terça-feira, 1 de julho de 2025

Campeonato Mundial: O Treinador Demitido

 



Campeonato Mundial: O Treinador Demitido

 

Era uma vez um clube de futebol muito respeitado, com uma história rica em títulos, conquistas e glórias. Um time que carregava no peito não só um escudo, mas o peso da tradição e da esperança de milhões de torcedores apaixonados.


Esse clube havia se classificado para o campeonato mais importante do planeta: o Campeonato Mundial de Clubes. Toda a diretoria estava envolvida, os patrocinadores haviam investido alto, a imprensa estava atenta, e o presidente do clube, um homem visionário e determinado, já havia deixado claro o que esperava daquele time.


— “Nós não viemos aqui para nos esconder. Nosso futebol é grande. Quero ver coragem, ousadia e busca por gols. É para frente que se joga!”, disse ele firmemente ao técnico, dias antes da estreia.


O técnico, porém, apesar de experiente, era um homem tomado pelo medo. Observou o adversário — um time já conhecido, veloz e habilidoso — e tremeu. Então, mesmo sabendo da orientação do presidente, optou por escalar o time com três volantes defensivos, dois laterais que quase não passavam do meio-campo e um único atacante isolado na frente. O jogo foi tenso, o time se retraiu, não arriscava, apenas se defendia.


No fim do segundo tempo, o inevitável aconteceu: um contra-ataque veloz do adversário, gol. Derrota. Eliminação. Prejuízo milionário. Frustração de torcedores. Vergonha internacional.


No dia seguinte, a notícia estampava todos os portais:


“Treinador é demitido após eliminação vexatória”

As opiniões se dividiram. Alguns diziam que o presidente foi duro demais, que não se pode julgar um treinador por um jogo só. Outros, porém, lembraram da ordem direta que foi dada, da confiança que o técnico recebeu, e de como ele simplesmente ignorou as instruções.


A verdade é que o técnico teve a chance. O presidente acreditou nele, deu-lhe estrutura, apoio, liberdade. Mas ele decidiu seguir sua própria estratégia, baseada no medo, e não na direção que lhe foi dada. No final, não restou alternativa: ele foi removido do cargo.


📖 Aplicação Espiritual — O Chamado à Obediência


O futebol hoje é uma paixão mundial e infelizmente tem se tornado uma forma de idolatria onde a paixão se sobrepõe a uma maneira correta de viver divergente com o propósito de vida em harmonia com a vontade do Criador.


O futebol, que deveria ocupar um lugar saudável como forma de lazer, tem assumido uma posição de centralidade na vida de muitas pessoas, substituindo princípios, valores e até a obediência a Deus. O que era apenas um jogo passou a influenciar decisões, comportamentos e estilos de vida. E esse apego exagerado revela como o coração humano pode se desviar facilmente do seu verdadeiro propósito: viver para agradar ao Criador.


A história do treinador demitido nos traz um ensinamento que revela uma verdade que todos nós precisamos saber. É o que esta reflexão nos levará ao conhecimento.


Os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.”

(Provérbios 1:7)


📌 1. A Hierarquia


A estrutura de um clube de futebol é fundamentada em uma hierarquia. Existe uma autoridade estabelecida, e no topo dessa estrutura está o presidente do clube, a quem pertence, de forma legítima e originária, a direção e o governo da instituição. Cabe a ele traçar os objetivos, definir as estratégias gerais e apontar o caminho que deve ser seguido por todos os membros subordinados da organização.


Essa estrutura hierárquica não é apenas formal: ela é essencial para o funcionamento do clube e o cumprimento dos objetivos que justificam sua existência — vencer, competir, crescer e manter sua identidade. A obediência e o alinhamento com essa estrutura são indispensáveis para que o clube funcione de maneira coerente, eficaz e focada no propósito.


Quando há desorganização, quebra de autoridade, ou desprezo pela ordem estabelecida, todo o sistema é afetado. A desconsideração desse planejamento e da funcionalidade proposta compromete diretamente os resultados. O que era para ser conquista, se transforma em fracasso. O que era para ser glória, se converte em vergonha.


Assim também é no Reino de Deus. Em toda a criação existe uma estrutura evidente, lógica e verdadeira, pois Deus é o Criador, o Arquiteto, o Dono e o Senhor de todas as coisas. Ele tem o direito e o poder absoluto de governar a criação que Ele mesmo formou. Toda a realidade está debaixo da Sua autoridade, e ignorar essa hierarquia divina é abrir as portas para o caos.


 “Pois dele, e por ele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém.”

(Romanos 11:36)


📌 2. O Erro do Treinador


O treinador, que outrora havia obtido êxito em uma partida anterior ao utilizar uma estratégia defensiva, carregava consigo essa experiência como um trunfo. Aquela ocasião específica — uma situação peculiar e extraordinária — reforçou em sua mente a ideia de que aquele estilo de jogo mais cauteloso era o caminho mais seguro a ser seguido. E foi justamente essa experiência anterior que o fez acreditar que a mesma abordagem deveria ser repetida, ainda que estivesse em desacordo com a direção e os propósitos claramente definidos pela autoridade superior, no caso, o presidente do clube.


O treinador, ao considerar válido um método que havia funcionado no passado, desconsiderou que aquele sucesso foi fruto de uma circunstância excepcional, e não de uma diretriz permanente. A experiência passada jamais deveria ter sido usada para anular ou substituir uma orientação atual e legítima, estabelecida como norma para o funcionamento do clube e o alcance dos seus objetivos.


Convencido de que sua própria leitura da situação era a mais acertada, o treinador se sentiu seguro para aplicar sua estratégia na importantíssima partida decisiva, ignorando que ali havia um peso muito maior em jogo: o prestígio do clube, a honra do time e os interesses de toda a instituição. Ele agiu segundo sua plena convicção, acreditando que fazia o certo, mas, na prática, ele desprezou o planejamento geral e desobedeceu à autoridade que o havia comissionado.


Além disso, ele não buscou conselhos, nem consultou aqueles a quem estava sujeito, pessoas que poderiam lhe oferecer uma análise mais ampla e equilibrada para aquele momento tão crucial e exigente. Não procurou conselho com prudência. Em vez disso, apoiou-se em sua própria autoridade e entendimento pessoal, conduzido por sua experiência isolada e por sua autoconfiança.


Mas o momento pedia zelo, discernimento e humildade. Pedia que ele reconhecesse que agir sozinho, com base apenas em sua própria convicção, sem se submeter à visão maior da organização, era um risco desnecessário — e desastroso.


A Autoconfiança que Rejeita a Verdade


No plano espiritual, o erro que vimos na figura do treinador se repete com frequência na vida de muitas pessoas. Em primeiro lugar, é importante entender que a revelação da verdade não se dá apenas pelo discurso, mas principalmente pela prática. É pela maneira como se vive, como se age no dia a dia, que se manifesta a realidade do coração e da fé. E é justamente essa prática que precisa ser examinada à luz da verdade, para que se perceba se há obediência ou apenas uma aparência de piedade.


Muitos têm erguido seu ponto de vista pessoal ao mais alto patamar, considerando a própria forma de pensar, agir e decidir como a medida de todas as coisas. São pessoas que não buscam conselhos, porque acreditam que já sabem o suficiente. Mas, no fundo, essa rejeição de orientação não nasce de sabedoria, e sim do orgulho de não querer ouvir aquilo que possa contrariar seus desejos e seu jeito de ser.


A Bíblia, porém, nos alerta:


Na multidão de conselheiros há sabedoria.”

(Provérbios 11:14)


Há pessoas que querem mandar em tudo. Desejam opinar sobre tudo, interferem em decisões que nem lhes cabem, porque têm a si mesmas em um patamar elevado, como se sua maneira de pensar fosse superior à de todos. Elas acreditam que sua opinião deve prevalecer, que a forma como enxergam a vida é a mais sensata, e que todos deveriam agir segundo o seu entendimento. Elas se veem como parâmetro de tudo, e por isso falam, julgam e orientam até sobre a vida alheia, sem humildade ou temor.


Essa postura é, na verdade, uma manifestação clara do orgulho, e é exatamente isso que as impede de ouvir conselhos ou de se submeter à direção de Deus. Essas pessoas, guardadas as devidas proporções, agem como se fossem um deus para si mesmas — o centro da razão, da decisão e da verdade.


Toda essa característica reflete a natureza do diabo, cuja essência é o orgulho. Foi o orgulho que o fez se rebelar contra Deus, e é esse mesmo orgulho que hoje domina aqueles que se recusam a se humilhar e reconhecer a autoridade divina.

 A Bíblia diz, em relação a Satanás:

Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por isso te lancei por terra.”

(Ezequiel 28:17)


📌 3. A Origem da Desarmonia: O Orgulho e a Falta de Submissão à Verdade


Todas as coisas devem estar fundamentadas naquilo que Deus diz. A única base segura para a vida, para as decisões e para as relações humanas é a Palavra de Deus, conduzida pela ação viva do Espírito Santo. Se todos estivessem unidos na mesma direção — a direção da Escritura e do Espírito —, haveria vida, paz, harmonia e unidade entre os homens.


Mas o que se vê no mundo é o contrário. A desarmonia, as guerras, as contendas, e até mesmo, entre os que se dizem cristãos, as diferenças doutrinárias e as divisões religiosas são consequência de uma realidade espiritual: a influência da natureza de Satanás, que é o orgulho.

As pessoas se apegam às suas próprias opiniões, filosofias, partidos religiosos, tradições e formas pessoais de crer, e rejeitam se humilhar diante de Deus, rejeitam submeter-se à verdade da Palavra e à direção do Espírito. Assim, cada um anda segundo o próprio caminho, o próprio raciocínio, e a vontade de Deus não é cumprida.


Se todos verdadeiramente se voltassem à luz da Palavra, haveria unidade, pois a vontade de Deus é uma só.


 “Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.”

(1 João 1:7)


Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!”

(Salmo 133:1)


Mas o que se vê são inúmeras igrejas, divergências doutrinárias, heresias, e uma fragmentação que escandaliza. E tudo isso porque muitos colocam seus próprios interesses e interpretações acima da autoridade de Deus. Assim, a vontade do Senhor não é estabelecida, não porque Ele não tenha falado, mas porque os homens não se submetem.

Eles não se submetem por causa do orgulho, porque se colocam no centro de tudo. É uma estrutura interior deformada, onde o ser humano vive para si mesmo, buscando exaltação própria, desejando que sua vontade prevaleça. E é o orgulho que caracteriza essa atitude — a mesma essência que pertence à natureza de Satanás.

