sexta-feira, 20 de junho de 2025

Como o Diabo Usa as Pessoas


Como o Diabo Usa as Pessoas

📖 Sumário


Introdução

 1.  O diabo fala à mente humana 

2.O diabo usa pessoas para falar a outras pessoas

3.O objetivo do diabo

4. Como não ser usado pelo diabo — mas por Deus

5. Conclusão



Introdução


> Caro leitor,


Talvez você nunca tenha percebido, mas a sua boca pode estar sendo usada pelo diabo para cumprir propósitos malignos — mesmo que você não tenha consciência disso.


Esta mensagem tem como objetivo trazer luz e discernimento espiritual, para que você não venha a ser instrumento do inimigo, e sim servo da verdade.


Vivemos em um tempo em que muitos falam em nome do bem, aconselham, opinam, orientam… mas nem sempre o que é dito vem de Deus. Muitas palavras humanas carregam em si uma origem oculta: o inferno.


Por isso, esta mensagem é mais importante do que qualquer outro assunto que possa ocupar sua mente agora.


O que está em jogo não é apenas sua reputação ou suas escolhas momentâneas — mas o seu destino eterno.


Esta mensagem é fundamentada exclusivamente na Bíblia, a única revelação verdadeira do único Deus que existe: o Deus vivo das Escrituras.


Entender como o diabo usa as pessoas é essencial para que você saiba se está sendo usado por ele — e, principalmente, para que você fuja das armadilhas invisíveis que Satanás arma através de palavras, conselhos, pensamentos e até intenções que parecem boas.


Esta mensagem será um divisor de águas na sua vida.



1. O Diabo Fala à Mente Humana.


Desde o Éden, o diabo fala. Ele usou a serpente para falar à mente de Eva e lançar dúvida sobre Deus.

E a mesma estratégia continua hoje: Satanás fala na mente das pessoas.


Há pessoas que ouvem pensamentos como:


“Sua vida não vale nada.”

“Você não tem saída.”

“É melhor acabar com tudo.”

Essas vozes não vêm de Deus — são setas malignas lançadas na mente humana (Efésios 6:16).

E muitos, ouvindo essas mentiras, se jogam no suicídio, na depressão e no desespero.

Outros são influenciados com pensamentos para o pecado:

Para usar drogas, e destruírem a própria vida.

Para beber bebidas alcoólicas, que são instrumentos claros do diabo.

▫ O álcool prejudica a saúde, destrói famílias, desfigura o caráter e tem sido fonte de violência, adultério, miséria e morte em toda a história da humanidade.

▫ Nenhum bem vem do álcool — é um engano do diabo disfarçado de prazer momentâneo.

Também há pensamentos para trair, alimentar o orgulho, provocar a violência, odiar, enganar, agredir, destruir, levar a loucura, depressão, morte. 

Tudo isso são expressões da atuação do diabo na mente humana, levando as pessoas ao pecado, à destruição e, por fim, à condenação.


O mundo inteiro jaz no maligno.”

(1 João 5:19)


O príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.”

(Efésios 2:2)

📖 Textos que mostram que Satanás fala à mente humana


A Bíblia revela que Satanás influencia diretamente os pensamentos humanos, ou seja, ele fala à mente. Isso é mostrado desde o princípio:


🔹 Apocalipse 12:9

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo...”



➡️ Aqui, Apocalipse identifica claramente que o diabo é a antiga serpente do Éden, mostrando que foi ele quem falou com Eva, plantando dúvida e engano no coração dela (Gênesis 3:1–6).


🔹 1 Crônicas 21:1

“Então Satanás se levantou contra Israel e incitou Davi a numerar a Israel.”


➡️ Este texto mostra que Satanás falou à mente de Davi, colocando nele o desejo de fazer algo contrário à vontade de Deus.

Não foi uma voz audível — foi uma influência direta na mente, um pensamento que parecia ser dele, mas vinha do inimigo.


🔹 Atos 5:3


“Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo...?”




➡️ O “coração” na linguagem bíblica representa a mente, os pensamentos e as intenções.

Esse versículo mostra que Satanás colocou na mente de Ananias um pensamento mentiroso, e ele aceitou, executando o pecado.


Portanto, fica claro e identificado, não apenas por meio das Escrituras, mas também pela observação da realidade no mundo, que o diabo atua e fala à mente humana.


A decadência moral, a violência, o engano, o orgulho, as destruições causadas pelas drogas, pelo adultério, pela ganância, pelas ideologias contrárias à verdade de Deus — tudo isso são provas evidentes e incontestáveis de que há uma força maligna ativa no mundo, influenciando pensamentos e conduzindo vidas ao caos.


2. O Diabo Usa Pessoas Para Falar com Outras Pessoas


Da mesma forma que o diabo fala diretamente à mente humana com pensamentos e sugestões, ele também usa pessoas para transmitir suas mensagens a outros.


Isso acontece de maneira lógica e perceptível:

Se os pensamentos que o diabo lança na mente de alguém são falados ou repetidos por essa pessoa, então é evidente que essa pessoa está sendo usada como canal de transmissão do diabo.


Assim como Satanás incitou Davi (1 Crônicas 21:1), e como encheu o coração de Ananias (Atos 5:3), ele incita pessoas hoje a influenciarem outras — por palavras, conselhos, ideias e comportamentos.


Essa atuação pode ocorrer de duas formas:


🔸 1. Indiretamente


Quando uma pessoa vive sob o engano do diabo, acreditando em suas mentiras, ela automaticamente propaga esses enganos — por meio de seu modo de viver, suas palavras, influências, opiniões e comportamentos.

Mesmo sem intenção, ela repassa o que é maligno porque está cega espiritualmente.


🔸 2. Diretamente


Em outros casos, Satanás inspira e incita diretamente uma pessoa a dizer algo específico a outra — palavras de destruição, de desânimo, de tentação, de rebeldia contra Deus.

A pessoa, então, se torna um mensageiro ativo da vontade do diabo, ainda que não perceba.

Um exemplo evidente de como o diabo usa pessoas para falar com outras, mesmo sob aparência de bondade, está no episódio em que Pedro tentou convencer Jesus a evitar o sofrimento da cruz.


Pedro pensava estar fazendo o bem, tentando proteger o Mestre. No entanto, sua fala era contrária ao plano de Deus, e por isso Jesus o repreendeu severamente, deixando claro que ali havia uma influência maligna.


Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.”

(Mateus 16:23)


➡️ Esse versículo mostra categoricamente que Satanás pode usar pessoas para desviar alguém da vontade de Deus, mesmo quando parece que a intenção é boa. A mente é enganada, a palavra é dita, e o propósito do maligno é lançado.

Além de falar à mente humana e usar pessoas como instrumentos de engano, a Bíblia também mostra que o diabo pode entrar diretamente em uma pessoa, dominando sua vontade, falando e agindo de dentro dela.

Essa atuação é conhecida como possessão maligna, e demonstra o controle completo que o diabo pode exercer sobre quem lhe dá espaço.


A própria Escritura afirma isso com clareza no caso de Judas:


E, após o bocado, entrou nele Satanás.”

(João 13:27)


Nesse momento, Judas não apenas foi influenciado, mas possesso — dominado por Satanás, tornando-se instrumento direto da traição contra Cristo.


Outro exemplo claro é o do homem possesso em Gadara, no evangelho de Marcos. Por causa da possessão, ele vivia de forma completamente autodestrutiva:


E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos sepulcros e pelos montes, e ferindo-se com pedras.”

(Marcos 5:5)


➡️ Esses casos demonstram que o diabo pode agir através da mente, da fala e até mesmo do corpo das pessoas, seja influenciando de fora, seja tomando posse de dentro — sempre com o mesmo objetivo: afastar da verdade, destruir vidas e se opor a Deus.



3. O Objetivo do Diabo


O objetivo fundamental do diabo é levar o ser humano ao inferno, mantendo-o em separação de Deus por meio do pecado, do engano, e da rejeição da verdade do evangelho — especialmente o não reconhecimento do sacrifício de Jesus Cristo na cruz e a recusa ao arrependimento e abandono do pecado.


Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno.”

(1 João 5:19)


A estratégia central de Satanás é o engano. Ele quer cegar o entendimento das pessoas para que não vejam a luz do evangelho e não sejam salvas.


Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo.”

(2 Coríntios 4:3–4)


Satanás mantém a estrutura do mundo moldada contra Deus, para influenciar e aprisionar as pessoas ao pecado, à incredulidade, ao orgulho, aos desejos carnais e à rejeição da verdade. Enquanto isso, ele traz sofrimento, angústia, destruição, opressão e morte à humanidade.


Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.”

(1 João 5:18)


Mas a sua maior resistência é contra a mensagem da salvação. Ele luta para impedir que as pessoas conheçam a verdade, pois sabe que, uma vez libertas, elas deixam de ser instrumentos dele e passam a ser guiadas pelo Espírito de Deus.


E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

(João 8:32)


Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”

(Romanos 8:14)


Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno.”

(1 João 5:19)


Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo.”

(2 Coríntios 4:3–4)


Satanás mantém a estrutura do mundo moldada contra Deus, para influenciar e aprisionar as pessoas ao pecado, à incredulidade, ao orgulho, aos desejos carnais e à rejeição da verdade. Enquanto isso, ele traz sofrimento, angústia, destruição, opressão e morte à humanidade.


Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”

(Romanos 8:14)


O diabo, por meio do sistema deste mundo, alimenta constantemente a mente humana com enganos, prazeres passageiros e distrações, com o único objetivo de impedir que o homem busque a Deus, conheça a verdade e seja liberto.


Toda a estrutura do mundo — sua cultura, seus valores, suas ideologias e até mesmo sistemas religiosos falsificados — é montada com esse fim: manter o ser humano longe da verdade e preso ao pecado.


