quarta-feira, 2 de abril de 2025

As Pessoas Vão para o Inferno Porque Não Entendem a Bíblia

 



As Pessoas Vão para o Inferno Porque Não Entendem a Bíblia


Introdução


A morte é uma realidade inevitável. Todos nós morreremos um dia, e a grande questão é: para onde iremos após a morte? Muitas pessoas vivem sem considerar seu destino eterno.  Todos os dias, pessoas partem deste mundo, muitas vezes sem refletirem sobre o seu destino eterno. O que acontece depois da morte? Para onde a alma vai? A resposta a essas questões é crucial, pois define não apenas a vida presente, mas também a eternidade. No entanto, a Bíblia nos alerta sobre a importância de conhecer a verdade e seguir os ensinamentos de Deus.


Versículo Base


"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5:39)




1. Como Você Sabe Que Não Vai para o Inferno?


Desde o nascimento, o ser humano não possui informações sobre a vida e a eternidade. Tudo o que sabemos vem das informações que recebemos ao longo da vida. Muitas pessoas confiam em sua própria razão ou na cultura humana, em vez de confiarem na revelação divina.


Mas o homem é falível e facilmente se engana. Quantas vezes já nos enganamos sobre algo? Em contraste, a Bíblia nunca se engana. Ela revela o passado, o presente e o futuro com precisão. Sua veracidade tem sido confirmada ao longo dos séculos por seu impacto transformador na vida das pessoas.


Portanto, temos duas escolhas: viver sem saber nosso destino eterno, baseando-nos em opiniões humanas, ou crer na revelação divina que nos mostra o verdadeiro caminho.


Versículos:


Provérbios 14:12 – "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte."


2 Timóteo 3:16-17 – "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra."


"O caminho do insensato é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio." (Provérbios 12:15)



2. Por Que Precisamos Conhecer e Obedecer à Bíblia Para Ser Salvo?


A Bíblia é a única revelação verdadeira de Deus. Se não existisse a Bíblia, não teríamos conhecimento sobre Deus e sua vontade. A verdade não pode ser determinada por cada pessoa individualmente, mas deve vir de Deus.


Muitas pessoas dizem que todos os caminhos levam a Deus. No entanto, essa afirmação é irracional. É como alguem tendo que ir para o Sul e pega o caminho para o norte, ou alguem que quer ir para o Japão e vai para o México.  Jesus afirmou claramente:


"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14:6)

O artigo definido singular "o" define gramaticalmente que Jesus não é um caminho, mas o único caminho. 


Além disso, a Bíblia declara que Deus tomará vingança contra aqueles que não o conhecem e não obedecem ao evangelho:


"Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder." (2 Tessalonicenses 1:8-9)


Portanto, a Bíblia deixa claro que aqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao evangelho serão condenados ao inferno.


3. O Engano a Respeito da Bíblia Leva ao Inferno


A Bíblia afirma que a heresia (erro doutrinário) é uma obra da carne:


"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias... os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus." (Gálatas 5:19-21)


Existem dois tipos de erro doutrinário:


1. Aqueles que são corrigidos ao longo da caminhada cristã conforme aprendemos mais sobre a Bíblia.



2. Aqueles que rejeitam a verdade mesmo quando ela é apresentada. Essas pessoas resistem à Palavra de Deus, se tornam opositores da verdade e, consequentemente, serão condenadas ao inferno.




A heresia também causa divisão na Igreja, pois a verdadeira Igreja é una, e não pode haver comunhão entre aqueles que não concordam com a verdade. Quem ensina doutrinas contrárias à Bíblia é um falso profeta, usado pelo espírito do Anticristo:


"Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha." (Mateus 12:30



4. A Causa do Engano a Respeito da Bíblia e, em Consequência, o Inferno


A causa do erro doutrinário que leva à condenação eterna está na posição que se coloca Deus na vida. Se alguém não coloca Deus acima de tudo como Senhor absoluto, está negando sua soberania e rejeitando sua condição de Deus. Quando uma pessoa desobedece a Deus, está negando-o na prática.


Se Deus não for a razão da vida de alguém, essa pessoa está rejeitando a Deus. Portanto, viver para conhecer e fazer a vontade de Deus é a única maneira de verdadeiramente reconhecer Deus como Deus.


Quando alguém peca, ele está declarando que Deus não é Deus, pois está colocando sua própria vontade acima da de Deus. Por isso, o pecado leva ao inferno. O reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz implica no abandono do pecado e no reconhecimento de Deus como Senhor.


Jesus disse:


"Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina." (João 7:17)


Isso significa que somente aqueles que obedecem a Deus conhecerão a verdade. A ausência do Espírito Santo em alguém é evidência de que essa pessoa não reconhece Deus como Senhor e, por isso, rejeita a salvação e caminha para o inferno.


Versículos:


Romanos 1:18 – "Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça."


O Espírito Santo é a fonte da verdade. Quando uma pessoa reconhece o sacrifício de Jesus na cruz e decide ser fiel a Deus, ela recebe a fonte de toda a verdade, que é o Espírito Santo. Já a fonte do engano são os demônios, o diabo e seus anjos, os falsos profetas e a condição de pecado do homem.


A Bíblia declara em Provérbios 4:18 que:

 "a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito."

 Isso significa que aquele que é justo, ou seja, fiel a Deus, cresce continuamente no conhecimento da verdadeira doutrina. Seu entendimento se amplia porque ele anda na luz da Palavra e é guiado pelo Espírito Santo.


Por outro lado, aquele que não é justo, que não tem compromisso de fidelidade com Deus, permanece em trevas. Ele está impossibilitado de compreender a verdadeira doutrina porque o pecado obscurece seu entendimento. A Bíblia afirma que "o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura" (1 Coríntios 2:14). Assim, somente aqueles que se submetem a Deus e vivem em obediência podem enxergar a verdade e crescer espiritualmente, enquanto os infiéis permanecem no erro e na cegueira espiritual.



Conclusão 


A mensagem deixa claro que o destino eterno do ser humano depende exclusivamente de sua postura diante da verdade de Deus. A impossibilidade de enxergar a doutrina correta é resultado do afastamento de Deus, e esse afastamento se manifesta no erro doutrinário e na desobediência à Palavra. Quem não conhece e não obedece à Bíblia vive em cegueira espiritual e está inevitavelmente caminhando para a perdição.


Ficou comprovado que não há margem para o erro doutrinário. As divergências doutrinárias testificam contra Deus e evidenciam a condição de afastamento d’Ele. Por isso, a única forma de escapar do engano e da condenação eterna é uma transformação radical de vida, colocando Deus acima de tudo, reconhecendo Sua soberania absoluta e submetendo-se totalmente à Sua vontade. Esse compromisso de fidelidade não é opcional, mas a única prova real de que se reconhece o sacrifício de Jesus. Somente essa entrega total conduz, de maneira incontestável, ao verdadeiro conhecimento da doutrina e dos ensinos de Deus, garantindo a salvação eterna.



terça-feira, 1 de abril de 2025

Estudo Bíblico: O Segundo Casamento e o Adultério

 



Estudo Bíblico: O Segundo Casamento e o Adultério 



Introdução 


O entendimento correto sobre o casamento e o divórcio é essencial para a vida cristã. Muitos têm interpretado as Escrituras de forma equivocada, levando outros ao erro e comprometendo sua salvação. Neste estudo, vamos abordar dois pontos fundamentais: entendimentos incorretos e divergentes e o erro da exceção.



1. Entendimentos incorretos e divergentes – Quais as consequências?


Se alguém ensina de forma incorreta sobre o casamento e o divórcio, e uma pessoa permanece em um casamento irregular, vivendo em adultério, essa pessoa será condenada ao inferno. Além disso, aquele que ensina de forma errada também será condenado, pois leva outros ao erro. Sabemos que o adultério leva ao inferno (1 Coríntios 6:9-10, Gálatas 5:19-21), e quem induz ao pecado também peca (Mateus 18:6).


Se cada um pudesse interpretar a Bíblia de forma diferente, Deus deixaria de ser Senhor, pois Sua vontade não prevaleceria. No entanto, Jesus afirmou que quem deseja fazer a vontade de Deus conhecerá a doutrina (João 7:17), e que o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). O Espírito Santo guia a toda verdade (João 16:13), portanto, não há espaço para erros e enganos na interpretação das Escrituras. Quando alguém não compreende a Palavra de Deus, é porque o diabo cegou seu entendimento (2 Coríntios 4:4), ou porque essa pessoa não vive em fidelidade a Deus.


As pessoas não querem entender a verdade. Elas não querem aceitar a verdade porque não é o que desejam ouvir, preferindo seguir seus próprios interesses. Muitas vezes, o orgulho religioso impede que aceitem a verdade, pois se julgam sábias. O apego à tradição e à denominação religiosa faz com que rejeitem a verdade de Deus.




2. O erro da exceção


Muitos acreditam que o adultério é uma exceção para o novo casamento, baseando-se em Mateus 5:32 e Mateus 19:9:


"Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação (porneia), a faz cometer adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." (Mateus 5:32)


Esse texto é frequentemente interpretado de maneira errada. Primeiramente, devemos entender que Jesus está tratando da lei de Moisés. Ele não poderia estar ensinando sobre a Igreja, pois a Igreja ainda não havia sido estabelecida. Quando Jesus falava aos judeus, Ele ainda estava sob a Antiga Aliança — mas preparando a Nova. 

Jesus não rejeitou os ensinamentos de Moisés, porque a Lei era santa, justa e boa (Romanos 7:12). Mas o objetivo dEle era levar a Lei ao seu cumprimento, isto é, revelar o verdadeiro propósito da Lei e realizar o que ela apontava.

Mateus 5 faz parte do Sermão da Montanha, onde Jesus está aperfeiçoando a lei dada a Israel (Mateus 5:17-18). Ele usa a fórmula "Ouviste que foi dito... Eu, porém, vos digo" (Mateus 5:21, 27, 31), esclarecendo ou aprofundando mandamentos da lei mosaica.


Jesus cita diretamente Deuteronômio 24:1, que permitia o divórcio mediante carta de repúdio. Em Mateus 5:32, Ele corrige o abuso desse mandamento, explicando que o divórcio injusto leva ao adultério.


A revelação sobre o casamento para a Igreja vem depois, através dos apóstolos. Paulo ensina em 1 Coríntios 7:10-11, Efésios 5:31-32, Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39 que a mulher está ligada ao marido até a morte dele, sem mencionar qualquer exceção.


