quarta-feira, 7 de maio de 2025

Os amigos do tempo de Faculdade e o Mistério Desvendado


Os amigos do tempo de Faculdade e o Mistério Desvendado


Certo dia, André, ao mexer no telefone sem muito propósito, avistou um número antigo em sua lista de contatos. Era de Flávio Guitão, seu velho amigo dos tempos de faculdade no exterior. Um impulso de saudade o moveu, e ele tocou no número.


— Alô?

— Flávio?

— André! Rapaz, quanto tempo! Como é que você tá?

— Tô bem demais! Bora marcar uma pizza pra gente conversar?

— Bora! Tô dentro!


Naquela noite, encontraram-se numa pizzaria simples e acolhedora, com cheiro de forno à lenha e o barulho tranquilo de pessoas conversando. Pediram uma pizza grande — metade portuguesa, metade calabresa — e começaram a falar da vida.


— E a família do Henrique, você soube de alguma coisa?

— Ah, rapaz, fiquei sabendo que se mudaram pra Canadá, tão bem, graças a Deus.


E logo as memórias começaram a vir à tona.


— Você lembra da nossa faculdade? Que tempo bom, hein? As aulas, os lanches depois...

— E aquelas festas? Toda sexta a gente inventava uma desculpa pra se reunir!

— Os professores... lembra do professor Nicolau?

— Nossa, aquele era bravo, mas ensinava demais!


Riram, lembraram, suspiraram.


— E lembra do João Xavier? — perguntou André.

— João Xavier? Claro! Era muito engraçado. Fazia piada com tudo. A turma morria de rir com ele. Ele era moreno, gordão, forte... devia ter uns 120 quilos!

— Não, não, você tá confundindo — disse Flávio. — João Xavier era baixinho, magrinho, usava uns óculos grandes... até meio calado, às vezes.

— Você tem certeza?

— Absoluta.

— Rapaz... então será que a gente tá falando de pessoas diferentes?

— Sei lá. Vai ver a gente esqueceu como ele era de verdade.

— Pode ser.


Deixaram a dúvida de lado e continuaram a conversa. Foi quando, de repente, um rapaz parou ao lado da mesa. Era alto, magro, cabelo baixo e olhar sereno. Usava uma camisa simples, calça escura e um sorriso meio contido, como quem reconhece algo familiar.


— Boa noite — disse o rapaz. — Desculpem interromper, mas... vocês são André e Flávio Guitão, certo?


Eles se olharam, surpresos.


— Sim... somos nós.

— Vocês não estão me reconhecendo?

— Rapaz... não tô lembrando, não.

— Nós estudamos juntos. Lá na faculdade.


André arregalou os olhos.

— É mesmo? Que coincidência!

Flávio riu:

— Eu e o André nos encontramos hoje por acaso e resolvemos sair pra conversar!


— Puxa uma cadeira aí, senta com a gente — disse André.

— Isso, chega mais! — completou Flávio.


O rapaz puxou a cadeira, sentou-se e sorriu.


— Então... quem é você mesmo?

Ele olhou nos olhos dos dois e disse:

— Eu sou o João Xavier.


Silêncio. Os dois se entreolharam, sem acreditar.


— Você? Você é o João Xavier?

— Sou eu.


André coçou a cabeça.

— A gente tava lembrando de você agora mesmo... mas nos confundimos.

Flávio completou:

— Agora entendemos. A verdade foi revelada pra nós.


E ali ficaram os três, conversando por muitas horas, rindo, relembrando histórias e marcando de convidar outros amigos da faculdade para um novo encontro.




Reflexão 


Essa história nos traz o entendimento de que o tempo passa. Assim como aqueles rapazes, que eram jovens e, de repente, já estavam bem mais velhos, com a vida completamente mudada. Alguns dos antigos amigos morreram, outros permanecem vivos, cada um com a sua história, suas lutas e conquistas. Mas o que é verdade, é que o tempo passa. Daqui a alguns anos, aqueles mesmos dois amigos que se reencontraram poderão novamente se separar: talvez um parta deste mundo, talvez outro esteja bem mais envelhecido — e assim é a vida.


Nem sempre percebemos como os anos passaram. A juventude nos faz esquecer que somos passageiros. A memória falha, se confunde, se apaga com o tempo. E com o passar dos anos, nossa lembrança se torna nebulosa. Foi exatamente o que aconteceu com André e Flávio Guitão: suas mentes criaram uma ideia errônea sobre quem era o João Xavier. Eles se lembravam dele, mas não da forma certa. A imagem que tinham dele não correspondia à realidade.


E assim como o João Xavier, que era real, mas não quem pensavam que fosse, muitos também fazem o mesmo com alguém infinitamente mais importante: Deus.


Criam uma imagem errada dEle — uma figura distorcida pelas lembranças falhas, pelas ideias erradas absorvidas ao longo da vida, pelas experiências humanas limitadas. Mas Deus não muda. Ele é quem sempre foi. E assim como os amigos se surpreenderam ao reconhecer o verdadeiro João Xavier, muitos um dia se surpreenderão ao conhecer o verdadeiro Deus. Que não sejamos pegos de surpresa por termos criado um deus que não existe, em vez de buscarmos conhecer aquele que sempre esteve ali, esperando ser reconhecido.

O que Deus quer lhe falar, através dessa mensagem, é que você precisa conhecê-lo verdadeiramente — e conhecer também a sua vontade.

Você não pode fazer uma imagem a respeito de Deus, assim como André e Flávio Guitão fizeram a respeito de João Xavier. Você precisa conhecer Deus e a sua vontade, porque o tempo passa — como passou para aqueles jovens — e acaba. E você não pode partir deste mundo sem conhecer verdadeiramente a Deus e a sua vontade.

O que levou os amigos a conhecerem verdadeiramente João Xavier foi o contato pessoal com ele. João se manifestou, revelou quem era. Assim também é com Deus: Ele quer se manifestar a você. E assim como aqueles amigos convidaram João Xavier a se sentar e a se revelar a eles, assim você deve fazer em relação a Deus. Você deve buscá-Lo, convidá-Lo, chamar e clamar para que Ele se manifeste na sua vida — para que você O conheça de verdade e faça a sua vontade.

João Xavier estava em pé, ali, ao lado dos dois, olhava para eles, sabia quem eles eram. Assim é Deus. Deus vê tudo, sabe de tudo . Deus sabe de tudo o que você faz. Deus conhece os seus pensamentos. Nada fica escondido aos olhos de Deus. Você não pode enganar Deus. Você não pode achar que Deus não está vendo. Ele te conhece, e Ele está te vendo.

Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas. Hebreus 4.13

E Ele estava ali, e Ele se revelou aos seus amigos. E Ele foi convidado para sentar à sua mesa. A Bíblia diz — Jesus diz: 

"Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo." Apocalipse 3:20. 


Você precisa convidar a Deus para fazer parte da sua vida, para ser seu amigo. Mas, para isso, você precisa, em primeiro lugar, reconhecer e saber que Deus é Deus. Você precisa saber que Deus é santo, e que Deus não aceita o pecado. Deus não aceita o mal.


"Eis que a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar, nem surdo o seu ouvido para que não possa ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, para que não vos ouça." (Isaías 59:1-2)

Deus se revela na pessoa de Jesus. Jesus disse: "Quem vê a mim vê o Pai." (João 14:9)


Ele também declarou:

 "Eu e o Pai somos um." (João 10:30)


E a Bíblia revela Jesus. Ele mesmo afirmou: 

"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5:39)


A vontade de Deus está na Bíblia.

"Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)


Você precisa ter uma relação pessoal com Deus. Precisa buscar a Deus, buscar conhecê-lo e conhecer a sua vontade para realizá-la, custe o que custar. Esse é o propósito da sua vida passageira, que passa como um sopro e acaba.


O seu destino eterno será definido pela vida que você viveu — se você viveu para conhecer e fazer a vontade de Deus, ou se viveu criando uma imagem errada a respeito de quem Deus é.


Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.”

(2 Tessalonicenses 1:8-9)


Não permita que o pecado separe Deus de você. 

Não mantenha uma ilusão a respeito de Deus.

Conheça Deus através da Sua Palavra. E mantenha Deus presente na sua vida, através do abandono definitivo do pecado e uma submissão completa à Sua vontade revelada na Bíblia.


Não deixe para amanhã, porque a vida passa, e você não pode partir sem conhecer verdadeiramente a Deus e viver sem comunhão com Ele, separado pelo pecado. Caso contrário, um futuro terrível o espera. Deus é como na Bíblia Ele se revela, não dando margem para diferentes interpretações a respeito de sua pessoa e vontade. Mantenha-se morto para o pecado, e Deus estará presente em sua vida, se revelando mais e mais a cada dia como Ele é e qual é a sua vontade.

Caso contrário, se o pecado estiver na sua vida e você não morrer para ele, você formará uma imagem a respeito de Deus, terá uma ilusão sobre quem Ele é e qual é a sua vontade. E assim se perderá no engano.

Quando as pessoas erram em relação à doutrina sobre quem Deus é e qual é a sua vontade, é porque Deus ainda não se faz verdadeiramente presente. Isso acontece porque elas ainda não morreram para o pecado.

Ouça a Deus falando com você e viva para conhecê-Lo e fazer a sua vontade. E assim, herde a vida eterna.


segunda-feira, 5 de maio de 2025

Theófhilos, A Ilha de HavaiEden, O Vôo e a Resposta Certa

  



Theófhilos, A Ilha de HavaiEden, O Vôo e a Resposta Certa


Era época de férias. Os aeroportos estavam lotados, filas se formavam por todos os lados, e as pessoas disputavam passagens para diferentes destinos. Entre essa multidão, estava um homem diferente: Theóphilos, um grande empresário, milionário e conhecido em todo o país. Ele não era apenas rico — era respeitado, sábio e generoso, com fama de ser justo em tudo o que fazia.


Observando aquela fila imensa de pessoas ansiosas para viajar, Theóphilos se aproximou e disse em alta voz:


— Atenção! Eu sou Theóphilos. Muitos aqui me conhecem. Tenho uma proposta para vocês: eu possuo uma ilha chamada Havaieden, um verdadeiro paraíso. Lá há tudo de bom e do melhor: piscinas naturais, trilhas magníficas, alimentos saborosos, conforto absoluto e alegrias que vocês nem conseguem imaginar. É um lugar onde cada momento será o melhor das suas vidas.


As pessoas se entreolharam, surpresas. Algumas murmuravam: “É ele mesmo! Theofilos! Isso é real?”


Ele continuou:


— Tenho aqui um grande avião pronto para partir. Ele pode levar muitos passageiros direto para essa ilha maravilhosa. Quem quiser, pode embarcar agora mesmo — e é totalmente de graça!


