sábado, 17 de maio de 2025

Você e o Apocalipse

 


Você e o Apocalipse 



Introdução 


Muita gente, influenciada por um pensamento maligno, diz: “Essas coisas sempre existiram”, tentando tirar o peso das profecias bíblicas. Mas essa ideia é falsa e perigosa. Jesus disse que os sinais seriam como dores de parto — crescentes e mais intensas com o tempo (Mateus 24:8).

Este texto vai provar a você que essas profecias estão se cumprindo agora e vai mostrar que a ira de Deus não está apenas sobre o mundo, mas sobre você.



Pontos 


1. A realidade confirma o que a Bíblia já dizia:


Terremotos: Dados do USGS mostram que terremotos com magnitude acima de 6.0 têm aumentado nas últimas décadas. Entre 1980 e 1999, havia uma média anual de cerca de 100 terremotos fortes. De 2000 para cá, esse número tem ultrapassado os 150 por ano.


Pestes: A COVID-19 impactou o mundo inteiro, mas não parou por aí. Casos de doenças como dengue, gripe aviária, varíola dos macacos e outras têm explodido em várias regiões do planeta.


Sinais nos céus: Aumento de asteroides detectados, auroras boreais em locais incomuns, eclipses frequentes e fenômenos solares fora do padrão são cada vez mais noticiados.


Guerras: Nunca houve tantas tensões ativas ao mesmo tempo. Ucrânia, Israel, Irã, Taiwan, além de rumores constantes de guerra nuclear.


“Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio das dores.”

(Mateus 24:7-8)


Os acontecimentos atuais estão completamente em harmonia com o que a Bíblia já havia anunciado. Não são coincidências. Tudo está se cumprindo exatamente como Jesus falou: dores que aumentam em frequência e intensidade — e o mundo sente cada contração.


2. Quem será atingido 


A ira de Deus sempre existiu — mas agora está aumentando em direção ao seu ponto máximo.

Jesus chamou os sinais que vemos hoje de “princípio das dores” (Mateus 24:8), como as primeiras contrações que anunciam um parto iminente.


Mas o que vem adiante — e que já começa a se aproximar — é o derramamento pleno da ira de Deus, como está escrito:

E ouvi, vinda do templo, uma grande voz que dizia aos sete anjos: Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus.”

(Apocalipse 16:1)


Esses sinais — guerras, pestes, desastres, calamidades — são o início do juízo, não o fim dele.

Eles mostram que o cálice está enchendo — e logo será derramado por completo.

E não pense que isso está “acontecendo no mundo” apenas.

Isso está vindo sobre você.

Você não está fora.

Essa ira é contra toda impiedade — inclusive a sua, se você ainda vive em pecado.

O princípio das dores não é ainda o derramamento da ira — são apenas respingos. Gotas que anunciam o que está por vir. O cálice da ira de Deus está se enchendo, e é você quem está ajudando a enchê-lo.

Cada pecado seu, cada rejeição, cada indiferença à verdade, acrescenta mais ao cálice. E quando ele transbordar, não será derramado sobre o mundo em geral, mas sobre você e cada um que ajudou a enchê-lo.


"Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele." (João 3:36)


3. Não adianta tentar se esconder da ira de Deus


Muitos tentam escapar da ira de Deus buscando refúgio na religião, em boas obras ou numa moral aparente. Mas isso não basta. A Bíblia diz em Salmo 91 que só quem está sob a sombra do Todo-Poderoso está realmente seguro — e para isso é preciso abandonar o pecado, porque ele separa o homem de Deus.


Joabe, comandante da guarda do rei Davi, fugiu e se refugiou nas pontas do altar para se proteger, mas o rei Salomão mandou matá-lo (1 Reis 2:28-34). Isso mostra que religiosidade ou acreditar na proteção de Deus sem abandonar o pecado não livra ninguém da ira e do juízo de Deus.


Só a fidelidade a Deus, o arrependimento verdadeiro e o abandono do pecado em definitivo, podem garantir que você não será atingido pela ira que está por vir.


4. A inércia diante do juízo iminente


Quando o juízo está prestes a ser derramado, muitos continuam como se nada estivesse acontecendo. Vivem distraídos, anestesiados pelos cuidados do mundo, preocupados apenas com o próprio bem-estar, status, conforto e vaidade. É como um animal que, diante do predador, fica paralisado, hipnotizado pelo perigo — e não reage.


Jesus alertou sobre isso quando disse: “Ouvindo, não entendem; vendo, não percebem” (Mateus 13:13). O coração está tão preso às coisas desta vida que a pessoa não percebe que está à beira da destruição.


Essa inércia espiritual é uma estratégia do inimigo: manter o pecador calmo, distraído, cercado por uma falsa paz, enquanto o cálice da ira de Deus se aproxima do ponto de ser derramado.


Conclusão: 


O cálice da ira de Deus está se enchendo, e os sinais que você vê hoje são apenas respingos — o princípio das dores. Mas é importante entender: a ira de Deus virá sobre todo aquele que peca, em qualquer tempo. Não importa se a pessoa morreu há séculos ou se está viva agora — se morreu em pecado, está debaixo da ira. Se vive no pecado, está ajudando a encher o cálice da ira que será derramado.


Mas há uma verdade poderosa: a ira de Deus já foi derramada uma vez — sobre Jesus Cristo na cruz. Ele levou sobre si o castigo que era seu, a ira que você merecia. Mas isso só tem valor se você reconhecer esse sacrifício e abandonar o pecado. Se você continua no pecado, ainda peca, então a ira de Deus permanece sobre você.


“Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36).


A Palavra de Deus não vem para te condenar, mas para te alertar. Deus quer te livrar da ira, não te lançar nela. Mas para isso, você precisa crer no Filho, abandonar o pecado definitivamente e viver em obediência.


Você vai continuar enchendo o cálice com seus pecados, ou vai reconhecer o sacrifício de Cristo e se submeter plenamente à vontade Deus?


A decisão está diante de você: viver para si próprio ou viver para Deus? O pecado ou a fidelidade? O inferno ou o céu? Escolha agora, antes que seja tarde demais.



Registros Atuais da Realidade Profética


🌐 Terremotos recentes

Em 2025, diversos terremotos significativos foram registrados ao redor do mundo: 


7 de janeiro de 2025: Um terremoto de magnitude 7,1 atingiu o Condado de Tingri, na Região Autônoma do Tibete, China, resultando em pelo menos 126 mortes e 188 feridos.  


28 de março de 2025: Um sismo de magnitude 7,7 ocorreu na região de Sagaingue, em Myanmar, causando mais de 1.600 mortes e milhares de feridos.  


2 de maio de 2025: Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu o Chile, levando à emissão de alertas de tsunami e evacuações em áreas costeiras.  


3 de maio de 2025: Um sismo de magnitude 6,0 foi registrado na Indonésia.  


10 de maio de 2025: Um terremoto de magnitude 4,7 atingiu a costa do Equador.  


11 de maio de 2025: Um sismo de magnitude 5,6 ocorreu na região de Rikaze, China.  


13 de maio de 2025: Um terremoto de magnitude 6,3 foi registrado na ilha de Creta, Grécia.  


16 de maio de 2025: Um tremor de magnitude 1,9 foi sentido em Pernambuco, Brasil.  




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🦠 Doenças e Epidemias


Diversas doenças têm se espalhado recentemente: 


Covid-19: Até 26 de abril de 2025, o Brasil registrou 182 mil casos de Covid-19, resultando em 1.478 mortes.  


Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): O aumento de casos no Brasil está associado à circulação dos vírus influenza e VSR.  


Sarampo: Em 2025, foram notificados 2.313 casos de sarampo nas Américas, com três mortes confirmadas.  


Monkeypox (Mpox): O estado do Amazonas, Brasil, registrou 33 casos de Mpox em 2025.  




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🌌 Sinais no Céu


Em maio de 2025, diversos fenômenos astronômicos chamaram a atenção: 


5-6 de maio de 2025: A chuva de meteoros Eta Aquáridas, originada pelos detritos do cometa Halley, teve seu pico, com até 50 meteoros por hora visíveis no Hemisfério Sul.  


12 de maio de 2025: A Lua das Flores, nomeada por sua associação com a primavera no Hemisfério Norte, iluminou o céu noturno.  


14 de maio de 2025: Ocultação lunar da estrela Antares.  


22-23 de maio de 2025: Conjunções da Lua com Saturno e Vênus, proporcionando espetáculos visuais no céu noturno.  


Guerras e Conflitos Atuais (2025)


O ano de 2025 tem sido marcado por diversos conflitos armados ao redor do mundo: 


Ucrânia: A guerra entre a Ucrânia e a Rússia continua sem sinais de trégua, com combates intensos e milhares de vítimas. 


Gaza: O conflito entre Israel e o Hamas persiste desde 2023, resultando em uma grave crise humanitária, com milhões de pessoas enfrentando insegurança alimentar aguda.  


Sudão: A guerra civil no Sudão, iniciada em 2023, intensificou-se em 2024, levando a uma grave crise humanitária. Mais de 8,6 milhões de pessoas foram deslocadas, e 18 milhões enfrentam fome severa.  


Sudão do Sul: O país enfrenta seu pior surto de cólera em mais de vinte anos, com mais de 47.000 infectados e pelo menos 870 mortes. A crise é agravada por combates entre forças governamentais e milícias.  



Segundo o International Crisis Group, a maioria das guerras atuais "parece destinada a continuar" em 2025, num cenário global marcado por conflitos profundos e duradouros.  



🌊 Calamidades naturais:


Inundações históricas: Em 2024, o Sul do Brasil viveu a maior enchente de sua história. Também houve enchentes recordes na Líbia, China, Indonésia e Índia.



Maremotos e tsunamis: Aumentaram os alertas de tsunamis no Pacífico e no Sudeste Asiático.


Incêndios e secas extremas: Canadá, Grécia, EUA e Austrália enfrentaram incêndios florestais incontroláveis nos últimos meses. Em paralelo, secas severas atingem a África e partes da Europa.


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus. 


sexta-feira, 16 de maio de 2025

Os Loucos Não Sabem Que São Loucos: Como Guiá-los À Razão





Os Loucos Não Sabem Que São Loucos: Como Guiá-los À Razão

 
Introdução 

Se alguém escreve: “o peixe morreu”, e essa frase está no idioma da pessoa, na gramática correta, simples e direta, e mesmo assim ela lê e diz que não entendeu, essa pessoa é louca.

Este mundo está cheio de pessoas assim. Leem o que está escrito na Bíblia, em sua própria língua, com clareza, mas dizem: “Não entendi” ou “Não é bem assim”.