Jesus revelou isso com clareza ao afirmar:


E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

(João 8:32)


Mas o diabo não quer que essa verdade seja conhecida. Ele atua também dentro da religião, levantando falsos profetas com doutrinas enganosas, distantes da Palavra, para que o homem permaneça no pecado, ainda que com aparência de piedade.


Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”

(Mateus 24:24)


Foi o pecado que levou à queda da humanidade, e será apenas por meio do arrependimento verdadeiro, do reconhecimento do sacrifício de Jesus Cristo e do abandono definitivo do pecado, que o homem poderá ser redimido e salvo.


Quem permanece no pecado, permanece sob o domínio do maligno.

Mas quem crê no Evangelho, abandona o pecado e se entrega totalmente a Deus, é liberto do poder de Satanás e passa a viver guiado pelo Espírito de Deus, para a glória eterna.


Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados.”

(Atos 3:19)


Como não ser usado pelo diabo, mas por Deus


O problema do ser humano diante de Deus é o pecado.

Foi o pecado que separou o homem de Deus no Éden, e é o pecado que continua afastando o homem até hoje.


O engano é a arma do diabo.

É ele quem cega a mente das pessoas para que elas pequem e não enxerguem o seu pecado.

Outros pecam e acham que isso não os condenará ao inferno, e ainda há os que vivem em pecado e dizem que não estão em pecado, porque não reconhecem a verdade.


A única forma de não ser enganado pelo diabo é ter uma disposição verdadeira para Deus.

Aquele que reconhece quem Deus é — o Criador, o Todo-Poderoso, digno de toda glória, honra e obediência — se humilha, busca a verdade e se submete à vontade de Deus.

Esse será guiado à salvação em Cristo e deixará de ser instrumento do diabo, tornando-se vaso de honra nas mãos de Deus.


Quem quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina.” 

(João 7:17)


Mas aquele que não ama a verdade, será entregue ao engano.

E o engano o afastará ainda mais de Deus, impedirá que reconheça o pecado, o manterá longe da salvação e o levará ao inferno.


E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira.”

(2 Tessalonicenses 2:11)


Tudo depende da disposição do coração:

Se o homem quiser a verdade, ele encontrará a verdade.

Se ele quiser Deus, ele encontrará Deus.

Mas se ele rejeitar, será enganado e condenado.


O homem orgulhoso se torna o próprio empecilho para ser alcançado por Deus, porque o orgulho cega e desvia o coração da verdade.

Por isso, para que alguém seja salvo e conheça a verdade, é necessário morrer para si mesmo, negar sua própria vontade e viver exclusivamente para a glória de Deus — custe o que custar.


Essa é a disposição que rompe com o domínio do diabo e torna o homem vaso útil nas mãos do Senhor.


Quem ama a sua vida perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.”

(João 12:25)


E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

(2 Coríntios 5:15)


Por isso, é necessário que o homem se humilhe, reconhecendo que nada é, e morra para si mesmo, para então viver exclusivamente para Deus.


"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim. E a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim."

(Gálatas 2:20)


Sem essa morte do “eu”, da própria vontade, é impossível ser alcançado pela verdade.

Jesus deixou isso claro: é preciso nascer de novo.

Mas esse novo nascimento só ocorre quando o velho homem morre — o homem natural, orgulhoso, que vive para si mesmo, que se exalta e não vive para Deus custe o que custar.

Ou seja, ainda que fale de Deus, não se dispõe a renunciar sua própria vida, a aceitar o sofrimento que acompanha uma vida de fidelidade a Deus, e assim não reconhece verdadeiramente a grandeza de Deus e o valor do sacrifício de Jesus.


Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.”

(João 3:3)


Somente quem morre para si e nasce para Deus, pode conhecer a verdade, ser liberto do engano do diabo, e ser instrumento de Deus, e não do inimigo.


4. Como não ser usado pelo diabo, mas por Deus


O problema do ser humano é o pecado — e o engano do diabo o impede de reconhecer isso.

Muitos pecam e acham que isso não os levará à condenação. Outros vivem no pecado e dizem que não têm pecado.

Tudo isso é resultado de uma mente cega pelo diabo, afastada da verdade de Deus.


Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno.”

(1 João 5:19)


Mas o pecado não nasce sozinho. Ele tem uma raiz: o orgulho.

Foi o orgulho que causou a queda de Lúcifer e seus anjos (Isaías 14:12–14; Apocalipse 12:7–9), e também a queda da humanidade, no Éden, quando Adão e Eva optaram por desobedecer a Deus para serem "como Deus".

O orgulho é, na essência, a negação de Deus. É a decisão pelo mal.


O homem orgulhoso se torna o próprio empecilho para ser alcançado por Deus, porque o orgulho cega e desvia o coração da verdade.

Por isso, para que alguém seja salvo e conheça a verdade, é necessário morrer para si mesmo, negar sua própria vontade e viver exclusivamente para a glória de Deus — custe o que custar.


Essa é a disposição que rompe com o domínio do diabo e torna o homem vaso útil nas mãos do Senhor.


Quem ama a sua vida perdê-la-á; e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.”

(João 12:25)




E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

(2 Coríntios 5:15)


Para que você reconheça a voz do diabo ou a voz de Deus, é preciso uma aliança de fidelidade a Deus, que o fará receber o Espírito Santo, e Ele o guiará a toda a verdade.


E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”

(Atos 5:32)


 “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade.”

(João 16:13)




Conclusão 

Amigo leitor,

a verdade é que tudo o que há no mundo é ilusão. Você nasceu dentro de uma estrutura de engano. E somente as palavras de Jesus podem libertar e salvar a sua alma.


Hoje, você está ouvindo as palavras de Deus para a sua vida, assim como Adão e Eva ouviram, mas preferiram olhar para si mesmos, optar pelo orgulho — e foram enganados pelo diabo.


Você também será enganado pelo diabo e lançado no inferno, caso não morra para a sua própria vontade e não abandone definitivamente o orgulho, que é a raiz do pecado.

O orgulho é o que precisa ser abandonado urgentemente.


As palavras de Deus estão na Bíblia. E você precisa levá-las a sério. Muito a sério.

Colocá-las acima de tudo neste mundo.

Porque quando você coloca as palavras de Deus acima de tudo, você está colocando o próprio Deus acima de tudo.


Se você não colocar as palavras de Deus acima da sua vida, da sua vontade, do seu querer, você já está perdido — melhor dizendo, enganado e perdido —, e o seu destino será o inferno.


Lá no inferno, a verdade se manifestará a você de forma terrível e irreversível.

A mesma verdade que você está ouvindo agora, você reconhecerá amanhã.

Mas se for no inferno, será tarde demais.


Colocar a verdade acima de tudo é colocar Jesus acima de tudo, porque Ele é a verdade.

Acima da sua vida, do seu querer, do seu propósito.

É morrer para si mesmo, para viver a vida que Deus quer que você viva.


Se você não fizer isso, estará sendo enganado pelo diabo, instrumento do diabo, e seu fim será com ele, no sofrimento eterno, afastado para sempre de Deus.


Tome a decisão agora.

Busque a verdade. Viva para a verdade.

Morra para o mundo, morra para si mesmo. Viva exclusivamente para a glória de Deus.

Ainda que isso te custe sofrimento.


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 


"Dica: Alguns celulares têm a opção ‘Áudio’, acessível pelos três pontinhos no topo da tela, que permite ouvir e acompanhar a leitura do conteúdo do blog."


quinta-feira, 19 de junho de 2025

Como Escapar do Engano que Leva ao Inferno


Como Escapar do Engano que Leva ao Inferno


Introdução 

Jesus foi muito claro ao afirmar que a maioria das pessoas não será salva. Em Mateus 7:13-14, Ele nos adverte que o caminho que leva à perdição é largo e muitos são os que entram por ele, enquanto o caminho que leva à vida é estreito e poucos o encontram. Mas por que isso acontece?


Não é porque a verdade não se apresenta. Pelo contrário — a verdade está diante de todos, revelada na Palavra de Deus, manifesta em Cristo, anunciada por tantos servos de Deus. O problema é que as pessoas estão cegas. Elas não conseguem enxergar a verdade. Estão espiritualmente cegas por seus próprios desejos, por tradições humanas, por mentiras religiosas, e principalmente pela astúcia do diabo, que trabalha para fazer o engano parecer verdade e a verdade parecer engano.


E assim, você, caro leitor, talvez siga iludido, achando que está no caminho certo, quando na verdade pode estar marchando para o inferno — talvez até mesmo achando que está servindo a Deus (João 16:2).


Essa mensagem tem um único objetivo: desobstruir sua visão espiritual, revelar o que está por trás do engano, e te confrontar com a verdade que salva, liberta e conduz à vida eterna. Porque só quem ama a verdade pode ser salvo (2 Tessalonicenses 2:10).


Pontos 


1. Todos Nascem no Engano: A Verdade Precisa Ser Recebida


A verdade não é algo que nasce conosco. Pelo contrário: nascemos separados dela. A Bíblia nos ensina que, por causa do pecado de Adão, todos nós nascemos espiritualmente mortos — e a morte espiritual é justamente a ausência do Espírito de Deus, que é o Espírito da verdade.

Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”

(Romanos 5:12)


O que significa essa morte? Significa que nascemos sem a luz de Deus, sem comunhão com Ele, sem a verdade. Jesus chamou o Espírito Santo de “o Espírito da verdade” (João 16:13), o único capaz de nos guiar a toda a verdade. Logo, estar morto espiritualmente é viver separado da verdade, viver em trevas, vivendo um engano como se fosse verdade.


Mas o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”

(1 Coríntios 2:14)


Desde o nascimento, estamos inclinados ao erro, ao pecado, ao engano, porque estamos vazios da presença de Deus. O profeta Jeremias declara:


Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?”

(Jeremias 17:9)


Ou seja, não há verdade em nós por natureza. E o Senhor Jesus confirma essa realidade espiritual ao dizer aos judeus que o rejeitavam:

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele.”

