segunda-feira, 19 de maio de 2025

Botox, Harmonização Facial e Outros Procedimentos: Riscos e Uma Reflexão Necessária


Botox, Harmonização Facial e Outros Procedimentos: Riscos e Uma Reflexão Necessária



Introdução


Vivemos em uma era em que o espelho, muitas vezes, se transforma em juiz. O culto à juventude, impulsionado por redes sociais, mídia e padrões estéticos globais, levou milhões de pessoas a buscar procedimentos para rejuvenescer o rosto. Botox, preenchimentos, harmonizações faciais e lifting cirúrgico tornaram-se comuns até entre jovens adultos. Mas o que está por trás dessa busca incessante pela aparência ideal?



Parte 1. O Olhar Científico e Médico


1.1 Botox e Preenchimentos: O que são?


Toxina botulínica (Botox): é uma substância que paralisa temporariamente os músculos, suavizando rugas dinâmicas, especialmente na testa e ao redor dos olhos.


Preenchimentos faciais (ácido hialurônico, entre outros): usados para restaurar volume perdido, como nas bochechas ou lábios, ou redefinir contornos faciais.



1.2. Harmonização Facial: Técnica ou tendência?

A harmonização combina múltiplos procedimentos minimamente invasivos para atingir simetria e proporção facial. Envolve, muitas vezes, preenchimentos, botox, bioestimuladores de colágeno e fios de sustentação.


1.3. Cirurgias Plásticas Faciais

Lifting facial, blefaroplastia (cirurgia das pálpebras) e rinoplastia são cirurgias que prometem rejuvenescer a aparência de forma mais permanente, mas com maiores riscos e tempo de recuperação.


1.4. Riscos e Complicações


Hematomas, infecções, reações alérgicas e assimetrias.


Dependência estética: a repetição contínua desses procedimentos pode levar à distorção da autoimagem.


Casos extremos incluem necroses e até cegueira, em procedimentos mal realizados.


1.5. Dados Estatísticos


De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), o Brasil é o segundo país no mundo em número de procedimentos estéticos, atrás apenas dos EUA.


Entre 2017 e 2023, houve um aumento de mais de 50% na procura por procedimentos faciais não cirúrgicos no público entre 18 e 35 anos.


Parte 2: Aspectos Psicológicos e Culturais


2.1- Autoestima e Pressão Social

Estudos mostram que, embora muitos relatem aumento temporário da autoestima após procedimentos estéticos, isso não resolve questões mais profundas de identidade e aceitação.


2.2- Transtorno Dismórfico Corporal (TDC)

Um transtorno psicológico em que a pessoa tem uma preocupação obsessiva com defeitos imaginários ou mínimos em sua aparência. Muitos que buscam repetidamente procedimentos estéticos podem estar sofrendo desse transtorno.


2.3. A cultura da perfeição nas redes sociais

Filtros, selfies e comparações constantes alimentam uma visão distorcida da beleza. O rosto “ideal” do Instagram se torna o modelo a ser alcançado — muitas vezes artificialmente.



Parte 3: Tratamentos para Viver Mais?


Embora alguns procedimentos estéticos possam contribuir para o bem-estar emocional e social, não há evidências de que eles aumentem a longevidade. Envelhecer com saúde envolve alimentação equilibrada, atividade física, sono de qualidade e paz interior — o que passa por uma vida emocional e espiritual equilibrada.

3.1- O Preço Invisível da Juventude — Quando o Rosto Paga a Conta


Por trás dos rostos perfeitamente esculpidos nos filtros de redes sociais, existe uma realidade muitas vezes silenciada: a dor, os traumas e até a morte causados por procedimentos estéticos. Embora a maioria dessas intervenções prometa resultados rápidos e minimamente invasivos, as complicações podem ser graves — e às vezes irreversíveis.


3.2- Morte por Vaidade: Casos Reais


Casos documentados ao redor do mundo mostram que, embora raros, os riscos não são desprezíveis:


A injeção acidental de preenchimentos faciais em artérias pode causar cegueira irreversível, AVCs e até morte cerebral.


Um estudo publicado no Aesthetic Surgery Journal relatou mais de 100 casos de perda de visão, sendo 16 com cegueira bilateral permanente, causadas por aplicações faciais em áreas de risco.


Em outros casos, substâncias como PMMA ou ácido hialurônico entraram na corrente sanguínea e causaram embolia pulmonar, levando à morte.



No Brasil, casos como o da bancária Liliane Amorim (26 anos), que morreu após uma lipoescultura, ou de pacientes que buscaram harmonizações com profissionais não habilitados e morreram por infecção generalizada ou choque anafilático, escancaram a realidade negligenciada.


Deformações Permanentes e Arrependimento


Em casos menos extremos, há quem saia do consultório estético com o rosto definitivamente deformado:


Assimetrias, inchaços permanentes, rigidez muscular, perda de expressão natural e colapsos de tecidos são apenas alguns dos danos relatados.


Há também o efeito cumulativo: o uso repetido de botox e preenchimentos, sem pausas adequadas, pode levar a um rosto artificial, inchado, plastificado — distante da juventude natural que se desejava recuperar.



3.3- Conflitos Psicológicos e Sociais


Além das consequências físicas, muitos enfrentam um conflito interno:


A chamada “dismorfia corporal” — distorção da autoimagem — é cada vez mais associada ao uso excessivo de filtros e comparações em redes sociais.


O sentimento de arrependimento, vergonha ou culpa após procedimentos malsucedidos gera ansiedade, depressão e, em alguns casos, isolamento social.



Muitos entram nesse ciclo buscando autoafirmação, mas acabam saindo com feridas mais profundas do que as marcas do tempo: feridas emocionais e existenciais.



Parte 3: As Raízes Psicológicas da Obsessão pela Juventude e Aparência


A busca incessante por uma aparência jovem e “perfeita” é resultado de múltiplas causas interligadas, que atuam em níveis profundos da mente e da sociedade:


1. Fragilidade da Autoimagem e do Valor Pessoal


Muitas pessoas baseiam sua autoestima na aparência externa. O envelhecimento, nesse contexto, é percebido como perda de valor, poder, amor e visibilidade social. O rosto, sendo a parte mais exposta, torna-se o campo de batalha contra o tempo.


2. Pressão Cultural e Padrões Inalcançáveis


A sociedade ocidental supervaloriza juventude, beleza e produtividade. Envelhecer é quase uma ofensa aos padrões modernos de sucesso. Quem não se adapta, se sente excluído ou invisível. Isso gera ansiedade social, depressão e um sentimento de urgência estética.


3. Redes Sociais e Narcisismo Digital


A cultura do “selfie”, dos filtros e dos algoritmos que premiam rostos simétricos, lisos e jovens alimenta um ciclo de comparação constante. A imagem se torna identidade. O "eu digital" pressiona o "eu real" a se submeter a intervenções para manter o padrão.


4. Medo da Morte e Desejo de Controle


Há também uma ânsia existencial por controle sobre o corpo e o tempo. Procedimentos estéticos oferecem uma falsa sensação de domínio sobre o envelhecimento e, por extensão, sobre a morte. A vaidade, nesse caso, mascara uma angústia espiritual não resolvida.


5. Sistema Global de Consumo e Manipulação


A indústria da beleza, do rejuvenescimento e da longevidade lucra com a insegurança humana. Ela cria o problema (insatisfação com a aparência) e vende a solução (procedimentos). O indivíduo, desprovido de reflexão crítica, torna-se vítima e cúmplice do sistema.




Parte 4Questão Espiritual da Vaidade e da Busca Pela Juventude e Longevidade


1. A Verdade de Deus e o Corpo Humano


A Palavra de Deus nos revela que o corpo humano é criação de Deus e foi feito para glorificá-Lo:


> “Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.”

(1 Coríntios 6:20)


Deus nos criou com um corpo sujeito ao tempo, à decadência, à morte. Isso não é maldição, mas consequência do pecado original (Gênesis 3:19). Porém, o cristão não teme o envelhecimento, porque espera a redenção final — um corpo glorificado (Filipenses 3:21).


A tentativa de anular os sinais da velhice, de manipular a aparência para buscar aceitação ou prazer pessoal, pode se tornar rebelião contra a vontade de Deus e idolatria do próprio eu.


2. A Influência das Forças Espirituais


Essa obsessão coletiva não é apenas uma questão social ou cultural: tem raiz espiritual.


> “O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo.”

(2 Coríntios 4:4)


Satanás opera através dos valores do mundo, promovendo a vaidade, a idolatria do corpo, a busca por glória humana e a negação da morte — para afastar o homem da dependência de Deus.


A cultura da beleza eterna, da juventude forçada, e da longevidade a qualquer custo é uma tentação moderna que oferece o que só Cristo pode dar: vida verdadeira e eterna. 


3. A Consequência Espiritual: Perigo para a Alma


Quem vive em função da imagem, da aparência, da aceitação social, coloca seu coração nas coisas terrenas:


> “Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”

(1 João 2:15-16)


Essa busca desenfreada revela um coração vazio da verdade e distante da cruz. É um sintoma de desconhecimento de Deus, da falta de temor ao Senhor e de ausência do Espírito Santo.


Vivemos numa cultura de idolatria à beleza, à juventude e à perfeição estética. Quem não se enquadra nesse padrão — seja por idade, aparência ou limitações físicas — é frequentemente desprezado e colocado à margem. Não há lugar para o velho, para o imperfeito, para quem está fora desse padrão. Essa realidade pressiona muitos a se moldarem ao mundo para serem aceitos.


Mas o cristão é chamado a uma postura contrária. A Bíblia diz:


> E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

(Romanos 12:2


4. A Posição do Cristão: Submissão à Verdade e Simplicidade


O cristão verdadeiro não vive pelas aparências, mas pela fé. Ele não precisa parecer jovem para se sentir aceito, pois sua identidade está em Cristo. Ele não teme o tempo, pois sua esperança é eterna.


> “O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.”

(1 Samuel 16:7)


> “Ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.”

(2 Coríntios 4:16)


A vida do cristão deve refletir a modéstia, a sobriedade e a confiança no propósito eterno de Deus. Procedimentos extremos, vaidade exagerada e obsessão com o corpo revelam uma alma presa ao presente século, que ainda não entendeu o valor da cruz.


A beleza que Deus deseja não está no rosto nem na juventude preservada artificialmente, mas no coração transformado pelo Espírito:


> “O enfeite delas não seja o exterior... mas o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.”

(1 Pedro 3:3-4)


A busca do cristão não é por prolongar a juventude, mas por viver em santidade, aguardando a glória futura.


5. O que está por trás dessa febre do culto ao corpo, aparência e juventude. 


Na verdade, no fundo, essa busca por procedimentos que afastam a velhice e a naturalidade da vida revela uma tentativa de esconder da mente do homem a realidade da morte. A estrutura do mundo, influenciada pelo mal, trabalha para que o homem não pense na morte, porque o pensamento da morte leva à reflexão sobre o Criador, o juízo e a eternidade — e isso pode levá-lo ao arrependimento.


