A DECISÃO QUE DEFINE O TEU DESTINO ETERNO

 

A DECISÃO QUE DEFINE O TEU DESTINO ETERNO

Versículos-base:

“Desperta, tu que dormes, e levanta dentre os mortos, e Cristo te iluminará.” (Efésios 5:14)

Romanos 6:16 —

“Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?

”Romanos 6:16 —

🕊️ Introdução

Há decisões na vida que mudam caminhos, destinos e histórias. Mas existe uma decisão que está acima de todas as outras — a decisão que define o destino eterno da sua alma.

Você pode ignorar muitas coisas nesta vida, pode adiar compromissos, pode até tentar fugir de certas verdades…

Mas há uma verdade da qual ninguém pode escapar: a escolha entre obedecer a Deus ou permanecer no pecado.

Essa escolha não é simbólica nem superficial.

Ela é a linha divisória entre a vida eterna e a condenação eterna, entre a luz e as trevas, entre a comunhão com Deus e o afastamento eterno dEle.

E é sobre essa escolha — a obediência que leva à vida ou a desobediência que leva à morte — que esta mensagem vai falar.

🔥 1️⃣ A REALIDADE QUE EXIGE UMA POSIÇÃO

Deus criou o mundo perfeito, sem dor, sem morte e sem corrupção.

Deu ao homem o livre-arbítrio, a capacidade de escolher entre obedecer ou desobedecer.

Mas o homem escolheu o pecado, e essa escolha mudou a sua natureza, corrompendo aquilo que Deus havia criado perfeito.

O pecado passou a todos os homens, tornando toda a humanidade pecadora por natureza.

Desde então, cada pessoa vive diante de uma realidade que exige uma posição:

👉 permanecer no pecado, mantendo a natureza corrompida herdada de Adão e Eva,

ou

🙏 abandonar o pecado, permitindo que sua natureza seja transformada através do reconhecimento do sacrifício de Jesus.

Não há meio-termo.

Toda pessoa está diante desta decisão: permanecer no pecado ou sair dele através do sangue de Jesus, que foi derramado na cruz para trazer a verdadeira transformação.

📖 Fundamentos Bíblicos – Ponto 1

Romanos 3:23 — “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus.”

Romanos 6:23 — “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”

Deuteronômio 30:15-16 — “Vê que hoje te proponho a vida e o bem, a morte e o mal; porquanto te ordeno hoje que ames o Senhor teu Deus, que andes nos seus caminhos e guardes os seus mandamentos…”

João 3:3 — “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”

⚠️ 2️⃣ A FALSA DECISÃO

A decisão diante de Deus é única: abandonar o pecado e ser fiel a Ele através do reconhecimento do sacrifício de Jesus.

Mas muitas pessoas caem em um engano sutil. Elas acreditam ter decidido por Deus, evitam pecados como roubar, matar, usar drogas e outros semelhantes, cada uma escolhendo a conduta que lhe é possível ou desejável.

O diabo atua para esconder o real estado do coração e alimentar o ego, mantendo o orgulho que gerou o pecado, fazendo a pessoa acreditar que está em posição diante de Deus, quando na verdade não abandonou definitivamente o pecado.

A falsa decisão é a ilusão de estar com Deus sem morrer para o pecado.

Obediência parcial não é obediência: é desobediência, porque a Palavra de Deus exige morte para o pecado.

Morrer para o pecado implica:

Morte do ego — não buscar glória, reconhecimento ou qualquer exaltação humana;

Morte da idolatria — não exaltar outros nem coisas;

Morte da própria vontade — viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.

O verdadeiro chamado exige fidelidade total: custar o que custar, entregando tudo, pois tudo que não é total, é falso diante de Deus.

📖 Fundamentos Bíblicos – Ponto 2

Romanos 6:16 — “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?”

João 3:36 — “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, antes sobre ele permanece a ira de Deus.”

João 1:29 — “E no dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”

1 João 3:8 — “Aquele que pratica o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isso se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”

Efésios 4:22-24 — “Quanto à antiga maneira de viver, vos despojais do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos; e vos renovais no espírito da mente; e vos revestis do novo homem, criado segundo Deus em verdadeira justiça e santidade.”

Colossenses 3:5-10 — “Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra… e vos revestistes do novo homem, que se renova para o conhecimento segundo a imagem daquele que o criou.”

📍 Ponto 3 – A Escolha Entre as Duas Naturezas

O homem nasce com a natureza pecadora, e por isso, ainda que tente buscar um meio-termo, evitar roubos, assassinatos, drogas e outros pecados, ainda que busque um “Deus alternativo” ou se abstenha de muitas coisas, se não abrir mão de uma natureza, não pode alcançar a outra. É por isso que Jesus disse: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus”.

Muitos buscam alternativas, evitam roubos, assassinatos, drogas e outros pecados semelhantes, procuram uma aparência de mudança, mas continuam presos à natureza carnal. O diabo oferece transformações que não eliminam definitivamente o pecado e, portanto, não mudam a natureza da pessoa. Ele traz ensinamentos religiosos e morais, e a pessoa passa a aprender de Deus sem, contudo, ter morrido para o pecado. Isso faz com que a pessoa seja religiosa, mas não salva, e fique ainda mais distante da salvação, porque acredita que sua vida já foi mudada, sem ter experimentado a real mudança que salva.

É como alguém que pega um porquinho, tira da lama, lava, coloca um lacinho e o coloca no sofá da sala. Embora esteja limpo por fora, sua natureza continua sendo de porco. Assim é o homem que não nasceu de novo: pode parecer mudado externamente, mas sua natureza não foi transformada de fato. 

A morte da velha natureza se dá quando alguém reconhece o sacrifício de Jesus, abandonando definitivamente o pecado e vivendo exclusivamente para Deus. Isso envolve:

Morrer para a própria vontade e viver exclusivamente segundo a vontade de Deus, implicando numa vida de busca constante para conhecer e realizar essa vontade;

Ter no coração um sentimento de perfeição, que busca agradar a Deus em tudo;

Abandono definitivo do pecado, demonstrando assim o amor verdadeiro a Deus;

Viver exclusivamente para a glória de Deus, abandonando toda exaltação, reconhecimento ou valorização de si próprio, e reconhecendo que toda glória pertence somente a Cristo.

Há uma fé e uma crença na ideia de que somos cristãos, mas ainda pecamos. Essa crença, na prática, mantém a velha natureza, preenchida por um cristianismo falso. Porém, o que Deus exige é uma nova natureza: santa, perfeita, afastada e liberta do pecado, exatamente como foi originalmente criada.

Esta decisão, a decisão por esta nova natureza, implica esforço, sacrifício, sofrimento e luta. Significa morrer para a sua própria vida, para viver exclusivamente a vida de Deus.

O sangue de Jesus Cristo derramado na cruz garante e sustenta esta nova natureza. Negar esta nova natureza é, na prática, afirmar que o sangue de Jesus não tem poder nem valor para restaurar a criação original do homem.

📖 Fundamentos Bíblicos – Ponto 3

Romanos 7:5,8 – “Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte. (…) A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, na verdade, pode ser.”

Romanos 6:2 – “De modo nenhum! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

Romanos 8:5-8 – “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte, mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, na verdade, pode ser. E os que estão na carne não podem agradar a Deus.”

Apocalipse 2:10 – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

“Porque Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:15)

“Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2:20)

“Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22:37)

🔶 Conclusão e Apelo

Caro leitor, sua vida pode acabar a qualquer momento. Cada segundo que passa é uma oportunidade de decisão que você não pode adiar. Lembre-se: não tomar a decisão de sair do pecado e permitir que sua natureza seja transformada através de Jesus, significa escolher permanecer afastado de Deus, mantendo a velha natureza corrompida.

É urgente que você abandone definitivamente o pecado, vivendo tudo o que foi explicado nesta mensagem:

Morrer para o pecado e para sua própria vontade;

Viver exclusivamente para a vontade de Deus;

Ter no coração um sentimento de perfeição, buscando agradar a Deus em tudo;

Viver exclusivamente para a glória de Deus, reconhecendo que toda honra pertence somente a Ele.

Não se engane: você pode ser evangélico, cristão, frequentar igreja, ser pastor ou líder religioso, crer na sua salvação… mas se não abandonou definitivamente o pecado e não tomou a decisão que Deus espera de você, você estará crente, mas no engano.

A decisão é clara e única:

Ou permanecer na velha natureza, afastado de Deus;

Ou morrer para o pecado e viver fielmente em Cristo, com uma natureza santa e perfeita diante de Deus.

Para que no último dia você não ouça de Deus:

 “Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:22-23)

Tome esta decisão. Tome a decisão verdadeira, enquanto ainda há tempo.

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Não Abandonar o Pecar Te Levará Para o Inferno 🔥

 

 Não Abandonar o Pecar Te Levará Para o Inferno 🔥

💎 Versículo base:

☠️ O salário do pecado é a morte… (Romanos 6:23)

🌟 Introdução:

O pecado é muito mais grave do que a mente humana imagina. Na verdade, o ser humano, ele não sabe o que é o pecado e nem a consequência do pecado. Embora Jesus diga de forma clara o que é o pecado e as consequências do pecado. E a grande maioria das pessoas, sejam elas cristãs ou não, dos mais variados segmentos, elas irão para o inferno, independente de qualquer coisa. Independente de qualquer prática. Se o pecado não for eliminado da vida da pessoa, esta terá o seu destino eterno, no inferno. Então é sobre isso que o texto vai lhe trazer as palavras claras, os ensinamentos claros da Bíblia para que as pessoas venham a ser libertas, salvas do inferno. O problema é que as pessoas não estão voltadas para aquilo que Deus diz, porque aquilo que Deus diz contraria a natureza da pessoa. 

