A Alagação no RS e o Aerotransportador de Emergência - AEA-7.
Em uma região chamada Rio Grande do Suliname, mas conhecido como RS, de solo fértil, onde os rios serpenteavam pelas planícies com majestade e força, havia uma cidade antiga chamada Vale Submerso. A terra era boa, de aluvião, rica em nutrientes depositados por gerações de enchentes. Mas essa bênção escondia uma ameaça: as chuvas, cada vez mais intensas, transformavam-se em torrentes vorazes que transbordavam os rios, rompendo barragens, arrastando casas e ceifando vidas. A geologia do lugar era marcada por uma confluência de vales e encostas instáveis, onde o lençol freático era alto e o escoamento das águas quase impossível sem transbordamento.
O povo daquele vale não podia simplesmente partir. Suas raízes estavam fincadas ali. Eram lavradores, pescadores, artesãos. Ali haviam enterrado seus pais e nascido seus filhos. Existia história, memória, identidade. Sair seria como arrancar o coração e deixá-lo batendo no chão.
Mas ali havia um homem. Um homem íntegro. O prefeito Benjamim Rocha. Era ele um fazendeiro próspero, herdeiro de grandes extensões de terra e proprietário de comércios na região. Mas sua maior herança era sua fé. Filho de cristãos devotos, fora ensinado desde pequeno a amar ao próximo como a si mesmo.
Quando assumiu o cargo de prefeito, jurou diante de Deus e dos homens não buscar riqueza, mas servir. E assim o fez. Gastou o que tinha — vendeu gados, leiloou fazendas, hipotecou bens — tudo por um sonho: salvar o seu povo.
Viajou por vários países, ouvindo especialistas, aprendendo estratégias. E foi no Japão que descobriu uma inovação quase desconhecida no Ocidente: os balões de evacuação vertical assistida por gases nobres, batizados oficialmente de Aerotransportador de Emergência Autônoma – AEA-7. Um balão de alta resistência, inflável por hidrogênio estabilizado com hélio, capaz de transportar uma família inteira acima do nível das enchentes, com controle básico de direção e ancoragem.
Era leve, portátil, e vinha dobrado em uma caixa impermeável reforçada. Junto ao balão, cada família recebeu um kit completo: remédios básicos, alimentos secos de longa duração, roupas impermeáveis, água potável e sacos estanques para proteger documentos. Havia também um manual detalhado de uso e a oferta de cursos gratuitos na prefeitura para o manejo correto do equipamento.
Mas nem todos deram a devida importância ao A.E.A.7.
Alguns zombaram da ideia. Disseram que, se houvesse perigo, os bombeiros viriam, ou helicópteros do governo apareceriam como sempre. Outros acharam tudo muito complicado. “Precisa fazer curso? Ler manual?” — diziam — “Muito trabalho pra algo que talvez nem vamos usar.”
Outros até receberam a caixa, mas deixaram-na no chão da sala ou em áreas baixas das casas. Não pensaram que, caso as chuvas viessem, poderiam ser pegos desprevenidos. Alguns estavam no campo, trabalhando, e, se chovesse forte, não conseguiriam voltar a tempo de proteger ou utilizar o equipamento. Havia também aqueles que a colocaram num lugar mais alto, mas de forma desleixada, sem a proteção adequada, o que poderia prejudicar o funcionamento do balão. O certo, como indicado no manual, era manter a caixa num local elevado, seguro e seco — como o terraço, envolta em plástico grosso e coberta por lona reforçada.
Outros até guardaram tudo corretamente, mas nunca fizeram o treinamento, nunca leram o manual. Estavam com o equipamento nas mãos, mas sem saber como usá-lo.
Então... vieram as chuvas.
Desta vez não foram chuvas comuns. Eram torrenciais, pesadas, persistentes. Durante dias e noites, a água caiu sem cessar. Os rios transbordaram como nunca antes. O chão, já encharcado, não podia absorver mais nada. O barro cedeu. Muros desabaram. As águas tomaram as ruas, as praças, as casas.
