sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O Marido, o Carro Sem Freio e a Mulher

 


A Analogia: Deus Está Falando, Você Está Ouvindo?


Imagine um homem consertando o freio do carro. Ele percebe que o freio está estragado e avisa à sua esposa: “Eu vou sair para comprar a peça. Não use o carro porque o freio está com problema.” Porém, ela não estava atenta ao que ele dizia. Enquanto ele falava, ela estava distraída, focada em si mesma, olhando para o espelho, sem considerar o marido como deveria. Ela não deu atenção devida à sua voz, não se voltou para ele, e por isso não ouviu o aviso. Mais tarde, ela decide sair com o carro, sem saber do perigo. O portão está aberto, ela liga o veículo e parte. Na descida de uma ladeira, o carro perde o controle. Quando tenta usar o freio, percebe que não funciona. O carro ganha velocidade e, no fim, acontece um trágico acidente que a leva à morte.


Essa história é uma analogia de como muitas pessoas estão vivendo hoje. Assim como a mulher não deu atenção ao aviso do marido porque não o considerou como deveria, muitas pessoas não têm dado a Deus o lugar que Ele merece em suas vidas. Não têm buscado ouvir Sua voz, não colocam Deus no centro de suas prioridades e acabam ignorando Seus alertas. Há, sim, muitos que se dizem igreja, ou seja, noiva ou esposa de Cristo, mas não estão dando ouvidos a Deus. Estão buscando ouvir outras coisas, estão buscando uma palavra que se conforme aos seus interesses, ao invés de ouvir aquilo que realmente Deus diz.


Deus tem falado com clareza através da Sua Palavra, a Bíblia, alertando sobre os perigos do pecado e oferecendo o caminho da salvação. Contudo, distraídas ou indiferentes, muitas pessoas seguem vivendo sem dar a atenção devida a Deus e caminham em direção à morte eterna.


O que você fará? Continuará distraído ou dará ouvidos à mensagem de salvação?


A Mensagem de Salvação


A Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia é Deus falando conosco. E o Deus verdadeiro é o Deus da Bíblia. É por meio da Bíblia que podemos ouvir a voz de Deus, compreender Sua vontade e ter um relacionamento verdadeiro com Ele. A Palavra de Deus nos guia em tudo o que precisamos para viver em obediência, fidelidade e amor.


Este é o caminho dos que ouvem a Deus. Este é o caminho dos que dão ouvidos à Sua voz:


1. Arrepender-se dos pecados – Reconheça que o pecado é infidelidade a Deus, é fazer aquilo que desagrada a Deus e não fazer aquilo que agrada a Deus. Abandone tudo o que desagrada ao Senhor.


Não vos maravilheis disto, pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição da condenação” (João 5:28-29).


Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36).


Quem pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8).


2. Ser batizado nas águas – O batismo é o compromisso público de uma vida nova com Deus. Ele simboliza a morte para o pecado e o renascimento em Cristo.


Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).



3. Reunir-se com a Igreja – Esteja em comunhão com outros cristãos, cultuando a Deus e aprendendo a Bíblia.


Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:25).


Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20).



4. Levar o Evangelho às pessoas – Compartilhe a mensagem de salvação com outros, para que eles também tenham a oportunidade de conhecer verdadeiramente a Cristo e seus ensinos. 


Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19).


Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15).


5. Viver uma vida de amor – Ame a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.


Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14:21).


Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Marcos 12:30-31).


Jesus é o único caminho para a vida eterna (João 14:6). Atenda à voz de Deus hoje, comprometa-se com Ele e viva para Sua glória. O momento de responder é agora, pois a salvação é urgente e eterna. De ouvidos à esta mensagem de salvação e salve a sua alma da morte da condenação eterna. 


quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O Verdadeiro Evangelho de Cristo

 


Título: O Verdadeiro Evangelho de Cristo


Tema: Renúncia, Sacrifício e Fidelidade no Caminho Estreito



Introdução


Nos dias de hoje, muitas pessoas buscam um Evangelho que se encaixe nas suas próprias expectativas de conforto, sucesso e felicidade terrena. No entanto, o verdadeiro Evangelho de Cristo nos chama para uma vida de sacrifício, renúncia e sofrimento. A Bíblia nos apresenta o caminho estreito, que é o caminho da cruz, onde somos chamados a morrer para o ego e viver para Deus. O verdadeiro Evangelho exige uma entrega total, que muitas vezes inclui perseguições, lutas e até mesmo morte por causa da fé. O verdadeiro Evangelho é sobre glorificar a Deus em meio ao sofrimento, e é através de um coração sincero, que ama a Deus acima de tudo, que podemos seguir esse caminho.



Pontos 


1. O Verdadeiro Evangelho: Um Chamado ao Sacrifício


Jesus nunca prometeu uma vida de conforto e facilidade. Pelo contrário, Ele nos alertou sobre as dificuldades que viriam ao segui-lo. O verdadeiro Evangelho é um chamado para negar a nós mesmos, carregar a cruz e seguir Jesus, mesmo quando isso nos leva à dor, à luta e ao sofrimento.


Jesus deu a Sua própria vida por nós, e Ele nos chama a dar a nossa vida por Ele:

"E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." (2 Coríntios 5:15)

O verdadeiro Evangelho exige que morramos para o mundo e vivamos exclusivamente para Deus.


2. A Porta Estreita e o Caminho da Renúncia


Texto base: "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:13-14)

O caminho da salvação é estreito e exige sacrifício. Seguir Jesus é renunciar à nossa vontade, deixar de buscar prazeres passageiros e submeter-se à vontade de Deus, sem buscar comodidade ou facilidades.



3. Carregar a Cruz: A Marca do Verdadeiro Discípulo


Texto base: "E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." (Lucas 9:23)

Carregar a cruz é morrer para o próprio ego, aos nossos desejos e interesses. Como Jesus deu Sua vida por nós, também somos chamados a dar a nossa vida por Ele e pelos outros.



4. O Coração Decide Qual Evangelho Seguir


Texto base: "Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mateus 6:21)

O coração é o centro das nossas decisões. Se o nosso desejo é a comodidade e os prazeres deste mundo, seremos atraídos por um Evangelho falso que promete uma vida fácil. Mas se amamos a Deus de todo o coração, escolhemos o verdadeiro Evangelho, que exige sacrifício e fidelidade.



5. Perseguição, Sacrifício e os Heróis da Fé


Texto base: "E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, afligidos, atormentados, dos quais o mundo não era digno..." (Hebreus 11:36-38)

Os heróis da fé, como os profetas e os apóstolos, enfrentaram enormes sofrimentos e morte trágica por causa da sua fidelidade a Deus. Alguns foram cortados ao meio, outros lançados na cova dos leões, apedrejados e mortos por sua fé. Jesus e os apóstolos não viveram uma vida de conforto ou prazer; eles viveram para Deus, enfrentando o sofrimento com alegria, sabendo que este é o verdadeiro caminho. Se eles enfrentaram tais adversidades, nós também devemos estar prontos para sofrer e sacrificar tudo por Cristo. Não podemos querer um Evangelho que promova a vida confortável e cheia de prazer enquanto os seguidores de Cristo enfrentaram e enfrentam tribulações até hoje.



6. Luta Espiritual e a Mente Preparada


Texto base: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as ciladas do diabo." (Efésios 6:11)

A caminhada cristã é uma luta constante, e precisamos estar preparados para enfrentar as tentações e desafios espirituais. Devemos estar firmes, cientes de que a luta faz parte do processo de santificação e glorificação de Deus.




Conclusão e Apelo


O verdadeiro Evangelho exige mais do que palavras e aparências. Ele exige uma entrega total, um morrer para o ego, um viver para Deus. Devemos estar atentos à voz de Deus, ouvindo Sua Palavra e permitindo que ela nos guie no caminho da verdade. É o desejo profundo do coração que nos levará a escolher entre o verdadeiro Evangelho e os falsos evangelhos que prometem uma vida fácil.

"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Romanos 8:18)


Escolha o verdadeiro Evangelho! O Evangelho da porta estreita, da luta, do sofrimento, da dificuldade e do esforço. Pois este Evangelho te levará à vida eterna com Deus, onde não há choro, não há pranto, não há tristeza, não há dor, mas há alegria e felicidade por toda a eternidade. Quem amar a sua vida, optará por acreditar no falso evangelho, mas quem odiar a sua vida optará por acreditar no verdadeiro. 

Quem ama a sua vida, a perderá: entretanto, aquele odeia a sua vida neste mundo, a preservará para a vida eterna.  Mateus 16.25


Rejeite o falso evangelho, aquele que oferece uma vida voltada para os prazeres do mundo, o conforto e a satisfação do ego. Este caminho leva à perdição, ao inferno, que é a ausência completa de Deus, lugar de dor, sofrimento e tormento eterno.


Hoje, você tem a oportunidade de decidir. Ame a Deus acima de todas as coisas, viva para Ele, morra para si mesmo e experimente a vida eterna prometida aos fiéis. Que Deus te abençoe e te guie nesta escolha!


terça-feira, 26 de novembro de 2024

Quem Habitara com Deus

 


Tema: Como Habitar no Santo Monte - Princípios do Salmo 15


Texto Base: Salmo 15



Introdução:


O Salmo 15 nos apresenta um conjunto de princípios que descrevem como devemos viver para habitar no Santo Monte, ou seja, como devemos viver para estar em comunhão com Deus e ter acesso à vida eterna. Deus exige de nós uma vida reta, de justiça e santidade, e esse salmo revela de maneira clara e objetiva os requisitos para aqueles que desejam morar com Ele. Os versículos do Salmo 15 não são apenas palavras de exortação, mas um reflexo do caráter que Deus espera de todos os que querem viver na Sua presença.


