domingo, 11 de maio de 2025

A História de Neymar – O ex-jogador famoso que passou a andar na contramão

 



 A História de Neymar – O ex-jogador famoso que passou a andar na contramão



Neymar era um jogador de futebol famoso. Aos 37 anos, decidiu encerrar sua carreira nos campos. Muito rico, passava seus dias em festas, cercado de mulheres, bebidas, e tudo o que o mundo podia oferecer.


Certa feita, estava sentado numa mesa de bar com alguns amigos, rindo alto, como de costume.


Foi então que um homem passou por perto e discretamente deixou um bilhete sobre a mesa.


No bilhete estava escrito:


> “Digite no Google: Estudando a Bíblia com o Pastor Rogério. Deus vai falar com você.”


Neymar apenas lançou um olhar desinteressado para o papel e voltou a rir com os amigos.


Mas quando estava indo embora, algo dentro dele o impeliu:


> “Pegue aquele papel.”


Ele hesitou por um instante. Mas não conseguiu resistir.


Apanhou o papel, dobrou e colocou no bolso.


Dias depois, enquanto estava em casa, procurando um documento em sua carteira,


aquele papel caiu no chão. Ele leu novamente:


> “Digite no Google: Estudando a Bíblia com o Pastor Rogério. Deus vai falar com você.”


Foi aí que tudo começou a mudar.


Neymar digitou no Google:


Estudando a Bíblia com o Pastor Rogério.”


Abriu o blog.


Eram muitas mensagens. Títulos diferentes, assuntos variados, todos com base na Bíblia.


Neymar clicou na primeira. Depois leu a segunda. E continuou.


Algo começou a mexer dentro dele.


Aquelas palavras ardiam em seu coração. Ele lia e sentia como se tudo estivesse sendo dito diretamente para ele.


Seu entendimento começou a se abrir.


Era como se alguém estivesse tirando uma venda dos seus olhos.


Nunca havia ouvido a Bíblia daquela forma.


Clara. Direta. Sem rodeios. Sem invenções humanas.


Aquela mensagem era diferente das pregações que ele já tinha escutado em cultos ou pela televisão. Ali havia verdade. E a verdade cortava.


Neymar começou a mudar.


Mudou seus pensamentos, seus desejos, seu jeito de falar.


Começou a orar. Começou a ler a Bíblia.


E pela primeira vez na vida, decidiu viver conforme o Deus da Bíblia.


Neymar começou a frequentar cultos de adoração a Deus, cultos de estudo da Palavra, cultos de louvor.


Conheceu um grupo de pessoas que também buscavam andar conforme o Deus da Bíblia.


Passou a orar no monte. Passou a ler a Bíblia todos os dias.



E a vida dele foi sendo transformada.



Mas foi aí que os problemas começaram.


Neymar começou a andar na contramão do mundo.



Em casa, as coisas ficaram difíceis.


Sua esposa estranhava aquele novo homem.


Ela havia se casado com um jogador famoso, festeiro, vaidoso.


Agora, ele era um homem quebrantado, com outros valores.


Isso trouxe uma tensão silenciosa dentro de casa.


Seus amigos... já não havia mais comunhão.


Quando Neymar começava a falar sobre Jesus, eles riam, zombavam, diziam que ele estava brincando.


Mas depois de um tempo perceberam que ele estava falando sério.


Ele havia mudado.


Tinham certeza: Neymar agora era “do lado dos crentes”.


Então os amigos começaram a se afastar.


E ele também já não conseguia mais estar com eles.


As conversas, os ambientes, os interesses — nada mais combinava.


Até nos programas esportivos que costumava participar, Neymar começou a ser deixado de lado.


Antes querido, agora era ignorado.


Bastava ele mencionar o nome de Jesus que mudavam de assunto ou simplesmente não o chamavam mais.


Até sua vida profissional foi abalada.


Após essa fase inicial de conversão, Neymar passou a ter problemas dentro da própria igreja.


No começo, ele havia se aproximado de líderes religiosos com admiração. Passou a ouvi-los, aprender com eles, seguir seus conselhos e acompanhar seus ensinos. Havia neles, aos olhos dele, um exemplo a ser seguido.


No entanto, o que mudou tudo foi o compromisso de fidelidade que Neymar assumiu com Cristo.


Pelo amor que ele passou a ter por Jesus, e guiado pelo desejo sincero de andar em santidade, ele passou a buscar intensamente a verdade.


Foi lendo a Bíblia, orando com sinceridade, e principalmente ao meditar nas mensagens que encontrou no blog — mensagens que traziam a verdadeira revelação da salvação — que ele passou a enxergar a realidade espiritual das igrejas ao seu redor.


Ele descobriu que a salvação exige o abandono definitivo do pecado.


Não se trata de pecar, pedir perdão e continuar no ciclo do pecado. Isso é negar o poder do sangue de Jesus, que veio para libertar o homem completamente do pecado.


E foi a partir desse entendimento que os olhos de Neymar foram abertos.


Ele passou a perceber que os pastores que ele antes admirava estavam no evangelho errado.


E como consequência disso, levavam vidas que não condiziam com a santidade que pregavam.


Era um evangelho distorcido, corrompido — e por isso os frutos eram também corrompidos.




Ele via um povo dentro das igrejas que não conhecia nada da verdadeira salvação.


Vi pessoas religiosas, mas espiritualmente mortas.


Púlpitos ocupados por mulheres pastoras, algo que, ao examinar as Escrituras, ele viu não ter nenhum respaldo.


Foi então que Neymar entendeu: a igreja dos últimos dias havia apostatado da verdadeira fé.


Ele que antes andava na contramão do mundo, agora também andava na contramão das igrejas.


E porque falava a verdade, não era mais aceito.


As igrejas rejeitavam sua mensagem, não lhe davam espaço, e ele passou a ser visto como alguém que perturbava, que dividia — quando, na verdade, ele só queria anunciar o verdadeiro evangelho de Cristo.


Aquele que já tinha problema com o mundo por andar na contramão do pecado, agora tinha problema com as igrejas por andar na contramão da religião corrompida.


Mas apesar de viver esse drama, Neymar estava feliz interiormente.


Ele tinha uma aliança verdadeira com Deus, e isso o sustentava.


Passou a se reunir com um pequeno grupo de pessoas que tinham o mesmo entendimento. Eram poucos, mas estavam unidos pela verdade.


E ele continuou firme, levando a mensagem do verdadeiro Evangelho — seja para os que estavam no mundo, seja para os que ainda estavam presos dentro de igrejas desviadas, mas que queriam ouvir.


Até que, em determinado tempo, Neymar desapareceu.


Seus amigos, com quem orava e se reunia, também desapareceram.


No mundo inteiro, houve uma comoção.


Milhares haviam sumido — muitos deles eram pilotos de avião, que deixaram aeronaves caírem; outros eram motoristas, trabalhadores de diversas áreas.


Houve um reboliço no mundo todo.


Neymar estava entre os que desapareceram.


Mas isso... é uma outra história.






Reflexão



1. A mensagem de Deus é para todos.


Todos precisam ouvir a verdade de Deus e se arrepender dos seus pecados, abandonando o pecado e seguindo o caminho da fidelidade à Palavra. Seja um presidente de um país, um político famoso, um artista, um jogador de futebol ou uma pessoa comum, todos devem conhecer e obedecer ao verdadeiro Evangelho, que exige santificação e renúncia ao pecado.


A Bíblia é clara:


 “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

Marcos 16:15-16


Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?”

Marcos 8:36


Esse é o chamado de Deus: uma vida de renúncia e fidelidade, com arrependimento verdadeiro e transformação.



2. A luz não tem comunhão com as trevas.


Quando uma pessoa se converte verdadeiramente a Deus, ela passa a andar na luz e já não há mais comunhão com aqueles que estão afastados da verdade. Pelo contrário, há uma separação natural, uma indisposição, assim como aconteceu com Neymar em sua história.


Aqueles que não são mais iniciantes na fé, que se alimentam da Palavra, que têm uma aliança de fidelidade com Deus, começam a entender a Bíblia, discernem a verdadeira mensagem de salvação e percebem que a maioria das igrejas está morta espiritualmente. E por isso, não terão comunhão com igrejas mortas, pois a luz não se mistura com as trevas.


A Bíblia diz:


Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”

2 Coríntios 6:14


 "Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”

Efésios 5:8


Tens nome de que vives, e estás morto.”

Apocalipse 3:1b



Assim como Neymar, que antes andava na contramão do mundo, agora andava na contramão das igrejas mortas, quem é fiel a Deus também será rejeitado por muitos que ainda estão nas trevas.



Apelo



Tudo começou com um bilhete que dizia:


Digite no Google: estudando a Bíblia com o pastor Rogério, Deus vai falar com você.”



A partir desse bilhete, uma semente foi plantada. E foi através da Palavra de Deus que algo começou a mudar. A Bíblia diz que a Palavra é luz, e a luz dissipa as trevas. Quando alguém tem um encontro verdadeiro com essa luz — com o próprio Deus — e reconhece Jesus como Salvador, a primeira coisa que acontece é o reconhecimento de sua condição perdida. Sem isso, Cristo jamais poderia ser Salvador dessa vida.


O arrependimento é o fundamento da salvação. Neymar descobriu isso. E, ao se arrepender, ele começou a andar na contramão do mundo. Depois, ao conhecer a essência do verdadeiro Evangelho — o abandono do pecado e a fidelidade à Palavra — ele também passou a andar na contramão da igreja apóstata, que hoje está morta espiritualmente e vive em trevas.


Agora é com você.


Você precisa buscar.


Você precisa permitir.


Você precisa receber Jesus como Salvador.


Arrependa-se dos seus pecados.


Deixe a vida velha para trás.


Porque só o arrependimento genuíno pode trazer a salvação.


A Bíblia diz:


> “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados.”

Atos 3:19


> “Porque outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor. Vivam como filhos da luz.”

Efésios 5:8


Não importa sua posição social, seu passado, sua religião, se voce é um pastor, um lider ou qualquer outra coisa. Neymar tinha uma posição e a abandonou para ser fiel a palavra de Deus, houve arrependimento. 


Tome hoje a decisão de morrer para o pecado e viver para conhecer e fazer a vontade de Deus.


Essa é a única escolha que realmente importa.


A salvação está diante de você. Receba. Viva. Obedeça.


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 



sábado, 10 de maio de 2025

A Tribo dos Amalequionamis




A  Tribo dos Amalequionamis 


Em uma região longínqua e esquecida, em uma mata de floresta, havia uma tribo chamada Amalequionamis, que vivia em total isolamento e distantes de muitas verdades, embora não soubessem disso.


