sexta-feira, 2 de maio de 2025

As pessoas estão indo para o inferno aos borbotões

 



As pessoas estão indo para o inferno aos borbotões 


Introdução 

As pessoas estão morrendo a todo momento e indo direto para o inferno — um lugar de sofrimento eterno, insuportável, onde não há descanso, nem esperança, nem volta. O inferno é real, e Deus não está de brincadeira. A justiça de Deus é santa, e todos aqueles que vivem no pecado, e que rejeitam a verdade, serão lançados no lago de fogo. Esta é uma mensagem urgente! Se você quer seguir a Cristo verdadeiramentw voce precisa conhecer,  viver e falar a verdade enquanto ainda há tempo.


1.O inferno está engolindo estas pessoas 

Se você conhece alguém que vive em práticas que a Palavra de Deus condena, é seu dever, como servo do Senhor, anunciar a verdade sem medo.

Quem pratica o sexo fora do casamento está vivendo em fornicação.

E a Bíblia é clara: os fornicadores não herdarão o Reino de Deus.


É urgente avisar essas pessoas que vivem nessa prática, pois podem morrer a qualquer momento, e se morrerem assim, serão condenadas eternamente.


1 Coríntios 6:9-10

“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.”


Apocalipse 21:8

“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”


A Bíblia diz que os efeminados e sodomitas não herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10). Se você conhece alguém que vive na homossexualidade, você precisa avisar: "Arrepende-te, porque o juízo de Deus é certo." A morte pode chegar a qualquer momento, e o inferno é real. O amor verdadeiro adverte com urgência.


Se você conhece alguém que segue doutrinas católicas, cheias de tradições humanas e idolatria, avise essa pessoa: "Sai dela, povo meu" (Apocalipse 18:4), porque Deus requer obediência à Sua Palavra, não a doutrinas criadas por homens. Jesus disse: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." (Marcos 7:7)


Se você conhece uma mulher que se divorciou e casou de novo, a Bíblia é clara: "Qualquer que repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério" (Lucas 16:18). Os adúlteros não herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6:10).


Se você conhece uma mulher que se diz pastora, você precisa dizer a ela com amor e firmeza: "Você está indo contra a ordem de Deus". A Palavra é clara: "Não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem" (1 Timóteo 2:12). Isso é rebelião contra Deus, é dominação, é orgulho espiritual. E os soberbos serão abatidos.


E se você conhece alguém que não prega o Evangelho da cruz, mas apenas práticas cristãs a pessoas que nem sequer foram convertidas, você precisa advertir essa pessoa urgentemente! Ela está enganando a si mesma e sendo instrumento do diabo para enganar os que precisam primeiro ouvir a mensagem de salvação. Sem arrependimento, sem novo nascimento, de nada adiantam doutrinas e costumes. Pregar práticas a quem não nasceu de novo é levar essas almas a um estado ainda mais difícil de salvação, como os fariseus que Jesus condenou: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós" (Mateus 23:15). Quem faz isso está fazendo a vontade do diabo, e precisa ser confrontado em amor e verdade.

2. Arrependa-se e agregue-se a verdadeira Igreja 

Você precisa, primeiro, quebrar o evangelho falso em sua vida. Romper com o evangelho morno, com o evangelho mentiroso que te ensinaram, que diz que "Deus ama o pecador", quando na verdade a Bíblia diz que Deus odeia o pecador (Salmo 5:5; Salmo 11:5). O evangelho que ensina: peca e se arrepende, peca e se arrepende, sem abandonar definitivamente o pecado, morrer para o pecado (Romanos 6:2). O evangelho que nega a santidade de Deus, dizendo que Deus ama o pecador, quando a Bíblia diz que Deus odeia o pecador.


O evangelho que nega o poder do sangue de Jesus, dizendo que o cristão ainda peca, e assim, declarando que o sangue de Jesus não tem poder para tirar, libertar o homem definitivamente do pecado.

"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1:29)

Esse é o evangelho centrado no homem, nas suas vontades, nas suas emoções, no seu bem-estar, e não cristocêntrico, que exalta a cruz, a santidade e a obediência radical. O evangelho morno, Deus vomita (Apocalipse 3:16).



3. Viva e pregue a verdade — e o inferno se levantará contra você


Se você está vivendo em paz com o mundo, se ninguém se opõe a você, se o diabo não está levantando pessoas contra a sua vida, há algo errado com a sua caminhada. Porque quem vive e prega a verdade de Deus entra automaticamente em conflito com o sistema das trevas. Jesus disse:


"Ai de vós, quando todos os homens falarem bem de vós, porque assim faziam os seus pais aos falsos profetas." Lucas 6:26


Se você está confrontando o erro, se você está desmascarando as mentiras com a luz da Palavra, você vai ser perseguido. Vai acontecer com você o que aconteceu com Micaías, o profeta que não profetizou o que o rei queria ouvir, mas sim o que Deus mandou falar. Por isso, foi preso, desprezado e ameaçado (1 Reis 22:8, 26-27).


Todos os profetas de Deus foram perseguidos. Elias foi ameaçado de morte. Jeremias foi jogado num poço. Amós foi expulso da terra. João Batista foi decapitado. Estevão foi apedrejado. Paulo foi preso e açoitado inúmeras vezes. Jesus foi crucificado por falar a verdade. E Ele mesmo disse:


"Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro do que a vós, me odiou a mim." João 15:18


E também:

 "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada." Mateus 10:34


Ou seja, quem prega a verdade entra em conflito com as trevas. Não tem como ser diferente. Se a sua vida está confortável demais, examine-se. Pode ser que você tenha deixado de ser sal e luz. Porque a luz incomoda as trevas, e o sal corrói a ferida.

As pessoas são orgulhosas. O orgulho é a essência do mundo. E quando você leva o verdadeiro evangelho — aquele que chama ao arrependimento, ao reconhecimento do pecado, da maldade e do afastamento de Deus — as pessoas se levantam contra você. Elas resistem com força, porque o orgulho está enraizado nelas.


Mas é preciso fazer o bem. E o maior bem que você pode fazer por uma pessoa não é dar conforto, nem elogios vazios, mas tirar a alma dela do inferno e conduzi-la à vida eterna com Deus.

 “E salvareis alguns, arrebatando-os do fogo.” Judas 1:23


Esse é o verdadeiro amor: confrontar com a verdade, mesmo sendo odiado por isso.


Se você estivesse caminhando para cair em um abismo, sem saber, você não gostaria que alguém fizesse de tudo para te impedir? Pois o inferno é infinitamente pior que qualquer abismo.


Jesus nos ensinou:


 “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a Lei e os Profetas.”          Mateus 7:12


Esse é o princípio do evangelho: fazer ao outro aquilo que você gostaria que fizessem por você.


Então, se você é cristão, viva esse princípio com seriedade. Faça de tudo como se fosse por você mesmo, para livrar o próximo do inferno e conduzi-lo à vida com Deus.



Conclusão

Não obedecer ao Deus da Bíblia, ao Deus verdadeiro, é rebelião.


Portanto, arrependa-se de seus pecados, arrependa-se de pecar.

Faça uma aliança de fidelidade ao que Jesus ensina em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.


Após este arrependimento — que te leva à salvação, porque quem nunca foi perdido jamais será salvo — batize-se no batismo do arrependimento, conforme a Bíblia ensina.


Reúna-se com a verdadeira Igreja, com aqueles que são fiéis à Palavra de Deus, para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra.


Tenha uma vida de oração, de vigilância contra o pecado. Participe da Ceia do Senhor.

Abandone tudo aquilo que contraria a Palavra de Deus e viva para cumprir tudo aquilo que diz a Palavra de Deus.


Leve a mensagem de salvação e viva para levar a mensagem da cruz — a mensagem que salva — e não para enganar as pessoas com mensagens cristãs adaptadas para aqueles que não são cristãos.


Caso contrário, você estará desobedecendo. Você estará em rebelião contra Deus. Você será um diabo, e o seu destino será o inferno.

E isso pode acontecer a qualquer momento — você não sabe a hora.  Depois será tarde demais, é urgente. 

Tome esta decisão agora, enquanto é tempo. Não seja louco. Não seja iludido. Não pereça eternamente no fogo do inferno.


A Manifestação do Inferno contra a Verdade

 



Título: A Manifestação do Inferno contra a Verdade


Versículo Base:

João 8:44 – "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira."



Introdução:


A verdade é o que Deus nos diz a respeito da vida, da morte e do destino eterno. Ele nos orienta sobre como o mundo foi criado, com qual propósito, como o homem deve viver, e as consequências eternas do pecado. O mundo foi criado perfeito, mas se tornou mal. A raça humana não é mais perfeita, e essas forças do mal atuam de forma intensa para que a verdade de Deus não se manifeste ao homem, para que a humanidade não seja resgatada dessa condição.


Esta mensagem, então, traz a verdade para que o homem possa lutar, praticar esta verdade e, assim, alcançar a vida eterna.



Pontos



1. A verdade: O pecado entra no mundo e com ele a condenação. Jesus veio ao mundo e, com o seu sacrifício, trouxe a salvação.



Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos.

Romanos 5:19


Adão e Eva nasceram com a natureza de Deus — uma natureza sem pecado.

Porém, depois do pecado, depois de aceitarem o mal, essa natureza foi mudada, e o mundo passou a ser mau.

E todos os filhos de Adão e Eva passaram a ter essa natureza má, pecadora.

Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”

Salmos 51:5

Pela santidade de Deus, que não pode suportar o mal, a humanidade estava condenada à separação eterna de Deus, implicando o afastamento de tudo que é bom. Nesse estado, o homem colhe o mal, que é o inferno, um destino inversamente proporcional ao bem. Porém, antes da criação, antes do homem pecar, Deus preparou Jesus como sacrifício para salvar o homem e oferecer-lhe a salvação.

O homem condenado não poderia salvar a si mesmo, pois precisava de alguém inocente. Deus não poderia salvar o homem diretamente, pois não poderia tocar no imundo. Então, Deus enviou Jesus em forma humana, nascido do Espírito Santo, sem pecado, com a natureza humana, mas pura, para que assim o homem pudesse ser salvo.