A sua própria vontade é o que querem ver prevalecer. E foi assim com Satanás, foi assim com Adão e Eva, quando preferiram seguir seu próprio querer em vez da vontade de Deus — e isso levou o mundo à perdição.

Mas quando alguém verdadeiramente se converte a Cristo, ele morre para sua própria vontade, e passa a viver para que a vontade de Deus prevaleça em todas as coisas.

Esse desejo de que tudo seja conforme a própria vontade é o que destrói casamentos, provoca contendas e gera divisões em todas as áreas da vida. É a raiz de muitos males, porque o homem insiste em viver para si. Mas quando alguém vive exclusivamente para a vontade de Deus, essa natureza do diabo é quebrada, e a paz, a unidade e a obediência começam a florescer, porque já não reina o ego, mas Cristo.


📌 4. A Decisão Correta


Na parábola, a decisão correta do técnico teria sido se submeter à autoridade do presidente do clube, reconhecendo a hierarquia legítima à qual estava sujeito. Ele deveria ter seguido fielmente o plano traçado, e, diante de qualquer dúvida, deveria buscar aconselhamento e se orientar com o próprio mandatário, o presidente, que lhe havia confiado a direção técnica do time. Mais que isso: era necessário reconhecer o valor e a grandeza daquele momento, entendendo que decisões pessoais não poderiam se sobrepor ao propósito coletivo.

Mas o treinador errou ao seguir sua própria convicção, e essa decisão o levou à queda, à perda e à exclusão.


Caro leitor, a decisão correta para a sua vida é se submeter plenamente à autoridade de Deus, revelada na Santa Palavra. É reconhecer o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, abandonar o pecado, que é desobediência, e morrer para sua própria vontade, para viver exclusivamente para a vontade de Deus.


Seus projetos pessoais, sua maneira de pensar, seu aprendizado, seus desejos — tudo isso precisa ser deixado para trás. Um novo projeto começa, um novo propósito nasce: conhecer a vontade de Deus, fazer a vontade de Deus e viver para servi-Lo, adorá-Lo e honrá-Lo.

Essa é a decisão correta.


 “Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.”

(João 3:3)


Quando você morrer para a sua própria vontade e decidir viver exclusivamente para a vontade de Deus, a Bíblia será seu alimento diário. Ela será sua bússola, seu guia, a direção da sua maneira de pensar, de falar e de agir.

Você vai ouvir mais e falar menos. Vai buscar compreender mais do que ser compreendido.

Não mais falará com base em sua opinião, mas proclamará aquilo que Deus diz.

Não mais dirá: “eu acho, eu penso...”, mas sim: “está escrito”.

Quando você tiver dúvidas, você deve buscar aconselhamento — orar a Deus, falar com aqueles que têm autoridade sobre você, como o presidente do clube na parábola. Você deve orar a Deus, se debruçar sobre a Bíblia, que é a Palavra de Deus, e buscar o entendimento claro da vontade do Senhor para a sua vida.

Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.”

(João 12:25)


Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim. E a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.”

(Gálatas 2:20)


E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

(2 Coríntios 5:15)


Esses versículos confirmam que a decisão certa é morrer para si, abandonar a própria vontade, e viver inteiramente para Cristo — não mais segundo os próprios desejos, mas para aquele que nos amou e se entregou por nós.

Amigo leitor, você pode estar completamente convicto das suas ideias, da sua religião, da doutrina que segue, da forma como vive e age.

Mas é necessário entender que essa convicção pode ser fruto de um estado natural, de uma natureza com a qual você nasceu — uma natureza caída, voltada para si mesmo.


A verdade é que há um caminho que para o homem parece direito, parece sensato, parece até religioso...


Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”

(Provérbios 14:12)


Só há uma maneira para que as nossas decisões sejam verdadeiramente corretas:

É quando morremos para nós mesmos, para a nossa própria vontade, para a nossa própria maneira de viver, e passamos a viver exclusivamente para fazer a vontade de Deus.

Essa é a verdadeira conversão.

Essa é a morte definitiva para o pecado.

É uma vida com um propósito irreversível, inabalável, de fidelidade a Deus.

Somente assim, as nossas convicções, o nosso entendimento e nossas decisões estarão alinhados com a vontade de Deus — e, portanto, serão corretos.

Caso contrário, no final, muitos terão uma terrível decepção. Dirão:

“Senhor, Senhor...” — e Deus lhes dirá:

Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:23)


Por isso, tome esta decisão que o livrara

Viva exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.

Morra para o seu ego, para o seu orgulho, para a sua vontade, e viva guiado unicamente pela Palavra de Deus, que é a Bíblia, e pelo Espírito de Deus, que só é recebido por aqueles que Lhe obedecem.


E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”

(Atos 5:32)


Tome a decisão que o livrará da condenação — a mesma que o técnico recebeu:

“Você está afastado.”

O técnico foi afastado, demitido, rejeitado por não cumprir aquilo que lhe foi ordenado.


Assim também será com todo aquele que não for fiel a Deus.

Naquele dia, ouvirá do próprio Senhor:

Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:23)



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segunda-feira, 30 de junho de 2025

Pompéia e Vesúvio: Dias atuais


O Vesúvio e a Destruição de Pompéia nos Dias Atuais”


Havia uma cidade no coração de um vale fértil, cercada por montanhas majestosas. Os rios que cortavam a terra eram límpidos, as árvores davam frutos em abundância, e as colheitas pareciam eternas. Era uma terra desejável. Com o passar dos anos, a cidade prosperou. Foram construídos edifícios suntuosos, casas amplas, praças arborizadas, fontes ornamentais. Investiu-se pesado. Era o orgulho de seus habitantes.


Mas então chegou à cidade um homem. Seu nome: Dr. Ezequiel Navarro, um vulcanólogo de renome internacional, formado em Geodinâmica pela Universidade de Zurique, com especialização em Análise Magmática Avançada e décadas de trabalho em zonas de risco sísmico. Após longos estudos, ele fez um pronunciamento alarmante:


— Esta cidade está construída sobre uma câmara magmática ativa. O vulcão que dorme sob nossos pés vai despertar. Não posso dizer o dia, nem a hora, mas a erupção é certa — e está próxima. Tudo será destruído. Nada ficará de pé. Fujam enquanto há tempo.


A cidade parou por um instante.


Alguns riram.

Outros silenciaram.

Alguns disseram:

— Isso é impossível. Essa terra é boa demais. Sempre foi segura.

— Se for verdade, deve demorar. Décadas, talvez séculos.


Mas outros... outros creram.


Eles olharam para os sinais na terra, para as rachaduras nas rochas, para a verdade nos olhos daquele homem. E começaram a agir. Largaram tudo: terras, casas, negócios, planos. Juntaram apenas o essencial e começaram a sair. Eram poucos. Mas estavam decididos.


E não só saíam — clamavam com urgência:


— Saiam! Vamos! Vai acontecer!

— Eu sei que você construiu sua vida aqui, mas essa cidade vai ser engolida!

— Pai, mãe, venham comigo! Eu amo vocês! Por favor, ouçam!


Alguns escutaram. Outros hesitaram. Mas muitos disseram:

— Eu não posso. Aqui é minha vida.

— Eu plantei cada árvore desse quintal. Eu construí essa casa com minhas mãos.

— Não vou abandonar tudo por um “talvez”.


Havia velhos que haviam passado a vida inteira ali. Tinham história, tinham raízes. Teriam que deixar o orgulho, as memórias, os títulos, os feitos. Teriam que recomeçar do zero, em outro lugar, sem garantias. E isso... era demais para muitos.


Apegados ao que construíram, preferiram confiar no solo que um dia iria tremer.


Enquanto isso, os que criam continuavam a ir embora. Alguns partiam chorando, tentando convencer seus filhos, seus amigos, suas esposas. Outros partiam sozinhos. Mas partiam. Porque sabiam: a destruição era certa.

E a cidade voltou à sua rotina. Negócios. Festas. Reformas. Casamentos. Grandes projetos.

Até que, num dia comum, o chão gemeu. A terra se abriu. O vulcão despertou.

E naquele dia, não houve mais tempo para correr.


REFLEXÃO 


A parábola da cidade e o vulcão não é apenas uma história simbólica. Ela traz à tona uma realidade espiritual profunda, urgente e inegável. Ela mostra, com clareza, a condição da humanidade diante de Deus. Não é apenas uma ilustração: é um retrato da vida de cada um de nós.


Todos nós estamos dentro dessa cidade. Todos nascemos nela. E todos, sem exceção, estamos debaixo do mesmo perigo, da mesma sentença, da mesma condenação.


Na parábola:


A cidade representa o mundo e tudo aquilo que prende o ser humano ao pecado.

Representa o orgulho, a vaidade, a autossuficiência, os prazeres desta vida, as realizações pessoais — tudo o que parece belo, mas mantém a alma presa à desobediência e longe de Deus.


O vulcão representa o pecado e a ira de Deus.

O pecado é a realidade que nos condena, e a ira de Deus é a resposta santa contra o pecado. Estar na cidade é estar debaixo do pecado, e estar debaixo do pecado é estar debaixo da ira de Deus.


Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”

(Romanos 3:23)


Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não obedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”

(João 3:36)


Todos nascem nessa cidade. Todos já nascem condenados pelo pecado. Por isso, precisamos de salvação. Precisamos fugir dessa cidade, abandonar o pecado, e correr para o lugar seguro — que é a presença de Deus, a obediência a Cristo, a vida de santidade.


Muitos, na parábola, reconheceram o perigo. Creram na verdade anunciada e largaram tudo: casa, história, vaidade, orgulho, planos... Tudo o que os prendia ali. E começaram a caminhar rumo à salvação.


Outros, porém, não reconheceram que estavam debaixo do vulcão. Não acreditaram. Não enxergaram. E continuaram suas vidas normalmente, construindo, investindo, se divertindo — mesmo estando sob risco de morte.


Assim é hoje. Muitos ouvem a verdade, mas não a aceitam. Estão presos ao orgulho, à ideia de que "está tudo bem". Não querem reconhecer seus pecados. E, pior: não querem ouvir o que a Bíblia diz sobre eles.


Mas é a Bíblia que revela a verdade.

É a Palavra de Deus que diz o que é pecado — não a opinião de homens.

É a Bíblia que diz se você está ou não debaixo da ira de Deus.


Você pode até dizer:

— Eu estou em paz, eu não vejo nada errado na minha vida.

Mas, se a Bíblia diz que você está em pecado, então você está.


Quem confia no seu próprio coração é insensato.”

(Provérbios 28:26)


Você precisa perguntar:

— O que é que na minha vida me impede de abandonar o pecado?

É o orgulho? A vaidade? O apego ao mundo? A religiosidade sem obediência?