A euforia tomou conta da multidão. Muitos correram para o avião, sorrindo, animados com a proposta. Porém, antes de deixá-los entrar, Theóphilos fez uma única exigência:


— Mas saibam de uma coisa: não quero doidos nesse avião. Somente pessoas com capacidade de raciocínio, pessoas sensatas.


A maioria nem deu atenção ao aviso. “Ora, eu não sou doido”, diziam. “Claro que tenho raciocínio.” E assim, muitos embarcaram, felizes da vida, acreditando que estavam prestes a viver as melhores férias de suas vidas.


O avião decolou, e a viagem começou em clima de festa. Os passageiros lancharam, conversaram uns com os outros, riram e se animaram com as expectativas. O nome “Havaieden” já soava como um sonho realizado.


Mas, no meio da viagem, algo inesperado aconteceu. A aeromoça apareceu no corredor, acompanhada por dois seguranças fortes, com olhar firme e postura séria. A conversa cessou e todos voltaram sua atenção para ela.


Ela disse em voz clara e firme:


— Senhoras e senhores, passageiros do voo à ilha paradisíaca Havaieden, vamos agora iniciar o teste para avaliar quais passageiros não são loucos, conforme o pré-requisito estabelecido por nosso anfitrião, Theóphilos.


Um silêncio tenso tomou conta do avião. Os passageiros se entreolharam, surpresos, confusos. Não se lembravam daquele detalhe. Era como se a condição tivesse desaparecido da memória. As expressões se alternavam entre espanto e expectativa. Alguns sussurravam: “Mas que teste é esse?” Outros apenas aguardavam, desconfiados.

Logo após, um a um dos passageiros começaram a ser chamados, começando pelas primeiras fileiras. Cada um era acompanhado por dois seguranças e levado a uma salinha reservada, anexa à cabine principal do avião.


O primeiro passageiro foi conduzido.


Na sala, com um sorriso educado, a aeromoça o recebeu com gentileza:


— Estamos felizes com a sua presença neste voo rumo à ilha Havaieden. E agora faremos uma pergunta simples que determinará se você está em aptidão para permanecer a bordo.


O passageiro, ainda meio desconfiado, assentiu com a cabeça. Pensava consigo: “No máximo, se eu errar, eles vão me mandar voltar quando chegar lá, pegar outro avião, nada demais.”


A aeromoça então fez a pergunta, de forma clara:


— Dona Maria tinha muitos gatos, e todos os gatos de Dona Maria eram pretos. Lulu era uma gata de Dona Maria. Qual é a cor de Lulu?


O passageiro refletiu por alguns segundos. Achou que talvez fosse uma pegadinha, que Lulu tivesse um nome diferente por ser diferente dos outros. E respondeu com convicção:


— Lulu é branca.


A aeromoça, ainda sorridente, disse com serenidade:


— A sua resposta está errada. Infelizmente, você não está apto a permanecer no voo e deverá sair imediatamente.


O passageiro arregalou os olhos, achando que aquilo era uma brincadeira.


— Como assim sair imediatamente? Estamos em pleno voo!


Ela respondeu com firmeza:


— Não, senhor. Nós não estamos brincando.


Nesse instante, os dois seguranças colocaram um paraquedas nas costas do homem e o direcionaram a uma porta lateral do avião.


Desesperado, ele começou a gritar:


— Não! Eu nunca saltei de paraquedas! Eu não sei abrir um paraquedas! Eu nem sei se estou de paraquedas mesmo! E estamos sobre o mar! Como eu vou sobreviver caindo no mar, ainda que, por acaso, eu conseguisse abrir o paraquedas? Não! Não! Não!


Enquanto era conduzido à saída, os gritos dele ecoavam pela aeronave. Os demais passageiros, sentados em suas poltronas, começaram a se olhar, espantados, ouvindo tudo sem entender o que realmente estava acontecendo.


Foi levado, então, o próximo passageiro.


Chegando à salinha reservada, a aeromoça fez o mesmo procedimento: recepção educada, sorriso gentil e a pergunta:


— Dona Maria tinha muitos gatos, e todos os gatos de Dona Maria eram pretos. Lulu era uma gata de Dona Maria. Qual é a cor de Lulu?


O passageiro ajeitou os óculos, pigarreou, e respondeu com um tom professoral:


— Olha, existe a lei da refração e a sua relação com as cores. A lei da refração, formalizada pela lei de Snell-Descartes, descreve o comportamento de uma onda ao atravessar meios com diferentes índices de refração. Isso nos leva ao fenômeno da dispersão da luz, e à separação da luz policromática em componentes espectrais. Portanto...


E a aeromoça, ainda sorrindo, mas com um olhar cada vez mais confuso, pensava: "Quando é que esse camarada vai responder a pergunta?"


Ele prosseguiu:


— Portanto, de acordo com as minhas análises, a cor de Lulu era incolor.


A aeromoça respondeu com a mesma gentileza, porém firme:


— A sua resposta está errada. O senhor não está apto a permanecer no voo.


— Não, espere, isso não é razoável! Há uma interpretação lógica por trás do que eu disse — tentou argumentar, gesticulando.


Mas os dois seguranças já estavam ao seu lado. Colocaram-lhe o paraquedas nas costas.


— Por favor, não! Eu não tenho esse know-how, eu não tenho essa capacidade de saltar de paraquedas!


Foi então conduzido até a porta lateral do avião.


— Nós não estamos brincando — disse um dos seguranças, com expressão séria.


O passageiro ainda gritou:


— E estamos sobre o mar! Como eu vou sobreviver caindo no mar, ainda que consiga abrir o paraquedas?!


Mas os gritos foram abafados pelo vento ao ser lançado para fora do avião, em pleno voo, aos gritos desesperados.


Enquanto isso, os outros passageiros, ainda nos assentos, ouviam os gritos sem compreender exatamente o que estava acontecendo lá dentro. O clima de ansiedade e apreensão crescia a cada segundo.

E assim continuou: um a um, os passageiros eram levados à sala reservada, e a grande maioria não conseguia responder corretamente à pergunta.


Poucos — raríssimos — eram os que acertavam. E, ao acertarem, eram autorizados a voltar discretamente para a tripulação. Quando retornavam às suas poltronas, os demais passageiros, curiosos, perguntavam:


— E aí? O que aconteceu lá dentro?


E eles respondiam:


— Olha, fizeram uma pergunta estranha...e explicou a pergunta, mas a resposta correta é: a cor é preta. É isso que vocês têm que responder!


Alguns acreditavam na palavra deles. Mas outros, desconfiados, retrucavam:


— Você está querendo nos enganar. Você é um deles! Quer nos lançar fora! Está nos manipulando.


Houve quem questionasse:


— Preto? Não tem lógica. Não pode ser. Se todos os gatos já são pretos, como Lulu pode ser preto? Isso é uma armadilha. Você está errado!


E assim muitos rejeitavam a verdade dita por aqueles poucos que tinham passado. Não acreditavam. Não aceitavam. E preferiam confiar em seu próprio entendimento.


Enquanto isso, os que erravam a pergunta, um a um, eram conduzidos pelos seguranças à saída do avião, colocados com paraquedas, mesmo aos gritos e desespero:


— Não! Eu nunca saltei de paraquedas! Eu não sei como faz isso! Estamos sobre o mar! Como vou sobreviver se cair lá?


Mas não havia retorno.


Até que, ao final, o avião chegou ao destino — com pouquíssimas pessoas a bordo. A grande maioria havia sido lançada fora durante o percurso.


Ao chegarem ao lugar — Havaieden — ficaram maravilhados. Era um lugar de beleza indescritível, paz, alegria... algo que jamais poderiam imaginar conhecer em toda a vida.


E esqueceram-se daqueles que haviam sido lançados fora.


E começaram a desfrutar da viagem.



Reflexão


Você está apto para chegar ao lugar maravilhoso, preparado por Deus?

Você não é louco?


Essa história é um relato do que acontece em nossas vidas. Somos convidados em nossas vidas. Theóphilos, o empresário do avião e de Avaieden, representa Deus, que nos convida. Que nos propõe, gratuitamente — porém, pago por Ele com alto preço, que foi o sangue de Jesus derramado na cruz — um convite à vida eterna, onde não há tristeza, não há dor, somente coisas maravilhosas. Uma vida eterna na presença de Deus.


Mas cada pessoa precisa dar uma resposta a Deus. Elas precisam estar aptas para morar no céu, com Deus. Elas precisam conhecer e seguir o evangelho de Jesus Cristo. Responder corretamente à pergunta simboliza conhecer e entender. Crer no evangelho de Cristo é a única condição para que não sejamos lançados fora, isto é, lançados nas trevas exteriores do inferno.

Assim como poucos chegaram ao Havaieden no final da viagem, poucos também chegarão à vida eterna. Todos querem o Havaieden — o que quer dizer: todos querem a vida eterna. Porém, são poucos os que de fato chegarão lá, conforme a história, onde apenas poucos conseguiram permanecer no avião até o destino.


A maioria era louca. E, mesmo sendo pessoas ricas, cultas, influentes, não conseguiam compreender algo simples. Não conseguiam crer na palavra daquele que havia vencido a prova. Assim é também na vida real. A salvação é simples, clara e está revelada na Palavra de Deus. Mas muitos não compreendem.


A Bíblia diz que são poucos os que entram no Reino dos Céus:


> “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”

Mateus 7:13-14


E a Bíblia também diz que Satanás cega o entendimento dos incrédulos:


> “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”

2 Coríntios 4:4


É um raciocínio lógico:


Todos os gatos de Dona Maria são pretos.

Lulu é gato de Dona Maria.

Logo, Lulu é preto.


Agora, pense assim:


A Bíblia diz: "Quem comete o pecado é do diabo."

Você comete pecado.

Logo, você é do diabo.

(I João 3:8 — “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.”)


Mas aí a pessoa diz:

"Ah, mas Jesus Cristo morreu na cruz, portanto eu posso pecar, me arrepender, pecar, me arrepender, pecar... e continuar pecando."


Não! Isso é um engano.

Jesus pagou um alto preço para que o seu pecado fosse perdoado. Mas o perdão exige arrependimento verdadeiro, mudança de vida e fidelidade. A Bíblia é clara: não podemos continuar pecando voluntariamente.


> Hebreus 10:26-27

“Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,

mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.”


A Palavra de Deus não é brincadeira. O Evangelho não é uma desculpa para viver em pecado, mas o chamado à santidade. E, como na história do voo, muitos são loucos ao ignorarem essa verdade simples, clara e direta: quem não abandonar o pecado, não verá o Havaieden.

Você está no voo, ou seja, nesta vida, acreditando que vai chegar na vida eterna, mas sofrerá uma decepção, assim como aqueles que se decepcionaram ao serem lançados fora. Porque você não entende algo simples: você precisa obedecer em fidelidade aos ensinos de Jesus que estão na biblia. 