🔹 O que a Bíblia diz a respeito do pecado:

Deus criou o mundo perfeito e deu livre arbítrio ao homem. Ele poderia escolher obedecer ou não a Deus. A Bíblia diz que, por um homem, entrou o pecado no mundo e, pelo pecado, a morte. A morte passou a todos os homens através da sua descendência. Esse homem foi Adão.

📖 Texto bíblico:

“Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Romanos 5:12)

O pecado está descrito em Gênesis. Deus deixou uma ordem, Deus deixou a Sua palavra, e Adão desobedeceu. Ele não deu ouvidos àquilo que Deus disse, permitindo que o pecado entrasse na humanidade, trazendo a morte para todos os homens através da sua descendência.

📖 Texto bíblico:

"E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gênesis 2:16-17)

🔹 A ação do diabo:

A Bíblia diz que Satanás é a antiga serpente que estava no Éden (Apocalipse 12:9; 20:2). A ação do diabo foi dizer a Adão e Eva que não era assim como Deus havia dito. Ele afirmou que, se comessem do fruto, seriam conhecedores, semelhantes a Deus. Embora Deus tivesse dito que se desobedecessem iriam morrer, Satanás disse que não, que não morreriam.

📖 Texto bíblico:

"Então a serpente disse à mulher: Não morrereis certamente."

(Gênesis 3:4)

📖 Texto bíblico sobre Satanás:

"E foi lançado fora o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo; foi lançado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele."

(Apocalipse 12:9)

O objetivo do diabo é manter o homem no pecado, porque o pecado traz a morte eterna.

🔹 O sacrifício de Jesus e o engano do diabo:

Quando o homem pecou, Deus já havia declarado que o pecado traria a morte. Adão desobedeceu, e, por isso, o pecado entrou na humanidade, passando a toda a sua descendência. Todos pecaram e, como consequência, estavam condenados à morte eterna — a separação de Deus.

Mas, mesmo antes do homem pecar, Deus já providenciou um sacrifício que se manifestou dois mil anos atrás na pessoa de Jesus Cristo. Sua morte na cruz e Sua ressurreição trouxeram a expiação pelos pecados. O sangue de Jesus cobre o pecado, paga o pecado e é a única forma de salvação. Não há outro caminho: só através de Jesus o homem pode ser salvo.

✝️ O sacrifício de Jesus: o preço do pecado e a restauração do homem

O sacrifício de Jesus foi o cumprimento do plano de Deus para que o pecado fosse pago e o ser humano pudesse ser restaurado. O pecado trouxe corrupção, morte e separação entre Deus e o homem. Mas o sangue de Jesus foi derramado para pagar completamente a condenação do pecado e libertar o homem do domínio do mal.

📖 Texto bíblico:

 “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.”

(Lucas 19:10)

Jesus veio para tirar o pecado do mundo, não apenas perdoando, mas quebrando o poder do pecado sobre a vida do homem, para que o mal que entrou através da desobediência de Adão fosse expulso da natureza humana.

O sacrifício de Cristo revela a gravidade do pecado, a malignidade do diabo e as consequências terríveis da desobediência.

📖 Texto bíblico:

“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”

(João 1:29)

A cruz mostra que o pecado não é algo pequeno nem tolerável — é algo tão grave que custou a vida do Filho de Deus.

Mas também revela o amor e a justiça divina: Deus amou tanto o homem que deu o Seu Filho para que, através do arrependimento e da fé, todo aquele que crê seja restaurado, liberto do pecado e da condenação.

📖 Texto bíblico:

“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.”

(2 Coríntios 5:21)

Assim, quando o homem recebe a verdade e se entrega a Cristo, ele é liberto do poder do mal, do pecado e da condenação eterna, e a sua natureza é restaurada pela presença do Espírito Santo, que habita no coração do arrependido.

🔥 O diabo cega o entendimento dos incrédulos

📖 Texto bíblico:

“Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”

(2 Coríntios 4:3-4)

🕎 Comentário: O diabo trabalha para que o homem permaneça no pecado. Ele cega o entendimento, fazendo com que as pessoas acreditem que podem viver como quiserem, mesmo dizendo que creem em Deus. Satanás faz com que o homem pense que o pecado não é tão grave, que Deus entende suas fraquezas e que no final tudo dará certo. Essa é a mesma mentira contada no Éden: “Certamente não morrereis”.

Mas a verdade é que o pecado separa o homem de Deus (Isaías 59:2), e nenhum pecador entrará no Reino dos Céus (1 Coríntios 6:9-10).

Enquanto o homem não se arrepende verdadeiramente e não abandona o pecado, ele está a caminho do inferno, mesmo que vá à igreja, leia a Bíblia ou diga que ama a Deus.

⚔️ O engano de Joabe — a falsa segurança da religião

📖 Texto bíblico:

 “E chegou esta notícia a Joabe, porque Joabe se tinha desviado após Adonias, ainda que não se tinha desviado após Absalão; e fugiu Joabe para o tabernáculo do Senhor, e pegou-se às pontas do altar. E disse o rei Salomão a Benaia: Faze como ele disse, e mata-o ali.”

(1 Reis 2:28-31)

Joabe havia praticado o mal, desobedecido e derramado sangue inocente. Quando percebeu que o juízo de Deus se aproximava, correu para o altar e se agarrou às suas pontas, acreditando que aquele lugar o salvaria da morte.

Mas o rei Salomão mandou que fosse morto ali mesmo, mostrando que o altar não salva quem vive no pecado.

Assim também acontece hoje.

Muitos se apegam à religião, ao cristianismo, à igreja, ao batismo, à oração, ao louvor, ao nome de Jesus, e até reconhecem que Jesus morreu na cruz.

Mas se não houver abandono do pecado e fidelidade a Deus, tudo isso será inútil.

Nem o altar, nem a igreja, nem o título, nem as obras, nem a aparência de fé poderão livrar ninguém da condenação eterna.

O único caminho para o homem escapar do inferno é reconhecer o valor do sacrifício de Cristo, arrepender-se sinceramente e abandonar o pecado, custe o que custar.

📖 Texto bíblico:

 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:21-23)

📖 Comentário: Portanto, a pessoa pode se esforçar, pode se dedicar totalmente às coisas de Deus, pode viver uma vida de intensa prática religiosa e parecer um verdadeiro servo do Senhor aos olhos humanos.

Mas, se não abandonar a iniquidade, que é o pecado, toda essa dedicação será vã.

A Bíblia deixa claro que iniquidade é pecado:

📖 Texto bíblico:

“Qualquer que comete pecado também comete iniquidade; porque o pecado é a iniquidade.”

(1 João 3:4)

E ensina que, para ser salvo, o homem precisa morrer para o pecado:

📖 Texto bíblico:

 “De modo nenhum! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

(Romanos 6:2)

Assim, quem não morre para o pecado permanece vivo para o inferno.

O verdadeiro cristão é aquele que crucificou o velho homem, enterrando-o no batismo do arrependimento, morreu para o pecado e vive uma vida crescente em santidade através do conhecimento da Palavra de Deus.

💠 Conclusão e Apelo

Se você entende que o sacrifício de Jesus te livrará do inferno sem que você morra para o pecado, sem arrependimento verdadeiro e sem abandono do mal, você está enganado.

O sacrifício de Jesus não terá validade para você se o pecado continuar ativo na sua vida.

✝️ Jesus morreu para pagar o pecado, e o preço pago na cruz demonstra que o pecado traz condenação e morte eterna.

Ele morreu para que aqueles que reconhecessem o valor do Seu sacrifício e a gravidade do pecado fossem libertos e restaurados.

📖 Texto bíblico:

 “Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos mais ao pecado.”

(Romanos 6:6)

A santidade de Deus exige o abandono definitivo do pecado, porque o mal não tem parte com Deus.

E se o mal permanece em você, você não tem parte com Deus.

O mesmo mal que entrou no mundo através da desobediência de Adão e Eva é o que hoje continua destruindo o homem — o pecado.

Se você permitir que esse mal continue agindo na sua vida, o seu destino será o inferno e a separação eterna de Deus.

🔥 Portanto, não se deixe enganar pelo diabo nem pelo seu coração mau.

Você precisa receber esta verdade e ser regenerado.

👉 Ser regenerado significa abandonar o pecado e receber uma nova natureza — a natureza que Deus deu ao homem no princípio, antes da queda.

Essa regeneração vem pelo arrependimento sincero e pela decisão de viver em santidade, totalmente separado do pecado.

📖 Texto bíblico:

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”

(2 Coríntios 5:17)

✨ Hoje, Deus te chama para essa escolha eterna:

Se você aceita esta verdade e a coloca em prática, terá vida eterna com Deus.

Mas se não levar a sério o pecado, o seu destino será o inferno e a separação eterna.

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Os Médicos da Cidade de Belmária

 

Os Médicos da Cidade de Belmária

Na antiga cidade de Belmária, localizada entre colinas férteis e rios serenos, havia famílias de grande prestígio. Eram comerciantes prósperos, políticos respeitados e líderes influentes, que buscavam garantir aos filhos um futuro de glória e autoridade. Por isso, enviavam-nos às capitais distantes para estudar.

Entre os cursos escolhidos, o mais cobiçado era o de medicina, pois nada elevava mais o nome de uma família do que ter um filho médico, honrado diante dos homens e temido pela morte.