Certo dia, um grupo de pesquisadores — estudiosos e profissionais em culturas antigas, dialetos e comportamento humano — ouviu rumores sobre a existência da tribo Amalequionamis. Intrigados, decidiram partir rumo àquela terra esquecida, em busca de compreender aquele povo estranho e isolado.


Ao se aproximarem da aldeia, buscaram um gesto de paz: trouxeram presentes — ferramentas simples, tecidos, alimentos que nunca tinham sido vistos por aquele povo. A tribo, acostumada a ser temida e evitada, recebeu com curiosidade aquele grupo estranho. E, por algum motivo, permitiu que eles permanecessem.


Os estudiosos passaram a viver entre os Amalequionamis. Com paciência e dedicação, começaram a observar, registrar e estudar seus costumes. Entre eles havia peritos em dialetos e linguagens tribais, que se empenharam em aprender a língua daquele povo para poder dialogar com clareza.

Na tribo Amalequionamis, a religião era liderada pelos pagés, que eram os responsáveis por invocar os ancestrais mortos e também os espíritos da região. Esses espíritos, considerados guias espirituais da tribo, eram vistos como as forças que moldavam a vida e as práticas daquela cultura. A doutrina religiosa daquela tribo ensinava que os membros deveriam seguir rituais de sofrimento, como mutilações e práticas de dor, acreditando que, ao fazê-lo, alcançariam uma espécie de elevação espiritual e honra. A vida, conforme a crença deles, deveria ser vivida através do sofrimento, e os espíritos trabalhavam ativamente para garantir que a tribo permanecesse presa a essas práticas, afastando-os de qualquer outra forma de vida.


Com o tempo, começaram a entender. E o que descobriram era estarrecedor: o prazer daquele povo estava em se ferir. A mutilação, a dor, a humilhação — tudo aquilo era o que eles mais valorizavam. Era o que aprendiam desde pequenos. Era o que os fazia sentir “vivos”. Era o que os fazia “importantes”.


Quando os pesquisadores perguntavam por quê, a resposta era sempre a mesma: “É assim que aprendemos. É isso que nos dá prazer. É isso que nos dá status.” A nossa religião com nossos Pages ensinam assim.


Mas logo os Amalequionamis começaram a querer incluir os visitantes em suas práticas. Convidaram-nos a se cortar, a se amarrar, a se queimar. Tentaram agredi-los, insistiram em aplicar sobre eles os mesmos costumes. Mas os visitantes, com firmeza e paz, disseram:

— Não, por favor. Nós não vivemos assim. Nós não seguimos esse caminho.


Alguns da tribo respeitaram. Outros ficaram confusos. Mas os visitantes continuaram ali, e começaram a falar. A falar de uma outra forma de vida. Uma vida onde o bom não era se destruir, mas se preservar. Onde o verdadeiro prazer não vinha da dor, mas da paz. Onde o valor de alguém não vinha do sofrimento que carregava, mas do bem que fazia.


Falaram sobre alegria verdadeira. Sobre saúde. Sobre liberdade. Sobre uma vida sem correntes, sem cortes, sem veneno. 

Ele então começou a explicar ao povo da tribo que, ao escolherem uma nova forma de vida, não significava que a dor e o sofrimento seriam extintos completamente. Eles ainda estariam passando por um processo de transformação, e muitas das novas práticas ainda não haviam sido aprendidas corretamente. Além disso, os próprios pagés, determinados a manter o domínio espiritual e cultural sobre o povo, fariam de tudo para impedi-los de seguir por esse novo caminho — inclusive trazendo dor, sofrimento e confusão, para que permanecessem presos à antiga vida. Era necessário entender que, mesmo diante das dificuldades, havia agora um novo sentido para viver.


A maioria dos Amalequionamis rejeitou. Riram, zombaram. Diziam:

— Isso não é vida. Vida é o que fazemos aqui. Vocês não entendem.

Os Pagés combateram os ensinos da Expedição. 

Mas... alguns ouviram. Poucos, mas ouviram. E esses começaram a duvidar das tradições que carregavam desde sempre. Começaram a perceber que, talvez, tinham sido enganados. Que o que lhes ensinavam como “bom” era, na verdade, destruição. Que a alegria que sentiam era enganosa, e o status que recebiam era vaidade vazia.


Esses poucos mudaram de vida. E ao mudarem, sentiram algo que nunca haviam sentido: alívio. Era como sair de um quarto escuro e respirar ar puro pela primeira vez. Era como acordar de um pesadelo.

O processo não era fácil, pois durante muito tempo haviam sido ensinados de forma errada. Muitos ainda praticavam certos costumes antigos, não por recaída, mas por ainda não compreenderem completamente a nova maneira de viver. Eles estavam em transformação. E essa transformação exigia aprendizado contínuo. Eles já não estavam mais presos à escuridão de antes, mas agora caminhavam em direção à luz, descobriram  a verdade e caminhavam nela passo a passo. Era um aprendizado que levariam por toda a vida — cada dia entendendo mais, cada passo deixando para trás o engano das tradições que os haviam moldado.

Depois de algum tempo, a expedição se despediu daquela terra distante. Partiram levando consigo os que estavam determinados a viver uma nova vida — aqueles que haviam compreendido que o propósito da existência não era a destruição de si mesmos, mas a descoberta do verdadeiro bem. Deixaram para trás muitos outros, que insistiram em permanecer naquela prática de mutilação e sofrimento, ainda sentindo prazer naquilo que fazia mal a eles próprios. Continuaram encarcerados, amarrados ao engano e ao desconhecimento da verdade — não porque a verdade não lhes tenha sido revelada, mas porque deliberadamente a rejeitaram.

Alguns daquela tribo se converteram. A Expedição continuava trabalhando arduamente, tentando convencer aqueles que ainda permaneciam no erro, no engano e na prática de tudo aquilo que era oposto ao que é bom e verdadeiro. Os que haviam mudado de vida também se uniram à Expedição, dedicando-se a ajudar os que se mantinham rebeldes, aqueles que ainda viviam na escuridão, no erro, e nas antigas práticas. A luta, porém, era difícil: a ação dos pagés e dos espíritos atuava constantemente contra eles, trazendo dor, sofrimento e oposição. Ainda assim, eles suportavam com perseverança, certos de que um dia seriam levados por aquela Expedição a um lugar onde não haveria mais dor, nem sofrimento.



Reflexão

Você é um Amalequionamis. E precisa mudar.


Quando você peca, você faz o pior para a sua vida. Assim como o Amalequionamis.


Quando você abandona o pecado, você faz a vontade de Deus — o melhor para a sua vida.


As práticas que trazem dor e sofrimento, que os Amalequionamis praticavam, é o pecado.


Pois o pecado, na verdade, traz dor e sofrimento. Pode trazer prazer, status, mas te trará dor e sofrimento. E pior: por toda a eternidade.


Já a vontade de Deus é o melhor para a sua vida. Ao fazê-la, você também terá dor e sofrimento. Mas não por estar fazendo o mal, e sim, causado por ainda estar no mundo, causado pelas forças espirituais da maldade.


Mas você estará no caminho certo e à espera de um futuro onde nunca mais haverá dor e sofrimento.


O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

(Romanos 6:23 – ARA)



O pecado é o pior para sua vida. 

Você mente achando que está fazendo o melhor para si. Mas a mentira te acorrenta. Uma mentira chama outra, e logo você está preso numa rede de engano. A mentira traz culpa, dor, separação de Deus, e no fim, condenação.


Você adultera achando que é prazeroso. Mas o adultério destrói sua alma, seu casamento, sua paz. Pode te levar à morte, tanto física quanto eterna.


Você se entrega aos prazeres sexuais, à prostituição, ao homossexualismo, pensando que está vivendo a liberdade. Mas está trilhando um caminho de destruição, desgraça e sofrimento eterno.


Você se orgulha, se exalta, rejeita a correção e pensa que está vencendo. Mas o orgulho te afasta de Deus. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4:6). O fim do orgulhoso é a queda.


A cobiça, a inveja, a ira, a rebeldia — todas parecem justificáveis em certos momentos. Mas são sementes de morte. O pecado sempre promete vida, mas entrega condenação.


Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.”

(Provérbios 14:12)

O Engano 

As pessoas acreditam que não podem viver sem pecar, mas estão no engano. Quando forem libertas pela verdade, entenderão que o pecado é o pior para a vida do ser humano. O pecado pode até trazer prazer momentâneo, mas sempre traz dor e sofrimento, tanto nesta vida quanto eternamente. A vontade de Deus, por outro lado, é o melhor para o homem e traz a vida eterna. Quando o homem entender essa verdade, ele vai amar a vontade de Deus e odiar o pecado. Ele morrerá para o pecado, porque entenderá que o pecado traz sofrimento e a vontade de Deus traz vida. O pecado leva ao sofrimento aqui e à condenação eterna. A verdade é simples: o pecado é destrutivo, e a vontade de Deus é a única que leva à vida.

Portanto, aqueles que pecam estão como os Amalequionamis, que vivem no engano e na dor, mas enganados pelo prazer futil e passageiro, pelo orgulho e alimentação do ego, conforme aquela tribo, mas precisam receber a verdade da Expedição, que representa a Palavra de Deus, a Bíblia, o ensino de Jesus. Eles devem morrer para o pecado e viver para conhecer e fazer a vontade de Deus. É simples: a verdade é clara, e Deus está te falando. O pecado traz destruição, sofrimento prisão e morte,  mas a vontade de Deus traz paz e a vida eterna.


Apelo 

Você vai continuar como um Amalequionamis? Ainda pecando, ou seja, fazendo o pior para a sua vida? Talvez, na sua mente, você diga: “Mas isso me traz prazer... isso me dá status....” Talvez os espíritos do pajé sussurrem isso dentro de você. Mas a verdade é que esse prazer é o pior para a sua vida. Esse status, esse orgulho, também são o pior. Eles te conduzirão à dor, ao sofrimento — e pior — ao sofrimento eterno.


Você vai continuar dizendo que não pode deixar de pecar? Ou seja, não pode deixar de fazer o que é pior para a sua vida? Vai continuar com a tradição, os pajés e os espíritos — ou seja, com satanás, o diabo e a religião — ou vai ficar com a Expedição, que é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, que declara que a vontade de Deus é o melhor para a sua vida? A vontade de Deus revelada na Bíblia é o único caminho para a paz com Deus e a promessa de uma vida onde não haverá mais dor e sofrimento 


Portanto, abandone definitivamente o pecado, o pior para a sua vida, e fique com o melhor para a sua vida, a vontade de Deus revelada na Bíblia Sagrada. Seja fiel a ela, vivendo para conhecer e fazer a vontade de Deus e tenha a vida eterna.



Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 






sexta-feira, 9 de maio de 2025

Sodomópolis: A Cidade que Odiava Ouvir sobre Pecado e Juízo"


"Sodomópolis: A Cidade que Odiava Ouvir sobre Pecado e Juízo"


Havia uma cidade chamada Sodomópolis. Era um lugar aparentemente comum, com casas, ruas, comércios, famílias... Mas havia algo muito marcante naquela cidade: ali, as pessoas odiavam ouvir falar sobre o pecado. Só de alguém mencionar essa palavra, causava um desconforto imediato. Era como se fosse um insulto, uma afronta, uma provocação.


Naquela cidade, falar sobre pecado era motivo de raiva. Muitos se irritavam profundamente, outros viravam o rosto e fugiam da conversa, alguns até tapavam os ouvidos com as mãos. Ainda que escutassem com os ouvidos, a mente estava totalmente fechada. Nenhuma verdade entrava. Nenhuma reflexão era permitida.


Eles simplesmente não queriam ouvir.


Na mentalidade daquele povo, todos pecavam. Então, o pecado havia se tornado algo comum, normal, natural. Era, segundo eles, a essência do ser humano. Por isso, ninguém se sentia no direito de falar do pecado do outro — “Quem é você pra me julgar, se também peca?”, diziam uns aos outros.


E com esse pensamento, viviam uma vida despreocupada com a verdade. Pensavam: “Se é da nossa natureza, então vamos pecar”. E assim, dia após dia, o pecado era alimentado, incentivado, tolerado… até exaltado.


O tempo ia passando, e as pessoas morriam naquela mesma condição. Morrendo sem arrependimento. Morrendo sem querer ouvir a verdade. Morrendo sem sequer saber o que era salvação.


Mas havia algo ainda mais curioso em Sodomópolis: aquela cidade tinha igrejas. As pessoas falavam de Deus. Oravam, pediam coisas a Deus, agradeciam. Era comum ouvir expressões como: “Graças a Deus”, “Deus é quem me ajuda”, “Deus sabe de todas as coisas”. Havia um certo respeito no falar de Deus.


Sim, elas tinham um conceito de Deus. Sabiam que Deus existia, reconheciam isso com os lábios. No entanto, suas vidas não seguiam nenhuma orientação vinda da revelação de Deus. Elas não se guiavam pela Palavra, nem por mandamentos, nem por princípios santos.


Na verdade, viviam do jeito que achavam melhor.


Cada um fazia o que parecia certo aos seus próprios olhos. Deus era uma palavra presente, mas não uma verdade obedecida. O nome de Deus estava nas bocas, mas o pecado permanecia nos corações, sem arrependimento. Eles criaram para si um "Deus" moldado pela conveniência, pela tradição cultural, por frases prontas — mas não o Deus verdadeiro que confronta, que transforma e que exige santidade.

Havia líderes religiosos em Sodomópolis. Ainda que poucas pessoas frequentassem as igrejas, esses líderes pregavam. Falavam de muitas coisas — praticamente de tudo. Suas mensagens eram cheias de promessas: diziam que Deus ajudaria, que Deus daria vitória, que os problemas seriam resolvidos. Encorajavam as pessoas a buscarem a Deus, a não desistirem da fé, a confiarem que tudo ia melhorar.

Porém, havia um silêncio sepulcral em suas mensagens a respeito do pecado e do inferno. Ninguém tocava nesse assunto. Era como se essas palavras estivessem proibidas no púlpito. O pecado não era mencionado, o juízo não era lembrado, o arrependimento não era exigido.

E nas redes sociais da cidade, o cenário era o mesmo. Deus era tema constante. As pessoas postavam frases como “Deus é bom”, “Deus é maravilhoso”, “Temos que buscar a Deus”, “Servir a Deus é a melhor escolha”. Versículos da Bíblia eram compartilhados, mensagens bonitas circulavam, havia até vídeos com reflexões.

Mas, mais uma vez, o pecado era ignorado. Suas consequências jamais eram mencionadas. Era como se houvesse um acordo silencioso entre todos: “Falamos de Deus, mas não falamos de pecado. Usamos a Bíblia, mas sem tocar no arrependimento. Cremos no céu, mas não falamos do inferno”.

Assim era Sodomópolis — uma cidade religiosa, espiritualizada, cheia de frases bonitas sobre Deus… mas que odiava a verdade que liberta.

A Bíblia era considerada por muitos em Sodomópolis como a Palavra de Deus. Havia respeito por ela — pelo menos em teoria. Muitas pessoas tinham uma Bíblia em casa, algumas liam com frequência, outras apenas ocasionalmente. Mas, mesmo entre os que liam, havia confusão.

Alguns liam sem entender. Outros achavam que entendiam, mas só compreendiam o que queriam, pulando as partes mais duras, especialmente quando se tratava de pecado e inferno. Certas páginas da Bíblia nunca eram lidas. E quando alguém se deparava com algum trecho que falava sobre julgamento, condenação ou necessidade de arrependimento, passava rapidamente adiante. Era como se essas partes não existissem. Havia um bloqueio seletivo.

Porém, naquela cidade havia um pequeno grupo — poucas pessoas — que realmente se importavam com a verdade. Essas pessoas falavam sobre o pecado, sobre o inferno, sobre a necessidade de arrependimento e fidelidade a Deus. Viviam o que pregavam. Não estavam apenas falando de um Deus genérico, mas viviam segundo a revelação dEle. Eram fiéis, sérios, comprometidos.

Mas esse compromisso trazia desconforto. Eram mal vistos, rejeitados, evitados. Eram considerados "radicais", "fanáticos", "intolerantes". E mais do que isso — eram chamados de pecadores pelos próprios que não queriam ouvir sobre o pecado. A cidade precisava manter a aparência de que todos estavam no mesmo nível, de que ninguém podia falar de ninguém. Então, até os fiéis eram acusados de pecadores, não porque viviam em pecado, mas porque era preciso manter a lógica: “Se todos pecam, ninguém pode se corrigir”.

Esses que seguiam a Bíblia em fidelidade, que anunciavam que o pecado afastava o ser humano de Deus e que era necessário morrer para o pecado, também profetizavam a respeito do futuro de Sodomópolis. Eles diziam que, assim como uma cidade mencionada na Bíblia — uma cidade antiga, semelhante em sua conduta — foi queimada com fogo, assim também aconteceria com Sodomópolis. A cidade seria consumida, destruída como juízo de Deus por causa do pecado. Mas as pessoas riam dessas profecias. Elas zombavam, achavam graça. Aquela mensagem já era antiga. Durante anos, muitos haviam falado o mesmo — e nada havia acontecido. O tempo passava, a cidade crescia, e tudo parecia seguir normalmente, sem nenhum sinal de destruição ou de fogo.


Curiosamente, alguns que os acusavam até usavam linguagem religiosa. Falavam de Deus, citavam a Bíblia, pareciam ter um certo conhecimento. Porém, não entendiam realmente o que era pecado, porque nunca buscaram entendimento verdadeiro da Palavra. Falavam de algo que não conheciam. Repetiam ideias que ouviam por aí, mas nunca foram confrontados pela verdade.

A ideia de que “todos são pecadores” era usada como escudo, como desculpa para evitar qualquer transformação. Era a frase que sustentava a estrutura moral da cidade: “Se todos pecam, então ninguém pode dizer nada a ninguém”. E isso precisava ser mantido. Por isso, os que falavam de santidade eram atacados — não por serem piores, mas justamente por não se conformarem com a regra da cidade.

É bem verdade que aqueles que eram fiéis a Deus — os que viviam para conhecer e fazer a Sua vontade, que seguiam a Bíblia com sinceridade — ainda estavam em processo. Muitos estavam apenas começando na fé. Havia falhas, havia imperfeições, havia áreas da vida ainda desajustadas. Mas uma coisa os distinguia de toda aquela cidade: eles tinham um compromisso verdadeiro com Deus. Eles buscavam conhecê-Lo, desejavam andar em fidelidade, e à medida que conheciam mais da Palavra, abandonavam práticas que a Bíblia condenava. Havia transformação real, contínua, profunda.

Essas pessoas estavam crescendo. Estavam sendo moldadas, corrigidas, ensinadas. E Deus, que vê o coração, sabia que havia ali sinceridade, temor e desejo de santidade.

Porém, em Sodomópolis, isso não era levado em conta. As pessoas da cidade não buscavam entendimento espiritual. Não aceitavam o processo de crescimento na fé. Para eles, bastava identificar qualquer falha, qualquer erro — mesmo que pequeno ou mal interpretado — para manter viva a ideia de que “ninguém pode falar de ninguém”, e assim continuar vivendo no pecado sem peso na consciência. Não havia espaço para a verdade.

Até mesmo aqueles que já tinham um nível mais elevado de conhecimento da Palavra, que eram maduros espiritualmente, ainda estavam sendo aperfeiçoados por Deus. A caminhada com Deus nunca é estagnada, é contínua. Mas mesmo esses eram acusados.

Curiosamente, as acusações que vinham dos moradores de Sodomópolis, muitas vezes, nem eram ditas abertamente. Estavam nas entrelinhas. Eram olhares, julgamentos internos, interpretações distorcidas. Muitas vezes, aquilo que chamavam de pecado nos fiéis, na verdade, não era pecado algum. Eram suposições, interpretações tendenciosas, ou até mesmo acusações criadas por uma inspiração maligna, uma força espiritual que dominava aquela cidade — e que fazia de tudo para manter intacto o princípio de que todos são pecadores, para justificar a permanência no erro.

Esse pensamento era confortável, porque sustentava a falsa liberdade do pecado. Mas essa liberdade, na verdade, era escravidão. A cidade estava presa. Amarrada. Cega. E toda tentativa de libertação era recebida como uma ameaça.


Os pecados em Sodomópolis eram muitos e diversos. Havia todo tipo de prática contrária à vontade de Deus. O pecado do homossexualismo crescia cada vez mais, e muitos se entregavam a ele sem qualquer temor. Mas a cidade não era marcada apenas por esse pecado — havia adultério, mentiras, enganos, avareza, lascívia, idolatria, imoralidades de todos os tipos. A lista era longa. E apesar de tudo isso, a profecia de que os habitantes de Sodomópolis seriam queimados vivos, lançados à destruição, consumidos pelo fogo, da mesma forma que foi queimada aquela cidade antiga, nunca se cumpria — pelo menos aos olhos deles. A cidade seguia sua rotina. As pessoas trabalhavam, se divertiam, casavam, morriam… e a vida continuava. Nada de destruição, nenhum sinal do juízo que os profetas anunciavam.

E assim viveu Sodomópolis.

