terça-feira, 12 de agosto de 2025

Baseado em Fatos Reais: A vida de Letícia.

 


Baseado em Fatos Reais: A vida de Letícia. 


Se prepare, porque a história de Letícia Soares — carinhosamente chamada de Pequena Luz — é uma das maiores provas de que viver pouco não significa não ter vivido plenamente para Deus.

A vida dessa menina vai fazer você repensar o que tem feito da sua.


Nascida em Pelotas, Letícia entregou sua vida a Jesus e se batizou aos nove anos de idade, contra a vontade da própria mãe.

Sua mãe dizia que ela era muito nova e que deveria esperar, mas Letícia respondia:

— Já está mais do que na hora. Não quero perder um dia sequer de servir a Jesus.


Aos onze anos, foi a própria Letícia quem levou sua mãe ao batismo.

E não parou por aí: entre os nove e os quatorze anos, ela levou mais de cem pessoas às águas batismais.

Quem conviveu com ela dizia que parecia estar sempre com pressa de “encher o céu com gente” — expressão que ela mesma usava para descrever sua missão na Terra.


Enquanto meninas de sua idade brincavam de boneca, Letícia, desde os nove anos, já travava batalhas diárias contra o inferno.

Voluntariamente, preenchia todos os dias da semana com algo que pudesse levar alguém a Cristo:


Segunda-feira: evangelismo de porta em porta.


Terça-feira: visitas a asilos para cantar, orar e ouvir histórias de idosos solitários.


Quarta-feira: artesanato para ajudar famílias carentes.


Quinta-feira: serenatas na porta da casa de irmãos da igreja.


Sexta-feira: liderança de um grupo infantil de oração intercessória.


Sábado: buscava crianças para levar à igreja.


Domingo: apresentava um programa de rádio cristão.



O pastor que a conheceu dizia:

— Ela era um grande ser humano em pouca idade, mas com um coração incansável.


No carnaval de 2002, aos 14 anos, Letícia fez algo que surpreendeu a todos: pegou todo o dinheiro que havia guardado para sua festa de 15 anos e usou para levar o máximo de jovens possível a um retiro espiritual.

Quando percebeu que sua mãe estava contrariada, respondeu:

— Minha festa de 15 anos será no céu.


E, como uma profecia, isso se cumpriu.

Em março de 2008, a caminho da casa dos avós, o carro dirigido por seu pai colidiu com um caminhão. Letícia e mais três pessoas faleceram. Seu pai sobreviveu, entregou-se a Cristo e assumiu o grupo de crianças que a filha liderava.


Letícia não tinha redes sociais, não buscava fama, não se promovia como “pregadora mirim” ou “profeta mirim”.

Ela era apenas uma criança que o céu conhecia pelo nome — uma menina que fez do pouco tempo de vida um campo fértil para a glória de Deus.


Hoje, seu exemplo continua a ecoar, lembrando a todos nós que o tempo é curto, mas a eternidade é para sempre.

A pergunta que fica é: o que você está fazendo com o tempo que Deus lhe deu? Você precisa refletir sobre o que Deus está lhe falando. 


Reflexão


A história de Letícia — a “Pequena Luz” — é muito mais do que um relato emocionante; é um verdadeiro alerta para todos nós.

Ela nos desafia a olhar para a vida com outros olhos, a valorizar o tempo que temos, e a compreender a urgência de viver para Deus de verdade.


Essa menina nos fala sobre a vida e a morte, mas sobretudo sobre Deus — Aquele que é a fonte da verdadeira esperança, mesmo diante da fragilidade da existência humana.


Essa história não seja mais uma leitura passageira, mas um chamado para que cada um de nós reflita profundamente sobre o que realmente importa e o propósito da vida segundo a vontade de Deus

Uma criança pode entender aquilo que muitos adultos não compreendem


A história de Letícia mostra algo muito poderoso: ela conseguiu entender e viver aquilo que muitas pessoas, mesmo após muitos anos de vida, não chegam a compreender.

Muitos partem deste mundo sem ter alcançado esse verdadeiro entendimento, sem conhecer o propósito real que Deus tem para cada um de nós.


Graças a Deus, mesmo no fim de suas vidas, algumas pessoas ainda têm um encontro transformador com Jesus — um encontro que muda tudo e que as leva a viver segundo o propósito divino e os ensinamentos de Cristo.

Porém, infelizmente, há aqueles que partem sem jamais terem vivido plenamente esse propósito.


A vida dessa criança, contudo, não deve ser vista como um caso isolado, uma exceção rara.

Ela é um exemplo e uma demonstração clara do que Deus deseja para todos os seus filhos, desde os seus primeiros anos de vida.

Este não é um acontecimento esporádico, mas uma revelação da vontade de Deus para a vida de cada ser humano: viver uma vida dedicada a Ele, com propósito e paixão, desde a infância.

Uma criança pode entender aquilo que muitos adultos não compreendem


A história de Letícia mostra algo muito poderoso: ela conseguiu entender e viver aquilo que muitas pessoas, mesmo após muitos anos de vida, não chegam a compreender.

Muitos partem deste mundo sem ter alcançado esse verdadeiro entendimento, sem conhecer o propósito real que Deus tem para cada um de nós.


Graças a Deus, mesmo no fim de suas vidas, algumas pessoas ainda têm um encontro transformador com Jesus — um encontro que muda tudo e que as leva a viver segundo o propósito divino e os ensinamentos de Cristo.

Porém, infelizmente, há aqueles que partem sem jamais terem vivido plenamente esse propósito.


A vida dessa criança, contudo, não deve ser vista como um caso isolado, uma exceção rara.

Ela é um exemplo e uma demonstração clara do que Deus deseja para todos os seus filhos, desde os seus primeiros anos de vida.

Este não é um acontecimento esporádico, mas uma revelação da vontade de Deus para a vida de cada ser humano: viver uma vida dedicada a Ele, com propósito e paixão, desde a infância.


Como está escrito na Palavra de Deus:

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele.”

— Provérbios 22:6


Jesus também nos ensinou a importância dos pequeninos no Reino de Deus:

 “Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus.”

— Marcos 10:14


E o apóstolo Paulo, em sua carta a Timóteo, confirma o valor do ensino desde a juventude:

“Desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus.”

— 2 Timóteo 3:15


Esses versículos deixam claro que o conhecimento da Palavra e o viver para Deus devem começar cedo, e é possível para uma criança compreender e seguir o propósito divino.

A salvação é acompanhada por uma vida de serviço a Deus


A vida de Letícia, marcada por uma dedicação exclusiva a servir a Deus e a conquistar almas para o Reino, reflete diretamente a presença viva de Deus nela.

A Bíblia nos ensina que Deus é amor, e quem tem Deus, tem esse amor.


Não há amor maior do que buscar a salvação da alma das pessoas.

O maior bem que alguém pode fazer ao próximo é levar a salvação para sua vida.


Letícia entendeu isso desde cedo.

Ela sabia que uma alma vale mais do que todo o mundo (cf. Lucas 16:9).

Por isso, seu exemplo — de dedicação diária, de abrir mão de seu dinheiro, do seu tempo e da sua própria vontade — é um testemunho poderoso.

Ela não pensou em si mesma, mas nas almas, no bem dos outros.


Esse exemplo não pode ser apenas admirado ou ouvido como uma história bonita.

A não aplicação desse testemunho representa a falta de amor no coração.

E a falta de amor é a ausência da presença de Deus.

E a ausência de Deus é a condenação eterna.

A partida: a morte e suas contradições humanas


Para muitos, a morte é encarada como uma tragédia profunda.

No momento da perda, as pessoas se desesperam, choram, sentem o vazio da ausência.


Mas, paradoxalmente, para aliviar a dor, muitas vezes dizem que “a pessoa está bem, está com Deus”.

Essa fala traz uma contradição prática: se a morte é uma tragédia, como pode a pessoa estar “bem” e “com Deus”?


Essa contradição revela o quanto a mente humana, influenciada por forças muitas vezes invisíveis, tenta evitar refletir seriamente sobre a vida, suas consequências e o destino eterno que dela resulta.


Na verdade, o que determina nosso destino eterno é o modo como vivemos esta vida, nosso relacionamento com Deus, e se de fato tivermos um encontro verdadeiro com Ele e partirmos com uma aliança firmada de fidelidade aos ensinos de Cristo que estão na Bíblia.


A morte, o destino eterno de cada pessoa que parte é determinado pela forma como ela viveu — e essa verdade deve estar fundada na realidade objetiva, não na expectativa, no desejo ou na conjectura humana.

Não deve ser baseada nas ilusões do coração humano, nem na influência externa maligna que muitas vezes passa despercebida pelas pessoas.


A verdade é a revelação de Deus, que está em Jesus Cristo.

Portanto, o que a Bíblia diz a respeito do destino eterno deve prevalecer na mente humana — não o engano ou a falsa ideia que surge do desejo do coração ou de forças malignas.


Portanto, o que a Bíblia diz é, e deve ser aceito como a verdade absoluta.

Bíblia também nos adverte sobre os perigos do engano em relação à vida eterna:


Há caminhos que parecem direitos ao homem, mas o fim deles são caminhos de morte.”

— Provérbios 14:12


Esse versículo demonstra que as pessoas muitas vezes se enganam a respeito da vida eterna, e esse engano leva à condenação eterna.

Por isso, não devemos nos enganar nem aceitar qualquer ideia falsa sobre o destino da alma.

Devemos buscar o conhecimento verdadeiro da Palavra de Deus, que nos revela o caminho da vida eterna.


Jesus mesmo disse:


 “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna; e são elas que testificam de mim.”

— João 5:39

Este versículo deixa claro que a vida eterna está nas Escrituras, e que devemos examiná-las cuidadosamente.

É através da obediência à Palavra de Deus que alcançamos a vida eterna, não por conjecturas, desejos ou falsas esperanças.


Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

— João 3:36


A vida eterna é alcançada pela fidelidade aos ensinos de Cristo.Ou seja, o pecado leva à condenação eterna.

A vida de Letícia é a vida que devemos viver


Letícia entendeu a mensagem da salvação desde cedo.

