A Verdade Que a Morte Revelará
Há uma verdade absoluta que diz respeito ao seu destino eterno. Ela está ligada diretamente ao que acontecerá com você após a morte. E o mais assustador é que a maioria das pessoas só vai entendê-la quando já não puder mais voltar atrás.
Quando você morrer, essa verdade vai se manifestar com força total. Você não poderá ignorá-la, nem discutir com ela, nem se esconder, fugir, tapar os ouvidos ou desviar o olhar. Ela o alcançará. Não haverá como escapar. Ela será a sua realidade. Visível, palpável, inegável.
E muitos, ao se depararem com ela, serão tomados por uma reação interna devastadora: “Isso não pode estar acontecendo! Não é possível! Eu não posso ter errado! Eu não posso receber essa sentença! Eu não posso aceitar isso! Eu não consigo suportar essa realidade!”
Mas será exatamente isso que estarão vivendo. Uma verdade esmagadora. Cruel. Irreversível. Uma sentença que cairá sem misericórdia. Um juízo que despedaçará qualquer ilusão anterior.
A mente será consumida por um desespero absoluto, por uma decepção intensa, insuportável, estranguladora. Um sentimento contraditório e sufocante tomará a alma: a verdade é real e inegável, mas ao mesmo tempo é impossível de suportar. O condenado tentará negá-la dentro de si, buscará algum tipo de fuga mental, uma negação, um refúgio — mas não haverá como escapar. Ele saberá que não pode rejeitar o que está vendo, mas também sentirá que não pode existir eternamente dentro dessa realidade. E ali estará, consumido por essa dor. Tomado por remorso, e ainda em incredulidade diante do próprio estado, verá com clareza a sua própria loucura — por ter rejeitado a verdade e selado sua mente com o engano. Ele terá edificado com suas próprias mãos uma fortaleza de mentira contra a verdade de Deus. E agora, essa fortaleza desaba sobre ele como ruína eterna.
E é por causa disso que esta mensagem precisa ser proclamada.
Esta verdade precisa ser anunciada, independente de ser ou não ouvida, entendida, recebida ou aceita. Se as pessoas vão fechar os ouvidos, passar ao largo, zombar ou simplesmente ignorar — isso não muda nada. A verdade não depende da reação de ninguém. Ela continua sendo verdade. E o que cada um faz com ela, é responsabilidade de cada pessoa. A verdade precisa apenas ser apresentada.
A responsabilidade de ouvi-la, de entendê-la e aplicá-la em sua vida é de cada um. A verdade não precisa ser recebida, aplaudida ou abraçada — no último dia, ela prevalecerá, ainda que hoje seja desprezada.
A Impossibilidade de Receber a Verdade Quando o Engano Já Foi Estabelecido Como Verdade
Uma das razões pelas quais a verdade é rejeitada por tantos é porque ela não encontra mais espaço na mente de quem já estabeleceu o engano como se fosse verdade. Quando uma mentira ocupa o lugar da verdade, a verdade, ao se apresentar, é automaticamente rejeitada — e ainda chamada de mentira.
Isso acontece porque o engano não se apresenta como falso. Ele se instala com aparência de luz, com linguagem religiosa, com um falso conforto espiritual. E quando a verdade finalmente chega, ela não é apenas ignorada — ela é combatida como se fosse uma ameaça.
A mente humana, uma vez convencida de que algo é verdade, cria uma espécie de muralha invisível que protege aquela crença. Ainda que esteja fundamentada em ilusão, tradição ou aparência de piedade, essa estrutura mental se levanta contra a verdade como uma fortaleza intransponível. É por isso que tantos ouvem a verdade e a consideram absurda, ofensiva ou perigosa. Eles não estão rejeitando um erro — estão defendendo o erro como se fosse a verdade.
Esse é o engano mais perigoso: aquele que ocupa o lugar da verdade sem ser percebido como engano.
E é isso que torna a verdade tão impenetrável. Ela chega como luz, mas é tratada como trevas. Ela fala com autoridade, mas é acusada de blasfêmia. Ela traz vida, mas é rejeitada como se trouxesse morte.