Você precisa ser humilde. Precisa crer na verdade e obedecer à verdade. Precisa ouvir o que a Palavra de Deus diz e viver de acordo com ela.


Porque você não sabe a hora em que o vulcão vai entrar em erupção.

Você não sabe o momento em que a morte vai te alcançar.

E quando isso acontecer, não haverá mais tempo para sair da cidade.


Fuja do pecado enquanto há tempo.

Corra para Jesus enquanto é possível.

Abandone tudo que te prende à cidade.

Reconheça o que a Bíblia diz sobre você e obedeça.


Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós.”

(Josué 3:5)

Você não sabe o momento em que a morte vai te alcançar.

E quando isso acontecer, não haverá mais tempo para sair da cidade.


Nos dias de Noé, poucos foram os que creram e se salvaram. A grande maioria zombou, resistiu, ignorou — até que as águas os cobriram.


 “E não o perceberam, senão quando veio o dilúvio, e os levou a todos.”

(Mateus 24:39)


Na destruição de Sodoma e Gomorra, foi a mesma coisa. Só Ló e suas filhas escaparam — e mesmo assim, sua esposa olhou para trás e pereceu.


Então o Senhor fez chover enxofre e fogo do céu sobre Sodoma e Gomorra.”

(Gênesis 19:24)


Você também não está percebendo, mas Deus está usando pessoas para falar com você — para abrir seus olhos — e ainda assim, você resiste. Não percebe que está debaixo da ira de Deus, justamente porque permanece no pecado que se recusa a reconhecer. Enquanto você ignora os sinais, justifica seus caminhos e rejeita a verdade, continua exatamente onde está: na cidade condenada, debaixo do vulcão. E a qualquer momento, pode ser tarde demais.


A morte pode te alcançar sem aviso, e você estará como aqueles de quem Jesus disse: “e não perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos” (Mateus 24:39). Ou seja, você pode morrer a qualquer hora e não ter se dado conta de que estava debaixo do pecado — e assim, entrar direto na condenação eterna.


Portanto, corra.

Corra para o arrependimento dos seus pecados, para o batismo nas águas, para se reunir como igreja, para louvar a Deus, para estudar a Palavra de Deus, para trabalhar para Deus, para vigiar e buscar a transformação e a santificação de sua vida. Porque fora de Cristo, não há salvação. E esta é a verdade que vai te alcançar agora — ou eternamente no inferno.

E o próprio Jesus declarou:


Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.”

(Lucas 13:24)


Enquanto você não morrer para o pecado e abandoná-lo de forma definitiva, você continuará na cidade condenada. Não importa o nome da sua religião. Não importa quantas vezes você vá a um templo. Ser evangélico, ser cristão, ser "crente" — não tira ninguém da cidade do pecado.


Você precisa correr para a Palavra de Deus — a Bíblia.

Porque ela é a única direção segura.

A salvação vem por ouvir, crer e obedecer ao que Jesus diz.


Minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem.”

(João 10:27)


Segui-lo verdadeiramente é o único caminho para fora da cidade do mundo e do pecado. Se enganar quanto ao que Jesus realmente diz é achar que já está fora da cidade, quando na verdade ainda está sob o alcance do vulcão.


Somente a decisão sincera de abandonar tudo o que impede a fidelidade a Deus — é o que pode te livrar da condenação.


Essa é a verdade.

Ou ela vai te alcançar agora, em arrependimento,

ou vai te encontrar no inferno.


Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

(João 8:32)


E quando alguém é verdadeiramente liberto pela verdade, ele não vive mais como vivia antes. Ele entende que quem comete pecado é escravo do pecado.


Em verdade, em verdade vos digo que todo o que comete pecado é escravo do pecado.”

(João 8:34)


Ele entende, como está em João 3:36, que quem vive em desobediência está debaixo da ira de Deus.


 “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não obedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”

(João 3:36)


Esse entendimento muda tudo.


A pessoa agora passa a olhar para si — não com vaidade, mas com temor. Ela examina o seu comportamento, seu caráter, suas palavras, seus desejos, suas intenções. E começa, com zelo, a tirar da vida tudo o que é contrário à Palavra de Deus.


Ela não quer mais aparecer.

Ela não quer mais ser admirada.

Ela não quer mais gastar sua vida com aquilo que é vão, passageiro, terreno.


Ela quer adorar a Deus com sinceridade.

Ela quer viver a vontade de Deus em tudo.

Ela quer congregar como a Bíblia manda, descer às águas do batismo como o Senhor ordena, ser fiel em tudo, viver vigilante e em oração.


Ela busca santificação contínua, transformação diária, discernimento espiritual. Por quê? Porque ela sabe: a qualquer momento o seu tempo pode acabar.

E ela não quer ser surpreendida pela ira de Deus.


Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”

(Hebreus 12:14)


Essa é a vida de quem saiu da cidade, de quem fugiu do vulcão, de quem entendeu o chamado e correu para a Palavra.


A pergunta é: você está vivendo essa vida?

Ou você ainda está na cidade, achando que tem tempo?

Lembre-se: 

Esta mensagem não é uma mensagem religiosa. Ela é o Espírito de Deus falando com você.

Essa verdade foi revelada a você agora.

Você pode crer e praticar aqui — ou se lamentar eternamente no inferno por não ter feito isso.

Deus não vai descer do céu para falar com você. Deus fala através da Bíblia, e Deus está falando com você agora.


Você vai obedecer agora — ou vai chorar eternamente, por ter rejeitado a única chance de salvação e deixado de ter dado ouvido as palavras de Deus? 

Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.”

(Hebreus 3:15)



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Arthur e Lorena: a Traição

 


Arthur e  Lorena: a Traição 


Artur era um homem respeitado no bairro onde morava. Tinha seus cinquenta e poucos anos, trabalhava com seriedade, era conhecido por sua gentileza, pontualidade e, acima de tudo, por sempre falar bem da esposa.


Lorena, sua mulher, era vinte anos mais jovem. Tinha aquele brilho nos olhos de quem ainda estava descobrindo o mundo. Era lindíssima, simpática, e onde chegava, atraía olhares. Artur, sempre que a via passar, sentia-se lisonjeado. Chegou a dizer certa vez:

— “Ela podia ter escolhido qualquer um... mas escolheu a mim.”


O tempo foi passando. Lorena começou a mudar pequenos hábitos. Chegava tarde. Dizia que ia encontrar as amigas, mas nunca mencionava nomes. O celular agora andava trancado. E os olhares que ela trocava com alguns homens na rua... não eram mais os mesmos.


Os mais velhos, amigos de Artur desde a juventude, percebiam. Mas ninguém tinha coragem de dizer nada diretamente. Ele a exaltava tanto, falava dela com tanto carinho, que um alerta direto soaria como uma ofensa pessoal.

— “Não é o momento”, pensavam.

Então, vinham as indiretas:

— “Cuidado com a beleza que ofusca.”

— “Nem todo sorriso é sinal de fidelidade.”

— “Às vezes, o amor faz a gente tapar os olhos.”


Mas Artur sempre tinha uma explicação:

— “Ela é jovem. Tem o direito de viver.”

— “Hoje em dia, todo mundo anda com o celular na mão.”

— “O problema é que as pessoas não aceitam ver um casal feliz.”


Na verdade, dentro dele, uma voz silenciosa começava a sussurrar: “Será?”

Mas Artur abafava esse sussurro. Preferia o silêncio da mentira à dor da verdade.

Certa noite, Artur chegou em casa mais cedo do que o habitual. Havia terminado o expediente antes do previsto e decidiu voltar sem avisar, achando que faria uma boa surpresa.


Ao girar a chave na porta, sentiu algo estranho. A tranca estava passada, mas a porta pareceu leve demais, como se tivesse sido encostada com pressa.

Ao entrar, percebeu a luz da sala apagada, e apenas um abajur do corredor aceso. O ambiente tinha um cheiro diferente — perfume doce e intenso, que não era o usual.


No sofá, uma almofada caída no chão. No chão da cozinha, um copo virado de boca para baixo, como se tivesse sido derrubado e recolocado apressadamente.


Lorena saiu do quarto ao ouvir a porta fechar. Estava com uma camisola curta, fina, mais ousada do que costumava usar mesmo nas noites a sós. O cabelo solto, os lábios ainda com brilho. Ao vê-lo, deu um pequeno susto, como quem não esperava ninguém naquele momento.


— “Você chegou cedo...” — disse, tentando parecer natural.

— “Não avisou que vinha antes... eu tava quase indo dormir.”


Artur olhou em volta. O quarto atrás dela estava com a janela aberta e o ventilador ligado no máximo. A cama parecia um pouco desarrumada — mas ele não sabia dizer se era isso mesmo, ou se sua mente estava começando a imaginar coisas.


Ele ficou alguns segundos parado, olhando para ela. E perguntou, mais por impulso do que por suspeita clara:

— “Você tava com alguém?”


Ela franziu a testa, fez um riso curto e irônico:

— “Com alguém? Claro que não. Que pergunta é essa, Artur? Eu tava sozinha, só tentando relaxar. Tive um dia estranho. Por que você tá me olhando assim?”


A resposta dela veio rápida. Mas não firme. Algo naquela cena inteira estava fora de lugar — a roupa, o ambiente, o perfume forte, o olhar inquieto.

Mas Artur desviou os olhos.

Preferiu não pensar demais.

Preferiu não insistir.


— “Desculpa... foi só impressão minha.” — disse ele, com um sorriso cansado.


Lorena caminhou até ele, o abraçou, e em silêncio, ele a abraçou de volta.


Mas naquele abraço, Artur não encontrou paz. Encontrou apenas o consolo da mentira.

Porque a verdade, embora batesse à porta do seu coração, ele a mantinha trancada — não por ignorância, mas por escolha.

Com o passar dos meses, a tensão em torno de Artur aumentava. Seus irmãos, seus pais, até seus amigos de infância começaram a demonstrar preocupação. Não era apenas o comportamento de Lorena que chamava atenção — era a forma como ele a defendia cegamente, como se ela fosse perfeita, intocável.


— “Artur, não é normal uma esposa sair tanto sem o marido.”

— “Uma mulher casada precisa construir a casa com o marido, e não viver como se fosse solteira.”

— “Você tá se enganando, amigo. Tá se machucando sozinho.”


Mas Artur não suportava ouvir. Ele sentia que estavam invadindo sua vida, julgando seu amor, duvidando de algo que ele considerava sagrado.


O clima entre ele e a família ficou tenso. Se afastou dos irmãos. Discutiu com os pais. Parou de atender ligações de amigos próximos.

Passou a viver em função daquela mulher, que mal lhe dava atenção.