Ela creu no evangelho e foi batizada ainda muito jovem, aos nove anos de idade.


Apesar da pouca idade, ela compreendeu que sua própria mãe estava enganada ao não aceitar o batismo dela.

Mas Letícia sabia que seu compromisso maior era com Deus.

Ela se desprendeu de tudo para firmar essa aliança sagrada.


Ela foi batizada — um sinal claro da sua fé e obediência — e a partir dali entregou sua vida completamente a Deus.

O testemunho dela mostra que Letícia pôde dizer com convicção:


Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.”

(Paráfrase de Gálatas 2:20)


Ela não viveu para si mesma, mas para Cristo, em total entrega e fidelidade.

Essa foi a vida fervorosa que Deus deseja para cada um de nós.


Não foi um evangelho de engano, nem um evangelho superficial, nem aquele evangelho que muitas pessoas consideram suportável — um evangelho que elas acham aceitável porque não exige muito delas.

Muitos vivem um evangelho assim: confortável, que não desafia, que não exige renúncia ou compromisso total.


Mas essa não é a vida que Deus quer para nós.

Essa é a vida que devemos buscar, e mais do que buscar, essa é a vida que devemos ter:

uma vida de total entrega a Cristo como a nossa diretriz, o nosso caminho e a nossa razão de viver.

é fundamental esclarecer a relação inseparável entre o entendimento da salvação e o amor que Letícia demonstrou ao levar almas a Cristo.


Quando ela compreendeu a salvação — que é o dom de Deus, alcançado pela fé em Jesus Cristo — essa salvação trouxe consigo um amor genuíno e transformador.

Um amor que se manifesta no serviço a Deus e no cuidado pelas almas perdidas.


A salvação verdadeira não é apenas um evento isolado, mas um processo que gera mudança e ação.

Ela gera no coração do crente o amor a Deus e o desejo ardente de levar outras pessoas para a salvação em Cristo.


No caso de Letícia, esse amor se traduziu em ações concretas:


O batismo, que representa a prática da fé e a obediência a Deus;


A pregação do evangelho, que é a expressão da fé viva;


O amor pelas almas perdidas, que a motivou a uma vida de entrega total a Cristo e à missão divina.


Portanto, a salvação que ela recebeu foi acompanhada por uma vida fervorosa de serviço, amor e compromisso.

E é exatamente essa vida que Deus deseja para cada um de nós.


A Morte de Letícia.

A morte de Letícia, especialmente através da profecia que ela mesma fez à sua mãe — ao dizer que sua festa de 15 anos seria no céu — é uma revelação inequívoca da parte de Deus.


Essa palavra mostra claramente o destino daqueles que seguem e adotam a vida que Letícia viveu: uma vida de fé, obediência e entrega total a Cristo.


Para aqueles que escolhem esse caminho, a morte não é o fim, mas a entrada na verdadeira festa, a celebração eterna junto ao Pai.


Essa profecia confirma que a fidelidade a Deus, o amor e o compromisso que marcaram a vida de Letícia resultam em uma recompensa eterna e gloriosa.

Bom servo e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.”

— Mateus 25:21


🔥 Conclusão e Apelo


A história de Letícia, por si só, já não necessitaria de maiores esclarecimentos para aqueles que estão verdadeiramente voltados para ouvir a voz de Deus.


Porém, esta reflexão tem o propósito de eliminar qualquer dúvida ou sentimento que desvie o foco da mensagem principal.

Ela busca fortalecer a ideia de que esta história não pode ser vista apenas como algo inspirador ou bonito, mas que deve despertar em cada um o desejo profundo e urgente de viver conforme Letícia viveu.


Esta reflexão traz a confirmação bíblica, um fundamento sólido e inabalável, que completa a mensagem de Deus para todos aqueles que sinceramente buscam a verdade.

Para quem quer definir-se verdadeiramente como servo de Deus, é necessário abrir mão de tudo aquilo que impede a plena realização da vontade de Deus em sua vida.


Essa revelação deve prevalecer constantemente no coração e na mente de cada um, guiando as escolhas e atitudes diárias.


E não se trata de um ideal distante ou inatingível, mas de uma vida que Deus quer e pode transformar em realidade na sua existência desde agora.

A prova concreta de que isso não é algo distante ou difícil é que foi vivido e alcançado por uma jovem menina.


Se uma jovem como Letícia foi capaz de compreender plenamente a salvação, de ser alcançada por ela e manifestar o comportamento inerente a essa verdadeira fé, então não há desculpas para quem já teve mais tempo, mais oportunidades e mais capacidade para entender o que ela entendeu.


Quem já viveu mais, já ouviu mais e já teve mais chances, não pode se colocar em posição de desculpas ou demora, pois tem a responsabilidade de seguir este caminho de entrega, obediência e amor a Deus.


Que esta história e esta reflexão sejam um chamado poderoso para que cada pessoa decida viver plenamente para Deus — assim como Letícia viveu — para que, ao final, possa experimentar a promessa da vida eterna:


Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos.

— Salmos 116:15



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domingo, 10 de agosto de 2025

A Escolha de Um Homem Entre Duas Mulheres.


A Escolha de Um Homem Entre Duas Mulheres.


Havia um jovem chamado Cristão, filho de pais evangélicos que o ensinavam a andar no caminho reto diante de Deus. Desde pequeno, ele frequentava a igreja, embora nem sempre com fervor. Seus amigos eram dois grupos: um da igreja, que vivia buscando a Deus, e outro do mundo, que se entregava às vaidades e prazeres passageiros.


Cristão estava dividido. Queria a Deus, mas também desejava experimentar o que o mundo oferecia — festas, bebidas, palavrões, um namoro livre e leve, com abraços e conversas descompromissadas. Essa dualidade o tornava inquieto, confuso, e às vezes distante dos caminhos de Deus.


Ele conheceu duas moças. A primeira moça, Renúncia, ele conheceu dentro da igreja. Ela era simples, recatada, discreta. Não buscava holofotes, não vestia roupas para chamar atenção. Seu sorriso era humilde, seu olhar tranquilo, e sua presença transmitia paz e confiança. Ela era constante, fiel, e despertava a esperança de estabilidade e amor verdadeiro.


A segunda moça, Vanglória, ele conheceu fora da igreja. Ela era encantadora, linda e radiante — todos os olhos se voltavam para ela. Ela gostava de ser o centro das atenções, valorizava elogios e se vestia para impressionar, exibindo sua beleza com orgulho. Era uma moça que não aceitava correção, queria sempre destacar-se, buscar o brilho e a primazia. Apesar de sua beleza e charme, havia nela um vazio difícil de preencher.


Cristão sentia-se dividido entre essas duas. Por um lado, havia a atração irresistível de Vanglória — a vaidade, o prazer imediato, o brilho que encantava seus sentidos. Por outro, havia a certeza no coração de que Renúncia era o melhor caminho — o caminho da renúncia, do compromisso, da vida reta.


Por algum tempo, Cristão tentou resistir, decidiu que seguiria Renúncia. Mas o fascínio de Vanglória era forte demais. Ele se envolveu com ela, e dela teve um filho. Essa escolha começou a prender Cristão, tornando-o dependente, não apenas do afeto instável de Vanglória, mas também de suas demandas e conflitos.


Para sustentar Vanglória e seu filho, Cristão teve que abandonar os estudos que tanto sonhara concluir. Seu trabalho aumentou, e a pressão sobre ele crescia. Os pais, ao perceberem o caminho perigoso que o filho trilhava, o chamavam à razão, exortavam-no a voltar para Deus. Mas ele se sentia humilhado e revoltado com as correções, afundando cada vez mais naquilo que o afastava da luz.


Mesmo sem casamento, Cristão passou a morar com Vanglória, vivendo um tormento constante. Sua vida, antes cheia de sonhos, transformou-se numa cadeia de sofrimentos e problemas.


Até que um dia, numa viagem com Vanglória e o filho, o carro em que viajavam capotou, e tragicamente, perderam a vida.


No enterro de Cristão, seus pais estavam arrasados. Dobraram seus joelhos, choraram e clamaram a Deus, perguntando por que aquela tragédia havia acontecido. Em seus corações, entenderam que haviam sido negligentes na educação do filho. Reconheceram que não foram firmes, não oraram e jejuaram com fervor suficiente, não estiveram atentos à vida espiritual do jovem.


Eles perceberam que perderam seu filho porque não foram o fundamento que ele precisava. Que, embora ele estivesse entre a escolha certa — Renúncia —, ele optou pela vaidade de Vanglória, e esse caminho o levou a um fim diferente do que teria se tivesse escolhido com sabedoria.


🟢 Reflexão


A história de Cristão, dividido entre Vanglória e Renúncia, reflete a realidade da vida de muitas pessoas. Ela apresenta dois caminhos distintos, dois destinos que conduzem a resultados completamente diferentes. É fundamental conhecermos e meditarmos sobre essa parábola para que possamos escolher o melhor caminho, o que garante um destino seguro e eterno após a morte.


Mais do que isso, é essencial identificar qual dessas escolhas está presente em nossa própria vida — pois dela depende o nosso futuro espiritual e a paz verdadeira que tanto buscamos. Vamos, então, aprofundar nossa reflexão para que essa mensagem possa transformar a nossa maneira de viver e decidir.


🟠 Vanglória


Cristão se interessou por Vanglória principalmente por sua beleza e aparência, que chamavam a atenção e despertavam fascínio. Ao buscar Vanglória, Cristão estava, na verdade, buscando a aparência — um desejo profundo de ser visto, notado e valorizado pelos outros através da imagem que ele transmitia.


Esse interesse revela algo sobre o próprio Cristão: ele estava preocupado com o que os outros iam pensar, como o veriam e qual status isso lhe daria. A busca pela aparência é o anseio de mostrar algo que ele acredita que o colocará em uma posição de destaque, de importância.


Assim, ao se entregar à Vanglória, Cristão manifestava sua vaidade, pois a aparência não passa de um reflexo externo daquilo que o coração deseja: ser reconhecido e exaltado, mesmo que isso seja às custas da verdadeira essência e dos valores reais.