Mateus 19 confirma que Jesus falava aos judeus sobre a lei mosaica. Os fariseus perguntam sobre o divórcio "por qualquer motivo" (Mateus 19:3), referindo-se à interpretação da lei mosaica. Jesus responde com Gênesis 2:24 e menciona o divórcio apenas no contexto da permissão mosaica (Mateus 19:8-9).


A Igreja, porém, está sob a nova aliança e não sob a lei mosaica. Jesus veio cumprir a lei (Mateus 5:17) e instituiu a nova aliança pelo Seu sangue (Lucas 22:20). A ética matrimonial da Igreja baseia-se na relação entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:30-32), ultrapassando a lei mosaica. Assim, Mateus 5:32 está dentro do contexto da lei mosaica e não pode ser aplicado diretamente à Igreja.


Para demonstrar inequivocamente que Mateus 5.32 trata da lei de Moisés e não da Igreja, seguimos um raciocínio objetivo e bíblico baseado no contexto e na progressão da revelação:


1. Jesus está falando no contexto da Lei Mosaica:


Mateus 5 faz parte do Sermão da Montanha, onde Jesus está explicando e aperfeiçoando a Lei dada a Israel (Mateus 5.17-18).


Ele repete a fórmula "Ouvistes que foi dito... Eu, porém, vos digo..." (Mateus 5.21, 27, 31), indicando que está esclarecendo ou aprofundando mandamentos da Lei de Moisés.


2. Referência explícita à Lei Mosaica sobre o divórcio:

Em Mateus 5.31, Jesus cita diretamente Deuteronômio 24.1, que permitia o divórcio mediante carta de repúdio.


Em Mateus 5.32, Ele corrige o abuso desse mandamento, explicando que o divórcio injusto levava ao adultério.


3. O ensino sobre o casamento para a Igreja vem depois:


A revelação para a Igreja sobre o casamento e o divórcio é dada por Paulo, após a ressurreição de Cristo (1 Coríntios 7.10-11; Efésios 5.31-32).


Em Romanos 7.2-3 e 1 Coríntios 7.39, Paulo ensina que a mulher está ligada ao marido até a morte dele, sem mencionar a exceção dada por Jesus sob a Lei.


4. Mateus 19 confirma que Jesus falava para os judeus sob a Lei:


Os fariseus perguntam sobre o divórcio "por qualquer motivo", referindo-se à interpretação da Lei de Moisés (Mateus 19.3).


Jesus os remete ao princípio do casamento em Gênesis 2.24 e só menciona exceção ao divórcio no contexto da permissão mosaica (Mateus 19.8-9).


5. A Igreja está sob a Nova Aliança, não sob a Lei:


Jesus veio cumprir a Lei (Mateus 5.17) e instituiu a Nova Aliança pelo Seu sangue (Lucas 22.20).


A ética matrimonial para a Igreja se baseia em Cristo e na Sua relação com a Igreja (Efésios 5.31-32), indo além da Lei Mosaica.


Conclusão objetiva:


Mateus 5.32 está dentro do contexto da Lei Mosaica, corrigindo distorções dos fariseus. O ensino sobre casamento e divórcio para a Igreja é esclarecido depois, através dos apóstolos, já na Nova Aliança. Portanto, Mateus 5.32 não pode ser aplicado diretamente à Igreja, pois trata de um período em que a Lei ainda estava em vigor.


Jesus corrigiu a distorção dos fariseus sobre o divórcio na lei mosaica. O ensino sobre o casamento e divórcio para a Igreja foi esclarecido posteriormente pelos apóstolos na nova aliança. Portanto, Mateus 5:32 não pode ser usado para justificar um novo casamento após o divórcio dentro da Igreja, pois se refere a um contexto específico da lei mosaica.



4. Exemplos da transição VT e NT


Vamos ver alguns exemplos claros dessa transição entre o ensino de Jesus aos judeus sob a Lei e o ensino apostólico à Igreja sob a Nova Aliança:


1. O sacrifício no templo – Mateus 5:23-24


> “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; depois vem e apresenta a tua oferta.”


Contexto:

Jesus está falando dentro do sistema de culto judaico com sacrifícios no altar, que era parte da Lei.


Mas depois da cruz, o sacrifício cessou (Hebreus 10:1-14).

Na Igreja, não há mais altar físico nem oferta de animais, pois Cristo é o sacrifício final.



2. O pagamento do dízimo – Mateus 23:23


> “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e desprezais o mais importante da lei...”


Jesus afirma que eles estavam certos em dar o dízimo, porque ainda estavam sob a Lei (Levítico 27:30).


Mas no ensino à Igreja, após a cruz, o dízimo não é imposto como mandamento, mas se ensina contribuição voluntária:


> “Cada um contribua segundo propôs no coração...” (2 Coríntios 9:7)



3. A purificação após a cura – Marcos 1:44


> “Vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou...”


Jesus manda o leproso seguir a Lei de Moisés, que exigia apresentação ao sacerdote (Levítico 14).

Isso mostra que a Lei ainda estava em vigor.


Mas depois da cruz, não há mais esse ritual — os apóstolos não ordenam mais isso à Igreja. Cristo é o nosso “Sumo Sacerdote”.



4. A questão do juramento – Mateus 5:33-37


Jesus diz: “Ouvistes o que foi dito... Não perjurarás... Eu, porém, vos digo: de modo nenhum jureis...”


Ele está aperfeiçoando a Lei ali, mostrando o princípio moral superior que seria plenamente vivido no Reino de Deus e na Igreja.


Esses exemplos mostram que Jesus falava com os judeus como judeus, ainda debaixo da Lei, mas preparando o caminho da Nova Aliança, que seria instituída com sua morte e ressurreição, e aplicada na Igreja pelo Espírito Santo e pelos apóstolos.

"Seria incoerente aplicar um entendimento aos ensinos de Jesus nos exemplos acima — reconhecendo que Ele falava aos judeus sob a Lei — e no caso do divórcio e segundo casamento aplicar um entendimento diferente, como se já estivesse falando à igreja."


3. O Ensino para a Igreja 


1. O casamento é um vínculo indissolúvel até a morte


Romanos 7.2-3 – "Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, se casar com outro homem, será chamada adúltera; mas, morto o marido, está livre da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: A mulher casada está ligada ao marido enquanto ele viver.


Premissa 2: Se ela se casar com outro enquanto ele vive, será chamada adúltera.


Conclusão: Se um novo casamento ocorre enquanto o cônjuge ainda vive, há adultério. Portanto, não há permissão para novo casamento na Igreja.


2. O próprio Senhor Jesus confirma que o casamento só se rompe com a morte


Lucas 16.18 – "Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: Quem se divorcia e casa novamente comete adultério.


Premissa 2: Quem casa com uma pessoa divorciada também comete adultério.


Conclusão: Se há novo casamento enquanto o primeiro cônjuge vive, há adultério. Logo, o segundo casamento é impossível dentro da vontade de Deus.


3. Paulo reforça que não há exceção para novo casamento


1 Coríntios 7.10-11 – "Todavia, aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: Se houver separação, a mulher tem apenas duas opções:


1. Permanecer sem casar.


2. Reconciliar-se com o marido.


Premissa 2: Nenhuma outra opção é dada (não há menção de novo casamento).


Conclusão: O segundo casamento não é permitido para os crentes, pois a única opção além da reconciliação é permanecer sem casar.


4. A viúva pode casar novamente porque seu vínculo foi rompido pela morte


1 Coríntios 7.39 – "A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: A mulher só fica livre para casar novamente se o marido morrer.


Premissa 2: Enquanto o marido vive, ela não pode casar novamente.


Conclusão: O novo casamento só é permitido quando o vínculo original se desfaz pela morte. Enquanto o cônjuge estiver vivo, não há permissão para novo casamento.


Se houvesse qualquer exceção para o divórcio com novo casamento, 1 Coríntios 7.39 diria que a mulher está ligada ao marido “enquanto ele não adulterar”, mas a Bíblia afirma categoricamente que ela está ligada “enquanto ele viver”. Isso prova, de forma lógica e irrefutável, que o vínculo matrimonial só é dissolvido pela morte. Qualquer ensino contrário contradiz a própria Escritura e a razão.



Conclusão Final


Em todo o Novo Testamento, não há nenhuma exceção que permita um novo casamento enquanto o cônjuge vive, pelo contrário: 


O ensino para a Igreja é claro, direto e irrefutável: qualquer segundo casamento enquanto o primeiro cônjuge vive é adultério.


A única forma de um novo casamento ser permitido é se o cônjuge falecer, como ensina Romanos 7.2-3 e 1 Coríntios 7.39.


Portanto, qualquer doutrina que defenda a possibilidade de novo casamento na Igreja contradiz diretamente as Escrituras e não pode ser aceita.


“Ensinar que o novo casamento sem a morte do cônjuge é permitido, usando uma exceção que vale só para o Velho Testamento, leva ao adultério. E o adultério leva à condenação eterna. Quem ensina isso não está guiado pelo Espírito de Deus, mas por um espírito maligno, pois o Espírito de Deus não conduz ao inferno, e sim à verdade.”


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. São mensagens diárias e Deus vai falar com você.  Compartilhe pars que a Palavra de Deus seja divulgada e almas sejam salvas. 

Experiência Científica Que Já Contaminou o Mundo.

 



A Experiência Científica Que Já Contaminou o Mundo.


Num mundo onde a ciência e a moralidade se entrelaçavam de forma perigosa, um casal de cientistas, Adam e Evanita, decidiu desafiar todas as leis éticas em busca de fortuna. Seu objetivo era criar armas biológicas para vender a governos corruptos, e para isso realizaram experimentos proibidos, sem medir as consequências.


Em uma dessas experiências, decidiram usar seu próprio filho, John Nascimento, como cobaia. O experimento, no entanto, teve um efeito catastrófico. A pele do menino começou a necrosar, seu corpo enfraqueceu, e ele se tornou incapaz de se mover. O casal, diante da degradação acelerada de seu filho, chegou a acreditar que ele estava morto. Mas uma noite, ao verificarem seu quarto, encontraram apenas a cama vazia.