E mesmo tendo ao seu lado a mulher mais formosa, mais desejada, Artur sentia-se vazio. Dormia ao lado de Lorena, mas o coração dele dormia só.

Não havia carinho verdadeiro. Não havia afeto espontâneo.

A ilusão era bonita. Mas fria.

A realidade, silenciosa, era cruel.


Foi então que um velho amigo de juventude, preocupado, tomou uma atitude por conta própria. Contratou discretamente um detetive particular. Queria, ao menos, saber a verdade. Não por maldade. Mas para salvar Artur de um engano que estava lhe destruindo.


Duas semanas depois, o detetive voltou com provas: imagens, vídeos, horários. Lorena era vista com frequência entrando em um flat da cidade, sempre com o mesmo homem, sempre aos horários em que dizia estar "com amigas" ou "resolvendo coisas pessoais".


O amigo, com o coração apertado, levou o material até Artur. Não falou nada. Apenas entregou o envelope, e saiu.


Artur abriu. Viu. E não disse uma palavra.

As imagens queimaram seus olhos. Cada cena rasgava não apenas sua mente, mas o que restava de seu coração.

O mundo girou. As mãos gelaram. O peito apertou.


Tentou levantar. Cambaleou.

Caiu.


Um infarto fulminante.

Morreu ali, sozinho, no chão da sala.

Sem tempo de gritar.

Sem chance de despedida.

Sem confissão. Sem reparo.


E no dia do seu velório, muitos diziam:

— “Ele morreu porque amou demais.”

Mas na verdade, ele morreu porque não quis ver. Porque preferiu a mentira à verdade.


🪞 Reflexão


A história de Artur e a traição de Lorena, embora pareça apenas um drama conjugal, é o retrato fiel da vida de muitos. Na verdade, ela pode ser o retrato da sua própria vida. Porque o ponto central dessa história não é apenas a infidelidade de uma mulher, mas a rejeição da verdade.


Artur não quis aceitar. A verdade estava diante dele — clara, evidente, cada vez mais exposta — mas ele escolheu ignorar.

E essa escolha lhe custou tudo: sua paz, seus relacionamentos, e sua própria vida.


Agora pare e pense: será que você também não está vivendo assim?


Porque existe uma verdade maior, uma verdade que não fala apenas de um fato, mas fala da realidade da sua existência.


A história de Artur e Lorena fala de traição.

Mas mais do que isso, ela fala de enganos que queremos manter.

Artur representa você.

Lorena também representa você.


Você é Lorena, porque trai a Deus. Com palavras, você diz que o ama. Com atitudes, você se deita com o mundo, com o pecado, com seus próprios desejos. Isso é adultério espiritual.

A Bíblia mostra que a relação entre Cristo e o cristão é como um casamento:

Por isso deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.”

— Efésios 5:31-32


Quando você peca, você não está apenas "errando".

Você está em adultério.

Você continua dizendo que é casado com Deus, mas seu corpo, seus olhos, sua mente e seus desejos estão com outro.

Você quer o nome de Deus, o status de cristão, mas não quer a fidelidade.


Você é Artur, porque rejeita a verdade.

Artur sabia. Os sinais estavam por toda parte.

Mas ele amava mais a aparência de um casamento do que a realidade da fidelidade.


Assim também acontece com você:

você insiste em acreditar que tem uma aliança com Deus, que tudo está bem, que Ele te aceita como você está.

Mas você fecha os olhos à verdade, porque amar a verdade exige renunciar ao pecado.


Artur não queria perder Lorena.

Você não quer perder sua vida velha.

Você quer manter o status de “casado com Deus”, mesmo vivendo em adultério espiritual.

Lorena escondia sua traição de Artur, mas você esconde sua traição de si mesmo quando nega o seu pecado, quando rejeita a verdade que o confronta — e essa rejeição é o mesmo sentimento de Artur, que não queria enxergar porque não amava a verdade, não a colocava acima de tudo, e assim se enganava. E aquele amigo que trouxe a verdade para Artur representa aquele que anuncia a salvação, mas, para Artur, foi tarde demais, porque ele não recebeu a verdade; seu coração não suportou aquilo que negou por tanto tempo.

O engano é mais grave do que parece.

Ele não apenas distorce a realidade — ele constrói uma vida falsa, uma aliança falsa, uma relação com Deus que não é verdadeira.

O engano mata.


Artur não foi apenas traído por Lorena — ele traiu a si mesmo.

Porque, quando rejeitou a verdade, ele escolheu viver uma ilusão.

E essa escolha o levou à dor, ao colapso e à morte.


Da mesma forma, você também trai a si mesmo quando rejeita a verdade de Deus.

Quando fecha os olhos ao pecado.

Quando prefere manter o conforto de uma mentira a enfrentar o desconforto da verdade.


E assim como aconteceu com Artur, quem rejeita a verdade chama para si o sofrimento e, por fim, a morte.

Porque não há vida fora da verdade.

E a verdade não é uma ideia:

é uma Pessoa. É Cristo.


Mas a Bíblia é clara:


 “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”

— Salmo 51:5


Desde que você nasceu, sua natureza é rebelde.

Você já nasceu distante de Deus.

E para ter um relacionamento verdadeiro com Ele, é preciso romper com o pecado.


Você precisa rever o seu casamento.

Se você ainda não assumiu uma aliança com Cristo, assuma hoje.

E se você acredita que já está casado com Ele — então reveja esse casamento.

Você precisa enxergar a traição, ainda que doa, ainda que isso destrua a imagem que você tem de si mesmo como cristão, como pessoa boa, como alguém salvo.

Você precisa investigar a verdade — porque a traição não pode permanecer.

Ela vai te conduzir à morte eterna, assim como aconteceu com Artur.


Pare de olhar para os outros.

A questão é você.

É a sua vida que precisa ser examinada, é o seu coração que precisa ser investigado.

Você precisa avaliar a si mesmo com seriedade e temor.


E entre o conforto de uma mentira e a comunhão verdadeira com Deus, escolha a comunhão.

Entre o orgulho de manter uma imagem e a dor de reconhecer o pecado, escolha a dor que leva ao arrependimento.


Você precisa ter um compromisso com a perfeição.

Porque quem não tem compromisso com a perfeição, está relaxado com o pecado.

E o pecado não perdoa — ele mata.


 “Porque o salário do pecado é a morte.”

— Romanos 6:23


O pecado matou Artur. E matará você também, se você continuar rejeitando a verdade.


Você não pode continuar sendo Lorena, traindo Deus.

Você não pode continuar sendo Artur, fugindo da verdade.


Você precisa desejar a verdade acima de tudo.

E desejar a verdade é desejar a Deus acima de tudo.


Para isso, você precisa:


1. Reconhecer que está em adultério espiritual.

2. Abandonar o pecado.

3. Parar de se justificar.

4. Negar a si mesmo.

5. Viver uma nova aliança com Deus, baseada na verdade.


 “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.”

— Lucas 9:23


Chegou a hora de parar de enganar a si mesmo.

Você precisa decidir:

Vai continuar com um casamento falso, sustentado pela ilusão?

Ou vai começar uma vida verdadeira com Deus, firmada na fidelidade?


 “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

— João 8:32


A verdade está diante de você.


Não seja nem Artur, nem Lorena — mas escolha a fidelidade a Cristo. Assuma uma nova aliança, fundamentada na fidelidade, e mantenha os seus olhos firmes na verdade, que é Cristo, e a sua Palavra, que é a Bíblia.



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domingo, 29 de junho de 2025

Erro de GPS leva família a comunidade dominada por facção no Rio ⚠️




Erro de GPS leva família a comunidade dominada por facção no Rio ⚠️


O carro cruzava a divisa do estado com os vidros abertos e o cheiro do mar já começava a entrar. Era início de janeiro, o céu do Rio de Janeiro azul como cartão-postal, e a família Almeida estava em clima de alegria. Marcos e Cláudia, acompanhados dos três filhos — João, de 7 anos,  Ana, de 9 e Sofia de 16 anos — haviam rodado mais de mil quilômetros para finalmente curtirem as tão sonhadas férias no litoral carioca.


Chegaram a um hotel confortável na Barra da Tijuca. Fizeram o check-in, deixaram as malas e, ainda no embalo da empolgação, decidiram aproveitar o resto da tarde para conhecer a cidade. Entraram novamente no carro, conectaram o GPS e colocaram o endereço de um mirante famoso indicado por um amigo.


O GPS indicava caminhos rápidos, atalhos por dentro da cidade. O trânsito estava pesado, então seguir pelas ruas sugeridas parecia uma boa ideia. As construções foram ficando mais simples, os postes começaram a ter fios soltos, e as ruas, estreitas. Mas o GPS ainda mostrava o caminho como o mais “eficiente”. Eles continuaram.


“Pai... aqui tá meio estranho”, murmurou João, notando que algumas pessoas nas calçadas os olhavam fixamente.


De repente, um motoqueiro passou devagar, encarando. Outro apareceu. Um grupo de rapazes com rádios e armas surgiu numa esquina. Marcos parou o carro.


“Não sai do carro”, sussurrou Cláudia, agarrando a mão da filha.


Era tarde. Três homens armados se aproximaram. O primeiro bateu no capô com força, mandando desligar o carro. Os gritos foram imediatos, os vidros quebrados, a família puxada para fora. O desespero não adiantou. Perguntas foram feitas, vozes exaltadas, e o erro deles ficou claro: estavam numa área de controle de uma facção criminosa. E lá, ninguém entra sem autorização. Nenhum rosto novo é tolerado.


Em menos de vinte minutos, os celulares foram confiscados, os documentos ignorados, e a sentença executada. Os quatro foram levados a um terreno escondido, cercado por pneus. Os gritos ecoaram por poucos segundos. Depois, o fogo.


No noticiário da noite, uma nota rápida: “Família desaparecida após seguir rota de GPS no Rio de Janeiro.” A cidade seguiu sua rotina, indiferente ao destino trágico de quem só queria conhecer o mar.


A verdade é que a maldade muitas vezes caminha pelas sombras, silenciosa, mas viva. Às vezes, ela tem forma de território. Outras vezes, de estrutura, de sistema, de cultura. Ela está entranhada na sociedade, organizada, impiedosa e crescente. E há muitos caminhos que parecem seguros, até que se revelem ruas sem volta.


Vivemos num mundo onde a injustiça virou cenário comum, onde a brutalidade se esconde atrás de silêncio e burocracia, e onde muitos sequer percebem os perigos que os cercam. Há realidades que a maioria não vê — não porque estejam escondidas, mas porque o coração humano, ocupado com seus próprios destinos, já se acostumou a ignorar o grito das vítimas e a presença do mal.