Toda exaltação, toda glória e reconhecimento que não sejam dados exclusivamente a Deus são vanglória. Essa busca pelo próprio louvor é contrária ao que a Bíblia ensina.


Filipenses 2:3 nos adverte:


"Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo."


Provérbios 27:2 também orienta:


"Que outro te louve, e não a tua própria boca; um estranho, e não os teus lábios."


Cristão não estava firmemente ancorado na Palavra de Deus. Embora frequentasse a igreja, ele não possuía uma convicção profunda e inabalável de estar separado do mundo e dedicado exclusivamente à comunhão com Deus. Esse estado de vida, dividido entre a igreja e o mundo, abriu espaço para que o mundo influenciasse sua caminhada.


O mundo, por sua própria natureza, oferece convivência com aquilo que não está fundamentado na Bíblia — valores, costumes e prazeres que desviam do caminho reto. Foi justamente essa convivência que trouxe Vanglória para a vida de Cristão.


Assim, a proximidade com o mundo expôs Cristão à sedução da aparência e do ego, representados por Vanglória. Por não estar firme na verdade, ele se deixou atrair por aquilo que o mundo valoriza: o brilho externo, a aprovação alheia e o status que a vaidade proporciona.


Como diz a Palavra em 1 João 2:15-16:

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo."


Essa passagem revela que o que Cristão encontrou fora da igreja, no mundo, não podia edificar sua vida espiritual, pois tudo que o mundo oferece é passageiro e contrário ao caminho de Deus.


🟢 Renúncia


Renúncia representa o oposto de Vanglória. Ela é humilde, verdadeira, digna e agradável, sendo a melhor escolha para a vida de Cristão. Com Renúncia, ele teria uma vida abençoada, uma família frutífera e harmonia com a igreja e com Deus.


Estar com Renúncia é experimentar a verdadeira paz — aquela que só vem do Senhor. Essa paz não é superficial, mas profunda e duradoura, porque está fundamentada na vontade de Deus.


A Bíblia nos ensina que para entrar no Reino de Deus é necessário nascer de novo — uma transformação radical onde o homem natural morre e nasce um novo homem em Cristo. Paulo expressa isso claramente quando diz:

"Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).


Isso significa morrer para toda exaltação pessoal, para toda busca de glória própria. Toda honra e glória agora pertencem a Deus. O objetivo da vida cristã é fazer a vontade de Deus, glorificando-O, e não buscar glória para si mesmo.


Assim, a Renúncia não é apenas uma escolha moral, mas um caminho espiritual que conduz à verdadeira felicidade, à paz e à vida abundante que Jesus prometeu.

Renunciar é abdicar de tudo aquilo que nos afasta da fidelidade à Palavra de Deus. Ao optar pela renúncia, o cristão escolhe viver em obediência e fidelidade ao Senhor.


A vida de renúncia traz a verdadeira paz, a alegria genuína e a comunhão sincera com Deus e com a verdadeira Igreja. Ela é uma demonstração concreta do amor a Deus — uma escolha consciente por aquilo que Ele preparou para nós.


Por isso, o cristão renuncia a tudo que contraria a vontade de Deus e se compromete a andar em fidelidade. Viver a renúncia é escolher o caminho acertado, que conduz à vida plena e abundante prometida por Jesus.


Paulo ensina que, ao receber Cristo, nos tornamos uma nova criatura. Isso significa renunciar à velha vida — com seus pensamentos, atitudes e hábitos — e viver segundo a vontade de Deus.


"Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas passaram; tudo se fez novo." (2 Coríntios 5:17)

Jesus declarou claramente:

"Se alguém vem a mim e não abandona seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a própria vida, não pode ser meu discípulo." (Lucas 14:26)


Para seguir a Cristo, é preciso renunciar a tudo que possa afastar nossa fidelidade a Ele. Isso significa abandonar a religião — pois a religião não salva, quem salva é Cristo — abandonar prazeres mundanos, abandonar a própria maneira de pensar, de sentir e de agir, tudo aquilo que não esteja de acordo com a Palavra de Deus.


Também é necessário abandonar tradições humanas, o orgulho, a vaidade e tudo que impeça uma entrega plena e fiel a Cristo. Somente assim podemos viver em verdadeira comunhão e fidelidade a Deus.


🟣 Duas escolhas e dois destinos


Muitas pessoas pensam que podem conviver com a Vanglória sem sofrer consequências. Elas se iludem, acreditando que é possível desfrutar das aparências e do orgulho sem pagar um preço.


Mas a Vanglória é perigosa porque prende. Como no caso de Cristão, que ao se relacionar com Vanglória teve um filho e acabou amarrado a ela, a vanglória é traiçoeira: ela seduz, prende, escraviza e conduz a um fim trágico.


Na história que contamos, o fim trágico de Cristão e de sua família não foi por uma escolha simples ou por mero acaso, mas reflete o que a Bíblia revela sobre o caminho da vanglória — um caminho que leva ao afastamento eterno de Deus.


A Escritura é clara:

"O orgulho precede a ruína, e a altivez de espírito precede a queda." (Provérbios 16:18)


E também alerta:

"Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado." (Lucas 14:11)


Quem não morre para si mesmo, para o orgulho e para a vaidade, permanecerá escravo dessas coisas e sofrerá as consequências, conforme está escrito:

"Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; e quem perder a sua vida por minha causa, a salvará." (Lucas 9:24)


🟠 Conclusão e apelo


Esta história não é mais  uma mensagem religiosa. Ela é a própria Palavra de Deus, é Deus falando diretamente para você sobre a condição necessária para alcançar a vida eterna.


Essa condição é o afastamento completo da Vanglória e o casamento com a Renúncia. É essa a escolha que Deus apresenta claramente a você — a escolha correta que te conduzirá à vida eterna.


No inferno, muitos se lamentarão por terem feito a escolha errada. Por isso, case-se com a Renúncia, e não com a Vanglória.


Morre completamente para o que não glorifica a Deus — pois a Vanglória é tudo aquilo que não é feito exclusivamente para a glória d’Ele. Essa morte representa a renúncia à nossa própria vontade, à nossa própria exaltação, para viver a vida de Cristo, a vida que Ele deseja que vivamos.

Se algum dia, em algum momento da sua vida, a Vanglória se lhe apresentar, fuja dela, rejeite-a, agarre-se à Renúncia, apegue-se à Renúncia e seja fiel a ela. Pois isso mostrará e determinará o seu casamento com aquilo que é de Deus para você, porque a Vanglória levará a um fim trágico.


É essa escolha que te dará a vida eterna, a vitória completa — algo indescritível e maravilhoso. O contrário, porém, levará a um fim trágico: o inferno, onde haverá lamento eterno, sofrimento e perdição sem fim.



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sábado, 9 de agosto de 2025

Quem Não Cultua a Deus Caminha para a Condenação


 Quem Não Cultua a Deus Caminha para a Condenação


Introdução


O culto a Deus não é uma opção, é uma ordem direta do Criador. A negligência em cultuar — seja individualmente ou como Igreja reunida — revela um coração endurecido, que rejeita a comunhão com o Espírito Santo e despreza a salvação oferecida em Cristo.


Esta mensagem não é mais uma palavra religiosa entre tantas vozes humanas. É o próprio Deus falando, pela autoridade das Escrituras, advertindo que todo aquele que não O adora como Ele ordena está trilhando o caminho da condenação eterna.


A morte é imprevisível e não há segunda oportunidade depois dela. Por isso, o chamado é urgente: é preciso conhecer a verdade, se arrepender e viver em fidelidade àquilo que Deus determinou em Sua Palavra. Não cultuar é declarar, com a própria vida, independência de Deus — e tal declaração conduz inevitavelmente ao inferno.



Índice


1. 🔵 Cultuar é um Mandamento de Deus, não uma Opção


2. 🟢 Fidelidade é Condição para Cultuar a Deus


3. 🟠 A Comunhão com a Igreja é Evidência de Comunhão com Deus


4. 🟣 O Espírito Santo Ensina e Capacita para o Culto Verdadeiro


5. 🔴 A Negligência no Culto e o Culto sem Fidelidade são Rejeição a Cristo


6. 🟤 As Consequências Eternas da Infidelidade e da Falta de Culto


7. 🟩 Fidelidade e a Verdadeira Igreja nos Últimos Dias – Rejeitando a Apostasia


8. 🟫 A Urgência da Decisão


PONTOS 


🔵 1. Cultuar é um Mandamento de Deus, não uma Opção

O culto a Deus não é algo facultativo, nem uma simples tradição humana, mas um mandamento divino. Aquele que vive alheio ao culto está, na prática, vivendo alheio a Deus, porque o próprio Deus que se revela na Bíblia é digno de ser adorado e cultuado. Negar o culto a Deus é, na essência, recusar reconhecer Deus em Sua verdadeira natureza e soberania.


Deus é o Criador e sustentador de tudo, e é justo que Ele receba a honra, a glória e o culto que lhe são devidos (Salmo 95:6-7). Recusar o culto é uma forma de rejeição que separa o homem da comunhão verdadeira com Deus, porque o culto genuíno é a expressão da relação viva entre o homem e o Criador. Estar sem esse culto é estar estranho a Deus, alienado da vida eterna que somente Ele pode conceder.


Portanto, não é possível estar em comunhão com Deus sem cultivar um relacionamento que inclua a adoração e a reverência a Ele, como Ele mesmo determinou. O culto não é uma carga, mas o caminho para a vida plena e eterna, pois “quem não cultua a Deus, está morto espiritualmente e afastado do único que pode dar vida verdadeira.”


Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima.”

Hebreus 10:25


Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.”

João 4:23


“Se me amais, guardareis os meus mandamentos.”

João 14:15


Conclusão lógica:

Se cultuar é ordem e você não cultua, você está desobedecendo; se está desobedecendo, não é amigo de Deus, mas inimigo (Tiago 4:4).




🟢 2. Fidelidade é Condição para Cultuar a Deus

A infidelidade a Deus é, antes de tudo, uma negação da Sua natureza e soberania. Deus é o Senhor soberano, digno de toda adoração e obediência. Negar essa realidade é negar a própria essência do Criador, o que constitui uma contradição radical: não se pode professar adorar a Deus e, simultaneamente, rejeitar Sua autoridade e mandamentos.


