e buscou refúgio. Ele se isolou por um tempo, afastando-se de tudo que o pressionava. Assim como o profeta Elias também se isolou numa caverna por causa da pressão que sofria. E saiu de lá quando Deus o tirou.

"E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?" (1 Reis 19:9)



Conclusão 


A história de Elias nos mostra o caminho duro daquele que segue a Cristo. Muitas pessoas pensam que seguir a Cristo é fácil, mas não é  um mar de rosas. É preciso entender que há uma guerra, uma batalha constante, e não é simples. Jesus disse que a porta que leva ao Senhor é estreita. 

Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram. Mateus 7:13-14


A Bíblia também diz: 

E, se é com dificuldade que o justo se salva, onde comparecerá o ímpio e o pecador?” (1 Pedro 4:18)


O diabo leva as pessoas à ilusão. Ele oferece uma vida sossegada, uma vida sem esforço, uma vida de exaltação, mas o fim é triste. Elias sofreu — um sofrimento que doía sua alma, que dilacerava seu coração. Mas lembre-se: Deus falava com Elias. Deus estava com Elias. E Deus estará para sempre com todo aquele que, apesar do sofrimento, da luta, das aflições, continua glorificando a Deus.


Aquele que decide, mesmo em meio à dor, abrir seus lábios para adorar, que decide passar pelas provas, pelas angústias, porque sabe que há uma recompensa aguardando por ele.


Que você não se iluda. Comece a treinar hoje mesmo para ser um soldado de Cristo. Enfrente as lutas, suporte a oposição do diabo e do sistema do mundo. 


Elias queria acima de tudo a presença de Deus em sua vida, pois isso era o que realmente importava.  A vida cristã verdadeira é de lutas e provações. 


Tome a decisão de ser fiel a Deus e viver por amor a Cristo. Mesmo que venha o sofrimento, permaneça firme, pois vale a pena sofrer por aquele que se entregou na cruz para que pudessemos optar pela vida com Deus. Busque a sua presença com sinceridade, obedeça à sua vontade com fidelidade, e persevere até o fim. E assim, terá a vida eterna — porque no final, a vitória é certa.







O Cerco à Cidade.

 



O Cerco à Cidade. 


Em uma região marcada por constantes guerras, havia uma cidade fortificada, morada de muitos povos. Suas muralhas eram altas, seus portões fortes, e dentro dela habitavam famílias, trabalhadores, anciãos e crianças. Ao redor da cidade, espalhavam-se campos férteis, lavouras bem cuidadas por camponeses e agricultores.


Havia também uma cidade vizinha, onde os moradores daquela cidade fortificada buscavam alimento. Por muitos anos, a vida seguia assim: a cidade vivia de portas abertas, e o povo entrava e saía livremente, trazendo alimento e suprimentos de fora.


Mas um dia, um reino inimigo se levantou. Sem aviso, sem misericórdia, esse exército cruel cercou toda a cidade. As portas foram fechadas. As estradas foram bloqueadas. Nenhum alimento mais entrava. Nenhum homem podia sair.


O tempo passou. Os celeiros esvaziaram. Os grãos acabaram. A água foi racionada. O cheiro de desespero começou a preencher as ruas. E então veio a fome.


A fome se espalhou como uma praga invisível. Trazia fraqueza ao corpo e tormento à mente. As mães não tinham leite para os filhos. Os idosos tombavam pelas calçadas. Os bebês morriam sem entender a dor que os consumia.

E, no auge do desespero, alguns passaram a comer aquilo que nunca imaginaram: baratas, ratos... e, com o tempo, os corpos dos que morriam eram ocultamente cozidos e repartidos, porque o estômago já gritava mais alto que a consciência.


Lá fora, havia alimento em abundância. Os campos verdes ainda floresciam. As árvores frutificavam. Mas tudo estava além das muralhas... e além do cerco do inimigo.

Então, entre aqueles poucos que começaram a refletir, um disse:

"Não podemos continuar morrendo aqui. Precisamos buscar a vida, custe o que custar. Precisamos buscar o alimento que nos dará vida."


E assim, uniram seus corações e traçaram uma estratégia. Sabiam que o inimigo vigiava de dia e de noite, mas à noite os exércitos dormiam — apenas os sentinelas se mantinham atentos.