Pontos 


1. Aquele que anda em sinceridade:


A sinceridade está relacionada à honestidade e à integridade diante de Deus e dos outros. Quando um cristão age com sinceridade, ele não participa de enganos ou meias-verdades. Ser sincero significa não compactuar com o erro, mas falar a verdade, mesmo que isso nos cause algum desconforto. A Bíblia nos ensina a não fazer parte do que é errado, mas, ao contrário, a sermos luz no meio das trevas (Mateus 5:14). Portanto, quem anda em sinceridade não compactua com o pecado, mas se afasta dele e vive conforme os princípios de Deus.


2. Aquele que pratica justiça:


A justiça não é apenas um conceito humano, mas é a Palavra de Deus. A justiça verdadeira é praticada por aqueles que obedecem a Deus e à Sua Palavra. A Bíblia nos ensina que "a justiça de Deus é pela fé em Jesus Cristo" (Romanos 3:22). Portanto, quando praticamos a Palavra de Deus, estamos praticando a verdadeira justiça. A busca pela justiça é, portanto, a busca pelo conhecimento da Palavra de Deus, que nos ensina a viver de maneira reta e justa diante d'Ele. Jesus Cristo é a nossa justiça, e praticá-la é seguir os Seus ensinamentos.


3. Aquele que fala a verdade no seu coração:


Falar a verdade é agir com integridade, sem engano ou dissimulação. A verdade deve ser a base de todas as nossas palavras e ações. Não podemos ser cristãos de aparência, mas devemos ser genuínos em tudo o que fazemos. Devemos falar a verdade em nossos corações, e isso reflete em nossas atitudes e palavras diárias. A Bíblia nos ensina que "a boca fala do que o coração está cheio" (Mateus 12:34). Portanto, se o nosso coração estiver cheio da verdade de Deus, nossa fala refletirá isso. Além disso, o orgulhoso, quando rejeita a correção, nega a verdade, pois a verdade revela sua condição má e fere o seu ego. Ele prefere rejeitar a verdade e a correção para manter seu ego intacto, ao invés de se submeter à mudança que a verdade exige.


4. Aquele que não difama com a sua língua:


A difamação é uma forma de mentir, de espalhar falsidades ou de prejudicar a reputação de outros. A Bíblia nos ensina a não espalharmos boatos ou informações prejudiciais sobre o próximo. Quando alguém nos pede ajuda ou, eventualmente, se confessa algo, devemos agir com discrição, não espalhando informações que podem causar dano a outras pessoas. Devemos sempre agir com amor e cautela, corrigindo com o próprio irmão se for necessário, mas nunca tornando públicas as falhas dos outros sem necessidade.


5. Aquele que não faz mal ao seu próximo:


O princípio aqui é o que vemos em Mateus 7:12: "Tudo o que, pois, quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles". Não devemos fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem. A verdadeira atitude cristã é agir com o coração voltado para o bem do outro, fazendo o bem, mesmo que isso nos demande sacrifício. Fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco é, em todas as situações de nossa vida, nos colocarmos no lugar daquela pessoa, entendendo suas necessidades, sofrimentos e desejos. Devemos praticar a empatia, tratando o outro com o mesmo cuidado, respeito e amor que gostaríamos de receber. Fazer o bem e não o mal é agir com compaixão e preocupação genuína pelo próximo, não apenas evitando prejudicar, mas buscando ativamente promover o bem na vida dos outros.


6. Aquele que não aceita suborno contra o inocente:


O suborno é uma forma de injustiça e corrupção. Aceitar ou oferecer suborno é desonrar a Deus e praticar o mal. De forma prática, isso pode ocorrer quando alguém está em uma empresa que comete coisas erradas e participa ativamente dessa engrenagem para manter o emprego ou outros benefícios. Outra situação seria quando alguém trabalha em um bar, vendendo bebidas alcoólicas, sabendo que isso prejudica a vida de outras pessoas. Ou ainda, quando alguém está em uma igreja que prega mensagens contrárias às verdades bíblicas, mas mantém o seu cargo ou status aceitando e participando do erro para não perder sua posição. Deus nos chama a manter a nossa integridade e não nos corromper com aquilo que desonra a Sua Palavra, evitando nos envolver em práticas imorais e injustas.



Conclusão:


O Salmo 15 nos dá uma visão clara de como devemos viver para estar em comunhão com Deus e herdar a vida eterna. Ele nos desafia a praticar a justiça, falar a verdade, agir com amor e nunca difamar ou prejudicar o próximo. Deus nos chama a viver de maneira reta, sendo luz no mundo e praticando aquilo que Ele nos ensina em Sua Palavra. Se queremos a vida eterna, devemos abandonar as práticas que desonram a Deus e buscar viver conforme os Seus princípios, sabendo que a justiça verdadeira é Jesus Cristo, e é Nele que devemos confiar e seguir.


O Temor a Deus: A Superioridade do Eterno sobre o Temporal

 


Título: O Temor a Deus: A Superioridade do Eterno sobre o Temporal


Tema: Devemos temer a Deus acima de tudo, pois Ele é soberano sobre a vida e a eternidade.


Texto-base:


> "E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." (Mateus 10:28)


> "Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus." (João 3:36)



Introdução


Jesus nos instrui a ajustar nossas prioridades espirituais, destacando que o verdadeiro temor deve ser direcionado a Deus. O pecado, por sua natureza, é desobediência e rebeldia contra Deus, algo que revela uma postura de infidelidade ao Criador.


Aqueles que desobedecem a Deus vivem sob Sua ira, como afirma João 3:36. Precisamos, portanto, compreender a seriedade de temer a Deus e abandonar completamente o estado de pecado, para não cairmos em condenação eterna.



Pontos da Mensagem


1. O Poder Limitado das Ameaças Terrenas (Mateus 10:28)


Jesus ensina que tudo o que pode atingir o corpo — seja uma pessoa, uma doença ou um evento — é temporário e limitado.


Essas ameaças não têm poder sobre a alma, que é eterna. Por isso, não devemos permitir que os temores terrenos nos afastem de nossa obediência a Deus.



2. O Poder Absoluto de Deus sobre Corpo e Alma (Mateus 10:28)


Somente Deus tem autoridade sobre a vida presente e o destino eterno.

Temer a Deus não é apenas ter medo do Seu julgamento, mas reverenciá-Lo em obediência e adoração.

Este temor nos protege, pois nos conduz à vida eterna e nos liberta dos temores terrenos.



3. A Gravidade de Desobedecer a Deus (João 3:36)


João 3:36 declara que quem crê no Filho tem a vida eterna, mas quem desobedece permanece sob a ira de Deus.

O pecado é um estado de desobediência contínua contra Deus. Abandonar o pecado significa deixá-lo completamente, de forma definitiva, assim como alguém que deixa de beber e nunca mais volta a tocar no álcool.

Jesus Cristo é claro ao ensinar sobre o abandono completo do pecado: à mulher apanhada em adultério, Ele disse: "Vá e não peques mais" (João 8:11); ao curado no tanque de Betesda, Ele alertou: "Não peques mais, para que não te suceda coisa pior" (João 5:14).

"Algo pior" refere-se ao inferno, a condenação eterna. Portanto, abandonar o pecado não é apenas tentar pecar menos ou melhorar gradualmente; é uma mudança radical de vida, um compromisso absoluto com a santidade e obediência a Deus.



4. Os Primeiros Passos de Obediência a Deus


Primeiro passo: Fazer uma aliança com Deus.

O primeiro reflexo da obediência é entregar sua vida a Deus e fazer um compromisso definitivo: "Senhor, eu te entrego minha vida e faço uma aliança contigo de ser fiel a Ti, custe o que custar, por toda a minha vida." Essa decisão deve ser seguida pelo batismo nas águas como sinal do arrependimento, conforme Jesus ordena:

> "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado." (Marcos 16:16)

O batismo é uma demonstração pública de mudança radical (Novo Nascimento) e atesta que a pessoa está decidida a obedecer a Deus e seguir os ensinamentos de Cristo.


Segundo passo: Agregar-se à igreja.

A obediência a Deus envolve reunir-se como igreja para cultuar ao Senhor, aprender Sua Palavra e crescer espiritualmente. A comunhão com outros irmãos fortalece a fé e nos ajuda a perseverar na obediência.


Terceiro passo: Estudo da Palavra de Deus.

Ler, ouvir e aplicar a Palavra de Deus na vida são atitudes fundamentais para a fidelidade ao Senhor. O estudo da Bíblia é o meio pelo qual conhecemos a vontade de Deus e nos moldamos aos Seus princípios.

Não cumprir esses passos demonstra falta de obediência e compromisso com Deus. Aqueles que não tomam essa decisão permanecem em estado de rebeldia e, portanto, estão sob o juízo eterno.



Conclusão


Temer a Deus é viver em obediência plena à Sua palavra. As ameaças terrenas são pequenas diante do poder absoluto de Deus sobre a eternidade. Quando Jesus nos diz para temer somente a Deus, Ele está nos chamando a reverenciar o Criador e viver em santidade, abandonando o estado de pecado.

Quem crê no Filho tem a vida eterna, mas quem desobedece ao Filho, enfrenta a ira de Deus. Essa é uma verdade solene e inescapável.