Você precisa morrer para os pecados e nascer para uma vida de fidelidade aos ensinos de Jesus que estão na Bíblia. Esse é o novo nascimento. Jesus disse: 

"Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus." (João 3:3)

Após isso, você terá um passado negro — um passado que terá que ser esquecido e enterrado, porque ele é terrível. Por isso ele foi morto. E agora você será uma nova criatura. Você precisará ser batizado no batismo do arrependimento, descendo às águas do batismo, sendo enterrado pelas águas, e ao levantar, simbolizando uma nova vida.


Você precisa realizar o batismo do arrependimento. Esse é o passo da obediência a Deus. A Bíblia diz:

"Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo." (Atos 2:38)

Caso contrário, você é louco. Você não está em obediência a Deus, e sim em rebelião.

Você tem que se reunir como igreja para cultuar a Deus, estudar a Sua palavra com aqueles que estão em fidelidade a Deus. Se assim você não o fizer, você é louco, está em rebelião contra Deus.

Você precisa reunir-se como igreja para orar juntos, para estudar a Palavra de Deus juntos. Isso está explicitamente revelado na Palavra de Deus.

Você precisa colocar isso em prática na sua vida, caso contrário, você está em rebelião contra Deus.

"Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima." Hebreus 10:25


"Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação." 1 Corintios 14:26


"E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, no partir do pão e nas orações." Atos 2:42


Você precisa amar o estudo da Palavra de Deus para a transformação da sua vida. Quando se ama a verdade da Palavra de Deus, ama-se a Deus. Se você não sente prazer em estudar a Palavra de Deus, você não está sentindo prazer em Deus. Isso é uma influência demoníaca, pois o Espírito Santo leva a amar e estudar a Palavra de Deus com o propósito de transformação de vida.

Se você não colocar em prática, realizar todas estas coisas na sua vida, e continuar a aprender e transformar a sua vida, então você está louco, em rebelião contra Deus, e o seu destino é o inferno. Esta é a verdade que você precisa aceitar para poder viajar seguro nesta vida e alcançar o destino da vida eterna.

Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Lucas 12:20

Você está no voo desta vida. Você precisa chegar ao Havaieden, que é a vida eterna. Mas, para isso, você precisa dar a resposta certa a Deus. Entenda o verdadeiro evangelho. Não seja louco.

O reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz, através do abandono do pecado, dará a você o Espírito Santo, que o fará entender a verdade. Essa aliança de fidelidade a Deus fará voce preparado para a vida eterna. 

O voo terá turbulências grandes, mas você estará firme, seguro, e chegará ao destino. 

Você terá a resposta certa na sua boca, e dirá a muitos esta resposta, assim como aqueles diziam aos demais a cor correta.


A resposta certa


A resposta certa é que a vida está na revelação: a Palavra de Deus. Ela é Deus falando conosco, e por isso devemos ser fiéis a Jesus, custe o que custar. Devemos ser fiéis à Sua Palavra, aos ensinos de Jesus que ali estão, porque o pecado leva ao inferno. Precisamos morrer para o pecado, morrer para a nossa própria vontade e viver exclusivamente para a glória de Deus.


Devemos ser humildes, não buscar glória para nós mesmos, mas viver para glorificar somente a Deus. É necessário enterrar o pecado no batismo das águas, como sinal do arrependimento e do novo nascimento. Devemos nos reunir como igreja, orar juntos, estudar a Palavra de Deus juntos e viver para levar a mensagem de salvação aos perdidos.


A resposta não deve se limitar aos lábios, mas na prática com o nosso viver. Você poderá ser chamado à cabine hoje ou amanhã, a qualquer hora. Você está pronto para dar a resposta certa?


Obs: Deixe nos comentários se você souber a resposta . Qual a cor do gato ? Mas eu quero a resposta certa . 





domingo, 4 de maio de 2025

O Ogulho Conduz à Condenação Eterna


 O Ogulho Conduz  à Condenação Eterna 


Versículo-chave:


> “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.” – Provérbios 16:18




Assim como um médico é capaz de identificar um tumor maligno que, se não for removido a tempo, levará inevitavelmente à morte física, o orgulho é um tumor espiritual ainda mais letal. Ele corrói a alma, endurece o coração e, se não for extirpado, conduz o homem à perdição eterna.


O orgulho é o câncer da alma.

Ele engana, camufla, convence a pessoa de que está bem, mesmo quando está caminhando para o inferno. Por isso, esta mensagem é como um diagnóstico preciso: ela expõe esse mal oculto, revela suas manifestações diárias e conclama à sua retirada urgente. Pois ninguém entrará no Reino dos Céus enquanto o orgulho reinar em seu coração.


PONTOS 


1- O Orgulho é a natureza do diabo 


O orgulho foi a causa da queda de Satanás. Lúcifer, um querubim criado por Deus com grande glória e beleza, deixou que o orgulho enchesse seu coração. Quis ser semelhante ao Altíssimo, usurpar uma posição que não lhe pertencia, e por isso foi lançado do céu. Seu coração se exaltou por causa da sua formosura (Ezequiel 28:17), e ele caiu, tornando-se o adversário, o pai da mentira, o diabo.


E o mesmo orgulho também esteve presente na queda de Adão e Eva. Quando ouviram a proposta da serpente de que seriam como Deus, conhecedores do bem e do mal, deixaram de olhar para a vontade de Deus e voltaram-se para si mesmos. Foram motivados pelo desejo de alcançar aquilo que, segundo seu entendimento — já corrompido pela mentira do diabo —, lhes seria proveitoso. Em vez de obedecerem ao Criador, escolheram aquilo que parecia vantajoso aos próprios olhos, e assim o pecado entrou no mundo.


Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.  Tiago 4:6




2 - O Mundo Busca a Glória do Homem, o Reino Busca a Glória de Deus


A estrutura deste mundo está firmada na busca pela glória do homem. Tudo nele aponta para a exaltação do ego, do nome, da imagem, do status. O homem natural vive para si mesmo, para ser visto, reconhecido e admirado.


Mas no Reino de Deus é diferente: tudo é para a glória de Deus. Nenhuma honra pertence ao homem. Quem tenta dividir a glória com Deus — exaltando o Seu nome, mas também buscando exaltar o próprio nome — está fora do propósito divino. Ainda que pareça piedoso, está contaminado pela mesma semente que fez o diabo cair: a autoexaltação.


A Palavra é clara:


> “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31)


3. Características do Orgulhoso:



3.1- A autoexaltação 


A autoexaltação não acontece só quando alguém se promove, mas também quando aceita ser exaltado porque sente prazer nisso. Esse prazer em ser reconhecido, elogiado ou admirado é sinal de uma natureza ainda corrompida, que não foi transformada pela cruz. É o mesmo veneno que contaminou o coração de Lúcifer. Quem ama a glória para si, mesmo que em parte, está fora do propósito de Deus, porque toda a glória pertence somente a Ele. O verdadeiro servo rejeita a exaltação do homem e vive para que só Deus seja engrandecido.


Não existe espaço para vaidade, vanglória ou autopromoção no Reino. Toda a glória, toda a honra, todo o louvor pertencem exclusivamente a Deus. O verdadeiro servo não busca reconhecimento, mas vive para que Cristo seja exaltado — e ele diminuído.



3.2. Rejeição a Correção. 


A recusa em aceitar correção é uma manifestação clara do orgulho. O coração orgulhoso não suporta ser confrontado porque construiu uma imagem de si mesmo que precisa ser defendida a todo custo. Quando é corrigido, não examina a verdade do que foi dito, mas reage com justificativas, autodefesa ou até ataque. Isso revela insegurança, vaidade e uma identidade baseada na autoimagem, não na verdade. A Bíblia diz:

 “o caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio” (Provérbios 12:15). 


Não repreendas o escarnecedor, para que não te aborreça; repreende o sábio, e ele te amará.” (Provérbios 9:8)


Quem não aceita correção revela que ainda não morreu para si mesmo, porque o humilde ama a verdade mais do que a própria reputação. E onde não há humildade, não há arrependimento, e sem arrependimento, não há salvação.



3.3- A falta de arrependimento


A falta de arrependimento revela um coração endurecido pelo orgulho. Quem está dominado por esse espírito não busca a verdade sobre si mesmo, pois sua maior preocupação é manter uma imagem de justiça, mesmo vivendo no erro. O orgulho cega o entendimento, porque tira o foco da correção e volta o olhar para a própria exaltação. O arrependimento exige humildade, reconhecimento da culpa e disposição para ser transformado — mas o orgulhoso não quer ser transformado, quer ser aplaudido. Por isso, Jesus disse: “Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lucas 13:3). E está escrito: “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tiago 4:10). O orgulhoso não se humilha, não reconhece que precisa mudar, e por isso permanece preso ao seu pecado. Onde não há arrependimento, não há salvação.



3.4- A não submissão e a dificuldade de servir


O orgulho torna o homem incapaz de se submeter. Ele não aceita que alguém lhe diga o que fazer, pois quer ser autoridade, e não estar debaixo dela. Não reconhece hierarquia, não se dobra, não obedece. Servir, para ele, é humilhante, porque aprendeu com o mundo que ser servido é sinal de grandeza. Mas no Reino de Deus, a grandeza está em servir. Quem não consegue se humilhar, nem se colocar à disposição, está longe de Cristo, que “não veio para ser servido, mas para servir” (Mateus 20:28). A ordem de Deus é clara: “Sujeitai-vos, pois, a Deus” (Tiago 4:7). Mas o orgulhoso resiste, porque quer o controle, quer destaque, quer ser exaltado — não dobrado. Isso revela uma deformação interior: o coração dominado pelo orgulho não se inclina, não se entrega e não serve. E, por isso, não pode agradar a Deus.



3.5- A crítica constante aos outros


A crítica constante é uma manifestação clara do orgulho. O coração orgulhoso encontra prazer em diminuir os outros, seja por palavras diretas, seja por ironias, sarcasmos ou zombarias disfarçadas de brincadeira. Zombar, caçoar, ridicularizar o próximo — mesmo sob o pretexto de humor — é uma forma sutil de exaltação própria, pois quem faz isso se coloca acima do outro.


O orgulhoso critica não para corrigir com amor, mas muitas vezes por retaliação. Quando alguém lhe apresenta a verdade, mostrando seu erro e seu afastamento do caminho bíblico, em vez de examinar a correção com humildade, ele reage com dureza e busca desviar o foco de si mesmo. Em vez de olhar para si, ele procura imediatamente acusar o outro. Ao ser corrigido, responde dizendo: “Mas fulano de tal que é crente faz pior”, ou “até pastor faz igual ou pior”. Essa atitude revela um coração que não quer reconhecer o próprio erro, mas procura uma justificativa no erro alheio.