Quando alguém não abandonou a   desobediência, ou seja o pecado, essa pessoa está negando a Deus na prática, por mais que suas palavras possam dizer o contrário. A verdadeira adoração exige fidelidade, ou seja, um compromisso total de obedecer e honrar a Deus conforme Ele mesmo revelou em Sua Palavra.


Portanto, é impossível oferecer a Deus um culto legítimo e verdadeiro se a pessoa permanece na infidelidade, vivendo em pecado e afastada da submissão a Cristo como Senhor. O culto que agrada a Deus nasce da fidelidade e do reconhecimento real de quem Ele é.


Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

Romanos 6:2


“O que crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

João 3:36


Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação… as vossas festas solenes, a minha alma as aborrece…”

Isaías 1:13-14


“Aborreço, desprezo as vossas festas, e as vossas assembleias solenes não me dão nenhum prazer.”

Amós 5:21


Conclusão lógica:

Cultuar sem fidelidade é oferecer a Deus algo que Ele rejeita, e quem oferece culto rejeitado permanece sob a Sua ira.


🟠 3. A Comunhão com a Igreja é Evidência de Comunhão com Deus

O Espírito Santo é o Espírito da Verdade, aquele que conduz o crente ao pleno conhecimento da verdade de Deus. Esse Espírito é dado somente àqueles que obedecem a Deus e vivem em fidelidade ao Seu senhorio (Atos 5:32).


Portanto, a comunhão com o Espírito Santo está intrinsecamente ligada à fidelidade a Deus e à verdadeira comunhão com a igreja. A fidelidade traz o Espírito Santo, e o Espírito Santo ensina e confirma a doutrina da verdade.


Assim, é impossível haver verdadeira comunhão entre crentes que persistem em caminhos diferentes, pois o Espírito Santo une os fiéis na mesma doutrina e na mesma comunhão. A comunhão na igreja reflete a comunhão com Deus, que só é possível pela obra do Espírito Santo.


E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.”

Atos 2:42


Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

1 João 1:7


Conclusão lógica:

Se não há comunhão com a Igreja, é porque não há comunhão com Deus.



🟣 4. O Espírito Santo Ensina e Capacita para o Culto Verdadeiro

Quando uma pessoa decide abandonar o pecado, reconhecendo o sacrifício de Jesus e assumindo um compromisso de fidelidade — uma aliança verdadeira com Deus — ela recebe o Espírito Santo. O Espírito Santo é a presença viva de Deus no coração do crente.


Essa presença divina não é apenas para consolar, mas para capacitar o crente a cultuar a Deus de forma verdadeira e agradável. O Espírito Santo ensina e revela a forma correta de adoração, guiando o cristão na doutrina e no entendimento da Palavra de Deus.


Assim, à medida que o crente cresce na fé e no conhecimento, o Espírito Santo o capacita a manter um culto em espírito e em verdade, conforme Jesus ensinou.


Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.”

João 14:26


“Enchei-vos do Espírito… falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor…”

Efésios 5:18-19


Conclusão lógica:

Se o culto não é guiado pelo Espírito, ele é carnal, vazio e sem valor diante de Deus.



🔴 5. A Negligência no Culto e o Culto sem Fidelidade são Rejeição a Cristo

O culto a Deus deve ser perfeito e digno, pois Deus é santo, perfeito e merece toda honra, louvor e adoração sem qualquer falha. Um culto negligente, que é feito sem a devida reverência e fidelidade, é uma declaração implícita de negação da natureza perfeita de Deus.


Quando o adorador entrega um culto imperfeito, ele está rejeitando a Deus em Sua perfeição e santidade. Negar a Deus um culto digno e perfeito é negar a própria essência de quem Ele é, e isso torna o culto abominável diante dos Seus olhos.


Portanto, o culto negligente não é apenas inútil, mas é uma afronta e uma rejeição direta a Cristo, que é o Senhor digno de toda adoração verdadeira.


Por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”

Lucas 6:46


“Qualquer, porém, que me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.”

Mateus 10:33


Conclusão lógica:

O culto negligente ou infiel não é adoração, mas afronta direta ao Senhor da Igreja.



🟤 6. As Consequências Eternas da Infidelidade e da Falta de Culto

A infidelidade a Deus implica uma disposição contrária a Ele — uma oposição radical à Sua soberania e santidade. Essa postura de rebeldia é a expressão do mal, que por sua natureza deve estar separado de Deus.


O mal traz consigo consequências inevitáveis e eternas, que refletem tudo aquilo que afasta a pessoa da comunhão com o Criador. Diferentemente da comunhão com Deus, que gera vida, paz e bênçãos, o mal conduz à condenação e sofrimento eterno.


Portanto, a escolha entre o céu e o inferno não é meramente circunstancial, mas o resultado da decisão da pessoa em reconhecer ou negar a Deus. Ser inimigo de Deus significa pertencer ao mal e sofrer suas consequências eternas; ser fiel a Deus é retornar à condição para a qual fomos criados — justos, verdadeiros e em comunhão com o Criador.


Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.”

Mateus 25:41


“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados.”

Efésios 2:1


Conclusão lógica:

A falta de culto e a infidelidade agora são evidências do destino eterno no inferno.



🟩 7. Fidelidade e a Verdadeira Igreja nos Últimos Dias – Rejeitando a Apostasia

Estar onde Deus quer que estejamos e fazer aquilo que Ele quer que façamos é essencial para viver em fidelidade. Essa direção vem do Espírito Santo, que guia os filhos de Deus para a verdadeira comunhão na Igreja autêntica.


Aqueles que são verdadeiramente fiéis manifestam um zelo e uma disposição mental para buscar a vontade de Deus em suas vidas, refletindo quem Ele realmente é. Esse zelo é a expressão concreta do reconhecimento de Deus, revelando um coração que não aceita qualquer forma de culto negligente ou indiferente.


Nos dias atuais, vivemos um tempo de apostasia — uma igreja que perdeu o zelo, que cultua de forma negligente, e que desconsidera a santidade e perfeição de Deus. Essa igreja não representa o verdadeiro Deus, pois seu culto vazio e infiel é uma afronta e uma negação da Sua natureza.


Portanto, o cristão fiel se afasta dessa igreja apostatada e permanece firme na comunhão com a verdadeira Igreja, onde o culto é em espírito e em verdade, glorificando a Deus conforme Ele merece.


Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia…”

2 Tessalonicenses 2:3


“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças.”

2 Timóteo 4:3


“Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras, e eu vos receberei.”

2 Coríntios 6:17


Conclusão lógica:

Permanecer fiel significa estar na igreja verdadeira, separada da apostasia. Cultuar em uma igreja corrompida é tão ofensivo a Deus quanto cultuar em infidelidade pessoal.



🟫 8. A Urgência da Decisão

A morte é imprevisível e sua chegada não pode ser antecipada nem controlada por idade, saúde ou segurança. A vida está nas mãos de Deus, e ninguém sabe o dia ou a hora em que deixará este mundo.


Essa realidade exige de todo ser humano uma reflexão profunda e séria. Para aqueles que têm o Espírito Santo, essa verdade confirma a necessidade urgente de uma vida marcada por compromisso fiel, fervor e obediência a Deus.


Portanto, não há tempo a perder. A decisão de cultuar a Deus deve ser feita agora, com uma disposição permanente do coração, não apenas em momentos ou lugares específicos, mas como um estilo de vida.


Viver em fidelidade e obediência é viver em comunhão com Deus, em um culto contínuo que agrada ao Senhor e garante a verdadeira vida eterna.


Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo.”

Hebreus 9:27


Vós não sabeis o que sucederá amanhã… sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.”

Tiago 4:14


“E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós outros não poderiam, nem os de lá passar para nós.”

Lucas 16:26


Conclusão lógica:

O momento para se arrepender e viver fiel, cultuando a Deus em espírito e em verdade, é agora.




Conclusão e Apelo


Não cultuar a Deus é caminhar para a condenação. Cultuar sem fidelidade é entregar a Deus um culto que Ele rejeita. Permanecer numa igreja apostatada é apoiar o erro e rejeitar a verdade.


Hoje, Deus está chamando você a abandonar o pecado, separar-se do falso evangelho, unir-se à Igreja verdadeira e cultuar em espírito e em verdade.


A morte pode chegar a qualquer momento, e então será tarde demais. A escolha é agora: fidelidade e vida eterna, ou infidelidade e condenação eterna.


Escolhe, pois, a vida, para que vivas…”

Deuteronômio 30:19



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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Para onde você vai quando morrer, de acordo com a Bíblia.

 


Para onde você vai quando morrer, de acordo com a Bíblia.


A Bíblia é clara ao revelar o destino eterno da alma humana: céu ou inferno. E ao ouvir esta mensagem, você saberá — com base na própria Palavra de Deus — para onde vai a sua alma se morresse agora. Será o próprio Deus quem lhe dirá, pois Deus fala por meio das Escrituras.


Não há outro Deus além do Deus da Bíblia. Por isso, ouça atentamente o que Ele tem a dizer sobre o seu destino eterno.


Jesus disse:


"Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5:39)




Jesus confirmou que as Escrituras realmente revelam a vida eterna e testificam sobre Ele. Ou seja, a Bíblia declara claramente para onde vai uma alma ao morrer.


E a mesma Palavra afirma:


 "Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus." (João 3:36)


Aquele que crê e obedece ao Filho tem a vida eterna. Mas o que desobedece — ainda que diga crer — está sob a ira de Deus. O destino é o tormento eterno.


Não importa se a pessoa faz boas ações ou segue parte dos mandamentos. Se vive em pecado, está condenada.


 "Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo." (1 João 3:8)


O pecado é desobediência, e quem vive na desobediência é do diabo. O pecado não é algo natural, como o inimigo quer fazer parecer. Ele é um câncer espiritual que mata a alma e conduz ao inferno.


Obedecer a Deus, custe o que custar, é o único caminho. Desobedecer, por qualquer razão, é escolher a condenação. Não existe "desobediência aceitável". Toda desobediência é pecado.