Apelo


Hoje, você está vivendo em obediência a Deus ou ainda está preso ao memo engano da serpente no paraiso que disse a Eva que o pecado não a mataria? Lembre-se que o sangue de Jesus foi derramado, não para que você pudesse continuar pecando sem ir para o inferno, mas para pagar o pecado cometido salvando-o do inferno e livra-lo, limpa-lo definitivamente deste câncer.  

Jesus o convida a abandonar definitivamente o estado de pecado, dizendo: "Vá e não peques mais."

Não se engane pensando que pequenos pecados são aceitáveis ou que você pode continuar tentando mudar gradualmente. Abandonar o pecado é uma decisão radical e definitiva. Por isso a Bíblia diz que quem está sujo suje-se mais (Apocalipse 22.11).

Comece hoje dando os primeiros passos:

1. Faça uma aliança com Deus e entregue sua vida a Ele;

2. Seja batizado como demonstração de arrependimento e obediência;

3. Reúna-se com a igreja para aprender e cultuar;

4. Estude e pratique a Palavra de Deus diariamente.

Se você não der esses passos, estará rejeitando a obediência a Deus e, como afirma João 3:36, permanecerá sob Sua ira, e no inferno se lamentara eternamente. Que o Espírito Santo consiga convencê-lo à decisão de entregar sua vida ao Senhor verdadeiramente  e viver exclusivamente para a glória de Deus.



segunda-feira, 25 de novembro de 2024

O Natal Sob a Otica Biblica.



Titulo: Tradição Natalina Sob a Otica da Verdade Bíblica

Tema: A comemoração do Natal e suas implicações a luz da biblia; a Tradição humana em confronto com os princípios bíblicos. 


Texto Central: "E, assim, invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus." (Mateus 15:6b)




Introdução


No mundo, a celebração do Natal é amplamente difundida e aceita como um momento especial para se comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Entretanto, uma análise criteriosa das Escrituras revela que essa prática não possui fundamento bíblico e está profundamente enraizada em tradições humanas e culturais que comprometem a pureza da mensagem do Evangelho. O objetivo deste estudo é examinar, à luz da Bíblia, as origens, os elementos e as implicações espirituais dessa celebração, destacando a incompatibilidade do Natal com a verdade divina revelada.



Pontos Principais


1. O Natal na Perspectiva Bíblica


A Bíblia não instrui os cristãos a celebrarem o nascimento de Jesus. Não há registros nas Escrituras que ordenem ou sugiram qualquer tipo de comemoração para esse evento. Pelo contrário, a Palavra de Deus enfatiza a morte e a ressurreição de Cristo como o cerne da mensagem de salvação (1 Coríntios 15:3-4).


Além disso, a data de 25 de dezembro é incompatível com as evidências bíblicas. O relato de Lucas 2:8 mostra pastores cuidando de suas ovelhas à noite, algo improvável durante o inverno rigoroso da região. Essa data foi adotada séculos depois, com influências de práticas pagãs, e não reflete a verdade bíblica.


A Relação com o Censo:

O censo mencionado em Lucas 2:1-5 relata que José e Maria foram a Belém devido ao censo ordenado pelo imperador César Augusto. O censo tinha uma função política e administrativa, sendo realizado em um período específico do ano, geralmente durante os meses mais quentes, quando as condições de viagem eram mais favoráveis. Isso contraria a ideia de que o nascimento de Jesus teria ocorrido no inverno, em 25 de dezembro, data em que tradicionalmente se celebra o Natal. As condições climáticas e logísticas do censo, como descrito na Bíblia, tornam improvável que Jesus tenha nascido em dezembro, já que esse período não coincide com os registros históricos da época. Portanto, a escolha dessa data para o Natal não tem respaldo histórico nem bíblico.

Portanto, jamais seria um procedimento na direção do Espírito Santo, algo que induz as pessoas a acreditarem naquilo que não é real ou não se manifesta claro em relação aos fatos verídicos, ou que tenha outras justificativas que não a clareza e verdade que são princípios bíblicos. 


Cálculo do turno de Abias: 

As divisões sacerdotais seguiam um ciclo de serviço. A ordem de Abias servia no oitavo turno, o que, contando desde o início do calendário judaico (nisã, aproximadamente março/abril), coloca Zacarias no templo em torno de junho.

Após completar seu serviço, Zacarias voltou para casa, e Isabel concebeu João Batista pouco depois.

Se João foi concebido em junho/julho e nasceu nove meses depois (março/abril), e Jesus nasceu aproximadamente seis meses após João (Lucas 1:26-36), isso situaria o nascimento de Jesus em setembro/outubro.



2. A Origem e os Elementos do Natal


A celebração do Natal deriva de tradições pagãs e não de mandamentos divinos. O dia 25 de dezembro era originalmente uma festividade romana para celebrar o "nascimento do Sol invicto" (Sol Invictus), associado ao solstício de inverno. A incorporação dessa data no cristianismo foi uma tentativa de sincretismo, misturando práticas pagãs com o cristianismo, o que contraria os princípios bíblicos (2 Coríntios 6:14-17).


A Árvore de Natal:

A prática de decorar árvores está associada a rituais de fertilidade e idolatria, como descrito em Jeremias 10:1-5. Embora muitas pessoas utilizem a árvore natalina sem intenção de idolatria, sua origem é incompatível com a adoração ao Deus verdadeiro.


O Papai Noel:

A figura do Papai Noel, embora seja muitas vezes associada a boas ações e ao espírito de dar presentes, apresenta um problema fundamental: sua inserção dentro de uma atividade religiosa. O ponto não é que as pessoas adorem ao Papai Noel, mas o fato de que ele é colocado ao lado de Jesus em um contexto religioso, dividindo o espaço que deveria ser exclusivamente dedicado à pessoa de Cristo. Toda atividade religiosa cristã deve ser concentrada exclusivamente na pessoa de Deus — o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Quando figuras como o Papai Noel são inseridas em um contexto religioso, mesmo sem adoração direta, isso constitui sincretismo religioso, o que é incompatível com a verdade bíblica e configura idolatria. Nenhuma outra pessoa ou figura pode ser inserida nesse espaço, pois a adoração a Deus deve ser exclusiva e não pode compartilhar o foco com qualquer outro ser ou entidade.


Dar Presentes:

A troca de presentes, frequentemente justificada pelos presentes dados pelos magos a Jesus quando nascido, é um desvio do propósito original. Os magos ofertaram presentes ao próprio Cristo como forma de adoração, não como um ato de troca entre si. Hoje, essa prática além de desvirtuar o texto bíblico,  estimula o materialismo e o consumismo, opostos aos valores bíblicos de simplicidade e generosidade genuína.




3. A Justificativa de Evangelização no Natal


Muitos defendem que o Natal é uma oportunidade de falar de Jesus. Contudo, a Bíblia não manda simplesmente falar sobre Jesus, mas pregar o Evangelho. E o cerne do Evangelho não é o nascimento de Jesus, mas a cruz de Cristo. A verdadeira mensagem do Evangelho é a morte de Jesus na cruz para apagar os pecados da humanidade, para que o homem possa abandonar o pecado e viver uma vida de fidelidade a Deus, em obediência à Sua Palavra, isso inclui abandonar tradições humanas que contrariam os princípios da Bíblia, como a celebração do Natal, que, longe de ser uma prática bíblica, é um reflexo de tradições pagãs e de sincretismo religioso. O chamado do Evangelho é para arrependimento genuíno e para uma vida que glorifique a Deus em espírito e em verdade, sem a mistura de práticas humanas que desviam a verdadeira adoração. Jesus manda pregar o evangelho e não celebrar uma tradição ecumenica, sem fundamento sólido de verdade, sem respaldo bíblico. 




4. O Ecumenismo na Celebração do Natal


O Natal é uma festividade religiosa que inclui todas as religiões, criando uma falsa ideia de unidade. Durante essa celebração, pessoas de diferentes crenças, incluindo aquelas que não têm compromisso com a fidelidade a Deus e estão espiritualmente perdidas, se unem para celebrar o nascimento de Jesus. No entanto, essa união religiosa não é baseada na verdade bíblica e cria um grande engano.

Participar de uma atividade religiosa como o Natal, que foca no nascimento de Jesus, transmite a mensagem errada de que todos os participantes estão em comunhão com Deus. Esse erro é profundamente oposto a verdade, levando vidas ao laco de engano , pois leva as pessoas a acreditarem que podem estar participando de uma atividade religiosa em nome de Jesus, mesmo sem o compromisso verdadeiro com Ele, opondo-se assim, a mensagem de salvação que chama ao arrependimento.  Isso derruba a justificativa de que o Natal seria uma oportunidade para que as pessoas lembrem de Jesus, pelo contrário, prega uma mensagem oposta ao arrependimento e a realidade de que o pecado separa de Deus. Além disso configura uma forma de sincretismo religioso, onde a verdade de Deus é diluída e misturada com crenças e práticas que não têm respaldo nas Escrituras.


O ecumenismo presente na celebração do Natal reforça a ideia de que qualquer pessoa pode ser aceita em nome de Jesus, independentemente de seu comprometimento com a verdade do Evangelho. Isso enfraquece a mensagem do arrependimento, da santidade e da verdadeira adoração a Deus, que devem ser exclusivas para aqueles que se arrependem dos seus pecados para viverem em fidelidade  e colocam sua fé somente em Cristo.



5-Comemorar o Nascimento de Jesus é Comemorar a Sua Humilhação.  


O nascimento de Jesus, conforme descrito na Bíblia, representa a profunda humilhação de Deus ao se fazer homem. 

