sexta-feira, 25 de abril de 2025

Elias, a Luz da Discoteca, o Sinal, o Fundo do Poço e a Carverna .


Elias, a Luz da Discoteca, o Sinal o Fundo do Poço e a Caverna.  


Era uma vez um homem cristão chamado Elias.   Um homem que amava a Deus com sinceridade. Ele buscava a presença do Senhor, orava, jejuava, meditava na Palavra. Fazia o que era certo diante de Deus. Mas mesmo assim, sua vida era marcada por dores profundas e provações constantes.


Elias enfrentava muitas tribulações. Em sua vida pessoal, sentia-se sozinho, incompreendido, muitas vezes sem forças para continuar. Na vida sentimental, havia cicatrizes de rejeições e frustrações. Ele carregava no peito uma dor que parecia nunca encontrar repouso.


Na vida familiar, seu sofrimento era ainda maior, porque ele via os seus — aqueles que ele tanto amava — distantes do caminho de Deus. E isso doía profundamente no seu coração. Ele orava por eles, clamava por um despertar, por arrependimento, mas parecia que suas orações batiam no teto.


Na saúde, seu corpo sentia o peso do cansaço. Eram dores, enfermidades, fadiga constante. A alma adoecia junto com o corpo. Na vida profissional, vivia portas fechadas, desprezo, humilhações e a sensação de ser esquecido no canto. Onde quer que ele estivesse, parecia carregar um fardo invisível, mas insuportável.


E até mesmo na igreja, onde buscava consolo, o quadro era sombrio. Ele via doutrinas erradas sendo pregadas, ensinamentos distantes da verdade da Palavra. Via as pessoas como que mortas espiritualmente, sem vida, sem zelo, sem temor. Era como se pairasse uma névoa de morte sobre o povo. E ele se via de mãos atadas, sem poder fazer absolutamente nada. Seu espírito gemia por dentro, clamando por um avivamento, por um mover de Deus. Mas o silêncio continuava.


Elias estava no fundo do poço. O mais profundo. Um lugar escuro, sem saídas visíveis, onde a alma se arrasta e os olhos já não enxergam esperança. Ele chorava. Ele orava. Ele pedia socorro a Deus. E o socorro… não vinha.


Elias acabou tomando uma decisão radical. Uma decisão que não foi planejada com calma, mas brotou da dor, da angústia, do desespero da alma. Ele decidiu abandonar aquela cidade onde vivia, deixar o emprego e tudo para trás. Ele não queria exatamente um recomeço — ele queria enterrar aquele sofrimento, apagar da memória aquela realidade que o consumia por dentro.


Ele queria fugir daquela realidade amarga, fugir de tudo que o fazia sangrar por dentro. Ele buscava uma luz no fim do túnel, mesmo sem ter esperança real de encontrá-la. No fundo, ele sabia que aquilo não resolveria o seu problema, mas ele precisava fazer algo, qualquer coisa. Era como alguém que se afoga e, no desespero, agarra qualquer coisa que possa impedir que seja submergido de vez.


E assim, partiu. Pegou uma condução, um ônibus rumo a outra cidade, em outro estado. Sentou-se junto à janela. Era noite. O ônibus estava relativamente vazio. O assento ao seu lado permanecia desocupado. Ele olhava pela janela para a escuridão, mas por dentro estava ainda mais escuro.


Ele não mexia os lábios, mas falava com Deus em seu coração. Sua mente orava, clamava em silêncio. Questionava. Sentia que algo estava errado com ele, que havia falhado com Deus. Não compreendia por que o Senhor não lhe respondia, não lhe socorria. E então, ali, calado, em lágrimas silenciosas, ele pediu um sinal a Deus. Um simples sinal. Não queria explicações. Queria apenas saber se ainda havia esperança. Se Deus ainda o via. Se ainda o ouvia.


Elias estava ali, naquela poltrona do ônibus, a janela ao seu lado emoldurava a escuridão da noite. As luzes internas estavam apagadas, o veículo seguia em silêncio, cortando a estrada solitária. Lá fora, o céu negro se estendia como um véu, pontilhado por algumas poucas estrelas visíveis.


Sentado, imóvel, ele fitava aquele céu com os olhos marejados. Não havia palavras em seus lábios, mas o seu coração falava alto com Deus.


Ele não pedia solução para os seus problemas, não buscava alívio imediato das dores que carregava na alma. O que mais doía não era a situação, mas a dúvida: estaria Deus ainda com ele?


Essa era a pergunta que o consumia por dentro.

E então, no silêncio do seu pensamento, ele pediu um sinal dos céus.


"Se o Senhor realmente está comigo, mostra-me um sinal… um sinal do céu."


E logo lhe veio à mente o desejo:

"Quero ver uma estrela cadente rasgando o céu, de cima a baixo."


Mas, quase ao mesmo tempo, um pensamento mais profundo surgiu:

"Não... não pode ser isso. Pode acontecer por acaso. Pode ser só uma coincidência. Eu quero algo que não deixe a menor dúvida de que é o Senhor quem está falando comigo."


Então, Elias fez o seguinte pedido de sinal de Deus:


Não com os lábios, mas apenas em pensamento — uma conversa silenciosa, profunda, entre sua alma angustiada e Deus.


"Senhor… se Tu verdadeiramente estás comigo… se não me abandonaste, se ainda caminhas ao meu lado… então eu quero que a luz deste ônibus, que está completamente apagada, comece a piscar exatamente na hora em que eu fizer este pedido. Que ela comece a apagar e acender, apagar e acender, apagar e acender… como numa discoteca."


Discoteca, na década de 1980 a 1990, era como se chamavam as antigas casas de dança, parecidas com as boates. Um lugar onde as luzes piscavam continuamente, com intensidade e cores diferentes, criando um ambiente intermitente de claro e escuro. 

"As discotecas, que marcaram fortemente as décadas de 70, 80 e 90, foram fortemente impulsionadas pela febre cultural criada pelo filme Os Embalos de Sábado à Noite, com o ator John Travolta, cuja dança e estilo influenciaram gerações e consolidaram a imagem da luz piscante como um símbolo daquele ambiente."

Elias usou essa imagem porque na sua adolescência, ele costumava  frequentar discotecas e era algo muito específico, algo que não poderia ser confundido com uma coincidência comum.


Ele pensou: “Eu quero que essa luz, exatamente no momento em que eu terminar esse pedido em pensamento, comece a apagar e acender como numa discoteca. Assim saberei, sem sombra de dúvida, que o Senhor está comigo.”


E foi exatamente isso que aconteceu.


Na mesma hora em que terminou de fazer o pedido, as luzes do ônibus começaram a piscar.

Apagar e acender.

Apagar e acender.

Apagar e acender…


Exatamente como ele havia pedido. Exatamente como numa discoteca. Na mesma hora.


Ali, em meio à escuridão da estrada e da alma, Elias teve a certeza: Deus estava com ele.

Aquela resposta de Deus trouxe alívio ao coração de Elias. Uma paz silenciosa tomou conta de seu interior. Não que a dor tivesse desaparecido, não que o sofrimento tivesse deixado de existir — ele ainda carregava tudo aquilo no peito. Mas agora, algo havia mudado. Seu coração estava calmo. Ele estava tranquilo. Porque, acima de tudo, ele sabia: Deus estava com ele.


Mas havia algo que Elias não sabia. Algo que ele nem imaginava. A cidade para onde ele estava indo, o novo destino que parecia ser uma esperança, ainda escondia provas ainda mais duras. O que ele achava ser o fundo do poço, na verdade, não era o fim. O fundo era mais profundo do que ele pensava. Elias iria descobrir que aquela nova empreitada traria dores que ele jamais esperava enfrentar

O que sustentou Elias durante todo aquele tempo não foi força própria, nem esperança humana, mas a sua experiência com Deus. Foi o conhecimento da Palavra, foi a certeza inabalável de que, mesmo passando por tudo aquilo, Deus estava com ele. Essa convicção foi o que o fez permanecer firme. Foi isso que o ajudou a suportar, a enfrentar as batalhas, as humilhações, os dias de dor e de silêncio.

Elias sentiu o peso da luta, sentiu-se pressionado, esgotado e buscou refúgio. Ele se isolou por um tempo, afastando-se de tudo que o pressionava. Assim como o profeta Elias também se isolou numa caverna por causa da pressão que sofria. E saiu de lá quando Deus o tirou.

"E ali entrou numa caverna e passou ali a noite; e eis que a palavra do Senhor veio a ele, e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?" (1 Reis 19:9)



Conclusão 


A história de Elias nos mostra o caminho duro daquele que segue a Cristo. Muitas pessoas pensam que seguir a Cristo é fácil, mas não é  um mar de rosas. É preciso entender que há uma guerra, uma batalha constante, e não é simples. Jesus disse que a porta que leva ao Senhor é estreita. 

Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram. Mateus 7:13-14


A Bíblia também diz: 

E, se é com dificuldade que o justo se salva, onde comparecerá o ímpio e o pecador?” (1 Pedro 4:18)


O diabo leva as pessoas à ilusão. Ele oferece uma vida sossegada, uma vida sem esforço, uma vida de exaltação, mas o fim é triste. Elias sofreu — um sofrimento que doía sua alma, que dilacerava seu coração. Mas lembre-se: Deus falava com Elias. Deus estava com Elias. E Deus estará para sempre com todo aquele que, apesar do sofrimento, da luta, das aflições, continua glorificando a Deus.


Aquele que decide, mesmo em meio à dor, abrir seus lábios para adorar, que decide passar pelas provas, pelas angústias, porque sabe que há uma recompensa aguardando por ele.


Que você não se iluda. Comece a treinar hoje mesmo para ser um soldado de Cristo. Enfrente as lutas, suporte a oposição do diabo e do sistema do mundo. 


Elias queria acima de tudo a presença de Deus em sua vida, pois isso era o que realmente importava.  A vida cristã verdadeira é de lutas e provações. 


Tome a decisão de ser fiel a Deus e viver por amor a Cristo. Mesmo que venha o sofrimento, permaneça firme, pois vale a pena sofrer por aquele que se entregou na cruz para que pudessemos optar pela vida com Deus. Busque a sua presença com sinceridade, obedeça à sua vontade com fidelidade, e persevere até o fim. E assim, terá a vida eterna — porque no final, a vitória é certa.