> Melhor é ir à casa onde há luto do que à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.

(Eclesiastes 7:2)


Por isso, o sistema oferece tudo para distraí-lo, para que ele fuja dessa verdade. Mas a morte está nas mãos de Deus, e nenhum procedimento pode mudar o dia determinado por Ele. É essa verdade que o mundo tenta esconder, porque ela confronta o homem com seu destino eterno.


6. O outro caminho que a Bíblia aponta


Diante dessa cultura que exalta a aparência e a juventude, a Palavra de Deus apresenta um caminho totalmente oposto. O ser humano precisa refletir, conhecer a Deus e a Sua vontade, para que não seja conduzido pelos valores do mundo. Quem domina este mundo é o diabo, e toda a estrutura presente nele visa afastar o homem de Deus e da verdade.


O homem deve viver separado do mundo, buscando o conhecimento de Deus. Esse conhecimento o liberta e o conduz à esperança da vida eterna. A Bíblia ensina que o nosso foco deve estar na eternidade, e que a única coisa a que devemos nos apegar neste mundo é ao serviço a Deus — à Sua obra — para que vidas sejam alcançadas e salvas. Esse é o verdadeiro propósito que deve prender o ser humano à existência presente.


Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.

Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne.

(Filipenses 1:23-24)



Conclusão e Apelo


Diante de tudo isso, é importante entender que o mais valioso neste mundo não é a aparência, nem a juventude, nem os padrões impostos pela sociedade, mas sim o conhecimento da verdade que salva. A mensagem mais importante é a do evangelho: Jesus Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados, e somente por meio dEle podemos ser reconciliados com Deus.


O pecado nos separa de Deus, e enquanto estivermos vivendo em rebeldia, não conseguiremos compreender o propósito da vida nem discernir a realidade espiritual ao nosso redor. Mas quando nos voltamos para Deus com sinceridade e fidelidade, a nossa mente se abre, passamos a enxergar como o mundo realmente funciona, como o diabo tem enganado as pessoas, e descobrimos o caminho certo de viver.


Essa verdade nos revela o céu e o inferno como realidades eternas, e nos conduz a um comportamento completamente distinto do mundo. Por isso, você precisa tomar uma decisão: receber Jesus Cristo como o único e suficiente Senhor e Salvador da sua vida, e viver não para agradar a si mesmo ou aos outros, mas para conhecer a Deus e fazer a Sua vontade. 

"O diabo já sabe que foi derrotado e que o juízo de Deus está selado contra ele. Sua intenção agora é apenas causar o maior estrago possível, enganando, destruindo e desviando o maior número de vidas. É como um homem condenado à morte que sabe que vai morrer, mas tenta adiar esse dia ao máximo. Ele luta contra o inevitável, tentando resistir ao juízo que virá, ainda que em vão."

Assim também são muitos homens: vivem tentando escapar da verdade, evitando encarar a realidade eterna. Buscam recursos para prolongar sua vida terrena — investem em procedimentos estéticos, cirurgias, exercícios físicos, dietas, tratamentos, e tudo o que possa dar a sensação de controle e saúde. Procuram a beleza do corpo, o vigor da juventude, como se isso pudesse afastar o juízo de Deus.


Mas tudo isso é vaidade. É uma tentativa inútil de adiar o inevitável: o encontro com a infinita realidade, onde cada um prestará contas  do Senhor. Fugir da verdade não muda a verdade. Só há um caminho de salvação: arrependimento e seguir à Jesus Cristo.

Na verdade, aquele que tem um destino eterno com Deus não teme esse dia — pelo contrário, ele anseia por estar com o Senhor. Ele ama a vinda do Senhor e vive com essa esperança viva. Já os que vivem sem Deus, quanto mais se aproxima o dia da morte, mais desespero sentem. Tentam adiar ao máximo o que não podem evitar, sem saber que o dia da prestação de contas já está marcado, e ninguém pode fugir dele."


Essa é a única vida que realmente vale a pena ser vivida — aquela que aponta para a eternidade com Deus.


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 



Orgulho contra Consciência: Quem vencerá?

 



Orgulho contra Consciência: Quem vencerá?


Havia uma vila chamada Acertos, onde todos se esforçavam para parecer justos. Não porque amavam a verdade, mas porque queriam ser vistos como corretos. O orgulho de ser bem-visto era mais forte do que o desejo de ser verdadeiro.


Nessa vila vivia um homem chamado Lúcio. Desde moço, Lúcio era conhecido por sua inteligência e habilidade com as palavras. Ele sabia o que dizer, como dizer e para quem dizer. Mas suas palavras raramente batiam com seus pensamentos.


Lúcio dizia "conte comigo", quando no coração pensava "que se vire". Dizia "fico feliz por você", enquanto secretamente morria de inveja. Falava sobre honestidade em público, mas manipulava os números de seus negócios em segredo.


Ele também mentia em sua declaração de bens, escondia patrimônio para não ser taxado justamente. E na sua vida sexual guardava segredos ainda mais obscuros: práticava pornografia e gastava o seu dinheiro com garotas de programas, atividades que escondia com zelo, mantendo uma fachada moralista enquanto vivia em duplicidade.


Com o tempo, Lúcio prosperou. Sua imagem era respeitada. Conselhos vinham a ele, pedidos de ajuda, elogios — tudo por causa da mentira disfarçada de virtude.


Mas a mentira não conhece limites. E o que começou como estratégia virou hábito. E o hábito, natureza. Lúcio começou a acreditar nas mentiras que dizia. E pior: começou a desconfiar das verdades que os outros falavam.


Um dia, um forasteiro chegou à vila com um negócio promissor. Falava com clareza e simplicidade, oferecia parceria sem rodeios. Lúcio, por estar tão acostumado com a dissimulação, achou que aquilo era armadilha. Pensou: "ninguém fala a verdade assim. Ele deve estar querendo me passar pra trás."


Movido por sua desconfiança, Lúcio armou um plano para proteger seus bens. Fez parecer que confiava no forasteiro, mas preparou um contrato oculto que transferia tudo para o seu nome. Só que o forasteiro, que de fato era honesto, percebeu o movimento e desistiu da sociedade.


Mas não parou por aí. Com a desistência, começou a circular na vila a verdadeira razão do rompimento. Línguas se soltaram. Pessoas começaram a revisitar antigas palavras de Lúcio que não batiam com os fatos. Um contador, que antes fora demitido em silêncio, decidiu revelar os números manipulados. Um antigo relacionamento veio à tona e expôs detalhes íntimos que Lúcio escondia. E finalmente, descobriram as irregularidades em sua declaração de bens.


Foi como se a máscara caísse de uma vez. A imagem de homem íntegro desmoronou. E então todos viram que o maior enganado havia sido o próprio Lúcio.


Pois a mentira que ele lançou contra os outros foi a mesma que ele usou para esconder de si mesmo a verdade.

Lúcio não olhava para dentro de si. Recusava-se a encarar sua própria alma, porque sabia — ainda que inconscientemente — que havia ali coisas que ele não queria ver. O que desejava enxergar a seu respeito era algo que o exaltasse, algo que o colocasse acima dos outros. Seu orgulho o impedia de aceitar a verdade.


Por isso, fixava seus olhos na feiura dos outros. Quando não encontrava algo suficientemente condenável, criava. Aumentava falhas, sugeria intenções maliciosas, interpretava o bem como vaidade e zombava de qualquer fragilidade. Criticar os outros o fazia sentir-se superior. Reconhecer o bem neles era, para ele, um rebaixamento.


Contudo, havia um tipo de pessoa que Lúcio considerava grande: os que alcançavam fama, poder, riquezas e status. Para ele, essas eram as verdadeiras medidas do sucesso. O caráter pouco importava — o que importava era o prestígio.


Isso ficava ainda mais claro em seus desejos para os próprios filhos. Lúcio queria que seus filhos e filhas se casassem com pessoas que pudessem lhes trazer status, influência e reconhecimento social. Não buscava, para eles, companheiros de caráter, de valores, ou de coração puro. Seu critério era o poder e a aparência. Isso revelava a sua pobreza interior e o profundo desvio de valores que habitava dentro dele.


A verdade, para Lúcio, era moldada pela conveniência. E o que ele chamava de sabedoria não passava de astúcia orgulhosa, nascida de um coração vazio.


Lúcio também não recebia críticas. Para ele, qualquer repreensão era uma agressão direta ao seu ego. Quando alguém ousava confrontá-lo ou apontar algo errado, ele imediatamente se justificava, tentando proteger sua imagem. Mas não parava por aí. Como retaliação, voltava-se contra aquele que o criticava, vasculhando falhas, distorcendo palavras, levantando suspeitas. Suas críticas não vinham de um desejo sincero de corrigir ou orientar, mas de uma necessidade de se vingar e rebaixar o outro, apenas para restaurar sua própria exaltação ferida.


A vida de Lúcio era voltada para alimentar e exaltar o seu próprio ego. Cada escolha, cada relação, cada decisão era orientada por esse impulso: buscar honra e glória para si. Ele não vivia para servir, nem para amar — mas para ser visto, aplaudido e reconhecido. Tudo o que fazia tinha como pano de fundo a construção de uma imagem que o colocasse acima dos demais.


Lúcio tinha uma necessidade constante de ser considerado uma boa pessoa. Isso fazia parte da imagem que ele cultivava diante dos outros. Ele se empenhava em proteger sua família, orientar, prover — atitudes que, embora tivessem aparência de virtude, serviam principalmente para alimentar a imagem de alguém nobre, justo e admirável.


Mas Lúcio não buscava essa imagem apenas para os outros. Ele também precisava acreditar nela. Desejava ver a si mesmo como alguém bom, alguém digno de honra. Essa convicção pessoal era tão importante quanto a opinião alheia, pois reforçava internamente o sentimento de superioridade que sustentava seu ego. Ser “bom” — aos seus próprios olhos — era parte do trono invisível em que se assentava. Não por amor à virtude, mas porque isso o fazia se sentir grande.

Por isso, Lúcio cuidava de sua família com zelo, ajudava alguns ao seu redor, protegia e orientava — mas não para ser visto como bom pelos outros. Na verdade, esse comportamento era parte de uma construção mental que alimentava a ilusão que ele fazia de si mesmo. Lúcio precisava acreditar que era uma boa pessoa. E quanto mais ele fazia isso em silêncio, sem alardear, mais essa imagem interior ganhava força, como se ele olhasse para um espelho fabricado por ele mesmo, no qual aparecia como um homem justo, generoso e íntegro. Essa imagem interna lhe servia como um alívio, um contraponto que diminuía o peso dos erros que ele cometia e escondia. 