Escolheram uma noite escura, em que o céu estava coberto de nuvens, e a lua não iluminava as muralhas. Usaram cordas. Buscaram uma parte esquecida do muro, onde os tijolos estavam gastos, e ali abriram uma fresta, suficientemente larga para que passassem um a um.


Cobriram seus corpos com folhas, barro e tecidos escuros, para se confundirem com o ambiente. Agachados, rastejando, sem fazer barulho, deixaram a cidade. Cada passo era um risco, mas maior era o risco de permanecer.


Atravessaram os campos, evitaram as tochas dos vigias, esconderam-se nas sombras. E então, chegaram às terras vizinhas. Alguns encontraram camponeses, que os acolheram e lhes deram pão, água e vinho. Outros chegaram à cidade vizinha, onde havia abundância — e ali comeram, se fortaleceram e recobraram a vida.


Mas os que ficaram, aqueles que insistiram em esperar dentro da cidade cercada, todos pereceram. Morrendo lentamente, dia após dia, esperando por uma salvação que jamais viria entre aquelas paredes cercadas pelo inimigo.

Mas aqueles que decidiram permanecer na cidade — os que insistiram em esperar, em confiar que talvez algo mudasse sem que precisassem agir — todos pereceram. Eles não perceberam que sair da cidade era a única forma de encontrar vida. Continuaram acreditando que podiam sobreviver com o pouco que restava: baratas, ratos, restos de cadáveres. Sua mente já estava tão corrompida e entorpecida pela fome que não conseguiam mais discernir o fim iminente.


Eles não entendiam que aquela falsa alimentação, além de escassa, era doente — trazia pestes, enfermidades, febres e delírios. Era um tipo de alimento que, em vez de sustentar, acelerava a morte. Mesmo assim, preferiam aquilo ao risco de buscar a verdadeira vida fora dos muros.


E assim, morreram todos. Porque não creram que havia um caminho. Porque não compreenderam que o alimento que estavam consumindo era parte do veneno do próprio cativeiro.


Aqueles que conseguiram refletir e entender que precisavam deixar a cidade começaram uma nova vida. Tornaram-se habitantes de uma nova terra — alguns se tornaram agricultores, outros ajudaram nas aldeias vizinhas. Viviam agora longe da morte e da comida estragada. Tinham alimento verdadeiro, puro, e este alimento sustentava suas vidas com força, saúde e alegria.



Simbologia da Parábola


A cidade e as pessoas que nela viviam representam a humanidade e o mundo, o sistema de vida fora dos padrões de Deus — um estilo de vida dominado pelo pecado, pela cegueira espiritual e pela ausência do verdadeiro alimento.


O exército inimigo simboliza o diabo e seus anjos, que cercam espiritualmente o mundo com o objetivo de destruir, matar e levar as pessoas ao inferno. Eles são inimigos da verdade e da vida, e trabalham constantemente para manter as pessoas presas e longe de Deus.


A cidade vizinha e os agricultores representam Deus, a vida eterna e a sua Palavra. Ali está a verdadeira fonte de alimento espiritual, a presença de Deus e o caminho para a salvação.


A cidade e as pessoas que lá viviam — representam a humanidade e o mundo, o sistema de vida fora dos padrões de Deus.


O exército inimigo — representa o diabo e seus anjos, que querem matar, destruir e levar as pessoas ao inferno.


O cerco feito à cidade — simboliza a ação do inimigo para impedir que as pessoas saiam do mundo. Através do cerco, a mente das pessoas foi cegada, e elas não conseguiam refletir. Aquele cerco impedia que houvesse entendimento, pois o diabo cega o entendimento dos incrédulos.


A cidade vizinha e os agricultores — representam Deus, a vida eterna e a sua Palavra.


A alimentação da cidade cercada — os ratos, baratas e cadáveres simbolizam a alimentação do mundo: falsas doutrinas, tradições humanas e futilidades.


As pessoas que permaneceram na cidade — representam aqueles que continuam no mundo e no pecado, alimentando-se daquilo que os mata espiritualmente.


Os que saíram da cidade — significam aqueles que abandonaram o mundo e o pecado, entendendo através da reflexão que essa é a única forma de alcançarem a vida eterna.


Entendimento da Parábola


 

O Mundo e o pecado. 