Jesus falou exatamente sobre isso quando declarou:
> “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” (João 1:5)
Essa é a condição de muitos: estão tão acostumados com a escuridão que rejeitam a luz quando ela brilha. Estão tão convencidos do que ouviram, do que aprenderam, do que lhes ensinaram — que quando a verdade de Deus se manifesta, eles a chamam de heresia, de fanatismo, de loucura.
E isso não acontece porque a verdade é fraca ou confusa. A verdade de Deus é clara, poderosa e evidente para quem se dispõe a ouvir. Mas quem ama mais a mentira do que a verdade nunca verá. Porque a verdade só entra onde o coração é sincero e a mente é humilde o suficiente para admitir que pode estar errada.
É por isso que muitos já estão definitivamente condenados.
Porque em suas mentes já não há mais entrada para a verdade.
A impossibilidade absoluta de recebê-la se deve a um estado interno onde a estrutura do engano já ocupou todos os espaços. Não há mais abertura, não há mais brecha, não há mais opção para a verdade.
A verdade já não encontra caminho, não porque seja fraca, mas porque foi rejeitada tantas vezes que a mente se blindou contra ela. Já estão afastados de Cristo — que é a verdade — e, por consequência, da salvação.
“...porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça.”
(2 Tessalonicenses 2:10b-12)
“Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.”
(1 Timóteo 4:2)
A Indesejabilidade da Verdade
A verdade, além de ser rejeitada por estar em confronto direto com um engano já estabelecido como verdade, também é rejeitada por algo ainda mais profundo: ela não é desejada.
A resistência à verdade não começa na mente, começa no coração.
A mente aceita o engano como verdade porque o coração se agradou dele.
É isso que torna o engano tão forte. Ele não apenas ocupa o lugar da verdade — ele se alinha com o que a alma deseja.
Quando a verdade de Deus se apresenta, ela vem com exigência de renúncia, obediência, santidade, separação, submissão. Mas o coração humano — corrompido e rebelde — não deseja nada disso. Deseja conforto, autonomia, aprovação, liberdade para pecar sem culpa, e uma religião que afague a consciência sem exigir transformação.
Mas há uma razão ainda mais profunda pela qual a verdade é rejeitada:
ela vem para matar.
A verdade de Deus não vem apenas para corrigir o comportamento ou alterar a religião — ela vem para aniquilar o velho homem. Ela vem para matar o orgulho, matar a autonomia, matar o eu, matar tudo o que nasceu com o homem natural. Porque o ser humano nasce com uma natureza pecadora, corrompida, inclinada ao mal, à vaidade, à rebeldia contra Deus. A verdade vem para destruir essa natureza caída e gerar uma nova criatura.
Mas o homem não quer morrer.
Ele quer preservar sua vida, seu controle, seus desejos, seu direito de decidir, seu orgulho, seu prazer em ser exaltado, ouvido, admirado, reconhecido.
Ele quer viver — do seu jeito.
E Jesus foi claro:
“Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.”
(João 3:3)
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.”
(Gálatas 2:20)
“Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado.”
(Romanos 6:6)
A verdade de Deus exige morte — e é por isso que muitos a rejeitam.
Eles não querem perder suas vidas, não querem se render. E por isso, abraçam o engano que os deixa viver como querem — e ainda assim acreditar que estão bem diante de Deus.
Esse engano assume formas variadas.
Há o engano do mundo, onde o homem chama sua religiosidade de “fé”, mas vive à sua maneira, moldando Deus segundo sua conveniência.
E há o engano do falso evangelho, onde a Bíblia é usada, o nome de Jesus é proclamado, as palavras são santas — mas o coração nunca morreu. É uma fé que não crucificou o velho homem. É uma religião que afirma a salvação, mas rejeita a cruz.
Esses últimos vivem com convicção. Eles acreditam que estão certos. Criaram uma estrutura que chamam de verdade, mas é um falso evangelho. E por isso, rejeitam a verdade real quando ela se apresenta.
“Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.”
(Mateus 16:25)
“Porque todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.”
(2 Timóteo 3:12-13)
A verdade não será aceita porque não se gosta dela.
Pelo contrário, odeia-se a verdade.
Ela diz exatamente o que o homem não quer ouvir.