Era como se essas ações positivas fossem suficientes para abafar a consciência do mal que praticava. E esse mal não era simplesmente ignorado — ele era deliberadamente abafado pela recusa de Lúcio em observá-lo, avaliá-lo ou identificá-lo com clareza. Lúcio fechava seus olhos e ouvidos à verdade, evitando qualquer confronto real com a própria maldade. Fazia isso para que suas trevas não fossem dissipadas pela luz, pois, se a luz viesse, ele mesmo e todos ao seu redor veriam aquilo que ele se esforçava tanto para esconder: a realidade de quem ele verdadeiramente era.

Lúcio escondia a sua real condição tanto dos outros quanto de si mesmo, mantendo uma aparência construída e evitando qualquer confronto com a verdade que pudesse expor sua essência.


A mãe de Lúcio

Lúcio tinha uma mãe, uma senhora crente, marcada por uma vida de oração e temor a Deus. Era uma mulher que frequentava a igreja com constância, orava com os irmãos e se dedicava ativamente ao serviço do Senhor. Ao longo dos anos, foi adquirindo sabedoria através do conhecimento da Palavra de Deus, tornando-se referência entre os que a conheciam. Diferente de Lúcio, ela buscava a crítica para si mesma com alegria, pois via nela uma oportunidade de crescimento. Quando alguém lhe trazia um ensinamento ou uma correção, sentia-se feliz, como está escrito: “Repreende o sábio, e ele te amará”. Essa disposição em amar a verdade moldou sua vida e fez dela uma mulher amável no falar, firme na fé e dotada de profunda sabedoria. Tinha aversão ao pecado e à idolatria, e não se calava diante do erro.

Ela era uma mulher dura contra o pecado, tanto em relação à sua própria vida quanto à vida dos outros, porque sabia que o pecado separa o homem de Deus e conduz à condenação eterna. Ela conhecia a realidade do inferno e, por isso, tinha profundo amor pelas almas perdidas. Esse amor a movia a pregar incessantemente a Palavra de Deus, com firmeza e compaixão, sempre desejando que todos se arrependessem e fossem salvos.

Jamais aceitava exaltação. Jamais se vangloriava de algo, pois tinha a convicção de que nada era, e de que tudo deveria ser para a glória de Deus. Por isso, rejeitava firmemente qualquer tentativa de exaltar sua pessoa. Sempre que podia, contava sobre seu passado, da vida idólatra que levava antes de conhecer a verdade, e como Jesus a salvou e a libertou. Dizia que sua vida verdadeira começou no dia em que morreu para a idolatria e para o orgulho, quando foi batizada nas águas, enterrando ali a velha mulher. Isso já se fazia há mais de quarenta anos.

 Sua mãe orava há anos por seu filho Lúcio, e seu coração sofria, pois o seu maior desejo era vê-lo na igreja, louvando a Deus, pregando a Palavra e estudando as Escrituras com sinceridade. Ela ansiava por vê-lo vivendo uma vida agradável diante de Deus.


A história de Lúcio pode terminar de duas formas. São dois caminhos possíveis, dois finais que revelam as escolhas que todo ser humano pode fazer diante da verdade revelada por Deus. Um caminho é o da rejeição e do endurecimento. O outro é o da humildade e da conversão. O leitor pode refletir sobre qual desses caminhos representa a verdadeira saída diante da revelação da própria condição. Aqui estão os dois finais:


Final 1 – O Caminho da Rejeição


O tempo passou e, em determinado momento, a verdade sobre Lúcio veio à tona. Uma série de acontecimentos expôs sua real condição, suas práticas ocultas e as máscaras que ele sustentava com tanto zelo. Pessoas que o admiravam se afastaram, e até os que se beneficiaram com suas boas ações ficaram em silêncio. Sua imagem foi arruinada.


Mas, em vez de reconhecer sua condição e buscar arrependimento, Lúcio mergulhou ainda mais em si mesmo. Ele rejeitou qualquer correção e endureceu o coração. Começou a frequentar lugares ainda mais sombrios, entregando-se completamente às práticas que antes escondia. A verdade o libertaria, mas ele a recusou. Sua consciência foi cauterizada, e a voz que o chamava ao arrependimento foi abafada por suas próprias escolhas.


Lúcio se perdeu. Não apenas dos outros, mas de si mesmo e, principalmente, de Deus. E Dona Esther, ao perceber isso, chorava em oração, sem cessar, lamentando a cegueira espiritual de seu filho. Ela sabia que a única esperança era um verdadeiro milagre da parte de Deus. E assim continuou intercedendo, mesmo sem ver frutos visíveis de arrependimento.


Final 2 – O Caminho da Salvação


Mas há outro desfecho possível para essa história. Quando a verdade sobre Lúcio finalmente veio à tona, ele ficou devastado. Sua imagem, construída por anos com tanto cuidado, foi destruída diante dos olhos de todos. Pela primeira vez, ele se viu nu de todas as suas ilusões. E isso o abalou profundamente.


Lúcio entrou em um processo silencioso de reflexão. As palavras de sua mãe, que antes pareciam duras, agora ecoavam como vozes de misericórdia. Ele se lembrou de sua infância, das orações que ouvia em casa, das verdades bíblicas que sua mãe lhe ensinava com tanto amor. E ali, em meio às ruínas de seu orgulho, ele começou a clamar a Deus.


Buscou ajuda. Passou a ler a Bíblia. Foi à igreja. Pediu perdão. Chorou. Jejuou. E, aos poucos, foi se transformando. Deus começou a operar nele aquilo que o homem não pode produzir por si mesmo. Lúcio foi regenerado. Sua mente foi renovada. Sua vida foi restaurada.


Dona Esther, ao ver o filho convertido, chorou novamente. Mas dessa vez, não de tristeza, mas de alegria. Ela viu seu filho louvando a Deus, pregando a Palavra, vivendo uma vida de santidade, como sempre sonhou. A mulher que orava há mais de 40 anos agora glorificava a Deus por sua fidelidade. O filho que estava perdido havia sido achado. O cego agora via. E Deus foi glorificado.


"Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus... porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus"

(Deuteronômio 11:26-28)


Assim também é a história de Lúcio. Dois caminhos, dois finais. A escolha entre a bênção da vida com Deus ou a maldição de uma existência distante Dele. Que cada leitor reflita: diante da verdade revelada, qual caminho você escolherá ?

Dois caminhos. Dois finais.

A escolha que você faz para o final dessa história revela a escolha que você precisa fazer para a sua própria vida.

Qual será a sua?



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domingo, 18 de maio de 2025

O Status do Reino que Alterou a Figura do Rei: O Mordomo Atrevido.


 

O Status  do Reino que Alterou a Figura do Rei: O Mordomo Atrevido. 



Havia um grande rei, justo e misericordioso, que governava um reino vasto e cheio de glória. Entre todos os seus servos, havia um homem de confiança, a quem o rei amava e em quem depositava grande responsabilidade. Este servo era como a mão direita do rei: planejava suas jornadas, organizava suas festas, executava suas ordens e coordenava toda a casa real. Ele tinha livre acesso ao trono e andava nos pátios mais internos do palácio, onde poucos podiam pisar.


O rei o considerava com prazer, pois ele servia com excelência. Contudo, com o passar do tempo, o coração do servo começou a se exaltar. Ele pensava: “Sou especial ao rei. Ele me ama como a nenhum outro. Mesmo que eu não siga todas as ordens à risca, ele me perdoará. Mesmo que eu tome decisões por mim mesmo, o rei entenderá. Afinal, sou único para ele.” 


E assim, começou a relaxar no zelo e na obediência. Agia de forma independente em certas ordens, deixava de corrigir erros na administração, e tratava os outros servos com altivez. Os demais, ao verem isso, passaram a imitá-lo. E logo, muitos servos começaram a achar que, por estarem próximos ao rei, poderiam agir de maneira leviana. “O rei é bom”, diziam, “ele não vai nos castigar. Somos seus escolhidos. Ele perdoará qualquer falha nossa.”

O sentimento de pertencimento ao Reino se tornou tão intenso, e sua confiança no status tão cega, que ele passou a pensar que, mesmo se errasse, não seria nada grave — afinal, era próximo do Rei. Já não via necessidade de meditar nas Suas leis, e tamanha familiaridade o fez perder a reverência, como se pudesse, por um momento, tocar no trono.


E essa maneira de pensar se espalhava como fermento por toda a casa real.


Mas o rei, que tudo via e tudo observava, ainda que calado, sondava os corações. Ele sabia que aquilo que começara com um só servo, agora contaminava toda a sua casa.


Quanto aos que estavam fora do palácio — os que não faziam parte da casa real, que não eram servos do rei, nem convidados às suas festas — estes eram vistos de forma diferente pelos que estavam dentro. Os servos do palácio julgavam que os de fora não podiam errar. “Eles não têm o amor do rei”, diziam. “Eles não são íntimos do rei. Se desobedecerem, serão condenados.” E de fato, quando os de fora cometiam algum erro, eram severamente punidos. Eram açoitados, lançados à prisão, desprezados, pois, não sendo considerados próximos ao rei, não tinham espaço para falhar.


Certo dia, o rei chamou o servo principal à sua presença e lhe disse:

Mas o rei, que tudo via e tudo observava, ainda que calado, sondava os corações. Ele sabia que aquilo que começara com um só servo se espalhava por toda a sua casa. Sua longanimidade era grande, e sua misericórdia, conhecida de todos, mas o coração do rei se entristecia ao ver que sua benevolência era tratada como desculpa para a infidelidade.


A paciência do rei se esgotava. O cálice da sua ira começava a se encher. Pois os que se diziam seus aliados o desconsideravam quando faziam o que lhes aprazia. Desprezavam sua palavra, mesmo tendo recebido tanto. Não eram fiéis às suas determinações, ainda que conhecessem sua vontade.


E chegou o grande dia.


O rei chamou seus servos fiéis e disse:


— A justiça será feita.


Então, todos os que do povo foram negligentes com a vontade do rei, que viviam infringindo as regras do reino, foram lançados na prisão.


Mas também foram chamados à presença do rei todos os que faziam parte do palácio — inclusive o mordomo e os demais que o seguiram em seu desvio. Eles foram reunidos no grande salão, e diante de todos, o rei falou ao mordomo:


— Porventura, porque te dei livre acesso ao trono, pensaste que podias ser maior que minha palavra? Porque te honrei com responsabilidades, julgaste que eu desprezaria a justiça? Não te dei posição para que me servisses com mais fidelidade? Não te dei autoridade para que temesses ainda mais o meu nome? Não te confiei os bens do reino para que os usasses a favor do meu governo?