O Cerco à Cidade.

 



O Cerco à Cidade. 


Em uma região marcada por constantes guerras, havia uma cidade fortificada, morada de muitos povos. Suas muralhas eram altas, seus portões fortes, e dentro dela habitavam famílias, trabalhadores, anciãos e crianças. Ao redor da cidade, espalhavam-se campos férteis, lavouras bem cuidadas por camponeses e agricultores.


Havia também uma cidade vizinha, onde os moradores daquela cidade fortificada buscavam alimento. Por muitos anos, a vida seguia assim: a cidade vivia de portas abertas, e o povo entrava e saía livremente, trazendo alimento e suprimentos de fora.


Mas um dia, um reino inimigo se levantou. Sem aviso, sem misericórdia, esse exército cruel cercou toda a cidade. As portas foram fechadas. As estradas foram bloqueadas. Nenhum alimento mais entrava. Nenhum homem podia sair.


O tempo passou. Os celeiros esvaziaram. Os grãos acabaram. A água foi racionada. O cheiro de desespero começou a preencher as ruas. E então veio a fome.


A fome se espalhou como uma praga invisível. Trazia fraqueza ao corpo e tormento à mente. As mães não tinham leite para os filhos. Os idosos tombavam pelas calçadas. Os bebês morriam sem entender a dor que os consumia.

E, no auge do desespero, alguns passaram a comer aquilo que nunca imaginaram: baratas, ratos... e, com o tempo, os corpos dos que morriam eram ocultamente cozidos e repartidos, porque o estômago já gritava mais alto que a consciência.


Lá fora, havia alimento em abundância. Os campos verdes ainda floresciam. As árvores frutificavam. Mas tudo estava além das muralhas... e além do cerco do inimigo.

Então, entre aqueles poucos que começaram a refletir, um disse:

"Não podemos continuar morrendo aqui. Precisamos buscar a vida, custe o que custar. Precisamos buscar o alimento que nos dará vida."


E assim, uniram seus corações e traçaram uma estratégia. Sabiam que o inimigo vigiava de dia e de noite, mas à noite os exércitos dormiam — apenas os sentinelas se mantinham atentos.


Escolheram uma noite escura, em que o céu estava coberto de nuvens, e a lua não iluminava as muralhas. Usaram cordas. Buscaram uma parte esquecida do muro, onde os tijolos estavam gastos, e ali abriram uma fresta, suficientemente larga para que passassem um a um.


Cobriram seus corpos com folhas, barro e tecidos escuros, para se confundirem com o ambiente. Agachados, rastejando, sem fazer barulho, deixaram a cidade. Cada passo era um risco, mas maior era o risco de permanecer.


Atravessaram os campos, evitaram as tochas dos vigias, esconderam-se nas sombras. E então, chegaram às terras vizinhas. Alguns encontraram camponeses, que os acolheram e lhes deram pão, água e vinho. Outros chegaram à cidade vizinha, onde havia abundância — e ali comeram, se fortaleceram e recobraram a vida.


Mas os que ficaram, aqueles que insistiram em esperar dentro da cidade cercada, todos pereceram. Morrendo lentamente, dia após dia, esperando por uma salvação que jamais viria entre aquelas paredes cercadas pelo inimigo.

Mas aqueles que decidiram permanecer na cidade — os que insistiram em esperar, em confiar que talvez algo mudasse sem que precisassem agir — todos pereceram. Eles não perceberam que sair da cidade era a única forma de encontrar vida. Continuaram acreditando que podiam sobreviver com o pouco que restava: baratas, ratos, restos de cadáveres. Sua mente já estava tão corrompida e entorpecida pela fome que não conseguiam mais discernir o fim iminente.


Eles não entendiam que aquela falsa alimentação, além de escassa, era doente — trazia pestes, enfermidades, febres e delírios. Era um tipo de alimento que, em vez de sustentar, acelerava a morte. Mesmo assim, preferiam aquilo ao risco de buscar a verdadeira vida fora dos muros.


E assim, morreram todos. Porque não creram que havia um caminho. Porque não compreenderam que o alimento que estavam consumindo era parte do veneno do próprio cativeiro.


Aqueles que conseguiram refletir e entender que precisavam deixar a cidade começaram uma nova vida. Tornaram-se habitantes de uma nova terra — alguns se tornaram agricultores, outros ajudaram nas aldeias vizinhas. Viviam agora longe da morte e da comida estragada. Tinham alimento verdadeiro, puro, e este alimento sustentava suas vidas com força, saúde e alegria.



Simbologia da Parábola


A cidade e as pessoas que nela viviam representam a humanidade e o mundo, o sistema de vida fora dos padrões de Deus — um estilo de vida dominado pelo pecado, pela cegueira espiritual e pela ausência do verdadeiro alimento.


O exército inimigo simboliza o diabo e seus anjos, que cercam espiritualmente o mundo com o objetivo de destruir, matar e levar as pessoas ao inferno. Eles são inimigos da verdade e da vida, e trabalham constantemente para manter as pessoas presas e longe de Deus.


A cidade vizinha e os agricultores representam Deus, a vida eterna e a sua Palavra. Ali está a verdadeira fonte de alimento espiritual, a presença de Deus e o caminho para a salvação.


A cidade e as pessoas que lá viviam — representam a humanidade e o mundo, o sistema de vida fora dos padrões de Deus.


O exército inimigo — representa o diabo e seus anjos, que querem matar, destruir e levar as pessoas ao inferno.


O cerco feito à cidade — simboliza a ação do inimigo para impedir que as pessoas saiam do mundo. Através do cerco, a mente das pessoas foi cegada, e elas não conseguiam refletir. Aquele cerco impedia que houvesse entendimento, pois o diabo cega o entendimento dos incrédulos.


A cidade vizinha e os agricultores — representam Deus, a vida eterna e a sua Palavra.


A alimentação da cidade cercada — os ratos, baratas e cadáveres simbolizam a alimentação do mundo: falsas doutrinas, tradições humanas e futilidades.


As pessoas que permaneceram na cidade — representam aqueles que continuam no mundo e no pecado, alimentando-se daquilo que os mata espiritualmente.


Os que saíram da cidade — significam aqueles que abandonaram o mundo e o pecado, entendendo através da reflexão que essa é a única forma de alcançarem a vida eterna.


Entendimento da Parábola


 

O Mundo e o pecado. 

A humanidade nasceu em uma cidade cercada pelo inimigo. Isso representa que todos nós nascemos pecadores, mortos espiritualmente e condenados à morte eterna, afastados de Deus. A cidade murada cercada simboliza o mundo e o pecado, onde o diabo e seus anjos mantêm as pessoas presas e impedidas de refletirem sobre sua real condição. A mente delas está cega, e o entendimento bloqueado pela ação maligna.


Na cidade, não há alimento verdadeiro. O que se consome ali são falsas doutrinas, tradições humanas, futilidades sociais e heresias religiosas — tudo aquilo que não gera vida espiritual, mas mantém o homem preso à morte eterna. E assim, as pessoas não percebem que já estão mortas espiritualmente. A morte física pode chegar a qualquer momento, e encontrará essas pessoas já mortas espiritualmente, o que significa a condenação eterna, a derrota total.


A Reflexão 

A reflexão é o despertar para o entendimento da realidade.  Ela é impedida pelo próprio sistema do mundo. As pessoas vivem tão envolvidas com os desejos da carne, com suas necessidades humanas, preocupações diárias, rotinas e prazeres passageiros, que não conseguem parar para pensar na sua real condição espiritual. A atenção está voltada totalmente para si mesmas e para o presente. Assim, não refletem sobre Deus, sobre a eternidade, nem sobre a morte que pode chegar a qualquer momento. Vão vivendo como se a vida fosse apenas o agora, e o tempo vai passando. E enquanto isso, permanece o cerco, permanece a cegueira, e muitas seguem sem conseguir enxergar a verdade, sem alcançar a conclusão mais importante: a necessidade de salvação, de deixar o mundo e o pecado, e de buscar a vida que só Jesus pode dar.

Aqueles que conseguiram refletir, compreenderam que estavam presos no mundo e no pecado, e que a única forma de terem vida era sair da cidade. Eles chegaram ao verdadeiro evangelho, à mensagem da salvação. Entenderam que precisavam abandonar o pecado e o sistema do mundo, e receber o alimento que dá vida.


O Alimento 

A alimentação do mundo é aquilo que mantém o homem afastado da verdadeira alimentação, que é o verdadeiro Evangelho. As tradições religiosas, as doutrinas humanas, as falsas religiões, conceito próprio de ética e moralidade que o homem cria segundo seus próprios padrões, tudo o que o homem cria e segue para tentar encontrar a paz e a satisfação sem a verdade de Cristo, tudo isso mantém o homem afastado da salvação genuína, 

Caso o homem não saia da cidade, ou seja, não abandone o mundo e o pecado, ele continuará se alimentando de ilusões, de coisas que não podem sustentar sua vida verdadeira, como os que permaneciam na cidade cercada, se alimentando de restos e coisas podres, que não trazem vida, mas apenas mantêm a ilusão de que há algo que os sustenta. O Engano é as ilusões, será o alimento daqueles que não abandonarem definitivamente  o mundo e o pecado. 


O alimento é Jesus, que morreu na cruz pelos nossos pecados, para nos tirar do mundo e do pecado e nos dar vida eterna. A reflexão leva o homem a essa decisão: abandonar o mundo e o pecado, reconhecer o sacrifício de Cristo e receber a Palavra de Deus, os ensinos que estão nas Escrituras, a biblia, que revelam  Jesus. Esse é o único caminho que pode dar vida ao homem.


Mas aqueles que permanecem no mundo e no pecado, não conseguem refletir, pois estão cegos espiritualmente, presos pelo cerco do inimigo, alimentando-se daquilo que mata. E se não despertarem, a morte os encontrará mortos espiritualmente, e não haverá mais tempo para a salvação. A morte os alcançará assim como aos moradores da cidade que lá permaneceram. 