A humanidade nasceu em uma cidade cercada pelo inimigo. Isso representa que todos nós nascemos pecadores, mortos espiritualmente e condenados à morte eterna, afastados de Deus. A cidade murada cercada simboliza o mundo e o pecado, onde o diabo e seus anjos mantêm as pessoas presas e impedidas de refletirem sobre sua real condição. A mente delas está cega, e o entendimento bloqueado pela ação maligna.


Na cidade, não há alimento verdadeiro. O que se consome ali são falsas doutrinas, tradições humanas, futilidades sociais e heresias religiosas — tudo aquilo que não gera vida espiritual, mas mantém o homem preso à morte eterna. E assim, as pessoas não percebem que já estão mortas espiritualmente. A morte física pode chegar a qualquer momento, e encontrará essas pessoas já mortas espiritualmente, o que significa a condenação eterna, a derrota total.


A Reflexão 

A reflexão é o despertar para o entendimento da realidade.  Ela é impedida pelo próprio sistema do mundo. As pessoas vivem tão envolvidas com os desejos da carne, com suas necessidades humanas, preocupações diárias, rotinas e prazeres passageiros, que não conseguem parar para pensar na sua real condição espiritual. A atenção está voltada totalmente para si mesmas e para o presente. Assim, não refletem sobre Deus, sobre a eternidade, nem sobre a morte que pode chegar a qualquer momento. Vão vivendo como se a vida fosse apenas o agora, e o tempo vai passando. E enquanto isso, permanece o cerco, permanece a cegueira, e muitas seguem sem conseguir enxergar a verdade, sem alcançar a conclusão mais importante: a necessidade de salvação, de deixar o mundo e o pecado, e de buscar a vida que só Jesus pode dar.

Aqueles que conseguiram refletir, compreenderam que estavam presos no mundo e no pecado, e que a única forma de terem vida era sair da cidade. Eles chegaram ao verdadeiro evangelho, à mensagem da salvação. Entenderam que precisavam abandonar o pecado e o sistema do mundo, e receber o alimento que dá vida.


O Alimento 

A alimentação do mundo é aquilo que mantém o homem afastado da verdadeira alimentação, que é o verdadeiro Evangelho. As tradições religiosas, as doutrinas humanas, as falsas religiões, conceito próprio de ética e moralidade que o homem cria segundo seus próprios padrões, tudo o que o homem cria e segue para tentar encontrar a paz e a satisfação sem a verdade de Cristo, tudo isso mantém o homem afastado da salvação genuína, 

Caso o homem não saia da cidade, ou seja, não abandone o mundo e o pecado, ele continuará se alimentando de ilusões, de coisas que não podem sustentar sua vida verdadeira, como os que permaneciam na cidade cercada, se alimentando de restos e coisas podres, que não trazem vida, mas apenas mantêm a ilusão de que há algo que os sustenta. O Engano é as ilusões, será o alimento daqueles que não abandonarem definitivamente  o mundo e o pecado. 


O alimento é Jesus, que morreu na cruz pelos nossos pecados, para nos tirar do mundo e do pecado e nos dar vida eterna. A reflexão leva o homem a essa decisão: abandonar o mundo e o pecado, reconhecer o sacrifício de Cristo e receber a Palavra de Deus, os ensinos que estão nas Escrituras, a biblia, que revelam  Jesus. Esse é o único caminho que pode dar vida ao homem.


Mas aqueles que permanecem no mundo e no pecado, não conseguem refletir, pois estão cegos espiritualmente, presos pelo cerco do inimigo, alimentando-se daquilo que mata. E se não despertarem, a morte os encontrará mortos espiritualmente, e não haverá mais tempo para a salvação. A morte os alcançará assim como aos moradores da cidade que lá permaneceram. 



Conclusão Final:


Deus está falando claramente com você, através desta parábola, que se você não abandonar o mundo e o pecado, você será enganado, será iludido. E, no final, a derrota da morte eterna chegará até você. Portanto, reflita, porque se você não refletir, jamais chegará à verdadeira conclusão de que precisa se alimentar de Deus, da palavra de Deus, que é a Bíblia. E, para receber esta alimentação, você terá que abandonar o mundo e o pecado. Precisará ter coragem para tomar essa decisão. Mas, quando você entender que essa decisão é a única que pode te livrar da derrota eterna, que é o inferno, você a tomará. Portanto, reflita e decida-se: abandone o mundo e o pecado, seja fiel a Jesus, se alimente da palavra de Deus e seja fiel a ela, custe o que custar.