(João 8:44)


Portanto, sem o Espírito da verdade, sem Jesus, não há como conhecer, amar ou viver a verdade. Todos nós, por natureza, estamos no caminho da mentira, e a verdade precisa ser revelada e recebida.


E isso só acontece quando Deus, pela Sua misericórdia, nos alcança com a luz do evangelho, abrindo os nossos olhos espirituais.


Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”

(2 Coríntios 4:4)


O mundo está mergulhado em engano. E você também estava ou ainda está nesse estado, mesmo que pense que está certo. A única maneira de sair dele é receber a verdade — e isso só acontece se você abrir o coração para a luz de Deus.


 O fundamento espiritual da condição humana: todos nascem longe da verdade e precisam ser despertados por Deus.



2. O Que Impede Você de Receber a Verdade


Mesmo que a verdade esteja diante de você, há forças espirituais e internas que tentam impedir que ela entre no seu coração. Jesus ensinou que o coração do homem é o terreno onde a semente da verdade pode ou não frutificar (Mateus 13). E, infelizmente, muitos corações estão endurecidos ou cheios de engano.


Primeiro: A Ilusão de Estar na Verdade


Muitos acham que estão certos, que conhecem a Deus, que têm uma fé verdadeira — mas estão iludidos.


Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”

(Provérbios 14:12)


Jesus advertiu que muitos dirão naquele dia: “Senhor, Senhor...”, mas Ele responderá:


Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:21-23)


Ou seja, pessoas sinceras podem estar totalmente erradas, vivendo no engano achando que é verdade.


Segundo: A Troca da Verdade pelo Engano


O apóstolo Paulo revela que o ser humano, longe de Deus, troca a verdade por mentira:


Porquanto mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador...”

(Romanos 1:25)


Isso mostra que o homem, desde o nascimento, vive em uma estrutura de pensamento construída sobre o engano. O mundo oferece uma “verdade” baseada em opiniões, tradições, religiões humanas, ciências desconectadas de Deus — mas tudo isso é alimentado por um sistema maligno de engano.


Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.”

(1 João 5:19)


Terceiro: O Orgulho que Rejeita a Verdade


O orgulho é uma barreira espiritual que impede a entrada da verdade. A pessoa se considera autossuficiente, segura em sua própria razão, tradição ou sentimento.


Mas o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura...”

(1 Coríntios 2:14)


Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

(Tiago 4:6)


Foi o orgulho que levou o ser humano, no Éden, a abandonar a verdade de Deus e olhar para si mesmo. O pecado começou com o desejo de ser como Deus, de andar segundo a própria vontade.


Da mesma forma, a única maneira de receber a verdade é abandonar o orgulho e olhar para Deus novamente, reconhecendo a Sua soberania. Ou seja, colocar Deus acima de si próprio. Isso significa renunciar à própria vontade e viver para obedecer à vontade de Deus.

A verdade fere o ego humano. Ela quebra a autoimagem falsa que a pessoa constrói de si mesma. A verdade revela que o ser humano não é bom, não é justo, não é digno — e isso confronta a natureza orgulhosa do coração que busca sua própria glória. Por isso, quem vive para exaltar a si mesmo verá a verdade como uma inimiga. Ele odiará a verdade, porque ela destrói a ilusão do seu valor próprio. Apenas quem morre para a sua própria glória e vive unicamente para glorificar a Deus poderá realmente amar a verdade e se submeter a ela. Jesus explicou claramente o motivo pelo qual as pessoas rejeitam a verdade:


E a condenação é esta: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.”

(João 3:19)


 O orgulho impede de crer

Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus?” 

  João 5:44


Quarto: A Estrutura do Mundo Combate a Verdade


O sistema do mundo não é neutro — ele é armado contra a verdade. Não apenas rejeita, mas milita contra ela. Foi assim com os profetas, com os apóstolos, com Jesus.


O mundo não pode odiar-vos, mas a mim me odeia, porque dou testemunho dele, que as suas obras são más.”

(João 7:7)


Se fossem do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mas, porque não sois do mundo... por isso o mundo vos odeia.”

(João 15:19)


A verdade é perseguida, calada, distorcida, e os que vivem por ela sofrem oposição.


Quinto: A Verdade é Perseguida e Seus Servos São Alvos


Quem ama a verdade, quem decide viver pela verdade e quem a defende, sofrerá oposição direta do mundo. Estar com a verdade é estar em guerra contra o sistema deste mundo — e o mundo, por sua vez, guerreia contra Deus.


E todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.”

(2 Timóteo 3:12)


Jesus, a própria verdade encarnada, foi rejeitado, escarnecido, açoitado e morto.

Mas agora procuram matar-me, a mim, homem que vos tem dito a verdade...”

(João 8:40)


O autor de Hebreus nos mostra que os verdadeiros servos de Deus sempre foram perseguidos:


Outros, por sua fé, foram torturados... apedrejados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada...”

(Hebreus 11:35-38)


Portanto, se você escolher a verdade, estará escolhendo o sofrimento deste mundo. Mas também estará escolhendo ser aprovado por Deus eternamente.


Sexto: Seguir a Verdade é Renunciar ao Mundo


Seguir a verdade é renúncia. É abrir mão do conforto, da aceitação, do bem-estar terreno, e assumir o caminho apertado da fidelidade a Deus.


Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”

(Mateus 7:13-14)


Essa é uma escolha radical: ou você vive para agradar ao mundo, ou você vive para agradar a Deus.


Porque, que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?”

(Marcos 8:36)


Quem escolhe a verdade, escolhe a cruz, a luta e a oposição — mas também escolhe a recompensa eterna. Essa decisão demonstra quem realmente Deus é para você: se Ele está acima de tudo, ou se Ele é apenas uma ideia a mais no meio de tantas vontades.


3. A Grande Verdade e o Caminho da Verdade


Depois de entendermos que o mundo está em engano e que muitos são impedidos de ver a verdade por causa do orgulho e da estrutura maligna que os cerca, precisamos agora conhecer a verdade que liberta, a verdade que salva — a verdade de Deus.


Deus criou o homem perfeito, santo e em comunhão com Ele.


E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom.”

(Gênesis 1:31)


Mas o homem pecou, rebelou-se contra a verdade e caiu.


Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”

(Romanos 5:12)


A consequência do pecado foi a separação de Deus, a morte espiritual — a ausência do Espírito Santo, da luz e da verdade.


Mas Deus enviou seu Filho, Jesus Cristo, para resgatar o homem do engano, da morte e da condenação.


Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”

(Romanos 5:8)


Na verdade, Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si... Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões...”

(Isaías 53:4-5)


Jesus morreu na cruz para pagar o preço do pecado daquele que crê nEle e o recebe como Senhor e Salvador. Mas não é apenas uma crença superficial — é necessário receber a verdade com arrependimento, com renúncia, com entrega total.


Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos mais ao pecado como escravos.”

(Romanos 6:6)


A verdadeira salvação exige morrer para o pecado e viver exclusivamente para a glória de Deus.

Quem ama a verdade, abandona o erro, abandona o pecado, renuncia a si mesmo e vive para Cristo.


E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

(2 Coríntios 5:15)


Essa é a grande verdade: Jesus Cristo é o único caminho, a única verdade e a única vida.


Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”

(João 14:6)


E quem recebe essa verdade começa a trilhar o caminho da verdade.

Esse caminho não é apenas uma ideia, é uma vida prática: o arrependimento, o batismo, a comunhão com o corpo de Cristo (a igreja), a oração constante, a leitura e meditação na Palavra de Deus, e a fidelidade aos ensinamentos de Jesus.


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”

(João 17:17)


E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.”

(Atos 2:42)


Quem anda nesse caminho, anda na luz, anda na verdade, e vive para a glória de Deus.


Portanto, é preciso viver exclusivamente para a glória de Deus, em um compromisso inegociável de fidelidade a Ele, custe o que custar. Só assim estaremos crendo verdadeiramente na mensagem de Deus — ou seja, crendo no próprio Deus — e recebendo Jesus não apenas com palavras, mas como nosso Senhor, nosso Salvador e nosso tudo.


ConclusãoDecida pela Verdade que Salva


A importância que você dá à verdade é a mesma importância que você dá ao que Deus diz. E a forma como você reage à verdade revelada por Deus mostra quem Deus é para você. Se Ele é apenas uma ideia, um apoio, uma tradição, então a verdade será algo secundário para você. Mas se Deus é o Criador infinito, cheio de glória, honra, sabedoria, poder, bondade e majestade, então você o colocará acima de todas as coisas — inclusive de você mesmo.


A única maneira de ser salvo é viver para Deus, por meio da verdade que Ele revelou em Jesus Cristo, Seu Filho, o autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:2). Isso significa abandonar toda autoexaltação, orgulho e glória para si mesmo, e viver exclusivamente para a glória de Deus.


A fidelidade a Deus pode custar tudo: a sua reputação, os seus bens, os seus relacionamentos — até mesmo a sua vida. Mas esta vida é breve, e passa como um sopro. O que permanece é o caráter que se formou segundo Deus. Ser salvo é ser como Deus é — santo, separado do mal, crendo e vivendo para Ele.


Por isso, não permita que o seu ego viva. Não permita que o orgulho o leve a rejeitar a verdade. Morra para si mesmo, e viva para Deus. Essa é a única maneira de ser salvo.


Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo **odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.”

(João 12:25)

Receba esta verdade e salve a sua alma.

Lembre-se: o orgulho impedirá que a verdade entre na sua alma.


E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

(João 8:32)


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terça-feira, 17 de junho de 2025

O Voo 7391 – E a Bagagem Que Eles Não Levaram


O Voo 7391 – E a Bagagem Que Eles Não Levaram


Era uma manhã como qualquer outra.

O céu sobre a Índia estava limpo, os aeroportos cheios de vida, passageiros andando apressados com suas malas, abraços e despedidas nos portões de embarque.