Recapitulando 

1. O mundo perfeito tornou-se mau pelo pecado.

O pecado entrou no mundo, corrompendo a criação e afastando a humanidade de Deus.


2. A raça humana foi transformada em má.

O pecado afetou a natureza humana, tornando-a inclinada ao mal e separada de Deus.


3. O sacrifício de Jesus veio para restaurar.

Jesus, sem pecado, veio como sacrifício para pagar o preço pelos pecados da humanidade, oferecendo a salvação.


O mundo perfeito tornou-se mal pelo pecado. O pecado entrou no mundo, corrompendo a criação e trazendo separação de Deus. A raça humana tornou-se má, e a natureza humana tornou-se caída, afastando-se do estado original de pureza.


Mas, Jesus veio para possibilitar ao homem o perdão e a regeneração ao estado original

Cabe ao homem tomar a decisão antagônica à de Adão e Eva. Eles desobedeceram e caíram, mas o homem agora caído pode escolher obedecer, voltando a ter a natureza divina e sendo restaurado ao estado de comunhão com Deus, através do sacrifício de Jesus.

O pecado se deu através da desobediência à Palavra de Deus dita a Adão e Eva. Hoje, a Palavra de Deus é a Bíblia, e o pecado se abandona através da decisão de ser fiel a ela.

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:23)


2. O Diabo Luta para que a Verdade não Alcance aos Homens. 


Os seres humanos nascem em trevas e precisam receber a luz para serem salvos. A luz, que é a palavra de Deus, os conduz à salvação. Porém, o diabo procura cegar o entendimento e obstruir que a luz seja manifesta, impedit que ouçam ou entendam a verdade.  O seu objetivo é manter o homem no pecado para que seja condenado. 

O diabo usa a mentira contra a verdade, procurando enganar os homens e mantê-los afastados da salvação. Ele é chamado o pai da mentira, sendo astuto, ardiloso e dissimulado. Usa o engano e a distorção para impedir que as mentes reflitam, conheçam a verdade e sejam salvas.

"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." Apocalipse 12:9

Satanás utiliza-se de falsos profetas para distorcer o Evangelho e manter as pessoas no pecado. Esses falsos mestres se apresentam como mensageiros de Deus, mas pregam enganos que afastam os homens da verdade e da salvação.

"E muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos." Mateus 24:11

"Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição..." 2 Pedro 2:1


A Retaliação do Diabo Contra o Evangelho


O Diabo trava uma guerra feroz contra aqueles que pregam a verdade do Evangelho, buscando impedir que a luz da salvação alcance as pessoas. Ele usa perseguições, enganos e todo tipo de ataque para manter os homens afastados de Deus. Como está escrito em Apocalipse 12:17, ele "irou-se contra a mulher" e faz guerra contra os que guardam os mandamentos de Deus.


Homens de Deus, como Paulo, enfrentaram perseguições e sofrimentos por causa da pregação do Evangelho. Ele foi apedrejado, naufragou, foi preso e açoitado, mas afirmou em 2 Coríntios 12:10: "Quando sou fraco, então é que sou forte". A batalha é espiritual e exige coragem, pois a retaliação do inimigo é grande. No entanto, Deus fortalece os que permanecem fiéis à verdade, como vemos em Hebreus 11:37, onde os heróis da fé foram "serrados ao meio" por causa da sua fidelidade.


As Estratégias do Diabo Para Manter o Homem Perdido


Uma das estratégias mais sutis e eficazes de Satanás é desviar o foco do homem para que ele viva para si mesmo. O Diabo alimenta o orgulho, o ego, e estimula o homem a seguir os padrões do mundo: busca por sucesso, prazer, conforto e reconhecimento. Ele enche o coração com vaidades e ocupa o tempo com compromissos e desejos que parecem normais, mas que o afastam completamente de Deus.


Com isso, o homem passa a viver como se fosse o centro de tudo, sem perceber que está sendo conduzido para a morte eterna. O tempo, que deveria ser usado para buscar a verdade, é consumido com aquilo que não tem valor eterno. O homem se esgota em si mesmo, e quando percebe — se percebe — é tarde demais. Morre sem conhecer a Deus, sem ter se rendido à verdade, enganado por uma vida que parecia boa, mas era armada por Satanás para levá-lo à perdição.eles que buscam salvar almas precisam estar preparados para essa luta. O ódio de Satanás é intenso, mas a vitória é garantida para os que permanecem firmes.

1 João 2:15-17

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."


2. Lucas 12:19-20

"E direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"

O falso evangelho, manipulado pelo diabo através de seus pastores e profetas, distorce o evangelho de Jesus, fazendo com que as pessoas se apoiem nele para conviver com o pecado. Esse evangelho permite que as pessoas vivam suas próprias vontades, oriundas de uma natureza carnal, já que ainda não morreram para o pecado. O sacrifício de Jesus, que deveria gerar uma nova natureza, perfeita para com Deus, passa a ser visto como um passo para o pecado, permitindo que o pecado continue. Pois, segundo essa distorção, basta se arrepender quando pecar, e se arrepender todas as vezes que pecar, sem uma verdadeira morte para o pecado. 

Essa pessoa não sabe que, quem ainda não morreu para o pecado, está no estado de pecado, e tudo que fizer é pecado. Essa condição de não abandonar o pecado faz com que o engano permaneça.

"Qualquer que é nascido de Deus não peca, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."

1 João 3:9


O orgulho é a fonte do pecado. O pecado é deixar de fazer a vontade de Deus para fazer a sua própria vontade. Isso implica em negar Jesus como o Senhor da vida, como aquele que manda. E isso é tomar o lugar que pertence a Deus. Deus é quem deve dirigir a nossa vida, dizer como devemos viver, e nós devemos viver para conhecer e obedecer a Ele. Quando a pessoa peca, ela está colocando a sua vontade acima da vontade de Deus, e com isso, está se colocando acima de Deus. Desobedecer a Deus é tomar o lugar de Deus. E Deus jamais vai se submeter a isso. O orgulho leva a pessoa a essa rebelião. Ela desobedece a Deus, se engana, e esse orgulho é a natureza do diabo. O diabo então fornece pensamentos e sentimentos que a mantêm no engano, e a pessoa morre enganada a respeito de Deus e de Sua vontade.


1. Isaías 14:13-14

(Falando simbolicamente de Lúcifer)

> "E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, [...] serei semelhante ao Altíssimo."

(Mostra o orgulho como raiz da rebelião contra Deus — colocar-se no lugar de Deus.



3. O Caminho da Verdade


A mensagem da cruz é a mensagem salvadora. Quando a pessoa abandona o orgulho e reconhece a soberania de Deus sobre sua vida, seu entendimento se abre para receber essa verdade que salva. A partir daí, começa a trilhar o caminho da verdade.


Trilhar esse caminho significa deixar a velha natureza para trás — morrer para o pecado — e viver uma nova vida de fidelidade a Deus. O pecado é tirado, a pessoa é liberta e agora caminha em obediência. Mas esse caminho é estreito, apertado, e exige esforço e perseverança.


O diabo continuará tentando desviar o cristão, usando o orgulho e as ofertas do mundo para afastá-lo da verdade. Por isso, é preciso permanecer firme:

– Passar pelas águas do batismo, como obediência inicial;

– Reunir-se como Igreja, mantendo comunhão com os santos;

– Buscar conhecer e fazer a vontade de Deus, com disposição total;

– Pregar o evangelho com coragem, ousadia e intrepidez, mesmo diante da oposição do mundo.


Seguir nesse caminho é uma luta diária contra o pecado e contra o sistema das trevas, mas é o único caminho que conduz à vida.


Esse caminho é o caminho da santificação, que é a transformação pela renovação do entendimento, por meio do conhecimento da Palavra de Deus. Aquele que crê e se entrega recebe o Espírito Santo, que passa a habitar nele, guiando, ensinando e conduzindo ao crescimento em santidade. É o Espírito quem revela a verdadeira vontade de Deus, impedindo que sejamos enganados pelo nosso próprio querer. No entanto, se o homem retrocede e entristece o Espírito Santo, ele o perderá e voltará à condição de perdido. É necessário permanecer fiel. Quando se deixa de obedecer ao ensino do Espírito de Deus, é sinal de que o pecado ainda está presente.

É preciso conhecer a verdade, consequentemente, ser liberto do pecado e se manter nesta verdade.


Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”

Provérbios 4:18


> “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

João 8:32


> “E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?”

1 Pedro 4:18


> “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

Apocalipse 2:10


Conclusão 


1. O Reconhecimento da Verdade

A verdade começa com o reconhecimento de que Deus é soberano, e o pecado é a rebelião contra Ele. O orgulho, raiz do pecado, nos leva a colocar nossa vontade acima da de Deus. Somente quando abandonamos o orgulho e aceitamos Deus como autoridade, abrimos nossos corações para a verdade salvadora – a mensagem 


2. O Caminho de Transformação

O caminho para a verdadeira vida começa com a decisão de seguir a verdade, a qual transforma nossa natureza. O pecado é removido, e recebemos uma nova natureza, voltada para a fidelidade a Deus. A santificação é um processo contínuo, alimentado pelo conhecimento da Palavra e pelo Espírito Santo, que nos guia e nos ensina a viver conforme a vontade de Deus. No entanto, é preciso manter a fidelidade, pois o pecado pode ainda tentar nos afastar do caminho da verdade.


3. Manter-se na Verdade

A caminhada na verdade exige esforço constante. A vida cristã é comparada a um caminho estreito, onde o justo se salva com dificuldade. A resistência ao pecado e a perseverança na fé são necessárias até o fim, como diz Apocalipse: "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida". O verdadeiro cristão vive para conhecer, obedecer e permanecer na verdade, enfrentando a oposição e permanecendo firme na Palavra.