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome  Filipenses 2:5-8,  No texto biblico é declarado que Jesus, sendo em forma de Deus,  se humilhou ao se fazer homem. Este ato de encarnação revela a grandeza do amor de Deus e o sacrifício de Cristo, que se humilhou, mesmo sendo Deus, para cumprir o plano de redenção. Diferentemente de práticas modernas de comemoração, a Bíblia não orienta nem estabelece a celebração do nascimento de Jesus. Essa ausência de instrução reflete a centralidade do propósito de sua vinda: a salvação do homem através de sua vida, morte e ressurreição, e não um foco em seu nascimento em si. O evento do nascimento é um marco na história da redenção, mas o destaque bíblico está na adoração e no reconhecimento da obra de Cristo como Salvador. A visita dos magos do Oriente, descrita em Mateus 2:1-12, também não foi uma celebração. Esses homens sábios viajaram grandes distâncias guiados por uma estrela para encontrar o menino Jesus, a quem reconheceram como o “Rei dos Judeus”. A sua chegada foi uma manifestação de adoração, simbolizada pela entrega de presentes: ouro, incenso e mirra. Esses presentes tinham profundo significado espiritual, honrando Jesus  ssumir a forma humana. 

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome  Filipenses 2:5-8

No texto biblico é declarado que Jesus, sendo em forma de Deus,  se humilhou ao se fazer homem. Este ato de encarnação revela a grandeza do amor de Deus e o sacrifício de Cristo, que se humilhou, mesmo sendo Deus, para cumprir o plano de redenção.

Diferentemente de práticas modernas de comemoração, a Bíblia não orienta nem estabelece a celebração do nascimento de Jesus. Essa ausência de instrução reflete a centralidade do propósito de sua vinda: a salvação do homem através de sua vida, morte e ressurreição, e não um foco em seu nascimento em si. O evento do nascimento é um marco na história da redenção, mas o destaque bíblico está na adoração e no reconhecimento da obra de Cristo como Salvador.

A visita dos magos do Oriente, descrita em Mateus 2:1-12, também não foi uma celebração. Esses homens sábios viajaram grandes distâncias guiados por uma estrela para encontrar o menino Jesus, a quem reconheceram como o “Rei dos Judeus”. A sua chegada foi uma manifestação de adoração, simbolizada pela entrega de presentes: ouro, incenso e mirra. Esses presentes tinham profundo significado espiritual, honrando Jesus como Rei (ouro), Deus (incenso) e como aquele que enfrentaria o sofrimento e a morte (mirra). Esses atos demonstraram reverência e culto a Deus, não uma festa ou celebração.

Portanto, o foco do nascimento de Cristo na Bíblia está na humildade e no propósito divino de sua encarnação, não em celebrações ou festas. A verdadeira resposta ao nascimento de Jesus deve ser a adoração, a gratidão e o reconhecimento de quem Ele é: Deus que se fez carne para nos trazer salvação.

É  evidente que não se deve adicionar uma tradição ao comportamento cristão, ainda mais a comemoração da humilhação de Jesus que aconteceu pelo seu nascimento, mas sim termos gratidão a este tão grande sacrifício, através de uma vida de adoração, serviço e morte para o pecado. Por esta razão a comemoração do nascimento não está inserida na biblia, muito pelo contrário, o que encontramos nela, são razões para que tal afronta não se cometa. Não devemos comemorar sua humilhação com festa e sim ter um sentimento de gratidão refletido em nosso viver. 



Conclusão


O Natal, independentemente de como ou quando é celebrado, é uma prática sem fundamento bíblico e sem direção do Espírito Santo. As Escrituras não instruem os cristãos a comemorar o nascimento de Jesus, e as evidências históricas demonstram que suas origens estão enraizadas em práticas pagãs e sincretismo religioso. A relação entre o censo e a data de 25 de dezembro demonstra, ainda mais, como essa data não se alinha com os fatos históricos relatados na Bíblia, além de dissipar uma mensagem contraria a da cruz. 


O Natal promove uma falsa ideia de espiritualidade, permitindo que pessoas sem compromisso com Cristo participem de celebrações religiosas, acreditando, erroneamente, que têm comunhão com Deus. Essa mistura ecumênica desvirtua a verdadeira adoração e engana os não salvos, fazendo-os acreditar que estão espiritualmente alinhados, quando na verdade permanecem afastados de Deus.

Fica provado que não é a biblia, nem o Espírito Santo,  nem tão pouco a pregação do evangelho que leva à comemoração de Natal e sim a tradição humana. 

A vontade de Deus é a abolição dessa prática, que fere os princípios bíblicos e a pureza da fé cristã. A verdadeira adoração deve ser contínua e baseada explicitamente na Palavra de Deus. Também, a pregação do Evangelho deve ser feita continuamente e fundamentada na mensagem da cruz, que é a morte de Jesus para pagar pelos pecados. O Espírito Santo não guia a festas que têm sincretismo religioso, idolatria, bebedices, glutonaria, ecumenismo, fundamentos falsos, mas sim o Espírito Santo guia ao batismo nas águas do arrependimento  e à ceia do Senhor, que lembra a sua morte, a sua carne moída e o seu sangue derramado para nos libertar do pecado e das tradições humanas. 

domingo, 24 de novembro de 2024

Inimigos da Verdade: Hipocrisia na Manipulação Seletiva da Palavra de Deus



 Título: Inimigos da Verdade: Hipocrisia na Manipulação Seletiva da Palavra de Deus


Tema: A hipocrisia de não usar a integralidade da Palavra de Deus em sua vida, mas usá-la de forma seletiva e distorcida, combatendo a verdade e os servos de Deus, apontando erros nos outros, enquanto ignora os próprios defeitos e a necessidade de santidade. Além disso, a prática de usar a Palavra de Deus como retaliação quando confrontada com ela, em vez de reconhecer a própria condição de pecado.


Versículo Base:

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e intemperança." (Mateus 23:25)



Introdução


A Palavra de Deus foi dada para guiar nossas vidas, corrigir nosso caminho e revelar a verdade de Deus. No entanto, muitos escolhem usar apenas partes dela de forma seletiva, distorcendo seu verdadeiro significado, seja para justificar sua maneira de viver ou para atacar os servos de Deus e combater a verdade revelada, por orgulho, amor ao erro, apego a tradições sociais; religiosas, desejo de viver a sua vida ao seu bel prazer e outros.  Este comportamento, que ignora a integralidade da Palavra, é uma clara demonstração de hipocrisia, algo que Jesus denunciou com grande ênfase.

Além disso, muitos, ao criticar os outros, se colocam como juízes dos erros alheios, mas não têm a mesma disposição de olhar para si mesmos, ignorando seus próprios defeitos e sua falta de compromisso com a santidade. Como Jesus disse, "Tira primeiro o argueiro do seu olho" (Mateus 7:5), antes de apontar o erro no outro. Muitos, ainda, ao serem confrontados pela verdade da Palavra de Deus, em vez de reconhecerem sua própria condição de pecado, usam a Bíblia como uma forma de retaliação. Isso acontece quando tentam descreditar aqueles que trazem a verdade ou até manipulam a Palavra de Deus para justificar suas ações erradas. O absurdo chega ao extremo onde pessoas que sequer têm a prática da leitura e estudo bíblico, usar textos bíblicos quando lhe é conveniente, para rebater, discordar da palavra que confronta seu estado.  Isso é hipocrisia.

Outra prova de hipocrisia e engano é quando as pessoas creem em versículos bíblicos que falam das bênçãos de Deus, mas ignoram os versículos que falam do esforço necessário para alcançar essas bênçãos. Elas preferem os versículos que falam sobre prosperidade, saúde e favor de Deus, mas se esquecem dos que exigem humildade, perdão, a pregação do evangelho e o rompimento com as tradições do mundo. Essas pessoas querem a recompensa sem o compromisso de seguir os caminhos de Deus, que incluem uma vida de sacrifício, transformação e obediência à Sua vontade.

Vamos refletir sobre como essa hipocrisia se manifesta hoje, onde pessoas distorcem versículos e criticam os outros sem refletirem sobre seus próprios erros e a necessidade de santidade diante de Deus.



Pontos


A. A Hipocrisia de Usar a Palavra de Forma Seletiva (Mateus 15:7-9)


Jesus confrontou os fariseus por se concentrarem apenas no exterior, nos detalhes da Lei, enquanto negligenciavam os princípios mais profundos e essenciais de Deus. Usar a Palavra de Deus de forma seletiva é escolher os versículos que servem para sustentar ideias próprias, enquanto ignoram as Escrituras que exigem mudança e compromisso genuíno com a verdade. Hoje, muitas pessoas fazem o mesmo ao pegar versículos isolados sobre julgamento, como "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1), e os usam para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado. Elas distorcem este versículo para justificar a tolerância ao erro, sem levar em consideração outros textos bíblicos que chamam à santidade, como "Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16). Ao fazer isso, essas pessoas mostram que têm um compromisso seletivo com a Palavra de Deus, ignorando as passagens que chamam à transformação completa do coração.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Quando os fariseus confrontaram Jesus sobre lavar as mãos antes de comer (Mateus 15:1-3), eles estavam mais preocupados com uma tradição externa do que com a verdadeira pureza que vem de dentro do coração.


Prática Atual: Muitas pessoas hoje pegam versículos isolados sobre julgamento, como "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1), e os usam para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado. Elas distorcem este versículo para justificar a tolerância ao erro, sem considerar passagens que chamam à santidade, como "Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16).