Ele não se submete à palavra recebida, não se examina, não se arrepende, mas procura se proteger acusando o outro que o exortou. E, muitas vezes, faz isso não porque viu um erro no outro antes, mas só porque foi confrontado — ou seja, ele acusa como forma de retaliação. Isso mostra que sua crítica não é sincera nem movida por zelo pela verdade, mas por orgulho ferido. Essa estratégia de desviar o foco, tirar a atenção de si para apontar o erro dos outros, é uma fuga diabólica da responsabilidade. É a maneira do coração orgulhoso evitar a humilhação, mantendo-se endurecido diante da verdade.


Em contraste, aquele que exorta com humildade e temor o faz por amor à verdade e à alma do outro. Ele deseja o arrependimento, não a condenação. Seu objetivo não é destruir, mas restaurar. Como diz a Escritura:

 “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de mansidão; e guarda-te para que não sejas também tentado” (Gálatas 6:1).


3.6- O orgulho religioso


O orgulho religioso é uma das manifestações mais perigosas do orgulho, porque se esconde por trás de uma aparência de piedade. Muitas pessoas entram para a fé cristã, tornam-se participantes da religião, mas o orgulho permanece vivo dentro delas. Na verdade, em vez de morrer, esse orgulho encontra na religiosidade um novo alimento: o status de “pessoa de Deus”.


Essas pessoas não têm prazer apenas em servir a Deus, mas também em serem vistas. Elas até podem praticar boas obras com o desejo de agradar a Deus, mas o que pesa dentro delas é a necessidade de serem reconhecidas pelos homens. Elas querem que os outros vejam suas orações, suas ofertas, suas obras e digam: “Que mulher de Deus! Que homem espiritual!” A religião se torna, para elas, uma vitrine para sua vaidade. Tudo o que fazem precisa ser observado, comentado, admirado. Oram em voz alta, publicamente, porque querem ser ouvidas. Fazem caridade para que saibam. Falam com palavras espirituais, com aparência de santidade, mas o centro da prática não é Cristo — são elas mesmas.


Esse orgulho religioso é destrutivo porque, além de alimentar a vaidade, impede qualquer tipo de correção. Quando são confrontadas com a verdade da Palavra, especialmente em relação à doutrina, não aceitam. Por quê? Porque isso derrubaria a imagem que construíram. Admitir que estavam enganadas, que não trilharam o verdadeiro evangelho, seria como perder tudo o que conquistaram em termos de status espiritual. Elas jamais poderão dizer: “Eu ainda não me converti verdadeiramente.” Isso seria um escândalo para o próprio ego, um colapso para o orgulho religioso. Por isso, permanecem no erro — e morrerão no erro, perdidas.


Essa é uma das estratégias mais sutis do diabo: apresentar um evangelho que alimenta o ego. A pessoa passa a frequentar a igreja, participa das atividades, se considera salva, se vê como espiritual, mas nunca foi liberta do orgulho e do pecado.  Nunca nasceu de novo. Nunca se submeteu ao verdadeiro evangelho, aquele que nos humilha, que nos confronta, que nos quebra. e nos liberta do orgulho e do pecado.


A gravidade do orgulho religioso é algo tão profundo e mortal que Deus declara, em 

Apocalipse 22:11: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda.".

 Este não é um incentivo ao pecado, mas uma sentença de juízo. É como se o próprio Deus dissesse: é melhor que essa pessoa mergulhe de vez no lamaçal do pecado, que se suje ainda mais, que se entregue completamente à imundícia, do que continue presa a uma falsa espiritualidade, a uma religiosidade mentirosa que a impede de se arrepender verdadeiramente. O problema dessas pessoas não é que estão no pecado escancarado, mas que estão iludidas com uma imagem espiritual, com um status de santidade que não existe diante de Deus. Elas se tornaram religiosas, mas não nasceram de novo. São cristãs apenas no nome, vivem para sua própria glória e não para a glória de Deus. Não abandonaram o pecado nem morreram para a autoexaltação. Não amam a correção, não suportam ser contrariadas, não suportam ser ensinadas, porque isso derruba sua imagem religiosa. E por isso, jamais poderão dizer que estão enganadas ou que ainda não foram salvas — pois isso feriria seu orgulho. Mas é exatamente esse orgulho que as mantém longe da salvação. Elas não odeiam o pecado, não vivem em santificação verdadeira, não têm prazer em serem confrontadas pela verdade. E assim, o orgulho religioso as conduz à condenação eterna, porque anula o fundamento da salvação, que é o arrependimento.


Conclusão e Apelo


O orgulho é a própria natureza do diabo. E se ainda há em você qualquer resquício de orgulho — seja na forma de vaidade espiritual, apego à sua imagem de “pessoa de Deus”, desejo de ser visto, reconhecido ou exaltado —, isso é sinal claro de que você ainda não nasceu de novo, ainda não se converteu verdadeiramente ao evangelho de Cristo. A natureza de Satanás ainda opera em você, e você precisa ser liberto.


O verdadeiro evangelho exige arrependimento genuíno. E o arrependimento só existe quando há consciência de perdição. Para ser salvo, o homem precisa primeiro estar perdido. E ninguém que esteja realmente perdido é uma boa pessoa. Por isso, o verdadeiro cristão não exalta o seu passado — ele o renega com vergonha, pois sabe que ali estava morto. E nem se exalta no presente, pois reconhece que, se hoje está de pé, é exclusivamente pela graça de Deus.


Aquele que é de Deus não busca a sua própria glória. Ele vive para glorificar somente a Deus. Ele ama a correção, porque a correção o livra do engano. Ele ama a verdade, porque a verdade o transforma. Ele ama a Palavra, porque ela arranca o que é humano e carnal, e planta a vontade de Deus.


Se você ainda se apega a uma denominação, a uma tradição, a uma religiosidade que não exige a morte completa do pecado, que não prega a santificação como condição para a salvação, que não confronta o seu orgulho e autoexaltação — então você está em um falso evangelho. E o mais terrível: você pode estar se sentindo salvo, quando na verdade está perdido.


A Bíblia é clara: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda” (Apocalipse 22:11). Isso mostra a gravidade da falsa religiosidade. É preferível que a pessoa esteja mergulhada no lamaçal do pecado do que esteja enganada dentro de uma prática religiosa, pensando que é salva, quando ainda vive para si mesma. Porque o engano religioso impede o arrependimento, e sem arrependimento não há salvação.


Hoje, se você se humilhar, se reconhecer que está no caminho errado, se aceitar a correção e a transformação pela verdade — amanhã você será exaltado por Deus. Mas se você se exaltar hoje, insistir na sua imagem, no seu nome, no seu cargo, no seu passado religioso — amanhã você será humilhado no inferno eterno. 


Este é o chamado: humilhe-se, arrependa-se, converta-se ao verdadeiro evangelho. Porque só aquele que morre completamente para o pecado, para o orgulho, para a vaidade, para o seu próprio nome, para sua própria vontade  — é que pode viver exclusivamente para a glória de Deus. É melhor se humilhar hoje do que amanhã receber a humilhação eterna em vez da exaltação que vem de Deus. 

Deus te diz:

"E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado."

(Mateus 23:12 – ACF)












 





Características do Orgulhoso:


1. Autoexaltação


Vive tentando mostrar que é melhor, mais inteligente, mais espiritual, mais bem-sucedido.


Sempre quer ser o centro das atenções ou ser reconhecido por algo.




2. Rejeita correção


Não aceita ser chamado à atenção, mesmo que esteja errado.


Se defende rapidamente ou fica ofendido quando é confrontado.




3. Falta de arrependimento


Dificilmente admite um erro ou pede perdão.


Justifica os próprios pecados e erros, culpando os outros.




4. Dificuldade de servir e se humilhar


Não gosta de se submeter a ninguém.


Prefere mandar a obedecer, e despreza funções ou tarefas consideradas "inferiores".




5. Crítica constante aos outros


Vê defeitos em todos, menos em si.


Costuma falar dos erros alheios com desprezo ou sarcasmo.




6. Aparência de religiosidade, mas com soberba


Usa a verdade para se engrandecer, e não para salvar.


Parece espiritual, mas não tem o fruto do Espírito (mansidão, humildade, amor).






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Como isso se manifesta no cotidiano:


No casamento, o orgulhoso sempre quer ter razão e raramente pede desculpas.


No trabalho, pode ser arrogante com colegas ou tratar mal quem está em posição inferior.


Na igreja, pode achar que sabe mais que todos, inclusive que o pastor, e dificilmente se submete à liderança.


Em conversas, tende a interromper os outros, falar muito de si e pouco ouvir.


Na vida espiritual, acha que está bem com Deus porque “faz muito”, mas não examina o coração.




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O fim do orgulhoso, segundo a Bíblia:


> “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.”

(Provérbios 16:18)




> “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

(Tiago 4:6)




sábado, 3 de maio de 2025

Voce sabe o que Ruggero falava?


 Voce sabe o que Ruggero falava? 


Havia um homem chamado Ruggero. Ele era um cristão fervoroso, conhecia as Escrituras e temia a Deus de todo o seu coração. Ruggero observava com profunda tristeza a situação das pessoas ao seu redor: via um povo sem comunhão com Deus, vivendo no pecado, desprezando a Palavra da Verdade. Muitos sequer conheciam a Bíblia; outros, mesmo conhecendo, a rejeitavam e escolhiam trilhar caminhos contrários à vontade do Senhor.


O coração de Ruggero ardia por aquelas almas perdidas. Ele sentia dentro de si um zelo santo, uma angústia semelhante à de um profeta. Ele pregava com amor, exortava com firmeza, apontava o caminho da salvação. Mas a maioria das pessoas o ignorava. Algumas zombavam dele, outras diziam que ele era duro demais, extremista. Poucos paravam para ouvir, e isso enchia seu espírito de dor.


Cansado de ver tantos recusando a verdade, Ruggero tomou uma decisão drástica. Disse consigo mesmo:


— A partir de agora, serei direto. Não vou perder tempo com palavras suaves. Toda vez que eu falar, vou lembrar às pessoas da verdade eterna: “Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.”


Desde então, essa frase tornou-se sua introdução para tudo. No telefone, ele gravou a mensagem de espera com essa frase repetida várias vezes:

“Siga a Bíblia, senão vai para o inferno… siga a Bíblia, senão vai para o inferno…”

Assim ficava até ele atender.


Na sua casa, com seus familiares, ao iniciar qualquer conversa, ele começava:

“Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.”


Certo dia, Ruggero saiu à noite para a faculdade onde estudava. Entrou na sala, sentou-se como de costume e começou a assistir à aula. A professora, após apresentar uma teoria, voltou-se a ele e disse:


— Ruggero, eu queria que você me dissesse o que entendeu dessa teoria que acabei de apresentar.


