segunda-feira, 7 de abril de 2025

A Escolha

 

Título: A Escolha 


Tema : Os maus irão para o inferno. Mas quem é bom?



Introdução


Todas as pessoas têm um tempo de vida — e ninguém sabe qual é.

Você precisa entender hoje esta mensagem, porque amanhã pode ser que ela lhe faça falta.


E o que é mais importante do que o seu destino eterno?

Há tantas coisas que Deus quer lhe falar, mas o primeiro entendimento que você precisa ter é que Deus fala, e que Deus quer falar com você.

E mais do que isso: você precisa ter sede, desejo de ouvir a Deus.


Portanto, ouça o que esta mensagem vai revelar para você.

A palavra de Deus vai te revelar uma verdade essencial que trata do nosso destino eterno — um destino que pode começar hoje, amanhã, ou a qualquer momento.


Pontos


1. Quem será salvo?


1.1. O mal domina este mundo


Existe uma ação maligna que domina o mundo — isso é óbvio e identificável de maneira clara.

Deus criou o mundo, e tudo o que Deus faz é perfeito. Mas quando olhamos para o mundo, percebemos algo fora da ordem: o mal entrou no mundo.


1.2. O mal não entrará no céu


A primeira coisa que você precisa entender é que o mal não entrará no céu.

Se o mal entrasse no céu, o céu viraria o mundo de hoje. Um lugar de dor, divisão, egoísmo, mentira, injustiça.


E agora surge uma pergunta: onde você se encaixa nisso?




2. O início da maldade na humanidade


2.1. Adão e Eva foram criados perfeitos por Deus


Adão e Eva foram criados perfeitos, à imagem e semelhança de Deus. Viviam na presença de Deus e tinham comunhão plena com Ele.

Mas receberam o livre-arbítrio — a capacidade de escolher entre a vontade de Deus ou a sua própria.


2.2. A escolha foi feita contra Deus


A serpente (Satanás), que é espírito maligno, apresentou uma proposta:


> “Sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal.” (Gênesis 3:5)


Ou seja, a proposta era que eles buscassem a própria glória, em vez da glória de Deus.

E assim fizeram: optaram por si mesmos. O orgulho foi a raiz do pecado, e por meio dessa decisão, o pecado entrou no mundo.


2.3. O pecado passou a todos os homens


A raça humana toda veio de Adão e Eva. Por isso, todos herdaram essa natureza pecaminosa.


> “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.” (Romanos 5:12)


3. A verdade que você precisa entender


3.1. Você nasceu mau, pecador, precisando ser salvo do inferno


Você não nasceu bom. Você nasceu pecador, com a natureza caída.

Você nasceu longe de Deus e precisa ser salvo.


3.2. O que é o inferno


Como já vimos: o mal não entra no céu.

Portanto, o homem mau não entrará no céu e estará afastado de Deus.


Tudo de bom vem de Deus.

O inferno é o lugar onde não há as bênçãos de Deus.

Ele é inversamente proporcional à presença de Deus: onde Deus está, há paz, amor, luz, justiça, alegria.

No inferno, tudo isso não existe.


O inferno é, portanto, tudo de ruim.

É insuportável.

E mais: é eterno.


O mal separa o homem de Deus porque Deus é santo.

O pecado é a separação — o mal que entrou no mundo e destruiu a comunhão entre Deus e o homem.


3.3. Jesus, Deus Salvador


Mas Deus não nos deixou sem esperança.

Jesus Cristo é Deus que se fez homem.

Ele veio ao mundo e morreu na cruz pelos pecados do homem, para que o homem não fosse condenado ao inferno.


Na cruz, Jesus abriu novamente o caminho.

Deu ao homem uma nova chance, um novo livre-arbítrio.


O primeiro Adão levou a raça humana à queda.

Mas em Jesus, o segundo Adão, você tem hoje uma nova opção.