Porém, havia uma verdade que a cidade não conhecia — porque se recusava a ouvir os verdadeiros profetas de Deus. A verdade era que a profecia estava se cumprindo, desde o princípio. Só que de maneira invisível aos olhos naturais. Cada habitante de Sodomópolis que morria, morria em seus pecados, e ao partir desta vida era lançado no fogo. Sim, a destruição prometida estava acontecendo, mas não na terra — e sim na eternidade. Eles estavam sendo queimados, e permaneceriam assim eternamente. A profecia estava, de fato, se cumprindo. Eles é que não sabiam.



Reflexão


1. O pecado continua sendo o mesmo.
O tempo passou, a cultura mudou, mas o pecado permanece com os mesmos efeitos: separa o homem de Deus, endurece o coração e conduz à condenação eterna no inferno.

"Porque o salário do pecado é a morte..." (Romanos 6:23)


2. Hoje se vive como em Sodomópolis.
A geração atual ama falar de Deus, mas odeia ser confrontada pelo que Deus disse. Querem um deus moldado à imagem de seus desejos.

"Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!" (Isaías 5:20)


3. A profecia do fogo está se cumprindo silenciosamente.
Muitos zombam da mensagem do juízo, mas a verdade é que cada pessoa que morre sem arrependimento já começa a experimentar o cumprimento dessa profecia.

"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo." (Hebreus 9:27)


4. Os verdadeiros profetas ainda existem.
Ainda hoje Deus levanta vozes fiéis que anunciam a verdade com ousadia, mesmo sendo rejeitadas pela maioria.

Isaías 30:9-10
"Porque este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor. Eles dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, profetizai ilusões."

Amós 5:10
"Aborrecem na porta ao que repreende, e abominam o que fala com sinceridade."


5. Saia de Sodomópolis.

Este é o chamado urgente. Saia enquanto há tempo. Não abandone o pecado, morra para o pecado.  Não ignore o juízo. A profecia irá se cumprir. O povo de Sodoma será entregue ao fogo, às chamas eternas.

"Saí do meio dela, povo meu, e livrai cada um a sua alma por causa do ardor da ira do Senhor." (Jeremias 51:45)


"De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?"
(Romanos 6.2)



Apelo:

Deus está falando com você. Você vive em Sodomópolis. Vive como os habitantes desta cidade, ignorando o pecado e suas consequências. Abandone o pecado e viva para conhecer e fazer a vontade de Deus. Caso contrário, a profecia irá se cumprir em sua vida. O fogo vai queimar aqueles que permanecem em Sodomópolis, vivendo na rebelião contra Deus.

Saia hoje, saia agora! Faça uma aliança com Deus, de ser fiel a Ele, custe o que custar, e viva para conhecer e fazer a Sua vontade, que está revelada na Bíblia. Não adie mais. O tempo está se esgotando e a oportunidade de salvação é agora.

Saia de Sodomópolis, saia do pecado e se volte para Deus antes que seja tarde demais.

Não descubra no inferno a verdade que Deus está te mostrando agora.



Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 


quarta-feira, 7 de maio de 2025

Os amigos do tempo de Faculdade e o Mistério Desvendado


Os amigos do tempo de Faculdade e o Mistério Desvendado


Certo dia, André, ao mexer no telefone sem muito propósito, avistou um número antigo em sua lista de contatos. Era de Flávio Guitão, seu velho amigo dos tempos de faculdade no exterior. Um impulso de saudade o moveu, e ele tocou no número.


— Alô?

— Flávio?

— André! Rapaz, quanto tempo! Como é que você tá?

— Tô bem demais! Bora marcar uma pizza pra gente conversar?

— Bora! Tô dentro!


Naquela noite, encontraram-se numa pizzaria simples e acolhedora, com cheiro de forno à lenha e o barulho tranquilo de pessoas conversando. Pediram uma pizza grande — metade portuguesa, metade calabresa — e começaram a falar da vida.


— E a família do Henrique, você soube de alguma coisa?

— Ah, rapaz, fiquei sabendo que se mudaram pra Canadá, tão bem, graças a Deus.


E logo as memórias começaram a vir à tona.


— Você lembra da nossa faculdade? Que tempo bom, hein? As aulas, os lanches depois...

— E aquelas festas? Toda sexta a gente inventava uma desculpa pra se reunir!

— Os professores... lembra do professor Nicolau?

— Nossa, aquele era bravo, mas ensinava demais!


Riram, lembraram, suspiraram.


— E lembra do João Xavier? — perguntou André.

— João Xavier? Claro! Era muito engraçado. Fazia piada com tudo. A turma morria de rir com ele. Ele era moreno, gordão, forte... devia ter uns 120 quilos!

— Não, não, você tá confundindo — disse Flávio. — João Xavier era baixinho, magrinho, usava uns óculos grandes... até meio calado, às vezes.

— Você tem certeza?

— Absoluta.

— Rapaz... então será que a gente tá falando de pessoas diferentes?

— Sei lá. Vai ver a gente esqueceu como ele era de verdade.

— Pode ser.


Deixaram a dúvida de lado e continuaram a conversa. Foi quando, de repente, um rapaz parou ao lado da mesa. Era alto, magro, cabelo baixo e olhar sereno. Usava uma camisa simples, calça escura e um sorriso meio contido, como quem reconhece algo familiar.


— Boa noite — disse o rapaz. — Desculpem interromper, mas... vocês são André e Flávio Guitão, certo?


Eles se olharam, surpresos.


— Sim... somos nós.

— Vocês não estão me reconhecendo?

— Rapaz... não tô lembrando, não.

— Nós estudamos juntos. Lá na faculdade.


André arregalou os olhos.

— É mesmo? Que coincidência!

Flávio riu:

— Eu e o André nos encontramos hoje por acaso e resolvemos sair pra conversar!


— Puxa uma cadeira aí, senta com a gente — disse André.

— Isso, chega mais! — completou Flávio.


O rapaz puxou a cadeira, sentou-se e sorriu.


— Então... quem é você mesmo?

Ele olhou nos olhos dos dois e disse:

— Eu sou o João Xavier.


Silêncio. Os dois se entreolharam, sem acreditar.


— Você? Você é o João Xavier?

— Sou eu.


André coçou a cabeça.

— A gente tava lembrando de você agora mesmo... mas nos confundimos.

Flávio completou:

— Agora entendemos. A verdade foi revelada pra nós.


E ali ficaram os três, conversando por muitas horas, rindo, relembrando histórias e marcando de convidar outros amigos da faculdade para um novo encontro.




Reflexão 


Essa história nos traz o entendimento de que o tempo passa. Assim como aqueles rapazes, que eram jovens e, de repente, já estavam bem mais velhos, com a vida completamente mudada. Alguns dos antigos amigos morreram, outros permanecem vivos, cada um com a sua história, suas lutas e conquistas. Mas o que é verdade, é que o tempo passa. Daqui a alguns anos, aqueles mesmos dois amigos que se reencontraram poderão novamente se separar: talvez um parta deste mundo, talvez outro esteja bem mais envelhecido — e assim é a vida.


Nem sempre percebemos como os anos passaram. A juventude nos faz esquecer que somos passageiros. A memória falha, se confunde, se apaga com o tempo. E com o passar dos anos, nossa lembrança se torna nebulosa. Foi exatamente o que aconteceu com André e Flávio Guitão: suas mentes criaram uma ideia errônea sobre quem era o João Xavier. Eles se lembravam dele, mas não da forma certa. A imagem que tinham dele não correspondia à realidade.


E assim como o João Xavier, que era real, mas não quem pensavam que fosse, muitos também fazem o mesmo com alguém infinitamente mais importante: Deus.


Criam uma imagem errada dEle — uma figura distorcida pelas lembranças falhas, pelas ideias erradas absorvidas ao longo da vida, pelas experiências humanas limitadas. Mas Deus não muda. Ele é quem sempre foi. E assim como os amigos se surpreenderam ao reconhecer o verdadeiro João Xavier, muitos um dia se surpreenderão ao conhecer o verdadeiro Deus. Que não sejamos pegos de surpresa por termos criado um deus que não existe, em vez de buscarmos conhecer aquele que sempre esteve ali, esperando ser reconhecido.

O que Deus quer lhe falar, através dessa mensagem, é que você precisa conhecê-lo verdadeiramente — e conhecer também a sua vontade.

Você não pode fazer uma imagem a respeito de Deus, assim como André e Flávio Guitão fizeram a respeito de João Xavier. Você precisa conhecer Deus e a sua vontade, porque o tempo passa — como passou para aqueles jovens — e acaba. E você não pode partir deste mundo sem conhecer verdadeiramente a Deus e a sua vontade.

O que levou os amigos a conhecerem verdadeiramente João Xavier foi o contato pessoal com ele. João se manifestou, revelou quem era. Assim também é com Deus: Ele quer se manifestar a você. E assim como aqueles amigos convidaram João Xavier a se sentar e a se revelar a eles, assim você deve fazer em relação a Deus. Você deve buscá-Lo, convidá-Lo, chamar e clamar para que Ele se manifeste na sua vida — para que você O conheça de verdade e faça a sua vontade.

João Xavier estava em pé, ali, ao lado dos dois, olhava para eles, sabia quem eles eram. Assim é Deus. Deus vê tudo, sabe de tudo . Deus sabe de tudo o que você faz. Deus conhece os seus pensamentos. Nada fica escondido aos olhos de Deus. Você não pode enganar Deus. Você não pode achar que Deus não está vendo. Ele te conhece, e Ele está te vendo.

Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas. Hebreus 4.13

E Ele estava ali, e Ele se revelou aos seus amigos. E Ele foi convidado para sentar à sua mesa. A Bíblia diz — Jesus diz: 

"Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo." Apocalipse 3:20. 


Você precisa convidar a Deus para fazer parte da sua vida, para ser seu amigo. Mas, para isso, você precisa, em primeiro lugar, reconhecer e saber que Deus é Deus. Você precisa saber que Deus é santo, e que Deus não aceita o pecado. Deus não aceita o mal.


"Eis que a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, nem surdo o seu ouvido para que não possa ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (Isaías 59:1-2)

Deus se revela na pessoa de Jesus. Jesus disse: "Quem vê a mim vê o Pai." (João 14:9)


Ele também declarou:

 "Eu e o Pai somos um." (João 10:30)


E a Bíblia revela Jesus. Ele mesmo afirmou: 

"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5:39)


A vontade de Deus está na Bíblia.

"Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)


Você precisa ter uma relação pessoal com Deus. Precisa buscar a Deus, buscar conhecê-lo e conhecer a sua vontade para realizá-la, custe o que custar. Esse é o propósito da sua vida passageira, que passa como um sopro e acaba.


