segunda-feira, 31 de março de 2025

Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur

 




Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur



Mônica era uma jovem muito bonita, fazia faculdade e gostava de se divertir. Ela sonhava com um amor para sua vida, uma paixão, um homem que estivesse ao seu lado, alguém com quem se casaria. No entanto, Mônica era uma moça orgulhosa, teimosa e cabeça dura. Não ouvia ninguém e fazia o que queria, sem pensar muito nas consequências. Ela estava focada em seus próprios desejos e no que queria para sua vida, sem se preocupar em buscar o direcionamento de Deus. Seus pais eram cristãos, mas ela não estava firmada no Evangelho de Jesus Cristo, nem interessada em uma vida cristã. Ela estava voltada para o futuro que imaginava para si mesma, para seus projetos pessoais e para seus próprios entretenimentos.


Foi então que Mônica conheceu dois rapazes: Arthur e Eduardo. Arthur era um jovem cristão, simpático e muito educado, gentil e honesto. Ele era íntegro, respeitador, trabalhador e fiel a Deus. No entanto, o jeito de Arthur não agradava muito a Mônica. Ela, então, conheceu Eduardo. Eduardo era um jovem muito rico, filho de um pai rico, e não precisava trabalhar, pois vivia às custas de seu pai. Ele gostava de aventuras, bebidas e festas. Seu estilo de vida aventureiro encantou Mônica. Ela começou a namorar Eduardo, acreditando que ele seria o homem ideal para ela, o homem que a amaria e cuidaria dela, sendo um excelente marido. Ela sonhou com um futuro feliz ao lado dele.


Embora Cristina, a amiga de Mônica, orientava, tentava alertá-la para o fato de que Eduardo não seria o marido verdadeiro que Mônica deveria optar, Mônica não a ouviu. Cristina, uma moça cristã, já sabia que um casamento com Eduardo não traria a felicidade e a paz que Mônica tanto almejava.


Mônica agradou-se de Eduardo e, seguindo seus próprios desejos e ilusões, casou-se com ele. Já Cristina agradou-se de Arthur, reconhecendo nele o verdadeiro amor e a fidelidade que buscava, e casou-se com ele. Juntos, Cristina e Arthur foram felizes para sempre, vivendo em harmonia e paz, firmados na verdade e na Palavra de Deus.


Embora Mônica vivesse cercada de riquezas e desfrutasse de uma vida voltada para os prazeres, ela não encontrava verdadeira felicidade. Apesar de tudo o que o mundo oferecia, ela sentia um vazio profundo, pois o que realmente sua alma ansiava — o amor, o respeito, o carinho, a amizade e uma união verdadeira — ela não encontrava em Eduardo. Por outro lado, Cristina, embora tivesse uma vida simples e humilde, encontrou verdadeira satisfação e felicidade no relacionamento com Arthur. Ele preenchia todos os seus anseios, oferecendo-lhe o amor genuíno e o respeito que sua alma tanto desejava, e com ele ela encontrou uma alegria que ia além das aparências e das riquezas materiais.




Reflexão



O casamento é, na Bíblia, uma figura que representa a relação entre Deus e a Igreja. Como está escrito:


 Efésios 5:32: "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois em uma carne. Grande é este mistério, mas digo-o em referência a Cristo e à Igreja."


Essa união simboliza o compromisso de Deus com o Seu povo, uma união que deve ser verdadeira e fiel.


Mônica, nesta parábola, representa aquelas pessoas que escolheram um relacionamento com Deus, mas buscam um Deus que não corresponde à verdade, mas sim àquilo que elas projetam em sua mente e coração. Muitas pessoas buscam um Deus, mas o Deus que elas projetam em suas mentes e desejos não é o verdadeiro Deus, não é aquele revelado nas Escrituras Sagradas.




A amiga de Mônica, Cristina, representa as pessoas que alertam para o erro bíblico, para o erro de um deus contrário às Escrituras. Embora muitas pessoas tenham sido alertadas, ou por outros, sobre o erro em sua escolha, elas continuam a seguir o caminho da sua própria vontade, teimosas, sem se abrir para a verdade. São aquelas que optaram pelo verdadeiro Deus, pelo Deus da Bíblia, pelo casamento correto, que é com o Deus da Bíblia, representado por Arthur. Elas se firmam na palavra de Deus, na Bíblia, que é a revelação de Deus.




Eduardo representa um falso deus, que agrada aos desejos de Mônica, mas não é capaz de dar-lhe a verdadeira felicidade. Ele, como um deus fabricado, leva à decepção, sofrimento e perda. Embora muitos tenham sido alertados sobre isso, continuam a escolher esse "deus" e a viver na ilusão de que encontrarão a verdadeira paz. Mônica amava Eduardo como marido, acreditava que ele seria o melhor para ela. Assim são as pessoas que adoram, servem, honram e falam o tempo todo a respeito de um deus que não está de acordo com as Escrituras, um deus que não é verdadeiro. Ele não é Cristo, não é aquele que Arthur simboliza.


Arthur, por sua vez, representa Cristo, o Deus verdadeiro da Bíblia, aquele que nós devemos optar, adorar e honrar. Somente Cristo pode nos dar a paz verdadeira, a felicidade eterna e nos levar à vida plena com Deus.



Muitas pessoas vão se decepcionar com o "marido" que escolheram, ou seja, com o "deus" que optaram. Elas vão perceber que fizeram a escolha errada, que não era aquele o verdadeiro marido que elas deveriam ter, o verdadeiro Deus que poderiam ter servido. Quando isso acontecer, elas sofrerão eternamente no fogo do inferno, em tormento, sem possibilidade de solução. Como está escrito em:

 Mateus 7:22-23: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."


A vontade de Deus está na Bíblia, e só a fidelidade a Ele permite conhecer e seguir essa vontade. Cristina, sendo fiel à Palavra, escolheu corretamente. Já Mônica queria um deus (um marido), mas sem compromisso com a verdade, e se enganou em sua escolha.


Jesus ensinou que apenas os fiéis conhecerão a verdade (João 7:17). Assim, quem vive na fidelidade encontra o verdadeiro Deus, mas quem está no pecado cria um deus falso e o segue, como Mônica escolheu Eduardo. 



O pecado é a rejeição da verdade. A verdade é aquilo que é justo, bom, perfeito e correto, a vontade de Deus. Mas o pecado é a ilusão de que o que nós escolhemos é o melhor para a nossa vida, assim como Mônica, que optou por Eduardo, sem perceber que ele não era o verdadeiro marido. O pecado leva à criação de um deus que não existe. Por isso, abandone o pecado e busque o Deus das Escrituras Sagradas da Bíblia. Seja fiel a Ele para ter a vida eterna. 


Não tenha um marido como Eduardo; escolha Arthur. Ou seja, não adore, não sirva, não louve, não cultue um deus diferente do que a Bíblia revela. Para fazer a escolha certa, assuma um compromisso com Deus, sendo fiel à verdade que é Jesus, e abandone o pecado.







Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur

 



Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur


Mônica era uma jovem muito bonita, fazia faculdade e gostava de se divertir. Ela sonhava com um amor para sua vida, uma paixão, um homem que estivesse ao seu lado, alguém com quem se casaria. No entanto, Mônica era uma moça orgulhosa, teimosa e cabeça dura. Não ouvia ninguém e fazia o que queria, sem pensar muito nas consequências. Ela estava focada em seus próprios desejos e no que queria para sua vida, sem se preocupar em buscar o direcionamento de Deus. Seus pais eram cristãos, mas ela não estava firmada no Evangelho de Jesus Cristo, nem interessada em uma vida cristã. Ela estava voltada para o futuro que imaginava para si mesma, para seus projetos pessoais e para seus próprios entretenimentos.


Foi então que Mônica conheceu dois rapazes: Arthur e Eduardo. Arthur era um jovem cristão, simpático e muito educado, gentil e honesto. Ele era íntegro, respeitador, trabalhador e fiel a Deus. No entanto, o jeito de Arthur não agradava muito a Mônica. Ela, então, conheceu Eduardo. Eduardo era um jovem muito rico, filho de um pai rico, e não precisava trabalhar, pois vivia às custas de seu pai. Ele gostava de aventuras, bebidas e festas. Seu estilo de vida aventureiro encantou Mônica. Ela começou a namorar Eduardo, acreditando que ele seria o homem ideal para ela, o homem que a amaria e cuidaria dela, sendo um excelente marido. Ela sonhou com um futuro feliz ao lado dele.


Embora Cristina, a amiga de Mônica, orientava, tentava alertá-la para o fato de que Eduardo não seria o marido verdadeiro que Mônica deveria optar, Mônica não a ouviu. Cristina, uma moça cristã, já sabia que um casamento com Eduardo não traria a felicidade e a paz que Mônica tanto almejava.


Mônica agradou-se de Eduardo e, seguindo seus próprios desejos e ilusões, casou-se com ele. Já Cristina agradou-se de Arthur, reconhecendo nele o verdadeiro amor e a fidelidade que buscava, e casou-se com ele. Juntos, Cristina e Arthur foram felizes para sempre, vivendo em harmonia e paz, firmados na verdade e na Palavra de Deus.


Embora Mônica vivesse cercada de riquezas e desfrutasse de uma vida voltada para os prazeres, ela não encontrava verdadeira felicidade. Apesar de tudo o que o mundo oferecia, ela sentia um vazio profundo, pois o que realmente sua alma ansiava — o amor, o respeito, o carinho, a amizade e uma união verdadeira — ela não encontrava em Eduardo. Por outro lado, Cristina, embora tivesse uma vida simples e humilde, encontrou verdadeira satisfação e felicidade no relacionamento com Arthur. Ele preenchia todos os seus anseios, oferecendo-lhe o amor genuíno e o respeito que sua alma tanto desejava, e com ele ela encontrou uma alegria que ia além das aparências e das riquezas materiais.


