terça-feira, 18 de março de 2025

Daniel e Nabal: Amigos na Juventude e Caminhos Opostos na Velhice




Daniel e Nabal: Amigos na Juventude e Caminhos Opostos na Velhice


Havia dois homens já idosos que viveram suas vidas sem se preocupar com a eternidade. Daniel e Nabal eram amigos desde a infância. Cresceram juntos, compartilhando momentos de alegria e descobertas. Quando jovens, saíam juntos, divertiam-se, participavam de festas e viviam sem muitas preocupações com o futuro.

 Desde a juventude, seguiam as crenças que aprenderam na infância, influenciados pela religião da família e da sociedade, mas sem buscar o conhecimento verdadeiro da Palavra de Deus.

Nabal era um homem próspero, mas insensato. Passou toda a vida focado em seus bens, prazeres e negócios, sem dar atenção à sua alma. Achava que teria muito tempo ainda e nunca se preocupava com o que aconteceria após a morte. Mesmo ao ouvir sobre Deus e Sua justiça, ignorava a mensagem, acreditando que não precisava mudar.


O segundo que chamava Daniel. No início, ele vivia de forma semelhante a Nabal, seguindo aquilo que havia aprendido na infância, sem um compromisso real com Deus. Porém, ao envelhecer, percebeu que a morte era inevitável e que precisava entender qual seria seu destino eterno.


Então, Daniel começou a buscar a Deus. Ele passou a falar com Deus sinceramente:

"Senhor, eu preciso conhecer a Ti. Eu sei que há coisas erradas na minha vida, e sei que a vida é eterna. Eu não quero me perder. Me mostra a verdade!"


Ele começou a meditar, a refletir profundamente sobre sua vida e sobre o que aconteceria após a morte. Passou a querer falar com Deus e a procurar conhecê-Lo de maneira verdadeira. Pegou a Bíblia e começou a lê-la com interesse, buscando nela a verdade que nunca havia considerado antes. Também passou a ir à igreja para ouvir a Palavra e entender melhor sobre Deus.


À medida que ele ouvia e lia a Bíblia, Deus começou a transformar sua vida. Ele percebeu que precisava mudar completamente. Sua maneira de pensar foi renovada, e sua visão da vida se transformou. Então, ele entendeu que Jesus havia se sacrificado pelos pecados da humanidade, mas para que esse sacrifício fosse eficaz em sua vida, ele precisava abandonar o pecado. Afinal, foi o pecado que separou o homem de Deus, e foi por causa do pecado que Cristo morreu.


Arrependido, Daniel decidiu tomar atitudes drásticas para alinhar sua vida à vontade de Deus. Ele terminou seu relacionamento com uma mulher que não era sua verdadeira esposa e procurou reconciliar-se com a esposa legítima. Pediu perdão às pessoas com quem havia brigado, restaurou relacionamentos quebrados e incentivou os outros a fazerem o mesmo. Sabia que precisava viver uma vida íntegra, santa e irrepreensível diante de Deus.


Ele não se preocupava mais com orgulho, vaidade ou reconhecimento dos homens. Ele sabia que, sem santidade, ninguém verá o Senhor. Após o arrependimento seguido do batismo,  a fidelidade a Deus tornou-se sua prioridade.


Por outro lado, Nabal continuava vivendo como se nada disso fosse importante. Embora a velhice já estivesse sobre ele, ele se recusava a pensar na morte. Achava que sempre haveria tempo e não levava a sério a salvação de sua alma. 


Daniel, movido por amor e preocupação, tentou se reaproximar de Nabal, desejando despertá-lo para a realidade espiritual. Ele falava sobre Deus, sobre a necessidade de se preparar para a eternidade, mas Nabal não demonstrava interesse. Pelo contrário, ele passou a vê-lo como alguém sem graça, desinteressante, como se Daniel já não pertencesse mais ao seu mundo. A amizade que antes parecia forte agora estava fragilizada pela incompatibilidade de pensamentos e propósitos.


Aconteceu, porém, que a morte chegou repentinamente para Nabal. Seu coração falhou, e ele caiu morto. Em seu funeral, muitas pessoas disseram que ele havia sido um bom homem e que estaria com Deus. Mas, na realidade, ele nunca se arrependeu, nunca levou a sério a verdade, e sua alma estava perdida para a eternidade.


Pouco tempo depois, Daniel também faleceu. Mas sua história foi diferente. Em seu velório, foi testemunhado que ele havia encontrado a verdade, se arrependido, abandonado o pecado e se preparado para encontrar-se com Deus.




Explicação da Parábola


Essa parábola nos ensina que muitas pessoas vivem sem pensar na morte e na eternidade. Estão ocupadas com os prazeres, preocupações e ambições da vida, sem perceberem que podem partir deste mundo a qualquer momento.


Mesmo vendo pessoas ao seu redor falecerem, muitos não acreditam que isso possa acontecer com eles ou com seus entes queridos. Assim, seguem vivendo sem se converterem ao verdadeiro Evangelho. Não têm zelo pela salvação de suas almas e continuam buscando caminhos que não são o verdadeiro caminho de Deus.


A Palavra de Deus nos alerta:


"Ouvi, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. No entanto, não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor, que aparece por um pouco, e depois se desvanece." (Tiago 4:13-14)


As pessoas se iludem com um paliativo espiritual, achando que apenas pertencer a uma religião ou fazer algumas boas ações será suficiente. Mas não se rendem completamente a Deus, não morrem para si mesmas. Continuam vivendo para seus próprios desejos e não aceitam a verdade libertadora do Evangelho.


Jesus disse:


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


"Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado." (João 8:34)


Daniel entendeu essa verdade. Ele percebeu que, se quisesse a vida eterna, deveria abandonar o pecado e viver em santidade. Não poderia continuar servindo a Deus e ao mundo ao mesmo tempo. Ele sabia que a salvação é algo sério e que precisava se preparar.


Já Nabal confiava que teria tempo, mas o tempo acabou sem que ele estivesse pronto. A Bíblia adverte sobre isso:


"Assim como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos." (Lucas 17:26-27)


Essa parábola nos ensina que não há garantias sobre o amanhã. Hoje é o tempo da decisão. Quem quer a vida eterna precisa levar a sério a salvação de sua alma. Precisa abandonar esre mundo e viver para o Reino de Deus, abandonar o pecado e viver em fidelidade a Deus, abrindo mão de tudo que venha a separa-lo de Deus. 


"E, se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. Marcos 9:43


"Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?"(Marcos 8:36)


"Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado? Para quem será?" (Lucas 12:20)


Caro leitor, você pode morrer amanhã. Este é um aviso de Deus para você. Esteja preparado para a morte. Reconheça e acredite em Jesus, abandone o pecado e seja fiel ao Senhor, vivendo em obediência à Sua Palavra. Viva para conhecer e fazer a vontade de Deus. Só assim você terá a vida eterna.


segunda-feira, 17 de março de 2025

Robson, o Homem Que Perdeu a Carteira

 

Robson, o Homem Que Perdeu a Carteira


Havia um homem chamado Robson, trabalhador e muito ocupado com os compromissos da vida. Em meio a sua rotina agitada, ele sempre carregava consigo sua carteira, onde guardava dinheiro, cartões, documentos e, principalmente, documentos do carro e pessoais.


Certo dia, ao sair apressado na correria do seu dia a dia, percebeu algo terrível: sua carteira havia sumido! Ele revirou os bolsos, procurou no carro, voltou ao trabalho, procurou em casa, perguntou às pessoas ao redor, mas nada. O desespero tomou conta de seu coração.


Como poderia dirigir sem os documentos? Como resolveria seus compromissos sem dinheiro? E pior: se alguém encontrasse sua carteira e usasse seus cartões? O medo tomou conta de sua mente. Ele pensou no tempo perdido, na burocracia, no dinheiro que teria que gastar para refazer tudo.


Seu coração se encheu de angústia. Seu dia virou um tormento. Ele não conseguia pensar em outra coisa, a preocupação o dominava.


Horas depois, quando Robson já estava esgotado e sem esperança, seu irmão apareceu segurando sua carteira!


— Robson, olha o que eu encontrei! Sua carteira estava nas mãos do seu irmão.  Eu, com muita dedicação, procurei até eu acha-la e peguei para você!


Ao ver a carteira em suas mãos, Robson suspirou de alívio. A alegria tomou conta do seu coração! Ele sorriu, abraçou o irmão e agradeceu com toda a sinceridade.


Então, seu irmão olhou bem nos seus olhos e disse:


— Tome cuidado com ela, Robson. Sua carteira tem tudo o que você precisa para viver sua vida com segurança. Este é um aviso de Deus para a sua vida, uma forma de Deus falar com voce. Já pensou no que aconteceria se, em vez da carteira, fosse uma coisa muito mais preciosa que estivesse perdido. 



A Explicação Espiritual da Parábola


Na interpretação espiritual dessa parábola, Robson representa as pessoas que estão descuidadas com sua salvação, pessoas que estão em constante correria pela vida, buscando tantas coisas, mas negligenciando o que é mais precioso: a salvação e podendo perdê-la de forma definitiva, sem nunca mais poder encontra-la. Ele vive preocupado com as coisas materiais, mas está descuidado com aquilo que realmente importa.


A carteira, na parábola, simboliza a salvação. Assim como a carteira contém aquilo que Robson mais precisa — seus documentos, seus recursos —, a salvação é o bem mais precioso que todo ser humano precisa para a vida eterna. Sem ela, a pessoa vive em angústia, em risco de perder a eternidade.


O irmão de Robson representa aqueles que trazem a salvação, aqueles que, como mensageiros de Deus, trazem a mensagem de salvacao, vêm até nós para nos exortar a cuidar da nossa salvação, a seguir os ensinos de Jesus que estão na biblia, ora intercedendo pela salvacao daqueles que estão perdidos. Ele foi o instrumento que trouxe a carteira de volta, mas também trouxe uma advertência: cuidado com a salvação!


