domingo, 14 de setembro de 2025

A Doença da Mente e a Morte


 A Doença da Mente e a Morte 


🔹 Introdução

 

Hoje, as pessoas buscam, com frequência, cuidar da saúde do corpo. Mas vivemos dias em que a verdadeira enfermidade está na mente, e a maioria nem percebe, porque quem está doente mentalmente não consegue diagnosticar a própria condição. A mente pode estar enferma sem que a pessoa se dê conta, e essa condição tem consequências eternas.


A Bíblia nos mostra que a mente doente é resultado da ausência de Deus. Quando a mente se afasta da verdade, ela se torna vulnerável ao engano, à confusão e ao pecado. Uma mente enferma leva a pessoa a escolhas que a afastam da vida eterna; em outras palavras, a mente doente é um caminho que conduz à perdição.


Infelizmente, hoje muitas pessoas tentam preencher essa falta de Deus com coisas passageiras e destrutivas. Estão alimentando a mente com drogas, influências nocivas e enganos do mundo, que têm origem no próprio inimigo, o diabo, que busca corromper, confundir e destruir. Toda a estrutura do mundo foi projetada para envenenar a mente humana, tornando-a vulnerável, escrava e cega para a verdade.


Mas há esperança. Há um remédio verdadeiro para a mente, e Ele não se encontra em fórmulas humanas, prazeres efêmeros ou substâncias que apenas pioram a enfermidade. O remédio está em Deus e na obediência à Sua Palavra, que oferece libertação, cura e restauração. Só Ele pode sarar a mente enferma, purificá-la e conduzir a pessoa à vida eterna, dando clareza, paz e discernimento.

Nem tudo o que parece remédio para a mente realmente cura. Existem falsos remédios, que se apresentam como divinos, mas não vêm de Deus e apenas mantêm a mente enferma.


É sobre isso — a mente doente, os ataques do inimigo, os falsos remédios e o verdadeiro remédio em Deus — que Ele quer falar com você nesta mensagem.


1. 🔴 Origem da enfermidade na mente


Deus criou o homem são, com a mente íntegra, capaz de compreender a verdade e viver em perfeita comunhão com Ele. Mas Deus deu ao homem uma escolha: o livre-arbítrio, a possibilidade de decidir entre aquilo que era certo ou errado, entre obedecer à Sua Palavra ou se afastar dela.


A palavra de Deus foi clara e determinava limites, mostrando que a vida do homem estava subordinada a Ele. Mas o mal, na pessoa do diabo, trouxe à mente humana uma outra palavra: a ideia de que o homem poderia buscar a própria exaltação, olhar para si mesmo, e não para Deus. O inimigo prometia liberdade e prazer, mas era engano, um caminho que afastava da verdade.


O homem optou pelo engano. Escolheu rejeitar a palavra de Deus e aceitar a sugestão do inimigo. Foi assim que a mente humana foi contaminada, e essa contaminação passou a todos os descendentes. O homem que era perfeito, íntegro e sadio, passou a ser corrompido. Ele estava na luz e se lançou nas trevas; estava salvo e se tornou perdido; estava em comunhão com Deus e foi afastado Dele.


Hoje, todos nascemos com essa condição: a mente afetada, enferma, vulnerável ao engano e à confusão. A enfermidade da mente é real, e todos nós carregamos essa condição até que encontremos o remédio verdadeiro, que só Deus oferece.

Deus criou o homem são, com a mente íntegra, mas com liberdade de escolha. Ele disse:


 “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2:16-17)


Essa ordem de Deus demonstrava que o pecado leva à morte — a separação de Deus — e que o homem precisava se submeter à autoridade de Deus, reconhecendo que Ele é o dono da vida e que seus limites eram para o bem dele.


Mas o diabo trouxe o engano:


 “Certamente não morrereis; porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.” (Gênesis 3:4-5)


O inimigo buscou desviar a mente do homem da verdade, prometendo exaltação própria e satisfação de seus desejos. O homem, movido pelo orgulho e pelo desejo de ser exaltado, desconsiderou a Palavra de Deus, permitindo que a mente fosse contaminada pelo engano.