O voo 7391 da Global Air, um Boeing com capacidade para mais de 550 passageiros, estava prestes a decolar. A bordo, homens, mulheres, jovens e crianças. Pessoas comuns, como eu e você.


Havia um casal que estava indo se casar em Nova Délhi.

Havia um professor universitário indo palestrar num simpósio internacional.

Uma família inteira viajava para reencontrar parentes depois de anos.

Alguns iam a trabalho. Outros, de férias. Muitos realizavam um sonho.


Eles estavam sorrindo.

Gravando vídeos. Mandando mensagens para as famílias:

"Chegando aí logo logo!"

"Olha a vista aqui do aeroporto!"

"Não vejo a hora de te abraçar!"


Todos com planos.

Todos com expectativas.

Ninguém imaginava que aquele seria... o último voo.


E o mais impressionante: muitos daqueles passageiros já tinham ouvido falar de acidentes como esse.

Eles sabiam de desastres aéreos com centenas de mortos.

Tinham amigos que perderam parentes em quedas de avião.

Alguns viram reportagens chocantes.

Outros viveram perdas de perto — em acidentes de carro, doenças repentinas, tragédias familiares.


Eles sabiam, no nível da razão, que a vida é frágil. Sabiam que a morte pode chegar de surpresa, a qualquer um. Mas, no íntimo, não acreditavam que poderia ser com eles. Eles entendiam a morte intelectualmente, mas essa verdade não entrava no coração. Não descia para a alma.

Alguns até tinham ouvido falar de Jesus. Já tinham escutado sobre arrependimento, salvação, e vida eterna. Haviam sido alertados sobre a necessidade de mudança de vida, de busca por Deus. Mas seguiam com suas próprias concepções.Viviam como se a eternidade fosse algo distante. Acreditavam que teriam tempo depois. Um dia, quem sabe, se entregariam a Deus.Um dia, talvez, dariam lugar à fé. Mas esse “um dia” nunca chegou.

A vida, com suas rotinas, seus prazeres e ocupações, os mantinha longe daquilo que era mais importante: estar prontos para partir.

Eles tinham bilhetes nas mãos, planos na mente... Mas não estavam preparados para o destino eterno.

Após a queda do voo 7391, o mundo parou por alguns instantes. As notícias tomaram conta das manchetes. As redes sociais se encheram de homenagens, vídeos, fotos, mensagens de luto.


Houve comoção geral; choro;  abraços em silêncio; funerais cheios de dor e despedidas; cartas deixadas; alianças devolvidas; sonhos interrompidos.

Mas o tempo passou. E como sempre acontece…A vida seguiu. Os dias voltaram ao ritmo de antes. Outros voos decolaram. Outras histórias começaram.

Mas e o destino daquelas 550 almas? Para onde foram, quando tudo acabou?

Eles levavam muita bagagem. Levavam roupas. Levavam presentes. Levavam memórias, projetos, esperanças.

Mas havia uma bagagem essencial que muitos deles não levavam; é sobre isso que precisamos refletir. 


A Reflexão


De uma hora para a outra,

a sua vida pode acabar.

A sua hora pode chegar.


E a pergunta que você tem que estar preparado para responder é:

Se hoje fosse o seu último dia, qual seria o seu destino eterno?


A Bíblia diz que a vida é um sopro:

Muitos dizem:


"Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e faremos negócios, e teremos lucros."

Mas não sabeis o que acontecerá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por um instante e logo se dissipa."

Tiago 4:13-14



E Jesus também contou uma parábola:


"E disse o rico: Direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.

Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"

Lucas 12:19-20


Nós planejamos o amanhã com facilidade.

Agendamos encontros.

Marcamos viagens.

Sonhamos com o futuro.

Planejamos fazer tantas coisas, tantos projetos…

Mas eles podem acabar em um segundo.        E você precisa estar preparado para isso.

Muitos até conseguem aplicar a verdade de que a vida pode acabar a qualquer hora.

Muitos conseguem enxergar essa realidade e até mudam sua maneira de viver.

Preparam a divisão dos bens, mudam seus hábitos de vida, pensam no futuro.


Porém, é preciso mais do que isso. É preciso estar preparado espiritualmente para o término da nossa vida aqui.

E é aí que precisamos ouvir o que Jesus tem a dizer.

Qual é a condição que nos levará desta vida para a vida eterna?


 – A Mensagem de Salvação


Precisamos conhecer a mensagem de salvação para as nossas almas.

O mundo foi criado por Deus de forma perfeita. Mas o mal entrou no mundo por meio da rebelião do homem contra Deus. Esse mal, chamado de pecado, passou a todos os homens.

O pecado não é apenas uma fraqueza ou um erro moral. Ele é uma rebelião contra Deus.  É uma natureza corrompida, que separa o homem do Criador.

Muitos desconhecem a essência do pecado e o seu poder destruidor. Têm uma ideia errada a respeito dele.

Mas a Bíblia é clara:


"O salário do pecado é a morte."

Romanos 6:23


Essa morte é mais do que o fim do corpo. É a separação eterna de Deus. É a condenação.

Mas Deus, em Seu amor, não nos deixou sem esperança. Jesus Cristo veio ao mundo.

E Ele morreu na cruz para que tivéssemos a opção de abandonar o pecado, e, crendo no sacrifício dEle, viver uma vida nova, em obediência à Palavra de Deus.

Essa nova vida implica em uma decisão radical. Uma decisão de morte para o pecado, e de nascimento para Deus.


Essa vida de obediência traz o arrependimento verdadeiro. Traz a busca pelo batismo nas aguas. Traz a reunião com a Igreja de Jesus Cristo — não uma instituição qualquer, mas um povo que se reúne para louvar a Deus, cultuar a Deus, estudar a Bíblia e viver em comunhão.


É uma vida de oração, de leitura da Palavra, de pregação do Evangelho.


É uma vida nova, onde abandonamos as tradições do mundo, as filosofias humanas, as religiões que aprendemos, e agora fundamentamos tudo exclusivamente na Palavra de Deus.

Essa é a única segurança:

Viver para Deus, em Cristo Jesus, guiados pelo Espírito Santo.

"Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?"

Romanos 6:2


"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."

João 3:36



CONCLUSÃO 

Não permita que o orgulho, a sua religião ou o seu status lhe impeçam de reconhecer as trevas que há em você — ou seja, o pecado.

Somente quem reconheceu que antes era trevas pode agora ser luz.

Somente aquele que se arrependeu verdadeiramente pode andar na luz.

Porque sem arrependimento, não há salvação.

Não deixe que o diabo, através do orgulho, impeça você de reconhecer a necessidade de uma nova vida — uma vida de abandono definitivo do pecado.

Agora, siga a Luz, que é a Palavra de Deus.


“Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.”

Efésios 5:8

Compreenda: você pode morrer.

Que esta mensagem do Voo 7391 faça você entender que a sua vida pode acabar a qualquer hora, e você precisa estar preparado para a morte.


E a única maneira de morrer e ter a vida eterna é:

Arrependendo-se dos seus pecados,

Reconhecendo o sacrifício de Jesus,

Abandonando completamente o pecado,

Vivendo uma vida de fidelidade total à Palavra de Deus, que é a Bíblia Sagrada, E vivendo para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar, com plena obediência. 

Tome esta decisão agora, antes que o avião da sua vida caia, antes que o barco da sua vida afunde, antes que seja tarde.

Leve para onde você for. Esteja com ela em todo lugar, em todo momento: A fidelidade a Deus, pois sem ela você não alcançará a vida eterna.

Esta era a bagagem que muitos no Voo 7391 não levavam consigo: a fidelidade a Cristo, aos seus ensinos que estão na Bíblia, pois sem ela você não alcançará a vida eterna.


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O Grande Almoço de Família e Amigos e a Caixinha de Promessa


Havia uma família muito conhecida por manter viva uma tradição especial: o Grande Almoço de Família e Amigos. Era um momento aguardado com alegria por todos. Uma vez por ano, a casa se enchia de vida — risos, abraços, conversas e pratos cheios. Todos vinham: tios, primos, amigos de longas datas, novos conhecidos e até vizinhos que já se sentiam parte da família.


A reunião era mais do que apenas comida farta. Ela representava algo maior: a união, a harmonia, o sentimento de pertencimento. Ali, cada um era lembrado de que, mesmo em meio às correrias da vida, havia um lugar de aconchego e comunhão.


Como parte dessa tradição, havia também um momento espiritual muito aguardado: todos se reuniam para uma oração antes da refeição, e ao final do almoço, acontecia o instante mais esperado por muitos — a Caixinha de Promessas.


Era uma pequena caixa colorida, simples, mas muito significativa. Dentro dela, havia dezenas de versículos bíblicos, escritos em tiras de papel. Cada pessoa tirava uma promessa e lia em silêncio ou em voz alta. Acreditavam que era Deus falando diretamente com elas. E saíam dali animadas, esperançosas, sentindo-se tocadas por uma palavra especial.


Naquele ano, entre os convidados estava um homem chamado Micaías. Ele não era da família, mas tinha se aproximado de alguns membros nos últimos meses e fora gentilmente convidado para o almoço.


Micaías era um homem de fé, e em seu carro ele guardava também uma caixa — uma caixinha especial que ele mesmo chamava de Caixinha da Verdade. Ao ouvir que haveria a Caixinha de Promessas, seu coração se moveu. Ele sentiu que talvez aquele fosse o momento de apresentar algo mais profundo, algo que vinha guardando há tempos.


Quando o momento chegou e a tradicional Caixinha de Promessas foi trazida à mesa, Micaías se levantou com educação e pediu a palavra. Disse com humildade:


— Meus irmãos, se me permitem... também tenho aqui uma caixinha. É um pouco diferente da de vocês. Eu a chamo de Caixinha da Verdade.