Assim como o irmão trouxe a carteira perdida, Deus usa pessoas para nos chamar à atenção para o que realmente importa, para nos lembrar de que a salvação é urgente e devemos guardá-la com zelo, porque sem ela, a pessoa está perdida e sem esperança. O irmão é o mensageiro de Deus, aquele que traz a palavra de vida eterna.


Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. Marcos 16:15-16.


O Perigo da Perda da Salvação


A angustia pela perda da carteira representa o sofrimento eterno. A perda da salvação é como a perda da carteira. A salvação perdida não pode ser recuperada, e o que aguarda a pessoa que vive sem ela é o inferno, a separação eterna de Deus. Jesus nos alertou sobre o tormento eterno que aguarda aqueles que desprezam a salvação. Ele disse:

"E irão estes para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna." (Mateus 25:46)


O inferno é um lugar de sofrimento e angústia, onde a dor nunca cessará. A Bíblia fala do "fogo eterno" e da "agonia eterna" para aqueles que rejeitam a salvação (Marcos 9:43-48). Essa é a consequência para quem não cuida da sua salvação, como Robson não cuidou de sua carteira.


Além disso, a perda da salvação não afeta somente a pessoa, mas também aqueles ao seu redor. As angústias e tristezas causadas pela vida sem a salvação afetam todos os que amam essa pessoa, como a preocupação do irmão de Robson. O pecado e a vida longe de Deus trazem dor não só para quem está perdido, mas para os que amam essa pessoa.


A Preciosa Mensagem de Salvação


A salvação é dada por Deus, mas a Bíblia nos alerta que muitos a desprezam. O apóstolo Paulo escreveu:

"Porque a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus." (1 Coríntios 1:18)


A palavra de Deus é clara: aqueles que negligenciam a salvação caminham em direção ao sofrimento eterno. Porém, aqueles que se arrependem, creem em Jesus e se entregam totalmente a sua vida a Ele, passando a viver segundo a sua vontade revelada na Bíblia, recebem a salvação como um presente de Deus, uma oportunidade maravilhosa de restaurar a relação com o Criador e receber a promessa da vida eterna. 


O Caminho da Salvação


Se você está em busca de segurança para a sua vida, busque primeiro a segurança da sua alma. O caminho da segurança espiritual e da vida eterna é:


1. Arrependimento dos pecados: Deixe para trás o que desagrada a Deus.

E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo. Atos 2:37-38 (ACF):


2. Fé em Jesus Cristo: Ele é o único que pode salvar.  

"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." João 5:39 (ACF)


3. Baptismo nas águas: Como símbolo do arrependimento e do compromisso com Cristo.


Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;  Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28:19-20 (ACF):




4. Fidelidade a Deus: Seguir os ensinamentos da Bíblia e viver em obediência a Deus, custe o que custar. 


Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus." (João 3:36 - Almeida Revista e Atualizada)


5. Serviço a Deus: Viver uma vida que venha trabalhar para a implantação do reino de Deus e a divulgação da sua palavra, levando a salvação a outros.  


"E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação 2 Coríntios 5:18-20


6. Congregar com a igreja: Participar da comunidade cristã para ser edificado na fé e fortalecer sua caminhada com Deus.


"Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima." Hebreus 10:25



Esse é o caminho da segurança, o caminho que leva à vida eterna. E a desobediência a esse caminho leva à perda da salvação, que é o maior prejuízo que alguém pode sofrer — como perder a carteira, exemplificada na parabola e, com ela, perder a chance de continuar a vida eterna com tudo o que é necessário para viver em segurança para sempre na presenca de Deus.


Conclusão


Muitas vezes, as pessoas perdem coisas materiais, como carros, objetos valiosos e até amigos. Essas perdas geram tristeza e desespero. Mas a perda da salvação é algo infinitamente mais grave, pois não há recuperação depois de perder a alma. A Bíblia é clara ao falar da impossibilidade de reverter a perda da salvação (Hebreus 6:4-6).


Robson percebeu que tinha perdido a carteira porque a procurou, pois precisava dela diariamente. A salvação muitos não se importam em encontrá-la, porque não conseguem entender que podem morrer a qualquer hora, esta realidade fica distante da mente, ainda que a idade esteja avançada, porque para muitos é incômoda, desagradável. Mas a morte alcançará a todos e muitos procurarão a salvação e não a encontrarão.


Essa parábola é um alerta de Deus. Ele está falando conosco, chamando nossa atenção para o cuidado com nossa vida espiritual. A salvação é preciosa, e devemos ser diligentes em achá-la e preservá-la.


Hoje, Deus nos chama encontrar a salvação no compromisso de fidelidade a Cristo, tendo-O como  Senhor (aquele que manda) e Salvador de nossas almas.  Chama para  cuidar da nossa salvação, para fidelidade a Ele e para caminharmos em Sua luz.


"Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho." (Salmos 119:105)


 O arrependimento, a fé em Cristo, o batismo, a obediência à Sua Palavra e o serviço a Deus são os passos para a segurança eterna. Não desperdice essa oportunidade, porque a salvação é o maior tesouro que você pode ter.



O Que Fazer Para Que o Seu Nome Esteja Escrito no Livro da Vida?

 



O QUE FAZER PARA QUE O SEU NOME ESTEJA ESCRITO NO LIVRO DA VIDA?


Introdução

Muitas pessoas desejam ter o seu nome escrito em listas importantes: a lista de aprovados em um vestibular ou concurso público, o registro no cartório como proprietário de um imóvel, ou até mesmo em documentos que garantam direitos e privilégios. Ter o nome reconhecido nesses registros pode trazer alegria momentânea, mas há um registro infinitamente mais importante: o Livro da Vida.


A maior e mais importante pergunta que alguém pode fazer é: "O que fazer para que o meu nome esteja escrito no Livro da Vida?". O Livro da Vida é mencionado diversas vezes na Bíblia como o registro dos que pertencem a Deus e terão a vida eterna.


Ter o nome escrito nesse livro significa ser salvo, enquanto não tê-lo significa estar separado de Deus para sempre. Mas quem tem seu nome escrito no Livro da Vida? E o que é necessário fazer para garantir que ele esteja lá? Vamos analisar a Palavra de Deus para encontrar a resposta.


Versículo Base


Apocalipse 20:15 – “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”


Esse versículo mostra que a consequência de não ter o nome no Livro da Vida é a condenação eterna. Isso reforça a importância de saber o que é necessário fazer para ter o nome escrito nele.



1. O QUE SIGNIFICA TER O NOME ESCRITO NO LIVRO DA VIDA?


O Livro da Vida simboliza a lista daqueles que pertencem a Deus e que terão a vida eterna. Desde o Antigo Testamento, vemos a menção desse livro:


Êxodo 32:32-33 – “Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro que tens escrito. Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro.”


Esse trecho mostra que Deus tem um livro e que os que pecam contra Ele podem ser riscados.


Filipenses 4:3 – “E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres, que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os demais cooperadores, cujos nomes estão no Livro da Vida.”


Aqui vemos que os que servem a Deus fielmente têm seus nomes no Livro da Vida.


Conclusão Parcial:


Ter o nome no Livro da Vida significa ter a salvação e pertencer ao povo de Deus. Quem está nesse livro será salvo da condenação eterna.



2. QUEM NÃO TEM O NOME ESCRITO NO LIVRO DA VIDA?


A Bíblia mostra que algumas pessoas não têm seus nomes no Livro da Vida. Quem são elas?


Os ímpios e pecadores que não se arrependem, abandonando a insubordinação ao Deus da Bíblia. 


Os que seguem aquilo que eles próprios definem como maneira de viver. 


Os que seguem a uma religião, denominação religiosa, cultura, tradição social e não a palavra de Deus (biblia).  


João 14:6:

"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim."



Apocalipse 21:27 – “E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no Livro da Vida do Cordeiro.”


Apenas os santos e puros entrarão na Nova Jerusalém.


Os que adoram a besta e seguem o sistema maligno do mundo


Apocalipse 13:8 – “E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”



Isso mostra que aqueles que seguem o pecado e o sistema maligno do mundo não têm seus nomes no Livro da Vida.


Os que têm seus nomes riscados por infidelidade


Apocalipse 3:5 – “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.”



Isso prova que é possível alguém ter seu nome no Livro da Vida e depois ser riscado por não permanecer fiel.



Conclusão Parcial:


Os que não têm o nome no Livro da Vida são os pecadores não arrependidos, os que seguem o sistema maligno do mundo e os que não permanecem fiéis a Deus.




3. O QUE É NECESSÁRIO FAZER PARA TER O NOME NO LIVRO DA VIDA?


A Bíblia ensina claramente como garantir que nosso nome esteja escrito no Livro da Vida.


1. Crer e obedecer a Jesus Cristo


João 3:36 – “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”


Hebreus 5:9 – “E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.”



A fé verdadeira em Cristo envolve obediência.



2. Arrepender-se dos pecados e viver em santidade


Atos 3:19 – “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos de refrigério pela presença do Senhor.”


Mateus 5:8 – “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.”



O arrependimento e a santidade são essenciais para que o nome permaneça no Livro da Vida.



3. Ser batizado no batismo do arrependimento do pecado, demonstrando mudança de vida


Marcos 16:16 – “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”



O batismo deve ser feito com arrependimento genuíno, como um compromisso público de mudança de vida.



4. Ter um compromisso de fidelidade a Deus, conhecendo e obedecendo a Bíblia


Atos 5:32 – “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”


João 7:17 – “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.”



Quem é fiel a Deus tem o Espírito Santo e conhece a verdade, não sendo enganado por doutrinas falsas.



5. Congregar, cultuar a Deus, estudar a Bíblia e permanecer na verdadeira doutrina


Hebreus 10:25 – “Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.”



A comunhão com os irmãos fortalece na verdade e impede que a pessoa siga um evangelho falso.



Conclusão


A Bíblia ensina que ter o nome escrito no Livro da Vida significa ter a salvação e pertencer ao povo de Deus.