As famílias que haviam deixado suas caixas em locais baixos viram, tarde demais, que estavam danificadas, encharcadas, inutilizadas. Outros, que haviam deixado em locais mais altos, também sofreram perdas: o equipamento foi comprometido por rachaduras, quedas ou exposição inadequada. E os que estavam com tudo pronto, mas não sabiam operar os balões, ficaram perdidos no momento mais crítico, incapazes de inflar, acionar ou controlar a elevação do A.E.A.7.
Os helicópteros não vieram. O clima estava fechado, os ventos fortes demais. As comunicações caíram. E por decisões políticas, interesses escusos e omissões, o auxílio que muitos esperavam nunca chegou. Os bombeiros locais, heroicos, fizeram o que puderam, mas não havia barcos suficientes, nem rotas acessíveis.
Poucos, muito poucos, haviam dado atenção a tudo que foi ensinado. Esses conseguiram acionar os balões, elevaram-se com suas famílias e flutuaram acima da tragédia, aguardando o resgate. Olhavam de cima o vale alagado, em lágrimas e orações, com o coração apertado por saberem quantos estavam sendo levados pelas águas por não terem crido, por não terem se preparado, por acharem que o socorro viria de outro lugar.
Aquele balão não era só uma invenção. Era a salvação. Mas muitos desprezaram.
Reflexão
O que esta parábola mostra é a negligência com a salvação que está em Cristo Jesus.
A enchente pode vir a qualquer hora. Assim também é a nossa morte.
Pode acontecer a qualquer momento.
Por isso, precisamos estar preparados enquanto há tempo.
Não se engane a respeito da salvação
O texto mostra que a salvação não viria pelos helicópteros, nem pelos bombeiros, nem pelo fim da chuva.
A salvação viria somente pelo AEA-7.
A salvação não é pela forma como você conduz a sua vida, ou pela maneira que você julga correta de viver.
A salvação não é pelas suas ações éticas ou morais.
A salvação não é pela sua religião ou denominação.
A salvação não é por qualquer outra coisa que não seja o AEA-7.
E o que representa, qual a importância do AEA-7?
É isso que vamos tratar a seguir.
A salvação é para quem reconhece que precisa ser salvo
Aquele povo não estava apenas em perigo — eles estavam condenados.
A chuva certamente viria. A estrutura daquela região determinava a inundação. Era um fato inevitável.
Da mesma forma, todos nós estamos neste mundo, numa “região” cuja natureza já determina:
estamos perdidos e necessitamos de salvação.
Assim como aquele povo precisava de um resgate real, também nós precisamos.
A morte virá, e somente o reconhecimento da necessidade de salvação nos leva a buscar o único meio seguro.
Jesus nunca será o seu Salvador, se você não reconhecer que está perdido.
A salvação veio por meio de Jesus Cristo, que morreu na cruz para apagar os pecados daqueles que abandonam o pecado e se determinam a seguir a Jesus em fidelidade, obedecendo aos seus ensinamentos.
A negligência da salvação
Muitas pessoas, teoricamente, reconhecem que Jesus Cristo morreu na cruz pelos seus pecados. Elas falam de Deus, reverenciam o nome dEle, dizem: “Graças a Deus”, “Deus é tudo”, “Se não fosse Deus...” — outras são religiosas, frequentam igreja, etc. ou seja, aparentam , em suas concepções creem que têm a presença de Deus. No entanto, são como aquelas pessoas que receberam o pacote de salvação em suas casas, mas nunca examinaram o manual, nunca entenderam como o AEA-7 funcionava, nem tiveram uma experiência real com ele. São pessoas que vivem com uma ideia superficial da salvação, mas negligenciam o verdadeiro compromisso e o entendimento necessário para serem realmente salvas.
Aquele povo, embora tivesse, formalmente, teoricamente, o AEA-7 como salvação, na prática, não o tinham. Era preciso colocá-lo acima do terraço, protegido.