O seu destino eterno será definido pela vida que você viveu — se você viveu para conhecer e fazer a vontade de Deus, ou se viveu criando uma imagem errada a respeito de quem Deus é.


Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.”

(2 Tessalonicenses 1:8-9)


Não permita que o pecado separe Deus de você. 

Não mantenha uma ilusão a respeito de Deus.

Conheça Deus através da Sua Palavra. E mantenha Deus presente na sua vida, através do abandono definitivo do pecado e uma submissão completa à Sua vontade revelada na Bíblia.


Não deixe para amanhã, porque a vida passa, e você não pode partir sem conhecer verdadeiramente a Deus e viver sem comunhão com Ele, separado pelo pecado. Caso contrário, um futuro terrível o espera. Deus é como na Bíblia Ele se revela, não dando margem para diferentes interpretações a respeito de sua pessoa e vontade. Mantenha-se morto para o pecado, e Deus estará presente em sua vida, se revelando mais e mais a cada dia como Ele é e qual é a sua vontade.

Caso contrário, se o pecado estiver na sua vida e você não morrer para ele, você formará uma imagem a respeito de Deus, terá uma ilusão sobre quem Ele é e qual é a sua vontade. E assim se perderá no engano.

Quando as pessoas erram em relação à doutrina sobre quem Deus é e qual é a sua vontade, é porque Deus ainda não se faz verdadeiramente presente. Isso acontece porque elas ainda não morreram para o pecado.

Ouça a Deus falando com você e viva para conhecê-Lo e fazer a sua vontade. E assim, herde a vida eterna.


segunda-feira, 5 de maio de 2025

Theófhilos, A Ilha de HavaiEden, O Vôo e a Resposta Certa

  



Theófhilos, A Ilha de HavaiEden, O Vôo e a Resposta Certa


Era época de férias. Os aeroportos estavam lotados, filas se formavam por todos os lados, e as pessoas disputavam passagens para diferentes destinos. Entre essa multidão, estava um homem diferente: Theóphilos, um grande empresário, milionário e conhecido em todo o país. Ele não era apenas rico — era respeitado, sábio e generoso, com fama de ser justo em tudo o que fazia.


Observando aquela fila imensa de pessoas ansiosas para viajar, Theóphilos se aproximou e disse em alta voz:


— Atenção! Eu sou Theóphilos. Muitos aqui me conhecem. Tenho uma proposta para vocês: eu possuo uma ilha chamada Havaieden, um verdadeiro paraíso. Lá há tudo de bom e do melhor: piscinas naturais, trilhas magníficas, alimentos saborosos, conforto absoluto e alegrias que vocês nem conseguem imaginar. É um lugar onde cada momento será o melhor das suas vidas.


As pessoas se entreolharam, surpresas. Algumas murmuravam: “É ele mesmo! Theofilos! Isso é real?”


Ele continuou:


— Tenho aqui um grande avião pronto para partir. Ele pode levar muitos passageiros direto para essa ilha maravilhosa. Quem quiser, pode embarcar agora mesmo — e é totalmente de graça!


A euforia tomou conta da multidão. Muitos correram para o avião, sorrindo, animados com a proposta. Porém, antes de deixá-los entrar, Theóphilos fez uma única exigência:


— Mas saibam de uma coisa: não quero doidos nesse avião. Somente pessoas com capacidade de raciocínio, pessoas sensatas.


A maioria nem deu atenção ao aviso. “Ora, eu não sou doido”, diziam. “Claro que tenho raciocínio.” E assim, muitos embarcaram, felizes da vida, acreditando que estavam prestes a viver as melhores férias de suas vidas.


O avião decolou, e a viagem começou em clima de festa. Os passageiros lancharam, conversaram uns com os outros, riram e se animaram com as expectativas. O nome “Havaieden” já soava como um sonho realizado.


Mas, no meio da viagem, algo inesperado aconteceu. A aeromoça apareceu no corredor, acompanhada por dois seguranças fortes, com olhar firme e postura séria. A conversa cessou e todos voltaram sua atenção para ela.


Ela disse em voz clara e firme:


— Senhoras e senhores, passageiros do voo à ilha paradisíaca Havaieden, vamos agora iniciar o teste para avaliar quais passageiros não são loucos, conforme o pré-requisito estabelecido por nosso anfitrião, Theóphilos.


Um silêncio tenso tomou conta do avião. Os passageiros se entreolharam, surpresos, confusos. Não se lembravam daquele detalhe. Era como se a condição tivesse desaparecido da memória. As expressões se alternavam entre espanto e expectativa. Alguns sussurravam: “Mas que teste é esse?” Outros apenas aguardavam, desconfiados.

Logo após, um a um dos passageiros começaram a ser chamados, começando pelas primeiras fileiras. Cada um era acompanhado por dois seguranças e levado a uma salinha reservada, anexa à cabine principal do avião.


O primeiro passageiro foi conduzido.


Na sala, com um sorriso educado, a aeromoça o recebeu com gentileza:


— Estamos felizes com a sua presença neste voo rumo à ilha Havaieden. E agora faremos uma pergunta simples que determinará se você está em aptidão para permanecer a bordo.


O passageiro, ainda meio desconfiado, assentiu com a cabeça. Pensava consigo: “No máximo, se eu errar, eles vão me mandar voltar quando chegar lá, pegar outro avião, nada demais.”


A aeromoça então fez a pergunta, de forma clara:


— Dona Maria tinha muitos gatos, e todos os gatos de Dona Maria eram pretos. Lulu era uma gata de Dona Maria. Qual é a cor de Lulu?


O passageiro refletiu por alguns segundos. Achou que talvez fosse uma pegadinha, que Lulu tivesse um nome diferente por ser diferente dos outros. E respondeu com convicção:


— Lulu é branca.


A aeromoça, ainda sorridente, disse com serenidade:


— A sua resposta está errada. Infelizmente, você não está apto a permanecer no voo e deverá sair imediatamente.


O passageiro arregalou os olhos, achando que aquilo era uma brincadeira.


— Como assim sair imediatamente? Estamos em pleno voo!


Ela respondeu com firmeza:


— Não, senhor. Nós não estamos brincando.


Nesse instante, os dois seguranças colocaram um paraquedas nas costas do homem e o direcionaram a uma porta lateral do avião.


Desesperado, ele começou a gritar:


— Não! Eu nunca saltei de paraquedas! Eu não sei abrir um paraquedas! Eu nem sei se estou de paraquedas mesmo! E estamos sobre o mar! Como eu vou sobreviver caindo no mar, ainda que, por acaso, eu conseguisse abrir o paraquedas? Não! Não! Não!


Enquanto era conduzido à saída, os gritos dele ecoavam pela aeronave. Os demais passageiros, sentados em suas poltronas, começaram a se olhar, espantados, ouvindo tudo sem entender o que realmente estava acontecendo.


Foi levado, então, o próximo passageiro.


Chegando à salinha reservada, a aeromoça fez o mesmo procedimento: recepção educada, sorriso gentil e a pergunta:


— Dona Maria tinha muitos gatos, e todos os gatos de Dona Maria eram pretos. Lulu era uma gata de Dona Maria. Qual é a cor de Lulu?


O passageiro ajeitou os óculos, pigarreou, e respondeu com um tom professoral:


— Olha, existe a lei da refração e a sua relação com as cores. A lei da refração, formalizada pela lei de Snell-Descartes, descreve o comportamento de uma onda ao atravessar meios com diferentes índices de refração. Isso nos leva ao fenômeno da dispersão da luz, e à separação da luz policromática em componentes espectrais. Portanto...


E a aeromoça, ainda sorrindo, mas com um olhar cada vez mais confuso, pensava: "Quando é que esse camarada vai responder a pergunta?"


Ele prosseguiu:


— Portanto, de acordo com as minhas análises, a cor de Lulu era incolor.


A aeromoça respondeu com a mesma gentileza, porém firme:


— A sua resposta está errada. O senhor não está apto a permanecer no voo.


— Não, espere, isso não é razoável! Há uma interpretação lógica por trás do que eu disse — tentou argumentar, gesticulando.


Mas os dois seguranças já estavam ao seu lado. Colocaram-lhe o paraquedas nas costas.


— Por favor, não! Eu não tenho esse know-how, eu não tenho essa capacidade de saltar de paraquedas!


Foi então conduzido até a porta lateral do avião.


— Nós não estamos brincando — disse um dos seguranças, com expressão séria.


O passageiro ainda gritou:


— E estamos sobre o mar! Como eu vou sobreviver caindo no mar, ainda que consiga abrir o paraquedas?!


Mas os gritos foram abafados pelo vento ao ser lançado para fora do avião, em pleno voo, aos gritos desesperados.


Enquanto isso, os outros passageiros, ainda nos assentos, ouviam os gritos sem compreender exatamente o que estava acontecendo lá dentro. O clima de ansiedade e apreensão crescia a cada segundo.

E assim continuou: um a um, os passageiros eram levados à sala reservada, e a grande maioria não conseguia responder corretamente à pergunta.


Poucos — raríssimos — eram os que acertavam. E, ao acertarem, eram autorizados a voltar discretamente para a tripulação. Quando retornavam às suas poltronas, os demais passageiros, curiosos, perguntavam:


— E aí? O que aconteceu lá dentro?


E eles respondiam:


— Olha, fizeram uma pergunta estranha...e explicou a pergunta, mas a resposta correta é: a cor é preta. É isso que vocês têm que responder!


Alguns acreditavam na palavra deles. Mas outros, desconfiados, retrucavam:


— Você está querendo nos enganar. Você é um deles! Quer nos lançar fora! Está nos manipulando.


Houve quem questionasse:


— Preto? Não tem lógica. Não pode ser. Se todos os gatos já são pretos, como Lulu pode ser preto? Isso é uma armadilha. Você está errado!


E assim muitos rejeitavam a verdade dita por aqueles poucos que tinham passado. Não acreditavam. Não aceitavam. E preferiam confiar em seu próprio entendimento.


Enquanto isso, os que erravam a pergunta, um a um, eram conduzidos pelos seguranças à saída do avião, colocados com paraquedas, mesmo aos gritos e desespero:


— Não! Eu nunca saltei de paraquedas! Eu não sei como faz isso! Estamos sobre o mar! Como vou sobreviver se cair lá?


Mas não havia retorno.


Até que, ao final, o avião chegou ao destino — com pouquíssimas pessoas a bordo. A grande maioria havia sido lançada fora durante o percurso.


Ao chegarem ao lugar — Havaieden — ficaram maravilhados. Era um lugar de beleza indescritível, paz, alegria... algo que jamais poderiam imaginar conhecer em toda a vida.


