sábado, 22 de fevereiro de 2025

O Sexo Tem Levado Muitos Para o Inferno

 




Titulo : O Sexo Tem Levado Muitos Para o Inferno


Tema: Reflexão Bíblica sobre o Comportamento Sexual: Padrões Divinos versus Padrões do Mundo 




Introdução


Hoje, vamos falar sobre um tema crucial à luz da Palavra de Deus: o sexo. É essencial conhecermos o que a Bíblia nos ensina sobre esse assunto, pois é através dela que Deus nos revela a verdade e nos orienta para um caminho de santidade.


A Bíblia traz ensinamentos que, se seguidos corretamente, podem nos desviar do caminho do inferno e nos conduzir à vida eterna. Portanto, compreender essa questão é fundamental para nossa caminhada cristã e para evitarmos a corrupção que o mundo nos impõe. Essa reflexão nos ajudará a viver segundo a vontade de Deus e a rejeitar tudo aquilo que nos afasta Dele.



Comportamento biblico X tradição social


Bíblia não usa o termo "namoro" como é entendido hoje pela sociedade, mas nos ensina princípios que envolvem o relacionamento entre um homem e uma mulher com vistas ao casamento. Esse relacionamento deve ser precedido por uma fase de conhecimento mútuo, que pode ser chamada de amizade e convivência social, onde ambos têm a oportunidade de observar o caráter, a fé, os valores e os comportamentos do outro. Durante essa fase, é importante que o homem e a mulher se conheçam em um ambiente natural, de amizade, sem compromissos imediatos, para que possam discernir se o outro realmente é compatível com seus princípios e objetivos de vida.


Em 1 Coríntios 7:9, Paulo diz: "Se não podem conter-se, casem-se". Ele nos ensina que, quando o desejo por um relacionamento sério e comprometido se manifesta, é importante tomar decisões rápidas e responsáveis, evitando que o desejo se transforme em obstáculo. Portanto, a orientação de Paulo é para que, caso haja uma atração genuína e um desejo de construir uma vida juntos, esse processo deve ser conduzido de maneira responsável, sem prolongar indevidamente a fase de observação e convivência.


Esse conhecimento prévio – essa fase de amizade e convivência social – ajuda a preparar o terreno para um relacionamento sério com vistas ao casamento. É através dessa convivência que um homem e uma mulher podem avaliar se o outro possui as qualidades necessárias para ser um bom cônjuge, alinhado com os princípios de Deus. Esse tipo de relacionamento, com propósito claro de casamento, tende a ser mais breve, uma vez que já houve um conhecimento mútuo e uma observação cuidadosa durante a fase de amizade e convivência.


Em resumo, enquanto o conceito de "namoro" no sentido moderno não é abordado diretamente na Bíblia, a ideia de um relacionamento com vistas ao casamento, que começa com amizade e convivência social, é plenamente respaldada pelas Escrituras. A convivência, o conhecimento e a observação do outro, antes de um compromisso sério, são fundamentais para uma união abençoada por Deus.



O Contato físico na relação antes do casamento. 


Portanto, o procedimento cristão envolve um relacionamento iniciado por uma fase de amizade e convivência social, onde ambos se conhecem e avaliam mutuamente suas intenções para um compromisso sério, com o objetivo de casamento. Isso contrasta com a abordagem do mundo, que muitas vezes trata o namoro como um relacionamento sem compromisso e sem uma finalidade clara de casamento. O comportamento cristão, baseado na Bíblia, exige um conhecimento profundo e uma observação do caráter e da fé antes de qualquer compromisso sério, assegurando que a relação seja realmente voltada para o casamento, ao invés de um namoro sem comprometimento, que não reflete os princípios bíblicos.


O conceito de relacionamento antes do casamento precisa ser revisto à luz da verdade bíblica. O que o mundo chama de namoro já carrega em si um entendimento distorcido, pois ele envolve contato físico que desperta a libido e inicia uma cadeia de reações fisiológicas no organismo. Esse envolvimento gera uma produção hormonal e um contato que, na prática, se torna um contato sexual à medida que proporciona prazer entre o homem e a mulher. Isso se torna prostituição, pois o contato físico que gera prazer sexual pertence exclusivamente ao casamento.


O sexo é algo extremamente poderoso. Cientificamente, a produção de hormônios sexuais começa de maneira involuntária assim que os sentidos são estimulados. O olhar, o toque e até mesmo a audição, quando voltados para alguém com interesse sexual, desencadeiam respostas fisiológicas automáticas no corpo. Tanto no homem quanto na mulher, o sistema nervoso e endócrino trabalham em conjunto, liberando hormônios como a testosterona e a oxitocina, preparando o organismo para o envolvimento sexual.


Esse processo ocorre independentemente da vontade consciente, pois faz parte da biologia humana. O contato visual com alguém desejado ativa áreas do cérebro responsáveis pelo prazer e pelo desejo. O toque intensifica esse estímulo, resultando na liberação de dopamina, um neurotransmissor que reforça o comportamento e cria um ciclo de excitação difícil de ser interrompido. Por isso, o casal não deve ter contato físico, pois o contato físico, no sentido de carícia, no sentido de afeto entre um homem e uma mulher que possuem um sentimento eros, deve ser evitado. O amor pode ser classificado em três tipos: o amor ágape, que é o amor divino e incondicional; o amor filéu, que é o amor entre amigos; e o amor eros, que é o amor romântico e apaixonado. O contato físico entre um casal que possui o amor eros deve ser evitado, pois esse tipo de contato, quando carinhoso e afetuoso, já se configura como uma relação sexual em sua essência, uma vez que gera prazer carnal e sensual.


Por isso, a Bíblia nos adverte claramente sobre os perigos da imoralidade sexual. 


Em 1 Coríntios 6:18 está escrito: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo."


 Esse versículo revela uma verdade profunda: o pecado sexual tem um impacto direto sobre o corpo e a alma, pois envolve a união física e emocional entre duas pessoas fora do propósito divino.


A Bíblia não nos manda resistir à tentação sexual, pois é um impulso biológico que se torna incontrolável quando alimentado. Em vez disso, Deus nos orienta a fugir da prostituição, evitando situações que possam levar ao pecado. Isso reforça a necessidade de manter relacionamentos puros e afastar-se de tudo que possa despertar desejos desordenados.


O versículo que fundamenta isso está em 1 Coríntios 7:2:


"Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido."


Isso mostra que o desejo sexual não é errado, mas precisa estar dentro do casamento. Qualquer envolvimento fora desse contexto leva à imoralidade.


Além disso, Jesus ensina um princípio fundamental em Mateus 7:12:


"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós; porque esta é a lei e os profetas."


Ou seja, se um homem não quer que outro toque sua esposa de maneira indevida, ele também não deve tocar a mulher de outro. E quando há um relacionamento antes do casamento, nenhum ainda é esposo ou esposa do outro. Portanto, se um homem toca em uma mulher que ainda não é sua esposa, ele está tocando em alguém que poderá vir a ser esposa de outro. Da mesma forma, a mulher que se deixa tocar de forma sensual pelo seu "namorado" está permitindo algo que deveria ser reservado para o casamento, podendo estar sendo tocada por alguém que será marido de outra.


Outro texto importante é Hebreus 13:4:


"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará."


Isso reforça que a santidade no casamento deve ser preservada e que qualquer envolvimento sensual fora dele traz juízo.


Portanto, a Bíblia ensina claramente que o contato físico com desejo deve ser exclusivo dentro do casamento, e que cada um deve respeitar o próximo como gostaria de ser respeitado. Permitir ou provocar toques sensuais antes do casamento é desonrar tanto essa pessoa quanto o plano de Deus para o matrimônio.



A Vestimenta na Perspectiva Cristo


A mulher deve se vestir de maneira digna, conforme os padrões de Deus, evitando a sensualidade, que desperta desejos indevidos e contraria os princípios divinos. Roupas sensuais expõem o corpo de forma indevida e podem incentivar a impureza. Portanto, a vestimenta deve refletir modéstia e respeito, sem promover a devassidão.



A Modéstia Cristã e a Roupa de Banho


O banho é uma necessidade diária, e para isso, a pessoa deve se despir, mas sempre de forma reservada e em um ambiente privado. No entanto, quando se trata de lazer em locais públicos, como piscinas e praias, a exposição do corpo deve ser evitada.


A mulher cristã não deve se conformar com os padrões sociais que incentivam a sensualidade e a exposição do corpo, pois esses padrões não são estabelecidos por Deus. É verdade que vestir-se com recato nesses ambientes pode ser visto como um desacordo com a cultura atual, mas devemos lembrar que os padrões sociais não morreram na cruz por nós.


Os padrões deste mundo não são a medida da verdade e da justiça. Quem estabelece o certo e o errado é Deus, e Ele nos chama à santidade. Seguir os costumes mundanos não levará ninguém ao céu; pelo contrário, pode conduzir à perdição. Como está escrito:


"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2).



A Escolha do Parceiro e a Pureza Sexual



O sexo foi estabelecido por Deus para ocorrer exclusivamente entre um homem e uma mulher dentro do casamento. Qualquer desvio desse princípio, como a prática homossexual, é contrário à vontade divina e conduz à condenação.


Além disso, a escolha do parceiro deve respeitar a aliança matrimonial. A Bíblia ensina que o casamento é indissolúvel enquanto ambos os cônjuges estiverem vivos (Romanos 7:2-3). Quando alguém se une a uma pessoa divorciada, está incentivando a separação, contrariando o propósito de Deus e impedindo uma possível reconciliação.


A Palavra de Deus declara claramente:


"Ora, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (1 Coríntios 7:10-11).


E ainda:


"A mulher está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor" (1 Coríntios 7:39).


O matrimônio torna os dois uma só carne, e quem busca a separação está agindo segundo os propósitos do inimigo, não de Deus.


Dessa forma, envolver-se com alguém que já foi casado, sem que o cônjuge tenha falecido, resulta em adultério e transgressão da lei divina. Esse erro moral insere-se na questão do pecado sexual, que conduz à perdição. Portanto, a escolha do parceiro deve ser feita com temor a Deus, respeitando os princípios bíblicos e preservando a santidade do casamento.