Apelo:

Hoje, a decisão é sua. Reconheça a soberania de Deus, abandone o orgulho e aceite a verdade salvadora da cruz. Permita que o Espírito Santo transforme sua vida, removendo o pecado e lhe dando a força para trilhar o caminho da santificação. A escolha de seguir a verdade é vital, pois a cada dia, em fidelidade, você se aproxima mais da vida eterna. Seja fiel até o fim, e a coroa da vida será sua.




quinta-feira, 1 de maio de 2025

Os dois enganos que desviam da vida eterna


 Os dois enganos que desviam da vida eterna


Introdução:


Nesta mensagem, vamos falar sobre dois enganos que o inimigo tem usado desde o princípio para desviar o homem da vida eterna. Dois enganos que, se não forem discernidos à luz da Palavra, se tornam um impedimento para a salvação e a vida eterna.


O primeiro engano está lá no princípio, quando Deus declara claramente: 

“.. no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17). 

Ou seja, a desobediência — simbolizada pelo ato de comer do fruto — traz a morte. E essa morte não é apenas física, mas espiritual e eterna: é a separação do homem com Deus. No entanto, o diabo diz exatamente o contrário: 

... certamente não morrereis”. (Gênesis 3:4).

 Ele contradiz a Palavra de Deus, dizendo que o pecado não tem consequência de morte (condenação), que o homem pode desobedecer e mesmo assim viver.


O segundo engano vem depois da entrada do pecado no mundo. Hoje, o diabo continua dizendo: “Isso não é pecado. Não tem nada de mais.” Ele encobre o pecado, distorce a verdade, e faz com que o próprio homem já não consiga discernir entre o que agrada e o que desagrada a Deus. Ele continua praticando o que ofende a Deus, mas acredita que está tudo bem. Como a biblia diz:

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.” 1 João 1:8. 


Então, quando o homem não reconhece o pecado, impede o arrependimento. E se ele não se arrepende, não há salvação. E os motivos que levam o homem a ser enganado, a estar nesses dois enganos, é o orgulho. E o texto vai trazer à tona estes enganos, para que você possa encontrar, alcançar a vida eterna.


Pontos 


1. O engano de que o pecado não leva à condenação eterna


Neste ponto, há dois tipos de engano que o inimigo tem semeado no coração das pessoas.


O primeiro é que muitas pessoas acreditam que todo mundo peca e que o pecado faz parte da vida do ser humano. E que ninguém vai para o inferno porque peca. Elas desconhecem a mensagem da salvação.


O segundo é que alguns distorcem a mensagem da salvação, na medida em que acreditam que Jesus Cristo morreu na cruz pelos pecados, e por isso, quando o homem peca, ele tem o perdão dos pecados. Por isso, o ser humano não abandona definitivamente o pecado, ele não morre para o pecado, ele continua pecando. Aí pede perdão, mas esse perdão não é o perdão correto, o perdão que salva, o perdão do verdadeiro arrependimento, que é o abandono definitivo do pecado.


Porque se alguém peca e se arrepende, peca e se arrepende, na verdade, ele não se arrependeu de pecar — ele se arrependeu de um ato que fez. Porém, isso não tem força, isso não representa o arrependimento que a Bíblia ensina. Esse arrependimento que a Bíblia fala é o arrependimento de pecar, ou seja, é odiar o pecado, é deixar definitivamente o pecado.

Quando a pessoa pede perdão pelos pecados, sem que esse perdão seja definitivo, ela está declarando que continua pecando. E assim é a vida daquele que se diz cristão, mas continua pedindo perdão a Deus pelos pecados. Se alguém tem esta prática de pedir a Deus perdão pelos pecados, é óbvio que ele continua pecando. Ele se mantém pecador, independente da frequência ou do tipo de pecados, o que na verdade não existe, pois o pecado é um estado da alma. 


Fundamentação Bíblica


1. “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” 1 Joao 3:8

Comentário: Aquele que comete pecado é do diabo, não importa se conhece ou não a doutrina cristã. Jesus se manifestou para desfazer as obras do diabo, ou seja, libertar o homem completamente do pecado.

O uso do artigo definido singular — “o pecado” — revela que não estamos falando de um ato isolado, mas de um estado contínuo de desobediência e infidelidade a Deus. Esse estado faz com que tudo o que a pessoa faz seja pecado, pois sua alma está separada de Deus.

Mesmo que ela acredite estar cometendo apenas um pecado, na realidade, ela está completamente em pecado, porque todas as suas ações são contaminadas por esse estado de infidelidade.

Aqueles que ainda não reconheceram o sacrifício de Cristo, não se arrependeram de verdade e não decidiram viver como verdadeiros cristãos, estão perdidos. Este texto fala dos que não são cristãos, mesmo que digam que são.

Tito 1:15: “Todas as coisas são puras para os puros, mas para os impuros e descrentes nada é puro; até a mente e a consciência deles estão contaminadas.”

Comentario: Neste versículo, Paulo mostra uma distinção clara entre dois grupos:

1.1 Os impuros e descrentes:

São aqueles que ainda pecam, ou seja, o pecado ainda está em suas vidas, e por isso são considerados imundos diante de Deus. O pecado é, segundo as Escrituras, a imundícia da alma.

Além disso, são chamados de descrentes, porque não creem no verdadeiro evangelho — aquele que declara que Jesus veio para tirar o pecado (João 1:29). Podem até acreditar num evangelho distorcido que tolera o pecado, mas não crer que o sangue de Jesus tem poder para libertar totalmente do pecado é ser incrédulo no evangelho genuíno. Por isso, tudo o que fazem é impuro.


1.2. Os puros:

São aqueles que creram na verdade do evangelho, abandonaram o pecado e vivem agora em obediência. Para esses, todas as coisas são puras, porque não vivem mais na desobediência. Ainda que cometam erros em certas ações por falta de entendimento — ou seja, por ainda não terem recebido revelação completa da Palavra em determinadas áreas — não estão em pecado, pois não estão mais em estado de rebelião contra Deus.


Quando a verdade se manifestar plenamente a essas pessoas, ela continuará transformando suas vidas no processo de santificação, porque agora estão na luz e na fidelidade ao Senhor.



2. “De maneira nenhuma! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” Romanos 6:2

Comentário: Este versículo afirma com clareza que quem está em Cristo está morto para o pecado. Ou seja, não volta a cometê-lo, pois tem e mantem uma aliança de fidelidade a Cristo. 

Morrer para o pecado significa não cometê-lo mais, de forma alguma. Assim como um morto não pode reagir, quem morreu para o pecado não comete mais pecado. Isso é uma separação total e definitiva. Não existe “de vez em quando”, nem exceção. Quem está morto para o pecado não volta a cometê-lo. Se peca é porque ainda está vivo ou reviveu para o pecado. 


3. “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João 1:29


Comentario: Análise da expressão “tira o pecado do mundo”:


A palavra “tira” no grego é “airō” (αἴρω), que significa literalmente:

levantar, remover, carregar para fora, levar embora, eliminar.


Esse verbo mostra que Jesus não veio apenas para perdoar o pecado, mas para removê-lo por completo. Ele tira o pecado, ou seja, arranca-o da vida da pessoa, eliminando sua presença. É uma separação total, uma remoção verdadeira e definitiva.


Aquele que ainda peca é porque o pecado não foi tirado, e isso mostra que o sacrifício de Jesus não está presente em sua vida. Portanto, essa pessoa não é salva, pois ainda está debaixo do domínio do pecado, e não morreu para ele.


2 – O Engano de Dizer: “Isso Não É Pecado”


Este segundo ponto está diretamente ligado ao primeiro. Aqueles que ainda não tiveram o pecado verdadeiramente arrancado pelo sangue de Cristo não conseguem compreender nem praticar a vontade de Deus. Permanecem no pecado — e o pecado cega o entendimento (2 Coríntios 4:4), impedindo-os de discernir a verdade.


É por isso que muitos afirmam que certas atitudes “não são pecado”. Eles julgam segundo a própria vontade, desejos e sentimentos, e não pela Palavra. Estão cegos e enganados, mesmo quando demonstram certo arrependimento.


Isso porque podem até se arrepender de alguns pecados, mas esse arrependimento é enganador , não é o verdadeiro arrependimento. O verdadeiro arrependimento elimina o pecado e consequentemente os arrependimentos de pecados oriundos do estado de pecado. Em outras palavras ele corta a arvore que produz maus frutos. Como continuam no pecado — ou seja, no estado de desobediência — tal arrependimento não é fruto da luz, mas faz parte do engano do diabo. Eles se arrependem de ações isoladas, mas permanecem cegos quanto à raiz do pecado em sua vida. Esse arrependimento os engana ainda mais, porque lhes dá a falsa sensação de estarem no caminho certo.


Esse é o grande engano: achar que está bem diante de Deus por se arrepender de pecados pontuais, quando, na verdade, ainda vive na condição de impureza e incredulidade (Tito 1:15). Isso os impede de crer na verdadeira mensagem do evangelho — que é o poder de Deus para tirar completamente o pecado da vida do homem.


0Nesse sentido, o texto de Apocalipse 22:11 — “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda” — confirma e fundamenta o que estamos expondo: aquele que não se arrepende verdadeiramente, que não morre para o pecado e não se compromete com a fidelidade a Deus, não deve buscar um arrependimento pontual, pois tal arrependimento apenas o manterá ainda mais preso ao engano. É preferível que ele continue no seu caminho de sujeira, até que tenha plena consciência do seu estado e, então, possa ser confrontado pela luz da verdade. Porque o que mais distancia o homem de Deus não é o pecado visível, mas o engano religioso, onde o homem crê estar no caminho certo enquanto permanece nas trevas. O sujo que reconhece sua sujeira pode, um dia, ver a necessidade de purificação; já o enganado pelo falso evangelho permanece convicto na mentira, e seu arrependimento pontual apenas reforça sua cegueira. 

Ou se arrepende de pecar, morrendo para o pecado, ou continue pecando cada vez mais. “Quem está sujo, suje-se ainda” (Apocalipse 22:11).


Fundamentação Bíblica


1. Disse-lhes Pedro: Arrependam-se e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados. E vocês receberão o dom do Espírito Santo. "Atos 2:38 (NVI)

Comentario: 

Análise gramatical: No versículo de Atos 2:38, o verbo "arrependam-se" vem do grego μετανοήσατε (metanoēsate), que é o imperativo aoristo de μετανοέω (metanoeō).


