A Quem Deus ouve? Com a palavra o Deus da Bíblia.
Versículo chave:
“O que desvia os ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.”
(Provérbios 28:9)
Introdução
Você precisa ouvir o que Deus diz. Você precisa ouvir a verdade.
E a verdade que a Bíblia revela é esta: quem rejeita o ensino bíblico, rejeita o próprio Deus, e por Deus será rejeitado.
Essa afirmação não está oculta. Ela é direta, objetiva, patente. Está diante de todos os que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir. A Bíblia inteira comunica essa realidade de forma contínua, insistente, clara.
Mas a maioria das pessoas fecha os ouvidos. Vivem enganadas, imersas em trevas, acreditando que podem ser ouvidas por Deus enquanto rejeitam a única coisa que Ele nos deu para conhecê-Lo: Sua Palavra. Acham que orar é suficiente, que louvar é suficiente, que participar de rituais religiosos garante comunhão com Deus, quando na verdade vivem em desobediência, em rebelião, longe da Verdade.
Sem a Palavra de Deus, tudo é ilusão.
Tudo é trevas.
Tudo é engano.
O mundo está de cabeça para baixo porque desprezou a Bíblia. Rejeitou o único Deus verdadeiro. O resto é invenção. O resto é obra do diabo.
Só a Palavra de Deus pode arrancar você do engano. Só a Bíblia pode libertar você da loucura espiritual. Deus fala exclusivamente por meio das Escrituras. Ele não vai descer do céu para conversar individualmente com cada pessoa. Isso seria irracional. Deus já falou. Deus já revelou Sua vontade. E quem rejeita a Bíblia, rejeita a Deus.
É por isso que esta mensagem existe: para expor essa verdade com clareza e firmeza. Para mostrar a realidade revelada por Deus. E para que, se você ainda tem ouvidos, ouça — antes que seja tarde demais.
1. Quem você pensa que Deus é?
A maneira como você vive revela o que você pensa sobre Deus.
A maioria das pessoas não diz com palavras: “Deus não existe.”
Mas suas atitudes gritam isso diariamente.
Elas creem num "deus", falam de "deus", oram a "deus", mas não vivem de acordo com o Deus da Bíblia.
Elas vivem como se Deus fosse outro — um deus moldado por suas próprias ideias e vontades.
Na prática, vivem como se o Deus verdadeiro não existisse.
Porque o verdadeiro Deus exige submissão, arrependimento, obediência, santidade e fidelidade.
E quem vive para si, está dizendo com sua vida: “Deus está morto para mim.”
Não o “deus” que elas inventaram, mas o Deus real, o Deus da Bíblia, que as criou para viverem para Ele.
Quando alguém rejeita a vontade de Deus, rejeita o próprio Deus.
Quando alguém ignora a Bíblia, ignora o único meio pelo qual Deus se dá a conhecer.
E quando alguém vive para seus próprios desejos, nega o Criador que a formou com um propósito: viver para a glória de Deus.
> “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos.”
(Atos 17:28)
Quando o homem acredita que Deus o ouve, mesmo ele rejeitando ou desconsiderando o que a Bíblia diz, é porque ele continua no engano.
Ele vive iludido.
Porque desconhece a verdade e, portanto, desconhece a Deus.
Nega quem Deus é, porque se o reconhecesse como Ele realmente é, viveria exclusivamente para conhecer e fazer a Sua vontade.
Por que o homem se engana a respeito de Deus e de Sua vontade?
O ser humano erra em relação a quem Deus é e à Sua vontade por causa do orgulho.
E o que o orgulho faz?
O orgulho faz a pessoa olhar para si.
E quando ela olha para si, seu olhar se desvia de Deus.
Mas para enxergar a Deus, é necessário olhar para Deus.
O pecado é a desobediência a Deus.
É quando o homem não conhece a vontade de Deus, mas existe a escolha de fazer a sua própria vontade.