Conclusão:


O comportamento cristão é completamente diferente do comportamento do mundo. O cristão deve agir com santidade e compromisso, seguindo os princípios bíblicos. O mundo, porém, trata os relacionamentos de forma leviana, sem um propósito firme e sem compromisso com a vontade de Deus. Assim, cada pessoa precisa fazer uma escolha: ou viver segundo a palavra de Deus ou se conformar com os padrões do mundo. Não existe um meio-termo aceitável diante de Deus.


Deus não aceita um meio-termo, pois Sua vontade é clara. Como Jesus disse em Mateus 3:10: 

"Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo."


 Isso significa que, para darmos frutos agradáveis a Deus, nossa árvore precisa estar firmemente enraizada em Cristo e em Sua palavra. Ser radical não é uma opção, mas uma necessidade, pois "radical" vem de "raiz". Se nossa raiz não estiver firmemente plantada na vontade de Deus, seremos cortados. Portanto, seguir os princípios bíblicos de maneira intransigente, radical não é fanatismo, mas fidelidade ao Criador.



A Grande Festa




 A Grande Festa 


Era uma vez um grande rei, majestoso e generoso, que decidiu preparar uma festa esplêndida em seu palácio. A festa seria grandiosa, repleta de esplendor, e ele queria que todos soubessem dos maravilhosos banquetes e das delícias que seriam servidas. Ele mandou proclamar pela cidade o anúncio dessa celebração futura, convidando todos a participarem desse momento de glória.


O banquete que o rei preparava seria inesquecível. As mesas estariam repletas das mais finas iguarias. Haveria carnes assadas lentamente, suculentas e temperadas com especiarias raras, combinadas com molhos que exalavam um aroma irresistível. Pães macios e dourados seriam servidos ao lado de queijos envelhecidos e frutas frescas colhidas dos melhores pomares do reino. As sobremesas seriam um espetáculo à parte: bolos recheados, doces cristalizados e tortas perfumadas, todas preparadas com o mais puro mel e os ingredientes mais nobres. As bebidas seriam igualmente incomparáveis, sucos de uva jamais provados antes, doces e refrescantes, capazes de saciar e alegrar os convidados.


A música que ecoaria no palácio seria de uma beleza celestial. Os maiores especialistas do reino foram designados para entoar cânticos sublimes que exaltariam a glória e a bondade do rei. Corais magnificentes se uniriam a músicos exímios para criar uma sinfonia que encheria os corações de júbilo e reverência. As notas musicais fluiriam pelo salão como rios de harmonia, elevando os convidados a um estado de pura felicidade.


Além do esplendor do banquete e da música, o rei havia preparado presentes inestimáveis para cada um que aceitasse o convite. Eram tesouros de valor incalculável, bênçãos que apenas aqueles que se submetessem às condições do rei poderiam receber. Nada faltaria àqueles que entrassem no palácio.


Porém, havia um detalhe essencial: o rei era rigoroso com a limpeza e a pureza. Nenhuma sujeira seria tolerada em sua presença. Assim, ele estabeleceu um procedimento necessário para que os convidados pudessem entrar na festa. Todos deveriam passar por um local especial, um salão de purificação, onde tomariam um banho preparado com águas perfumadas e especiarias raras, que os purificariam completamente. Após o banho, receberiam vestes brancas impecáveis, confeccionadas pelo próprio rei, para que estivessem dignos de comparecer ao evento.


Entretanto, nem todos deram ouvidos ao convite do rei. Muitos estavam mais preocupados com suas próprias festas e prazeres pessoais. Eles rejeitaram o chamado, preferindo seus próprios caminhos e recusando-se a se submeter às condições do rei. 

Outros desejaram participar, mas não queriam seguir o procedimento estabelecido. Achavam que suas próprias roupas eram suficientemente limpas e que poderiam entrar da forma como estavam, tomariam o seu proprio banho. Alguns tentaram argumentar no portão do palácio, ao serem barradas, dizendo que poderiam se purificar naquele momento, mas lhes foi dito que já era tarde demais. A oportunidade havia passado, e o tempo para a preparação havia se esgotado, e elas não tinham a natureza voltada para a limpeza. 


Apenas aqueles que aceitaram humildemente passar pelo banho de purificação e vestiram as roupas fornecidas pelo rei puderam entrar e desfrutar da magnífica festa preparada para eles.


A Explicação da Parábola 


A parábola da Grande Festa do Palácio, conforme descrita, nos traz profundas lições espirituais sobre o convite de Deus ao Reino de Deus e como Ele exige a purificação para que possamos participar das maravilhas preparadas para os que amam a Ele. Vamos explicá-la com base nas Escrituras:


O Rei


O rei desta história representa Jesus Cristo, que preparou um grande banquete, simbolizando o Reino de Deus e a salvação eterna. O custo dessa festa representa o Sacrificio de Jesus na cruz. O convite é lançado para todos, mas a entrada no reino de Deus depende de nossa disposição em aceitar os termos do rei, ou seja, aceitar as condições de Deus para a salvação.


Versículos relacionados:


Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).


E disse-lhes: O reino de Deus está perto de vós” (Lucas 10:9).



O Banquete


O banquete preparado pelo rei é uma analogia à plenitude das bênçãos que Deus tem para aqueles que são salvos, que inclui a vida eterna e as maravilhas do Reino de Deus. Este banquete é descrito com comidas e bebidas finas, representando as riquezas espirituais do Reino de Deus, que são concedidas aos que se arrependem e creem em Cristo. O preço pago pelo Rei para essa festa e a grandiosidade dela representam o sacrifício de Jesus e as maravilhas de uma eternidade na presença de Deus, que deveria nos levar a viver uma vida focada, voltada para este maravilhoso dia.   


Versículos relacionados:


Venham, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28).


Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Apocalipse 3:20).



A Rigorosidade do Rei na Limpeza


Deus exige pureza e santidade, porque Ele é santo. O rei na parábola é rigoroso com a limpeza, simbolizando a santidade e a perfeição de Deus. A purificação é essencial para se estar na presença de Deus. Assim como os convidados precisavam se purificar antes de entrar no palácio, nós precisamos ser purificados do pecado para estar na presença de Deus. Deus não aceita em seu reino aquele que não tenha uma natureza voltada para a santidade. O banho representa o abandono do pecado. O batismo nas águas é o arrependimento necessário a todos que almejam entrar na grande festa com Deus que é a vida eterna. Mas só os humildes reconhecerão a necessidade do batismo e seu significado. Os orgulhosos não são capazes de se converterem, ou dizer: eu preciso de salvação, estou no caminho errado. 


Versículos relacionados:


Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:16).


Sem santidade, ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).


Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:16)


Aqueles que Rejeitaram o Convite


Alguns dos convidados se recusaram a ir à festa, preocupados com seus próprios prazeres e vidas. Esta atitude simboliza aqueles que rejeitam o convite de Deus, preferindo viver de acordo com seus próprios desejos e interesses. Eles não querem se submeter à Palavra de Deus e às condições estabelecidas para entrar no Reino de Deus.


Versículos relacionados:


E muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mateus 22:14).


Quem tem ouvidos, ouça!” (Mateus 11:15).



Esses são os que preferem suas festas pessoais, representando as pessoas que não se importam com a Bíblia, com a oração, com a adoração e com a comunhão com a igreja. Eles querem viver suas vidas do jeito que acham melhor, sem considerar o convite para a salvação.


Aqueles que Querem Entrar, Mas Não Querem Seguir os Procedimentos do Rei


Há também os convidados que, embora quisessem participar, não estavam dispostos a seguir as condições estabelecidas pelo rei, como o banho de purificação e as vestes brancas. Isso simboliza os religiosos que querem entrar no Reino de Deus, mas querem fazer isso à sua maneira, em vez de se submeterem humildemente ao que Deus estabeleceu. Estes são os religiosos que não abandonaram o pecado. Estes estão no caminho errado e não o deixam. Só os humildes reconhecerão a necessidade do batismo e seu significado. Os orgulhosos não são capazes de se converterem, ou dizer: eu preciso de salvação, estou no caminho errado. 




Versículos relacionados:


E se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5).


Mas todos nós, com rosto descoberto, contemplando como por espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Coríntios 3:18).


"Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." (Provérbios 14:12)


Esses são os que não reconhecem a obra de Cristo, a necessidade de purificação através da morte para o pecado, representado  no batismo do arrependimento nas águas. O orgulho os impede de reconhecer que precisam de salvação, pois querem fazer as coisas à sua maneira. O orgulho espiritual é a recusa em reconhecer que a salvação não depende das próprias obras, mas da graça de Deus. O batismo, que simboliza a purificação e o compromisso com Cristo, é rejeitado por eles.


Aqueles que Entraram


Finalmente, os que aceitaram as condições do rei — que se purificaram e vestiram as roupas fornecidas — puderam entrar na festa e desfrutar da sua gloriosa celebração. Esses são os que se humilham, reconhecendo sua necessidade de salvação e aceitando o convite de Deus com humildade e obediência.


Versículos relacionados:


Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16).


Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, entrai no reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34).



Esses são os que reconhecem que precisam de um Salvador e estão dispostos a seguir o que Deus estabeleceu para a salvação, sendo purificados pelo sangue de Cristo, através do arrependimento e do batismo, e vestindo a "roupa" da justiça que só Cristo pode nos oferecer.


Conclusão 


Essa parábola nos ensina sobre a necessidade de humildade e obediência às condições de Deus para entrar no Seu Reino. Ele preparou uma festa gloriosa, mas somente aqueles que se purificam abandonando de forma definitiva o pecado e se submetem à Sua vontade podem desfrutar da Sua presença eterna.

Esta parábola é Deus falando com você. Ele está te mostrando a realidade da vida. Sua decisão de como viver é a sua opção pelo seu destino eterno. 

O que Deus tem pra você é infinitamente melhor do que a ilusão de uma vida passageira e vazia. Porém a festa eterna na presença de Deus tem uma condição, que vai exigir humildade e esforço. Mas a opção por Deus nos leva a busca-Lo e conhece-Lo, este conhecimento nos leva a ama-Lo. O amor e a gratidão a Jesus pelo seu grande sacrifício, é a motivação para vivermos uma vida de fidelidade e prazer em servi-Lo e glorificarmos o seu nome. Portanto, tome uma decisão hoje de viver exclusivamente para a festa eterna no palácio do Rei.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

O Rei e a marca do ferro quente.

 



O Rei e a marca do ferro quente. 



