sexta-feira, 8 de agosto de 2025

O Grande Encontro


 O Grande Encontro 


Havia um homem que era, aos olhos dele mesmo e de muitos, uma boa pessoa.

Era respeitável, educado, gentil, envolvido com boas causas. Fazia o bem, buscava sempre melhorar, procurava crescer como pessoa, evoluir, desenvolver uma consciência elevada.

Ele gostava de se olhar no espelho da sua consciência e sentir-se bom. Isso o enchia de satisfação.

Quanto mais ele ouvia elogios, mais ele se sentia no caminho certo. No fundo, sua busca era por afirmação, por glória pessoal, por reconhecimento. Ele queria, sem perceber, ser exaltado, ser luz para os outros — mas uma luz própria.


Tudo isso parecia bom. Mas era um engano mortal.


Um dia, enquanto caminhava por uma estrada comum da vida, ele foi alcançado por uma luz — uma luz como ele nunca tinha visto.

Não era uma luz que massageava o ego, nem uma luz suave que o fazia se sentir bem com quem ele era.

Era uma luz santa. Era a luz da verdade.


E diante dessa luz, ele foi desnudado.


Começou a ver a podridão do seu orgulho, o quanto buscava glória para si, o quanto não amava verdadeiramente as pessoas, o quanto era duro, egoísta, enganoso consigo mesmo.

Aquilo que ele chamava de “bondade” era, na verdade, autopromoção.

Sua “evolução” era um castelo de areia erguido sobre o seu próprio nome.

E a luz dizia:

 “Você não é bom. Você está perdido. Mas Eu vim para te salvar.”


Essa luz lhe mostrou que alguém havia morrido por ele.

Alguém havia sofrido na cruz por tudo aquilo que ele estava vendo agora.

A luz dizia que esse sacrifício foi feito por amor, para que ele pudesse ser alcançado e transformado.


Ele chorou. Se quebrou. Se entregou.

A glória que antes desejava para si, ele agora jogava no chão.

Ele não queria mais se exaltar. Ele queria seguir aquela luz.

Aquela luz tinha um nome: Jesus.

E sua vida foi completamente transformada.

Agora ele já não buscava mais ser exaltado, nem ser reconhecido, nem ser a referência de nada.

Ele vivia agora para seguir a luz — e levar outros até ela.

Mas isso trouxe dor.

Ele passou a falar da luz para os outros — seus amigos, familiares, colegas, antigos companheiros de boas causas — e muitos deles não aceitaram.

Diziam:

> “Você é fanático.”

“Você está se achando melhor que os outros.”

“Você acha que só você tem a verdade?”

“Nós também somos boas pessoas.”

“Não precisamos dessa sua luz.”


Ele sofria. Era rejeitado. Era mal compreendido.

Mas ele amava aquelas pessoas, e sabia que a única esperança era a luz que o alcançara.

E mesmo com dor, ele seguia — pois agora ele vivia não mais para si, mas para Aquele que o chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz (1 Pe 2:9).



🙏 REFLEXÃO: UMA HISTÓRIA QUE SE REPETE


A história que você verá a seguir não é apenas uma ilustração simbólica — ela reflete um padrão espiritual que se repete nas Escrituras. Ela aconteceu com o profeta Isaías, mas também se repetiu com muitos outros servos de Deus, como:


Moisés, no deserto, diante da sarça ardente;

Nicodemos, ao ouvir de Jesus sobre o novo nascimento;

Jeremias, quando foi chamado desde o ventre;

Saulo (Paulo), quando foi confrontado pela luz no caminho de Damasco.


Todos eles passaram por uma experiência real e espiritual, que seguiu a mesma estrutura essencial:


1. REVELAÇÃO


Um momento em que Deus se revela de maneira clara, direta e inegável.

Essa revelação vem por meio da Palavra, de uma manifestação espiritual, de um confronto com a verdade de Deus.

A luz da presença divina rompe a ilusão humana e mostra a realidade do coração.

A Bíblia Sagrada é a única revelação verdadeira de Deus. É por ela que Deus se dá a conhecer ao homem. Muitos buscam experiências, visões, tradições humanas e revelações particulares, mas todas essas coisas podem enganar. O próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (2 Co 11:14). A única base segura é a revelação escrita, inspirada por Deus — as Escrituras Sagradas.

 “Toda a Escritura é inspirada por Deus...” (2 Tm 3:16)

“A tua palavra é a verdade.” (Jo 17:17)


A revelação suprema de Deus é Jesus Cristo, e o testemunho Dele está registrado nas Escrituras. Essa revelação apresenta o plano da salvação: o sacrifício de Jesus na cruz pelos pecados da humanidade.


🔁 2. RESPOSTA HUMANA


Diante dessa revelação, cada pessoa teve que responder.

A revelação exige posicionamento — não é possível ficar neutro.

A resposta correta é de arrependimento, humilhação, fé e entrega.


🔥 3. TRANSFORMAÇÃO


Para os que reagem corretamente, Deus realiza uma mudança profunda.

O orgulho é despedaçado, a falsa justiça é abandonada, e o homem é transformado em seu interior.

É o novo nascimento, a purificação do coração, a santificação da vida.


🛡️ 4. COMISSIONAMENTO (Chamado para servir a Deus)


Após serem transformados, essas pessoas foram chamadas para uma missão.

Elas passaram a viver para Deus, a servir, a pregar, a anunciar a luz que as alcançou.


Esse comissionamento significa:


> Ser enviado por Deus, com uma missão. Significa que a pessoa passa a viver com propósito, para servir, ensinar, amar, lutar pelas almas perdidas.


Esse chamado não veio sem dor. Pelo contrário:

Ele trouxe sofrimento, perseguição, oposição, porque o mundo resiste à luz.


🏁 5. DESTINO ETERNO (A recompensa final ou a condenação eterna)


Por fim, há um desfecho eterno para todos.


Aqueles que receberam a luz, reagiram com fé, foram transformados e viveram para Deus — receberão a vida eterna.


Mas aqueles que rejeitam a revelação, permanecem endurecidos, seguem enganados pelo próprio coração — enfrentarão o juízo e a condenação eterna.

É essa história que nós vamos tratar,

e Deus vai lhe falar.


O mais importante é entender que essa história precisa acontecer na sua vida.

Ela precisa se cumprir com revelação, arrependimento, transformação, missão, e, por fim, a vida eterna —na presença de Deus


📖 1. REVELAÇÃO — A LUZ QUE SE MANIFESTA


Tudo começa com a revelação.

A revelação é a manifestação da Palavra de Deus.

E essa Palavra tem um nome: Jesus Cristo.


 “No princípio era o Verbo (a Palavra), e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”

(João 1:1)


Jesus é a Palavra viva.

Ele é também a luz que veio ao mundo para iluminar todo homem:

 “Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo homem que vem ao mundo.”

(João 1:9)


A revelação é Jesus.

A revelação é a Palavra.

E a Palavra foi registrada e preservada nas Escrituras — a Bíblia Sagrada.

Tudo o que é revelação verdadeira vem de Deus, e aponta para Jesus, conforme está na Bíblia.

 Se não leva a Jesus, se não se apoia na Palavra escrita, se não revela o Cristo crucificado e ressurreto, não é revelação de Deus.


Por isso o texto continua:

 “E a Palavra se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória...”

(João 1:14)


E também:

Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus...”

(João 1:12)

✨ Como essa revelação acontece?

A revelação pode vir de formas diferentes, mas sempre através de uma manifestação da Palavra, sempre apontando para Jesus, e sempre fundamentada na verdade bíblica.

Ela pode acontecer:

Como aconteceu com Moisés, quando Deus apareceu na sarça ardente (Êxodo 3).

Com Isaías, que teve uma visão gloriosa do Senhor no templo (Isaías 6).

Com Saulo (Paulo), que foi atingido por uma luz do céu no caminho de Damasco (Atos 9).

Com Jeremias, que ouviu diretamente a voz de Deus o chamando antes mesmo de nascer (Jeremias 1:5).

Com Nicodemos, que foi ter com Jesus de noite e ouviu da própria boca do Senhor que era necessário nascer de novo (João 3).

Mas também pode acontecer:

Por um milagre em sua vida que o desperta para Deus.

Por uma crise profunda, uma dor, uma queda, uma situação de desespero.

Por alguém que aparece com um comportamento diferente, uma vida que brilha, e essa pessoa compartilha a Palavra.

Por uma pregação, um estudo bíblico, um vídeo, um blog, ou uma simples conversa onde a Palavra é manifestada com clareza.

Em todos os casos, o que importa é isso: A revelação verdadeira sempre vem da Palavra de Deus e sempre leva a Jesus.


A Bíblia é a fonte segura da revelação.

Jesus é a luz.

O Espírito Santo é quem traz essa luz ao coração.

Conclusão deste ponto:

Deus se revela. Ele está se revelando através da Palavra. E esta revelação é a luz que ilumina o seu interior.

No próximo ponto, veremos o que essa luz requer de nós.

Veremos a resposta que ela exige.


📖 2. RESPOSTA — A REAÇÃO QUE DEFINE O DESTINO


A revelação exige uma resposta.

E é essa resposta que define o destino eterno de uma pessoa.


A forma como alguém reage à revelação de Deus, que é Jesus, é determinante.

 Ninguém permanece o mesmo após ser verdadeiramente alcançado pela luz.

Podemos observar isso nos exemplos claros das Escrituras:

Isaías, que já era profeta do Senhor, quando viu a glória de Deus, exclamou:

Ai de mim! Estou perdido! Porque sou um homem de lábios impuros...” (Isaías 6:5)

Ele reconheceu que, apesar da sua posição espiritual, precisava de arrependimento.

Diante da santidade de Deus, viu que seu conceito pessoal estava errado, e percebeu que precisava de transformação.


Paulo, antes chamado Saulo, era fervoroso na Lei, conhecedor profundo das Escrituras, zeloso da tradição de Moisés.

Mas ao ser confrontado pela luz de Cristo, caiu por terra e ouviu:


 “Saulo, Saulo, por que me persegues?” (Atos 9:4)

A partir desse encontro, ele se arrependeu profundamente, recebeu um novo nome, e iniciou uma nova vida.

O Saulo religioso morreu, e nasceu Paulo, o servo de Jesus.


Nicodemos, que era príncipe dos judeus, doutor da Lei, ensinava a Palavra de Deus ao povo, teve um encontro pessoal com Jesus à noite.

E Jesus lhe disse:


> “Necessário vos é nascer de novo.” (João 3:7)

Ou seja, não bastava o conhecimento, nem o status religioso — era preciso arrependimento e transformação.


Esses exemplos nos mostram algo profundo:


>m Todos eles já se consideravam pessoas de Deus.

Mas quando confrontados pela luz verdadeira — Jesus — perceberam que precisavam de arrependimento.


❗ A verdadeira resposta à revelação é o arrependimento.


Sem arrependimento, não há encontro com Jesus.

Sem arrependimento, não há salvação.


A revelação de Deus confronta o pecado.

Ela derruba o orgulho, expõe o engano do coração, e chama à rendição.


Por isso, a resposta correta à luz é sempre o arrependimento.

É reconhecer:


 “Eu estava em trevas.”

“Eu vivia para mim mesmo.”

“Eu era religioso, mas não era regenerado.”

“Agora, eu me rendo à luz.”