Significado: O verbo μετανοέω (metanoeō) significa mudar de mente, transformar o pensamento, e implica uma mudança profunda de direção. Não se trata de um simples remorso ou arrependimento passageiro, mas de uma transformação radical e permanente.


Imperativo aoristo: O uso do imperativo aoristo indica que o arrependimento é uma decisão definitiva e completa, não algo que ocorre de forma contínua ou em etapas. Ele exige uma ação decisiva, onde o arrependente abandona o pecado de forma final e não retorna a ele.


Consequência do arrependimento: O arrependimento aqui é seguido pela obediência (o batismo) e a promessa do perdão dos pecados e do Espírito Santo, o que completa o processo de regeneração.


2. "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo por mim mesmo." João 7:17 (NVI)


Comentario: Este versículo revela uma verdade crucial: o conhecimento verdadeiro da doutrina de Deus só vem quando alguém quer fazer completamente a vontade de Deus. No entanto, é importante compreender que fazer a vontade de Deus parcialmente não é o mesmo que fazer Sua vontade integralmente.


Obedecer a Deus parcialmente é aceitar obedecer a Ele somente em certas áreas da vida, mas não de forma total e incondicional. Essa obediência parcial pode ser vista como um consentimento em seguir a vontade de Deus apenas onde é conveniente ou confortável, mas, quem realmente aceita Jesus como Senhor da sua vida, se compromete com uma obediência total e irrestrita.


Assim, quem peca não quer fazer a vontade de Deus no sentido pleno, pois o pecado é a desobediência total à vontade divina. A verdadeira aceitação de Jesus implica em uma renúncia total ao pecado e uma submissão completa à Sua vontade, o que significa morrer para o pecado e viver para Deus. Quem se permite praticar o pecado, ainda não assumiu o compromisso de fidelidade total a Deus e, por isso, erra na doutrina, negando a realidade do pecado e do compromisso com a verdade.


 3. "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós".   1 João 1.8-10



Comentário:  Este texto trata daqueles que afirmam ser de Deus, mas não andam segundo a Sua Palavra.

O pecado se manifesta quando a Palavra de Deus é revelada, mas não é recebida. João está exortando esses indivíduos a reconhecerem que estão em pecado e que necessitam de arrependimento.


Há pessoas que vivem em relações amorosas condenadas pela Palavra, mas se recusam a reconhecer o erro.

Há mulheres que insistem em exercer o ministério pastoral, mesmo quando a Escritura não autoriza tal prática.

Outros mantêm comportamentos e costumes mundanos, mesmo após serem advertidos com clareza sobre o que a Bíblia ensina.


Esses exemplos demonstram o que João está dizendo: essas pessoas pecam, mas negam que estão em pecado.

Fazem Deus mentiroso, porque rejeitam o testemunho da Palavra.

Não são purificados, porque não reconhecem que estão sujos.

Não são perdoados, porque não se arrependem.

Andam nas trevas, embora digam que estão na luz, como João também afirma:


> “Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.” (1 João 1:6)




Conclusão


A Bíblia fala de um arrependimento radical, não um arrependimento pontual. É o arrependimento de deixar o pecado e viver em total fidelidade a Deus. Esse arrependimento é essencial para a salvação.


Muitas pessoas, mesmo frequentando a igreja, orando, lendo a Bíblia e pregando o Evangelho, não compreendem o verdadeiro Evangelho. Elas ainda se opõem à mensagem de que o pecado precisa ser eliminado. O orgulho impede que elas reconheçam a necessidade de um arrependimento genuíno.


Esse arrependimento verdadeiro exige que se destrua toda a estrutura de vida construída sobre fundamentos falsos. É como alguém que construiu um grande edifício e precisa derrubá-lo para construir algo novo. Para isso acontecer, só um grande milagre de Deus pode remover o engano e permitir que a pessoa abra mão do falso evangelho e abrace a verdadeira salvação.


Nicodemus era um líder religioso, conhecedor da lei, ensinava as pessoas. Mas Jesus lhe mostrou que ele precisava nascer de novo. Ou seja, precisava abandonar tudo o que construiu: seu status, seu conhecimento, sua estrutura, para começar de novo. Jesus revelou que ele não entendia a palavra de Deus. Nicodemus, então, abraçou a humildade e pôde assim entender que aquela palavra era a palavra de Deus para a vida dele. E ele abraçou o verdadeiro Evangelho.


Portanto, exclua da sua vida dois enganos:


1. O engano de achar que ainda pode pecar, ainda que se arrependendo pontualmente. Este entendimento te levará à condenação eterna. O pecado precisa ser eliminado da sua vida, custe o que custar.



2. O engano de não se comprometer com a santificação e a transformação que Deus exige. Determine-se a viver para conhecer e fazer a vontade de Deus, abraçando a correção e a palavra de Deus. O pecado leva à morte, e ao compreender isso, você passará a entender que precisa abandonar o pecado, custe o que custar. Isso será o início do processo de santificação.


Esta é a única verdade que pode levar você à vida eterna. Ignorar e não escolher essa verdade é enganar-se e condenar-se eternamente.


Portanto, faça a escolha certa, enquanto ainda há tempo. Receba a verdade de Deus para a salvação da sua alma.


terça-feira, 29 de abril de 2025

A Ignorância, o Engano a Respeito de Deus e Sua Consequência

 


A Ignorância, o Engano a Respeito de Deus e Sua Consequência


Muitas vezes, a falta de conhecimento — e, consequentemente, o engano — nos traz grandes prejuízos na vida. Em diversas áreas, a ignorância pode ser extremamente danosa. Por exemplo, um casamento iniciado sem o devido conhecimento, ou fundamentado em enganos, pode gerar sofrimento profundo e marcas que permanecerão por toda a vida. Um erro médico, causado pela falta de conhecimento ou diagnóstico errado, pode custar a vida de um paciente. Negócios mal avaliados, decisões financeiras precipitadas e inúmeras outras situações da vida demonstram o quanto a falta de entendimento pode trazer prejuízos que variam desde transtornos leves até consequências fatais.



1. A ignorância e o engano a respeito de Deus leva a uma vida contrária à vontade de Deus


Mas há uma ignorância que é mais grave do que todas essas: a ignorância a respeito de Deus, do Criador. E é justamente sobre essa que o texto que vamos estudar trata. Veremos como essa ignorância leva ao engano, e o quanto esse engano traz consequências terríveis e eternas.


Essas pessoas oram a Deus. Cantam louvores a Deus. Frequentam igrejas. Muitas são batizadas. Algumas até pregam a outras pessoas, e outras ainda assumem posições de liderança em suas congregações. Mas, mesmo assim, estão enganadas a respeito de Deus. A fé delas está baseada em uma ideia distorcida de quem Deus é, e isso as leva a um fim de decepção.


Jesus advertiu claramente sobre isso:

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:21-23)


Ninguém vive acreditando que está indo para o inferno. As pessoas só descobrirão isso na morte, quando os demônios vierem buscá-las.


2. As amarras do engano. 


A grande questão é: se uma pessoa acredita, se ela está convicta de que a vida que leva é boa e que não a levará ao inferno — muito pelo contrário, ela crê que está bem com Deus —, como alguém com tamanha convicção pode ser movido desse engano?


Porque quem crê, crê com sinceridade, com força. Ela não finge acreditar — ela realmente está segura de que está no caminho certo. Mas então, o que leva uma pessoa a cair nesse engano? Como esse engano se forma? O que pode quebrar esse encanto diabólico e transformar completamente a vida dessa pessoa?


E se a mente dessa pessoa está cegada pelo diabo? O que fazer? Como ela pode ser liberta desse poder enganoso? O que fazer?

 

“O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo” (2 Coríntios 4:4). 

 “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12).

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”

Apocalipse 12:9

Portanto, o ser humano está a caminho de um precipício, à beira do inferno. É como um homem que está se casando, feliz da vida, com perspectivas de um futuro maravilhoso, mas enganado, sem saber que aquela mulher trará desgraça e sofrimento permanente para a sua vida.

"Porém, o engano a respeito do casamento, das finanças, a respeito de um procedimento médico pode lhe trazer até a morte, pode lhe trazer a desgraça e o sofrimento na vida, pode lhe trazer um prejuízo e deixá-lo na miséria. Porém, o engano a respeito de Deus e de sua vontade é infinitamente pior, porque lhe trará a condenação eterna no inferno, que não há comparação a nenhum outro sofrimento e nenhuma outra desgraça, é algo incomensuravelmente terrível e não há palavras que possam definir o quão terrível é o inferno." 

Se há um assunto que você não pode, se enganar, errar ou desconhecer, é a respeito de Deus e de sua vontade.



3. A batalha entre a luz da verdade e as trevas do engano


No início, o homem foi criado na luz. Ele estava na luz. Porém, por uma decisão própria, passou para as trevas — e as trevas alcançaram toda a raça humana. A única decisão que pode tirar o homem do engano, das trevas, é a decisão pelo amor à verdade, e esse amor deve estar acima dos seus próprios interesses, acima da sua própria vida.


Adão e Eva rejeitaram a verdade de Deus porque estavam mais interessados em si mesmos — mais interessados em suas próprias vidas e no ganho, do que em colocar Deus em primeiro lugar. E esse sentimento de orgulho os cegou para a luz da verdade. Eles ficaram cegos. Ou seja, entraram nas trevas.

O diabo falou para Eva, e indiretamente também para Adão, que eles poderiam viver voltados para si próprios, que não haveria condenação para eles, ou seja, que nao morreriam. Mas Deus disse a sua vontade, que deveria estar acima da vontade deles, se eles se voltassem exclusivamente para a vontade de Deus e permanecessem mortos para as suas próprias vontades, escapariam do pecado e do engano. 

Quando a serpente lhes ofereceu algo que, para eles, parecia vantajoso, eles optaram por se desconectar do sentimento de colocar Deus acima deles próprios, da vontade de Deus acima da sua própria vontade. E, ao fazerem essa escolha, pecaram e foram enganados.

O problema é que as pessoas mantêm a decisão de Adão e Eva, que é de estarem mais voltadas para si próprias do que para Deus, mais voltadas para suas vontades do que para a vontade de Deus. E isso é a opção pelo pecado e pelo engano. E esta opção não se pode tirar delas. E assim, elas se condenam a si próprias. E sem saberem que eestão a caminho do inferno, enganadas como Adão e Eva.  