E o rei continuou:


— Achastes que minha justiça seria apenas para os infiéis do povo? Pensastes que porque cantáveis louvores ao meu nome e fazíeis festas em minha homenagem, eu me alegrava em vossa hipocrisia? Quando vos reuníeis, quando faláveis da grandeza do meu nome ao povo, quando exortáveis os outros a seguirem as minhas regras, eu via tudo aquilo... e sentia repulsa. Porque os vossos corações estavam longe de mim.


— O cálice da minha ira foi se enchendo, e hoje vos dou a paga de vossos atos.


E então, foram todos lançados à prisão perpétua. Porque maior juízo recai sobre os que receberam mais, mas usaram o privilégio como escudo para a desobediência.

Porque tinham o status de serem povo do reino, de estarem próximos ao trono, de terem acesso às coisas do reino, julgavam que sua desobediência seria tratada de forma diferente. Mas o rei declarou com firmeza que a infidelidade deles os tornava iguais aos infiéis do povo. Pois diante da justiça do rei, não havia distinção: quem conhecia sua vontade e a rejeitava, era digno de juízo tanto quanto aquele que estava fora do palácio.


Reflexão


Esta parábola nos conduz a uma compreensão profunda e decisiva sobre a direção de nossas vidas diante do Reino de Deus. E para iluminar ainda mais essa verdade, devemos voltar nosso olhar para um dos episódios mais antigos e dramáticos registrados nas Escrituras: a queda de Lúcifer.


Lúcifer não era um ser qualquer. Ele estava no reino celestial, em plena comunhão com Deus. Sua posição era de honra e destaque, como declara o profeta Ezequiel: “Perfeito eras nos teus caminhos desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti”. Ele estava entre os querubins da glória, adornado com sabedoria, formosura e privilégios que nenhum outro ser criado possuía. No entanto, algo aconteceu dentro de seu coração: ele se encheu de orgulho. Exaltou-se em seu íntimo, e ao olhar para si mesmo, julgou que poderia ser semelhante ao Altíssimo. E foi justamente esse sentimento — de grandeza autônoma — que o levou à rebelião.


Lúcifer rebelou-se contra Deus. E sua desobediência não ficou restrita a si mesmo. Ele arrastou consigo uma multidão de anjos, que também se insurgiram contra o Criador. Aqueles que estavam no céu, que contemplavam a glória de Deus, se tornaram adversários do Rei eterno. Por isso, foram expulsos, e hoje conhecemos esses seres como Satanás e seus demônios — os que trocaram a luz da verdade pela escuridão da desobediência.


Da mesma forma, na parábola do reino, a história se repete. Aqueles que estavam dentro, que tinham acesso ao trono, ao reino, aos benefícios e à glória de estarem perto do rei, permitiram que seu coração se distanciasse. Julgaram que por estarem dentro, por conhecerem a estrutura do reino, por falarem em nome do rei e se apresentarem como seus servos, poderiam desobedecê-lo sem consequências. Mas o rei, em sua justiça, não fez acepção: tanto os de fora quanto os de dentro que foram infiéis, todos foram julgados.


E assim continua a acontecer nos nossos dias. Quantos há que, um dia, se entregaram a Deus, foram batizados, se declararam cristãos, frequentam igrejas, oram, falam de Jesus, leem a Bíblia, vivem experiências espirituais, testemunham milagres, recebem dons, e se consideram povo de Deus? Quantos se apoiam na convicção de que por conhecerem as Escrituras e falarem de Cristo, estão automaticamente seguros no Reino de Deus? O 


Mas cometem o mesmo erro de Lúcifer. Assim como ele acreditou que sua posição o autorizava a desobedecer, muitos hoje pensam que por terem um passado de experiências com Deus, estão isentos de seguir com obediência e temor. Iludem-se quanto à verdadeira vontade de Deus. Enganam-se sobre a natureza do Senhor que é Santo, Justo e Fiel. E, no fim, acabam desprezando o próprio Deus a quem dizem servir.

O orgulho é a semente perversa que, ao brotar no coração daqueles que se dizem povo de Deus, os leva a crer que sua posição lhes confere liberdade para agir acima da vontade do próprio Deus. Esse sentimento — o mesmo que corrompeu Lúcifer — nasce da exaltação interna: por serem do Reino, por terem experiências com Deus, por conhecerem a verdade, passam a se considerar intocáveis. Acreditam que o amor de Deus os isenta de juízo, que sua aliança com o Senhor lhes garante impunidade. Assim, em sua mente enferma, constroem uma doutrina própria, em que o amor de Deus é separado da Sua santidade, e a intimidade com o Senhor se transforma em licença para desobedecer. Eles deturpam o caráter de Deus, anulam Sua soberania e, como Satanás, desejam um reino onde Deus esteja, mas não reine absoluto. 


Eles criam um evangelho antropocêntrico, centrado no homem, em vez de um evangelho verdadeiramente cristocêntrico. É um evangelho em que o homem é o protagonista e Deus é apenas o coadjuvante — embora, na teoria, confessem o contrário, na prática é exatamente isso que acontece. Suas músicas exaltam mais o valor do ser humano do que a glória de Deus, falam do que Deus pode fazer pelo homem, mas não de quem Deus é em Sua santidade e majestade. Suas doutrinas apresentam um Deus que existe para servir ao homem, proteger, guardar, abençoar, tornar santo, atender às suas necessidades — mesmo que o homem não seja de fato santo. Essa é uma visão distorcida de um Deus que não existe.

Na verdade, eles forjam um deus em função da sua corrupção pelo orgulho e rejeitam a verdade de Deus, assim como acontecia com os religiosos na época de Jesus. Eles são doentes, pervertidos, mas trajados de santos — embora a santidade deles baseie-se no sentimento que têm de serem pertencentes ao reino de Deus. Mas, na verdade, não é o verdadeiro reino de Deus, é um reino forjado com o mesmo espírito de Satanás, porque é a mesma coisa, é o mesmo engano e o mesmo fundamento de Lúcifer: acreditam que podem desobedecer a Deus porque são os escolhidos, os eleitos de Deus.


Mas o que a Bíblia diz?


O fato de alguém professar o nome de Jesus e reconhecer que Ele morreu na cruz por seus pecados não lhe dá o direito de pecar. Pecar é negar a soberania de Deus. Deus é supremo, absoluto, e digno de ser obedecido. Quem peca está, na prática, dizendo que sua própria vontade está acima da vontade de Deus. Isso é rebelião. E como Deus falou por meio dos profetas, até mesmo aquele que conhecia o caminho, se se desviar e pecar, morrerá — e aquele que não o advertir também será culpado.



"Quando eu também disser ao justo que certamente viverá, se ele, confiando na sua justiça, praticar a iniquidade, não se lembrarão de todos os seus atos de justiça, mas na sua iniquidade, que cometeu, ele morrerá; e o seu sangue eu o requererei da tua mão."

Ezequiel 3:20



"Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?"

1 Pedro 4:17


"De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? diz o Senhor... As vossas festas da lua nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer."

Isaías 1:11,14

Da mesma forma que Lúcifer e seus anjos foram lançados fora da presença de Deus por causa da desobediência, também serão lançados fora todos aqueles que, embora afirmem estar no reino de Deus, vivem em pecado. O simples fato de professarem o nome de Jesus não os isenta da obediência. Aqueles que continuam em pecado serão lançados eternamente fora do reino, afastados da presença de Deus, e condenados ao inferno eterno, junto com o diabo e seus anjos.



"E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre."

Apocalipse 20:10



"Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos."

Mateus 25:41




"E, se alguém não foi achado escrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo."

Apocalipse 20:15



Conclusão e Apelo 


Tudo isso deve trazer à sua mente a verdade: assim como na parábola, havia aqueles que estavam no reino ou pensavam estar debaixo da proteção do rei, mas foram surpreendidos, assim também acontecerá com muitos hoje.


Estes que professam que Jesus morreu na cruz por eles, mas desobedecem a Sua Palavra, estão se enganando. Eles reconhecem Jesus com os lábios, mas vivem em rebeldia. Desconsideram a soberania do Rei, assim como fez Lúcifer. E o fim deles será o mesmo.

Portanto, tome uma decisão:

Seja fiel a Jesus.

Não se iluda. 

"Não permita que o status de cristão (o orgulho) deturpe sua visão do Rei. Ele precisa ser obedecido, custe o que custar."

Tema ao Senhor e obedeça custe o que custar. 



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A Cidade, a Árvore e o Engenheiro Competente

 



A Cidade, a Árvore e o Engenheiro Competente



No centro da cidade, havia uma árvore antiga, imponente. Sua copa larga se destacava à distância, e sua sombra cobria a praça como um manto. Ela era usada para encontros, festas, discursos. Servia de abrigo, de ponto de referência, de marco da história da cidade. Tudo girava ao redor dela.


Mas aquela árvore não era saudável.

Ela não estava doente.

Ela estava condenada desde a raiz.


Suas raízes se espalhavam em todas as direções, rompendo encanamentos, rachando calçadas, prejudicando as construções próximas. As casas ao redor apresentavam trincas. O solo começava a ceder em alguns pontos. A cidade sentia os efeitos... mas não queria enxergar.


Porque aquela árvore era símbolo. Era tradição. Era orgulho.

Fazia parte da identidade do povo.

E por isso, mesmo com tantos sinais de que algo estava errado, ninguém ousava sugerir que fosse removida.


A cidade sofria com problemas sérios: falta de água limpa, falhas no transporte, caos na saúde, insegurança. Mas ainda assim, a atenção das pessoas continuava voltada para manter aquela árvore de pé.


Ela representava algo mais profundo:

a própria natureza daquele povo.

Orgulhosa.

Resistente a mudanças.

Cega para o mal que causava.

Incapaz de reconhecer que algo tão “bonito” aos olhos estava, na verdade, condenado em sua essência.

Mas ninguém ousava sugerir que fosse removida.


Até que Theosvaldo voltou.


Filho da cidade, Theosvaldo havia deixado sua terra natal ainda jovem para estudar fora. Cursou Engenharia Estrutural em uma das universidades mais respeitadas do mundo. Era PhD em Infraestrutura Urbana, com especializações em Segurança Geotécnica, Impacto Ambiental, Análise de Riscos Urbanos, e Reengenharia de Espaços Públicos. Seu nome já era respeitado internacionalmente. Theosvaldo era exímio no que fazia.


Ao retornar à cidade natal, foi recebido com certa honra. Todos se alegraram ao saber que aquele jovem brilhante era "um dos nossos". Fizeram questão de levá-lo à praça central, para que ele visse "a grande árvore".


Mas bastou alguns minutos de observação, algumas medições, e uma simples escavação técnica, para que ele dissesse:


— Essa árvore precisa ser cortada. Não é questão de opinião, é fato. Ela está condenada desde a raiz. Se continuar de pé, ela vai afundar essa cidade junto com ela. Ela precisa morrer. Algo novo precisa nascer aqui.