Conclusão Final:


Deus está falando claramente com você, através desta parábola, que se você não abandonar o mundo e o pecado, você será enganado, será iludido. E, no final, a derrota da morte eterna chegará até você. Portanto, reflita, porque se você não refletir, jamais chegará à verdadeira conclusão de que precisa se alimentar de Deus, da palavra de Deus, que é a Bíblia. E, para receber esta alimentação, você terá que abandonar o mundo e o pecado. Precisará ter coragem para tomar essa decisão. Mas, quando você entender que essa decisão é a única que pode te livrar da derrota eterna, que é o inferno, você a tomará. Portanto, reflita e decida-se: abandone o mundo e o pecado, seja fiel a Jesus, se alimente da palavra de Deus e seja fiel a ela, custe o que custar.


Textos Bíblicos que Fundamentam a Mensagem:


"Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se falo de mim mesmo."— João 7:17

* Para não ser enganado e se alimentar de Ilusão é preciso de uma aliança de fidelidade a Jesus que é a Palavra de Deus. 


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."— João 8:32

* A verdade que o pecado leva ao inferno faz o homem abandona-lo definitivamente. 


"Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus."— 2 Coríntios 4:4

* O Diabo que é o príncipe do mundo, impede que as pessoas venham ouvir, refletir e decidir  receber a mensagem que Jesus receber Jesus como Senhor e Salvador é abandonar o pecado e viver para conhecer e fazer a vontade de Deus revelada na Bíblia. 


"Disse-lhe Jesus: Eu sou o pão da vida; quem vem a mim nunca terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede."— João 6:35

* Os ensinos de Jesus que estão na biblia alimenta , dando vida eterna. 


"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo."— João 6:51


"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."— 1 João 2:15-17

* O mundo é o sistema de vida que não se molda ao reino de Deus. Só quem faz a vontade de Deus tem a vida eterna. 


"De maneira nenhuma! Como viveremos ainda no pecado, nós que para ele morremos?"— Romanos 6:2

* É preciso morrer para o pecado, ou seja, precisamos praticar tudo que a Bíblia nos ensina em absoluta fidelidade. 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Deus falou... a serpente negou. E você, em quem crê?


Deus falou... a serpente negou. E você, em quem crê?


Texto base: 

> "Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem nele tocareis para que não morrais."

(Gênesis 3:3)


"Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis."

(Gênesis 3:4)



1. Qual é a verdade?


A verdade é esta:

O pecado mata.

Desde o princípio, Deus disse: “No dia em que dele comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17).

Essa é a doutrina da verdade: o pecado separa o homem de Deus e o conduz à morte eterna.


2. O erro doutrinário de Adão e Eva


Eles tinham a verdade.

Trocaram a verdade pela mentira.

Por quê? Porque creram que poderiam pecar e não morreriam.


O diabo disse: “Certamente não morrereis” (Gênesis 3:4).

Eles acreditaram na mentira.

O orgulho entrou, enganou, e os corrompeu.

Resultado: Desobedeceram, pecaram e morreram espiritualmente.



3. O homem já nasce no pecado 


O pecado entrou no mundo.

O homem nasce longe de Deus, debaixo do engano.

Mas ele pode escolher:

Rejeitar o pecado e abraçar a verdade,

Ou continuar no pecado e ser condenado.

Essa escolha determina o destino eterno.




4. O pecado é sempre voluntário


> “Porque, se pecarmos voluntariamente depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados” (Hebreus 10:26).


Observação:

O autor está escrevendo aos hebreus (judeus).

Na Lei de Moisés havia pecados involuntários.

Agora, na nova aliança, a Lei está escrita no coração (Hebreus 10:16).

Ou seja, ninguém peca sem saber.

Todo pecado é consciente e voluntário.

O uso do termo “voluntariamente” reforça essa verdade.



5. A mentira do evangelho moderno


Hoje, muitos acreditam que:

Jesus morreu por seus pecados,

Mas eles continuam pecando,

E tudo bem, pois estão “lavados e remidos”.

Isso é diabólico.

É negar o poder do sangue de Cristo.

Jesus não morreu para que o homem continuasse pecador.

Ele veio tirar o pecado do mundo.


> “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1:29).



6. O verdadeiro evangelho restaura


Jesus transforma o pecador.

Ele tira o pecado,

E devolve ao homem a natureza que Adão e Eva tinham antes da queda:

Pura,  Obediente, Livre do pecado.

Crer em Jesus é obedecer.

Não existe fé verdadeira sem obediência.

Pecar e dizer que está em Cristo é blasfêmia.


> “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (1 João 2:4).


4. O que é o pecado?


4.1. O pecado é um estado da alma.

Não é apenas uma ação errada, mas a condição interior que leva à prática do mal.


4.2. Quem está em pecado, comete pecados.

As ações externas são apenas os frutos de uma raiz interna: a rebeldia.


4.3. A Bíblia define o pecado como “o pecado” — artigo definido, singular.

Não são “pecados” no plural, mas “o pecado”, como essência de desobediência.


> “Todo aquele que comete o pecado também pratica iniquidade; pois o pecado é iniquidade.” (1 João 3:4)



4.4. O pecado é rebeldia contra Deus.

É a decisão consciente de não obedecer à Sua vontade.


> É voluntário. (Hebreus 10:26)


5. Qual é a causa do pecado? O orgulho.

O orgulho é a opção por não viver integralmente para Deus, mas para si mesmo, exaltando o próprio ser.

 Essa decisão acontece quando o coração não está íntegro e fiel a Deus.

A falta de integridade dá lugar ao orgulho, que abre espaço para o engano.



7. Foi assim com Adão e Eva.


Deus disse: “certamente morrerás”.

Satanás disse: “certamente não morrereis”.

Eles creram na mentira, rejeitando a verdade.

Pecaram porque deixaram o orgulho entrar.

Abriram mão da integridade e corromperam sua natureza.



8. Hoje é a mesma coisa. 


As pessoas pecam porque acreditam na mentira. Acreditam na mentira porque rejeitam a verdade porque não rejeitam o orgulho. O orgulho 

Pensam que, por Jesus ter morrido, podem pecar e depois só pedir perdão.

Acreditam que não serão condenadas (que não morrerão), mas serão. O diabo as engana como enganou Adão e Eva, pois aceitarão o orgulho e optaram por si próprios em vez de viverem exclusivamente para Deus.  No inferno as pessoas saberão essa verdade, pois o inferno a confirmará.  

Hoje a mesma coisa acontece.

As pessoas permanecem no engano porque rejeitam a verdade.

E rejeitam a verdade porque mantêm o orgulho.

O orgulho contamina e leva ao engano.

A pessoa busca mais a sua própria vontade do que a vontade de Deus.

Ela rejeita Deus em sua essência, negando-Lhe autoridade sobre a sua vida.

Quando o pecado se apresenta, ela opta por ele, para satisfazer o seu desejo — e não a vontade de Deus.


Ou você vive para sua vontade, como Adão e Eva,

Ou você vive para a vontade de Deus, como Jesus.



9. Jesus é o exemplo perfeito.


> “Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua.” (Lucas 22:42)

Jesus abriu mão da Sua vontade para fazer a vontade do Pai.

Ele abriu mão da Sua vida por nós.

 Ele morreu por todos para um propósito.


> “Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (2 Coríntios 5:15)



10. Esta é a verdadeira decisão da salvação.


Viver exclusivamente para Deus.

Abrir mão do próprio eu.

Negar a própria vontade.

Seguir a vontade de Deus.

 A outra decisão leva à condenação.

Viver para si é permanecer no engano, no pecado, e terminar na morte eterna.

A solução é morrer para a sua própria vontade neste mundo.

E viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.


"Quem ama a sua vida perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, guardá-la-á para a vida eterna." (João 12:25)


Só quem renuncia a si mesmo pode andar na verdade e escapar do engano do pecado.

Mas para morrer para si mesmo e viver exclusivamente para Deus, há um preço a ser pago.

E só pagarão esse preço aqueles que conhecerem a verdade.

E só conhecerão a verdade os que decidirem colocar Deus como Deus em suas vidas.

Como Aquele que é digno de toda honra, toda glória, todo louvor e toda adoração — o Soberano, que jamais pode ser desobedecido.

Jesus disse: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina...” (João 7:17).

Ou seja, só conhece a verdade quem quer obedecer a Deus.

Você só poderá entender esta mensagem e aplicá-la à sua vida se tiver como fundamento que Deus é o Soberano.

Ou seja, Aquele que deve dirigir completamente a sua vida.

Essa decisão o levará a viver para conhecer e fazer a vontade de Deus.

E será o Espírito Santo que conduzirá você à verdade, levando-o a entender que a Bíblia é a Palavra de Deus.

Esta mensagem é fundamentada na Bíblia. É Deus falando com você.

E o que você precisa para ser liberto, pelo conhecimento da verdade, é decidir viver para conhecer e fazer a vontade de Deus — eliminando, matando a sua própria vontade.

Jesus disse: “Aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” (João 3:3).

E você vai nascer de novo, sendo batizado no batismo do arrependimento como ensina Jesus, vai morrer para sua vontade, para o pecado,  e viver exclusivamente para através da Bíblia  conhecer e fazer a vontade de Deus?

 Esta decisão define o seu destino eterno.

No céu, você irá se alegrar por esta decisão, ou no inferno, você vai lamentar e sofrer eternamente por sua loucura e orgulho. 

Está diante de ti. Deus coloca diante de ti, e você escolhe.

“Eis que ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas” (Deuteronômio 30:19).


Resumo 


Assim como o diabo disse a Eva: "Certamente não morrereis" (Gênesis 3:4), ele também diz hoje: “Se pecar, não morrerá, porque Jesus morreu por você”. Mas Deus te diz: “No dia em que dela comeres [pecar], certamente morrerás” (Gênesis 2:17).