Deus falou: "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gênesis 2:17).


Mas a serpente disse à mulher: "Certamente não morrereis" (Gênesis 3:4).

E ainda acrescentou: "Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal" (Gênesis 3:5).


E mais adiante, está escrito:

"A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (João 3:19).

A estratégia do diabo


O diabo mantém até hoje a mesma estratégia que usou no princípio: 1. mantém a mesma mentira de que o pecado não traz a morte 2. ele alimenta a vontade das pessoas, o ego,

Jesus, porém, veio ao mundo e morreu na cruz pelos pecados do homem para que o homem não fosse mais condenado, mas tivesse a oportunidade de abandonar o pecado. Ele pagou pelo pecado, e agora o homem tem a oportunidade de não mais pecar e viver conforme a criação original — viver exclusivamente para a vontade de Deus e não para a sua própria.


Como está escrito:


> "E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou."

— 2 Coríntios 5:15

Contudo, a estratégia do diabo é não conduzir o homem ao verdadeiro sentido do sacrifício de Jesus. Ele deturpa esse sacrifício, dizendo que, por causa dele, o pecado já não traz mais condenação — mantendo, assim, a mentira inicial de que “certamente não morrerás”.


Na verdade, o sacrifício de Jesus é para apagar o pecado escrito na vida do homem, mas não para manter o homem no pecado. O homem precisa morrer para o pecado, abandoná-lo de forma definitiva, não escrevê-lo mais em sua vida, para então receber o perdão através do sangue de Jesus.


E assim vive a humanidade, no mesmo engano inicial, acreditando que o pecado não leva à morte, crendo que Jesus Cristo morreu na cruz para que o homem pudesse pecar e se arrepender, pecar e se arrepender, pecar e se arrepender — sem abandonar definitivamente o pecado. Eles negam o valor do sangue de Jesus quando negam que o sangue de Jesus Cristo liberta do pecado, tira o pecado.


> “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)


> “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17)


O amor de Deus, que deveria ser santo e transformador, é distorcido. Ao dizerem que “Deus ama o homem”, usam esse amor como justificativa para que Deus seja complacente com o pecado. Apresentam um “amor” que faz de Deus um servo do homem, alguém que existe para atender suas vontades, seus sonhos, suas carências emocionais, e não como o Deus Santo que exige arrependimento, obediência e santidade.


Esse falso evangelho nega a cruz, a santidade e a soberania de Deus. O centro deixou de ser a glória de Deus, a fidelidade à Sua vontade e a santidade, para se tornar um sistema religioso que alimenta o ego do homem e mascara a verdade com um discurso de autoajuda espiritual.


Mesmo quando alguém se torna cristão, encontra uma igreja, frequenta cultos e crê que está com Deus — se essa pessoa mantém o olhar voltado para si mesma, alimentando o orgulho de se considerar boa, ela dificilmente aceitará a verdade. Porque se essa verdade for colocada diante dela, isso a leva à humilhação. A luz revela as trevas, revela a maldade, revela o orgulho — e essa pessoa deseja manter, para si, um status de alguém bom. Mas esse desejo nasce do orgulho, pois sua vida ainda está voltada para si, e não para Deus.

O diabo usa estratégias diferentes para cada pessoa. Há aqueles que ele afasta completamente de tudo o que diz respeito a Deus — pessoas que nem conseguem ouvir falar de Deus, e vivem mergulhadas numa vida de indiferença e rebeldia aberta.


Mas com aqueles que desejam um status de “pessoa de Deus”, que estão voltados para o ego religioso, a estratégia é outra. Para esses, o diabo alimenta o orgulho através da falsa religião cristã. Eles se envolvem em práticas religiosas, frequentam igrejas, usam a linguagem do cristianismo, mas vivem distantes da verdade do evangelho.


Quanto mais são alimentados por essa falsa religiosidade, mais se afastam da salvação. Pois se consideram justos, santos e aprovados por Deus, quando na verdade estão enganados. Como está escrito: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda” (Apocalipse 22:11).


A falsa religião é o engano mais sutil e destrutivo, porque oferece ao homem um sentimento de salvação sem conversão, um status espiritual sem arrependimento verdadeiro, e uma aparência de piedade sem o poder que transforma.

É muitas vezes mais fácil a conversão daquele que está no fundo do poço, mergulhado no lamaçal do pecado — nas drogas, no alcoolismo, na idolatria, na feitiçaria, na macumba — do que daquele que está dentro da igreja, envolvido com a religião, mas sem conversão verdadeira. Porque o que está no pecado explícito, muitas vezes reconhece sua miséria e tem consciência de que precisa de libertação. Mas o religioso, aquele que vive dentro da estrutura religiosa sem nascer de novo, está cego pelo orgulho espiritual. Ele acredita que está salvo, que está com Deus, que é uma pessoa boa — e por isso rejeita a luz que revela seu verdadeiro estado. Foi exatamente isso que aconteceu com os fariseus: estavam tão seguros de sua posição religiosa, que rejeitaram o próprio Cristo, a verdade encarnada.


Portanto, antes de discipular alguém, de levar mensagens cristãs a uma pessoa, certifique-se antes de que ela já abandonou definitivamente o pecado e reconheceu, de fato, o valor do sacrifício de Jesus. Que ela compreendeu a mensagem da cruz e entendeu o que é salvação — libertação do pecado, transformação de vida, novo nascimento. Caso contrário, ao alimentar alguém que ainda vive no pecado, você não está ajudando, mas contribuindo para o engano. Está afastando ainda mais essa alma da verdade, cooperando — enganado — com a estratégia do diabo, que é manter o homem preso à aparência de piedade, mas sem a salvação. 


"Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja destruído, a fim de que não sirvamos o pecado como escravos." Romanos 6:6

A conversão implica na morte do velho homem, simbolizando o abandono do pecado.


“Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem é sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.” Apocalipse 22:11


Conclusão


É hora de despertar. O mundo vive hoje mergulhado no mesmo engano inicial: acreditar que o pecado não leva à morte. Essa mentira tem sido perpetuada ao longo dos séculos, conduzindo multidões à perdição. Muitos vivem enganados, acreditando que podem pecar e se arrepender continuamente, sem jamais abandonar o pecado de forma definitiva. Essa mentalidade anula o valor do sacrifício de Jesus, despreza o poder libertador do sangue de Cristo e transforma o evangelho em um instrumento de justificação da própria vontade humana.


O segundo grande engano está em viver para si mesmo — centrado em seus próprios interesses, em suas vontades, desejos, necessidades e sonhos — e não para Deus. O homem moderno, inclusive dentro das igrejas, construiu um evangelho onde Deus é servo de seus planos, e não o contrário. Louvores, mensagens e práticas estão cada vez mais voltadas para o homem, e não para a glória de Deus. O amor é distorcido, usado como desculpa para tornar Deus conivente com o pecado.

E a você — pastor, líder, evangelista — e também a você que se diz cristão, que frequenta uma igreja e carrega consigo o status de salvo: você já abandonou definitivamente o pecado? Você morreu para a sua própria vontade e vive exclusivamente para a glória de Deus? Ou ainda vive para si mesmo, buscando os seus próprios interesses — e assim, enganado?

Você precisa, com urgência, abraçar o verdadeiro Evangelho — o Evangelho do abandono, da cruz, da morte para o pecado. Ainda que isso te custe toda a sua história de crente, de cristão, de salvo. Ainda que isso te humilhe diante dos homens, e revele que até aqui você viveu um engano. É melhor perder esse status hoje e ser verdadeiramente salvo, do que mantê-lo e perder a sua alma por toda a eternidade.

Arrependei-vos e crede no verdadeiro evangelho. 

segunda-feira, 28 de abril de 2025

O Caseiro Devorado pela Onça

 



O Caseiro Devorado pela  Onça 


Em uma região remota do Pantanal, vivia um homem chamado Elias, de 60 anos, que trabalhava como caseiro em um rancho às margens do rio Miranda. Elias era conhecido por sua dedicação e coragem, cuidando da propriedade com zelo, mesmo diante dos perigos que a natureza selvagem poderia apresentar. 


Nos últimos tempos, Elias havia notado a presença de uma onça-pintada nas proximidades do rancho. As câmeras de segurança instaladas na propriedade registraram a movimentação do animal durante a noite. Apesar dos alertas de amigos e vizinhos sobre o perigo, Elias não demonstrava preocupação. Chegou até mesmo a deixar comida para a onça, acreditando que poderia coexistir pacificamente com o felino. 


Certa manhã, Elias saiu sozinho para coletar mel em um deck próximo à mata. Horas se passaram, e ele não retornou. Preocupados, amigos iniciaram buscas e encontraram rastros de sangue e pegadas de onça que levavam para dentro da mata. Seguindo os vestígios, depararam-se com os restos mortais de Elias, com marcas de garras e mordidas profundas. O corpo havia sido arrastado por cerca de 280 metros até um capão de mato. 


A perícia confirmou que Elias sofreu múltiplas lesões, indicando que houve uma luta antes de sucumbir ao ataque. A onça, possivelmente magra e em busca de alimento, agiu de forma agressiva. 


A morte de Elias era, na verdade, um anúncio que a própria realidade da situação já havia feito, mas ele se recusou a ouvir. A história daquela situação estava escrita, mas Elias não quis lê-la. Ele ignorou os sinais óbvios e os avisos, afastando-se da verdade do perigo iminente. Sua mente não se alimentou da realidade do risco, e essa falta de percepção levou a uma escolha fatal. A qualidade de vida que ele poderia ter preservado, adotando os cuidados necessários, foi ofuscada pela confiança excessiva e pela negligência. A verdade que ele ignorou, por fim, se revelou de forma trágica.


Assim, a história de Elias tornou-se um lembrete sombrio da importância de ouvir os alertas e não subestimar os perigos, de conhecer as regras de segurança, estar preparado para o que não se espera. 