E esqueceram-se daqueles que haviam sido lançados fora.


E começaram a desfrutar da viagem.



Reflexão


Você está apto para chegar ao lugar maravilhoso, preparado por Deus?

Você não é louco?


Essa história é um relato do que acontece em nossas vidas. Somos convidados em nossas vidas. Theóphilos, o empresário do avião e de Avaieden, representa Deus, que nos convida. Que nos propõe, gratuitamente — porém, pago por Ele com alto preço, que foi o sangue de Jesus derramado na cruz — um convite à vida eterna, onde não há tristeza, não há dor, somente coisas maravilhosas. Uma vida eterna na presença de Deus.


Mas cada pessoa precisa dar uma resposta a Deus. Elas precisam estar aptas para morar no céu, com Deus. Elas precisam conhecer e seguir o evangelho de Jesus Cristo. Responder corretamente à pergunta simboliza conhecer e entender. Crer no evangelho de Cristo é a única condição para que não sejamos lançados fora, isto é, lançados nas trevas exteriores do inferno.

Assim como poucos chegaram ao Havaieden no final da viagem, poucos também chegarão à vida eterna. Todos querem o Havaieden — o que quer dizer: todos querem a vida eterna. Porém, são poucos os que de fato chegarão lá, conforme a história, onde apenas poucos conseguiram permanecer no avião até o destino.


A maioria era louca. E, mesmo sendo pessoas ricas, cultas, influentes, não conseguiam compreender algo simples. Não conseguiam crer na palavra daquele que havia vencido a prova. Assim é também na vida real. A salvação é simples, clara e está revelada na Palavra de Deus. Mas muitos não compreendem.


A Bíblia diz que são poucos os que entram no Reino dos Céus:


> “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”

Mateus 7:13-14


E a Bíblia também diz que Satanás cega o entendimento dos incrédulos:


> “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”

2 Coríntios 4:4


É um raciocínio lógico:


Todos os gatos de Dona Maria são pretos.

Lulu é gato de Dona Maria.

Logo, Lulu é preto.


Agora, pense assim:


A Bíblia diz: "Quem comete o pecado é do diabo."

Você comete pecado.

Logo, você é do diabo.

(I João 3:8 — “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.”)


Mas aí a pessoa diz:

"Ah, mas Jesus Cristo morreu na cruz, portanto eu posso pecar, me arrepender, pecar, me arrepender, pecar... e continuar pecando."


Não! Isso é um engano.

Jesus pagou um alto preço para que o seu pecado fosse perdoado. Mas o perdão exige arrependimento verdadeiro, mudança de vida e fidelidade. A Bíblia é clara: não podemos continuar pecando voluntariamente.


> Hebreus 10:26-27

“Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,

mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.”


A Palavra de Deus não é brincadeira. O Evangelho não é uma desculpa para viver em pecado, mas o chamado à santidade. E, como na história do voo, muitos são loucos ao ignorarem essa verdade simples, clara e direta: quem não abandonar o pecado, não verá o Havaieden.

Você está no voo, ou seja, nesta vida, acreditando que vai chegar na vida eterna, mas sofrerá uma decepção, assim como aqueles que se decepcionaram ao serem lançados fora. Porque você não entende algo simples: você precisa obedecer em fidelidade aos ensinos de Jesus que estão na biblia. 

Você precisa morrer para os pecados e nascer para uma vida de fidelidade aos ensinos de Jesus que estão na Bíblia. Esse é o novo nascimento. Jesus disse: 

"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus." (João 3:3)

Após isso, você terá um passado negro — um passado que terá que ser esquecido e enterrado, porque ele é terrível. Por isso ele foi morto. E agora você será uma nova criatura. Você precisará ser batizado no batismo do arrependimento, descendo às águas do batismo, sendo enterrado pelas águas, e ao levantar, simbolizando uma nova vida.


Você precisa realizar o batismo do arrependimento. Esse é o passo da obediência a Deus. A Bíblia diz:

"Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo." (Atos 2:38)

Caso contrário, você é louco. Você não está em obediência a Deus, e sim em rebelião.

Você tem que se reunir como igreja para cultuar a Deus, estudar a Sua palavra com aqueles que estão em fidelidade a Deus. Se assim você não o fizer, você é louco, está em rebelião contra Deus.

Você precisa reunir-se como igreja para orar juntos, para estudar a Palavra de Deus juntos. Isso está explicitamente revelado na Palavra de Deus.

Você precisa colocar isso em prática na sua vida, caso contrário, você está em rebelião contra Deus.

"Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima." Hebreus 10:25


"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação." 1 Corintios 14:26


"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, no partir do pão e nas orações." Atos 2:42


Você precisa amar o estudo da Palavra de Deus para a transformação da sua vida. Quando se ama a verdade da Palavra de Deus, ama-se a Deus. Se você não sente prazer em estudar a Palavra de Deus, você não está sentindo prazer em Deus. Isso é uma influência demoníaca, pois o Espírito Santo leva a amar e estudar a Palavra de Deus com o propósito de transformação de vida.

Se você não colocar em prática, realizar todas estas coisas na sua vida, e continuar a aprender e transformar a sua vida, então você está louco, em rebelião contra Deus, e o seu destino é o inferno. Esta é a verdade que você precisa aceitar para poder viajar seguro nesta vida e alcançar o destino da vida eterna.

Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Lucas 12:20

Você está no voo desta vida. Você precisa chegar ao Havaieden, que é a vida eterna. Mas, para isso, você precisa dar a resposta certa a Deus. Entenda o verdadeiro evangelho. Não seja louco.

O reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz, através do abandono do pecado, dará a você o Espírito Santo, que o fará entender a verdade. Essa aliança de fidelidade a Deus fará voce preparado para a vida eterna. 

O voo terá turbulências grandes, mas você estará firme, seguro, e chegará ao destino. 

Você terá a resposta certa na sua boca, e dirá a muitos esta resposta, assim como aqueles diziam aos demais a cor correta.


A resposta certa


A resposta certa é que a vida está na revelação: a Palavra de Deus. Ela é Deus falando conosco, e por isso devemos ser fiéis a Jesus, custe o que custar. Devemos ser fiéis à Sua Palavra, aos ensinos de Jesus que ali estão, porque o pecado leva ao inferno. Precisamos morrer para o pecado, morrer para a nossa própria vontade e viver exclusivamente para a glória de Deus.


Devemos ser humildes, não buscar glória para nós mesmos, mas viver para glorificar somente a Deus. É necessário enterrar o pecado no batismo das águas, como sinal do arrependimento e do novo nascimento. Devemos nos reunir como igreja, orar juntos, estudar a Palavra de Deus juntos e viver para levar a mensagem de salvação aos perdidos.


A resposta não deve se limitar aos lábios, mas na prática com o nosso viver. Você poderá ser chamado à cabine hoje ou amanhã, a qualquer hora. Você está pronto para dar a resposta certa?


Obs: Deixe nos comentários se você souber a resposta . Qual a cor do gato ? Mas eu quero a resposta certa . 





domingo, 4 de maio de 2025

O Ogulho Conduz à Condenação Eterna


 O Ogulho Conduz  à Condenação Eterna 


Versículo-chave:


> “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.” – Provérbios 16:18




Assim como um médico é capaz de identificar um tumor maligno que, se não for removido a tempo, levará inevitavelmente à morte física, o orgulho é um tumor espiritual ainda mais letal. Ele corrói a alma, endurece o coração e, se não for extirpado, conduz o homem à perdição eterna.


O orgulho é o câncer da alma.

Ele engana, camufla, convence a pessoa de que está bem, mesmo quando está caminhando para o inferno. Por isso, esta mensagem é como um diagnóstico preciso: ela expõe esse mal oculto, revela suas manifestações diárias e conclama à sua retirada urgente. Pois ninguém entrará no Reino dos Céus enquanto o orgulho reinar em seu coração.


PONTOS 


1- O Orgulho é a natureza do diabo 


O orgulho foi a causa da queda de Satanás. Lúcifer, um querubim criado por Deus com grande glória e beleza, deixou que o orgulho enchesse seu coração. Quis ser semelhante ao Altíssimo, usurpar uma posição que não lhe pertencia, e por isso foi lançado do céu. Seu coração se exaltou por causa da sua formosura (Ezequiel 28:17), e ele caiu, tornando-se o adversário, o pai da mentira, o diabo.


E o mesmo orgulho também esteve presente na queda de Adão e Eva. Quando ouviram a proposta da serpente de que seriam como Deus, conhecedores do bem e do mal, deixaram de olhar para a vontade de Deus e voltaram-se para si mesmos. Foram motivados pelo desejo de alcançar aquilo que, segundo seu entendimento — já corrompido pela mentira do diabo —, lhes seria proveitoso. Em vez de obedecerem ao Criador, escolheram aquilo que parecia vantajoso aos próprios olhos, e assim o pecado entrou no mundo.


Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.  Tiago 4:6




2 - O Mundo Busca a Glória do Homem, o Reino Busca a Glória de Deus


A estrutura deste mundo está firmada na busca pela glória do homem. Tudo nele aponta para a exaltação do ego, do nome, da imagem, do status. O homem natural vive para si mesmo, para ser visto, reconhecido e admirado.


Mas no Reino de Deus é diferente: tudo é para a glória de Deus. Nenhuma honra pertence ao homem. Quem tenta dividir a glória com Deus — exaltando o Seu nome, mas também buscando exaltar o próprio nome — está fora do propósito divino. Ainda que pareça piedoso, está contaminado pela mesma semente que fez o diabo cair: a autoexaltação.


A Palavra é clara:


> “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31)


3. Características do Orgulhoso:



3.1- A autoexaltação 


A autoexaltação não acontece só quando alguém se promove, mas também quando aceita ser exaltado porque sente prazer nisso. Esse prazer em ser reconhecido, elogiado ou admirado é sinal de uma natureza ainda corrompida, que não foi transformada pela cruz. É o mesmo veneno que contaminou o coração de Lúcifer. Quem ama a glória para si, mesmo que em parte, está fora do propósito de Deus, porque toda a glória pertence somente a Ele. O verdadeiro servo rejeita a exaltação do homem e vive para que só Deus seja engrandecido.


Não existe espaço para vaidade, vanglória ou autopromoção no Reino. Toda a glória, toda a honra, todo o louvor pertencem exclusivamente a Deus. O verdadeiro servo não busca reconhecimento, mas vive para que Cristo seja exaltado — e ele diminuído.