Abraão foi fiel a Deus mesmo quando lhe foi pedido que entregasse seu filho. Se devemos ser fiéis nas coisas mais difíceis, quanto mais nas mais simples.


 "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo." (Atos 2:38)


Esse arrependimento, no original grego, está no imperativo aorístico — ou seja, é uma ação única, decisiva e completa. Quem vive se arrependendo continuamente ainda não se arrependeu de verdade. O verdadeiro arrependimento é definitivo.


Jesus advertiu:


 "Entrai pela porta estreita... poucos são os que a encontram." (Mateus 7:13-14)

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12:14)


Somente os santos verão a Deus.

A Bíblia chama os fiéis de “santos” (Colossenses 1:2), e afirma que sem santificação ninguém verá o Senhor. Por isso, quem vive no pecado não herdará a vida eterna.


Reflita agora: se você morresse hoje, para onde iria?


Coloque isso no seu coração. Pense com seriedade. A Bíblia diz que:


 "É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos, e os vivos devem levar isso a sério." (Eclesiastes 7:2)


Imagine-se morrendo hoje. Será que você cairia de joelhos, clamando por misericórdia? Será que se arrependeria dos pecados, abandonaria o pecado, buscaria a Deus, se reuniria com a Igreja, leria a Bíblia, oraria, e louvaria a Deus?


Muitos ignoram que a vida é uma guerra espiritual. Vivem como se fosse tudo tranquilo, baseados em doutrinas falsas que deturpam a graça e não confrontam o pecado.


"Sede sóbrios e vigiai; porque o vosso adversário, o diabo, anda em derredor, como leão que ruge, buscando a quem possa tragar. Resistam-lhe, firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos se cumprem entre os vossos irmãos no mundo." (1 Pedro 5:8-9)


A vida cristã é luta, é esforço, é renúncia, é batalha.


"Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si mestres conforme os seus próprios desejos." (2 Timóteo 4:3)


Aqueles que querem uma vida tranquila, sem renúncia, se cercarão de falsos mestres que dizem apenas o que agrada. Mas Jesus disse:


 "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: o que vencer não sofrerá o dano da segunda morte." (Apocalipse 2:11)


Quem vencer. Quem lutar. Quem resistir ao pecado.

Aquele que continuar sujo, permanecerá sujo. Aquele que quiser ser justo, que continue sendo justo.


"Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda." (Apocalipse 22:11)


A decisão é sua. Se você continuar no pecado, nada adiantará buscar oração, louvor, Igreja ou Bíblia, se você não estiver disposto a abandonar o pecado. Sem arrependimento real, tudo é vaidade.


Você está sujo demais. Mas o sangue de Jesus pode te purificar — se você decidir obedecer a Deus, custe o que custar.


Então, arrependa-se. Seja batizado. Junte-se à Igreja. Estude a Palavra. Ore. Louve a Deus. Viva em fidelidade e santidade. Essa é a vontade de Deus.


A sua vida pode acabar a qualquer momento. E agora você já sabe o que Deus diz sobre seu destino.


Crer na Palavra de Deus é crer em Deus. Rejeitar essa Palavra é fazer de Deus um mentiroso — e seguir o caminho do engano.


A vida eterna é preciosa demais. Não há nada neste mundo que valha mais. Não sejamos tolos nem negligentes com a salvação — nem com a nossa, nem com a daqueles que estão no engano e prestes a cair no abismo eterno.


Que Deus te abençoe. Que esta mensagem entre no seu coração.

Receba-a. Diga amém. E compartilhe.



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O Grande Encontro


 O Grande Encontro 


Havia um homem que era, aos olhos dele mesmo e de muitos, uma boa pessoa.

Era respeitável, educado, gentil, envolvido com boas causas. Fazia o bem, buscava sempre melhorar, procurava crescer como pessoa, evoluir, desenvolver uma consciência elevada.

Ele gostava de se olhar no espelho da sua consciência e sentir-se bom. Isso o enchia de satisfação.

Quanto mais ele ouvia elogios, mais ele se sentia no caminho certo. No fundo, sua busca era por afirmação, por glória pessoal, por reconhecimento. Ele queria, sem perceber, ser exaltado, ser luz para os outros — mas uma luz própria.


Tudo isso parecia bom. Mas era um engano mortal.


Um dia, enquanto caminhava por uma estrada comum da vida, ele foi alcançado por uma luz — uma luz como ele nunca tinha visto.

Não era uma luz que massageava o ego, nem uma luz suave que o fazia se sentir bem com quem ele era.

Era uma luz santa. Era a luz da verdade.


E diante dessa luz, ele foi desnudado.


Começou a ver a podridão do seu orgulho, o quanto buscava glória para si, o quanto não amava verdadeiramente as pessoas, o quanto era duro, egoísta, enganoso consigo mesmo.

Aquilo que ele chamava de “bondade” era, na verdade, autopromoção.

Sua “evolução” era um castelo de areia erguido sobre o seu próprio nome.

E a luz dizia:

 “Você não é bom. Você está perdido. Mas Eu vim para te salvar.”


Essa luz lhe mostrou que alguém havia morrido por ele.

Alguém havia sofrido na cruz por tudo aquilo que ele estava vendo agora.

A luz dizia que esse sacrifício foi feito por amor, para que ele pudesse ser alcançado e transformado.


Ele chorou. Se quebrou. Se entregou.

A glória que antes desejava para si, ele agora jogava no chão.

Ele não queria mais se exaltar. Ele queria seguir aquela luz.

Aquela luz tinha um nome: Jesus.

E sua vida foi completamente transformada.

Agora ele já não buscava mais ser exaltado, nem ser reconhecido, nem ser a referência de nada.

Ele vivia agora para seguir a luz — e levar outros até ela.

Mas isso trouxe dor.

Ele passou a falar da luz para os outros — seus amigos, familiares, colegas, antigos companheiros de boas causas — e muitos deles não aceitaram.

Diziam:

> “Você é fanático.”

“Você está se achando melhor que os outros.”

“Você acha que só você tem a verdade?”

“Nós também somos boas pessoas.”

“Não precisamos dessa sua luz.”


Ele sofria. Era rejeitado. Era mal compreendido.

Mas ele amava aquelas pessoas, e sabia que a única esperança era a luz que o alcançara.

E mesmo com dor, ele seguia — pois agora ele vivia não mais para si, mas para Aquele que o chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz (1 Pe 2:9).



🙏 REFLEXÃO: UMA HISTÓRIA QUE SE REPETE


A história que você verá a seguir não é apenas uma ilustração simbólica — ela reflete um padrão espiritual que se repete nas Escrituras. Ela aconteceu com o profeta Isaías, mas também se repetiu com muitos outros servos de Deus, como:


Moisés, no deserto, diante da sarça ardente;

Nicodemos, ao ouvir de Jesus sobre o novo nascimento;

Jeremias, quando foi chamado desde o ventre;

Saulo (Paulo), quando foi confrontado pela luz no caminho de Damasco.


Todos eles passaram por uma experiência real e espiritual, que seguiu a mesma estrutura essencial:


1. REVELAÇÃO


Um momento em que Deus se revela de maneira clara, direta e inegável.

Essa revelação vem por meio da Palavra, de uma manifestação espiritual, de um confronto com a verdade de Deus.

A luz da presença divina rompe a ilusão humana e mostra a realidade do coração.

A Bíblia Sagrada é a única revelação verdadeira de Deus. É por ela que Deus se dá a conhecer ao homem. Muitos buscam experiências, visões, tradições humanas e revelações particulares, mas todas essas coisas podem enganar. O próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (2 Co 11:14). A única base segura é a revelação escrita, inspirada por Deus — as Escrituras Sagradas.

 “Toda a Escritura é inspirada por Deus...” (2 Tm 3:16)

“A tua palavra é a verdade.” (Jo 17:17)


A revelação suprema de Deus é Jesus Cristo, e o testemunho Dele está registrado nas Escrituras. Essa revelação apresenta o plano da salvação: o sacrifício de Jesus na cruz pelos pecados da humanidade.


🔁 2. RESPOSTA HUMANA


Diante dessa revelação, cada pessoa teve que responder.

A revelação exige posicionamento — não é possível ficar neutro.

A resposta correta é de arrependimento, humilhação, fé e entrega.


🔥 3. TRANSFORMAÇÃO


Para os que reagem corretamente, Deus realiza uma mudança profunda.

O orgulho é despedaçado, a falsa justiça é abandonada, e o homem é transformado em seu interior.

É o novo nascimento, a purificação do coração, a santificação da vida.


🛡️ 4. COMISSIONAMENTO (Chamado para servir a Deus)


Após serem transformados, essas pessoas foram chamadas para uma missão.

Elas passaram a viver para Deus, a servir, a pregar, a anunciar a luz que as alcançou.


Esse comissionamento significa:


> Ser enviado por Deus, com uma missão. Significa que a pessoa passa a viver com propósito, para servir, ensinar, amar, lutar pelas almas perdidas.


Esse chamado não veio sem dor. Pelo contrário:

Ele trouxe sofrimento, perseguição, oposição, porque o mundo resiste à luz.


🏁 5. DESTINO ETERNO (A recompensa final ou a condenação eterna)


Por fim, há um desfecho eterno para todos.


Aqueles que receberam a luz, reagiram com fé, foram transformados e viveram para Deus — receberão a vida eterna.


Mas aqueles que rejeitam a revelação, permanecem endurecidos, seguem enganados pelo próprio coração — enfrentarão o juízo e a condenação eterna.

É essa história que nós vamos tratar,

e Deus vai lhe falar.


O mais importante é entender que essa história precisa acontecer na sua vida.

Ela precisa se cumprir com revelação, arrependimento, transformação, missão, e, por fim, a vida eterna —na presença de Deus


📖 1. REVELAÇÃO — A LUZ QUE SE MANIFESTA


Tudo começa com a revelação.

A revelação é a manifestação da Palavra de Deus.

E essa Palavra tem um nome: Jesus Cristo.


 “No princípio era o Verbo (a Palavra), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”

(João 1:1)


Jesus é a Palavra viva.