Havia um grande rei que governava com justiça e amor. Certo dia, ele reuniu todos os habitantes do reino e disse:


"Aqueles que quiserem pertencer verdadeiramente a mim e viver para minha glória precisam receber a minha marca. Essa marca será feita com ferro quente na mão, de modo que nunca se apague. Ela será um lembrete diário de que vocês são meus servos e devem viver para me honrar. Mas essa decisão é de cada um."


Os habitantes então tiveram três reações diferentes:


Os que recusaram a marca


Muitos olharam para o ferro em brasa e disseram: "Isso é muito doloroso. Prefiro continuar minha vida sem essa marca. O rei pode ser bom, mas não quero me comprometer tanto." Então, seguiram seus próprios caminhos, vivendo como bem entendiam, sem qualquer aliança com o rei.


Os que buscaram uma marca superficial


Outros temiam a dor, mas ainda queriam estar de alguma forma ligados ao rei. Então, encontraram um atalho: marcaram suas mãos com um arranhão leve ou uma tinta passageira, algo que parecesse real, mas sem o sofrimento do ferro quente. Diziam: "Dessa forma, ainda parecemos parte do reino sem precisar passar pela dor." Porém, com o tempo, essas marcas se apagaram, e eles voltaram a viver sem compromisso verdadeiro. Eles não queriam se humilhar, eles não queriam abrir mão de tudo a favor do rei.


Os que aceitaram a marca definitiva


Por fim, houve aqueles que entenderam o chamado do rei e aceitaram a marca do ferro quente. A dor foi intensa, mas eles sabiam que valia a pena. E ali, gravada na mão, estava a prova visível de que pertenciam ao rei. Cada vez que olhavam para a marca, lembravam-se de que sua vida não era mais deles, mas do rei. Tudo o que faziam era para servi-Lo e glorificá-Lo.


Quando o dia chegou e o rei abriu as portas do seu palácio, apenas aqueles que tinham a marca verdadeira puderam entrar. Os que recusaram a marca foram deixados de fora, pois nunca pertenceram ao rei. Os que tinham apenas uma marca superficial também não puderam entrar, pois mostraram que nunca quiseram realmente pertencer ao rei.


Mas os que tinham a marca definitiva foram recebidos com alegria e honrados pelo rei, pois haviam escolhido viver inteiramente para Ele.



Interpretação:


A marca representa a fidelidade total a Deus, o compromisso inabalável de viver para glorificá-Lo e obedecer à Sua vontade.


Os que recusam a marca são aqueles que rejeitam a Cristo e preferem viver para si mesmos.


Os que fazem uma marca superficial são os que querem o nome de cristãos, mas sem compromisso verdadeiro – eles não querem se humilhar, não querem abrir mão de tudo a favor do Rei.


Os que aceitam a marca definitiva são os que verdadeiramente abandonam o pecado e vivem 24 horas para Deus, reconhecendo que pertencem a Ele.



Essa marca é Jesus Cristo. O verdadeiro discípulo é aquele que, ao olhar para sua vida, vê constantemente a lembrança de que pertence a Deus e deve viver para servi-Lo e glorificá-Lo em tudo.


"E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo." (Lucas 14:27)


A marca de Deus é o sinal do seu compromisso total com Cristo e a sua palavra((biblia). Ao aceitá-la, você decide viver 24 horas por dia, em todos os momentos da sua vida, para Deus, sabendo que sua vida não lhe pertence, mas a Ele. Essa marca representa sua fidelidade incondicional a Deus, colocando a Sua vontade como a prioridade em tudo o que você faz. Só com esta marca é possível a entrada no Reino do Rei Jesus. 


E esta marca possibilitará a você dizer, assim como Paulo: 

"Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." (Gálatas 2:20)


"E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." (2 Coríntios 


Você já colocou esta marca? Então, faça agora.


Diga a Jesus:


"Senhor, eu Te entrego a minha vida. Faço um compromisso de fidelidade a Ti, custe o que custar. Decido viver todos os dias da minha vida, 24 horas por dia, por toda a minha vida, para conhecer a Tua vontade e obedecê-la, para viver, para Te servir e glorificar o Teu nome. Aceita esta oração, este compromisso, esta aliança contigo, e conceda-me, através desta aliança, a entrada no Reino de Deus.


Em nome de Jesus, amém."



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

A Carta do Rei e a Reação da Cidade"




Título! "A Carta do Rei e a Reação da Cidade"



Havia uma cidade que, no passado, estava sob domínio de um governante tirano e opressor. Mas um grande rei, justo e poderoso, travou uma guerra para libertá-la. Ele enfrentou batalhas intensas e, no processo, seu próprio filho, o príncipe herdeiro, morreu em combate para garantir a conquista daquela cidade.


Após a vitória, o rei passou a governar sobre a cidade com justiça, estabelecendo leis sábias para o bem do povo. Para guiar os cidadãos, ele enviou uma carta acompanhada de um livro contendo todas as suas ordenanças. Na carta, o rei alertava que, em um tempo determinado, chamaria cada um para prestar contas. Aqueles que não seguissem suas instruções seriam julgados e condenados.


O rei não impôs imediatamente sua autoridade com força, mas enviou mensageiros para alertar o povo. Eles instruíam os cidadãos a estudarem o livro, pois somente aqueles que se preparassem conforme suas palavras estariam seguros quando o rei os chamasse.


No entanto, a reação da cidade foi dividida. Alguns desprezaram a carta e riram dos mensageiros, alegando que o rei nunca viria ou que, se viesse, não seria severo. Outros leram o livro de forma superficial e escolheram seguir apenas o que lhes parecia conveniente. Apenas uma pequena parte da cidade levou a mensagem a sério e se dedicou a conhecer e cumprir as orientações do rei.


Com o passar do tempo, muitos se acomodaram em suas rotinas e sequer lembravam da advertência. Até que, sem aviso, o rei ordenou que os cidadãos fossem trazidos um a um à sua presença. Aqueles que tinham seguido as instruções do livro foram recebidos com honra, mas os que negligenciaram sua mensagem foram condenados. Então, o rei declarou:


— Eu conquistei esta cidade com o sacrifício do meu próprio filho. Enviei minhas palavras, enviei mensageiros para alertá-los, dei tempo para que se preparassem. Mas muitos de vocês rejeitaram minha autoridade. Agora, sofrerão as consequências.



Explicação da Parábola à Luz da Bíblia


O Rei representa Deus. Assim como o rei da parábola conquistou a cidade por meio de uma guerra, Deus resgatou a humanidade do domínio do pecado por meio da morte de Seu Filho, Jesus Cristo. Antes, estávamos escravizados pelo inimigo, mas Deus nos comprou com um preço altíssimo:


"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." (1 Coríntios 6:20)


"Porque vós sabeis que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver... mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado." (1 Pedro 1:18-19)



O Príncipe que morreu na guerra representa Jesus Cristo. Ele deu Sua vida para nos redimir e nos dar a oportunidade de pertencermos ao Reino de Deus. Seu sacrifício foi o preço pago para nos libertar do pecado e da condenação:


"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5:8)


"Nele temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça." (Efésios 1:7)



A carta e o livro representam a Bíblia. Deus revelou Sua vontade ao homem por meio das Escrituras, e é através delas que sabemos como viver e como nos preparar para o encontro com Ele:


"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)


"Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5:39)



Os mensageiros representam os profetas e apóstolos, e todos aqueles que anunciam a Palavra de Deus. Deus sempre enviou Seus servos para alertar as pessoas sobre a necessidade de se arrependerem e viverem conforme Sua vontade:


"Levantei cedo e enviei-vos todos os meus servos, os profetas, dizendo: Convertei-vos agora, cada um do seu mau caminho e da maldade das suas ações." (Jeremias 25:5)



Mas, assim como na parábola, muitos zombam dos mensageiros ou os ignoram:


"E não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes, andaram nos seus próprios conselhos, na dureza do seu coração maligno, e andaram para trás e não para diante." (Jeremias 7:24)



Os cidadãos da cidade representam a humanidade. Cada pessoa precisa decidir como reagirá à Palavra de Deus. Alguns rejeitam completamente, outros fingem obedecer, mas não se comprometem de verdade. Apenas um pequeno grupo se esforça para viver segundo a vontade de Deus.


"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela." (Mateus 7:13)



O chamado do rei representa o dia do juízo. Deus determinou que cada ser humano será chamado para prestar contas diante Dele. Aqueles que viveram em fidelidade à Sua Palavra serão recompensados, mas os que negligenciaram Suas instruções sofrerão condenação:


"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo." (Hebreus 9:27)


"Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus de entre os justos." (Mateus 13:49)



O rei não podia permitir a rebelião em sua cidade, pois sua justiça exigia fidelidade. Da mesma forma, Deus não tolera o pecado e o mal. Ele é amoroso, mas também é santo e justo. O mal será eliminado e aqueles que não estiverem preparados serão condenados:


"O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente." (Naum 1:3)


"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7)



Conclusão


A parábola revela a gravidade da nossa responsabilidade diante de Deus. A cidade não pertencia originalmente ao rei, mas ele a conquistou através de uma grande batalha, ao custo da vida de seu próprio filho. Da mesma forma, nós não pertencíamos naturalmente ao Reino de Deus, mas Jesus pagou o preço máximo para nos resgatar.


A verdade é que o tempo está passando, e a qualquer momento cada um pode ser chamado à presença do Rei. A pergunta é: estamos preparados?


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." (Isaías 55:6)


Assim como na parábola, Deus já deu Sua Palavra e Seus mensageiros. Mas a decisão de ouvir e obedecer cabe a cada um. 


Lembre-se que a parábola é uma forma de você entender melhor, porém a mensagem é a realidade, a verdade. Após a morte esta verdade rejeitada ou negligenciada pela maioria será manifesta e os alcançará. Estes se lamentarão eternamente por terem abraçado o engano ao invés da verdade de Deus. 

Qual a sua reação a carta do Rei? 


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

A Parábola do Ladrão do Tempo

 



A Parábola do Ladrão do Tempo


Havia um homem chamado Elias, a quem Deus deu um dom especial: uma bolsa invisível cheia de tempo. Todos os dias, ao amanhecer, sua bolsa era reabastecida com novas 24 horas. Então, Deus lhe disse:


— Elias, este tempo é meu, e eu te dou para que me sirvas e cumpra minha vontade. Guarda-o com sabedoria e não o desperdices, pois um dia prestarás contas de cada hora.