3.2. Rejeição a Correção. 


A recusa em aceitar correção é uma manifestação clara do orgulho. O coração orgulhoso não suporta ser confrontado porque construiu uma imagem de si mesmo que precisa ser defendida a todo custo. Quando é corrigido, não examina a verdade do que foi dito, mas reage com justificativas, autodefesa ou até ataque. Isso revela insegurança, vaidade e uma identidade baseada na autoimagem, não na verdade. A Bíblia diz:

 “o caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio” (Provérbios 12:15). 


Não repreendas o escarnecedor, para que não te aborreça; repreende o sábio, e ele te amará.” (Provérbios 9:8)


Quem não aceita correção revela que ainda não morreu para si mesmo, porque o humilde ama a verdade mais do que a própria reputação. E onde não há humildade, não há arrependimento, e sem arrependimento, não há salvação.



3.3- A falta de arrependimento


A falta de arrependimento revela um coração endurecido pelo orgulho. Quem está dominado por esse espírito não busca a verdade sobre si mesmo, pois sua maior preocupação é manter uma imagem de justiça, mesmo vivendo no erro. O orgulho cega o entendimento, porque tira o foco da correção e volta o olhar para a própria exaltação. O arrependimento exige humildade, reconhecimento da culpa e disposição para ser transformado — mas o orgulhoso não quer ser transformado, quer ser aplaudido. Por isso, Jesus disse: “Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13:3). E está escrito: “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tiago 4:10). O orgulhoso não se humilha, não reconhece que precisa mudar, e por isso permanece preso ao seu pecado. Onde não há arrependimento, não há salvação.



3.4- A não submissão e a dificuldade de servir


O orgulho torna o homem incapaz de se submeter. Ele não aceita que alguém lhe diga o que fazer, pois quer ser autoridade, e não estar debaixo dela. Não reconhece hierarquia, não se dobra, não obedece. Servir, para ele, é humilhante, porque aprendeu com o mundo que ser servido é sinal de grandeza. Mas no Reino de Deus, a grandeza está em servir. Quem não consegue se humilhar, nem se colocar à disposição, está longe de Cristo, que “não veio para ser servido, mas para servir” (Mateus 20:28). A ordem de Deus é clara: “Sujeitai-vos, pois, a Deus” (Tiago 4:7). Mas o orgulhoso resiste, porque quer o controle, quer destaque, quer ser exaltado — não dobrado. Isso revela uma deformação interior: o coração dominado pelo orgulho não se inclina, não se entrega e não serve. E, por isso, não pode agradar a Deus.



3.5- A crítica constante aos outros


A crítica constante é uma manifestação clara do orgulho. O coração orgulhoso encontra prazer em diminuir os outros, seja por palavras diretas, seja por ironias, sarcasmos ou zombarias disfarçadas de brincadeira. Zombar, caçoar, ridicularizar o próximo — mesmo sob o pretexto de humor — é uma forma sutil de exaltação própria, pois quem faz isso se coloca acima do outro.


O orgulhoso critica não para corrigir com amor, mas muitas vezes por retaliação. Quando alguém lhe apresenta a verdade, mostrando seu erro e seu afastamento do caminho bíblico, em vez de examinar a correção com humildade, ele reage com dureza e busca desviar o foco de si mesmo. Em vez de olhar para si, ele procura imediatamente acusar o outro. Ao ser corrigido, responde dizendo: “Mas fulano de tal que é crente faz pior”, ou “até pastor faz igual ou pior”. Essa atitude revela um coração que não quer reconhecer o próprio erro, mas procura uma justificativa no erro alheio.


Ele não se submete à palavra recebida, não se examina, não se arrepende, mas procura se proteger acusando o outro que o exortou. E, muitas vezes, faz isso não porque viu um erro no outro antes, mas só porque foi confrontado — ou seja, ele acusa como forma de retaliação. Isso mostra que sua crítica não é sincera nem movida por zelo pela verdade, mas por orgulho ferido. Essa estratégia de desviar o foco, tirar a atenção de si para apontar o erro dos outros, é uma fuga diabólica da responsabilidade. É a maneira do coração orgulhoso evitar a humilhação, mantendo-se endurecido diante da verdade.


Em contraste, aquele que exorta com humildade e temor o faz por amor à verdade e à alma do outro. Ele deseja o arrependimento, não a condenação. Seu objetivo não é destruir, mas restaurar. Como diz a Escritura:

 “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de mansidão; e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gálatas 6:1).


3.6- O orgulho religioso


O orgulho religioso é uma das manifestações mais perigosas do orgulho, porque se esconde por trás de uma aparência de piedade. Muitas pessoas entram para a fé cristã, tornam-se participantes da religião, mas o orgulho permanece vivo dentro delas. Na verdade, em vez de morrer, esse orgulho encontra na religiosidade um novo alimento: o status de “pessoa de Deus”.


Essas pessoas não têm prazer apenas em servir a Deus, mas também em serem vistas. Elas até podem praticar boas obras com o desejo de agradar a Deus, mas o que pesa dentro delas é a necessidade de serem reconhecidas pelos homens. Elas querem que os outros vejam suas orações, suas ofertas, suas obras e digam: “Que mulher de Deus! Que homem espiritual!” A religião se torna, para elas, uma vitrine para sua vaidade. Tudo o que fazem precisa ser observado, comentado, admirado. Oram em voz alta, publicamente, porque querem ser ouvidas. Fazem caridade para que saibam. Falam com palavras espirituais, com aparência de santidade, mas o centro da prática não é Cristo — são elas mesmas.


Esse orgulho religioso é destrutivo porque, além de alimentar a vaidade, impede qualquer tipo de correção. Quando são confrontadas com a verdade da Palavra, especialmente em relação à doutrina, não aceitam. Por quê? Porque isso derrubaria a imagem que construíram. Admitir que estavam enganadas, que não trilharam o verdadeiro evangelho, seria como perder tudo o que conquistaram em termos de status espiritual. Elas jamais poderão dizer: “Eu ainda não me converti verdadeiramente.” Isso seria um escândalo para o próprio ego, um colapso para o orgulho religioso. Por isso, permanecem no erro — e morrerão no erro, perdidas.


Essa é uma das estratégias mais sutis do diabo: apresentar um evangelho que alimenta o ego. A pessoa passa a frequentar a igreja, participa das atividades, se considera salva, se vê como espiritual, mas nunca foi liberta do orgulho e do pecado.  Nunca nasceu de novo. Nunca se submeteu ao verdadeiro evangelho, aquele que nos humilha, que nos confronta, que nos quebra. e nos liberta do orgulho e do pecado.


A gravidade do orgulho religioso é algo tão profundo e mortal que Deus declara, em 

Apocalipse 22:11: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda.".

 Este não é um incentivo ao pecado, mas uma sentença de juízo. É como se o próprio Deus dissesse: é melhor que essa pessoa mergulhe de vez no lamaçal do pecado, que se suje ainda mais, que se entregue completamente à imundícia, do que continue presa a uma falsa espiritualidade, a uma religiosidade mentirosa que a impede de se arrepender verdadeiramente. O problema dessas pessoas não é que estão no pecado escancarado, mas que estão iludidas com uma imagem espiritual, com um status de santidade que não existe diante de Deus. Elas se tornaram religiosas, mas não nasceram de novo. São cristãs apenas no nome, vivem para sua própria glória e não para a glória de Deus. Não abandonaram o pecado nem morreram para a autoexaltação. Não amam a correção, não suportam ser contrariadas, não suportam ser ensinadas, porque isso derruba sua imagem religiosa. E por isso, jamais poderão dizer que estão enganadas ou que ainda não foram salvas — pois isso feriria seu orgulho. Mas é exatamente esse orgulho que as mantém longe da salvação. Elas não odeiam o pecado, não vivem em santificação verdadeira, não têm prazer em serem confrontadas pela verdade. E assim, o orgulho religioso as conduz à condenação eterna, porque anula o fundamento da salvação, que é o arrependimento.


Conclusão e Apelo


O orgulho é a própria natureza do diabo. E se ainda há em você qualquer resquício de orgulho — seja na forma de vaidade espiritual, apego à sua imagem de “pessoa de Deus”, desejo de ser visto, reconhecido ou exaltado —, isso é sinal claro de que você ainda não nasceu de novo, ainda não se converteu verdadeiramente ao evangelho de Cristo. A natureza de Satanás ainda opera em você, e você precisa ser liberto.


O verdadeiro evangelho exige arrependimento genuíno. E o arrependimento só existe quando há consciência de perdição. Para ser salvo, o homem precisa primeiro estar perdido. E ninguém que esteja realmente perdido é uma boa pessoa. Por isso, o verdadeiro cristão não exalta o seu passado — ele o renega com vergonha, pois sabe que ali estava morto. E nem se exalta no presente, pois reconhece que, se hoje está de pé, é exclusivamente pela graça de Deus.


Aquele que é de Deus não busca a sua própria glória. Ele vive para glorificar somente a Deus. Ele ama a correção, porque a correção o livra do engano. Ele ama a verdade, porque a verdade o transforma. Ele ama a Palavra, porque ela arranca o que é humano e carnal, e planta a vontade de Deus.


Se você ainda se apega a uma denominação, a uma tradição, a uma religiosidade que não exige a morte completa do pecado, que não prega a santificação como condição para a salvação, que não confronta o seu orgulho e autoexaltação — então você está em um falso evangelho. E o mais terrível: você pode estar se sentindo salvo, quando na verdade está perdido.


A Bíblia é clara: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda” (Apocalipse 22:11). Isso mostra a gravidade da falsa religiosidade. É preferível que a pessoa esteja mergulhada no lamaçal do pecado do que esteja enganada dentro de uma prática religiosa, pensando que é salva, quando ainda vive para si mesma. Porque o engano religioso impede o arrependimento, e sem arrependimento não há salvação.


Hoje, se você se humilhar, se reconhecer que está no caminho errado, se aceitar a correção e a transformação pela verdade — amanhã você será exaltado por Deus. Mas se você se exaltar hoje, insistir na sua imagem, no seu nome, no seu cargo, no seu passado religioso — amanhã você será humilhado no inferno eterno. 


Este é o chamado: humilhe-se, arrependa-se, converta-se ao verdadeiro evangelho. Porque só aquele que morre completamente para o pecado, para o orgulho, para a vaidade, para o seu próprio nome, para sua própria vontade  — é que pode viver exclusivamente para a glória de Deus. É melhor se humilhar hoje do que amanhã receber a humilhação eterna em vez da exaltação que vem de Deus. 

Deus te diz:

"E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado."

(Mateus 23:12 – ACF)












 





Características do Orgulhoso:


1. Autoexaltação


Vive tentando mostrar que é melhor, mais inteligente, mais espiritual, mais bem-sucedido.


Sempre quer ser o centro das atenções ou ser reconhecido por algo.