Ele dá mais ouvidos à sua vontade, ao seu desejo, ao seu coração, do que ao que a Bíblia diz.
Para conhecer a Deus e a Sua vontade, é preciso morrer para si mesmo.
Foi exatamente isso que Jesus disse:
“Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de conhecer a doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.”
(João 7:17)
O novo nascimento e a morte da própria vontade
Morrer para a própria vontade significa matar a natureza carnal — a natureza recebida pelo nascimento natural.
E isso é fundamental para a salvação.
Porque Jesus disse:
“Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.”
(João 3:3)
Esse novo nascimento nada mais é do que a morte da própria vontade, para agora viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.
Essa é a vida espiritual.
Jesus explicou:
“O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: Necessário vos é nascer de novo.”
(João 3:6-7)
Quando isso acontece — ou seja, quando a pessoa morre para sua própria vontade e decide viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus —,
ela recebe Deus na pessoa do Espírito Santo.
E é o Espírito Santo que a guia em toda a verdade,
porque Ele é o Espírito da Verdade.
Jesus disse:
“Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.”
(João 16:13)
Quando o ser humano acredita que Deus pode ouvi-lo, mesmo sem que ele tenha morrido para o pecado — ou seja, para sua própria vontade — e viva exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus, ele está crendo em um “deus” que não existe.
O Deus verdadeiro não pode se submeter a essa condição.
Na prática, o homem quer que Deus seja seu servo, enquanto ele mesmo recusa ser servo de Cristo.
Mas Deus jamais se submete a isso, porque isso seria negar a Si mesmo — negar Sua santidade, Sua soberania e Sua verdade.
E Deus não pode negar aquilo que Ele é.
Texto: 2 Timóteo 2:11-13
> “Fiel é esta palavra:
Se morrermos com ele, com ele também viveremos;
Se perseverarmos, com ele também reinaremos;
Se o negarmos, também ele nos negará;
Se formos infiéis, ele permanece fiel; pois não pode negar-se a si mesmo.”
Explicação objetiva e lógica:
Este texto apresenta uma linha clara e firme de raciocínio espiritual:
1. “Se morrermos com ele” –
A morte aqui é para a própria vontade.
A Bíblia diz:
“Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:15)
Ou seja, só viverá com Cristo quem morrer para si mesmo, renunciando à própria vontade.
2. “Se perseverarmos, com ele também reinaremos” –
Isso exige fidelidade contínua.
É por isso que está escrito:
“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)
3. “Se o negarmos, ele também nos negará” –
Negar a Cristo não é apenas dizer “não creio”, mas viver como se Ele não fosse o Senhor.
Quando se desobedece a Deus, se nega Sua soberania e se despreza o sacrifício de Cristo.
4. “Se formos infiéis, ele permanece fiel; pois não pode negar-se a si mesmo.” –
Isso não é uma promessa de salvação incondicional.
Pelo contrário, é uma afirmação do caráter imutável de Deus.
Ele permanece fiel à sua justiça, santidade e verdade.
Ou seja, se o homem for infiel, Deus não vai mudar quem Ele é para aceitá-lo.
Se aceitasse o infiel como se fosse fiel, Deus estaria negando a si mesmo.
Resumo lógico:
A fidelidade de Deus não garante salvação ao infiel.
Pelo contrário, confirma que Deus nunca aceitará o pecado, a desobediência, a infidelidade.
Portanto, quem quiser viver com Deus precisa morrer para si, ser fiel até o fim e reconhecer a soberania absoluta do Senhor.
2. A fé no engano
A Bíblia é clara ao afirmar que Deus não ouve a oração daquele que peca — ou seja, daquele que ainda não morreu para a sua própria vontade, não a enterrou no batismo, e não decidiu viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus em fidelidade.
Essa verdade está expressa, por exemplo, quando as Escrituras declaram:
“Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve.”
(João 9:31)
E também:
“Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.
Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.”