💧 O arrependimento verdadeiro leva ao batismo


É por isso que Jesus disse:


Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo...”

(Marcos 16:15-16)


O evangelho é a revelação, a luz que vem ao mundo.

Crer é a resposta de fé com arrependimento.

E o batismo é o sinal público e visível dessa decisão —um sepultamento do velho homem e o nascimento para uma nova vida com Cristo.


 Quem apenas ouve, mas não se arrepende, não creu de fato.

Quem apenas se comove, mas não se submete ao batismo, não obedeceu à luz.


Há ainda aqueles que já foram batizados, oram, leem a Bíblia e até pregam o Evangelho, mas ainda não foram alcançados pela revelação que traz a santidade que leva ao abandono definitivo do pecado. Esses também precisam ser verdadeiramente iluminados pela luz. O profeta Isaías, mesmo sendo um homem de Deus, um profeta, ao contemplar a santidade de Deus, declarou:


 “Ai de mim, que estou perdido!” (Isaías 6:5)

O verdadeiro encontro com Jesus expõe o pecado, derruba o autoconceito de estar em comunhão com Deus, e conduz à santidade real — a separação completa do pecado.

Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29)


Portanto, quem peca, ainda que possua um autoconceito espiritual positivo a seu próprio respeito, não teve um encontro verdadeiro com Jesus.

Ele ainda não encontrou a verdadeira luz, e no final da sua vida haverá uma grande decepção.


 Não basta conhecer Jesus, é preciso ser transformado por Ele.


Porque nele não houve a verdadeira transformação — aquela que elimina o pecado.

Como está escrito:

 “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem não obedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)


⚠️ A resposta errada: o exemplo do jovem rico


Nem todos dão a resposta certa.

Jesus também revelou a verdade ao jovem rico (Marcos 10:17-22).

Ele era um homem moral, religioso, e respeitado.

Se dizia seguidor dos mandamentos. Mas Jesus mostrou o que havia dentro do coração dele:


 Um apego às riquezas, ao status, ao orgulho do seu bom conceito sobre si mesmo.


E quando Jesus o confrontou com o que ele precisava deixar para segui-Lo, ele foi embora triste, pois não quis abrir mão daquilo que amava mais do que a Deus.


Assim também acontece com muitos:

Eles ouvem a verdade, até admiram a mensagem, mas não aceitam mudar.

Preferem manter seu orgulho, seu conceito próprio de bondade, e rejeitam a luz.


Conclusão deste ponto:

A resposta correta à revelação de Deus é o arrependimento sincero,

seguido de obediência através do batismo.

Abandono definitivo do pecado. 

Essa é a porta para a nova vida.

Sem essa resposta, a luz foi rejeitada — como no caso do jovem rico.


Além disso, o orgulhoso vive de um discurso de autoafirmação.

Ele está sempre dizendo o que faz, o que sempre foi, o que já realizou.

Ele aponta os erros dos outros, pois, ao diminuí-los, ele se sente maior.


Esse é o reflexo da natureza do Diabo, cujo nome representa orgulho, exaltação, desejo de glória própria.

Por isso, o orgulhoso jamais teve um encontro com a verdadeira luz —e jamais terá, se não der a resposta necessária: o arrependimento e a morte do seu eu, a renúncia do orgulho, a quebra da necessidade de ser exaltado e reconhecido.

Somente então ele poderá viver exclusivamente para a glória de Deus.

Mas aquele que foi alcançado pela luz, busca e ama a correção.

Ele deseja a repreensão, ele anseia pela transformação.

Não há resistência à verdade, porque ele sabe que a verdade o liberta. Ele não se melindra, fica ressentido, porque entende que nada é.  Não busca que sua opinião prevaleça. Não tem a necessidade de aprovação das pessoas, mas a aprovação de Deus é inndispensável. 

E jamais recebe para si alguma glória, porque entende que toda honra e toda glória pertencem somente a Deus.


Ele repete com sinceridade as palavras de João Batista:


Importa que Ele cresça e que eu diminua.” (João 3:30)


Esta é a essência daquele que está na luz. Enquanto isso, o orgulho é a essência do diabo.

Um vive para exaltar a Deus, o outro para exaltar a si mesmo, tendo a correção como inimiga. É  por isso que só os humildes serão transformados — os que se rendem totalmente à luz.

Porque todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado.”

(Lucas 14:11)

Portanto, só aquele que eliminou, matou o seu ego pode, assim, trilhar o caminho da transformação, que é o caminho de Cristo.


4. COMISSIONAMENTO AO SERVIÇO A CRISTO


Aquele que tem um verdadeiro encontro com Jesus recebe a revelação verdadeira, que é Cristo e Seus ensinos, presentes na Bíblia.

Essa revelação gera uma resposta positiva: o arrependimento.

No terceiro ponto, a transformação acontece, e agora, essa pessoa ama a correção e vive para ser transformada.


Agora, ela entra no quarto ponto: Vive para realizar o propósito de Deus — ou seja, o serviço a Deus.


O serviço de Cristo é o propósito eterno de todo discípulo.

Não se trata mais de vivermos para nós mesmos, mas de viver para levar a luz que recebemos a outras pessoas.

Ele se torna um instrumento de Deus, uma luz para o mundo, com a missão de levar outros ao arrependimento e à transformação.


A missão de servir a Deus é levar Sua revelação a outros e ser o canal de transformação em suas vidas, para que também recebam a luz de Cristo, se arrependam e sejam transformados.


Por fim, ao cumprir esse serviço, ele alcança a vida eterna, que é a verdadeira recompensa por ser fiéis ao chamado de Deus.


A Bíblia nos chama a sermos luz para o mundo, como está escrito:

Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte.” (Mateus 5:14)


 “Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:16)


⚔️ A DIFICULDADE DE SER LUZ


Contudo, ser luz neste mundo traz consigo grandes dificuldades, pois a luz entra em conflito direto com as trevas.

Aqueles que não querem ser corrigidos, que se recusam a negar a si mesmos, que preferem manter o orgulho e a exaltação própria, rejeitam a luz.


Por isso, o servo de Deus que carrega essa luz será frequentemente perseguido, rejeitado, ridicularizado, enfrentará oposição, será mal interpretado e até intensamente combatido.


Assim como aconteceu com o apóstolo Paulo, com o profeta Isaías, e com todos os que foram chamados para viver e anunciar a verdade, também acontecerá com todos os que se levantam para cumprir o propósito de Deus.


A resistência virá daqueles que ainda vivem para si e não para Deus, e por isso, a luz os incomoda, os confronta e expõe suas trevas.

E assim, eles reagem contra a luz e contra aqueles que a carregam.

"E a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más."

(João 3:19)



🏁 5. O DESTINO ETERNO


A revelação de Deus, que é a manifestação da luz em Cristo, tem como objetivo levar cada ser humano ao arrependimento verdadeiro.

Ela ilumina, desmascara o engano interior, e define a resposta que cada pessoa dará a essa luz.


Aqueles que respondem positivamente, que se arrependem, que são transformados e que vivem para servir a Deus, receberão ao final a recompensa eterna:


 a vida eterna com Deus, na luz, na glória, na comunhão perfeita com o Criador.


Mas aqueles que rejeitam a luz, que não se arrependem, que preferem continuar guiando a própria vida pelas trevas do orgulho, da independência e do pecado,

esses terão como destino a separação eterna da luz — ou seja, de Deus.


E quem está separado da luz, está separado de tudo o que é bom, justo e verdadeiro.

Esse é o destino inerente àqueles que não quiseram que a luz os guiasse: viverão eternamente afastados de Deus, afastados da verdade, nas trevas eternas.

"E irão estes para o castigo eterno, porém os justos para a vida eterna."

(Mateus 25:46)



✨🙏 Conclusão e Apelo


Toda essa mensagem nos leva a uma só verdade: você precisa ter um encontro real com a Luz, que é Jesus Cristo, a Palavra viva de Deus.


Essa luz não é um sentimento vago, nem uma emoção religiosa passageira. É a revelação clara e poderosa da verdade de Deus, que vem através da Bíblia. Foi assim com Isaías, com Paulo, com Nicodemos, com Jeremias — e é assim com todos os que são verdadeiramente salvos.


Esse encontro com a luz expõe o interior, quebra o orgulho, revela a verdade, e exige uma resposta. A única resposta que conduz à salvação é o arrependimento verdadeiro, a transformação de vida, e o compromisso de viver exclusivamente para a glória de Deus.


Muitos vivem enganados, achando que já estão na luz porque têm uma religião, porque foram batizados, porque leem a Bíblia ou pregam. Mas se ainda há pecado na prática, autoglorificação, orgulho espiritual, ou se a pessoa ainda vive para si mesma — a luz ainda não o alcançou.


Jesus é a luz verdadeira, e Ele disse:

 “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” (João 8:12)

Portanto, não aceite outra suposta luz.

Tudo que não conduz à santidade, ao arrependimento e à transformação de vida segundo a Palavra de Deus, não é luz.


Agora, a pergunta que você deve responder é:

Você já teve esse encontro com a luz?

Você já respondeu com arrependimento e entrega total?

Você vive em transformação constante?

Você serve a Deus com toda a sua vida?

Você está caminhando para o destino eterno com Cristo?


Se ainda não, este é o momento de se render.

Receba a luz. Responda com arrependimento. Viva para a glória de Deus. E receba a vida eterna.


Esta é a história que precisa acontecer com você.

Hoje. Agora. Antes que seja tarde.



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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

A Verdade Que a Morte Revelará

 


A Verdade Que  a Morte Revelará


Há uma verdade absoluta que diz respeito ao seu destino eterno. Ela está ligada diretamente ao que acontecerá com você após a morte. E o mais assustador é que a maioria das pessoas só vai entendê-la quando já não puder mais voltar atrás.


Quando você morrer, essa verdade vai se manifestar com força total. Você não poderá ignorá-la, nem discutir com ela, nem se esconder, fugir, tapar os ouvidos ou desviar o olhar. Ela o alcançará. Não haverá como escapar. Ela será a sua realidade. Visível, palpável, inegável.


E muitos, ao se depararem com ela, serão tomados por uma reação interna devastadora: “Isso não pode estar acontecendo! Não é possível! Eu não posso ter errado! Eu não posso receber essa sentença! Eu não posso aceitar isso! Eu não consigo suportar essa realidade!”

Mas será exatamente isso que estarão vivendo. Uma verdade esmagadora. Cruel. Irreversível. Uma sentença que cairá sem misericórdia. Um juízo que despedaçará qualquer ilusão anterior.


A mente será consumida por um desespero absoluto, por uma decepção intensa, insuportável, estranguladora. Um sentimento contraditório e sufocante tomará a alma: a verdade é real e inegável, mas ao mesmo tempo é impossível de suportar. O condenado tentará negá-la dentro de si, buscará algum tipo de fuga mental, uma negação, um refúgio — mas não haverá como escapar. Ele saberá que não pode rejeitar o que está vendo, mas também sentirá que não pode existir eternamente dentro dessa realidade. E ali estará, consumido por essa dor. Tomado por remorso, e ainda em incredulidade diante do próprio estado, verá com clareza a sua própria loucura — por ter rejeitado a verdade e selado sua mente com o engano. Ele terá edificado com suas próprias mãos uma fortaleza de mentira contra a verdade de Deus. E agora, essa fortaleza desaba sobre ele como ruína eterna.