Reflexão


O casamento é, na Bíblia, uma figura que representa a relação entre Deus e a Igreja. Como está escrito:

 Efésios 5:32: "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois em uma carne. Grande é este mistério, mas digo-o em referência a Cristo e à Igreja."

Essa união simboliza o compromisso de Deus com o Seu povo, uma união que deve ser verdadeira e fiel.


Mônica, nesta parábola, representa aquelas pessoas que escolheram um relacionamento com Deus, mas buscam um Deus que não corresponde à verdade, mas sim àquilo que elas projetam em sua mente e coração. Muitas pessoas buscam um Deus, mas o Deus que elas projetam em suas mentes e desejos não é o verdadeiro Deus, não é aquele revelado nas Escrituras Sagradas.


A amiga de Mônica, Cristina, representa as pessoas que alertam para o erro bíblico, para o erro de um deus contrário às Escrituras. Embora muitas pessoas tenham sido alertadas, ou por outros, sobre o erro em sua escolha, elas continuam a seguir o caminho da sua própria vontade, teimosas, sem se abrir para a verdade. São aquelas que optaram pelo verdadeiro Deus, pelo Deus da Bíblia, pelo casamento correto, que é com o Deus da Bíblia, representado por Arthur. Elas se firmam na palavra de Deus, na Bíblia, que é a revelação de Deus.


Eduardo representa um falso deus, que agrada aos desejos de Mônica, mas não é capaz de dar-lhe a verdadeira felicidade. Ele, como um deus fabricado, leva à decepção, sofrimento e perda. Embora muitos tenham sido alertados sobre isso, continuam a escolher esse "deus" e a viver na ilusão de que encontrarão a verdadeira paz. Mônica amava Eduardo como marido, acreditava que ele seria o melhor para ela. Assim são as pessoas que adoram, servem, honram e falam o tempo todo a respeito de um deus que não está de acordo com as Escrituras, um deus que não é verdadeiro. Ele não é Cristo, não é aquele que Arthur simboliza.


Arthur, por sua vez, representa Cristo, o Deus verdadeiro da Bíblia, aquele que nós devemos optar, adorar e honrar. Somente Cristo pode nos dar a paz verdadeira, a felicidade eterna e nos levar à vida plena com Deus.


Muitas pessoas vão se decepcionar com o "marido" que escolheram, ou seja, com o "deus" que optaram. Elas vão perceber que fizeram a escolha errada, que não era aquele o verdadeiro marido que elas deveriam ter, o verdadeiro Deus que poderiam ter servido. Quando isso acontecer, elas sofrerão eternamente no fogo do inferno, em tormento, sem possibilidade de solução. Como está escrito em Mateus 7:22-23: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."

A vontade de Deus está na Bíblia, e só a fidelidade a Ele permite conhecer e seguir essa vontade. Cristina, sendo fiel à Palavra, escolheu corretamente. Já Mônica queria um deus (um marido), mas sem compromisso com a verdade, e se enganou em sua escolha.


Jesus ensinou que apenas os fiéis conhecerão a verdade (João 7:17). Assim, quem vive na fidelidade encontra o verdadeiro Deus, mas quem está no pecado cria um deus falso e o segue, como Mônica escolheu Eduardo. 


O pecado é a rejeição da verdade. A verdade é aquilo que é justo, bom, perfeito e correto, a vontade de Deus. Mas o pecado é a ilusão de que o que nós escolhemos é o melhor para a nossa vida, assim como Mônica, que optou por Eduardo, sem perceber que ele não era o verdadeiro marido. O pecado leva à criação de um deus que não existe. Por isso, abandone o pecado e busque o Deus das Escrituras Sagradas da Bíblia. Seja fiel a Ele para ter a vida eterna. 

Não tenha um marido como Eduardo; escolha Arthur. Ou seja, não adore, não sirva, não louve, não cultue um deus diferente do que a Bíblia revela. Para fazer a escolha certa, assuma um compromisso com Deus, sendo fiel à verdade que é Jesus, e abandone o pecado.




sábado, 29 de março de 2025

Estudo Bíblico: O Segundo Casamento e o Adultério

 




Estdudo Bíblico: O Segundo Casamento e o Adultério 



Introdução


O entendimento correto sobre o casamento e o divórcio é essencial para a vida cristã. Muitos têm interpretado as Escrituras de forma equivocada, levando outros ao erro e comprometendo sua salvação. Neste estudo, vamos abordar dois pontos fundamentais: entendimentos incorretos e divergentes e o erro da exceção.


1. Entendimentos incorretos e divergentes – Quais as consequências?


Se alguém ensina de forma incorreta sobre o casamento e o divórcio, e uma pessoa permanece em um casamento irregular, vivendo em adultério, essa pessoa será condenada ao inferno. Além disso, aquele que ensina de forma errada também será condenado, pois leva outros ao erro. Sabemos que o adultério leva ao inferno (1 Coríntios 6:9-10, Gálatas 5:19-21), e quem induz ao pecado também peca (Mateus 18:6).


Se cada um pudesse interpretar a Bíblia de forma diferente, Deus deixaria de ser Senhor, pois Sua vontade não prevaleceria. No entanto, Jesus afirmou que quem deseja fazer a vontade de Deus conhecerá a doutrina (João 7:17), e que o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). O Espírito Santo guia a toda verdade (João 16:13), portanto, não há espaço para erros e enganos na interpretação das Escrituras. Quando alguém não compreende a Palavra de Deus, é porque o diabo cegou seu entendimento (2 Coríntios 4:4), ou porque essa pessoa não vive em fidelidade a Deus.


As pessoas não querem entender a verdade. Elas não querem aceitar a verdade porque não é o que desejam ouvir, preferindo seguir seus próprios interesses. Muitas vezes, o orgulho religioso impede que aceitem a verdade, pois se julgam sábias. O apego à tradição e à denominação religiosa faz com que rejeitem a verdade de Deus.


2. O erro da exceção


Muitos acreditam que o adultério é uma exceção para o novo casamento, baseando-se em Mateus 5:32 e Mateus 19:9:


"Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação (porneia), a faz cometer adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." (Mateus 5:32)


Esse texto é frequentemente interpretado de maneira errada. Primeiramente, devemos entender que Jesus está tratando da lei de Moisés. Ele não poderia estar ensinando sobre a Igreja, pois a Igreja ainda não havia sido estabelecida. Mateus 5 faz parte do Sermão da Montanha, onde Jesus está aperfeiçoando a lei dada a Israel (Mateus 5:17-18). Ele usa a fórmula "Ouviste que foi dito... Eu, porém, vos digo" (Mateus 5:21, 27, 31), esclarecendo ou aprofundando mandamentos da lei mosaica.


Jesus cita diretamente Deuteronômio 24:1, que permitia o divórcio mediante carta de repúdio. Em Mateus 5:32, Ele corrige o abuso desse mandamento, explicando que o divórcio injusto leva ao adultério.


A revelação sobre o casamento para a Igreja vem depois, através dos apóstolos. Paulo ensina em 1 Coríntios 7:10-11, Efésios 5:31-32, Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39 que a mulher está ligada ao marido até a morte dele, sem mencionar qualquer exceção.


Mateus 19 confirma que Jesus falava aos judeus sobre a lei mosaica. Os fariseus perguntam sobre o divórcio "por qualquer motivo" (Mateus 19:3), referindo-se à interpretação da lei mosaica. Jesus responde com Gênesis 2:24 e menciona o divórcio apenas no contexto da permissão mosaica (Mateus 19:8-9).


A Igreja, porém, está sob a nova aliança e não sob a lei mosaica. Jesus veio cumprir a lei (Mateus 5:17) e instituiu a nova aliança pelo Seu sangue (Lucas 22:20). A ética matrimonial da Igreja baseia-se na relação entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:30-32), ultrapassando a lei mosaica. Assim, Mateus 5:32 está dentro do contexto da lei mosaica e não pode ser aplicado diretamente à Igreja.


Para demonstrar inequivocamente que Mateus 5.32 trata da lei de Moisés e não da Igreja,  seguimos um raciocínio objetivo e bíblico baseado no contexto e na progressão da revelação:


1. Jesus está falando no contexto da Lei Mosaica:


Mateus 5 faz parte do Sermão da Montanha, onde Jesus está explicando e aperfeiçoando a Lei dada a Israel (Mateus 5.17-18).

Ele repete a fórmula "Ouvistes que foi dito... Eu, porém, vos digo..." (Mateus 5.21, 27, 31), indicando que está esclarecendo ou aprofundando mandamentos da Lei de Moisés.



2. Referência explícita à Lei Mosaica sobre o divórcio:


Em Mateus 5.31, Jesus cita diretamente Deuteronômio 24.1, que permitia o divórcio mediante carta de repúdio.


Em Mateus 5.32, Ele corrige o abuso desse mandamento, explicando que o divórcio injusto levava ao adultério.



3. O ensino sobre o casamento para a Igreja vem depois:


A revelação para a Igreja sobre o casamento e o divórcio é dada por Paulo, após a ressurreição de Cristo (1 Coríntios 7.10-11; Efésios 5.31-32).


Em Romanos 7.2-3 e 1 Coríntios 7.39, Paulo ensina que a mulher está ligada ao marido até a morte dele, sem mencionar a exceção dada por Jesus sob a Lei.



4. Mateus 19 confirma que Jesus falava para os judeus sob a Lei:


Os fariseus perguntam sobre o divórcio "por qualquer motivo", referindo-se à interpretação da Lei de Moisés (Mateus 19.3).


Jesus os remete ao princípio do casamento em Gênesis 2.24 e só menciona exceção ao divórcio no contexto da permissão mosaica (Mateus 19.8-9).



5. A Igreja está sob a Nova Aliança, não sob a Lei:


Jesus veio cumprir a Lei (Mateus 5.17) e instituiu a Nova Aliança pelo Seu sangue (Lucas 22.20).