Se eles tivessem a consciência profunda de que o AEA-7 era a salvação, teriam que se reunir com vizinhos e amigos para estudarem o manual, para falarem a respeito. Deveriam se certificar de que toda a vizinhança estivesse com o pleno entendimento dessa salvação e da prioridade que deveria ser dada a ela.
Meu amigo, minha amiga, Jesus é a salvação.
E você tem que colocá-lo como mais importante do que o ar que você respira, mais necessário do que a água que você bebe, mais vital do que o alimento que te mantém vivo. Ele é como o remédio que te livra da morte, da doença que mata a alma. Sem Ele, não há vida, não há salvação, não há esperança.
Como você tem tratado Jesus?
Você tem o colocado no mais alto patamar em sua vida? Você tem vivido a Sua palavra, colocado em prática, sendo fiel a Ela? Não se iluda. A chuva virá, e com ela a inundação. A morte virá, e você não sabe a hora. Foi pago um tão grande sacrifício pela sua salvação, e você tem negligenciado? Não se engane, você não escapará da morte, da inundação, caso continue a proceder assim.
Reúna-se com a comunidade vizinha, que é a Igreja, para estudar o Manual de Deus, que é a Bíblia, pois assim ele determina. Conheça-o profundamente, pois é por meio dele que você encontrará a verdadeira salvação. Leve aos seus vizinhos e amigos a necessidade de receber Jesus em seus corações e em suas casas, colocando-O no mais alto patamar. Caso contrário, Ele não funcionará.
Se você tiver a convicção da importância dessa salvação, então a divulgação dessa verdade e o cuidado em levá-la aos outros necessariamente se fará vivo e fervoroso em sua vida.
A inundação no RS veio, e as pessoas estavam vivendo o dia a dia, realizando suas atividades cotidianas, sem perceber que o tempo estava se passando. Elas não viam que a tormenta se formava ao seu redor, continuavam imersas em suas rotinas. Até que, de repente, a inundação os pegou de surpresa. A maioria das pessoas se perdeu, pois não estavam atentas e zelosas à grande salvação que lhes fora proposta.
Não adianta você dizer que tem a salvação, que é Jesus, em sua casa, ou seja, no seu coração. Mas, na prática, você não o coloca no mais alto patamar. Se você não examina incessantemente e cuidadosamente o seu manual, que é a Bíblia; se não demonstra convicção na prioridade que Ele é, divulgando às famílias, aos amigos, aos vizinhos, não adianta você dizer que o tem e não ser fiel ao seu manual, que é a Bíblia.
Aquelas pessoas tinham o AEA-7 em suas casas, porém, a maioria morreu na inundação. Mesmo tendo acesso ao que poderia salvá-las, não deram a devida importância. Não o colocaram no mais alto lugar, não estudaram o seu manual, não viveram conforme suas instruções, e, por isso, pereceram.
Da mesma forma, você pode até dizer que Jesus está em seu coração, pode até levar uma vida religiosa, praticar muitas coisas que Ele ensina, mas se não o coloca no mais alto patamar, se não vive com fidelidade à sua Palavra, examinando cuidadosamente o seu manual, que é a Bíblia, e divulgando essa verdade com convicção, engana-se a respeito da verdade e do caminho — ainda que acredite estar tudo bem.
Portanto, reconheça que precisa de salvação, arrependa-se dos pecados, receba Jesus como Senhor e Salvador, coloque-o em primeiro lugar na sua vida, examine a sua palavra, sendo fiel a ela, custe o que custar, reúna-se como igreja para estudar seu manual e leve esta mensagem a outros. Faça assim e tenha a vida eterna."
Digite no Google: Estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens do blog e assim Deus estará falando com você.
Mirtes..
ResponderExcluir.A palavra de Deus e a verdade sua lei liberdade.
O próprio JESUS disse: Eu sou o caminho, à verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai , ao sem ser por mim. Só através de JESUS e que encontraremos a vida eterna.
ResponderExcluir