E é por causa disso que esta mensagem precisa ser proclamada.


Esta verdade precisa ser anunciada, independente de ser ou não ouvida, entendida, recebida ou aceita. Se as pessoas vão fechar os ouvidos, passar ao largo, zombar ou simplesmente ignorar — isso não muda nada. A verdade não depende da reação de ninguém. Ela continua sendo verdade. E o que cada um faz com ela, é responsabilidade de cada pessoa. A verdade precisa apenas ser apresentada. 

A responsabilidade de ouvi-la, de entendê-la e aplicá-la em sua vida é de cada um. A verdade não precisa ser recebida, aplaudida ou abraçada — no último dia, ela prevalecerá, ainda que hoje seja desprezada. 

A Impossibilidade de Receber a Verdade Quando o Engano Já Foi Estabelecido Como Verdade


Uma das razões pelas quais a verdade é rejeitada por tantos é porque ela não encontra mais espaço na mente de quem já estabeleceu o engano como se fosse verdade. Quando uma mentira ocupa o lugar da verdade, a verdade, ao se apresentar, é automaticamente rejeitada — e ainda chamada de mentira.


Isso acontece porque o engano não se apresenta como falso. Ele se instala com aparência de luz, com linguagem religiosa, com um falso conforto espiritual. E quando a verdade finalmente chega, ela não é apenas ignorada — ela é combatida como se fosse uma ameaça.


A mente humana, uma vez convencida de que algo é verdade, cria uma espécie de muralha invisível que protege aquela crença. Ainda que esteja fundamentada em ilusão, tradição ou aparência de piedade, essa estrutura mental se levanta contra a verdade como uma fortaleza intransponível. É por isso que tantos ouvem a verdade e a consideram absurda, ofensiva ou perigosa. Eles não estão rejeitando um erro — estão defendendo o erro como se fosse a verdade.


Esse é o engano mais perigoso: aquele que ocupa o lugar da verdade sem ser percebido como engano.

E é isso que torna a verdade tão impenetrável. Ela chega como luz, mas é tratada como trevas. Ela fala com autoridade, mas é acusada de blasfêmia. Ela traz vida, mas é rejeitada como se trouxesse morte.


Jesus falou exatamente sobre isso quando declarou:


> “A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” (João 1:5)




Essa é a condição de muitos: estão tão acostumados com a escuridão que rejeitam a luz quando ela brilha. Estão tão convencidos do que ouviram, do que aprenderam, do que lhes ensinaram — que quando a verdade de Deus se manifesta, eles a chamam de heresia, de fanatismo, de loucura.


E isso não acontece porque a verdade é fraca ou confusa. A verdade de Deus é clara, poderosa e evidente para quem se dispõe a ouvir. Mas quem ama mais a mentira do que a verdade nunca verá. Porque a verdade só entra onde o coração é sincero e a mente é humilde o suficiente para admitir que pode estar errada.

É por isso que muitos já estão definitivamente condenados.

Porque em suas mentes já não há mais entrada para a verdade.

A impossibilidade absoluta de recebê-la se deve a um estado interno onde a estrutura do engano já ocupou todos os espaços. Não há mais abertura, não há mais brecha, não há mais opção para a verdade.


A verdade já não encontra caminho, não porque seja fraca, mas porque foi rejeitada tantas vezes que a mente se blindou contra ela. Já estão afastados de Cristo — que é a verdade — e, por consequência, da salvação.

“...porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça.”

(2 Tessalonicenses 2:10b-12)


“Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.”

(1 Timóteo 4:2)

A Indesejabilidade da Verdade


A verdade, além de ser rejeitada por estar em confronto direto com um engano já estabelecido como verdade, também é rejeitada por algo ainda mais profundo: ela não é desejada.


A resistência à verdade não começa na mente, começa no coração.

A mente aceita o engano como verdade porque o coração se agradou dele.

É isso que torna o engano tão forte. Ele não apenas ocupa o lugar da verdade — ele se alinha com o que a alma deseja.


Quando a verdade de Deus se apresenta, ela vem com exigência de renúncia, obediência, santidade, separação, submissão. Mas o coração humano — corrompido e rebelde — não deseja nada disso. Deseja conforto, autonomia, aprovação, liberdade para pecar sem culpa, e uma religião que afague a consciência sem exigir transformação.


Mas há uma razão ainda mais profunda pela qual a verdade é rejeitada:

ela vem para matar.


A verdade de Deus não vem apenas para corrigir o comportamento ou alterar a religião — ela vem para aniquilar o velho homem. Ela vem para matar o orgulho, matar a autonomia, matar o eu, matar tudo o que nasceu com o homem natural. Porque o ser humano nasce com uma natureza pecadora, corrompida, inclinada ao mal, à vaidade, à rebeldia contra Deus. A verdade vem para destruir essa natureza caída e gerar uma nova criatura.


Mas o homem não quer morrer.

Ele quer preservar sua vida, seu controle, seus desejos, seu direito de decidir, seu orgulho, seu prazer em ser exaltado, ouvido, admirado, reconhecido.

Ele quer viver — do seu jeito.


E Jesus foi claro:


Se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.”

(João 3:3)


Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.”

(Gálatas 2:20)


 “Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado.”

(Romanos 6:6)


A verdade de Deus exige morte — e é por isso que muitos a rejeitam.

Eles não querem perder suas vidas, não querem se render. E por isso, abraçam o engano que os deixa viver como querem — e ainda assim acreditar que estão bem diante de Deus.


Esse engano assume formas variadas.

Há o engano do mundo, onde o homem chama sua religiosidade de “fé”, mas vive à sua maneira, moldando Deus segundo sua conveniência.


E há o engano do falso evangelho, onde a Bíblia é usada, o nome de Jesus é proclamado, as palavras são santas — mas o coração nunca morreu. É uma fé que não crucificou o velho homem. É uma religião que afirma a salvação, mas rejeita a cruz.


Esses últimos vivem com convicção. Eles acreditam que estão certos. Criaram uma estrutura que chamam de verdade, mas é um falso evangelho. E por isso, rejeitam a verdade real quando ela se apresenta.


Quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.”

(Mateus 16:25)


Porque todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados.”

(2 Timóteo 3:12-13)


A verdade não será aceita porque não se gosta dela.

Pelo contrário, odeia-se a verdade.

Ela diz exatamente o que o homem não quer ouvir.

Ela vem matar justamente aquilo que o homem ama: ele mesmo.

Ela fere o orgulho, confronta o pecado, desmascara a falsa segurança, e declara guerra ao coração rebelde.

Por isso é rejeitada — não por ser obscura, mas por ser insuportável.


🛑 O Ódio à Verdade Cria um Outro Deus


A rejeição da verdade não deixa o homem vazio — ela o leva a criar um substituto.

O ódio à verdade não termina em incredulidade, mas em uma crença alternativa, moldada para o gosto humano.

A mente que rejeita a verdade de Deus não suporta viver sem uma convicção, então constrói outra — um engano aceitável.


E esse engano assume a aparência da verdade, mas é mais suave, menos exigente, mais tolerável, mais humana.

É uma versão da “verdade” que não exige morte, não exige renúncia, não exige transformação radical.

É uma verdade suportável, com a qual se pode conviver sem ser confrontado.


Essa falsa verdade não fere o ego — ela o alimenta.

Ela dá ao homem um sentimento de espiritualidade, sem quebrar seu orgulho.

Ela mantém viva a pessoa que ele quer preservar: ele mesmo.


E assim, o homem rejeita o Deus verdadeiro e constrói para si um outro deus.

Um deus mais agradável à sua natureza, mais compatível com seus desejos, mais conivente com suas vontades.

Não um deus de pedra ou madeira, mas um deus formado pela sua própria mente, moldado pelos seus sentimentos e justificado pelas suas preferências.

Um deus que lhe permita viver como quer, pensar como quiser e continuar sendo quem deseja ser.


Esse deus é aceito, seguido, adorado — porque não exige transformação.

Ele não mata o eu — ele o preserva.

Não crucifica a velha natureza — apenas a acomoda.

Não exige o novo nascimento — apenas uma adaptação religiosa.


Esse é o “deus” preferido por muitos:

um deus que leva o nome de Jesus, mas que não é o Jesus da cruz.

Um deus que oferece salvação, mas sem santificação.

Um deus que conforta o pecador, mas não o confronta.

Um deus que afirma: “Está tudo bem”, quando a verdade de Deus diz: “É necessário nascer de novo.”


Como está escrito:

 “Porque trocaram a verdade de Deus pela mentira, e serviram à criatura em lugar do Criador, que é bendito eternamente. Amém.”

(Romanos 1:25)


Elas amam esse deus. Adoram esse deus.

É o deus que desejam.

É ele quem alimenta o conforto da alma, sustenta sua falsa paz e reforça a ideia de que tudo está bem.

Esse deus lhes dá convicção de salvação, de estarem bem com Deus, de serem boas pessoas, de não precisarem mudar nada.

Esse deus é tudo de bom para elas.

Por isso, proclamam esse deus, seguem esse deus e rejeitam com firmeza qualquer voz que diga o contrário


⚠️ A Grande Decepção


Eles estão convictos.

Seguros, certos, inabaláveis.

Blindados contra a verdade.

O que receberam como verdade — ainda que seja engano — se harmoniza perfeitamente com sua natureza.

Eles amam. Eles desejam. Eles defendem.

E por isso, o engano que abraçaram se tornou inviolável.

Intransponível pela verdade.

Porque não estão mortos para si mesmos, a verdade não pode entrar.

Eles ainda vivem — e vivem por si mesmos.


O que os prende não é só a crença no erro, mas o orgulho de quem se tornou.

Eles criaram um personagem: o homem de Deus, a mulher de Deus — mas não pela cruz, e sim pela própria percepção de espiritualidade.

 um "servo de Deus" que ora, que lê a Bíblia, que fala em nome de Deus, que se vê como aprovado — mas não nasceu da morte do eu.

Não houve cruz. Não houve renúncia. Não houve nova criatura.


E agora, voltar atrás seria destruir essa imagem que criaram.

Seria dizer que todo esse tempo estavam enganados.

Que a certeza que proclamaram, a fé que viveram, não passava de uma ilusão gerada por um coração que nunca se submeteu totalmente.


E o orgulho, o ego e a estima pela figura espiritual que criaram não permitem arrependimento.

Arrepender-se agora significaria aniquilar aquele “homem de Deus” que eles amam — aquele que eles mesmos criaram.

Aceitar a verdade significaria admitir que o “espiritual” que vivem nunca nasceu de Deus.

E isso, para eles, é inaceitável. É um ataque pessoal. É um golpe contra sua identidade.


A estrutura desse engano é sólida como pedra, construída pelo orgulho, alimentada pela religiosidade e sustentada por uma convicção que nunca foi provada diante da cruz.

E então, quando o tempo da misericórdia se encerra, chega a realidade que ninguém poderá negar:

A decepção. A grande decepção.

Aquele momento, anunciado desde o princípio, mas recusado com zombaria ou indiferença, se tornará real, visível, palpável — inegável.

O choque será total, porque a alma esperava ouvir “entra no gozo do teu Senhor” — mas ouvirá o que jamais imaginava.


Como Jesus disse:


Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:22-23)


E ainda:


 “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”

(Lucas 6:46)


Essa será a palavra final para muitos que hoje estão cheios de certezas religiosas.