O diabo tenta enganar dizendo que o sacrifício de Jesus permite o ciclo do pecado e arrependimento. Mas a Bíblia diz:

“Se pecarmos, já não resta mais sacrifício pelos pecados.” (Hebreus 10:26)

“Aquele que comete pecado é do diabo.” (1 João 3:8)

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)

“Nós que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:2)

“Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8:36)


O engano está em querer viver para si, mantendo o pecado vivo, e não exclusivamente para a vontade de Deus. Mas Jesus disse:

“Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a doutrina.” (João 7:17)


A escolha está diante de você: morte eterna no inferno ou vida eterna com Deus. Viva em fidelidade e santidade. A escolha é sua.


A História de Regor.




A História de Regor. 


Havia um homem comum, como tantos outros no mundo. Levava a vida dentro dos moldes que a maioria das pessoas consideram normais. Foi criado dentro de uma religião tradicional, dessas que moldam costumes mais do que despertam fé verdadeira. Trabalhava para o próprio sustento, buscava diversão nos finais de semana e se entregava aos prazeres que a vida lhe oferecia — futebol, festas, mulheres, bebida. Aos olhos de muitos, parecia alguém que apenas aproveitava a vida.


Mas por dentro, nem tudo era tão simples. O peso de decepções acumuladas, as frustrações que vinham sem aviso, os questionamentos existenciais que surgiam nos momentos de silêncio... tudo isso formava um vazio silencioso, difícil de preencher. A vida seguia, aparentemente normal — mas faltava algo. Algo que nem ele sabia explicar.


Entre os poucos que pareciam enxergar além da sua aparência estava um tio. Um homem que havia mudado de vida de maneira notável. Não era mais o mesmo. O tio falava com convicção, com brilho nos olhos, e sempre que tinham oportunidade de conversar, tentava apresentar-lhe algo mais profundo: falava de Deus.


Ele, no entanto, sempre desviava:

— Olha, tio, eu acho bonito tudo isso que o senhor fala... Deus, fé, mudança de vida... Mas eu tenho a minha vida. Gosto das minhas coisas. E sinceramente, não vejo mal nenhum nisso...


Mas havia algo nos olhos daquele homem que incomodava. Um incômodo bom — ou talvez desconfortável — como se cada palavra fosse uma provocação direta ao seu estilo de vida. Era como se, mesmo sem dizer diretamente, o tio estivesse apontando uma estrada diferente. Uma estrada que exigiria renúncias. E, num mundo difícil como o seu, renunciar ao pouco prazer que tinha parecia um fardo impossível.

Certo dia, foi surpreendido por um problema que o abateu com força. Não era algo que se resolvia com uma simples conversa ou distração. Era uma dor que se instalava de maneira silenciosa, mas devastadora. Um sofrimento que não só ocupava seus pensamentos, como distorcia sua percepção da realidade, o mergulhando em confusão, medo e tristeza. Sua mente processava tudo de forma pesada, tortuosa — e como se não bastasse, forças externas que ele até então desconhecia pareciam agravar tudo.


O que sentia era mais que angústia. Era um grito sufocado na alma, um clamor silencioso por socorro, que ele mesmo não sabia de onde vinha. Era como se, sem perceber, estivesse pedindo ajuda — não com palavras, mas com o coração cansado e impotente.

 

Foi ali, no meio do caos, que a primeira semente de fé foi lançada em seu coração.


Na verdade, naquele momento, as palavras de seu tio ressurgiram em sua memória — mas não como conselhos simples. Ele se lembrava das conversas, dos momentos em que seu tio falava sobre Deus, com seriedade e convicção. Mas, até então, sua mente não conseguia decifrar o que aquilo realmente queria dizer. Era como se as palavras não fizessem sentido completo, como se houvesse um código ali que ele não conseguia compreender.


Contudo, havia uma palavra que sempre lhe chamava atenção: Deus. Essa palavra, sozinha, carregava um peso diferente. Mesmo quando esquecia o conteúdo das conversas, mesmo quando os conselhos escapavam de sua memória, aquela palavra permanecia. Deus.


Ela trazia em si uma força, um poder inexplicável. Era como se aquela simples menção fosse suficiente para despertar algo dentro dele. E foi nesse momento de dor e desespero que ele entendeu — ou ao menos sentiu — que Deus poderia ser o seu socorro. Que talvez Ele fosse a ajuda que tanto precisava.


Pela primeira vez, Deus deixou de ser apenas um conceito distante ou uma ideia religiosa para se tornar, dentro dele, uma possibilidade real. Um caminho. Uma saída. Uma esperança.

Ele se lembrou que seu tio — o tio Arthur — era membro de uma igreja e dirigia uma pequena reunião de oração que acontecia todos os dias, das seis às oito da manhã. Era algo simples, pouco frequentado, mas constante. E, sem dúvida alguma, Régor decidiu ir até lá.


Jamais poderia imaginar que sairia de casa às seis da manhã para participar de uma reunião de oração. Aquilo era completamente incomum, fora da sua rotina, fora da sua normalidade. Mas uma inquietação o impulsionava — algo dentro dele que ele não conseguia ignorar.


Embora, anteriormente em sua vida, Régor já tivesse ido várias vezes à igreja tradicional de sua religião — de forma esporádica — e, movido pela necessidade interior da alma, muitas vezes ficasse olhando para uma imagem de escultura que representava a Deus na pessoa de Jesus Cristo, esperando, desejando, que aquela imagem piscasse os olhos ou se movimentasse de alguma forma como sinal da presença de Deus, nada acontecia. Era apenas silêncio e imobilidade. Ainda assim, ele ansiava.


Chegando à igreja, viu seu tio à frente, orando. A igreja parecia vazia à primeira vista. Mas, logo percebeu que havia outras pessoas ajoelhadas nos bancos de madeira, em oração. Não havia silêncio, mas um murmúrio suave de vozes orando. Régor também se ajoelhou.


Ele não tinha o hábito de orar, nem sabia exatamente como fazer. Mas, simplesmente, se ajoelhou. E foi naquele momento que algo aconteceu. Algo que não se pode explicar. Uma certeza tomou conta de seu ser: Deus estava ali. Mas não apenas ali. Ele não precisava ver Deus para saber que Deus estava ali. Era uma convicção profunda, total. Uma presença que não se limitava ao espaço físico da igreja. Ele experimentava a presença real de Deus em uma dimensão muito maior — era Deus presente em sua vida, em sua alma, em seu espírito. A presença de Deus envolvia todo o seu ser, transcendendo o ambiente e alcançando a essência da sua existência. Era a certeza plena de que Deus estava com ele. Em tudo. Para sempre.

Após as orações, houve um momento de louvor, em que cânticos simples, mas profundos, ecoaram pela igreja. Em seguida, o tio Arthur compartilhou uma breve palavra, falando sobre a graça e o amor de Deus. E, no encerramento, todos os presentes foram até a parte da frente da igreja, junto ao altar, e se reuniram ali em círculo. Foi então que o tio Arthur olhou para Régor e lhe perguntou com simplicidade, mas com profunda seriedade: “Você quer aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador?”

Quando seu tio Arthur convidou Régor, perguntou a Régor se ele queria aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador. A pergunta veio como um convite para permanecer naquilo que ele acabara de experimentar — e era a coisa mais maravilhosa do mundo. Aquele sim não era uma decisão racional, nem uma expectativa futura, mas uma resposta natural ao que já era realidade dentro dele. Ele havia encontrado a presença de Deus, e agora, dizer sim era como dizer: “Eu nunca mais quero viver sem isso.” Era uma entrega cheia de alegria, de certeza, de vida. Era o reconhecimento de que, dali em diante, tudo seria diferente — porque a presença do Todo-Poderoso agora habitava sua vida. Ele não apenas sabia que Deus existia. Ele conhecia Deus, tinha contato com Ele. E isso era tudo. Tudo que ele precisava, tudo que ele queria, tudo que dava sentido à sua existência.

Assim, ele continuou a frequentar aquela igreja, a participar de outras reuniões. E, numa dessas reuniões, uma mulher de oração, que não o conhecia, disse a ele: “Olha, Deus está me mostrando uma mudança de vida, da água para o vinho”. E era exatamente o que estava acontecendo na vida de Régor: uma mudança completa, total, que mudava a sua estrutura, que lhe trouxe agora uma vida espiritual que ele não tinha antes.


Régor continuou a viver sua vida normalmente — estudando, trabalhando, mantendo sua relação com a família. E, certo dia, andando pela rua, ele falava com Deus em sua mente. Conversava, caminhando, com Deus. Naquele momento que falava com Deus apenas em sua mente, onde só Deus poderia ouvir,  ele pedia a Deus uma resposta. Por que aquele problema ainda persistia. Mas agora de uma forma diferente. Aquilo não trazia mais a angústia, o sofrimento insuportável de antes. E, enquanto caminhava pela rua, falando com Deus em sua mente, ele disse: “Senhor, fala comigo. Me dá uma resposta para este problema.”

E, quando olhou para o chão, viu ali um pedaço de papel, de caderno, todo amassado, enrolado. E ele disse: “Senhor, me dá a resposta nesse pedaço de papel aqui.” E, no mesmo instante, veio uma ideia em sua mente, um pensamento que dizia: “Agora você passou a ser crente nessas coisas? Agora você passou a ser crente nesse tipo de vida? Você está ficando louco, maluco, querendo que Deus fale com você através de um papel velho no chão?”

Por um breve instante, ele pensou: Será mesmo que eu estou... Será que eu estou ficando maluco? Querendo que Deus fale comigo num papel amassado no chão?

Aí veio um outro pensamento em sua mente: “Mas você não crê que Deus pode falar contigo?” E ele, em sua mente, respondeu com aquela certeza absoluta e uma empolgação intensa: “Creio!” — “Sim, eu creio!”


Então, ele pegou aquele papel todo amassado do chão e o abriu. E ali estava escrito:

“Confia no teu Deus de todo o coração, que Ele ilumina o teu caminho.”


E ele ficou feliz da vida, alegre. Aquela era a resposta que ele precisava. E assim, Regor continuou a sua vida, vivendo agora na presença de Deus. Jesus agora estava com ele o tempo todo. Jesus era com quem ele falava, alguém que o ouvia e também falava com ele. Jesus era em quem ele sabia que podia confiar, que tinha todo o poder.

Era o início de uma vida em comunhão com Deus. A segurança e a certeza da presença de Deus em sua vida.