Para garantir que o seu nome esteja no Livro da Vida, é necessário:

✔ Crer e obedecer a Cristo

✔ Arrepender-se e viver em santidade

✔ Ser batizado no batismo do arrependimento do pecado, demonstrando mudança de vida

✔ Obedecer tudo que está na Bíblia e ter um compromisso de fidelidade, que o faz entender corretamente as Escrituras

✔ Congregar, cultuar a Deus, estudar a Bíblia e permanecer na verdadeira doutrina



Apelo


Se alguém desconsiderar esta mensagem e a Palavra de Deus, sofrerá o dano do inferno.


A morte pode chegar a qualquer hora. Portanto, estabeleça isso na sua vida hoje, para que o seu nome esteja escrito no Livro da Vida e permaneça lá para sempre!



domingo, 16 de março de 2025

A Parábola da Túnica Velha Remendada.




A Parábola da Túnica Velha Remendada. 


Havia um homem que possuía uma túnica muito antiga, cheia de rasgos e manchas. Certo dia, ele percebeu que sua veste estava suja e rasgada e decidiu buscar um remendo novo para cobrir os buracos. Ele encontrou um tecido limpo e brilhante, cortou pequenos pedaços e os costurou sobre os rasgos. Por um tempo, parecia que sua túnica estava renovada.


Porém, com o passar dos dias, a túnica velha começou a rasgar ao redor dos remendos novos, pois o tecido velho e sujo não conseguia suportar a força do novo. A cada dia, ele precisava colocar mais remendos, mas os buracos só aumentavam. Cansado, ele voltou ao alfaiate que lhe dera o tecido e perguntou:


— Por que os remendos novos não resolveram o problema da minha túnica?


O alfaiate respondeu:


— Porque o problema não é o remendo, mas a túnica inteira. Se quer estar realmente vestido de forma digna, precisa abandonar a túnica velha e vestir-se de uma nova.


O homem, finalmente entendendo, jogou fora sua túnica velha e vestiu uma nova veste, limpa e pura. A partir daquele dia, nunca mais precisou de remendos.




Explicação Bíblica


Essa parábola ilustra que o verdadeiro arrependimento não é apenas pedir perdão por um pecado específico e depois continuar pecando, mas sim abandonar definitivamente o pecado e viver em santidade.


Jesus disse:

"Ninguém põe remendo de pano novo em veste velha, porque semelhante remendo rompe a veste, e faz-se maior a rotura." (Mateus 9:16)


Cristo não veio para fazer pequenos ajustes em uma vida pecaminosa, mas para dar uma vida nova, sem pecado.


1. O Verdadeiro Arrependimento Envolve o Abandono do Pecado


A palavra grega para arrependimento no Novo Testamento é metanoia (μετάνοια), que significa mudança completa de mente e direção. Não é apenas sentir tristeza pelo pecado, mas deixá-lo para trás de forma definitiva.


"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia." (Provérbios 28:13)


A palavra hebraica para deixar nesse versículo é ʿāzab (עָזַב), que significa abandonar completamente, largar, não voltar atrás. Ou seja, não se trata apenas de reconhecer os pecados, mas de parar de praticá-los, todas elas. 


2. Arrependimento é Morte para o Pecado


"Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:11)


O apóstolo Paulo ensina que o verdadeiro convertido morre para o pecado. Se alguém continua pecando voluntariamente, então nunca abandonou o pecado de verdade.


Quando Paulo fala em Hebreus 10:26 sobre pecar voluntariamente, ele não está estabelecendo dois tipos de pecado, mas fortalecendo a ideia de que todo pecado é voluntário. Isso está em conformidade com o Novo Testamento, que ensina que a lei de Deus agora está escrita no coração (Hebreus 8:10; Jeremias 31:33), tornando o pecado uma escolha consciente de desobediência.



Se alguém está "morto para o pecado" (Romanos 6:2), significa que, assim como um morto fisicamente não pode agir, uma pessoa morta para o pecado não pode mais pecar. A morte para o pecado é a cessação total e definitiva da prática do pecado. Não há espaço para a ação de pecar, assim como um cadáver não pode fazer nada. Portanto, quem está morto para o pecado, não tem mais a capacidade de pecar. Isso elimina completamente a ideia de que o crente pode continuar pecando após o arrependimento e pedindo perdão. 


O verdadeiro arrependimento não é apenas pedir perdão pelos pecados, mas abandonar o pecado definitivamente. Assim como o homem da parábola teve que jogar fora sua túnica velha, a pessoa arrependida deve abandonar completamente o pecado e viver uma nova vida em Cristo. Lembrando que o pecado é desobediência, rebeldia, infidelidade, iniquidade. Continuar cometendo pecado é continuar na iniquidade, rebeldia, transgressão. 


Quem tenta "remendar" sua vida pecaminosa com pedidos de perdão sem uma mudança real, está apenas adiando a transformação que Deus deseja. O chamado de Cristo é para deixar a velha vida para trás e viver de forma santa e irrepreensível diante de Deus.


A verdade bíblica é clara:


1. A Parábola do Remendo Novo ensina que não se pode tentar remendar a vida velha; é necessário abandonar completamente o pecado.



2. Quem é nascido de Deus não comete o pecado e não pode pecar, pois sua natureza foi transformada (1 João 3:9).



3. A Escritura foi escrita para que ninguém peque de maneira nenhuma (1 João 2:1).



4. O verdadeiro arrependimento exige abandonar o pecado completamente (Provérbios 28:13).



5. Jesus ordenou que o pecado fosse deixado de forma definitiva (João 8:11).



6. O novo nascimento significa que a velha vida de pecado foi completamente deixada para trás (2 Coríntios 5:17).




Portanto, o verdadeiro convertido não está mais na condição de pecador e não vive mais na desobediência a Deus.


3. O Verdadeiro Arrependimento Exige o Abandono Completo do Pecado


Texto Bíblico


Provérbios 28:13

"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa (עָזַב - ʿāzab), alcançará misericórdia."


Explicação


O verbo hebraico ʿāzab (עָזַב) significa abandonar completamente, largar de vez, rejeitar totalmente.


O texto não diz "deixar um pecado", mas abandonar a condição de pecador.



Portanto, a misericórdia de Deus só é alcançada por aqueles que deixam o pecado completamente.




4. Jesus Ordena Que o Pecado Seja Abandonado de Maneira Definitiva


Texto Bíblico


João 8:11

"Nem eu te condeno; vai-te e não peques mais." (μηκέτι ἁμάρτανε - mēketi hamartane)


Explicação


O verbo ἁμάρτανε (hamartane) está no imperativo presente, que isoladamente indicaria uma ação contínua.


O advérbio μηκέτι (mēketi) significa "nunca mais", dando ao mandamento um sentido absoluto.



Ou seja, Jesus não estava dizendo para "pecar menos", mas para nunca mais voltar ao pecado.


Explicação Linguística


No grego, o imperativo pode aparecer em dois tempos principais:


1. Imperativo Aoristo: Dá uma ordem para uma ação pontual e completa.


Exemplo: γράψον (grapson) → "Escreve!" (uma vez, agora).



2. Imperativo Presente: Dá uma ordem para uma ação contínua ou habitual.


Exemplo: γράφε (graphe) → "Continua escrevendo!" (de forma contínua ou repetitiva).


Em João 8:11:


Jesus diz à mulher: "μηκέτι ἁμάρτανε" (mēketi hamartane).


μηκέτι (mēketi) significa "nunca mais" ou "de agora em diante, de maneira alguma".


ἁμάρτανε (hamartane) está no imperativo presente, que isoladamente indicaria uma ação contínua (ou seja, "pare de continuar pecando").



Porém, quando o imperativo presente vem acompanhado de uma negação forte como μηκέτι (mēketi), o sentido muda:


O Significado Correto


Jesus não estava apenas dizendo "pare de pecar continuamente", mas "NÃO PEQUE MAIS EM HIPÓTESE ALGUMA!"


Ou seja:

Ele usou o imperativo presente com a negação μηκέτι, que transmite a ideia de cessação definitiva do pecado como um todo.



4. A Relação entre Perdão e Salvação 


A relação entre perdão e salvação: A Bíblia ensina que a salvação está diretamente ligada ao perdão dos pecados. O ato de ser perdoado é um dos principais componentes da salvação, e sem perdão, a pessoa não é salva. Um texto claro que fala sobre isso é Efésios 1:7: "Em quem temos a redenção, pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça."


Efésios 1:7 deixa claro que a redenção (salvação) vem pela remissão dos pecados (perdão). Portanto, não há salvação sem perdão. Se a pessoa não for perdoada, ela permanece em seus pecados e, portanto, não pode ser salva.

De acordo com o texto cada vez que a pessoa pede perdão seria salva. Porém na realidade não é assim cono pode parecer a primeira vista, pois a Bíblia trata o arrependimento do pecar e não de um pecado específico e por isso esse tipo de arrependimento não é perdoado. Foi o que Jesus disse para a mulher: "Vá e não peques mais", e não: vá e não adúltere mais. Caso contrário à mulher teria que voltar a Jesus e pedir perdão por cada pecado específico e continuar até o fim da sua vida neste ciclo.  Esta ideia é irracional, louca. É óbvio que Jesus diria a ela: Vá e não peques mais definitivamente, como falou. 


Se uma pessoa pede perdão por um pecado específico, mas depois comete outro e pede perdão novamente, isso mostra que ela não abandonou o pecado, apenas trocou um pelo outro. 


Biblicamente, não há diferença entre os pecados no sentido de separação de Deus (Tiago 2:10). Se alguém pode continuar pecando e pedindo perdão por pecados diferentes, então, logicamente, poderia fazer o mesmo pecado repetidamente e continuar pedindo perdão sem realmente mudar, o principio é o mesmo.  


Isso revela que o verdadeiro arrependimento não é apenas deixar pecados individuais, mas abandonar a atitude de pecar. O arrependimento genuíno não é por um ato isolado, mas pela condição de pecador.