Mas será uma certeza que colidirá com a realidade imutável da Palavra de Deus.

E então virá a dor, o desespero, a incredulidade —

“Isso não pode estar acontecendo comigo” — mas estará.

A alma buscará refúgio, mas não haverá lugar.

Buscará consolo, mas não haverá voz.

Buscará misericórdia, mas já não será tempo.


Será a grande decepção dos que chamavam Jesus de Senhor, mas nunca se submeteram de fato ao Seu senhorio.

Do homem e da mulher que criaram um personagem espiritual — mas que nunca nasceram de novo.


🔥 O DEUS FALSO E O DEUS VERDADEIRO


O Deus verdadeiro é Jesus Cristo, e Ele é o único Senhor. Se Jesus não é Senhor da sua vida, então você está seguindo um falso deus — um "Jesus" que não é o da Bíblia.


Ser Senhor significa governar e mandar. Se você ainda vive no pecado, pedindo perdão, caindo e se levantando, é porque não abandonou o pecado. E aquele que não abandona o pecado, Jesus não é Senhor da sua vida.


Como está escrito:


 “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

(Romanos 6:1-2)




O batismo é uma ordenança bíblica. Se a pessoa não cumpre esta ordenança, ela não está obedecendo a Jesus, mas está rebelde ao que Ele manda.


 “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados...”

(Atos 2:38)


Se alguém não se reúne com a igreja para cultuar a Deus, essa pessoa não está obedecendo a Cristo, mas está em rebeldia.


 “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns...”

(Hebreus 10:25)


Quem discute, resiste e rejeita o verdadeiro ensino bíblico não tem zelo pela verdade e possui um espírito diferente, pois o Espírito Santo guia para toda a verdade, enquanto a heresia é obra da carne.


Mas o Espírito Santo vos ensinará todas as coisas...”

(João 14:26)


Por isso, quem não obedece sofrerá a decepção eterna, pois está vivendo no engano.


 “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?”

(Lucas 6:46)


E a Palavra declara:


 “Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:23)


Jesus é Senhor da vida daquele que O obedece, que vive para fazer a vontade d’Ele, que está batizado no arrependimento, que frequenta a igreja, que estuda e pratica a Palavra de Deus.


Tudo que for diferente disso é seguir um deus falso, é viver no engano.


🔴 Conclusão e Apelo


Você pode se ver como uma pessoa boa, salva, uma pessoa de Deus — alguém que, quando morrer, estará em paz com Ele, salvo e aprovado. Mas essa é uma ilusão, um engano real e presente que precisa ser derrubado pela verdade.


A verdade é que Jesus só será realmente o Senhor da sua vida se você morrer definitivamente para o pecado. Se você não morrer para toda exaltação própria — porque toda honra e toda glória pertencem a Jesus — então Jesus não é o Senhor da sua vida.


Se sua fé não for um evangelho fervoroso e sua vida não estiver dedicada exclusivamente a conhecer e a fazer a vontade de Deus, você sofrerá uma grande decepção no fim.


Decida-se pela verdade. Não se apegue à falsa ilusão de ser um cristão. Apega-se à verdade. E a verdade está na Bíblia, que é a revelação de Deus.


Para que você não sofra a grande decepção e um destino eterno terrível e sem volta.



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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Tudo por um Terreno 🏞️


 Tudo por um Terreno 🏞️


Na cidade de Nova Jezreel, havia uma congregação humilde plantada por Deus em um terreno que fora consagrado com lágrimas, jejum e profecias. Ali, muitos testemunharam curas, libertações e conversões. E ali Deus havia falado claramente:

“Este é o lugar que Eu escolhi para o Meu povo.”


O pastor da igreja se chamava Natan Botelho, mas todos na cidade o conheciam carinhosamente como Nabote. Ele era um homem íntegro, temente a Deus, e zelava com amor pelo rebanho.


Mas a cidade estava em crescimento acelerado. Grandes empreendimentos tomavam conta dos bairros. E o prefeito, um homem influente e ambicioso chamado Adelkabe, já tinha planos para o terreno da igreja. Queria construir ali um grande centro de eventos e comércio, um local para shows, exposições e exploração turística — tudo com fins lucrativos.


A esposa do prefeito, Gisabelle, era conhecida na cidade por sua postura elegante e suas palavras sedutoras. Ela também liderava uma grande igreja cheia de pompa, luzes e fama. Seus cultos eram transmitidos pela internet, e seus discursos se espalhavam pelas redes.


Certo dia, Adelkabe chamou o Pastor Nabote para uma conversa.

— “Pastor, venda esse terreno. Nós construiremos outra igreja pra vocês, maior, mais bonita, com tudo que precisam.”


Mas Nabote respondeu firmemente:

— “Prefeito, esse terreno é herança do Senhor. Foi aqui que Deus falou. Não posso negociar aquilo que Deus consagrou.”


Adelkabe voltou para casa abatido. Contou a Gisabelle sobre a resposta. Ela então sorriu com desprezo e disse:

— “Se ele não quer vender, vamos tirá-lo de cena. Você é o prefeito, você é quem manda. 

Gisabelle, ao ouvir a resposta de Natan Botelho, conhecido como Nabote, ficou decidida em seu coração que, de uma maneira ou de outra, alcançaria seu objetivo. No fundo, ela não admitiria a perda daquele terreno, nem aceitaria ser contrariada. Se fosse preciso, até mesmo tirar a vida de Nabote faria parte do seu plano, pois nada poderia impedi-la de tomar posse daquilo que desejava.


Gisabelle elaborou o plano. Começou por construir uma igreja imensa em outro bairro, com estrutura moderna, coral renomado e grandes atrações. Aos poucos, os membros da igreja de Nabote foram sendo atraídos pela aparência e pelos recursos. Enquanto isso, a prefeitura — por influência de Gisabelle — começou a pressionar a pequena igreja com fiscalizações, multas, e ameaças de embargo.


Ainda assim, Nabote permaneceu firme. Mesmo com poucos irmãos, ele sabia que estava obedecendo à voz de Deus.

Durante várias noites, Natan Botelho — conhecido como Nabote — passou a ser ameaçado. Pedras eram lançadas sobre o telhado de sua casa, e nelas vinham mensagens escritas com letras marcantes: “Cuidado com sua vida.” Ainda assim, mesmo sob ameaça de morte, Nabote se mantinha fiel. Não recuava, não negociava, pois sabia que estava guardando algo que vinha de Deus — uma herança que não podia ser vendida nem trocada.

Nabote lutava todos os dias para permanecer fiel à promessa. Ele chorava, sofria, se angustiava em silêncio. Era chamado de radical, intransigente, como se sua fidelidade fosse um erro. Mas ele sabia o valor daquele terreno. Suportou pressões, afrontas e ameaças. Colocava sua vida em risco — e também a vida de sua família. Diante de tantos ataques, sua saúde foi afetada; ele adoeceu de tanto lutar e sofrer. Ainda assim, escolheu permanecer fiel, mesmo que isso lhe custasse tudo.


Foi então que, numa noite silenciosa, jagunços a mando de Gisabelle invadiram a casa do pastor. Nabote foi sequestrado e levado para fora da cidade. Dias depois, encontraram seu corpo sem vida. A versão oficial dizia "acidente", mas todos sabiam a verdade: Nabote havia sido morto por permanecer fiel à promessa de Deus.


Logo em seguida, o terreno foi tomado pela prefeitura. Em poucos meses, o grande centro de eventos foi construído, com lojas, praças de alimentação, arenas e tudo o que o dinheiro podia comprar. Houve festas, aplausos, presença da imprensa e autoridades. Gisabelle e Adelkabe comemoravam sua vitória.



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💀 O Fim de Gisabelle


Alguns anos mais tarde, Gisabelle subiu até o alto do edifício da prefeitura para conceder uma entrevista especial sobre o “desenvolvimento da cidade”. Estava adornada com ouro, maquiagem e roupas de luxo. Falava com orgulho do sucesso alcançado.


Mas ao se inclinar na sacada para acenar, perdeu o equilíbrio e caiu do alto do prédio, diante de todos os presentes.


Na parte de baixo, no setor de segurança, havia dois cães de guarda ferozes, um pastor alemão e um pitbull, treinados para proteger o prédio. Eles avançaram sobre o corpo de Gisabelle e a devoraram, ali mesmo, sem que ninguém ousasse se aproximar.


E esse foi o fim trágico de Gisabelle, a mulher que usou seu poder para tentar apagar o que Deus havia estabelecido.



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🤔 Mas alguns poderiam pensar...


"Se Deus prometeu aquela herança... Se Ele disse que aquele era o lugar escolhido... Por que permitiu que o terreno fosse tomado? Por que permitiu que o pastor fosse morto?"

 

A resposta a essa pergunta — e tudo o que esse texto nos revela — é o que veremos a seguir, na reflexão.



REFLEXÃO 


A essência dessa história, na verdade, já se encontra na Bíblia, no relato de Nabote, Jezabel, Acabe e a herança do Senhor. O cerne de todo o conflito é a herança de Deus. O ponto central que move essa narrativa é o compromisso de fidelidade — não a homens, não a estruturas, mas a Deus. E é sobre isso que vamos refletir


Essa história adaptada aos tempos atuais nos traz o mesmo conflito apresentado no texto bíblico: a oposição entre o poder do mundo e a fidelidade à vontade de Deus. Apesar da roupagem moderna, o princípio permanece o mesmo

 🌾 O terreno

O que está em jogo é a fidelidade à promessa, a fidelidade à palavra e a fidelidade à herança que Deus entregou ao Seu povo. Aquela igreja simples, naquele terreno consagrado, representava uma promessa. Deus havia falado por meio de profecias, confirmado em orações, demonstrado Sua presença através de milagres e conversões naquele lugar. Era mais do que solo — era um sinal da herança eterna


Assim como aquele terreno, toda a experiência cristã verdadeira aponta para uma realidade maior: a vida eterna. A terra prometida de Nabote representa aquilo que também nos foi prometido — o Reino dos Céus. E assim como no texto bíblico, o inimigo tenta nos arrancar da promessa, seduzir-nos com alternativas mais atraentes ou forçar-nos à desistência


Mas a Bíblia, as profecias verdadeiras, os dons espirituais, as curas, os milagres e tudo aquilo que acontece na vida daquele que se entrega a Deus e caminha na obediência ao evangelho de Cristo, apontam para a eternidade. Tudo isso tem como fundamento os ensinos da Palavra de Deus, e revela que a herança prometida é real e espera pelos fiéis

O terreno representava mais do que um simples pedaço de terra — ele simbolizava a promessa de Deus. Era uma herança espiritual, um sinal visível daquilo que é eterno. Assim como aquele local havia sido separado por Deus, também nós recebemos, pela fé, a promessa da vida eterna. E assim como Nabote não abriu mão do que Deus lhe confiou, também não podemos abrir mão da nossa herança por nada neste mundo. Nenhuma oferta, nenhum poder, nenhuma ameaça pode justificar a renúncia daquilo que Deus nos deu — àqueles que são seus, que receberam esta herança: a salvação de suas almas.

 

✨ O Valor do Terreno – A Herança de Deus


O terreno que aquela igreja havia recebido, que Deus havia separado para eles, não possuía valor apenas material — o seu valor era espiritual. Era a promessa de Deus, a herança de Deus, o propósito que o Senhor havia determinado para o Seu povo.


