Título: Não se reunir como Igreja é rebelião a Deus?
Tema: A Igreja de Cristo e a necessidade de sua reunião, a unidade e fidelidade do corpo de Cristo.
Introdução
Sim, não se reunir como Igreja é rebelião a Deus, pois desobedecer aquilo que Deus orienta em Sua Palavra demonstra infidelidade. A Bíblia nos ensina que a Igreja é definida como o corpo de Cristo, composta por aqueles que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador e vivem em obediência à Sua vontade. A reunião da Igreja é essencial para a edificação espiritual, para a comunhão entre os irmãos e como testemunho ao mundo da unidade do povo de Deus.
A negligência em congregar é um ato de desobediência que revela um coração em rebeldia contra Deus, colocando o indivíduo fora do propósito para o qual a Igreja foi criada. O autor de Hebreus exorta: "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns, antes façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia" (Hebreus 10:25).
Neste estudo, veremos o significado de ser Igreja, a importância de sua reunião, a unidade necessária para sua existência e como a obediência ao Senhor é fundamental para o fortalecimento do corpo de Cristo.
Pontos
1. Quem é a Igreja?
A Igreja não é um templo físico, mas um corpo espiritual composto por todos aqueles que receberam Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas, abandonando o pecado e submetendo-se à vontade de Deus. A Igreja é descrita na Bíblia como o "corpo de Cristo" (1 Coríntios 12:27), um povo santo chamado para viver em comunhão com Deus e entre si.
O arrependimento é fundamental para fazer parte da Igreja. Sem abandono do pecado, não é possível desfrutar da verdadeira comunhão com Deus. Em Atos 5:32, está escrito que o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus, e somente através do Espírito Santo podemos ser guiados à verdade e à unidade.
2. A Necessidade da Reunião da Igreja
A Bíblia é clara ao ordenar que os cristãos se reúnam para cultuar a Deus, estudar Sua Palavra e edificar uns aos outros. A Igreja Primitiva nos dá um exemplo de como as reuniões eram frequentes e essenciais: "Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações" (Atos 2:42).
As reuniões promovem:
Comunhão: Um relacionamento profundo entre os irmãos em Cristo.
Edificação espiritual: Crescimento no conhecimento da Palavra e no caráter cristão.
Adoração coletiva: Exaltar a Deus como corpo, cumprindo o propósito para o qual fomos criados.
A negligência em se reunir com a Igreja é um pecado que demonstra desobediência à vontade de Deus, assim como outros pecados como idolatria, imoralidade sexual ou mentira. Todos eles têm a mesma raiz: a rebelião contra o Criador, e "qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, torna-se culpado de todos" (Tiago 2:10).
3. A Unidade da Igreja
A unidade da Igreja é fundamental para que ela seja um testemunho eficaz ao mundo. Jesus orou ao Pai: "Que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim e eu em ti. Que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:21).
No entanto, a unidade só é possível quando há concordância na doutrina e na prática da fé. Amós 3:3 declara: "Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" Doutrinas divergentes rompem a unidade e demonstram que alguém não está completamente na luz. Em 1 João 1:7, lemos: "Se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros."
O Espírito Santo é quem guia a Igreja à unidade na verdade. Quando há divergências doutrinárias, estas devem ser discutidas à luz da Palavra de Deus, com humildade e submissão ao Espírito Santo. A liderança da Igreja não deve ser autoritária, mas aberta à reflexão e ao discernimento coletivo, pois a doutrina deve estar fundamentada na Bíblia, e não em opiniões humanas.
4. O Erro Doutrinário e Suas Consequências
O erro doutrinário é uma das principais causas da divisão na Igreja. Jesus declarou: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, pelo contrário, terá a luz da vida" (João 8:12). Se há trevas em uma doutrina, significa que não há plena submissão a Cristo.
A Bíblia ensina que "todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei" (1 João 3:4). Assim, qualquer desvio da verdade é um pecado que impede a verdadeira unidade espiritual e a purificação pelo sangue de Jesus.
A solução para as diferenças doutrinárias é buscar a verdade bíblica com um compromisso de fidelidade a Deus, permitindo que o Espírito Santo guie a Igreja em todas as questões. Somente assim a Igreja poderá viver em comunhão e cumprir seu papel como luz do mundo.
Conclusão
A Igreja é chamada para ser um corpo unido, fundamentado na verdade e comprometido com a obediência a Deus. A negligência em congregar, em abandonar o pecado ou em viver segundo a Palavra de Deus é rebelião contra o Senhor e demonstra infidelidade.
Como Igreja, devemos buscar a comunhão verdadeira, abandonar as trevas do erro doutrinário e viver na luz de Cristo. A reunião da Igreja é essencial para sua edificação, e sua unidade é um testemunho poderoso ao mundo.
Reconheça o sacrifício de Jesus na cruz pelos seus pecados e abandone-os definitivamente. Submeta-se à Sua vontade, seja batizado e reúna-se como Igreja para cultuar a Deus, estudar Sua Palavra e edificar uns aos outros. Que possamos viver como um só corpo, para a glória de Deus e o testemunho de Cristo no mundo. Reúna-se como igreja em casas ou em qualquer outro lugar, mas não deixe de obedecer à Deus nisso ou em qualquer outra coisa e assim ser fiel a Deus, ser fiel a Deus definirá o teu destino eterno.
Apocalipse 2:10:
"Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida."
Assim como a brasa precisa do fogo para não perder o calor, da mesma maneira os irmãos em Cristo precisam congregar para não esfriar na fé.
ResponderExcluirAmém
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