Ruggero respondeu com a convicção que agora dominava seu coração:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Professora, o que eu entendi é o seguinte…


E então prosseguiu explicando a teoria conforme havia compreendido. Mas aquela primeira frase causou estranheza. A professora ficou confusa e comentou:


— Ruggero, eu não entendi bem o que você falou.


E ele, com firmeza e serenidade, repetiu:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.


Os alunos começaram a rir. Era algo incomum, uma forma de falar que ninguém esperava. A professora então reagiu:


— Basta, Ruggero! Que história é essa? Está querendo pregar em sala de aula?


Ruggero respondeu:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, senhora. Essa agora é a minha forma de falar.


A professora, irritada com a resposta inusitada de Ruggero, disse:


— Chega! Basta disso! Aqui quem manda sou eu. Você está querendo bagunçar a minha aula? Quer fazer pregação aqui dentro? Ou você fala normalmente ou pode sair da sala agora mesmo!


Ruggero então respondeu, como sempre fazia:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.


E em seguida completou:


— Não, senhores, esta é a minha forma de falar agora. Eu falo sempre assim.


Nesse momento, a sala explodiu em gargalhadas. Os colegas riam alto, zombavam, apontavam para Ruggero. A confusão tomou conta do ambiente.


A professora, sem paciência, gritou:


— Pode sair da sala, Ruggero! Você está atrapalhando a aula! Pode sair!


Expulso da aula, Ruggero se levantou, pegou sua mochila e saiu sem discutir, com tranquilidade, ainda repetindo enquanto caminhava:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.


Ele foi embora da faculdade, sem esperar as próximas aulas. Pegou seu carro e foi em direção à sua casa.


No caminho, foi parado por uma blitz policial. Os policiais se aproximaram, um deles disse:


— Boa noite, senhor. Documentos, por favor.


Ruggero respondeu com calma:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Boa noite.


Os policiais se entreolharam, confusos.


— Senhor, o documento do carro e o seu documento, por favor.


Ruggero então disse novamente:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Pois não.


E entregou os documentos.


Um dos policiais, surpreso, perguntou:


— Mas que história é essa? Que maneira de falar é essa, senhor?


E Ruggero respondeu:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, senhores, esta é a minha forma de falar agora. Eu falo sempre assim.

Os policiais se entreolharam, já irritados.


— Isso é desacato! O senhor está debochando da autoridade! Vamos levá-lo para a delegacia.


Ordenaram que ele entrasse no carro, e seguiram com Ruggero até a delegacia.


Chegando lá, entregaram-no ao delegado de plantão:


— Esse aí foi preso por desacato, doutor. Quando foi abordado, ficou zombando da polícia com umas frases sem sentido. Está fazendo piada com a cara da autoridade.


O delegado olhou para Ruggero e disse:


— Senta aí. O que está acontecendo? Por que você está desacatando os policiais?


Ruggero, sereno, respondeu:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.


—Disse o Delegado : -  Hein?


— Não, senhor. Eu não estou desacatando os policiais. Eu jamais faria isso. Eu sou um cristão.


— Mas como é que eles estão dizendo que você ficou zombando?


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. Não, é porque é a minha maneira de falar. Eles acharam que eu estava zombando, mas não. É assim que eu falo.


O delegado o encarou com um olhar mais atento, refletindo em silêncio.


(“Esse homem não desacatou ninguém. Ele não está mentindo. Ele fala assim mesmo... deve ser meio doido. Deve ter alguma coisa na cabeça.”)


O delegado balançou a cabeça e pensou:


— Ah, quer saber? Eu vou liberar esse camarada...

Então, o delegado disse a ele:


— Olha, pode ir embora. Você tá livre. Pode ir pra casa, vai. Vai com Deus.


E Rugero saiu dali tranquilo, aliviado, feliz da vida porque não foi preso. Caminhou pelas ruas como quem acaba de escapar da cova dos leões. Pegou seu carro, chegou em casa, agradeceu a Deus em oração, e naquela mesma noite já planejava o que faria no dia seguinte.


No amanhecer, levantou cedo, tomou café, foi até o centro da cidade e comprou um megafone. Um daqueles bem potentes. E todas as vezes que podia — à tarde, de manhã, aos sábados, aos domingos, nos dias de feira — ele ia às praças públicas, às esquinas, às ruas movimentadas, e com o megafone no rosto gritava com firmeza e serenidade:


— Siga a Bíblia, senão vai para o inferno! Siga a Bíblia, senão vai para o inferno!


E assim continuava, com sua maneira de falar, com sua firmeza de espírito, com sua convicção inabalável. Não importava o olhar dos outros, as críticas, o deboche ou até mesmo as ameaças. Ele mantinha a sua forma de falar. Era a sua verdade, era sua missão.

Alguns achavam aquela repetição loucura, outros achavam engraçado, outros ficavam furiosos por ouvir aquilo, mas alguns refletiam sobre aquela mensagem e eram alcançados por ela.

E assim se encerra a parábola de Rugero, o homem que não mudou sua mensagem.



Reflexão


Essa história mostra um homem que compreendia a importância de transmitir a verdade. Rugero sabia que a mensagem que ele pregava vinha de Deus e que ela era urgente. Ele sabia que a Bíblia é a revelação de Deus e que a salvação só é possível para aqueles que seguem a Palavra de Deus com fidelidade.


Jesus Cristo é o único caminho para a salvação. Mas a salvação não é só uma questão de “ir para o céu”, como muitos pensam. A verdadeira salvação é também ser salvo do inferno, e para isso é preciso viver em conformidade com a Bíblia, com os ensinamentos de Cristo, e não em pecado.


Jesus disse:

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6)


A mensagem de Rugero não era um simples aviso. Era um alerta de juízo. Se alguém vive no pecado, se rejeita a Palavra de Deus, não pode esperar a salvação. Quem não segue a Bíblia, quem não tem fidelidade a Cristo, não está no caminho da salvação. Salvação sem fidelidade a Deus, sem seguir os Seus mandamentos, sem abandonar o pecado, é uma mensagem enganosa, uma mentira.


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


Não podemos pregar uma salvação sem falar da necessidade de abandonar o pecado e ser fiel à Palavra de Deus. A verdadeira mensagem de salvação é clara: só em Cristo, em fidelidade à Bíblia, há esperança. E para aqueles que escolhem viver em pecado, o inferno será o destino.


A salvação resgata do inferno. A salvação vem através do reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz, onde Ele morreu pelos pecados daquele que o receber cono Senhor e salvador.  O pecado é o que leva ao inferno, e reconhecer o sacrifício de Jesus é abandonar o pecado, morrer para o pecado. Só assim estaremos verdadeiramente reconhecendo o que Ele fez por nós. Abandonar o pecado implica em seguira em fidelidade a vontade de Deus revelada em Sua Palavra, que é a Bíblia Sagrada. Portanto, a mensagem que Ruggero pregava era, e é, a mensagem de salvação. 

Jesus diz ser  Ele  o único  caminho para a visa eterna (João 14:6 ). Diz que é através da Bíblia que se tem a vida eterna e são elas que falam a respeito dele (João  5:39). Portanto você precisa seguir a Jesus (a Bíblia) em fidelidade para não ir para o inferno. 

Você precisa saber:

Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.

Lembre-se sempre e reflita do que Rugero falava: 

Siga a Bíblia, senão vai para o inferno.

Você consegue repetir ? 

Siga a Bíblia, senão vai para o inferno. 

sexta-feira, 2 de maio de 2025

As pessoas estão indo para o inferno aos borbotões

 



As pessoas estão indo para o inferno aos borbotões 


Introdução 

As pessoas estão morrendo a todo momento e indo direto para o inferno — um lugar de sofrimento eterno, insuportável, onde não há descanso, nem esperança, nem volta. O inferno é real, e Deus não está de brincadeira. A justiça de Deus é santa, e todos aqueles que vivem no pecado, e que rejeitam a verdade, serão lançados no lago de fogo. Esta é uma mensagem urgente! Se você quer seguir a Cristo verdadeiramentw voce precisa conhecer,  viver e falar a verdade enquanto ainda há tempo.


1.O inferno está engolindo estas pessoas 

Se você conhece alguém que vive em práticas que a Palavra de Deus condena, é seu dever, como servo do Senhor, anunciar a verdade sem medo.

Quem pratica o sexo fora do casamento está vivendo em fornicação.

E a Bíblia é clara: os fornicadores não herdarão o Reino de Deus.


É urgente avisar essas pessoas que vivem nessa prática, pois podem morrer a qualquer momento, e se morrerem assim, serão condenadas eternamente.


1 Coríntios 6:9-10

“Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os fornicadores, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.”


Apocalipse 21:8

“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.”


A Bíblia diz que os efeminados e sodomitas não herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10). Se você conhece alguém que vive na homossexualidade, você precisa avisar: "Arrepende-te, porque o juízo de Deus é certo." A morte pode chegar a qualquer momento, e o inferno é real. O amor verdadeiro adverte com urgência.


Se você conhece alguém que segue doutrinas católicas, cheias de tradições humanas e idolatria, avise essa pessoa: "Sai dela, povo meu" (Apocalipse 18:4), porque Deus requer obediência à Sua Palavra, não a doutrinas criadas por homens. Jesus disse: "Em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." (Marcos 7:7)


Se você conhece uma mulher que se divorciou e casou de novo, a Bíblia é clara: "Qualquer que repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério" (Lucas 16:18). Os adúlteros não herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6:10).


Se você conhece uma mulher que se diz pastora, você precisa dizer a ela com amor e firmeza: "Você está indo contra a ordem de Deus". A Palavra é clara: "Não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade sobre o homem" (1 Timóteo 2:12). Isso é rebelião contra Deus, é dominação, é orgulho espiritual. E os soberbos serão abatidos.


E se você conhece alguém que não prega o Evangelho da cruz, mas apenas práticas cristãs a pessoas que nem sequer foram convertidas, você precisa advertir essa pessoa urgentemente! Ela está enganando a si mesma e sendo instrumento do diabo para enganar os que precisam primeiro ouvir a mensagem de salvação. Sem arrependimento, sem novo nascimento, de nada adiantam doutrinas e costumes. Pregar práticas a quem não nasceu de novo é levar essas almas a um estado ainda mais difícil de salvação, como os fariseus que Jesus condenou: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós" (Mateus 23:15). Quem faz isso está fazendo a vontade do diabo, e precisa ser confrontado em amor e verdade.