B. Manipular a Palavra é Combater a Verdade (João 8:40-44)


Aqueles que manipulam a Palavra de Deus para combater a verdade se colocam em oposição direta àquilo que Deus quer revelar. Os fariseus usaram a Lei para acusar Jesus, mas não estavam interessados em seu verdadeiro propósito: revelar a misericórdia e a justiça de Deus. Hoje, muitos fazem o mesmo ao distorcer passagens que falam sobre amor e perdão, mas ignoram outras que falam sobre justiça, correção e santidade, com o intuito de combater a verdade pregada por aqueles que realmente aplicam toda a Palavra de Deus.


Além disso, algumas pessoas, quando confrontadas pela Palavra de Deus, reagem com retaliação. Em vez de reconhecerem sua falha diante de Deus, elas buscam manipular ou distorcer os textos que estão sendo usados para confrontá-las, tornando a própria Bíblia uma forma de defesa de suas atitudes erradas.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Quando os fariseus acusaram Jesus de violar o sábado (Lucas 13:10-17), eles usaram a Lei de Moisés para condená-Lo, mas não entenderam que a verdadeira observância da Lei estava em fazer o bem e liberar os oprimidos.


Prática Atual: Algumas pessoas hoje pegam versículos como "Quem sou eu para julgar?" (Mateus 7:1) para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado, usando a Palavra como uma forma de retaliação contra aqueles que buscam trazer a verdade. Elas distorcem o evangelho, visando proteger seus próprios comportamentos, sem considerar o evangelho completo que exige arrependimento e transformação.



C. A Hipocrisia de Apontar os Erros dos Outros sem Olhar para Si Mesmo (Mateus 7:3-5)


Muitas vezes, as pessoas apontam os erros dos outros, mas não têm a mesma disposição de examinar suas próprias falhas. Essa hipocrisia é algo que Jesus condenou, dizendo que é necessário primeiro corrigir as próprias falhas antes de tentar corrigir os outros. O problema é que as pessoas que agem assim ignoram os aspectos de sua própria vida que precisam de mudança. Elas vivem com um olhar crítico sobre os outros, mas não têm uma visão clara sobre sua própria condição diante de Deus.


Além disso, há aqueles que, quando confrontados pela verdade, se defendem não com arrependimento, mas com retaliação. Eles usam a Palavra de Deus de maneira egoísta para se proteger, desviando o foco do que precisa ser corrigido em sua vida.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Jesus disse: "Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu próprio olho?" (Mateus 7:3). Ele estava denunciando a hipocrisia daqueles que eram rápidos em apontar os erros alheios, mas não estavam dispostos a enfrentar os próprios pecados.


Prática Atual: Muitas pessoas hoje criticam a Igreja ou os líderes espirituais, apontando falhas e erros, mas se esquecem de olhar para suas próprias vidas. Elas falam sobre a falta de perfeição nos outros, mas não têm compromisso com a santidade pessoal. Quando confrontadas com sua própria falha, em vez de se arrependerem, elas buscam usar a Bíblia para atacar a quem trouxe a correção, muitas vezes manipulando a Palavra de Deus para justificar suas próprias atitudes.


No episódio em que Jesus encontra a mulher adúltera, acusada pelos fariseus, Ele responde com a célebre frase: “Quem de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar a pedra” (João 8:7). Muitos, interpretam de forma equivocada, como justificativa para continuar em seu pecado, alegando que todos são pecadores e que, portanto, ninguém pode corrigir o outro. Essa interpretação, no entanto, ignora o contexto completo e a mensagem integral de Jesus.

A mensagem de Jesus, porém, não termina aí. A frase crucial que muitos ignoram ou distorcem é quando Ele diz à mulher: "Vá e não peques mais" (João 8:11). Jesus mostra o caminho de uma vida de fidelidade para alcançar a vida eterna. Aqueles que queriam apedrejar a mulher também precisavam deixar os seus pecados de forma definitiva  e receberem a misericórdia de Deus, indo e não pecando mais. 



D. O Perigo de Não Viver a Palavra de Forma Integral (Tiago 1:22)


Tiago nos exorta a sermos praticantes da Palavra, não apenas ouvintes. Quando usamos a Bíblia de maneira seletiva e ignoramos sua totalidade, nos enganamos e vivemos em hipocrisia. A verdadeira obediência à Palavra exige integridade, isto é, viver conforme todos os ensinamentos de Deus, e não escolher apenas o que nos favorece ou o que nos parece mais fácil. Viver a Palavra de forma integral significa aplicar em nossa vida todas as Escrituras, não apenas as passagens que nos são confortáveis ou convenientes.



Conclusão 


O orgulho é a essência da hipocrisia. Os orgulhosos buscam constantemente argumentos para defenderem a si próprios e suas ações, em vez de buscarem a correção . A correção é antagônica ao religioso.  A base do orgulho é o desejo de manter uma imagem de justiça, bondade ou superioridade, mas essa busca por autojustificação leva à contradição.

A sua condição de orgulho os cega ao entendimento, fazendo com que não enxerguem a verdade que confronta seu comportamento. Eles acabam, sem perceber, vivendo em contradição com aquilo que pregam ou defendem, porque o orgulho os impede de aceitar a correção ou a transformação necessária para se alinharem plenamente com a vontade de Deus.

O orgulhoso combate o mensageiro da verdade que aponta ou demonstra seu real  estado, estado esse, necessario de arrependimento. Busca desqualifica-lo, pois este agride o seu ego. O orgulho cega e leva a perdição. 

O orgulhoso jamais se arrependerá tendo um movo nascimento indispensável a salvação, pois implicaria em reconhecer sua condição antagônica a Deus, algo impossível pois ele ama o seu ego, e não está disposto a abrir mão dele para receber a verdade. A humilhação necessária para adentrar no reino de Deus, para o orgulhoso é inimigo mortal. 


Apelo


Mate o seu ego, pois caso não o fizer ele te matará. Não viva mais para si e para sua glória e sim para a glória de Deus, só assim encontrará a verdade que é Jesus, a salvação. Você pode escolher viver a sua própria vida ou viver a vida que o Deus da biblia, o Deus verdadeiro determina, mas o resultado dessa escolha já está determinado por Deus. Escolha morrer para si e viver para Deus, pois assim você estará escolhendo o Bem, a Verdade, a Justica, estará escolhendo Deus, caso contrário estará optando pelo mal e suas consequências terríveis. 



sábado, 23 de novembro de 2024

Entendimentos Diferentes da Biblia e a Fidelidade a Deus- Relação

 


Título: Entendimentos Diferentes da Biblia e a Fidelidade a Deus- Relação 


Tema: O entendimento correto da Palavra de Deus começa com um compromisso de fidelidade a Ele, sendo o Espírito Santo quem guia na verdade.


Introdução:

Hoje, vivemos em um mundo repleto de religiões, igrejas e denominações, cada uma apresentando diferentes interpretações da Bíblia. Essa multiplicidade de doutrinas não reflete a vontade de Deus, mas sim uma ação demoníaca que visa trazer confusão, dividir o povo de Deus e afastar as pessoas da verdade que salva. A Bíblia é clara e única em sua mensagem, e Deus jamais seria autor de tal confusão (1 Coríntios 14:33).

Aqueles que interpretam a Palavra de forma errada, introduzindo doutrinas contraditórias, estão afastados de Deus. Eles erram porque não possuem o Espírito Santo, que é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). Pior ainda, ao se desviarem da verdade, eles não apenas se enganam, mas também enganam outras pessoas, levando-as ao erro. Por isso, é fundamental entender que a verdadeira doutrina começa com o princípio da fidelidade a Deus e está fundamentada em Cristo e na mensagem de salvação. Vamos destrinchar essa questão crucial para a salvação da alma humana e compreender a importância de uma única doutrina fiel à Palavra de Deus.


Princípio Fundamental:

O ponto inicial de toda a compreensão bíblica e doutrinária é a fidelidade a Deus. A Bíblia é clara ao ensinar que o Espírito Santo, quem nos guia em toda a verdade, é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). Jesus também declarou: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina” (João 7:17). Isso significa que, sem arrependimento, abandono do pecado e compromisso de fidelidade a Deus, uma pessoa não pode compreender plenamente a Palavra de Deus nem receber Seus ensinamentos.

Esse princípio é essencial porque, sem fidelidade, qualquer doutrina, por mais bíblica que pareça, pode se tornar instrumento de engano. Assim como um alicerce fraco compromete toda a estrutura, a falta de uma base sólida no Evangelho – arrependimento, sangue de Jesus e santidade – torna a doutrina ineficaz ou até mesmo perigosa para aqueles que não estão aptos a recebê-la.



Pontos principais:


1. A clareza da Palavra de Deus:

A Bíblia foi escrita de forma clara e objetiva, para que aqueles que buscam a verdade com um coração fiel possam compreendê-la. Assim como um contrato expressa os termos de maneira inequívoca e garante direitos, a Palavra de Deus transmite Suas verdades de forma precisa e direta. Ninguém que assina um contrato aceita múltiplas interpretações do que está escrito, especialmente quando se trata de garantir seus próprios direitos. Negar a possibilidade de múltiplas interpretações em um contrato e, ao mesmo tempo, admitir diferentes interpretações da Bíblia é uma clara demonstração de hipocrisia.


Essa atitude revela que muitos valorizam a clareza apenas quando lhes convém, mas relativizam a Palavra de Deus para justificar suas próprias vontades. Essa confusão doutrinária não é natural, mas espiritual. A Bíblia diz que Deus não é autor de confusão (1 Coríntios 14:33). Logo, conceber a possibilidade de várias interpretações para a Bíblia é conceber o objetivo de Satanás, que é fazer com que a vontade de Deus não seja aceita.