A opção de Adão e Eva foi desobedecer, movidos pelo orgulho, buscando a própria glória.

Hoje você tem a opção de obedecer, buscando a glória de Deus.


Mas o que impede você de fazer essa escolha?


3. Por que o homem não é salvo?


3.1. A raiz da perdição: o orgulho


Quando a serpente apresentou ao ser humano a ideia de ser como Deus, conhecedor do bem e do mal, ela não ofereceu um fruto apenas — ela ofereceu uma nova motivação de vida: a busca pela glória própria, em vez da glória de Deus.


Adão e Eva permitiram que o orgulho entrasse em seus corações, e assim o pecado foi gerado. O orgulho é a raiz de todo pecado.


O orgulho é o que impede o homem de reconhecer que nasceu pecador.

O orgulho é o que impede o arrependimento.


> “Porque o Senhor é excelso, e atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.” Salmo 138:6


3.2. A verdade é rejeitada por causa do orgulho


A verdade que liberta o homem não é rejeitada por ser incompreensível, mas sim por ser insuportável ao orgulho humano.

A tendência natural do homem, em seu estado orgulhoso, é achar que é bom.


Toda a estrutura deste mundo, dominado pelas forças espirituais do mal, é construída para exaltar o homem, assim como Satanás fez com Adão e Eva.

A proposta do inimigo sempre será: exalte-se, valorize sua glória, confie em si mesmo — rejeite a verdade que confronta seu orgulho.


3.3. A solução: a quebra do orgulho e a mudança de propósito


Como Adão e Eva optaram pelo orgulho e escolheram viver para a sua própria glória, ao comerem do fruto para serem “iguais a Deus”, a única solução para o homem hoje é a renúncia dessa escolha.


A salvação está em uma nova opção: a obediência a Deus,  com o propósito firme de viver exclusivamente para a glória de Deus. Essa decisão significa gratidão e amor à Deus. 


A solução é o abandono definitivo do orgulho e da desobediência. É reconhecer que a sua vida não é para si mesmo, mas para Deus, por meio de Cristo.

 

"E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." 2 Coríntios 5:15


4. O impedimento para não ser salvo


Para nascer de novo, é preciso morrer. Essa pessoa que nasceu pecadora, que nasceu necessitando de salvação, precisa morrer, para que uma nova pessoa viva no lugar dela.

Mas essa morte só acontece pela humildade. O orgulho impede que o velho homem morra. Impede que ele seja crucificado, enterrado e substituído por uma nova criatura.


> “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” Marcos 16:15-16


A manifestação do livre-arbítrio é indispensável para a salvação. Mesmo aquele que nasceu em um lar cristão, sendo guiado pelos pais no caminho da obediência, nasceu com a natureza pecadora.

Essa pessoa pode não estar vivendo em pecado, pois está sob a direção dos pais, mas ainda não exerceu sua própria escolha consciente.

Ao atingir a idade da razão, é necessário reconhecer que nasceu com a natureza pecadora, e então decidir por si próprio viver exclusivamente para a glória de Deus, reconhecendo o sacrifício de Jesus e aceitando-o como Senhor e Salvador.

Ninguém pode entrar no Reino de Deus sem essa decisão pessoal, pois a salvação não é herdada — é escolhida.

Portanto, não há uma única pessoa no mundo que não precise ser salva por Cristo Jesus.

Mesmo os que foram criados num lar cristão precisam exercer seu livre-arbítrio, reconhecer que nasceram pecadores e que precisam de uma nova vida por meio de Cristo.


> “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” João 3:3


> “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”2 Coríntios 5:17


4.1 O Batismo 

O batismo nas águas é a expressão pública e espiritual dessa decisão.

Mais que uma formalidade, ele representa a morte do velho homem, condenado, e o nascimento do novo homem, salvo e regenerado em Cristo.

