A Cidade, a Árvore e o Engenheiro Competente
No centro da cidade, havia uma árvore antiga, imponente. Sua copa larga se destacava à distância, e sua sombra cobria a praça como um manto. Ela era usada para encontros, festas, discursos. Servia de abrigo, de ponto de referência, de marco da história da cidade. Tudo girava ao redor dela.
Mas aquela árvore não era saudável.
Ela não estava doente.
Ela estava condenada desde a raiz.
Suas raízes se espalhavam em todas as direções, rompendo encanamentos, rachando calçadas, prejudicando as construções próximas. As casas ao redor apresentavam trincas. O solo começava a ceder em alguns pontos. A cidade sentia os efeitos... mas não queria enxergar.
Porque aquela árvore era símbolo. Era tradição. Era orgulho.
Fazia parte da identidade do povo.
E por isso, mesmo com tantos sinais de que algo estava errado, ninguém ousava sugerir que fosse removida.
A cidade sofria com problemas sérios: falta de água limpa, falhas no transporte, caos na saúde, insegurança. Mas ainda assim, a atenção das pessoas continuava voltada para manter aquela árvore de pé.
Ela representava algo mais profundo:
a própria natureza daquele povo.
Orgulhosa.
Resistente a mudanças.
Cega para o mal que causava.
Incapaz de reconhecer que algo tão “bonito” aos olhos estava, na verdade, condenado em sua essência.
Mas ninguém ousava sugerir que fosse removida.
Até que Theosvaldo voltou.
Filho da cidade, Theosvaldo havia deixado sua terra natal ainda jovem para estudar fora. Cursou Engenharia Estrutural em uma das universidades mais respeitadas do mundo. Era PhD em Infraestrutura Urbana, com especializações em Segurança Geotécnica, Impacto Ambiental, Análise de Riscos Urbanos, e Reengenharia de Espaços Públicos. Seu nome já era respeitado internacionalmente. Theosvaldo era exímio no que fazia.
Ao retornar à cidade natal, foi recebido com certa honra. Todos se alegraram ao saber que aquele jovem brilhante era "um dos nossos". Fizeram questão de levá-lo à praça central, para que ele visse "a grande árvore".
Mas bastou alguns minutos de observação, algumas medições, e uma simples escavação técnica, para que ele dissesse:
— Essa árvore precisa ser cortada. Não é questão de opinião, é fato. Ela está condenada desde a raiz. Se continuar de pé, ela vai afundar essa cidade junto com ela. Ela precisa morrer. Algo novo precisa nascer aqui.
A cidade parou.
Aquilo soou como blasfêmia.
Como alguém ousava falar assim daquilo que era orgulho do povo?
— “Ele estudou demais e desaprendeu a respeitar o que é nosso.”
— “Quem ele pensa que é pra mexer com a nossa história?”
— “Essa árvore sempre esteve aqui! Ela é parte de nós!”
A verdade foi dita. Mas não foi aceita.
O orgulho era mais forte do que a razão.
A tradição era mais pesada do que os fatos.
A árvore era mais importante do que a cidade inteira.
Teosvaldo começou a perder a amizade de muitos. Alguns lhe viraram o rosto.
Outros murmuravam pelas ruas, chamando-o de arrogante, destruidor, ingrato.
Mas ele não recuou. Continuou explicando, com paciência, com firmeza, com conhecimento e clareza:
— “Não adianta remendar calçadas, nem consertar encanamentos. O problema é a raiz. A única saída é o fim dessa árvore e o início de algo novo. Algo que não carregue em si o que essa carrega.”
Poucos ouviram. Poucos creram.
Mas alguns, tocados pela verdade, começaram a enxergar.
Passaram a ver aquilo que sempre estivera diante deles, mas que o orgulho não deixava perceber.
E se juntaram a Theosvaldo.
Não era um movimento grande.
Mas era um começo.
Um novo nascimento de algo verdadeiramente saudável e com um futuro agradável naquele lugar só começaria de fato, quando se reconhecesse a condenação do antigo.
Aquele conflito não era apenas sobre uma árvore.
Era sobre o caminho que a cidade tomaria dali em diante.
De um lado, havia o apego cego ao passado, ao orgulho, à tradição vazia — a exaltação de algo que, embora grandioso aos olhos, não tinha mais valor real.
Era a luta por manter uma aparência, por preservar uma imagem que escondia os verdadeiros problemas.
Do outro lado, Theosvaldo representava um novo tempo.
Seu olhar apontava para um futuro sólido, fundamentado em verdade, planejamento e reconstrução real.