2. A necessidade de fidelidade como base:

Aqueles que têm um compromisso real de fidelidade a Deus estão aptos a receber a doutrina divina. Quando a fidelidade não é o alicerce, qualquer doutrina pode ser mal interpretada ou usada de forma destrutiva. É por isso que discipular ou ensinar alguém que ainda não se comprometeu com Deus pode ser prejudicial tanto para a pessoa quanto para a igreja. O discipulado deve ser reservado para aqueles que já fizeram uma aliança verdadeira com Deus. Sem isso, a doutrina pode endurecer o coração, como aconteceu com Faraó diante das palavras de Deus.

Por isso, a Igreja é chamada de Congregação dos Santos, porque só podem participar aqueles que decidiram abandonar o pecado e viver uma vida de fidelidade a Deus. É nesse contexto que entram no processo chamado de santificação, conforme está escrito: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14). A Igreja é chamada de Congregação dos Santos em Filipenses 1:1, que diz: "Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos." Nesse versículo, Paulo se dirige aos membros da igreja como "santos", mostrando que apenas aqueles que são fiéis e santificados em Cristo podem fazer parte da Igreja.


3. O perigo da hipocrisia:

Muitos reconhecem a importância das palavras em situações cotidianas, como contratos e acordos, mas relativizam essas mesmas palavras quando se trata da Bíblia. Valorizam a exatidão em seu benefício, mas abrem espaço para múltiplas interpretações quando querem moldar a Palavra de Deus a suas vontades, dessa forma, negando o direito de Deus de governar, transferindo este governo ao homem de uma forma velada, já que este interpretará conforme suas tendências e desejos.  Isso é hipocrisia! A confusão gerada por essa atitude não é natural, mas espiritual. A Bíblia diz que Deus não é autor de confusão (1 Coríntios 14:33); logo, permitir interpretações que contradizem a verdade divina é abrir portas para o engano e negar a Deus o direito de governar o mundo, o que vale dizer, exercer sua condição de Deus.


4. A doutrina sem fidelidade é prejudicial:

Sem a base de fidelidade a Deus, a doutrina se torna um engano, afastando ainda mais a pessoa de Deus. Jesus afirmou que a pior condição é a daquele que pensa estar firme, mas está perdido, como os religiosos que crucificaram o Salvador. Já as prostitutas e os publicanos, conscientes de sua condição, encontraram arrependimento e salvação.

Por isso, é necessário ter cuidado ao discipular alguém que ainda não entendeu o princípio da fidelidade a Deus. Se uma pessoa não está arrependida, vivendo em santidade e disposta a obedecer, é melhor que ela permaneça no mundo. Assim, ela não será enganada quanto à sua real situação de afastamento de Deus. Uma pessoa que pensa ser cristã, mas não é, está em uma posição ainda pior do que quem reconhece sua condição de pecador.



5. A responsabilidade da igreja:

A igreja deve ser um lugar de santidade e verdade. Discipular ou permitir a participação ativa de pessoas que não têm compromisso com Deus pode trazer prejuízo tanto para elas quanto para a comunidade de fé. A Bíblia nos chama a sermos santos, separados para Deus (1 Pedro 1:16). Portanto, o discipulado deve ser reservado para aqueles que, em arrependimento, já começaram a viver em fidelidade ao Senhor. 

Uma outra questão que se relaciona com a igreja é o fato que as diferenças doutrinárias traz divisão. Em Gálatas 5:19-21, Paulo fala sobre as obras da carne, incluindo facções e contendas, que representam divisões no corpo da Igreja. A palavra "facções" (do grego hairesis) está relacionada a divisões causadas por doutrinas falsas, ou heresias, que geram separações e conflitos entre os crentes. Paulo deixa claro que aqueles que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus, pois essas divisões são frutos da carne e não do Espírito Santo, portanto não há possibilidade para a manutenção de erros doutrinários, o que vale dizer, diferentes interpretações.  

Em 1 João 1:7, João explica que "se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado". A "luz" aqui representa a verdade da palavra de Deus. Andar na luz significa viver em conformidade com a verdade revelada na Bíblia. Apenas quem anda na luz, isto é, na verdade da palavra de Deus, pode ter comunhão com os outros crentes e ser purificado do pecado pelo sangue de Cristo.

Quando a pessoa se desvia da verdade e cai em doutrinas erradas, não está mais vivendo sob a orientação do Espírito e, portanto, não está sendo purificada de seus pecados. O erro doutrinário rompe a comunhão verdadeira com Deus e com os outros crentes, e a pessoa, ao se afastar da verdade, está em condenação, pois não está mais sendo guiada pelo Espírito de Deus.


6. A estrutura política da igreja e seu impacto na doutrina:

A forma como a igreja é estruturada politicamente pode ter grande influência na pureza da doutrina. Muitas igrejas de hoje têm uma estrutura política hierárquica que visa o controle e a dominação. Mesmo aquelas que se apresentam como democráticas, na prática, funcionam de maneira autoritária, com decisões sendo tomadas por uma pequena elite que exerce o poder sobre a congregação. Isso cria um ambiente onde a doutrina da Igreja não é debatida, questionada ou analisada de forma saudável, ficando completamente à mercê daqueles que têm o poder sobre a congregação.

Esse tipo de estrutura impede que a verdadeira Igreja, formada pelo povo de Deus, possa exercer sua função natural de discutir a Palavra de Deus e avaliar a veracidade das doutrinas. Em Atos dos Apóstolos, quando houve uma questão doutrinária divergente, a Igreja se reuniu em Jerusalém para discutir a questão e tomar decisões coletivas (Atos 15:1-29). Essa prática de se reunir e discutir as doutrinas é um modelo de como a Igreja deve ser. O processo democrático e de comunhão do corpo de Cristo foi feito por todos os membros, e não por um único líder ou grupo de líderes.

Portanto, a Igreja deve ser estruturada de maneira que permita a participação ativa dos membros e o livre debate sobre a Palavra de Deus, sempre com base na fidelidade a Ele. As estruturas autoritárias e hierárquicas precisam ser desafiadas, pois elas não refletem o modelo de Cristo e dificultam o crescimento saudável da Igreja. Quem ensina a Palavra de Deus deve ser comissionado por Deus e preparado por Ele, e não por uma estrutura política humana que coloca poder nas mãos de uma minoria.

A Bíblia também nos alerta sobre os maus exemplos de liderança em 1 Pedro 5:2-3: "Pastoreai o rebanho de Deus que está entre vós, não por força, mas voluntariamente, conforme a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, antes sendo modelos do rebanho." A palavra "dominadores" é destacada para demonstrar que tal procedimento contraria a vontade de Deus, porque aponta para um tipo de liderança autoritária.



Conclusão 

A permanência de diferentes doutrinas é inaceitável, pois a vontade de Deus não pode ser dividida. A vontade de Deus deve ser cumprida integralmente, sem distorções ou interpretações humanas que se afastem da verdade revelada nas Escrituras. Como já ficou claro nesta mensagem, a fidelidade a Deus, que se expressa no reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz e no abandono do pecado, é a única forma de se chegar à verdade, que é Jesus, a Palavra que se fez carne. Portanto, é urgente que você assuma um compromisso de fidelidade à Cristo(seus ensinos) e coloque conhecer e fazer  a vontade de Deus como o objetivo central de sua vida.




sexta-feira, 22 de novembro de 2024

O Custo de Seguir Jesus:Renuncia Total por Amor a Deus



Título: 

O Custo de Seguir Jesus: Renúncia Total por Amor a Deus


Tema: 

A prioridade de Deus em nossas vidas como exigência para ser discípulo de Jesus (seguidor de Seus ensinos).


Versículo-Base: 

"Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e irmãs, e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo." (Lucas 14:26)



Introdução:


Jesus deixa claro que ser Seu discípulo tem um custo. Ele exige que O coloquemos acima de tudo, inclusive das pessoas e relacionamentos mais preciosos. Este chamado confronta nossas prioridades, desejos e sentimentos, mostrando que o verdadeiro amor a Deus exige renúncia total, mesmo quando isso nos causa dor.

Infelizmente, muitos criam um evangelho distorcido, moldado por suas emoções ou circunstâncias pessoais, rejeitando o verdadeiro Evangelho que exige fidelidade à Palavra de Deus. Vamos refletir sobre o custo de seguir a Cristo e as consequências de tentar adaptar a verdade de Deus às nossas conveniências.



Pontos:


1. Deus Acima de Tudo

O texto de Lucas 14:26 não nos ensina a odiar literalmente nossos familiares, mas a colocarmos Deus acima de tudo, inclusive dos laços mais íntimos.

Renúncia por amor a Deus: Seguir a Cristo exige deixar tudo que compete com Ele, mesmo que isso signifique perdas emocionais ou relacionais.

Mateus 10:37: "Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim."

Aqui, o verbo "amar" traduzido não reflete plenamente o contexto. A tradução mais precisa se refere a afeição ou apego humano, como algumas versões em outros idiomas destacam:

Francês (Bíblia de Jerusalém): "Celui qui aime son père ou sa mère plus que moi..." (Aquele que tem afeição por seu pai ou mãe mais do que a mim).

Espanhol (Bíblia de Las Américas): "Quien tiene más cariño a tu padre o a tu madre..." (Quem tem mais carinho por seu pai ou mãe).

Isso demonstra que o verdadeiro amor só pode vir de Deus. Quem tem o Espírito Santo de Deus ama verdadeiramente, porque o Espírito é a fonte do amor. Para receber o Espírito Santo, é preciso viver em obediência e compromisso de fidelidade a Deus, como ensina Atos 5:32: "O Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."



