terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

A Mulher Que Trai o Marido.

 


Título: A Mulher que Trai o Marido. 



Tema: A Parábola do Casamento e Aliança com Deus


Havia um homem que desejava se casar. Ele queria uma esposa que fosse fiel, dedicada, que estivesse disposta a construir uma vida ao seu lado. Ele estava disposto a cuidar dela, protegê-la, prover para ela e viver para sempre ao seu lado. No entanto, o casamento precisava ser nos moldes que ele acreditava: ele queria uma esposa submissa, leal, que vivesse para ele e que tivesse uma relação intensa, baseada no amor e na entrega total.


A mulher, por outro lado, viu o casamento de uma forma diferente. Ela queria casar, queria o status de casada e desejava um marido que fosse seu provedor. No entanto, ela queria que o casamento fosse nos termos dela. Ela não via problema em, eventualmente, ser infiel, desde que não mantivesse um relacionamento fixo com o homem com quem traiu. Se ela cometesse um erro e se arrependesse, o casamento deveria continuar normalmente. Para ela, a infidelidade ocasional era algo natural, desde que não se tornasse algo contínuo com a mesma pessoa.


Quando o homem ouviu esse entendimento da mulher sobre o casamento, ele rejeitou a proposta. Para ele, um casamento baseado nesse tipo de pensamento não poderia existir. Se não houvesse fidelidade total, se a esposa não estivesse completamente comprometida com a aliança, então não haveria casamento.



A Relação com Deus e a Igreja


Essa história ilustra a relação entre Deus e aqueles que desejam segui-Lo. O homem representa Deus, Jesus Cristo, e a mulher representa aqueles que dizem querer ter um relacionamento com Deus, mas querem fazê-lo nos seus próprios termos.


A Bíblia nos ensina que Cristo é o Noivo e a Igreja é a Noiva:


> “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.” (2 Coríntios 11:2)




Isso significa que Deus deseja um compromisso real, uma aliança baseada na fidelidade e na entrega total. Mas, assim como o homem da parábola, Deus não aceita um relacionamento onde a fidelidade não seja completa.




O Tipo de Relacionamento que Deus Não Aceita


A mulher da parábola representa aqueles que querem seguir a Deus, mas acreditam que podem cometer pecados eventualmente e serem perdoados, sem que isso afete sua aliança com Deus. Eles acreditam que podem pecar, se arrepender e continuar nesse ciclo, pois veem o pecado como algo inevitável.


Porém, quem tem uma aliança com Deus tem em mente que é propriedade exclusiva de Deus, e o pecado é uma relação com o diabo. Esta é a mentalidade da verdadeira Noiva: ela entende que não pode pecar porque não quer trair a Deus. É essa fidelidade que mantém a aliança de casamento espiritual.


Diferente dessa mentalidade, há aqueles que acreditam que a traição, ou seja, o pecado, pode acontecer. Isso faz toda a diferença entre uma mulher fiel ao seu marido e uma mulher infiel. Assim, aquele que peca é como uma mulher que trai o marido. Quem acredita que sua natureza o impede de ser fiel ou de não pecar está, na verdade, aceitando a ideia de que a traição é inevitável.


Mas a verdadeira Noiva sabe que a fidelidade a Deus significa rejeitar qualquer relação com o pecado.


> “Mas vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2:9)





O Engano de Pecar e Continuar Se Arrependendo


A mulher na parábola tem um pensamento enganoso sobre a fidelidade. Ela acredita que pode trair o marido, desde que não mantenha um relacionamento fixo com o homem com quem traiu. Ou seja, ela diz:


> “Eu fui infiel, mas não estou mais com aquele homem. Me arrependi, então nosso casamento continua.”


Porém, logo depois, ela se envolve com outro homem, e novamente diz:


> “Eu errei, mas já deixei esse outro homem também.”


Ela não permanece com o mesmo amante, mas continua traindo esporadicamente com outros. Isso é exatamente o que acontece quando alguém acredita que pode pecar, pedir perdão e continuar nesse ciclo, sem uma mudança real de vida.


É como se o cristão dissesse a Deus:


> “Senhor, pequei, mas já me arrependi e não estou mais cometendo esse pecado específico.”


Mas depois de um tempo, ele volta e diz:


> “Senhor, pequei de novo, mas já deixei esse pecado também.”


E assim, ele continua pedindo perdão, mas sem abandonar de fato a prática do pecado. Isso não é fidelidade. Isso não é uma verdadeira aliança com Deus.


Deus não aceita esse tipo de relacionamento. O arrependimento verdadeiro exige abandono total do pecado, e não apenas um ciclo de pecar e pedir perdão.


> “Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” (1 João 3:9)


Quem realmente é fiel a Deus não peca, não trai a Deus, e busca viver em um caminho que o afasta de todo risco do pecado.