É por isso que é preciso crer e ser batizado para ser salvo. O orgulho e as forças do mal tentarão impedir essa decisão e esse reconhecimento. Mas a salvação exige humildade, fé e decisão — o exercício consciente do livre-arbítrio para viver exclusivamente para a glória de Deus.


Não permita que sua igreja, sua religião, sua denominação ou o seu orgulho o impeçam de exercer o seu livre-arbítrio, de reconhecer sua condenação, sua perdição e sua necessidade de salvação. Tome essa decisão com fidelidade e sinceridade: abandone o orgulho e a autoexaltação para viver exclusivamente para a glória de Deus.


Essa decisão é necessariamente seguida do batismo nas águas, conforme a ordem do próprio Deus: “Quem crer e for batizado será salvo”.


Lembre-se de Adão, Eva e da serpente. As forças do mal farão de tudo para impedir que isso se cumpra na sua vida. Elas usarão o orgulho e a exaltação própria para impedir que você tome essa decisão e seja batizado.


Muitos que foram batizados sem ter verdadeiramente tomado essa decisão, precisam tomá-la.

E aqueles que já tomaram essa decisão ou estão tomando agora, precisam ser batizados.


Porque essa decisão traz, necessariamente, a presença do Espírito Santo na vida daquele que a tomou.

E é o Espírito Santo quem ensina a verdadeira doutrina, conduz ao batismo e leva a todo o ensino bíblico verdadeiro, conforme a vontade de Deus.


Se alguém não está na doutrina do batismo nas águas do arrependimento, da reunião como igreja para cultuar a Deus e aprender a Sua Palavra, da vida de oração, da vigilância contra o pecado, e da doutrina verdadeira, então não tem o Espírito Santo, e não tomou essa decisão, pois o Espírito Santo inquestionavelmente leva ao entendimento correto das Escrituras.


> “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.” Atos 5:32


> “Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se falo por mim mesmo.” João 7:17


E como diz a Escritura em João 14.26:

> “Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”


Ele é o Espírito da Verdade, que conduz a toda a verdade (João 16.13).


Portanto, quem verdadeiramente recebe o Espírito Santo é guiado à obediência, à verdade e à prática do Evangelho como Cristo ensinou.



4.2. Pois os maus irão para o inferno. Mas quem é bom?


Os maus são todos aqueles que não morreram para o pecado e não decidiram viver exclusivamente para a glória de Deus.


 Mas quem é bom?

Bom é aquele que decide romper com o pecado, abandonar a sua própria vontade e viver em obediência à Palavra de Deus, assumindo o propósito de viver exclusivamente para a glória de Deus.


Quando essa decisão é tomada com sinceridade, essa pessoa se torna uma nova criatura, como diz a Escritura. E então, o Espírito de Deus passa a habitar nela.


Ela retorna ao estado original da criação de Deus — e tudo o que Deus cria é bom.


Paulo declarou:

“Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20).

E a Bíblia também afirma:

“Os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Romanos 8:14).


Portanto, os bons são aqueles em quem Deus habita, os que podem verdadeiramente dizer:

"Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim." Gl2:20.


E se é Cristo que vive, então é Deus quem vive — e Deus é bom. E se já não é mais você, o homem mau está morto. 

Logo, os bons são os que vivem em Cristo Jesus, guiados pelo Espírito de Deus.


"Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizerem o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizerem o mal, para a ressurreição da condenação. João 5:28-29


Conclusão e Apelo 


A sua vida pode terminar hoje ou amanhã. Você precisa urgentemente tomar esta decisão: exercer o seu livre-arbítrio.

Adão e Eva optaram pela desobediência, movidos pelo orgulho e pelo desejo de buscar a sua própria glória.

Você precisa optar pela fidelidade à Palavra de Deus, que é a Bíblia, e pelo propósito de vida exclusivo para a glória de Deus, abandonando o orgulho e a autoexaltação.

A decisão é sua. Não é de Deus.

A sua decisão definirá o seu destino eterno.