2. Arrependa-se e agregue-se a verdadeira Igreja 

Você precisa, primeiro, quebrar o evangelho falso em sua vida. Romper com o evangelho morno, com o evangelho mentiroso que te ensinaram, que diz que "Deus ama o pecador", quando na verdade a Bíblia diz que Deus odeia o pecador (Salmo 5:5; Salmo 11:5). O evangelho que ensina: peca e se arrepende, peca e se arrepende, sem abandonar definitivamente o pecado, morrer para o pecado (Romanos 6:2). O evangelho que nega a santidade de Deus, dizendo que Deus ama o pecador, quando a Bíblia diz que Deus odeia o pecador.


O evangelho que nega o poder do sangue de Jesus, dizendo que o cristão ainda peca, e assim, declarando que o sangue de Jesus não tem poder para tirar, libertar o homem definitivamente do pecado.

"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1:29)

Esse é o evangelho centrado no homem, nas suas vontades, nas suas emoções, no seu bem-estar, e não cristocêntrico, que exalta a cruz, a santidade e a obediência radical. O evangelho morno, Deus vomita (Apocalipse 3:16).



3. Viva e pregue a verdade — e o inferno se levantará contra você


Se você está vivendo em paz com o mundo, se ninguém se opõe a você, se o diabo não está levantando pessoas contra a sua vida, há algo errado com a sua caminhada. Porque quem vive e prega a verdade de Deus entra automaticamente em conflito com o sistema das trevas. Jesus disse:


"Ai de vós, quando todos os homens falarem bem de vós, porque assim faziam os seus pais aos falsos profetas." Lucas 6:26


Se você está confrontando o erro, se você está desmascarando as mentiras com a luz da Palavra, você vai ser perseguido. Vai acontecer com você o que aconteceu com Micaías, o profeta que não profetizou o que o rei queria ouvir, mas sim o que Deus mandou falar. Por isso, foi preso, desprezado e ameaçado (1 Reis 22:8, 26-27).


Todos os profetas de Deus foram perseguidos. Elias foi ameaçado de morte. Jeremias foi jogado num poço. Amós foi expulso da terra. João Batista foi decapitado. Estevão foi apedrejado. Paulo foi preso e açoitado inúmeras vezes. Jesus foi crucificado por falar a verdade. E Ele mesmo disse:


"Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro do que a vós, me odiou a mim." João 15:18


E também:

 "Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada." Mateus 10:34


Ou seja, quem prega a verdade entra em conflito com as trevas. Não tem como ser diferente. Se a sua vida está confortável demais, examine-se. Pode ser que você tenha deixado de ser sal e luz. Porque a luz incomoda as trevas, e o sal corrói a ferida.

As pessoas são orgulhosas. O orgulho é a essência do mundo. E quando você leva o verdadeiro evangelho — aquele que chama ao arrependimento, ao reconhecimento do pecado, da maldade e do afastamento de Deus — as pessoas se levantam contra você. Elas resistem com força, porque o orgulho está enraizado nelas.


Mas é preciso fazer o bem. E o maior bem que você pode fazer por uma pessoa não é dar conforto, nem elogios vazios, mas tirar a alma dela do inferno e conduzi-la à vida eterna com Deus.

 “E salvareis alguns, arrebatando-os do fogo.” Judas 1:23


Esse é o verdadeiro amor: confrontar com a verdade, mesmo sendo odiado por isso.


Se você estivesse caminhando para cair em um abismo, sem saber, você não gostaria que alguém fizesse de tudo para te impedir? Pois o inferno é infinitamente pior que qualquer abismo.


Jesus nos ensinou:


 “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a Lei e os Profetas.”          Mateus 7:12


Esse é o princípio do evangelho: fazer ao outro aquilo que você gostaria que fizessem por você.


Então, se você é cristão, viva esse princípio com seriedade. Faça de tudo como se fosse por você mesmo, para livrar o próximo do inferno e conduzi-lo à vida com Deus.



Conclusão

Não obedecer ao Deus da Bíblia, ao Deus verdadeiro, é rebelião.


Portanto, arrependa-se de seus pecados, arrependa-se de pecar.

Faça uma aliança de fidelidade ao que Jesus ensina em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada.


Após este arrependimento — que te leva à salvação, porque quem nunca foi perdido jamais será salvo — batize-se no batismo do arrependimento, conforme a Bíblia ensina.


Reúna-se com a verdadeira Igreja, com aqueles que são fiéis à Palavra de Deus, para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra.


Tenha uma vida de oração, de vigilância contra o pecado. Participe da Ceia do Senhor.

Abandone tudo aquilo que contraria a Palavra de Deus e viva para cumprir tudo aquilo que diz a Palavra de Deus.


Leve a mensagem de salvação e viva para levar a mensagem da cruz — a mensagem que salva — e não para enganar as pessoas com mensagens cristãs adaptadas para aqueles que não são cristãos.


Caso contrário, você estará desobedecendo. Você estará em rebelião contra Deus. Você será um diabo, e o seu destino será o inferno.

E isso pode acontecer a qualquer momento — você não sabe a hora.  Depois será tarde demais, é urgente. 

Tome esta decisão agora, enquanto é tempo. Não seja louco. Não seja iludido. Não pereça eternamente no fogo do inferno.


A Manifestação do Inferno contra a Verdade

 



Título: A Manifestação do Inferno contra a Verdade


Versículo Base:

João 8:44 – "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira."



Introdução:


A verdade é o que Deus nos diz a respeito da vida, da morte e do destino eterno. Ele nos orienta sobre como o mundo foi criado, com qual propósito, como o homem deve viver, e as consequências eternas do pecado. O mundo foi criado perfeito, mas se tornou mal. A raça humana não é mais perfeita, e essas forças do mal atuam de forma intensa para que a verdade de Deus não se manifeste ao homem, para que a humanidade não seja resgatada dessa condição.


Esta mensagem, então, traz a verdade para que o homem possa lutar, praticar esta verdade e, assim, alcançar a vida eterna.



Pontos



1. A verdade: O pecado entra no mundo e com ele a condenação. Jesus veio ao mundo e, com o seu sacrifício, trouxe a salvação.



Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos.

Romanos 5:19


Adão e Eva nasceram com a natureza de Deus — uma natureza sem pecado.

Porém, depois do pecado, depois de aceitarem o mal, essa natureza foi mudada, e o mundo passou a ser mau.

E todos os filhos de Adão e Eva passaram a ter essa natureza má, pecadora.

Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”

Salmos 51:5

Pela santidade de Deus, que não pode suportar o mal, a humanidade estava condenada à separação eterna de Deus, implicando o afastamento de tudo que é bom. Nesse estado, o homem colhe o mal, que é o inferno, um destino inversamente proporcional ao bem. Porém, antes da criação, antes do homem pecar, Deus preparou Jesus como sacrifício para salvar o homem e oferecer-lhe a salvação.

O homem condenado não poderia salvar a si mesmo, pois precisava de alguém inocente. Deus não poderia salvar o homem diretamente, pois não poderia tocar no imundo. Então, Deus enviou Jesus em forma humana, nascido do Espírito Santo, sem pecado, com a natureza humana, mas pura, para que assim o homem pudesse ser salvo.

Recapitulando 

1. O mundo perfeito tornou-se mau pelo pecado.

O pecado entrou no mundo, corrompendo a criação e afastando a humanidade de Deus.


2. A raça humana foi transformada em má.

O pecado afetou a natureza humana, tornando-a inclinada ao mal e separada de Deus.


3. O sacrifício de Jesus veio para restaurar.

Jesus, sem pecado, veio como sacrifício para pagar o preço pelos pecados da humanidade, oferecendo a salvação.


O mundo perfeito tornou-se mal pelo pecado. O pecado entrou no mundo, corrompendo a criação e trazendo separação de Deus. A raça humana tornou-se má, e a natureza humana tornou-se caída, afastando-se do estado original de pureza.


Mas, Jesus veio para possibilitar ao homem o perdão e a regeneração ao estado original

Cabe ao homem tomar a decisão antagônica à de Adão e Eva. Eles desobedeceram e caíram, mas o homem agora caído pode escolher obedecer, voltando a ter a natureza divina e sendo restaurado ao estado de comunhão com Deus, através do sacrifício de Jesus.

O pecado se deu através da desobediência à Palavra de Deus dita a Adão e Eva. Hoje, a Palavra de Deus é a Bíblia, e o pecado se abandona através da decisão de ser fiel a ela.

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:23)


2. O Diabo Luta para que a Verdade não Alcance aos Homens. 


Os seres humanos nascem em trevas e precisam receber a luz para serem salvos. A luz, que é a palavra de Deus, os conduz à salvação. Porém, o diabo procura cegar o entendimento e obstruir que a luz seja manifesta, impedit que ouçam ou entendam a verdade.  O seu objetivo é manter o homem no pecado para que seja condenado. 

O diabo usa a mentira contra a verdade, procurando enganar os homens e mantê-los afastados da salvação. Ele é chamado o pai da mentira, sendo astuto, ardiloso e dissimulado. Usa o engano e a distorção para impedir que as mentes reflitam, conheçam a verdade e sejam salvas.

"E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." Apocalipse 12:9

Satanás utiliza-se de falsos profetas para distorcer o Evangelho e manter as pessoas no pecado. Esses falsos mestres se apresentam como mensageiros de Deus, mas pregam enganos que afastam os homens da verdade e da salvação.

"E muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos." Mateus 24:11

"Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição..." 2 Pedro 2:1


A Retaliação do Diabo Contra o Evangelho


O Diabo trava uma guerra feroz contra aqueles que pregam a verdade do Evangelho, buscando impedir que a luz da salvação alcance as pessoas. Ele usa perseguições, enganos e todo tipo de ataque para manter os homens afastados de Deus. Como está escrito em Apocalipse 12:17, ele "irou-se contra a mulher" e faz guerra contra os que guardam os mandamentos de Deus.


Homens de Deus, como Paulo, enfrentaram perseguições e sofrimentos por causa da pregação do Evangelho. Ele foi apedrejado, naufragou, foi preso e açoitado, mas afirmou em 2 Coríntios 12:10: "Quando sou fraco, então é que sou forte". A batalha é espiritual e exige coragem, pois a retaliação do inimigo é grande. No entanto, Deus fortalece os que permanecem fiéis à verdade, como vemos em Hebreus 11:37, onde os heróis da fé foram "serrados ao meio" por causa da sua fidelidade.


As Estratégias do Diabo Para Manter o Homem Perdido


Uma das estratégias mais sutis e eficazes de Satanás é desviar o foco do homem para que ele viva para si mesmo. O Diabo alimenta o orgulho, o ego, e estimula o homem a seguir os padrões do mundo: busca por sucesso, prazer, conforto e reconhecimento. Ele enche o coração com vaidades e ocupa o tempo com compromissos e desejos que parecem normais, mas que o afastam completamente de Deus.