Essa mensagem é para mostrar a loucura da maioria das pessoas neste mundo.
Sim, a maioria está louca.
Lutam contra a razão, resistem ao óbvio, contradizem a lógica mais básica.
E por quê? Porque não querem admitir a verdade.
Preferem confusão, porque estão em rebelião contra Deus.

Mas contra a razão não há argumento.
Contra o que está claro, só resta loucura — e condenação.

Agora preste atenção, porque o que você vai ouvir é direto, lógico e bíblico.
E se você rejeitar isso, você está rejeitando a Deus, a razão de tudo. 



Pontos 




1. A loucura de não saber para onde vai após a morte


Você não sabe o dia da sua morte. Ninguém sabe.
Você pode morrer hoje, daqui a uma hora, daqui a um minuto. Isso é um fato.
No mundo, morrem 150 mil pessoas por dia.
A cada segundo, vidas acabam. De repente. Sem aviso.
E você pode ser o próximo.

Mesmo assim, você vive como se nunca fosse morrer.
Gasta seu tempo com bobagens, distrações, vaidades, ilusões — coisas que não têm o menor sentido, se analisadas com razão e bom senso.

Mas ignora a única coisa que realmente importa:
O que vai acontecer com você depois da morte?

Se você não sabe, ou se não quer saber, isso não é neutralidade.
Isso é loucura.
Negligenciar a eternidade é irracional.
Não querer entender seu destino eterno é insensatez no mais alto grau.

E essa é a condição da maioria.
Loucos.
Vivem sem saber para onde vão, e ainda assim zombam da verdade, como se tivessem controle sobre o próprio fôlego.

Você precisa pensar nisso com urgência, porque seu tempo está acabando.

“Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”
(Lucas 12:20)

É isso que Deus diz: louco.
Louco é quem vive como se tivesse controle da própria alma.

E o sábio Salomão disse:
“Melhor é ir à casa do luto do que ir à casa do banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.”
(Eclesiastes 7:2)

A verdade é que quem não é louco precisa estar preparado para morrer a qualquer instante.




2. A loucura de achar que acreditar em Deus é acreditar que Ele existe


Dizer “eu acredito em Deus” querendo dizer “eu acredito que Deus existe” é um absurdo. Isso não é fé, isso é apenas uma constatação óbvia.

Se eu perguntasse a você: “Você acredita em mim?” e você respondesse: “É claro, você existe”, isso seria loucura. Porque é evidente que eu existo, estou falando com você. A pergunta é se você acredita no que eu digo.

Com Deus é a mesma coisa. Crer que Deus existe não é um ato de fé. É uma simples conclusão racional. É óbvio que Deus existe. Toda criação exige um Criador. Nada pode vir do nada. Negar isso é abandonar a lógica, é ser louco.

A loucura está em tratar a existência de Deus como se fosse uma dúvida. Só loucos duvidam do óbvio.

Agora sim, a verdadeira fé é crer no que Deus diz. Acreditar em Deus é acreditar na Sua Palavra. Se Deus não fala, Ele não se revela. E se não há revelação, então esse deus não existe. Mas o Deus verdadeiro fala, se revela, age. E Ele se revelou na Bíblia.

Negar o que está escrito é negar o próprio Deus. Porque Deus é o Criador, e o Criador é sempre superior à criação. Se nós, humanos, falamos, pensamos, nos comunicamos — como Deus, que nos criou, não falaria?

Deus existe, e isso é óbvio. Mas crer em Deus é crer no que Ele fala.

3. A loucura de não crer na Bíblia como a revelação de Deus

Como já foi dito: se Deus não se revela, então Ele não existe. Um Deus que não fala, não mostra sua vontade, é um deus mudo, morto, e, portanto, inexistente.

Mas o verdadeiro Deus se revela. Ele se revela pela criação — os céus, a terra, a vida, a ordem das coisas — tudo isso grita que existe um Criador. Mas essa revelação é limitada. A natureza mostra que Deus é poderoso, mas não revela Seu propósito para o homem.

Ora, se Deus criou o homem com um propósito — e ninguém cria nada sem propósito — então é natural, racional, necessário que Deus revele esse propósito. E Ele o fez: na Bíblia.

A Bíblia é a revelação direta de Deus ao homem. Ela não é apenas um livro religioso; é a única revelação que se mantém de pé com o tempo, que resiste aos ataques, que transforma vidas, que se cumpre na história.

Quem rejeita a Bíblia, está rejeitando a única fonte real e objetiva da revelação de Deus. E se não crê na Bíblia, em que base crê em Jesus? Como sabe que Deus é amor? De onde vem a ideia de salvação, de pecado, de eternidade? Tudo isso vem da Bíblia.

Dizer que crê em Deus ou que ama Jesus, mas negar a Bíblia, é criar um deus próprio — é inventar um ídolo. Porque sem a Bíblia, qualquer ideia sobre Deus é apenas suposição humana.

A Bíblia não precisa ser defendida, ela se prova verdadeira por si mesma. Mas negar a Bíblia como Palavra de Deus é o mesmo que negar que Deus fale. E um Deus que não fala não é Deus. É apenas imaginação humana.

Dizer que acredita em Deus, mas não acredita na Bíblia, não é acreditar em Deus. É acreditar em uma criação própria, em uma ideia de deus inventada pela mente humana. Porque o Deus verdadeiro é o que se revela, e Ele se revela pela Bíblia. Fora disso, qualquer crença é apenas uma ilusão sobre Deus, formada pela própria mente, sujeita a engano e confusão. Não é o Deus verdadeiro que está sendo crido, mas uma versão falsa criada pela própria imaginação. E criar um Deus é loucura. 


4. A Loucura de Não Entender o Inteligível

Quando o claro é tratado como confuso por aqueles que resistem à verdade

Se alguém diz: “traga um café pra mim”, e a outra pessoa, ouvindo perfeitamente, entende que deve jogar um balde de água em sua cabeça, o que se pode concluir disso? É loucura. É confusão mental.
Foi dito algo simples, direto, inteligível. Mas a resposta foi completamente absurda. E quando questionada, a pessoa ainda diz: “Foi assim que eu interpretei”.

Isso é o que muitos fazem com a Bíblia.
Está escrito. Claro. Simples. Direto.
Mas a pessoa lê, e diz: “Não entendi” — ou pior: “Isso pode ser interpretado de outra forma”.

A Palavra de Deus foi revelada de forma inteligível, acessível à mente humana, à razão, à lógica.
Se a vontade de Deus estivesse escrita de modo confuso, seria um sinal de imperfeição. Mas Deus não erra. Deus é perfeito em sabedoria, perfeito em comunicação, perfeito em intenção.

Logo, se o texto é claro, e mesmo assim não é entendido, o problema não está no texto, está na mente de quem lê.

E por que isso acontece? Porque há cegueira no entendimento.
A Bíblia explica essa condição espiritual com clareza:

O deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo.”
(2 Coríntios 4:4)

Quem não entende o que é inteligível, demonstra que seu entendimento está cego, ou seja, dominado por uma confusão espiritual que impede a razão de funcionar como deveria.

E o que é isso, senão loucura?

Ler a Bíblia, ver o que está claramente escrito, e ainda assim não aceitar — ou deturpar — é loucura espiritual. É a evidência de uma mente em trevas, que prefere viver na confusão a se render à luz da verdade.

5. A Loucura de Permanecer no Pecado

Rejeitar o sacrifício de Cristo é profanar o sangue que santifica

A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23). Cristo morreu na cruz para pagar o preço do nosso pecado e nos livrar da condenação. Isso está escrito:

> “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
(Romanos 5:8)



> “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”
(Romanos 6:23)



Então, se alguém foi liberto da condenação e volta a pecar deliberadamente, isso é rejeitar a salvação. É loucura. É o mesmo que voltar ao crime depois de ter sido perdoado. O apóstolo Paulo escreve:

> “Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?”
(Romanos 6:2)



Se morreu, não pode mais pecar. O morto não se levanta para cometer os mesmos atos. O nascido de novo morre para o pecado.

A Palavra de Deus é muito clara sobre a consequência de continuar no pecado depois de ter recebido o pleno conhecimento da verdade:

> “Porque, se voluntariamente pecarmos depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo que há de devorar os adversários [...] De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado [...]?”
(Hebreus 10:26-29)



Voltar ao pecado é profanar o sangue de Cristo — é tratar como comum o que é santo. Isso é desprezar o sacrifício. Isso é apostasia.

E mais: a fé verdadeira é obediente. Não há separação entre crer e obedecer. Está escrito:

> “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não obedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.”
(João 3:36)



Quem continua no pecado permanece debaixo da ira de Deus. Por isso, abandonar o pecado não é uma opção — é a única resposta racional e espiritual à cruz de Cristo.

Aquele que comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio.”
(1 João 3:8)


Logo, se você comete pecado, você é do diabo.
Isso é raciocínio lógico, bíblico e objetivo:
Quem comete pecado é do diabo.
Você comete pecado.
Logo, você é do diabo.

Abrir mão dessa racionalidade é rejeitar a verdade. É cegueira espiritual. É loucura.



O pecado é a vontade de Deus ou do diabo?
O pecado é a vontade do diabo.

Então, quem comete pecado está fazendo a vontade de quem?
Do diabo.

E quem faz a vontade do diabo, sendo consciente disso, não é um louco?
Sim. Portanto, quem peca é louco.

Neste caso, a pessoa é escrava.
O escravo é a figura daquele que faz a vontade do seu senhor.

Se você faz a vontade de Deus, então o Senhor da sua vida é Deus.
Mas se você comete pecado, o senhor da sua vida é o diabo.

Alguém pode tentar argumentar:
"Mas eu faço um pouco a vontade de Deus, e também um pouco a vontade do diabo."
Não podeis servir a dois senhores. (Mateus 6:24)
Deus jamais vai se submeter a isso.

Você está enganado.
Você não está fazendo a vontade de Deus quando peca.
Ao pecar, você está fazendo a vontade do diabo.

Aliás, quando se peca, tudo o que se faz é pecado.
Como está escrito:

"Todas as coisas são puras para os puros; mas para os impuros e descrentes, nada é puro; antes, tanto a mente como a consciência deles estão contaminadas."
(Tito 1:15)

O pecado é um estado de desobediência.
É a condição daquele que ainda aceita a ideia de que pode "não obedecer a Deus".
O salvo é aquele que morreu para o pecado.
Morreu.
Morto para o pecado.
O morto não pode pecar.
Simples assim.