John Nascimento havia se transformado em algo inimaginável: um ser sem consciência, um morto-vivo. Sem rumo, vagava pelas ruas, buscando contato com qualquer ser vivo. Seu toque, contaminado pela enfermidade, espalhava sua condição a todos que encontrava. As vítimas de seu toque, uma após a outra, tornavam-se como ele, mortas-vivas que perdiam gradativamente a razão e se entregavam à destruição. Em pouco tempo, a cidade inteira foi tomada pela praga, transformando-se em um reino de sombras e desespero.


Entretanto, nem todos estavam perdidos. Um médico renomado, Elias Salvatore, resistia à epidemia. Movido por compaixão e pelo desejo de salvar sua cidade, ele se dedicou ao estudo da doença. Após longas e exaustivas pesquisas, conseguiu isolar a causa da contaminação e desenvolver um antídoto. A solução estava diante de todos, mas havia um problema: os infectados já não podiam mais compreender o que lhes era oferecido.


Elias Salvatore foi até as ruas tentar convencê-los, mas muitos já estavam completamente tomados pela enfermidade, incapazes de ouvir, compreender ou aceitar o tratamento. Alguns caminhavam cegamente até a própria destruição, caindo de precipícios, se lançando contra paredes ou perecendo na completa inconsciência de sua condição.


Mas alguns, mesmo que com dificuldade, ainda possuíam resquícios de entendimento. Eles ansiavam por salvação e aceitaram o antídoto. Ao serem curados, tornaram-se discípulos de Elias Salvatore. Compreendendo o poder da cura, passaram a levar o antídoto a outros, tentando persuadir os contaminados a aceitarem a única salvação possível. Mas a maioria não aceitava. Uns zombavam, outros fugiam, e muitos simplesmente não conseguiam mais compreender a urgência de sua condição.


A cidade continuava dividida: de um lado, os mortos-vivos que caminhavam para a destruição; do outro, os curados que lutavam para salvar quantos pudessem. Assim, a batalha entre a vida e a morte continuava, e a mensagem da cura precisava ser levada até os confins daquela terra. A experiência ou experimento científico de Adan e Evanita, que produziu o vírus, levado por John Nascimento, contaminou toda a cidade e os mortos vivos precisavam de cura. 


Explicação da Parábola:


Esta parábola representa exatamente a realidade da existência humana e a verdade que, uma vez conhecida, definirá o destino de cada um. Assim como a história se desenrola, ela revela a jornada da humanidade, onde o conhecimento do pecado e da salvação é essencial para a verdadeira cura. A escolha de aceitar a verdade ou rejeitá-la determinará o futuro de cada alma, pois todos são impactados por esse experimento proibido, que é o pecado, e somente a verdade pode trazer a verdadeira libertação.


Adam e Evanita representam Adão e Eva, que, ao pecarem, trouxeram a corrupção ao mundo. Como está escrito:

 "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Romanos 5:12)


O experimento proibido de Adam e Evanita representa o pecado que contaminou toda a humanidade. Através de John Nascimento, essa condição foi herdada por todos, tornando-se uma realidade inevitável. Esse experimento proibido, que é o pecado, espalhou-se como um vírus, afetando cada ser humano desde o nascimento.

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 6:23)


John Nascimento simboliza o nascimento da raça humana  gerado por Adão e Eva, que afeta toda a humanidade. Como está escrito: 

"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51:5).


A condição dos mortos-vivos representa a cegueira espiritual causada pelo pecado, que impede as pessoas de compreenderem a verdade de Deus. Como está escrito: 

"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2 Coríntios 4:4).


Elias Salvatore simboliza Jesus Cristo, o único que possui o antídoto para a condição humana: 

"Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19:10).


O antídoto representa a salvação em Cristo, que só pode ser recebida através do reconhecimento da condição pecaminosa e do abandono do pecado de forma definitiva. Como está escrito: 

"Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado." (Romanos 6:6,7)


Os discípulos curados representam os crentes que levam a mensagem da salvação ao mundo, cumprindo o mandamento de Cristo: 

"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).


A parábola nos ensina que a humanidade está espiritualmente morta e cega pelo pecado, incapaz de compreender a necessidade da salvação. Mas Cristo, o verdadeiro Salvador, trouxe o antídoto através do Seu sacrifício. Apenas aqueles que reconhecem sua condição e aceitam a salvação são curados e chamados para levar a mensagem da vida eterna aos outros.


Em uma cidade assolada pela praga dos zumbis, o Dr. Elias Salvatore descobriu o antídoto capaz de curar aqueles que ainda conseguiam entender sua condição. No entanto, o antídoto não apenas interrompia a contaminação, mas matava o vírus naqueles que o recebiam. O vírus, que representava o pecado, precisava ser destruído para que a pessoa fosse realmente curada. Pois está escrito: "Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:2). E também: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:23). O sangue de Jesus, representado pelo antídoto, mata o pecado, pois Ele é "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Assim, aquele que verdadeiramente tomou o antídoto teve o pecado aniquilado em sua vida. Mas aquele que ainda mantém o pecado em si, na verdade, nunca recebeu o antídoto de maneira genuína.


"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus." (1João 3:9)


Assim, como na cidade da parábola, o mundo está dividido entre aqueles que ainda estão mortos em seus pecados e aqueles que foram curados por Cristo e têm a missão de compartilhar a salvação. O tempo é curto, e a urgência da mensagem deve ser levada a sério: 

"Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" (Hebreus 3:15).


segunda-feira, 31 de março de 2025

Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur

 




Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur



Mônica era uma jovem muito bonita, fazia faculdade e gostava de se divertir. Ela sonhava com um amor para sua vida, uma paixão, um homem que estivesse ao seu lado, alguém com quem se casaria. No entanto, Mônica era uma moça orgulhosa, teimosa e cabeça dura. Não ouvia ninguém e fazia o que queria, sem pensar muito nas consequências. Ela estava focada em seus próprios desejos e no que queria para sua vida, sem se preocupar em buscar o direcionamento de Deus. Seus pais eram cristãos, mas ela não estava firmada no Evangelho de Jesus Cristo, nem interessada em uma vida cristã. Ela estava voltada para o futuro que imaginava para si mesma, para seus projetos pessoais e para seus próprios entretenimentos.


Foi então que Mônica conheceu dois rapazes: Arthur e Eduardo. Arthur era um jovem cristão, simpático e muito educado, gentil e honesto. Ele era íntegro, respeitador, trabalhador e fiel a Deus. No entanto, o jeito de Arthur não agradava muito a Mônica. Ela, então, conheceu Eduardo. Eduardo era um jovem muito rico, filho de um pai rico, e não precisava trabalhar, pois vivia às custas de seu pai. Ele gostava de aventuras, bebidas e festas. Seu estilo de vida aventureiro encantou Mônica. Ela começou a namorar Eduardo, acreditando que ele seria o homem ideal para ela, o homem que a amaria e cuidaria dela, sendo um excelente marido. Ela sonhou com um futuro feliz ao lado dele.


Embora Cristina, a amiga de Mônica, orientava, tentava alertá-la para o fato de que Eduardo não seria o marido verdadeiro que Mônica deveria optar, Mônica não a ouviu. Cristina, uma moça cristã, já sabia que um casamento com Eduardo não traria a felicidade e a paz que Mônica tanto almejava.


Mônica agradou-se de Eduardo e, seguindo seus próprios desejos e ilusões, casou-se com ele. Já Cristina agradou-se de Arthur, reconhecendo nele o verdadeiro amor e a fidelidade que buscava, e casou-se com ele. Juntos, Cristina e Arthur foram felizes para sempre, vivendo em harmonia e paz, firmados na verdade e na Palavra de Deus.


Embora Mônica vivesse cercada de riquezas e desfrutasse de uma vida voltada para os prazeres, ela não encontrava verdadeira felicidade. Apesar de tudo o que o mundo oferecia, ela sentia um vazio profundo, pois o que realmente sua alma ansiava — o amor, o respeito, o carinho, a amizade e uma união verdadeira — ela não encontrava em Eduardo. Por outro lado, Cristina, embora tivesse uma vida simples e humilde, encontrou verdadeira satisfação e felicidade no relacionamento com Arthur. Ele preenchia todos os seus anseios, oferecendo-lhe o amor genuíno e o respeito que sua alma tanto desejava, e com ele ela encontrou uma alegria que ia além das aparências e das riquezas materiais.




Reflexão



O casamento é, na Bíblia, uma figura que representa a relação entre Deus e a Igreja. Como está escrito:


 Efésios 5:32: "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois em uma carne. Grande é este mistério, mas digo-o em referência a Cristo e à Igreja."


Essa união simboliza o compromisso de Deus com o Seu povo, uma união que deve ser verdadeira e fiel.


Mônica, nesta parábola, representa aquelas pessoas que escolheram um relacionamento com Deus, mas buscam um Deus que não corresponde à verdade, mas sim àquilo que elas projetam em sua mente e coração. Muitas pessoas buscam um Deus, mas o Deus que elas projetam em suas mentes e desejos não é o verdadeiro Deus, não é aquele revelado nas Escrituras Sagradas.




A amiga de Mônica, Cristina, representa as pessoas que alertam para o erro bíblico, para o erro de um deus contrário às Escrituras. Embora muitas pessoas tenham sido alertadas, ou por outros, sobre o erro em sua escolha, elas continuam a seguir o caminho da sua própria vontade, teimosas, sem se abrir para a verdade. São aquelas que optaram pelo verdadeiro Deus, pelo Deus da Bíblia, pelo casamento correto, que é com o Deus da Bíblia, representado por Arthur. Elas se firmam na palavra de Deus, na Bíblia, que é a revelação de Deus.




Eduardo representa um falso deus, que agrada aos desejos de Mônica, mas não é capaz de dar-lhe a verdadeira felicidade. Ele, como um deus fabricado, leva à decepção, sofrimento e perda. Embora muitos tenham sido alertados sobre isso, continuam a escolher esse "deus" e a viver na ilusão de que encontrarão a verdadeira paz. Mônica amava Eduardo como marido, acreditava que ele seria o melhor para ela. Assim são as pessoas que adoram, servem, honram e falam o tempo todo a respeito de um deus que não está de acordo com as Escrituras, um deus que não é verdadeiro. Ele não é Cristo, não é aquele que Arthur simboliza.


Arthur, por sua vez, representa Cristo, o Deus verdadeiro da Bíblia, aquele que nós devemos optar, adorar e honrar. Somente Cristo pode nos dar a paz verdadeira, a felicidade eterna e nos levar à vida plena com Deus.