2. Rejeita correção


Não aceita ser chamado à atenção, mesmo que esteja errado.


Se defende rapidamente ou fica ofendido quando é confrontado.




3. Falta de arrependimento


Dificilmente admite um erro ou pede perdão.


Justifica os próprios pecados e erros, culpando os outros.




4. Dificuldade de servir e se humilhar


Não gosta de se submeter a ninguém.


Prefere mandar a obedecer, e despreza funções ou tarefas consideradas "inferiores".




5. Crítica constante aos outros


Vê defeitos em todos, menos em si.


Costuma falar dos erros alheios com desprezo ou sarcasmo.




6. Aparência de religiosidade, mas com soberba


Usa a verdade para se engrandecer, e não para salvar.


Parece espiritual, mas não tem o fruto do Espírito (mansidão, humildade, amor).






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Como isso se manifesta no cotidiano:


No casamento, o orgulhoso sempre quer ter razão e raramente pede desculpas.


No trabalho, pode ser arrogante com colegas ou tratar mal quem está em posição inferior.


Na igreja, pode achar que sabe mais que todos, inclusive que o pastor, e dificilmente se submete à liderança.


Em conversas, tende a interromper os outros, falar muito de si e pouco ouvir.


Na vida espiritual, acha que está bem com Deus porque “faz muito”, mas não examina o coração.




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O fim do orgulhoso, segundo a Bíblia:


> “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.”

(Provérbios 16:18)




> “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

(Tiago 4:6)




sábado, 3 de maio de 2025

Voce sabe o que Ruggero falava?


 Voce sabe o que Ruggero falava? 


Havia um homem chamado Ruggero. Ele era um cristão fervoroso, conhecia as Escrituras e temia a Deus de todo o seu coração. Ruggero observava com profunda tristeza a situação das pessoas ao seu redor: via um povo sem comunhão com Deus, vivendo no pecado, desprezando a Palavra da Verdade. Muitos sequer conheciam a Bíblia; outros, mesmo conhecendo, a rejeitavam e escolhiam trilhar caminhos contrários à vontade do Senhor.


O coração de Ruggero ardia por aquelas almas perdidas. Ele sentia dentro de si um zelo santo, uma angústia semelhante à de um profeta. Ele pregava com amor, exortava com firmeza, apontava o caminho da salvação. Mas a maioria das pessoas o ignorava. Algumas zombavam dele, outras diziam que ele era duro demais, extremista. Poucos paravam para ouvir, e isso enchia seu espírito de dor.


Cansado de ver tantos recusando a verdade, Ruggero tomou uma decisão drástica. Disse consigo mesmo:


— A partir de agora, serei direto. Não vou perder tempo com palavras suaves. Toda vez que eu falar, vou lembrar às pessoas da verdade eterna: “Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.”


Desde então, essa frase tornou-se sua introdução para tudo. No telefone, ele gravou a mensagem de espera com essa frase repetida várias vezes:

“Siga a Bíblia, senão vai para o inferno… siga a Bíblia, senão vai para o inferno…”

Assim ficava até ele atender.


Na sua casa, com seus familiares, ao iniciar qualquer conversa, ele começava:

“Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.”


Certo dia, Ruggero saiu à noite para a faculdade onde estudava. Entrou na sala, sentou-se como de costume e começou a assistir à aula. A professora, após apresentar uma teoria, voltou-se a ele e disse:


— Ruggero, eu queria que você me dissesse o que entendeu dessa teoria que acabei de apresentar.


Ruggero respondeu com a convicção que agora dominava seu coração:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Professora, o que eu entendi é o seguinte…


E então prosseguiu explicando a teoria conforme havia compreendido. Mas aquela primeira frase causou estranheza. A professora ficou confusa e comentou:


— Ruggero, eu não entendi bem o que você falou.


E ele, com firmeza e serenidade, repetiu:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.


Os alunos começaram a rir. Era algo incomum, uma forma de falar que ninguém esperava. A professora então reagiu:


— Basta, Ruggero! Que história é essa? Está querendo pregar em sala de aula?


Ruggero respondeu:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, senhora. Essa agora é a minha forma de falar.


A professora, irritada com a resposta inusitada de Ruggero, disse:


— Chega! Basta disso! Aqui quem manda sou eu. Você está querendo bagunçar a minha aula? Quer fazer pregação aqui dentro? Ou você fala normalmente ou pode sair da sala agora mesmo!


Ruggero então respondeu, como sempre fazia:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.


E em seguida completou:


— Não, senhores, esta é a minha forma de falar agora. Eu falo sempre assim.


Nesse momento, a sala explodiu em gargalhadas. Os colegas riam alto, zombavam, apontavam para Ruggero. A confusão tomou conta do ambiente.


A professora, sem paciência, gritou:


— Pode sair da sala, Ruggero! Você está atrapalhando a aula! Pode sair!


Expulso da aula, Ruggero se levantou, pegou sua mochila e saiu sem discutir, com tranquilidade, ainda repetindo enquanto caminhava:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.


Ele foi embora da faculdade, sem esperar as próximas aulas. Pegou seu carro e foi em direção à sua casa.


No caminho, foi parado por uma blitz policial. Os policiais se aproximaram, um deles disse:


— Boa noite, senhor. Documentos, por favor.


Ruggero respondeu com calma:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Boa noite.


Os policiais se entreolharam, confusos.


— Senhor, o documento do carro e o seu documento, por favor.


Ruggero então disse novamente:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Pois não.


E entregou os documentos.


Um dos policiais, surpreso, perguntou:


— Mas que história é essa? Que maneira de falar é essa, senhor?


E Ruggero respondeu:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, senhores, esta é a minha forma de falar agora. Eu falo sempre assim.

Os policiais se entreolharam, já irritados.


— Isso é desacato! O senhor está debochando da autoridade! Vamos levá-lo para a delegacia.


Ordenaram que ele entrasse no carro, e seguiram com Ruggero até a delegacia.


Chegando lá, entregaram-no ao delegado de plantão:


— Esse aí foi preso por desacato, doutor. Quando foi abordado, ficou zombando da polícia com umas frases sem sentido. Está fazendo piada com a cara da autoridade.


O delegado olhou para Ruggero e disse:


— Senta aí. O que está acontecendo? Por que você está desacatando os policiais?


Ruggero, sereno, respondeu:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.


—Disse o Delegado : -  Hein?


— Não, senhor. Eu não estou desacatando os policiais. Eu jamais faria isso. Eu sou um cristão.


— Mas como é que eles estão dizendo que você ficou zombando?


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, é porque é a minha maneira de falar. Eles acharam que eu estava zombando, mas não. É assim que eu falo.


O delegado o encarou com um olhar mais atento, refletindo em silêncio.


(“Esse homem não desacatou ninguém. Ele não está mentindo. Ele fala assim mesmo... deve ser meio doido. Deve ter alguma coisa na cabeça.”)


O delegado balançou a cabeça e pensou:


— Ah, quer saber? Eu vou liberar esse camarada...

Então, o delegado disse a ele:


— Olha, pode ir embora. Você tá livre. Pode ir pra casa, vai. Vai com Deus.


E Rugero saiu dali tranquilo, aliviado, feliz da vida porque não foi preso. Caminhou pelas ruas como quem acaba de escapar da cova dos leões. Pegou seu carro, chegou em casa, agradeceu a Deus em oração, e naquela mesma noite já planejava o que faria no dia seguinte.


No amanhecer, levantou cedo, tomou café, foi até o centro da cidade e comprou um megafone. Um daqueles bem potentes. E todas as vezes que podia — à tarde, de manhã, aos sábados, aos domingos, nos dias de feira — ele ia às praças públicas, às esquinas, às ruas movimentadas, e com o megafone no rosto gritava com firmeza e serenidade:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno! Siga a Bíblia, senão vai para o inferno!


E assim continuava, com sua maneira de falar, com sua firmeza de espírito, com sua convicção inabalável. Não importava o olhar dos outros, as críticas, o deboche ou até mesmo as ameaças. Ele mantinha a sua forma de falar. Era a sua verdade, era sua missão.

Alguns achavam aquela repetição loucura, outros achavam engraçado, outros ficavam furiosos por ouvir aquilo, mas alguns refletiam sobre aquela mensagem e eram alcançados por ela.

E assim se encerra a parábola de Rugero, o homem que não mudou sua mensagem.



Reflexão


Essa história mostra um homem que compreendia a importância de transmitir a verdade. Rugero sabia que a mensagem que ele pregava vinha de Deus e que ela era urgente. Ele sabia que a Bíblia é a revelação de Deus e que a salvação só é possível para aqueles que seguem a Palavra de Deus com fidelidade.


Jesus Cristo é o único caminho para a salvação. Mas a salvação não é só uma questão de “ir para o céu”, como muitos pensam. A verdadeira salvação é também ser salvo do inferno, e para isso é preciso viver em conformidade com a Bíblia, com os ensinamentos de Cristo, e não em pecado.


Jesus disse:

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6)


A mensagem de Rugero não era um simples aviso. Era um alerta de juízo. Se alguém vive no pecado, se rejeita a Palavra de Deus, não pode esperar a salvação. Quem não segue a Bíblia, quem não tem fidelidade a Cristo, não está no caminho da salvação. Salvação sem fidelidade a Deus, sem seguir os Seus mandamentos, sem abandonar o pecado, é uma mensagem enganosa, uma mentira.


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


Não podemos pregar uma salvação sem falar da necessidade de abandonar o pecado e ser fiel à Palavra de Deus. A verdadeira mensagem de salvação é clara: só em Cristo, em fidelidade à Bíblia, há esperança. E para aqueles que escolhem viver em pecado, o inferno será o destino.


A salvação resgata do inferno. A salvação vem através do reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz, onde Ele morreu pelos pecados daquele que o receber cono Senhor e salvador.  O pecado é o que leva ao inferno, e reconhecer o sacrifício de Jesus é abandonar o pecado, morrer para o pecado. Só assim estaremos verdadeiramente reconhecendo o que Ele fez por nós. Abandonar o pecado implica em seguira em fidelidade a vontade de Deus revelada em Sua Palavra, que é a Bíblia Sagrada. Portanto, a mensagem que Ruggero pregava era, e é, a mensagem de salvação. 

Jesus diz ser  Ele  o único  caminho para a visa eterna (João 14:6 ). Diz que é através da Bíblia que se tem a vida eterna e são elas que falam a respeito dele (João  5:39). Portanto você precisa seguir a Jesus (a Bíblia) em fidelidade para não ir para o inferno. 

Você precisa saber:

Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.

Lembre-se sempre e reflita do que Rugero falava: 

Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.

Você consegue repetir ? 

Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.