Podemos Pecar, Mas Não Permanecemos no Pecado?


Muitas pessoas dizem:


> “Podemos pecar, mas não permanecemos no pecado.”


Mas isso é o mesmo que dizer:


> “Podemos trair o marido, mas não permanecer com o amante.”


Ou seja, a pessoa não mantém um relacionamento fixo com aquele pecado, mas continua traindo esporadicamente com outros. Isso não é fidelidade, mas um ciclo de infidelidade.


A fidelidade verdadeira significa não pecar, não trair e viver completamente dedicado a Deus.


> “Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Efésios 5:26-27)




A Passagem de Mateus 7:21


Aqueles que acreditam que podem ter um relacionamento com Deus nos seus próprios termos, sem seguir os moldes de Deus, podem ser enganados no último dia. Como a mulher que acredita que pode trair o marido e ainda manter o casamento, essas pessoas irão se enganar ao achar que têm uma aliança com Deus, mas na realidade, essa aliança não existe.


Exegese de Mateus 7:21:


Na passagem de Mateus 7:21, a palavra "Senhor" tem a origem na palavra grega “Kyrios”, que também pode ser traduzida como “marido”. Isso implica que, quando a Bíblia diz “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!”, podemos substituir por “Nem todo o que me diz: Marido, Marido!”. Portanto, quando uma pessoa diz “Marido, Marido”, está se referindo a um relacionamento de aliança e compromisso com Deus, como um casamento.


E no final, Deus dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:23). Ou seja, essas pessoas não têm um casamento real com Deus, nem uma aliança verdadeira com Ele, porque continuam praticando a iniquidade, ou seja, continuam no pecado, traindo a fidelidade a Deus.


Portanto, quem diz "Senhor, Senhor" (ou "Marido, Marido") sem viver conforme a vontade de Deus, sem verdadeira fidelidade e sem abandonar o pecado, não tem um casamento real com Deus e será rejeitado no último dia. Deus dirá que nunca os conheceu, porque a fidelidade à aliança é a base de qualquer relacionamento verdadeiro.



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A Vida Intensa de Santificação e Conhecimento de Deus


A verdadeira Noiva de Cristo conhece o Seu Noivo. Ela não tem um relacionamento superficial com Deus, mas uma relação profunda, intensa e constante. Para agradar ao seu marido, ela busca continuamente conhecer mais sobre ele, entender a sua vontade, e viver para agradá-lo. Conhecer a vontade de Deus implica buscar a Deus através do estudo da Bíblia, da oração e da intimidade com Ele.


A intensidade do relacionamento com Deus é essencial. Sem ela, não há verdadeira aliança. Como um casamento sem intimidade não é um casamento real, uma aliança com Deus sem intensidade não é verdadeira. O relacionamento de Deus com Seu povo exige um amor profundo e dedicado.


> “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.” (Jeremias 29:13)


Jesus também ensina que devemos amá-Lo com todo o nosso ser, com intensidade, dedicando nossa mente e forças ao Seu amor:


> “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22:37)


Esses versículos mostram que a relação com Deus não pode ser morna ou superficial. Deus não aceita um relacionamento que seja apenas ocasional ou comprometido de maneira parcial. Ele deseja total entrega, uma intensidade que reflita um compromisso de coração. Esse compromisso é essencial, e sem ele, a aliança com Deus não é válida.


> “Porque és morno, e nem és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.” (Apocalipse 3:16)


Este versículo enfatiza a gravidade de um relacionamento morno com Deus. Ele não aceita esse tipo de compromisso. Não podemos viver para Deus apenas de forma ocasional ou em momentos específicos, mas devemos ser intensos em nossa dedicação a Ele, assim como em um casamento verdadeiro.




Conclusão: O Verdadeiro Casamento e Aliança com Deus


O verdadeiro casamento, tanto no sentido espiritual quanto no natural, é aquele baseado em fidelidade e intensidade. A fidelidade é a base de uma aliança verdadeira, onde não há espaço para traição. E a intensidade é essencial para que o casamento tenha profundidade, significado e seja permanente.


Em nosso relacionamento com Deus, isso significa que devemos buscá-Lo de todo o nosso coração, com sinceridade e dedicação. Devemos amá-Lo com todo o nosso ser e viver para Ele, rejeitando qualquer forma de infidelidade, que é o pecado. Sem essa fidelidade e intensidade, não há verdadeira aliança com Deus, você estará sem Deus. 


Você precisa ter um casamento com Deus, mas o casamento com uma aliança de fidelidade que não se quebre, e uma relação de intensidade total. Faça isso e tenha a vida eterna com Deus . 

Um comentário:

  1. DEUS nos comprou quando deu o seu único filho para morrer na Cruz, por isso devemos ser fiel até a morte, pois a fidelidade nos dará a vida eterna. Apocalipse 2

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