Assim partiu um grupo de jovens. Mas eram rapazes mimados, acostumados às festas e aos caprichos da riqueza. Não se inclinavam à disciplina do estudo, nem suportavam as noites em claro diante dos livros. Onde lhes faltava esforço, entrava o dinheiro. Pagavam professores, compravam respostas, subornavam examinadores. E, ao final, ostentavam diplomas que não refletiam ciência, mas apenas corrupção.

Quando regressaram a Belmária, foram recebidos como heróis. Seus nomes enchiam de orgulho os pais, e o povo os celebrava como guardiões da vida. Rapidamente, abriram consultórios e assumiram a posição de médicos da cidade.

Mas a sabedoria que lhes faltava logo se mostrou em suas palavras. Aos que chegavam doentes, diziam com voz tranquila e sorriso forçado:

— Estás bem! Não há motivo de preocupação! Tua saúde é firme, nada tens a temer.

E assim, pessoas gravemente enfermas saíam dos consultórios acreditando que estavam saudáveis. Quando a morte as alcançava, os médicos afirmavam com ar solene:

— Foi um mal súbito, algo inesperado, inevitável.

E como suas vozes eram a única autoridade reconhecida, ninguém ousava contestar. A cidade, pequena e isolada, estava à mercê de homens que vestiam jalecos, mas não possuíam ciência.

O engano, porém, tinha um atrativo: todos preferiam ouvir que estavam bem, ainda que o corpo gritasse o contrário. E assim, o povo se apegava à ilusão doce, mesmo que ela os conduzisse ao túmulo.

Foi então que chegou a Belmária um homem estranho à cidade. Chamava-se Dr. Ernesto Biblion Não vinha de família nobre, nem possuía títulos pomposos para exibir, mas era médico verdadeiro, formado na dureza dos estudos, forjado na prática e no amor à verdade.

Logo começou a atender os enfermos. E, ao contrário dos outros, falava com seriedade:

— Teu corpo não está bem. Tens doença grave, que precisa ser tratada com urgência. Se não fores curado, a morte te alcançará.

Alguns ouviram e se submeteram ao tratamento. E logo experimentaram a cura e a restauração da saúde. Mas a maioria zombava, dizendo:

— Quem é esse forasteiro para nos dizer que estamos doentes? Nossos médicos nos conhecem desde a infância, e sempre nos dizem que estamos fortes. Não aceitaremos a palavra de um estranho que nos ameaça com enfermidades.

E preferiam voltar aos consultórios dos filhos da cidade, onde eram lisonjeados com diagnósticos agradáveis, embora falsos.

Assim, crescia a divisão: poucos confiavam no Dr. Ernesto Biblion e viviam, enquanto a maioria seguia os falsos médicos e perecia.

🌿 Reflexão

A parábola trata da saúde física, mostrando como ela é de suma importância nesta vida terrena. Pois sem saúde não há vida, e a enfermidade conduz à morte. Assim como em Belmária os homens buscavam médicos para se manterem vivos, também em nossos dias muitos se preocupam com exames, tratamentos e cuidados do corpo — o que não está errado, pois a vida é um dom precioso.

Entretanto, a verdade é que, por mais que se prolongue a existência, o tempo de vida neste mundo, comparado à eternidade, é apenas um sopro. Cem anos ou cinquenta, pouco importa diante do infinito: a diferença é irrelevante, pois na eternidade não há tempo. O que realmente importa não é a duração da vida terrena, mas a condição da alma no momento da partida.

Assim, a saúde mais importante não é a do corpo, mas a da alma. Se buscamos bons médicos para tratar as enfermidades físicas, quanto mais devemos zelar e vigiar em relação àqueles que são chamados para tratar das nossas almas — homens de Deus, fiéis em anunciar a verdade do evangelho. Pois se um diagnóstico errado no corpo pode nos conduzir à morte física, muito mais um falso ensino pode nos conduzir à perdição eterna.

A Escritura diz:

 “E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores; querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo.”

(Efésios 4:11-12)

Porém, assim como havia falsos médicos em Belmária, também existem falsos pregadores que não foram chamados por Deus. Eles falam paz quando não há paz, e enganam com palavras suaves aqueles que desejam ouvir apenas o que lhes agrada.

“Visto que andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz; e um edifica a parede, e eis que os outros a rebocam com argamassa não temperada. Dize aos que a rebocam com argamassa não temperada que ela cairá...”

(Ezequiel 13:10-11)

E mais:

 “Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.”

(Ezequiel 3:18)

Portanto, se cuidamos de nossa saúde física para viver alguns anos a mais, quanto mais devemos cuidar da saúde de nossa alma, que decidirá o nosso destino eterno.

Mas havia algo mais profundo que explicava por que o povo de Belmária desprezava o Dr. Ernesto Bibion e preferia crer nos filhos da cidade. Não era apenas ignorância. Era orgulho.

Eles se vangloriavam de que seus médicos eram oriundos de famílias influentes, filhos dos grandes empresários, jovens conhecidos desde a infância, criados no luxo da cidade. Não importava se eram corruptos ou despreparados — eram “deles”, eram “da terra”.

Já o Dr. Ernesto Bibion era um forasteiro. Não fazia parte de suas tradições, não estava inserido em seus círculos sociais. E o povo, preso à aparência, não dava valor à verdade, mas ao prestígio humano.

E havia ainda outro fator: eles não queriam ouvir a verdade. Quando Ernesto revelava as enfermidades e mostrava a necessidade urgente de tratamento, isso feria o conforto e a imagem que tinham de si mesmos. Por isso, preferiam os falsos diagnósticos que os elogiavam, ainda que fosse engano mortal.

Assim também é na vida espiritual. Muitos rejeitam os verdadeiros enviados de Deus, porque não suportam ouvir a verdade. Preferem falsos pregadores que falam palavras agradáveis, que massageiam o ego, mas não confrontam o pecado. Ao agir assim, não colocam a verdade acima de tudo — e não colocar a verdade é não colocar Deus acima de tudo, pois Jesus é a verdade (João 14:6).

A Escritura é clara:

📖 “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

(Tiago 4:6)

📖 “O orgulho vem antes da destruição, e o espírito altivo, antes da queda.”

(Provérbios 16:18)

📖 “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.”

(2 Timóteo 4:3-4)

📖 “Porquanto não receberam o amor da verdade para se salvarem.”

(2 Tessalonicenses 2:10)

A falta de zelo pela verdade da Palavra de Deus é, na realidade, falta de zelo para com o próprio Deus, que é a fonte da verdade. E aquele que rejeita a verdade, rejeita também a vida.

📖 “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”

(Mateus 24:24)

1. O contexto do versículo

Jesus está falando do fim dos tempos, respondendo à pergunta dos discípulos sobre os sinais da Sua vinda e do fim do mundo (Mateus 24:3). Um dos principais sinais que Ele destaca é o engano religioso: pessoas se levantando em Seu nome, falsos profetas fazendo milagres aparentes e sinais que parecem comprovar sua autoridade.

2. O que significa “se possível fora”

A expressão mostra a força e profundidade do engano. Jesus está dizendo:

O engano será tão convincente, tão bem construído, que se fosse possível, até os escolhidos — isto é, os verdadeiros filhos de Deus, os que foram salvos e chamados — seriam levados pela mentira.

Mas o Espírito Santo de Deus não permite que aqueles que têm uma aliança de fidelidade a Deus sejam enganados, porque o Espírito Santo passa a habitar nestes, e estes são conduzidos à verdade, porque o Espírito Santo é o Espírito da verdade. Como está escrito:

 “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.” (João 16:13)

Muitos afirmam que é normal errar em relação à doutrina, como se divergências doutrinárias fossem apenas fruto de pontos de vista diferentes ou de uma suposta limitação humana. Mas isso não é verdade. A Bíblia afirma claramente que o Espírito da Verdade guia em toda a verdade (João 16:13). Logo, não é possível que aqueles que pertencem a Deus e estão em aliança de fidelidade com Ele permaneçam no erro, pois o Espírito Santo habita neles e os conduz à verdade. Portanto, se existem divergências doutrinárias, alguém não está sob a condução do Espírito Santo de Deus, mas sim guiado por outro espírito.

É verdade que há os que estão começando na fé, ainda imaturos no conhecimento da Palavra. Contudo, mesmo estes, se verdadeiramente entregues a Deus, não darão ouvidos aos falsos profetas, porque está escrito: “Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se é de Deus” (João 7:17). E também: “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem” (Atos 5:32). Assim, os que obedecem a Deus receberão o Espírito Santo, serão ensinados, santificarão as suas vidas e crescerão no conhecimento da verdade.

A verdadeira doutrina não gera confusão nem divisão, mas comunhão entre os santos. As divergências doutrinárias são frutos da heresia, e a heresia é pecado, porque nega a verdade de Deus. Quem resiste à doutrina verdadeira não está em fidelidade a Cristo, mas se torna adversário de Deus, ainda que se considere religioso.

É preciso compreender que não seguir a verdadeira doutrina é não seguir a vontade de Deus. E não fazer a vontade de Deus é pecado. Por isso, todo aquele que insiste no erro doutrinário, ouvindo falsos mestres e rejeitando a verdade revelada nas Escrituras, está se colocando contra Deus. Pois só há dois caminhos: ou se é guiado pelo Espírito da Verdade, ou se é enganado pelo espírito do erro (1 João 4:6).