Reflexão 


Elias agiu de forma incorreta. Ao perceber a presença constante de onças-pintadas nas proximidades do rancho, registrada pelas câmeras de segurança, ele deveria ter adotado medidas básicas de proteção. Dentre os principais procedimentos que se esperava numa situação como essa, estavam:


Evitar circular sozinho, especialmente em áreas próximas à mata;


Andar sempre armado ou munido de instrumentos de defesa, em regiões de risco;


Notificar as autoridades ambientais, como o Ibama ou a Polícia Ambiental, para análise da situação;


Redobrar a vigilância ao realizar tarefas ao ar livre;


Não alimentar animais selvagens, pois isso pode condicioná-los a retornar e associar humanos à comida.



Ignorar esses cuidados em um ambiente onde predadores circulam livremente foi um erro grave. Elias, mesmo com todos os sinais visíveis, preferiu confiar em sua rotina, como se nada pudesse acontecer. Essa negligência lhe custou a vida.

Da mesma forma, é anunciada a tragédia que virá sobre todos os que forem negligentes quanto ao conhecimento e à prática das regras de segurança da alma. Assim como Elias, que talvez conhecesse as normas básicas de segurança para a região em que vivia, mas não as aplicava, muitos hoje também ignoram ou desconsideram as instruções claras de Deus. Tanto aqueles que desconhecem — porque negligenciam e não buscam conhecer as regras divinas reveladas na Bíblia Sagrada — quanto aqueles que as conhecem, mas não as praticam com fidelidade, estarão igualmente condenados à trágica morte. Não uma morte qualquer, mas a morte eterna, sem Cristo, que conduz ao inferno.


O mundo em que vivemos é selvagem, assim como aquela área onde Elias escolheu viver também era. Talvez você não veja onças pelas câmeras, mas há demônios que você não pode ver — e eles estão à espreita, querendo tragar a sua alma e levá-la para o inferno. Eles se aproveitam da negligência espiritual, da falta de vigilância, da ausência de uma vida em obediência às regras de Deus. Quem ignora esse perigo vive como Elias: em um terreno hostil, cercado por ameaças, mas agindo como se fosse seguro. E o fim é trágico.

Talvez você esteja a um passo da morte trágica — a morte sem a fidelidade a Deus — e não saiba. Assim como Elias, naquele dia, não imaginava que ela viria. Ele seguiu sua rotina, como em todos os outros dias, sem saber que estava prestes a enfrentar o fim. Da mesma forma, muitos seguem a vida ignorando os sinais, despreparados, distantes da verdade, sem perceber que a eternidade se aproxima — e que sem aliança com Deus, o fim será irremediável.

Ah, se ele pudesse voltar atrás…

Se pudesse refazer seus passos, aplicar os procedimentos de segurança, usar os equipamentos certos, não andar sozinho, notificar os órgãos ambientais, o IBAMA, a Polícia Ambiental, se tivesse tomado todas as precauções necessárias...

Se ele não tivesse negligenciado o que sabia, se tivesse dado valor às regras, às normas básicas diante de um perigo real que já estava anunciado...

Se ele tivesse levado a sério cada alerta, cada registro das câmeras, cada conselho recebido...

Ah, se ele pudesse voltar atrás.

Mas agora já não pode mais.

E o que resta é o lamento de uma tragédia que poderia ter sido evitada.


Da mesma forma, a morte chegará para você, e Deus tem te alertado sobre a segurança da sua alma, os procedimentos que garantem a vida eterna. A obediência à palavra de Deus, a prática das suas regras e a vivência da sua vontade são os caminhos para a salvação, mas você tem negligenciado esses avisos. Não tem dado ouvidos ao que Deus tem falado, e, assim como Elias, no momento da morte, você se lamentará por não ter seguido os alertas. No inferno, se lamentará por não ter abandonado o pecado, por não ter sido batizado nas águas, por não ter se reunido com a igreja para cultuar a Deus, por não ter estudado a Bíblia, por não ter ouvido a palavra de Deus, por não ter sentido fome e sede de justiça. Se lamentará por não ter amado as pessoas como deveria, por ter permitido que o pecado dominasse a sua vida, por não pregar o Evangelho, por não ser fiel, por não ter buscado um conhecimento profundo e prático da palavra de Deus revelada na Bíblia.


Mas no seu caso, você ainda está vivo. Portanto, tome a decisão de reconhecer o sacrifício de Jesus na cruz, que foi feito pelos seus pecados. Arrependa-se sinceramente dos seus pecados e faça uma aliança de fidelidade à palavra revelada de Deus, a Bíblia Sagrada. Decida seguir os ensinamentos de Jesus que estão na Bíblia, enquanto você ainda pode, enquanto a onça não te devorar. Pois o risco é iminente e não há possibilidade de você escapar sem estar seguro com essa aliança de fidelidade a Deus.

O pecado é agir de forma incorreta. É deixar de obedecer à Palavra de Deus, deixar de obedecer aquilo que a Bíblia nos ensina, aquilo que Cristo nos ensina através da Bíblia, a sua Palavra. Não interessa se você vai agir de forma incorreta por desconhecer a Palavra de Deus, ou por interpretá-la errada, ou ainda por, conhecendo, deixar de praticá-la. O resultado será o mesmo: você será devorado pelo diabo. A sua alma será devorada pelo diabo. Assim como Elias agiu de forma incorreta e foi devorado pela onça, se você continuar agindo de forma incorreta, também será devorado — não por uma onça, mas pela morte trágica que te lançará no inferno.


Portanto, arrependa-se e assuma uma aliança de fidelidade a Deus, morrendo para o pecado e vivendo para conhecer e praticar a vontade de Deus. Esta é a forma correta que você deve agir e ter a vida eterna. 


Fundamentos Bíblicos


1. O pecado é agir de forma incorreta – deixar de obedecer à Palavra de Deus


"Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei."

(1 João 3:4)


"A alma que pecar, essa morrerá."

(Ezequiel 18:4)


2. Não interessa se é por ignorância, má interpretação ou desobediência deliberada – o resultado é o mesmo


"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento..."

(Oseias 4:6)


"Se alguém ouve as minhas palavras e não lhes dá ouvidos, eu não o julgo... já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia."

(João 12:47-48)


"E aquele servo que soube a vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites."

(Lucas 12:47)


3. O diabo devora os que estão em pecado


"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar."

(1 Pedro 5:8)


4. A morte trágica dos que vivem no pecado e a realidade do inferno


"Porque o salário do pecado é a morte..."

(Romanos 6:23)


"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte."

(Apocalipse 21:8)


5. Arrependa-se, morra para o pecado e viva para Deus


"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados."

(Atos 3:19)


"Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus nosso Senhor."

(Romanos 6:11)


"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."

(Marcos 16:16)


6. Esta é a forma correta que você deve agir


"Sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos."

(Tiago 1:22)


"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam."

(João 5:39)


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 




A cidade das Estátuas

 



A cidade das Estátuas


Havia uma cidade antiga, cercada por montanhas e rios calmos, onde todas as famílias recebiam, desde a fundação do lugar, uma ordem solene: em cada casa deveria haver uma estátua representando a imagem de Deus.


Mas havia um detalhe curioso — cada morador podia moldar sua própria estátua da maneira que quisesse. Era uma tradição passada de geração em geração. Cada lar, ao ser construído, erguia também o seu "deus doméstico".


Eram estátuas das mais diversas formas:


Algumas tinham braços abertos como quem abraça tudo, e os donos diziam:

“O meu Deus aceita tudo o que faço.”


Outras tinham olhos vendados, e diziam:

“O meu Deus não vê meus erros, só meu coração.”


Havia estátuas feitas de ouro, grandes e pesadas, com aparência majestosa, e seus donos orgulhosamente diziam:

“O meu Deus me dá riquezas e poder.”


Outras eram pequenas, delicadas, colocadas em cantos discretos das casas.

“O meu Deus não se mete muito na minha vida, Ele só quer que eu me sinta bem.”


Algumas tinham sorriso largo, roupas coloridas, e os moradores dançavam diante delas, dizendo:

“O meu Deus é alegria, não quer tristeza nem cobrança.”



E não era só isso — a cidade era cheia de devoção. Havia cultos semanais em praças, festas religiosas, procissões, músicas vibrantes, orações emocionadas. Cada grupo se reunia ao redor de estátuas semelhantes, entoando cânticos e dizendo com fervor:

"Glória ao nosso Deus!"

Falavam dEle o tempo todo. O nome de Deus estava nas bocas, nos muros, nas músicas, nas roupas. Era uma cidade muito "religiosa".


Mas certo dia, chegou uma família nova. Gente simples, pacífica, vinda de terras distantes. Construíram sua casa no limite da cidade...

Mas algo logo chamou atenção: naquela casa não havia estátua alguma.


Primeiro veio a curiosidade:

— Será que ainda não fizeram?

— Esqueceram?

— Estão esperando alguma revelação?


Depois veio o incômodo:

— Por que não têm sua estátua?

— Quem são eles para viver sem imagem de Deus?


Logo, o que era só curiosidade virou murmúrio. E o murmúrio virou desconfiança. E a desconfiança virou acusação.

Aquela família passou a ser malvista.

Chamavam-nos de irreverentes, de orgulhosos, de hereges.

E assim começou a perseguição...

A situação piorou quando aquela família saía às ruas todos os domingos à tarde para divulgar. Eles andavam com a Bíblia na mão — por onde iam, a Bíblia estava com eles. E todos os domingos à tarde, saíam pelas ruas, pregando e gritando com um megafone:

— Arrependei-vos, é chegado o Reino de Deus!


Eles pregavam para as pessoas, procuravam conversar, alertar, chamar ao arrependimento. Mas, quanto mais pregavam, mais revoltados ficavam os moradores da cidade. Aquilo incomodava, confrontava, e por isso, o desprezo se transformou em oposição declarada.


Muitas famílias que ouviram aquela pregação e conversavam com eles começaram a escutar com atenção. Eles explicavam, com mansidão e firmeza, por que não havia uma imagem em sua casa. Diziam:


— Foi Deus quem começou a moldar nossa vida. Um dia reconhecemos o sacrifício de Jesus na cruz, abandonamos nossos pecados e decidimos seguir em fidelidade os ensinos de Jesus, que estão na Bíblia.


Eles contavam que antes também tinham moldado um deus à sua maneira, mas agora era o verdadeiro Deus quem os moldava.