Ela vem matar justamente aquilo que o homem ama: ele mesmo.
Ela fere o orgulho, confronta o pecado, desmascara a falsa segurança, e declara guerra ao coração rebelde.
Por isso é rejeitada — não por ser obscura, mas por ser insuportável.
🛑 O Ódio à Verdade Cria um Outro Deus
A rejeição da verdade não deixa o homem vazio — ela o leva a criar um substituto.
O ódio à verdade não termina em incredulidade, mas em uma crença alternativa, moldada para o gosto humano.
A mente que rejeita a verdade de Deus não suporta viver sem uma convicção, então constrói outra — um engano aceitável.
E esse engano assume a aparência da verdade, mas é mais suave, menos exigente, mais tolerável, mais humana.
É uma versão da “verdade” que não exige morte, não exige renúncia, não exige transformação radical.
É uma verdade suportável, com a qual se pode conviver sem ser confrontado.
Essa falsa verdade não fere o ego — ela o alimenta.
Ela dá ao homem um sentimento de espiritualidade, sem quebrar seu orgulho.
Ela mantém viva a pessoa que ele quer preservar: ele mesmo.
E assim, o homem rejeita o Deus verdadeiro e constrói para si um outro deus.
Um deus mais agradável à sua natureza, mais compatível com seus desejos, mais conivente com suas vontades.
Não um deus de pedra ou madeira, mas um deus formado pela sua própria mente, moldado pelos seus sentimentos e justificado pelas suas preferências.
Um deus que lhe permita viver como quer, pensar como quiser e continuar sendo quem deseja ser.
Esse deus é aceito, seguido, adorado — porque não exige transformação.
Ele não mata o eu — ele o preserva.
Não crucifica a velha natureza — apenas a acomoda.
Não exige o novo nascimento — apenas uma adaptação religiosa.
Esse é o “deus” preferido por muitos:
um deus que leva o nome de Jesus, mas que não é o Jesus da cruz.
Um deus que oferece salvação, mas sem santificação.
Um deus que conforta o pecador, mas não o confronta.
Um deus que afirma: “Está tudo bem”, quando a verdade de Deus diz: “É necessário nascer de novo.”
Como está escrito:
“Porque trocaram a verdade de Deus pela mentira, e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém.”
(Romanos 1:25)
Elas amam esse deus. Adoram esse deus.
É o deus que desejam.
É ele quem alimenta o conforto da alma, sustenta sua falsa paz e reforça a ideia de que tudo está bem.
Esse deus lhes dá convicção de salvação, de estarem bem com Deus, de serem boas pessoas, de não precisarem mudar nada.
Esse deus é tudo de bom para elas.
Por isso, proclamam esse deus, seguem esse deus e rejeitam com firmeza qualquer voz que diga o contrário
⚠️ A Grande Decepção
Eles estão convictos.
Seguros, certos, inabaláveis.
Blindados contra a verdade.
O que receberam como verdade — ainda que seja engano — se harmoniza perfeitamente com sua natureza.
Eles amam. Eles desejam. Eles defendem.
E por isso, o engano que abraçaram se tornou inviolável.
Intransponível pela verdade.
Porque não estão mortos para si mesmos, a verdade não pode entrar.
Eles ainda vivem — e vivem por si mesmos.
O que os prende não é só a crença no erro, mas o orgulho de quem se tornou.
Eles criaram um personagem: o homem de Deus, a mulher de Deus — mas não pela cruz, e sim pela própria percepção de espiritualidade.
um "servo de Deus" que ora, que lê a Bíblia, que fala em nome de Deus, que se vê como aprovado — mas não nasceu da morte do eu.
Não houve cruz. Não houve renúncia. Não houve nova criatura.
E agora, voltar atrás seria destruir essa imagem que criaram.
Seria dizer que todo esse tempo estavam enganados.
Que a certeza que proclamaram, a fé que viveram, não passava de uma ilusão gerada por um coração que nunca se submeteu totalmente.
E o orgulho, o ego e a estima pela figura espiritual que criaram não permitem arrependimento.
Arrepender-se agora significaria aniquilar aquele “homem de Deus” que eles amam — aquele que eles mesmos criaram.