Muitas pessoas vão se decepcionar com o "marido" que escolheram, ou seja, com o "deus" que optaram. Elas vão perceber que fizeram a escolha errada, que não era aquele o verdadeiro marido que elas deveriam ter, o verdadeiro Deus que poderiam ter servido. Quando isso acontecer, elas sofrerão eternamente no fogo do inferno, em tormento, sem possibilidade de solução. Como está escrito em:

 Mateus 7:22-23: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."


A vontade de Deus está na Bíblia, e só a fidelidade a Ele permite conhecer e seguir essa vontade. Cristina, sendo fiel à Palavra, escolheu corretamente. Já Mônica queria um deus (um marido), mas sem compromisso com a verdade, e se enganou em sua escolha.


Jesus ensinou que apenas os fiéis conhecerão a verdade (João 7:17). Assim, quem vive na fidelidade encontra o verdadeiro Deus, mas quem está no pecado cria um deus falso e o segue, como Mônica escolheu Eduardo. 



O pecado é a rejeição da verdade. A verdade é aquilo que é justo, bom, perfeito e correto, a vontade de Deus. Mas o pecado é a ilusão de que o que nós escolhemos é o melhor para a nossa vida, assim como Mônica, que optou por Eduardo, sem perceber que ele não era o verdadeiro marido. O pecado leva à criação de um deus que não existe. Por isso, abandone o pecado e busque o Deus das Escrituras Sagradas da Bíblia. Seja fiel a Ele para ter a vida eterna. 


Não tenha um marido como Eduardo; escolha Arthur. Ou seja, não adore, não sirva, não louve, não cultue um deus diferente do que a Bíblia revela. Para fazer a escolha certa, assuma um compromisso com Deus, sendo fiel à verdade que é Jesus, e abandone o pecado.







Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur

 



Mônica Escolhe Eduardo e Cristina à Arthur


Mônica era uma jovem muito bonita, fazia faculdade e gostava de se divertir. Ela sonhava com um amor para sua vida, uma paixão, um homem que estivesse ao seu lado, alguém com quem se casaria. No entanto, Mônica era uma moça orgulhosa, teimosa e cabeça dura. Não ouvia ninguém e fazia o que queria, sem pensar muito nas consequências. Ela estava focada em seus próprios desejos e no que queria para sua vida, sem se preocupar em buscar o direcionamento de Deus. Seus pais eram cristãos, mas ela não estava firmada no Evangelho de Jesus Cristo, nem interessada em uma vida cristã. Ela estava voltada para o futuro que imaginava para si mesma, para seus projetos pessoais e para seus próprios entretenimentos.


Foi então que Mônica conheceu dois rapazes: Arthur e Eduardo. Arthur era um jovem cristão, simpático e muito educado, gentil e honesto. Ele era íntegro, respeitador, trabalhador e fiel a Deus. No entanto, o jeito de Arthur não agradava muito a Mônica. Ela, então, conheceu Eduardo. Eduardo era um jovem muito rico, filho de um pai rico, e não precisava trabalhar, pois vivia às custas de seu pai. Ele gostava de aventuras, bebidas e festas. Seu estilo de vida aventureiro encantou Mônica. Ela começou a namorar Eduardo, acreditando que ele seria o homem ideal para ela, o homem que a amaria e cuidaria dela, sendo um excelente marido. Ela sonhou com um futuro feliz ao lado dele.


Embora Cristina, a amiga de Mônica, orientava, tentava alertá-la para o fato de que Eduardo não seria o marido verdadeiro que Mônica deveria optar, Mônica não a ouviu. Cristina, uma moça cristã, já sabia que um casamento com Eduardo não traria a felicidade e a paz que Mônica tanto almejava.


Mônica agradou-se de Eduardo e, seguindo seus próprios desejos e ilusões, casou-se com ele. Já Cristina agradou-se de Arthur, reconhecendo nele o verdadeiro amor e a fidelidade que buscava, e casou-se com ele. Juntos, Cristina e Arthur foram felizes para sempre, vivendo em harmonia e paz, firmados na verdade e na Palavra de Deus.


Embora Mônica vivesse cercada de riquezas e desfrutasse de uma vida voltada para os prazeres, ela não encontrava verdadeira felicidade. Apesar de tudo o que o mundo oferecia, ela sentia um vazio profundo, pois o que realmente sua alma ansiava — o amor, o respeito, o carinho, a amizade e uma união verdadeira — ela não encontrava em Eduardo. Por outro lado, Cristina, embora tivesse uma vida simples e humilde, encontrou verdadeira satisfação e felicidade no relacionamento com Arthur. Ele preenchia todos os seus anseios, oferecendo-lhe o amor genuíno e o respeito que sua alma tanto desejava, e com ele ela encontrou uma alegria que ia além das aparências e das riquezas materiais.


Reflexão


O casamento é, na Bíblia, uma figura que representa a relação entre Deus e a Igreja. Como está escrito:

 Efésios 5:32: "Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois em uma carne. Grande é este mistério, mas digo-o em referência a Cristo e à Igreja."

Essa união simboliza o compromisso de Deus com o Seu povo, uma união que deve ser verdadeira e fiel.


Mônica, nesta parábola, representa aquelas pessoas que escolheram um relacionamento com Deus, mas buscam um Deus que não corresponde à verdade, mas sim àquilo que elas projetam em sua mente e coração. Muitas pessoas buscam um Deus, mas o Deus que elas projetam em suas mentes e desejos não é o verdadeiro Deus, não é aquele revelado nas Escrituras Sagradas.


A amiga de Mônica, Cristina, representa as pessoas que alertam para o erro bíblico, para o erro de um deus contrário às Escrituras. Embora muitas pessoas tenham sido alertadas, ou por outros, sobre o erro em sua escolha, elas continuam a seguir o caminho da sua própria vontade, teimosas, sem se abrir para a verdade. São aquelas que optaram pelo verdadeiro Deus, pelo Deus da Bíblia, pelo casamento correto, que é com o Deus da Bíblia, representado por Arthur. Elas se firmam na palavra de Deus, na Bíblia, que é a revelação de Deus.


Eduardo representa um falso deus, que agrada aos desejos de Mônica, mas não é capaz de dar-lhe a verdadeira felicidade. Ele, como um deus fabricado, leva à decepção, sofrimento e perda. Embora muitos tenham sido alertados sobre isso, continuam a escolher esse "deus" e a viver na ilusão de que encontrarão a verdadeira paz. Mônica amava Eduardo como marido, acreditava que ele seria o melhor para ela. Assim são as pessoas que adoram, servem, honram e falam o tempo todo a respeito de um deus que não está de acordo com as Escrituras, um deus que não é verdadeiro. Ele não é Cristo, não é aquele que Arthur simboliza.


Arthur, por sua vez, representa Cristo, o Deus verdadeiro da Bíblia, aquele que nós devemos optar, adorar e honrar. Somente Cristo pode nos dar a paz verdadeira, a felicidade eterna e nos levar à vida plena com Deus.


Muitas pessoas vão se decepcionar com o "marido" que escolheram, ou seja, com o "deus" que optaram. Elas vão perceber que fizeram a escolha errada, que não era aquele o verdadeiro marido que elas deveriam ter, o verdadeiro Deus que poderiam ter servido. Quando isso acontecer, elas sofrerão eternamente no fogo do inferno, em tormento, sem possibilidade de solução. Como está escrito em Mateus 7:22-23: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."

A vontade de Deus está na Bíblia, e só a fidelidade a Ele permite conhecer e seguir essa vontade. Cristina, sendo fiel à Palavra, escolheu corretamente. Já Mônica queria um deus (um marido), mas sem compromisso com a verdade, e se enganou em sua escolha.


Jesus ensinou que apenas os fiéis conhecerão a verdade (João 7:17). Assim, quem vive na fidelidade encontra o verdadeiro Deus, mas quem está no pecado cria um deus falso e o segue, como Mônica escolheu Eduardo. 


O pecado é a rejeição da verdade. A verdade é aquilo que é justo, bom, perfeito e correto, a vontade de Deus. Mas o pecado é a ilusão de que o que nós escolhemos é o melhor para a nossa vida, assim como Mônica, que optou por Eduardo, sem perceber que ele não era o verdadeiro marido. O pecado leva à criação de um deus que não existe. Por isso, abandone o pecado e busque o Deus das Escrituras Sagradas da Bíblia. Seja fiel a Ele para ter a vida eterna. 

Não tenha um marido como Eduardo; escolha Arthur. Ou seja, não adore, não sirva, não louve, não cultue um deus diferente do que a Bíblia revela. Para fazer a escolha certa, assuma um compromisso com Deus, sendo fiel à verdade que é Jesus, e abandone o pecado.




sábado, 29 de março de 2025

Estudo Bíblico: O Segundo Casamento e o Adultério

 




Estdudo Bíblico: O Segundo Casamento e o Adultério 



Introdução


O entendimento correto sobre o casamento e o divórcio é essencial para a vida cristã. Muitos têm interpretado as Escrituras de forma equivocada, levando outros ao erro e comprometendo sua salvação. Neste estudo, vamos abordar dois pontos fundamentais: entendimentos incorretos e divergentes e o erro da exceção.


1. Entendimentos incorretos e divergentes – Quais as consequências?


Se alguém ensina de forma incorreta sobre o casamento e o divórcio, e uma pessoa permanece em um casamento irregular, vivendo em adultério, essa pessoa será condenada ao inferno. Além disso, aquele que ensina de forma errada também será condenado, pois leva outros ao erro. Sabemos que o adultério leva ao inferno (1 Coríntios 6:9-10, Gálatas 5:19-21), e quem induz ao pecado também peca (Mateus 18:6).


Se cada um pudesse interpretar a Bíblia de forma diferente, Deus deixaria de ser Senhor, pois Sua vontade não prevaleceria. No entanto, Jesus afirmou que quem deseja fazer a vontade de Deus conhecerá a doutrina (João 7:17), e que o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). O Espírito Santo guia a toda verdade (João 16:13), portanto, não há espaço para erros e enganos na interpretação das Escrituras. Quando alguém não compreende a Palavra de Deus, é porque o diabo cegou seu entendimento (2 Coríntios 4:4), ou porque essa pessoa não vive em fidelidade a Deus.


As pessoas não querem entender a verdade. Elas não querem aceitar a verdade porque não é o que desejam ouvir, preferindo seguir seus próprios interesses. Muitas vezes, o orgulho religioso impede que aceitem a verdade, pois se julgam sábias. O apego à tradição e à denominação religiosa faz com que rejeitem a verdade de Deus.