Essa mensagem tocou corações. E muitas famílias, convencidas pela verdade, quebraram suas estátuas, destruíram os deuses que haviam feito com as próprias mãos e passaram a seguir a Palavra. Deixaram de moldar um deus para si e se deixaram ser moldados pelo Deus verdadeiro, por meio da Bíblia — a Sua Palavra. Agora, aquelas pessoas não criavam mais um deus à sua imagem; elas eram transformadas à imagem do Senhor.

Essa mudança operada por Deus não foi passageira — ela continuava. E essa moldura duraria por toda a vida. Eles estariam sempre sendo moldados, na medida em que buscavam o conhecimento da vontade de Deus em Sua Palavra.


Ao verem o que estava acontecendo, com muitas famílias quebrando suas estátuas e aderindo à mensagem daquela família, os moradores da cidade começaram a se reunir em grande número. Juntos, orquestraram um plano para confrontar a situação. E, em um domingo à tarde, enquanto a família estava pregando nas ruas, o ajuntamento de pessoas foi em direção a eles.


O confronto foi intenso. Em meio a um grande tumulto, aquele homem, chefe da família, se viu diante de um imenso número de pessoas, e os líderes da cidade, com o rosto marcado pela ira, questionaram-no publicamente diante de todos:


— Vocês vêm à nossa cidade, querem mudar nossas vidas, e ditar as suas regras?


Com serenidade, o homem chefe da família e aqueles que se haviam agregado à sua fé, se posicionaram, firmes em sua crença, e responderam:


— Nós não viemos mudar suas vidas à nossa maneira. Estamos aqui apenas para apresentar a vocês a revelação de Deus, a qual está em Sua Palavra. É Deus quem quer mudar suas vidas, não nós.


Nesse momento, aqueles que se opunham, já haviam arquitetado sua resposta. Eles haviam adquirido suas próprias Bíblias e, com elas nas mãos, disseram:


— Nós também temos nossas Bíblias, e também seguimos a Palavra.

O homem respondeu de maneira branda, mas firme em sua fé:


— Então, vamos abrir as nossas Bíblias, vamos abrir as nossas vidas e buscar a Deus, estudar e analisar as Escrituras para ver qual é a verdadeira vontade de Deus para as nossas vidas. Eu tenho certeza de que Deus não dirá coisas diferentes para nós. A Bíblia é inteligível, e o que está escrito nela se manifestará claramente a nós. Não viveremos mais em conceitos diferentes, e poderemos nos reunir todos, congregar e adorar a Deus juntos.


Mas o povo não queria aceitar aquilo. Eles rejeitaram a proposta, e um de seus líderes levantou a voz, dizendo:


— Não, vocês interpretam a sua maneira e nós a nossa. Cada um tem sua própria congregação e sua própria visão de Deus.

O homem, vendo que aquele povo estava irredutível e que não havia mais possibilidade de diálogo, se retirou. E assim a cidade permaneceu dividida.


Primeiro grupo: Alguns mantinham suas imagens em suas casas. Eles não queriam abrir mão dos seus velhos costumes e continuavam adorando suas estátuas. Para esse grupo, a imagem de Deus ainda estava moldada conforme suas próprias crenças e tradições. Eles não estavam dispostos a abrir mão dessas práticas, mantendo suas interpretações pessoais de Deus e resistindo à mudança.


Segundo grupo: Outros quebraram suas imagens e passaram a manter a Bíblia como base de sua fé. No entanto, apesar de terem agora a Bíblia, muitos ainda queriam preservar certos aspectos dos velhos costumes. Embora tivessem o livro sagrado em mãos, continuavam tentando moldar Deus à sua maneira, interpretando as Escrituras conforme seus próprios interesses e desejos. Eles queriam seguir a nova fé, mas ainda buscavam atender aos seus sentimentos e vontades pessoais, sem se comprometer verdadeiramente à fidelidade à Bíblia. O resultado era uma prática religiosa que ainda era uma combinação da nova fé com os antigos desejos do coração, movidos pela infidelidade a Deus, que é pecado.


Terceiro grupo: Enquanto isso, outros se converteram verdadeiramente, abandonaram suas estátuas e passaram a ser fiéis à Bíblia, permitindo que ela moldasse suas vidas de maneira genuína. Para esse grupo, a Bíblia não era apenas um livro de orientações, mas a Palavra viva de Deus, que transformava suas ações e pensamentos. Eles agora estavam comprometidos com a fidelidade à Palavra de Deus, deixando-se moldar por ela e não mais tentando moldar a imagem de Deus conforme seus próprios interesses.



Reflexão


Essa parábola expressa a realidade da vida. Muitas pessoas não necessariamente constroem uma imagem ou uma estátua de Deus em suas casas, mas, de maneira simbólica, constroem essa imagem em seus corações. A grande questão é que a imagem de Deus que elas constroem não é a que é revelada pela Palavra de Deus, mas aquela que elas mesmas criam, na medida em que tentam moldar a vontade de Deus conforme o seu próprio pensamento e desejos.


Essas pessoas são aquelas que fazem aquilo que elas querem e, ao fazerem, acreditam que Deus está com elas. Elas criam uma imagem de Deus que se encaixa nos seus próprios desejos e pensamentos, acreditando que essa seria a maneira correta de viver. Mesmo quando suas ações estão em desacordo com a Bíblia, elas não se importam. O Deus que elas criaram não exige mudança de vida, não exige arrependimento. Assim, não há um compromisso verdadeiro com a Bíblia. Elas não abandonam o pecado, não experimentam o arrependimento que deveria ser seguido pelo batismo, não buscam a congregação na igreja, não se dedicam à pregação do evangelho e nem à leitura das Escrituras. Elas seguem sua própria forma de vida, com uma imagem de Deus feita à sua maneira, sem se preocupar com a fidelidade à Palavra de Deus.


Outro grupo de pessoas são aquelas que, embora tenham optado por seguir a Bíblia, ainda não abandonaram totalmente os desejos do seu próprio coração. Elas até se dedicam à adoração a Deus e tentam viver conforme as Escrituras, mas continuam a alimentar desejos e práticas que não estão de acordo com a vontade de Deus. Apesar de afirmarem seguir a Bíblia, não possuem um compromisso firme e decidido de fidelidade a Deus. Elas se tornam seguidores da Bíblia, mas sem um vínculo real de aliança com Deus. Esta falta de compromisso e fidelidade impede uma transformação genuína, e, ao invés de serem moldados por Deus, ainda tentam moldá-Lo à sua maneira.

Por fim, o terceiro grupo é composto por aqueles que decidiram ser como os que quebraram a estátua. Eles não apenas aderiram à Bíblia, mas também assumiram um compromisso real de fidelidade a Deus. Abandonaram completamente o pecado, morreram para o pecado e vivem para fazer a vontade de Deus, custe o que custar. Permitem que Deus molde suas vidas por completo, sem reservas, com obediência e entrega total.


E você, a qual grupo pertence?

Àqueles que ainda formam a imagem de Deus conforme as suas próprias vontades e criaram um deus para si mesmos?

Ou àqueles que decidiram pela Bíblia, mas continuam moldando Deus aos seus desejos, por não abrirem mão do pecado?

Ou você decidirá ser como os que quebraram a estátua, aderiram à Bíblia e assumiram um compromisso de fidelidade, abandonando totalmente o pecado e permitindo que Deus molde plenamente sua vida?


Reflita com sinceridade diante de Deus. E decida pela vida eterna. 



Fundamentação Bíblica


“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.”

João 5:39


“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

2 Timóteo 3:16-17


“Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?”

Romanos 6:2


“Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.”

2 Timóteo 3:5


“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.”

Mateus 15:8-9


“Qualquer que permanece nele, não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu.”

1 João 3:6


“Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.”

1 João 2:6


“Pois, passando e vendo os vossos santuários, encontrei também um altar no qual estava escrita a seguinte inscrição: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois aquilo que adorais, sem conhecer, é o que vos anuncio.”

Atos 17:23

domingo, 27 de abril de 2025

O Grande Gerador da Cidade

 


O Grande Gerador da Cidade


Era uma vez uma pequena cidade, que dependia de um grande gerador para abastecer suas necessidades diárias. O gerador era responsável por fornecer energia elétrica para as casas, manter os aquecedores funcionando, iluminar as ruas e, mais importante ainda, abastecer a cidade com água, através das bombas automáticas. O gerador estava ligado diretamente à rede elétrica da cidade, e funcionava automaticamente. Quando a energia da rede falhava, o gerador se ligava sozinho, garantindo que tudo continuasse funcionando, sem que ninguém precisasse fazer nada.


Certo dia, um ex-prefeito da cidade, que havia perdido a eleição e estava descontente com a população, decidiu sabotar o gerador. Sabia que o sistema de controle do gerador tinha uma chave de transferência, que, normalmente, fazia o gerador funcionar automaticamente. Mas ele também sabia que essa chave podia ser movida para o modo manual, e ao fazer isso, o gerador ficaria desligado, sem que ninguém soubesse. Ele então aliciou e corrompeu a uma mulher de nome Evita que trabalhava diretamente com a manutenção do gerador, oferecendo-lhes uma grande quantia em dinheiro. Ela foi aceitou o dinheiro e levou ao seu marido marido, pois trabalhavam juntos. Cegados pela ganância, o casal permitiu que o ex-prefeito tivesse acesso ao local onde o gerador estava instalado. Foi assim que, com astúcia, o ex-prefeito sabotou o gerador, desativando-o e iniciando a cadeia de eventos que levaria a cidade à sua decadência.


 Ele foi até a sala de controle, e em segredo, desligou a chave, fazendo com que o gerador não tivesse mais energia para alimentar a cidade.


Nos primeiros dias, as pessoas perceberam algumas falhas. As luzes começaram a piscar, as bombas d'água pararam, e a água começou a faltar. Mas, como ninguém sabia como o sistema funcionava, pensaram que o gerador estava com defeito, e começaram a chamar os técnicos. Eles tentaram de tudo para consertar o gerador, substituíram peças, ajustaram cabos, mas o problema persistia.