Com isso, o homem passa a viver como se fosse o centro de tudo, sem perceber que está sendo conduzido para a morte eterna. O tempo, que deveria ser usado para buscar a verdade, é consumido com aquilo que não tem valor eterno. O homem se esgota em si mesmo, e quando percebe — se percebe — é tarde demais. Morre sem conhecer a Deus, sem ter se rendido à verdade, enganado por uma vida que parecia boa, mas era armada por Satanás para levá-lo à perdição.eles que buscam salvar almas precisam estar preparados para essa luta. O ódio de Satanás é intenso, mas a vitória é garantida para os que permanecem firmes.

1 João 2:15-17

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."


2. Lucas 12:19-20

"E direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"

O falso evangelho, manipulado pelo diabo através de seus pastores e profetas, distorce o evangelho de Jesus, fazendo com que as pessoas se apoiem nele para conviver com o pecado. Esse evangelho permite que as pessoas vivam suas próprias vontades, oriundas de uma natureza carnal, já que ainda não morreram para o pecado. O sacrifício de Jesus, que deveria gerar uma nova natureza, perfeita para com Deus, passa a ser visto como um passo para o pecado, permitindo que o pecado continue. Pois, segundo essa distorção, basta se arrepender quando pecar, e se arrepender todas as vezes que pecar, sem uma verdadeira morte para o pecado. 

Essa pessoa não sabe que, quem ainda não morreu para o pecado, está no estado de pecado, e tudo que fizer é pecado. Essa condição de não abandonar o pecado faz com que o engano permaneça.

"Qualquer que é nascido de Deus não peca, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."

1 João 3:9


O orgulho é a fonte do pecado. O pecado é deixar de fazer a vontade de Deus para fazer a sua própria vontade. Isso implica em negar Jesus como o Senhor da vida, como aquele que manda. E isso é tomar o lugar que pertence a Deus. Deus é quem deve dirigir a nossa vida, dizer como devemos viver, e nós devemos viver para conhecer e obedecer a Ele. Quando a pessoa peca, ela está colocando a sua vontade acima da vontade de Deus, e com isso, está se colocando acima de Deus. Desobedecer a Deus é tomar o lugar de Deus. E Deus jamais vai se submeter a isso. O orgulho leva a pessoa a essa rebelião. Ela desobedece a Deus, se engana, e esse orgulho é a natureza do diabo. O diabo então fornece pensamentos e sentimentos que a mantêm no engano, e a pessoa morre enganada a respeito de Deus e de Sua vontade.


1. Isaías 14:13-14

(Falando simbolicamente de Lúcifer)

> "E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, [...] serei semelhante ao Altíssimo."

(Mostra o orgulho como raiz da rebelião contra Deus — colocar-se no lugar de Deus.



3. O Caminho da Verdade


A mensagem da cruz é a mensagem salvadora. Quando a pessoa abandona o orgulho e reconhece a soberania de Deus sobre sua vida, seu entendimento se abre para receber essa verdade que salva. A partir daí, começa a trilhar o caminho da verdade.


Trilhar esse caminho significa deixar a velha natureza para trás — morrer para o pecado — e viver uma nova vida de fidelidade a Deus. O pecado é tirado, a pessoa é liberta e agora caminha em obediência. Mas esse caminho é estreito, apertado, e exige esforço e perseverança.


O diabo continuará tentando desviar o cristão, usando o orgulho e as ofertas do mundo para afastá-lo da verdade. Por isso, é preciso permanecer firme:

– Passar pelas águas do batismo, como obediência inicial;

– Reunir-se como Igreja, mantendo comunhão com os santos;

– Buscar conhecer e fazer a vontade de Deus, com disposição total;

– Pregar o evangelho com coragem, ousadia e intrepidez, mesmo diante da oposição do mundo.


Seguir nesse caminho é uma luta diária contra o pecado e contra o sistema das trevas, mas é o único caminho que conduz à vida.


Esse caminho é o caminho da santificação, que é a transformação pela renovação do entendimento, por meio do conhecimento da Palavra de Deus. Aquele que crê e se entrega recebe o Espírito Santo, que passa a habitar nele, guiando, ensinando e conduzindo ao crescimento em santidade. É o Espírito quem revela a verdadeira vontade de Deus, impedindo que sejamos enganados pelo nosso próprio querer. No entanto, se o homem retrocede e entristece o Espírito Santo, ele o perderá e voltará à condição de perdido. É necessário permanecer fiel. Quando se deixa de obedecer ao ensino do Espírito de Deus, é sinal de que o pecado ainda está presente.

É preciso conhecer a verdade, consequentemente, ser liberto do pecado e se manter nesta verdade.


Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”

Provérbios 4:18


> “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

João 8:32


> “E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?”

1 Pedro 4:18


> “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

Apocalipse 2:10


Conclusão 


1. O Reconhecimento da Verdade

A verdade começa com o reconhecimento de que Deus é soberano, e o pecado é a rebelião contra Ele. O orgulho, raiz do pecado, nos leva a colocar nossa vontade acima da de Deus. Somente quando abandonamos o orgulho e aceitamos Deus como autoridade, abrimos nossos corações para a verdade salvadora – a mensagem 


2. O Caminho de Transformação

O caminho para a verdadeira vida começa com a decisão de seguir a verdade, a qual transforma nossa natureza. O pecado é removido, e recebemos uma nova natureza, voltada para a fidelidade a Deus. A santificação é um processo contínuo, alimentado pelo conhecimento da Palavra e pelo Espírito Santo, que nos guia e nos ensina a viver conforme a vontade de Deus. No entanto, é preciso manter a fidelidade, pois o pecado pode ainda tentar nos afastar do caminho da verdade.


3. Manter-se na Verdade

A caminhada na verdade exige esforço constante. A vida cristã é comparada a um caminho estreito, onde o justo se salva com dificuldade. A resistência ao pecado e a perseverança na fé são necessárias até o fim, como diz Apocalipse: "Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida". O verdadeiro cristão vive para conhecer, obedecer e permanecer na verdade, enfrentando a oposição e permanecendo firme na Palavra.


Apelo:

Hoje, a decisão é sua. Reconheça a soberania de Deus, abandone o orgulho e aceite a verdade salvadora da cruz. Permita que o Espírito Santo transforme sua vida, removendo o pecado e lhe dando a força para trilhar o caminho da santificação. A escolha de seguir a verdade é vital, pois a cada dia, em fidelidade, você se aproxima mais da vida eterna. Seja fiel até o fim, e a coroa da vida será sua.




quinta-feira, 1 de maio de 2025

Os dois enganos que desviam da vida eterna


 Os dois enganos que desviam da vida eterna


Introdução:


Nesta mensagem, vamos falar sobre dois enganos que o inimigo tem usado desde o princípio para desviar o homem da vida eterna. Dois enganos que, se não forem discernidos à luz da Palavra, se tornam um impedimento para a salvação e a vida eterna.


O primeiro engano está lá no princípio, quando Deus declara claramente: 

“.. no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17). 

Ou seja, a desobediência — simbolizada pelo ato de comer do fruto — traz a morte. E essa morte não é apenas física, mas espiritual e eterna: é a separação do homem com Deus. No entanto, o diabo diz exatamente o contrário: 

... certamente não morrereis”. (Gênesis 3:4).

 Ele contradiz a Palavra de Deus, dizendo que o pecado não tem consequência de morte (condenação), que o homem pode desobedecer e mesmo assim viver.


O segundo engano vem depois da entrada do pecado no mundo. Hoje, o diabo continua dizendo: “Isso não é pecado. Não tem nada de mais.” Ele encobre o pecado, distorce a verdade, e faz com que o próprio homem já não consiga discernir entre o que agrada e o que desagrada a Deus. Ele continua praticando o que ofende a Deus, mas acredita que está tudo bem. Como a biblia diz:

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.” 1 João 1:8. 


Então, quando o homem não reconhece o pecado, impede o arrependimento. E se ele não se arrepende, não há salvação. E os motivos que levam o homem a ser enganado, a estar nesses dois enganos, é o orgulho. E o texto vai trazer à tona estes enganos, para que você possa encontrar, alcançar a vida eterna.


Pontos 


1. O engano de que o pecado não leva à condenação eterna


Neste ponto, há dois tipos de engano que o inimigo tem semeado no coração das pessoas.


O primeiro é que muitas pessoas acreditam que todo mundo peca e que o pecado faz parte da vida do ser humano. E que ninguém vai para o inferno porque peca. Elas desconhecem a mensagem da salvação.


O segundo é que alguns distorcem a mensagem da salvação, na medida em que acreditam que Jesus Cristo morreu na cruz pelos pecados, e por isso, quando o homem peca, ele tem o perdão dos pecados. Por isso, o ser humano não abandona definitivamente o pecado, ele não morre para o pecado, ele continua pecando. Aí pede perdão, mas esse perdão não é o perdão correto, o perdão que salva, o perdão do verdadeiro arrependimento, que é o abandono definitivo do pecado.


Porque se alguém peca e se arrepende, peca e se arrepende, na verdade, ele não se arrependeu de pecar — ele se arrependeu de um ato que fez. Porém, isso não tem força, isso não representa o arrependimento que a Bíblia ensina. Esse arrependimento que a Bíblia fala é o arrependimento de pecar, ou seja, é odiar o pecado, é deixar definitivamente o pecado.

Quando a pessoa pede perdão pelos pecados, sem que esse perdão seja definitivo, ela está declarando que continua pecando. E assim é a vida daquele que se diz cristão, mas continua pedindo perdão a Deus pelos pecados. Se alguém tem esta prática de pedir a Deus perdão pelos pecados, é óbvio que ele continua pecando. Ele se mantém pecador, independente da frequência ou do tipo de pecados, o que na verdade não existe, pois o pecado é um estado da alma. 


Fundamentação Bíblica


1. “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” 1 Joao 3:8

Comentário: Aquele que comete pecado é do diabo, não importa se conhece ou não a doutrina cristã. Jesus se manifestou para desfazer as obras do diabo, ou seja, libertar o homem completamente do pecado.

O uso do artigo definido singular — “o pecado” — revela que não estamos falando de um ato isolado, mas de um estado contínuo de desobediência e infidelidade a Deus. Esse estado faz com que tudo o que a pessoa faz seja pecado, pois sua alma está separada de Deus.

Mesmo que ela acredite estar cometendo apenas um pecado, na realidade, ela está completamente em pecado, porque todas as suas ações são contaminadas por esse estado de infidelidade.

Aqueles que ainda não reconheceram o sacrifício de Cristo, não se arrependeram de verdade e não decidiram viver como verdadeiros cristãos, estão perdidos. Este texto fala dos que não são cristãos, mesmo que digam que são.

Tito 1:15: “Todas as coisas são puras para os puros, mas para os impuros e descrentes nada é puro; até a mente e a consciência deles estão contaminadas.”