Junto com a bolsa do tempo, Deus também colocou um pequeno livro dentro dela, um livro contendo todas as orientações sobre como Elias deveria usar cada momento. Mas Elias, sem dar muita atenção, apenas olhou o livro por um instante e o guardou. Ele achava que já sabia como usar o tempo e, portanto, não se preocupou em seguir as orientações com zelo e cuidado.


Elias ouviu a ordem de Deus, mas não compreendeu completamente. Ele achava que o tempo era seu, que poderia gastá-lo como quisesse, desde que desse um pouco a Deus.


O diabo, vendo isso, sorriu e disse:


— Se ele acredita que o tempo é dele, já o enganei. Vou enchê-lo de distrações para que roube a Deus sem perceber.


Então, o diabo colocou em seu caminho muitas coisas. Primeiro, Elias recebeu uma oportunidade de negócios que lhe exigia longas horas de trabalho. Depois, amigos o convidaram para diversões intermináveis. Em seguida, vieram preocupações, ansiedades e compromissos sem fim.


O tempo de Elias começou a escorrer entre seus dedos como areia ao vento. Ele ainda orava, mas rapidamente. Ainda lia as Escrituras, mas sem atenção. Ainda falava de Deus, mas sem convicção.


O livro com as orientações de Deus permaneceu esquecido dentro da bolsa, fechado, sem ser consultado. Elias gastava parte de seu tempo de maneira que ele mesmo julgava ser correta, pensando estar agradando a Deus, mas não conferia se realmente estava seguindo as instruções divinas.


Ao longo do caminho, Elias encontrou outras pessoas que também carregavam bolsas iguais à sua. Algumas estavam na mesma situação que ele: roubando a Deus sem perceber. Outras, porém, eram fiéis e seguiam as instruções do livrinho, gastando cada minuto para a glória de Deus. E havia ainda aqueles que sequer carregavam a bolsa – pessoas que viviam sem qualquer compromisso com Deus.


Essas pessoas sem bolsa muitas vezes convidavam Elias para atividades que iam contra as orientações de Deus. Elas o incentivavam a aproveitar a vida, a relaxar e a gastar o tempo conforme bem entendesse. E, mesmo aqueles que carregavam a bolsa mas também estavam roubando a Deus, influenciavam Elias a continuar no mesmo caminho, usando o tempo para si próprio, sem observar cuidadosamente as instruções divinas, ou mesmo usando incorretamente e achando que estava usando para Deus por não examinar com zelo o livro das  orientações. 


Uma noite, um anjo lhe apareceu e disse:


— Elias, és um ladrão!


Elias, assustado, retrucou:


— Senhor, nunca roubei nada de ninguém!


Então, o anjo lhe mostrou sua bolsa de tempo e disse:


— Teu tempo pertence a Deus, mas tu o tens gasto para ti mesmo. Tens roubado a Deus todos os dias!


O anjo então abriu a bolsa de Elias e retirou o livrinho. Mostrou-lhe que ali estavam todas as direções de Deus para o uso do tempo e que Elias, ao ignorá-lo, havia seguido sua própria vontade em vez da vontade de Deus.


Elias caiu de joelhos e chorou. Pela primeira vez, entendeu que cada segundo que não era entregue a Deus era tempo roubado. Então, clamou:


— Perdoa-me, Senhor! Fui um ladrão sem perceber! Mas agora sei que meu tempo não é meu, é Teu! E de hoje em diante, gastarei tudo para Ti!


Naquela mesma noite, Elias mudou. Ele pegou o livrinho, passou a lê-lo todos os dias e a seguir cada orientação com zelo e fidelidade. Passou a buscar a Deus com prioridade, dedicando cada hora como um tributo de fidelidade. O diabo ainda tentava distraí-lo, mas agora Elias estava atento, pois sabia que qualquer tempo não entregue a Deus era roubo.


E assim, quando sua bolsa finalmente se esvaziou para sempre, ele foi recebido no Reino de Deus, onde o tempo nunca acaba.




Explicação da Parábola


Elias era um infiel, pois roubava o tempo que pertencia a Deus. Ele se iludia, pensando que bastava dar uma parte de seu tempo a Deus e guardar o restante para si. Além disso, ele tinha em suas mãos um livro com as direções de Deus, mas negligenciou sua leitura e seguiu seu próprio entendimento.


A verdade é que o tempo de vida pertence inteiramente a Deus, e quem não reconhece isso não considera Deus como Deus.


A Bíblia ensina que Cristo nos comprou e que já não vivemos para nós mesmos. Como diz Gálatas 2:20:


"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim."


Além disso, a Palavra de Deus deixa claro que Jesus morreu para que ninguém mais vivesse para si mesmo, mas para Deus. Como está escrito em 2 Coríntios 5:15:


"E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou."


Isso significa que não só o tempo, mas tudo pertence a Deus:


O dinheiro, pois tudo o que temos vem de Deus e deve ser usado para Sua glória.


Os pensamentos, pois devemos pensar nas coisas do alto e renovar nossa mente segundo a vontade de Deus.


O propósito de vida, pois fomos criados para servi-Lo e glorificá-Lo em tudo.



1 Coríntios 6:19-20 diz:


"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."


O livrinho que Elias recebeu simboliza a Palavra de Deus, que contém as orientações sobre como devemos viver e gastar nosso tempo. Aqueles que não leem e não seguem as Escrituras acabam vivendo segundo seu próprio entendimento, achando que estão agradando a Deus, mas na verdade roubando dEle o tempo que Lhe pertence.


Além disso, a parábola nos ensina sobre a influência das companhias. Elias encontrou pessoas que também tinham a bolsa do tempo, mas que estavam roubando a Deus, e essas más companhias o fizeram continuar em sua infidelidade. Ele também foi influenciado por aqueles que sequer carregavam a bolsa, ou seja, que não tinham compromisso com Deus.


A Bíblia nos adverte claramente sobre isso:


"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." (1 Coríntios 15:33)


Se fomos criados por Deus e comprados pelo sangue de Cristo, significa que nada em nossa vida nos pertence. Gastar tempo, dinheiro, pensamentos e esforços para qualquer outra coisa que não seja para Deus, sem colocá-Lo em primeiro lugar, é infidelidade e roubo.


Quem considera sua vida como sua própria não reconhece Deus como Senhor. Mas aquele que entrega tudo a Deus prova que Ele é, de fato, seu Senhor.


Satanás é o ladrão que busca roubar o que pertence a Deus, não se junte a ele. Entregue verdadeiramente a tua vida a Deus, entregue tudo a Deus. 


Não se esqueça nunca de consultar fielmente o  livro das instruções de como gastar o seu tempo, ou seja, de como viver. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Estudo Bíblico sobre o Casamento




 Estudo Bíblico sobre o Casamento


Introdução


Compreender corretamente seu significado é essencial para a vida cristã. Uma interpretação errada sobre o casamento pode levar ao adultério, e a Bíblia ensina claramente que os adúlteros não herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21). Portanto, entender se é permitido casar novamente e quais são as diretrizes bíblicas para o matrimônio é uma questão de salvação eterna.


Diante disso, este estudo tem o propósito de esclarecer, à luz das Escrituras, o que é o casamento, se há permissão para um novo casamento e o que Deus realmente diz sobre essa questão. É fundamental que cada cristão tenha um entendimento correto para não ser enganado por ensinos errôneos e para viver de acordo com a vontade de Deus, e afastar-se do adultério que o conduz ao inferno. 



1. A Natureza do Casamento 

O casamento é uma instituição sagrada estabelecida por Deus desde a criação do homem. Ele é a base da família e desempenha um papel essencial na sociedade. A Bíblia apresenta o casamento como uma aliança entre um homem e uma mulher, fundamentada no amor, no respeito e na fidelidade. Essa união reflete a relação entre Cristo e a Igreja, conforme Efésios 5:25-32.


A Bíblia define o casamento como um compromisso público e solene entre um homem e uma mulher. Desde os tempos bíblicos, a união matrimonial era formalizada diante da sociedade e de Deus. Em Gênesis 2:24, Deus declara que o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se ambos uma só carne. Esse princípio enfatiza a necessidade de compromisso e exclusividade na relação conjugal.


2. A Necessidade de uma Cerimônia


O casamento não é apenas um acordo privado entre duas pessoas, mas uma instituição que requer reconhecimento público. Na cultura judaica, os casamentos envolviam uma cerimônia formal, como vemos nas bodas de Caná em João 2:1-11. Esse princípio se aplica até hoje, onde o casamento é reconhecido legalmente e socialmente.


3. Morar Junto e Ter Filhos Não Significa Casamento


A Bíblia não reconhece a coabitação sem compromisso formal como casamento. Em João 4:16-18, Jesus revela à mulher samaritana que o homem com quem ela vivia não era seu marido, demonstrando que viver junto não equivale a estar casado. O casamento é um compromisso assumido perante Deus e a sociedade, e não apenas uma convivência.


4. O Casamento É Entre Cristãos


A Palavra de Deus instrui os cristãos a se casarem no Senhor (1 Coríntios 7:39). Isso significa que um crente deve buscar um cônjuge que compartilhe da mesma fé, para que ambos possam caminhar juntos na obediência a Deus. A união entre um cristão e um não cristão pode trazer dificuldades espirituais, conforme alertado em 2 Coríntios 6:14.


5. Casamento Antes da Conversão


O casamento realizado antes da conversão é válido diante de Deus. A conversão a Cristo não anula os compromissos feitos anteriormente. O apóstolo Paulo ensina em 1 Coríntios 7:12-14 que, se um dos cônjuges se converter e o outro não, o casamento continua válido. A pessoa deve permanecer fiel ao compromisso assumido, vivendo em santidade e buscando agradar a Deus em seu matrimônio.


Assim como Zaqueu, que ao se converter restituiu o que havia tomado injustamente (Lucas 19:8-9), aquele que se volta para Cristo deve acertar sua vida conforme a vontade de Deus. Se houve casamentos anteriores e divórcios sem base bíblica, a vontade de Deus é o retorno ao compromisso original, restaurando a aliança sempre que possível.


6. A Indissolubilidade do Casamento


A Bíblia ensina que o casamento é um vínculo indissolúvel. Em Mateus 19:6, Jesus declara: "Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu não separe o homem." Esse princípio demonstra que o casamento deve ser permanente e inquebrável.