🎯 Conclusão e Apelo

O que Deus está nos dizendo, por meio desta mensagem, é a urgência de seguirmos o caminho da verdade, pois Jesus declarou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Não seguir a verdade é não seguir Jesus. Não seguir Jesus é não ter a vida eterna.

Para receber o Espírito da Verdade, que é o Espírito Santo, é indispensável uma aliança de fidelidade com Deus. Essa aliança conduz a uma vida de honestidade no pensar, no refletir, no avaliar a si mesmo e no estudar a Palavra de Deus. E essa honestidade desemboca no verdadeiro conhecimento da verdade.

Por isso, diante desta Palavra, não há espaço para neutralidade. É necessário uma mudança radical: colocar a Palavra de Deus acima de tudo, modificar hábitos, comportamentos e sentimentos, estabelecendo como meta suprema viver para conhecer e fazer a vontade de Deus.

Qualquer outro sentimento contrário a isso — seja procrastinação, acomodação, negligência, apego ao pecado ou à própria vontade — não vem de Deus, mas é maligno e tem um único propósito: afastar você eternamente de Deus.

Portanto, hoje é o dia de decisão. Faça uma aliança de fidelidade com Deus. Coloque como propósito de sua vida conhecer e fazer a vontade d’Ele e viver 24 horas por dia, todos os dias, ligado neste objetivo. Custe o que custar, não permita que nada o desvie. Porque só os que permanecem na verdade, em fidelidade a Cristo, terão a vida eterna.

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HIPOCRISIA, INSENSATEZ E CONTRADIÇÃO

 

HIPOCRISIA, INSENSATEZ E CONTRADIÇÃO

Um homem recebeu o testamento de seu pai. No documento estava escrito:

 “Meu filho é o herdeiro legítimo de todas as minhas terras e riquezas. Para entrar em posse delas, deverá deixar de beber, casar-se e constituir família, frequentar a igreja e perdoar os irmãos com quem tem desavença. Assim herdará plenamente a herança que lhe pertence.”

O filho leu e disse:

— Esta parte em que diz que eu sou herdeiro, eu creio que foi o meu pai quem escreveu. Mas quanto às exigências de deixar a bebida, casar, frequentar a igreja e perdoar meus irmãos, isso com certeza não foi o meu pai quem escreveu; alguém acrescentou depois.

E assim ele afirmava:

— O testamento é verdadeiro. Mas estas partes que eu não concordo são falsas.

Quando foi diante do juiz, apresentou o documento e declarou:

— Aqui está a prova de que sou o herdeiro, mas, quanto às exigências, não preciso cumpri-las, pois não vieram de meu pai.

O juiz olhou para ele e respondeu:

— Se você afirma que este testamento vem de seu pai, então deve aceitá-lo em sua totalidade. Não pode escolher partes e rejeitar outras. Ou o documento é verdadeiro por completo, ou é falso por completo. Se você acredita que houve adulteração, então deve declarar que o testamento inteiro não é confiável. Mas se crê que foi seu pai quem deixou, precisa obedecer ao que está escrito.

O filho, tentando defender-se, insistiu em sua contradição. E, por não aceitar o testamento inteiro como verdadeiro, perdeu a herança que já era sua.

✨ Reflexão

Tudo o que sabemos a respeito de Deus vem da Bíblia. É da Bíblia que recebemos cada informação sobre quem Ele é, sobre a Sua vontade e sobre a salvação em Cristo Jesus.

Se a Bíblia não existisse, não teríamos qualquer conhecimento do Deus verdadeiro. Não saberíamos nada sobre Jesus, nem sobre Sua obra de redenção. Deus estaria em silêncio. Seria como alguém que existe, mas nunca se manifesta, nunca fala, nunca se revela.

Sem a Bíblia, não haveria valores divinos a seguir. As pessoas viveriam como bem entendessem, cada uma criando para si o “seu próprio deus”, moldado às suas vontades e pensamentos. Mas não haveria a manifestação do Deus verdadeiro, nem a revelação de Sua vontade, nem o caminho da salvação.

Portanto, rejeitar uma parte da Bíblia é o mesmo que negar a própria manifestação de Deus. É como segurar o testamento e dizer que só o que agrada é verdadeiro, e o resto é invenção. Isso é hipocrisia, é insensatez e é contradição.

👉 A verdade é esta: ou aceitamos a Bíblia por inteiro como Palavra de Deus, ou a rejeitamos por completo. Quem tenta dividi-la, perde a herança que ela oferece — a vida eterna em Cristo.

Só há herança para quem recebe e vive a Palavra de Deus por inteiro. 

📖 “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.”

(Tiago 1:22)

Muitos pensam que a forma como vivem já é suficiente para Deus. Alguns até imaginam que fazem muito, porque abandonaram certos pecados ou se dedicam de alguma maneira religiosa. Mas essa é uma visão enganosa.

A verdade é que Deus não aceita uma obediência parcial. Ele não pede uma parte, Ele exige o todo. Para Deus não basta “o suficiente segundo os nossos olhos”. O que Ele requer é fidelidade total.

Jesus disse:

"Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer."

(Lucas 17:10)

Explicação:

A palavra “inútil” revela quem Deus realmente é. Mesmo quando obedecemos tudo, permanecemos inúteis diante d’Ele, porque tudo o que fazemos é apenas obrigação — nada acrescenta à Sua grandeza.

O texto confronta aqueles que pensam que estão vivendo corretamente para Deus, que acreditam que sua vida já é boa o suficiente, ou que estão cumprindo bastante. Para Deus, nunca podemos nos satisfazer com a vida que levamos em relação a Ele. Precisamos buscar mais, conhecer mais a vontade de Deus, refletir mais profundamente, e servir a Ele cada vez mais plenamente.

A fidelidade alcança apenas aquilo que já conhecemos; mas a verdadeira entrega exige crescer continuamente, aprender mais, dar mais, adorar mais. Quanto mais damos a Deus, mais insuficientes continuamos, porque Deus é infinito, e nossa vida é limitada. Essa consciência deve nos levar a uma entrega completa, contínua, intensa e sem satisfações parciais. Negar essa exigência é negar quem Deus realmente é.

O apóstolo Paulo disse:

"Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível."

(1 Coríntios 9:24-25)

Explicação:

Paulo nos ensina que a vida cristã é uma corrida intensa, e não basta apenas participar; é preciso correr para vencer, buscando alcançar o prêmio, que é a vida eterna e a aprovação de Deus. Essa corrida exige entrega total, sem reservas.

“Abster-se” significa negar-se a si mesmo, abrir mão da própria vontade e viver exclusivamente para Deus. É renunciar aos desejos pessoais, aos limites humanos, e dedicar a vida integralmente ao serviço e à adoração de Deus. Não é uma entrega parcial: é completa, constante e crescente.

Paulo compara a vida de fé com a disciplina dos atletas: eles se abstêm para conquistar algo que se corrompe; nós devemos nos abster, nos dedicar e lutar para conquistar algo incorruptível — a glória eterna. A lógica é clara: só esta forma de vida é aceita por Deus, só assim declaramos verdadeiramente quem Ele é.

Assim como Jesus nos mostrou que mesmo a obediência completa nos coloca como servos inúteis (Lucas 17:10), Paulo nos ensina que a vida cristã exige intensidade contínua, esforço total e busca incessante pelo primeiro lugar. Nada menos que isso revela a grandeza de Deus e a seriedade de Sua Palavra.

✨ Contraste com a Realidade dos Últimos Dias

Nos últimos dias, muitos rejeitam esta mensagem. Para eles, é radicalismo. Procuram um evangelho que se encaixe em seus próprios desejos, que pareça piedoso sem exigir entrega total. A Bíblia chama isso de piedade fingida, uma aparência de devoção sem comprometimento real. Mas Deus declara:

"Porque és morno, e não és frio nem quente, estou para vomitar-te da minha boca."

(Apocalipse 3:16)

O que muitos desejam hoje é um evangelho que os agrade, que os faça sentir bem, mas não desafie suas vontades. Mas o evangelho que glorifica a Deus é exatamente o contrário:

É o evangelho da completa inutilidade de tudo que fazemos diante de Deus, como Lucas 17:10 nos mostra.

É o evangelho da integridade total, onde nossa obediência à Palavra de Deus deve ser completa e absoluta.

A fidelidade é o início da vida cristã. O compromisso de fidelidade é a aliança com Deus: o abandono definitivo do pecado, a entrega de toda a vida a Ele. Porém, este é apenas o começo da caminhada cristã. A fidelidade exige muito mais: ela nos conduz à busca da santificação, à transformação contínua e à vida de perfeição que Deus espera.

A vida cristã verdadeira é uma caminhada contínua de:

Santificação, vivendo cada vez mais em conformidade com a vontade de Deus.

Transformação, permitindo que a Palavra de Deus molde todo o pensamento e comportamento.

Crescimento, aumentando em conhecimento, devoção e serviço.

A Bíblia nos mostra o objetivo desta vida:

"Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial."

(Mateus 5:48)

E Paulo nos ensina:

"Portanto, todos que somos perfeitos tenhamos este mesmo sentimento; e, se de outro modo pensais, Deus vos esclarecerá também a vós."

(Filipenses 3:15 — Almeida Revista e Atualizada)

A Bíblia nos diz:

"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito."

(Provérbios 4:18 – Almeida Revista e Atualizada)

Explicação:

Este versículo mostra que a vereda do justo é uma caminhada progressiva e contínua. Começa com a fidelidade a Deus e o abandono definitivo do pecado, mas não termina ali. A vida do justo é marcada por uma busca incessante da santificação, do conhecimento de Deus e do serviço total a Ele.