Ele é também a luz que veio ao mundo para iluminar todo homem:

 “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo homem que vem ao mundo.”

(João 1:9)


A revelação é Jesus.

A revelação é a Palavra.

E a Palavra foi registrada e preservada nas Escrituras — a Bíblia Sagrada.

Tudo o que é revelação verdadeira vem de Deus, e aponta para Jesus, conforme está na Bíblia.

 Se não leva a Jesus, se não se apoia na Palavra escrita, se não revela o Cristo crucificado e ressurreto, não é revelação de Deus.


Por isso o texto continua:

 “E a Palavra se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória...”

(João 1:14)


E também:

Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus...”

(João 1:12)

✨ Como essa revelação acontece?

A revelação pode vir de formas diferentes, mas sempre através de uma manifestação da Palavra, sempre apontando para Jesus, e sempre fundamentada na verdade bíblica.

Ela pode acontecer:

Como aconteceu com Moisés, quando Deus apareceu na sarça ardente (Êxodo 3).

Com Isaías, que teve uma visão gloriosa do Senhor no templo (Isaías 6).

Com Saulo (Paulo), que foi atingido por uma luz do céu no caminho de Damasco (Atos 9).

Com Jeremias, que ouviu diretamente a voz de Deus o chamando antes mesmo de nascer (Jeremias 1:5).

Com Nicodemos, que foi ter com Jesus de noite e ouviu da própria boca do Senhor que era necessário nascer de novo (João 3).

Mas também pode acontecer:

Por um milagre em sua vida que o desperta para Deus.

Por uma crise profunda, uma dor, uma queda, uma situação de desespero.

Por alguém que aparece com um comportamento diferente, uma vida que brilha, e essa pessoa compartilha a Palavra.

Por uma pregação, um estudo bíblico, um vídeo, um blog, ou uma simples conversa onde a Palavra é manifestada com clareza.

Em todos os casos, o que importa é isso: A revelação verdadeira sempre vem da Palavra de Deus e sempre leva a Jesus.


A Bíblia é a fonte segura da revelação.

Jesus é a luz.

O Espírito Santo é quem traz essa luz ao coração.

Conclusão deste ponto:

Deus se revela. Ele está se revelando através da Palavra. E esta revelação é a luz que ilumina o seu interior.

No próximo ponto, veremos o que essa luz requer de nós.

Veremos a resposta que ela exige.


📖 2. RESPOSTA — A REAÇÃO QUE DEFINE O DESTINO


A revelação exige uma resposta.

E é essa resposta que define o destino eterno de uma pessoa.


A forma como alguém reage à revelação de Deus, que é Jesus, é determinante.

 Ninguém permanece o mesmo após ser verdadeiramente alcançado pela luz.

Podemos observar isso nos exemplos claros das Escrituras:

Isaías, que já era profeta do Senhor, quando viu a glória de Deus, exclamou:

Ai de mim! Estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros...” (Isaías 6:5)

Ele reconheceu que, apesar da sua posição espiritual, precisava de arrependimento.

Diante da santidade de Deus, viu que seu conceito pessoal estava errado, e percebeu que precisava de transformação.


Paulo, antes chamado Saulo, era fervoroso na Lei, conhecedor profundo das Escrituras, zeloso da tradição de Moisés.

Mas ao ser confrontado pela luz de Cristo, caiu por terra e ouviu:


 “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 9:4)

A partir desse encontro, ele se arrependeu profundamente, recebeu um novo nome, e iniciou uma nova vida.

O Saulo religioso morreu, e nasceu Paulo, o servo de Jesus.


Nicodemos, que era príncipe dos judeus, doutor da Lei, ensinava a Palavra de Deus ao povo, teve um encontro pessoal com Jesus à noite.

E Jesus lhe disse:


> “Necessário vos é nascer de novo.” (João 3:7)

Ou seja, não bastava o conhecimento, nem o status religioso — era preciso arrependimento e transformação.


Esses exemplos nos mostram algo profundo:


>m Todos eles já se consideravam pessoas de Deus.

Mas quando confrontados pela luz verdadeira — Jesus — perceberam que precisavam de arrependimento.


❗ A verdadeira resposta à revelação é o arrependimento.


Sem arrependimento, não há encontro com Jesus.

Sem arrependimento, não há salvação.


A revelação de Deus confronta o pecado.

Ela derruba o orgulho, expõe o engano do coração, e chama à rendição.


Por isso, a resposta correta à luz é sempre o arrependimento.

É reconhecer:


 “Eu estava em trevas.”

“Eu vivia para mim mesmo.”

“Eu era religioso, mas não era regenerado.”

“Agora, eu me rendo à luz.”



💧 O arrependimento verdadeiro leva ao batismo


É por isso que Jesus disse:


Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo...”

(Marcos 16:15-16)


O evangelho é a revelação, a luz que vem ao mundo.

Crer é a resposta de fé com arrependimento.

E o batismo é o sinal público e visível dessa decisão —um sepultamento do velho homem e o nascimento para uma nova vida com Cristo.


 Quem apenas ouve, mas não se arrepende, não creu de fato.

Quem apenas se comove, mas não se submete ao batismo, não obedeceu à luz.


Há ainda aqueles que já foram batizados, oram, leem a Bíblia e até pregam o Evangelho, mas ainda não foram alcançados pela revelação que traz a santidade que leva ao abandono definitivo do pecado. Esses também precisam ser verdadeiramente iluminados pela luz. O profeta Isaías, mesmo sendo um homem de Deus, um profeta, ao contemplar a santidade de Deus, declarou:


 “Ai de mim, que estou perdido!” (Isaías 6:5)

O verdadeiro encontro com Jesus expõe o pecado, derruba o autoconceito de estar em comunhão com Deus, e conduz à santidade real — a separação completa do pecado.

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29)


Portanto, quem peca, ainda que possua um autoconceito espiritual positivo a seu próprio respeito, não teve um encontro verdadeiro com Jesus.

Ele ainda não encontrou a verdadeira luz, e no final da sua vida haverá uma grande decepção.


 Não basta conhecer Jesus, é preciso ser transformado por Ele.


Porque nele não houve a verdadeira transformação — aquela que elimina o pecado.

Como está escrito:

 “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem não obedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)


⚠️ A resposta errada: o exemplo do jovem rico


Nem todos dão a resposta certa.

Jesus também revelou a verdade ao jovem rico (Marcos 10:17-22).

Ele era um homem moral, religioso, e respeitado.

Se dizia seguidor dos mandamentos. Mas Jesus mostrou o que havia dentro do coração dele:


 Um apego às riquezas, ao status, ao orgulho do seu bom conceito sobre si mesmo.


E quando Jesus o confrontou com o que ele precisava deixar para segui-Lo, ele foi embora triste, pois não quis abrir mão daquilo que amava mais do que a Deus.


Assim também acontece com muitos:

Eles ouvem a verdade, até admiram a mensagem, mas não aceitam mudar.

Preferem manter seu orgulho, seu conceito próprio de bondade, e rejeitam a luz.


Conclusão deste ponto:

A resposta correta à revelação de Deus é o arrependimento sincero,

seguido de obediência através do batismo.

Abandono definitivo do pecado. 

Essa é a porta para a nova vida.

Sem essa resposta, a luz foi rejeitada — como no caso do jovem rico.


Além disso, o orgulhoso vive de um discurso de autoafirmação.

Ele está sempre dizendo o que faz, o que sempre foi, o que já realizou.

Ele aponta os erros dos outros, pois, ao diminuí-los, ele se sente maior.


Esse é o reflexo da natureza do Diabo, cujo nome representa orgulho, exaltação, desejo de glória própria.

Por isso, o orgulhoso jamais teve um encontro com a verdadeira luz —e jamais terá, se não der a resposta necessária: o arrependimento e a morte do seu eu, a renúncia do orgulho, a quebra da necessidade de ser exaltado e reconhecido.

Somente então ele poderá viver exclusivamente para a glória de Deus.

Mas aquele que foi alcançado pela luz, busca e ama a correção.

Ele deseja a repreensão, ele anseia pela transformação.

Não há resistência à verdade, porque ele sabe que a verdade o liberta. Ele não se melindra, fica ressentido, porque entende que nada é.  Não busca que sua opinião prevaleça. Não tem a necessidade de aprovação das pessoas, mas a aprovação de Deus é inndispensável. 

E jamais recebe para si alguma glória, porque entende que toda honra e toda glória pertencem somente a Deus.


Ele repete com sinceridade as palavras de João Batista:


Importa que Ele cresça e que eu diminua.” (João 3:30)


Esta é a essência daquele que está na luz. Enquanto isso, o orgulho é a essência do diabo.

Um vive para exaltar a Deus, o outro para exaltar a si mesmo, tendo a correção como inimiga. É  por isso que só os humildes serão transformados — os que se rendem totalmente à luz.

Porque todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado.”

(Lucas 14:11)

Portanto, só aquele que eliminou, matou o seu ego pode, assim, trilhar o caminho da transformação, que é o caminho de Cristo.


4. COMISSIONAMENTO AO SERVIÇO A CRISTO


Aquele que tem um verdadeiro encontro com Jesus recebe a revelação verdadeira, que é Cristo e Seus ensinos, presentes na Bíblia.

Essa revelação gera uma resposta positiva: o arrependimento.

No terceiro ponto, a transformação acontece, e agora, essa pessoa ama a correção e vive para ser transformada.


Agora, ela entra no quarto ponto: Vive para realizar o propósito de Deus — ou seja, o serviço a Deus.


O serviço de Cristo é o propósito eterno de todo discípulo.

Não se trata mais de vivermos para nós mesmos, mas de viver para levar a luz que recebemos a outras pessoas.

Ele se torna um instrumento de Deus, uma luz para o mundo, com a missão de levar outros ao arrependimento e à transformação.


A missão de servir a Deus é levar Sua revelação a outros e ser o canal de transformação em suas vidas, para que também recebam a luz de Cristo, se arrependam e sejam transformados.


Por fim, ao cumprir esse serviço, ele alcança a vida eterna, que é a verdadeira recompensa por ser fiéis ao chamado de Deus.