Reflexão 


Há dois tipos de vida. Uma é a vida natural, que a maioria das pessoas vive: guiada pelas tradições, pelas crenças herdadas, pelas experiências humanas e pela cultura deste mundo. É uma vida que se conforma com o que é passageiro, com aquilo que se aprendeu desde o nascimento, com a religião formal, com o senso comum. Mas essa é, na verdade, uma vida morta. É uma vida sem o conhecimento da verdade. É uma vida sem a presença real de Deus.


E há uma outra vida. Uma vida espiritual. Uma vida onde a presença de Deus é real, viva, constante. Uma vida em que se entende que a verdadeira existência está em Deus e na revelação que Ele nos dá. É uma vida que não vive mais para este mundo corrompido e passageiro, mas que é vivida na presença do Altíssimo, com o propósito de conhecê-lo cada vez mais e obedecer à sua vontade.

"É nessa vida espiritual que Deus nos revela a sua vontade, e Ele o faz por meio da Bíblia, que é a sua Palavra viva, a Palavra que se cumpre — espiritualmente e realmente — na vida daqueles que buscam a Deus com sinceridade."

"Hoje, Regor não precisa mais pedir a Deus que fale com ele por meio de um pedaço de papel amassado no chão, pois ele tem a certeza plena e absoluta de que a Bíblia é Deus falando diretamente com ele." 


É uma vida vivida na esperança do que está por vir — aguardando o dia em que o veremos face a face, e estaremos para sempre com Ele. Onde eestará com aqueles que, assim como ele, Regor, tiveram um encontro verdadeiro e caminharam com Deus o tempo todo, e juntos viverão eternamente na Sua presença, em um novo mundo onde o mal não existirá mais."


Essa é a vida que Deus quer que você viva. Que você creia em Jesus, conheça a verdade e receba a vida eterna.



terça-feira, 22 de abril de 2025

A Importância da Sua Casa





A Importância da Sua Casa



Havia um homem chamado Elias, que tinha três filhos: Rubem, Daniel e Eduardo.

Rubem era um rapaz totalmente voltado para os prazeres da vida. Gostava de festas, do conforto, do descanso e dos deleites deste mundo. Não era trabalhador, nem comprometido com responsabilidades. Vivia sem direção, sem metas e não demonstrava o menor interesse em formar uma família, se estabelecer, casar ou construir uma casa para morar. Sua vida era fútil, descompromissada e passageira.

Daniel, por sua vez, era um homem sensato, que já estava noivo e pensava seriamente em seu futuro. Ele sonhava em construir um lar firme, seguro e duradouro, onde pudesse viver em paz com sua esposa. Com esse objetivo, Daniel tomou a decisão de construir sua casa. Ele contratou os melhores profissionais, que possuíam experiência no ofício, e garantiu que a obra fosse feita com materiais de excelente qualidade. Ele fez a fundação corretamente, calculou a estrutura de forma precisa, escolheu os melhores materiais disponíveis no mercado e se certificou de que tudo fosse feito com perfeição.

A casa de Daniel ficou bonita, sólida e segura, um verdadeiro lar, preparado para resistir ao tempo e aos desafios. Ele cuidou de todos os detalhes da construção, fez uma execução impecável e manteve a obra em perfeito estado durante todo o processo. Quando terminou, estava satisfeito, pois sabia que a casa estava pronta para oferecer segurança e estabilidade para sua família.

Eduardo também desejava construir sua casa. Ele sonhava com um lar firme, seguro e duradouro, onde pudesse viver em paz, assim como seu irmão Daniel. Porém, ao contrário de Daniel, Eduardo foi descuidado e negligente na escolha dos seus funcionários. Embora acreditasse que aqueles trabalhadores fossem bons profissionais — e, de fato, tinham aparência de experiência e conhecimento no ofício —, Eduardo não teve o zelo necessário para se certificar da honestidade e competência deles.  Eduardo contratou alguns empregados experientes para realizar a obra. Esses empregados, conhecendo bem o área de trabalho que atuavam, indicaram uma loja de materiais de construção bem confiável, onde se vendiam materiais de primeira qualidade. "Lá você encontrará tudo o que é necessário para uma ótima construção.  


Os empregados também mencionaram quais eram as melhores marcas — o melhor cimento, o melhor ferro, os tijolos mais resistentes e todos os materiais essenciais para uma estrutura sólida.

Eduardo, além de receber as orientações dos empregados em relação às melhores marcas, também sabia por si mesmo que aquelas marcas citadas eram, de fato, as melhores que existiam no mercado. Então, foi até a loja indicada e comprou os materiais certos, de excelente qualidade. E, ao retornarem, deixaram todo o material no canteiro de obras, pronto para ser usado na construção.

Eduardo, além de confiar na indicação, também sabia, por experiência própria, que aqueles materiais eram realmente os melhores disponíveis no mercado: tijolos bem queimados e resistentes, cimento forte, aço de excelente qualidade e todos os outros elementos essenciais para uma construção sólida.

Então, ele foi até a loja indicada, comprou tudo conforme o recomendado, e deixou o material no canteiro de obras, pronto para o uso.

Na verdade, aqueles funcionários não eram bons profissionais. Pelo contrário, eram corruptos e viviam de aplicar golpes em pessoas desatentas. Eles trocaram o material de excelente qualidade, deixado por Eduardo no canteiro de obras, por materiais de péssima qualidade. Substituíram o concreto forte por uma mistura fraca e quebradiça, o aço de primeira por vergalhões enferrujados e frágeis, tijolos bem queimados por tijolos mal feitos, esfarelados e ocos. Tudo o que havia de bom foi trocado por aquilo que não prestava — o pior tipo de material possível para uma construção.

Com o tempo, a casa de Eduardo foi sendo construída, mas com materiais que ele não sabia que haviam sido trocados. A aparência até parecia boa por fora, mas a estrutura estava comprometida. E quando vieram os ventos, as chuvas e os abalos, aquela casa desmoronou completamente. 

Dentre os três filhos de Elias, somente Daniel foi verdadeiramente bem sucedido e pode obter o seu lar permanente e seguro e habitar em paz. 


Reflexão da Parábola

Rubem, Daniel e Eduardo representam os três tipos de pessoas que podemos encontrar no mundo.


Rubem 

Rubem representa aqueles que não se preocupam com a necessidade de garantir um lar eterno — símbolo da salvação em Cristo Jesus e da vida eterna com Deus. Assim como Rubem adiou indefinidamente a construção de sua casa, muitos vivem sem refletir seriamente sobre sua alma e o destino eterno.

Essas pessoas vivem preocupadas com o agora, com os planos terrenos, e estão sempre envolvidas em situações que as distraem daquilo que é mais importante: refletir sobre a necessidade de salvação. Não se voltam para Deus, não buscam viver segundo a Sua vontade e ignoram o sacrifício de Jesus, que é o único caminho para a vida eterna.

Dessa forma, seguem uma vida afastada da verdade, sem a garantia da salvação. E então, quando a morte chega, estão sem o lar eterno — e serão lançadas no afastamento eterno de Deus.

Texto bíblico:
"Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela se vê o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração."
(Eclesiastes 7:2)


Eduardo 

Eduardo representa aqueles que pensam na vida eterna. Eles querem ir para o céu, e buscam viver a sua vida de forma a alcançar essa vida eterna, que é simbolizada pela construção de sua casa. Eles começam o trabalho, têm o material e os funcionários, o que representa o fato de estarem buscando viver segundo os princípios de Deus. 

Na mente deles, existe a perspectiva, a esperança; existe o entendimento de que precisam viver de modo a alcançar a vida eterna. São pessoas cristãs. São cristãos que frequentam a igreja, oram, leem a Bíblia, falam de Deus, até pregam. Abandonam determinados comportamentos e buscam viver de maneira ética, de maneira moral adequada, segundo o seu entendimento daquilo que aprendem em suas religiões, em suas igrejas, em suas denominações. São pessoas que seguem um evangelho — de acordo com a religião em que foram criadas e a denominação que frequentam, ou ainda a o entendimento que mais lhe agradam. 

Essas pessoas acreditam, com convicção, que estão construindo uma casa sólida e segura, com boa fundação. Elas estão vivendo uma vida que, ao seu ver, não as compromete e acreditam que, de alguma forma, isso lhes garantirá um lar celestial. 

Assim como Eduardo também acreditava, essas pessoas vivem acreditando que estão construindo uma casa segura, com boa fundação. Elas creem que estão vivendo uma vida suficiente, que não as compromete, e que, de alguma forma, garantirão sua casa celestial. Porém, estão enganadas pelo diabo, e no último dia, sofrerão uma grande decepção. Reconhecerão que foram enganadas.

Assim como os empregados de Eduardo trocaram o bom material de construção por um material de péssima qualidade, o diabo também engana as pessoas. Ele troca o verdadeiro evangelho por um falso evangelho. E as pessoas constroem as suas vidas com fundamento falso. Esse falso evangelho, no final da construção — ou seja, no final da vida — trará prejuízo, trará decepção. Ou seja, a condenação eterna.

O material falso oferecido pelo diabo representa os ensinamentos trocados pelas ideias dos homens, tanto por doutrinas humanas quanto pelo desvio do verdadeiro entendimento bíblico por parte de pessoas que não têm fidelidade a Deus. Ou seja, esse material falso pode vir até mesmo do próprio coração humano. Somente o fundamento que vem da Palavra de Deus é verdadeiro. Somente esse é o material seguro para a construção da nossa vida eterna.

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”
Provérbios 14:12


Por que Eduardo foi enganado pelos seus funcionários?

Os funcionários de Eduardo representam aqueles que trocam o Evangelho — como já foi dito: o diabo, a mente humana e os falsos profetas. Eduardo queria construir essa casa, porém, ele não tinha no seu coração o mesmo sentimento que teve Daniel. Ele negligenciou a construção, ou seja, a sua vida espiritual, pois o seu coração não era um coração perfeito para Deus como era o coração de Daniel.

Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo...”. Hebreus 11.4.