Ao dizer isso, alguns olharam surpresos, outros franziram a testa. A tradição era forte, e havia quem achasse desrespeitoso alguém de fora apresentar algo novo, diferente, como se quisesse mudar o costume da família.


— A Caixinha da Verdade — continuou Micaías — contém palavras de Deus também, mas não são apenas promessas. São exortações, são advertências, são chamadas ao arrependimento.


Ele falava com sinceridade. Mostrava que ali havia versículos sobre santidade, sobre a necessidade de se arrepender, de se humilhar diante de Deus, de negar a si mesmo, de sofrer por amor a Cristo. Falava da importância do batismo, da oração constante, do jejum, do estudo sério da Palavra.


Alguns ouviram com atenção. Outros se incomodaram. Uma senhora sussurrou ao lado:


— Quem é ele pra mudar nossa tradição?


Outro murmurou:


— Veio perturbar a paz da reunião...


Micaías não queria impor nada, mas falava com convicção. Explicava que Deus não dá promessas a quem não quer obedecer. Que muitas das bênçãos só vêm após arrependimento verdadeiro, vida consagrada, entrega total.


Até que alguém interrompeu, tentando manter a paz:


— Irmão, nós agradecemos, mas aqui já temos nosso costume. A sua caixinha é interessante, mas você pode mostrar depois, aos que quiserem ouvir. Que tal? Faça isso num canto, depois do almoço, com quem quiser participar. Assim todos continuam alegres, e você também compartilha sua palavra.


Micaías assentiu com um leve sorriso. Ele entendia. Não estava ali para impor, mas para anunciar. E sabia que, mesmo sendo rejeitado por alguns, a verdade não depende de aplausos — apenas de ser proclamada.

Reunidos ali na sala, todos deram as mãos, à exceção de Micaias que se afastou de forma sutil para não se envolver naquela situação ecumênica.  Havia entre eles pessoas de diversas crenças e religiões, e até alguns que não professavam fé alguma. Mas naquele instante, com respeito mútuo e espírito de unidade, todos se uniram em uma só roda. Foi feita uma oração. Uma oração simples, mas cheia de sentimento, de gratidão, de esperança. Foi um momento de silêncio e reverência, em que cada um, à sua maneira, se voltou para Deus, segundo cada entendimento próprio ou suposição de verdade. 


Logo após a oração, veio o momento esperado: a Caixinha de Promessas foi trazida para o centro da roda. Todos se olharam com expectativa. Era a hora de cada um tirar um versículo — um momento que, para muitos, representava uma palavra direta de Deus.


A primeira a se levantar foi Dona Miriam. Uma mulher conhecida pela sua gentileza, mas também por estar fortemente enraizada em tradições humanas. Ela frequentava cerimônias, fazia promessas, acendia velas, seguia rituais — muitos dos quais não tinham base na verdade da Palavra, mas em costumes herdados ao longo da vida. Ela vivia cercada por símbolos de fé, mas sua alma ainda não tinha sido verdadeiramente confrontada pela verdade do Evangelho. Sua confiança estava nas práticas, não na transformação do coração.


Ao pegar um papel da caixinha, leu em voz alta:


> "Posso todas as coisas naquele que me fortalece."

(Filipenses 4:13)




Ela sorriu. Seus olhos brilharam. Levantou a cabeça com firmeza e disse com convicção:


— Essa é pra mim! Deus sabe que eu sou guerreira!


Muitos concordaram, sorriram também. Mas o que poucos percebiam é que aquela palavra, em vez de levar Dona Miriam ao quebrantamento e à verdade, acabou fortalecendo ainda mais sua autoconfiança e seu engano. Ela saiu dali se achando ainda mais forte e aprovada, mesmo sem ter reconhecido sua verdadeira condição diante de Deus. Ela não enxergava o quanto sua alma estava carente da graça, da luz e da verdade.

A próxima a se aproximar da caixinha foi Dona Maria, irmã de Dona Miriam. Uma senhora de idade avançada, passos lentos e olhar cansado, mas ainda sustentada por uma vida inteira de religiosidade. Era conhecida por suas orações decoradas, suas velas acesas, suas procissões, suas promessas feitas a santos — tudo aprendido desde a infância. Ela havia construído sua vida inteira sobre tradições, sobre um sistema de crenças herdado, mas nunca verdadeiramente examinado à luz da Palavra de Deus.


Dona Maria era, aos olhos humanos, uma mulher piedosa. Mas seu coração estava endurecido. O orgulho religioso e os anos de autoengano haviam criado uma fortaleza dentro dela. E agora, tão perto do fim da vida, reconhecer que estava no caminho errado seria doloroso demais. Ela já havia investido anos defendendo aquilo. Aceitar que tudo aquilo não passava de engano era, para ela, quase impossível. Ela não conseguia imaginar que sua religiosidade não fosse suficiente diante de Deus.

Então ela foi, retirou o papel, e lá estava escrito:


> "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará."


Ela saiu feliz, alegre, com fé de que estava tudo bem com ela. E embora a verdade fosse que aquela mulher estava à beira de morrer, condenada, sem a verdade que a libertaria da sua condição — uma condição que ela não reconhecia, e que ela não podia reconhecer.


O próximo a tirar foi o Sr. Luís, um homem trabalhador, fiel à sua esposa. Era conhecido por sua honestidade, por ser correto nos negócios e respeitável entre os seus. No entanto, havia muitas coisas ocultas em sua vida. Embora tivesse princípios de moral e ética, não era um homem verdadeiramente convertido.


Ele nunca havia se arrependido de fato, nunca foi batizado no batimento das águas do arrependimento, não pregava o evangelho, nem conhecia o evangelho como verdade de salvação. Era apenas um homem de bons costumes — mas sem Cristo.


E foi ele tirar a sua mensagem. Abriu o papel com certa reverência e ali estava escrito:


> "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."

(Isaías 41:10)


Sr. Luís leu aquelas palavras com o coração aquecido. Sentiu-se confortado, como se o próprio Deus estivesse confirmando que tudo em sua vida estava certo. Porém, a realidade espiritual era outra. Ele se fortalecia numa promessa que não lhe pertencia, pois a justiça que sustenta é para os que vivem segundo o evangelho — e ele não conhecia essa justiça.

A próxima a tirar foi Valéria. Valéria era uma jovem muito alegre, sempre com um sorriso no rosto. Estudiosa, dedicada ao trabalho, era vista por todos como uma moça de Deus. Falava frequentemente sobre Deus, gostava de ajudar as pessoas, tinha uma palavra doce e agradável, e transmitia uma imagem de bondade e piedade.


Mas Valéria tinha uma questão em sua vida que contrariava a verdade da Palavra de Deus: ela era homossexual. Embora muitas pessoas a vissem como uma pessoa de fé, e embora ela própria tentasse compensar sua prática com boas ações e atitudes religiosas, a realidade era que vivia em um pecado que Deus chama de abominação — um pecado que, segundo a Bíblia, afasta o ser humano do Reino de Deus. Ela não enxergava isso, pois estava iludida pela aceitação humana e pelas boas obras que praticava, como se essas coisas anulassem o pecado grave que havia em sua vida.


Chegou o seu momento, e ela se dirigiu até a caixinha da promessa. Tirou com expectativa o papel, abriu, leu, e estava escrito:


> "Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração."

(Salmo 37:4)


Valéria saiu radiante. Aquela promessa, para ela, foi como um selo de aprovação. O seu coração desejava viver aquele relacionamento com sua namorada, e ela agora acreditava ter recebido de Deus a confirmação de que esse desejo era justo e aprovado.


Mas a verdade, diante de Deus, era outra. Aquele coração, corrompido pelo engano do pecado, desejava aquilo que Deus abomina. E, embora Valéria estivesse convencida de que estava tudo bem com ela, a realidade espiritual era que ela seguia enganada, longe da verdade que liberta.

Uma a uma, cada pessoa tirava a sua mensagem. Pessoas que estavam afastadas de Deus, pessoas que não conheciam a verdade, mas todas saíam dali se considerando abençoadas. Acreditavam que aquele momento era uma experiência de comunhão com Deus, que Deus havia falado com elas. Sentiam-se acolhidas, fortalecidas e confirmadas em seus próprios caminhos.


E assim, cada uma continuava vivendo... vivendo o seu engano.


Porém, nem todos saíram indiferentes. Alguns que estavam ali começaram a sentir, no íntimo do coração, um desejo verdadeiro de buscar a verdade. Sentiram o peso do vazio que havia por trás das palavras doces, perceberam que havia algo errado em simplesmente se sentir bem. Eles queriam mais. Eles queriam realmente ouvir a Deus — e não continuar vivendo uma vida pautada em tradições, aparências ou sentimentos enganosos. O desejo de conhecer a verdade queimava em seus corações.


Então, alguns deles se aproximaram de Micaías. Com reverência, pediram:

— Micaías, deixa eu tirar uma mensagem da sua caixinha da verdade.


Aquela caixinha não era como a outra. Não era uma caixinha de promessas agradáveis aos ouvidos humanos. Era a caixinha da verdade — e quem se aproximava com sinceridade, Deus falava.


E Deus falou com muitos ali.


Um homem, que vivia em adultério, ao tirar sua mensagem, tremeu ao ler:

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia.” (Provérbios 28:13)


Ele sabia que Deus estava falando com ele.


Outros, envolvidos com o homossexualismo, com práticas sexuais fora do casamento, com idolatria, com mentiras e religiosidade vazia, receberam exatamente a palavra que os confrontava. A palavra era viva, cortante, penetrante. A verdade os alcançava como uma espada de dois gumes.


E ali, naquele momento, Deus verdadeiramente falou com eles. Não para agradar, mas para salvar. Não para confirmar seus pecados, mas para chamá-los ao arrependimento e à vida eterna.


Naquele ambiente, onde tantos buscavam palavras que afagassem seus erros, alguns foram tocados pela verdade que liberta. E a partir dali, suas vidas começaram a mudar.