2. A Distorção do Evangelho e o Apego Humano

Muitas pessoas criam ou interpretam um evangelho moldado por suas convicções, desejos ou necessidades, rejeitando a verdade de Deus porque ela é dolorosa e exige renúncia.


- O exemplo do ente querido falecido:

 uma pessoa que perdeu um parente que não viveu conforme o Evangelho verdadeiro. A Palavra de Deus afirma que aquele que vive fora da verdade, sem arrependimento, será condenado:

Romanos 6:23: "O salário do pecado é a morte."

Apocalipse 21:8: "Mas, quanto aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos homicidas, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte."

Diante dessa verdade, a dor emocional de aceitar que o ente querido foi para a condenação eterna é imensa. Muitas pessoas, incapazes de lidar com essa realidade, rejeitam o Evangelho verdadeiro, porque ele condena o estilo de vida de seus familiares. Elas preferem criar uma versão mais confortável, adaptada às suas emoções, do que aceitar a verdade de Deus. Isso reflete a dificuldade de abandonar pai, mãe ou irmãos por causa de Cristo.


- O exemplo do segundo casamento:

Outro caso comum é de pessoas que, após se divorciarem, formam uma nova família e têm filhos. Quando confrontadas com a verdade de Deus sobre o casamento, que afirma que o vínculo matrimonial dura enquanto ambos os cônjuges estiverem vivos, muitas não aceitam.

Romanos 7:2-3: "Pois a mulher casada está ligada pela lei ao marido enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, ela está livre da lei do marido. Portanto, enquanto o marido vive, se ela se unir a outro homem, será chamada adúltera; mas, se o marido morrer, ela está livre da lei e não será adúltera se se unir a outro homem."

Marcos 10:11-12: "Qualquer que repudiar sua mulher e se casar com outra comete adultério contra ela; e, se ela repudiar seu marido e se casar com outro, comete adultério."

1 Coríntios 7:39: "A mulher está ligada enquanto o marido vive; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."

Aceitar essa verdade implicaria reconhecer que vivem em adultério e que precisam renunciar à nova relação. Isso traria dor profunda e grandes renúncias, como deixar a nova família ou separar-se de alguém a quem se está emocionalmente apegado. Por isso, muitos preferem rejeitar o Evangelho verdadeiro e criar sua própria versão, que lhes permita viver em pecado sem se sentir condenados.


- O exemplo do apego ao dinheiro:

Há também aqueles que, por amor ao dinheiro ou apego à segurança financeira, rejeitam a verdade do Evangelho.

Muitos preferem mentir para obter êxito financeiro, ignorando que a Bíblia é clara:

 "Os mentirosos não herdarão o Reino de Deus" (Apocalipse 21:8).

Outros mantêm empregos que os obrigam a participar de práticas ilícitas, contrárias à vontade de Deus, justificando suas ações com o argumento de que precisam sustentar a família. Eles fecham os olhos para o fato de que estão compactuando com o mal, esquecendo-se de que Deus requer fidelidade e santidade.

O verdadeiro discípulo de Cristo deve abandonar qualquer coisa que o leve a desobedecer a Deus, mesmo que isso signifique perder o emprego ou enfrentar dificuldades financeiras. A Palavra de Deus nos chama a confiar na Sua provisão: 

"Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).


- O exemplo da religião ou denominação:

Muitas pessoas foram criadas em uma determinada religião, denominação ou doutrina e têm grande dificuldade em aceitar o verdadeiro Evangelho porque ele confronta diretamente aquilo em que acreditaram por toda a vida.

Reconhecer que viveram no erro seria um golpe contra o orgulho e a vaidade.

Admitir que seus anos de dedicação a uma religião ou entidade doutrinária estavam fora da verdade exigiria uma grande humilhação, o que muitos não estão dispostos a fazer.

Por isso, preferem se apegar às suas tradições religiosas, mesmo que isso signifique rejeitar a verdade de Deus. Este é um exemplo claro de como o apego humano pode levar à criação de um evangelho distorcido, adaptado às suas preferências, e à rejeição da verdade que liberta.



3. O Custo da Fidelidade a Cristo


Jesus nos chama a uma renúncia total por causa de Seu Reino. Ele não promete conforto, mas vida eterna para aqueles que O seguem com fidelidade.

Muitos formaram uma vida estruturada para seu conforto e prazer. Vivem em função de suas satisfações sensoriais, prazeres, ego e vaidade. Essa vida, voltada para o sossego e alimentada pela natureza carnal, impede que aceitem um Evangelho que destrói essa estrutura. Eles não conseguem aceitar algo que demanda esforço, sofrimento, luta e humilhação. Esses preferem o caminho da "porta larga," o evangelho distorcido que não desafia a sua carne e os mantém na comodidade.

Lucas 9:23: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz diariamente e siga-me."

Lucas 14:27: "E quem não toma a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo."



Conclusão:


A verdadeira fé em Jesus Cristo não se ajusta às nossas emoções ou circunstâncias. Ela exige que abandonemos tudo o que nos impede de viver em fidelidade a Deus.

Você está disposto a renunciar suas tradições, apegos e vaidades para seguir o verdadeiro Evangelho de Cristo?

Não é uma mensagem religiosa, mas é uma mensagem de Deus e do Espírito Santo de Deus para você. Rejeitá-la é rejeitar aquilo que Deus disse. Portanto, rejeitar a Deus e rejeitar a palavra que conduz à vida eterna.

**Não se iluda. Só esta decisão lhe conduzirá à vida eterna. Muitos lamentarão eternamente no inferno por não tomarem essa decisão e rejeitarem a mensagem, negando-se a dar ouvidos a Deus.



O CIENTISTA E O CANOEIRO



 Titulo: O Cientista é o Canoeiro.



O Conhecimento Essencial para a Vida


Havia um cientista renomado que decidiu explorar o Rio Amazonas em busca de ervas medicinais para suas pesquisas. Para isso, contratou um humilde canoeiro para atravessar o rio. Durante a travessia, admirando o céu estrelado, o cientista perguntou ao canoeiro:

– O senhor entende de astronomia? Olhe esse céu maravilhoso!


O canoeiro respondeu:

– Não, senhor. Nunca estudei isso.


Pouco depois, o cientista voltou a perguntar:

– E sobre ciência? O senhor entende algo sobre o funcionamento da natureza, sobre as plantas e os animais?


O canoeiro balançou a cabeça e disse:

– Não, senhor. Sou apenas um homem simples do rio.


Intrigado, o cientista continuou:

– Mas pelo menos entende de gramática e sabe falar e escrever bem o português?


– Não, senhor. Nunca fui à escola – respondeu o canoeiro, humildemente.


O cientista riu e disse:

– Que desperdício de vida! O senhor não sabe nada das coisas importantes.


O canoeiro, em silêncio, continuou remando. Mas, de repente, a canoa bateu em uma pedra, começou a afundar e encher-se de água. O desespero tomou conta. O canoeiro perguntou ao cientista:

– O senhor sabe nadar?


O cientista respondeu, atemorizado:

– Não!


O canoeiro então respondeu:

– Então o senhor perdeu toda a sua vida, porque a canoa está afundando.

E o canoeiro nadou até a margem do rio e salvou a sua vida, enquanto o cientista que orgulhava-se de sua condição, afogou-se no rio.


Reflexão Bíblica


Esta história nos traz uma lição profunda sobre o que realmente importa na vida. O cientista possuía um vasto conhecimento, mas não dominava o essencial para aquele momento: saber nadar. Assim também é com muitas pessoas em relação à vida espiritual. Elas podem saber muito sobre o mundo, dominar ciências, línguas, artes e tantas outras áreas, mas negligenciam aquilo que é mais fundamental: a salvação de suas almas.


Jesus nos ensina uma verdade eterna: "Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Marcos 8:36). Não importa o quanto alguém acumule riquezas, sabedoria ou poder; sem Cristo, tudo isso é em vão.


A Bíblia nos alerta sobre a necessidade de buscar o que é eterno. Em Mateus 6:33, está escrito: "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." Assim como o canoeiro sabia nadar e isso salvou sua vida, nós precisamos conhecer e seguir a Cristo para salvar nossa alma.


A Essência do Conhecimento


O verdadeiro conhecimento começa com o temor do Senhor. "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento" (Provérbios 1:7). A sabedoria humana, sem Deus, é limitada e não pode conduzir à vida eterna. Muitos estão preocupados com o que é passageiro, mas ignoram o que é eterno.


Jesus Cristo veio ao mundo para trazer a salvação. Ele deu sua vida na cruz para pagar o preço dos nossos pecados e nos reconciliar com Deus. Mas cabe a cada um de nós abandonar o pecado, viver em fidelidade a Deus e receber esse presente de salvação.


Não seja como o cientista que sabia tudo, mas não sabia nadar. Não viva acumulando conhecimentos ou bens sem conhecer aquilo que é essencial: o Evangelho de Cristo. Somente Ele é o caminho, a verdade e a vida (João 14:6).


Convite à Reflexão


Hoje é o dia de refletir sobre o que realmente importa. Você pode conhecer muitas coisas, mas conhece a mensagem da salvação? Você está preparado para o momento em que a "canoa" da vida começar a afundar?


Não adie essa decisão. Busque ao Senhor enquanto se pode achar (Isaías 55:6). Reconheça sua necessidade de Jesus, entregue sua vida a Ele, viva em fidelidade e prepare-se para a eternidade. Pois, assim como o canoeiro foi salvo por saber nadar, você será salvo ao conhecer e seguir a Cristo.