O Coração Perfeito para com Deus

Ter um coração perfeito para com Deus não significa uma vida sem falhas humanas, mas sim uma vida sem pecado. Isso porque todos nós viemos do mundo, carregando marcas e deformações do mundo, mas somos transformados pelo conhecimento da Palavra de Deus. À medida que essa Palavra é revelada, e o coração deseja ardentemente conhecê-la, começa então um processo de santificação — uma determinação da alma em obedecer, ou seja, um compromisso de fidelidade a Deus, custe o que custar.

Esse coração perfeito é um coração fiel que abandona definitivamente o pecado por reconhecer de forma verdadeira o sacrifício de Jesus Cristo. Quem realmente entende a cruz, entende que não pode mais pecar. O pecado o afasta de Deus e foi o material de construção da vida humana escolhida por Adão e Eva, enganados pelo diabo.

Nem todo o que diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas somente aquele que faz a vontade do Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, dirão: Senhor, Senhor! não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi claramente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.
Mateus 7.21-23 — ARA


Daniel: 
O que construiu com o material correto

Daniel foi diferente. Desde o princípio, ele entendeu o valor da casa que desejava construir — a vida eterna, o lar com Deus. Ele não apenas quis essa casa, mas colocou ela acima de tudo. Seu coração era reto diante de Deus, e isso se manifestava em um desejo ardente de obedecer, custe o que custar. Ele sabia que muitos viriam tentar enganá-lo, oferecendo materiais falsos para a construção — o pecado, disfarçado de sabedoria humana, desejo próprio, tradições do mundo ou até palavras doces dos falsos profetas.

Mas Daniel não permitiu que esses “empregados” trocassem o material. Ele vigiava, examinava, comparava tudo com a palavra de Deus. O que o protegia do engano era a fidelidade do seu coração. Ele não era levado pela aparência, pela emoção ou pela influência dos outros. Ele sabia que o material errado, o pecado, podia até parecer prático ou aceitável, mas era engano — e vinha do diabo, do mundo e da própria inclinação do coração humano.

Daniel construiu com o material certo porque tinha um compromisso com Deus, e por isso guardava seu coração e sua mente. Ele não aceitava o erro, nem negociava a verdade. Por isso, a casa dele ficou firme, verdadeira, e estará de pé no dia do Senhor.

Todo aquele que constrói a sua vida com esse mesmo zelo, não deixando o pecado entrar como material da construção, verá sua casa ser aceita por Deus — porque é o coração fiel que determina a eternidade.


Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
E caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha.”
Mateus 7:24-25 (ARA)

"Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste."
(Mateus 5:48 - ARA)


Conclusão e apelo:

Você consegue entender a importância da sua casa? A casa representa onde você vai passar a eternidade. Estamos falando da vida eterna, do lar eterno com Deus. E a pergunta que fica é: como você está construindo essa casa? Que tipo de vida você está levando? Quais materiais você tem usado para edificar sua história, sua alma?

Você vai viver como Rubem, que não deu valor à construção da sua casa, que se preocupou com tantas outras coisas da vida, mas não dedicou tempo nem esforço à edificação de uma vida espiritual, que leva à vida eterna?

Ou vai viver como Eduardo, que até se preocupou com a casa, que desejava estar com Deus, mas não vigiou, não teve um coração fiel, e permitiu que materiais errados — o pecado — fossem usados em sua construção? Ele se deixou enganar, e a sua casa não resistirá.

Ou você vai escolher viver como Daniel, que compreendeu o valor da eternidade, teve um coração reto, e com um desejo ardente por Deus, construiu com fidelidade. Daniel não permitiu que o pecado fizesse parte da sua vida, não se deixou enganar, e sua casa está firme, edificada para permanecer diante de Deus.

Tome a decisão agora.

Porque o tempo de construção da sua vida está passando, e pode acabar a qualquer instante. E então?

Se você tiver construído sua casa com o material errado — o pecado —, ela não permanecerá. E assim, você não terá um lar junto de Deus, mas, pelo contrário, perambulará eternamente pelas ruas do inferno, sem descanso, sem abrigo, sem paz, longe do Deus que hoje te chama à fidelidade.

Esta não é uma mensagem religiosa. É Deus falando com você.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

A duas famílias.


 A duas famílias. 


Numa terra esquecida pelos mapas, mas viva nos livros celestiais, habitava uma mulher chamada Correção. Sua voz era firme, porém cheia de ternura, e suas mãos trabalhavam não para ferir, mas para restaurar. Correção era casada com Fiel, homem de passos retos e coração leal, cuja vida era moldada pela verdade. Juntos, caminhavam entre orações fervorosas e dias de perseverança.


Do ventre de Correção nasceu uma filha: Humildade. Cresceu entre abraços e ensinamentos, entre lágrimas de arrependimento e cantos de esperança. Humildade era bela — de uma beleza que não se desfazia com os anos. Forte como rocha, mas doce como o orvalho da manhã. Era amada, não por sua aparência, mas por sua essência. Em sua casa, havia simplicidade, mas também havia paz — daquelas que nem o ouro nem os palácios podem comprar.


Mas do outro lado da mesma região, em moradas opulentas e corações vazios, vivia um homem chamado Orgulho. Orgulho era altivo, andava com o nariz erguido, como se o mundo inteiro lhe devesse reverência. Tomou por esposa Rebelião, mulher que odiava o conselho e desprezava a disciplina. Dessa união nasceu Ego, criança mimada pela ausência de limites. Orgulho e Rebelião jamais lhe diziam "não". Satisfaziam todos os seus desejos, como se o mundo girasse ao redor de sua vontade. E Ego crescia, crescendo mais do que deveria, inchado de si mesmo.


As duas famílias viviam na mesma região, mas seus caminhos nunca se cruzavam em paz. Correção e Humildade não guardavam ódio, mas eram evitadas por Orgulho, Rebelião e Ego, que não suportavam sequer ouvir seus nomes.


A alimentação das famílias 

A família de Orgulho e Rebelião alimentava-se todos os dias de tradições vazias, das palavras dos homens e de seus próprios pensamentos. Em sua mesa, servia-se vaidade temperada com soberba, pratos cheios de opiniões humanas e sobremesas moldadas por imaginações corrompidas. Era farta a mesa, mas nunca havia saciedade. Já na casa de Correção e Fiel, o que se via era o maná celestial, o pão da vida, e os frutos do Espírito — amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Eles se alimentavam da verdade, da palavra viva de Deus, e por isso, mesmo em simplicidade, eram fortalecidos a cada dia.


A forma de se vestirem 

As vestes da família de Orgulho e Rebelião eram feitas para chamar atenção. Vestiam-se com sensualidade e lascívia, cobertos de joias, ouro, pedras preciosas e ornamentos chamativos. Seus trajes eram escolhidos para exaltar a vaidade e destacar a aparência exterior, com roupas provocantes, que expunham o corpo mais do que o cobriam. Já a família de Correção e Fiel se vestia com a brancura da santidade, com a pureza que agrada a Deus. Suas vestes refletiam modéstia, sobriedade e temor. A mulher se vestia com decência, modéstia e bom senso, conforme ensina a Palavra (1 Timóteo 2:9), não buscando atrair olhares, mas glorificar ao Senhor com seu testemunho visível até mesmo nas roupas.


As suas amizades 

As amizades da família de Orgulho e Rebelião revelavam ainda mais o seu caráter. Caminhavam lado a lado com a Murmuração, davam risada com a Irritação, passavam longas horas com a Vaidade, e sempre estavam acompanhados por o Desespero. Também mantinham amizade com a Arrogância, a Impaciência e a Suspeita, além de se relacionarem frequentemente com a Fofoca, que alimentava sua sede de espalhar boatos e mentiras. Já a família de Correção e Fiel fazia amizade com o Esforço, caminhava com a Reflexão, sentava-se com a Sabedoria, buscava conselhos com a Paz, se alegrava com a Gratidão e honrava a Justiça, que sempre estava ao seu lado. Tinham comunhão com a Longanimidade, e aprendiam com a Obediência, que os acompanhava desde cedo. Eram amizades que edificavam, enquanto as outras destruíam.


E assim o tempo passou. Orgulho, Rebelião e Ego tinham riquezas, mas não tinham alegria. Viviam em constantes brigas, desconfianças, e o vazio lhes fazia companhia à mesa. Já Correção, Fiel e Humildade moravam em uma casa modesta, mas havia ali uma alegria serena, uma paz que atravessava as estações.


Até que o Rei daquela região, por questões estratégicas de segurança do seu reino, decidiu desabitar aquela terra. Era hora de recolher os habitantes e conduzi-los a dois destinos diferentes. A família de Fiel foi levada à Cidade Celestial, onde a luz não se apaga e onde reina a justiça. Já Orgulho, Rebelião e Ego foram enviados à Cidade da Condenação, onde cada um vive segundo os frutos do que plantou.



Reflexão 

Ao observar aquelas duas famílias, o texto deixa claro que não havia comunhão entre elas. Eram naturezas distintas. A convivência era impossível, pois cada uma pertencia a um gênesis diferente. Tratava-se de linhagens espiritualmente incompatíveis, como se tivessem códigos genéticos opostos. A família de Correção e Fiel nascera de um gênesis marcado pela obediência, pelo arrependimento e pelo temor a Deus. Já a família de Orgulho e Rebelião havia nascido da genética de Adão e Eva, lá na origem em Gênesis — uma natureza decaída, moldada pela soberba, pela resistência à verdade e pelo prazer em si mesmo. Jesus disse: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” — porque é preciso nascer da genética correta, do Espírito, da água, da decisão firme de reconhecer o sacrifício de Cristo, arrepender-se dos pecados e ser fiel a Deus, custe o que custar. Somente esse novo nascimento pode gerar o gênesis espiritual necessário para fazer parte da família que o Rei levará para a Cidade Celestial. A decisão está diante de todos, mas é urgente, pois o Rei, por questões estratégicas de segurança do Seu Reino, em breve fará a transferência definitiva. Tome essa decisão enquanto ainda há tempo.




Fundamentação Bíblica 


1. Correção – voz firme e restauradora:

Provérbios 3:11-12 – “Filho meu, não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão. Porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.”

Hebreus 12:11 – “Na verdade, nenhuma correção, no momento, parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para os que por ela têm sido exercitados.”



2. Fiel – homem de passos retos e coração leal:

Salmos 101:6 – “Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que habitem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.”

Provérbios 20:6 – “Muitos proclamam a sua própria benignidade; mas o homem fiel, quem o achará?”


3. Humildade – fruto da correção e da fidelidade:

Provérbios 22:4 – “O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida.”

Miquéias 6:8 – “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus?”

1 Pedro 5:5 – “...Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”



4. Orgulho – altivez e rejeição da sabedoria:

Provérbios 16:18 – “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.”

Provérbios 8:13 – “O temor do Senhor é odiar o mal; o orgulho, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os odeio.”

Isaías 2:11 – “Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.”



5. Rebelião – rejeição da correção e desprezo da autoridade:

1 Samuel 15:23 – “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria...”

Provérbios 15:10 – “A correção é penosa para o que deixa o caminho, e o que aborrece a repreensão morrerá.”

2 Timóteo 3:2-4 – “Porque os homens serão amantes de si mesmos... desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos... mais amigos dos deleites do que amigos de Deus.”



6. Ego – criado sem limites, inchado de si:

Provérbios 29:15 – “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.”

Romanos 12:3 – “...não saiba mais do que convém saber; mas que saiba com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.”

Filipenses 2:3 – “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.”



domingo, 20 de abril de 2025

A Flor do Charco

 



A Flor do Charco


O sol já havia passado do meio do céu quando Daniel e Raquel decidiram explorar uma trilha pouco conhecida nas montanhas. Eram amantes da natureza, curiosos, aventureiros — e aquela trilha prometia um caminho mais silencioso, mais isolado, mais puro.


Entre as árvores cerradas e o canto dos pássaros, avistaram uma clareira. No centro, uma flor. Não uma flor qualquer, mas uma de pétalas brilhantes, quase translúcidas, de um tom lilás suave e vibrante ao mesmo tempo.


Raquel correu adiante, encantada.


— Daniel, olha isso! Que coisa linda! Nunca vi igual!


O chão onde a flor brotava era escuro, úmido, lamacento. Um charco. Lugar onde a terra, por causa da água estagnada, se transforma em lama, e por baixo dela, se esconde uma armadilha mortal: a areia movediça — uma areia fofa, traiçoeira, que parece firme, mas afunda com o peso.

Daniel e Raquel desconheciam a Flor do Charco. Não sabiam que essa flor, apesar de bela e atrativa, costuma nascer em regiões onde há risco de areia movediça. Eles ignoravam completamente essa realidade, eram totalmente leigos quanto às características desse ambiente e ao perigo escondido por trás daquela beleza aparente. A ausência de conhecimento sobre esse detalhe os deixou vulneráveis, e o que parecia um simples desvio, acabou sendo um passo fatal.


Ela se aproximou da flor sem perceber o terreno. Ao estender a mão para colhê-la, seus pés afundaram. Tentou recuar, mas quanto mais se movia, mais a areia a tragava.


— Daniel! — gritou, em desespero.


Ele correu, mas ao redor não havia nada: nem cordas, nem galhos firmes, nem pedras. Nada a que pudesse se agarrar ou que pudesse usar para puxá-la. Então fez o que o amor mandava: esticou a mão, tentou chegar mais perto.


Mas ao fazer isso, ele também afundou.


Os dois estavam presos. Quanto mais lutavam, mais desciam. E quanto mais desciam, mais seus corpos se imobilizavam. Não conseguiam virar o pescoço, nem mover as pernas. Os olhos se fixavam no céu e na flor, que ainda balançava, intocada, acima da areia traiçoeira.


Ali estavam os dois, afastados de tudo. Cercados pela natureza, mas completamente sós. O esforço de um não pôde salvar o outro. E agora, os dois estavam sendo vencidos pelo solo invisível, por aquilo que parecia inofensivo.

Era um lugar onde ninguém poderia socorrer. Não havia pessoas por perto, ninguém que pudesse ouvi-los ou responder aos gritos. Ambos estavam ali, presos, imobilizados, afundando lentamente. Seus olhos já não podiam se mover com liberdade — o campo de visão era limitado, e a sensação de fim era inevitável.


E assim, aquele dia maravilhoso, aquele dia de caminhada, de céu limpo, de beleza natural, aquele dia planejado para ser inesquecível... se transformou numa tragédia. Em poucos minutos, tudo desabou. A alegria se tornou angústia. O passeio se tornou a sentença de morte. A vida deles estava acabando ali, naquele instante, de forma lenta e dolorosa.


Todos os projetos, os sonhos, os planos, a casa que construíram, o trabalho que mantinham, as viagens que queriam fazer, os filhos que talvez sonhavam em ter... tudo passou diante dos olhos deles como um sopro. E desesperados clamaram: "Nossa Senhora, Jesus, alguem nos ajude". Clamavam por socorro de qualquer pessoa que pudesse estar próxima. O que queriam era o socorro. Mas o clamor não vinha da comunhão, não era fruto de fé — era o desespero de quem nunca buscou a Deus verdadeiramente.


Eles nunca foram pessoas voltadas para a Bíblia. A fé verdadeira, fundamentada na Escritura, era para eles algo distante, tradicional, cultural. Nunca buscaram um relacionamento verdadeiro com Deus. Nunca se importaram em conhecer com profundidade a Palavra de Deus, a Bíblia. Viviam normalmente como todas as pessoas vivem: voltados para si próprios, para o trabalho, para a construção de uma estrutura de vida, com perspectivas de casamento e formação de família — embora já mantivessem entre si um relacionamento sexual antes do casamento. Não era uma vida centrada na Palavra de Deus, e o principal, uma vida de fidelidade. Embora recebessem convites para participar de cultos cristãos, para participar de reuniões de estudo bíblico e de comunhão com a igreja, nunca se dispuseram para tal. Algumas vezes até foram a estes cultos, mas não se dispuseram a seguir de maneira definitiva. 

Era uma vida que não ia além das circunstâncias, uma vida cujo cerne era a existência aqui na Terra, e não a vida espiritual. Embora tivessem uma conduta ética e moral consideradas por eles como adequadas, e assim, criam que eram boas pessoas.


Eles gritavam: “socorro, socorro”, mas seus  gritos se perdiam no vazio.


E a morte veio e os tragou num dia que não esperavam, de uma forma que jamais poderiam imaginar.



Reflexão 


Aquele casal jamais podia imaginar que aquela linda flor fosse uma isca que os prenderia num laço que os levaria à morte. Caminhavam em meio às maravilhas de um lindo lugar, num dia igualmente lindo. E ao se desviarem do seu percurso, influenciados por uma flor encantadora, foram presos numa areia movediça.


Assim é a história da humanidade. Adão e Eva, perfeitos e em um mundo perfeito, decidiram desviar-se do propósito de Deus, lançando toda a raça humana num mundo terrível de engano e destinado à morte eterna. A isca do diabo — a antiga serpente (Apocalipse 12:9) — foi colocada no caminho como algo belo, desejável, mas profundamente enganoso, com o único objetivo de desviá-los da Palavra de Deus. Ao lançar dúvidas sobre a veracidade do que Deus havia dito e oferecer um caminho que os exaltava, o inimigo os levou, e através deles, toda a humanidade, à condição de afastamento de Deus, de cegueira espiritual e de condenação.


O socorro


O verdadeiro socorro é Jesus, que por meio do Seu sacrifício pode salvar a todos que reconhecem a obra da cruz, abandonam definitivamente o pecado e decidem viver uma vida dedicada a conhecer e fazer a Sua vontade. Somente um compromisso de fidelidade aos ensinos de Jesus, revelados nas Escrituras, seguido por uma vida consagrada ao conhecimento e aplicação prática dessa verdade, pode trazer verdadeira transformação, santificação, livramento do engano e salvação da condenação eterna.


O que realmente matou Daniel e Raquel


O que realmente matou Daniel e Raquel não foi a morte física. Não foi a areia movediça. A verdadeira morte que os alcançou foi o afastamento de Deus, a ausência de uma vida de fidelidade, de compromisso com a verdade da Palavra. Porque aquele que está em fidelidade a Deus, ainda que morra, viverá — como está escrito: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:25). A falta de comunhão com Deus os deixou sem socorro, sem direção, sem segurança. Morreram sem estar de fato preparados, pois não viviam para Deus, e sim para si mesmos.


Conclusão


O pecado é a Flor do Charco que desvia o ser humano do verdadeiro caminho e o leva à areia movediça da condenação eterna. É belo aos olhos, sedutor aos sentidos, mas seu fim é trágico. Somente uma vida de fidelidade, arrependimento e obediência à Palavra de Deus pode livrar o ser humano do engano e da perdição. Que cada um de nós reflita: temos caminhado atentos ao caminho de Deus ou estamos sendo atraídos por flores que escondem o abismo da perdição?

Raquel pegou na flor porque não sabia que se tratava da Flor do Charco, e desconhecia que esta flor sempre cresce próxima à areia movediça — um terreno de condenação e morte. Ela o fez por ignorância. Assim também é o ser humano: vive na ignorância da Palavra de Deus e pratica coisas que são condenadas pelas Escrituras, sem saber que tais práticas o conduzem à condenação eterna. Há ainda aqueles que, mesmo tendo algum conhecimento de que se trata da flor do charco — ou seja, sabem que estão em pecado — desconhecem que essa flor está próxima à areia movediça, ou seja, não compreendem que o pecado os leva à perdição eterna. Muitos acreditam que haverá socorro, mas o socorro é reservado àqueles que são fiéis a Deus.

Portanto viva para conhecer e fazer a vontade de Deus em fidelidade. Coloque Deus verdadeiramente como a prioridade absoluta em sua vida e sua vontade acima de tudo. 

Há coisas que você pode achar boas e belas, mas serão pra você como a Flor do Charco, te levarão a morte.  Ouça a Deus. 



Fundamentação Bíblica da Mensagem


Gênesis 2:16-17 – “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

(Mostra o princípio da obediência a Deus e o aviso da morte como consequência do pecado.)


Gênesis 3:4-6 – “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. [...] Vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu...”

(A estratégia da serpente em enganar por meio do desejo, desviando da Palavra de Deus.)