Ele enxergava o que poucos conseguiam ver: que a cidade estava se desfazendo por dentro, sufocada por problemas de saúde pública, violência, transporte e infraestrutura falida.
Enquanto o prefeito e os líderes locais preferiam manter as aparências, Theosvaldo trazia uma visão clara, profunda, corajosa — uma cidade que abandonasse a vaidade do que não tem valor, e se voltasse para o que realmente importa:
ruas bem construídas, estrutura firme, ordem urbana, e sobretudo, vida fluindo onde antes havia apenas raízes que matavam.
Era a escolha entre o orgulho que destrói e a verdade que reconstrói.
Para muitos daquela cidade, a árvore não era apenas uma árvore.
Ela havia se tornado o centro simbólico de suas vidas, o alicerce de suas memórias, da cultura, do orgulho e da vaidade coletiva.
Por isso, quando Theosvaldo — um jovem vindo de fora — apontou com clareza que aquela árvore precisava ser cortada, sua fala soou como uma afronta.
Era como se ele estivesse destruindo a própria cidade.
Como se estivesse negando a história, ameaçando a identidade do povo, derrubando os pilares sobre os quais muitos haviam construído a própria existência.
Mas a verdade é que a cidade havia edificado sua história sobre algo sem fundamento verdadeiro.
A raiz daquela árvore, embora exuberante em aparência, sempre foi má.
Sua origem carregava um mal silencioso — crescia debaixo da terra, rompendo estruturas, entupindo caminhos, impedindo o fluxo da vida e da ordem.
Construir sobre um fundamento ruim é, por si só, um erro que se agrava com o tempo.
A cidade, ao exaltar aquela árvore, fortaleceu o erro.
E quanto mais a raiz se expandia, mais difícil se tornava extirpá-la.
O mal se firmou tanto que sua remoção parecia uma violência — não contra o erro, mas contra a própria história.
Theosvaldo, ao revelar a verdade, desafiou não apenas uma árvore, mas toda uma estrutura contaminada pela vaidade e pela ilusão.
Sua luta não era contra a cidade, mas a favor do que ela poderia ser — se fosse reconstruída sobre a verdade.
E como terminou essa história?
A árvore permaneceu.
Apesar dos argumentos de Theosvaldo, a resistência do povo falou mais alto.
Aquela árvore, símbolo de orgulho e vaidade, continuou de pé — assim como continuaram os problemas da cidade:
as ruas esburacadas, o sistema de transporte ineficiente, os postos de saúde precários, a violência crescente.
A árvore permaneceu.
Apesar dos argumentos de Theosvaldo, a maioria não enxergou a verdade trazida por seus ensinamentos.
Preferiram manter o orgulho, a vaidade e o ego — construindo suas convicções sobre um fundamento que não era verdadeiro, nem justo, nem apontava para um futuro real.
O povo era obstinado, apegado ao erro, averso a correção e transformação Escolheram o orgulho da cidade, a aparência em vez da verdade trazida pelos ensinamentos de Theos (Apelido de Theosvaldo). Não quiseram matar a árvore para a construção de algo novo.
Mas algo começou a mudar dentro de alguns corações.
Pessoas que antes não enxergavam passaram a perceber.
Não apenas deixaram de plantar árvores de raízes destrutivas perto de suas casas,
mas começaram a repensar os próprios fundamentos da vida.
A pregação de Theosvaldo não derrubou a árvore, mas derrubou certezas falsas.
E muitos começaram a entender que uma vida não pode ser construída sobre aparências, sobre estruturas mortas, sobre orgulho, tradições.
Compreenderam que o verdadeiro valor está na verdade — e não na tradição por si só; no que é justo, e não no que é popular.
A verdade que Teosvaldo apresentou era desconfortável, sim — pois quebrava o orgulho, rompia tradições, feria o ego.
Mas essa verdade começou a gerar frutos bons em alguns:
frutos de humildade, de discernimento, de transformação.
E foi assim que, mesmo com a árvore ainda em pé, um novo tempo começou a nascer —não na praça da cidade, mas no coração de alguns que decidiram viver sobre um novo fundamento: firme, verdadeiro e incorruptível, fundado na verdade que os ensinos de Theos trouxe.
“Theos”, assim como era chamado Theosvaldo, mudou a direção da vida de muitos.
"Até entre os mais velhos, cujas raízes pareciam fundas demais para serem arrancadas, a verdade de Theos quebrou resistências e trouxe nova vida."