Essa escolha inicial trouxe a enfermidade à mente humana, separando o homem da luz, da vida e da comunhão com Deus, e transmitindo essa condição a toda a humanidade.



2. 🔵 O sacrifício de Jesus como remédio para a mente


A enfermidade da mente, causada pelo pecado e pelo afastamento da verdade, leva o homem à condenação. A mente contaminada não consegue se reconciliar com a santidade de Deus. Mas Deus, puro e santo, não deixou o homem completamente perdido. Antes mesmo da queda, Ele já havia provido o remédio: o sacrifício de Jesus na cruz.


O sangue de Jesus foi derramado para pagar o prejuízo causado pelo pecado, satisfazendo a justiça de Deus e abrindo o caminho para a cura da mente humana. Esse sacrifício torna o homem apto para estar na presença de Deus, restaurando a comunhão perdida.


No entanto, a cura depende do livre-arbítrio do homem. Assim como a escolha anterior trouxe a enfermidade, agora cabe ao homem escolher o remédio. Reconhecer o sacrifício de Jesus é aceitar a restauração da mente, voltando à razão original, à obediência e à submissão a Deus como Criador e dono da vida.


Por outro lado, a continuidade no pecado mantém a mente doente. A escolha é do homem: permanecer na enfermidade ou aceitar o remédio que Deus providenciou.

Isaías 53:5

“Mas ele foi ferido por nossas transgressões, moído por nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados.”

O texto mostra que pelo sacrifício de Jesus, somos curados.


O remédio para a mente é o sangue de Jesus derramado na cruz. Mas esse remédio só é recebido quando o homem abandona o pecado, pois o pecado é o vírus que causa a enfermidade e a morte. Abandonar o pecado é, portanto, a decisão de destruir o vírus, permitindo que o remédio de Deus atue e restaure a mente, trazendo vida, clareza e comunhão com Ele.


3. 🔶 A ação do diabo para manter a mente enferma


🔹 Achar desnecessário o remédio

O diabo trabalha para que o homem não reconheça a enfermidade da própria mente. Ele planta orgulho, levando a pessoa a acreditar que está bem, que não precisa de cura, que já está em paz. Mas, enquanto o pecado permanece, a mente continua enferma. O homem pode achar que está curado, mas o engano está presente: o pecado o mantém afastado de Deus, na escuridão, e ele não percebe.


Para que a mente seja curada, é necessário reconhecer a enfermidade. Assim como alguém doente precisa ir ao médico, o homem precisa reconhecer que sua mente está enferma pelo pecado. O arrependimento é esse reconhecimento: admitir que há contaminação, que há pecado, que há doença, e que se precisa de cura.


Jesus disse:

Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento.” (Marcos 2:17)

A principal ação do diabo é impedir que o homem se arrependa. Ele faz de tudo para que a pessoa não reconheça sua enfermidade e, assim, não receba o remédio, que é o sangue de Jesus. Em outras palavras, ele trabalha para que o homem não abandone o pecado, que é a causa da contaminação da mente.


Quando a pessoa morre na condição de pecado, apenas então perceberá que estava enferma, que precisava do Médico, mas o orgulho a impediu de reconhecer a doença e aceitar a cura. O diabo se aproveita do engano e do orgulho humano para manter a mente longe da verdade e da restauração que Deus oferece.


🔸 Apresentar um falso remédio e um falso medico. 

Além disso, o inimigo oferece falsos remédios, evangelhos e ensinamentos que parecem de Deus, mas não exigem o abandono definitivo do pecado. Esses remédios alternativos promovem uma sensação de bem-estar, mas não restauram a mente. Enquanto o homem mantém laços com o mundo — com desejos, prazeres e influências que contaminam — ele não pode estar são.


Deus, entretanto, busca os doentes. Ele quer restaurar a mente de quem se reconhece enfermo, mas muitos rejeitam a cura porque já confiaram em remédios falsos, em soluções que aparentam ser espirituais, mas não libertam. O orgulho e a cegueira espiritual tornam o homem vulnerável ao inimigo, permitindo que a mente permaneça doente e afastada da verdade.