Apocalipse 12:9 – “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo...”

(Identificação da serpente como Satanás, o enganador da humanidade.)


João 11:25 – “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”

(Base para a afirmação de que a morte física não é o fim para o fiel.)


João 8:32 – “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

(A importância do conhecimento da verdade para não ser enganado.)


Oséias 4:6 – “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento...”

(Mostra que a ignorância espiritual leva à perdição.)


Romanos 6:23 – “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor.”

(Afirma que o pecado leva à condenação, e Cristo é a única salvação.)


Hebreus 10:26-27 – “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo...”

(Fala da responsabilidade de quem conhece a verdade e ainda assim vive no pecado.)


Tiago 1:14-15 – “Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.”

(Explica como o desejo leva ao pecado e o pecado à morte.)


Mateus 7:21 – “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai...”

(Só será salvo quem vive em fidelidade à vontade de Deus.)


João 14:21 – “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama...”

(O verdadeiro amor a Deus é demonstrado por obediência.)


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 





sábado, 19 de abril de 2025

Reunião das pessoas como igreja. O que Deus quer te falar.

 



Título: Reunião das pessoas como igreja. O que Deus quer te falar. 


Texto Base: Mateus 18:20 - "Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estou no meio deles."


Introdução:


Como devemos viver? Devemos viver de acordo com o que nossas consciências nos dizem? Ou de acordo com o que aprendemos ao longo da nossa jornada, baseado no mundo em que fomos inseridos? Quando nascemos, fomos moldados pelas experiências, pelas pessoas com quem convivemos e pelas influências que a cultura humana nos trouxe. Somos, em grande parte, produto das ideias, valores e tradições que o mundo nos transmite.


A arte humana, a ciência, a cultura, as diversas filosofias de vida, tudo isso influencia a nossa forma de ver o mundo e agir. No entanto, se conseguimos usar a razão, podemos perceber que o mundo que habitamos não surgiu por acaso. Ele foi criado por um Ser superior, que é Deus. E, como Criador, Deus tem uma vontade sobre tudo o que Ele fez, incluindo nós, seres humanos.

E qual é essa vontade?


1. A Bíblia é a revelação da vontade de Deus


A vontade de Deus só pode ser conhecida se Ele mesmo a revelar. E foi isso que Ele fez ao longo dos anos. Ele falou com os homens e mandou que Sua vontade fosse registrada. Se algo não é escrito, não pode ser preservado. Mas a Bíblia foi escrita e, mesmo com o passar do tempo, continua viva e atual.


Ela foi escrita por mais de 40 autores, em tempos diferentes, com a mesma mensagem. Isso mostra que não veio da mente humana, mas de Deus. A Bíblia tem transformado vidas, suas profecias têm se cumprido, e ela se sustenta por si mesma como verdade. Se não fosse de Deus, seria apenas um livro enganoso. Mas ela prova que é a Palavra de Deus.


2. O que é a igreja? 


Deus criou o mundo perfeito e fez o homem com liberdade de escolha. Mas o homem escolheu desobedecer. Por causa disso, o pecado entrou no mundo e todos passaram a nascer com uma natureza corrompida. Mesmo assim, antes que o homem pecasse, Deus já havia providenciado um plano: enviar Seu Filho, Jesus, como sacrifício para restaurar o homem.


Jesus veio ao mundo, morreu na cruz pelos pecados da humanidade e ressuscitou para dar ao homem uma nova chance — a chance de abandonar o pecado e viver em obediência a Deus.


Antes de sua morte, Jesus começou a preparar sua igreja. Ele chamou doze discípulos, ensinou e treinou esses homens para que, depois da sua ressurreição, eles fossem os primeiros a anunciar a nova vida que Deus oferece.


A Igreja primitiva foi formada com base nesse ensino de Jesus, seguindo a vontade de Deus. Reunir-se como igreja, portanto, é obedecer ao chamado do Senhor para vivermos a fé juntos, em unidade e fidelidade.

A Igreja é a composição formada por aqueles que aceitaram a mensagem de Deus através do sacrifício de Jesus, decidindo abandonar o pecado. Estes se tornam Igreja. A Igreja é a família de Deus, porque quando alguém recebe Jesus como Senhor e Salvador, arrependido de seus pecados, passa a ser feito filho de Deus e a pertencer à Sua família. Como está escrito: 

Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome” (João 1:12). 

A Igreja também é chamada de edifício, porque cada pessoa que se converte passa a ser uma pedra viva desse edifício, cujo fundamento é Jesus Cristo. Como está escrito:

 “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. 

Por isso também na Escritura se contém: 

Eis que ponho em Sião a principal pedra da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido” (1 Pedro 2:5-6).


A Igreja é formada pelos santos. Santos são aqueles que receberam Jesus como o Senhor de suas vidas e, por isso, decidiram obedecê-lo através da sua Palavra, que é a Bíblia Sagrada. Eles se comprometem com a fidelidade a essa Palavra, buscando diariamente conhecer mais de Deus e transformando suas vidas: abandonando os ensinamentos e práticas do mundo, e aprendendo e praticando a vontade de Deus revelada nas Escrituras. Esse é o processo de santificação. E todos os que estão nesse processo são chamados de santos — e são eles que compõem a verdadeira Igreja. Como está escrito:

 “Aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 1:2); 

 E também: 

Assim, já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Efésios 2:19). 

A Igreja é santa porque é composta pelos santos que vivem em obediência e fidelidade a Deus.


3 A Reunião da igreja para cultuar a Deus e aprender Sua Palavra. 


O culto a Deus é parte fundamental da vida cristã e foi estabelecido pelo próprio Senhor. A Bíblia mostra que, quando a Igreja se reúne, deve haver ordem e propósito espiritual: 

Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro doutrina, este traz revelação, aquele outra língua, e ainda outro interpretação. Tudo seja feito para edificação” (1 Coríntios 14:26). 


O culto a Deus deve seguir a orientação bíblica, com reverência, edificação mútua e foco na glorificação do Senhor. Quem deve participar do culto são os que fazem parte da Igreja, aqueles que foram chamados para fora do mundo e agora pertencem a Deus. A Bíblia também mostra que um visitante pode assistir ao culto, e, se tocar por Deus, reconhecerá a presença divina (1 Coríntios 14:24-25). No entanto, aquele que não participa da reunião do culto, estando em condição de fazê-lo, está em rebelião contra Deus, pois o culto é parte essencial da vida daquele que quer seguir a Cristo. Assim, quem deseja servir a Jesus, deve participar da Igreja e se reunir com os santos para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra.


4. A Falsa Igreja e a Verdadeira Igreja


Muitos se reúnem como se fossem igreja, mas na verdade, não são.


Estamos vivendo os últimos dias, e a Bíblia já nos alertava sobre esse tempo. A apostasia — o afastamento da verdadeira fé — é uma realidade visível em nossos dias. Pessoas se reúnem, cantam, pregam, fazem reuniões religiosas, mas continuam vivendo em pecado, defendendo que o crente ainda é pecador, que não é possível viver em santidade, e com isso negam o poder transformador do evangelho. Se não há novo nascimento, não há igreja.


A Palavra de Deus denuncia claramente esse desvio da verdade:


"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios." (1 Timóteo 4:1)


"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." (2 Timóteo 4:3)


"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos." (Mateus 24:11)


Esses textos mostram com clareza o cenário dos nossos dias: igrejas cheias, mas corações vazios de obediência, de santidade e de compromisso com Deus.


A igreja verdadeira, por outro lado, é composta por aqueles que creram, se arrependeram, foram batizados e santificados pelo sangue do Cordeiro. Eles não vivem mais para si mesmos, mas têm uma vida determinada a glorificar a Deus, sendo fiéis a Ele custe o que custar. São pessoas que buscam a cada dia o conhecimento da Palavra, permitindo que ela transforme suas vidas e as conduza à santificação.


São aqueles que cultuam a Deus em espírito e em verdade, e estão aptos para o culto, porque vivem em comunhão com o Senhor, separados do pecado e consagrados para a Sua vontade.

Você Precisa Participar da Verdadeira Igreja


Para isso, é necessário receber o verdadeiro Evangelho.


Você precisa reconhecer que Jesus morreu na cruz para pagar os seus pecados — pecados que te levam à condenação — e, por isso, é necessário abandonar definitivamente o pecado. Abandonar implica em deixar para trás, sem retorno. Isso é arrependimento verdadeiro.


A partir desse arrependimento, é preciso ser batizado — e esse é o batismo do arrependimento, quando a pessoa reconhece a necessidade de salvação por ainda pecar. Nesse batismo, a pessoa é coberta pelas águas, simbolizando a morte da antiga pessoa — o velho homem — aquela que cedia ao pecado, assim como fizeram Adão e Eva, que desobedeceram a Deus e trouxeram a perdição à humanidade.


E quando essa pessoa sai das águas, nasce uma nova criatura, aquela que não mais cede ao pecado e passa a viver em fidelidade a Deus.


Depois disso, é preciso se reunir com aqueles que estão na mesma fé — a fé que é conforme a verdade do Evangelho. Se você já foi batizado, mas não congrega com aqueles que andam na fidelidade, você não está participando da verdadeira Igreja, e sim da falsa igreja. Isso acontece por não reconhecer o verdadeiro Evangelho e por não buscar a comunhão com a verdadeira Igreja.

Porque não há comunhão entre luz e trevas:

> “E que comunhão tem a luz com as trevas?”

(2 Coríntios 6:14)


Apelo: 

Seja uma Verdadeira Igreja. 


Esta palavra não é um discurso religioso, mas são as palavras de Deus que criou o mundo. Desconsiderá-las é desconsiderar a Deus. Isso é maldade e rebelião contra Deus. Isso caracteriza a natureza do diabo.

Você irá desconsiderar essas palavras e não aplicá-las em sua vida se você for um diabo. Se você for orgulhoso e desconsiderar a Deus. Ainda que voce se iluda ser um membro igreja. 

E assim, você estará optando pelo mal e pelas consequências dele,que é a condenação eterna no inferno, no tormento do inferno.

A escolha é sua, e o destino eterno está em suas mãos.