Conclusão 

Ora, é óbvio que o ser humano, ao sair da loucura, buscará entender quem é Deus, o seu Criador, e qual é a vontade dEle.
Ele compreenderá, de forma lógica, que foi criado por Deus para fazer a vontade de Deus.
E, por isso, ele precisa conhecer a vontade de Deus.
Buscará conhecer a Deus e à Sua vontade, para então cumpri-la.

É como alguém que cria uma cadeira — a cadeira foi feita para sentar.
Mas se alguém coloca a cadeira na cabeça e sai na rua como se fosse um boné, é um louco.
Assim também é o homem que vive sem conhecer a Deus e a Sua vontade: foi criado para fazer a vontade de Deus, mas vive o contrário — vive como um louco.

Jesus disse: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a doutrina” (João 7:17).
Quando você viver para conhecer e fazer a vontade de Deus, a loucura sairá da sua mente.
O diabo não terá mais lugar para cegar a sua mente, porque o Espírito Santo de Deus passará a morar em você.

Como está escrito em Atos 5:32:
“E nós somos testemunhas destas coisas, e o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que Lhe obedecem.”

Assim, você passará a entender o que é lógico e racional, vivendo para cumprir a vontade de Deus.
E, quando morrer, terá a vida eterna com Deus.

Mas os loucos que ainda não morreram para o pecado, e assim continuam praticando o mal e profanando o sangue de Jesus, serão lançados no fogo eterno do inferno, conforme está escrito em João 5:28-29, onde todos os que fizerem o mal ressuscitarão para o juízo.
 
No inferno, muitos se lamentarão por não terem tomado a decisão correta: viver para conhecer e fazer a vontade de Deus. No inferno, muitos se lamentarão por não terem tomado a decisão correta: viver para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar.


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O Paradoxo do Reino: A Presença Silenciada


O Paradoxo do Reino: A Presença Silenciada



Em um grande reino, onde as montanhas tocavam os céus e os rios corriam como fios de prata por entre os vales, havia um rei justo e verdadeiro. Seu nome era David Biblion. Todos no reino sabiam que David Biblion era o rei legítimo, o escolhido, o soberano absoluto daquele território vasto e abençoado.


O povo, em sua maioria, dizia amar o rei. Cantavam canções sobre sua glória, erguiam altares com o seu nome, e diziam entre si: "David Biblion é o nosso rei, não há outro como ele!"


Mas havia algo estranho naquele povo.


O rei David Biblion falava ao povo através dos seus mensageiros. Ele escrevia cartas, selava com o seu selo real e colocava sua assinatura legítima: David Biblion, para que todos soubessem que aquela era sua vontade, sua direção, seu coração para o reino.


Seus mensageiros eram homens simples, porém verdadeiros. Eles andavam pelas aldeias, pelas cidades e praças, lendo as palavras do rei diante do povo. Eles diziam:

"Assim diz David Biblion, o rei: esta é a sua vontade, esta é a sua palavra!"

Mas o povo não os ouvia. Olhavam com desconfiança, diziam:

"Quem são vocês para falar em nome do rei? Eu tenho minha própria forma de amar o rei. Eu o adoro à minha maneira!"


Mesmo dizendo que amavam o rei, desprezavam sua voz. Raríssimos, pouquíssimos se inclinavam diante da palavra trazida pelos mensageiros. A maioria ouvia com os ouvidos, mas não com o coração.


E pior: surgiram muitos falsos mensageiros. Homens com aparência nobre, vozes eloquentes, promessas doces. Eles diziam:

"Esta aqui é a palavra do rei!"

E apresentavam rolos e livros, selos e assinaturas... mas não era o selo real. Não era a assinatura verdadeira.


Cada falso mensageiro dizia algo diferente. Um afirmava que o rei queria festas e danças. Outro dizia que o rei permitia toda sorte de comportamento. Outro ainda dizia que o rei já não falava mais, que agora o povo deveria seguir o coração.

E todos apresentavam falsas assinaturas, escritas com letras parecidas, mas que não vinham do rei.


O reino começou a se dividir. Aldeias contra cidades, famílias contra famílias. Cada grupo dizia: "Este é o verdadeiro mensageiro! Esta é a verdadeira palavra do rei!"

Mas não conferiam a assinatura. Não reconheciam a caligrafia real. E rejeitavam os mensageiros legítimos.


Os verdadeiros mensageiros clamavam:

"Vejam! Esta é a assinatura verdadeira! Esta é a caligrafia do rei David Biblion! Confiram! Leiam!"

Mas muitos zombavam deles, outros os ignoravam. E havia os que até os perseguiam.


Então, no seu palácio, o rei David Biblion chamou os seus mensageiros mais fiéis e lhes disse:

"Vocês são a minha voz. Eu falo por meio de vocês. Levem minha palavra. Levem minha vontade. Mesmo que poucos ouçam, mesmo que zombem de vocês, mesmo que falsifiquem meu nome, não parem. Porque a verdade não muda só porque foi rejeitada."


E o rei olhou para o reino e disse, com tristeza:

"Esse povo diz que me ama, dizem que sou seu rei. Mas não me ouvem. Não recebem minha palavra. Amam a ideia de mim, mas rejeitam minha vontade. E como posso reinar entre um povo que não ouve a minha voz? Como posso governar quando minha assinatura é falsificada?"


Mas ele também disse:

"Eu não deixarei o reino. Eu sou o rei. Ainda há fiéis. Ainda há os que reconhecem minha palavra. Por causa deles, meu reino permanece. E no tempo certo, eu me manifestarei, e todos saberão quem falou em meu nome e quem falsificou minha assinatura."


E um dos mensageiros, entre os poucos fiéis, se levantou e começou a falar ao povo em parábolas, dizendo:


> “Havia um homem que comprou terras vastas e férteis. Ele não era um homem comum. Era um senhor sábio, que sabia exatamente o que desejava colher daquelas terras.


E, para cuidar delas, contratou servos. Deu-lhes ferramentas, provisões, e ordenou que seguissem as instruções que ele enviaria por seus mensageiros. Esses mensageiros viriam regularmente, trazendo a vontade do senhor, explicando como trabalhar, como plantar, como colher.


Mas, com o tempo, os servos começaram a desprezar os mensageiros. Diziam: ‘Conhecemos este senhor. Sabemos o que ele quer. Não precisamos que nos digam como trabalhar. Vamos fazer do nosso jeito, como acharmos melhor.’


E assim começaram a mudar tudo. Plantavam o que queriam. Cuidavam das terras à sua maneira. E quando os mensageiros chegavam com instruções claras, eles zombavam, ignoravam, ou até perseguiam os que falavam com fidelidade.


No final, as terras, embora férteis, tornaram-se confusas. Um campo produzia uma coisa, outro, algo completamente diferente. Havia desordem, divisão, e o fruto que o senhor esperava nunca vinha.”

E o mensageiro concluiu:

> “Esses são vocês.

Mas o rei virá, e fará justiça.”

E assim vivia o povo naquele reino. Diziam que amavam o rei, celebravam o seu nome, faziam ofertas e proclamavam em alta voz sua fidelidade. Mas rejeitavam os mensageiros do rei. Não recebiam a sua palavra, e cada um fazia o que achava certo aos próprios olhos.


Mas uma coisa eles não percebiam. Quando morriam, eram enterrados. Porém, o rei dava ordens aos seus sepultadores — homens escolhidos e discretos, conhecidos como “Guardas do Silêncio”. Esses homens sabiam quem era quem, pois os olheiros do rei — chamados “Os Olhos do Reino” — observavam tudo. Nada lhes escapava.


E os sepultadores, por ordem do rei, faziam uma separação invisível aos olhos dos vivos. Enterravam de um lado os que tinham sido fiéis à palavra do rei — os que ouviram e obedeceram aos mensageiros —, e do outro lado, os que, embora tivessem honrado o rei com os lábios, negaram a sua vontade com as atitudes, fazendo o que desagrada o rei e deixando de fazer o que lhes era ordenado. 


Pois o rei, embora paciente, não era cego. Ele via todas as coisas. E um dia, no tempo certo, ele faria justiça abertamente. Os mortos se levantariam. E os que foram fiéis à sua palavra reviveriam para um novo reino. Mas os infiéis, ainda que tivessem falado bem do rei, ressuscitariam para o fogo, para serem lançados no calabouço de fogo preparado para os rebeldes.



Reflexão 


O nome do rei era David Biblion.

David significa "amado", e isso implica que o verdadeiro Deus deve ser amado, que é necessário amar a Deus sobre todas as coisas.


Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças.”

(Marcos 12:30)


Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.”

(João 14:21)


Biblion aponta para a Bíblia, revelando que o verdadeiro Deus é o Deus da Bíblia, e que Ele se revela através das Escrituras Sagradas — o Antigo e o Novo Testamento, que formam a Sua Palavra.


Por isso, os verdadeiros mensageiros de Deus são aqueles que anunciam aquilo que está escrito na Bíblia, e não falam por opiniões pessoais ou tradições humanas. Eles ouvem a voz de Deus na Escritura e transmitem fielmente o que está revelado.


As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem.”

(João 10:27)


Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça.”

(2 Timóteo 3:16)

Você tem criado uma maneira própria de se relacionar com Deus, diferente daquilo que está revelado na Bíblia?

Você está em rebelião, pois está em discordância com Deus. Rebelião, pois você não pode criar a sua própria maneira de viver, segundo a sua própria vontade. Pois assim, você terá feito de si mesmo o próprio deus da sua vida. Estará como aquelas pessoas, se colocando no lugar do rei, na medida em que não ouvem aquilo que ele diz, ou são enganadas por falsas assinaturas.

Lembre-se do nome do rei: David.

David significa “amado”, e isso nos ensina que o verdadeiro Deus deve ser amado acima de tudo.

Se você não ama a Deus sobre todas as coisas, se não tem um amor fervoroso por Ele, é porque você ainda não O conhece.

Se você O conhecesse, você O amaria.

Mas você não O conhece porque não tem zelo para conhecê-Lo.

Porque você não quer morrer para a sua própria vida, para a sua própria vontade, e se submeter ao rei.

E quando não há esse sentimento de reverência, obediência e amor por Deus, Ele não é reconhecido como Deus.

O rei é rejeitado.


Mesmo que você o rejeite, Deus não deixará de ser Deus. E como Deus, Ele fará justiça, pois é um Deus justo.

A sua Palavra — a Bíblia Sagrada — revela a justiça que será executada sobre todos os que morrerem sem Cristo, sem uma aliança de fidelidade a Deus, sem o reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz, sem o abandono do pecado e sem a fidelidade ao verdadeiro Deus revelado na Bíblia.