2. O erro da exceção


Muitos acreditam que o adultério é uma exceção para o novo casamento, baseando-se em Mateus 5:32 e Mateus 19:9:


"Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação (porneia), a faz cometer adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." (Mateus 5:32)


Esse texto é frequentemente interpretado de maneira errada. Primeiramente, devemos entender que Jesus está tratando da lei de Moisés. Ele não poderia estar ensinando sobre a Igreja, pois a Igreja ainda não havia sido estabelecida. Mateus 5 faz parte do Sermão da Montanha, onde Jesus está aperfeiçoando a lei dada a Israel (Mateus 5:17-18). Ele usa a fórmula "Ouviste que foi dito... Eu, porém, vos digo" (Mateus 5:21, 27, 31), esclarecendo ou aprofundando mandamentos da lei mosaica.


Jesus cita diretamente Deuteronômio 24:1, que permitia o divórcio mediante carta de repúdio. Em Mateus 5:32, Ele corrige o abuso desse mandamento, explicando que o divórcio injusto leva ao adultério.


A revelação sobre o casamento para a Igreja vem depois, através dos apóstolos. Paulo ensina em 1 Coríntios 7:10-11, Efésios 5:31-32, Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39 que a mulher está ligada ao marido até a morte dele, sem mencionar qualquer exceção.


Mateus 19 confirma que Jesus falava aos judeus sobre a lei mosaica. Os fariseus perguntam sobre o divórcio "por qualquer motivo" (Mateus 19:3), referindo-se à interpretação da lei mosaica. Jesus responde com Gênesis 2:24 e menciona o divórcio apenas no contexto da permissão mosaica (Mateus 19:8-9).


A Igreja, porém, está sob a nova aliança e não sob a lei mosaica. Jesus veio cumprir a lei (Mateus 5:17) e instituiu a nova aliança pelo Seu sangue (Lucas 22:20). A ética matrimonial da Igreja baseia-se na relação entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:30-32), ultrapassando a lei mosaica. Assim, Mateus 5:32 está dentro do contexto da lei mosaica e não pode ser aplicado diretamente à Igreja.


Para demonstrar inequivocamente que Mateus 5.32 trata da lei de Moisés e não da Igreja,  seguimos um raciocínio objetivo e bíblico baseado no contexto e na progressão da revelação:


1. Jesus está falando no contexto da Lei Mosaica:


Mateus 5 faz parte do Sermão da Montanha, onde Jesus está explicando e aperfeiçoando a Lei dada a Israel (Mateus 5.17-18).

Ele repete a fórmula "Ouvistes que foi dito... Eu, porém, vos digo..." (Mateus 5.21, 27, 31), indicando que está esclarecendo ou aprofundando mandamentos da Lei de Moisés.



2. Referência explícita à Lei Mosaica sobre o divórcio:


Em Mateus 5.31, Jesus cita diretamente Deuteronômio 24.1, que permitia o divórcio mediante carta de repúdio.


Em Mateus 5.32, Ele corrige o abuso desse mandamento, explicando que o divórcio injusto levava ao adultério.



3. O ensino sobre o casamento para a Igreja vem depois:


A revelação para a Igreja sobre o casamento e o divórcio é dada por Paulo, após a ressurreição de Cristo (1 Coríntios 7.10-11; Efésios 5.31-32).


Em Romanos 7.2-3 e 1 Coríntios 7.39, Paulo ensina que a mulher está ligada ao marido até a morte dele, sem mencionar a exceção dada por Jesus sob a Lei.



4. Mateus 19 confirma que Jesus falava para os judeus sob a Lei:


Os fariseus perguntam sobre o divórcio "por qualquer motivo", referindo-se à interpretação da Lei de Moisés (Mateus 19.3).


Jesus os remete ao princípio do casamento em Gênesis 2.24 e só menciona exceção ao divórcio no contexto da permissão mosaica (Mateus 19.8-9).



5. A Igreja está sob a Nova Aliança, não sob a Lei:


Jesus veio cumprir a Lei (Mateus 5.17) e instituiu a Nova Aliança pelo Seu sangue (Lucas 22.20).


A ética matrimonial para a Igreja se baseia em Cristo e na Sua relação com a Igreja (Efésios 5.31-32), indo além da Lei Mosaica.



Conclusão objetiva:

Mateus 5.32 está dentro do contexto da Lei Mosaica, corrigindo distorções dos fariseus. O ensino sobre casamento e divórcio para a Igreja é esclarecido depois, através dos apóstolos, já na Nova Aliança. Portanto, Mateus 5.32 não pode ser aplicado diretamente à Igreja, pois trata de um período em que a Lei ainda estava em vigor.


Jesus corrigiu a distorção dos fariseus sobre o divórcio na lei mosaica. O ensino sobre o casamento e divórcio para a Igreja foi esclarecido posteriormente pelos apóstolos na nova aliança. Portanto, Mateus 5:32 não pode ser usado para justificar um novo casamento após o divórcio dentro da Igreja, pois se refere a um contexto específico da lei mosaica.


3. O Ensino para a Igreja 


1. O casamento é um vínculo indissolúvel até a morte


Romanos 7.2-3 – "Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, se casar com outro homem, será chamada adúltera; mas, morto o marido, está livre da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: A mulher casada está ligada ao marido enquanto ele viver.


Premissa 2: Se ela se casar com outro enquanto ele vive, será chamada adúltera.


Conclusão: Se um novo casamento ocorre enquanto o cônjuge ainda vive, há adultério. Portanto, não há permissão para novo casamento na Igreja.



2. O próprio Senhor Jesus confirma que o casamento só se rompe com a morte


Lucas 16.18 – "Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: Quem se divorcia e casa novamente comete adultério.


Premissa 2: Quem casa com uma pessoa divorciada também comete adultério.


Conclusão: Se há novo casamento enquanto o primeiro cônjuge vive, há adultério. Logo, o segundo casamento é impossível dentro da vontade de Deus.



3. Paulo reforça que não há exceção para novo casamento


1 Coríntios 7.10-11 – "Todavia, aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: Se houver separação, a mulher tem apenas duas opções:


1. Permanecer sem casar.


2. Reconciliar-se com o marido.


Premissa 2: Nenhuma outra opção é dada (não há menção de novo casamento).


Conclusão: O segundo casamento não é permitido para os crentes, pois a única opção além da reconciliação é permanecer sem casar.



4. A viúva pode casar novamente porque seu vínculo foi rompido pela morte


1 Coríntios 7.39 – "A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: A mulher só fica livre para casar novamente se o marido morrer.


Premissa 2: Enquanto o marido vive, ela não pode casar novamente.


Conclusão: O novo casamento só é permitido quando o vínculo original se desfaz pela morte. Enquanto o cônjuge estiver vivo, não há permissão para novo casamento.


Se houvesse qualquer exceção para o divórcio com novo casamento, 1 Coríntios 7.39 diria que a mulher está ligada ao marido “enquanto ele não adulterar”, mas a Bíblia afirma categoricamente que ela está ligada “enquanto ele viver”. Isso prova, de forma lógica e irrefutável, que o vínculo matrimonial só é dissolvido pela morte. Qualquer ensino contrário contradiz a própria Escritura e a razão.


Conclusão Final


Em todo o Novo Testamento, não há nenhuma exceção que permita um novo casamento enquanto o cônjuge vive.


O ensino para a Igreja é claro, direto e irrefutável: qualquer segundo casamento enquanto o primeiro cônjuge vive é adultério.


A única forma de um novo casamento ser permitido é se o cônjuge falecer, como ensina Romanos 7.2-3 e 1 Coríntios 7.39.


Portanto, qualquer doutrina que defenda a possibilidade de novo casamento na Igreja contradiz diretamente as Escrituras e não pode ser aceita.



Paulo, o Homem da BMW e José Vicente, o Atropelado




Paulo, o Homem da BMW e José Vicente, o Atropelado


Era uma manhã comum quando o homem da BMW, Paulo um milionário envolvido com a cibernética e a construção de robôs, estava dirigindo sua BMW na Reta da Penha, uma rua movimentada de Vitoria, Espirito Santo. De repente, ele atropelou José Vicente, um homem que estava andando calmamente pela calçada. O impacto foi tão forte que o atropelado foi imediatamente levado ao hospital, onde os médicos constataram que ele havia perdido as duas pernas devido aos danos graves. A dor e a sensação de impotência dominaram o atropelado, que se viu diante de uma nova realidade: sem as suas pernas, sem mobilidade.


Paulo, o homem da BMW, uma pessoa de alto poder aquisitivo, estava ocupado com seus próprios compromissos e não entrou em contato com o atropelado imediatamente. Ele era um homem do tipo altamente técnico, envolvido com inovações cibernéticas, mas sua vida ainda estava distante daquela de alguém que sabia como lidar com situações humanas profundas.


Após sair do hospital, o homem atropelado, agora em uma cadeira de rodas, ficou por dias refletindo sobre sua vida. Ele estava diante de uma ponte que cruzava sobre o mar, chanada de Terceira Ponte, e no fundo de seu coração, uma ideia sombria começou a se formar: a ideia de se matar. Ele não queria viver sem as suas pernas, não queria passar por aquele sofrimento, por aquela humilhação de viver com a perda. Então, ele pensou em se atirar no mar e acabar com tudo.


Enquanto contemplava as águas, prestes a se lançar, um senhor alto, magro surgiu segurando uma Bíblia. Com voz firme e cheia de compaixão, ele lhe disse:


— Não se mate! Deus tem uma vida melhor para você! Jesus pode te dar vitória!


Aquelas palavras penetraram seu coração. José Vicente chorou, refletiu e decidiu viver.


Algum tempo depois,  Paulo, o homem da BMW, que nunca havia entrado em contato, apareceu diante do homem que havia atropelado. Ele explicou: "Eu estive distante porque estava preparando algo especial para você. Eu estava testando experimentos e revelou que havia desenvolvido pernas artificiais, altamente avançadas e tecnológicas, com capacidade de saltar mais de 100 metros e correr a 200 km/h. Ele explicou o processo de adaptação e o que aquelas pernas representavam. José Vicente, o atropelado, surpreso, aceitou o procedimento, e as pernas foram colocadas.


Essas novas pernas deram-lhe uma nova vida, uma vida de possibilidades. Paulo passou a ser seu melhor amigo. José Vicente se transformou em um super-homem, com força, velocidade e capacidades extraordinárias. Ele estava feliz, recuperado, e agora sentia-se como uma nova pessoa, completamente transformada em paz e tranquilo.  