Assim como a luz da aurora cresce gradualmente até tornar-se o dia perfeito, a vereda do justo é progressiva e contínua, nunca totalmente completa nesta vida. Sempre haverá mais a aprender, mais a obedecer, mais a amar e mais a servir. É uma entrega que nunca se satisfaz, pois quanto mais damos a Deus, mais percebemos que nossa vida permanece insuficiente diante d’Ele.

Essa luz crescente representa a busca indissociável da perfeição, onde cada passo de fidelidade e santificação nos aproxima de Deus, sem esgotar a grandeza de Sua glória. É um chamado a viver intensamente, de forma integral, absoluta e insaciável para Deus.

Este é o único sentimento que nos conduzirá à vida eterna e nos fará declarar realmente quem Deus é e não negá-lo.

🌈 Conclusão e Apelo

O sentimento que você tem para com Deus é que definirá o seu destino eterno. E qual é o seu sentimento?

O sentimento de perfeição é esse que devemos ter, conforme Paulo nos ensina: (Filipenses 3:15)

É o sentimento de que estamos sempre devendo a Deus, que nada que fizermos para Ele — seja em adoração, serviço ou na busca pelo conhecimento de Sua vontade — é suficiente. Como o texto de Lucas 17:10 nos mostra, tudo que fizermos seremos servos inúteis.

Mas este sentimento não é para nos acomodarmos à nossa insuficiência. Pelo contrário, ele deve nos incomodar e nos impulsionar. Ele nos move a:

Crescer continuamente na fé;

Buscar a santificação plena;

Servir a Deus de forma integral;

Adorar com intensidade total;

Sempre mais, sempre avançando, sempre desejando mais de Deus. Este é o sentimento que nos conduz à vida eterna e nos faz declarar quem Deus realmente é.

No inferno, muitos se lamentarão por não terem reconhecido quem realmente Deus é, por não terem dado a Ele o sentimento devido, por abraçarem um evangelho que lhes agradava, mas não glorificava a Deus como Ele merece.

A sua vida é a sua decisão. A verdade está diante de ti. Ela te conduzirá, caso aceita, à vida eterna com Deus; caso rejeitada, ao afastamento eterno de Deus.

"Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento."

(Mateus 22:37 – Almeida Revista e Atualizada)

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“O Desejo que Leva ao Inferno”

 

“O Desejo que Leva ao Inferno”

📖 Versículo-base

“É necessário que Ele cresça e que eu diminua.” (João 3:30)

🌟 Introdução

Existe um sentimento que tem arrastado multidões para a perdição eterna, um sentimento maligno que revela a própria essência do diabo: o desejo de glória própria. Quem busca exaltar a si mesmo, quem deseja ser reconhecido e engrandecido, está manifestando a natureza do inimigo de Deus. E todo aquele que possui essa natureza não herdará a salvação, pois está distante da luz de Cristo.

A Palavra de Deus é clara: só há vida quando o homem renuncia à sua própria glória e reconhece que toda a glória pertence ao Senhor. Esta mensagem não é apenas um alerta, mas um chamado divino para que cada pessoa abandone a natureza caída e receba a natureza de Deus, que se revela em Cristo. 

Dar glória a outrem, transferindo a glória que pertence exclusivamente a Deus para alguém, também leva à perdição.

Esta mensagem traz a luz, que é a Palavra de Deus, mostrando e afirmando esta verdade.

🔥 Quem busca glória para si tem a natureza do diabo

A Bíblia revela que o desejo de glória própria não é apenas orgulho, mas a própria essência da natureza do diabo. Quem procura ser exaltado e reconhecido por si mesmo manifesta a mesma tendência que levou Lúcifer à queda.

"Eu subirei acima das alturas das nuvens, serei semelhante ao Altíssimo." (Isaías 14:14)

No hebraico, a palavra “semelhante” (damah) significa “comparável a”, “igual em aspecto ou posição”. O texto mostra que Lúcifer não queria se tornar Deus na essência — isso seria impossível —, mas queria receber a glória e honra que pertencem somente a Deus.

O contexto reforça isso: ele buscava subir acima das estrelas, exaltar o seu trono e ser reconhecido como superior. Ou seja, seu desejo de glória própria revelou a sua verdadeira natureza: uma natureza que se rebela contra Deus, que toma para si o que só pertence ao Altíssimo.

Portanto, todo aquele que busca glória para si repete esse mesmo caminho, mostrando que possui a natureza do diabo, e está espiritualmente distante da salvação.

 

A Glória de Deus Transferida a Outros

O diabo não apenas leva o homem a buscar glória para si mesmo; ele também atua para tirar a glória que pertence exclusivamente a Deus e transferi-la a outros. Quando as pessoas exaltam criaturas — vivas ou já falecidas — e lhes atribuem honra ou devoção que pertence somente a Deus, caem na idolatria.

A Escritura deixa claro que toda glória deve ser dirigida a Deus, e qualquer desvio disso é obra do inimigo. O diabo procura desviar o coração humano, fazendo com que a glória que é de Cristo seja entregue a outros, incluindo-a no culto e na exaltação que só pertencem ao Senhor.

🏆 Toda honra e exaltação pertencem exclusivamente a Cristo

A verdade é simples e clara: o homem não possui nada de bom em si mesmo. Qualquer honra, exaltação ou glória recebida por si ou atribuída a outro é uma usurpação daquilo que pertence exclusivamente a Deus. Toda glória, todo reconhecimento verdadeiro, pertence unicamente a Cristo, que é digno de toda adoração.

A natureza que busca glória para si ou para outros é uma natureza diabólica. Ela revela o mesmo espírito de Lúcifer: tentar tomar para si ou para outrem aquilo que só Deus pode possuir. Por isso, esta natureza precisa ser extirpada do coração humano. Ela deve morrer completamente, para que uma nova natureza nasça, alinhada com Deus, que reconhece que toda glória, honra e exaltação pertencem unicamente a Cristo.

Somente quando esta transformação ocorre, o homem deixa de repetir o caminho do diabo e passa a refletir a natureza de Deus, rendendo ao Senhor a adoração e a glória que Ele merece.

Muitas pessoas desejam glorificar a Deus, mas ainda não morreram para a própria glória. Buscam exaltar o Senhor, mas ao mesmo tempo procuram reconhecimento para si mesmas ou para outros. Querem adorar a Deus, mas dividem a glória com a própria natureza humana ou com outros — e isso Deus não aceita. Ele não compartilha Sua glória com ninguém.

 “Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória, não a dou a outrem.”

(Isaías 48:11 – ARA)

🔥 Os que são de Deus exaltam só a Deus

Aqueles que verdadeiramente pertencem a Deus exaltam apenas a Ele, reconhecendo que toda glória e honra são exclusivamente do Senhor. Um exemplo claro disso é João Batista. Jesus o considerou o maior dos profetas:

 “Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Batista; porém, aquele que é o menor no reino de Deus é maior do que ele.”

(Lucas 7:28 – ARA)

Apesar de ser o maior dos profetas, João Batista manteve o coração totalmente submisso a Deus. Ele declarou aos que estavam com ele:

 “Convém que Ele cresça e que eu diminua.”

(João 3:30 – ARA)

Este é o sentimento que todo servo de Deus deve ter: Jesus deve crescer, e o homem deve diminuir. Qualquer tentativa de exaltar-se a si mesmo ou a outro vai contra esta verdade, pois implica não reconhecer que Deus é infinitamente superior à criatura. Quem busca engrandecer-se ou desviar glória que pertence somente a Deus está resistindo à Sua soberania.

Para que Cristo possa habitar em alguém, é necessário que o homem morra para esta natureza diabólica. É preciso nascer de novo, o que implica em morrer para a natureza que busca glória para si, como Lúcifer. Por isso, Paulo declara:

 “Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”

(Gálatas 2:20 – ARA)

A verdade é clara: para que Cristo viva em você, você não pode viver para si mesmo, ou seja, não pode buscar glória para si. Deus não vai dividir Sua glória, nem habitar em alguém que busca exaltar a si próprio ou a outro. É impossível viver para os dois ao mesmo tempo. Você precisa escolher quem vai habitar em você, quem vai receber exaltação, reconhecimento e honra. 

Quem busca exaltar-se ou receber reconhecimento, quem ainda busca glória e honra para si, não está salvo, pois não recebeu verdadeiramente o sacrifício de Jesus. A Bíblia diz:

 “Cristo morreu por todos, para que os que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

(2 Coríntios 5:15 – ARA)

Se alguém ainda não abandonou o orgulho e não tem o sentimento de que “convém que Ele cresça e eu ou todo ser hunano diminua”, essa pessoa não está salva e não reconheceu o verdadeiro sacrifício de Jesus. A vida cristã exige que toda glória, honra e reconhecimento pertençam exclusivamente a Cristo, permitindo, só assim, que Ele esteja no coração do homem, reconhecendo assim quem realmente Ele é, digno de todo louvor, honra, glória e adoração.

🔥 Como glorificar só a Deus? É preciso eliminar o eu

Para que Deus habite plenamente no coração do homem, é necessário eliminar o “eu”. Quando Moisés foi enviado para falar com o faraó, perguntou a Deus: “Quem devo dizer que me enviou?” E Deus respondeu:

“EU SOU me enviou.”