A Bíblia nos chama a sermos luz para o mundo, como está escrito:

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte.” (Mateus 5:14)


 “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:16)


⚔️ A DIFICULDADE DE SER LUZ


Contudo, ser luz neste mundo traz consigo grandes dificuldades, pois a luz entra em conflito direto com as trevas.

Aqueles que não querem ser corrigidos, que se recusam a negar a si mesmos, que preferem manter o orgulho e a exaltação própria, rejeitam a luz.


Por isso, o servo de Deus que carrega essa luz será frequentemente perseguido, rejeitado, ridicularizado, enfrentará oposição, será mal interpretado e até intensamente combatido.


Assim como aconteceu com o apóstolo Paulo, com o profeta Isaías, e com todos os que foram chamados para viver e anunciar a verdade, também acontecerá com todos os que se levantam para cumprir o propósito de Deus.


A resistência virá daqueles que ainda vivem para si e não para Deus, e por isso, a luz os incomoda, os confronta e expõe suas trevas.

E assim, eles reagem contra a luz e contra aqueles que a carregam.

"E a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más."

(João 3:19)



🏁 5. O DESTINO ETERNO


A revelação de Deus, que é a manifestação da luz em Cristo, tem como objetivo levar cada ser humano ao arrependimento verdadeiro.

Ela ilumina, desmascara o engano interior, e define a resposta que cada pessoa dará a essa luz.


Aqueles que respondem positivamente, que se arrependem, que são transformados e que vivem para servir a Deus, receberão ao final a recompensa eterna:


 a vida eterna com Deus, na luz, na glória, na comunhão perfeita com o Criador.


Mas aqueles que rejeitam a luz, que não se arrependem, que preferem continuar guiando a própria vida pelas trevas do orgulho, da independência e do pecado,

esses terão como destino a separação eterna da luz — ou seja, de Deus.


E quem está separado da luz, está separado de tudo o que é bom, justo e verdadeiro.

Esse é o destino inerente àqueles que não quiseram que a luz os guiasse: viverão eternamente afastados de Deus, afastados da verdade, nas trevas eternas.

"E irão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida eterna."

(Mateus 25:46)



✨🙏 Conclusão e Apelo


Toda essa mensagem nos leva a uma só verdade: você precisa ter um encontro real com a Luz, que é Jesus Cristo, a Palavra viva de Deus.


Essa luz não é um sentimento vago, nem uma emoção religiosa passageira. É a revelação clara e poderosa da verdade de Deus, que vem através da Bíblia. Foi assim com Isaías, com Paulo, com Nicodemos, com Jeremias — e é assim com todos os que são verdadeiramente salvos.


Esse encontro com a luz expõe o interior, quebra o orgulho, revela a verdade, e exige uma resposta. A única resposta que conduz à salvação é o arrependimento verdadeiro, a transformação de vida, e o compromisso de viver exclusivamente para a glória de Deus.


Muitos vivem enganados, achando que já estão na luz porque têm uma religião, porque foram batizados, porque leem a Bíblia ou pregam. Mas se ainda há pecado na prática, autoglorificação, orgulho espiritual, ou se a pessoa ainda vive para si mesma — a luz ainda não o alcançou.


Jesus é a luz verdadeira, e Ele disse:

 “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12)

Portanto, não aceite outra suposta luz.

Tudo que não conduz à santidade, ao arrependimento e à transformação de vida segundo a Palavra de Deus, não é luz.


Agora, a pergunta que você deve responder é:

Você já teve esse encontro com a luz?

Você já respondeu com arrependimento e entrega total?

Você vive em transformação constante?

Você serve a Deus com toda a sua vida?

Você está caminhando para o destino eterno com Cristo?


Se ainda não, este é o momento de se render.

Receba a luz. Responda com arrependimento. Viva para a glória de Deus. E receba a vida eterna.


Esta é a história que precisa acontecer com você.

Hoje. Agora. Antes que seja tarde.



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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

A Verdade Que a Morte Revelará

 


A Verdade Que  a Morte Revelará


Há uma verdade absoluta que diz respeito ao seu destino eterno. Ela está ligada diretamente ao que acontecerá com você após a morte. E o mais assustador é que a maioria das pessoas só vai entendê-la quando já não puder mais voltar atrás.


Quando você morrer, essa verdade vai se manifestar com força total. Você não poderá ignorá-la, nem discutir com ela, nem se esconder, fugir, tapar os ouvidos ou desviar o olhar. Ela o alcançará. Não haverá como escapar. Ela será a sua realidade. Visível, palpável, inegável.


E muitos, ao se depararem com ela, serão tomados por uma reação interna devastadora: “Isso não pode estar acontecendo! Não é possível! Eu não posso ter errado! Eu não posso receber essa sentença! Eu não posso aceitar isso! Eu não consigo suportar essa realidade!”

Mas será exatamente isso que estarão vivendo. Uma verdade esmagadora. Cruel. Irreversível. Uma sentença que cairá sem misericórdia. Um juízo que despedaçará qualquer ilusão anterior.


A mente será consumida por um desespero absoluto, por uma decepção intensa, insuportável, estranguladora. Um sentimento contraditório e sufocante tomará a alma: a verdade é real e inegável, mas ao mesmo tempo é impossível de suportar. O condenado tentará negá-la dentro de si, buscará algum tipo de fuga mental, uma negação, um refúgio — mas não haverá como escapar. Ele saberá que não pode rejeitar o que está vendo, mas também sentirá que não pode existir eternamente dentro dessa realidade. E ali estará, consumido por essa dor. Tomado por remorso, e ainda em incredulidade diante do próprio estado, verá com clareza a sua própria loucura — por ter rejeitado a verdade e selado sua mente com o engano. Ele terá edificado com suas próprias mãos uma fortaleza de mentira contra a verdade de Deus. E agora, essa fortaleza desaba sobre ele como ruína eterna.


E é por causa disso que esta mensagem precisa ser proclamada.


Esta verdade precisa ser anunciada, independente de ser ou não ouvida, entendida, recebida ou aceita. Se as pessoas vão fechar os ouvidos, passar ao largo, zombar ou simplesmente ignorar — isso não muda nada. A verdade não depende da reação de ninguém. Ela continua sendo verdade. E o que cada um faz com ela, é responsabilidade de cada pessoa. A verdade precisa apenas ser apresentada. 

A responsabilidade de ouvi-la, de entendê-la e aplicá-la em sua vida é de cada um. A verdade não precisa ser recebida, aplaudida ou abraçada — no último dia, ela prevalecerá, ainda que hoje seja desprezada. 

A Impossibilidade de Receber a Verdade Quando o Engano Já Foi Estabelecido Como Verdade


Uma das razões pelas quais a verdade é rejeitada por tantos é porque ela não encontra mais espaço na mente de quem já estabeleceu o engano como se fosse verdade. Quando uma mentira ocupa o lugar da verdade, a verdade, ao se apresentar, é automaticamente rejeitada — e ainda chamada de mentira.


Isso acontece porque o engano não se apresenta como falso. Ele se instala com aparência de luz, com linguagem religiosa, com um falso conforto espiritual. E quando a verdade finalmente chega, ela não é apenas ignorada — ela é combatida como se fosse uma ameaça.


A mente humana, uma vez convencida de que algo é verdade, cria uma espécie de muralha invisível que protege aquela crença. Ainda que esteja fundamentada em ilusão, tradição ou aparência de piedade, essa estrutura mental se levanta contra a verdade como uma fortaleza intransponível. É por isso que tantos ouvem a verdade e a consideram absurda, ofensiva ou perigosa. Eles não estão rejeitando um erro — estão defendendo o erro como se fosse a verdade.


Esse é o engano mais perigoso: aquele que ocupa o lugar da verdade sem ser percebido como engano.

E é isso que torna a verdade tão impenetrável. Ela chega como luz, mas é tratada como trevas. Ela fala com autoridade, mas é acusada de blasfêmia. Ela traz vida, mas é rejeitada como se trouxesse morte.


Jesus falou exatamente sobre isso quando declarou:


> “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” (João 1:5)




Essa é a condição de muitos: estão tão acostumados com a escuridão que rejeitam a luz quando ela brilha. Estão tão convencidos do que ouviram, do que aprenderam, do que lhes ensinaram — que quando a verdade de Deus se manifesta, eles a chamam de heresia, de fanatismo, de loucura.


E isso não acontece porque a verdade é fraca ou confusa. A verdade de Deus é clara, poderosa e evidente para quem se dispõe a ouvir. Mas quem ama mais a mentira do que a verdade nunca verá. Porque a verdade só entra onde o coração é sincero e a mente é humilde o suficiente para admitir que pode estar errada.

É por isso que muitos já estão definitivamente condenados.

Porque em suas mentes já não há mais entrada para a verdade.

A impossibilidade absoluta de recebê-la se deve a um estado interno onde a estrutura do engano já ocupou todos os espaços. Não há mais abertura, não há mais brecha, não há mais opção para a verdade.


A verdade já não encontra caminho, não porque seja fraca, mas porque foi rejeitada tantas vezes que a mente se blindou contra ela. Já estão afastados de Cristo — que é a verdade — e, por consequência, da salvação.

“...porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça.”

(2 Tessalonicenses 2:10b-12)


“Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.”

(1 Timóteo 4:2)

A Indesejabilidade da Verdade


A verdade, além de ser rejeitada por estar em confronto direto com um engano já estabelecido como verdade, também é rejeitada por algo ainda mais profundo: ela não é desejada.


A resistência à verdade não começa na mente, começa no coração.

A mente aceita o engano como verdade porque o coração se agradou dele.

É isso que torna o engano tão forte. Ele não apenas ocupa o lugar da verdade — ele se alinha com o que a alma deseja.


Quando a verdade de Deus se apresenta, ela vem com exigência de renúncia, obediência, santidade, separação, submissão. Mas o coração humano — corrompido e rebelde — não deseja nada disso. Deseja conforto, autonomia, aprovação, liberdade para pecar sem culpa, e uma religião que afague a consciência sem exigir transformação.


Mas há uma razão ainda mais profunda pela qual a verdade é rejeitada:

ela vem para matar.