A Voz

 


Título: A Voz 


Tema: "Ela Ouvia Tudo... Menos Aquilo Que Importava"


A  Voz Desconhecida


Havia certa vez uma mulher chamada Alina. Inteligente, sensível, curiosa — ela era capaz de entender muitas vozes.

Ela ouvia os conselhos dos amigos, as opiniões da família, os especialistas da mídia, os influenciadores da internet, os livros famosos e os gurus modernos.

Ouvia as filosofias antigas e as ideias novas. Sabia decifrar os códigos da arte, os gritos do mercado, os apelos das redes sociais.

Também ouvia a natureza: amava o som da chuva, a dança do vento, o canto dos pássaros. Mas, com o tempo, foi se esquecendo deles.

E ouvia, acima de tudo, a si mesma. Sua própria voz era sua bússola. Suas vontades, seus desejos, suas opiniões — era isso que ela mais escutava.


Todas essas vozes a guiavam como ordens invisíveis. E Alina acreditava que, obedecendo a elas, estava construindo um grande e belo edifício — uma vida admirável, sólida, da qual pudesse se orgulhar.

Mas o que ela não percebia era que aquele edifício não tinha fundamento. Era feito de névoas, ilusões, opiniões e promessas vazias. Um dia, ele iria se dissolver como fumaça ao vento.


No meio de todas essas vozes, porém, havia uma — discreta, firme, insistente — que ela nunca reconhecia.

Era uma voz sutil, persistente, que falava quando tudo silenciava. Às vezes vinha no meio da noite. Outras, quando ela encarava o espelho da alma.

E de vez em quando, ela ouvia essa voz através de um estranho na rua, uma conversa inesperada, um pregador qualquer no rádio ou na internet. Ela ouvia, mas logo descartava, como se fosse mais uma opinião entre tantas.


Essa voz não gritava, não fazia escândalo. Falava em um idioma que ela nunca aprendeu — ou que nunca quis aprender.

Era a voz da verdade. A voz de Deus.


E sempre que essa voz tentava falar, Alina se distraía:

— Agora não... depois eu vejo isso. Há tanta coisa mais urgente.


O tempo passou. Vieram decisões difíceis. Vieram dores. Vieram conquistas também — afinal, algumas das vozes cumpriram o que prometeram.

Mas nenhuma delas trouxe descanso. Nenhuma curou a sede profunda da alma. Nenhuma encheu o vazio que crescia dentro dela.

As conquistas aplaudidas não sustentaram seu coração. O edifício que parecia belo começou a rachar. E as rachaduras vinham de dentro.


Até que a tempestade chegou.


Tudo aquilo que as outras vozes prometeram, falhou. Algumas cumpriram o que diziam, sim — mas não tinham peso eterno.

E quando tudo desabou, Alina se viu cercada pelo eco de tudo o que ouviu... e pelo silêncio dAquele que ela nunca quis escutar.


E então ela entendeu — tarde demais — que a única voz que podia ter construído um lar sólido, belo em sua essência, seguro para sempre... era justamente A voz que ela nunca entendeu.




Reflexão: Voz que Salva — a Recusada


Muitos vivem como Alina. Ouvem tudo — amigos, mestres, redes sociais, o próprio coração — mas não ouvem a Deus.

Acreditam que estão construindo algo grandioso, mas ignoram o fundamento. Estão empilhando tijolos de orgulho, sucesso, prazer e opinião — sobre areia.


A voz de Deus fala ainda hoje. Não com gritos, mas com verdade. Ela fala pelas Escrituras — Sua revelação segura, imutável e eterna. E, quando alguém se submete à Sua Palavra, então o Espírito Santo testifica no coração o que é verdade. Às vezes, Ele desperta a atenção por meio de servos simples e até desconhecidos, ou por circunstâncias que fazem o coração se inquietar. Mas nada disso substitui ou contraria a Escritura. Toda manifestação que vem de Deus aponta para a Palavra e confirma o que já está escrito. A consciência, quando tocada por Ele, apenas clama por arrependimento e submissão — não se autoafirma. Porque toda verdadeira voz de Deus nos chama a negar o eu, não a exaltá-lo.