A cidade parou.


Aquilo soou como blasfêmia.

Como alguém ousava falar assim daquilo que era orgulho do povo?


— “Ele estudou demais e desaprendeu a respeitar o que é nosso.”

— “Quem ele pensa que é pra mexer com a nossa história?”

— “Essa árvore sempre esteve aqui! Ela é parte de nós!”


A verdade foi dita. Mas não foi aceita.


O orgulho era mais forte do que a razão.

A tradição era mais pesada do que os fatos.

A árvore era mais importante do que a cidade inteira.


Teosvaldo começou a perder a amizade de muitos. Alguns lhe viraram o rosto.

Outros murmuravam pelas ruas, chamando-o de arrogante, destruidor, ingrato.

Mas ele não recuou. Continuou explicando, com paciência, com firmeza, com conhecimento e clareza:

— “Não adianta remendar calçadas, nem consertar encanamentos. O problema é a raiz. A única saída é o fim dessa árvore e o início de algo novo. Algo que não carregue em si o que essa carrega.”


Poucos ouviram. Poucos creram.

Mas alguns, tocados pela verdade, começaram a enxergar.

Passaram a ver aquilo que sempre estivera diante deles, mas que o orgulho não deixava perceber.

E se juntaram a Theosvaldo.

Não era um movimento grande.

Mas era um começo.

Um novo nascimento de algo verdadeiramente saudável e com um futuro agradável naquele lugar só começaria de fato, quando se reconhecesse a condenação do antigo. 

Aquele conflito não era apenas sobre uma árvore.

Era sobre o caminho que a cidade tomaria dali em diante.

De um lado, havia o apego cego ao passado, ao orgulho, à tradição vazia — a exaltação de algo que, embora grandioso aos olhos, não tinha mais valor real.

Era a luta por manter uma aparência, por preservar uma imagem que escondia os verdadeiros problemas.

Do outro lado, Theosvaldo representava um novo tempo.

Seu olhar apontava para um futuro sólido, fundamentado em verdade, planejamento e reconstrução real.

Ele enxergava o que poucos conseguiam ver: que a cidade estava se desfazendo por dentro, sufocada por problemas de saúde pública, violência, transporte e infraestrutura falida.


Enquanto o prefeito e os líderes locais preferiam manter as aparências, Theosvaldo trazia uma visão clara, profunda, corajosa — uma cidade que abandonasse a vaidade do que não tem valor, e se voltasse para o que realmente importa:

ruas bem construídas, estrutura firme, ordem urbana, e sobretudo, vida fluindo onde antes havia apenas raízes que matavam.


Era a escolha entre o orgulho que destrói e a verdade que reconstrói.

Para muitos daquela cidade, a árvore não era apenas uma árvore.

Ela havia se tornado o centro simbólico de suas vidas, o alicerce de suas memórias, da cultura, do orgulho e da vaidade coletiva.

Por isso, quando Theosvaldo — um jovem vindo de fora — apontou com clareza que aquela árvore precisava ser cortada, sua fala soou como uma afronta.


Era como se ele estivesse destruindo a própria cidade.

Como se estivesse negando a história, ameaçando a identidade do povo, derrubando os pilares sobre os quais muitos haviam construído a própria existência.


Mas a verdade é que a cidade havia edificado sua história sobre algo sem fundamento verdadeiro.

A raiz daquela árvore, embora exuberante em aparência, sempre foi má.

Sua origem carregava um mal silencioso — crescia debaixo da terra, rompendo estruturas, entupindo caminhos, impedindo o fluxo da vida e da ordem.


Construir sobre um fundamento ruim é, por si só, um erro que se agrava com o tempo.

A cidade, ao exaltar aquela árvore, fortaleceu o erro.

E quanto mais a raiz se expandia, mais difícil se tornava extirpá-la.

O mal se firmou tanto que sua remoção parecia uma violência — não contra o erro, mas contra a própria história.


Theosvaldo, ao revelar a verdade, desafiou não apenas uma árvore, mas toda uma estrutura contaminada pela vaidade e pela ilusão.

Sua luta não era contra a cidade, mas a favor do que ela poderia ser — se fosse reconstruída sobre a verdade.

E como terminou essa história?


A árvore permaneceu.

Apesar dos argumentos de Theosvaldo, a resistência do povo falou mais alto.

Aquela árvore, símbolo de orgulho e vaidade, continuou de pé — assim como continuaram os problemas da cidade:

as ruas esburacadas, o sistema de transporte ineficiente, os postos de saúde precários, a violência crescente.

A árvore permaneceu.

Apesar dos argumentos de Theosvaldo, a maioria não enxergou a verdade trazida por seus ensinamentos.

Preferiram manter o orgulho, a vaidade e o ego — construindo suas convicções sobre um fundamento que não era verdadeiro, nem justo, nem apontava para um futuro real.

O povo era obstinado, apegado ao erro, averso a correção e transformação Escolheram o orgulho da cidade, a aparência em vez da verdade trazida pelos ensinamentos de Theos (Apelido de Theosvaldo). Não quiseram matar a árvore para a construção de algo novo. 


Mas algo começou a mudar dentro de alguns corações.

Pessoas que antes não enxergavam passaram a perceber.

Não apenas deixaram de plantar árvores de raízes destrutivas perto de suas casas,

mas começaram a repensar os próprios fundamentos da vida.

A pregação de Theosvaldo não derrubou a árvore, mas derrubou certezas falsas.

E muitos começaram a entender que uma vida não pode ser construída sobre aparências, sobre estruturas mortas, sobre orgulho, tradições. 

Compreenderam que o verdadeiro valor está na verdade — e não na tradição por si só; no que é justo, e não no que é popular.


A verdade que Teosvaldo apresentou era desconfortável, sim — pois quebrava o orgulho, rompia tradições, feria o ego.

Mas essa verdade começou a gerar frutos bons em alguns:

frutos de humildade, de discernimento, de transformação.

E foi assim que, mesmo com a árvore ainda em pé, um novo tempo começou a nascer —não na praça da cidade, mas no coração de alguns que decidiram viver sobre um novo fundamento: firme, verdadeiro e incorruptível, fundado na verdade que os ensinos de Theos trouxe. 

“Theos”, assim como era chamado Theosvaldo, mudou a direção da vida de muitos.

"Até entre os mais velhos, cujas raízes pareciam fundas demais para serem arrancadas, a verdade de Theos quebrou resistências e trouxe nova vida."

Seus ensinamentos eram como fogo, como um martelo que esmiúça a pedra — como está escrito: “Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra?” (Jeremias 23:29).

Foi assim na vida de muitos. Trouxe uma nova forma de viver — não baseada na tradição, no orgulho enraizado, na insubordinação ou na obstinação ao erro, mas na construção de um futuro real.

Por outro lado, a maioria permaneceu na obstinação, firmada em seus próprios caminhos.

Permaneceram presos às tradições, ao orgulho, à vaidade, ao culto de seus próprios egos.

Rejeitaram a verdade trazida por Theos, afastando-se do caminho que poderia libertá-los.

Optaram por manter-se firmados em fundamentos que não tinham valor real, resistindo à transformação que lhes fora apresentada por Theos. 



Reflexão


A palavra Theós, em grego, significa Deus. E é diante da verdade de Theós que a verdadeira condição do ser humano é exposta.


Assim como a árvore que nasceu condenada por sua característica de raiz — que destruía tudo ao seu redor e comprometia as estruturas da cidade — assim somos nós: nascemos condenados pela raiz do pecado. Nossa natureza já carrega em si a destruição. É necessário que essa raiz seja arrancada, e que uma nova vida seja plantada por meio da verdade de Theós.


Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.”

Salmo 51:5


Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte; assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”

Romanos 5:12

Theós representa a verdade que foi trazida àquela cidade. A estrutura da cidade deveria ser baseada nos ensinos de Theós. E o grande ensino — o grande fundamento proclamado por Kels — era claro: aquela árvore precisava ser cortada, eliminada pela raiz.


Qualquer outra medida seria um engano. Seria como alimentar a ilusão de que tudo estava bem, quando, na verdade, a raiz do problema ainda permanecia viva, destruindo silenciosamente as estruturas.

Theós representa a verdade que foi trazida àquela cidade. A estrutura da cidade deveria ser baseada nos ensinos de Theós. E o grande ensino — o grande fundamento proclamado por Kels — era claro: aquela árvore precisava ser cortada, eliminada pela raiz.


Qualquer outra medida seria um engano. Seria como alimentar a ilusão de que tudo estava bem, quando, na verdade, a raiz do problema ainda permanecia viva, destruindo silenciosamente as estruturas.

Portanto, não basta apenas eliminar o que está em desacordo com a verdade escrita na Bíblia. É preciso viver com o propósito exclusivo de conhecer e praticar a vontade de Deus com fidelidade. Isso significa morrer para tudo aquilo que se opõe à Sua vontade e odiar o pecado. Esse é o princípio que gera discernimento — do que agrada e desagrada a Deus — e conduz à verdadeira prática da santificação.

Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.”

João 7:17


Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.”

Romanos 6:6


Essa história mostra o dilema entre dois caminhos: de um lado, o apego às tradições, ao orgulho, ao ego, à construção de uma imagem; o apego ao que agrada, ao que traz reconhecimento, admiração, glória e exaltação. Nesse caminho, o mais importante não é a verdade trazida por aquele que possui o verdadeiro conhecimento e sabedoria, mas sim o que a própria vontade e os desejos humanos determinam.


Do outro lado, está aquilo que confronta o que foi construído, que revela o caminho errado, a vida sem propósito, que humilha, destrói egos, varre a vaidade e contraria os desejos. Mas é justamente essa verdade que destroi ilusões e enganos,  conduz à justiça e à verdadeira glória que vem de Deus.



Apelo


Você vai destruir o velho e permitir que nasça o novo em sua vida? Vai permitir que a Palavra de Deus, revelada nas Escrituras, se torne o novo fundamento do seu ser?


Ou vai ignorar a voz da consciência, cobrir os olhos para a verdade, seguir o caminho mais prazeroso e confortável? Vai insistir em ser o dono da sua própria vida, permanecer como inimigo da verdade de Deus e opositor ao evangelho de Cristo, vai manter o orgulho? E morrer olhando para a árvore ?

Ou vai se curvar a verdade da palavra de Deus, e receber verdadeiramente Jesus como seu único e suficiente Salvador e Senhor da sua vida, pelo abandono definitivo do pecado? E morrer com os olhos fixos em Cristo, o Theos Filho?

A decisão é sua. E o resultado dessa decisão também.


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sábado, 17 de maio de 2025

Você e o Apocalipse

 


Você e o Apocalipse 



Introdução 


Muita gente, influenciada por um pensamento maligno, diz: “Essas coisas sempre existiram”, tentando tirar o peso das profecias bíblicas. Mas essa ideia é falsa e perigosa. Jesus disse que os sinais seriam como dores de parto — crescentes e mais intensas com o tempo (Mateus 24:8).