(Isaías 59:1–2)
A Bíblia ainda diz:
“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”
(João 3:36)
Hoje, essa condição de pecado faz com que o homem não identifique a voz de Deus, não reconheça a verdade e a troque pelo engano. Como diz Romanos:
“Porque os homens, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se desvaneceram em seus pensamentos, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.”
(Romanos 1:21-22)
O problema está no orgulho: a raiz da rebelião. É ele que impede o homem de morrer para si, e por isso o diabo consegue cegá-lo. A Bíblia diz que “o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos” (2 Coríntios 4:4). E por que o entendimento está cego? Porque o coração ainda está voltado para si mesmo.
Essa foi exatamente a estratégia de Satanás no Éden. Ele enganou Eva distorcendo a verdade, sem negá-la diretamente. Disse:
“É assim que Deus disse? […] Certamente não morrereis […] sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal.”
(Gênesis 3:1–5, adaptado)
Aquele que não morre para o seu próprio desejo e vontade, recusando colocar a vontade de Deus como única, exclusiva e perfeita, nega quem Deus é e permanece no engano em que nasceu — no estado natural do engano espiritual.
Só a verdade pode libertar desse engano, mas isso depende da decisão do homem: matar a sua própria vontade ou permanecer vivo no seu próprio querer.
Se ele escolher permanecer, o engano o domina, e ele passa a crer num “deus” que não existe, rejeitando a verdade que poderia conduzi-lo à vida eterna.
Romanos 1:25 diz:
"Eles trocaram a verdade de Deus pela mentira, e passaram a adorar e servir a criatura em lugar do Criador, que é bendito para sempre."
Este versículo explica uma verdade profunda: quando o homem não morre para si mesmo, ou seja, não abandona sua própria vontade, ele está honrando a criatura — ele mesmo — em lugar do Criador.
Isso significa que a pessoa está vivendo para satisfazer seus próprios desejos e vontades, e não para obedecer à vontade de Deus.
Somente quando alguém morre para sua própria vontade e vive exclusivamente para fazer a vontade de Deus, estará verdadeiramente honrando o Criador e não a criatura que é ele mesmo.
Por isso, o texto continua dizendo que Deus os entregou a sentimentos reprováveis — ou seja, Deus permite que eles permaneçam no engano e na mentira, porque escolheram rejeitar a verdade.
Esses homens passam a fazer o errado, trocando o certo pelo errado, pois o orgulho, que é a essência do diabo, não foi removido de seus corações.
Por isso, o engano os domina e muitos morrerão sem conhecer a verdade e estarão eternamente separados de Deus.
E quando forem confrontados no último dia, vão dizer:
“Senhor, eu orava, eu te adorava, eu lia a Bíblia, Tu eras o Senhor da minha vida...”
Mas não reconhecerão que, na prática, não mataram o seu “eu”.
Ainda buscavam glória para si mesmos, dizendo:
“Eu fiz isso, eu consegui aquilo, graças a Deus...”
Mas esse “graças a Deus” é, na verdade, uma forma de esconder a verdade de si mesmos — um engano que tapa a consciência.
O “eu” permanece vivo, e por isso a pessoa não está salva.
Somente quem é humilde o suficiente para abandonar o orgulho, morrer para sua vontade própria e viver exclusivamente para Deus, receberá o Espírito da verdade, conhecerá a verdade e será salvo.
Essa é a condição para estar na luz e na verdade, para andar com Deus e alcançar a vida eterna.
"E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista."
1 João 3:22
É preciso ser fiel para estar em comunhão com Deus.
Conclusão e Apelo:
Portanto, não se iluda achando que Deus está te ouvindo, se você ainda vive para si mesmo, sem ter morrido para a sua própria vontade, e sem viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.
Não se engane com a sua fé religiosa, com suas orações, com suas boas intenções. A fé no engano é a fé num deus que não existe. Você pode estar crendo, orando, adorando, lendo a Bíblia, mas se o deus em quem você crê não é o Deus revelado nas Escrituras, você está apenas alimentando uma ilusão.