Reflexão


Vivemos em um tempo de pressa, distração e excesso de informações, onde parar para pensar se tornou quase um ato de resistência. No entanto, sem reflexão não há verdade. A verdade exige confronto, análise, consciência — e isso só é possível por meio da reflexão. O ser humano foi criado por Deus com razão e discernimento, justamente para pensar, ponderar, julgar e escolher o que é bom, reto e verdadeiro.


A ausência de reflexão é um sintoma de irracionalidade. É como caminhar no escuro, dando a mão ao erro sem perceber, como se a vida fosse apenas um fluxo automático de decisões. Quando deixamos de refletir, nos tornamos vulneráveis ao engano, manipuláveis pelas aparências, dominados pelas ilusões e distraídos diante do abismo.


Por isso, esta história precisa ser olhada com seriedade. Ela não é apenas uma narrativa trágica. Ela é um espelho. E é através da reflexão que ela nos mostrará verdades profundas sobre o mundo em que vivemos — e sobre nós mesmos.


🕳️ 1. A cegueira diante da maldade real do mundo


Há um romantismo perigoso que se espalha na mente das pessoas: a ideia de que a vida é naturalmente bela, que o ser humano é bom por essência, que o mundo é um lugar de esperança e que tudo vai melhorar com o tempo. Frases como “a vida é linda”, “só precisamos espalhar amor”, “o mundo precisa de paz” são repetidas como mantras, enquanto a realidade — dura, fria e muitas vezes trágica — grita o contrário.


Esse romantismo é uma ilusão. E a ilusão é uma forma de cegueira. O mal não está apenas “em alguns lugares perigosos”. Ele está impregnado na estrutura do mundo. Está entranhado nas relações, nos sistemas, nas escolhas humanas. O ser humano, sem Deus, não é bom, mas corrompido. O mundo, sem Cristo, não está em ascensão, mas em decadência.


A Bíblia não esconde essa realidade. Pelo contrário, ela a expõe com clareza:


> “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.”

(1 João 5:19)


> “O mundo jaz no maligno” — essa afirmação não é simbólica. Ela revela que este sistema presente está sob influência e controle do maligno. Por isso, não se pode esperar que este mundo ofereça segurança, paz ou verdade por si mesmo.


Jesus mesmo, ao orar ao Pai pelos seus discípulos, não disse que o mundo era bom. Ele disse:


 “Eu lhes dei a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, como também eu não sou do mundo.”

(João 17:14)


E mais: Ele afirmou que o fim deste mundo é condenação, não redenção natural:


O céu e a terra passarão...” (Mateus 24:35)


Este mundo está passando, e também a sua concupiscência...”

(1 João 2:17)


A ilusão de que o mundo é bom serve a um propósito maligno: impedir que as pessoas despertem, enxerguem e se arrependam. Enquanto estão encantadas com a beleza superficial da vida, estão se aproximando do abismo sem saber.


Essa cegueira é uma obra ativa das trevas. A Escritura revela que o diabo trabalha para manter os olhos das pessoas fechados:


 “Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo...”

(2 Coríntios 4:3-4)


O mundo está corrompido, sim. Há violência, injustiça, perversão, mentira, opressão, crueldade e dor. Mas muitos preferem fechar os olhos e acreditar que tudo vai bem. Isso é exatamente o que o inimigo quer: um mundo distraído, iludido, confortável na escuridão.

Jesus foi claro:

 “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

(João 8:32)


Mas a verdade só liberta quem a enxerga. E só enxerga quem deseja ver.


🔻 2Os inconsequentes não sabem que errar tem um preço impagável


Aquela família vivia uma vida aparentemente correta. Marcos e Cláudia trabalhavam com honestidade, cuidavam dos filhos, pagavam suas contas em dia, e não se envolviam em confusões. Tinham um bom convívio no lar. João e Ana, os filhos, estudavam em colégios respeitados, eram educados, obedeciam aos pais, e gostavam de conversar sobre o futuro.


Aos olhos de muitos, era uma família exemplar. Respeitavam os outros, ajudavam vizinhos, e até frequentavam a igreja da tradição que haviam recebido dos avós — a mesma onde foram batizados quando crianças, onde participaram de algumas celebrações e festas religiosas. Guardavam certos valores cristãos, rezavam de vez em quando, ensinavam o básico sobre Deus aos filhos. Era, em suma, uma família “de bem”.


Mas isso era insuficiente.


O que não se via, e o que eles mesmos nunca perceberam, era que por trás dessa normalidade havia uma realidade muito maior. Uma realidade que não pode ser percebida com os olhos naturais. A vida que levavam estava desconectada da verdade espiritual. Não porque fossem maus aos olhos humanos, mas porque viviam num mundo de aparências — onde a bondade humana, a religiosidade tradicional e os costumes herdados pareciam suficientes para garantir uma vida segura e tranquila.


Mas não estavam seguros.


Por trás daquela aparência de equilíbrio, havia algo que só pode ser revelado pela luz da verdade de Deus, que vem por meio da Sua Palavra e pela revelação do Seu Espírito. É essa luz que mostra o que o homem natural não vê. Sem ela, o ser humano caminha às cegas.


 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.”

(Salmo 119:105)


Eles não sabiam que estavam cercados de perigos espirituais. Que estavam numa guerra. Que suas decisões, pensamentos e caminhos estavam inseridos num mundo caído, corrompido, dominado por forças espirituais das trevas. Eles achavam que estavam vivendo — mas estavam expostos.


A tragédia que os alcançou não começou no momento em que entraram na comunidade. Ela começou muito antes, quando passaram a viver sem discernir a realidade invisível.

O erro daquela família, na verdade, era profundo: eles não conheciam a mensagem da salvação. Viviam suas vidas de forma decente aos olhos do mundo, mas não tinham morrido para si mesmos. Não viviam exclusivamente para a glória de Deus. Suas rotinas giravam em torno de seus próprios planos, suas próprias vontades, e Deus era apenas uma parte da vida — alguém que ajudava, que confortava, que abençoava. Mas não era o centro, não era o Senhor absoluto.


Eles não conheciam verdadeiramente a Deus, porque não consideravam Deus como Ele realmente é: o Santo, o Soberano, o Dono de tudo, digno de ser temido, adorado, servido e obedecido com todo o coração. A ignorância que tinham sobre Deus não era apenas falta de informação — era fruto de orgulho e negligência espiritual. E essa negligência tem preço. A Bíblia é clara:


Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus, e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Os quais por castigo padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.”

(2 Tessalonicenses 1:8-9)


Eles não obedeciam ao evangelho. Seguiam tradições, repetições herdadas, valores morais e crenças religiosas parciais. Achavam que estavam certos, mas caminhavam segundo sua própria mente, não segundo a revelação de Deus. O erro deles era viver sem a verdade — e o preço desse erro foi impagável.


🛡️ 3. A segurança negligenciada


Segurança verdadeira não é ausência de perigos. Não é evitar problemas, tomar boas decisões, seguir instruções de proteção, ou ser prudente nas estradas da vida. Essas atitudes podem até trazer benefícios momentâneos, mas nenhuma delas garante proteção espiritual e eterna.


A única segurança real é estar guardado no sangue de Jesus Cristo.


Essa segurança não é mágica. Não é automática. Ela não vem apenas porque alguém ora, frequenta uma igreja ou canta louvores. Ela exige arrependimento e abandono do pecado.

É no ato de render a vida a Cristo e se submeter à Sua vontade, que a pessoa passa a ser lavada, purificada e selada com a proteção que vem do alto.


É claro que todo aquele que se entrega verdadeiramente a Cristo desenvolve práticas espirituais: ele ora, lê a Bíblia, louva, evangeliza, serve na igreja. Mas é um erro fatal achar que essas práticas, por si mesmas, são provas de segurança espiritual.

Muitos fazem tudo isso — mas nunca foram lavados no sangue do Cordeiro.


 “Porque nem todos os que me dizem: Senhor, Senhor! entrarão no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”

(Mateus 7:21)


Aquela família tinha o GPS, tinha prudência, estava com tudo aparentemente em ordem. Tinham moral, tinham religião, tinham boa intenção.

Mas não tinham a única coisa que realmente importa: a segurança que vem do sangue de Jesus.

Não estavam escondidos em Cristo. Viviam por si, para si, segundo o que achavam ser certo. Tinham fé na estrutura, mas não estavam debaixo da cruz. Tinham religião, mas não tinham salvação. Tinham direção, mas não tinham discernimento espiritual.


E é exatamente assim que vivem hoje milhares, milhões.

Vivem como se estivessem seguros, mas estão completamente expostos. Andam na estrada da vida confiando em sua prudência, em sua moral, em sua tradição religiosa, mas a tragédia lhes aguarda de forma súbita, porque não há segurança fora de Cristo.


 “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.”

(Salmo 34:7)


Sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus.”

(Romanos 8:28)


Os que estão em Cristo podem até passar por lutas, perdas, enfermidades ou até a morte — mas não estão expostos ao mal eterno.

O mal não lhes toca com poder destruidor. A alma deles está segura, porque a sua vida está escondida com Cristo em Deus.


 “Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.”

(Salmo 91:1)


O verdadeiro cristão morre com segurança, porque sabe que ao fechar os olhos aqui, abrirá na eternidade com Deus.

Mas quem vive sem estar coberto pelo sangue de Jesus, por mais que pareça seguro, está à beira da ruína.

Aquela família achava que estava segura — mas não estava. E assim caminha a humanidade: seguindo iludida por uma sensação de paz e segurança que não tem fundamento na verdade. Falsos profetas anunciam: “Deus é contigo, Deus te guardará, você é servo do Senhor” — mas suas palavras não vêm de Deus. São palavras vazias, que não confrontam o pecado, que não conduzem ao arrependimento, que não reconhecem a grandeza e a santidade do Deus Altíssimo. Deus não se submete a padrões humanos. O que Ele estabeleceu é mais alto, mais santo, mais puro do que qualquer imaginação do homem.

Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.”

Jeremias 8:11


Só a verdade pode conduzir alguém à verdadeira segurança.

Mas essa verdade só será revelada àquele que a colocar no lugar que ela merece — no centro da vida, no trono do coração. A verdade é Cristo, e Ele não aceita outro lugar senão o primeiro. Ele deve ser o foco, o objetivo e o sentido da vida.


 “Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.”

(Apocalipse 3:16)


Deus não aceita uma fé morna. Ele rejeita toda forma de religião superficial, toda devoção diluída, toda tentativa humana de reduzir Sua glória a uma posição inferior. A verdade exige exclusividade. Só está seguro quem vive uma vida fervorosa, santa, comprometida com a perfeição, que odeia o pecado e se consagra inteiramente a conhecer e fazer a vontade de Deus.