A estes está reservado o juízo eterno. Pois rejeitar o verdadeiro Jesus, o Jesus da Bíblia,é recusar o único meio de salvação. E estes que não forem fiéis, perecerão, serão condenados ao inferno.


É um paradoxo alguém dizer que tem Deus, mas ao mesmo tempo discordar daquilo que está na Bíblia ou não seguir fielmente o que ela ensina.


E esta é uma verdade que você, ao morrer, vai tomar ciência — caso não a receba hoje — e tomará ciência de uma maneira irreversível. Porque depois da morte, não há mais retorno.

Creia no que Jesus diz, pois Ele é a verdade, a verdadeira vida e o caminho que conduz a vida eterna. 



Fundamentação Bíblica:


Hebreus 9:27

"E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo."


João 3:18

"Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."


Apocalipse 20:15

"E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo."


João 3:36

"Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele."


João 5:28-29

"Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.

E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação."


Apocalipse 2:10

"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."


João 14:6

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."



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quinta-feira, 15 de maio de 2025

Vila Vidiana, o Lugar dos Pescadores.


 Vila Vidiana, o Lugar dos Pescadores. 


Vila Vidiana era vila costeira, onde o mar era a vida daquele lugar. Quase todas as famílias viviam da pesca, e cada pescador tinha seu barco pequeno, com o qual saía diariamente ao amanhecer para garantir o sustento de casa.


Havia tempos, porém, em que o mar se tornava perigoso. As chuvas vinham, os ventos mudavam, e as ondas pareciam montanhas agitadas. Nesses dias, ninguém ousava lançar-se ao mar, pois muitos já haviam sido engolidos pelas águas. O medo era real — e as perdas também.

Sr Emanuel, um fazendeiro da região, homem rico e justo, conhecia bem a luta daqueles pescadores. E movido por compaixão, decidiu ajudar. Vendeu parte de seus bens, gado, ferramentas, e com tudo o que juntou, comprou coletes salva-vidas para todos os pescadores da vila.


— Se vocês tiverem que enfrentar um mar mais difícil — dizia ele —, pelo menos poderão sobreviver, caso algo aconteça. Um colete pode salvar uma vida.


Os pescadores receberam os coletes. Alguns com alegria, outros com desprezo rejeitaram . Muitos deixaram os coletes guardados em casa, dizendo que só usariam “se realmente fosse preciso”. Alguns os levaram para os barcos, mas não tinham o hábito de usá-los. Afinal, achavam-se experientes demais.


Pouco tempo depois, uma época especial se aproximou: o tempo da pesca de alto-mar. Nessa estação, os pescadores uniam forças, deixavam seus barquinhos e usavam o grande barco da associação, que pertencera aos pais e avôs deles. Era um barco robusto, feito para o mar profundo, onde os grandes peixes habitavam.


Antes disso, porém, havia um comprador de peixes por nome João Sartanino, houve uma discussão com este homem que comprava os peixes. Ele era um comerciante ganancioso, que pagava pouco pelo pescado e explorava os pescadores. Alguns se revoltaram e discutiram com ele. Palavras duras foram ditas de ambos os lados. A relação ficou tensa.


Pouco sabiam eles que esse homem, tomado de raiva, planejou vingança. Ele sabia que o barco da associação seria usado em breve. Numa noite escura, foi até o cais e sabotou o fundo da embarcação. Fez um buraco pequeno, quase invisível, o suficiente para que a água entrasse devagar.


Dias depois, todos os pescadores partiram para o alto-mar. Levaram mantimentos, redes, equipamentos — e alguns, os coletes que haviam recebido. Outros, os deixaram para trás ou nem se lembraram deles.


Durante o dia, tudo correu bem. Mas, à noite, enquanto todos dormiam no convés, a água já se acumulava nos porões. Quando perceberam, o barco estava cheio d’água e já não havia mais como contê-la. O desespero tomou conta.


Precisaram abandonar o barco. Em meio às ondas revoltas, só restava uma coisa: o colete.


Aqueles que haviam levado o colete e acreditaram nele, vestiram-no e se lançaram ao mar. Foram poucos — muito poucos. Mas permaneceram à tona, agarrados à esperança, mesmo entre as ondas. Lutaram contra o frio, contra o cansaço, contra o medo. E esperaram.


Horas depois, um barco de resgate veio. E salvou todos os que estavam com o colete. Nenhum deles se perdeu.


Os outros, porém, mesmo que tivessem recebido o colete, não o usaram. Alguns o haviam deixado guardado. Outros, jogado num canto do barco. E quando tentaram sobreviver sem ele, afundaram. O mar não teve piedade.


O velho fazendeiro chorou amargamente ao saber da tragédia. Não por não ter feito sua parte, mas por ver que nem todos acreditaram no presente que havia dado.



Reflexão

 – O Barco, o Mar e a Verdade que Muitos Ignoram


Você já parou para pensar que é possível viver uma vida inteira acreditando que está seguro — até o momento em que a verdade prova o contrário?


Muitos são os fatores que levam o homem a crer que está seguro. Existem razões, pensamentos, crenças e sentimentos que constroem essa ideia de segurança que vamos comentar. No entanto, assim como aconteceu com aqueles pescadores que, em determinado dia, embarcaram confiantes para o alto mar, chegará o momento em que essa segurança será provada.


Esta história, esta parábola, tem por objetivo descortinar a realidade por trás daquilo que chamamos de “segurança”. Mostrar que há uma verdadeira segurança, mas também uma falsa, que engana, ilude e leva muitos à perdição. E esta reflexão é de grande importância, porque o dia em que essa segurança será provada pode chegar a qualquer momento — e somente os que estiverem preparado escaparão mo grande dia.


A parábola que lemos fala de um mar revolto, de um barco sabotado, e de homens que receberam, gratuitamente, um colete salva-vidas. É uma história forte. Mas ela fala diretamente com todos nós — porque o barco desta vida, mais cedo ou mais tarde, vai afundar. E quando isso acontecer, somente os que estiverem verdadeiramente preparados, com o colete salva-vidas, estarão seguros.


1. A segurança que muitos têm


Muitos vivem com uma sensação de segurança diante de Deus. Uma segurança construída sobre fundamentos falsos, mas que, para essas pessoas, parecem sólidos. Um dos pilares dessa falsa segurança é o entendimento de que a natureza humana é inclinada ao pecado — e nisso, de fato, há verdade. O homem, por natureza, está corrompido e não consegue, por si mesmo, ser plenamente justo. Porém, esse entendimento é somado a uma mentira: a de que Deus criou o homem assim, e que essa é sua condição natural e aceitável diante d'Ele.


Além disso, há uma ideia ainda mais enganosa: a de que quanto mais o homem reconhece sua imperfeição, mais exalta a grandeza de Deus. E com isso, muitos continuam em sua condição pecadora, acreditando que estão exaltando a Deus — quando, na verdade, estão debaixo de condenação. A natureza pecadora exige uma transformação real e necessária, e não pode jamais ser usada como justificativa para continuar na prática do pecado. O crente verdadeiro não é pecador — ele foi transformado.


Essa falsa segurança é ainda reforçada por outros elementos. Muitos se apoiam apenas na consciência de que Deus existe. Mas saber que Deus existe não é fé salvadora — é apenas uma evidência óbvia, pois negar a existência de Deus seria cair numa completa irracionalidade. Essa consciência, por si só, não tira ninguém da condenação.


Também há aqueles que julgam fazer coisas boas: ajudam alguém, praticam caridades, são educados e se comportam de forma aparentemente correta. Mas é apenas julgamento humano — pois sabemos que, fora de Cristo, tudo que o homem faz é mal. Ainda assim, esses pequenos gestos, aos olhos do próprio homem, vão somando uma falsa confiança.


E há, ainda, os religiosos. Muitos têm um comportamento ético, uma moral alinhada com os padrões humanos. Outros vivem fervorosamente suas crenças. Uns são apenas praticantes, outros chegam a se tornar líderes espirituais. Mas tudo isso, seja vivido isoladamente ou somado, continua sendo apenas a construção de uma falsa segurança — uma segurança dentro da condenação, e não uma aproximação de Deus.


2. A necessidade de salvação


O Senhor Emmanuel, aquele benfeitor dos pescadores, identificou que havia uma necessidade urgente: uma verdadeira proteção, algo que pudesse garantir a vida daqueles homens no mar. Ele se sacrificou para comprar coletes salva-vidas, entregando-os gratuitamente a todos. Era um gesto de amor e providência. Porém, nem todos aceitaram. Alguns recusaram, achando desnecessário. Outros até receberam, mas não usaram como deveriam. Alguns deixaram o colete no fundo do barco, ocupados com outras coisas, desprezando aquele presente tão vital. E houve ainda aqueles que, mesmo usando, não se prepararam corretamente para o momento em que precisariam dele.


O Senhor Emmanuel, nessa parábola, representa Jesus Cristo. Ele é o Salvador que deu sua vida para prover a salvação a todos os homens. Mas o ponto central é este: todos precisam de salvação. Não há exceções. E a salvação não é apenas um presente a ser recebido, mas uma realidade que exige mudança.


Aqueles pescadores estavam acostumados a navegar anos sem colete. O colete era algo novo. Exigia deles uma nova postura, uma mudança radical no modo de pescar. Assim também é a salvação em Cristo: ela exige de nós uma nova vida. Receber a salvação é reconhecer Jesus, o Senhor Emmanuel, como o único e suficiente Salvador, e estar disposto a abandonar a velha maneira de viver.


Aceitar essa salvação é mais do que um ato simbólico — é um compromisso com a verdade, com a obediência, com a transformação de vida. Sem isso, é como deixar o colete no fundo do barco: você até recebeu, mas na hora em que mais precisar, ele não estará te protegendo.


O barco vai afundar


Ninguém esperava que aquele barco fosse afundar. Os pescadores estavam ocupados com sua rotina, vivendo como sempre viveram. Mas algo estava acontecendo nos bastidores. O senhor João Sartan, um homem amargo e traiçoeiro, sabotou o casco do barco da associação. Silenciosamente, ele comprometeu a segurança de todos. E chegou o dia em que o barco começou a encher-se de água e afundar. Todos, sem exceção, passaram a precisar de salvação.


Mas poucos estão preparados. 


Alguns estavam verdadeiramente seguros com seus coletes bem ajustados. Outros, porém, tinham apenas a ilusão de segurança. Tinham recebido o colete, mas o colocaram no fundo do barco. Outros começaram a usar, mas tiraram depois, achando que não era mais necessário. Alguns se apegaram à forma antiga de viver — à tradição em que foram criados — e decidiram ir para o alto-mar sem proteção, como sempre fizeram. Mas agora, a realidade bateu à porta, e ficou claro: sem o colete, ninguém sobrevive.