A Questão da "Regra de Exceção" em Mateus 5:32


Alguns interpretam Mateus 5:32 como uma permissão para o divórcio em caso de adultério. No entanto, a palavra grega usada para "imoralidade sexual" nesse contexto é "porneia", e não "moicheia" (adultério). "Porneia" refere-se a relações sexuais ilícitas, incluindo casos de fornicação antes do casamento, como no noivado judaico.


No contexto cultural judaico, o noivado era considerado um compromisso matrimonial. Mateus 1:18-19 mostra que Maria foi chamada de "esposa" de José antes da união plena. Isso indica que a "regra de exceção" mencionada por Jesus se aplicava a casos de infidelidade durante o noivado, e não ao casamento propriamente dito.


É preciso entender que no texto de Mateus 5:32 Jesus está falando aos judeus e numa época em que a Igreja não havia sido formada, prevalecia para os judeus a lei de Moisés, embora fosse uma transição da lei para a graça, do judaísmo para a igreja. 


A Confirmação da Indissolubilidade


Outros textos bíblicos confirmam que o casamento não tem exceções para o divórcio com novo casamento. Em Marcos 10:11-12 e Lucas 16:18, Jesus afirma que qualquer um que se divorcia e casa novamente comete adultério. Se houvesse uma exceção válida, esses textos deveriam mencioná-la. A ausência de uma regra de exceção comprova que Mateus 5:32 se refere ao noivado, não ao casamento.


Negligenciar um aspecto fundamental como esse seria como omitir um mandamento essencial da Lei de Deus. Assim, a coerência bíblica nos leva a concluir que o casamento é uma aliança permanente, e a única alternativa legítima é a reconciliação com o cônjuge original.


Marcos 10:11-12


"Então, lhes disse: 'Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra ela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério.'"


Lucas 16:18


"Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e aquele que se casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério."


Explicação:


Nos textos de Marcos 10 e Lucas 16, Jesus ensina que, ao se divorciar e casar com outra pessoa, a pessoa comete adultério. O foco desses textos está no novo casamento após o divórcio, que é visto como adultério. A falta de uma cláusula de exceção para o novo casamento torna a narrativa clara, sem falhas, já que, se houvesse uma exceção, ela teria sido explicitamente mencionada, caso contrário o texto ficaria incompleto e poderia enganar os ouvintes.


Agora, vamos para Mateus 5:32. Quando Jesus fala sobre "pornéia" em Mateus 5:32, ele não está tratando do divórcio e do novo casamento, mas sim de uma exceção para o noivado. No contexto cultural judaico da época, o noivado era considerado um compromisso sério e de grande importância, tão significativo quanto o casamento formal. Tanto é que Maria, antes de se casar com José, já era chamada de "esposa" de José, mesmo sem a união formal.


A palavra "pornéia", no contexto de Mateus 5:32, se refere à imoralidade antes do casamento, mais especificamente ao noivado, já que, na cultura judaica, o noivado era considerado uma união quase que formal. Quando Jesus menciona a exceção, ele está dizendo que, se houver infidelidade (pornéia) durante o noivado, o compromisso pode ser rompido, e a pessoa pode casar novamente sem que isso seja considerado adultério. Esse ensino se aplica ao noivado e não ao casamento formal.


Portanto, a exceção mencionada por Jesus em Mateus 5 não se refere ao divórcio e ao novo casamento, mas ao noivado, onde a infidelidade (pornéia) durante o noivado poderia justificar o rompimento do compromisso e a possibilidade de um novo 


1 Coríntios 7:39

"A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver; mas, se falecer o marido, ela ficará livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."


Explicação:


Este texto de 1 Coríntios 7 é claro e direto: a mulher está ligada ao marido enquanto ele viver. Não diz que ela está ligada ao marido enquanto ele não adulterar. A ligação entre a mulher e o marido só termina com a morte do marido. Isso não deixa margem para outra interpretação. Se o marido morrer, ela fica livre para casar com outro homem, mas só depois da morte dele.


Se fosse verdade que a mulher poderia casar com outro homem, caso o marido a traísse, o texto seria uma grande mentira. Não teria sentido o texto afirmar que a mulher está ligada ao marido enquanto ele viver, caso existisse uma exceção para o caso de adultério. Se isso fosse verdade, o versículo se tornaria absurdo, sem lógica e contraditório. A interpretação de que a mulher pode casar novamente após o adultério do marido faria o versículo ser completamente falso e sem propósito, pois ele deixa claro que o único motivo para a mulher casar com outro é a morte do marido.


Importante também ressaltar que Paulo está escrevendo uma carta apostólica para a Igreja. Ou seja, este ensino não é uma opinião pessoal de Paulo, mas uma orientação dada diretamente aos cristãos, a fim de regular o comportamento dentro da comunidade de fé. Portanto, a instrução de Paulo tem autoridade apostólica e deve ser seguida, sem distorções, por aqueles que desejam viver de acordo com a Palavra de Deus.


Mateus 5:32


"Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."


Explicação:


Neste versículo, Jesus está ensinando sobre a seriedade do casamento e a impossibilidade do novo casamento após o divórcio. O ponto central do ensino de Jesus é que se um homem se divorcia da esposa sem que ela tenha cometido fornicação (porneia), ele a expõe ao adultério caso ela se case novamente. E quem casar com essa mulher repudiada também comete adultério.


Isso deixa claro e evidente que o novo casamento não é permitido. Se fosse permitido, então o texto não faria sentido, pois não haveria a consequência de adultério para a mulher nem para o homem que casasse com ela.


Agora, um ponto importante: a única exceção mencionada é a "porneia", que, conforme explicado anteriormente, refere-se à infidelidade durante o período do noivado. Isso significa que, no contexto cultural judaico, se a mulher fosse infiel durante o noivado, o homem poderia romper essa aliança sem que isso fosse considerado divórcio. 


Conclusão

Este ensino de Jesus confirma a doutrina de que não há permissão para novo casamento após o divórcio. A mulher repudiada sem culpa, se casar novamente, estará em adultério, e quem casar com ela também. Isso está em total concordância com 1 Coríntios 7:39, que afirma que a mulher só está livre para casar novamente se o marido morrer.

Silogismo baseado diretamente no texto:


1. Premissa Maior: Quem repudia sua mulher fora do caso de fornicação a faz cometer adultério.



2. Premissa Menor: Quem casa com a mulher repudiada comete adultério.



3. Conclusão: Logo, tanto a mulher repudiada quanto quem casa com ela cometem adultério, independentemente do motivo do divórcio.


Para quem busca entender de maneira racional, lógica e de acordo com o significado claro das palavras, o texto não permite dúvidas. Ele é direto e sem margem para interpretações equivocadas. A mulher só pode casar novamente se o marido morrer, e isso está claro nas Escrituras. Qualquer interpretação que vá além disso é um engano.


7. A Separação em 1 Coríntios 7: Permissão para Separar, Mas Não Para Novo Casamento


A Bíblia ensina que o casamento é uma aliança perpétua entre um homem e uma mulher, e que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16). No entanto, em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo deixa claro que, embora o ideal seja que o casal permaneça unido, pode haver situações em que a separação ocorra:


> “Todavia, aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.” (1 Coríntios 7:10-11)




Isso significa que a separação pode acontecer em circunstâncias extremas, mas o crente que se separa não está livre para casar novamente. A única opção bíblica é permanecer sozinho ou buscar a reconciliação. Um novo casamento seria um obstáculo à reconciliação, ao arrependimento e ao perdão. 


Quando a Separação é Permitida?


Em 1 Coríntios 7:15, Paulo menciona um caso específico:


> “Mas, se o incrédulo se apartar, se aparte; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão, pois Deus nos chamou para a paz.” (1 Coríntios 7:15)


Aqui, a separação é permitida quando um cônjuge incrédulo decide abandonar o crente. O texto diz que, nesse caso, o cristão “não está sujeito à servidão”, ou seja, não é obrigado a manter a convivência forçada. Porém, isso não significa que ele esteja livre para casar novamente, pois, como já vimos em 1 Coríntios 7:10-11, a única alternativa bíblica é permanecer solteiro ou reconciliar-se com o cônjuge.


Outra situação em que a separação pode ser considerada é quando o casamento se torna uma condição de escravidão ou ameaça à vida e à integridade física, como em casos de violência doméstica severa. Embora a Bíblia não mencione diretamente o divórcio por essa razão, a escravidão mencionada em 1 Coríntios 7:15 pode ser interpretada como uma opressão extrema. No entanto, mesmo nesses casos, não há base bíblica para um novo casamento enquanto o cônjuge estiver vivo.


Conclusão


A Bíblia reconhece que há circunstâncias em que a separação pode ocorrer, mas nunca há permissão para um novo casamento enquanto o cônjuge viver. A única exceção para um novo casamento é a morte do cônjuge (Romanos 7:2-3).


Conclusão Final: O Novo Casamento é Adultério


O ensino bíblico sobre o casamento e o divórcio é claro e inquestionável: o novo casamento, enquanto o cônjuge original estiver vivo, é adultério. Jesus afirmou isso em Mateus 5:32 e 19:9, e Paulo reforçou essa verdade em 1 Coríntios 7:39 e Romanos 7:2-3. Não há margem para interpretações contrárias.


Infelizmente, muitas pessoas vivem em adultério porque foram ensinadas de forma errada ou simplesmente rejeitam a verdade bíblica. E quanto mais alguém se afasta da Palavra de Deus, mais difícil se torna aceitar a verdade. Mas a realidade continua sendo a mesma: adultério é pecado, e os adúlteros não herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21; Apocalipse 21:8).


Portanto, ou a pessoa se arrepende e abandona o adultério, ou permanecerá perdida. Não há outro caminho. O verdadeiro evangelho não se molda às vontades humanas, mas exige fidelidade a Deus e obediência à Sua Palavra.


É triste ver que muitas igrejas ditas evangélicas estão, na prática, ensinando as pessoas a viverem em pecado, conduzindo-as ao inferno. Pastores que aprovam o novo casamento estão, na verdade, incentivando o adultério e enganando as ovelhas. Mas a verdade permanece: Deus não muda, Sua Palavra não muda, e o adultério continua sendo adultério, independente da cultura ou das opiniões humanas.