Êxodo 3:14

Isso mostra que apenas Deus tem autoridade e glória próprias. Quando o homem coloca o “eu” em seu lugar, está tentando usurpar a posição de Deus. Portanto, é necessário eliminar completamente o eu e colocar somente Cristo, sem nenhuma outra possibilidade, como Senhor da vida.

A Bíblia ilustra isso de forma prática na parábola de Jesus sobre o fariseu e o publicano:

“Dois homens subiram ao templo para orar: um fariseu e um publicano. O fariseu, em pé, orava consigo mesmo: ‘Ó Deus, graças te dou por não ser como os outros homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem mesmo como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.’ Mas o publicano, estando em pé, de longe, nem sequer levantava os olhos ao céu, batendo no peito, dizia: ‘Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador.’ Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exalta será humilhado, e o que a si mesmo se humilha será exaltado.”

Lucas 18:10-14

O fariseu parecia exaltar a Deus, mas, na verdade, exaltava a si próprio. Ele comparava sua conduta com a dos outros, vangloriando-se de suas obras e trazendo para si o reconhecimento do que era ou pensava ser. Embora suas palavras parecessem voltadas a Deus, seu coração estava centrado em si mesmo, e não em Cristo.

O publicano foi aquele que se converteu e assim foi justificado, reconhecendo a sua condição de pecador. E é exatamente assim que você deve agir. Bater no peito significa reconhecer o seu pecado, é arrependimento genuíno diante da sua própria condição.

Se você ainda é pecador, se ainda não abandonou definitivamente o pecado, se ainda não morreu para si mesmo, se ainda não pode dizer com convicção:

“Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim.”

Gálatas 2:20

Se a sua maneira de pensar, agir e sentir ainda não está em conformidade com a Bíblia, então é hora de tomar a decisão correta: morrer para si mesmo e viver exclusivamente para a glória de Deus, não segundo seus próprios desejos, vontades ou pensamentos, mas segundo a Palavra de Cristo.

A vida cristã é para aquele que reconhece os seus erros e busca a santificação. Não é para o orgulhoso que busca sempre estar certo, que fala segundo aquilo que pensa ou acha, que não tem zelo pela Palavra de Deus e que alimenta o próprio ego. Portanto a vida cristã é para aquele que matou o seu 

A vida cristã é para aquele que matou o seu eu, o enterrou no batismo do arrependimento, e vive agora somente para Cristo. É somente para Cristo: para aquilo que Cristo diz, não para aquilo que pensa; para fazer não o que quer, mas aquilo que Deus requer através da Sua Palavra. Não glorifica mais a si mesmo ou a outro, mas somente a Cristo. 

Como a Bíblia ensina:

“Fomos, portanto, sepultados com ele pelo batismo na morte, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma nova vida.”

Romanos 6:4 – ARA

🟢 Conclusão e Apelo

A decisão é pessoal e intransferível. Todos nós nascemos com uma natureza caída, vivendo em um mundo que busca a glória do homem. A verdadeira vida, a vida correta, a vida que Deus quer que vivamos, é quando morremos para nós mesmos e nascemos para uma vida exclusiva para Cristo.

A verdade é que o homem nasceu pecador, afastado de Deus pelo pecado, e precisa se arrepender, morrer para o pecado e viver exclusivamente para conhecer a Deus, obedecê-Lo, honrá-Lo e adorá-Lo, somente a Ele. Adão e Eva nasceram na presença de Deus e escolheram desobedecer; nós, porém, nascemos afastados de Deus, mas podemos decidir morrer para reconhecer nossa condição de afastados de Deus, morrer para o mundo e para o pecado, e viver exclusivamente para a glória de Deus.

Todos nós precisamos nascer de novo. Isso significa arrependimento verdadeiro, matar o nosso eu, crucificá-lo e enterrá-lo através do batismo nas águas, e viver nesta disposição de morrer para o eu e viver somente para Cristo.

Você é capaz de agir como o publicano, que bateu no peito e se arrependeu, ou continuará agindo como os fariseus, dizendo: “Eu, eu, eu; eu faço isso, eu faço aquilo; eu sou bom, eu sou,” e procurando justificar-se? A decisão, a escolha, é sua. Porém, saiba que ela determinará o seu destino eterno.

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O deus que não existe

 

O deus que não existe

Versículo base:

“Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” – Êxodo 3:6

🔹 Introdução

Todos nós caminhamos para a morte, sem saber o dia nem a hora. Porém, a grande maioria se decepcionará no último dia, porque creu em um Deus que não existe.

A Bíblia existe para que creiamos no Deus verdadeiro, sigamos o Deus verdadeiro e não formemos imagens falsas sobre Ele, diferentes daquilo que Deus realmente é.

Esta mensagem existe para impedir que você creia em um Deus inexistente e se decepcione no último dia, trazendo os motivos pelos quais muitos se enganam sobre Deus, ainda que orem, professem e creiam em um Deus.

🛡️ 1. A existência de muitos deuses

A Bíblia é categórica: existem muitos deuses. Mas ela alerta com rapidez e firmeza: é preciso identificar o Deus verdadeiro.

O sentido disso é claro: o homem não deve se iludir, não deve ser enganado pela força do mal, pelo orgulho ou pela própria vontade de criar um Deus inexistente.

Versículos que confirmam a existência de muitos deuses:

Êxodo 20:3 – “Não terás outros deuses diante de mim.”

Salmo 96:5 – “Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o Senhor fez os céus.”

1 Coríntios 8:5-6 – “Embora haja alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e nós para ele; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele.”

🔥 1.1. Zelo por um deus, mas não pelo Deus verdadeiro

Muitas pessoas têm zelo por um deus que não é o verdadeiro. Esse zelo dá a sensação de virtude, justiça ou status espiritual.

Ter zelo por esse deus alimenta o orgulho espiritual, fazendo com que a pessoa se sinta boa, correta ou justa, mesmo estando enganada.

O apóstolo Paulo alerta sobre isso ao falar em Atenas, sobre o Deus desconhecido:

Atos 17:23 – “Pois passando e observando os objetos de culto da cidade, achou também um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus Desconhecido’. Aquele que vós ignorais, é a quem eu vos anuncio.”

O ponto é claro: zelo ou devoção não garante que você siga o Deus verdadeiro. Sem discernimento, o orgulho espiritual leva ao engano e à ilusão.

🌍 1.2. A realidade dos dias de hoje

Assim como hoje, muitos oram, cantam louvores, adoram e choram, com plena convicção de que estão servindo a Deus.

Porém, a grande maioria está enganada. Os últimos dias, que são os nossos dias, se caracterizam pela apostasia — o afastamento da verdadeira doutrina.

Eles cultuam um deus, mas sem fundamento na realidade bíblica.

A fé, então, se baseia em ilusões e engano, sem conexão com o Deus real revelado nas Escrituras.

⚖️ 1.3. Características do deus da apostasia

O deus da apostasia ama o pecador. Ele oferece um “suposto amor”, que não exige arrependimento nem santidade, permitindo que o homem permaneça no pecado sem enfrentar a verdade. Esse amor cria ilusão e engano, enganando o coração.

O Deus verdadeiro, pelo contrário, odeia o pecador em seu pecado. Quem permanece no erro e rejeita a salvação através de Jesus Cristo está debaixo da ira de Deus, e não do Seu amor.

João 3:36 – “Quem crê no Filho tem a vida; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

A Bíblia é clara: não há amor de Deus para quem permanece no pecado. Diferentemente do falso evangelho, que apresenta um “amor” ilusório, o Deus verdadeiro exige arrependimento, santidade e transformação. Quem rejeita o sacrifício de Jesus permanece sob a ira de Deus, rejeitando assim o amor de Deus em Cristo Jesus.

Outra característica importante:

No Evangelho do deus da apostasia, o homem ainda não está liberto do pecado, não é completamente regenerado e vive dividido entre a carne e o Espírito, sem alcançar a verdadeira santidade. E, no sustento desta heresia, ele crê na salvação pelo amor de Deus e pelo sacrifício de Jesus, sem contudo estar completamente regenerado e liberto do pecado, negando assim o poder e o valor do sacrifício de Jesus, já que este não é suficiente para regenerá-lo e libertá-lo do pecado, na medida que não elimina o pecado de sua vida. 

No Evangelho do Deus verdadeiro, o homem é completamente regenerado pelo sacrifício de Jesus Cristo, liberto do pecado, não vive mais dividido, mas se torna espiritual, guiado pelo Espírito Santo. O homem carnal está morto e enterrado, e sua vida agora é conduzida pelo Espírito de Deus.

Versículos de apoio:

Romanos 6:2 – “De modo algum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

João 8:34 – “Jesus respondeu: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado.”

📘 2. Divergência doutrinária: prova de deuses diferentes

A divergência doutrinária demonstra que existem deuses diferentes. Quando há ensinamentos opostos, é porque as fontes são diferentes: o Espírito de Deus ensina a verdade, enquanto o diabo ensina o engano.

Não é possível que um único Deus fale coisas contrárias. Imagine uma professora que pergunta aos alunos quanto é 2 + 2. Se cada um responde algo diferente — 5, 7, 10 — ela jamais poderia perguntar: “Vocês foram sinceros na resposta? Então todos estão certos.”

Assim é com aqueles que acreditam que, apesar de doutrinas diferentes, estão seguindo o mesmo Deus. Alguém está errado, alguém não está sendo dirigido pelo Espírito Santo. Deus corrigiria aqueles que estivessem realmente com Ele, e não permitiria contradições em Seu ensino.