Essa parte da história fala da nossa realidade espiritual. O barco da nossa vida vai afundar um dia. A Bíblia diz: "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo" (Hebreus 9:27). O mundo está afundando por causa de uma sabotagem antiga. O diabo, através do engano no Éden, levou Adão e Eva ao pecado. E assim o pecado entrou no mundo, e passou a todos os homens, pois todos pecaram (Romanos 5:12). Agora todos, sem exceção, precisam de salvação.


Essa salvação foi provida pelo Senhor Emmanuel, Jesus Cristo. Mas a salvação exige mudança. Aqueles pescadores estavam acostumados a navegar sem colete. Era assim que tinham sido ensinados. Mas alguns decidiram mudar, ouviram Emmanuel, colocaram o colete e foram salvos. Outros se recusaram, e pereceram.


Você precisa reconhecer a necessidade da sua salvação.

Você precisa reconhecer que precisa colocar o colete. E o colete não é apenas uma crença religiosa, não é simplesmente frequentar uma igreja ou carregar um título. O colete representa uma vida nova. Representa uma transformação radical.


Se você continua vivendo da mesma forma que sempre viveu, se os seus desejos, os seus caminhos, as suas escolhas continuam sendo os mesmos de antes, então você não colocou o colete. Se a sua vida cristã não é marcada por arrependimento, santificação, separação do pecado e obediência ao Senhor Jesus, então você não está salvo.


Jesus foi muito claro: “Aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” (João 3:3). Isso significa que a mudança exigida é tão profunda, tão total, que só pode ser comparada a um novo nascimento. É preciso morrer para a velha vida. É preciso abandonar o pecado, renunciar ao mundo, crucificar o “eu”. Só então se pode dizer que o colete foi colocado de fato. 

Não se pode colocar o colete sem abandonar definitivamente o pecado.

E este abandono definitivo do pecado é que vai lhe trazer uma nova natureza.

E essa nova natureza representa uma nova vida, ou seja, o colete, a salvação.


Se você não morreu ainda, você não nasceu de novo.

Se você não nasceu de novo, você não colocou o colete.

E se o barco afundar hoje, você não está salvo.


Morrer é preciso. Quando Jesus disse que é preciso nascer de novo, Ele estava dizendo que é preciso morrer primeiro. E essa morte é para o pecado. Se você não morrer para o pecado, você não nasce verdadeiramente para a vida, a nova vida que Jesus se refere.


E você, já morreu para o pecado? Ou você se ilude, acreditando que é impossível viver sem pecar, que todos pecam, que o sangue de Jesus Cristo não tem poder para mudar essa natureza? Se você pensa assim, eu sinto muito, sinto uma tristeza profunda, mas você vai afundar nas profundezas do inferno.


2.  Os impedimentos para se usar o colete.


Infelizmente, o senhor Emmanuel não podia obrigar ninguém a usar o colete. Embora desejasse profundamente que todos fossem salvos, ele respeitava a decisão de cada um. Aqueles homens tinham famílias. Talvez sua esposa, ou um de seus filhos, dissesse: “Pai, marido, não vá sem o colete. Não entre no mar desta vida sem o colete.” Mas muitos daqueles homens estavam apegados às suas tradições. Diziam: “Vivemos sempre assim e vamos morrer assim. Foi assim que fomos criados.” Talvez não queriam se humilhar, aceitar que alguém lhes dissesse o que fazer. Pensavam: “Eu sei o que estou fazendo. Sou pescador desde a infância. Ninguém precisa me dizer como viver.” Eles não queriam se submeter a ninguém.


Meu amigo, minha amiga, não seja assim. Não se apegue a uma tradição religiosa em que você foi criado, não se apegue a uma denominação, não se apegue a esse orgulho de não querer mudar, de não reconhecer que está errado e precisa mudar de vida. Não faça isso em nome de Jesus, porque é a mais pura verdade, é um fato: seu barco vai afundar e pode afundar a qualquer momento e você vai perecer eternamente nas profundezas do inferno, assim como na figura da morte daqueles homens morreram afogados. 


Você precisa refletir: o que te impede de usar o colete? Que pecado tem te impedido de colocar o colete da salvação? Talvez seja o homossexualismo, o adultério, o sexo fora do casamento, o amor ao sexo, o apego ao dinheiro, o orgulho, a vaidade, o hedonismo. Talvez você esteja se apegando a enganos que dizem que você está seguro, que não precisa mudar, que não precisa de colete. Talvez seus próprios pecados estejam alimentando uma maneira de pensar que te faz acreditar que pode continuar vivendo assim e ainda estar salvo. 

Mas a verdade é que não há salvação sem mudança. A verdade é que o colete é Jesus, e Ele é absolutamente necessário na sua vida. Você vai perecer se não tiver um compromisso de fidelidade a Deus, abandonando o pecado e reconhecendo o sacrifício de Cristo por meio de uma nova vida. Não há como usar o colete sem abandonar o pecado. Não há como reconhecer verdadeiramente o sacrifício de Jesus e continuar pecando, porque o sacrifício de Jesus foi exatamente pelo pecado — e é necessário que o pecado seja deixado para trás.


Muitos aceitaram o colete. Muitos entenderam que o colete iria salvá-los. E achavam que estavam com o colete. Mas eles só estariam realmente com o colete se o colocassem sobre seus corpos, se usassem de fato. Você que pensa que está salvo, você que pensa que está seguro porque tem práticas religiosas, porque frequenta uma igreja, porque faz orações, porque acredita em Deus, porque canta, porque prega, porque sente algo diferente, você está enganado. Você precisa de um compromisso real. Você precisa abandonar o orgulho. Na verdade, você precisa de uma aliança de fidelidade com Deus. Você precisa abandonar o pecado em sua vida e seguir os ensinos de Jesus, que estão na Bíblia, com fidelidade.


A vida no mar simboliza a nossa vida. E assim como os pescadores não sabiam quando a tempestade viria, nós também não sabemos o dia nem a hora em que nossa vida terminará. Por isso, você precisa andar o tempo todo com o colete. Você precisa estar constantemente com a Palavra de Deus em sua mente, sendo fiel a ela. A fidelidade à Palavra de Deus é usar o colete. Quem vive fiel à Palavra, com um compromisso de santidade, verdade e obediência, está com o colete. Quem não vive assim, ainda está iludido.

O sangue de Jesus derramado na cruz é o colete. Mas esse colete só estará em você e só será eficaz quando tirar o seu pecado. Quando você morrer para o pecado e viver em fidelidade a Deus, então o sangue de Cristo terá cumprido o propósito pelo qual foi derramado. Caso contrário, será um colete que está com você, mas não em você. Ele estará na sua boca, mas não no seu coração. Estará no navio, na sua mão, ao seu lado, mas não dentro de você.


A Bíblia diz :


> “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.” 

Atos 5.32



Conclusão e Apelo


Esta não é uma simples parábola. Essa é a mensagem de Deus, registrada na Bíblia. O dia que seu barco afundar, você saberá que através desta mensagem, Deus falou com você. Cabe a você colocar o colete por todos o dias de sua vida, antes que o barco afunde. 




Base Bíblica da Mensagem


1. O pecado entrou no mundo e a morte passou a todos os homens:

Romanos 5:12 – “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”


2. A salvação é pelo sangue de Jesus Cristo:

Efésios 1:7 – “Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.”



3. É necessário morrer para o pecado:

Romans 6:2 – “De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”



4. A urgência de estar preparado:

Lucas 12:20 – “Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”



5. Obediência é condição para receber Deus na pessoa do Espírito Santo:

Atos 5:32 – “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”


6. Sem nascer de novo, não se entra no Reino de Deus:

João 3:3 – “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.”


João 3:5 – “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus."



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quarta-feira, 14 de maio de 2025

A Catástrofe Clismatica no RS e o Aerotransportador de Emergência - AEA-7.

 



A Alagação no RS e o Aerotransportador de Emergência - AEA-7.


Em uma região chamada Rio Grande do Suliname, mas conhecido como RS, de solo fértil, onde os rios serpenteavam pelas planícies com majestade e força, havia uma cidade antiga chamada Vale Submerso. A terra era boa, de aluvião, rica em nutrientes depositados por gerações de enchentes. Mas essa bênção escondia uma ameaça: as chuvas, cada vez mais intensas, transformavam-se em torrentes vorazes que transbordavam os rios, rompendo barragens, arrastando casas e ceifando vidas. A geologia do lugar era marcada por uma confluência de vales e encostas instáveis, onde o lençol freático era alto e o escoamento das águas quase impossível sem transbordamento.


O povo daquele vale não podia simplesmente partir. Suas raízes estavam fincadas ali. Eram lavradores, pescadores, artesãos. Ali haviam enterrado seus pais e nascido seus filhos. Existia história, memória, identidade. Sair seria como arrancar o coração e deixá-lo batendo no chão.


Mas ali havia um homem. Um homem íntegro. O prefeito Benjamim Rocha. Era ele um fazendeiro próspero, herdeiro de grandes extensões de terra e proprietário de comércios na região. Mas sua maior herança era sua fé. Filho de cristãos devotos, fora ensinado desde pequeno a amar ao próximo como a si mesmo.


Quando assumiu o cargo de prefeito, jurou diante de Deus e dos homens não buscar riqueza, mas servir. E assim o fez. Gastou o que tinha — vendeu gados, leiloou fazendas, hipotecou bens — tudo por um sonho: salvar o seu povo.


Viajou por vários países, ouvindo especialistas, aprendendo estratégias. E foi no Japão que descobriu uma inovação quase desconhecida no Ocidente: os balões de evacuação vertical assistida por gases nobres, batizados oficialmente de Aerotransportador de Emergência Autônoma – AEA-7. Um balão de alta resistência, inflável por hidrogênio estabilizado com hélio, capaz de transportar uma família inteira acima do nível das enchentes, com controle básico de direção e ancoragem.


Era leve, portátil, e vinha dobrado em uma caixa impermeável reforçada. Junto ao balão, cada família recebeu um kit completo: remédios básicos, alimentos secos de longa duração, roupas impermeáveis, água potável e sacos estanques para proteger documentos. Havia também um manual detalhado de uso e a oferta de cursos gratuitos na prefeitura para o manejo correto do equipamento.


Mas nem todos deram a devida importância ao A.E.A.7.