Uma posição menor do que essa é rejeitada por Deus.

É recusar quem Deus é. É rejeitar a verdade. É perpetuar o mal. E o mal precisa ser arrancado, eliminado, alijado da vida daquele que deseja andar no caminho da perfeição, que é o caminho da vida eterna.


Negar que isso seja possível é negar o poder de Deus.

É desprezar o sangue de Jesus.

É invalidar a obra do Espírito Santo, que foi enviado exatamente para isso: guiar, habitar e transformar aqueles que se dispõem à verdade.

E o Deus vivo não é incapaz.

✅ Conclusão


Sem arrependimento verdadeiro, sem o reconhecimento do pecado seguido pelo batismo nas águas como selo de morte para o mundo, e sem uma vida de fidelidade incondicional a Deus, não existe segurança.

Não há segurança fora da vontade de Deus.


E a vontade de Deus é clara: arrependimento, abandono do pecado e uma vida no caminho da perfeição.

Qualquer justificativa contrária, qualquer argumento que diga o contrário, não vem de Deus — mas do diabo.

Porque Deus é santo, perfeito e todo-poderoso.

E a obra de Jesus Cristo na cruz também é perfeita.


Negar o poder dessa obra, negar o valor do sangue de Cristo como suficiente para santificar e transformar, é uma ação demoníaca.

O diabo é enganador, e se a pessoa não colocar a verdade acima de tudo — e não viver para essa verdade, que é o próprio Deus — ela será enganada.

Será tragada pela ilusão da falsa paz, da falsa segurança, da falsa religiosidade.


A história daquela família prova isso:

Uma família boa aos olhos dos homens — mas que teve um fim trágico, porque não era boa aos olhos de Deus.


E é isso que você precisa considerar com urgência.

Rejeite esse engano de “ser uma boa pessoa”, de “ter parte com Deus”, enquanto o pecado ainda mora dentro de você.

A Bíblia é clara:


Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus.”

(Isaías 59:2)


Uma vida morna, uma fé parcial, uma entrega dividida — é abominação diante de Deus.

O padrão de Deus está muito acima.

O sarrafo é alto.

Mas é exatamente por isso que você precisa se lançar com tudo, com fé, com decisão, com coragem, com entrega total — porque só o sangue de Jesus pode te purificar, mas esse sangue só é eficaz para quem abandona o pecado.

Tome essa verdade para si. Não brinque com sua alma. A tragédia pode estar a segundos de distância.

A sua vida está por um fio, e só há uma segurança:

Estar debaixo do sangue, vivendo no caminho da perfeição.


Hoje é o dia de escolher.

Deus está te chamando.

Não resista. Não adie. Não se engane.


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sábado, 28 de junho de 2025

A CASA CAIU

 



 Título:  A CASA CAIU  📖 


📖 Versículo-base:

E todo aquele que ouve estas minhas palavras, e as não cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda.”

— Mateus 7:26-27


🧱 INTRODUÇÃO


— Você está construindo sua vida. Mas no último dia, essa construção vai ser provada. E só há dois desfechos: ou ela vai permanecer de pé, ou ela vai cair.


— A Bíblia compara a sua vida com uma casa. E o que define se essa casa permanece ou desaba é o fundamento. Cristo é o único fundamento sólido. Tudo o que estiver fora Dele — religião sem obediência, fé sem renúncia, aparência sem conversão — é areia.


— Você precisa parar e refletir: qual é o fundamento da sua vida? Porque o dia vem. E nesse dia, você verá com clareza como construiu.


— Se a sua casa cair, a ruína será eterna. Sofrimento sem fim.

— Mas se ela estiver firmada em Cristo, a vitória será eterna. Alegria que não termina. Paz verdadeira.


— Não permita que a loucura de viver sem Deus ou a rebeldia de rejeitar a verdade te impeçam de enxergar o que está sendo dito aqui.

— Essas palavras não vêm de homens. Elas estão baseadas no que diz o Deus da Bíblia:

— Jesus Cristo, o fundamento eterno.


👷 PONTOS


1. Dois fundamentos: o do homem e o de Deus


— O que Deus está te dizendo agora é simples e direto: você precisa escolher entre dois fundamentos para construir a sua vida. E só um deles vai permanecer de pé no fim.


— Existe o fundamento humano — e existe o fundamento que é Cristo.


— O fundamento humano é tudo aquilo que vem de você mesmo:

• o que você pensa,

• o que você sente,

• o que você aprendeu com o mundo,

• o que você ouviu de outras pessoas,

• a tradição que você segue,

• a religião que você abraçou,

• a filosofia que você acreditou,

• os desejos que você tem,

• e até aquilo que parece certo, mas não está fundamentado na Palavra de Deus.


— Essa base é instável. Fraca. Corrompida. Porque você, como todo ser humano, nasceu com uma natureza caída, afastada de Deus.

Todos pecaram...” (Romanos 3:23)

“O coração é enganoso e desesperadamente corrupto...” (Jeremias 17:9)


— E muitos vivem tentando agradar aos homens, buscando reconhecimento, buscando glória dos outros, vivendo segundo a opinião dos outros.

Mas a Palavra é clara: “Se eu ainda agradasse aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1:10)


— Deus está te dizendo que isso não é suficiente. A sua vida não pode continuar sendo construída sobre areia.

Porque a casa vai cair. E quando cair, a queda será eterna.


— Por isso, Deus quer mudar o fundamento da sua vida.

Ele quer te dar um fundamento sólido, verdadeiro, que é Cristo Jesus.

Não sei se você já construiu uma casa ou um edifício, mas sua vida é a construção mais importante que você tem. E se os fundamentos estiverem errados, tudo será perdido.


— O único fundamento que permanece é Jesus Cristo e os ensinamentos que Ele deixou registrados na Bíblia.

Quem edifica sobre Ele não será abalado.


— Talvez sua vida esteja construída sobre uma religião que você apenas herdou.

Talvez esteja firmada na cultura deste século, no que o mundo diz que é certo.

Ou talvez você esteja simplesmente vivendo segundo o que você sente e acha.


— Mas Deus está te chamando para destruir esse alicerce falso, e recomeçar sobre a rocha.

Porque só o fundamento de Cristo leva à vida eterna.



2. A escolha entre construir para si ou para Deus


— Quando Deus criou o homem, Ele não criou para que o homem vivesse para si mesmo, mas para ser morada de Deus.


— A sua vida é como uma casa. E Deus te deu liberdade para construir.

Mas o que vai definir o destino da sua casa é o objetivo da construção.


— Você está construindo pra quem?

Pra si mesmo?

Pra agradar aos outros?

Ou pra que Deus habite em você?


— Na Bíblia, Deus mandou construir o templo.

Mas Deus não disse: "Façam como acharem melhor".

Ele deu todos os detalhes. Tudo tinha que ser exatamente como Ele mandou.

Está escrito:


 “Conforme tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis.”

— Êxodo 25:9


— E novamente:


 “Vê, pois, que tudo faças conforme o modelo que, no monte, se te mostrou.”

— Êxodo 25:40


— O templo era dEle. E se era dEle, tinha que ser construído do jeito dEle.


— Hoje, o templo não é mais feito de pedras e madeira. O templo é você.

Está escrito:


 “Porque sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: neles habitarei e entre eles andarei.”

— 2 Coríntios 6:16


— Mas Deus ainda exige que esse templo seja construído conforme o modelo dEle.

E o modelo é a Palavra de Deus. A Bíblia.


— Construir sua vida fora da Bíblia é levantar um templo estranho, que Deus não habita.


— Por isso, a escolha é clara:

Ou você vive pra si, do seu jeito, segundo seus desejos...

Ou você vive pra Deus, construindo cada parte da sua vida segundo as instruções dEle.


— Quem vive para agradar a si mesmo já escolheu o fundamento errado.

Mas quem vive para agradar a Deus obedece ao que está escrito.


— A sua vida só será aprovada se for construída conforme o modelo que Deus mostrou.

Quando a pessoa escolhe construir a vida sobre fundamentos errados, ela cai em engano.

Ela pode até achar que está certa, que está fazendo o bem, que está buscando a Deus, mas está vivendo uma mentira.

Porque se ela não abandonar o fundamento do orgulho, se ela não decidir viver exclusivamente para que Deus seja glorificado — e não ela mesma —, ela estará edificando sobre areia.


— O verdadeiro fundamento é o sacrifício de Jesus na cruz.

É o sangue dEle derramado para perdoar os pecados.

E quem tem esse fundamento, abandona o pecado.

Não vive mais para si, mas vive para Deus.


— Sem esse fundamento, a pessoa vai se enganar.

Ela vai achar que pode orar, porque alguém disse que todo mundo pode orar.

Mas a Bíblia é clara:


 “Sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.”

— João 9:31


— A pessoa pode achar que está tudo bem com ela, pode ter paz falsa, pode ter uma vida religiosa.

Mas, se o fundamento dela não for Cristo e o abandono do pecado, ela está perdida.


— Ela não sabe que a qualquer momento sua vida pode acabar, e ela será lançada no inferno,

porque construiu sobre o orgulho, sobre a vaidade, sobre uma religião falsa,

e não sobr' e a verdade de Cristo.



3. O preço da construção em Cristo


— Toda construção tem um preço. E construir a sua vida em Cristo tem um custo que não pode ser ignorado.


— Se você não estiver disposto a pagar esse preço, vai se enganar sobre o resultado final da sua construção.


— A Bíblia diz que, por causa do pecado, toda a raça humana foi condenada.

Mas Deus, por misericórdia, enviou Jesus Cristo para pagar o preço da nossa reconstrução.

Ele pagou com sangue, com dor, com morte.

Para que você tivesse a chance de recomeçar.


 “Porque assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”

— Romanos 5:12


 “Sabendo que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, não com coisas corruptíveis, como prata ou ouro,

Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.”

— 1 Pedro 1:18-19


— Agora, se você decide reconstruir sua vida com o verdadeiro fundamento, que é Cristo,

entenda: você vai enfrentar a fúria do inimigo.

O diabo não quer que você construa sobre a rocha. Ele vai lutar contra você.


— E isso vai envolver luta, renúncia, sofrimento, esforço, confronto com o mundo, confronto com você mesmo.


— Jesus não escondeu isso. Ele disse claramente:


“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”

— Mateus 7:13-14


— E ainda está escrito:

E, se o justo se salva com dificuldade, onde aparecerá o ímpio e o pecador?”

— 1 Pedro 4:18


— Não se engane: é com dificuldade que até o justo se salva.