Reflexão: 


José Vicente sobre a ponte representa todos nós diante da escolha entre a vida e a morte. A vida verdadeira é a espiritual, é a fidelidade a Jesus e aos Seus ensinos, enquanto a morte é a opção por uma vida no pecado, uma falsa solução para fugir das dificuldades.


Assim como aquele homem precisava suportar, resistir e aceitar que sua vida teria lutas, dificuldades e humilhações, também aquele que escolhe seguir a Jesus precisa compreender que há um caminho estreito e apertado. Mas há uma diferença: aquele homem não estava sozinho. Ele agora tinha um amigo ao seu lado, alguém que o ajudaria a vencer cada obstáculo. Da mesma forma, quem escolhe Jesus terá lutas e desafios, mas terá Cristo ao seu lado, fortalecendo-o e conduzindo-o à vida eterna.


Por outro lado, a morte espiritual é a escolha pelo pecado, pelo mundo. Aquele homem, ao considerar se lançar ao mar, queria fugir da sua realidade difícil. Muitos fazem o mesmo ao rejeitar a fidelidade a Deus e buscar um caminho mais fácil, sem esforço, sem renúncia. Mas esse caminho leva à destruição.


Versículos que reforçam essa verdade:


Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão.” (Lucas 13:24)


“E se o justo dificilmente se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?” (1 Pedro 4:18)


“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33)


“Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mateus 24:13)



A escolha está diante de você: suportar e vencer ao lado de Cristo, ou fugir e ser consumido pelo pecado. Não escolha a morte. Escolha a vida verdadeira, escolha seguir Jesus, ainda que haja lutas, pois Ele estará ao seu lado para te fortalecer.



Jesus mesmo nos falou que a vida com Ele é como a porta estreita. A caminhada com Deus não é fácil, envolve a renúncia ao pecado, ao mundo, e muitas vezes é marcada por perseguições, humilhações e dificuldades. Como Jesus disse: “Por minha causa, serei perseguido, maltratado” (Mateus 5:11). A morte espiritual ocorre quando as pessoas escolhem fugir dessas dificuldades e optam pela vida sem Deus, buscando atalhos, heresias e doutrinas falsas que levam à morte.

Quando José vicente escolheu a vida, passou a ter como seu melhor amigo o rico e poderoso Paulo. Assim quando escolhemos a vida espiritual, sendo fielmente discípulos (seguidores) aprendendo e praticando os ensinos biblicoa de Jesus, Deus estará conosco. 

"Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." (Mateus 28:19-20 - ACF)



Mas, mesmo diante da luta, Deus oferece o bálsamo, o consolo, a presença constante e a certeza de que Ele estará conosco em cada momento difícil. Assim como o homem atropelado recebeu novas pernas que lhe deram uma nova vida, nós, em Cristo, recebemos uma nova vida, não apenas aqui, mas também a vida eterna, com um novo corpo, restaurado, sem dor, sem sofrimento.


Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).


Portanto, ao optarmos pela vida, estamos escolhendo enfrentar as dificuldades com Cristo ao nosso lado. A vida com Deus é um processo de transformação contínuo, um caminho que, embora estreito e difícil, nos leva à verdadeira liberdade, à verdadeira paz e à vida eterna.


As novas pernas representam a nova vida em Cristo, andar agora com Cristo , seguindo seus ensinos que estão na biblia.  Assim como José Vicente precisou se adaptar a elas, o novo convertido precisa aprender a caminhar espiritualmente, crescer na fé e amadurecer:


> "Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele." (Colossenses 2:6)



Apelo:


Hoje, você está diante de uma escolha, assim como José Vicente, o atropelado. Você pode escolher a vida com Deus, enfrentando as dificuldades com a certeza da vitória e da presença divina ao seu lado, ou seja as lutas, dificuldades, renúncias, esforço que a fidelidade trás, ou pode optar pela morte espiritual, afastando-se da verdade e buscando um caminho enganoso, que traz apenas dor e desespero. Escolha a vida, escolha Jesus, e Ele lhe dará a vitória, a cura, a transformação e a vida eterna.


Essa é uma história, mas por trás dela é Deus falando para você qual a decisão que você precisa hoje tomar em sua vida, enquanto há tempo. 

quinta-feira, 27 de março de 2025

O Surto Psicótico de Raquel.

 



O Surto Psicótico de Raquel. 


Havia um homem chamado Samuel, um marido amoroso e dedicado, casado com uma mulher chamada Raquel. Eles viviam juntos em harmonia até que, um dia, Raquel teve um surto psicótico. Algo dentro dela mudou, e ela deixou sua casa, abandonando a vida que tinha ao lado de Samuel.


Raquel começou a vagar sem destino. Passou a viver nas ruas, em meio à miséria, à promiscuidade e à degradação. Cercou-se de pessoas que a incentivavam a continuar naquele caminho de destruição.


Samuel nunca desistiu dela. Todos os dias, ele saía pelas ruas, chamando-a pelo nome:


— Raquel, sai dessa vida! Volta pra casa! Você precisa de ajuda! Eu posso cuidar de você!


Mas Raquel recusava-se a ouvi-lo. Convencida de que estava bem, dizia:


— Eu não preciso de ajuda! Eu gosto dessa vida! Me deixe em paz!


Samuel sofria, mas não desistia. Ele chamava, insistia, esperava. Ele sabia que Raquel estava doente, mas ela não reconhecia sua condição.


O tempo passou, e Raquel afundou-se ainda mais. Certo dia, em meio a uma confusão com outros moradores de rua, foi morta. Quando Samuel recebeu a notícia, sentiu uma dor profunda, mas sabia que tinha feito tudo o que pôde. Ele tentou salvá-la, mas ela escolheu permanecer naquele caminho de destruição.




Reflexão


Raquel representa cada um de nós. O surto psicótico representa o pecado. Assim como Raquel abandonou a casa e escolheu uma vida de perdição, o pecado entrou na vida de toda a humanidade e nos desviou do propósito original. Todos nós nascemos com esse surto psicótico, presos a um caminho que leva à morte.


Samuel representa o chamado de Deus. O chamado que ressoa constantemente, insistindo para que voltemos ao caminho certo. O pecado nos arrasta para longe, mas o chamado de Deus nunca cessa. Deus usa Sua Palavra, Sua Igreja, pessoas ao nosso redor, para nos lembrar que há um caminho melhor.


Assim como Raquel, muitos—talvez você—estejam ignorando esse chamado, achando que estão bem, que não precisam de ajuda, que podem viver da maneira que entendem como correta. Porém, o pecado, que é a desobediência àquilo que a Bíblia revela, leva à morte, assim como levou à morte de Raquel. O tempo de Raquel no pecado acabou, e ela morreu por não ter dado ouvidos à voz de Deus. Você não sabe quanto tempo ainda tem no pecado.


Samuel é a voz de Deus que está te chamando o tempo todo, mas você tem dado ouvidos? Ou tem ignorado? Você precisa se arrepender dos seus pecados e seguir fielmente os ensinamentos de Jesus. Precisa assumir uma aliança, um casamento com Deus.


Raquel andava suja, com roupas rasgadas, na má companhia, mas não percebia, porque sua mente estava obscurecida pelo surto psicótico, incapaz de discernir sua verdadeira condição. Talvez você vista roupas limpas e boas, mas, espiritualmente, se estiver no pecado, está sujo, maltrapilho, perdido. As companhias que te cercam podem parecer boas, mas, se não te levam à igreja, à Bíblia, à fidelidade a Deus, estão te afastando da verdade. Você pode estar rodeado por falsos profetas, por pessoas sem compromisso real com Deus, vivendo no engano, sem perceber que sua alma está em perigo e que a qualquer momento o seu tempo pode acabar, assim como o de Raquel.

Samuel representa a voz de Deus, a Palavra de Deus, a mensagem da salvação na sua vida. Esta parábola não é uma mensagem religiosa ou um terror psicológico para te assustar, mas uma real mensagem de Deus. Ou seja, é Deus falando diretamente com você, mostrando a sua realidade espiritual e o seu destino eterno. Portanto, entenda, ouça e converta-se ao propósito de Deus, antes que seja tarde.



Esse compromisso de fidelidade a Deus é uma aliança, um casamento. Da mesma forma que, quando uma pessoa casa, há um procedimento que demonstra esse casamento, assim é o batismo nas águas. O batismo é a demonstração pública de que você abandonou a vida de pecado e agora tem uma nova vida de comunhão com Deus, de fidelidade à Sua Palavra, que é a Bíblia.


“Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher; e serão dois numa só carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja.” (Efésios 5:31-32)


O casamento de Samuel e Raquel simboliza a aliança que Deus deseja ter conosco.



Raquel não foi salva do seu destino porque não ouviu ao chamado de Samuel. E por que ela não ouviu? Porque não parou para refletir sobre si mesma. 


Assim também pode estar acontecendo com voce e com muitas pessoas. Elas não ouvem a Deus porque estão distraídas, ocupadas com tudo, menos com sua própria alma. Vivem olhando para fora, comparando-se com os outros, preocupando-se, avaliando a vida alheia, criticando os outros, nas não criticando a si mesmas, mas nunca param para olhar para dentro de si mesmas, para sua condição espiritual diante de Deus. Não analisam a vida que estão levando, não comparam suas atitudes com a Palavra de Deus, não medem sua fidelidade à Bíblia. E assim, seguem cegas, achando que estão bem, quando na verdade caminham para a destruição.


Raquel poderia ter sido salva se tivesse parado para refletir sobre o que Samuel lhe dizia. Se tivesse ouvido, entendido sua condição e atendido ao chamado, sua história teria sido diferente. Da mesma forma, você pode ter a vida eterna e escapar do afastamento eterno de Deus. Mas para isso, é necessário parar e refletir. Ouça o que a Bíblia diz, busque entender o pecado, sua raiz, suas consequências, e reconheça seu estado de enfermidade espiritual. Só assim você poderá se libertar e encontrar a verdadeira vida, aquela que Deus deseja para você.



Como abandonar surto psicotico (o pecado)?


1. Reconhecer que estamos doentes

Assim como Raquel não reconhecia sua condição, muitos não percebem que estão perdidos no pecado. O primeiro passo é ouvir o chamado de Deus e reconhecer a verdade.