Seus ensinamentos eram como fogo, como um martelo que esmiúça a pedra — como está escrito: “Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra?” (Jeremias 23:29).
Foi assim na vida de muitos. Trouxe uma nova forma de viver — não baseada na tradição, no orgulho enraizado, na insubordinação ou na obstinação ao erro, mas na construção de um futuro real.
Por outro lado, a maioria permaneceu na obstinação, firmada em seus próprios caminhos.
Permaneceram presos às tradições, ao orgulho, à vaidade, ao culto de seus próprios egos.
Rejeitaram a verdade trazida por Theos, afastando-se do caminho que poderia libertá-los.
Optaram por manter-se firmados em fundamentos que não tinham valor real, resistindo à transformação que lhes fora apresentada por Theos.
Reflexão
A palavra Theós, em grego, significa Deus. E é diante da verdade de Theós que a verdadeira condição do ser humano é exposta.
Assim como a árvore que nasceu condenada por sua característica de raiz — que destruía tudo ao seu redor e comprometia as estruturas da cidade — assim somos nós: nascemos condenados pela raiz do pecado. Nossa natureza já carrega em si a destruição. É necessário que essa raiz seja arrancada, e que uma nova vida seja plantada por meio da verdade de Theós.
“Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”
Salmo 51:5
“Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte; assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”
Romanos 5:12
Theós representa a verdade que foi trazida àquela cidade. A estrutura da cidade deveria ser baseada nos ensinos de Theós. E o grande ensino — o grande fundamento proclamado por Kels — era claro: aquela árvore precisava ser cortada, eliminada pela raiz.
Qualquer outra medida seria um engano. Seria como alimentar a ilusão de que tudo estava bem, quando, na verdade, a raiz do problema ainda permanecia viva, destruindo silenciosamente as estruturas.
Theós representa a verdade que foi trazida àquela cidade. A estrutura da cidade deveria ser baseada nos ensinos de Theós. E o grande ensino — o grande fundamento proclamado por Kels — era claro: aquela árvore precisava ser cortada, eliminada pela raiz.
Qualquer outra medida seria um engano. Seria como alimentar a ilusão de que tudo estava bem, quando, na verdade, a raiz do problema ainda permanecia viva, destruindo silenciosamente as estruturas.
Portanto, não basta apenas eliminar o que está em desacordo com a verdade escrita na Bíblia. É preciso viver com o propósito exclusivo de conhecer e praticar a vontade de Deus com fidelidade. Isso significa morrer para tudo aquilo que se opõe à Sua vontade e odiar o pecado. Esse é o princípio que gera discernimento — do que agrada e desagrada a Deus — e conduz à verdadeira prática da santificação.
“Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.”
João 7:17
“Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.”
Romanos 6:6
Essa história mostra o dilema entre dois caminhos: de um lado, o apego às tradições, ao orgulho, ao ego, à construção de uma imagem; o apego ao que agrada, ao que traz reconhecimento, admiração, glória e exaltação. Nesse caminho, o mais importante não é a verdade trazida por aquele que possui o verdadeiro conhecimento e sabedoria, mas sim o que a própria vontade e os desejos humanos determinam.
Do outro lado, está aquilo que confronta o que foi construído, que revela o caminho errado, a vida sem propósito, que humilha, destrói egos, varre a vaidade e contraria os desejos. Mas é justamente essa verdade que destroi ilusões e enganos, conduz à justiça e à verdadeira glória que vem de Deus.
Apelo
Você vai destruir o velho e permitir que nasça o novo em sua vida? Vai permitir que a Palavra de Deus, revelada nas Escrituras, se torne o novo fundamento do seu ser?
Ou vai ignorar a voz da consciência, cobrir os olhos para a verdade, seguir o caminho mais prazeroso e confortável? Vai insistir em ser o dono da sua própria vida, permanecer como inimigo da verdade de Deus e opositor ao evangelho de Cristo, vai manter o orgulho? E morrer olhando para a árvore ?
Ou vai se curvar a verdade da palavra de Deus, e receber verdadeiramente Jesus como seu único e suficiente Salvador e Senhor da sua vida, pelo abandono definitivo do pecado? E morrer com os olhos fixos em Cristo, o Theos Filho?
A decisão é sua. E o resultado dessa decisão também.
Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus.
Palavra de salvação para todos nós, pois quem crê, será salvo, mas quem não crê, já está condenado.
ResponderExcluirDeus resiste aos soberbos , mas da Graça aos humildes .(Tiago 4.6)
ResponderExcluirMirtes