A cidade foi se adaptando. Sem energia elétrica, as pessoas dormiam mais cedo, porque as ruas ficavam escuras e não havia mais luz. Os alimentos que podiam ser guardados na geladeira começaram a estragar, pois o gerador não estava mais funcionando. A água da cidade, que antes vinha das bombas automáticas, ficou escassa. As pessoas precisavam buscar água nos rios distantes, água que muitas vezes era de má qualidade. A vida na cidade se tornou mais difícil. A cidade passou a viver de uma forma completamente diferente, sem as comodidades a que estavam acostumados.


Com o tempo, a população se acostumou com essa nova realidade. As pessoas aprenderam a viver com menos. Mesmo sem energia elétrica, sem água encanada e com os alimentos estragando, a cidade seguiu em frente. A vida se tornou mais sobrecarregada e a qualidade de vida piorou. A cidade, que antes era próspera e vibrante, agora enfrentava problemas constantes. Doenças começaram a surgir devido à falta de higiene e à ingestão de alimentos deteriorados. Mas as pessoas começaram a se acostumar a viver dessa maneira, acreditando que o gerador havia quebrado irreparavelmente e que não havia mais nada a fazer.


A cidade, agora, vivia sem o que antes era essencial, sem perceber que o problema não estava na falha do gerador, mas na simples chave de transferência que havia sido desligada.


E assim, a cidade continuou a viver sem o gerador. As pessoas tinham que buscar água distante no rio, usavam um pião para se entreter, e dormiam cedo, pois quando escurecia, não havia mais energia para iluminar as ruas. A qualidade de vida caiu drasticamente, e muitas doenças começaram a surgir devido à falta de condições adequadas de higiene e alimentação. O tempo passou, e uma nova geração nasceu naquela cidade. As crianças cresceram sem saber o que era a energia elétrica, a água que vinha automaticamente, ou a facilidade de uma vida com aparelhos modernos. Para elas, a vida difícil era normal.


Alguns mais velhos, que lembravam da época do gerador, contavam histórias sobre a antiga cidade, sobre como as coisas eram antes. Diziam que havia um gerador que alimentava tudo, que dava energia, que trouxe conforto e facilidade para a cidade. Mas os mais jovens não davam muita atenção a essas histórias. Não se importavam com o que os mais velhos diziam, e não viam como aquelas palavras poderiam mudar sua realidade.


Havia um livro da cidade, escrito por alguém que registrou a história do gerador e como ele ajudava a cidade. Mas o livro estava guardado e raramente era lido. Aqueles que sabiam sobre ele falavam, mas a maioria das pessoas estava tão acostumada com a vida difícil, que não se interessavam em ouvir ou entender o que o livro dizia. Eles não davam valor à palavra que trazia a possibilidade de uma nova vida, uma vida melhor, uma vida diferente.


E assim, a cidade continuou a viver. Muitos nunca souberam do gerador, ou da possibilidade de uma vida mais fácil e próspera. Eles simplesmente seguiam sua rotina, acreditando que aquela era a única forma de viver.


Simbologia e Significado Espiritual da Parábola


A Cidade

A cidade representa o mundo originalmente criado por Deus, em seu estado perfeito e conectado à fonte de vida divina. Após a queda, quando a conexão com Deus foi rompida, a cidade passou a simbolizar o mundo em sua condição caída, afastado de Deus e vivendo em dificuldades.


O Gerador

O gerador representa Deus na pessoa do Espírito Santo. No início, a cidade tinha vida gerada por Deus, com o Espírito Santo sustentando e conduzindo a vida da cidade. Após a queda, a cidade perdeu essa vida, foi separada e a relação com Deus foi rompida. A comunhão com o Espírito Santo foi retirada, e a ação de Deus na pessoa do Espírito Santo deixou de operar, o que levou a cidade a uma vida de escuridão, carência e dificuldades. O estado inicial era uma vida plena, alimentada e guiada por Deus; já o estado posterior é de um mundo distante de Deus, vivendo sem a presença contínua de Sua orientação e poder.



Ex-prefeito e o Casal Corrompido

O ex-prefeito simboliza o diabo, que corrompeu Adão e Eva. O casal corrompido representa Adão e Eva, onde primeiro Eva foi seduzida pelo diabo e, em seguida, levou Adão à desobediência, resultando na queda e separação de Deus. O orgulho os corrompeu. 


A Sabotagem

A sabotagem representa o pecado. O pecado foi gerado pelo orgulho. Assim como Adão e Eva desejaram ser grandes ao desobedecer a Deus, o casal da cidade também cedeu ao desejo de se engrandecer, aceitando a vultuosa quantia oferecida pelo ex-prefeito. O pecado rompe a ligação com Deus e traz a morte espiritual, assim como a sabotagem trouxe a condenação àquela cidade, mergulhando-a em trevas e destruição.



O Livro e os Anciãos da Cidade

O livro e os anciãos da cidade representam a Palavra de Deus, que traz a possibilidade de uma nova conexão com Deus. Eles simbolizam a Bíblia e os pregadores da Palavra, que anunciam que, por meio de Jesus Cristo e do abandono do pecado, as pessoas podem voltar a ter ligação com Deus, receber vida e retornar ao estado original para o qual foram criadas com Deus — assim como a cidade poderia se tornar uma nova cidade.



Reflexão


A parábola representa o mundo em que vivemos. O mundo foi criado perfeito por Deus, com vida, comunhão e plenitude, assim como a cidade inicialmente era cheia de vida, energia e propósito. No entanto, o pecado — simbolizado pela sabotagem — quebrou essa comunhão com Deus, rompendo a ligação direta entre o Criador e a criação.


As pessoas que vivem no mundo hoje estão como os moradores daquela cidade: adaptados, acostumados a uma realidade sem vida verdadeira, sem a presença do Espírito de Deus. Vivem em uma existência de causa e consequência, de dor e separação, sem perceber que há um caminho de volta.


Assim como havia na cidade o livro e os anciãos — que simbolizam a Palavra de Deus e os pregadores da verdade — também no mundo existe a mensagem revelada por Deus, que mostra o caminho para o retorno ao estado original. Essa mensagem aponta para Jesus Cristo. Por meio d’Ele, e do abandono do pecado, é possível reconectar-se com Deus, receber novamente a vida do Espírito e voltar ao estado original para o qual o ser humano foi criado: em comunhão plena com o Criador.


O pecado é a ausência de Deus, e essa ausência corta a comunhão com Ele. Assim são aqueles que ainda vivem no pecado: separados, e sua vida reflete essa realidade de distanciamento, de escuridão e de morte espiritual. Mas há esperança — há um caminho de volta, e esse caminho está revelado na Palavra de Deus.

A Bíblia diz que o Espírito Santo é dado àqueles que O obedecem. Em Atos 5:32, está escrito: "E nós somos testemunhas destas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."


Para você ter o Espírito Santo, é necessário um compromisso de fidelidade a Deus. Somente assim, você terá uma nova vida.


Qual é a vida que o Espírito Santo dá? O Espírito Santo leva ao arrependimento dos pecados e a um compromisso de fidelidade a Deus. Ele dá uma nova vida, trazendo fome e sede de Deus e de Sua Palavra. E, em consequência, leva ao arrependimento, ao batismo nas águas do arrependimento, à reunião como igreja para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra. Participar da ceia do Senhor, pregar o Evangelho, ter uma vida de oração e adoração, uma vida de vigilância contra o pecado.


O Espírito Santo também nos leva a uma vida de amor, a amar o próximo, afastados da mentira, das relações sexuais ilícitas, da vida amorosa contrária à Palavra de Deus, do orgulho, da vanglória e da autoexaltação. Ele nos conduz a uma vida de santidade, de fidelidade a Deus, de conhecer e fazer a vontade de Deus, e de servi-Lo com fidelidade.

Qual a vida que você está vivendo? A vida daquela cidade, desligada do gerador? Ou seja, uma vida desligada do Espírito Santo de Deus, porque você ainda peca?

As práticas da sua vida realmente determinam o tipo de vida que você está vivendo. É a vida da cidade com gerador ou a vida da cidade sem gerador? Ou você ainda acredita no engano de que o pecado não desliga o gerador da sua vida? A Bíblia diz: 

Nós que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:2). O que você tem vivido?


Você está vivendo conforme a vida descrita no texto como a vida que o em Espirito Santo  leva e tem levado a sua Igreja verdadeira?

 Ou você está vivendo a sua própria vida, baseada nos seus próprios pensamentos e desejos, religião e ensinos contrários a Bíblia? Se o gerador, que é o Espírito de Deus, estiver ligado à sua vida, você viverá em fidelidade a Deus. O arrependimento fará parte da sua vida, o batismo do arrependimento será uma marca da sua caminhada, a reunião com a igreja para adorar a Deus, a participação na ceia do Senhor, a pregação do Evangelho, uma vida de oração e adoração serão naturais em sua jornada.


Além disso, uma vida de santidade será evidente, afastando-se da mentira, dos palavrões, das práticas sexuais ilícitas e de relacionamentos que não honram a Palavra de Deus. Haverá também crescimento espiritual, santificação constante, pois a presença do Espírito Santo traz transformação verdadeira. Você terá o entendimento correto dos ensinos de Cristo e a prática deles em sua vida. 


Então, qual é a vida que você está vivendo? Está vivendo a vida conectada ao Espírito de Deus, ou ainda está vivendo a vida do pecado, desligado da fonte da verdadeira vida? A decisão é sua, escolha a presença do Espírito Santo na sua vida pelo arrependimento do pecado e uma vida de fidelidade à Palavra de Deus, enquanto ainda há tempo. 



Fundamentação Bíblica


1. Romanos 6:2

"De maneira nenhuma! Nós, que fomos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?"


2. Atos 5:32

"E nós somos testemunhas dessas palavras, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."


3. Atos 2:38

"Pedro respondeu: 'Arrependam-se e sejam batizados, cada um de vocês, em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados. E receberão o dom do Espírito Santo.'"


8. Efésios 5:18

"Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução; mas enchei-vos do Espírito."


9. Mateus 28:19-20

"Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação do século."


10. João 16:13

"Quando, porém, vier aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que ouvir, e vos anunciará as coisas que hão de vir."