A única opção correta diante de Deus é obedecer à verdade e corrigir a vida enquanto há tempo.




Mundonopolis, Dargon e a Visão em 3D




 Parábola: Mundonopolis, Dargon e a Visão em 3D 


Havia uma cidade chamada Mundonópolis, onde a luz era tão forte que ninguém podia suportá-la sem proteção. Desde o nascimento, todos na cidade precisavam usar um protetor visual, ou ficariam cegos, ou até morreriam devido à intensidade da luz solar. Esse protetor, um par de óculos especiais, era fabricado pelo governante da cidade, Dargon. Dargon não era um governante bom, mas um tirano, que usava um sofisticado sistema computadorizado, baseado em tecnologia 3D, para criar ilusões para as pessoas. Através desses óculos, ele controlava a visão das pessoas, fazendo com que vissem apenas aquilo que ele queria.


As ilusões eram tão convincentes, como um ambiente 3D interativo, que as pessoas viviam suas vidas acreditando em coisas falsas. Por exemplo, se Dargon queria que alguém se atirasse de um alto prédio, ele fazia essa pessoa ver uma piscina abaixo dela, como se estivesse saltando para a água. Se Dargon queria que alguém visse outra pessoa como bela, ele manipulava as imagens, fazendo-a parecer linda, e assim por diante. Com esses óculos, Dargon dominava todos os aspectos da vida das pessoas, guiando seus pensamentos e suas ações através das ilusões, todas apresentadas em um sistema tecnológico tipo 3D.


No entanto, um grupo de forasteiros do Reino da Verdade chegou a Mundonópolis. Eles perceberam que as pessoas estavam presas em suas ilusões e escravizadas por Dargon. Eles tentaram alertar as pessoas, mostrando-lhes que os óculos estavam distorcendo a realidade e impedindo-as de ver a verdade. Mas a maioria das pessoas não acreditava, pois gostavam das ilusões que viam. Elas se sentiam confortáveis, e muitas delas tinham prazer nas visões que Dargon criava. Por orgulho e por apego às coisas que viam, elas rejeitaram as palavras dos forasteiros.


Os forasteiros, então, continuaram sua missão, tentando convencer as pessoas de que precisavam tirar os óculos e abandonar as ilusões. Mas Dargon perseguiu os forasteiros, tentando impedi-los a todo custo. Mesmo diante da perseguição, os mensageiros da verdade não desistiram, continuando a luta pela libertação daqueles que estavam sob o controle de Dargon. Eles sabiam que, sem remover os óculos, as pessoas não poderiam ver a verdade que as libertaria.


Dargon dizia que as pessoas não poderiam viver sem os óculos, alegando que a luz era tão forte que ninguém sobreviveria sem essa proteção. Essa mentira fazia as pessoas acreditarem que viver sem os óculos era impossível. Mas os forasteiros do Reino da Verdade sabiam que essa mentira de Dargon era apenas uma ilusão. Eles sabiam que era possível viver sem os óculos e enxergar a verdadeira luz, que era a liberdade da mentira e do pecado.


Comentário Espiritual:


Esta história nos traz uma grande verdade espiritual. Mundonópolis representa o mundo em que vivemos, onde as pessoas estão cativadas pelas ilusões criadas por Dargon, que simboliza Satanás e as forças do mal. Dargon, com seu sistema de engano, faz com que as pessoas vivam sob mentiras, cegas para a realidade da vida eterna e da verdade de Deus.


Em Apocalipse 12:9, está escrito: "E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o qual engana o mundo inteiro..." Satanás, assim como Dargon, é o grande enganador, que mantém as pessoas presas a uma visão distorcida da realidade. Ele cega o entendimento, fazendo com que as pessoas sigam seus próprios desejos carnais, sem perceberem que estão sendo manipuladas e conduzidas à destruição.


Os óculos que as pessoas usam em Mundonópolis são o símbolo do pecado. O pecado é o que cega os olhos espirituais, impedindo que as pessoas vejam a verdade. Em 2 Coríntios 4:4, Paulo afirma: "Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." O pecado, como os óculos, distorce a visão das pessoas, fazendo com que elas sigam caminhos errados.


A mentira de Dargon, que as pessoas não poderiam viver sem os óculos, é a mesma mentira que Satanás espalha no mundo hoje: a mentira de que é impossível viver sem pecar, de que todos pecam e não há saída para isso. Isso mantém as pessoas cegas à verdade de Deus. Se elas acreditam que não é possível viver sem pecar, elas jamais serão libertas do pecado, pois continuam a acreditar que precisam manter os óculos, ou seja, o pecado, em suas vidas.


Muitas pessoas, por estarem usando os óculos, acreditam que estão boas, que estão certas, que estão indo para o céu. Porém, como está escrito em Provérbios 14:12: "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são caminhos de morte." Elas estão enganadas. Elas estão sendo conduzidas por mentiras, acreditando que estão vivendo corretamente, mas sem saber que estão na escuridão, presas pelas ilusões do diabo. A única maneira de ser liberto desse engano é removendo os óculos do pecado. Quando alguém se arrepende e aceita a salvação em Cristo, ela retira o pecado de sua vida e começa a enxergar a verdade de Deus. Essa verdade é a que leva à vida eterna, e só através dela podemos experimentar a verdadeira liberdade.


Jesus, em João 7:17, disse: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo por mim mesmo." Jesus nos ensina que a fidelidade a Deus é o que nos permite enxergar a verdade. Quando alguém decide obedecer a Deus e ser fiel, ela recebe o Espírito Santo de Deus, que a guia à verdade. Como está escrito em Atos 5:32, "e nós somos testemunhas destas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." O Espírito Santo ensina toda a verdade, e é Ele quem nos revela a verdadeira luz que liberta.


Os mensageiros do Reino da Verdade, os forasteiros na parábola, representam os cristãos, aqueles que conhecem a verdade de Deus e que, com coragem, pregam o evangelho. Eles são os que anunciam a verdade que liberta, mesmo diante da oposição e perseguição de Satanás. A missão deles é levar as pessoas da escuridão para a luz, do pecado para a salvação, para que, finalmente, elas possam morar no Reino de Deus.


A luta dos mensageiros da verdade é uma batalha constante contra as forças do mal, mas é uma luta que traz liberdade. Somente ao tirar os óculos do pecado e enxergar a verdade de Cristo as pessoas podem ser libertas, viver na luz e experimentar a verdadeira vida eterna no Reino de Deus.


Apelo

Esta é uma mensagem de Deus para a sua vida: você precisa tirar o óculos do sistema 3D, que é o pecado. O pecado mantém você na ilusão, enganado, iludido e perdido. Abandone o pecado e viva para conhecer e fazer a vontade de Deus, revelada na Bíblia.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

A Fidelidade a Deus a Chave da Vida Eterna

 



Titulo: A Fidelidade a Deus a Chave da Vida Eterna


Tema:  A Fidelidade a Deus é Essencial para Conhecê-Lo e Livrar do Evangelho Alternativo. 


Versiculo chave: 

Jesus disse:

"Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo." (João 7:17)


Introdução: 

Esse versículo deixa claro que a compreensão da verdade divina depende da disposição de obedecer a Deus. Quem não tem um compromisso de fidelidade com Ele se enganará e criará uma ideia distorcida de Deus e de Sua Palavra.


A Bíblia também afirma:

"E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32)


Ou seja, o Espírito Santo só é concedido àqueles que obedecem a Deus. Isso significa que sem obediência e fidelidade, a pessoa não tem o Espírito de Deus e, portanto, não pode entender corretamente Sua Palavra.


Pontos: 


1. Exemplos Bíblicos de Pessoas que se Enganaram Sobre Deus


1. Saul – Um Rei que se Enganou

Saul foi ungido rei de Israel, mas ao invés de obedecer completamente a Deus, escolheu seguir sua própria vontade. Ele pensava que estava agradando a Deus quando ofereceu um sacrifício indevido, mas Samuel lhe disse:

"Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura de carneiros." (1 Samuel 15:22)

Saul se enganou, achando que poderia agradar a Deus sem uma obediência plena. Sua infidelidade o levou à rejeição de Deus.



2. Os Fariseus – Uma Religião sem Fidelidade a Deus

Os fariseus eram mestres da Lei, mas não tinham uma aliança verdadeira com Deus. Eles achavam que conheciam a Deus, mas Jesus disse:

"Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim." (Marcos 7:6)

Eles estavam enganados porque colocavam sua tradição acima da vontade de Deus. Isso prova que sem fidelidade, as pessoas criam ilusões sobre Deus e Sua Palavra.



3. O Jovem Rico – Incapaz de Colocar Deus Acima de Tudo

Um jovem perguntou a Jesus como herdar a vida eterna. Jesus lhe disse para guardar os mandamentos, e ele respondeu que já fazia isso. Então Jesus mostrou que ainda faltava algo:

"Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." (Mateus 19:21)


O jovem foi embora triste porque não estava disposto a colocar Deus acima de suas riquezas. Isso mostra que muitas pessoas pensam que são fiéis, mas quando são chamadas a uma entrega total, revelam que seu coração está em outra coisa.




2. A Realidade de Hoje


Assim como no passado, hoje muitas pessoas criam uma ideia errada sobre Deus porque não têm um compromisso real de fidelidade com Ele. Elas:


Querem adaptar Deus à sua vontade, ao invés de se submeterem à vontade de Deus.


Acham que podem entender a Bíblia sem se comprometer com obediência.


Criam doutrinas humanas e tradições que distorcem a verdade.


A consequência disso é clara: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei." (Oséias 4:6)


3.  A Fidelidade a Deus Exige Esforço, Sofrimento e Renúncia


A fidelidade a Deus não acontece sem esforço, sem luta, sem sofrimento e sem humilhação. Jesus deixou claro que o caminho da salvação é apertado e exige perseverança até o fim:


"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:13-14)


Seguir a Deus significa negar-se a si mesmo, tomar a cruz e seguir a Cristo todos os dias:


"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me." (Lucas 9:23)


Sem isso, não há fidelidade! Aquele que ama sua vida, irá perdê-la, porque não está disposto a abrir mão da própria vontade para obedecer a Deus:


"Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna." (João 12:25)


Muitos, porém, não querem sofrer, não querem ser humilhados, não querem negar-se a si mesmos. O que fazem então? Criam um evangelho alternativo, um evangelho sem cruz, sem esforço e sem sacrifício. Mas esse evangelho não salva!