Textos Bíblicos que Fundamentam a Mensagem:


"Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se falo de mim mesmo."— João 7:17

* Para não ser enganado e se alimentar de Ilusão é preciso de uma aliança de fidelidade a Jesus que é a Palavra de Deus. 


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."— João 8:32

* A verdade que o pecado leva ao inferno faz o homem abandona-lo definitivamente. 


"Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus."— 2 Coríntios 4:4

* O Diabo que é o príncipe do mundo, impede que as pessoas venham ouvir, refletir e decidir  receber a mensagem que Jesus receber Jesus como Senhor e Salvador é abandonar o pecado e viver para conhecer e fazer a vontade de Deus revelada na Bíblia. 


"Disse-lhe Jesus: Eu sou o pão da vida; quem vem a mim nunca terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede."— João 6:35

* Os ensinos de Jesus que estão na biblia alimenta , dando vida eterna. 


"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo."— João 6:51


"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."— 1 João 2:15-17

* O mundo é o sistema de vida que não se molda ao reino de Deus. Só quem faz a vontade de Deus tem a vida eterna. 


"De maneira nenhuma! Como viveremos ainda no pecado, nós que para ele morremos?"— Romanos 6:2

* É preciso morrer para o pecado, ou seja, precisamos praticar tudo que a Bíblia nos ensina em absoluta fidelidade. 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Deus falou... a serpente negou. E você, em quem crê?


Deus falou... a serpente negou. E você, em quem crê?


Texto base: 

> "Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem nele tocareis para que não morrais."

(Gênesis 3:3)


"Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis."

(Gênesis 3:4)



1. Qual é a verdade?


A verdade é esta:

O pecado mata.

Desde o princípio, Deus disse: “No dia em que dele comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17).

Essa é a doutrina da verdade: o pecado separa o homem de Deus e o conduz à morte eterna.


2. O erro doutrinário de Adão e Eva


Eles tinham a verdade.

Trocaram a verdade pela mentira.

Por quê? Porque creram que poderiam pecar e não morreriam.


O diabo disse: “Certamente não morrereis” (Gênesis 3:4).

Eles acreditaram na mentira.

O orgulho entrou, enganou, e os corrompeu.

Resultado: Desobedeceram, pecaram e morreram espiritualmente.



3. O homem já nasce no pecado 


O pecado entrou no mundo.

O homem nasce longe de Deus, debaixo do engano.

Mas ele pode escolher:

Rejeitar o pecado e abraçar a verdade,

Ou continuar no pecado e ser condenado.

Essa escolha determina o destino eterno.




4. O pecado é sempre voluntário


> “Porque, se pecarmos voluntariamente depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:26).


Observação:

O autor está escrevendo aos hebreus (judeus).

Na Lei de Moisés havia pecados involuntários.

Agora, na nova aliança, a Lei está escrita no coração (Hebreus 10:16).

Ou seja, ninguém peca sem saber.

Todo pecado é consciente e voluntário.

O uso do termo “voluntariamente” reforça essa verdade.



5. A mentira do evangelho moderno


Hoje, muitos acreditam que:

Jesus morreu por seus pecados,

Mas eles continuam pecando,

E tudo bem, pois estão “lavados e remidos”.

Isso é diabólico.

É negar o poder do sangue de Cristo.

Jesus não morreu para que o homem continuasse pecador.

Ele veio tirar o pecado do mundo.


> “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).



6. O verdadeiro evangelho restaura


Jesus transforma o pecador.

Ele tira o pecado,

E devolve ao homem a natureza que Adão e Eva tinham antes da queda:

Pura,  Obediente, Livre do pecado.

Crer em Jesus é obedecer.

Não existe fé verdadeira sem obediência.

Pecar e dizer que está em Cristo é blasfêmia.


> “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4).


4. O que é o pecado?


4.1. O pecado é um estado da alma.

Não é apenas uma ação errada, mas a condição interior que leva à prática do mal.


4.2. Quem está em pecado, comete pecados.

As ações externas são apenas os frutos de uma raiz interna: a rebeldia.


4.3. A Bíblia define o pecado como “o pecado” — artigo definido, singular.

Não são “pecados” no plural, mas “o pecado”, como essência de desobediência.