Quem segue a verdade é guiado pelo Espírito de Deus, que não contradiz a si mesmo e revela a realidade de forma única e coerente, garantindo que a Sua vontade seja cumprida. Caso contrário, se houvesse contradição, a vontade de Deus estaria sendo contrariada.

A revelação escrita de Deus exige fidelidade. A não compreensão das Escrituras não decorre de falha nelas, que são perfeitas e claras, mas de fatores humanos que condenam o homem.

Entre esses fatores estão:

Orgulho, que impede o homem de submeter-se à verdade;

Desejo de fazer sua própria vontade, ignorando a vontade de Deus;

Falso interesse em compreender a revelação divina, ou um suposto interesse, que gera apenas aparência de zelo, sem levar à real submissão à vontade de Deus.

Esses fatores desviam o homem do verdadeiro conhecimento de Deus e abrem espaço para engano e falsas doutrinas.

É por isso que a Bíblia condena aqueles que estão em heresias e divisões. Como diz Gálatas 5:19-21:

 “Ora, as obras da carne são conhecidas, e entre elas estão… divisões, heresias… os que tais coisas praticam não herdarão o Reino de Deus…”

A falta de comunhão surge da diferença doutrinária, ou seja, da heresia, e não gera união, mas divisão. Essa divisão acontece quando não se segue a verdadeira doutrina, quando não se segue a luz, que é a Palavra de Deus.

Quando há divergências doutrinárias, não há como haver comunhão. Isso revela claramente a diferença entre luz e trevas ou trevas e trevas. A luz, ou seja, a Palavra de Deus, leva à comunhão entre os que fazem parte da igreja e expõe a divisão entre os que se rebelam contra a verdade.

Como diz 1 João 1:7-9:

“Se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado…”

Não podem congregar ou se reunir como igreja aqueles que têm pensamentos e crenças diferentes.

Como diz a Bíblia:

“Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3:3)

⚠️ 3. A decepção daqueles que creram em um deus diferente da Bíblia

Após a morte — que pode vir a qualquer hora e ninguém sabe quando — muitos se decepcionarão. Por quê? Porque seguiram, serviram, cultuaram e foram zelosos por um deus que imaginaram, e não pelo Deus verdadeiro da Bíblia. Foram enganados pelos seus corações, por falsos profetas, por aqueles que pareciam de Deus, mas não ensinavam a doutrina verdadeira, não pregavam a doutrina verdadeira, mas buscavam para si destaque, preeminência e poder, e enganaram aqueles que foram descuidados com a Palavra de Deus, representando aqueles que foram descuidados com Deus. Estavam mais preocupados com o status de cristão e em ter um deus conforme sua própria vontade, sem pagar o preço que a fidelidade à vontade de Deus exige.

Como diz a Bíblia:

“Muitos dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome, e em Teu nome não expulsamos demônios, e em Teu nome não fizemos muitas maravilhas?’ Então lhes direi abertamente: ‘Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade.’” (Mateus 7:22-23)

Quando Deus diz “nunca vos conheci”, Ele mostra que essas pessoas seguiram um deus que lhes agradava mais, um deus aceitável aos seus olhos, e não tiveram o zelo e o cuidado de conhecer e fazer a vontade de Deus. Seus corações estavam mais voltados ao que eles queriam do que ao que Deus queria realmente.

🌟 Conclusão e Apelo

A mensagem é clara: seguir o Deus verdadeiro da Bíblia exige cuidado, zelo e fidelidade total. Não se trata de um deus da religião, de um deus conforme a própria vontade, ou de um deus que apenas agrada ao coração humano. É necessário colocar Deus acima de tudo, morrer para a própria vontade, morrer para o mundo e para o pecado.

Só os valentes, aqueles que buscam a verdade a qualquer custo, sem buscar exaltação para si, poderão seguir o Deus verdadeiro. Todos os demais, que se deixam enganar por deuses imaginados, receberão o castigo eterno, que revelará quem realmente eram e o que estavam seguindo.

O apelo é claro: examine sua fé, sua doutrina, sua devoção, e pergunte a si mesmo se você está seguindo a Palavra de Deus ou o deus que imaginou. A escolha é sua, mas as consequências são eternas.

Deus diz: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó” (Êxodo 3:6; Mateus 22:32). Portanto, ele alerta que Ele é o Deus da Bíblia.

Você precisa estar em comunhão com a verdadeira Igreja, e não se enganar a respeito da doutrina, dos ensinos, porque assim você estará se enganando a respeito do Deus verdadeiro, criando para si um Deus inexistente, e ouvirá de Deus: “Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade, ou seja, o pecado” (1 João 3:4).

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Responda à pergunta que define o teu destino eterno.

 

👉 Responda à pergunta que define o teu destino eterno

🟡 Versículo Base

"E vós, quem dizeis que eu sou?"

Mateus 16:15

Mensagem:

A pergunta é: O que é mais importante do que conhecer e fazer a vontade de Deus?

A resposta é clara: Nada.

Nada é mais importante do que conhecer e fazer a vontade de Deus.

Essa resposta não deve ser apenas falada, mas vivida. A sua vida, suas escolhas e suas ações precisam confirmar isso.

Se alguma coisa na vida o impedir de fazer ou deixar de fazer a vontade de Deus, ou, se em sua vida você demonstrar de alguma forma que conhecer a vontade de Deus não é prioridade, então a resposta para a pergunta que define o seu destino eterno estará incorreta. Porque, nesse caso, a sua resposta será que há algo mais importante, quando a resposta para a sua salvação precisa ser esta: nada é mais importante do que conhecer e fazer a vontade de Deus.

E esta mensagem da parte de Deus vem para esclarecer você, trazer luz a essa questão e assim ajudá-lo, libertá-lo, salvá-lo de uma resposta errada em sua vida que irá gerar um destino eterno terrível, insuportável. Mas, porém, caso você entenda, decida-se a dar a resposta correta, estará optando por aquilo que é perfeito, por aquilo que é maravilhoso para um destino eterno de glória e vitória completa.

🌟 1º Ponto — Por que a resposta deve ser nada

Porque quando a nossa vida dá a resposta certa, ela está declarando e confirmando que Deus é Deus. Isto é, que Ele está acima de todas as coisas, que Ele é o Criador do mundo e tem autoridade para dizer como devemos viver e quem devemos ser.

Se a resposta for incorreta, estaremos negando quem Deus é, usurpando o Seu lugar e nos colocando contra a verdade e contra a vontade d’Ele.

Não haverá justificativas no dia do juízo. Ninguém poderá dizer: “Eu não conheci a vontade de Deus como devia, eu não fiz a vontade de Deus porque algo me impediu.” Esse “algo” já é a resposta errada, porque a pergunta é: O que é mais importante do que conhecer e fazer a vontade de Deus?

Se houver algo que seja colocado na sua vida acima de Deus, e esse algo o impedir de conhecer e de fazer plenamente a vontade d’Ele — de forma completa, total e íntegra — então esse algo será a sua resposta.

📖 “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.”

(Mateus 22:37)

📝 Nota:

Amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento significa amá-Lo acima de tudo, acima de qualquer coisa. Nada pode impedir que alguém viva para conhecer e fazer a vontade de Deus, pois esta é a verdadeira prova de amor. Quem ama a Deus, obedece.

📖 “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele... Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.”

(João 14:21,23)

📝 Nota:

O texto afirma duas verdades inseparáveis:

Ter os mandamentos — isto é, conhecer a vontade de Deus;

Guardar os mandamentos — isto é, obedecer à vontade de Deus.

Portanto, só guarda quem primeiro conhece, e só obedece quem primeiro vive para conhecer a vontade do Senhor. O desconhecimento da Palavra leva à desobediência, e o não viver para conhecer e obedecer já é, por si só, uma resposta errada à pergunta que define o destino eterno.

🔥 2º Ponto — O que pode impedir de dar a resposta correta

Existem quatro grandes inimigos que podem levar alguém a colocar “algo” acima de conhecer e fazer a vontade de Deus, e assim dar a resposta errada: orgulho, o eu, o mundo e o diabo.

1️⃣ Orgulho

O orgulho é a origem de todo mal. Foi o orgulho que levou Lúcifer e os anjos a se rebelarem contra Deus, e é a mesma natureza que continua desviando o homem da resposta correta.

📖 “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.”

(Provérbios 16:18)

👉 O que é o orgulho?

O orgulho é buscar glória.

O orgulho é buscar exaltação.

É o desejo de ser admirado e reconhecido, de ocupar uma posição de honra para si mesmo.

Essa posição de exaltação e admiração é devida exclusivamente a Deus. Tudo o que existe de bom vem d’Ele, e somente Ele é digno de toda honra e toda glória. Buscar glória ou exaltação para si é usurpar o lugar de Deus, é seguir a natureza do diabo, e é isso que faz o homem dar a resposta errada — uma resposta que determina o seu destino eterno.

💡 Atenção:

Todo o sistema do mundo foi estruturado para incentivar a exaltação do homem. Desde as ciências, as artes, a política, a economia e até a cultura popular, o objetivo é elevar o homem, estimular o orgulho e desviar o foco da glória de Deus. Somente a verdade de Deus pode quebrar esse erro e restaurar a vida do homem à resposta correta.

📖 “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.”

(Romanos 11:36)

👉 O orgulho impede o reconhecimento da real condição do homem

O orgulho não permite que o homem veja sua condição perdida, corrompida e afastada de Deus. Antes do arrependimento e do novo nascimento, todo ser humano está imundo, corrompido e destinado ao inferno se não nascer de novo.