Este texto vai provar a você que essas profecias estão se cumprindo agora e vai mostrar que a ira de Deus não está apenas sobre o mundo, mas sobre você.



Pontos 


1. A realidade confirma o que a Bíblia já dizia:


Terremotos: Dados do USGS mostram que terremotos com magnitude acima de 6.0 têm aumentado nas últimas décadas. Entre 1980 e 1999, havia uma média anual de cerca de 100 terremotos fortes. De 2000 para cá, esse número tem ultrapassado os 150 por ano.


Pestes: A COVID-19 impactou o mundo inteiro, mas não parou por aí. Casos de doenças como dengue, gripe aviária, varíola dos macacos e outras têm explodido em várias regiões do planeta.


Sinais nos céus: Aumento de asteroides detectados, auroras boreais em locais incomuns, eclipses frequentes e fenômenos solares fora do padrão são cada vez mais noticiados.


Guerras: Nunca houve tantas tensões ativas ao mesmo tempo. Ucrânia, Israel, Irã, Taiwan, além de rumores constantes de guerra nuclear.


“Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio das dores.”

(Mateus 24:7-8)


Os acontecimentos atuais estão completamente em harmonia com o que a Bíblia já havia anunciado. Não são coincidências. Tudo está se cumprindo exatamente como Jesus falou: dores que aumentam em frequência e intensidade — e o mundo sente cada contração.


2. Quem será atingido 


A ira de Deus sempre existiu — mas agora está aumentando em direção ao seu ponto máximo.

Jesus chamou os sinais que vemos hoje de “princípio das dores” (Mateus 24:8), como as primeiras contrações que anunciam um parto iminente.


Mas o que vem adiante — e que já começa a se aproximar — é o derramamento pleno da ira de Deus, como está escrito:

E ouvi, vinda do templo, uma grande voz que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.”

(Apocalipse 16:1)


Esses sinais — guerras, pestes, desastres, calamidades — são o início do juízo, não o fim dele.

Eles mostram que o cálice está enchendo — e logo será derramado por completo.

E não pense que isso está “acontecendo no mundo” apenas.

Isso está vindo sobre você.

Você não está fora.

Essa ira é contra toda impiedade — inclusive a sua, se você ainda vive em pecado.

O princípio das dores não é ainda o derramamento da ira — são apenas respingos. Gotas que anunciam o que está por vir. O cálice da ira de Deus está se enchendo, e é você quem está ajudando a enchê-lo.

Cada pecado seu, cada rejeição, cada indiferença à verdade, acrescenta mais ao cálice. E quando ele transbordar, não será derramado sobre o mundo em geral, mas sobre você e cada um que ajudou a enchê-lo.


"Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele." (João 3:36)


3. Não adianta tentar se esconder da ira de Deus


Muitos tentam escapar da ira de Deus buscando refúgio na religião, em boas obras ou numa moral aparente. Mas isso não basta. A Bíblia diz em Salmo 91 que só quem está sob a sombra do Todo-Poderoso está realmente seguro — e para isso é preciso abandonar o pecado, porque ele separa o homem de Deus.


Joabe, comandante da guarda do rei Davi, fugiu e se refugiou nas pontas do altar para se proteger, mas o rei Salomão mandou matá-lo (1 Reis 2:28-34). Isso mostra que religiosidade ou acreditar na proteção de Deus sem abandonar o pecado não livra ninguém da ira e do juízo de Deus.


Só a fidelidade a Deus, o arrependimento verdadeiro e o abandono do pecado em definitivo, podem garantir que você não será atingido pela ira que está por vir.


4. A inércia diante do juízo iminente


Quando o juízo está prestes a ser derramado, muitos continuam como se nada estivesse acontecendo. Vivem distraídos, anestesiados pelos cuidados do mundo, preocupados apenas com o próprio bem-estar, status, conforto e vaidade. É como um animal que, diante do predador, fica paralisado, hipnotizado pelo perigo — e não reage.


Jesus alertou sobre isso quando disse: “Ouvindo, não entendem; vendo, não percebem” (Mateus 13:13). O coração está tão preso às coisas desta vida que a pessoa não percebe que está à beira da destruição.


Essa inércia espiritual é uma estratégia do inimigo: manter o pecador calmo, distraído, cercado por uma falsa paz, enquanto o cálice da ira de Deus se aproxima do ponto de ser derramado.


Conclusão: 


O cálice da ira de Deus está se enchendo, e os sinais que você vê hoje são apenas respingos — o princípio das dores. Mas é importante entender: a ira de Deus virá sobre todo aquele que peca, em qualquer tempo. Não importa se a pessoa morreu há séculos ou se está viva agora — se morreu em pecado, está debaixo da ira. Se vive no pecado, está ajudando a encher o cálice da ira que será derramado.


Mas há uma verdade poderosa: a ira de Deus já foi derramada uma vez — sobre Jesus Cristo na cruz. Ele levou sobre si o castigo que era seu, a ira que você merecia. Mas isso só tem valor se você reconhecer esse sacrifício e abandonar o pecado. Se você continua no pecado, ainda peca, então a ira de Deus permanece sobre você.


“Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36).


A Palavra de Deus não vem para te condenar, mas para te alertar. Deus quer te livrar da ira, não te lançar nela. Mas para isso, você precisa crer no Filho, abandonar o pecado definitivamente e viver em obediência.


Você vai continuar enchendo o cálice com seus pecados, ou vai reconhecer o sacrifício de Cristo e se submeter plenamente à vontade Deus?


A decisão está diante de você: viver para si próprio ou viver para Deus? O pecado ou a fidelidade? O inferno ou o céu? Escolha agora, antes que seja tarde demais.



Registros Atuais da Realidade Profética


🌐 Terremotos recentes

Em 2025, diversos terremotos significativos foram registrados ao redor do mundo: 


7 de janeiro de 2025: Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o Condado de Tingri, na Região Autônoma do Tibete, China, resultando em pelo menos 126 mortes e 188 feridos.  


28 de março de 2025: Um sismo de magnitude 7,7 ocorreu na região de Sagaingue, em Myanmar, causando mais de 1.600 mortes e milhares de feridos.  


2 de maio de 2025: Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu o Chile, levando à emissão de alertas de tsunami e evacuações em áreas costeiras.  


3 de maio de 2025: Um sismo de magnitude 6,0 foi registrado na Indonésia.  


10 de maio de 2025: Um terremoto de magnitude 4,7 atingiu a costa do Equador.  


11 de maio de 2025: Um sismo de magnitude 5,6 ocorreu na região de Rikaze, China.  


13 de maio de 2025: Um terremoto de magnitude 6,3 foi registrado na ilha de Creta, Grécia.  


16 de maio de 2025: Um tremor de magnitude 1,9 foi sentido em Pernambuco, Brasil.  




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🦠 Doenças e Epidemias


Diversas doenças têm se espalhado recentemente: 


Covid-19: Até 26 de abril de 2025, o Brasil registrou 182 mil casos de Covid-19, resultando em 1.478 mortes.  


Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): O aumento de casos no Brasil está associado à circulação dos vírus influenza e VSR.  


Sarampo: Em 2025, foram notificados 2.313 casos de sarampo nas Américas, com três mortes confirmadas.  


Monkeypox (Mpox): O estado do Amazonas, Brasil, registrou 33 casos de Mpox em 2025.  




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🌌 Sinais no Céu


Em maio de 2025, diversos fenômenos astronômicos chamaram a atenção: 


5-6 de maio de 2025: A chuva de meteoros Eta Aquáridas, originada pelos detritos do cometa Halley, teve seu pico, com até 50 meteoros por hora visíveis no Hemisfério Sul.  


12 de maio de 2025: A Lua das Flores, nomeada por sua associação com a primavera no Hemisfério Norte, iluminou o céu noturno.  


14 de maio de 2025: Ocultação lunar da estrela Antares.  


22-23 de maio de 2025: Conjunções da Lua com Saturno e Vênus, proporcionando espetáculos visuais no céu noturno.  


Guerras e Conflitos Atuais (2025)


O ano de 2025 tem sido marcado por diversos conflitos armados ao redor do mundo: 


Ucrânia: A guerra entre a Ucrânia e a Rússia continua sem sinais de trégua, com combates intensos e milhares de vítimas. 


Gaza: O conflito entre Israel e o Hamas persiste desde 2023, resultando em uma grave crise humanitária, com milhões de pessoas enfrentando insegurança alimentar aguda.  


Sudão: A guerra civil no Sudão, iniciada em 2023, intensificou-se em 2024, levando a uma grave crise humanitária. Mais de 8,6 milhões de pessoas foram deslocadas, e 18 milhões enfrentam fome severa.  


Sudão do Sul: O país enfrenta seu pior surto de cólera em mais de vinte anos, com mais de 47.000 infectados e pelo menos 870 mortes. A crise é agravada por combates entre forças governamentais e milícias.  



Segundo o International Crisis Group, a maioria das guerras atuais "parece destinada a continuar" em 2025, num cenário global marcado por conflitos profundos e duradouros.  



🌊 Calamidades naturais:


Inundações históricas: Em 2024, o Sul do Brasil viveu a maior enchente de sua história. Também houve enchentes recordes na Líbia, China, Indonésia e Índia.



Maremotos e tsunamis: Aumentaram os alertas de tsunamis no Pacífico e no Sudeste Asiático.


Incêndios e secas extremas: Canadá, Grécia, EUA e Austrália enfrentaram incêndios florestais incontroláveis nos últimos meses. Em paralelo, secas severas atingem a África e partes da Europa.


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 


sexta-feira, 16 de maio de 2025

Os Loucos Não Sabem Que São Loucos: Como Guiá-los À Razão





Os Loucos Não Sabem Que São Loucos: Como Guiá-los À Razão

 
Introdução 

Se alguém escreve: “o peixe morreu”, e essa frase está no idioma da pessoa, na gramática correta, simples e direta, e mesmo assim ela lê e diz que não entendeu, essa pessoa é louca.

Este mundo está cheio de pessoas assim. Leem o que está escrito na Bíblia, em sua própria língua, com clareza, mas dizem: “Não entendi” ou “Não é bem assim”.

Essa mensagem é para mostrar a loucura da maioria das pessoas neste mundo.
Sim, a maioria está louca.
Lutam contra a razão, resistem ao óbvio, contradizem a lógica mais básica.
E por quê? Porque não querem admitir a verdade.
Preferem confusão, porque estão em rebelião contra Deus.

Mas contra a razão não há argumento.
Contra o que está claro, só resta loucura — e condenação.