A verdade de Deus não vem apenas para corrigir o comportamento ou alterar a religião — ela vem para aniquilar o velho homem. Ela vem para matar o orgulho, matar a autonomia, matar o eu, matar tudo o que nasceu com o homem natural. Porque o ser humano nasce com uma natureza pecadora, corrompida, inclinada ao mal, à vaidade, à rebeldia contra Deus. A verdade vem para destruir essa natureza caída e gerar uma nova criatura.


Mas o homem não quer morrer.

Ele quer preservar sua vida, seu controle, seus desejos, seu direito de decidir, seu orgulho, seu prazer em ser exaltado, ouvido, admirado, reconhecido.

Ele quer viver — do seu jeito.


E Jesus foi claro:


Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.”

(João 3:3)


Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.”

(Gálatas 2:20)


 “Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado.”

(Romanos 6:6)


A verdade de Deus exige morte — e é por isso que muitos a rejeitam.

Eles não querem perder suas vidas, não querem se render. E por isso, abraçam o engano que os deixa viver como querem — e ainda assim acreditar que estão bem diante de Deus.


Esse engano assume formas variadas.

Há o engano do mundo, onde o homem chama sua religiosidade de “fé”, mas vive à sua maneira, moldando Deus segundo sua conveniência.


E há o engano do falso evangelho, onde a Bíblia é usada, o nome de Jesus é proclamado, as palavras são santas — mas o coração nunca morreu. É uma fé que não crucificou o velho homem. É uma religião que afirma a salvação, mas rejeita a cruz.


Esses últimos vivem com convicção. Eles acreditam que estão certos. Criaram uma estrutura que chamam de verdade, mas é um falso evangelho. E por isso, rejeitam a verdade real quando ela se apresenta.


Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.”

(Mateus 16:25)


Porque todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.”

(2 Timóteo 3:12-13)


A verdade não será aceita porque não se gosta dela.

Pelo contrário, odeia-se a verdade.

Ela diz exatamente o que o homem não quer ouvir.

Ela vem matar justamente aquilo que o homem ama: ele mesmo.

Ela fere o orgulho, confronta o pecado, desmascara a falsa segurança, e declara guerra ao coração rebelde.

Por isso é rejeitada — não por ser obscura, mas por ser insuportável.


🛑 O Ódio à Verdade Cria um Outro Deus


A rejeição da verdade não deixa o homem vazio — ela o leva a criar um substituto.

O ódio à verdade não termina em incredulidade, mas em uma crença alternativa, moldada para o gosto humano.

A mente que rejeita a verdade de Deus não suporta viver sem uma convicção, então constrói outra — um engano aceitável.


E esse engano assume a aparência da verdade, mas é mais suave, menos exigente, mais tolerável, mais humana.

É uma versão da “verdade” que não exige morte, não exige renúncia, não exige transformação radical.

É uma verdade suportável, com a qual se pode conviver sem ser confrontado.


Essa falsa verdade não fere o ego — ela o alimenta.

Ela dá ao homem um sentimento de espiritualidade, sem quebrar seu orgulho.

Ela mantém viva a pessoa que ele quer preservar: ele mesmo.


E assim, o homem rejeita o Deus verdadeiro e constrói para si um outro deus.

Um deus mais agradável à sua natureza, mais compatível com seus desejos, mais conivente com suas vontades.

Não um deus de pedra ou madeira, mas um deus formado pela sua própria mente, moldado pelos seus sentimentos e justificado pelas suas preferências.

Um deus que lhe permita viver como quer, pensar como quiser e continuar sendo quem deseja ser.


Esse deus é aceito, seguido, adorado — porque não exige transformação.

Ele não mata o eu — ele o preserva.

Não crucifica a velha natureza — apenas a acomoda.

Não exige o novo nascimento — apenas uma adaptação religiosa.


Esse é o “deus” preferido por muitos:

um deus que leva o nome de Jesus, mas que não é o Jesus da cruz.

Um deus que oferece salvação, mas sem santificação.

Um deus que conforta o pecador, mas não o confronta.

Um deus que afirma: “Está tudo bem”, quando a verdade de Deus diz: “É necessário nascer de novo.”


Como está escrito:

 “Porque trocaram a verdade de Deus pela mentira, e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém.”

(Romanos 1:25)


Elas amam esse deus. Adoram esse deus.

É o deus que desejam.

É ele quem alimenta o conforto da alma, sustenta sua falsa paz e reforça a ideia de que tudo está bem.

Esse deus lhes dá convicção de salvação, de estarem bem com Deus, de serem boas pessoas, de não precisarem mudar nada.

Esse deus é tudo de bom para elas.

Por isso, proclamam esse deus, seguem esse deus e rejeitam com firmeza qualquer voz que diga o contrário


⚠️ A Grande Decepção


Eles estão convictos.

Seguros, certos, inabaláveis.

Blindados contra a verdade.

O que receberam como verdade — ainda que seja engano — se harmoniza perfeitamente com sua natureza.

Eles amam. Eles desejam. Eles defendem.

E por isso, o engano que abraçaram se tornou inviolável.

Intransponível pela verdade.

Porque não estão mortos para si mesmos, a verdade não pode entrar.

Eles ainda vivem — e vivem por si mesmos.


O que os prende não é só a crença no erro, mas o orgulho de quem se tornou.

Eles criaram um personagem: o homem de Deus, a mulher de Deus — mas não pela cruz, e sim pela própria percepção de espiritualidade.

 um "servo de Deus" que ora, que lê a Bíblia, que fala em nome de Deus, que se vê como aprovado — mas não nasceu da morte do eu.

Não houve cruz. Não houve renúncia. Não houve nova criatura.


E agora, voltar atrás seria destruir essa imagem que criaram.

Seria dizer que todo esse tempo estavam enganados.

Que a certeza que proclamaram, a fé que viveram, não passava de uma ilusão gerada por um coração que nunca se submeteu totalmente.


E o orgulho, o ego e a estima pela figura espiritual que criaram não permitem arrependimento.

Arrepender-se agora significaria aniquilar aquele “homem de Deus” que eles amam — aquele que eles mesmos criaram.

Aceitar a verdade significaria admitir que o “espiritual” que vivem nunca nasceu de Deus.

E isso, para eles, é inaceitável. É um ataque pessoal. É um golpe contra sua identidade.


A estrutura desse engano é sólida como pedra, construída pelo orgulho, alimentada pela religiosidade e sustentada por uma convicção que nunca foi provada diante da cruz.

E então, quando o tempo da misericórdia se encerra, chega a realidade que ninguém poderá negar:

A decepção. A grande decepção.

Aquele momento, anunciado desde o princípio, mas recusado com zombaria ou indiferença, se tornará real, visível, palpável — inegável.

O choque será total, porque a alma esperava ouvir “entra no gozo do teu Senhor” — mas ouvirá o que jamais imaginava.


Como Jesus disse:


Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:22-23)


E ainda:


 “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”

(Lucas 6:46)


Essa será a palavra final para muitos que hoje estão cheios de certezas religiosas.

Mas será uma certeza que colidirá com a realidade imutável da Palavra de Deus.

E então virá a dor, o desespero, a incredulidade —

“Isso não pode estar acontecendo comigo” — mas estará.

A alma buscará refúgio, mas não haverá lugar.

Buscará consolo, mas não haverá voz.

Buscará misericórdia, mas já não será tempo.


Será a grande decepção dos que chamavam Jesus de Senhor, mas nunca se submeteram de fato ao Seu senhorio.

Do homem e da mulher que criaram um personagem espiritual — mas que nunca nasceram de novo.


🔥 O DEUS FALSO E O DEUS VERDADEIRO


O Deus verdadeiro é Jesus Cristo, e Ele é o único Senhor. Se Jesus não é Senhor da sua vida, então você está seguindo um falso deus — um "Jesus" que não é o da Bíblia.


Ser Senhor significa governar e mandar. Se você ainda vive no pecado, pedindo perdão, caindo e se levantando, é porque não abandonou o pecado. E aquele que não abandona o pecado, Jesus não é Senhor da sua vida.


Como está escrito:


 “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

(Romanos 6:1-2)




O batismo é uma ordenança bíblica. Se a pessoa não cumpre esta ordenança, ela não está obedecendo a Jesus, mas está rebelde ao que Ele manda.


 “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados...”

(Atos 2:38)


Se alguém não se reúne com a igreja para cultuar a Deus, essa pessoa não está obedecendo a Cristo, mas está em rebeldia.


 “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns...”

(Hebreus 10:25)


Quem discute, resiste e rejeita o verdadeiro ensino bíblico não tem zelo pela verdade e possui um espírito diferente, pois o Espírito Santo guia para toda a verdade, enquanto a heresia é obra da carne.


Mas o Espírito Santo vos ensinará todas as coisas...”

(João 14:26)


Por isso, quem não obedece sofrerá a decepção eterna, pois está vivendo no engano.


 “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”

(Lucas 6:46)


E a Palavra declara:


 “Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:23)


Jesus é Senhor da vida daquele que O obedece, que vive para fazer a vontade d’Ele, que está batizado no arrependimento, que frequenta a igreja, que estuda e pratica a Palavra de Deus.


Tudo que for diferente disso é seguir um deus falso, é viver no engano.


🔴 Conclusão e Apelo


Você pode se ver como uma pessoa boa, salva, uma pessoa de Deus — alguém que, quando morrer, estará em paz com Ele, salvo e aprovado. Mas essa é uma ilusão, um engano real e presente que precisa ser derrubado pela verdade.


A verdade é que Jesus só será realmente o Senhor da sua vida se você morrer definitivamente para o pecado. Se você não morrer para toda exaltação própria — porque toda honra e toda glória pertencem a Jesus — então Jesus não é o Senhor da sua vida.


Se sua fé não for um evangelho fervoroso e sua vida não estiver dedicada exclusivamente a conhecer e a fazer a vontade de Deus, você sofrerá uma grande decepção no fim.


Decida-se pela verdade. Não se apegue à falsa ilusão de ser um cristão. Apega-se à verdade. E a verdade está na Bíblia, que é a revelação de Deus.


Para que você não sofra a grande decepção e um destino eterno terrível e sem volta.



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