Conclusão 


Pare de se enganar! Se você acha que pode pecar, pedir perdão e continuar nesse ciclo infinito, saiba que você ainda está preso no pecado e não está salvo. Isso é uma loucura espiritual, uma mentira diabólica para manter você longe de Deus!


Se arrepender de um pecado aqui e outro ali é inútil, porque enquanto você não se arrepender de pecar como um todo, você continua sendo um pecador, um escravo do pecado. Deus não aceita esse jogo sujo!


Ou você abandona o pecado de uma vez por todas, ou você está perdido. O pecado separa de Deus, e sem arrependimento verdadeiro, você caminha direto para o inferno!


Acorde! Não brinque com sua alma! Arrependa-se de verdade, entregue-se totalmente a Deus e saia desse engano agora! enquanto ainda há tempo.



sábado, 15 de março de 2025

A Vida do Homem Próspero


 A Vida  do Homem Próspero. 


Havia um homem muito rico em uma grande cidade. Seu nome era Nadabe, e ele era conhecido por sua influência e poder. Ele possuía terras, negócios prósperos e era respeitado por todos. Suas festas eram luxuosas, e os grandes da cidade se reuniam à sua mesa. Todos o admiravam, pois parecia que sua vida era perfeita.


Além de sua riqueza, Nadabe cuidava bem da sua saúde. Ele tinha à sua disposição os melhores médicos, com os mais avançados tratamentos. Sua alimentação era a melhor que se podia obter, apenas os mais nobres alimentos e os ingredientes mais refinados. Ele confiava que, com todos esses cuidados, ainda viveria por muitos e muitos anos.


Nadabe, porém, não se importava com Deus. Ele dizia consigo mesmo:

— "Por que eu precisaria de Deus? Tenho tudo o que quero. Minha riqueza me sustenta, meu nome é respeitado, e minha inteligência me trouxe até aqui. Minha saúde é bem cuidada, e minha vida está segura."


Ele desprezava os humildes e zombava dos que falavam sobre arrependimento. Para ele, aqueles que buscavam a Deus eram fracos e tolos. Seu coração estava cheio de orgulho, e ele se alegrava em seu poder.


Certa noite, Nadabe deu uma grande festa. Os convidados o exaltavam, os servos lhe traziam os melhores vinhos, e a música enchia o salão. Ele se sentia um rei em seu próprio domínio. Mas, ao se deitar, um calafrio percorreu seu corpo. Seu coração começou a falhar, e o medo se apoderou dele.


No meio da escuridão, ele viu figuras horrendas surgirem ao seu redor. Seus olhos se abriram para uma realidade que nunca quis enxergar. Demônios vieram buscá-lo, e ele gritou:

— "Não! Isso não pode ser! Eu sou um homem respeitado! Eu sempre fui próspero!"


Mas as vozes malignas responderam:

— "Tolos são os que confiam em suas riquezas e ignoram o Deus Altíssimo. Hoje tua alma é reclamada, e não há resgate para ti."


Enquanto era arrastado, ele viu, como em um vislumbre, a multidão chorando sobre seu corpo. Havia luto, honrarias, palavras elogiosas, mas tudo era vaidade. Sua alma, porém, estava condenada.


No lugar de tormento, Nadabe gritou:

— "Oh, se eu tivesse dado ouvidos! Se eu tivesse buscado ao Senhor enquanto havia tempo!"


Mas era tarde demais.



Explicação da Parábola


Embora Nadabe tivesse tudo o que o mundo considera valioso — riqueza, status, influência e saúde — sua alma nunca estava verdadeiramente satisfeita. Ele sempre buscava mais, pois no fundo, nada do que possuía preenchia o vazio que só Deus pode preencher.


"Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças para a destruição. Como caem na desolação num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores!" (Salmo 73:18-19)


A ilusão da prosperidade cegou Nadabe. Ele acreditava que sua vida estava segura, que sua saúde e suas riquezas garantiriam sua felicidade e longevidade. Mas ele se esqueceu de que a vida está nas mãos de Deus e que a morte chega sem aviso.


"Visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal." (Eclesiastes 8:11)


Quando a morte veio, Nadabe percebeu que sua riqueza não poderia salvá-lo. Seu tempo havia acabado, e o julgamento era inevitável.


"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo." (Hebreus 9:27)


Ele confiou em suas posses e em sua saúde, mas negligenciou sua alma. Ele viveu como se nunca fosse morrer, mas, no momento de sua partida, percebeu a verdade tarde demais.


"Mas Deus lhe disse: Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lucas 12:20)



Lições da Parábola


1. A prosperidade sem Deus é uma ilusão passageira.


2. Os ímpios podem parecer estar bem, mas seu fim é destruição.


3. O julgamento de Deus não é sempre imediato, mas é certo.


4. A riqueza, a saúde e o status não podem salvar ninguém da morte.


5. O tempo da salvação é agora, pois depois da morte não há segunda chance.


O homem desperdiça sua vida buscando coisas que não satisfazem a alma. Apenas Deus pode preencher esse vazio. Mas muitos, cegados pelo orgulho e pela ilusão da autossuficiência, só percebem isso quando já é tarde demais.


"E há ainda aqueles que, embora não rejeitem Deus abertamente, enganam a si mesmos com uma falsa segurança. Acreditam que algumas breves orações, uma presença ocasional em cultos religiosos ou a manutenção de uma certa ética são suficientes para agradar a Deus. Mas, no fundo, continuam distantes da realidade da verdadeira vida com Jesus. No dia final, perceberão que não foi a aparência de piedade que poderia salvá-los, mas sim um relacionamento real e transformador com Cristo — e então ouvirão as palavras mais terríveis: ‘Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.’"


A Assinatura do Contrato

  


A Assinatura do Contrato 


Havia três jovens que moravam próximos ao palácio do rei. Eles viviam na pobreza, desempregados, em uma situação miserável. O rei os conhecia desde a infância, pois eram filhos de um servo fiel do palácio. Por amor a esses jovens, o rei decidiu ajudá-los, tirando-os daquela condição e oferecendo-lhes um contrato de trabalho.


Os três jovens eram Paulo, Saúl e Esaú.


O rei os chamou ao palácio e lhes propôs um acordo: eles deveriam trabalhar para ele durante sete anos em uma cidade distante. Essa cidade, porém, era um lugar difícil, cheio de perigos, corrupção e maldade. A função deles seria divulgar o reino e trabalhar integralmente para o rei. Para isso, o rei lhes entregou um rolo contendo todas as instruções que deveriam seguir rigorosamente.


Os três jovens tiveram que tomar uma decisão:


1. Esaú recusou o contrato. Ele não quis enfrentar as dificuldades daquela cidade, não queria esforço e preferia continuar vivendo na pobreza e na miséria, pois não queria se comprometer com o trabalho do rei.



2. Saúl aceitou o contrato e foi para a cidade, mas não trabalhava com empenho. Ele lia o rolo raramente e, quando lia, fazia de maneira superficial, sem refletir. Ele não seguia as instruções com fidelidade, dedicando mais tempo às distrações da cidade do que ao trabalho do rei.



3. Paulo também aceitou o contrato, mas agiu de forma completamente diferente. Ele trabalhava com dedicação e alegria, era grato ao rei e seguia fielmente todas as instruções do rolo. Mesmo com as dificuldades, perseverava porque sabia que, ao final dos sete anos, o rei lhe daria uma grande recompensa.




Ao término dos sete anos, os dois jovens que aceitaram o contrato voltaram ao palácio e se apresentaram diante do rei.


O rei disse a Paulo:

"Você cumpriu o contrato com fidelidade, trabalhou com dedicação e alegria, seguiu todas as minhas instruções. Agora, você receberá a recompensa prometida. Você viverá no palácio para sempre, terá riquezas e alegrias eternas."


Já a Saúl, o rei declarou:

"Você aceitou o contrato, mas não o cumpriu como deveria. Você foi negligente, não seguiu as minhas instruções e não trabalhou com fidelidade. O contrato exigia dedicação integral ao reino, mas você não se empenhou. E como o contrato determina a recompensa, você não pode receber a bênção prometida."



Quanto a Esaú, que havia recusado o contrato, ele permaneceu na sua miséria e nunca fez parte do reino do rei.




A Interpretação da Parábola


Nesta parábola, o rei representa Deus e os três jovens representam a humanidade diante do chamado de Deus.


Esaú simboliza aqueles que recusam o chamado de Deus, preferindo permanecer no pecado e na rebeldia. Eles não querem compromisso com Deus e rejeitam Sua oferta de salvação.


Saúl representa aqueles que aceitam o evangelho, mas não são fiéis. Eles querem o status de servos de Deus, mas não vivem conforme a vontade do Senhor, sendo negligentes e desprezando a Palavra de Deus.


Paulo representa aqueles que aceitam o chamado de Deus e vivem em fidelidade. Eles obedecem à Palavra, perseveram nas dificuldades e trabalham com alegria para o Reino, confiando na recompensa eterna.




A Base Bíblica da Parábola


O Chamado de Deus: "Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos." (Mateus 22:14)


A Necessidade de Fidelidade: "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)


O Julgamento Baseado na Palavra: "Quem me rejeitar e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia." (João 12:48)


A Importância da Obediência: "Se me amais, guardai os meus mandamentos." (João 14:15)


Qual é a sua escolha?


Não refletir na palavra de Deus em relação a sua propria vida, significa lê-la superficialmente, sem honestidade, sem sinceridade, como faziam os fariseus. Diante dessa parábola, cada pessoa precisa refletir e aplicar a verdade de Deus não apenas teoricamente, mas de forma prática em sua vida. 


1. Você rejeitará o chamado de Deus, escolhendo viver afastado do Seu Reino, como Esaú?


2. Você aceitará o evangelho, mas viverá de maneira negligente e sem compromisso verdadeiro com Deus, como Saúl, sem cumprir fielmente o que está na biblia, quebrando o contrato de fidelidade?


3. Ou você será fiel ao contrato, vivendo para o Reino, servindo com alegria e cumprindo a vontade de Deus, como Paulo?


A decisão que tomamos aqui determinará o nosso destino eterno.