2. Arrepender-se e assumir um compromisso de fidelidade

O arrependimento não é apenas sentir remorso, mas decidir mudar de vida. É abandonar o surto psicótico do pecado e retornar à aliança de fidelidade com Deus.


3. Ser batizado nas águas

A Bíblia ensina que o batismo é a demonstração pública desse abandono do pecado e do início de uma nova vida com Deus.

"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." Marcos 16:16


4. Viver uma vida de fidelidade

Como um casamento exige compromisso e dedicação, nossa aliança com Deus exige:


Frequência à igreja


Estudo da Bíblia


Vida de oração


Vigilância contra o pecado


Esta é a vida de casamento com Deus. Já a vida do mundo é marcada pela desobediência, pela mentira, pelo orgulho, pelo sexo fora do casamento, pela insubordinação à Palavra de Deus, pelo afastamento da Igreja e pela falta de compromisso com a verdade, uma vida fundamentada em tradições humanas.


Deus está falando. O chamado está ecoando. Você vai continuar vivendo no surto psicótico do pecado, ou vai ouvir a voz de Deus e voltar para a aliança de fidelidade que foi o proposito de Deus quando criou o ser humano?


A escolha está em suas mãos, ou viver como Raquel ou ouvir as palavras de Samuel. 


segunda-feira, 24 de março de 2025

O Dono da Fazenda, o Pastor, o Ladrão e as Ovelhas


 O Dono da Fazenda, o Pastor,  o Ladrão e as  Ovelhas


Havia um grande pastor, dono de uma imensa fazenda e de muitas ovelhas. Ele trabalhou arduamente, multiplicando suas ovelhas e prosperando. Tornou-se rico, mas não deixou de ensinar e guiar seus trabalhadores. Ele contratou um pastor para cuidar do rebanho e ensinou-lhe tudo o que sabia. Esse novo pastor aprendeu bem e prosperou no seu trabalho.


As ovelhas conheciam sua voz. Sempre que ele as chamava, prontamente o seguiam, pois estavam acostumadas a ouvir sua voz e confiar nela. Seu trabalho era facilitado, pois as ovelhas eram obedientes e fiéis.


Certo dia, uma ovelha se perdeu. O pastor, fiel ao seu dever, foi buscá-la. Aproveitando essa oportunidade, um ladrão que há tempos cobiçava o rebanho viu a chance de agir. Ele começou a imitar a voz do pastor e tentou enganar as ovelhas.


Porém, as verdadeiras ovelhas não deram atenção à voz estranha. Elas conheciam bem a voz do seu pastor e não o seguiram. Contudo, havia alguns bodes misturados ao rebanho. Estes, ao ouvirem a voz falsa, correram atrás do ladrão, pois não eram ovelhas.


O verdadeiro pastor, ao retornar com a ovelha perdida, percebeu que todas as ovelhas estavam seguras. Apenas os bodes haviam seguido o impostor. Ele então reuniu seu rebanho e o levou ao aprisco. Em seguida, informou ao dono das ovelhas, que prontamente chamou as autoridades. O ladrão foi preso e castigado por seu crime.


A Moral da Parábola


Jesus é o Supremo Pastor (João 10:11-14). Ele ensina os pastores verdadeiros, que são responsáveis por orientar as pessoas que se tornam ovelhas, ajudando-as a crescer na fé e a permanecer no rebanho de Deus.


A Verdadeira Ovelha e a Voz do Pastor


A verdadeira ovelha segue o pastor e obedece à sua voz. A ovelha conhece a Bíblia, pois a Bíblia é a voz do Supremo Pastor. O pastor da igreja precisa falar conforme a Bíblia, porque, se ele não falar segundo a Palavra de Deus, a ovelha fiel não o seguirá.


Ser ovelha é um compromisso de fidelidade. Quando a pessoa decide ser fiel a Cristo, abandona o pecado, morre para o pecado e se torna ovelha. E Deus lhe concede o Espírito Santo, que a guia a toda verdade, pois está escrito:


> "Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade." (João 16:13)


A verdadeira ovelha não se engana com falsos ensinamentos. Ela examina tudo conforme a Escritura, pois conhece a voz de Deus através da Sua Palavra.


O Pecado e a Separação de Deus


Quem rejeita o verdadeiro Pastor está em rebeldia e não pertence ao rebanho de Cristo. O pecado separa o homem de Deus. Quando a pessoa desobedece a Deus, ela não é ovelha, pois ser ovelha significa ter um compromisso de fidelidade.


E qual é o destino daqueles que se rebelam contra a Palavra de Deus? A perdição. Quem se levanta contra a Palavra está se levantando contra o próprio Deus. A Escritura declara:


> "Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo." (2 Tessalonicenses 1:8)


Esses perecem porque não tiveram compromisso de fidelidade a Deus. Não receberam a instrução do Espírito Santo para discernir a verdade e, por isso, estão condenados.


Os Falsos Pastores nos Últimos Dias


Nos últimos dias, surgirão muitos falsos pastores. A Bíblia nos alerta sobre a apostasia antes da vinda de Cristo. Hoje, os verdadeiros pastores não são aceitos.


As características de um falso pastor são claras:


Autoritarismo – Ele não permite que a doutrina seja discutida ou avaliada. Ele impõe sua própria interpretação e rejeita questionamentos.


Vaidade e busca por destaque – Ele quer ser honrado, exaltado e reconhecido pelos homens.


Interesse financeiro – Ele busca lucro e enriquece à custa das ovelhas.



Esses falsos pastores conduzem multidões ao erro e serão condenados.


Aqueles que não Têm Pastor e nem Comunhão com o Rebanho


A Bíblia ensina que, quando alguém decide ser fiel a Cristo, obedecendo aos ensinamentos da Bíblia, essa pessoa deve se reunir como igreja. O verdadeiro cristão se batiza e se reúne com os irmãos para cultuar a Deus e estudar Sua Palavra.


Quem não se reúne como igreja está em rebeldia contra Deus. Quem não se submete ao ensino da Palavra, mas vive isolado, segue sua própria vontade e não a vontade de Deus. E qual será o destino dos rebeldes?


> "Mas estes, como naturais brutos, que se corrompem naquilo que naturalmente sabem, são como animais irracionais, que perecem na sua corrupção." (2 Pedro 2:12)



Eles vão para o inferno, pois decidiram seguir seu próprio caminho em vez de obedecer ao Senhor.


Os que Seguem Falsos Pastores e Falsas Doutrinas


Esses são os orgulhosos. Amam suas denominações mais do que a verdade. Eles se apegam a rótulos religiosos, defendem suas tradições cegamente e rejeitam qualquer ensino que contrarie sua doutrina denominacional.


A Bíblia nos alerta contra esse espírito faccioso:


> "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas." (Gálatas 5:19-21)


Esses seguem falsos profetas, acreditam em heresias e estão condenados à perdição eterna.


O Juízo Final: O Destino das Ovelhas e dos Bodes


Jesus levará ao aprisco eterno aqueles que foram fiéis à Palavra. As verdadeiras ovelhas discernem a voz de Deus e seguem apenas a verdade. Essas terão vida eterna e estarão para sempre seguras com Cristo.


Mas aqueles que não foram fiéis à Palavra de Deus, aqueles que se rebelaram contra a verdade e os falsos profetas, terão um destino terrível.


> "E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." (Mateus 25:46)


Apelo 

Que hoje você escolha ser ovelha, seguir a voz do Supremo Pastor e se manter fiel à Palavra de Deus. Procure se reunir como igreja para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra. Ou mantenha-se rebelde e perca a sua alma. A morte chegará a palavra de Deus se cumprirá. Seja ovelha e tenha a vida eterna. 



domingo, 23 de março de 2025

Os Relacionamentos entre as pessoas na Perspectiva Bíblica.

 



Os Relacionamentos entre as pessoas na Perspectiva Bíblica.


Introdução


O ser humano foi criado para viver em relacionamentos. Deus estabeleceu desde o princípio que "não é bom que o homem esteja só" (Gênesis 2:18). No entanto, com a entrada do pecado no mundo, os relacionamentos passaram a ser marcados por conflitos, interesses egoístas e destruição.


A Bíblia revela que essas dificuldades vêm da desobediência a Deus e da ação do diabo, que deseja afastar as pessoas da verdade, trazendo divisão e cegueira espiritual. A única saída para essa realidade é a fidelidade a Deus, que nos conduz ao amor verdadeiro e à santidade.


Pontos 


1. A Ação do Diabo na Vida dos Seres Humanos


A Bíblia ensina que o mundo jaz no maligno (1 João 5:19) e que Satanás age para cegar o entendimento dos incrédulos (2 Coríntios 4:4). Seu desejo é destruir os relacionamentos, trazer divisão, ódio e sofrimento.


Casos na Bíblia:


Judas foi possuído por Satanás para trair Jesus (Lucas 22:3).


Pedro, antes de se converter, era guiado pelo diabo. Jesus disse a ele: "Arreda, Satanás!" (Mateus 16:23). Isso prova que Pedro não era convertido naquele momento, pois Jesus disse que ele ainda haveria de se converter (Lucas 22:32).


Pessoas dominadas por demônios, como o gadareno, viviam em destruição (Marcos 5:1-5).



A destruição nos relacionamentos: O diabo atua nos conflitos no trabalho, na família, nos divórcios, nas inimizades entre vizinhos e até dentro da própria igreja (2 Timóteo 3:1-5).




2. A Cegueira Espiritual dos Ímpios


Aqueles que desobedecem a Deus, ou seja, aqueles que negam a totalidade do senhorio de Jesus em suas vidas, não podem compreendê-lo e permanecem em trevas.


O Espírito Santo é dado somente àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). Quem não abandona a desobediência não pode recebê-lo, e por isso, é enganado e vive sem entendimento espiritual.


Tipos de pessoas cegadas pelo diabo:


Aquelas que cultuam deliberadamente o diabo, como ocorre em rituais macabros e no carnaval, onde há exaltação à imoralidade e a símbolos satânicos.


Aquelas que sabem que estão desobedecendo e servem ao diabo conscientemente, pois rejeitam a Deus e amam a iniqüidade.


As que não reconhecem sua condição, pois são tão orgulhosas que torcem a verdade, chamando o mal de bem e o bem de mal (Isaías 5:20).


Aquelas que acreditam que são instrumentos de Deus, mas estão cegas e enganadas pelo diabo, porque não obedecem a Deus e não têm o Espírito Santo.