Jesus disse:

 “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?” (Lucas 6:46)


A Bíblia revela o verdadeiro Médico, que é Jesus, o único capaz de curar a mente e trazer vida eterna. O ser humano pode chamar seu médico de Jesus, mas se não estiver guiado pelo Espírito Santo e alinhado à Palavra de Deus, não será o Jesus da Bíblia. Dizer o nome de Jesus não traz cura; a verdadeira cura só acontece quando se recebe o remédio, que é o sangue de Jesus, pelo abandono do pecado.


Jesus também disse:


Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:31-32)


Enquanto o homem permanece no pecado, não recebe o verdadeiro remédio e não encontra o verdadeiro Médico. Ele se engana, buscando soluções e “curas” que não trazem restauração, iludido por falsos remédios e médicos que não têm poder para curar a alma e a mente.


Portanto, não é possível discipular alguém que ainda não foi verdadeiramente salvo pelo sangue de Jesus, ou seja, que não abandonou o pecado de vez. Discipular significa ensinar sobre Jesus e os princípios da Bíblia, mas quem ainda não recebeu a cura da alma não está pronto para aprender e seguir a verdade de Deus.


É melhor que a pessoa tenha os sintomas e reconheça a doença do que se enganar com remédios paliativos que apenas mascaram a enfermidade. Identificar a própria condição é o primeiro passo para receber o verdadeiro remédio, que é o sangue de Jesus, e alcançar a cura e a vida eterna.

Porque quem está sujo, se suje ainda... (Apocalipse 22:11). A pior coisa que pode acontecer a um ser humano é acreditar que está curado, quando ainda está enfermo pelo pecado.  Quem alimenta esse engano age como o próprio diabo, mantendo a pessoa afastada da cura e da verdade de Deus.


Jesus disse:

 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor! não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? E então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:21-23)


🔥 Conclusão e Apelo


Ninguém pode ser curado se não esteve doente, e ninguém pode ser salvo se não esteve perdido. Por isso a Bíblia diz:

Sem arrependimento, ninguém será salvo, porque ninguém pode ser curado pelo sangue de Jesus se nunca reconheceu que estava condenado à morte eterna pela enfermidade do pecado.


Jesus também disse:

 “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3:3).

Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16).

Portanto, quem nunca foi batizado não poderá ser salvo — e não se trata apenas de um batismo formal. O batismo em seu significado real é o reconhecimento da própria condição: estar perdido, condenado pelo pecado e pelo inferno.


Jesus não salva o bom; Jesus salva o perdido. Ele não salva aqueles que estão indo para o céu, mas salva aqueles que estão indo para o inferno. A salvação é para os que reconhecem que estavam condenados, pois Jesus salva do inferno.


Caro leitor, se você não tem um passado em que reconhece que estava afastado de Deus, em pecado, você não terá um futuro eterno. Se você nunca reconheceu que teve um passado negro, se nunca se arrependeu dos seus pecados, você não tem salvação, não tem Salvador.

Aquele que está em Cristo é nova criatura; as coisas velhas já passaram, e tudo se fez novo (2 Coríntios 5:17).

Você que acredita ser cristão, crente ou evangélico, que se considera salvo, mas não abandonou definitivamente o pecado, que não assumiu o compromisso de ser íntegro, obediente e fiel a Deus custe o que custar, que não abriu mão de tudo para viver exclusivamente para a glória de Deus, e que não assumiu um verdadeiro sentimento de perfeição diante de Deus, ainda está doente.

Você ainda não foi curado e ainda não entendeu o verdadeiro evangelho que salva.

 “Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:48).

Não queira entender essas coisas após a sua morte, porque lá já não será mais necessário, não haverá mais possibilidade nem oportunidade.

Você, que já assumiu um compromisso de fidelidade a Deus, que já tem no coração o sentimento de perfeição e fidelidade a Deus custe o que custar, e que já desceu às águas do batismo, não apenas formalmente, mas espiritualmente também, não permita que o mundo ou o diabo contamine sua mente e traga a doença espiritual.


Mantenha-se curado através da Verdadeira Palavra de Deus ou seja, dos ensinamentos de Jesus na Bíblia, com fidelidade, zelo e determinação, lutando ferrenhamente para permanecer curado e, assim, não sofrer a morte eterna, fruto do vírus do orgulho e do pecado. 



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