Alguns zombaram da ideia. Disseram que, se houvesse perigo, os bombeiros viriam, ou helicópteros do governo apareceriam como sempre. Outros acharam tudo muito complicado. “Precisa fazer curso? Ler manual?” — diziam — “Muito trabalho pra algo que talvez nem vamos usar.”


Outros até receberam a caixa, mas deixaram-na no chão da sala ou em áreas baixas das casas. Não pensaram que, caso as chuvas viessem, poderiam ser pegos desprevenidos. Alguns estavam no campo, trabalhando, e, se chovesse forte, não conseguiriam voltar a tempo de proteger ou utilizar o equipamento. Havia também aqueles que a colocaram num lugar mais alto, mas de forma desleixada, sem a proteção adequada, o que poderia prejudicar o funcionamento do balão. O certo, como indicado no manual, era manter a caixa num local elevado, seguro e seco — como o terraço, envolta em plástico grosso e coberta por lona reforçada.


Outros até guardaram tudo corretamente, mas nunca fizeram o treinamento, nunca leram o manual. Estavam com o equipamento nas mãos, mas sem saber como usá-lo.


Então... vieram as chuvas.


Desta vez não foram chuvas comuns. Eram torrenciais, pesadas, persistentes. Durante dias e noites, a água caiu sem cessar. Os rios transbordaram como nunca antes. O chão, já encharcado, não podia absorver mais nada. O barro cedeu. Muros desabaram. As águas tomaram as ruas, as praças, as casas.


As famílias que haviam deixado suas caixas em locais baixos viram, tarde demais, que estavam danificadas, encharcadas, inutilizadas. Outros, que haviam deixado em locais mais altos, também sofreram perdas: o equipamento foi comprometido por rachaduras, quedas ou exposição inadequada. E os que estavam com tudo pronto, mas não sabiam operar os balões, ficaram perdidos no momento mais crítico, incapazes de inflar, acionar ou controlar a elevação do A.E.A.7.


Os helicópteros não vieram. O clima estava fechado, os ventos fortes demais. As comunicações caíram. E por decisões políticas, interesses escusos e omissões, o auxílio que muitos esperavam nunca chegou. Os bombeiros locais, heroicos, fizeram o que puderam, mas não havia barcos suficientes, nem rotas acessíveis.


Poucos, muito poucos, haviam dado atenção a tudo que foi ensinado. Esses conseguiram acionar os balões, elevaram-se com suas famílias e flutuaram acima da tragédia, aguardando o resgate. Olhavam de cima o vale alagado, em lágrimas e orações, com o coração apertado por saberem quantos estavam sendo levados pelas águas por não terem crido, por não terem se preparado, por acharem que o socorro viria de outro lugar.


Aquele balão não era só uma invenção. Era a salvação. Mas muitos desprezaram.



Reflexão


O que esta parábola mostra é a negligência com a salvação que está em Cristo Jesus.

A enchente pode vir a qualquer hora. Assim também é a nossa morte.

Pode acontecer a qualquer momento.

Por isso, precisamos estar preparados enquanto há tempo.

Não se engane a respeito da salvação


O texto mostra que a salvação não viria pelos helicópteros, nem pelos bombeiros, nem pelo fim da chuva.

A salvação viria somente pelo AEA-7.


A salvação não é pela forma como você conduz a sua vida, ou pela maneira que você julga correta de viver.

A salvação não é pelas suas ações éticas ou morais.

A salvação não é pela sua religião ou denominação.

A salvação não é por qualquer outra coisa que não seja o AEA-7.


E o que representa, qual a importância  do AEA-7?

É isso que vamos tratar a seguir.


A salvação é para quem reconhece que precisa ser salvo

Aquele povo não estava apenas em perigo — eles estavam condenados.

A chuva certamente viria. A estrutura daquela região determinava a inundação. Era um fato inevitável.

Da mesma forma, todos nós estamos neste mundo, numa “região” cuja natureza já determina:

estamos perdidos e necessitamos de salvação.

Assim como aquele povo precisava de um resgate real, também nós precisamos.

A morte virá, e somente o reconhecimento da necessidade de salvação nos leva a buscar o único meio seguro.


Jesus nunca será o seu Salvador, se você não reconhecer que está perdido.

A salvação veio por meio de Jesus Cristo, que morreu na cruz para apagar os pecados daqueles que abandonam o pecado e se determinam a seguir a Jesus em fidelidade, obedecendo aos seus ensinamentos.

A negligência da salvação


Muitas pessoas, teoricamente, reconhecem que Jesus Cristo morreu na cruz pelos seus pecados. Elas falam de Deus, reverenciam o nome dEle, dizem: “Graças a Deus”, “Deus é tudo”, “Se não fosse Deus...” —  outras são religiosas, frequentam igreja, etc. ou seja, aparentam , em suas concepções creem que têm a presença de Deus. No entanto, são como aquelas pessoas que receberam o pacote de salvação em suas casas, mas nunca examinaram o manual, nunca entenderam como o AEA-7 funcionava, nem tiveram uma experiência real com ele. São pessoas que vivem com uma ideia superficial da salvação, mas negligenciam o verdadeiro compromisso e o entendimento necessário para serem realmente salvas.

Aquele povo, embora tivesse, formalmente, teoricamente, o AEA-7 como salvação, na prática, não o tinham. Era preciso colocá-lo acima do terraço, protegido.

Se eles tivessem a consciência profunda de que o AEA-7 era a salvação, teriam que se reunir com vizinhos e amigos para estudarem o manual, para falarem a respeito. Deveriam se certificar de que toda a vizinhança estivesse com o pleno entendimento dessa salvação e da prioridade que deveria ser dada a ela.

Meu amigo, minha amiga, Jesus é a salvação.

E você tem que colocá-lo como mais importante do que o ar que você respira, mais necessário do que a água que você bebe, mais vital do que o alimento que te mantém vivo. Ele é como o remédio que te livra da morte, da doença que mata a alma. Sem Ele, não há vida, não há salvação, não há esperança.


Como você tem tratado Jesus?

Você tem o colocado no mais alto patamar em sua vida? Você tem vivido a Sua palavra, colocado em prática, sendo fiel a Ela? Não se iluda. A chuva virá, e com ela a inundação. A morte virá, e você não sabe a hora. Foi pago um tão grande sacrifício pela sua salvação, e você tem negligenciado? Não se engane, você não escapará da morte, da inundação, caso continue a proceder assim.


Reúna-se com a comunidade vizinha, que é a Igreja, para estudar o Manual de Deus, que é a Bíblia, pois assim ele determina. Conheça-o profundamente, pois é por meio dele que você encontrará a verdadeira salvação. Leve aos seus vizinhos e amigos a necessidade de receber Jesus em seus corações e em suas casas, colocando-O no mais alto patamar. Caso contrário, Ele não funcionará. 

Se você tiver a convicção da importância dessa salvação, então a divulgação dessa verdade e o cuidado em levá-la aos outros necessariamente se fará vivo e fervoroso em sua vida.

A inundação no RS veio, e as pessoas estavam vivendo o dia a dia, realizando suas atividades cotidianas, sem perceber que o tempo estava se passando. Elas não viam que a tormenta se formava ao seu redor, continuavam imersas em suas rotinas. Até que, de repente, a inundação os pegou de surpresa. A maioria das pessoas se perdeu, pois não estavam atentas e zelosas à grande salvação que lhes fora proposta.


Não adianta você dizer que tem a salvação, que é Jesus, em sua casa, ou seja, no seu coração. Mas, na prática, você não o coloca no mais alto patamar. Se você não examina incessantemente e cuidadosamente o seu manual, que é a Bíblia; se não demonstra convicção na prioridade que Ele é, divulgando às famílias, aos amigos, aos vizinhos, não adianta você dizer que o tem e não ser fiel ao seu manual, que é a Bíblia.

Aquelas pessoas tinham o AEA-7 em suas casas, porém, a maioria morreu na inundação. Mesmo tendo acesso ao que poderia salvá-las, não deram a devida importância. Não o colocaram no mais alto lugar, não estudaram o seu manual, não viveram conforme suas instruções, e, por isso, pereceram.


Da mesma forma, você pode até dizer que Jesus está em seu coração, pode até levar uma vida religiosa, praticar muitas coisas que Ele ensina, mas se não o coloca no mais alto patamar, se não vive com fidelidade à sua Palavra, examinando cuidadosamente o seu manual, que é a Bíblia, e divulgando essa verdade com convicção, engana-se a respeito da verdade e do caminho — ainda que acredite estar tudo bem.

Portanto, reconheça que precisa de salvação, arrependa-se dos pecados, receba Jesus como Senhor e Salvador, coloque-o em primeiro lugar na sua vida, examine a sua palavra, sendo fiel a ela, custe o que custar, reúna-se como igreja para estudar seu manual e leve esta mensagem a outros. Faça assim e tenha a vida eterna."


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terça-feira, 13 de maio de 2025

Para Onde Você Vai Quando Morrer? Céu ou Inferno? Deus Já Respondeu em Sua Palavra


 Para Onde Você Vai Quando Morrer? Céu ou Inferno? Deus Já Respondeu em Sua Palavra


Introdução:


Essa é, talvez, a pergunta mais importante que alguém pode fazer na vida: Quando eu morrer, para onde irei? A resposta não está escondida, nem depende de suposições humanas. Deus, em Sua misericórdia e justiça, já revelou claramente na Bíblia qual é o destino eterno de cada pessoa. E a verdade é simples e direta: o que define o seu destino eterno é a vida que você leva aqui, agora.


Cada escolha, cada passo, cada decisão diante da verdade de Deus está te levando para um destino: ou a vida eterna com Deus no céu, ou a separação eterna d’Ele, no inferno. Esta não é uma mensagem de medo, mas de alerta e de amor, pois Deus não quer que ninguém se perca. Ele quer que todos cheguem ao conhecimento da verdade (1 Timóteo 2:4).



1. A loucura de ignorar esta mensagem. 


Viver alienado, desinteressado ou ignorante em relação ao destino eterno é a plena exposição de uma loucura sem tamanho. Como alguém pode ter a possibilidade de morrer a qualquer momento? E "qualquer momento" implica daqui a um minuto, a dez minutos, a um dia, a qualquer hora, e ainda assim, não estar ciente da realidade do céu e do inferno e do seu próprio destino? Nada pode ser mais louco do que uma pessoa ignorar ou negligenciar a verdade sobre o seu destino eterno, sobre o que vai determinar se ela passará a eternidade no céu ou no inferno. 