3. Relacionamentos Falsos e Superficiais


Amizades sem Deus: São fundamentadas no interesse social e na necessidade de convivência, mas são superficiais e egoístas. No momento da dificuldade ou quando o diabo intervém, essas amizades mostram que não têm fundamento verdadeiro (Provérbios 17:17; Provérbios 18:24).


Casamentos sem Deus: Muitos casamentos são baseados em desejo físico, paixão e conveniência. E ainda há a ação do diabo, que implanta no coração da pessoa uma certeza ilusória: "É esse", ou "É essa". Mesmo que a pessoa não seja a ideal, Satanás conduz a decisão através de influências malignas, quando não há orientação de Deus. Isso resulta em relacionamentos destruídos, traições e sofrimentos (Efésios 5:25).


Relacionamentos falsos: Muitos relacionamentos são baseados em falsidade e interesses egoístas, onde um usa o outro para obter vantagens. Mas esses relacionamentos não têm alicerce verdadeiro e, com o tempo, revelam sua fragilidade (Salmo 55:21).



No inferno, todas essas ilusões desaparecerão, e aqueles que hoje se aliam na desobediência se odiarão eternamente, pois ali não haverá amor, apenas trevas e sofrimento (Mateus 25:41).




4. A Luta Dentro da Própria Igreja


Nem todos que congregam como igreja realmente entregaram suas vidas a Jesus. Muitos ainda vivem em desobediência e, por isso, causam divisões, invejas e contendas (1 Coríntios 3:3).


O processo de santificação é contínuo, mas o verdadeiro cristão já decidiu abandonar a desobediência e seguir a Deus com fidelidade (Efésios 4:22-24).



5. A Saída para Tudo Isso: O Amor e a Santidade


O cristão, apesar de ser perseguido e ter inimigos, deve viver de maneira diferente.


A fidelidade a Deus leva ao amor e à transformação: O cristão deve ser bênção para os outros e, através de sua vida, alcançar pessoas para Cristo.


A luta não é contra a carne e o sangue: A verdadeira batalha não é contra pessoas, mas contra as forças espirituais da maldade (Efésios 6:12). Isso significa que o cristão não deve guardar mágoa, mas orar pelos que lhe fazem mal e buscar a libertação deles.


O chamado ao amor e à humildade:


"Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5:44).


"Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" (Tiago 4:10).


"Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16).




Conclusão e Apelo


Os relacionamentos no mundo estão cada vez mais difíceis porque o pecado está aumentando. O pecado gera desarmonia, ódio, traição, guerras e todo tipo de maldade. Por isso, as relações humanas estão cada vez mais frágeis, baseadas no egoísmo e na falsidade.


Diante disso, cada pessoa tem duas opções:


1. Lutar pela sobrevivência nos relacionamentos usando as mesmas armas do mundo – isso significa agir com falsidade, manipulação, engano, ódio e vingança para tentar se proteger e evitar ser ferido. Mas essa escolha apenas perpetua o mal e afasta ainda mais a pessoa de Deus.


2. Se voltar para Deus, abandonar o pecado e entregar a vida a Jesus Cristo – isso significa viver conforme as orientações de Deus, perdoando, amando e sendo fiel à verdade, mesmo em meio a sofrimento, injustiças e perseguições. Essa escolha não é fácil, mas é a única saída verdadeira.


O mundo é passageiro e corrompido. As relações humanas estão deterioradas porque os corações estão endurecidos pelo pecado. Mas no céu entrarão apenas aqueles que foram fiéis a Jesus. Essa é a decisão que precisa ser feita: abandonar o pecado e viver em amor e fidelidade à Palavra de Deus.


Não se deixe enganar pelas ilusões deste mundo. Faça a escolha certa hoje: entregue-se completamente a Deus, viva segundo a vontade d’Ele e experimente a verdadeira vida que Ele preparou para você. Ele te dará vitória nas lutas desse mundo e ainda a vida eterna. 


"Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22:37-39, ARA)





O Mar e o Afogamento, Você Precisa Saber.

 


O Mar e o Afogamento, Você Precisa Saber. 


Era uma noite tranquila no oceano, e um grande navio de turismo estava ancorado, permitindo que seus passageiros descansassem antes de seguir viagem. Entre eles, dois homens caminhavam pelo convés, conversando. Seus nomes eram Sartanelli e Ivan.


Sartanelli era um homem orgulhoso e ousado, sempre desafiando limites. Já Ivan era mais cauteloso e ponderado.


— Ivan, vamos mergulhar no mar! — sugeriu Sartanelli.

— O quê? À noite? Isso é perigoso! — respondeu Ivan.

— Você tem medo? Não acredito que seja tão covarde! — provocou Sartanelli.


O orgulho de Ivan foi ferido. Ele sabia que era perigoso, mas não queria parecer fraco. Então, movido pelo desafio de Sartanelli, concordou. Sem que ninguém os visse, os dois saltaram do navio.


A água estava escura, e eles nadaram por alguns minutos. No entanto, o inesperado aconteceu. O motor do navio começou a roncar, e lentamente a embarcação retomou seu curso, seguindo a rota programada.


Eles tentaram gritar, mas ninguém os ouviu. O navio sumiu no horizonte, deixando-os sozinhos no vasto oceano.



A luta pela sobrevivência


Ao amanhecer, os dois estavam exaustos. No horizonte, pedaços de destroços flutuavam. Entre eles, uma grande tábua firme e segura.


Ivan olhou para a tábua e percebeu que ela poderia salvá-lo. Mas Sartanelli, ainda orgulhoso, zombou:

— Para que se agarrar a isso? O navio vai sentir nossa falta e voltar! Podemos continuar boiando.


Ivan hesitou por um momento, mas logo percebeu que Sartanelli estava enganado. O navio já estava muito longe, e a única chance de sobrevivência era se segurar na tábua.


Mas Sartanelli continuava tentando convencê-lo:

— Olhe ao redor! Há outras coisas aqui que podem nos ajudar. Essa tábua não é a única opção.


Ivan viu ao seu redor outros objetos flutuantes, que representavam as falsas esperanças que muitas pessoas tentam usar para se salvar:


Uma pequena boia furada – Representando as supostas profecias e revelações que não vêm de Deus. Muitas pessoas, em vez de se firmarem na Palavra, se apoiam em profecias carregadas de emoção e engano. Elas parecem espirituais, mas são frágeis e não sustentam ninguém.


Um pedaço de madeira podre – Simbolizando igrejas e pastores que parecem verdadeiros, mas não são. Muitos líderes têm uma boa oratória e parecem estar ensinando a verdade, mas, na realidade, conduzem as pessoas ao erro.


Algumas algas – Representando as tradições do mundo e a forma de pensar humana. Muitos tentam misturar a verdade com tradições, filosofias e achismos pessoais, mas tudo isso só os afasta da verdadeira salvação.



Sartanelli, cheio de confiança, agarrou um dos pedaços de madeira podre.

— Viu? Estou bem! Não preciso daquela tábua! — disse ele.


Mas, pouco a pouco, o pedaço de madeira começou a se partir. E ele afundou.


Ivan, por sua vez, não quis mais arriscar. Usando todas as suas forças, nadou até a tábua, agarrou-se firmemente a ela e não soltou mais.


O tempo passou, as ondas o carregaram, e finalmente, ele chegou à praia em segurança. Ele nunca mais soube de Sartanelli.



A Explicação da Parábola


O navio representa o estado original da humanidade antes do pecado. Mas o orgulho, assim como o orgulho de Sartanelli, levou à queda, ao mergulho no mar da perdição.


As águas do mar é o pecado. Depois da queda, todos os homens estão nele, perdidos e condenados, precisando de salvação.


Sartanelli representa Satanás, que usa o orgulho para levar o homem à perdição. Mas ele não para por aí: depois que o homem cai, ele continua enganando, tentando convencê-lo de que não precisa da verdadeira salvação.


Os destroços no mar representam todas as coisas que afastam as pessoas da verdadeira salvação:


As supostas profecias e revelações – Muitas delas vêm de emoções humanas, e não de Deus. Pior ainda, algumas são manipuladas para enganar e confundir as pessoas. A Bíblia nos alerta:


"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos." (Mateus 24:24)


Igrejas e pastores enganadores – Nem todo aquele que diz "Senhor, Senhor" está realmente seguindo a verdade. Muitos têm aparência de piedade, mas estão afastando as pessoas da verdadeira salvação:


"E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade." (2 Pedro 2:2)


Tradições e achismos humanos – Muitas pessoas confiam mais nas tradições e na sua própria visão da vida do que na Bíblia. Mas a Palavra de Deus nos ensina:


"Assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus." (Mateus 15:6)



A única coisa que pode realmente salvar é a tábua firme e segura, que representa Jesus, a Palavra de Deus, que são as Escrituras Sagradas, a Bíblia.  


A tábua representa a Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, que é a única salvação verdadeira. Ela tira o homem do mar, que simboliza o pecado, e o conduz à praia, que representa o afastamento do pecado e a salvação.



Assim como Ivan percebeu que só havia uma maneira de sobreviver, todo ser humano precisa entender que somente a Bíblia contém a verdade que liberta e salva.


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


Vocês examinam as Escrituras, porque pensam que nelas têm a vida eterna. São elas que testemunham de mim." (João 5:39 - NVI)




O Apelo


Muitos hoje estão à deriva no mar da perdição, agarrados a falsas esperanças, enganados pelo inimigo. Mas há uma saída: a Palavra de Deus está diante de você!


1. Largue o orgulho – Foi o orgulho que levou Sartanelli a pular no mar e, depois, a rejeitar a salvação. O orgulho espiritual impede muitos de aceitarem a verdade.


2. Reconheça que todos caíram no mar – "Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus." (Romanos 3:23)


3. Rejeite tudo o que afasta da verdadeira salvação – Falsas profecias, igrejas enganosas, tradições humanas e a própria forma de pensar. Tudo isso pode afastar você da tábua da salvação.


4. Agarre-se à Palavra de Deus e não solte por nada!


"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)


Esta mensagem é um alerta de Deus para aqueles que estão negligenciando a verdadeira tábua de salvação e se apegando a coisas que enganam. Se alguém não se apegar exclusivamente à tábua, que é a Palavra de Deus, irá perecer. Pois somente a Palavra de Deus é a verdade, e tudo o que não está em conformidade com ela é engano.


A verdadeira salvação está na Palavra de Deus. Não se deixe enganar.


Agarre-se a ela enquanto ainda há tempo!