Essa é a verdadeira sabedoria. Essa é a essência da vida.


quarta-feira, 20 de novembro de 2024

A Ilha Paradisiaca e Naufragos Encontrados no Meio do Mar

 


A Ilha Paradisíaca e Náufragos Encontrados no Meio do Mar


Havia um grupo de turistas viajando pelo mar quando, repentinamente, o barco em que estavam naufragou. Entre o caos, muitos foram levados pelas ondas e encontraram refúgio em uma ilha aparentemente paradisíaca. Essa ilha tinha coqueiros carregados, frutas abundantes e praias de beleza indescritível. Os náufragos, movidos pelo espírito aventureiro, decidiram explorar e aproveitar tudo o que aquele lugar lhes oferecia. Entre eles havia homens e mulheres jovens, cheios de entusiasmo, que começaram a se distrair com romances, festas e os prazeres que aquela ilha proporcionava.


Porém, entre os sobreviventes, havia um cientista observador e atento. Ele examinou a ilha e percebeu que ela era vulcânica e instável. Ele descobriu que, em breve, o solo seria engolido pelas águas do mar, e a ilha desapareceria. Com grande esforço, ele tentou alertar os outros.


“Esta ilha não é segura! Está condenada a desaparecer. Precisamos construir uma barca para deixar este lugar antes que seja tarde demais!”


Mas os outros zombaram dele, recusando-se a ouvir. "Por que desperdiçar nosso tempo construindo um barco? Este lugar é maravilhoso! Vamos aproveitar enquanto podemos." Eles preferiam ignorar a verdade em favor dos prazeres momentâneos.


Mesmo sem apoio, o cientista perseverou. Com grande esforço, ele conseguiu construir uma barca juntamente com um pequeno grupo que acreditou em sua mensagem. Eles esperaram até o último momento, esperando que os outros mudassem de ideia, mas ninguém veio. Quando o momento chegou, a barca foi lançada ao mar, e o pequeno grupo partiu para um destino seguro, pois foram encontrados no meio do mar. 


Não muito tempo depois, os sinais da destruição se tornaram claros. O vulcão começou a rugir, e as águas começaram a engolir a ilha. Desesperados, os que ficaram correram para a praia, gritando por socorro, mas era tarde demais. A barca já estava longe, e a ilha foi consumida pelas águas.


Essa história representa a realidade espiritual da humanidade. A ilha é o mundo em que vivemos, cheio de prazeres momentâneos, mas destinado à destruição por causa do pecado (2 Pedro 3:10). O cientista representa os profetas, pregadores e servos de Deus, que anunciam a verdade e chamam as pessoas ao arrependimento. A barca representa Jesus Cristo, o único caminho para a salvação (João 14:6).


Assim como na história, muitos preferem os prazeres passageiros do mundo à verdade eterna. Eles ignoram o chamado do Evangelho e zombam daqueles que se dedicam à construção de suas vidas em Cristo. No entanto, Jesus nos alerta: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela” (Mateus 7:13-14).


Seguir a Cristo exige esforço, renúncia e dedicação. A vida cristã é uma luta contra o pecado e contra os valores corrompidos deste mundo (Lucas 9:23). Entrar na barca é abandonar o mundo e o pecado.  Aqueles que atendem ao chamado de Deus e entram na barca, mesmo enfrentando dificuldades, serão salvos e terão vida eterna com Ele.


Portanto, a mensagem é clara: abandonemos os prazeres transitórios deste mundo e sigamos a Jesus. Ele é a arca que nos leva à segurança eterna. Não deixe para amanhã o que Deus nos chama a fazer hoje. Entre na barca enquanto ainda há tempo!


terça-feira, 19 de novembro de 2024

 


Título: Ouvindo a Deus e Entendendo o Amor e a sua Necessidade para a Salvação. 


Tema: O amor como base do relacionamento com Deus, com o próximo, com a família e no casamento.


Textos Básicos:


"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas." (Mateus 7:12)

"Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela." (Efésios 5:25)

"O amor é paciente, é bondoso; não inveja, não se vangloria, não se orgulha. [...] Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (1 Coríntios 13:4-7)




Introdução


A Bíblia nos ensina que o amor é a essência de toda a Lei e dos Profetas. Este amor se manifesta de forma prática no cuidado com o próximo, na responsabilidade com a família e no relacionamento conjugal. Assim como Deus nos amou incondicionalmente, nós, os fiéis a Cristo, os que seguem a Jesus e obedecem aos Seus mandamentos, somos chamados a demonstrar esse amor em todas as áreas de nossa vida.

É importante esclarecer que esta mensagem é direcionada àqueles que pertencem ao Senhor, que vivem pela Palavra de Deus e buscam agradar ao Pai em tudo. Nem todos estão no mesmo barco, pois há quem viva longe de Cristo, sem cumprir Seus mandamentos, e, portanto, estão fora do propósito de Deus.

Dessa forma, nós, como cristãos comprometidos com a verdade, somos responsáveis por viver e espalhar o amor de forma prática e bíblica, refletindo a luz de Cristo em nossas relações com o próximo, com a família e no casamento. Neste estudo, exploraremos como o amor deve ser vivido e manifestado em nosso lar, em nossa vida conjugal e, acima de tudo, em nosso relacionamento com Deus, conforme os ensinamentos das Escrituras.



Pontos


1. O Amor como Essência da Lei


Jesus resumiu a Lei e os Profetas no amor a Deus e ao próximo (Mateus 22:37-40).

A Regra de Ouro nos ensina a tratar os outros como gostaríamos de ser tratados, praticando o amor de forma ativa e concreta (Mateus 7:12).

Sem amor, nossas ações tornam-se vazias, como nos alerta 1 Coríntios 13:1-3: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine."

O amor ao próximo nos leva a priorizar a vida e os relacionamentos que conduzem as pessoas à salvação. A maior demonstração de amor é levar a mensagem de salvação a todos, pois a salvação é o maior bem que alguém pode alcançar. Somos chamados a ajudar os outros a encontrarem a verdade e a reconciliação com Deus.



2. O Amor de Deus e Nossa Resposta


Deus nos amou de tal maneira que deu Seu Filho para morrer por nós, derramando Seu sangue, mesmo sendo nós nada diante d'Ele (João 3:16).

Esse sacrifício nos chama a retribuir esse amor, entregando nossas vidas em obediência total a Deus (1 João 4:19).

Amar a Deus implica buscar conhecer Sua vontade por meio da Bíblia, tendo a Palavra como o alicerce de nossa vida. Quem ama a Deus prioriza o conhecimento das Escrituras e sua prática (João 14:15).

Sem o conhecimento e a obediência à Palavra, é impossível amar verdadeiramente a Deus.



3. O Amor Começa na Família


O cuidado com os "seus", especialmente a família biológica, é uma evidência de fé verdadeira.

1 Timóteo 5:8 afirma: "Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel."

Nossa família é o lugar onde o amor de Deus deve ser demonstrado primeiro, antes de se estender ao próximo.



4. O Amor no Casamento


O marido deve amar sua esposa como Cristo amou a Igreja, com sacrifício e dedicação (Efésios 5:25).

A esposa, por sua vez, deve respeitar e amar seu marido, sendo submissa em amor, assim como a Igreja se submete a Cristo (Efésios 5:22-24).

O amor no casamento é incondicional. Ainda que haja separação, a mulher e o marido permanecem ligados diante de Deus. Eles devem orar pela restauração do casamento e pela salvação do cônjuge, entendendo que o amor é incondicional e também jamais acaba, confiando que o amor tudo suporta e tudo espera (1 Coríntios 7:10-11).

O casamento reflete o compromisso de Cristo com Sua Igreja, e o amor é o elo que sustenta essa relação. O casamento é o compromisso, a aliança, o pacto, para amar. 



5. O Amor é Incondicional


1 Coríntios 13 nos ensina que o amor verdadeiro é paciente, bondoso, humilde, e não guarda rancor.

Ele vai além das circunstâncias e é a base de toda relação duradoura. Sem amor, qualquer esforço perde o sentido.

Esse amor deve ser evidenciado tanto em atos de cuidado quanto em intercessão por aqueles que estão afastados da fé ou do propósito de Deus.




Conclusão


O amor é o fundamento de nossa relação com Deus, com o próximo, com a família e com o cônjuge. Ele é a essência da fé cristã e deve ser vivido de forma prática em todas as áreas da vida. No casamento, o amor é um reflexo da relação entre Cristo e a Igreja, um compromisso incondicional que exige dedicação, paciência e oração constante.

Mais que isso, o amor a Deus é demonstrado pelo zelo com Sua Palavra. Sem conhecer e obedecer à Bíblia, não podemos dizer que amamos a Deus. Nosso amor por Ele é medido por nossa busca por Sua vontade e por nossa prática de Seus mandamentos.



Apelo


Hoje, faça uma reflexão: o amor está inserido em sua vida? Você tem crescido no amor, praticando-o em suas relações com o próximo, com sua família e com seu cônjuge?

Pergunte-se também: você realmente ama a Deus? Está buscando conhecer Sua Palavra e obedecê-la? Sem isso, o amor a Deus é apenas uma palavra vazia.

 O amor é o caminho do verdadeiro cristão, e é por meio dele que demonstramos nossa obediência a Deus. Crescer no amor é trilhar o caminho que leva ao céu. Não esqueça  nunca que o verdadeiro amor é aquele que a palavra de Deus define como amor. 

Além disso, lembre-se que o maior bem que podemos oferecer ao próximo é a mensagem da salvação. O amor ao próximo nos leva a priorizar a vida eterna deles, a buscar conduzi-los ao conhecimento da verdade.