Comentario: Neste versículo, Paulo mostra uma distinção clara entre dois grupos:

1.1 Os impuros e descrentes:

São aqueles que ainda pecam, ou seja, o pecado ainda está em suas vidas, e por isso são considerados imundos diante de Deus. O pecado é, segundo as Escrituras, a imundícia da alma.

Além disso, são chamados de descrentes, porque não creem no verdadeiro evangelho — aquele que declara que Jesus veio para tirar o pecado (João 1:29). Podem até acreditar num evangelho distorcido que tolera o pecado, mas não crer que o sangue de Jesus tem poder para libertar totalmente do pecado é ser incrédulo no evangelho genuíno. Por isso, tudo o que fazem é impuro.


1.2. Os puros:

São aqueles que creram na verdade do evangelho, abandonaram o pecado e vivem agora em obediência. Para esses, todas as coisas são puras, porque não vivem mais na desobediência. Ainda que cometam erros em certas ações por falta de entendimento — ou seja, por ainda não terem recebido revelação completa da Palavra em determinadas áreas — não estão em pecado, pois não estão mais em estado de rebelião contra Deus.


Quando a verdade se manifestar plenamente a essas pessoas, ela continuará transformando suas vidas no processo de santificação, porque agora estão na luz e na fidelidade ao Senhor.



2. “De maneira nenhuma! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” Romanos 6:2

Comentário: Este versículo afirma com clareza que quem está em Cristo está morto para o pecado. Ou seja, não volta a cometê-lo, pois tem e mantem uma aliança de fidelidade a Cristo. 

Morrer para o pecado significa não cometê-lo mais, de forma alguma. Assim como um morto não pode reagir, quem morreu para o pecado não comete mais pecado. Isso é uma separação total e definitiva. Não existe “de vez em quando”, nem exceção. Quem está morto para o pecado não volta a cometê-lo. Se peca é porque ainda está vivo ou reviveu para o pecado. 


3. “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” João 1:29


Comentario: Análise da expressão “tira o pecado do mundo”:


A palavra “tira” no grego é “airō” (αἴρω), que significa literalmente:

levantar, remover, carregar para fora, levar embora, eliminar.


Esse verbo mostra que Jesus não veio apenas para perdoar o pecado, mas para removê-lo por completo. Ele tira o pecado, ou seja, arranca-o da vida da pessoa, eliminando sua presença. É uma separação total, uma remoção verdadeira e definitiva.


Aquele que ainda peca é porque o pecado não foi tirado, e isso mostra que o sacrifício de Jesus não está presente em sua vida. Portanto, essa pessoa não é salva, pois ainda está debaixo do domínio do pecado, e não morreu para ele.


2 – O Engano de Dizer: “Isso Não É Pecado”


Este segundo ponto está diretamente ligado ao primeiro. Aqueles que ainda não tiveram o pecado verdadeiramente arrancado pelo sangue de Cristo não conseguem compreender nem praticar a vontade de Deus. Permanecem no pecado — e o pecado cega o entendimento (2 Coríntios 4:4), impedindo-os de discernir a verdade.


É por isso que muitos afirmam que certas atitudes “não são pecado”. Eles julgam segundo a própria vontade, desejos e sentimentos, e não pela Palavra. Estão cegos e enganados, mesmo quando demonstram certo arrependimento.


Isso porque podem até se arrepender de alguns pecados, mas esse arrependimento é enganador , não é o verdadeiro arrependimento. O verdadeiro arrependimento elimina o pecado e consequentemente os arrependimentos de pecados oriundos do estado de pecado. Em outras palavras ele corta a arvore que produz maus frutos. Como continuam no pecado — ou seja, no estado de desobediência — tal arrependimento não é fruto da luz, mas faz parte do engano do diabo. Eles se arrependem de ações isoladas, mas permanecem cegos quanto à raiz do pecado em sua vida. Esse arrependimento os engana ainda mais, porque lhes dá a falsa sensação de estarem no caminho certo.


Esse é o grande engano: achar que está bem diante de Deus por se arrepender de pecados pontuais, quando, na verdade, ainda vive na condição de impureza e incredulidade (Tito 1:15). Isso os impede de crer na verdadeira mensagem do evangelho — que é o poder de Deus para tirar completamente o pecado da vida do homem.


0Nesse sentido, o texto de Apocalipse 22:11 — “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda” — confirma e fundamenta o que estamos expondo: aquele que não se arrepende verdadeiramente, que não morre para o pecado e não se compromete com a fidelidade a Deus, não deve buscar um arrependimento pontual, pois tal arrependimento apenas o manterá ainda mais preso ao engano. É preferível que ele continue no seu caminho de sujeira, até que tenha plena consciência do seu estado e, então, possa ser confrontado pela luz da verdade. Porque o que mais distancia o homem de Deus não é o pecado visível, mas o engano religioso, onde o homem crê estar no caminho certo enquanto permanece nas trevas. O sujo que reconhece sua sujeira pode, um dia, ver a necessidade de purificação; já o enganado pelo falso evangelho permanece convicto na mentira, e seu arrependimento pontual apenas reforça sua cegueira. 

Ou se arrepende de pecar, morrendo para o pecado, ou continue pecando cada vez mais. “Quem está sujo, suje-se ainda” (Apocalipse 22:11).


Fundamentação Bíblica


1. Disse-lhes Pedro: Arrependam-se e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados. E vocês receberão o dom do Espírito Santo. "Atos 2:38 (NVI)

Comentario: 

Análise gramatical: No versículo de Atos 2:38, o verbo "arrependam-se" vem do grego μετανοήσατε (metanoēsate), que é o imperativo aoristo de μετανοέω (metanoeō).


Significado: O verbo μετανοέω (metanoeō) significa mudar de mente, transformar o pensamento, e implica uma mudança profunda de direção. Não se trata de um simples remorso ou arrependimento passageiro, mas de uma transformação radical e permanente.


Imperativo aoristo: O uso do imperativo aoristo indica que o arrependimento é uma decisão definitiva e completa, não algo que ocorre de forma contínua ou em etapas. Ele exige uma ação decisiva, onde o arrependente abandona o pecado de forma final e não retorna a ele.


Consequência do arrependimento: O arrependimento aqui é seguido pela obediência (o batismo) e a promessa do perdão dos pecados e do Espírito Santo, o que completa o processo de regeneração.


2. "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo por mim mesmo." João 7:17 (NVI)


Comentario: Este versículo revela uma verdade crucial: o conhecimento verdadeiro da doutrina de Deus só vem quando alguém quer fazer completamente a vontade de Deus. No entanto, é importante compreender que fazer a vontade de Deus parcialmente não é o mesmo que fazer Sua vontade integralmente.


Obedecer a Deus parcialmente é aceitar obedecer a Ele somente em certas áreas da vida, mas não de forma total e incondicional. Essa obediência parcial pode ser vista como um consentimento em seguir a vontade de Deus apenas onde é conveniente ou confortável, mas, quem realmente aceita Jesus como Senhor da sua vida, se compromete com uma obediência total e irrestrita.


Assim, quem peca não quer fazer a vontade de Deus no sentido pleno, pois o pecado é a desobediência total à vontade divina. A verdadeira aceitação de Jesus implica em uma renúncia total ao pecado e uma submissão completa à Sua vontade, o que significa morrer para o pecado e viver para Deus. Quem se permite praticar o pecado, ainda não assumiu o compromisso de fidelidade total a Deus e, por isso, erra na doutrina, negando a realidade do pecado e do compromisso com a verdade.


 3. "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós".   1 João 1.8-10



Comentário:  Este texto trata daqueles que afirmam ser de Deus, mas não andam segundo a Sua Palavra.

O pecado se manifesta quando a Palavra de Deus é revelada, mas não é recebida. João está exortando esses indivíduos a reconhecerem que estão em pecado e que necessitam de arrependimento.


Há pessoas que vivem em relações amorosas condenadas pela Palavra, mas se recusam a reconhecer o erro.

Há mulheres que insistem em exercer o ministério pastoral, mesmo quando a Escritura não autoriza tal prática.

Outros mantêm comportamentos e costumes mundanos, mesmo após serem advertidos com clareza sobre o que a Bíblia ensina.


Esses exemplos demonstram o que João está dizendo: essas pessoas pecam, mas negam que estão em pecado.

Fazem Deus mentiroso, porque rejeitam o testemunho da Palavra.

Não são purificados, porque não reconhecem que estão sujos.

Não são perdoados, porque não se arrependem.

Andam nas trevas, embora digam que estão na luz, como João também afirma:


> “Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.” (1 João 1:6)




Conclusão


A Bíblia fala de um arrependimento radical, não um arrependimento pontual. É o arrependimento de deixar o pecado e viver em total fidelidade a Deus. Esse arrependimento é essencial para a salvação.


Muitas pessoas, mesmo frequentando a igreja, orando, lendo a Bíblia e pregando o Evangelho, não compreendem o verdadeiro Evangelho. Elas ainda se opõem à mensagem de que o pecado precisa ser eliminado. O orgulho impede que elas reconheçam a necessidade de um arrependimento genuíno.


Esse arrependimento verdadeiro exige que se destrua toda a estrutura de vida construída sobre fundamentos falsos. É como alguém que construiu um grande edifício e precisa derrubá-lo para construir algo novo. Para isso acontecer, só um grande milagre de Deus pode remover o engano e permitir que a pessoa abra mão do falso evangelho e abrace a verdadeira salvação.


Nicodemus era um líder religioso, conhecedor da lei, ensinava as pessoas. Mas Jesus lhe mostrou que ele precisava nascer de novo. Ou seja, precisava abandonar tudo o que construiu: seu status, seu conhecimento, sua estrutura, para começar de novo. Jesus revelou que ele não entendia a palavra de Deus. Nicodemus, então, abraçou a humildade e pôde assim entender que aquela palavra era a palavra de Deus para a vida dele. E ele abraçou o verdadeiro Evangelho.


Portanto, exclua da sua vida dois enganos:


1. O engano de achar que ainda pode pecar, ainda que se arrependendo pontualmente. Este entendimento te levará à condenação eterna. O pecado precisa ser eliminado da sua vida, custe o que custar.



2. O engano de não se comprometer com a santificação e a transformação que Deus exige. Determine-se a viver para conhecer e fazer a vontade de Deus, abraçando a correção e a palavra de Deus. O pecado leva à morte, e ao compreender isso, você passará a entender que precisa abandonar o pecado, custe o que custar. Isso será o início do processo de santificação.


Esta é a única verdade que pode levar você à vida eterna. Ignorar e não escolher essa verdade é enganar-se e condenar-se eternamente.


Portanto, faça a escolha certa, enquanto ainda há tempo. Receba a verdade de Deus para a salvação da sua alma.