O orgulho impede que o homem sentencie-se à morte — ou seja, que reconheça e aceite a morte do velho homem, a condenação de sua natureza pecadora. Por orgulho, ele resiste a admitir sua necessidade de arrependimento e tenta atribuir a si mesmo um status de bom, acreditando que já é justo ou salvo.

Essa resistência impede que ele passe pelo arrependimento verdadeiro e pelo batismo, que não são apenas atos formais, mas demonstrações de que o homem reconheceu sua maldade, sua separação de Deus e sua condição de perdido. Só assim Jesus pode salvá-lo. O orgulho bloqueia esse processo e leva o homem a dar a resposta errada, aquela que define o destino eterno.

A verdade é que todos nós nascemos impuros, imundos, pecadores, com a natureza caída. Só o reconhecimento dessa condição permite que sejamos salvos. Ninguém pode ser salvo se não reconheceu que estava perdido. Jesus não pode salvar aquele que nunca reconheceu a sua necessidade de salvação. Jesus não pode salvar do inferno aquele que nunca reconheceu que esteve indo para o inferno.

Essa condição se revela quando entendemos que o pecado nos separa de Deus. A decisão de abandonar definitivamente o pecado nos faz compreender que estamos passando de uma condição perdida para salvos em Cristo. Assim, reconhecemos o sacrifício de Jesus e a salvação que Ele oferece, através do abandono do pecado e do conhecimento da verdade.

O orgulho é um impedimento para que o homem reconheça a sua condição de perdido, a sua condição de pecador, que ainda peca. O orgulho faz com que ele se absolva,  não sentencie a morte a si próprio, ou seja, que não reconheça a necessidade de destruir o velho homem, aquele que é impuro, afastado de Deus pelo pecado, aquele que está imundo.

O orgulho impede que ele se humilhe e entenda que deve ser condenado em sua natureza caída. Só matando este homem, enterrando de forma definitiva o velho homem e reconhecendo sua pecaminosidade, é que o ser humano pode passar a viver uma nova vida, recebendo a salvação e o novo nascimento em Cristo.

Somente o humilde será salvo; o orgulhoso não será

O evangelho é precedido pelo arrependimento. Em Atos 2:38, Pedro declara: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo” 

Sem arrependimento, não há evangelho. Para crer, é preciso se arrepender. O arrependimento é a escolha da humildade diante do orgulho. Aceitar a verdade — que é necessário arrepender-se, corrigir-se, mudar o rumo e eliminar o sentimento que busca status — exige humildade. O orgulho impede essa aceitação, pois busca exaltação própria.

Por isso, Marcos 16:15-16 afirma: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” 

O batismo representa a sentença de morte ao velho homem, aquele que reconhece a verdade e não busca mais ser exaltado. Pelo contrário, deseja diminuir para que Cristo cresça, como João Batista expressou: “É necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).

📝 Resumo:

O orgulho é a essência da natureza do diabo e leva o homem a dar a resposta errada à pergunta que define o destino eterno. Quem busca glória, exaltação e admiração para si está se afastando de Deus, colocando algo acima de conhecer e fazer a vontade d’Ele.

A eliminação definitiva do orgulho em sua vida irá trazer a ela uma nova dimensão, uma nova vida.

Aqui estão os números 2, 3 e 4 dentro do quadradinho azul escuro, no mesmo estilo do 

2️⃣ O “Eu”

Depois do orgulho, o segundo grande impedimento para que o homem responda corretamente ao chamado de Deus é o “eu”. O “eu” é a raiz que alimenta a vontade própria, o desejo de viver para si mesmo, de fazer a sua própria vontade e seguir os seus próprios caminhos. Mas o evangelho exige exatamente o oposto: o “eu” precisa morrer para que Cristo viva.

A Bíblia diz:

> “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:15)

O verdadeiro arrependimento e a verdadeira conversão só acontecem quando o “eu” é enterrado no batismo. O batismo não é um rito vazio; é o símbolo visível da morte do “eu”, da sentença de morte do velho homem. É quando reconhecemos que nossa vida não nos pertence mais, que não vivemos mais para nos exaltar nem para fazer nossa própria vontade, mas para que a vida de Cristo se manifeste em nós.

Foi isso que Paulo declarou:

 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.” (Gálatas 2:20)

Assim, a nova vida só começa quando o “eu” morre definitivamente. Morrer para o orgulho — que busca exaltação para si — e morrer para a nossa vontade — que busca satisfazer a si mesma — é condição indispensável para que Cristo viva em nós. Apenas a vontade de Deus deve permanecer. Apenas Cristo deve ser exaltado. Apenas a glória de Deus deve ser buscada.

Todos os nossos pensamentos, sentimentos e decisões devem fundamentar-se no princípio de que não devo buscar a minha própria vontade, mas a vontade de Deus revelada em Sua Palavra. Sem isso, você não terá matado o seu “eu” e, assim, ele o impedirá de dar a resposta certa que o levaria à vida eterna com Deus.

3️⃣ O Mundo

O mundo é um sistema maligno, resultado da inserção do pecado desde sua origem. Desde então, o mundo passou a estar sob domínio do maligno; como diz a Escritura:

 “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.” (1 João 5:19)

O príncipe deste mundo é o diabo, e a humanidade, quando não arrependida, vive sob a influência desse sistema corrompido. Portanto, é necessário eliminar o mundo da vida espiritual. É preciso compreender que o homem não é cidadão deste mundo; ele deve entrar em choque com os valores e sistemas que o mundo promove, porque o mundo é maligno e odeia tudo o que não se submete a ele.

Como Jesus declarou:

 “Se o mundo vos odeia, tende presente que primeiro me odiou a mim. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. No entanto, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi dentre o mundo; por isso, o mundo vos odeia.” (João 15:18-19)

O mundo odeia aqueles que resistem à sua corrupção. A sua influência deve ser rejeitada, suas tradições e apelo, porque amar o mundo e  conformar-se com ele, impede o homem de obedecer à vontade de Deus, tornando impossível dar a resposta correta que conduz à vida eterna.

 “Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele.” Romanos 12:2 (NTLH)

Para ser salvo, o ser humano precisa necessariamente escolher entre Deus e o mundo; não há como conciliar os dois. Abandonar esta verdade implica ser tragado pelo engano. Só os fortes conseguirão.

 “Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os violentos o tomam de assalto.”

— Mateus 11:12

4️⃣ O Diabo

O diabo é o inimigo do homem, e sua arma é o engano. Ele influencia pensamentos, ideias e ações, tentando constantemente impedir que o ser humano dê a resposta correta que define seu destino eterno. Ele está presente o tempo todo e age de forma invisível, mas eficaz, para afastar o homem de Deus.

Muitas pessoas são enganadas por bobagens, crendices ou medo de falar o nome dele, como se não fosse correto mencioná-lo. Isso é ignorância e negação da realidade espiritual, pois a Bíblia fala claramente de sua ação:

 “Sede sóbrios, vigiai; porque o vosso adversário, o diabo, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa devorar.” (1 Pedro 5:8)

Para enfrentá-lo é necessário conhecer sua ação e sujeitar-se a Deus. O poder de Deus manifestado através do Espírito Santo é essencial, não apenas para resistir ao diabo, mas também para servir a Deus plenamente e participar da salvação das almas que estão sob seu domínio, resgatando-as do inferno:

 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. Estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; imporão as mãos sobre os enfermos, e os enfermos serão curados.” (Marcos 16:15-18)

O poder do Espírito Santo dá autoridade e capacidade ao homem para resistir ao engano do inimigo e cumprir o serviço de Deus, inclusive no resgate de vidas perdidas para o pecado e para o domínio do diabo.

Portanto, para aquele que quer ser servo de Deus e vencer a batalha, alcançando o Reino de Deus, é preciso vigiar, estar alerta e atento aos pensamentos, palavras e sentimentos, para que não sejam influenciados pelo engano, mas estejam sempre fundamentados na Palavra de Deus.

Aquele que subestima ou menospreza a ação do diabo erra.

🟡 Conclusão e Apelo

Portanto, amigo leitor, você precisa dar a resposta certa à pergunta que define o seu destino eterno. Dar a resposta correta depende da eliminação completa do orgulho em sua vida, da eliminação do eu, do abandono total e definitivo do mundo e da forma como este mundo vive, e da guerra ferrenha que você deverá travar contra o diabo.

A sua vida, o seu tempo neste mundo, são para que você possa dar a resposta certa. Talvez você ainda esteja vivo porque Deus tem ouvido a oração de muitos pela sua vida, te dando tempo para que você possa estar apto a viver de forma que responda corretamente à pergunta que Deus está colocando diante de você hoje.

Portanto, não desconsidere a misericórdia de Deus. Abandone o orgulho, humilhe-se, admitindo que ainda não está na posição que Deus deseja — a posição que conduzirá a sua vida à salvação.

Decida viver agora exclusivamente para a vontade de Deus, morrendo para a sua própria vontade, para os seus próprios desejos e para os desejos da sua carne.

Entre em guerra ferrenha contra o mundo e suas tradições, e contra o diabo. Busque o poder de Deus para vencê-lo e assim viver uma vida de vitória.

Viva para conhecer e fazer a vontade de Deus acima de tudo, colocando Deus em primeiro lugar na sua vida. Dê a resposta certa enquanto ainda há tempo.

❓ Responda agora a Deus com a sua vida e com a sua boca: o que é mais importante do que conhecer e fazer a vontade de Deus?

Lembre-se, essa resposta definirá o teu destino eterno.

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