O que você escolhe? Você quer assinar um contrato de fidelidade aos ensinos de Jesus que estão na biblia e ser fiel a ele? Assim verdadeiramente reconhecerá o sacrifício de Jesus na cruz e receberá a vida eterna.  O que diz? DEUS ouvirá sua resposta.  



sexta-feira, 14 de março de 2025

O Navio , A Tripulação, o Comandante e o Motim.

 



O Navio , A Tripulação, o Comandante e o Motim.


Em um imenso navio da Marinha, um comandante governava com autoridade e justiça. Ele era responsável por conduzir a tripulação em segurança e manter a ordem no navio. Entretanto, muitos subordinados não gostavam do comandante. Eles preferiam outro líder e decidiram iniciar um motim.


— Vamos nos rebelar! Não obedeceremos mais às ordens desse comandante. Faremos do nosso jeito!


A insubordinação se espalhou rapidamente. Quando o comandante pedia a um soldado:


— Vá até a despensa e traga um saco de batatas para a cozinha.


O soldado respondia:


— Não vou!


Outro foi chamado:


— Pegue os materiais de limpeza e organize o ambiente.


E ele dizia:


— Não vou!


A cada ordem dada, os amotinados recusavam, riam e zombavam. Entretanto, havia alguns poucos soldados que permaneciam fiéis. Eles obedeciam prontamente e tentavam persuadir os rebeldes:


— Obedeçam ao comandante! Ele tem autoridade sobre nós!


Mas os amotinados rejeitavam:


— Parem de nos chatear! Faremos o que quisermos!


O comandante, cheio de paciência, ordenou aos fiéis:


— Vão até eles e os aconselhem. Digam que ainda há tempo para serem perdoados, se abandonarem o motim e se submeterem à ordem.


Os fiéis foram e insistiram:


— Voltem atrás! O comandante os perdoará se se arrependerem e obedecerem.


Mas os rebeldes riram e zombaram:


— Nunca! Estamos certos e não voltaremos atrás!


O navio seguiu viagem e, ao chegar ao destino, os amotinados estavam confiantes de que nada aconteceria. Alguns começaram a temer:


— O que será de nós? Poderemos ser expulsos e presos!


Outros zombaram:


— Não dará em nada! No final, tudo ficará como está.


Entretanto, ao desembarcarem, o comandante se colocou diante deles e declarou:


— Todos aqueles que participaram do motim serão punidos. Eles serão levados à prisão e expulsos desta Marinha!


Os amotinados ficaram aterrorizados. Não imaginavam que o comandante tinha toda a autoridade para julgá-los. Agora, não havia mais volta. Enquanto isso, os fiéis foram honrados.


— Estes, que permaneceram obedientes, serão promovidos e condecorados, pois resistiram ao motim e foram leais até o fim!




Explicação da Parábola


Essa parábola representa a realidade espiritual.


O comandante representa Jesus Cristo, a quem Deus concedeu toda a autoridade para julgar (João 5:22).


O navio representa a vida na terra, onde todos estamos sob a autoridade de Cristo.


Os amotinados são aqueles que recusam obedecer aos mandamentos do Senhor.


Os fiéis são os que seguem os ensinos de Jesus e se submetem à Sua vontade.


A chegada ao destino representa o momento em que aqueles que foram rebeldes, que não se subordinaram ao ensino de Jesus, serão condenados.


Os amotinados são aqueles que recusam obedecer a Deus:


1. Aquele que não se arrepende de seus pecados está desobedecendo a Deus.


(Lucas 13:3) "Se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis."


2. Aquele que não se batiza, reconhecendo sua morte para o pecado e o novo nascimento em Cristo, está desobedecendo o mandamento do batismo.


(Marcos 16:16) "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."


(Atos 2:38) "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados."


3. Aquele que se recusa a se reunir como Igreja para cultuar a Deus e aprender Sua Palavra está desobedecendo ao mandamento da comunhão.


(Hebreus 10:25) "Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros."


4. Aquele que se recusa a abandonar o sexo fora do casamento está desobedecendo ao Senhor.


(1 Coríntios 6:9-10) "Não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Nem os devassos, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas."


(Hebreus 13:4) "O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro, pois Deus julgará os imorais e adúlteros."


5. Aquele que permanece em um casamento irregular (adultério) está desobedecendo ao mandamento da fidelidade.


(Romanos 7:2-3) "A mulher casada está ligada pela lei ao marido enquanto ele vive; mas se o marido morrer, fica livre para casar com outro."


(Mateus 5:32) "Quem repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação, faz com que ela cometa adultério; e quem casar com a repudiada comete adultério."


6. Aquele que se recusa a perdoar e persiste no orgulho está desobedecendo ao amor de Deus.


(Mateus 6:15) "Se não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas."


(Tiago 4:6) "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes."



Conclusão


Assim como os soldados rebeldes recusaram obedecer ao comandante, muitos hoje recusam obedecer a Jesus. Dizem "não vou fazer" quando a Bíblia os chama ao arrependimento, ao batismo, à santidade e à fidelidade. Mas, no final, aqueles que permanecerem em desobediência receberão a condenação eterna, enquanto os fiéis receberão a glória e a vida eterna com Cristo.


"Seja fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)


Esta mensagem é muito clara e verdadeira. A Bíblia é a Palavra de Deus, e os ensinos de Jesus são a verdade. Jesus é o comandante. Se você não se subordinar a Ele, você será preso e condenado por toda a eternidade. 


Portanto, tome uma decisão:


Converta-se à Palavra de Deus.

Arrependa-se dos seus pecados.

Seja batizado nas águas, no Batismo do Arrependimento. 

Reúna-se como Igreja.

Comece a estudar a Bíblia, a orar e a buscar o conhecimento da Bíblia e práticar tudo que ela   ensina para a sua vida e assim a santificação.


Faça isso enquanto ainda há tempo, enquanto o navio não chega ao seu destino na sua vida, pois voce não sabe a hora que a viagem termina. 


Aquele que não viver para conhecer e fazer a vontade de Deus que está na Bíblia, em fidelidade, na prática, enfrentará um destino eterno terrível, de tormento sem fim. Será um momento de tristeza indescritível quando perceber que teve a oportunidade, conheceu a verdade, mas rejeitou a única salvação.



A Parábola do Espelho e da Semente

 



A Parábola do Espelho e da Semente


Havia um homem que encontrou um grande espelho antigo escondido no sótão de sua casa. Curioso, ele o limpou e, ao olhar para ele, viu sua própria imagem. No entanto, notou algo estranho: seu reflexo estava coberto de poeira e manchas.


Mas, em vez de reconhecer sua condição e se lavar, ele franziu a testa e disse:


— Este espelho está errado! Eu sou belo, sou limpo. Deve haver algum defeito nele.


Ele virou as costas e seguiu sua vida como se nunca tivesse visto sua verdadeira imagem. Na realidade, não era que ele não pudesse ver, mas que não queria ver. Seu orgulho não lhe permitia aceitar que sua beleza era apenas uma ilusão.


Ele passou a dizer aos outros:


— Se um dia vocês encontrarem um espelho que mostre algo feio, não acreditem nele. A verdadeira beleza está em como nos sentimos, não no que nos mostram.


E assim, muitos começaram a buscar espelhos que refletissem apenas aquilo que queriam ver. Quando encontravam um que revelava a verdade, diziam que era defeituoso e o descartavam.


Além disso, como queriam se ver belos, desenvolveram um olhar crítico para com os outros. Em vez de examinarem a si mesmos, buscavam os defeitos alheios, pois quanto mais feios os outros parecessem, mais belos eles se sentiriam. Não estavam preocupados com a realidade, mas apenas com sua própria exaltação.


No mesmo vilarejo, outro homem encontrou uma pequena semente guardada em um pergaminho antigo. Nele estava escrito:


"Se plantares esta semente e cuidares dela conforme as instruções, ela dará um fruto que alimentará tua casa para sempre."


Ele leu as instruções com atenção e as decorou, mas nunca plantou a semente. Dizia aos outros como aquele fruto era maravilhoso, mas sua terra permaneceu vazia.


No fundo, ele sabia que plantar exigiria esforço, dedicação e tempo. Ele teria que cuidar do solo, regar a planta, protegê-la das pragas e esperar pacientemente pelo crescimento. Isso significava menos tempo para si mesmo, menos conforto e mais renúncia. Então, escolheu apenas falar sobre a semente, sem jamais plantá-la.


Após muitos anos, ambos morreram e compareceram diante do Rei. O primeiro homem disse:


— Senhor, eu vi o reflexo da minha vida em Teu espelho, mas achei que o espelho estava errado.


O Rei respondeu:


— O espelho era a Minha Palavra. Ele te mostrou a verdade, mas tu preferiste acreditar na tua própria ilusão. Teu orgulho te impediu de enxergar a realidade, e por isso permaneceste sujo.


O segundo homem disse:


— Senhor, eu guardei Tua semente e a li todos os dias!


O Rei respondeu:


— Mas tu não a plantaste, nem a fizeste crescer. Minha vontade não era que apenas conhecesses, mas que a vivesses.


Então, o Rei virou-se para outros que haviam olhado no espelho, visto sua sujeira e se lavado, e para aqueles que tinham plantado a semente e colhido os frutos. A esses, Ele disse:


— Bem-aventurados sois, pois ouvistes a Minha Palavra e a praticastes. Entrai no gozo do vosso Senhor!



Explicação


Esta parábola enfatiza que o problema não é apenas a ignorância, mas o orgulho e a vaidade. As pessoas não querem ver seus próprios defeitos porque querem se sentir belas, e isso as leva a um olhar crítico sobre os outros. Quanto mais defeitos encontram nos outros, mais belos se sentem.


Esse princípio se relaciona com Mateus 7:3-5, onde Jesus ensina sobre o cisco no olho do irmão e a trave no próprio olho. Também se liga a Lucas 18:9-14, onde o fariseu se exalta comparando-se ao publicano.