Tudo isso pode te levar a uma grande decepção no fim da vida. A Bíblia já advertiu sobre isso:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."
(Mateus 7:22-23)
Essas pessoas viveram convencidas de que pertenciam a Deus. Elas tinham uma fé ativa — mas enganosa — porque o espírito que habitava nelas não era o Espírito da Verdade, e sim o espírito do engano. Por quê? Porque nunca morreram para si mesmas, nunca renunciaram à sua vontade, e nunca reconheceram a Deus como Senhor absoluto de suas vidas.
Jesus disse:
“Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a doutrina…”
(João 7:17)
Portanto, se alguém vive no erro doutrinário, na divisão, na heresia, no desconhecimento da verdade, é porque não quis fazer a vontade de Deus. Porque a promessa de Cristo é clara: quem quiser, conhecerá. Ou seja, o erro não é intelectual, é espiritual e moral.
Só estará salvo aquele que tiver morrido para a sua própria vontade e que viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar. Esse é o verdadeiro cristão. Esse é o que anda na verdade. E esse é o que estará com Cristo na eternidade.
Antes de orar e de achar que Deus vai reagir e que Deus está com você, ouça Deus primeiro. Ouça o que Deus diz.
Somente recebendo a verdade de Deus, colocando a Palavra de Deus — e não a sua própria vontade — como autoridade suprema sobre sua vida, é que você sairá do engano.
O engano fará com que, no último dia, muitos digam: “Senhor, Senhor”, mas ouvirão da parte de Deus:
“Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:23)
Se o Deus da sua vida não está de acordo com o Deus da Bíblia, então você não está crendo em Deus, mas sim formando um “deus”, criando um próprio “deus” — um deus que não existe, que está apenas na sua imaginação.
A Escritura diz:
"Se morrermos com Cristo, com Ele viveremos" (2 Timóteo 2:11).
Ninguém pode fazer a sua própria vontade se estiver morto.
Ninguém pode se exaltar se estiver morto.
E somente a morte da sua própria vontade e da sua exaltação é que lhe garantirá a vida eterna.
Sem morte, não há novo nascimento.
E sem nascer de novo, ninguém pode entrar no Reino de Deus (João 3:3-5).
Não se iluda.
Você já morreu para si mesmo?
Você foi sepultado no batismo?
Você se reúne como igreja verdadeira?
Você abandonou tudo o que é errado na sua vida?
E não apenas isso: você decidiu fazer tudo o que Deus manda, custe o que custar?
Se não, você irá se decepcionar no último dia.
Entenda: são poucos os que entram no Reino de Deus.
E é necessário conhecer o que o Deus da biblia diz e viver exatamente o que Ele diz.
O Reino de Deus é para poucos.
E para os valentes.
Para aqueles que colocam Deus acima de tudo e de todos, inclusive de si mesmos.
Se o seu deus não é grande o suficiente para que você morra para sua própria vontade e para sua própria exaltação, e viva exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus, então o deus em que você crê não é o Deus verdadeiro.
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"Dica: Alguns celulares têm a opção ‘Áudio’, pelos três pontinhos no topo da tela, que permite ouvir e acompanhar a leitura do conteúdo do blog."
As pessoas estão vivendo um engano com a falsa doutrinas nas igrejas, pois até recitam passagem na bíblia para confirmar que DEUS é com elas, como o que está escrito em Romanos 8:28 que diz que ; Todas as coisas contribui para aqueles que amam a Deus, mas no livro de João 14:21vai dizer que; quem ama a Deus guarda os seus mandamentos, ou seja, quem ama a Deus de verdade não vive no pecado. Por tanto, só recebemos de Deus, se guardamos e fazemos o que é agradável a Ele, conforme, está escrito em 1 João 3:22.
ResponderExcluirQuando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir.” (João 16:13)
ResponderExcluirMIRTES