Quem busca exaltação para si mesmo, quem quer destaque e reconhecimento, está rejeitando a fidelidade verdadeira, pois o caminho de Deus exige humilhação, sofrimento e morte para si mesmo.


Por isso, muitos estão enganados. Eles não trilham o caminho estreito da fidelidade, mas um caminho falso, que os leva para longe da verdade. E sem fidelidade, não há o Espírito Santo, porque não há obediência, não há entrega total e, consequentemente, não há conhecimento da verdade.



4. A Única Forma de Escapar do Engano e do Inferno


A única maneira de não ser enganado e de não perecer é ter uma aliança verdadeira de fidelidade com Deus, colocando-O acima de tudo. Como Jesus disse:

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim." (Mateus 10:37)


Isso significa que qualquer coisa que tomamos como prioridade acima de Deus nos impede de conhecê-Lo verdadeiramente. E sem conhecê-Lo, a pessoa está perdida.


A fidelidade a Deus não é uma opção, mas uma necessidade para a salvação. Quem não tem essa fidelidade está no caminho do inferno, pois apenas os que obedecem e vivem para fazer a vontade de Deus terão o Espírito Santo e serão guiados na verdade.


Conclusão


A fidelidade a Deus é o único caminho para conhecê-Lo verdadeiramente e escapar do engano. Quem coloca Deus acima de tudo, vive para fazer Sua vontade e O obedece, recebe o Espírito Santo e entende a verdade. Mas quem não tem essa aliança de fidelidade criará ilusões sobre Deus e se perderá.


"Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina." (João 7:17)


Portanto, a escolha é clara: viver para Deus ou viver para si mesmo. A fidelidade a Deus é o que diferencia os que conhecem a verdade dos que estão enganados.


Você está disposto a seguir o caminho da fidelidade? O sofrimento, a humilhação, o esforço, o negar-se a si mesmo, morrer para si mesmo? Não se iluda, esse é o único caminho para a vida eterna. Só assim você verdadeiramente exaltará a Deus e demonstrará que Deus é tudo em sua vida.



sábado, 15 de fevereiro de 2025

Abraão, Pedro e o Jovem Rico – Três Homens e um Ensinamento de Deus Para Sua Vida

 



Titulo: Abraão, Pedro e o Jovem Rico – Três Homens e um Ensinamento de Deus Para Sua Vida


Introdução


A Bíblia nos relata a história de três homens: Abraão, Pedro e o Jovem Rico. A história de cada um e o seu posicionamento em relação a Deus nos traz a orientação divina para as nossas vidas. Esses três homens optaram por Deus e seguiam seus ensinamentos. Abraão, em sua época, Pedro, nos dias de Jesus, e o Jovem Rico, que também conheceu o Mestre. Podemos compará-los aos cristãos de hoje, que afirmam seguir a Deus. No entanto, suas reações diante da prova revelam quem realmente temia a Deus.


Abraão


Abraão é um exemplo de fé e obediência inabaláveis a Deus. Antes mesmo de ser provado com o pedido de sacrificar Isaac, ele já tinha uma caminhada com Deus. Ele recebeu a promessa, saiu da sua terra confiando na voz de Deus e viveu uma vida de obediência. Quando Deus pediu Isaac, Abraão não hesitou. Ele demonstrou que seu amor por Deus era maior do que qualquer outra coisa. Sua fidelidade foi provada ao extremo, e Deus declarou:


"Agora sei que temes a Deus".


Pedro


Pedro andava com Jesus, testemunhou seus milagres e ouviu seus ensinamentos. Mas no momento da provação, quando Jesus foi preso, Pedro falhou e negou a Cristo. Ele pecou, pois temeu por sua própria vida e preferiu negar o Senhor a enfrentar as consequências de segui-lo. No entanto, ele se arrependeu. Pedro chorou amargamente e, depois de sua conversão verdadeira, tornou-se um homem fiel e firme na fé. Sua morte foi de um mártir e assim glorificou a Deus.        -Jó. 21.18,19. 


A profecia de Jesus se cumpriu:

"Quando te converteres, fortalece teus irmãos".


Pedro, que antes tinha medo de perder sua vida, depois foi fiel até o fim e morreu como um verdadeiro servo de Deus.


O Jovem Rico


O Jovem Rico também andava nos caminhos da lei e cumpria os mandamentos, mas sua prova revelou sua verdadeira condição espiritual. Quando Jesus lhe disse:


"Vende tudo o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me",


ele saiu triste. Ele não conseguiu renunciar às suas riquezas por amor a Deus.



O Ensinamento – A Fidelidade Custa Tudo


Os três homens foram provados:


Abraão foi fiel a Deus acima de tudo, provando seu temor verdadeiro.


Pedro, no início, falhou, mas depois se arrependeu e tornou-se obediente e fiel até a morte.


O Jovem Rico achava que era obediente, mas sua prova revelou que ele não estava disposto a renunciar tudo por Deus.



Isso nos ensina que a verdadeira fidelidade a Deus exige entrega total. Muitos hoje se declaram cristãos, mas estão enganados. Assim como Pedro achava que seguia Jesus verdadeiramente e não era convertido, e assim como o Jovem Rico dizia cumprir os mandamentos e também achava que era convertido, mas não era.


Muitos não obedecem a Deus nem nos primeiros passos da vida cristã, como o abandono do pecado, o batismo nas águas como sinal de arrependimento, a reunião como igreja, o serviço a Deus, especialmente a pregação do Evangelho. Como então poderiam ser fiéis até a morte?


Somente aqueles que obedecem a Deus custe o que custar, que têm uma aliança de fidelidade verdadeira, é que realmente temem a Deus. Foi assim com Abraão, que entregou o mais precioso que tinha. Ele passou na prova, e Deus disse:


"Agora sei que temes a Deus".


E você? É fiel a Deus em tudo, nas pequenas e nas grandes coisas? Você é capaz de entregar a Deus tudo que é mais precioso?


Se assim você não fizer, você não passará na prova:

"O Senhor, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o Senhor, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma" (Deuteronômio 13:3).



E você, qual é a sua escolha?


Você é como o Jovem Rico, que crê que obedece a Deus em tudo, mas no fundo não abre mão do que é mais precioso na sua vida?


Ou você será como Pedro, que acha que é convertido, que segue Jesus, mas ainda não se converteu? Será que você se arrependerá amargamente por não ser fiel a Deus, custe o que custar, e então se converterá verdadeiramente, a ponto de entregar até a sua própria vida por Cristo, como Pedro fez?


Ou, como Abraão, se você já é fiel a Deus, custe o que custar em tudo, permanecerá assim nesta posição?


A sua escolha determinará o seu destino eterno após a sua morte.


Esta não é uma mensagem humana, mas é aquilo que consta na Bíblia para apontar para você o caminho da vida eterna.



Versículos principais


Abraão

"Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaac, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto" (Gênesis 22:2).

"Agora sei que temes a Deus, visto que não me negaste o teu filho, o teu único filho" (Gênesis 22:12).


Pedro

"Pedro, antes que o galo cante, três vezes me negarás" (Lucas 22:61).

"E Pedro, saindo dali, chorou amargamente" (Lucas 22:62).

"Quando te converteres, fortalece teus irmãos" (Lucas 22:3

" E disse isso, significando com que morte havia ele de glorificar a Deus. E, dito isto, disse-lhe: "Segue-me." (João 21:18,19).


O Jovem Rico

"Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" (Marcos 10:17).

"Conheces os mandamentos" (Marcos 10:19).

"Mestre, tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade" (Marcos 10:20).

"Uma coisa te falta: Vai, vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem, segue-me" (Marcos 10:21).

"Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas riquezas" (Marcos 10:22).




O Voo Perdido

 



Titulo: O Voo Perdido 


Júlio era um homem de negócios. Depois de anos de trabalho árduo, ele finalmente tinha a reunião que poderia mudar sua vida. Um contrato milionário estava à sua espera, e ele precisava chegar a tempo. Seu voo estava marcado, mas um problema inesperado aconteceu: o avião apresentou falhas técnicas, e a companhia aérea anunciou um atraso.


A sala de embarque ficou cheia de murmúrios e insatisfação. Alguns passageiros se acomodaram, esperando pacientemente, enquanto outros reclamavam do atraso. Júlio olhava para o relógio, inquieto.


A todo instante, a voz de uma mulher, responsável pela comunicação com os passageiros, anunciava informações importantes:


— Senhores passageiros, informamos que o voo 237 está temporariamente atrasado devido a problemas técnicos. A equipe de manutenção já está trabalhando e estimamos que a decolagem ocorra em breve. Pedimos que permaneçam próximos ao portão de embarque para atualizações.


O tempo passava, e a voz voltava a soar, trazendo mais instruções:


— A manutenção está na fase final de verificações. Em breve traremos novas informações. Pedimos que fiquem atentos aos avisos e permaneçam no local.


Mas Júlio estava inquieto. Ele pensava: “Tenho um tempo antes do voo... Talvez eu possa resolver uma última pendência antes de ir.” Era algo que ele considerava importante no momento, mas não essencial. O avião ainda estava no chão, e o horário da reunião era crucial.


Então, sem pensar duas vezes, ele decidiu sair do aeroporto rapidamente.


Longe do portão de embarque, Júlio não podia mais ouvir as atualizações. Enquanto ele resolvia sua questão, a mulher continuava informando os passageiros:


— Atenção, senhores passageiros! A aeronave foi liberada para decolagem. Pedimos que se dirijam imediatamente ao portão de embarque.


Mas Júlio não estava lá para ouvir. Ele não sabia que o voo partiria em poucos minutos. Quando finalmente retornou ao aeroporto, ofegante, o que ele viu o fez sentir um frio na espinha: o avião havia partido.


Desespero tomou conta dele. Ele tentou argumentar, discutir, implorar, mas já era tarde demais. O voo que mudaria sua vida não voltaria para buscá-lo. Ele ficou ali, parado, lamentando sua decisão.


Mas agora não adiantava chorar, lamentar e implorar por uma segunda chance. O avião não voltaria. Ele havia perdido a oportunidade.



A Aplicação Espiritual


A vida é como essa viagem. Todos nós temos um voo marcado: a eternidade. Mas não sabemos a hora exata da partida.