Aceitar a verdade significaria admitir que o “espiritual” que vivem nunca nasceu de Deus.
E isso, para eles, é inaceitável. É um ataque pessoal. É um golpe contra sua identidade.
A estrutura desse engano é sólida como pedra, construída pelo orgulho, alimentada pela religiosidade e sustentada por uma convicção que nunca foi provada diante da cruz.
E então, quando o tempo da misericórdia se encerra, chega a realidade que ninguém poderá negar:
A decepção. A grande decepção.
Aquele momento, anunciado desde o princípio, mas recusado com zombaria ou indiferença, se tornará real, visível, palpável — inegável.
O choque será total, porque a alma esperava ouvir “entra no gozo do teu Senhor” — mas ouvirá o que jamais imaginava.
Como Jesus disse:
“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
(Mateus 7:22-23)
E ainda:
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”
(Lucas 6:46)
Essa será a palavra final para muitos que hoje estão cheios de certezas religiosas.
Mas será uma certeza que colidirá com a realidade imutável da Palavra de Deus.
E então virá a dor, o desespero, a incredulidade —
“Isso não pode estar acontecendo comigo” — mas estará.
A alma buscará refúgio, mas não haverá lugar.
Buscará consolo, mas não haverá voz.
Buscará misericórdia, mas já não será tempo.
Será a grande decepção dos que chamavam Jesus de Senhor, mas nunca se submeteram de fato ao Seu senhorio.
Do homem e da mulher que criaram um personagem espiritual — mas que nunca nasceram de novo.
🔥 O DEUS FALSO E O DEUS VERDADEIRO
O Deus verdadeiro é Jesus Cristo, e Ele é o único Senhor. Se Jesus não é Senhor da sua vida, então você está seguindo um falso deus — um "Jesus" que não é o da Bíblia.
Ser Senhor significa governar e mandar. Se você ainda vive no pecado, pedindo perdão, caindo e se levantando, é porque não abandonou o pecado. E aquele que não abandona o pecado, Jesus não é Senhor da sua vida.
Como está escrito:
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”
(Romanos 6:1-2)
O batismo é uma ordenança bíblica. Se a pessoa não cumpre esta ordenança, ela não está obedecendo a Jesus, mas está rebelde ao que Ele manda.
“Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados...”
(Atos 2:38)
Se alguém não se reúne com a igreja para cultuar a Deus, essa pessoa não está obedecendo a Cristo, mas está em rebeldia.
“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns...”
(Hebreus 10:25)
Quem discute, resiste e rejeita o verdadeiro ensino bíblico não tem zelo pela verdade e possui um espírito diferente, pois o Espírito Santo guia para toda a verdade, enquanto a heresia é obra da carne.
“Mas o Espírito Santo vos ensinará todas as coisas...”
(João 14:26)
Por isso, quem não obedece sofrerá a decepção eterna, pois está vivendo no engano.
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”
(Lucas 6:46)
E a Palavra declara:
“Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”
(Mateus 7:23)
Jesus é Senhor da vida daquele que O obedece, que vive para fazer a vontade d’Ele, que está batizado no arrependimento, que frequenta a igreja, que estuda e pratica a Palavra de Deus.
Tudo que for diferente disso é seguir um deus falso, é viver no engano.
🔴 Conclusão e Apelo
Você pode se ver como uma pessoa boa, salva, uma pessoa de Deus — alguém que, quando morrer, estará em paz com Ele, salvo e aprovado. Mas essa é uma ilusão, um engano real e presente que precisa ser derrubado pela verdade.
A verdade é que Jesus só será realmente o Senhor da sua vida se você morrer definitivamente para o pecado. Se você não morrer para toda exaltação própria — porque toda honra e toda glória pertencem a Jesus — então Jesus não é o Senhor da sua vida.
Se sua fé não for um evangelho fervoroso e sua vida não estiver dedicada exclusivamente a conhecer e a fazer a vontade de Deus, você sofrerá uma grande decepção no fim.
Decida-se pela verdade. Não se apegue à falsa ilusão de ser um cristão. Apega-se à verdade. E a verdade está na Bíblia, que é a revelação de Deus.
Para que você não sofra a grande decepção e um destino eterno terrível e sem volta.
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