Agora preste atenção, porque o que você vai ouvir é direto, lógico e bíblico.
E se você rejeitar isso, você está rejeitando a Deus, a razão de tudo. 



Pontos 




1. A loucura de não saber para onde vai após a morte


Você não sabe o dia da sua morte. Ninguém sabe.
Você pode morrer hoje, daqui a uma hora, daqui a um minuto. Isso é um fato.
No mundo, morrem 150 mil pessoas por dia.
A cada segundo, vidas acabam. De repente. Sem aviso.
E você pode ser o próximo.

Mesmo assim, você vive como se nunca fosse morrer.
Gasta seu tempo com bobagens, distrações, vaidades, ilusões — coisas que não têm o menor sentido, se analisadas com razão e bom senso.

Mas ignora a única coisa que realmente importa:
O que vai acontecer com você depois da morte?

Se você não sabe, ou se não quer saber, isso não é neutralidade.
Isso é loucura.
Negligenciar a eternidade é irracional.
Não querer entender seu destino eterno é insensatez no mais alto grau.

E essa é a condição da maioria.
Loucos.
Vivem sem saber para onde vão, e ainda assim zombam da verdade, como se tivessem controle sobre o próprio fôlego.

Você precisa pensar nisso com urgência, porque seu tempo está acabando.

“Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”
(Lucas 12:20)

É isso que Deus diz: louco.
Louco é quem vive como se tivesse controle da própria alma.

E o sábio Salomão disse:
“Melhor é ir à casa do luto do que ir à casa do banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.”
(Eclesiastes 7:2)

A verdade é que quem não é louco precisa estar preparado para morrer a qualquer instante.




2. A loucura de achar que acreditar em Deus é acreditar que Ele existe


Dizer “eu acredito em Deus” querendo dizer “eu acredito que Deus existe” é um absurdo. Isso não é fé, isso é apenas uma constatação óbvia.

Se eu perguntasse a você: “Você acredita em mim?” e você respondesse: “É claro, você existe”, isso seria loucura. Porque é evidente que eu existo, estou falando com você. A pergunta é se você acredita no que eu digo.

Com Deus é a mesma coisa. Crer que Deus existe não é um ato de fé. É uma simples conclusão racional. É óbvio que Deus existe. Toda criação exige um Criador. Nada pode vir do nada. Negar isso é abandonar a lógica, é ser louco.

A loucura está em tratar a existência de Deus como se fosse uma dúvida. Só loucos duvidam do óbvio.

Agora sim, a verdadeira fé é crer no que Deus diz. Acreditar em Deus é acreditar na Sua Palavra. Se Deus não fala, Ele não se revela. E se não há revelação, então esse deus não existe. Mas o Deus verdadeiro fala, se revela, age. E Ele se revelou na Bíblia.

Negar o que está escrito é negar o próprio Deus. Porque Deus é o Criador, e o Criador é sempre superior à criação. Se nós, humanos, falamos, pensamos, nos comunicamos — como Deus, que nos criou, não falaria?

Deus existe, e isso é óbvio. Mas crer em Deus é crer no que Ele fala.

3. A loucura de não crer na Bíblia como a revelação de Deus

Como já foi dito: se Deus não se revela, então Ele não existe. Um Deus que não fala, não mostra sua vontade, é um deus mudo, morto, e, portanto, inexistente.

Mas o verdadeiro Deus se revela. Ele se revela pela criação — os céus, a terra, a vida, a ordem das coisas — tudo isso grita que existe um Criador. Mas essa revelação é limitada. A natureza mostra que Deus é poderoso, mas não revela Seu propósito para o homem.

Ora, se Deus criou o homem com um propósito — e ninguém cria nada sem propósito — então é natural, racional, necessário que Deus revele esse propósito. E Ele o fez: na Bíblia.

A Bíblia é a revelação direta de Deus ao homem. Ela não é apenas um livro religioso; é a única revelação que se mantém de pé com o tempo, que resiste aos ataques, que transforma vidas, que se cumpre na história.

Quem rejeita a Bíblia, está rejeitando a única fonte real e objetiva da revelação de Deus. E se não crê na Bíblia, em que base crê em Jesus? Como sabe que Deus é amor? De onde vem a ideia de salvação, de pecado, de eternidade? Tudo isso vem da Bíblia.

Dizer que crê em Deus ou que ama Jesus, mas negar a Bíblia, é criar um deus próprio — é inventar um ídolo. Porque sem a Bíblia, qualquer ideia sobre Deus é apenas suposição humana.

A Bíblia não precisa ser defendida, ela se prova verdadeira por si mesma. Mas negar a Bíblia como Palavra de Deus é o mesmo que negar que Deus fale. E um Deus que não fala não é Deus. É apenas imaginação humana.

Dizer que acredita em Deus, mas não acredita na Bíblia, não é acreditar em Deus. É acreditar em uma criação própria, em uma ideia de deus inventada pela mente humana. Porque o Deus verdadeiro é o que se revela, e Ele se revela pela Bíblia. Fora disso, qualquer crença é apenas uma ilusão sobre Deus, formada pela própria mente, sujeita a engano e confusão. Não é o Deus verdadeiro que está sendo crido, mas uma versão falsa criada pela própria imaginação. E criar um Deus é loucura. 


4. A Loucura de Não Entender o Inteligível

Quando o claro é tratado como confuso por aqueles que resistem à verdade

Se alguém diz: “traga um café pra mim”, e a outra pessoa, ouvindo perfeitamente, entende que deve jogar um balde de água em sua cabeça, o que se pode concluir disso? É loucura. É confusão mental.
Foi dito algo simples, direto, inteligível. Mas a resposta foi completamente absurda. E quando questionada, a pessoa ainda diz: “Foi assim que eu interpretei”.

Isso é o que muitos fazem com a Bíblia.
Está escrito. Claro. Simples. Direto.
Mas a pessoa lê, e diz: “Não entendi” — ou pior: “Isso pode ser interpretado de outra forma”.

A Palavra de Deus foi revelada de forma inteligível, acessível à mente humana, à razão, à lógica.
Se a vontade de Deus estivesse escrita de modo confuso, seria um sinal de imperfeição. Mas Deus não erra. Deus é perfeito em sabedoria, perfeito em comunicação, perfeito em intenção.

Logo, se o texto é claro, e mesmo assim não é entendido, o problema não está no texto, está na mente de quem lê.

E por que isso acontece? Porque há cegueira no entendimento.
A Bíblia explica essa condição espiritual com clareza:

O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo.”
(2 Coríntios 4:4)

Quem não entende o que é inteligível, demonstra que seu entendimento está cego, ou seja, dominado por uma confusão espiritual que impede a razão de funcionar como deveria.

E o que é isso, senão loucura?

Ler a Bíblia, ver o que está claramente escrito, e ainda assim não aceitar — ou deturpar — é loucura espiritual. É a evidência de uma mente em trevas, que prefere viver na confusão a se render à luz da verdade.

5. A Loucura de Permanecer no Pecado

Rejeitar o sacrifício de Cristo é profanar o sangue que santifica

A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Cristo morreu na cruz para pagar o preço do nosso pecado e nos livrar da condenação. Isso está escrito:

> “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
(Romanos 5:8)



> “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”
(Romanos 6:23)



Então, se alguém foi liberto da condenação e volta a pecar deliberadamente, isso é rejeitar a salvação. É loucura. É o mesmo que voltar ao crime depois de ter sido perdoado. O apóstolo Paulo escreve:

> “Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?”
(Romanos 6:2)



Se morreu, não pode mais pecar. O morto não se levanta para cometer os mesmos atos. O nascido de novo morre para o pecado.

A Palavra de Deus é muito clara sobre a consequência de continuar no pecado depois de ter recebido o pleno conhecimento da verdade:

> “Porque, se voluntariamente pecarmos depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo que há de devorar os adversários [...] De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado [...]?”
(Hebreus 10:26-29)



Voltar ao pecado é profanar o sangue de Cristo — é tratar como comum o que é santo. Isso é desprezar o sacrifício. Isso é apostasia.

E mais: a fé verdadeira é obediente. Não há separação entre crer e obedecer. Está escrito:

> “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não obedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.”
(João 3:36)



Quem continua no pecado permanece debaixo da ira de Deus. Por isso, abandonar o pecado não é uma opção — é a única resposta racional e espiritual à cruz de Cristo.

Aquele que comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio.”
(1 João 3:8)


Logo, se você comete pecado, você é do diabo.
Isso é raciocínio lógico, bíblico e objetivo:
Quem comete pecado é do diabo.
Você comete pecado.
Logo, você é do diabo.

Abrir mão dessa racionalidade é rejeitar a verdade. É cegueira espiritual. É loucura.



O pecado é a vontade de Deus ou do diabo?
O pecado é a vontade do diabo.

Então, quem comete pecado está fazendo a vontade de quem?
Do diabo.

E quem faz a vontade do diabo, sendo consciente disso, não é um louco?
Sim. Portanto, quem peca é louco.

Neste caso, a pessoa é escrava.
O escravo é a figura daquele que faz a vontade do seu senhor.

Se você faz a vontade de Deus, então o Senhor da sua vida é Deus.
Mas se você comete pecado, o senhor da sua vida é o diabo.

Alguém pode tentar argumentar:
"Mas eu faço um pouco a vontade de Deus, e também um pouco a vontade do diabo."
Não podeis servir a dois senhores. (Mateus 6:24)
Deus jamais vai se submeter a isso.

Você está enganado.
Você não está fazendo a vontade de Deus quando peca.
Ao pecar, você está fazendo a vontade do diabo.

Aliás, quando se peca, tudo o que se faz é pecado.
Como está escrito:

"Todas as coisas são puras para os puros; mas para os impuros e descrentes, nada é puro; antes, tanto a mente como a consciência deles estão contaminadas."
(Tito 1:15)

O pecado é um estado de desobediência.
É a condição daquele que ainda aceita a ideia de que pode "não obedecer a Deus".
O salvo é aquele que morreu para o pecado.
Morreu.
Morto para o pecado.
O morto não pode pecar.
Simples assim.




Conclusão 

Ora, é óbvio que o ser humano, ao sair da loucura, buscará entender quem é Deus, o seu Criador, e qual é a vontade dEle.
Ele compreenderá, de forma lógica, que foi criado por Deus para fazer a vontade de Deus.
E, por isso, ele precisa conhecer a vontade de Deus.
Buscará conhecer a Deus e à Sua vontade, para então cumpri-la.

É como alguém que cria uma cadeira — a cadeira foi feita para sentar.
Mas se alguém coloca a cadeira na cabeça e sai na rua como se fosse um boné, é um louco.
Assim também é o homem que vive sem conhecer a Deus e a Sua vontade: foi criado para fazer a vontade de Deus, mas vive o contrário — vive como um louco.

Jesus disse: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a doutrina” (João 7:17).
Quando você viver para conhecer e fazer a vontade de Deus, a loucura sairá da sua mente.
O diabo não terá mais lugar para cegar a sua mente, porque o Espírito Santo de Deus passará a morar em você.

Como está escrito em Atos 5:32:
“E nós somos testemunhas destas coisas, e o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que Lhe obedecem.”

Assim, você passará a entender o que é lógico e racional, vivendo para cumprir a vontade de Deus.
E, quando morrer, terá a vida eterna com Deus.

Mas os loucos que ainda não morreram para o pecado, e assim continuam praticando o mal e profanando o sangue de Jesus, serão lançados no fogo eterno do inferno, conforme está escrito em João 5:28-29, onde todos os que fizerem o mal ressuscitarão para o juízo.
 
No inferno, muitos se lamentarão por não terem tomado a decisão correta: viver para conhecer e fazer a vontade de Deus. No inferno, muitos se lamentarão por não terem tomado a decisão correta: viver para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar.


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O Paradoxo do Reino: A Presença Silenciada


O Paradoxo do Reino: A Presença Silenciada



Em um grande reino, onde as montanhas tocavam os céus e os rios corriam como fios de prata por entre os vales, havia um rei justo e verdadeiro. Seu nome era David Biblion. Todos no reino sabiam que David Biblion era o rei legítimo, o escolhido, o soberano absoluto daquele território vasto e abençoado.


O povo, em sua maioria, dizia amar o rei. Cantavam canções sobre sua glória, erguiam altares com o seu nome, e diziam entre si: "David Biblion é o nosso rei, não há outro como ele!"


Mas havia algo estranho naquele povo.


O rei David Biblion falava ao povo através dos seus mensageiros. Ele escrevia cartas, selava com o seu selo real e colocava sua assinatura legítima: David Biblion, para que todos soubessem que aquela era sua vontade, sua direção, seu coração para o reino.


Seus mensageiros eram homens simples, porém verdadeiros. Eles andavam pelas aldeias, pelas cidades e praças, lendo as palavras do rei diante do povo. Eles diziam:

"Assim diz David Biblion, o rei: esta é a sua vontade, esta é a sua palavra!"

Mas o povo não os ouvia. Olhavam com desconfiança, diziam:

"Quem são vocês para falar em nome do rei? Eu tenho minha própria forma de amar o rei. Eu o adoro à minha maneira!"


Mesmo dizendo que amavam o rei, desprezavam sua voz. Raríssimos, pouquíssimos se inclinavam diante da palavra trazida pelos mensageiros. A maioria ouvia com os ouvidos, mas não com o coração.


E pior: surgiram muitos falsos mensageiros. Homens com aparência nobre, vozes eloquentes, promessas doces. Eles diziam:

"Esta aqui é a palavra do rei!"

E apresentavam rolos e livros, selos e assinaturas... mas não era o selo real. Não era a assinatura verdadeira.


Cada falso mensageiro dizia algo diferente. Um afirmava que o rei queria festas e danças. Outro dizia que o rei permitia toda sorte de comportamento. Outro ainda dizia que o rei já não falava mais, que agora o povo deveria seguir o coração.

E todos apresentavam falsas assinaturas, escritas com letras parecidas, mas que não vinham do rei.


O reino começou a se dividir. Aldeias contra cidades, famílias contra famílias. Cada grupo dizia: "Este é o verdadeiro mensageiro! Esta é a verdadeira palavra do rei!"

Mas não conferiam a assinatura. Não reconheciam a caligrafia real. E rejeitavam os mensageiros legítimos.


Os verdadeiros mensageiros clamavam:

"Vejam! Esta é a assinatura verdadeira! Esta é a caligrafia do rei David Biblion! Confiram! Leiam!"

Mas muitos zombavam deles, outros os ignoravam. E havia os que até os perseguiam.


Então, no seu palácio, o rei David Biblion chamou os seus mensageiros mais fiéis e lhes disse:

"Vocês são a minha voz. Eu falo por meio de vocês. Levem minha palavra. Levem minha vontade. Mesmo que poucos ouçam, mesmo que zombem de vocês, mesmo que falsifiquem meu nome, não parem. Porque a verdade não muda só porque foi rejeitada."


E o rei olhou para o reino e disse, com tristeza:

"Esse povo diz que me ama, dizem que sou seu rei. Mas não me ouvem. Não recebem minha palavra. Amam a ideia de mim, mas rejeitam minha vontade. E como posso reinar entre um povo que não ouve a minha voz? Como posso governar quando minha assinatura é falsificada?"


Mas ele também disse:

"Eu não deixarei o reino. Eu sou o rei. Ainda há fiéis. Ainda há os que reconhecem minha palavra. Por causa deles, meu reino permanece. E no tempo certo, eu me manifestarei, e todos saberão quem falou em meu nome e quem falsificou minha assinatura."


E um dos mensageiros, entre os poucos fiéis, se levantou e começou a falar ao povo em parábolas, dizendo:


> “Havia um homem que comprou terras vastas e férteis. Ele não era um homem comum. Era um senhor sábio, que sabia exatamente o que desejava colher daquelas terras.


E, para cuidar delas, contratou servos. Deu-lhes ferramentas, provisões, e ordenou que seguissem as instruções que ele enviaria por seus mensageiros. Esses mensageiros viriam regularmente, trazendo a vontade do senhor, explicando como trabalhar, como plantar, como colher.


Mas, com o tempo, os servos começaram a desprezar os mensageiros. Diziam: ‘Conhecemos este senhor. Sabemos o que ele quer. Não precisamos que nos digam como trabalhar. Vamos fazer do nosso jeito, como acharmos melhor.’


E assim começaram a mudar tudo. Plantavam o que queriam. Cuidavam das terras à sua maneira. E quando os mensageiros chegavam com instruções claras, eles zombavam, ignoravam, ou até perseguiam os que falavam com fidelidade.


No final, as terras, embora férteis, tornaram-se confusas. Um campo produzia uma coisa, outro, algo completamente diferente. Havia desordem, divisão, e o fruto que o senhor esperava nunca vinha.”

E o mensageiro concluiu:

> “Esses são vocês.

Mas o rei virá, e fará justiça.”

E assim vivia o povo naquele reino. Diziam que amavam o rei, celebravam o seu nome, faziam ofertas e proclamavam em alta voz sua fidelidade. Mas rejeitavam os mensageiros do rei. Não recebiam a sua palavra, e cada um fazia o que achava certo aos próprios olhos.


Mas uma coisa eles não percebiam. Quando morriam, eram enterrados. Porém, o rei dava ordens aos seus sepultadores — homens escolhidos e discretos, conhecidos como “Guardas do Silêncio”. Esses homens sabiam quem era quem, pois os olheiros do rei — chamados “Os Olhos do Reino” — observavam tudo. Nada lhes escapava.


E os sepultadores, por ordem do rei, faziam uma separação invisível aos olhos dos vivos. Enterravam de um lado os que tinham sido fiéis à palavra do rei — os que ouviram e obedeceram aos mensageiros —, e do outro lado, os que, embora tivessem honrado o rei com os lábios, negaram a sua vontade com as atitudes, fazendo o que desagrada o rei e deixando de fazer o que lhes era ordenado. 


Pois o rei, embora paciente, não era cego. Ele via todas as coisas. E um dia, no tempo certo, ele faria justiça abertamente. Os mortos se levantariam. E os que foram fiéis à sua palavra reviveriam para um novo reino. Mas os infiéis, ainda que tivessem falado bem do rei, ressuscitariam para o fogo, para serem lançados no calabouço de fogo preparado para os rebeldes.



Reflexão 


O nome do rei era David Biblion.

David significa "amado", e isso implica que o verdadeiro Deus deve ser amado, que é necessário amar a Deus sobre todas as coisas.


Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças.”

(Marcos 12:30)


Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.”

(João 14:21)


Biblion aponta para a Bíblia, revelando que o verdadeiro Deus é o Deus da Bíblia, e que Ele se revela através das Escrituras Sagradas — o Antigo e o Novo Testamento, que formam a Sua Palavra.


Por isso, os verdadeiros mensageiros de Deus são aqueles que anunciam aquilo que está escrito na Bíblia, e não falam por opiniões pessoais ou tradições humanas. Eles ouvem a voz de Deus na Escritura e transmitem fielmente o que está revelado.


As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem.”

(João 10:27)


Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça.”

(2 Timóteo 3:16)

Você tem criado uma maneira própria de se relacionar com Deus, diferente daquilo que está revelado na Bíblia?

Você está em rebelião, pois está em discordância com Deus. Rebelião, pois você não pode criar a sua própria maneira de viver, segundo a sua própria vontade. Pois assim, você terá feito de si mesmo o próprio deus da sua vida. Estará como aquelas pessoas, se colocando no lugar do rei, na medida em que não ouvem aquilo que ele diz, ou são enganadas por falsas assinaturas.

Lembre-se do nome do rei: David.

David significa “amado”, e isso nos ensina que o verdadeiro Deus deve ser amado acima de tudo.

Se você não ama a Deus sobre todas as coisas, se não tem um amor fervoroso por Ele, é porque você ainda não O conhece.

Se você O conhecesse, você O amaria.

Mas você não O conhece porque não tem zelo para conhecê-Lo.

Porque você não quer morrer para a sua própria vida, para a sua própria vontade, e se submeter ao rei.

E quando não há esse sentimento de reverência, obediência e amor por Deus, Ele não é reconhecido como Deus.

O rei é rejeitado.


Mesmo que você o rejeite, Deus não deixará de ser Deus. E como Deus, Ele fará justiça, pois é um Deus justo.

A sua Palavra — a Bíblia Sagrada — revela a justiça que será executada sobre todos os que morrerem sem Cristo, sem uma aliança de fidelidade a Deus, sem o reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz, sem o abandono do pecado e sem a fidelidade ao verdadeiro Deus revelado na Bíblia.

A estes está reservado o juízo eterno. Pois rejeitar o verdadeiro Jesus, o Jesus da Bíblia,é recusar o único meio de salvação. E estes que não forem fiéis, perecerão, serão condenados ao inferno.


É um paradoxo alguém dizer que tem Deus, mas ao mesmo tempo discordar daquilo que está na Bíblia ou não seguir fielmente o que ela ensina.


E esta é uma verdade que você, ao morrer, vai tomar ciência — caso não a receba hoje — e tomará ciência de uma maneira irreversível. Porque depois da morte, não há mais retorno.

Creia no que Jesus diz, pois Ele é a verdade, a verdadeira vida e o caminho que conduz a vida eterna. 



Fundamentação Bíblica:


Hebreus 9:27

"E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo."


João 3:18

"Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."


Apocalipse 20:15

"E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo."


João 3:36

"Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele."


João 5:28-29

"Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação."


Apocalipse 2:10

"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."


João 14:6

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."



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