> “Todo aquele que comete o pecado também pratica iniquidade; pois o pecado é iniquidade.” (1 João 3:4)



4.4. O pecado é rebeldia contra Deus.

É a decisão consciente de não obedecer à Sua vontade.


> É voluntário. (Hebreus 10:26)


5. Qual é a causa do pecado? O orgulho.

O orgulho é a opção por não viver integralmente para Deus, mas para si mesmo, exaltando o próprio ser.

 Essa decisão acontece quando o coração não está íntegro e fiel a Deus.

A falta de integridade dá lugar ao orgulho, que abre espaço para o engano.



7. Foi assim com Adão e Eva.


Deus disse: “certamente morrerás”.

Satanás disse: “certamente não morrereis”.

Eles creram na mentira, rejeitando a verdade.

Pecaram porque deixaram o orgulho entrar.

Abriram mão da integridade e corromperam sua natureza.



8. Hoje é a mesma coisa. 


As pessoas pecam porque acreditam na mentira. Acreditam na mentira porque rejeitam a verdade porque não rejeitam o orgulho. O orgulho 

Pensam que, por Jesus ter morrido, podem pecar e depois só pedir perdão.

Acreditam que não serão condenadas (que não morrerão), mas serão. O diabo as engana como enganou Adão e Eva, pois aceitarão o orgulho e optaram por si próprios em vez de viverem exclusivamente para Deus.  No inferno as pessoas saberão essa verdade, pois o inferno a confirmará.  

Hoje a mesma coisa acontece.

As pessoas permanecem no engano porque rejeitam a verdade.

E rejeitam a verdade porque mantêm o orgulho.

O orgulho contamina e leva ao engano.

A pessoa busca mais a sua própria vontade do que a vontade de Deus.

Ela rejeita Deus em sua essência, negando-Lhe autoridade sobre a sua vida.

Quando o pecado se apresenta, ela opta por ele, para satisfazer o seu desejo — e não a vontade de Deus.


Ou você vive para sua vontade, como Adão e Eva,

Ou você vive para a vontade de Deus, como Jesus.



9. Jesus é o exemplo perfeito.


> “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua.” (Lucas 22:42)

Jesus abriu mão da Sua vontade para fazer a vontade do Pai.

Ele abriu mão da Sua vida por nós.

 Ele morreu por todos para um propósito.


> “Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:15)



10. Esta é a verdadeira decisão da salvação.


Viver exclusivamente para Deus.

Abrir mão do próprio eu.

Negar a própria vontade.

Seguir a vontade de Deus.

 A outra decisão leva à condenação.

Viver para si é permanecer no engano, no pecado, e terminar na morte eterna.

A solução é morrer para a sua própria vontade neste mundo.

E viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.


"Quem ama a sua vida perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, guardá-la-á para a vida eterna." (João 12:25)


Só quem renuncia a si mesmo pode andar na verdade e escapar do engano do pecado.

Mas para morrer para si mesmo e viver exclusivamente para Deus, há um preço a ser pago.

E só pagarão esse preço aqueles que conhecerem a verdade.

E só conhecerão a verdade os que decidirem colocar Deus como Deus em suas vidas.

Como Aquele que é digno de toda honra, toda glória, todo louvor e toda adoração — o Soberano, que jamais pode ser desobedecido.

Jesus disse: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina...” (João 7:17).

Ou seja, só conhece a verdade quem quer obedecer a Deus.

Você só poderá entender esta mensagem e aplicá-la à sua vida se tiver como fundamento que Deus é o Soberano.

Ou seja, Aquele que deve dirigir completamente a sua vida.

Essa decisão o levará a viver para conhecer e fazer a vontade de Deus.

E será o Espírito Santo que conduzirá você à verdade, levando-o a entender que a Bíblia é a Palavra de Deus.

Esta mensagem é fundamentada na Bíblia. É Deus falando com você.

E o que você precisa para ser liberto, pelo conhecimento da verdade, é decidir viver para conhecer e fazer a vontade de Deus — eliminando, matando a sua própria vontade.

Jesus disse: “Aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” (João 3:3).

E você vai nascer de novo, sendo batizado no batismo do arrependimento como ensina Jesus, vai morrer para sua vontade, para o pecado,  e viver exclusivamente para através da Bíblia  conhecer e fazer a vontade de Deus?

 Esta decisão define o seu destino eterno.