Reflexão


Como naquela reunião de família e amigos, muitos vivem exatamente assim: passam os anos presos às tradições, envolvidos no engano religioso, alimentando o orgulho, sustentando a vaidade de uma vida que parece boa aos olhos humanos, mas que está distante de Deus.


Vivem se sentindo confortados por palavras doces, por mensagens que confirmam suas escolhas, mas não se dão conta de que estão afastados da verdade que salva. A rejeição da verdade de Deus — como supremo, absoluto, digno de ser buscado, conhecido e obedecido, custe o que custar — tem sido a ruína de muitos.


Morrem perdidos. Morrem enganados. E só no inferno, quando já é tarde demais, é que reconhecem a miséria de suas escolhas. O orgulho de seus corações os cegou, os iludiu, os endureceu. O que parecia fé, era apenas religião. O que parecia amor a Deus, era só apego a tradições e a si mesmos.


A Bíblia diz:


 Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” (Provérbios 14:12)


Quantos estão hoje vivendo assim? Com aparência de piedade, mas negando o poder transformador da verdade de Deus? Quantos acham que estão bem porque ouvem palavras suaves, mas nunca se submeteram à cruz de Cristo, ao arrependimento verdadeiro, à obediência radical ao Senhor?


Essa reflexão nos chama a examinar:

Que tipo de mensagem eu tenho buscado? Aquela que me conforta ou aquela que me confronta?

Tenho vivido no engano das tradições ou na verdade que liberta?


E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)


Que hoje mesmo haja em nosso coração um clamor:

Senhor, não quero mais viver no engano. Fala comigo, me mostra a verdade, ainda que doa. Salva-me de mim mesmo. Abre os meus olhos enquanto ainda há tempo!


Porque só a verdade salva. E só quem ama a verdade encontrará a vida eterna.


Muitos não sabem que o pecado os levará ao inferno, que o orgulho os impedirá de enxergar a verdade, e que sua morte para suas próprias vontades, e uma vida dedicada a conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar, é a única forma de reconhecer verdadeiramente o sacrifício de Jesus na cruz e obter a salvação de suas almas.


Bíblia nos fala de um homem chamado Micaías, um profeta verdadeiro de Deus, que era rejeitado e desprezado porque falava a verdade. Ele não dizia o que o povo queria ouvir, mas anunciava fielmente a Palavra do Senhor. Enquanto isso, muitos outros profetas — em grande número — enganavam o povo, falando apenas o que agradava, palavras suaves, mensagens de paz, de bênção, mas sem verdade, sem arrependimento, sem temor de Deus.


Hoje, ouça Micaías. Ouça verdadeiramente a Palavra de Deus.


Só uma vida exclusiva para a glória de Deus, uma vida dedicada a conhecer e a fazer a vontade de Deus, custe o que custar, é o caminho que conduz à salvação.

O pecado separa o homem de Deus.

E somente o abandono definitivo do pecado pode levar o homem à reconciliação com Deus e ao verdadeiro reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz.

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.”

📖 1 João 3:8


Siga a Cristo em fidelidade. Enquanto ainda há tempo.

Caro leitor,

não viva uma vida de caixinha de promessas — não no sentido literal da caixinha, mas no espírito da caixinha de promessas, onde você busca ouvir apenas aquilo que lhe agrada. Onde você cria para si um “deus” moldado pelos seus desejos, um “deus” que sempre confirma suas vontades e nunca o confronta com a verdade.


Não viva baseado em tradições, em enganos herdados, em religiosidade superficial, em palavras doces que apenas confortam, mas não salvam.

Não aceite um evangelho de conveniência, onde não há cruz, arrependimento, renúncia, santidade, fidelidade.


O Deus verdadeiro fala a verdade, mesmo que doa. A Palavra de Deus é espada afiada, que corta o pecado e revela o coração.

Saia do engano. Abandone o orgulho. Arrependa-se enquanto há tempo.



 

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domingo, 15 de junho de 2025

A Grande Decepção


A GRANDE DECEPÇÃO


Introdução 

Na vida, todos enfrentam decepções. São perdas, frustrações e enganos que ferem, machucam, e deixam marcas. Mas há uma decepção que é maior do que todas: aquela que trará sofrimento eterno.


A decepção quanto ao destino eterno não apenas machuca — ela condena. Ela é insuportável. E o mais alarmante é que muitos caminham para ela sem perceber, enganados por ideias, crenças ou sentimentos que não têm fundamento na verdade.


Este é um assunto de importância indescritível. Só despreza quem rejeita a verdade. E é exatamente esse desprezo que os conduz à grande decepção.


Esta mensagem tem um propósito: revelar, antecipadamente, a grande decepção que virá. Para que aqueles que amam a verdade despertem, e não sejam surpreendidos no fim.

1. Você precisa saber o que há após a morte


A morte não avisa. Ela não respeita idade, saúde ou planos. Pode chegar a qualquer instante, mesmo quando tentamos ignorar essa realidade.

Você pode até desviar sua atenção dela, mas ela continua no seu caminho. E quando ela vier, o que virá depois?


Essa é a pergunta mais urgente da vida.

Ignorá-la é o primeiro passo rumo à grande decepção.

Só existem duas fontes possíveis de conhecimento: o homem, limitado, falho, confuso — e Deus, que é o Criador, a Verdade absoluta, a Fonte de tudo.

Se queremos saber o que há depois da morte, precisamos ouvir Aquele que está além dela.

Somente Deus pode nos dizer o que vem depois, porque só Ele governa o depois. Mas Deus não se revela a qualquer um. Ele se revela a quem deseja conhecê-Lo.

A quem para para refletir, a quem entende que precisa da verdade — e busca essa verdade em Deus.

Quem não busca a verdade, se entrega ao engano. E é o engano que prepara o caminho para a grande decepção.


A Bíblia: a revelação de Deus

A Bíblia é a única revelação verdadeira de Deus ao homem. Não existe outro caminho seguro para conhecer a Deus. Ela descreve o Deus que se revelou — não um deus inventado.

E o centro de tudo nela é Jesus Cristo. Você tem apenas duas opções: ou acredita no Deus revelado pela Bíblia, ou seguirá um deus moldado pela mente humana.

A escolha é sua. Mas saiba: a Bíblia tem se confirmado, geração após geração, como Palavra viva e eterna. Rejeitá-la é rejeitar o próprio Deus.

No fim, o que determina a escolha certa é o seu coração. Se Deus for sua prioridade, a verdade o alcançará. Mas se quiser viver no autoengano, nenhuma prova, nenhuma lógica — nem mesmo Deus — o livrará do erro.

Quem ama a verdade, encontra Deus. Quem foge da verdade, inventa um deus.

Portanto, Jesus é a revelação de Deus, e Sua Palavra está na Bíblia.

É por meio d’Ele, através das Escrituras, que você conhecerá tudo o que precisa saber sobre o que há após a morte.


2. A verdade que leva à vida eterna

A Bíblia declara a verdade que conduz à vida eterna. Essa verdade é uma pessoa: Jesus Cristo. Ele mesmo afirmou:


"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim."

(João 14:6)


Jesus é o caminho porque nos reconduz a Deus, de quem o pecado nos separou. Ele é a verdade porque revela quem Deus é. E Ele é a vida, porque dá vida eterna àqueles que o seguem.


Deus criou o homem perfeito e em comunhão com Ele. Mas o homem usou seu livre-arbítrio para escolher o mal. Permitindo que o orgulho entrasse em seu coração, o homem se rebelou contra o Criador. E como Deus é infinitamente santo, a ofensa contra Ele tem consequências eternas: a separação eterna da fonte de toda vida — ou seja, a condenação.


"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."

(João 3:36, ARA)


O mal exige punição. E a justiça de Deus demanda que o pecado seja pago. Quando Adão pecou, corrompeu a natureza humana. Desde então, todos nascem afastados de Deus, espiritualmente mortos, inclinados ao mal.


Mas Deus, por amor, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para salvar o homem.

Ele veio ao mundo como homem, viveu sem pecado, e se entregou à morte, derramando seu sangue na cruz. Seu sacrifício é o pagamento pelos pecados da humanidade.


Essa é a verdade que salva: Jesus morreu e ressuscitou para nos dar vida eterna.

Mas essa verdade só transforma quem reconhece o próprio pecado e abandona o mal, aceitando com fé o sacrifício de Cristo como único caminho de volta a Deus.

Portanto, o que há após a morte do homem é a condenação eterna ou a vida eterna com Deus.

O que leva o homem à condenação eterna é o pecado — a rebelião contra Deus.

E o que leva à vida eterna é o reconhecimento do sacrifício de Jesus, o abandono do pecado, e uma vida de santidade, fundamentada no conhecimento e na prática da Palavra de Deus, que é a Bíblia Sagrada.

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."

Marcos 16:15-16



3. A guerra para se alcançar a vida eterna

Ouvir a verdade não é o mesmo que conhecê-la de forma viva e transformadora.

Muitos acreditam conhecer a verdade apenas por saberem, intelectualmente, que Jesus morreu por seus pecados.

Mas essa verdade, muitas vezes, permanece em uma dimensão apenas intelectual, superficial — e precisa atravessar para a dimensão do coração e da mente que a torna viva e eficaz, gerando frutos.

Essa verdade só se cumpre quando entra no coração, produz vida, gera arrependimento, abandono do pecado, fé viva e transformação interior.

Existe uma batalha invisível para impedir que essa verdade penetre o coração do homem.

Por isso, compreender verdadeiramente essa mensagem é uma guerra espiritual — e só vence quem deseja a verdade acima de tudo.

O mal se originou com Lúcifer, um anjo que servia a Deus, mas se encheu de orgulho e se rebelou contra o Criador. Ele foi expulso do céu e arrastou consigo um terço dos anjos (Apocalipse 12:4).

Foi ele quem enganou Adão e Eva, levando-os à desobediência a Deus (Gênesis 3:1-6), dando início à queda da humanidade.

O instrumento que ele usa até hoje é o engano, e sua natureza é o orgulho. A Bíblia diz:


A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.”

Provérbios 16:18


O diabo [...] foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando fala mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.”

João 8:44


E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo.”

Apocalipse 12:9


Foi com esse mesmo engano que ele induziu Adão e Eva a desobedecerem a Deus, ao levá-los ao orgulho, a olharem para si mesmos, desejando serem como Deus, em vez de permanecerem submissos à verdade do Criador (Gênesis 3:1-6).


Por isso, é essencial que o ser humano esteja voltado para a verdade — e a verdade é Deus. Se o homem colocar a si mesmo no centro, buscando seus próprios desejos e exaltação, o orgulho tomará conta de seu coração e ele será enganado.


A disposição do coração é o que define se o homem viverá no engano do diabo ou na verdade de Deus. Só viverá na verdade aquele que colocar Deus em Seu devido lugar: como Senhor absoluto sobre todas as coisas. Isso significa viver para Deus, pensar segundo a Sua Palavra, falar conforme a Sua verdade e ter como propósito de vida adorar, servir e glorificar a Deus.


Quem busca honra para si está se afastando da verdade, está se abrindo para o orgulho — e o fim disso é engano e perdição. Mas quem se humilha diante de Deus e reconhece Sua soberania, este anda na luz e na verdade que leva à vida eterna.

Querer ser como Deus, ou se colocar no lugar de Deus, acontece quando o homem busca ter autoridade sobre a sua própria vida. Deus é o Criador, e somente a Ele compete dizer como o homem deve viver. Mas quando o homem decide viver segundo a sua própria vontade, ignorando a vontade de Deus, ele está, na prática, assumindo o lugar que pertence exclusivamente a Deus — e, assim, age da mesma forma que Lúcifer, o Diabo.


O diabo e seus anjos estão na terra, trabalhando integralmente o tempo todo para manter o homem na condição em que nasce: afastado de Deus. Seu objetivo é impedir que o homem conheça a verdade de que o sacrifício de Jesus é a única forma de mudar a natureza humana e receber a vida eterna. Por meio desse sacrifício e do abandono do pecado, o homem pode ser salvo e ter um novo nascimento, uma nova vida. O diabo, porém, busca manter o homem na condenação, sem permitir que ele responda à verdade e se volte para Jesus.

Jesus ensina que o homem precisa receber a verdade do Seu sacrifício na cruz e, em resposta, abandonar o pecado. Só então sua natureza é transformada, ele nasce de novo e alcança a vida eterna. Jesus declarou: 

Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” (João 3:3).

 O diabo, no entanto, trabalha continuamente para impedir que o homem experimente essa mudança de vida, esse arrependimento, esse reconhecimento de que nasceu afastado de Deus e que precisa abandonar o pecado para aceitar o sacrifício de Jesus. Mesmo que o homem passe por mudanças, sem o abandono definitivo do pecado, não há novo nascimento. E o que o diabo faz para evitar isso é manter o orgulho — que já faz parte da natureza humana — ativo, fortalecendo-o por meio de toda a estrutura do mundo, feita para a exaltação do homem. O orgulho é a sua natureza, e o engano é o instrumento. Assim, com astúcia, ele cega o entendimento para que o homem não reconheça sua necessidade de nascer de novo e, por isso, não alcance a vida eterna.


Portanto, a vida é uma guerra — uma batalha espiritual intensa e constante — onde poucos serão salvos. O diabo trabalha incansavelmente para manter o homem no orgulho, sem arrependimento e sem mudança de vida. E mesmo quando alguém é alcançado por essa verdade, ele tenta desfazer essa transformação, impedindo que a pessoa permaneça firme em sua nova posição diante de Deus. Só os valentes, os determinados, os que amam a Deus — ou seja, os que amam a verdade — e que não se distraem, é que alcançarão a vitória.


Mas aqueles que buscarem tomar o lugar de Deus e serem senhores de suas próprias vidas, ou que ainda buscarem glória para si, serão enganados. Serão vítimas da sua própria escolha e alcançados pelo engano do diabo. E ao final de suas vidas, muitos se decepcionarão.


Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

2 Coríntios 5:15


“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.”

Gálatas 2:20a


“E por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”

Lucas 6:46


“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

Mateus 7:22-23


Com essa determinação, e consciência do real sentido da vida e do destino eterno, o homem se tornará um guerreiro, um soldado fiel, e alcançará, por fim, a vida eterna. Deus te propõe uma carreira, um projeto de vida, e você não pode permitir que o diabo o distraia e o desvie do propósito da carreira que Deus lhe tem preparado. Caso contrário, você será um crente morno, desviado do real propósito de Deus, enganado, e também se decepcionará. 


Com essa determinação e consciência do real sentido da vida e do destino eterno, o homem se tornará um guerreiro, um soldado fiel, e alcançará, por fim, a vida eterna. Deus te propõe uma carreira, um projeto de vida, e você não pode permitir que o diabo o distraia e o desvie do propósito da carreira que Deus lhe tem preparado. Caso contrário, você será um crente morno, desviado do real propósito de Deus, enganado, e também se decepcionará. 

Essa carreira, essa vida será difícil, árdua, exigirá esforço, sacrifício, sofrimento. Mas isso provará que você será aprovado, e a aprovação demonstrará que você realmente colocou Deus na posição que Lhe é devida. Alcançando, assim, o prêmio, o resultado da sua disposição para com Deus, da sua escolha em viver para Deus segundo o propósito para o qual foi criado.

"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos há que entram por ela;

E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos há que a encontram."

Mateus 7:13-14  


Conclusão e Apelo


Nesta mensagem, foram apresentados quatro pontos fundamentais para entender a verdade sobre a vida e a salvação:


1. A origem do mal, que começou com a rebelião de Lúcifer, o anjo orgulhoso que usou o engano para afastar o homem de Deus.



2. O diabo e seus anjos trabalham incessantemente para manter o homem afastado da verdade, impedindo que ele reconheça o sacrifício de Jesus como único caminho para a vida eterna.



3. Jesus ensina que o homem precisa receber esta verdade com arrependimento e abandonar o pecado para experimentar a mudança de natureza e alcançar a vida eterna.



4. A vida é uma batalha espiritual, e somente os que permanecem firmes na fé, amando a Deus e vivendo segundo Sua Palavra, alcançarão a vitória.




Não se iluda: Deus não vai descer do céu para falar com você. Ele já deixou a sua mensagem — para você e para todos. Esta mensagem é a que você está ouvindo agora, aquela que está na Bíblia. Se você não praticar esta mensagem, estará rejeitando a mensagem de Deus. Você estará rejeitando a verdade, a Palavra de Deus, que é a única capaz de livrar sua alma do inferno e lhe dar salvação.


Esta palavra não pode permanecer apenas numa dimensão intelectual ou teórica, ela precisa penetrar no seu coração e produzir frutos reais em sua vida. É necessário que você a receba como o próprio Deus falando com você, para que não fique sob o engano do diabo e sofra a grande decepção.


As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.” (João 10:27)


Não deixe esta verdade escapar. A vida deve ser vivida para conhecer e cumprir a vontade de Deus, em humildade e para a glória dEle, não para a sua própria exaltação. Se você não aplicar isso hoje, pode morrer amanhã e perceber que esta não foi uma mensagem religiosa qualquer, mas a voz do próprio Deus tentando te salvar.

Não morra perdido e depois diga no inferno: “Ah, porque não dei ouvido ao que Deus falava comigo.” Não venha se decepcionar consigo mesmo. Não sofra grande decepção, pois ela é insuportável.


Que Deus te abençoe e guie seus passos rumo à vida eterna.



Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 


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sábado, 14 de junho de 2025

Voce Vai Assinar?

 


TEMA:

O que precisamos apresentar para entrar no Reino de Deus?


VERSÍCULO BASE:

"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor."

(Hebreus 12:14)




📝 INTRODUÇÃO:


Está claro, e é uma verdade absoluta revelada por Deus: sem a santificação, ninguém verá o Senhor. O texto não deixa espaço para dúvida ou outra interpretação. Quando o versículo diz “sem a qual”, refere-se diretamente à santificação — e isso significa que eu, você, todos nós iremos para o inferno se não estivermos santificados.

Sem a santificação, não entraremos no Reino de Deus.


Diante disso, é fundamental compreendermos o que é a santificação, como ela é obtida, e como vivê-la.

É exatamente sobre isso que trata esta Palavra de Deus.


Essa mensagem carrega a informação mais preciosa da sua vida. Se você a entender e colocá-la em prática, ela pode te conduzir à vida eterna.

Mas, se ao contrário, você ignorar essa verdade, se não refletir, não compreender ou não aplicá-la à sua vida, o risco é eterno: não entrar no Reino de Deus.


Pontos 


1. O termo "santificação "


📖 No hebraico – “qadosh” (קָדוֹשׁ):

Significa: separado, consagrado, distinto do comum ou do impuro.

Ser santo, à luz da Bíblia, significa:

Ser separado do pecado e do mundo

Ser consagrado a Deus

Viver de forma pura, obedecendo à vontade de Deus

Refletir o caráter santo de Deus


2. A origem da impureza e separação. 

A santidade esteve presente na criação do homem; ela teve início para a humanidade no momento em que Deus o formou perfeito, santo e separado para Si. O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, destinado à comunhão com o Criador, mas, em Sua soberania, Deus concedeu-lhe o livre-arbítrio — a capacidade de escolher entre o bem e o mal, entre a obediência e o pecado, entre Deus e o orgulho. Diante dessa liberdade, o homem escolheu o mal, desobedeceu ao Senhor e, como consequência, perdeu a santidade que possuía, tornando-se impuro e separado de Deus.

Essa perda da santidade não ficou restrita apenas a Adão e Eva; a contaminação do pecado passou a todos os seus descendentes. Assim, toda a humanidade foi afetada por essa separação espiritual, como está escrito: 

Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Romanos 5:12).


3. A Consequencia do Pecado 

A condenação ao inferno, ao sofrimento eterno, é a consequência do pecado.

Por quê? Porque a punição que o pecado carrega é a demonstração concreta de quão ofensivo ele é à glória de Deus e de quão necessária é a justiça para manter a verdade sobre quem Deus é.


O pecado é tão destruidor que, em sua própria essência, ele carrega consigo a consequência da punição — uma punição eterna e irrevogável, 


Essa condenação não é arbitrária, mas é a consequência inevitável da rebelião contra a santidade e a justiça de Deus, que não pode ser transgredida sem que haja resposta.


O pecado carrega consigo a punição, e isso revela a sua absoluta malignidade.


 A condenação eterna é a justa consequência do pecado, pois o pecado carrega consigo a punição, e isso revela sua absoluta malignidade. A punição é proporcional à grandeza e santidade de Deus, a quem o pecado ofende. Por ser Deus infinitamente santo, a ofensa contra Ele é de gravidade infinita, exigindo punição igualmente proporcional à dignidade ultrajada.

O pecado é tão mau que traz a condenação pior que possa existir. Quanto mais alguém compreende a grandeza de Deus, mais entende a gravidade do pecado. Se aqui na Terra a pessoa não reconhece quem é Deus e a sua grandeza, abstendo-se do mal em razão disso, no inferno esta verdade será revelada a ela de forma plena. Ali ela mesma reconhecerá e testificará a verdade que rejeitou. Pois ninguém pode escapar da verdade.

"E lançarão estes na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.           Mateus 13:42

"Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga."                                                         Marcos 9:48


4. O sacrifício de Jesus. 

Deus, em sua infinita misericórdia, proveu o sacrifício. Ele mesmo, na pessoa de seu Filho Jesus, sacrificou-se para evitar que este pior mal — a condenação eterna — prevalecesse sobre a sua criação. Cabe ao homem agora reconhecer esse sacrifício, abstendo-se do mal em reverência e reconhecimento à grandiosidade de Deus e a preciosidade e importância de tão grande sacrifício. 

"Embora sendo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia apegar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz."     Filipenses 2:6-8


 5. Da cruz à santidade: o caminho da santificação



O sacrifício de Jesus, e a aceitação desse sacrifício por meio do abandono do pecado, reverte a condição do ser humano de uma natureza impura para uma natureza santa — é o novo nascimento. A partir desse novo nascimento, inicia-se o processo de santificação, no qual aquele que foi feito santo por Deus torna-se, progressivamente, mais santo à medida que se submete à verdade. Essa verdade é a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. E é por meio da obediência a ela — como expressão do compromisso de fidelidade a Deus — que o homem recebe a presença do Espírito Santo.


Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”

João 17:17


6. Sem a santificação


Aquele que não assumiu uma aliança de fidelidade a Deus jamais entrará no processo de santificação. Sem esse compromisso, não pode ser santo, e sem santidade, ninguém será salvo. O primeiro passo é reconhecer a grandiosidade de Deus, a abominação do pecado e se arrepender profundamente dessa condição, abandonando o pecado de forma definitiva.


Transformação de vida, por si só, não significa santificação. A santificação tem origem no compromisso de fidelidade a Deus e no reconhecimento de Sua grandeza e do valor do sacrifício de Jesus. Somente a partir desse compromisso é que o processo de santificação começa.


No processo de santificação, a pessoa passa a amar a correção, pois o seu objetivo é ser semelhante a Deus — não em posição, mas em caráter. Ter o caráter de Deus é o propósito do santo. O maior impedimento, porém, é o orgulho, pois o orgulho é a essência do diabo. O orgulhoso rejeita a correção e se opõe à verdade. E quem está cheio de orgulho não é santo, nem pode ser santificado, porque a santificação é para os que já foram separados por Deus — os santos — que abandonaram o pecado.


A santificação é para quem se submete à correção e deseja, com sinceridade, ser transformado. Aquele que não busca e não aceita a correção está distante de qualquer processo de santificação.

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.”

Provérbios 4:18


Aquele que rejeita a correção, na verdade, busca a exaltação de si próprio — é orgulhoso. Essa é a característica do diabo, e não daquele que decidiu viver exclusivamente para a glória de Deus. Quem age assim não abandonou o pecado, pois o orgulho é rebelião. E quem não abandonou o mal, não reconheceu o sagrado. Quem não abandonou definitivamente o pecado, não reconheceu o sacrifício de Jesus e, portanto, não foi lavado e remido pelo sangue de Cristo. Não é puro, não é santo. Toda mudança que porventura ocorra em sua vida não é proveniente da ação do Espírito Santo de Deus, mas sim motivada por sua própria glória, ainda que seja para a glória de ser "bom". 

7. Ser Santo 


Ser santo é ser perfeito, é buscar a transformação que nos torna semelhantes a Deus.

Essa transformação acontece na nossa mente, que abandona os padrões, conceitos e filosofias do mundo, e se molda à Palavra de Deus, à Bíblia Sagrada.

É amar ser corrigido e odiar a sua própria exaltação, reconhecendo que só Deus é digno de ser exaltado, e que nada justifica a exaltação própria, pois nada de bom vem de nós, mas tudo vem de Deus. A exaltação de si próprio é característica do diabo, é roubar a glória de Deus, pois Deus não divide a sua glória com ninguém. Toda honra e toda glória pertencem exclusivamente a Ele. A ele seja a glória. Essa verdade impossibilita o homem de se exaltar a si mesmo, pois toda honra e glória pertencem exclusivamente a Deus, mesmo que as estruturas do mundo o impulsionem a buscar a própria exaltação.


Porque Eu sou o Senhor vosso Deus; portanto santificai-vos, e sede santos, porque Eu sou santo.”    Levítico 11:44


“Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celestial.”    Mateus 5:48


"Pois dele, e por ele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém".       Romanos 11:36

A Bíblia chama os cristãos de santos, porque foram separados do mundo e consagrados a Deus. A Igreja de Jesus Cristo, portanto, é santa, e a congregação é chamada de congregação dos santos. Isso significa que reunir-se como Igreja é um privilégio exclusivo daqueles que são santos — ou seja, daqueles que abandonaram toda glória para si mesmos, renunciaram ao pecado, e vivem uma vida de transformação contínua, amam a correção, pois amam a santificação e estão em amor e obediência à Palavra de Deus. 


Quem rejeita a correção despreza a sua própria alma, mas aquele que aceita a repreensão cresce em entendimento e sabedoria.      Provérbios 15:32

 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus:     Efésios 1:1

"Louvai ao Senhor! Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos santos."    Salmo 149:1


8. A Importância da Comunhão com a Igreja na Santificação


A santificação não é um processo que deve ser vivido isoladamente. A Bíblia estabelece a Igreja como o corpo de Cristo e o ambiente essencial para o crescimento espiritual do cristão. A doutrina verdadeira pertence à Igreja, e a comunhão entre os santos garante que essa doutrina seja preservada e manifestada corretamente.


Nenhum cristão deve viver separado da comunhão da Igreja, pois viver individualmente pode levar à adoção de doutrinas próprias, desviando da verdade bíblica. A comunhão na Igreja representa a comunhão na doutrina, e a Bíblia diz:


"Se andarmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado."

— 1 João 1:7


Assim, a comunhão com a verdadeira Igreja é fundamental para que sejamos realmente purificados de todo pecado. Quem não tem comunhão com a Igreja está fora do sacrifício de Jesus e, consequentemente, fora da salvação.

Quem não tem comunhão com a verdadeira Igreja — aquela que está alicerçada e fundamentada no compromisso de fidelidade a Deus, na doutrina que exige esse compromisso, e que, por isso, tem a presença do Espírito Santo que orienta na verdade da Bíblia Sagrada — não está salvo. Porque fora da comunhão com a verdadeira Igreja, não há purificação pelo sangue de Cristo, e não há salvação.

Conclusão e Apelo 


Releia esta mensagem com atenção e medite profundamente em seu significado. Porém, não fique apenas no entendimento — decida-se agora a viver em conformidade com ela. Ao abandonar definitivamente todo pecado, você se torna santo, lavado pelo sangue de Jesus. A partir desse momento, mantenha-se santo, caminhando no processo contínuo de santificação, que é a transformação diária pelo conhecimento, estudo e meditação da Palavra de Deus, especialmente na comunhão da Igreja.

Decidir-se pela santificação é decidir-se pela vida eterna, porque sem ela ninguém verá a Deus.

Você vai escolher continuar vivendo para fazer a sua própria vontade? Continuar buscando a exaltação pessoal, o reconhecimento, a alimentação do ego, estar sem uma aliança de fidelidade a Deus? Vai  tratar esta verdade como uma mensagem religiosa, e na prática negar que a Bíblia é a palavra de Deus e que o Deus que a Bíblia apresenta é o Deus verdadeiro? 


Ou você vai escolher negar a si mesmo, submeter-se à vontade de Deus, renunciar à exaltação pessoal, ao reconhecimento humano e à alimentação do ego? Vai decidir viver em aliança de fidelidade com Deus, crendo firmemente que a Bíblia é a Palavra de Deus e que o Deus que ela apresenta é o único Deus verdadeiro? Vai acolher esta mensagem como a verdade que conduz à salvação e se comprometer a viver em obediência total, abandonando definitivamente o pecar, santidade e temor diante d’Ele?

Esta é a decisão que você precisa apresentar para entrar no Reino de Deus.

Tome-a agora, enquanto ainda há tempo, pois amanhã pode ser tarde demais.

Escolha a assine, assuma o compromisso para a vida eterna


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