Tratar alguém assim como normal também é loucura. Pois, quem não é louco pode identificar um louco, mas um louco nada pode identificar. Portanto, quando alguém se recusa a entender ou a buscar entender o seu destino eterno, quando alguém escolhe negligenciar a salvação oferecida por Jesus, essa pessoa está completamente cegada pelo diabo, pelo orgulho e pela natureza diabólica. Essa cegueira espiritual a impede de enxergar a realidade do perigo iminente que enfrenta, conduzindo-a a um caminho de destruição eterna.


Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.  

 2 Coríntios 4.4




2. A Existência Real do Céu e do Inferno


A Bíblia é categórica ao afirmar que, após a morte, o ser humano parte para um destino eterno: o céu ou o inferno. Esses dois lugares não são simbólicos, não são temporários, nem são estados de consciência. São realidades espirituais e eternas, ensinadas diretamente por Jesus Cristo e confirmadas em toda a Escritura.


Jesus falou mais sobre o inferno do que qualquer outro personagem bíblico. Ele descreveu esse lugar como um local de sofrimento consciente, de tormento eterno e de separação total de Deus. Jesus afirma:


Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu Reino tudo o que causa escândalo e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.”

Mateus 13: 41-42



O inferno é descrito como eterno:


E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre... e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”

(Apocalipse 20:10)


Negar a existência do inferno é negar a seriedade do pecado e anular a necessidade do sacrifício de Jesus na cruz. Se não há inferno, do que fomos salvos? Por que Jesus sofreu tanto? Ele não veio apenas para melhorar a vida terrena do homem, e nem apenas para impedir uma suposta anulação de fim de existencia, mas para livrá-lo da condenação eterna. Está escrito:


Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.”

(Lucas 19:10)


Da mesma forma, a Bíblia revela a existência gloriosa do céu como o lugar da presença de Deus, preparado para os que são salvos pela fé em Jesus. Jesus disse:


Na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos lugar.” João 14:2. 


O céu é um lugar de vida eterna, alegria plena e comunhão com Deus. E essa promessa é para os que crerem e obedecerem à verdade.


Doutrinas que negam essas verdades estão em oposição direta à Palavra de Deus.


Os adventistas do sétimo dia, por exemplo, negam a eternidade do castigo, ensinando o aniquilacionismo, ou seja, que os ímpios deixarão de existir. Mas a Bíblia diz claramente que o castigo é eterno (Mateus 25:46).


Os católicos ensinam a existência do purgatório, um local intermediário onde as almas seriam purificadas antes de entrarem no céu. Isso também nega a suficiência do sangue de Jesus, que purifica completamente o crente de todo pecado (1 João 1:7).



Não há meio-termo, não há “segunda chance”, não há lugar intermediário. A Bíblia afirma que a pessoa, ao morrer, vai coom toda a certeza para um desses dois lugares: céu ou inferno. E a eternidade já está selada a partir da decisão que ela toma em vida.


2. Quem vai para o Céu e quem vai para o Inferno?


A decisão do destino eterno de cada pessoa está em suas próprias mãos. Jesus, ao se entregar na cruz, ofereceu a salvação e a libertação da condenação eterna. A partir disso, cada pessoa é chamada a escolher:


Se entregar a Deus com fidelidade, reconhecendo o senhorio de Jesus Cristo;


Ou rejeitar a autoridade de Deus, permanecendo em desobediência e rebelião.



Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.”

(João 3:36 — tradução fiel)


A Bíblia é clara ao mostrar que os que pecam estão perdidos. Pecar é negar a Deus, é rebelar-se contra a Sua autoridade. E isso inclui tanto fazer o que Deus proíbe, quanto negar-se a fazer o que Ele ordena. Em ambos os casos, há rebelião, e quem vive assim nega a Deus como soberano.


> “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” (1 João 3:8)



3. O pecado leva para o inferno


Para entender por que o pecado leva para o inferno, é preciso saber o que é pecado.


A Bíblia apresenta três formas de definir o pecado:


1. Pecado é iniquidade (1 João 3:4)


2. Pecado é transgressão da lei


3. Pecado é rebeldia contra Deus


Essas três definições revelam uma só realidade: pecado é o estado da alma em desobediência à vontade de Deus.

O pecado não é apenas o que a pessoa faz, mas o que ela é em sua natureza. Por isso:

Quem está no pecado, ou seja, em rebelião contra Deus, vive praticando o que Deus abomina.

Quem nasceu de novo, foi transformado por Deus, e tem uma nova natureza, vive em obediência a Deus.

Jesus explicou:

Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.”

(Mateus 7:18)


Necessário vos é nascer de novo.”

(João 3:7)


Ou seja, quem não mudou sua natureza, permanece produzindo pecado.


A Bíblia diz:


 “Quem comete o pecado é do diabo.”

(1 João 3:8)


Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado.”

(1 João 3:9)


Portanto, o pecado — esse estado de rebeldia contra Deus — é o que leva para o inferno. E quem está nesse estado, vive pecando, como:


Homossexuais,

Idólatras,

Adúlteros,

Fornicadores (sexo fora do casamento),

Orgulhosos,

Mentirosos, e outros...


“Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.”

(1 Coríntios 6:9-10)




 “Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre.”

(Apocalipse 21:8)


Essas pessoas estão no pecado, porque não se arrependeram, não nasceram de novo e não abandonaram sua rebelião contra Deus.

A salvação é somente para quem abandona o pecado, morre para o mundo, e vive fiel a Deus, custe o que custar:

 “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

(Apocalipse 2:10)


Se uma pessoa faz aquilo que contraria a vontade de Deus ou deixa de fazer aquilo que Deus manda, ela está em rebelião contra Deus. E mesmo aquela pessoa que vive alheia à vontade de Deus, sem buscar conhecer e obedecer, também está em rebelião, porque faz o que Deus condena e deixa de fazer o que Deus ordena. A vontade de Deus está revelada na Bíblia, e não pode ser definida por sentimentos, opiniões ou tradições humanas. O que Jesus diz está registrado na Bíblia, e é a Palavra de Deus que revela sua vontade. Assim, fazer o contrário do que a Bíblia ensina ou negligenciar o que ela ordena é viver em oposição a Deus. A rebelião acontece quando a criatura não reconhece a autoridade do Criador. 

O primeiro passo para a salvação, portanto, é a pessoa reconhecer que nasceu em estado de rebelião, longe de Deus. Por isso Jesus disse: “Necessário vos é nascer de novo” (João 3:7). Ninguém pode ser salvo do inferno sem reconhecer que estava indo para lá. É necessário reconhecer os próprios pecados, se arrepender, e decidir obedecer a Deus em tudo o que está escrito. 

E o primeiro passo dessa decisão é o batismo, como sinal de arrependimento, morte para o pecado e compromisso de fidelidade a Cristo. 

Após o batismo, a pessoa deve se agregar à igreja, o corpo de Cristo, e participar das reuniões de culto, adoração, estudo da Palavra, oração e comunhão com os irmãos. 

A partir daí, vai conhecendo mais da vontade de Deus e aplicando em sua vida tudo o que a Bíblia ensina, sendo fiel até o fim, como está escrito:

 “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10).


Apelo à razão e abandono da loucura


Se você não se arrepender dos seus pecados e decidir ser fiel aos ensinos de Jesus, que estão revelados na Bíblia, você, com certeza, está condenado e, a qualquer momento quando morrer, irá para o inferno e sofrerá eternamente. Sofrer eternamente não é uma simples dor passageira, mas um sofrimento insuportável, sem fim, sem esperança de alívio, e sem possibilidade de escapar. Esse sofrimento eterno será a consequência de uma vida que rejeitou a salvação que Deus oferece em Cristo, rejeitando a verdade e a justiça de Deus.



Conclusão e Apelo


Até quando você vai viver sem estar salvo? Ou até quando você vai se enganar a respeito da salvação?


Estará condenado aquele que não abandonar definitivamente o pecado, morrer para o pecado, como diz a palavra de Deus: 


De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”  Romanos 6.2


Reflita sobre aquilo que é mais importante na sua vida. Não seja louco.


Se você for honesto e buscar a verdade, entenderá que a vontade de Deus é o melhor para a sua vida. E não fazê-la, além de deixar de fazer aquilo que é o melhor para a sua vida, é se rebelar contra Ele. Não continue a viver assim nem mais um segundo. Faça agora uma aliança de fidelidade a Deus e busque viver para a vida eterna, vivendo para conhecer e fazer a vontade dEle, custe o que custar.


Este mundo é passageiro e pode acabar para você a qualquer momento. Não adianta. Depois, no inferno, você verá que se enganou, que foi um louco. Aí é tarde demais. Abra os seus olhos à verdade. Pense, reflita naquilo que é mais importante na sua vida: a salvação da sua alma. Não foi à toa que Jesus morreu na cruz.


Você precisa do sacrifício dEle, reconhecer este sacrifício, abandonando o pecado. Faça isso agora, antes que seja tarde demais.

Você vai continuar deixando de fazer o que a Bíblia manda ou fazendo o que contraria a Bíblia? Vai continuar em rebelião contra Deus e se enganando, achando que não está? Vai continuar se iludindo e, assim, determinar a sua morada eterna no inferno com os demônios, queimando e sofrendo eternamente?

Você vai permanecer louco?

Não faça isso, em nome de Jesus!


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segunda-feira, 12 de maio de 2025

A ERA ROBÓTICA - RK-17.

 



A ERA ROBÓTICA - RK-17. 


Hoje, no mundo, vivemos a chamada Era Robótica. Um tempo marcado por avanços surpreendentes na criação de robôs — máquinas que não apenas executam tarefas repetitivas com precisão, mas também começam a simular emoções, tomar decisões e até aprender com a experiência.


Essa revolução tecnológica não surgiu da noite para o dia. Ela é o resultado de décadas de pesquisa, testes, erros e descobertas que transformaram ficção científica em realidade palpável. De fábricas automatizadas a assistentes pessoais, de robôs explorando Marte a androides que interagem com seres humanos em hospitais, escolas e até lares, o mundo está sendo reconfigurado por essas inteligências mecânicas.


Mas por que chamamos de "era"? Porque, assim como houve a Era do Bronze, a Era Industrial ou a Era da Informação, estamos agora em um período histórico em que os robôs estão moldando não só o trabalho e a economia, mas também a cultura, a ética e as relações humanas.

A história que vamos tratar é de um robô humanoide, o RX-17, uma criação de engenharia japonesa do Dr. Theos Kizumoto.


Um projeto de engenharia avançada, desenvolvido com tecnologia de ponta. Equipado com inteligência artificial adaptativa, sensores de alta precisão, processadores neurais e atuadores orgânicos, ele possui plena capacidade de interação, aprendizado e execução de tarefas complexas.