No céu, você irá se alegrar por esta decisão, ou no inferno, você vai lamentar e sofrer eternamente por sua loucura e orgulho. 

Está diante de ti. Deus coloca diante de ti, e você escolhe.

“Eis que ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas” (Deuteronômio 30:19).


Resumo 


Assim como o diabo disse a Eva: "Certamente não morrereis" (Gênesis 3:4), ele também diz hoje: “Se pecar, não morrerá, porque Jesus morreu por você”. Mas Deus te diz: “No dia em que dela comeres [pecar], certamente morrerás” (Gênesis 2:17).


O diabo tenta enganar dizendo que o sacrifício de Jesus permite o ciclo do pecado e arrependimento. Mas a Bíblia diz:

“Se pecarmos, já não resta mais sacrifício pelos pecados.” (Hebreus 10:26)

“Aquele que comete pecado é do diabo.” (1 João 3:8)

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)

“Nós que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:2)

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36)


O engano está em querer viver para si, mantendo o pecado vivo, e não exclusivamente para a vontade de Deus. Mas Jesus disse:

“Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a doutrina.” (João 7:17)


A escolha está diante de você: morte eterna no inferno ou vida eterna com Deus. Viva em fidelidade e santidade. A escolha é sua.


A História de Regor.




A História de Regor. 


Havia um homem comum, como tantos outros no mundo. Levava a vida dentro dos moldes que a maioria das pessoas consideram normais. Foi criado dentro de uma religião tradicional, dessas que moldam costumes mais do que despertam fé verdadeira. Trabalhava para o próprio sustento, buscava diversão nos finais de semana e se entregava aos prazeres que a vida lhe oferecia — futebol, festas, mulheres, bebida. Aos olhos de muitos, parecia alguém que apenas aproveitava a vida.


Mas por dentro, nem tudo era tão simples. O peso de decepções acumuladas, as frustrações que vinham sem aviso, os questionamentos existenciais que surgiam nos momentos de silêncio... tudo isso formava um vazio silencioso, difícil de preencher. A vida seguia, aparentemente normal — mas faltava algo. Algo que nem ele sabia explicar.


Entre os poucos que pareciam enxergar além da sua aparência estava um tio. Um homem que havia mudado de vida de maneira notável. Não era mais o mesmo. O tio falava com convicção, com brilho nos olhos, e sempre que tinham oportunidade de conversar, tentava apresentar-lhe algo mais profundo: falava de Deus.


Ele, no entanto, sempre desviava:

— Olha, tio, eu acho bonito tudo isso que o senhor fala... Deus, fé, mudança de vida... Mas eu tenho a minha vida. Gosto das minhas coisas. E sinceramente, não vejo mal nenhum nisso...


Mas havia algo nos olhos daquele homem que incomodava. Um incômodo bom — ou talvez desconfortável — como se cada palavra fosse uma provocação direta ao seu estilo de vida. Era como se, mesmo sem dizer diretamente, o tio estivesse apontando uma estrada diferente. Uma estrada que exigiria renúncias. E, num mundo difícil como o seu, renunciar ao pouco prazer que tinha parecia um fardo impossível.

Certo dia, foi surpreendido por um problema que o abateu com força. Não era algo que se resolvia com uma simples conversa ou distração. Era uma dor que se instalava de maneira silenciosa, mas devastadora. Um sofrimento que não só ocupava seus pensamentos, como distorcia sua percepção da realidade, o mergulhando em confusão, medo e tristeza. Sua mente processava tudo de forma pesada, tortuosa — e como se não bastasse, forças externas que ele até então desconhecia pareciam agravar tudo.


O que sentia era mais que angústia. Era um grito sufocado na alma, um clamor silencioso por socorro, que ele mesmo não sabia de onde vinha. Era como se, sem perceber, estivesse pedindo ajuda — não com palavras, mas com o coração cansado e impotente.

 

Foi ali, no meio do caos, que a primeira semente de fé foi lançada em seu coração.


Na verdade, naquele momento, as palavras de seu tio ressurgiram em sua memória — mas não como conselhos simples. Ele se lembrava das conversas, dos momentos em que seu tio falava sobre Deus, com seriedade e convicção. Mas, até então, sua mente não conseguia decifrar o que aquilo realmente queria dizer. Era como se as palavras não fizessem sentido completo, como se houvesse um código ali que ele não conseguia compreender.


Contudo, havia uma palavra que sempre lhe chamava atenção: Deus. Essa palavra, sozinha, carregava um peso diferente. Mesmo quando esquecia o conteúdo das conversas, mesmo quando os conselhos escapavam de sua memória, aquela palavra permanecia. Deus.


Ela trazia em si uma força, um poder inexplicável. Era como se aquela simples menção fosse suficiente para despertar algo dentro dele. E foi nesse momento de dor e desespero que ele entendeu — ou ao menos sentiu — que Deus poderia ser o seu socorro. Que talvez Ele fosse a ajuda que tanto precisava.


Pela primeira vez, Deus deixou de ser apenas um conceito distante ou uma ideia religiosa para se tornar, dentro dele, uma possibilidade real. Um caminho. Uma saída. Uma esperança.

Ele se lembrou que seu tio — o tio Arthur — era membro de uma igreja e dirigia uma pequena reunião de oração que acontecia todos os dias, das seis às oito da manhã. Era algo simples, pouco frequentado, mas constante. E, sem dúvida alguma, Régor decidiu ir até lá.


Jamais poderia imaginar que sairia de casa às seis da manhã para participar de uma reunião de oração. Aquilo era completamente incomum, fora da sua rotina, fora da sua normalidade. Mas uma inquietação o impulsionava — algo dentro dele que ele não conseguia ignorar.


Embora, anteriormente em sua vida, Régor já tivesse ido várias vezes à igreja tradicional de sua religião — de forma esporádica — e, movido pela necessidade interior da alma, muitas vezes ficasse olhando para uma imagem de escultura que representava a Deus na pessoa de Jesus Cristo, esperando, desejando, que aquela imagem piscasse os olhos ou se movimentasse de alguma forma como sinal da presença de Deus, nada acontecia. Era apenas silêncio e imobilidade. Ainda assim, ele ansiava.


Chegando à igreja, viu seu tio à frente, orando. A igreja parecia vazia à primeira vista. Mas, logo percebeu que havia outras pessoas ajoelhadas nos bancos de madeira, em oração. Não havia silêncio, mas um murmúrio suave de vozes orando. Régor também se ajoelhou.


Ele não tinha o hábito de orar, nem sabia exatamente como fazer. Mas, simplesmente, se ajoelhou. E foi naquele momento que algo aconteceu. Algo que não se pode explicar. Uma certeza tomou conta de seu ser: Deus estava ali. Mas não apenas ali. Ele não precisava ver Deus para saber que Deus estava ali. Era uma convicção profunda, total. Uma presença que não se limitava ao espaço físico da igreja. Ele experimentava a presença real de Deus em uma dimensão muito maior — era Deus presente em sua vida, em sua alma, em seu espírito. A presença de Deus envolvia todo o seu ser, transcendendo o ambiente e alcançando a essência da sua existência. Era a certeza plena de que Deus estava com ele. Em tudo. Para sempre.

Após as orações, houve um momento de louvor, em que cânticos simples, mas profundos, ecoaram pela igreja. Em seguida, o tio Arthur compartilhou uma breve palavra, falando sobre a graça e o amor de Deus. E, no encerramento, todos os presentes foram até a parte da frente da igreja, junto ao altar, e se reuniram ali em círculo. Foi então que o tio Arthur olhou para Régor e lhe perguntou com simplicidade, mas com profunda seriedade: “Você quer aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador?”

Quando seu tio Arthur convidou Régor, perguntou a Régor se ele queria aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador. A pergunta veio como um convite para permanecer naquilo que ele acabara de experimentar — e era a coisa mais maravilhosa do mundo. Aquele sim não era uma decisão racional, nem uma expectativa futura, mas uma resposta natural ao que já era realidade dentro dele. Ele havia encontrado a presença de Deus, e agora, dizer sim era como dizer: “Eu nunca mais quero viver sem isso.” Era uma entrega cheia de alegria, de certeza, de vida. Era o reconhecimento de que, dali em diante, tudo seria diferente — porque a presença do Todo-Poderoso agora habitava sua vida. Ele não apenas sabia que Deus existia. Ele conhecia Deus, tinha contato com Ele. E isso era tudo. Tudo que ele precisava, tudo que ele queria, tudo que dava sentido à sua existência.

Assim, ele continuou a frequentar aquela igreja, a participar de outras reuniões. E, numa dessas reuniões, uma mulher de oração, que não o conhecia, disse a ele: “Olha, Deus está me mostrando uma mudança de vida, da água para o vinho”. E era exatamente o que estava acontecendo na vida de Régor: uma mudança completa, total, que mudava a sua estrutura, que lhe trouxe agora uma vida espiritual que ele não tinha antes.


Régor continuou a viver sua vida normalmente — estudando, trabalhando, mantendo sua relação com a família. E, certo dia, andando pela rua, ele falava com Deus em sua mente. Conversava, caminhando, com Deus. Naquele momento que falava com Deus apenas em sua mente, onde só Deus poderia ouvir,  ele pedia a Deus uma resposta. Por que aquele problema ainda persistia. Mas agora de uma forma diferente. Aquilo não trazia mais a angústia, o sofrimento insuportável de antes. E, enquanto caminhava pela rua, falando com Deus em sua mente, ele disse: “Senhor, fala comigo. Me dá uma resposta para este problema.”

E, quando olhou para o chão, viu ali um pedaço de papel, de caderno, todo amassado, enrolado. E ele disse: “Senhor, me dá a resposta nesse pedaço de papel aqui.” E, no mesmo instante, veio uma ideia em sua mente, um pensamento que dizia: “Agora você passou a ser crente nessas coisas? Agora você passou a ser crente nesse tipo de vida? Você está ficando louco, maluco, querendo que Deus fale com você através de um papel velho no chão?”

Por um breve instante, ele pensou: Será mesmo que eu estou... Será que eu estou ficando maluco? Querendo que Deus fale comigo num papel amassado no chão?

Aí veio um outro pensamento em sua mente: “Mas você não crê que Deus pode falar contigo?” E ele, em sua mente, respondeu com aquela certeza absoluta e uma empolgação intensa: “Creio!” — “Sim, eu creio!”


Então, ele pegou aquele papel todo amassado do chão e o abriu. E ali estava escrito:

“Confia no teu Deus de todo o coração, que Ele ilumina o teu caminho.”


E ele ficou feliz da vida, alegre. Aquela era a resposta que ele precisava. E assim, Regor continuou a sua vida, vivendo agora na presença de Deus. Jesus agora estava com ele o tempo todo. Jesus era com quem ele falava, alguém que o ouvia e também falava com ele. Jesus era em quem ele sabia que podia confiar, que tinha todo o poder.

Era o início de uma vida em comunhão com Deus. A segurança e a certeza da presença de Deus em sua vida.



Reflexão 


Há dois tipos de vida. Uma é a vida natural, que a maioria das pessoas vive: guiada pelas tradições, pelas crenças herdadas, pelas experiências humanas e pela cultura deste mundo. É uma vida que se conforma com o que é passageiro, com aquilo que se aprendeu desde o nascimento, com a religião formal, com o senso comum. Mas essa é, na verdade, uma vida morta. É uma vida sem o conhecimento da verdade. É uma vida sem a presença real de Deus.


E há uma outra vida. Uma vida espiritual. Uma vida onde a presença de Deus é real, viva, constante. Uma vida em que se entende que a verdadeira existência está em Deus e na revelação que Ele nos dá. É uma vida que não vive mais para este mundo corrompido e passageiro, mas que é vivida na presença do Altíssimo, com o propósito de conhecê-lo cada vez mais e obedecer à sua vontade.

"É nessa vida espiritual que Deus nos revela a sua vontade, e Ele o faz por meio da Bíblia, que é a sua Palavra viva, a Palavra que se cumpre — espiritualmente e realmente — na vida daqueles que buscam a Deus com sinceridade."

"Hoje, Regor não precisa mais pedir a Deus que fale com ele por meio de um pedaço de papel amassado no chão, pois ele tem a certeza plena e absoluta de que a Bíblia é Deus falando diretamente com ele." 


É uma vida vivida na esperança do que está por vir — aguardando o dia em que o veremos face a face, e estaremos para sempre com Ele. Onde eestará com aqueles que, assim como ele, Regor, tiveram um encontro verdadeiro e caminharam com Deus o tempo todo, e juntos viverão eternamente na Sua presença, em um novo mundo onde o mal não existirá mais."


Essa é a vida que Deus quer que você viva. Que você creia em Jesus, conheça a verdade e receba a vida eterna.