O caminho da salvação não é fácil, não é cômodo, não é conforme o mundo.

É renúncia. É batalha. É cruz. Mas é o único caminho que leva à vida.


— E o problema é que o mundo estabeleceu o fundamento errado.

O mundo ensinou que o objetivo da vida é ser feliz, ser reconhecido, realizar os próprios sonhos, conquistar os próprios desejos.

Esse é o fundamento do mundo: o “eu” no centro.


— Mas esse fundamento é enganoso e maldito, porque leva o homem a viver para si, e não para Deus.


— Deus está te dizendo agora:

O seu objetivo de vida não pode ser agradar a si mesmo.

O seu objetivo tem que ser viver para agradar a Deus.


— Portanto, se o seu objetivo de vida é agradar a você mesmo, buscar o que você quer, seguir os seus desejos, realizar os seus planos, o seu fundamento está errado.


— E se o fundamento está errado, a sua casa vai cair.

Se a pessoa não viver exclusivamente para a glória de Deus, se a sua vida não estiver firmada no sangue de Jesus e no abandono do pecado, ela vai se enganar.


— Vai achar que pode orar, porque alguém disse a ela: “Deus vai te ouvir”, “pode orar”, “Deus vai te abençoar”.

Mas ela não está ouvindo a Bíblia. Ela não está ouvindo os ensinamentos de Jesus.

Ela está ouvindo homens, está ouvindo seu próprio coração. E o coração é enganoso.


— A verdade é que Deus não ouve a oração de quem vive no pecado.

Está escrito:


 “Sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve.”

— João 9:31


— Essa pessoa vai se enganar achando que está tudo bem, achando que Deus vai lhe dar vitória.

Mas Deus não promete vitória a quem está em rebelião contra Ele.

A promessa para quem vive no pecado não é bênção — é juízo.


— A Bíblia diz:


> “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não obedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.”

— João 3:36


— Essa é a verdade que precisa ser ouvida.

Não adianta viver no pecado e achar que Deus vai abençoar.

Não adianta viver para si e esperar vitória do céu.


— Só há bênção para quem vive para obedecer e glorificar a Deus.

Fora disso, o que resta é condenação eterna.


A vida, fora do fundamento que é a Palavra de Deus, vai trazer o engano — uma falsa vitória, uma fslsa comunhão, uma falsa presença de Deus.


🏁 CONCLUSÃO E APELO

— Agora é o momento de você refletir e tomar uma decisão.


— A sua vida é como uma casa.

Você está construindo ela todos os dias — com pensamentos, decisões, prioridades e objetivos.

Mas se a sua casa não estiver fundamentada na Palavra de Deus, ela vai cair.


— O tempo está passando.

Você não sabe o dia em que a tempestade vai chegar.

E se a sua vida estiver construída sobre o orgulho, sobre os seus desejos, sobre o que você acha ou ouviu de homens — ela vai ruir, e a queda será eterna.


— É preciso reconstruir a sua casa com o fundamento certo.

Esse fundamento é Jesus Cristo, é a Palavra de Deus, é a renúncia do pecado, é viver exclusivamente para a glória de Deus.


— Ouça a Deus.

Deixe que Jesus, pela sua Palavra, fundamente a sua casa e dirija sua vida.

Não siga mais os seus próprios caminhos.

Abandone o orgulho.


— E para isso, é necessário arrependimento dos fundamentos errados.

É preciso reconhecer que você construiu errado, que viveu para si, que ignorou a Palavra de Deus.


— E como sinal desse arrependimento, a Bíblia manda que você seja batizado em nome de Jesus Cristo,

como demonstração pública de arrependimento, fé e obediência.


 “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”

— Atos 2:38


— E aqueles que estão em construção, mantenham-se construindo sem colocar nenhum fundamento que contrarie a vontade de Deus.

Porque senão, o engano se estabelecerá, e no final, a sua casa também cairá.


— A escolha é sua.

Reconstrua sua casa.

Reconstrua sua vida.

Reconstrua agora, enquanto ainda há tempo.



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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Olha o que Deus está dizendo aos que são Sua Igreja


Olha o que Deus está dizendo aos que são Sua Igreja 📣


📖 Texto base: Efésios 4:11-13

📘 “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.”


✍️ Introdução


Sem reflexão, não há entendimento. Quem não reflete, não conhece a Deus — e quem não O conhece, não pode obedecê-Lo. A reflexão é a porta da verdade e o selo dos que amam a justiça. Ser impedido de refletir é estar sob ação maligna. Só quem busca com temor, para obedecer, encontra a verdade. Fora disso, resta o engano — arma do diabo contra os que rejeitam a luz.


Pontos


📌 1. A Palavra de Deus é Viva, Eterna e Ativa Hoje


A Bíblia foi escrita para toda a Igreja, em todos os tempos. Reduzir seu alcance ao passado é negar sua autoridade eterna e desviar da verdadeira fé. Efésios 4:11 afirma que Cristo deu à Igreja apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres com um propósito contínuo: levar todos à unidade da fé. Anular essa verdade é ferir a Palavra e abrir portas para a morte espiritual.


Quem não tem aliança de fidelidade com Deus, distorce o texto e conduz outros à perdição. Por isso, é essencial permanecer firme no que está escrito. Os dons ministeriais são reais, permanentes, e continuam atuando até hoje como instrumentos de edificação do Corpo.


Esse texto exige prática. Ele confronta. Ele transforma. Sem obediência, não há comunhão com Deus. Quem rejeita essa realidade vive um cristianismo falso — enganado, vazio, farisaico. E no último dia, muitos descobrirão tarde demais que nunca estiveram com Deus, embora tenham falado em Seu nome.

Esses ministérios continuam vivos e são indispensáveis. Mas não basta reconhecê-los — é preciso colocá-los em prática. A Igreja não é um nome, nem uma instituição humana: é a reunião dos que vivem para fazer a vontade de Deus e desejam o Céu. Quem se recusa a viver como Igreja está em rebelião. Sem os ministérios, a Igreja se perde; sem a Igreja, não há salvação. Estar fora da comunhão é estar fora da vontade de Deus.

Você precisa se reunir com a Igreja. Isso é o que Deus está dizendo. Se ouvir, mas não praticar, está enganado. A Palavra só produz fruto quando é obedecida. Sem viver como Igreja, não há verdade, só ilusão.

Portanto, reúna-se como Igreja, para que estes ministérios sejam aplicados à sua vida. Ou viva em rebelião.


📌 2. Com Quem Você Está Se Reunindo?


Nem toda reunião é Igreja. E nem todo que diz ser Igreja está em comunhão com Deus. Há três realidades distintas:


❌ 1. Os que não se reúnem com a Igreja


Há os que vivem isolados, fora da comunhão. Não se reúnem com os santos para orar, estudar a Palavra, buscar a Deus. Estão em rebelião contra a ordem de Deus, fora da vontade revelada nas Escrituras. Esses não recebem os ministérios, nem crescem na fé — porque estão desligados do Corpo.


📖 "Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns..." (Hebreus 10:25)

📖 "O que se separa busca seu próprio desejo; insurge-se contra a verdadeira sabedoria." (Provérbios 18:1)


⚠️ 2. Os que se reúnem com uma igreja corrompida


Outros se reúnem, mas com uma igreja caída. O pecado não é abandonado. A mensagem foi trocada. O evangelho é distorcido. A base já não é a cruz, nem a santidade. Nessa comunhão, os ministérios estão mortos e o Espírito foi retirado. Chamam de Igreja, mas não são.


📖 "Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." (2 Timóteo 3:5)

📖 "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina..." (2 Timóteo 4:3-4)

📖 "Mas há entre vós alguns que sustentam a doutrina de Balaão..." (Apocalipse 2:14)


3. Os que se reúnem com os santos em santidade


Esses abandonaram o pecado. Foram lavados e remidos pelo sangue de Jesus. Se reúnem com um só propósito: conhecer e obedecer a Deus. Vivem focados na verdade, com temor, custe o que custar. É nesse ambiente que os ministérios operam. É aí que Cristo habita.


📖 "Mas agora libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação..." (Romanos 6:22)

📖 "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12:14)

📖 "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações." (Atos 2:42)


🛡️ 3. Os Ministérios da Igreja


Cristo deu à Igreja ministros com funções específicas, indispensáveis para o seu crescimento, unidade e santificação. Esses ministérios não são cargos humanos, mas funções espirituais estabelecidas por Deus para conduzir o Seu povo na verdade.


Apóstolos


O apóstolo é um enviado por Cristo, com uma missão direta: estabelecer fundamentos espirituais, abrir caminhos e consolidar a Igreja na verdade. A palavra “apóstolo” significa “enviado com autoridade”. No Novo Testamento, os apóstolos não se limitaram aos doze originais, e o ministério continua ativo, conforme Efésios 4:11.


✦ Funções bíblicas do apostolado:


1. Fundar igrejas com base na sã doutrina

📖 “E pondo-se a caminho passaram por... fortalecendo as almas dos discípulos... e constituíram-lhes presbíteros em cada igreja…” (Atos 14:21-23)

📖 “...conforme a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento…” (1 Coríntios 3:10)


2. Estabelecer fundamentos espirituais

📖 “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas…” (Efésios 2:20)


3. Ser um modelo de obediência, sofrimento e entrega à verdade

📖 “Somos tidos como enganadores, e sendo verdadeiros...” (2 Coríntios 6:8-10)


4. Manter a doutrina pura, corrigir erros, proteger a Igreja

📖 “Os sinais do meu apostolado foram manifestos entre vós…” (2 Coríntios 12:12)


5. Levantar líderes fiéis e estabelecer estruturas bíblicas

📖 “Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros...” (Tito 1:5)


✦ A missão apostólica hoje:


Fundar e consolidar igrejas fiéis à Palavra

Trazer direção espiritual com autoridade

Confrontar heresias e estabelecer a sã doutrina

Preparar líderes e proteger a Igreja do engano

Exercer autoridade vinda de Cristo e não de homens


O apóstolo hoje é um construtor do Reino, levantado por Cristo, cheio do Espírito, para restaurar a verdade, quebrar resistências espirituais e proteger a Igreja da corrupção. O falso apóstolo busca aplauso. O verdadeiro carrega cruz.


Profetas


O profeta é aquele que fala da parte de Deus, inspirado pelo Espírito Santo. Não fala o que pensa, nem o que sente, mas transmite com fidelidade o que Deus está dizendo à Sua Igreja. O profeta discerne os tempos, expõe o pecado, chama ao arrependimento e confirma a direção divina.