O terreno que Deus tem para nós — o lugar reservado aos que O obedecem, aos que creem e recebem a promessa — vale mais do que qualquer tesouro desta terra. Seu valor não pode ser medido por dinheiro, poder ou influência humana.


Esse terreno celestial, essa herança eterna, custou o sangue de Jesus, derramado na cruz do Calvário.

Este é o preço do nosso terreno no céu.

Este é o valor da nossa vida eterna com Deus.

A nossa herança é o sangue de Jesus, derramado na cruz por amor.



⚔️ Resistindo para Não Perder a Promessa


Manter o terreno da promessa não foi fácil. Aqueles irmãos enfrentaram pressões, ameaças, desprezo e perseguição. A igreja parecia pequena diante do poder político e religioso de seus opositores, mas havia algo que o mundo não podia ver: a fé na Palavra de Deus.


Natan Botelho (Nabote) e os irmãos da congregação resistiram com todas as forças. Mesmo quando pedras eram lançadas sobre sua casa com ameaças veladas, mesmo quando outras igrejas mais bonitas eram oferecidas, mesmo quando muitos começaram a se dispersar, ele permaneceu firme.

Porque não se tratava de aparência, mas de promessa.

Não se tratava de estrutura, mas de fidelidade.


Essa luta representa também a realidade espiritual dos dias de hoje. Os que têm a herança de Deus em seus corações precisam resistir, lutar contra as ofertas do mundo, suportar a rejeição, e continuar firmes, para não perder a promessa da vida eterna.

📖 Fidelidade à Palavra – A Herança Que o Inimigo Quer Tomar


Com o passar do tempo, alguns irmãos começaram a deixar aquela igreja simples e se mudaram para uma nova congregação, estruturada, bonita, com muitos recursos — a igreja construída por Gisabelle. Eles não achavam que estavam abandonando a fé. Na verdade, muitos acreditavam que ainda estavam servindo a Deus, apenas sendo "mais moderados", "menos radicais". Olhavam para os que permaneceram no terreno original como fanáticos, inflexíveis, pessoas que não sabiam se adaptar aos novos tempos.


Havia até quem, dentro da própria igreja, defendesse a ideia de mudança como algo positivo, como uma forma de acompanhar o crescimento da cidade, melhorar a estrutura, alcançar mais pessoas. Eles tinham argumentos, justificativas, racionalizações. Mas, sem perceber, estavam abrindo mão daquilo que Deus havia falado. Estavam deixando para trás a herança, a promessa, a fidelidade que Deus havia exigido desde o princípio.


Esse mesmo espírito opera hoje. Muitos têm aberto mão da fidelidade à Palavra de Deus.

Dizem que ainda estão com Deus. Que ainda seguem a fé. Mas vão deixando verdades de lado, relativizando princípios, negociando valores eternos por conveniências passageiras. Como aqueles irmãos, não percebem que abrir mão da fidelidade é o mesmo que abrir mão da herança.


O diabo, representado por figuras como Adelkabe e Gisabelle, não está interessado apenas em prédios ou estruturas. O objetivo dele é muito mais profundo: ele quer tomar a fidelidade do povo de Deus. Ele quer convencer os servos de que podem seguir a Deus sem obedecer à Sua Palavra. Mas isso é uma mentira.


O terreno não representava apenas um lugar físico. Era símbolo da fidelidade àquilo que Deus havia dito.

Era uma marca da obediência à voz do Senhor.

Abandonar o terreno era, na essência, abandonar a fidelidade.

E a fidelidade é a própria herança dos santos.

Porque é através dela que permanecemos no caminho da salvação.


Hoje, como naquela história, muitos estão sendo seduzidos por promessas maiores, caminhos mais fáceis, mensagens mais agradáveis. Mas Deus continua o mesmo. Sua Palavra permanece a mesma.

E só herdará a promessa quem for fiel até o fim.


🕊️ A Morte de Nabote – Quando o Terreno Físico É Perdido, Mas a Herança É Ganha


Natan Botelho, conhecido como Nabote, sabia que sua vida estava em risco.

As ameaças eram constantes, e a tensão crescia a cada dia. Ele sabia que poderia morrer — e ainda assim, não recuou.


Nabote não abriu mão dos valores espirituais por ofertas materiais.

Nabote não cedeu à pressão daqueles que o chamavam de radical dentro da própria igreja.

Nabote não abriu mão da sua própria vida.

Nabote morreu — mas morreu fiel.


O terreno foi tomado. A igreja foi derrubada.

O mundo poderia olhar e dizer: “Eles perderam.”


Mas a promessa de Deus nunca foi sobre um espaço físico apenas. Quando o Senhor disse que faria milagres, curas, salvação e manifestaria Sua presença naquele lugar, Ele estava falando do coração dos fiéis, da comunhão verdadeira com aqueles que O obedecem. A promessa não estava presa ao solo — ela estava firmada na fidelidade à Palavra.


Nabote não perdeu o terreno. Ele o ganhou.

Porque, mesmo que o terreno físico lhe tenha sido retirado, o terreno espiritual — que é a salvação — jamais foi tomado.

Ele guardou a fé. Ele permaneceu fiel à Palavra. Ele manteve o compromisso com o sangue de Jesus, com o sacrifício do Calvário.


E isso é tudo.


Porque só aqueles que não abrem mão de Cristo, mesmo diante da morte,

são os que serão alcançados pela graça, pela salvação e pelo poder eterno de Deus.


Mesmo quando o terreno foi tomado, Nabote não perdeu — porque o verdadeiro terreno era a herança eterna.

E da mesma forma que o terreno foi arrancado de suas mãos, seu corpo também foi tirado deste mundo, sua vida ceifada pelos homens.

Mas sua verdadeira vida não terminou ali. Nabote morreu fisicamente, mas vive eternamente. Ele morreu salvo. Ele morreu fiel.


Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá.”

(João 11:25)


Embora a Igreja verdadeira não seja um edifício de pedras ou tijolos — pois ela é formada por pessoas fiéis a Cristo —, o compromisso com aquele espaço físico representava, para aqueles irmãos, a fidelidade à Palavra de Deus. O local havia sido separado por meio de orações, promessas e manifestações claras do Espírito de Deus. Permanecer ali não era apego ao lugar em si, mas perseverança naquilo que Deus havia revelado.


Por isso, quando aquele povo foi arrancado à força daquele terreno, eles não saíram espiritualmente daquele lugar.

Ainda que seus corpos tivessem sido afastados, seus corações permaneceram ali.

Eles continuaram fiéis à promessa, guardando em si o compromisso com o que Deus havia dito.


Eles não abandonaram a herança — porque a herança estava viva dentro deles.

E quem permanece na Palavra, permanece na promessa, ainda que o mundo o arranque de qualquer lugar.

⚠️ Conclusão e Apelo – A Fidelidade Que Guarda a Herança


Nabote foi fiel.

Ele não se deixou enganar.

Enquanto outros cederam à pressão, se justificaram e reinterpretaram o que Deus havia falado, Nabote permaneceu firme.

O sentimento de fidelidade o impediu de ser seduzido pelas propostas e de ser confundido como os demais, que flexibilizaram a voz de Deus.


O diabo continuará tentando, com todas as forças, fazer você negociar a verdade.

Ele quer que você encontre razões para abrir mão do que a Bíblia ensina.

Ele quer que você veja os mandamentos de Deus como algo adaptável às realidades do mundo, às necessidades do momento, às opiniões do tempo presente.

Mas esta mensagem veio até você para abrir os seus olhos.


Deus está te falando.

Deus está te chamando à fidelidade.

Ele não quer que você perca a sua herança.

A sua salvação está na sua fidelidade à Palavra.


A fidelidade é o reconhecimento do valor do sangue de Jesus, derramado na cruz.

Não se pode abrir mão desse sangue.

Não se pode relativizar a cruz.

Não se pode adaptar os ensinos de Cristo à vontade humana.


A sua fidelidade é o seu testemunho de que você crê naquilo que Jesus fez por você.

E é essa fidelidade que te mantém no caminho da promessa, no caminho da vida eterna.

Nabote foi fiel até o fim. E assim como ele, só alcançaremos o terreno eterno — a salvação da nossa alma — se também suportarmos os sofrimentos, vencermos as perseguições e colocarmos nossa fidelidade a Deus acima de tudo, até mesmo da própria vida.


Esta não é apenas uma história.

É Deus falando com você.

Chamando você para não abrir mão da sua herança.


Permaneça fiel.

Não negocie a Palavra.

Não abandone a cruz.

Não despreze o sangue que foi derramado por você.


Assim como Nabote, você também poderá alcançar a promessa — a vida eterna com Deus.


📚 Fundamentação Bíblica


🟢 1. A Promessa de Deus é a Vida Eterna

“E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna.”

📖 1 João 2:25


🟢 2. O Valor da Promessa: o Sangue de Jesus

“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados...

Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.”

📖 1 Pedro 1:18-19


🟢 3. A Fidelidade à Palavra é a Prova do Amor a Cristo

 “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama.”

📖 João 14:21


🟢 4. Não Podemos Negociar a Verdade de Deus

 “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.”

📖 2 Coríntios 13:8


🟢 5. O Mundo Vai Tentar Nos Fazer Desviar

 “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina... e se desviarão da verdade.”

📖 2 Timóteo 4:3-4


🟢 6. A Salvação é Para os que Perseveram Até o Fim

 “Mas aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo.”

📖 Mateus 24:13


🟢 7. O Verdadeiro Terreno Está no Céu

 “Mas agora desejam uma pátria melhor, isto é, a celestial.

Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus,

porque já lhes preparou uma cidade.”

📖 Hebreus 11:16


🟢 8. A Morte Física Não É o Fim

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”

📖 João 11:25


🎵 Música relacionada à mensagem – “Rei Acabe” (Ministério Ardendo em Fogo):

👉 Clique aqui no link abaixo para ouvir no YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=7Qe3u_kFDDU


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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

A morte de Luizinho

 


A morte de Luizinho


No coração de um bairro humilde do Rio de Janeiro, vivia Luizinho, um menino cheio de vida. Filho único de um casal trabalhador, ele era o raio de sol daquela casa simples, cercado pelo carinho dos pais e dos avós, e querido por todos os vizinhos. Luizinho era daqueles garotos que conquistavam todos ao redor com seu sorriso sincero, sua alegria contagiante e sua paixão por jogar bola.


Frequentava a escola com regularidade, fazia as tarefas com atenção, mas o que ele mais gostava mesmo era de jogar futebol. Passava horas na rua com os amigos, driblando, chutando, rindo. Seu talento chamava atenção. Ele já havia sido inscrito na escolinha de futebol do Botafogo, e seus treinadores diziam que ele tinha um futuro promissor. Era fácil imaginar Luizinho um dia vestindo a camisa de um grande time. Seus pais sonhavam com isso. Ele também.


Mas um dia comum se tornou trágico.


Luizinho jogava futebol na rua com os amigos, como fazia quase todo final de tarde. Em meio à brincadeira, a bola chutada com força foi parar do outro lado da rua, numa estrada movimentada, onde carros e caminhões passavam constantemente. Sem pensar duas vezes, levado pelo impulso da brincadeira, Luizinho correu para pegar a bola. Não percebeu o caminhão que se aproximava. Em um instante, tudo acabou. O caminhão não teve tempo de frear. Luizinho foi atingido e morreu ali mesmo, na hora.


O bairro inteiro mergulhou numa tristeza profunda. A notícia correu rápida, e uma comoção tomou conta da comunidade. Na escola, os colegas choraram. Na escolinha de futebol, os treinadores se calaram. Na vizinhança, todos se abraçavam em silêncio. O velório foi cheio. Os amigos, os professores, os avós, os vizinhos… todos estavam lá. Uma dor compartilhada por muitos corações. As pessoas lembravam com carinho do menino sorridente, do garoto talentoso, do filho único tão amado.


Durante dias, só se falava disso. Era difícil aceitar. Era duro imaginar que aquela casa agora estava em silêncio, sem os passos apressados, sem a bola batendo no muro, sem o riso solto de Luizinho.


Mas o tempo, implacável, não para.


Aos poucos, a dor se acalmou. A rotina voltou. As aulas continuaram, os treinos seguiram, os vizinhos voltaram às suas tarefas. A vida, como sempre faz, seguiu em frente. Os que estavam de luto retornaram ao seu ritmo, às suas obrigações, aos seus dias. Com o passar do tempo, as lembranças de Luizinho começaram a se apagar. Restaram algumas fotos, algumas histórias contadas aqui e ali, uma camisa pendurada no quarto, e o vazio no coração dos pais que, apesar da vida continuar, jamais esqueceriam seu menino.


Assim é a vida. Pessoas partem. Deixam dor, deixam lembranças, deixam saudade. Há luto, há lágrimas. Mas depois, a vida volta ao normal. As ruas se enchem novamente de vozes, as bolas voltam a rolar, os dias seguem seu curso. E com o tempo, as lembranças, mesmo as mais fortes, vão sendo apagadas pela pressa da vida.


🔷 Reflexão


Esta mensagem traz uma verdade que nós precisamos compreender.


A Palavra de Deus está diretamente relacionada com as situações da vida. Não se trata apenas de algo espiritual ou distante, mas de algo real, presente, que se manifesta nas questões do dia a dia, nas alegrias, nas dores, nas decisões e até nas perdas.


O problema é que a correria da vida, a pressa, os compromissos, as distrações, muitas vezes impedem que percebamos isso. Corremos tanto, ocupamos tanto nosso tempo e nossos pensamentos, que não conseguimos parar para entender a verdade que é essencial: a vontade de Deus.


A correria da vida nos faz viver uma existência sem a necessária reflexão na Palavra de Deus — e é essa reflexão que nos possibilita viver de forma correta, alinhados com a direção certa. Aqueles que param para refletir e meditar na Palavra, são os que trocam a pressa e o vazio da vida por aquilo que é. Eles trocam o nada... pelo tudo. Por aquilo que é fundamental. Por aquilo que é realmente necessário.


🔷 A morte de Luizinho: a voz que grita


A morte de Luizinho não foi apenas um acontecimento triste. Ela é uma voz. Uma voz que grita uma verdade que poucos conseguiram perceber.


Ela quer falar aos seus amigos, às crianças que brincavam com ele todos os dias. Quer falar à vizinhança, que o via correr pela rua, sorrir, viver. Quer falar à escola, à escolinha de futebol, aos professores. Quer falar à sua família. Quer falar aos seus avós. Quer falar a todos.


Mas essa verdade só pode ser percebida por quem tem a luz.


A luz é a Palavra de Deus. Sem essa luz, tudo passa desapercebido. As pessoas veem a morte, sentem a dor, vivem o luto... mas não enxergam o que Deus está mostrando. Sem a luz, os acontecimentos da vida se tornam sombras sem sentido. A morte de Luizinho, sem a luz da Palavra, parece apenas uma tragédia — mas com a luz, revela algo muito maior.


Desde o princípio, Deus revelou o poder da luz. A Bíblia diz que quando a terra era sem forma e vazia, Deus disse:

"Haja luz", e houve luz.

(Gênesis 1:3)


A luz revela. A luz dá forma. A luz mostra o que antes era invisível. Assim também é a Palavra de Deus — ela é a luz que revela a verdade sobre tudo o que acontece.


Sem a Palavra de Deus, a morte de Luizinho passa como mais um episódio. Mas com a Palavra, ela se torna uma mensagem viva. Uma convocação. Um alerta. Um chamado à consciência. Porque a luz revela a realidade da vida, da morte, do propósito de Deus.


E essa luz deveria transformar a vida de todos que estavam ligados a Luizinho. Seus amigos, seus familiares, seus vizinhos... E deve transformar a minha vida e a sua também.


Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida."

(João 8:12)


É isso que Deus quer fazer: trazer luz à vida que você vive, para que você enxergue a verdade, compreenda a vontade de Deus e perceba claramente o que Ele está falando com você.


A morte de Luizinho traz verdades que só através da Palavra de Deus, que é a luz, podemos enxergar.

E é isso que nós vamos fazer, e é isso que nós estamos a fazer nesta reflexão: enxergar as verdades da morte de Luizinho através da Palavra de Deus.


🔶 A brevidade e a incerteza do tempo de vida


Luizinho não era apenas um menino qualquer. Ele era um jovem cheio de vida, um garoto alegre, saudável, ativo — no início de sua caminhada, com toda a energia e sonhos que a juventude traz. E, mesmo assim, a morte o levou inesperadamente.


Isso nos prova uma verdade difícil, porém fundamental: não sabemos o dia de amanhã. Podemos morrer a qualquer hora, independentemente da idade, da segurança, da saúde, ou de qualquer outro fator. A morte não escolhe; ela pode chegar para qualquer um, a qualquer momento.


Luizinho não era mau. Não era bandido, nem estava doente. Ele era uma criança comum, amada, com um futuro promissor. E mesmo assim, a vida dele foi interrompida abruptamente. Isso mostra que a vida é frágil, curta, e imprevisível.


Por isso, precisamos refletir sobre o valor do tempo que nos foi dado.


A Bíblia nos lembra dessa realidade quando diz:

"Melhor é ir à casa do luto do que ir à casa da festa, porque ali está o fim de todos os homens; e o homem sábio reflete sobre isso."

(Eclesiastes 7:2, NVI)


O luto, a morte, são uma chamada para a reflexão. Eles nos mostram o fim da vida que todos enfrentaremos um dia, e nos convidam a pensar sobre como estamos vivendo — se estamos preparados para o que vem depois, se estamos vivendo na verdade e na luz de Deus.


🔶 A vaidade da vida neste mundo


Luizinho era querido, amado, e presente na vida de todos que o conheciam. Mas de repente, em um instante, tudo acabou para ele. Acabou toda a história de Luizinho.


E com o passar do tempo, as lembranças dele começaram a se apagar. Os rostos, os risos, os momentos compartilhados, tudo foi ficando distante. A memória que parecia tão viva começa a se apagar, até que pouco a pouco, a vida que ele viveu aqui fica só no passado.


Isso nos mostra a vaidade da vida neste mundo. Tudo o que temos aqui, tudo o que fazemos, tudo o que conquistamos, todas as nossas alegrias, tristezas, sabedoria, cultura, beleza, prazeres, desejos e realizações — tudo isso é passageiro, temporário e, no fundo, vaidade.


As pessoas buscam o que este mundo oferece: sucesso, reconhecimento, bens, prazer, conhecimento, status... mas tudo isso passa, tudo isso se perde.


Deus quer nos mostrar que este mundo, esta vida, é transitória. O que realmente importa não é só o que acumulamos, mas tudo o que fazemos e somos, porque tudo será julgado segundo o que tem valor eterno.


O que importa mesmo é plantar para a vida eterna, viver segundo aquilo que não passa, segundo o que é eterno e duradouro — que é a verdade revelada na Palavra de Deus.


A Bíblia nos lembra dessa realidade em Eclesiastes:

"Vaidade das vaidades, diz o Pregador, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade."

(Eclesiastes 1:2)


Tudo passa, tudo se esvai — menos a verdade que está na Palavra de Deus. É nela que encontramos o fundamento sólido que resiste à passagem do tempo e tem reflexo na vida eterna.


Por isso, devemos viver buscando o que é eterno, o que permanece, o que Deus tem preparado para aqueles que O seguem.


🔶 Viver como se fosse morrer amanhã


Muitas pessoas já ouviram essa expressão: "viva como se fosse morrer amanhã". Porém, muitos a aplicam de forma incorreta, buscando continuar atrás das coisas passageiras, das vaidades, das futilidades deste mundo.


O princípio correto de viver como se fosse morrer amanhã é compreender que a morte pode chegar a qualquer momento, e que precisamos estar preparados para o futuro eterno — para a vida que não tem fim.


A morte de Luizinho precisava mostrar às pessoas que conviviam com ele que a vida delas precisava mudar e continuar mudando, pois a vida deve ser uma constante transformação pelo conhecimento da Palavra de Deus.


Todos precisamos viver conscientes de que um dia prestaremos contas da nossa vida diante de Deus. Não existe como escapar desse momento, e só há uma maneira de alcançar a aprovação de Deus, a vida eterna, aquilo que não passa e é duradouro.


Essa aprovação vem por meio da luz, que é a Palavra de Deus. É a Palavra que ilumina o caminho, que revela a verdade e que nos prepara para a eternidade.


A morte de Luizinho, portanto, é um alerta. Um chamado para que cada um de nós reflita, mude e continue mudando sua vida pelo conhecimento da Palavra.


A Bíblia reforça essa realidade com palavras fortes:

"Assim também aquele que não está preparado, virá de repente, como um ladrão, e naquele dia não saberá a que horas virá sobre ele."

(1 Tessalonicenses 5:2-3)


"E, o que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?"

(Mateus 16:26)


"Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?"

(Lucas 12:20)


🔶 Pronto para Partir


Será que Luizinho estava preparado para partir?


Essa é uma pergunta séria. A morte veio de forma inesperada, e é inevitável refletir: Luizinho estava pronto para encontrar-se com Deus?


Há quem diga que todas as crianças são puras, que todas estão automaticamente salvas, mas essa é uma mentira. É um engano que o diabo espalhou para afastar as crianças da verdade. A realidade é que até mesmo crianças precisam de salvação. E a salvação está somente em Jesus Cristo.


Jesus disse:

Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus.”

(Marcos 10:14)


Ele não disse que todas as crianças já estão salvas, mas que elas precisam vir a Ele. Vir a Jesus é o que salva. E isso vale para todos, inclusive para os pequenos.


A Bíblia também diz:

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.”

(Provérbios 22:6)


A criança precisa ser ensinada. Precisa andar no caminho. E o caminho é Jesus.

Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”

(João 14:6)


Ninguém pode ser salvo sem Cristo. Não existe exceção. Só Cristo salva.


Há crianças que seguem a Cristo. Há crianças que oram, que adoram, que são batizadas com o Espírito Santo, que reúnem-se como Igreja, que conhecem a Deus e vivem em comunhão com Ele. Mas há também crianças que vivem afastadas de Deus — rebeldes, desobedientes, praticando o mal desde cedo.


Por isso, é uma urgência ensinar as crianças, conduzi-las a Jesus, para que estejam prontas. Luizinho precisava estar preparado. Assim como toda criança, assim como todo adulto. Todos precisam estar prontos para partir.


A salvação é pessoal. Não vem da idade, nem da inocência presumida. Vem de Cristo. Por isso, a Palavra nos chama a buscar, ensinar, conduzir os pequenos à única Verdade que pode salvá-los: Jesus.

A criança precisa ser colocada no caminho da salvação. Esse caminho é uma Pessoa: Jesus Cristo.

E ela pode ser conduzida a esse caminho por um pai ou uma mãe que servem ao Senhor, por um avô, uma avó, uma professora da escola, um tio, qualquer pessoa que ande na luz e tenha compromisso com a verdade.


A salvação é em Cristo, e somente estando em Cristo é que alguém — inclusive uma criança — pode estar verdadeiramente salvo.


A Palavra de Deus afirma:

Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente. De outra sorte, os vossos filhos seriam impuros; mas agora são santos.”

(1 Coríntios 7:14)


Isso nos mostra que, quando há um pai ou uma mãe em Cristo, a criança é santificada, separada, colocada no caminho da salvação. Ela está sendo conduzida por quem anda com Deus e, enquanto é sustentada nessa luz, está salva em Cristo, porque está no caminho.


Porém, chegará o tempo em que essa criança alcançará a idade da razão. E então, ela própria terá que tomar sua decisão: continuar seguindo a Cristo com fidelidade ou optar por um caminho diferente.


Deus responsabiliza cada um por suas escolhas. Mas enquanto é guiada, a criança precisa ser ensinada, conduzida e guardada na luz — para que, no tempo certo, escolha permanecer nela por decisão própria.


Todos precisam estar prontos.

E estar pronto não é apenas ter religião, não é apenas ter boas intenções, não é apenas acreditar em Deus.

Estar pronto é viver em fidelidade a Deus.

Estar pronto é seguir a Cristo com obediência e verdade, andar no caminho, viver na luz, renunciar ao pecado e entregar-se completamente à vontade de Deus.


Nada pode ser mais precioso do que estar no caminho, que é Cristo. Nada deve nos impedir disso. Porque sem estar em Cristo, ninguém está pronto.


E o que a morte de Luizinho está falando com todos — e não só a de Luizinho, mas toda morte que acontece neste mundo — é exatamente isso:

Há uma urgência. Há uma realidade que está diante de nós todos os dias.


E só através da Bíblia, da Palavra de Deus, do sacrifício de Jesus e do abandono definitivo do pecado, é que podemos estar realmente prontos.


Estar pronto é ter uma disposição mental e espiritual de fidelidade a Deus, custe o que custar.

É viver para Deus.

É viver para conhecer e praticar a Sua vontade.

É morrer para o mundo, renunciar ao pecado, negar a si mesmo, abandonar seus próprios desejos e viver inteiramente para o Senhor.


É ganhar almas para Jesus, testemunhar com sua vida, permitir que o Espírito Santo transforme seu caráter, sua maneira de viver, seus sentimentos, seus pensamentos.

E ser, a cada dia, mais semelhante a Cristo, pelo poder da Palavra de Deus que purifica, ilumina e guia.


"E qualquer que não tomar a sua cruz, e vier após mim, não pode ser meu discípulo."

(Lucas 14:27)


"Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho."

(Filipenses 1:21)


🔷 Conclusão e Apelo


Esta palavra é Deus falando com você.


Não é apenas uma história. É um alerta do céu.

Deus está lhe dizendo com clareza: você pode morrer a qualquer momento.

E você precisa estar preparado.


Você precisa abandonar o pecado, negar a si mesmo, morrer para o mundo e viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar.


E se você é salvo — se você já entendeu essa verdade — então viva como quem foi salvo!

Viva para ganhar almas para Jesus.

Ore pelos seus.

Conduza seus filhos no caminho que é Cristo.

Mantenha suas crianças fiéis à verdade.

Esteja você mesmo no caminho — e leve consigo todos que puder: sua família, seus parentes, seus amigos, seus vizinhos, seus colegas. Qualquer pessoa. Todo aquele que Deus colocar ao seu alcance.


Você deve viver para inserir essa verdade na mente das pessoas — a verdade que transforma, que liberta, que salva, e que faz abandonar o pecado e viver ligados a Cristo, preparados para partir a qualquer momento.


Esta é uma decisão que você precisa tomar agora.

Você não sabe o que acontecerá com você daqui a pouco.

Não sabe o que acontecerá hoje.

Não sabe nem se verá o amanhã.


A qualquer momento… você pode partir.


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto."

(Isaías 55:6)


"Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração."

(Hebreus 3:15)


"Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus."

(Amós 4:12)



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O Segredo da Vitória

 


O Segredo da Vitória


Havia, em tempos antigos, um grande reino governado por um rei justo, sábio e poderoso. Esse rei possuía um plano extraordinário para o seu povo: levá-los a uma terra boa, segura, onde finalmente viveriam em paz, livres das guerras e das confusões que marcaram sua história até ali.


Para essa missão, o rei não foi pessoalmente, mas escolheu um de seus melhores homens — um comandante de confiança, experiente em batalhas, disciplinado e leal.


Antes da partida, o rei chamou o comandante em particular e lhe deu um objeto especial: um livro.


> — Este livro contém tudo o que você precisa para conduzir o povo com êxito até a cidade — disse o rei. — Leia-o constantemente, medite nele dia e noite. Não se desvie nem para a direita nem para a esquerda do que está escrito aqui. É a minha vontade expressa, e aquele que cumpre fielmente a minha vontade, esse será bem-sucedido em tudo o que fizer, e assim alcançará a terra que lhe prometi — a terra da vitória, da paz e da vida definitiva ali.


O comandante recebeu o livro com respeito, fez uma reverência e partiu.


A viagem começou bem. O povo seguia animado, confiando nas ordens do comandante. Mas o tempo passou, a jornada se prolongou, e o comandante começou a mudar.


Ele acreditava que, por ter sido escolhido pessoalmente pelo rei, sua posição já o garantiria diante do soberano. Começou a achar que já sabia o suficiente, que sua experiência e intuição bastariam.


Eles ainda liam o livro. Sim, liam — carregavam-no com cuidado, declaravam diante de todos que aquele era um livro especial, que ele seria a chave da vitória, que continha as palavras do rei. Mas a leitura era cada vez mais espaçada. Em alguns dias, diziam: “Hoje não deu tempo.” Em outros, até liam, mas não com atenção.


Não meditavam com zelo.


Liam algumas palavras, repetiam frases, mas não refletiam com sinceridade. Abriam o livro, mas não abriam o coração. Evitavam os trechos que exigiam sacrifício, esforço, renúncia, humildade. As partes que pediam mudanças na convivência entre eles, justiça, verdade, unidade, eram muitas vezes ignoradas.


Não meditavam com honestidade.


As consequências não demoraram.


Em certa vila pelo caminho, ele permitiu que o povo descansasse mais do que devia, e lá se envolveram com distrações que os enfraqueceram para os desafios seguintes. Em outra, permitiu que comerciantes instalassem feiras cheias de apelos, e o povo começou a gastar tempo com vaidades e jogos, esquecendo o objetivo da viagem.

Além disso, muitas das coisas que eles liam no livro, no fundo, não acreditavam de verdade. Passaram a interpretar de forma diferente do que estava escrito, pois o que o livro dizia confrontava diretamente o que eles haviam aprendido ao longo do tempo, o que pensavam, o que sentiam e até o que desejavam. Preferiram então manter as tradições, os costumes e as práticas que já estavam acostumados a seguir — fosse na maneira de viver, de conduzir seus próprios objetivos ou de lidar com os outros. Assim, aos poucos, o livro foi sendo adaptado à vida deles, em vez de suas vidas se moldarem ao que dizia o livro.


Alguns começaram a se perder, outros murmuravam, e a liderança do comandante já não era mais respeitada como antes.


E mesmo vendo a desordem, ele continuava a confiar em si mesmo, pensando: “Sou o comandante do rei. Ele me escolheu. Ele entende o que estou passando.”


Mas o rei havia deixado claro: o êxito dependia da fidelidade àquilo que estava no livro.


E assim, aquele povo se perdeu no deserto e não conseguiu chegar à terra da promessa de paz, alegria e prosperidade. Não conseguiram alcançar o lugar estabelecido pelo rei.


O rei soube de tudo.

E então enviou um novo comandante e um outro povo obediente, treinado e fiel, para que estes pudessem alcançar aquela terra — e assim construir uma nova cidade.


🕊️ REFLEXÃO


Esta mensagem não é apenas uma ilustração — é Deus falando conosco.

Ela revela o caminho e a forma como devemos caminhar para alcançar, após a nossa morte, a vida eterna.


Deus nos deixou um livro.

É por meio dele que conhecemos quem Deus é, e qual é a Sua vontade.

Esse livro não serve apenas para ser carregado, lido ocasionalmente ou declarado com os lábios.

Ele precisa ser meditado com sinceridade, com cuidado e com temor.


O erro que levou aquele povo à ruína foi exatamente este: faltou reflexão sincera.

Eles tinham o livro, liam algumas partes, mas não permitiram que o livro os conduzisse de fato.


E é por isso que a reflexão se torna o ponto-chave.

Pois o seguir verdadeiro ao Deus vivo — por meio de Jesus, o único caminho — só é possível quando há um coração disposto a ouvir, meditar e obedecer.


É isso que precisamos fazer.

E por isso, é essencial refletir sobre o que Deus está falando conosco através desta mensagem.

Estes erros cometidos não podem fazer parte da nossa vida. Caso contrário, não alcançaremos a Terra Prometida.


📖 1. A Fidelidade ao Livro


O livro vinha do rei. Não era uma sugestão, nem uma tradição antiga — era uma ordem direta, carregada de autoridade, orientação e promessa. O rei foi claro e específico: a vitória do povo, a redenção daquela jornada, e o alcance da nova cidade dependiam inteiramente da fidelidade ao que estava escrito.


Apenas carregar o livro não bastava. Dizer que o livro era sagrado, importante, ou que vinha do rei, também não bastava.


Aquele povo era reconhecido como o povo do rei. O comandante tinha sido comissionado diretamente por ele. Todos estavam ligados à autoridade real — mas essa ligação não era teórica, nem apenas nominal.


A realidade dessa ligação com o rei se confirmava — ou não — pela fidelidade prática àquilo que estava no livro.

Só haveria prova de fidelidade na obediência. Só haveria certeza de comunhão com o rei na submissão voluntária à Sua vontade escrita.


Por isso, a fidelidade ao livro não era um detalhe — era a linha que separava o êxito do fracasso, a chegada na cidade da promessa da ruína no deserto.

Assim como na parábola, também hoje muitas pessoas creem que pertencem a Deus, afirmam ter uma ligação com Ele, se dizem povo de Deus, e até assumem cargos, funções ou responsabilidades no meio religioso.


Porém, a verdade é que só será verdadeiramente de Deus aquele que, não apenas de forma teórica ou declaratória, mas na prática, for fiel ao que está escrito na Bíblia.


Jesus deixou isso muito claro:


 “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”

(Mateus 7:21)


Ele também disse:


 “Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:23)


Essas palavras são simples e diretas: a fidelidade à vontade de Deus é o que prova que alguém pertence a Ele. Não é o que se diz, mas o que se vive.


Outro texto que reforça isso com ainda mais clareza está em João 3:36:

 “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”


Ou seja, a infidelidade — o pecado — separa o homem de Deus.

Não basta dizer que crê; é preciso obedecer.


💭 2. O Papel da Reflexão


A parábola nos mostra que a falta de uma reflexão sincera não é algo neutro ou sem consequências. Ela reflete diretamente o valor que se dá às palavras do rei.


No caso do comandante e do povo, a superficialidade na leitura do livro e a ausência de uma meditação cuidadosa mostraram o quanto, de fato, eles consideravam — ou deixavam de considerar — o rei e a sua autoridade.


A reflexão está ligada à importância.

Aquilo que paramos para pensar com profundidade, com atenção e com sinceridade, é aquilo que realmente valorizamos.

Quando não há reflexão, há desconsideração.


No contexto da parábola, a ausência de uma reflexão verdadeira sobre o que o rei dizia significava, na prática, uma negação da essência do rei como rei.

Pois negar atenção às suas palavras era desprezar a sua autoridade, o seu governo e a sua identidade como soberano.


Refletir com seriedade sobre o que o rei dizia era reconhecer quem ele era.

Deixar de refletir, por outro lado, era recusar o próprio rei — mesmo que os lábios ainda dissessem que ele era o rei.

Da mesma forma, hoje a Bíblia é o livro do Rei.

É o livro de Deus. É por meio dela que conhecemos quem Ele é, qual é a Sua vontade, o Seu caráter e o Seu plano eterno.


Por isso, a atenção, a seriedade e a reflexão profunda, verdadeira e honesta sobre a Bíblia é o que realmente demonstra se consideramos Deus como nosso Rei ou, ao contrário, se estamos deixando de reconhecê-Lo como Deus em nossas vidas.


Não refletir com profundidade, com sinceridade, com temor e de forma contínua sobre o que Deus diz atesta que não estamos colocando Deus na posição de Deus.

E, portanto, é negá-lo — ainda que a mente acredite na mentira, no engano de pertencimento a Deus, ou qualquer tipo de relação com Ele.


A fidelidade à Bíblia, o livro do Rei, é essencial para a salvação. Ela não é apenas um registro religioso, mas a revelação viva da vontade de Deus, capaz de nos transformar e conduzir ao caminho da vida eterna.


O apóstolo Paulo escreveu:


 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”

(2 Timóteo 3:16-17)


Seguir a Escritura com fidelidade é o caminho que nos habilita a viver conforme a justiça de Deus.


E sobre a importância da meditação, o Salmo 119 nos diz:


 “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!”

(Salmo 119:97)


Esse versículo mostra que meditar constantemente na Palavra é o sinal do verdadeiro amor à lei de Deus e portanto à Deus. 

Quem ama o que Deus diz, pensa sobre isso, considera, examina e guarda no coração, aplicando em seu viver. 


⚠️ 3. A Aparência Sem Verdade


Ler, recitar ou declarar as palavras de Deus sem aplicá-las sinceramente à própria vida é uma atitude hipócrita — e pior, é uma expressão de um caráter diabólico.

Não porque a Palavra seja má, mas porque ela está sendo usada sem reverência, sem transformação e com intenções deturpadas.


Esse tipo de atitude geralmente nasce do orgulho religioso — a pessoa se sente bem por conhecer, por falar, por estar associada à Bíblia, mas não tem real interesse em agradar a Deus nem em transformar a sua vida.

Ela fala, ela cita, ela até ensina — mas não vive.


O pior é que, nesse estado, a pessoa engana a si mesma.

Ela acredita que está em comunhão com Deus, mas está apenas alimentando sua própria imagem, sustentando uma aparência sem verdade.


O orgulho engana — e a falta de reflexão sincera sobre si mesmo e sobre o que Deus requer, faz com que a pessoa confunda aparência com realidade.

Ela fala com superficialidade, e o orgulho é quem prevalece, enquanto a sinceridade é deixada de lado.


Essa é uma das formas mais sutis e perigosas de afastamento de Deus: a pessoa continua falando Dele, mas sem estar realmente com Ele.

Tiago 1:22-25 (ARA)

22 — E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.


🔥 4. As Causas da Falta de Reflexão Sincera


Na parábola, a derrota daquele povo aconteceu porque eles não cumpriram a ordem do Rei de refletirem sobre o livro diariamente, constantemente, incessantemente.

Essa ordem não era apenas uma formalidade, mas revelava o ponto fundamental da jornada: a transformação da vida.

Porém, eles não estavam dispostos a isso.

E por isso a falta de reflexão os levou à derrota.


Um dos principais motivos pelos quais muitos não refletem com sinceridade sobre a Palavra de Deus é porque não aceitam as consequências que ela traz.

Eles até leem, até falam, até concordam em parte — mas não querem viver aquilo que exige renúncia, sacrifício e obediência verdadeira.


A Palavra de Deus confronta.

Ela exige que o homem morra para a sua própria vontade, para o seu ego, para os seus desejos — e coloque Deus acima de tudo, inclusive acima de si mesmo.


Mas muitos ainda não morreram para si mesmos.

Ainda não reconheceram Deus como soberano absoluto, digno de ser seguido mesmo que isso custe dor, sofrimento, perda ou perseguição.


Por isso, muitos criam um evangelho adaptado, um evangelho fácil, morno, distorcido — um evangelho falso.

Um evangelho que acompanha a vida confortável, que não estraga prazeres, que não confronta desejos, que não exige cruz.


Esse tipo de “fé” é construída não sobre a verdade de Deus, mas sobre a preservação do próprio eu.

E isso é a prova mais clara de que Deus ainda não foi colocado acima de tudo — acima da reputação, da estabilidade, dos desejos, e até da própria vida.

📖 Confirmação Bíblica


 “Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.”

(Lucas 14:26)


Esse versículo mostra que seguir a Deus exige uma entrega total, onde até mesmo os vínculos mais profundos e os próprios desejos pessoais devem estar abaixo da vontade de Cristo.

Quem não está disposto a isso, não pode ser considerado discípulo verdadeiro — é o próprio Jesus quem afirma.


 “Aquele que ama a sua vida, perdê-la-á; e aquele que odeia a sua vida neste mundo, guardá-la-á para a vida eterna.”

(João 12:25)


Aqui, vemos que o apego à própria vida, aos seus prazeres e à própria vontade, é o que impede muitos de viverem a verdade.

É necessário morrer para si mesmo, para então viver para Deus e alcançar a eternidade com Ele.


🍯 5. A Palavra: Doçura nos Lábios, Amargura no Viver


A Palavra de Deus, na parábola, era reconhecida como especial. Eles a carregavam, a declaravam, exaltavam o livro do Rei — mas não se dispunham a vivê-lo com sinceridade.

Eles gostavam de tê-la por perto, mas não queriam ser moldados por ela. E assim, se perderam.


A Bíblia revela esse mesmo contraste quando diz:


Toma-o e come-o; ele fará amargo o teu estômago, mas na tua boca será doce como mel.”

(Apocalipse 10:9)




Esse texto mostra que a Palavra pode ser doce ao falar — bonita, admirável, poderosa nos lábios — mas se torna amarga quando exige obediência, renúncia e transformação.


Por isso, não basta falar da Palavra, é preciso comê-la com o coração.

Viver a Palavra exige uma disposição mental e espiritual real de colocar Deus — e a vontade Dele — como o único e supremo objetivo da vida.


Sem essa disposição, a pessoa fala a Palavra, mas vive a negação daquilo que declara.


🛡️ 6. As Condições para a Vitória


Na mensagem dada por Deus a Josué, logo após a morte de Moisés, está revelado o segredo da vitória:


 “Não cesse de falar deste Livro da Lei; medita nele dia e noite, para que tenhas o cuidado de fazer conforme tudo o que nele está escrito. Então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido.”

(Josué 1:8)


Essa ordem do Senhor não se tratava de uma prática simbólica ou religiosa. Era um mandamento direto, prático e indispensável para alcançar a terra prometida e conduzir o povo com sucesso.


Meditar “dia e noite” não se refere apenas a um horário literal, mas sim a um estado de constância, de intensidade e de prioridade.

Era como dizer: “a vitória está nesse livro — e o acesso a essa vitória vem por meio de uma dedicação total e contínua àquilo que está escrito.”


Assim também é hoje.


A reflexão verdadeira sobre a Palavra de Deus não é algo automático, nem religioso, nem superficial.

Ela só pode acontecer quando o coração está completamente entregue a Deus.

A base da verdadeira reflexão é uma disposição mental e espiritual que reconhece Deus como absolutamente supremo, santo, digno, e infinitamente acima de tudo.


Essa disposição não vem de um desejo leve ou de um pensamento positivo.

Ela só nasce quando alguém reconhece o sacrifício de Jesus Cristo, morre para si mesmo, renuncia à própria vida e passa a viver unicamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.


Refletir de maneira verdadeira na Palavra exige:


morte do velho homem

renúncia ao orgulho, aos desejos próprios, à autossuficiência

um coração que vive exclusivamente para agradar a Deus


É somente esse tipo de entrega que torna possível a reflexão honesta, profunda e transformadora.

Caso contrário, a leitura da Palavra será apenas uma formalidade religiosa.

E isso abre caminho para um engano terrível: o engano de pensar que se está com Deus, quando na verdade a mente apenas se acomodou a um sistema, a um discurso, a uma aparência.


Esse engano será desfeito no último dia, quando muitos, diante de Jesus, ouvirão:


Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:23)


Portanto, a única vida que deve se manifestar em nós é a vida de Cristo.

E isso só acontece quando morremos completamente para nós mesmos, e vivemos exclusivamente para Ele.

📖 Confirmação Bíblica


 “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim.”

(Gálatas 2:20)


 “E Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.”

(2 Coríntios 5:15)


Esses versículos deixam claro que a vida cristã começa onde termina o eu.

Se você ainda vive para si, se a sua vontade ainda governa suas decisões, Cristo não vive em você.

E se Cristo não vive em você, você não tem Deus.


E mais: se você ainda aceita glória para si, se deseja reconhecimento, elogios, honra ou exaltação, você está roubando a glória que pertence unicamente a Deus.

E quem rouba a glória de Deus, nega a Deus — também não tem Deus.


🌟 Conclusão e Apelo


Deus falou com você.

Ele deixou claro que a Bíblia Sagrada deve ser o propósito da sua vida, o fundamento, o norte, acima de tudo.


Colocar a Palavra de Deus nessa posição significa abrir mão da sua própria vida aqui na Terra para viver a vida que Deus propõe.

Isso exige a morte completa do seu “eu”, dos seus desejos, da sua vontade.


Essa disposição mental de entrega total ao Senhor expulsa, aniquila, destrói completamente o pecado da sua vida — porque não há mais espaço para ele onde reina o verdadeiro Deus.


Esta vida é breve.

Ela não é o fim. Ela é apenas uma travessia, uma jornada curta rumo ao destino eterno.

Não se iluda.

Sem renúncia, sem determinação, sem zelo, sem sofrimento e sem esforço, você não chegará lá.

Não aceite um evangelho confortável, fabricado pelo inimigo da sua alma.

O verdadeiro evangelho exige tudo de você — para que Cristo viva tudo em você.


Portanto, tome hoje a decisão de viver a Palavra, de pensar segundo a Palavra, de refletir sobre ela com sinceridade e temor.

Porque é nessa reflexão contínua, honesta e zelosa que a transformação acontece.

E é essa transformação que te conduz à vida eterna.


Só assim.

Só assim você verá a glória de Deus.

Só assim Cristo viverá em você.

Só assim você estará com Ele — para sempre



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