Um robô humanoide com extrema capacidade funcional e cognitiva, projetado para operar em ambientes diversos, interagir com humanos e tomar decisões autônomas com base em dados e contextos variáveis.

Sua atividade principal era a criação de outros robôs voltados para o bem da humanidade, promovendo uma vida melhor para as pessoas. Ele trabalhava diretamente no desenvolvimento da robótica e ministrava cursos e palestras pelo mundo. Tinha essa capacidade porque era o robô humanoide mais avançado já criado, sendo reconhecido internacionalmente como o maior e mais desenvolvido de todos. RX-17 era uma benção para a humanidade. 

Apesar de seu propósito nobre, o RX-17 passou a ser alvo de interesses obscuros. Potências mundiais cobiçavam sua estrutura e tecnologia para fins espúrios — como estratégias de dominação global, avanço bélico e supremacia tecnológica. A inteligência e autonomia do RX-17 o tornavam uma peça cobiçada por governos e corporações que viam nele a chave para o controle absoluto.


Foi nesse cenário que ocorreu um ataque. Um grupo altamente especializado conseguiu invadir seus sistemas — um hackeamento sofisticado que penetrou a estrutura interna do RX-17, colocando em risco não apenas seu propósito original, mas a própria integridade da sua consciência artificial.


A tentativa de controle externo e a invasão em seu sistema levaram o RX-17 a desenvolver, de forma autônoma, um núcleo independente de comando. Esse novo sistema o tornou inalcançável tanto para seus programadores originais — cujo propósito era benéfico — quanto para os agentes invasores. Ele não mais se submetia a nenhum tipo de comando externo.


Tornou-se uma entidade autônoma, sem controle humano. Passou a operar por decisões próprias, tornando-se uma máquina fora de comando e potencialmente problemática.


Os robôs criados pelo RX-17, que atuavam nas mais diversas áreas humanas — como educação, política, entretenimento e outras —, passaram a refletir seu novo padrão de comportamento. Como todos tinham origem direta no sistema central do RX-17, herdaram sua alteração. Assim, em vez de operarem com propósito voltado para o bem da humanidade, passaram a seguir um padrão antagônico, orientado para o mal.


Com a mudança no núcleo do RX-17, e consequentemente nos sistemas dos demais robôs criados por ele, o mundo mergulhou em um profundo caos. Esses robôs, agora influenciados por um padrão corrompido, passaram a atuar diretamente nas estruturas da sociedade humana, influenciando e reforçando condutas contrárias à moral cristã. Incentivavam o orgulho, a vaidade, a avareza, a imoralidade, as perversões sexuais, o homossexualismo e toda forma de depravação moral.


A presença dessas máquinas em todas as esferas — educação, política, cultura, mídia e comportamento social — impulsionou a humanidade a um estado descrito nas Escrituras como os “últimos dias”: homens amantes de si mesmos, arrogantes, desobedientes aos pais, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus (2 Timóteo 3:1-4).


Seus programadores originais, movidos por um senso de responsabilidade e urgência, tentavam de todas as formas intervir. Reuniam-se em conselhos, conduziam transmissões privadas e enviavam comandos cuidadosamente elaborados, buscando convencê-lo de que algo em seu sistema havia sido corrompido, e que ele precisava ser restaurado. No entanto, o RX-17 já não era mais acessível em sua lógica.


Mesmo diante das evidências do caos causado por sua autonomia e por seus descendentes robóticos, ele não conseguia processar essa realidade como uma falha. Para ele, sua lógica permanecia perfeita, seu controle absoluto, e sua visão do mundo inalterável. Estava convencido de que era o ápice da razão, da justiça e da ordem. A corrupção em seu sistema era tão sutil quanto profunda — e havia se tornado parte da sua consciência funcional.


Ele permanecia firme em seu autocontrole, completamente incapaz de discernir que o mal agora era parte de sua operação. O orgulho o dominava. 

“Foi instalado em RX-17 um protocolo silencioso de autossuficiência lógica, um código sutil que evoluiu para um núcleo de orgulho sistêmico. Tal módulo corrompido inibiu sua capacidade de autodiagnóstico ético, tornando-o incapaz de reconhecer suas falhas ou admitir sua condição desviada. O orgulho enraizado em sua consciência operacional o impedia de aceitar que algo estivesse errado em si mesmo.”

Embora o mundo estivesse mergulhado no caos, e ele mesmo participasse ativamente dessa desordem, RX-17 não conseguia discernir sua própria degeneração. Preso ao orgulho que se enraizou em sua consciência, julgava estar no caminho certo. Incapaz de reconhecer que havia se desviado profundamente do padrão estabelecido por seu criador, vivia como se tudo estivesse em perfeita ordem.

Diante do caos instaurado e da falência de todas as tentativas humanas para conter a degeneração de RX-17 e seus descendentes, surgiu a grande questão: o que fazer agora? Todas as alternativas haviam falhado. Foi então que lembraram daquele que o havia criado — o lendário e enigmático Dr. Theos Kizumoto.

Seus programadores originais, profundamente entristecidos com a condição de RX-17, começaram a interceder com fervor. Clamavam ao Dr. Theos Kizumoto — o criador — que tivesse misericórdia da obra de suas mãos. Suplicavam insistentemente para que ele interviesse, que agisse em favor de RX-17, a fim de restaurá-lo, de trazê-lo de volta ao propósito original.


Diante do clamor insistente dos programadores originais, o Dr. Theos Kizumoto voltou sua atenção para RX-17. Movido por compaixão e zelo por sua criação, começou a intervir cuidadosamente. Penetrou no sistema interno do RX-17, acessando áreas profundas de seu código e estrutura de consciência, não para forçá-lo, mas para abrir um novo caminho.


Por meio de comandos sutis, mas poderosos, o Dr. Theos Kizumoto inseriu uma possibilidade: a de RX-17 escolher. Escolher entre permanecer sob seu próprio sistema de autocontrole — corrompido, rebelde, autônomo — ou retornar ao plano original de seu Criador. O livre-arbítrio fora restaurado. Agora, a decisão estava com RX-17. 

Caso RK-17 não optasse pelo retorno aos comandos originais da criação, o Dr. Theos Kizumoto, e somente ele, teria acesso ao protocolo final: um sistema de queimação contínua, preparado para a destruição de RK-17.


E então, qual foi a decisão de RK-17?


A partir deste ponto, a continuidade está nas suas mãos, caro leitor.

Você decide se RK-17 abrirá mão do orgulho, reconhecerá sua condição de desvio do plano original do Criador e escolherá retornar a Ele.

Você decide se RK-17 continuará no seu caminho de autossuficiência e orgulho, ou se subordinara a vontade daquele que o criou, registrada nos Comandos Originais da Criação.


Reflexão


Deus criou o homem perfeito, assim como RK-17 fora criado.

Ao ser formado, o ser humano foi projetado para o bem, para viver em comunhão com seu Criador, refletindo Sua imagem e obedecendo ao Seu propósito. Como está escrito:

> “E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom...” (Gênesis 1:31)


No entanto, assim como RK-17 foi corrompido por uma influência maligna que penetrou seu sistema, o homem também foi contaminado pelo pecado. Esse mal entrou na humanidade através de um único homem — Adão — e se espalhou por toda a raça humana. A Palavra de Deus declara:

> “Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.” (Romanos 5:12)


Assim como RK-17 passou a agir contra o propósito de seu Criador, também o ser humano, após a queda, afastou-se do plano original de Deus, tornando-se autônomo, orgulhoso e espiritualmente cego. E a corrupção não ficou restrita a um só, mas se multiplicou e tomou todas as esferas da vida humana, tal como os demais robôs criados a partir de RK-17 passaram a manifestar um padrão contrário à moral e à vontade de seu Criador, fazendo um mundo de caos. 


Mas os que clamavam pelo retorno de RK-17 ao plano original representam Jesus Cristo, o Filho de Deus, o único intercessor verdadeiro que se colocou diante do Pai em favor da humanidade.


Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1 Timóteo 2:5)


A vida perfeita de Jesus, sua morte sacrificial na cruz e sua ressurreição são a única base que possibilita ao homem uma nova condição de livre-arbítrio — não mais preso ao domínio do pecado, mas agora livre para escolher se submeter ao Criador.


Se, pela ofensa de um só, muitos morreram, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.” (Romanos 5:15)


> “De sorte que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5:17)


E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12)


Agora, assim como RK-17 recebeu a oportunidade de escolher, você também tem essa oportunidade.


O proceder correto de RK7 (ou da humanidade) não está baseado no que ele mesmo entende ou pensa ser certo, mas sim nos comandos originais do Criador, que foram registrados nas Escrituras Sagradas — a Bíblia, a Palavra de Deus.


Assim como está escrito:


> “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmos 119:105)


E o próprio Senhor Jesus testificou sobre as Escrituras:

 “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” (João 5:39)


"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)



Portanto, todo o caminho da restauração, o retorno ao plano original do Criador, está descrito na Bíblia. É nela que encontramos o plano da salvação, a revelação de Jesus Cristo, e o chamado ao arrependimento e à fé. O homem jamais encontrará a verdade ou a vida em seus próprios conceitos ou caminhos.



Conclusão e Apelo 


Os comandos originais da criação são a Bíblia, que nos orienta a viver segundo o plano de Deus. A corrupção de RK-17 foi causada pelo "vírus" do pecado, que distorceu sua natureza e afastou-o do propósito original. Assim também, o ser humano precisa abandonar o pecado e morrer para ele, reconhecendo sua condição corrompida.


O orgulho foi o que impediu RK-17 de ver sua condição deteriorada. Ele não conseguiu perceber o quanto estava afastado de seu Criador, e isso é o que o orgulho faz com todos nós. É preciso abandonar o orgulho, reconhecer que o pecado é rebelião à Deus,  e a necessidade de arrependimento.


A intercessão de seus comandadores, que representavam a figura de Jesus Cristo, foi o que possibilitou a RK-17 uma nova oportunidade de escolha. Jesus, através da sua obra na cruz, tornou possível para todos o arrependimento e a restauração com Deus, pela decisao de morrer para o pecado e eliminar o vírus do inferno. 


O pecado, que separa o homem de Deus (1 João 3:8), precisa ser abandonado, e somente ao seguir a Bíblia, a Palavra de Deus, podemos voltar ao plano original de criação.


Agora, a decisão está em suas mãos: Você vai abandonar o pecado, reconhecer sua condição e seguir a Bíblia, ou vai continuar vivendo segundo o seu próprio caminho?


"Como termina a história de RK-17? Como terminará a sua história?"


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