A questão da semente mostra o motivo pelo qual as pessoas não vivem a Palavra. Viver a Palavra exige esforço, dedicação e renúncia. As pessoas gostam de falar sobre a semente, mas evitam o trabalho de plantá-la porque isso custa algo, e preferem uma fé sem compromisso.


Talvez alguém diga: "Isso é apenas uma parábola." Sim, é uma parábola, mas a mensagem que ela traz é real.


E no final da sua vida, que não sabemos quando será, essa realidade será aplicada e definirá o seu destino eterno.


Portanto, a pergunta "Será que estou realmente aplicando a Palavra de Deus em minha vida?" deve ser constante em nosso coração. Somente assim teremos a disposição correta, aquela que gera vida, que nos conduz à salvação e nos mantém no caminho da verdade, até o dia em que ouviremos do Rei:


"Bem-aventurado és, pois ouvistes a Minha Palavra e a praticastes. Entra no gozo do teu Senhor!"



quarta-feira, 12 de março de 2025

A Faculdade, o Aluno Palestrante e o Grande Evento


A Faculdade, o Aluno Palestrante  e o Grande Evento


Havia um cientista, um dos maiores gênios da história moderna. Doutor em epistemologia aplicada, com PhD em física teórica, neurociência computacional, filosofia da ciência e matemática pura, ele escreveu livros que revolucionaram o pensamento acadêmico. Suas obras eram a base dos currículos das maiores universidades do mundo, e seus conceitos moldavam o ensino superior. No entanto, ninguém jamais o tinha visto. Ele não concedia entrevistas, não aparecia em fotos, não possuía redes sociais. Era apenas um nome nos livros, um mestre invisível cuja sabedoria guiava milhares de pesquisadores e professores.


Mas um dia, ele decidiu se revelar. Não de forma grandiosa, não com uma conferência mundial transmitida ao vivo, mas de maneira sutil e inesperada. Ele queria saber como sua obra era interpretada, como os estudantes e docentes a assimilavam. Assim, escolheu uma das maiores universidades do mundo para sua experiência. Não avisou a ninguém quando iria. Simplesmente fez sua matrícula como um aluno qualquer, adotando um nome fictício. Sua aparência jovem lhe permitiu misturar-se facilmente entre os estudantes, mesmo em uma universidade onde havia acadêmicos de todas as idades.


Durante meses, ele participou das aulas, ouviu discussões, observou como os professores ensinavam suas ideias. Assistiu a debates em pequenos grupos e em auditórios cheios. No entanto, logo percebeu que havia um grande problema naquela faculdade. Os professores ensinavam suas teorias de maneira distorcida, aplicavam seus princípios de forma equivocada e transmitiam conceitos que contradiziam seus próprios livros. Os alunos, por sua vez, seguiam o mesmo caminho.


Quando participava de grupos de discussão, sempre que tentava falar, era interrompido. Ele era contrariado, sua opinião era desconsiderada, e seu conhecimento era rejeitado. Não porque ele estivesse errado, mas porque era um recém-chegado. Os estudantes, cheios de orgulho e vaidade, achavam que já dominavam os ensinamentos do grande cientista e não precisavam aprender mais. Suas mentes estavam fechadas, endurecidas pelo orgulho acadêmico.


Entre os professores, a situação era ainda pior. Quando ele tentava questionar interpretações erradas de seus próprios livros, era desprezado. Eles diziam:


— Você é apenas um aluno. Nós somos os mestres, temos títulos, temos reconhecimento. Quem é você para nos corrigir?


Poucos eram os que realmente compreendiam seus ensinamentos. Poucos tinham um coração aberto para aprender, e esses eram desprezados pela maioria.


Até que, em um dia especial, a universidade organizou um grande evento para debater os livros do cientista. O auditório estava lotado, professores e alunos estavam reunidos. O jovem aluno se levantou e pediu a palavra. Dessa vez, todos ouviram, pois ele estava no palco principal. Então, diante de todos, ele revelou sua identidade.


O auditório ficou em choque. Os professores que haviam ridicularizado suas palavras ficaram boquiabertos. Os alunos que o desprezaram ficaram sem palavras. Durante meses, o próprio autor de seus livros estava ali, e ninguém o reconheceu.


Então ele disse:


— Durante todo esse tempo, estive aqui entre vocês. Vi como ensinavam meus livros. Vi como rejeitavam a verdade. Vi como o orgulho e a vaidade fecharam suas mentes. Vocês dizem seguir meus ensinamentos, mas os distorcem. Dizem conhecer minha obra, mas não conhecem a mim.


O silêncio tomou conta da sala. A faculdade inteira ficou constrangida.


E então veio a última revelação. Aquela universidade, que enfrentava dificuldades financeiras, precisava desesperadamente da autorização de uso da imagem do cientista. Se ele aprovasse, a instituição ganharia credibilidade e poderia se manter. Mas ele não aprovou.


— Esta universidade está reprovada — disse ele. — E todos que participam dela também estão reprovados.


A faculdade, que era famosa, perdeu seu prestígio. Aqueles que se formaram ali, carregando ensinamentos distorcidos, também foram rejeitados. O grande mestre os desconsiderou, pois eles nunca o reconheceram.




A Interpretação 


Assim como o cientista era conhecido apenas pelos livros, Deus se revelou ao mundo através da Bíblia. O Espírito Santo fala por meio das Escrituras, e a Bíblia é a boca de Deus.


Hoje, muitas pessoas estudam a Bíblia, falam de Deus, pregam sobre Jesus, mas rejeitam o verdadeiro autor. Elas criam interpretações distorcidas, moldam a Palavra conforme suas vontades e, quando alguém prega a verdade, rejeitam.


Assim como os professores rejeitaram o cientista por orgulho, muitos rejeitam a Bíblia porque seus corações estão cheios de vaidade. Eles preferem seguir mestres humanos e doutrinas erradas, em vez de ouvir o próprio autor das Escrituras.


Jesus disse:


"Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina..." (João 7:17)


E em Atos 5:32 está escrito que Deus dá o Espírito Santo àqueles que lhe obedecem. Ou seja, quem tem um compromisso de fidelidade a Deus recebe o Espirito Santo que dá o entendimento.

"E nós somos testemunhas destas palavras, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32 - NVI)


Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (João 14:26 - NVI)


Os servos de Deus, que pregam a verdade, são rejeitados. Muitos não querem ouvir a Bíblia. Preferem seguir aqueles que ensinam falsidades, como os estudantes daquela faculdade seguiram professores errados. Eles rejeitam o próprio autor da vida, o Criador.


Assim como a faculdade era amplamente reconhecida e famosa, muitos dos seus alunos não questionavam seu ensino, confiando apenas no prestígio e na tradição que ela representava. Da mesma forma, muitas pessoas, ao se depararem com igrejas grandes e com muitos seguidores, acabam se apegando à popularidade e à visibilidade de um determinado grupo religioso, seja pela grande quantidade de fiéis, pela exibição na televisão ou pela fama. Contudo, ao focarem no nome ou na aparência externa, acabam negligenciando as Escrituras, desconsiderando a verdadeira fonte de ensino: a Palavra de Deus. Eles preferem confiar em métodos e práticas estabelecidas, ao invés de buscar a verdade profunda nas Escrituras, guiados pelo Espírito Santo.


Assim como a faculdade foi reprovada, todos que rejeitam a verdade de Deus também serão reprovados. Quem desconsidera a Bíblia está desconsiderando o próprio Deus.


A reprovação dessa faculdade representa o juízo de Deus. Aqueles que rejeitam a verdade, que distorcem as Escrituras, que não querem abandonar o pecado e se render a Deus, serão condenados.


A Palavra de Deus não pode ser rejeitada sem consequências. Aqueles que se recusam a ouvir a verdade e insistem em seus próprios caminhos enfrentarão a mesma reprovação. E a reprovação final é o inferno.


"O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei..." (Oséias 4:6)


Quem rejeita a verdade, rejeita a Deus. Quem rejeita a Deus, será rejeitado no Dia do Juízo.



Apelo Final


A Bíblia não é apenas um livro. Ela é Deus falando com você. Se você discorda da Bíblia, está discordando do próprio Deus. Se você não busca conhecê-la e vivê-la em sua totalidade, está rejeitando a verdade divina.


Não permita que o pecado endureça seu coração, impedindo-o de enxergar a verdadeira doutrina. Não deixe que o orgulho o cegue e o faça se apegar ao erro. Arrependa-se enquanto há tempo, corrija sua vida diante de Deus e submeta-se à Sua Palavra com fidelidade.


A única forma de conhecer a Deus é ouvindo-O diariamente através da Bíblia e obedecendo à Sua vontade. Quem rejeita a Bíblia, rejeita o Criador. Quem distorce a Palavra, será reprovado. Quem se recusa a ouvir, enfrentará condenação eterna.


Hoje é o tempo de se voltar para Deus. Hoje é o tempo de se render à verdade. Hoje é o tempo de ouvir a voz de Deus e obedecer.


"Se hoje ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações..." (Hebreus 3:15)


O Romance das Duas Filhas do Rei

 



O Romance das Duas Filhas do Rei


Havia um rei poderoso e justo que governava um grande reino. Ele tinha duas filhas jovens e belíssimas, a quem amava profundamente e desejava o melhor para elas. O rei queria que suas filhas se casassem com príncipes de reinos poderosos, homens treinados desde a infância na sabedoria e na arte da guerra, ensinados desde a infância por sábios, para que assim, elas tivessem um futuro seguro e glorioso.


Certo dia, as duas filhas foram à cidade e lá conheceram dois jovens de uma família pobre. Eles eram bonitos e encantadores, e as princesas rapidamente se apaixonaram por eles. Contudo, aqueles jovens não estavam verdadeiramente apaixonados pelas filhas do rei. Eles tinham um plano maligno: desejavam apenas a riqueza e o poder que o casamento com as princesas lhes proporcionaria. No fundo, eram ladrões e homens sem caráter.