Aquela mulher que anunciava os avisos é como a Bíblia, que nos dá todas as informações necessárias para estarmos preparados. Ela nos alerta, nos instrui e nos chama para ficarmos atentos ao momento da partida.


Mas muitos, como Júlio, se afastam da voz que os orienta. Preferem cuidar de assuntos momentâneos e se distraem, achando que sempre terão tempo para voltar e ouvir as instruções.


Jesus disse:


"Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir." (Mateus 25:13)


A Bíblia nos ensina o caminho certo, nos prepara para não perdermos o voo da eternidade com Deus. Mas quem se afasta dela, quem não ouve suas instruções, pode descobrir tarde demais que perdeu sua maior oportunidade.


A vida daquele que deseja a eternidade, daquele que não é negligente para com a salvação, deve estar completamente focada na Palavra de Deus, na Bíblia. Ele precisa estar atento, considerando a importância do voo para a eternidade.


Então, em que você está focado? Não permita que nada tire sua atenção da vida eterna. Aquele homem permitiu que algo passageiro, algo sem valor eterno, o fizesse errar.


O mais importante na vida não é o trabalho, os negócios ou as preocupações do dia a dia, mas estar preparado para a eternidade.


Não adianta, depois que o voo partir, chorar, lamentar e implorar por uma segunda chance. O tempo da decisão é agora. Depois que a porta se fechar, não haverá outra oportunidade.


Não perca o seu voo. Permaneça firme, atento à voz da Palavra de Deus.


Se Júlio tivesse obedecido à voz da mulher, ele não teria perdido o seu voo. Assim também, obedeça à voz de Deus, a Bíblia, e tenha, por certo, garantido o seu voo para a eternidade com Deus.



Viva Como Se o Seu Voo Fosse Partir a Qualquer Hora


Devemos viver como se o nosso voo pudesse sair a qualquer momento. Estamos na sala de embarque da nossa vida, a sala da fidelidade a Deus, esperando pelo momento da nossa partida para a eternidade.


É essencial estarmos atentos à voz da mulher que orienta, que é a Palavra de Deus, que é a Bíblia. Devemos ter nossos ouvidos atentos à instrução divina, sem nos distrair com nada que nos tire do foco da vida eterna.


Se nos afastarmos, perderemos o voo para a vida eterna, mas, se estivermos atentos e focados, não perderemos o voo. E, ao final, chegaremos com certeza ao nosso destino eterno, que é para sempre na presença de Deus.

Perca tudo nesta vida, mas não perca o seu voo para a eternidade com Deus. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

O Drama da Mulher e as Duas Personalidades


Título  O Drama da Mulher e as Duas Personalidades


Havia uma mulher que vivia dividida entre duas personalidades. Uma delas era boa: cheia de amor, mansidão e desejo de buscar a Deus. A outra era má: rebelde, orgulhosa, independente. Não se submetia a ninguém, não levava desaforo, fazia o que queria sem considerar as consequências. Vivia em prazeres, na farra, nas bebedices e nas orgias. Não tinha desejo de se esforçar por nada que exigisse renúncia ou sacrifício.


Sempre que tentava seguir o caminho da bondade, sentia dor, humilhação e dificuldades. Mas quando cedia à personalidade má, encontrava prazeres momentâneos e fazia tudo o que queria sem restrições. Assim, vivia em constante conflito, sem nunca decidir de vez qual delas deveria prevalecer, qual deveria ser morta e qual deveria viver.


Foi então que, certo dia, ao refletir sobre a sua sorte, percebeu que a personalidade má sempre tinha mais força e a dominava. A boa só surgia em momentos de necessidade, mas nunca permanecia por muito tempo. Muitas vezes, ela tentava fazer um misto entre as duas personalidades, buscando equilibrar-se entre o bem e o mal. Mas também não conseguia. Tentava enganar-se com essa mistura, achando que poderia manter um pouco de cada uma sem precisar escolher definitivamente.


Além disso, ela não conseguia olhar para dentro de si. A mulher má a impedia de refletir sobre o seu estado e reconhecer sua condição real. E por isso sofria. Mas certa vez, a personalidade boa dentro dela começou a se manifestar com mais força. Ela começou a olhar para essa personalidade com interesse, a flertar com a possibilidade de viver de outra maneira. Até mesmo sonhava em ser diferente. Foi quando ela decidiu escutar essa voz interior e, pela primeira vez, olhou para dentro de si mesma.


O que viu a assustou. Dentro dela, havia um monstro. Um ser que controlava sua vida, que a impedia de mudar, que a enganava e a fazia acreditar que tudo estava bem. Quando se deu conta disso, sentiu medo e desespero.


Foi então que apareceu um sábio. Ele olhou para ela e disse:


— Agora você vê a verdade. Esse monstro sempre esteve aí, mas você nunca quis enxergá-lo. Ele dominava sua vida, e você o alimentava sem perceber. Mas há um caminho para a liberdade. Você precisa tomar uma decisão definitiva. Ou mata esse monstro, ou ele continuará destruindo você.


E então o sábio lhe explicou algo ainda mais profundo:


— Esse monstro, essa personalidade má, está dentro de você. Mas a personalidade boa está fora. Ela deseja entrar, mas não pode. Essa personalidade boa é Cristo. O Espírito Santo deseja habitar em você, mas não pode enquanto o velho homem continuar vivo. Você não tem duas personalidades dentro de si. Você tem apenas uma, a má. Mas há alguém do lado de fora batendo à porta, querendo entrar e fazer morada em você.


— Por isso, algumas pessoas sentem a sensação de que têm Deus, que Deus está com elas, que pertencem a Deus. Mas, na verdade, elas não têm, porque ainda não mataram o velho homem. O que acontece é que essa pessoa boa, Cristo, fala com elas, mas do lado de fora. Ele tenta convencê-las a matar o velho homem, Ele fala, Ele chama. E por isso essas pessoas sentem essa sensação, porque ouvem a voz de Deus. Mas essa pessoa boa ainda não pode morar dentro delas, porque enquanto o monstro, o mal, o pecado ainda estiver dentro, não há espaço para Deus habitar.


A mulher tremeu diante dessas palavras, mas o sábio continuou:


— Escute a voz da bondade dentro de você. Essa voz é o Espírito Santo. Se você permitir que Ele cresça em você, Ele lhe dará forças para vencer esse mal. Mas você precisa reconhecer esse monstro pecador, pelo que ele é, odiá-lo, rejeitá-lo e matá-lo. Só então você será livre.


O Espírito Santo deseja nos levar a matar o monstro, a enxergar a real condição, a ver que dentro da pessoa que ainda não nasceu de novo existe essa velha criatura que precisa morrer. Ele nos guia a uma nova vida, a uma nova personalidade, a um novo caráter que, ao invés de se corromper, cresce, cresce e se torna mais belo com o tempo. Quem é dirigido pelo Espírito Santo vai sendo aperfeiçoado cada vez mais, tornando-se mais santo, segundo a vontade de Deus.


Esta história nos ensina...


Todo ser humano nasce mau. Desde o princípio, a natureza pecaminosa habita no homem, dominando sua vida. Mas há um novo homem que pode nascer dentro dele e ocupar esse espaço.


Jesus nos ensina que esse velho homem, esse homem mau, impede que as pessoas enxerguem sua verdadeira condição. Ele engana, ele se esconde, ele faz de tudo para sobreviver. Mas quando olhamos para Cristo, vemos quem realmente somos. É por isso que Jesus disse:


> "Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus." (João 3:3)



Quando olhamos para Jesus, enxergamos o monstro que existe dentro de nós. E, então, precisamos tomar uma decisão: permitir que Cristo viva em nós ou continuar alimentando o velho homem.


A salvação começa com o reconhecimento da nossa própria maldade, com o arrependimento. O homem precisa olhar para Jesus, encontrar Deus e decidir ficar com Ele. É preciso permitir que Cristo viva dentro de si, que o Espírito Santo tome o seu lugar e que o velho homem seja morto e enterrado pelo batismo nas águas. 


Esse é o novo nascimento. É quando deixamos de ser escravos do pecado e passamos a ser filhos de Deus verdadeiramente. A velha natureza morre e uma nova criatura nasce, transformada pelo Espírito Santo.


> "Se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." (2 Coríntios 5:17)




O novo nascimento não é uma reforma do velho homem, mas a morte completa dele. É um sepultamento, seguido pelo nascimento de uma nova vida. O batismo representa essa morte do velho homem, pois, ao nos batizarmos, simbolizamos o sepultamento do homem pecador e o renascimento em Cristo. Como está escrito:


> "Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida." (Romanos 6:4)



Entretanto, embora muitos sejam batizados apenas formalmente, sem contudo terem matado o homem mau que comete o pecado, o verdadeiro batismo é aquele em que a pessoa, antes de descer às águas, já tomou a decisão de matar sua velha natureza. Caso contrário, o batismo se torna apenas um rito sem transformação real.


O Espírito Santo é quem nos guia nesse processo. Ele nos ensina, nos fortalece e nos transforma. E quanto mais nos submetemos a Ele, mais essa nova personalidade cresce, se fortalece e se torna bela diante de Deus.


A mulher da história finalmente decidiu. O monstro dentro dela foi morto, e a nova mulher pôde viver.


Aqueles que tentam manter o velho homem "sob controle"


Algumas pessoas, no entanto, tentam manter o velho homem vivo, mas de uma forma mais "controlada" ou "suavizada". Elas não o matam completamente, mas procuram amenizá-lo, tornando-se pessoas "boas" aos olhos dos outros.


Essas pessoas até buscam uma vida religiosa, frequentam igrejas, fazem boas ações, tentam seguir alguns princípios morais, mas sem verdadeiramente abandonar o velho homem. Elas mantêm certos desejos e práticas pecaminosas, mas em menor intensidade, acreditando que podem equilibrar sua vida entre Deus e o mundo.


Mas a verdade é que o velho homem não pode ser controlado; ele precisa ser morto!


Jesus disse:


> "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro." (Mateus 6:24)



O Espírito Santo continua falando. Mas cabe a cada um decidir se realmente deseja matar o velho homem ou permitir a vida do homem mau ou se continuará tentando domesticá-lo.

A vida eterna com Deus depende da decisão de matarmos a velha natureza pecadora e deixar que Cristo viva em nós. 


Gálatas 2:20:

"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim."