segunda-feira, 18 de agosto de 2025

A Vida Eterna Está Nas Escrituras ✨

 



A Vida Eterna Está Nas Escrituras ✨


Versículo Base 📖

Vós, examinais as Escrituras, porque cuidais que nelas tendes a vida eterna; e são elas que de mim testificam.”

— João 5:39



Introdução 🌟


Este é um estudo da Palavra de Deus que você precisa conhecer. A vida acaba, a morte chega sem avisar, e Deus tem algo a lhe dizer. É importante que você ouça aquilo que Deus quer. Muitos no inferno vão se arrepender por não terem dado ouvidos a Deus. Ouça a mensagem de Deus e decida o caminho que deseja seguir.



1️⃣ O Pecado e a Condenação Eterna ⚠️


A realidade é clara: se você não conhecer a Palavra de Deus, fará o mal. O pecado é insubordinação, rebelião contra Deus, é obra do diabo.


João 5:28-29 afirma:

 "Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz; e os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação."


Não há desculpas. Quem desobedece a Deus está em pecado e condenado. O sangue de Jesus salva aqueles que O receberam como Salvador e Senhor de suas vidas. Senhor significa aquele que manda, dono. Sem entrega total, você não é liberto.

Como labareda de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.”

(2 Tessalonicenses 1:8-9)



2️⃣ A Motivação Correta para Ler a Bíblia 🔍


A Bíblia não pode ser reduzida a um manual de moralidade ou de regras de conduta. Ela vai muito além disso. A Escritura é a Palavra de Deus e revela quem Ele é e qual é a Sua vontade. Esse conhecimento não apenas orienta a vida, mas transforma o ser humano por completo, tornando-o capaz de viver em comunhão com Deus e herdar a vida eterna.


Muitos leem, ouvem ou meditam a Bíblia, mas sem a motivação correta:

Alguns não leem, não ouvem, não estudam, e estão perdidos.

Outros leem e estudam, mas para ensinar, buscar status ou ter autoridade, sem desejo de transformar sua própria vida.

Há aqueles que buscam transformar a vida do outro, mas não se dedicam a obedecer a Deus.

A Bíblia é vida eterna, segundo Jesus. Quem não a busca com fidelidade, compromisso e obediência não a compreenderá. 


Jesus disse:

 "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de conhecer a doutrina."

— João 7:17


Perguntas essenciais:


Para que você vai ler a Bíblia se tem pecado na sua vida?


Vai escolher apenas aquilo que quer obedecer?


Ou você será fiel totalmente, ou esqueça a Bíblia, esqueça Deus.



> “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda; e quem é sujo, suje ainda; e quem é justo, faça justiça ainda.”

— Apocalipse 22:11




3️⃣ A Interpretação Correta da Bíblia 📜


Se alguém interpreta a Bíblia de forma diferente do que está escrito, está alterando a vontade de Deus, tornando a Bíblia falha, incapaz e não verdadeira.


A Bíblia foi escrita de forma inteligível, para que a vontade de Deus fosse feita, e não para que cada um interpretasse à sua maneira. Quem interpreta a Bíblia é o Espírito Santo de Deus, dado àqueles que obedecem. O compromisso de fidelidade a Deus garante o entendimento correto.


Ilustração:

Se alguém pede um café e o outro vem e joga um balde de água fria na cabeça, dizendo “eu interpretei desta forma”, isso é loucura. Assim é quem nega aquilo que a biblia diz alegando outra interpretação diferentemente daquilo que o texto e seu contexto dizem. Interpretar a Bíblia de forma contrária à Palavra: é confusão, cegueira espiritual, engano.


A Bíblia diz que ninguém pode acrescentar ou tirar do livro:


> “Se alguém acrescentar alguma coisa a estas coisas, Deus lançará sobre ele as pragas escritas neste livro; e se alguém tirar alguma coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida…”

— Apocalipse 22:18-19

Embora a advertência de não acrescentar nem retirar se refira especificamente ao livro de Apocalipse, o princípio se estende a toda a Escritura. Isso porque toda a Bíblia é inspirada por Deus, e, sendo a Sua Palavra, não pode ser alterada pelo homem.

Em relação à diferença entre a Bíblia católica e a Bíblia evangélica, observa-se que a primeira contém sete livros a mais, chamados apócrifos. Esse acréscimo não faz parte da Palavra de Deus inspirada, mas resulta de uma alteração indevida.


A própria Escritura esclarece quem recebeu a responsabilidade de preservar o Antigo Testamento. 

Em Romanos 3:1-2 está escrito: 

“Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual é a utilidade da circuncisão? Muita, em toda maneira. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.”


Assim, o cânon do Antigo Testamento reconhecido pelos judeus — e confirmado por Jesus e pelos apóstolos — é o mesmo preservado nas Bíblias protestantes. A inclusão dos livros apócrifos, portanto, constitui um acréscimo à revelação original confiada por Deus.


E a própria Palavra de Deus adverte quanto a esse perigo. 

Em Apocalipse 22:18-19 lemos: 

“Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão escritas neste livro.”


Portanto, todo acréscimo ou subtração à Palavra de Deus coloca a pessoa debaixo de condenação, pois demonstra infidelidade ao que o Senhor revelou e confiou para ser guardado sem alteração.

Assim, qualquer acréscimo ou subtração das Escrituras Sagradas coloca a pessoa debaixo da condenação que a própria Palavra de Deus anuncia (cf. Apocalipse 22:18-19).



4️⃣ Falsas Doutrinas e Enganos do diabo  📖


Muitas pessoas estão em igrejas, contrariando a doutrina de Deus, seguindo religiões, invocando santos, praticando necromancia — invocando mortos, tanto no Espiritismo quanto na Igreja Católica.

Quando uma pessoa reza a Ave Maria ou pede a intercessão de algum santo, na prática ela está invocando alguém que já morreu. Ao dizer “Ave Maria, rogai por nós”, a pessoa está pedindo a uma pessoa falecida que interceda por ela. Isso é invocação de mortos, que na Bíblia é chamada de necromancia e é expressamente condenada por Deus, pois os mortos não podem entrar em contato com os vivos.


📖 Versículos que comprovam isso:


Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem adivinhos, nem prognosticadores, nem quem consulte os mortos” (Deuteronômio 18:10-11).


“Pois todo aquele que faz estas coisas é abominação ao Senhor” (Deuteronômio 18:12).


“Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à sepultura” (Salmos 6:5).


Um exemplo bíblico é o do rei Saul (1 Samuel 28). Afastado de Deus, ele desejava ouvir a orientação de Samuel, que já havia morrido. Então, Saul procurou uma necromante em En-Dor para invocar Samuel. Um ser apareceu, supostamente Samuel, mas a Bíblia deixa claro que não era realmente Samuel. O verdadeiro Samuel, quando ainda vivo, havia declarado que Saul não teria mais contato com ele e que Deus havia rejeitado Saul como rei (1 Samuel 28:16-19). Ou seja, não há possibilidade de um morto voltar para comunicar-se com os vivos ou transmitir informações confiáveis.


Quando uma pessoa clama, mesmo que de forma repetida ou “automática”, dizendo Ave Maria! Nossa Senhora! , ou pedindo a intercessão de um santo, ela está invocando mortos. Essas manifestações não vêm dos mortos, mas são enganosas, criadas por demônios para fazer a pessoa acreditar que há comunicação com espíritos falecidos.


Além disso, essas práticas criam vínculos espirituais com essas forças malignas, que precisam ser quebrados com arrependimento e consagração da vida a Cristo. Somente através de Jesus é possível ter verdadeiro contato com Deus, proteção contra enganos espirituais e libertação da influência de demônios.

Certa feita, um evangelista, homem de Deus, bateu na porta de uma senhora e perguntou se poderia entregar uma mensagem de Deus para ela. Ela respondeu: “Ah, eu já sou católica, já tenho a Bíblia.”


O evangelista, então, disse: “Ah, senhora, tem uma Bíblia? Que maravilha! A Bíblia é a coisa mais maravilhosa do mundo. Posso ver sua Bíblia?”


A senhora foi lá e pegou a Bíblia, uma Bíblia católica. Ele a segurou e falou: “Olha que Bíblia maravilhosa!”, elogiando de forma sincera e cuidadosa. Ela, pela forma como ele se encaminhou, se mostrou acessível. Ele perguntou: “Posso abrir a Bíblia da senhora aqui e mostrar uma mensagem bíblica?”


Ela concordou: “Ah, pode.”


Então ele abriu a Bíblia e leu 1 Timóteo 2:5, dizendo:


“Olha, está escrito: Há um só Deus, não é verdade?”

Ela respondeu: “É verdade, é isso mesmo que está aqui escrito.”



Ele continuou, lendo também:


“E está escrito: Um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, não é verdade?”

Ela respondeu: “É verdade, é isso mesmo que está aqui escrito.”



Então ele disse:


“Quer dizer que Ele é o único mediador, e não podemos orar a santos ou a Maria; a intercessão verdadeira é somente por Jesus.”



Nesse momento, a senhora fechou o rosto, visivelmente confusa, e disse:


“Peraí, peraí, você está me confundindo, você está me confundindo. Dá licença.”



E então fechou a porta na cara do evangelista.


Essa história demonstra que muitas pessoas não estão levando a sério a Palavra de Deus. Conforme Jesus diz, a vida eterna está na Bíblia, e a salvação depende de confiar na verdade revelada por Deus.


Mesmo quando a Bíblia apresenta de forma clara todos os seus ensinamentos, como sobre salvação, conduta, oração, fé, arrependimento, fé em Jesus e rejeição de práticas proibidas por Deus, muitas pessoas abrem mão da verdade para manter suas crenças, religiões ou vontades próprias. Elas escolhem ignorar ou reinterpretar os ensinos divinos conforme seu desejo, orgulho ou tradição humana, mesmo dianQte da clareza da Palavra de Deus.

Há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus.”

📖 Referência: 1 Timóteo 2:5 

🟢 2. Fidelidade à Palavra de Deus: condição para a salvação


Embora Jesus diga claramente que a vida eterna está na Bíblia, muitos são irresponsáveis e inconsequentes em relação à sua salvação. Isso ocorre porque mantêm uma natureza contrária a Deus, marcada pelo orgulho, vaidade, autoexaltação, insubmissão e egoísmo. A insubordinação a Deus visa preservar sua própria vontade, carnalidade e orgulho, impedindo que o homem olhe para a Palavra de Deus com sinceridade, honestidade e pureza.


Essa condição gera falsas doutrinas, falta de comunhão com a verdadeira Igreja e com os verdadeiros profetas de Deus, e, em consequência, acarreta condenação eterna.


📖 “Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se corromperam em seus pensamentos, e o seu coração insensato se obscureceu.” — Romanos 1:21


A verdadeira atitude diante de Deus é colocá-Lo acima de tudo, reconhecendo quem Ele é e entregando a própria vida a Ele:


📖 “Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” — Mateus 6:33


O Senhorio de Cristo sobre a vida humana foi adquirido com alto preço, pelo sangue derramado na cruz:


📖 “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.” — Gálatas 3:13


Deus não pode amar o mal. O homem precisa se curvar e se submeter a Deus para receber o Seu amor e a vida eterna:


📖 “Rendei, pois, a Deus o que é de Deus.” — Marcos 12:17


Deus não pode amar o mal, nem abrir mão da Sua justiça e santidade. O homem que não se curvar à vontade de Deus e persistir no pecado enfrentará a ira de Deus e o fogo eterno do inferno.


Mas o amor de Deus já foi declarado, revelado e demonstrado no sacrifício de Jesus Cristo: na Sua humilhação, morte na cruz e ressurreição. Ninguém pode alegar que a condenação contradiz o amor de Deus, porque Ele provou o Seu amor pagando o preço do pecado humano.


Portanto, aquele que quer receber o amor de Deus deve se submeter à Sua vontade, abandonar o pecado e reconhecer o sacrifício de Jesus Cristo. Esta é a verdade bíblica, e qualquer ensino fora dela é diabólico e enganador.


O amor de Deus não se manifesta em complacência com o pecado nem em falta de justiça, mas sim no sacrifício de Jesus na cruz, que abriu o caminho para a vida eterna àqueles que O seguem em fidelidade.

E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

📖 Referência: 2 Coríntios 5:15


🟢 Conclusão e Apelo


Deus está te falando que a sua vida eterna está na Bíblia. É o que diz o texto bíblico, é o que diz a Palavra de Deus. Você não pode ser negligente quanto à sua salvação. Ser negligente seria desrespeitar o sacrifício de Jesus na cruz, seria desprezar o amor de Deus, seria negligenciar a Cristo, o único que pode salvar você.


A vida está passando, e muitas pessoas estão anestesiadas pelo diabo, vivendo como mortos-vivos, conforme a Bíblia diz:


📖 “Desperta tu que dormes e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.” — Efésios 5:14


A Palavra de Deus é luz, e a Bíblia diz:


📖 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” — Salmos 119:105


Portanto, faça um compromisso de fidelidade à Bíblia, ou seja, a Jesus Cristo. Porque você só terá fidelidade a Jesus se for fiel à Sua Palavra, e a Bíblia é a Palavra de Deus.


Jesus disse:


📖 “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna; e são elas que testificam de mim.” — João 5:39


“Testificar” significa falar a verdade conforme a vontade de Deus, apresentar a verdade do Senhor. Portanto, faça essa decisão hoje, agora. Se amanhã, ou daqui a pouco, você partir sem essa aliança de fidelidade a Deus, você estará eternamente separado dEle, e lá você verá a realidade da sua situação.


Diga a Deus agora:


 “Senhor Jesus, perdoa os meus pecados e eu faço o compromisso de ser fiel a Ti, custe o que custar.”


A partir daí, seja batizado em arrependimento conforme as Escrituras, reúna-se com a Igreja para cultuar a Deus e aprender Sua Palavra, tenha uma vida de oração, uma vida de pregação da mensagem de salvação levando a mensagem de Deus àqueles que não são fiéis a Cristo.  


Seja fiel, vigie o tempo todo e persevere até o fim, para que você venha alcançar a vida eterna.



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sábado, 16 de agosto de 2025

A História de Dois Irmãos e o Encontro na Praça

 


A História de Dois Irmãos e o Encontro na Praça 


Havia dois homens. O primeiro era Imperfeito.


Imperfeito era considerado por todos um homem bom e querido por muitos. Sociável, trabalhador e atento aos outros, achava a vida bela e confiava em Deus.


O segundo era Perfeito.


Perfeito era considerado por muitos como radical e distante. Falava muito de Deus, mas as pessoas o viam como alguém que queria mostrar-se santo.


Os anos se passavam, e assim continuavam a viver, Imperfeito e Perfeito.


Certo dia, sendo irmãos, estavam sentados no banco de uma praça conversando, quando se aproximaram dois seres:


— Bom dia, tudo bem? Podemos sentar aqui com vocês?


Eles começaram a conversar e logo fizeram amizade. Então, se apresentaram:


— Eu sou o Espírito.

— Eu sou a Palavra — disse a mulher, com um brilho sereno no olhar.


— E vocês, quem são? — perguntaram.


— Eu sou o Imperfeito.

— Eu sou o Perfeito.


O diálogo começou a tomar um tom mais profundo, e Espírito disse:


— Eu conheço vocês.


— Não — responderam os irmãos — nós estamos nos conhecendo agora.


— Não — disse Espírito — eu conheço muito bem vocês. E é assim que vocês são considerados:


Então Espírito começou a revelar detalhadamente como eram considerados:


— Você, Imperfeito, é considerado trabalhador, sempre disposto a ajudar os outros, oferecendo tempo, força e dedicação. Tem liberalidade em relação ao dinheiro, não se apega às riquezas, e sua vida é marcada pela bondade e pelo cuidado com os outros. É sociável, tem muitos amigos, e sua presença alegra os ambientes. Sua saúde é boa, e sua vida parece plena. Você acha a vida bela e confia em Deus, embora diga não seja perfeito. As pessoas gostam de estar em sua companhia.


— E você, Perfeito — continuou Espírito — é considerado radical, com raríssimos amigos, e muitos não gostam de sua companhia. É duro com as pessoas, não trabalha muito, e sua vida não é marcada pelo esforço ou pela dedicação no trabalho. É restrito com seus bens, não gastando muito, e não encontra alegria na vida. Sua presença muitas vezes causa incômodo, e sua vida parece carregada de pesos. Fala muito de Deus, mas as pessoas o veem como um fariseu, alguém que quer se mostrar santo. Você não acha a vida bela, e a maioria evita estar perto de você.

O Espírito olhou para os irmãos e disse:

— Mas a Palavra vai revelar a vocês não aquilo que são considerados pelos homens, ou por si próprios, mas aquilo que realmente vocês são.

Então a Palavra, a mulher de olhar sereno, começou a falar com Imperfeito:

— Você, Imperfeito, é considerado trabalhador, sempre disposto a ajudar os outros. Porém, na realidade, a sua vida não ajuda aos outros, mas prejudica, porque a verdadeira ajuda às pessoas vem daquele que é perfeito para com Deus. Aquele que tem uma aliança de fidelidade a Deus e é perfeito para com Deus é que pode realmente ajudar. Sem isso, você não pode ajudar a si mesmo, muito menos aos outros.

E a Palavra disse:

— “Sede vós, pois, perfeitos, assim como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.”

A Palavra continuou falando a Imperfeito:

— Você é considerado generoso e liberal em relação ao dinheiro, mas, na realidade, tem gastado o seu dinheiro mal. As suas riquezas não podem ser suas, mas pertencem a Deus, e você deve usá-las de acordo com a vontade de Deus para a Sua glória. Você precisa ser um mordomo de Deus.

E a Palavra disse:

— “Eu vos digo: fazei amigos com as riquezas injustas, para que, quando estas vos faltem, vos recebam nas moradas eternas.” (Lucas 16:9)

A Palavra continuou:

— Você, Imperfeito, é sociável e muitas pessoas gostam de estar em sua companhia.

— Mas saiba — disse a Palavra — que isso acontece porque você não conhece a verdade. Você não sabe do evangelho; não percebe que essas pessoas, que parecem agradadas por você, estão perdidas, indo para o inferno, e precisam ser corrigidas. Precisam ouvir uma palavra de exortação e arrependimento, mas você não a fala. Por isso elas se agradam de você, diferentemente de seu irmão Perfeito, que conhece a verdade e não busca agradar aos homens, mas a Deus.

E a Palavra disse:

— “Bem-aventuratdos sois quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo disserem todo mal contra vós por minha causa.” (Mateus 5:11)
— “Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro me odiou a mim.” (João 15:18)
— “E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” (João 3:19)


Em tudo que a Palavra dizia, o Espírito confirmava a eles:

— É verdade, é verdade.

A Palavra continuou a falar com Imperfeito:

— Você diz que a vida é bela, que confia em Deus, e que, embora reconheça não ser perfeito, está enganado. A vida não é bela, porque este mundo já está sob o domínio do maligno. Os servos de Deus anseiam por sair deste mundo e estar na glória com Ele.

— Você diz que confia em Deus, mas confia em um Deus que você não conhece, um Deus que não existe. Você confia em um falso Deus. É necessário que você conheça o verdadeiro Deus, porque se você se diz Imperfeito, o reconhecimento de suas falhas é uma declaração de que você não é fiel a Deus. E você precisa ser fiel a Deus; caso contrário, não há salvação.

— Os salvos são os fiéis. Este mundo já é do maligno, e há caminhos que parecem certos ao homem, mas ele está enganado. A vida do verdadeiro cristão é de luta, de sofrimento, de batalha. A verdadeira vida está na fidelidade a Deus e na glória que Ele preparou para os que o amam.

E a Palavra disse:

— "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)

— "Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo jaz no maligno." (1 João 5:19)

— "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." (Provérbios 14:12)

— "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições." (2 Timóteo 3:12)

Em tudo que a Palavra dizia, o Espírito confirmava:

— É verdade, é verdade.

A Palavra se voltou para Perfeito e disse:

— E você, Perfeito, que é considerado radical, com poucos amigos, com discurso duro, e que muitos não gostam de você, ouça. Você é radical porque é fiel à minha Palavra. Você tem poucos amigos porque o mundo jaz no maligno, e é assim que acontece com aqueles que falam a verdade, que são autênticos e não se conformam com a maldade ao redor. Este é o resultado de você viver segundo a verdade, sem buscar agradar aos homens, mas a Deus.

— Você incomoda os orgulhosos porque expõe a realidade de cada um. E é em razão disso que muitos se afastam de você. Mas saiba que a sua fidelidade a Deus é preciosa. Você não busca agradar aos homens, mas a Deus, e isso é o que importa.

E a Palavra disse:

— "Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." (Atos 5:29)

— "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará." (Mateus 24:12)

— "Por isso deixai a mentira e falai a verdade cada um com o seu próximo." (Efésios 4:25)

Em tudo que a Palavra dizia, o Espírito confirmava:

— É verdade, é verdade.

A Palavra continuou a falar a Perfeito:

— Você, Perfeito, não desperdiça os bens que possui. Você os utiliza para a implantação do meu Reino, direcionando suas riquezas segundo a vontade de Deus, para a glória Dele. O seu trabalho é fazer a obra de Deus, seu tempo é para Deus e muitos não entendem. 

— Muitos se desagradam de você porque você prega a luz que incomoda as trevas. Você não se importa com o que os outros pensam de você; seu objetivo é levar a verdade para a salvação.

— A falta de alegria nesta vida não é fruto de frustração pessoal, mas do peso que você carrega em relação à maldade que vê e às vidas que estão perecendo. Este peso é inerente àqueles que querem seguir a Cristo. Ele reflete a seriedade da missão e coopera para a aprovação e a demonstração de fidelidade a Deus.

E a Palavra disse:

— "Aquele que ama a sua vida, a perderá; ao passo que aquele que odeia a sua vida neste mundo, a conservará para a vida eterna." (João 12:25)

— "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." (Lucas 9:23)

Em tudo que a Palavra dizia, o Espírito confirmava:

— É verdade, é verdade.

Imperfeito ouvia tudo calado e refletia sobre cada palavra que era dita.

O Espírito, a Palavra e Perfeito então se aproximaram com um coração cheio de amor e disseram:

— Imperfeito, de hoje em diante, você quer se arrepender?
— Você quer receber a verdade e abandonar o caminho que o tem levado à ilusão?
— Quer se arrepender de ser Imperfeito e tomar a decisão de ser fiel a Deus, custe o que custar?
— Quer reconhecer o sacrifício de Jesus, abandonando todas as suas imperfeições e viver para ser Perfeito diante de Deus, abandonando todo sentimento de exaltação, de orgulho, e se dedicando exclusivamente a conhecer e fazer a vontade de Deus?

Imperfeito permaneceu em silêncio, refletindo profundamente sobre cada pergunta, sentindo o peso e a importância daquela decisão, ciente de que a escolha que faria naquele momento poderia transformar toda a sua vida.

E então, caro leitor, qual seria a resposta que Imperfeito deveria dar a seu irmão, à Palavra e ao Espírito?

Será que ele vai reconhecer tudo aquilo que foi dito?
Será que ele vai se arrepender, abandonar a ilusão e assumir um compromisso de fidelidade a Deus, de viver em perfeição diante d’Ele?

O que você acha? O que você diz?


🟢 Reflexão

O mundo, as pessoas, a nossa própria maneira de pensar e aquilo que parece, são desnudados diante da Palavra e do Espírito. O que vale não é o que achamos, o que pensamos ou o que parece, mas sim aquilo que a Palavra de Deus, que é a Bíblia, e o Espírito de Deus nos revelam.

Esta história dos dois irmãos, Perfeito e Imperfeito, é a história da sua vida.

A partir do momento em que temos um encontro com aquele que já assumiu um compromisso de perfeição diante de Deus — aquele que muitos consideram estranho, mal visto ou difícil de compreender — e que, ao lado da Palavra de Deus (a Bíblia) e do Espírito Santo, nos apresenta a verdade, somos confrontados com um contraste claro:

O que o mundo considera certo e o que parece ser verdadeiro, muitas vezes se opõe àquilo que a Palavra e o Espírito confirmam. A pregação daquele que é mal visto pelos homens, mas fiel à verdade de Deus, revela a realidade que precisamos enxergar e nos desafia a tomar uma decisão.

Essa decisão é arrependimento e mudança radical: abandonar o pecado de forma definitiva, assumir fidelidade total a Deus, viver para conhecer e cumprir a Sua vontade, e abandonar todo sentimento de exaltação própria. É isso que garante a vida eterna; caso contrário, ao morrer, a consciência amarga da imperfeição permanecerá.

Você pode considerar esta mensagem apenas como um ensinamento religioso, mas ela é, na verdade, Deus falando diretamente com você. A decisão apresentada no final desta história é pessoal e determina o seu destino eterno. Escolha viver uma vida de perfeição diante de Deus, tomando decisões diárias de fidelidade em cada palavra, pensamento e ação. Só assim você poderá alcançar a vida eterna com Ele.

A vida eterna se alcança por decisão, mas a decisão certa, de perfeição diante de Deus. Decida o final desta história, decida o destino  da sua alma. 



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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

O Homem que Falava a Verdade

 


O Homem que Falava a Verdade


Havia um homem em uma pequena cidade, cuja voz ecoava como um trovão, não por causa de sua força física, mas pela clareza e firmeza de suas palavras. Ele não era movido por ódio, mas por temor a Deus e amor pela verdade. Quando via alguém vivendo longe da Palavra, ele não se calava. Dizia sem rodeios:

— Você é um miserável! Você está perdido! É um infeliz, um desgraçado, um louco! Se continuar assim, vai para o inferno!


Essas palavras cortavam como espada, e muitos se ofendiam. Outros o chamavam de louco:

— Você é insensato! Como ousa falar assim?


Mas este homem não falava de si mesmo. Ele conhecia a Escritura e sabia que a Bíblia declara que aqueles que vivem em pecado, rebeldes a Deus, são verdadeiramente miseráveis e infelizes, destinados à condenação eterna. Ele se lembrava do que está escrito:


 “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Apocalipse 21:8)


Ele entendia que a advertência dura era, na verdade, um chamado ao arrependimento. Assim como os profetas do passado, que denunciavam o pecado sem medo, este homem tinha consciência de que a verdadeira compaixão não é suavizar a verdade, mas proclamá-la como Deus a revelou.


Alguns tentavam calá-lo, citando passagens fora de contexto, como quando Jesus disse: “Qualquer que disser: Louco, será réu do fogo do inferno” (Mateus 5:22). Mas ele explicava que o Senhor não estava condenando a exortação profética, e sim a ofensa movida por ódio e desprezo, sem amor. Sua fala não era insulto vazio, mas alerta divino, com a intenção de salvar vidas da perdição.


O homem sabia que, aos olhos do mundo, ele era radical. Mas aos olhos de Deus, era fiel.

Mas a vida daquele homem não era fácil. Onde quer que fosse, carregava consigo o peso do desprezo. Muitos o rejeitavam e zombavam dele. Quando entrava numa igreja, o clima mudava; os líderes religiosos diziam que ele era “um pregador rude, sem sabedoria” e não permitiam que se manifestasse. Ele não falava de prosperidade ou de autoajuda — falava do pecado, da necessidade de arrependimento e da realidade do inferno. E por isso, não havia espaço para ele ali.


Assim, passou a se reunir apenas com uma ou duas pessoas que amavam a verdade. Para ele, isso era suficiente, pois lembrava-se das palavras do Senhor:


Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mateus 18:20)


Mesmo com tão poucos ao seu lado, continuava firme. Sua própria família o desprezou, parentes se afastaram, e amigos de longa data o abandonaram. Alguns o chamavam de fanático; outros diziam que ele era motivo de vergonha.


Mas ele não se calava. Onde havia oportunidade, pregava. Muitas vezes precisou fugir de ambientes porque pessoas queriam agredi-lo fisicamente. Em outras ocasiões, foi levado aos tribunais, respondendo a processos por causa de suas palavras — palavras que, para ele, não eram suas, mas de Deus.


Ele suportava tudo porque sabia que não estava pregando para agradar homens, e sim para obedecer a Deus. Lembrava-se do que está escrito:


 “Porque persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1:10)


Chamavam-no de louco, de ignorante, de rude. Mas ele sabia quem era: o homem que falava a verdade. E continuaria falando, até o último suspiro.

Era um homem que sofria muito. Sua dor não vinha de doenças ou necessidades materiais, mas do que via ao seu redor. Ele contemplava um mundo mergulhado no pecado, pessoas caminhando cegamente para o inferno, enganadas por falsas promessas e ilusões passageiras.


Via igrejas que já não pregavam arrependimento, líderes que agradavam ao povo em vez de confrontá-lo com a Palavra. Via uma igreja apóstata, distante da pureza do Evangelho, e isso feria o seu coração como uma ferida aberta.


Não suportava a ideia de que tantas almas se perdessem. Ele queria, ardentemente, que as pessoas fossem salvas, que conhecessem a verdade que liberta. Sua oração constante era que a Palavra de Deus prevalecesse sobre a mentira e que o nome de Jesus fosse honrado.


Esse zelo queimava dentro dele como fogo, como aconteceu com o profeta Jeremias:


 “Mas, se digo: Não me lembrarei dele e não falarei mais em seu nome, então isso se torna em meu coração como fogo ardente, encerrado nos meus ossos; estou cansado de sofrer e não posso.” (Jeremias 20:9)


Mesmo ferido, desprezado e acusado, ele não podia se calar. Sabia que o silêncio diante do erro é cumplicidade. Por isso, continuava a levantar a voz, mesmo quando cada palavra parecia atrair sobre si mais rejeição e perseguição.


Ele era o homem que falava a verdade — e, mesmo que isso lhe custasse tudo, sabia que estava cumprindo o chamado que Deus lhe confiou.

Mas esse mundo o fazia sofrer profundamente. Sofria com as decepções, com as desilusões, com a frieza de tantos corações. Doía-lhe ver pessoas queridas afastadas de Deus, endurecidas, rejeitando a salvação. E ele sofria… sofria…


O peso da missão, as lutas, o desprezo e a solidão foram deixando marcas não apenas em sua alma, mas também em seu corpo. O seu coração, tão inflamado pelo zelo de Deus, começou a enfraquecer. As batidas já não eram as mesmas; o corpo dava sinais de cansaço.


Veio a enfermidade. Os médicos tentavam, mas ele sabia que seu tempo se aproximava. Até o último momento, suas palavras ainda exortavam, advertiam, chamavam ao arrependimento. E quando chegou a hora, o Senhor, em Sua soberania e amor, o levou para Si.


Assim terminou a história do homem que falava a verdade — desprezado pelos homens, mas precioso aos olhos de Deus. E a sua vida permanece como testemunho de que é melhor sofrer por falar a verdade do que ser amado por dizer mentiras.


 “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)


📖 Reflexão


A Bíblia está cheia de relatos de homens que sofreram por serem luz em meio às trevas. O mundo afastado de Deus, para aqueles que são fiéis a Ele, é um mundo de sofrimento. O próprio Senhor Jesus advertiu:


 “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33)


O apóstolo Paulo também descreveu que toda a criação geme, aguardando a redenção:


E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.” (Romanos 8:23)


A história mostra que os verdadeiros profetas sempre foram perseguidos. Micaías foi preso por anunciar uma mensagem que contrariava o rei (1 Reis 22). Elias foi perseguido por Acabe e Jezabel porque denunciou a idolatria (1 Reis 19). Estevão foi apedrejado por pregar a verdade sobre Jesus (Atos 7). João Batista perdeu a vida por confrontar o pecado de Herodes (Mateus 14).


Todos eles tinham algo em comum: não buscavam agradar aos homens, mas a Deus. E o preço por essa fidelidade, muitas vezes, foi a rejeição, a prisão e até a morte.


O chamado de Deus para os Seus servos é claro: ser uma testemunha fiel, mesmo que isso traga sofrimento neste mundo. A morte de um crente fiel não é derrota; é vitória, pois a Escritura diz:


 “Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.” (Salmos 116:15)


Assim, a vida e a morte do homem que falava a verdade nos lembram que a recompensa final não está aqui, mas na presença de Deus, onde não haverá mais dor, nem lágrimas, nem morte — apenas a glória eterna com Cristo.


Para muitos, a vida cristã bíblica — este evangelho dos apóstolos e dos profetas — parece algo distante, apenas um relato histórico. Mas isso não é verdade. A mesma fidelidade, a mesma entrega e a mesma coragem que eles tiveram são possíveis hoje.


A realidade é que, se quisermos ser servos fiéis de Deus, teremos de enfrentar as mesmas guerras espirituais, suportar os mesmos sofrimentos e perseverar nas mesmas perseguições. O Reino de Deus não é para os que vivem acomodados, mas para aqueles que permanecem fiéis ao testemunho e à Palavra de Deus até o fim.


 “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)


🎯 Conclusão e Apelo


Muitos, ao morrerem, se depararão com a condenação eterna e perceberão que nunca morreram para a sua própria vontade, para a sua própria exaltação, e que não viveram exclusivamente para a glória e a vontade de Deus. Ao abrirem os olhos na eternidade, descobrirão que o destino deles é o inferno. Saberão, então, que eram miseráveis, víboras, loucos, pobres e cegos espiritualmente.


Pois dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.” (Apocalipse 3:17)


Perceberão que foi o diabo quem os inspirou a acreditar que eram boas pessoas, que estava tudo bem com eles, enquanto o homem de Deus — o homem que falava a verdade — os advertia para que se arrependessem.


Se você quiser viver realmente uma vida fiel à Palavra de Deus, inevitavelmente entrará em colisão com o mundo e com as trevas. As aflições, o sofrimento e a perseguição — tudo o que a Bíblia revela — virão sobre você.


Foi assim que o Senhor disse a Paulo:


 “Eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome.” (Atos 9:16)


Os versículos da Palavra não serão apenas letras na página — eles se tornarão realidade na sua vida. Você experimentará na prática o que está escrito:


 “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” (2 Timóteo 3:12)


E como nos lembra a galeria dos heróis da fé:


 “Uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; e outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões; foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montes, e pelas covas e cavernas da terra.” (Hebreus 11:35-38)


Muitos não estão dispostos a viver essa entrega integral a Deus. Muitos não considerarão o Senhor digno de ser adorado a ponto de sofrer por Ele, e, diante das provações, abraçarão o caminho largo e confortável que leva à perdição.


Mas os que permanecerem fiéis, como Paulo, como os profetas e como todos os que amaram a verdade, receberão a coroa da vida.


Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)



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A História de uma Guerra: A Estratégia da Vitória


A História de uma Guerra: A Estratégia da Vitória


Havia um tempo em que a Cidadela Religions vivia sob o jugo pesado de um reino cruel e tirano.

O monarca, Lúcifero Satanis, governava o vasto império de Campo Travatius com mão de ferro, mantendo suas terras conquistadas através da opressão e do medo.

Na Cidadela, o domínio não era direto do rei, mas de quatro poderosos comandantes, cada um controlando uma região da cidade e subjugando seu povo com força e crueldade.


Mas entre o povo surgiram homens diferentes — guerreiros que não se curvavam ao medo.

Chamavam-nos de os Valentes, e eles juraram libertar sua terra, custasse o que custasse.

Eles sabiam, porém, que se atacassem um comandante por vez, a notícia se espalharia e os outros teriam tempo para se preparar, mobilizando tropas e promovendo perseguições.

A única solução era eliminá-los todos no mesmo dia, à mesma hora.


Assim nasceu um plano ousado.

Como não podiam circular armados, os Valentes esconderam punhais curtos sob suas vestes, facilmente disfarçados.

Então, marcaram uma audiência com cada comandante, alegando ter informações secretas que só poderiam ser ditas em particular.

Confiantes por não verem armas visíveis, os comandantes dispensaram seus guardas e receberam cada Valente a sós.


O que aconteceu a seguir foi rápido e silencioso.

Num instante, os punhais foram empunhados, cravando-se no peito dos opressores.

Mesmo quando os generais suplicaram por misericórdia, os Valentes permaneceram firmes, tapando-lhes a boca e golpeando até ter certeza de que a ameaça havia cessado.


Era noite.

Na calada escura, os Valentes deixaram os aposentos e retornaram sem serem vistos.

Somente ao amanhecer os guardas foram verificar seus líderes — e encontraram-nos sem vida.

Enquanto a confusão se espalhava, os Valentes já haviam reunido todos os guerreiros da cidade e lançado um ataque fulminante contra os quartéis das tropas invasoras.


Sem comando, desorientados e divididos, os soldados inimigos não resistiram por muito tempo.

Em poucas horas, foram derrotados e expulsos para fora das muralhas.

A cidade estava livre.


Somente então o povo descobriu a identidade dos quatro tiranos caídos:


Júlios Orgulhonesis – Senhor da Região do Orgulho


Artaxede Carnalidadesim – Senhor da Região da Carnalidade


Natis Incrédulio – Senhor da Região da Incredulidade


Joseph Rebeliãonatus – Senhor da Região da Rebelião



Assim, com a queda desses generais e a expulsão das forças de Campo Travatius, a Cidadela Religions foi renomeada, passando a ser chamada de Nova Jerusalém, símbolo da liberdade conquistada e da vitória sobre a tirania.



🌟 Reflexão


Introdução


A história que você leu não é apenas um relato fictício de uma guerra antiga.

Ela é, na verdade, um reflexo de uma batalha real, que acontece todos os dias no plano espiritual.


A vida é um campo de guerra.

Cada ser humano nasce dentro de um território dominado por forças que escravizam a alma: o orgulho, a carnalidade, a incredulidade e a rebelião.

Esses inimigos espirituais não agem sozinhos — estão sob o comando de um rei maligno, que a Bíblia identifica como o diabo, o adversário de Deus e dos homens.


Essa guerra é sobre o destino eterno da sua alma.

O desejo de Deus é libertar você do domínio dessas forças para que possa habitar na Nova Jerusalém, a cidade santa, símbolo da vida eterna com Ele.


A Cidadela Religions, que apareceu na história, representa a vida antiga, a condição de alguém preso ao pecado e à religião vazia.

A Nova Jerusalém, que surge no final, simboliza a nova vida que Deus dá àqueles que são libertos e permanecem fiéis a Cristo.


O que acabamos de ler é uma figura, uma parábola de guerra — mas o que ela representa é mais real do que qualquer conflito histórico.

A pergunta é: você já foi liberto?

Ou ainda vive na Cidadela Religions, sob o jugo do rei maligno e de seus generais?


1. A Cidade sob o domínio do Pecado e da Religião


Na dimensão espiritual, a cidade dominada simboliza o pecado e a religião enganosa.

A religião, nesse sentido, não é a verdadeira fé em Cristo, mas um sistema que encobre o pecado, mantendo as pessoas submissas ao domínio espiritual do mal.


A religião, quando corrompida, serve como acomodação: ela ensina as pessoas a tolerarem seu pecado, apresenta um falso conforto, e mantém a ilusão de que estão salvas enquanto continuam escravizadas pelo inimigo.


Muitos, enganados por um ensino distorcido sobre a graça, acreditam que podem permanecer no pecado porque “a graça de Jesus é suficiente”.

Mas essa é uma interpretação falsa: a graça de Cristo não é licença para o pecado, mas poder para vencê-lo (Romanos 6:1-2).


Assim, a cidade vivia numa falsa segurança, convencida de que estava em paz, mas ainda sob o jugo do rei maligno — o diabo — e de seus generais.

O pecado permanecia, apenas maquiado pela religião, mas nunca vencido.


Na dimensão espiritual, a cidade dominada simboliza o pecado e a religião enganosa.

A religião, nesse sentido, muitas vezes encobre o pecado, mantendo as pessoas submissas ao domínio do mal.


 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.”

(Efésios 2:8-9)


Alguns entendem este versículo como se a salvação fosse exclusivamente pela graça, sem necessidade de fé ativa ou obras.

Na realidade, o texto está enfatizando que a salvação não se origina das obras humanas, mas vem primeiro de Deus.

No entanto, a fé verdadeira produz frutos, e a obediência e as obras do Espírito manifestam a genuína fé:


 “Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.”

(Tiago 2:17)


Portanto, o falso cristão — aquele que acredita estar seguro apenas por crer ou apenas por uma religiosidade exterior — permanece na condição da Cidadela Religions, vivendo sob escravidão espiritual.

Ele pensa estar livre, mas continua iludido, preso ao pecado e à falsa segurança que a religião oferece.


Essa é a realidade espiritual que os valentes da história lutam para transformar: tirar o povo da Cidadela e levá-lo à verdadeira liberdade, simbolizada pela Nova Jerusalém.



2. Os Valentes e a Verdadeira Libertação


Os valentes representam aqueles que já foram libertos interiormente, que não se acomodam ao mal e não se conformam com as trevas.

Eles se rebelam contra o domínio do diabo e contra todo engano religioso que mantém as pessoas cativas.


A batalha deles não é apenas por si mesmos — é pela libertação de todos os que ainda permanecem submissos, vivendo como se nada estivesse errado.

Eles enxergam a realidade espiritual, enquanto a maioria segue alheia, enganada e confortável em sua escravidão.

No Antigo Testamento, a Bíblia está repleta de exemplos de como Deus levantava pessoas valentes para libertar o Seu povo.

Não eram pessoas comuns, mas valentes escolhidos por Deus para enfrentar inimigos, quebrar opressão e guiar o povo à vitória.


Entre esses exemplos, encontramos:


Gideão e os trezentos valentes, que obedeceram a Deus sem olhar para o tamanho do inimigo, vencendo os midianitas com fé e coragem (Juízes 7).


Os valentes de Davi, destacados pelo serviço fiel e pela coragem no exército do rei (2 Samuel 23:8-39).



No Novo Testamento, Deus continua a levantar Seus valentes:


Ele comissionou seus discípulos para pregar, ensinar e libertar as pessoas espiritualmente.


Um discípulo é um seguidor de Jesus, e todos aqueles que seguem Cristo são chamados a ser valentes espirituais, levando outros à libertação através da pregação da verdade e da fé prática.


 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

(Marcos 16:15-16)


Assim, assim como os valentes da história da guerra espiritual, cada cristão é chamado a ser um instrumento de Deus para libertar aqueles que ainda vivem na escravidão espiritual da Cidadela Religions, conduzindo-os à liberdade e à vida eterna na Nova Jerusalém.


3. Os Generais a Serem Derrotados para a Libertação


Para que o povo fosse realmente liberto, os inimigos que dominavam a cidade — representando o pecado e a escravidão espiritual — precisavam ser derrotados.

Na narrativa, esses inimigos são representados pelos generais, cada um simbolizando uma força do mal que precisa ser vencida na vida de cada pessoa.


O General  Júlios Orgulhonesis -- Orgulho


O Orgulho é a natureza do diabo e foi a causa da queda da humanidade.

Enquanto o orgulho não for destruído, o povo jamais será verdadeiramente liberto.

Não basta derrotar apenas um general; todos os generais devem ser vencidos, pois eles equipificam todo o mal, representando aquilo que precisa ser eliminado para que haja libertação plena.


O orgulho se manifesta em buscar glória para si mesmo, em vaidade, exaltação pessoal e desejo de ser honrado acima de tudo.

Enquanto isso não for vencido, a pessoa continua buscando reconhecimento próprio e não entrega toda a honra e glória a Jesus.


A Bíblia ensina que o cristão deve viver em completa entrega:


 “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim.”

(Gálatas 2:20)


O princípio aqui é que quem morreu com Cristo para o pecado deve viver apenas para Ele:

 “E ele morreu por todos, para que aqueles que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

(2 Coríntios 5:15)


O General Artaxé de Carnalidadesim -- Carnalidade


O segundo general que precisa ser derrotado é a Carnalidade, representada por Artaxé de Carnalidadesim.

A carnalidade é a natureza do homem caída, a inclinação para o pecado que todos herdamos desde a Queda.

Todos nascemos com essa natureza carnal e precisamos matar o velho homem, pois enquanto a carnalidade dominar a vida, não há salvação verdadeira.


A Bíblia ensina que:


 “Porque os que estão na carne não podem agradar a Deus.”

(Romanos 8:8)


O desejo da carne é a busca de satisfação para si mesmo e segundo os padrões do mundo.

Portanto, a luta contra a carnalidade não é opcional; é uma batalha diária. Assim como os valentes da narrativa derrotaram os generais com determinação e sem misericórdia, o cristão deve combater a carne com disciplina e firmeza, não permitindo que ela controle suas ações e pensamentos.


Paulo nos dá o exemplo de combate à carne:


Todos os dias submeto o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado.”

(1 Coríntios 9:27)


Matar a carne significa viver segundo o Espírito, dedicando-se às coisas espirituais, produzindo frutos de santidade, amor e obediência a Deus.

Enquanto o general da carnalidade não for eliminado, a vida de verdadeira libertação não pode ser experimentada verdadeiramente. 


O General Natis Incrédulio -- Incredulidade. 


O terceiro general a ser derrotado é a Incredulidade, representada por Natis Incrédulio.

Deus havia advertido que o pecado leva à morte: comer do fruto proibido traria a consequência da morte, representando a desobediência.

O Diabo questionou:


 “Não é assim que Deus disse?”


E trouxe uma interpretação falsa, tentando enganar a humanidade. Eva acabou aceitando essa interpretação.


Hoje, permanece a mesma situação na cidade da religião: muitos acreditam que o sangue de Jesus derramado na cruz possibilita viver e receber perdão, sem abandonar o pecado de maneira definitiva.

Ou seja, pecam, pedem perdão, pecam novamente, e assim permanecem cativos do pecado. Essa crença é uma incredulidade maligna, porque Deus disse que o pecado leva à morte, separa o homem dEle, e não pode ser tratado como algo puramente esporádico.


A Bíblia ensina:


Todas as coisas são puras; mas para os corrompidos e incrédulos, nada é puro; tanto a mente como as intenções estão contaminadas.”

(Tito 1:15)


Enquanto essa incredulidade permanecer, tudo o que a pessoa faz permanece em estado de pecado.

Para vencer este general, é necessário crer no verdadeiro evangelho, que leva à morte para o pecado:


Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós que morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

(Romanos 6:1-2)


A realidade é confirmada também por João:


 “Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.”

(João 3:36)


E quem nasce de Deus não permanece no pecado:


 “Aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; e não pode pecar.”

(1 João 3:9)


O general da incredulidade representa a fé no falso evangelho, que permite que o pecado continue vivo na vida da pessoa.

Para derrotá-lo, é necessário acreditar no evangelho verdadeiro, morrer para o pecado e viver em total obediência e fidelidade a Deus.


O General Joseph Rebelliónatus -- Rebelião 


O último general a ser derrotado é a Rebelião, representada por Joseph Rebelliónatus.


O pecado não se resume apenas a deixar de fazer aquilo que Deus proíbe. Ele também consiste em não fazer aquilo que Deus manda.

O pecado se estabelece quando a verdade de Deus se manifesta e é rejeitada. A verdade de Deus é a Sua vontade, revelada através da Sua Palavra e pelo Espírito Santo.


Muitas pessoas se levantam contra o Evangelho, contra o que é certo e contra o que é bíblico.

Todo aquele que rejeita a Palavra de Deus, rejeita a Deus e está em pecado.

Quem age contra a verdade, quem deixa de obedecer ao que Deus ordena, ou quem faz aquilo que Ele condena, está estabelecendo o pecado em sua vida.


Derrotar o general da Rebelião significa matar o pecado em todas as suas formas e viver uma vida de total fidelidade a Deus, obedecendo a Sua Palavra e praticando tudo que Ele manda.

Somente assim a pessoa estará a favor da Palavra de Deus, e não contra ela, vivendo de acordo com a vontade de Deus e se posicionando como valente que combate o mal e os generais do sistema do mal, cujo comandante maior é Lúcifero Satanis.

Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o início. Para isso se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”

(1 João 3:8)


O pecado está alinhado com o comandante maior, Lúcifero Satanis, que lidera todo o sistema do mal.

Para ser libertos, é necessário estar do lado de Jesus Cristo, que se manifestou para destruir as obras do diabo, incluindo todos os generais: Orgulho, Carnalidade, Incredulidade e Rebelião.


🛡️ Conclusão e Apelo


A história que refletimos nos mostra que a vida é uma batalha espiritual. O povo que estava na Cidadela Religions vivia sob domínio de Lúcifero Satanis e de seus generais: Orgulho, Carnalidade, Incredulidade e Rebelião. Cada um desses generais representa forças espirituais que precisam ser vencidas para que a libertação seja completa.


Para sair da condição de escravidão espiritual e passar para a Nova Jerusalém, é necessário ser valente, enfrentar cada um desses generais em sua própria vida e alinhar-se a Jesus Cristo, que veio para destruir as obras do diabo (1 João 3:8).


A transformação exige ação:


Matar o orgulho, entregando toda honra e glória a Deus;


Matar a carnalidade, vivendo segundo o Espírito e não segundo a carne;


Matar a incredulidade, crendo no verdadeiro evangelho que leva à morte para o pecado;


Matar a rebelião, obedecendo à Palavra de Deus em tudo e praticando a verdade.



Essa é uma decisão consciente: entrar na guerra, lutar e ser valente para conquistar a libertação e a vida eterna. A Bíblia nos chama a não recuar:


 “Sede fortes e corajosos. Não temais, nem vos assusteis diante deles, porque o Senhor vosso Deus é quem vai convosco; não vos deixará nem vos desamparará.”

(Deuteronômio 31:6)


> “Sede fortes no Senhor e na força do seu poder.”

(Efésios 6:10)


> “Esforça-te e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes, porque o Senhor teu Deus é contigo por onde quer que andares.”

(Josué 1:9)


> “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; mas estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.”

(Mateus 7:13-14)


A decisão é sua: permanecer na escravidão da Cidadela Religions ou lutar, ser valente e conquistar a Nova Jerusalém, a cidade santa, que simboliza a vida eterna com Deus.


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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Baseado em Fatos Reais: A vida de Letícia.

 


Baseado em Fatos Reais: A vida de Letícia. 


Se prepare, porque a história de Letícia Soares — carinhosamente chamada de Pequena Luz — é uma das maiores provas de que viver pouco não significa não ter vivido plenamente para Deus.

A vida dessa menina vai fazer você repensar o que tem feito da sua.


Nascida em Pelotas, Letícia entregou sua vida a Jesus e se batizou aos nove anos de idade, contra a vontade da própria mãe.

Sua mãe dizia que ela era muito nova e que deveria esperar, mas Letícia respondia:

— Já está mais do que na hora. Não quero perder um dia sequer de servir a Jesus.


Aos onze anos, foi a própria Letícia quem levou sua mãe ao batismo.

E não parou por aí: entre os nove e os quatorze anos, ela levou mais de cem pessoas às águas batismais.

Quem conviveu com ela dizia que parecia estar sempre com pressa de “encher o céu com gente” — expressão que ela mesma usava para descrever sua missão na Terra.


Enquanto meninas de sua idade brincavam de boneca, Letícia, desde os nove anos, já travava batalhas diárias contra o inferno.

Voluntariamente, preenchia todos os dias da semana com algo que pudesse levar alguém a Cristo:


Segunda-feira: evangelismo de porta em porta.


Terça-feira: visitas a asilos para cantar, orar e ouvir histórias de idosos solitários.


Quarta-feira: artesanato para ajudar famílias carentes.


Quinta-feira: serenatas na porta da casa de irmãos da igreja.


Sexta-feira: liderança de um grupo infantil de oração intercessória.


Sábado: buscava crianças para levar à igreja.


Domingo: apresentava um programa de rádio cristão.



O pastor que a conheceu dizia:

— Ela era um grande ser humano em pouca idade, mas com um coração incansável.


No carnaval de 2002, aos 14 anos, Letícia fez algo que surpreendeu a todos: pegou todo o dinheiro que havia guardado para sua festa de 15 anos e usou para levar o máximo de jovens possível a um retiro espiritual.

Quando percebeu que sua mãe estava contrariada, respondeu:

— Minha festa de 15 anos será no céu.


E, como uma profecia, isso se cumpriu.

Em março de 2008, a caminho da casa dos avós, o carro dirigido por seu pai colidiu com um caminhão. Letícia e mais três pessoas faleceram. Seu pai sobreviveu, entregou-se a Cristo e assumiu o grupo de crianças que a filha liderava.


Letícia não tinha redes sociais, não buscava fama, não se promovia como “pregadora mirim” ou “profeta mirim”.

Ela era apenas uma criança que o céu conhecia pelo nome — uma menina que fez do pouco tempo de vida um campo fértil para a glória de Deus.


Hoje, seu exemplo continua a ecoar, lembrando a todos nós que o tempo é curto, mas a eternidade é para sempre.

A pergunta que fica é: o que você está fazendo com o tempo que Deus lhe deu? Você precisa refletir sobre o que Deus está lhe falando. 


Reflexão


A história de Letícia — a “Pequena Luz” — é muito mais do que um relato emocionante; é um verdadeiro alerta para todos nós.

Ela nos desafia a olhar para a vida com outros olhos, a valorizar o tempo que temos, e a compreender a urgência de viver para Deus de verdade.


Essa menina nos fala sobre a vida e a morte, mas sobretudo sobre Deus — Aquele que é a fonte da verdadeira esperança, mesmo diante da fragilidade da existência humana.


Essa história não seja mais uma leitura passageira, mas um chamado para que cada um de nós reflita profundamente sobre o que realmente importa e o propósito da vida segundo a vontade de Deus

Uma criança pode entender aquilo que muitos adultos não compreendem


A história de Letícia mostra algo muito poderoso: ela conseguiu entender e viver aquilo que muitas pessoas, mesmo após muitos anos de vida, não chegam a compreender.

Muitos partem deste mundo sem ter alcançado esse verdadeiro entendimento, sem conhecer o propósito real que Deus tem para cada um de nós.


Graças a Deus, mesmo no fim de suas vidas, algumas pessoas ainda têm um encontro transformador com Jesus — um encontro que muda tudo e que as leva a viver segundo o propósito divino e os ensinamentos de Cristo.

Porém, infelizmente, há aqueles que partem sem jamais terem vivido plenamente esse propósito.


A vida dessa criança, contudo, não deve ser vista como um caso isolado, uma exceção rara.

Ela é um exemplo e uma demonstração clara do que Deus deseja para todos os seus filhos, desde os seus primeiros anos de vida.

Este não é um acontecimento esporádico, mas uma revelação da vontade de Deus para a vida de cada ser humano: viver uma vida dedicada a Ele, com propósito e paixão, desde a infância.

Uma criança pode entender aquilo que muitos adultos não compreendem


A história de Letícia mostra algo muito poderoso: ela conseguiu entender e viver aquilo que muitas pessoas, mesmo após muitos anos de vida, não chegam a compreender.

Muitos partem deste mundo sem ter alcançado esse verdadeiro entendimento, sem conhecer o propósito real que Deus tem para cada um de nós.


Graças a Deus, mesmo no fim de suas vidas, algumas pessoas ainda têm um encontro transformador com Jesus — um encontro que muda tudo e que as leva a viver segundo o propósito divino e os ensinamentos de Cristo.

Porém, infelizmente, há aqueles que partem sem jamais terem vivido plenamente esse propósito.


A vida dessa criança, contudo, não deve ser vista como um caso isolado, uma exceção rara.

Ela é um exemplo e uma demonstração clara do que Deus deseja para todos os seus filhos, desde os seus primeiros anos de vida.

Este não é um acontecimento esporádico, mas uma revelação da vontade de Deus para a vida de cada ser humano: viver uma vida dedicada a Ele, com propósito e paixão, desde a infância.


Como está escrito na Palavra de Deus:

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele.”

— Provérbios 22:6


Jesus também nos ensinou a importância dos pequeninos no Reino de Deus:

 “Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus.”

— Marcos 10:14


E o apóstolo Paulo, em sua carta a Timóteo, confirma o valor do ensino desde a juventude:

“Desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus.”

— 2 Timóteo 3:15


Esses versículos deixam claro que o conhecimento da Palavra e o viver para Deus devem começar cedo, e é possível para uma criança compreender e seguir o propósito divino.

A salvação é acompanhada por uma vida de serviço a Deus


A vida de Letícia, marcada por uma dedicação exclusiva a servir a Deus e a conquistar almas para o Reino, reflete diretamente a presença viva de Deus nela.

A Bíblia nos ensina que Deus é amor, e quem tem Deus, tem esse amor.


Não há amor maior do que buscar a salvação da alma das pessoas.

O maior bem que alguém pode fazer ao próximo é levar a salvação para sua vida.


Letícia entendeu isso desde cedo.

Ela sabia que uma alma vale mais do que todo o mundo (cf. Lucas 16:9).

Por isso, seu exemplo — de dedicação diária, de abrir mão de seu dinheiro, do seu tempo e da sua própria vontade — é um testemunho poderoso.

Ela não pensou em si mesma, mas nas almas, no bem dos outros.


Esse exemplo não pode ser apenas admirado ou ouvido como uma história bonita.

A não aplicação desse testemunho representa a falta de amor no coração.

E a falta de amor é a ausência da presença de Deus.

E a ausência de Deus é a condenação eterna.

A partida: a morte e suas contradições humanas


Para muitos, a morte é encarada como uma tragédia profunda.

No momento da perda, as pessoas se desesperam, choram, sentem o vazio da ausência.


Mas, paradoxalmente, para aliviar a dor, muitas vezes dizem que “a pessoa está bem, está com Deus”.

Essa fala traz uma contradição prática: se a morte é uma tragédia, como pode a pessoa estar “bem” e “com Deus”?


Essa contradição revela o quanto a mente humana, influenciada por forças muitas vezes invisíveis, tenta evitar refletir seriamente sobre a vida, suas consequências e o destino eterno que dela resulta.


Na verdade, o que determina nosso destino eterno é o modo como vivemos esta vida, nosso relacionamento com Deus, e se de fato tivermos um encontro verdadeiro com Ele e partirmos com uma aliança firmada de fidelidade aos ensinos de Cristo que estão na Bíblia.


A morte, o destino eterno de cada pessoa que parte é determinado pela forma como ela viveu — e essa verdade deve estar fundada na realidade objetiva, não na expectativa, no desejo ou na conjectura humana.

Não deve ser baseada nas ilusões do coração humano, nem na influência externa maligna que muitas vezes passa despercebida pelas pessoas.


A verdade é a revelação de Deus, que está em Jesus Cristo.

Portanto, o que a Bíblia diz a respeito do destino eterno deve prevalecer na mente humana — não o engano ou a falsa ideia que surge do desejo do coração ou de forças malignas.


Portanto, o que a Bíblia diz é, e deve ser aceito como a verdade absoluta.

Bíblia também nos adverte sobre os perigos do engano em relação à vida eterna:


Há caminhos que parecem direitos ao homem, mas o fim deles são caminhos de morte.”

— Provérbios 14:12


Esse versículo demonstra que as pessoas muitas vezes se enganam a respeito da vida eterna, e esse engano leva à condenação eterna.

Por isso, não devemos nos enganar nem aceitar qualquer ideia falsa sobre o destino da alma.

Devemos buscar o conhecimento verdadeiro da Palavra de Deus, que nos revela o caminho da vida eterna.


Jesus mesmo disse:


 “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna; e são elas que testificam de mim.”

— João 5:39

Este versículo deixa claro que a vida eterna está nas Escrituras, e que devemos examiná-las cuidadosamente.

É através da obediência à Palavra de Deus que alcançamos a vida eterna, não por conjecturas, desejos ou falsas esperanças.


Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

— João 3:36


A vida eterna é alcançada pela fidelidade aos ensinos de Cristo.Ou seja, o pecado leva à condenação eterna.

A vida de Letícia é a vida que devemos viver


Letícia entendeu a mensagem da salvação desde cedo.

Ela creu no evangelho e foi batizada ainda muito jovem, aos nove anos de idade.


Apesar da pouca idade, ela compreendeu que sua própria mãe estava enganada ao não aceitar o batismo dela.

Mas Letícia sabia que seu compromisso maior era com Deus.

Ela se desprendeu de tudo para firmar essa aliança sagrada.


Ela foi batizada — um sinal claro da sua fé e obediência — e a partir dali entregou sua vida completamente a Deus.

O testemunho dela mostra que Letícia pôde dizer com convicção:


Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.”

(Paráfrase de Gálatas 2:20)


Ela não viveu para si mesma, mas para Cristo, em total entrega e fidelidade.

Essa foi a vida fervorosa que Deus deseja para cada um de nós.


Não foi um evangelho de engano, nem um evangelho superficial, nem aquele evangelho que muitas pessoas consideram suportável — um evangelho que elas acham aceitável porque não exige muito delas.

Muitos vivem um evangelho assim: confortável, que não desafia, que não exige renúncia ou compromisso total.


Mas essa não é a vida que Deus quer para nós.

Essa é a vida que devemos buscar, e mais do que buscar, essa é a vida que devemos ter:

uma vida de total entrega a Cristo como a nossa diretriz, o nosso caminho e a nossa razão de viver.

é fundamental esclarecer a relação inseparável entre o entendimento da salvação e o amor que Letícia demonstrou ao levar almas a Cristo.


Quando ela compreendeu a salvação — que é o dom de Deus, alcançado pela fé em Jesus Cristo — essa salvação trouxe consigo um amor genuíno e transformador.

Um amor que se manifesta no serviço a Deus e no cuidado pelas almas perdidas.


A salvação verdadeira não é apenas um evento isolado, mas um processo que gera mudança e ação.

Ela gera no coração do crente o amor a Deus e o desejo ardente de levar outras pessoas para a salvação em Cristo.


No caso de Letícia, esse amor se traduziu em ações concretas:


O batismo, que representa a prática da fé e a obediência a Deus;


A pregação do evangelho, que é a expressão da fé viva;


O amor pelas almas perdidas, que a motivou a uma vida de entrega total a Cristo e à missão divina.


Portanto, a salvação que ela recebeu foi acompanhada por uma vida fervorosa de serviço, amor e compromisso.

E é exatamente essa vida que Deus deseja para cada um de nós.


A Morte de Letícia.

A morte de Letícia, especialmente através da profecia que ela mesma fez à sua mãe — ao dizer que sua festa de 15 anos seria no céu — é uma revelação inequívoca da parte de Deus.


Essa palavra mostra claramente o destino daqueles que seguem e adotam a vida que Letícia viveu: uma vida de fé, obediência e entrega total a Cristo.


Para aqueles que escolhem esse caminho, a morte não é o fim, mas a entrada na verdadeira festa, a celebração eterna junto ao Pai.


Essa profecia confirma que a fidelidade a Deus, o amor e o compromisso que marcaram a vida de Letícia resultam em uma recompensa eterna e gloriosa.

Bom servo e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.”

— Mateus 25:21


🔥 Conclusão e Apelo


A história de Letícia, por si só, já não necessitaria de maiores esclarecimentos para aqueles que estão verdadeiramente voltados para ouvir a voz de Deus.


Porém, esta reflexão tem o propósito de eliminar qualquer dúvida ou sentimento que desvie o foco da mensagem principal.

Ela busca fortalecer a ideia de que esta história não pode ser vista apenas como algo inspirador ou bonito, mas que deve despertar em cada um o desejo profundo e urgente de viver conforme Letícia viveu.


Esta reflexão traz a confirmação bíblica, um fundamento sólido e inabalável, que completa a mensagem de Deus para todos aqueles que sinceramente buscam a verdade.

Para quem quer definir-se verdadeiramente como servo de Deus, é necessário abrir mão de tudo aquilo que impede a plena realização da vontade de Deus em sua vida.


Essa revelação deve prevalecer constantemente no coração e na mente de cada um, guiando as escolhas e atitudes diárias.


E não se trata de um ideal distante ou inatingível, mas de uma vida que Deus quer e pode transformar em realidade na sua existência desde agora.

A prova concreta de que isso não é algo distante ou difícil é que foi vivido e alcançado por uma jovem menina.


Se uma jovem como Letícia foi capaz de compreender plenamente a salvação, de ser alcançada por ela e manifestar o comportamento inerente a essa verdadeira fé, então não há desculpas para quem já teve mais tempo, mais oportunidades e mais capacidade para entender o que ela entendeu.


Quem já viveu mais, já ouviu mais e já teve mais chances, não pode se colocar em posição de desculpas ou demora, pois tem a responsabilidade de seguir este caminho de entrega, obediência e amor a Deus.


Que esta história e esta reflexão sejam um chamado poderoso para que cada pessoa decida viver plenamente para Deus — assim como Letícia viveu — para que, ao final, possa experimentar a promessa da vida eterna:


Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos.

— Salmos 116:15



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domingo, 10 de agosto de 2025

A Escolha de Um Homem Entre Duas Mulheres.


A Escolha de Um Homem Entre Duas Mulheres.


Havia um jovem chamado Cristão, filho de pais evangélicos que o ensinavam a andar no caminho reto diante de Deus. Desde pequeno, ele frequentava a igreja, embora nem sempre com fervor. Seus amigos eram dois grupos: um da igreja, que vivia buscando a Deus, e outro do mundo, que se entregava às vaidades e prazeres passageiros.


Cristão estava dividido. Queria a Deus, mas também desejava experimentar o que o mundo oferecia — festas, bebidas, palavrões, um namoro livre e leve, com abraços e conversas descompromissadas. Essa dualidade o tornava inquieto, confuso, e às vezes distante dos caminhos de Deus.


Ele conheceu duas moças. A primeira moça, Renúncia, ele conheceu dentro da igreja. Ela era simples, recatada, discreta. Não buscava holofotes, não vestia roupas para chamar atenção. Seu sorriso era humilde, seu olhar tranquilo, e sua presença transmitia paz e confiança. Ela era constante, fiel, e despertava a esperança de estabilidade e amor verdadeiro.


A segunda moça, Vanglória, ele conheceu fora da igreja. Ela era encantadora, linda e radiante — todos os olhos se voltavam para ela. Ela gostava de ser o centro das atenções, valorizava elogios e se vestia para impressionar, exibindo sua beleza com orgulho. Era uma moça que não aceitava correção, queria sempre destacar-se, buscar o brilho e a primazia. Apesar de sua beleza e charme, havia nela um vazio difícil de preencher.


Cristão sentia-se dividido entre essas duas. Por um lado, havia a atração irresistível de Vanglória — a vaidade, o prazer imediato, o brilho que encantava seus sentidos. Por outro, havia a certeza no coração de que Renúncia era o melhor caminho — o caminho da renúncia, do compromisso, da vida reta.


Por algum tempo, Cristão tentou resistir, decidiu que seguiria Renúncia. Mas o fascínio de Vanglória era forte demais. Ele se envolveu com ela, e dela teve um filho. Essa escolha começou a prender Cristão, tornando-o dependente, não apenas do afeto instável de Vanglória, mas também de suas demandas e conflitos.


Para sustentar Vanglória e seu filho, Cristão teve que abandonar os estudos que tanto sonhara concluir. Seu trabalho aumentou, e a pressão sobre ele crescia. Os pais, ao perceberem o caminho perigoso que o filho trilhava, o chamavam à razão, exortavam-no a voltar para Deus. Mas ele se sentia humilhado e revoltado com as correções, afundando cada vez mais naquilo que o afastava da luz.


Mesmo sem casamento, Cristão passou a morar com Vanglória, vivendo um tormento constante. Sua vida, antes cheia de sonhos, transformou-se numa cadeia de sofrimentos e problemas.


Até que um dia, numa viagem com Vanglória e o filho, o carro em que viajavam capotou, e tragicamente, perderam a vida.


No enterro de Cristão, seus pais estavam arrasados. Dobraram seus joelhos, choraram e clamaram a Deus, perguntando por que aquela tragédia havia acontecido. Em seus corações, entenderam que haviam sido negligentes na educação do filho. Reconheceram que não foram firmes, não oraram e jejuaram com fervor suficiente, não estiveram atentos à vida espiritual do jovem.


Eles perceberam que perderam seu filho porque não foram o fundamento que ele precisava. Que, embora ele estivesse entre a escolha certa — Renúncia —, ele optou pela vaidade de Vanglória, e esse caminho o levou a um fim diferente do que teria se tivesse escolhido com sabedoria.


🟢 Reflexão


A história de Cristão, dividido entre Vanglória e Renúncia, reflete a realidade da vida de muitas pessoas. Ela apresenta dois caminhos distintos, dois destinos que conduzem a resultados completamente diferentes. É fundamental conhecermos e meditarmos sobre essa parábola para que possamos escolher o melhor caminho, o que garante um destino seguro e eterno após a morte.


Mais do que isso, é essencial identificar qual dessas escolhas está presente em nossa própria vida — pois dela depende o nosso futuro espiritual e a paz verdadeira que tanto buscamos. Vamos, então, aprofundar nossa reflexão para que essa mensagem possa transformar a nossa maneira de viver e decidir.


🟠 Vanglória


Cristão se interessou por Vanglória principalmente por sua beleza e aparência, que chamavam a atenção e despertavam fascínio. Ao buscar Vanglória, Cristão estava, na verdade, buscando a aparência — um desejo profundo de ser visto, notado e valorizado pelos outros através da imagem que ele transmitia.


Esse interesse revela algo sobre o próprio Cristão: ele estava preocupado com o que os outros iam pensar, como o veriam e qual status isso lhe daria. A busca pela aparência é o anseio de mostrar algo que ele acredita que o colocará em uma posição de destaque, de importância.


Assim, ao se entregar à Vanglória, Cristão manifestava sua vaidade, pois a aparência não passa de um reflexo externo daquilo que o coração deseja: ser reconhecido e exaltado, mesmo que isso seja às custas da verdadeira essência e dos valores reais.


Toda exaltação, toda glória e reconhecimento que não sejam dados exclusivamente a Deus são vanglória. Essa busca pelo próprio louvor é contrária ao que a Bíblia ensina.


Filipenses 2:3 nos adverte:


"Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo."


Provérbios 27:2 também orienta:


"Que outro te louve, e não a tua própria boca; um estranho, e não os teus lábios."


Cristão não estava firmemente ancorado na Palavra de Deus. Embora frequentasse a igreja, ele não possuía uma convicção profunda e inabalável de estar separado do mundo e dedicado exclusivamente à comunhão com Deus. Esse estado de vida, dividido entre a igreja e o mundo, abriu espaço para que o mundo influenciasse sua caminhada.


O mundo, por sua própria natureza, oferece convivência com aquilo que não está fundamentado na Bíblia — valores, costumes e prazeres que desviam do caminho reto. Foi justamente essa convivência que trouxe Vanglória para a vida de Cristão.


Assim, a proximidade com o mundo expôs Cristão à sedução da aparência e do ego, representados por Vanglória. Por não estar firme na verdade, ele se deixou atrair por aquilo que o mundo valoriza: o brilho externo, a aprovação alheia e o status que a vaidade proporciona.


Como diz a Palavra em 1 João 2:15-16:

"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo."


Essa passagem revela que o que Cristão encontrou fora da igreja, no mundo, não podia edificar sua vida espiritual, pois tudo que o mundo oferece é passageiro e contrário ao caminho de Deus.


🟢 Renúncia


Renúncia representa o oposto de Vanglória. Ela é humilde, verdadeira, digna e agradável, sendo a melhor escolha para a vida de Cristão. Com Renúncia, ele teria uma vida abençoada, uma família frutífera e harmonia com a igreja e com Deus.


Estar com Renúncia é experimentar a verdadeira paz — aquela que só vem do Senhor. Essa paz não é superficial, mas profunda e duradoura, porque está fundamentada na vontade de Deus.


A Bíblia nos ensina que para entrar no Reino de Deus é necessário nascer de novo — uma transformação radical onde o homem natural morre e nasce um novo homem em Cristo. Paulo expressa isso claramente quando diz:

"Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20).


Isso significa morrer para toda exaltação pessoal, para toda busca de glória própria. Toda honra e glória agora pertencem a Deus. O objetivo da vida cristã é fazer a vontade de Deus, glorificando-O, e não buscar glória para si mesmo.


Assim, a Renúncia não é apenas uma escolha moral, mas um caminho espiritual que conduz à verdadeira felicidade, à paz e à vida abundante que Jesus prometeu.

Renunciar é abdicar de tudo aquilo que nos afasta da fidelidade à Palavra de Deus. Ao optar pela renúncia, o cristão escolhe viver em obediência e fidelidade ao Senhor.


A vida de renúncia traz a verdadeira paz, a alegria genuína e a comunhão sincera com Deus e com a verdadeira Igreja. Ela é uma demonstração concreta do amor a Deus — uma escolha consciente por aquilo que Ele preparou para nós.


Por isso, o cristão renuncia a tudo que contraria a vontade de Deus e se compromete a andar em fidelidade. Viver a renúncia é escolher o caminho acertado, que conduz à vida plena e abundante prometida por Jesus.


Paulo ensina que, ao receber Cristo, nos tornamos uma nova criatura. Isso significa renunciar à velha vida — com seus pensamentos, atitudes e hábitos — e viver segundo a vontade de Deus.


"Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas passaram; tudo se fez novo." (2 Coríntios 5:17)

Jesus declarou claramente:

"Se alguém vem a mim e não abandona seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos, seus irmãos, suas irmãs e até a própria vida, não pode ser meu discípulo." (Lucas 14:26)


Para seguir a Cristo, é preciso renunciar a tudo que possa afastar nossa fidelidade a Ele. Isso significa abandonar a religião — pois a religião não salva, quem salva é Cristo — abandonar prazeres mundanos, abandonar a própria maneira de pensar, de sentir e de agir, tudo aquilo que não esteja de acordo com a Palavra de Deus.


Também é necessário abandonar tradições humanas, o orgulho, a vaidade e tudo que impeça uma entrega plena e fiel a Cristo. Somente assim podemos viver em verdadeira comunhão e fidelidade a Deus.


🟣 Duas escolhas e dois destinos


Muitas pessoas pensam que podem conviver com a Vanglória sem sofrer consequências. Elas se iludem, acreditando que é possível desfrutar das aparências e do orgulho sem pagar um preço.


Mas a Vanglória é perigosa porque prende. Como no caso de Cristão, que ao se relacionar com Vanglória teve um filho e acabou amarrado a ela, a vanglória é traiçoeira: ela seduz, prende, escraviza e conduz a um fim trágico.


Na história que contamos, o fim trágico de Cristão e de sua família não foi por uma escolha simples ou por mero acaso, mas reflete o que a Bíblia revela sobre o caminho da vanglória — um caminho que leva ao afastamento eterno de Deus.


A Escritura é clara:

"O orgulho precede a ruína, e a altivez de espírito precede a queda." (Provérbios 16:18)


E também alerta:

"Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado." (Lucas 14:11)


Quem não morre para si mesmo, para o orgulho e para a vaidade, permanecerá escravo dessas coisas e sofrerá as consequências, conforme está escrito:

"Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; e quem perder a sua vida por minha causa, a salvará." (Lucas 9:24)


🟠 Conclusão e apelo


Esta história não é mais  uma mensagem religiosa. Ela é a própria Palavra de Deus, é Deus falando diretamente para você sobre a condição necessária para alcançar a vida eterna.


Essa condição é o afastamento completo da Vanglória e o casamento com a Renúncia. É essa a escolha que Deus apresenta claramente a você — a escolha correta que te conduzirá à vida eterna.


No inferno, muitos se lamentarão por terem feito a escolha errada. Por isso, case-se com a Renúncia, e não com a Vanglória.


Morre completamente para o que não glorifica a Deus — pois a Vanglória é tudo aquilo que não é feito exclusivamente para a glória d’Ele. Essa morte representa a renúncia à nossa própria vontade, à nossa própria exaltação, para viver a vida de Cristo, a vida que Ele deseja que vivamos.

Se algum dia, em algum momento da sua vida, a Vanglória se lhe apresentar, fuja dela, rejeite-a, agarre-se à Renúncia, apegue-se à Renúncia e seja fiel a ela. Pois isso mostrará e determinará o seu casamento com aquilo que é de Deus para você, porque a Vanglória levará a um fim trágico.


É essa escolha que te dará a vida eterna, a vitória completa — algo indescritível e maravilhoso. O contrário, porém, levará a um fim trágico: o inferno, onde haverá lamento eterno, sofrimento e perdição sem fim.



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