O rei, que era sábio e bem informado, descobriu o romance de suas filhas e logo percebeu a verdadeira intenção daqueles jovens. Preocupado, ele chamou seus conselheiros e pediu que falassem com elas, na esperança de que percebessem a armadilha em que estavam prestes a cair.


Uma das filhas ouviu os conselhos dos mensageiros do rei. Ainda que estivesse apaixonada, começou a refletir e observar o comportamento do jovem. Com o tempo, entendeu que ele não era a melhor escolha para sua vida e decidiu romper o romance. Mais tarde, conheceu um príncipe digno, de um reino poderoso, e casou-se com ele, vivendo uma vida de glória e felicidade.


A outra filha, porém, recusou-se a ouvir os conselhos. Em alguns momentos, ela percebia que havia coisas erradas na vida daquele jovem. Ela notava que aquele romance tinha seus problemas e que ele não era tão bom quanto parecia. No entanto, acreditava que não podia viver sem aquela paixão. Em outros momentos, essa ideia sumia, pois o amor que ela sentia cegava sua capacidade de entender as coisas ruins que ele tinha. Assim, insistiu no relacionamento e se envolveu cada vez mais.


Com o tempo, engravidou e decidiu abandonar o palácio para viver com aquele homem, longe do reino de seu pai. Seu sofrimento começou rapidamente. O jovem revelou sua verdadeira face: tratava-a com desprezo e violência. Além disso, seu sogro, Lili Binati, era um homem cruel e perverso. Ela passou a viver uma vida de miséria e dor.


O rei, vendo sua filha afastada e corrompida, teve de tomar uma decisão difícil. Como ela escolheu outro caminho e rejeitou seus conselhos, foi deserdada, embora a filha achasse que o Rei por amor a ela fosse aceitar a situação . Sua nova vida provava que, na verdade, ela nunca tivera o coração de uma princesa. Se assim fosse, teria amado as coisas do reino e rejeitado a corrupção do jovem e de sua família. Seu destino foi um reflexo de suas escolhas.



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Interpretação da Parábola


O Rei – Deus


O rei representa Deus, que governa com justiça e amor, desejando o melhor para Suas criaturas. Ele deseja que Seus filhos vivam de acordo com Sua vontade e desfrutem das bênçãos do Seu reino.


Jeremias 29:11 – "Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais."


Salmo 145:17 – "Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras."



As Duas Filhas – A Humanidade


As duas filhas representam as pessoas e as escolhas que fazem diante da vida. Deus deseja que sigam Seus caminhos, mas dá a liberdade para escolherem entre a fidelidade a Ele ou o engano do pecado.


Deuteronômio 30:19 – "Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência."


Mateus 7:13-14 – "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem."



Os Jovens e o Pai Deles – O Diabo e Seus Agentes


Os dois jovens e seu pai, Lili Binati, representam Satanás e seus anjos, que seduzem a humanidade com enganos e falsas promessas, levando as pessoas ao pecado e à destruição.


2 Coríntios 11:14-15 – "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras."


João 8:44 – "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira."



A Filha que Insistiu no Romance – Os que Amam o Pecado


A filha que rejeitou os conselhos e insistiu no relacionamento com o jovem representa aqueles que amam o pecado e não querem se submeter ao governo de Deus. No fundo, alguns percebem que há algo errado no pecado. Eles enxergam as consequências e sabem que aquele caminho tem problemas, mas acreditam que não podem viver sem ele. Outros acreditam que Deus, por Seu "amor" aceite o pecado. Outros estão completamente cegados, tão apaixonados pelo pecado que já não conseguem discernir sua maldade.


Romanos 6:23 – "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."


Gálatas 6:7-8 – "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna."


Esta filha manteve seu interesse naquilo que não pertencia ao reino. É aquele que não têm interesse nas coisas de Deus. Não tem prazer em ler a Bíblia, orar, cultuar e falar da palavra de Deus, em pessoas que o fazem. Mas tem prazer nas coisas passageiras do mundo e nas pessoas que não tem aliança com Deus, pois nisso está o seu coração, por não ter a natureza divina e não pertencerem ao Reino e por isso não mudam, não se arrependem, não se convertem ao Reino de Deus, rejeitam o conselho dos sábios. 


A Filha que abandonou o caminho errado.


São as pessoas que se apreendem do pecado e se voltam para o Reino de Deus, sendo fiéis a Cristo  e assim buscando o melhor para as suas vidas e alcançam a vida eterna. 


Conclusão


A parábola ensina que, no mundo, existem aqueles que decidem abandonar o romance, ou seja, o pecado, e escolhem viver uma vida de fidelidade a Deus. Eles renunciam à natureza pecadora e se deixam transformar para que adquiram a natureza do Reino de Deus. Eles vivem para o Reino e em conformidade com os planos divinos.


Por outro lado, há aqueles que não conseguem vencer o pecado e os que se iludem com ele. Esses, na verdade, têm uma natureza que não é divina, mas pecaminosa e maligna. Eles não abandonam o pecado, pois sua essência está corrompida. No fim, eles morrem em seus pecados e são lançados no inferno, um lugar de humilhação e sofrimento eterno.


Marcos 9:47-48 – "E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor te é entrar no Reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, ser lançado no fogo do inferno, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga."


Essa é a escolha diante de cada pessoa: abandonar o pecado e viver para Deus ou permanecer cego e sofrer a condenação eterna.



terça-feira, 11 de março de 2025

A cidade alienada e a revolta da natureza.

 



A cidade alienada e a revolta da natureza. 


Havia uma cidade governada por um monarca poderoso. Seu reino era grande, e ele tinha um livro onde estavam escritos seus decretos, leis e ensinamentos para o povo. Esse livro não apenas estabelecia as ordens do rei, mas também capacitava os habitantes a viverem como cidadãos reais, verdadeiros cidadãos do reino.


O rei, em sua misericórdia, mandava mensageiros à cidade para ensinar seus decretos, para que o povo pudesse andar conforme a vontade real e viver como verdadeiros cidadãos do reino.


No entanto, os habitantes dessa cidade eram arrogantes, materialistas e extremamente egoístas. Eles se julgavam bons, mas na verdade eram maus, pois não tinham amor, não seguiam a justiça e desprezavam as palavras do rei, As pessoas viviam  completamente alienadas da realidade do verdadeiro fundamento que alicerçava o reino do Rei, a fidelidade aos seus decretos. 


Além dos habitantes originais, também haviam chegado forasteiros àquela cidade. Esses forasteiros já estavam morando lá há muito tempo e tinham uma grande influência sobre o povo. Eles seguiam um líder chamado Lili Binati, que os guiava com suas palavras e ensinamentos contrários ao rei. Esses forasteiros influenciavam negativamente a cidade, afastando as pessoas do livro e dos decretos do monarca.


Lili Binati, com seus subordinados, se infiltrava entre o povo. Eles sabiam que os mensageiros do rei eram uma ameaça ao seu domínio sobre a cidade. Então, eles sabotavam os ensinos reais, enviando seus próprios mensageiros, que se diziam mensageiros do rei, mas ensinavam coisas distorcidas. Além disso, Lili Binati buscava corromper os verdadeiros mensageiros, oferecendo-lhes vantagens, poder e prestígio para que abandonassem a verdade e ensinassem engano ao povo.


Esse povo rebelde rejeitava os decretos do rei e não se submetia ao seu governo. O livro do rei continha lições morais e advertências sobre o que aconteceria se continuassem em sua rebeldia. Mas ninguém dava ouvidos. Eles viviam em uma loucura mental, sem perceber sua própria condição. Algumas pessoas até liam trechos do livro, mas não compreendiam, porque não tinham interesse real na verdade. 

A realidade da Cidade era completamente diferente dos decretos do Rei e para muitos era impossível aceita-los. Alguns até buscaram adapta-los a realidade da cidade, porém, o rei não abria mão de sua vontade, e do princípio da fidelidade. 


Com o tempo, a cidade começou a experimentar sinais alarmantes. A natureza se revoltou: tempestades violentas, enchentes, doenças e tragédias começaram a assolá-los. A criminalidade e a corrupção aumentaram. As pessoas viam tudo isso e comentavam sobre como os tempos estavam difíceis, mas não mudavam suas atitudes. O rei já havia advertido sobre esses acontecimentos em seu livro, mas a cidade continuava cega e indiferente. 

O povo era orgulhoso e as pessoas não aceitavam a correção, não abriam mão da maneira que viviam. Os decretos do Rei eram insuportáveis para eles e faziam seus próprios decretos, muitos não levavam a sério o conteúdo e os ensinos das normas reais, outros negligentes, alguns os citavam, mas não os praticavam. 


Então chegou o dia. Num dia determinado, o rei decidiu resgatar aqueles poucos cidadãos que haviam seguido seus decretos e viviam como verdadeiros cidadãos do reino. E neste dia, estes desapareceram misteriosamente. As pessoas estavam juntas com eles, e de repente eles não estavam mais lá. Simplesmente desapareceram.


Apos o rapto, ou seja o desaparecimento, o caos tomou conta da cidade. Sem os justos, a situação piorou drasticamente. A natureza, fiel ao rei, intensificou sua fúria. Destruições ainda maiores ocorreram, e a cidade se tornou um lugar de total desespero, os mensageiros do rei já não nais estavam na cidade. Já era tarde demais. O rei havia levado os seus para um lugar maravilhoso, onde reinariam com ele para sempre.



Explicação da Parábola à Luz da Bíblia


Essa parábola representa a realidade espiritual do mundo atual e os eventos do fim dos tempos conforme descritos na Bíblia.


O Rei representa Deus, o Criador e Soberano sobre tudo. Ele estabeleceu leis e princípios para guiar a humanidade à verdadeira vida.

Porque o Senhor é o nosso juiz, o Senhor é o nosso legislador, o Senhor é o nosso rei; ele nos salvará.” (Isaías 33:22)


O Livro do Rei representa a Bíblia, que contém os mandamentos de Deus, advertências e promessas. Esse livro não apenas ensina as leis do Reino, mas também capacita os homens a viverem como verdadeiros cidadãos do Reino de Deus.

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça.” (2 Timóteo 3:16)


Os Mensageiros do Rei representam os profetas, apóstolos e verdadeiros pregadores do evangelho, enviados por Deus para ensinar a verdade e chamar o povo ao arrependimento.


Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado; e eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. "Mateus 28:18-20:


Os Habitantes da Cidade representam a humanidade caída, que rejeita Deus e vive segundo sua própria vontade, sem amor e sem arrependimento.

Pois os homens serão amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem.” (2 Timóteo 3:1-3)


Os Forasteiros e Lili Binati representam Satanás e seus anjos, que há muito tempo influenciam o mundo e afastam as pessoas da verdade de Deus.

Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo.” (2 Coríntios 4:4)

"E foi lançado fora o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi lançado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele." (Apocalipse 12:9)


Os Mensageiros Falsos e os Mensageiros Corrompidos representam os falsos profetas, mestres enganadores e líderes religiosos que distorcem a verdade.

Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” (2 Coríntios 11:13-14)


Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Timóteo 4:3-4)


A Revolta da Natureza simboliza os sinais proféticos do fim dos tempos, como desastres naturais, crises e pandemias.

Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.” (Romanos 8:22)


O Desaparecimento dos Fiéis representa o arrebatamento dos justos, quando Jesus Cristo tirará os que lhe pertencem antes do grande juízo sobre a Terra.

“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (1 Tessalonicenses 4:16-17)



Conclusão


 

Os últimos dias são dias terríveis. As pessoas estão frias para com Deus e desconsideram Sua Palavra. A maldade e o esfriamento são tão grandes que até a natureza já não suporta mais. Deus já não suporta mais.


O cumprimento do Apocalipse está às portas. O arrebatamento da Igreja se aproxima. A falsa doutrina está espalhada e domina. As pessoas não aceitam a correção, são orgulhosas e rejeitam os verdadeiros mensageiros de Deus.


A Igreja será tirada, os fiéis serão levados da Terra e, então, o caos se estenderá. A ira de Deus será derramada, e, mesmo assim, muitos continuarão endurecidos.


A grande questão é:  

Você está ouvindo os mensageiros do Rei ou os mensageiros infiltrados? 


Você está preparado, protegido das calamidades que assolam o mundo?


Você é um dos poucos que poderão a qualquer momento serem arrebatados?   


Receba esta mensagem como um alerta de Deus e tome uma decisão imediata. Abandone o pecado que é infidelidade ao Rei Jesus. Decida-se a reconhecer a Bíblia como o propósito da sua vida, que sãos ensinos de Jesus para a prática do seu viver. Viva para conhecer e fazer a vontade de Deus fielmente e assim seja um verdadeiro representando do reino de Deus. 



segunda-feira, 10 de março de 2025

A Grande Escolha e a Influência de Lili B'nat

 


A Grande Escolha e a Influência de Lili B'nat


No princípio, havia um Grande Rei, justo e poderoso, que criou seres esplêndidos para habitarem com Ele no Reino da Luz. Eram chamados Filhos da Aurora, e entre eles estava Lili B’nat, um dos mais belos e sábios. O Rei governava com justiça absoluta, e sua vontade era boa, perfeita e imutável.


O Rei não criou servos forçados, mas seres que pudessem reconhecer sua soberania e permanecer fiéis à sua vontade. Obedecer ao Rei era permanecer na ordem perfeita que Ele havia estabelecido. Mas havia também a possibilidade de negar a soberania do Rei, rejeitando sua autoridade e colocando-se como senhor de si mesmo.


Lili B’nat, inflado pelo orgulho, negou a condição do Rei sobre ele. Em seu coração, desejou tomar para si a posição do próprio Rei e usurpar sua autoridade. E, ao se rebelar, arrastou consigo um terço dos Filhos da Aurora. O Rei, que é santo e justo, não poderia permitir que o mal permanecesse em seu Reino. Então, Lili B’nat e seus seguidores foram lançados para fora da Luz e caíram nas sombras.


Depois disso, o Rei criou um novo mundo e, nele, uma nova espécie: os Portadores da Imagem. Ele os fez com grande honra, pois colocou neles sua própria imagem e semelhança. Como soberano absoluto, deu-lhes a opção de permanecerem submissos à sua vontade perfeita ou de rejeitá-lo, negando sua condição de Rei e escolhendo seu próprio caminho.


Os Portadores da Imagem foram criados para viver em harmonia com o Rei, mas ainda não haviam provado sua fidelidade. O Rei sabia que a fidelidade verdadeira só poderia ser manifestada através da escolha. Então, permitiu que Lili B’nat fosse até eles, para que tivessem a oportunidade de decidir entre reconhecer a soberania do Rei ou permitir que o mal e a loucura tomassem seus corações.


Lili B’nat, com astúcia, apresentou-lhes a mesma mentira que havia levado à sua própria queda. Ele os fez acreditar que poderiam ser senhores de si mesmos, que não precisavam do Rei e que poderiam definir sua própria condição. Assim, os Portadores da Imagem negaram a soberania do Rei e colocaram sua própria vontade acima da d’Ele, caindo na mesma rebelião de Lili B’nat.


Com essa escolha, a corrupção entrou em sua linhagem e passou para toda a sua descendência. O mal agora estava enraizado neles, e sua condição original foi perdida. O Reino da Luz já não podia ser habitado por aqueles que haviam se corrompido. Mas o Rei já sabia que isso aconteceria, e antes mesmo da queda dos Portadores da Imagem, Ele já havia preparado um plano.


Esse plano, no entanto, custaria um preço muito alto. A rebelião contra o Rei era um mal infinito e exigia um sacrifício proporcional à sua gravidade. Nenhum dos Portadores da Imagem poderia pagar esse preço, pois todos haviam se corrompido. Então, o próprio Rei enviou Seu Filho, que era um com Ele, para se tornar um Portador da Imagem e restaurar sua criação.


O Filho do Rei viveu entre os Portadores da Imagem sem jamais ceder ao mal. Ele enfrentou tentações, rejeições e sofrimento, mas permaneceu fiel à vontade do Rei. No final, Ele se entregou ao sacrifício supremo, pagando o preço da rebelião com o próprio sangue. Seu sacrifício rompeu as cadeias do mal e abriu novamente o caminho de volta ao Reino da Luz.


Agora, os Portadores da Imagem têm novamente uma escolha. O preço foi pago, a porta foi aberta, e o Rei os chama de volta à sua soberania. Mas a decisão ainda está nas mãos deles: submeter-se novamente à vontade do Rei ou continuar na rebelião de Lili B’nat.


Pois no final, o Grande Rei restaurará todas as coisas e reunirá aqueles que escolherem voltar para Ele, enquanto os que permanecerem na rebelião sofrerão as consequências de sua escolha.


O amor do Rei deu uma nova oportunidade—agora, cabe a cada um decidir.





Essa é a nossa história!


Essa parábola é um espelho da nossa própria realidade.


O Grande Rei é Deus, Criador de todas as coisas. Ele é soberano, justo e santo. No céu, antes da criação do mundo, Lúcifer (representado por Lili B’nat) rebelou-se contra Deus, desejando ser como Ele. Arrastou consigo um terço dos anjos, e foram lançados para fora da presença de Deus.


Depois, Deus criou a humanidade — os Portadores da Imagem — à sua própria semelhança, com o propósito de viver em comunhão com Ele. Mas, assim como os anjos, os homens precisavam passar pela prova da escolha. Por isso, Deus permitiu que Satanás tentasse Adão e Eva. Eles tinham tudo para viver em harmonia com Deus, mas, ao invés de obedecê-Lo, deram ouvidos à serpente, duvidaram da palavra do Criador e quiseram ser senhores de si mesmos.


Ao fazerem isso, o pecado entrou no mundo, e sua corrupção passou para todos os descendentes de Adão e Eva. A humanidade caiu, e a separação de Deus se tornou inevitável.


Mas Deus já havia preparado um plano desde antes da fundação do mundo. Esse plano era Jesus Cristo, o Filho de Deus, que se fez homem para resgatar os Portadores da Imagem. Ele viveu uma vida sem pecado, sofreu na cruz e morreu para pagar o preço da rebelião da humanidade. Seu sacrifício abriu o caminho de volta para Deus.


Agora, temos novamente a escolha. Podemos nos arrepender, reconhecer a soberania de Deus e aceitar o sacrifício de Cristo, ou continuar na rebelião, negando a Deus e seguindo o caminho da perdição.


O plano de Deus está em andamento. Ele voltará para restaurar todas as coisas. A decisão está em nossas mãos.


O arrependimento e a decisão de ser fiel ao Rei Jesus em tudo, ou seguir o mesmo caminho que seguiram Adão e Eva.


Escolha a fidelidade a Deus, custe o que custar, pois esta vida é passageira. É apenas um breve tempo, que não sabemos quanto dura, mas é o tempo da escolha. Deixar continuar como está é escolher o caminho de Lili B’nat e Adão e Eva.


Manter-se como está é permanecer no afastamento de Deus.


Arrepender-se dos pecados, tomar o compromisso de fidelidade a Deus e seguir sua Palavra, a Bíblia, é o caminho para a vida eterna.


Estamos neste mundo para essa escolha. Não escolha permanecer como está, pois o homem já nasceu no estado de afastamento de Deus. Escolha a mudança! Escolha seguir fielmente os ensinos de Cristo que estão na Bíblia e tenha a vida eterna, pois Ele é o único caminho!



Fundamentação Bíblica


Rebelião de Lúcifer: Isaías 14:12-15, Ezequiel 28:12-17, Apocalipse 12:7-9


A queda da humanidade: Gênesis 3:1-24, Romanos 5:12


O sacrifício de Jesus: João 3:16, Isaías 53:4-6, 1 Pedro 2:24


A escolha entre a vida e a morte: Deuteronômio 30:19, Mateus 7:13-14


Jesus é o único caminho: João 14:6, Atos 4:12



Decida-se agora, depois pode ser muito tarde!