A ética matrimonial para a Igreja se baseia em Cristo e na Sua relação com a Igreja (Efésios 5.31-32), indo além da Lei Mosaica.



Conclusão objetiva:

Mateus 5.32 está dentro do contexto da Lei Mosaica, corrigindo distorções dos fariseus. O ensino sobre casamento e divórcio para a Igreja é esclarecido depois, através dos apóstolos, já na Nova Aliança. Portanto, Mateus 5.32 não pode ser aplicado diretamente à Igreja, pois trata de um período em que a Lei ainda estava em vigor.


Jesus corrigiu a distorção dos fariseus sobre o divórcio na lei mosaica. O ensino sobre o casamento e divórcio para a Igreja foi esclarecido posteriormente pelos apóstolos na nova aliança. Portanto, Mateus 5:32 não pode ser usado para justificar um novo casamento após o divórcio dentro da Igreja, pois se refere a um contexto específico da lei mosaica.


3. O Ensino para a Igreja 


1. O casamento é um vínculo indissolúvel até a morte


Romanos 7.2-3 – "Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, se casar com outro homem, será chamada adúltera; mas, morto o marido, está livre da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: A mulher casada está ligada ao marido enquanto ele viver.


Premissa 2: Se ela se casar com outro enquanto ele vive, será chamada adúltera.


Conclusão: Se um novo casamento ocorre enquanto o cônjuge ainda vive, há adultério. Portanto, não há permissão para novo casamento na Igreja.



2. O próprio Senhor Jesus confirma que o casamento só se rompe com a morte


Lucas 16.18 – "Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: Quem se divorcia e casa novamente comete adultério.


Premissa 2: Quem casa com uma pessoa divorciada também comete adultério.


Conclusão: Se há novo casamento enquanto o primeiro cônjuge vive, há adultério. Logo, o segundo casamento é impossível dentro da vontade de Deus.



3. Paulo reforça que não há exceção para novo casamento


1 Coríntios 7.10-11 – "Todavia, aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: Se houver separação, a mulher tem apenas duas opções:


1. Permanecer sem casar.


2. Reconciliar-se com o marido.


Premissa 2: Nenhuma outra opção é dada (não há menção de novo casamento).


Conclusão: O segundo casamento não é permitido para os crentes, pois a única opção além da reconciliação é permanecer sem casar.



4. A viúva pode casar novamente porque seu vínculo foi rompido pela morte


1 Coríntios 7.39 – "A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: A mulher só fica livre para casar novamente se o marido morrer.


Premissa 2: Enquanto o marido vive, ela não pode casar novamente.


Conclusão: O novo casamento só é permitido quando o vínculo original se desfaz pela morte. Enquanto o cônjuge estiver vivo, não há permissão para novo casamento.


Se houvesse qualquer exceção para o divórcio com novo casamento, 1 Coríntios 7.39 diria que a mulher está ligada ao marido “enquanto ele não adulterar”, mas a Bíblia afirma categoricamente que ela está ligada “enquanto ele viver”. Isso prova, de forma lógica e irrefutável, que o vínculo matrimonial só é dissolvido pela morte. Qualquer ensino contrário contradiz a própria Escritura e a razão.


Conclusão Final


Em todo o Novo Testamento, não há nenhuma exceção que permita um novo casamento enquanto o cônjuge vive.


O ensino para a Igreja é claro, direto e irrefutável: qualquer segundo casamento enquanto o primeiro cônjuge vive é adultério.


A única forma de um novo casamento ser permitido é se o cônjuge falecer, como ensina Romanos 7.2-3 e 1 Coríntios 7.39.


Portanto, qualquer doutrina que defenda a possibilidade de novo casamento na Igreja contradiz diretamente as Escrituras e não pode ser aceita.



Paulo, o Homem da BMW e José Vicente, o Atropelado




Paulo, o Homem da BMW e José Vicente, o Atropelado


Era uma manhã comum quando o homem da BMW, Paulo um milionário envolvido com a cibernética e a construção de robôs, estava dirigindo sua BMW na Reta da Penha, uma rua movimentada de Vitoria, Espirito Santo. De repente, ele atropelou José Vicente, um homem que estava andando calmamente pela calçada. O impacto foi tão forte que o atropelado foi imediatamente levado ao hospital, onde os médicos constataram que ele havia perdido as duas pernas devido aos danos graves. A dor e a sensação de impotência dominaram o atropelado, que se viu diante de uma nova realidade: sem as suas pernas, sem mobilidade.


Paulo, o homem da BMW, uma pessoa de alto poder aquisitivo, estava ocupado com seus próprios compromissos e não entrou em contato com o atropelado imediatamente. Ele era um homem do tipo altamente técnico, envolvido com inovações cibernéticas, mas sua vida ainda estava distante daquela de alguém que sabia como lidar com situações humanas profundas.


Após sair do hospital, o homem atropelado, agora em uma cadeira de rodas, ficou por dias refletindo sobre sua vida. Ele estava diante de uma ponte que cruzava sobre o mar, chanada de Terceira Ponte, e no fundo de seu coração, uma ideia sombria começou a se formar: a ideia de se matar. Ele não queria viver sem as suas pernas, não queria passar por aquele sofrimento, por aquela humilhação de viver com a perda. Então, ele pensou em se atirar no mar e acabar com tudo.


Enquanto contemplava as águas, prestes a se lançar, um senhor alto, magro surgiu segurando uma Bíblia. Com voz firme e cheia de compaixão, ele lhe disse:


— Não se mate! Deus tem uma vida melhor para você! Jesus pode te dar vitória!


Aquelas palavras penetraram seu coração. José Vicente chorou, refletiu e decidiu viver.


Algum tempo depois,  Paulo, o homem da BMW, que nunca havia entrado em contato, apareceu diante do homem que havia atropelado. Ele explicou: "Eu estive distante porque estava preparando algo especial para você. Eu estava testando experimentos e revelou que havia desenvolvido pernas artificiais, altamente avançadas e tecnológicas, com capacidade de saltar mais de 100 metros e correr a 200 km/h. Ele explicou o processo de adaptação e o que aquelas pernas representavam. José Vicente, o atropelado, surpreso, aceitou o procedimento, e as pernas foram colocadas.


Essas novas pernas deram-lhe uma nova vida, uma vida de possibilidades. Paulo passou a ser seu melhor amigo. José Vicente se transformou em um super-homem, com força, velocidade e capacidades extraordinárias. Ele estava feliz, recuperado, e agora sentia-se como uma nova pessoa, completamente transformada em paz e tranquilo.  




Reflexão: 


José Vicente sobre a ponte representa todos nós diante da escolha entre a vida e a morte. A vida verdadeira é a espiritual, é a fidelidade a Jesus e aos Seus ensinos, enquanto a morte é a opção por uma vida no pecado, uma falsa solução para fugir das dificuldades.


Assim como aquele homem precisava suportar, resistir e aceitar que sua vida teria lutas, dificuldades e humilhações, também aquele que escolhe seguir a Jesus precisa compreender que há um caminho estreito e apertado. Mas há uma diferença: aquele homem não estava sozinho. Ele agora tinha um amigo ao seu lado, alguém que o ajudaria a vencer cada obstáculo. Da mesma forma, quem escolhe Jesus terá lutas e desafios, mas terá Cristo ao seu lado, fortalecendo-o e conduzindo-o à vida eterna.


Por outro lado, a morte espiritual é a escolha pelo pecado, pelo mundo. Aquele homem, ao considerar se lançar ao mar, queria fugir da sua realidade difícil. Muitos fazem o mesmo ao rejeitar a fidelidade a Deus e buscar um caminho mais fácil, sem esforço, sem renúncia. Mas esse caminho leva à destruição.


Versículos que reforçam essa verdade:


Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.” (Lucas 13:24)


“E se o justo dificilmente se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?” (1 Pedro 4:18)


“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33)


“Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mateus 24:13)



A escolha está diante de você: suportar e vencer ao lado de Cristo, ou fugir e ser consumido pelo pecado. Não escolha a morte. Escolha a vida verdadeira, escolha seguir Jesus, ainda que haja lutas, pois Ele estará ao seu lado para te fortalecer.



Jesus mesmo nos falou que a vida com Ele é como a porta estreita. A caminhada com Deus não é fácil, envolve a renúncia ao pecado, ao mundo, e muitas vezes é marcada por perseguições, humilhações e dificuldades. Como Jesus disse: “Por minha causa, serei perseguido, maltratado” (Mateus 5:11). A morte espiritual ocorre quando as pessoas escolhem fugir dessas dificuldades e optam pela vida sem Deus, buscando atalhos, heresias e doutrinas falsas que levam à morte.

Quando José vicente escolheu a vida, passou a ter como seu melhor amigo o rico e poderoso Paulo. Assim quando escolhemos a vida espiritual, sendo fielmente discípulos (seguidores) aprendendo e praticando os ensinos biblicoa de Jesus, Deus estará conosco. 

"Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." (Mateus 28:19-20 - ACF)



Mas, mesmo diante da luta, Deus oferece o bálsamo, o consolo, a presença constante e a certeza de que Ele estará conosco em cada momento difícil. Assim como o homem atropelado recebeu novas pernas que lhe deram uma nova vida, nós, em Cristo, recebemos uma nova vida, não apenas aqui, mas também a vida eterna, com um novo corpo, restaurado, sem dor, sem sofrimento.


Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).


Portanto, ao optarmos pela vida, estamos escolhendo enfrentar as dificuldades com Cristo ao nosso lado. A vida com Deus é um processo de transformação contínuo, um caminho que, embora estreito e difícil, nos leva à verdadeira liberdade, à verdadeira paz e à vida eterna.


As novas pernas representam a nova vida em Cristo, andar agora com Cristo , seguindo seus ensinos que estão na biblia.  Assim como José Vicente precisou se adaptar a elas, o novo convertido precisa aprender a caminhar espiritualmente, crescer na fé e amadurecer:


> "Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele." (Colossenses 2:6)



Apelo:


Hoje, você está diante de uma escolha, assim como José Vicente, o atropelado. Você pode escolher a vida com Deus, enfrentando as dificuldades com a certeza da vitória e da presença divina ao seu lado, ou seja as lutas, dificuldades, renúncias, esforço que a fidelidade trás, ou pode optar pela morte espiritual, afastando-se da verdade e buscando um caminho enganoso, que traz apenas dor e desespero. Escolha a vida, escolha Jesus, e Ele lhe dará a vitória, a cura, a transformação e a vida eterna.


Essa é uma história, mas por trás dela é Deus falando para você qual a decisão que você precisa hoje tomar em sua vida, enquanto há tempo. 

quinta-feira, 27 de março de 2025

O Surto Psicótico de Raquel.

 



O Surto Psicótico de Raquel. 


Havia um homem chamado Samuel, um marido amoroso e dedicado, casado com uma mulher chamada Raquel. Eles viviam juntos em harmonia até que, um dia, Raquel teve um surto psicótico. Algo dentro dela mudou, e ela deixou sua casa, abandonando a vida que tinha ao lado de Samuel.


Raquel começou a vagar sem destino. Passou a viver nas ruas, em meio à miséria, à promiscuidade e à degradação. Cercou-se de pessoas que a incentivavam a continuar naquele caminho de destruição.


Samuel nunca desistiu dela. Todos os dias, ele saía pelas ruas, chamando-a pelo nome:


— Raquel, sai dessa vida! Volta pra casa! Você precisa de ajuda! Eu posso cuidar de você!


Mas Raquel recusava-se a ouvi-lo. Convencida de que estava bem, dizia:


— Eu não preciso de ajuda! Eu gosto dessa vida! Me deixe em paz!


Samuel sofria, mas não desistia. Ele chamava, insistia, esperava. Ele sabia que Raquel estava doente, mas ela não reconhecia sua condição.


O tempo passou, e Raquel afundou-se ainda mais. Certo dia, em meio a uma confusão com outros moradores de rua, foi morta. Quando Samuel recebeu a notícia, sentiu uma dor profunda, mas sabia que tinha feito tudo o que pôde. Ele tentou salvá-la, mas ela escolheu permanecer naquele caminho de destruição.




Reflexão


Raquel representa cada um de nós. O surto psicótico representa o pecado. Assim como Raquel abandonou a casa e escolheu uma vida de perdição, o pecado entrou na vida de toda a humanidade e nos desviou do propósito original. Todos nós nascemos com esse surto psicótico, presos a um caminho que leva à morte.


Samuel representa o chamado de Deus. O chamado que ressoa constantemente, insistindo para que voltemos ao caminho certo. O pecado nos arrasta para longe, mas o chamado de Deus nunca cessa. Deus usa Sua Palavra, Sua Igreja, pessoas ao nosso redor, para nos lembrar que há um caminho melhor.


Assim como Raquel, muitos—talvez você—estejam ignorando esse chamado, achando que estão bem, que não precisam de ajuda, que podem viver da maneira que entendem como correta. Porém, o pecado, que é a desobediência àquilo que a Bíblia revela, leva à morte, assim como levou à morte de Raquel. O tempo de Raquel no pecado acabou, e ela morreu por não ter dado ouvidos à voz de Deus. Você não sabe quanto tempo ainda tem no pecado.


Samuel é a voz de Deus que está te chamando o tempo todo, mas você tem dado ouvidos? Ou tem ignorado? Você precisa se arrepender dos seus pecados e seguir fielmente os ensinamentos de Jesus. Precisa assumir uma aliança, um casamento com Deus.


Raquel andava suja, com roupas rasgadas, na má companhia, mas não percebia, porque sua mente estava obscurecida pelo surto psicótico, incapaz de discernir sua verdadeira condição. Talvez você vista roupas limpas e boas, mas, espiritualmente, se estiver no pecado, está sujo, maltrapilho, perdido. As companhias que te cercam podem parecer boas, mas, se não te levam à igreja, à Bíblia, à fidelidade a Deus, estão te afastando da verdade. Você pode estar rodeado por falsos profetas, por pessoas sem compromisso real com Deus, vivendo no engano, sem perceber que sua alma está em perigo e que a qualquer momento o seu tempo pode acabar, assim como o de Raquel.

Samuel representa a voz de Deus, a Palavra de Deus, a mensagem da salvação na sua vida. Esta parábola não é uma mensagem religiosa ou um terror psicológico para te assustar, mas uma real mensagem de Deus. Ou seja, é Deus falando diretamente com você, mostrando a sua realidade espiritual e o seu destino eterno. Portanto, entenda, ouça e converta-se ao propósito de Deus, antes que seja tarde.



Esse compromisso de fidelidade a Deus é uma aliança, um casamento. Da mesma forma que, quando uma pessoa casa, há um procedimento que demonstra esse casamento, assim é o batismo nas águas. O batismo é a demonstração pública de que você abandonou a vida de pecado e agora tem uma nova vida de comunhão com Deus, de fidelidade à Sua Palavra, que é a Bíblia.


“Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher; e serão dois numa só carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.” (Efésios 5:31-32)


O casamento de Samuel e Raquel simboliza a aliança que Deus deseja ter conosco.



Raquel não foi salva do seu destino porque não ouviu ao chamado de Samuel. E por que ela não ouviu? Porque não parou para refletir sobre si mesma. 


Assim também pode estar acontecendo com voce e com muitas pessoas. Elas não ouvem a Deus porque estão distraídas, ocupadas com tudo, menos com sua própria alma. Vivem olhando para fora, comparando-se com os outros, preocupando-se, avaliando a vida alheia, criticando os outros, nas não criticando a si mesmas, mas nunca param para olhar para dentro de si mesmas, para sua condição espiritual diante de Deus. Não analisam a vida que estão levando, não comparam suas atitudes com a Palavra de Deus, não medem sua fidelidade à Bíblia. E assim, seguem cegas, achando que estão bem, quando na verdade caminham para a destruição.


Raquel poderia ter sido salva se tivesse parado para refletir sobre o que Samuel lhe dizia. Se tivesse ouvido, entendido sua condição e atendido ao chamado, sua história teria sido diferente. Da mesma forma, você pode ter a vida eterna e escapar do afastamento eterno de Deus. Mas para isso, é necessário parar e refletir. Ouça o que a Bíblia diz, busque entender o pecado, sua raiz, suas consequências, e reconheça seu estado de enfermidade espiritual. Só assim você poderá se libertar e encontrar a verdadeira vida, aquela que Deus deseja para você.



Como abandonar surto psicotico (o pecado)?


1. Reconhecer que estamos doentes

Assim como Raquel não reconhecia sua condição, muitos não percebem que estão perdidos no pecado. O primeiro passo é ouvir o chamado de Deus e reconhecer a verdade.


2. Arrepender-se e assumir um compromisso de fidelidade

O arrependimento não é apenas sentir remorso, mas decidir mudar de vida. É abandonar o surto psicótico do pecado e retornar à aliança de fidelidade com Deus.


3. Ser batizado nas águas

A Bíblia ensina que o batismo é a demonstração pública desse abandono do pecado e do início de uma nova vida com Deus.

"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." Marcos 16:16


4. Viver uma vida de fidelidade

Como um casamento exige compromisso e dedicação, nossa aliança com Deus exige:


Frequência à igreja


Estudo da Bíblia


Vida de oração


Vigilância contra o pecado


Esta é a vida de casamento com Deus. Já a vida do mundo é marcada pela desobediência, pela mentira, pelo orgulho, pelo sexo fora do casamento, pela insubordinação à Palavra de Deus, pelo afastamento da Igreja e pela falta de compromisso com a verdade, uma vida fundamentada em tradições humanas.


Deus está falando. O chamado está ecoando. Você vai continuar vivendo no surto psicótico do pecado, ou vai ouvir a voz de Deus e voltar para a aliança de fidelidade que foi o proposito de Deus quando criou o ser humano?


A escolha está em suas mãos, ou viver como Raquel ou ouvir as palavras de Samuel. 


segunda-feira, 24 de março de 2025

O Dono da Fazenda, o Pastor, o Ladrão e as Ovelhas


 O Dono da Fazenda, o Pastor,  o Ladrão e as  Ovelhas


Havia um grande pastor, dono de uma imensa fazenda e de muitas ovelhas. Ele trabalhou arduamente, multiplicando suas ovelhas e prosperando. Tornou-se rico, mas não deixou de ensinar e guiar seus trabalhadores. Ele contratou um pastor para cuidar do rebanho e ensinou-lhe tudo o que sabia. Esse novo pastor aprendeu bem e prosperou no seu trabalho.


As ovelhas conheciam sua voz. Sempre que ele as chamava, prontamente o seguiam, pois estavam acostumadas a ouvir sua voz e confiar nela. Seu trabalho era facilitado, pois as ovelhas eram obedientes e fiéis.


Certo dia, uma ovelha se perdeu. O pastor, fiel ao seu dever, foi buscá-la. Aproveitando essa oportunidade, um ladrão que há tempos cobiçava o rebanho viu a chance de agir. Ele começou a imitar a voz do pastor e tentou enganar as ovelhas.


Porém, as verdadeiras ovelhas não deram atenção à voz estranha. Elas conheciam bem a voz do seu pastor e não o seguiram. Contudo, havia alguns bodes misturados ao rebanho. Estes, ao ouvirem a voz falsa, correram atrás do ladrão, pois não eram ovelhas.


O verdadeiro pastor, ao retornar com a ovelha perdida, percebeu que todas as ovelhas estavam seguras. Apenas os bodes haviam seguido o impostor. Ele então reuniu seu rebanho e o levou ao aprisco. Em seguida, informou ao dono das ovelhas, que prontamente chamou as autoridades. O ladrão foi preso e castigado por seu crime.


A Moral da Parábola


Jesus é o Supremo Pastor (João 10:11-14). Ele ensina os pastores verdadeiros, que são responsáveis por orientar as pessoas que se tornam ovelhas, ajudando-as a crescer na fé e a permanecer no rebanho de Deus.


A Verdadeira Ovelha e a Voz do Pastor


A verdadeira ovelha segue o pastor e obedece à sua voz. A ovelha conhece a Bíblia, pois a Bíblia é a voz do Supremo Pastor. O pastor da igreja precisa falar conforme a Bíblia, porque, se ele não falar segundo a Palavra de Deus, a ovelha fiel não o seguirá.


Ser ovelha é um compromisso de fidelidade. Quando a pessoa decide ser fiel a Cristo, abandona o pecado, morre para o pecado e se torna ovelha. E Deus lhe concede o Espírito Santo, que a guia a toda verdade, pois está escrito:


> "Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade." (João 16:13)


A verdadeira ovelha não se engana com falsos ensinamentos. Ela examina tudo conforme a Escritura, pois conhece a voz de Deus através da Sua Palavra.


O Pecado e a Separação de Deus


Quem rejeita o verdadeiro Pastor está em rebeldia e não pertence ao rebanho de Cristo. O pecado separa o homem de Deus. Quando a pessoa desobedece a Deus, ela não é ovelha, pois ser ovelha significa ter um compromisso de fidelidade.


E qual é o destino daqueles que se rebelam contra a Palavra de Deus? A perdição. Quem se levanta contra a Palavra está se levantando contra o próprio Deus. A Escritura declara:


> "Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo." (2 Tessalonicenses 1:8)


Esses perecem porque não tiveram compromisso de fidelidade a Deus. Não receberam a instrução do Espírito Santo para discernir a verdade e, por isso, estão condenados.


Os Falsos Pastores nos Últimos Dias


Nos últimos dias, surgirão muitos falsos pastores. A Bíblia nos alerta sobre a apostasia antes da vinda de Cristo. Hoje, os verdadeiros pastores não são aceitos.


As características de um falso pastor são claras:


Autoritarismo – Ele não permite que a doutrina seja discutida ou avaliada. Ele impõe sua própria interpretação e rejeita questionamentos.


Vaidade e busca por destaque – Ele quer ser honrado, exaltado e reconhecido pelos homens.


Interesse financeiro – Ele busca lucro e enriquece à custa das ovelhas.



Esses falsos pastores conduzem multidões ao erro e serão condenados.


Aqueles que não Têm Pastor e nem Comunhão com o Rebanho


A Bíblia ensina que, quando alguém decide ser fiel a Cristo, obedecendo aos ensinamentos da Bíblia, essa pessoa deve se reunir como igreja. O verdadeiro cristão se batiza e se reúne com os irmãos para cultuar a Deus e estudar Sua Palavra.


Quem não se reúne como igreja está em rebeldia contra Deus. Quem não se submete ao ensino da Palavra, mas vive isolado, segue sua própria vontade e não a vontade de Deus. E qual será o destino dos rebeldes?


> "Mas estes, como naturais brutos, que se corrompem naquilo que naturalmente sabem, são como animais irracionais, que perecem na sua corrupção." (2 Pedro 2:12)



Eles vão para o inferno, pois decidiram seguir seu próprio caminho em vez de obedecer ao Senhor.


Os que Seguem Falsos Pastores e Falsas Doutrinas


Esses são os orgulhosos. Amam suas denominações mais do que a verdade. Eles se apegam a rótulos religiosos, defendem suas tradições cegamente e rejeitam qualquer ensino que contrarie sua doutrina denominacional.


A Bíblia nos alerta contra esse espírito faccioso:


> "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas." (Gálatas 5:19-21)


Esses seguem falsos profetas, acreditam em heresias e estão condenados à perdição eterna.


O Juízo Final: O Destino das Ovelhas e dos Bodes


Jesus levará ao aprisco eterno aqueles que foram fiéis à Palavra. As verdadeiras ovelhas discernem a voz de Deus e seguem apenas a verdade. Essas terão vida eterna e estarão para sempre seguras com Cristo.


Mas aqueles que não foram fiéis à Palavra de Deus, aqueles que se rebelaram contra a verdade e os falsos profetas, terão um destino terrível.


> "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." (Mateus 25:46)


Apelo 

Que hoje você escolha ser ovelha, seguir a voz do Supremo Pastor e se manter fiel à Palavra de Deus. Procure se reunir como igreja para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra. Ou mantenha-se rebelde e perca a sua alma. A morte chegará a palavra de Deus se cumprirá. Seja ovelha e tenha a vida eterna. 



domingo, 23 de março de 2025

Os Relacionamentos entre as pessoas na Perspectiva Bíblica.

 



Os Relacionamentos entre as pessoas na Perspectiva Bíblica.


Introdução


O ser humano foi criado para viver em relacionamentos. Deus estabeleceu desde o princípio que "não é bom que o homem esteja só" (Gênesis 2:18). No entanto, com a entrada do pecado no mundo, os relacionamentos passaram a ser marcados por conflitos, interesses egoístas e destruição.


A Bíblia revela que essas dificuldades vêm da desobediência a Deus e da ação do diabo, que deseja afastar as pessoas da verdade, trazendo divisão e cegueira espiritual. A única saída para essa realidade é a fidelidade a Deus, que nos conduz ao amor verdadeiro e à santidade.


Pontos 


1. A Ação do Diabo na Vida dos Seres Humanos


A Bíblia ensina que o mundo jaz no maligno (1 João 5:19) e que Satanás age para cegar o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4:4). Seu desejo é destruir os relacionamentos, trazer divisão, ódio e sofrimento.


Casos na Bíblia:


Judas foi possuído por Satanás para trair Jesus (Lucas 22:3).


Pedro, antes de se converter, era guiado pelo diabo. Jesus disse a ele: "Arreda, Satanás!" (Mateus 16:23). Isso prova que Pedro não era convertido naquele momento, pois Jesus disse que ele ainda haveria de se converter (Lucas 22:32).


Pessoas dominadas por demônios, como o gadareno, viviam em destruição (Marcos 5:1-5).



A destruição nos relacionamentos: O diabo atua nos conflitos no trabalho, na família, nos divórcios, nas inimizades entre vizinhos e até dentro da própria igreja (2 Timóteo 3:1-5).




2. A Cegueira Espiritual dos Ímpios


Aqueles que desobedecem a Deus, ou seja, aqueles que negam a totalidade do senhorio de Jesus em suas vidas, não podem compreendê-lo e permanecem em trevas.


O Espírito Santo é dado somente àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). Quem não abandona a desobediência não pode recebê-lo, e por isso, é enganado e vive sem entendimento espiritual.


Tipos de pessoas cegadas pelo diabo:


Aquelas que cultuam deliberadamente o diabo, como ocorre em rituais macabros e no carnaval, onde há exaltação à imoralidade e a símbolos satânicos.


Aquelas que sabem que estão desobedecendo e servem ao diabo conscientemente, pois rejeitam a Deus e amam a iniqüidade.


As que não reconhecem sua condição, pois são tão orgulhosas que torcem a verdade, chamando o mal de bem e o bem de mal (Isaías 5:20).


Aquelas que acreditam que são instrumentos de Deus, mas estão cegas e enganadas pelo diabo, porque não obedecem a Deus e não têm o Espírito Santo.





3. Relacionamentos Falsos e Superficiais


Amizades sem Deus: São fundamentadas no interesse social e na necessidade de convivência, mas são superficiais e egoístas. No momento da dificuldade ou quando o diabo intervém, essas amizades mostram que não têm fundamento verdadeiro (Provérbios 17:17; Provérbios 18:24).


Casamentos sem Deus: Muitos casamentos são baseados em desejo físico, paixão e conveniência. E ainda há a ação do diabo, que implanta no coração da pessoa uma certeza ilusória: "É esse", ou "É essa". Mesmo que a pessoa não seja a ideal, Satanás conduz a decisão através de influências malignas, quando não há orientação de Deus. Isso resulta em relacionamentos destruídos, traições e sofrimentos (Efésios 5:25).


Relacionamentos falsos: Muitos relacionamentos são baseados em falsidade e interesses egoístas, onde um usa o outro para obter vantagens. Mas esses relacionamentos não têm alicerce verdadeiro e, com o tempo, revelam sua fragilidade (Salmo 55:21).



No inferno, todas essas ilusões desaparecerão, e aqueles que hoje se aliam na desobediência se odiarão eternamente, pois ali não haverá amor, apenas trevas e sofrimento (Mateus 25:41).




4. A Luta Dentro da Própria Igreja


Nem todos que congregam como igreja realmente entregaram suas vidas a Jesus. Muitos ainda vivem em desobediência e, por isso, causam divisões, invejas e contendas (1 Coríntios 3:3).


O processo de santificação é contínuo, mas o verdadeiro cristão já decidiu abandonar a desobediência e seguir a Deus com fidelidade (Efésios 4:22-24).



5. A Saída para Tudo Isso: O Amor e a Santidade


O cristão, apesar de ser perseguido e ter inimigos, deve viver de maneira diferente.


A fidelidade a Deus leva ao amor e à transformação: O cristão deve ser bênção para os outros e, através de sua vida, alcançar pessoas para Cristo.


A luta não é contra a carne e o sangue: A verdadeira batalha não é contra pessoas, mas contra as forças espirituais da maldade (Efésios 6:12). Isso significa que o cristão não deve guardar mágoa, mas orar pelos que lhe fazem mal e buscar a libertação deles.


O chamado ao amor e à humildade:


"Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5:44).


"Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).


"Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16).




Conclusão e Apelo


Os relacionamentos no mundo estão cada vez mais difíceis porque o pecado está aumentando. O pecado gera desarmonia, ódio, traição, guerras e todo tipo de maldade. Por isso, as relações humanas estão cada vez mais frágeis, baseadas no egoísmo e na falsidade.


Diante disso, cada pessoa tem duas opções:


1. Lutar pela sobrevivência nos relacionamentos usando as mesmas armas do mundo – isso significa agir com falsidade, manipulação, engano, ódio e vingança para tentar se proteger e evitar ser ferido. Mas essa escolha apenas perpetua o mal e afasta ainda mais a pessoa de Deus.


2. Se voltar para Deus, abandonar o pecado e entregar a vida a Jesus Cristo – isso significa viver conforme as orientações de Deus, perdoando, amando e sendo fiel à verdade, mesmo em meio a sofrimento, injustiças e perseguições. Essa escolha não é fácil, mas é a única saída verdadeira.


O mundo é passageiro e corrompido. As relações humanas estão deterioradas porque os corações estão endurecidos pelo pecado. Mas no céu entrarão apenas aqueles que foram fiéis a Jesus. Essa é a decisão que precisa ser feita: abandonar o pecado e viver em amor e fidelidade à Palavra de Deus.


Não se deixe enganar pelas ilusões deste mundo. Faça a escolha certa hoje: entregue-se completamente a Deus, viva segundo a vontade d’Ele e experimente a verdadeira vida que Ele preparou para você. Ele te dará vitória nas lutas desse mundo e ainda a vida eterna. 


"Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22:37-39, ARA)





O Mar e o Afogamento, Você Precisa Saber.

 


O Mar e o Afogamento, Você Precisa Saber. 


Era uma noite tranquila no oceano, e um grande navio de turismo estava ancorado, permitindo que seus passageiros descansassem antes de seguir viagem. Entre eles, dois homens caminhavam pelo convés, conversando. Seus nomes eram Sartanelli e Ivan.


Sartanelli era um homem orgulhoso e ousado, sempre desafiando limites. Já Ivan era mais cauteloso e ponderado.


— Ivan, vamos mergulhar no mar! — sugeriu Sartanelli.

— O quê? À noite? Isso é perigoso! — respondeu Ivan.

— Você tem medo? Não acredito que seja tão covarde! — provocou Sartanelli.


O orgulho de Ivan foi ferido. Ele sabia que era perigoso, mas não queria parecer fraco. Então, movido pelo desafio de Sartanelli, concordou. Sem que ninguém os visse, os dois saltaram do navio.


A água estava escura, e eles nadaram por alguns minutos. No entanto, o inesperado aconteceu. O motor do navio começou a roncar, e lentamente a embarcação retomou seu curso, seguindo a rota programada.


Eles tentaram gritar, mas ninguém os ouviu. O navio sumiu no horizonte, deixando-os sozinhos no vasto oceano.



A luta pela sobrevivência


Ao amanhecer, os dois estavam exaustos. No horizonte, pedaços de destroços flutuavam. Entre eles, uma grande tábua firme e segura.


Ivan olhou para a tábua e percebeu que ela poderia salvá-lo. Mas Sartanelli, ainda orgulhoso, zombou:

— Para que se agarrar a isso? O navio vai sentir nossa falta e voltar! Podemos continuar boiando.


Ivan hesitou por um momento, mas logo percebeu que Sartanelli estava enganado. O navio já estava muito longe, e a única chance de sobrevivência era se segurar na tábua.


Mas Sartanelli continuava tentando convencê-lo:

— Olhe ao redor! Há outras coisas aqui que podem nos ajudar. Essa tábua não é a única opção.


Ivan viu ao seu redor outros objetos flutuantes, que representavam as falsas esperanças que muitas pessoas tentam usar para se salvar:


Uma pequena boia furada – Representando as supostas profecias e revelações que não vêm de Deus. Muitas pessoas, em vez de se firmarem na Palavra, se apoiam em profecias carregadas de emoção e engano. Elas parecem espirituais, mas são frágeis e não sustentam ninguém.


Um pedaço de madeira podre – Simbolizando igrejas e pastores que parecem verdadeiros, mas não são. Muitos líderes têm uma boa oratória e parecem estar ensinando a verdade, mas, na realidade, conduzem as pessoas ao erro.


Algumas algas – Representando as tradições do mundo e a forma de pensar humana. Muitos tentam misturar a verdade com tradições, filosofias e achismos pessoais, mas tudo isso só os afasta da verdadeira salvação.



Sartanelli, cheio de confiança, agarrou um dos pedaços de madeira podre.

— Viu? Estou bem! Não preciso daquela tábua! — disse ele.


Mas, pouco a pouco, o pedaço de madeira começou a se partir. E ele afundou.


Ivan, por sua vez, não quis mais arriscar. Usando todas as suas forças, nadou até a tábua, agarrou-se firmemente a ela e não soltou mais.


O tempo passou, as ondas o carregaram, e finalmente, ele chegou à praia em segurança. Ele nunca mais soube de Sartanelli.



A Explicação da Parábola


O navio representa o estado original da humanidade antes do pecado. Mas o orgulho, assim como o orgulho de Sartanelli, levou à queda, ao mergulho no mar da perdição.


As águas do mar é o pecado. Depois da queda, todos os homens estão nele, perdidos e condenados, precisando de salvação.


Sartanelli representa Satanás, que usa o orgulho para levar o homem à perdição. Mas ele não para por aí: depois que o homem cai, ele continua enganando, tentando convencê-lo de que não precisa da verdadeira salvação.


Os destroços no mar representam todas as coisas que afastam as pessoas da verdadeira salvação:


As supostas profecias e revelações – Muitas delas vêm de emoções humanas, e não de Deus. Pior ainda, algumas são manipuladas para enganar e confundir as pessoas. A Bíblia nos alerta:


"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mateus 24:24)


Igrejas e pastores enganadores – Nem todo aquele que diz "Senhor, Senhor" está realmente seguindo a verdade. Muitos têm aparência de piedade, mas estão afastando as pessoas da verdadeira salvação:


"E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade." (2 Pedro 2:2)


Tradições e achismos humanos – Muitas pessoas confiam mais nas tradições e na sua própria visão da vida do que na Bíblia. Mas a Palavra de Deus nos ensina:


"Assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus." (Mateus 15:6)



A única coisa que pode realmente salvar é a tábua firme e segura, que representa Jesus, a Palavra de Deus, que são as Escrituras Sagradas, a Bíblia.  


A tábua representa a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, que é a única salvação verdadeira. Ela tira o homem do mar, que simboliza o pecado, e o conduz à praia, que representa o afastamento do pecado e a salvação.



Assim como Ivan percebeu que só havia uma maneira de sobreviver, todo ser humano precisa entender que somente a Bíblia contém a verdade que liberta e salva.


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


Vocês examinam as Escrituras, porque pensam que nelas têm a vida eterna. São elas que testemunham de mim." (João 5:39 - NVI)




O Apelo


Muitos hoje estão à deriva no mar da perdição, agarrados a falsas esperanças, enganados pelo inimigo. Mas há uma saída: a Palavra de Deus está diante de você!


1. Largue o orgulho – Foi o orgulho que levou Sartanelli a pular no mar e, depois, a rejeitar a salvação. O orgulho espiritual impede muitos de aceitarem a verdade.


2. Reconheça que todos caíram no mar – "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Romanos 3:23)


3. Rejeite tudo o que afasta da verdadeira salvação – Falsas profecias, igrejas enganosas, tradições humanas e a própria forma de pensar. Tudo isso pode afastar você da tábua da salvação.


4. Agarre-se à Palavra de Deus e não solte por nada!


"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)


Esta mensagem é um alerta de Deus para aqueles que estão negligenciando a verdadeira tábua de salvação e se apegando a coisas que enganam. Se alguém não se apegar exclusivamente à tábua, que é a Palavra de Deus, irá perecer. Pois somente a Palavra de Deus é a verdade, e tudo o que não está em conformidade com ela é engano.


A verdadeira salvação está na Palavra de Deus. Não se deixe enganar.


Agarre-se a ela enquanto ainda há tempo!


sábado, 22 de março de 2025

A Grande Mentira do "Jesus Te Ama"

 


A Grande Mentira do "Jesus Te Ama"


Tema: O Engano da Expressão "Jesus Te Ama" Para Todos: A Deturpação do Caráter de Deus


Versículo-chave:


> "Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade." (Salmo 5:5)



Introdução


A frase "Jesus te ama" tem sido proclamada indiscriminadamente, sem discernimento e sem base bíblica. Muitos que a usam estão deturpando o caráter de Deus, transformando-O num ser que aceita tudo e todos, negando Sua justiça e santidade. Essa mentira é uma agressão contra Deus e Sua Palavra, além de ser um sinal de desconhecimento d’Ele e uma heresia que conduz à perdição.



1. DEUS NÃO AMA O PECADOR, MAS O ODEIA


A Bíblia não ensina que "Deus ama o pecador e odeia o pecado". Pelo contrário, ela declara que Deus odeia os pecadores, pois eles são maus, desobedientes e rebeldes contra Ele. 

Se o homem é mau, Deus não pode amá-lo, porque Deus é santo e não pode amar o mal. Afirmar que Deus ama o homem mau é negar e agredir a santidade de Deus. 


1.1. Deus odeia aqueles que cometem pecado


> "Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade." (Salmo 5:5)


A Palavra de Deus afirma claramente que Ele odeia os que praticam a maldade, não apenas o pecado em si.


1.2. Deus detesta os ímpios e seus caminhos


> "O Senhor prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência a sua alma odeia." (Salmo 11:5)


Aqui fica evidente que Deus não ama o pecador, mas sim o rejeita com Sua ira.


1.3. Deus amou Jacó e odiou Esaú


> "Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú." (Romanos 9:13)


Deus não trata todos de forma igual. Ele amou Jacó e odiou Esaú, mostrando que o amor d’Ele não é universal para todos os homens.


1.4. Os que desobedecem a Deus estão debaixo da ira de Deus


> "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (João 3:36 -  Melhor Tradução )


Se os desobedientes estão debaixo da ira de Deus, como Ele poderia amá-los? Quem prega que Deus ama todos está trocando a ira de Deus pelo amor, ensinando uma mentira. O pecador não é neutro diante de Deus, ele é inimigo de Deus e está contra a verdade divina.



2. A INTERPRETAÇÃO INCORRETA DE JOÃO 3:16


Muitos utilizam João 3:16 para dizer que Deus ama todos, ignorando que:


O verbo está no passado (Deus amou), não no presente.


O mundo foi amado quando foi criado, mas depois do pecado, ficou debaixo da ira de Deus.


O ensino de que "Jesus morreu por todos" é uma distorção da verdade bíblica. Jesus morreu por aqueles que iriam crer, não por todos indistintamente. Até porque Deus não enviaria seu Filho se por acaso ninguém fosse crer, mas como Ele é onisciente e sabia que muitos creriam, Ele O enviou. Isso é um raciocínio lógico.


Após o pecado, o mundo ficou debaixo da ira de Deus. Com o sacrifício de Jesus, o homem tem a opção de sair dessa ira e receber o amor de Deus estar debaixo do amor, ao abandonar o pecado, reconhecendo assim, Jesus como Salvador. Portanto, a mensagem de salvação é o arrependimento, ou seja, o homem deve sair da condição de afastamento de Deus, debaixo da ira de Deus, para o amor de Deus. E quem altera esta mensagem está indo contra Deus e a favor das trevas. Portanto, para a salvação é necessário arrependimento. 


Ninguém pode ser salvo se não reconhecer que está perdido. Portanto, sem arrependimento e a demonstração deste arrependimento através do batismo do arrependimento  — que simboliza a morte do homem velho — o homem mau, se não morreu na vida de uma pessoa, ela nunca foi salva por Jesus Cristo.


Marcos 16:15-16:

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."




2.1. O amor de Deus se manifestou na criação


> "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)


Esse versículo não diz que Deus ama o mundo ou o pecador. Ele diz que Deus amou, no passado, Deus amou o mundo no passado, quando o criou, quando o mundo era bom. E demonstrou esse amor enviando seu filho para salvar os que haveriam de crer. 


A leitura correta do texto é que Deus amou o mundo quando o criou, e viu que tudo era bom:


> "E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom." (Gênesis 1:31)



Porém, quando o pecado entrou no mundo, o mundo passou a estar debaixo da ira de Deus.


2.2. O sacrifício de Jesus foi determinado antes da fundação do mundo


> "O Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo." (Apocalipse 13:8)


O plano da salvação já estava definido antes mesmo que o homem pecasse. O Antigo Testamento inteiro já apontava para o sacrifício de Jesus. Mas isso não significa que Deus ama o pecador rebelde.


Os falsos pregadores trocam a ira de Deus pelo amor de Deus em João 3:36, e em João 3:16 transformam "amou" (passado) em "ama" (presente), ignorando todo o contexto bíblico.


Essa é uma prova de loucura espiritual.



3. A FALSA PREGAÇÃO DO AMOR UNIVERSAL DE DEUS


3.1. A deturpação do caráter de Deus


É espantoso como os evangélicos modernos deturpam o caráter de Deus, transformando-O num ser sem santidade e justiça.


> "O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento." (Oséias 4:6)



A cegueira espiritual dessas pessoas é assustadora. Elas não conseguem enxergar algo que está claramente escrito na Bíblia.


3.2. A condenação dos que deturpam a Palavra de Deus


> "Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis." (2 João 1:10)



Os que pregam essa mentira não devem ser ouvidos, pois estão espalhando um falso evangelho.



4. O QUE DEVEMOS FAZER DIANTE DESSA GRANDE MENTIRA?


4.1. Ensinar a verdade, mesmo que seja rejeitada


> "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." (2 Timóteo 4:3)




Muitos rejeitam a verdade porque amam a mentira e o pecado. Mas devemos continuar pregando a Palavra verdadeira.


4.2. Não se deixar enganar por falsos pregadores


> "E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." (Efésios 5:11)


Não podemos aceitar essa deturpação do caráter de Deus. Devemos condenar essa mentira e expor os que a ensinam.



Conclusão


Dizer ao pecador "Jesus te ama" é uma heresia, uma mentira e uma deturpação do caráter de Deus. Deus não ama os pecadores, mas os odeia e os condenará ao inferno.


O amor de Deus é para aqueles que O obedecem, andam em Sua verdade e se afastam do pecado.


Os que insistem nessa mentira serão condenados juntamente com os pecadores que enganaram.


No tormento eterno, o pecador enganado poderá dizer:


"Você me disse que Jesus me amava, mas estou no tormento eterno! Jesus me odiava... e odiava você também, porque você sempre foi um mentiroso e um instrumento do diabo!"



Apelo Final


Se você não consegue entender o óbvio, saiba que isso ocorre por causa da sua condição espiritual.


A partir do momento em que você tomar uma decisão de fidelidade a Deus, reconhecer a verdadeira mensagem de salvação, abandonar definitivamente o pecado e viver uma vida de ódio ao pecado e santidade a Deus, o Espírito Santo passará a habitar em você.


E assim, você poderá entender a Palavra de Deus e amá-la verdadeiramente.


Faça isso em nome de Jesus!



sexta-feira, 21 de março de 2025

O Cristão Alienado e a Cidade em Chamas

 


O Cristão Alienado e a Cidade em Chamas


Havia uma cidade em chamas. O governo havia se corrompido, os líderes saqueavam os cofres públicos, a miséria crescia, os hospitais estavam superlotados e a criminalidade se espalhava como uma praga.


O governo começou a disseminar a promiscuidade e a perversão entre as crianças. As escolas ensinavam que meninos podiam ser meninas, e meninas podiam ser meninos. A família tradicional era ridicularizada, e os valores cristãos eram tachados de preconceituosos e ultrapassados.


Se um pai tentasse ensinar o contrário, logo era denunciado como criminoso e poderia perder a guarda de seu próprio filho. Cada vez mais, os filhos voltavam para casa rebeldes, desprezando seus pais, odiando sua fé e sua cultura. Muitos se tornavam monstros, frios, sem valores e sem respeito, pois haviam sido ensinados desde cedo que o bem e o mal não existiam, apenas desejos a serem seguidos.


As igrejas começaram a ser perseguidas. O governo exigia que aceitassem realizar casamentos homossexuais e proibiu a pregação contra o pecado. Pastores que se recusavam a obedecer eram presos por "discurso de ódio".


No meio dessa destruição, um grupo de cristãos se reunia e dizia:

— Não nos envolvemos com política. Política é coisa do diabo.


Eles viam suas casas sendo saqueadas, seus filhos sendo levados pelo sistema, suas liberdades sendo arrancadas, mas continuavam repetindo como um mantra:

— Deus está no controle, não precisamos fazer nada.


O Homem de Deus e a Confrontação Bíblica


Mas eis que veio um homem que era amigo de Deus, e ao ver aquela cena, confrontou-os:

— Vocês dizem que não se envolvem com política, mas por acaso não percebem o que está acontecendo? Seus filhos estão sendo roubados, sua liberdade está sendo destruída, sua fé está sendo sufocada! Vocês dizem que não podem se posicionar, mas já tomaram um lado — o lado da omissão, o lado da covardia, o lado da derrota!


Então, ele abriu a Bíblia e disse:

— Deus não está com vocês porque vocês são loucos e insensatos! Deus nunca esteve do lado dos covardes, nem daqueles que se calam diante do mal!


A Bíblia ensina que o mal deve ser condenado, não ignorado


— Vocês não sabem o que está escrito? Deus ordena:

"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." (Efésios 5:11)


— Isso significa que o cristão não pode ser neutro diante do pecado e da injustiça! Se um crente vê o mal e não o denuncia, ele está, por omissão, apoiando-o!


— O crente que não se posiciona contra o pecado está se associando a ele! Muitos dizem:

— Eu não apoio o mal, mas também não faço nada contra ele.


— Mas a Bíblia ensina que isso é uma mentira! Quem não condena o mal, já está do lado do opressor! Quem se cala diante da injustiça está fortalecendo o ímpio!


João Batista denunciou o pecado do governo


— Vocês não aprenderam com João Batista? Ele denunciou a injustiça do governo e foi morto por isso! Está escrito:

"Pois João dizia a Herodes: ‘Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão.’" (Marcos 6:18)


João não ficou calado diante do pecado do governo. Mas vocês, que se dizem cristãos, se calam enquanto governantes aprovam leis que promovem o aborto, a destruição da família e a perseguição aos justos!


Se vocês fossem profetas de Deus, fariam como os verdadeiros homens de Deus da Bíblia, que não temiam confrontar os poderosos. Elias confrontou Acabe e Jezabel. Moisés confrontou Faraó. Jeremias denunciou os reis de Israel. Mas vocês se escondem como covardes e dizem que Deus está no controle, quando na verdade estão apenas fugindo da responsabilidade!


Se o povo é omisso, o diabo governará sua vida


— Vocês não entendem? Quando um povo é omisso e permite que o diabo governe sua nação, ele também está entregando sua própria vida ao diabo!


Se vocês permitem que ímpios governem sem resistência, saibam que o Estado terá total poder sobre vocês. Em breve, o Estado determinará o que vocês podem dizer, no que podem acreditar e até mesmo se podem pregar o Evangelho.


Está escrito:

"Quando os justos governam, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme." (Provérbios 29:2)


Vocês já estão gemendo! E ainda assim se recusam a lutar!


A omissão é pecado 


— Vocês pensam que Deus aprova a passividade? Não! Deus ordena que o mal seja combatido!

"Aquele que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado." (Tiago 4:17)


Os covardes não terão lugar no Reino de Deus! Está escrito:

"Mas, quanto aos covardes, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte." (Apocalipse 21:8)


A resposta de Deus aos covardes


Então, o homem continuou:

— Vocês se dizem cristãos, mas são alienados e tolos! Quando vierem as perseguições, quando suas igrejas forem fechadas, quando proibirem vocês de pregar em nome de Jesus, quando obrigarem suas igrejas a realizar casamentos homossexuais, quando tirarem completamente a educação dos seus filhos das suas mãos, será tarde demais!


E então vocês clamarão a Deus pedindo livramento, mas Ele não os ouvirá, porque vocês não se manifestaram como cristãos, não denunciaram o mal, não se puseram do lado contrário ao mal!


E Deus lhes responderá:

— Eu vos dei a verdade, mas vocês a rejeitaram! Eu vos dei a força, mas vocês escolheram a covardia! Agora colham o que semearam!


Os cristãos alienados, diante dessa verdade, se enfureceram e expulsaram o homem da cidade, pois não queriam ouvir. Continuaram repetindo suas frases vazias, enquanto o mal os esmagava. E então, o que poderia ter sido evitado, aconteceu: a perseguição chegou, a liberdade foi arrancada, e o Evangelho foi proibido.


Quantos aos líderes religiosos que não ensinam a verdade: 

Mateus 15:14:


"Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova."


Jesus alertou que líderes espirituais que não ensinam a verdade levam o povo à perdição. Aqueles que se calam ou distorcem a Palavra para agradar ao mundo não são servos de Deus, mas servos do engano.



Conclusão


A parábola deixa claro: quem permite que o diabo governe sua nação, entrega sua própria vida a ele.


A passividade diante de tamanha ação diabólica é uma prova incontestável de que essas pessoas não têm o Espírito Santo, não têm fidelidade a Deus e já se entregaram ao mal.


São loucos que veem a cidade queimando e dizem que está tudo bem, que nada podem fazer. São insensatos que assistem ao incêndio, mas recusam-se a reagir, condenando a si mesmos e ao futuro de seus filhos.


E quando a liberdade se for, será tarde demais para lamentar.


quinta-feira, 20 de março de 2025

A Cidade e a Água Contaminada

 

A Cidade e a Água Contaminada


Havia uma cidade próspera situada às margens de um grande rio, do qual vinha toda a sua provisão de água. Esse rio sustentava a vida dos habitantes, irrigava os campos e abastecia suas casas.


Certo dia, um casal de viajantes passou por aquela região transportando substâncias perigosas. Para se livrarem do fardo, lançaram aqueles compostos químicos no rio e seguiram seu caminho. O que eles não sabiam — ou não se importavam — era que aquelas substâncias continham um elemento altamente tóxico, chamado Siloxopecamina. Esse composto, ao ser ingerido, não apenas envenenava o corpo, mas tinha um efeito devastador sobre o sistema nervoso central.


A ação da Siloxopecamina era sutil e progressiva. Ela não matava de imediato, nem causava sintomas evidentes. Em vez disso, afetava a cognição, distorcendo o raciocínio das pessoas. Os habitantes continuavam suas rotinas, mas começaram a agir de maneira errática. O rei daquela cidade, que governava à distância por meio de seus decretos, passou a perceber que algo estava errado.


Certo dia, o rei ordenou um censo e determinou o local onde todos deveriam comparecer. Mas a cidade mergulhou em confusão: muitos simplesmente não compareceram, outros foram ao local errado, e ainda houve aqueles que sequer compreenderam a ordem. O rei ordenou que plantassem milho para a colheita daquele ano, mas uns entenderam que deveriam plantar mandioca, outros deixaram de plantar qualquer coisa, e a cidade começou a entrar em escassez.


Ainda assim, a maioria dos habitantes afirmava ser fiel ao rei. Diziam respeitá-lo, mas, quando ele lhes dirigia ordens claras, respondiam:

— Sim, majestade, nós obedecemos! — e então não faziam absolutamente nada.


A cidade se tornou um caos. As pessoas começaram a brigar entre si, a furtar umas das outras e a perder qualquer senso de moralidade. Algumas ficaram totalmente desorientadas, enquanto outras demonstravam sinais mais sutis de loucura, mas, no fundo, todos estavam comprometidos pela mesma enfermidade.


Foi então que apareceu na cidade um médico, um homem sábio que começou a observar o comportamento dos habitantes e ficou intrigado. Por que todos eram incapazes de compreender as ordens do rei? Por que, mesmo vendo a cidade em ruínas, insistiam em negar que havia um problema?


O médico, então, investigou a água do rio e descobriu a contaminação. Ele percebeu que a Siloxopecamina estava envenenando as mentes das pessoas, tornando-as incapazes de raciocinar corretamente. Ele foi até o rei e informou sua descoberta.


O rei imediatamente enviou mensageiros para ajudar a população. Eles explicaram aos habitantes:

— Vocês estão doentes porque bebem dessa água contaminada! Precisam parar imediatamente e buscar uma nova fonte de água!


Algumas pessoas ouviram e começaram a cavar poços artesianos longe do rio, encontrando água pura. Outras preferiram ignorar os mensageiros, dizendo que aquilo era um absurdo. Afinal, sempre haviam bebido daquela água e não viam nada de errado com ela.


Mas algo extraordinário acontecia com aqueles que ouviam. No exato momento em que reconheciam a contaminação e paravam de beber a água envenenada, determinavam imediatamente a sua cura. No entanto, os efeitos da Siloxopecamina, acumulados por anos de consumo, não desapareciam de um dia para o outro. À medida que tomavam a nova água, suas mentes eram restauradas gradualmente, e seus pensamentos voltavam a se alinhar com a verdade.


Com o tempo, aqueles que bebiam da nova água recuperaram a clareza, passaram a compreender os decretos do rei e começaram a reorganizar a cidade. Contudo, muitos continuaram bebendo a água contaminada, zombando da ideia de que estavam doentes. Com o tempo, suas mentes se deterioraram completamente, e eles pereceram sem nunca perceber o que os matou.


Ainda assim, o rei, por sua misericórdia, continuou enviando mensageiros e renovando a oferta da nova água, desejando que todos se curassem da contaminação. 



Explicação da Parábola


O casal que contaminou o rio representa Adão e Eva, que trouxeram o pecado ao mundo. A Siloxopecamina simboliza o pecado, que não apenas destrói o corpo, mas corrompe a mente humana, tornando-a incapaz de compreender plenamente a verdade de Deus.


A cidade representa a humanidade, e o rei simboliza Deus, que governa e comunica seus decretos por meio de sua Palavra. O fato de os habitantes estarem confusos, brigando entre si e vivendo sem entender os mandamentos do rei mostra o efeito destrutivo do pecado sobre a mente e o coração das pessoas.


O médico representa o Espírito Santo, que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8). Ele revela aos homens sua condição caída e aponta a verdadeira solução.


A nova água representa a verdade e a vida em Cristo. No momento em que alguém reconhece sua condição e decide abandonar a contaminação do pecado, sua cura está determinada. No entanto, os efeitos da velha vida não desaparecem instantaneamente. A transformação acontece progressivamente, à medida que a pessoa se nutre da verdade e vive em obediência a Deus.


Os mensageiros do rei representam os profetas, apóstolos e todos os servos de Deus, que anunciam a verdade ao mundo, advertindo sobre os perigos do pecado e apontando para a salvação em Cristo.


Aqueles que se recusam a abandonar a água contaminada simbolizam os que rejeitam a verdade e continuam presos ao pecado, até que sua destruição se torne inevitável.



Fundamentação Bíblica


A parábola simboliza a condição espiritual da humanidade. A Bíblia ensina que o pecado entrou no mundo por meio de Adão, e por causa disso, todos nascem espiritualmente mortos e separados de Deus:


"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram." (Romanos 5:12)


Todo ser humano nasce pecador e afastado de Deus, pois herdou a natureza caída de Adão. O pecado corrompe a mente e o entendimento, tornando o homem incapaz de compreender a verdade.


A Bíblia também ensina que o pecado traz loucura e cegueira espiritual:


"O Senhor te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo de coração." (Deuteronômio 28:28)


Além disso, Satanás age cegando o entendimento das pessoas para que não compreendam a verdade:


"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." (2 Coríntios 4:4)


A nova água na parábola representa a Palavra de Deus e a verdade de Cristo. Quando uma pessoa decide abandonar o pecado (a Siloxopecamina), ela é imediatamente curada, ou seja, salva. Mas a restauração completa acontece à medida que ela se alimenta da Palavra de Deus.


Jesus declarou:


"Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina." (João 7:17)


Cristo é a única fonte de vida verdadeira:


"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." (João 7:38)


"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)


A razão pela qual muitos não entendem a Bíblia e não reconhecem a verdade de Deus é porque ainda estão contaminados pelo pecado. Mas quando alguém decide abandonar o pecado, sua mente é aberta, e ele passa a compreender a Palavra de Deus.



Apelo Final


Você que ainda peca, que ainda toma da água contaminada, a Siloxopecamina, está doente na sua mente e não percebe. Você não entende a verdade porque, para ser curado mentalmente, você precisa abandonar o pecado.


Você precisa decidir ser fiel aos ensinos de Jesus que estão na Bíblia. Essa decisão de abandonar o pecado é o que lhe trará a salvação, porque somente ao deixar o pecado você reconhecerá verdadeiramente o sacrifício de Jesus.


Se você continuar bebendo da água contaminada, viverá enganado, achando que está tudo bem, achando que é de Deus, quando, na verdade, está perdido, como aqueles habitantes da cidade da parábola.


Decida-se hoje! Abandone o pecado e beba da água de Jesus, que é a Palavra de Deus. Viva em função dela, e sua mente será restaurada. Somente assim você será salvo e terá entendimento da verdade.