No Novo Testamento, o dom profético continua em operação como parte essencial da edificação da Igreja. Ele não substitui a Escritura, mas aponta para ela com poder, despertando o povo para obedecer à voz de Deus no presente.


✦ Funções bíblicas do ministério profético:


1. Falar da parte de Deus para edificação, exortação e consolação

📖 “Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação.” (1 Coríntios 14:3)



2. Despertar a Igreja para o arrependimento e santidade

📖 “Levanta-te, e dize-lhes tudo quanto eu te mandar... Não te espantes diante deles...” (Jeremias 1:17)



3. Confirmar direções específicas e corrigir caminhos

📖 “E, demorando-nos ali muitos dias, chegou da Judeia um profeta, por nome Ágabo...” (Atos 21:10-11)



4. Julgar e manter a pureza espiritual do ambiente da Igreja

📖 “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.” (1 Coríntios 14:29)


✦ A missão profética hoje:


Confrontar o pecado com autoridade e temor de Deus

Proteger a Igreja contra o espírito do mundo infiltrado no meio cristão

Anunciar o que Deus está dizendo no tempo presente, com fidelidade

Chamar a Igreja ao arrependimento e à obediência total

Manter viva a sensibilidade espiritual da congregação


Mesmo sendo dom do Espírito, toda profecia deve ser julgada. A Bíblia ensina que nem toda palavra é de Deus, e a Igreja tem a responsabilidade de discernir. O verdadeiro ambiente profético é ordeiro, santo e sob domínio espiritual — nunca confuso, emocional ou sem controle.


📖 “E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.” (1 Coríntios 14:29)

📖 “Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.” (1 Coríntios 14:32)

📖 “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz...” (1 Coríntios 14:33)


A profecia verdadeira não contradiz a Escritura, não exalta o homem, e não provoca desordem. Onde há barulho sem temor, há carne. Onde há espetáculo sem obediência, há engano.


O verdadeiro profeta não busca agradar homens, mas agradar a Deus. Ele fere para curar. Ele exorta com amor e temor. E quando fala, a consciência treme e o pecado é desmascarado.


A Igreja que despreza o ministério profético se torna surda para Deus e cega diante do engano.



Evangelistas


O evangelista é aquele que anuncia com autoridade o evangelho da salvação, chamando os perdidos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo. Sua missão é alcançar os que estão nas trevas e conduzi-los à luz, com ousadia, poder e urgência.


Esse ministério é essencial para o avanço do Reino, pois leva a mensagem da cruz para além dos muros da congregação, confronta o pecado no mundo e desperta os corações adormecidos dentro da própria igreja.


✦ Funções bíblicas do evangelista:


1. Pregar o evangelho com clareza e poder

📖 “Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faz a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.” (2 Timóteo 4:5)


2. Anunciar a salvação por meio de Jesus Cristo

📖 “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram?... Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz...” (Romanos 10:14-15)


3. Alcançar os que estão fora e os que estão dentro, mas afastados

📖 “Felipe, descendo à cidade de Samaria, lhes pregava a Cristo.” (Atos 8:5)


4. Despertar a igreja para sua missão evangelística

📖 “Faze a obra de um evangelista...” (2 Timóteo 4:5)


✦ A missão do evangelista hoje:


Clamar contra o pecado e apontar para a cruz


Alcançar os perdidos com ousadia e urgência


Despertar os mornos dentro da igreja com a mensagem da salvação

Gerar conversões reais, não decisões superficiais

Anunciar o Reino com poder, sem negociar a verdade.


O evangelista verdadeiro não adapta a mensagem para agradar o público. Ele não esconde o inferno, não minimiza o arrependimento, não vende promessas falsas. Ele prega a verdade que salva ou condena, com temor diante de Deus e amor pelas almas.


📖 “Sabendo, pois, o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens...” (2 Coríntios 5:11)


Onde há evangelistas fiéis, as trevas recuam, os corações se quebrantam, e a vida eterna se manifesta.



Pastores


O pastor é o guia espiritual do rebanho de Deus. Ele cuida das ovelhas, protege, alimenta com a Palavra, corrige com amor e firmeza, e conduz à maturidade. Sua autoridade vem do chamado de Cristo, e seu compromisso é com a santidade do povo de Deus.


Pastor não é animador de auditório, nem gestor de eventos. É servo do Senhor, com a responsabilidade de zelar pela vida espiritual de cada membro da Igreja. Onde há pastor fiel, há proteção contra o erro, há alimento para a alma e há vigilância contra o inimigo.


✦ Funções bíblicas do pastor:


1. Apascentar o rebanho com a Palavra e com a vida

📖 “Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele... sendo exemplos do rebanho.” (1 Pedro 5:2-3)


2. Vigiar pelas almas com responsabilidade diante de Deus

📖 “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas...” (Hebreus 13:17)


3. Corrigir, exortar e manter a doutrina

📖 “Convém que o bispo seja irrepreensível... retendo firme a fiel palavra... para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.” (Tito 1:7-9)


4. Proteger o rebanho contra os lobos e falsos ensinos

📖 “O mercenário, que não é pastor, vê vir o lobo e deixa as ovelhas, e foge...” (João 10:12)


✦ A missão pastoral hoje:

Cuidar, alimentar e proteger o povo de Deus com temor

Estar atento às necessidades espirituais de cada ovelha

Manter a sã doutrina com firmeza, sem negociar a verdade

Viver como exemplo de santidade e fidelidade

Rejeitar o espírito mercenário e abraçar o zelo verdadeiro


O pastor que não corrige, abandona o rebanho. O que não alimenta com a verdade, envenena com palavras doces e mortas. O verdadeiro pastor sangra pelo rebanho, ora com lágrimas, ensina com fidelidade e corrige com temor.


📖 “Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência.” (Jeremias 3:15)


✦ Os falsos pastores


A Bíblia alerta que nem todo pastor foi levantado por Deus. Muitos se levantam por interesse próprio, buscando lucro, influência ou prestígio. Esses são os lobos disfarçados de ovelhas, e seu objetivo é explorar, enganar e destruir o rebanho.


📖 “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina... e se cercarão de mestres segundo as suas próprias concupiscências.” (2 Timóteo 4:3)

📖 “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! — diz o Senhor.” (Jeremias 23:1)

📖 “Os seus atalaias são cegos, nada sabem... cada um olha para o seu caminho, cada um para o seu proveito, todos sem exceção.” (Isaías 56:10-11)


Os falsos pastores não conduzem à santidade, mas à rebeldia. Eles não alimentam, apenas entretêm. Não defendem a verdade, negociam com o erro. Onde eles lideram, o povo perece.



Mestres


O mestre é o ministro chamado por Deus para ensinar a Palavra com profundidade, clareza e fidelidade, de modo que a Igreja compreenda a verdade e seja firmada na doutrina. Sua missão não é apenas transmitir conhecimento, mas formar discípulos que entendem, praticam e defendem a fé.


O mestre verdadeiro não ensina o que aprendeu de homens, mas o que foi revelado por Deus através das Escrituras. Ele não busca ser admirado pela sabedoria, mas teme a Deus ao manejar a Palavra com precisão. Seu ensino corrige pensamentos errados, derruba sofismas e fortalece os fundamentos espirituais da Igreja.


✦ Funções bíblicas do mestre:


1. Ensinar com exatidão a verdade da Palavra

📖 “O presbítero seja... apto para ensinar.” (1 Timóteo 3:2)

📖 “Esforça-te para apresentar-te a Deus aprovado... que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15)


2. Firmar a Igreja na sã doutrina

📖 “...ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado...” (Mateus 28:20)


3. Combater heresias com a exposição correta das Escrituras

📖 “Convém que o bispo... seja poderoso para admoestar com a sã doutrina e convencer os contradizentes.” (Tito 1:9)


4. Guiar o povo na aplicação prática da verdade

📖 “E, todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo.” (Atos 5:42)


✦ A missão do mestre hoje:


Ensinar a verdade com temor e responsabilidade

Combater as falsas doutrinas com firmeza e clareza

Levar a Igreja a compreender e praticar a vontade de Deus

Preservar a fidelidade à Escritura contra os modismos

Edificar crentes maduros, firmes e inabaláveis na fé


O mestre fiel não ensina para agradar. Ele ensina para libertar, corrigir e salvar. Onde não há ensino da Palavra, reina a ignorância, e onde reina a ignorância, o povo é destruído.


📖 “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento...” (Oséias 4:6)


A Igreja que despreza o ensino bíblico se torna frágil diante do engano, vulnerável aos falsos mestres e presa fácil das heresias. Já a Igreja que honra o ministério do ensino é forte, madura e perseverante até o fim.



Conclusão


Você já foi impactado por um evangelista que lhe anunciou a verdade de Deus?

Você se arrependeu dos seus pecados, foi batizado e se agregou à Igreja?

Você já está debaixo da liderança de um pastor fiel?

Você é ensinado por um mestre, dentro de uma congregação viva, que zela pela Palavra?

Você se reúne como igreja, de verdade, com propósito, temor e santidade?


Se a resposta for não, então entenda com clareza:

Você está em rebelião contra Deus.


A Palavra de Deus não é teoria. Ela é viva e exige mudança imediata. Se você ouve a Palavra, mas ela não altera sua maneira de viver, você está enganado.

Pior: você é um louco espiritual.


Por que continuar lendo a Bíblia, se você não se submete ao que ela ordena?

Por que dizer que crê, se a sua vida não muda?

Isso é autoengano. É loucura.

Esqueça a Bíblia, se ela não vai governar a sua vida.


Mas, se você reconhece que a Palavra é de Deus, então ela precisa entrar e dominar tudo em você.

A partir do momento em que você recebe a mensagem de salvação com arrependimento real e abandono definitivo do pecado, você passa a ser igreja de Deus.

Caso contrário, você será apenas parte de uma falsa igreja, uma imitação vazia.


📖 “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6:7)


Chegará o dia — e ele virá — em que você vai partir desta vida, e então verá com os próprios olhos que tudo o que Deus dizia era a mais absoluta verdade. E nesse dia, não haverá mais chance.


Portanto:


Busque uma congregação verdadeira

Aceite a Jesus como seu Senhor e Salvador

Abandone o pecado com decisão e radicalidade

Reúna-se com frequência com aqueles que são a igreja

Sujeite-se aos ministros que Deus estabeleceu

Obedeça a Palavra com temor


Caso contrário, você vive enganado, morre enganado e será condenado. E no fim, você se lembrará de cada palavra. E entenderá que tudo era verdade. Creia em Jesus. 



Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 


"Dica: Alguns celulares têm a opção ‘Áudio’, pelos três pontinhos no topo da tela, que permite ouvir e acompanhar a leitura do conteúdo do blog."