Mas essa voz é muitas vezes desprezada por parecer "fora de hora", "fora de moda" ou "fora da realidade".


No entanto, é essa voz que edifica sobre a rocha.

É essa voz que salva.

É essa voz que dá sentido eterno a tudo o que somos.


Mas por que ela não ouvia aquela voz? Porque a voz de Deus não se impõe, não grita, não seduz como as outras. Ela fala pela Palavra viva — a Bíblia — que muitos deixam fechada, esquecida, desacreditada. Para ouvi-la, é preciso quebrar o orgulho, silenciar o ruído do ego, e buscar com sinceridade, com fé, com obediência. Deus fala, mas só ouve quem tem um coração humilde, disposto a negar a si mesmo. Só ouve quem deseja conhecer a verdade, ainda que essa verdade confronte tudo o que construiu com as outras vozes.


A voz de Deus fala pelas Escrituras


> “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16-17)


> “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmo 119:105)


O Espírito Santo testifica a verdade no coração que se submete à Palavra:


> “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (João 14:26)


> “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Romanos 8:16)


Deus usa servos humildes e circunstâncias para chamar atenção para a Palavra:


> “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes... para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” (1 Coríntios 1:27-29)


> “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho...” (Hebreus 1:1-2)



Toda voz deve ser provada pela Escritura — não pode contradizê-la:


> “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1 João 4:1)


> “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos temos anunciado, seja anátema.” (Gálatas 1:8)


A pergunta é: Você está ouvindo a voz de Deus? Ou tudo... menos o que realmente importa?



domingo, 6 de abril de 2025

A Verdadeira reflexão.

 



A Verdadeira reflexão. 



Introdução 


Refletir é parar, considerar, examinar, ponderar com seriedade e profundidade. É dar atenção ao que se ouve ou lê, buscando compreender o real significado daquilo, antes de aceitar ou rejeitar, antes de praticar ou ignorar. A reflexão exige disposição interior, humildade e sinceridade diante da verdade. Só através da verdadeira reflexão o ser humano é capaz de entender e transformar a sua vida pelo conhecimento da verdade. 


1. Como a mente humana se comporta na reflexão?


Deus criou a mente humana com a capacidade de raciocinar, analisar, discernir e julgar. Essas funções da mente fazem parte da imagem de Deus em nós. No entanto, quando o ser humano se deixa guiar apenas pelos impulsos da carne, pelas paixões e pelos desejos egoístas, ele perde essa capacidade de refletir com clareza e verdade.



2. O perigo de não refletir


Quem não reflete age por impulso, fala sem pensar, decide sem avaliar, julga sem examinar. Isso acontece não apenas nas coisas do dia a dia, mas também quando se ouve ou lê a Palavra de Deus. Muitos rejeitam a verdade sem sequer entendê-la. Outros a seguem superficialmente, sem convicção, e acabam sendo enganados.


Jesus alertou sobre isso:


> “Vede, pois, como ouvis...” (Lucas 8:18)

“Examinai tudo. Retende o bem.” (1 Tessalonicenses 5:21)


Isaías 66:2 – “...mas para esse olharei: para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.”



3. A Reflexão Honesta. 


A verdadeira reflexão não é um ato automático nem um simples exercício mental. Ela exige algo profundo: interesse verdadeiro e sinceridade de coração. E é justamente aí que muitos falham. Não é que a verdade não esteja acessível — é que falta sede por ela.


Muitos não refletem porque não querem realmente saber o que é verdadeiro. O coração está satisfeito com o que é confortável, com o que não confronta, com o que preserva suas ideias, hábitos e desejos. A verdadeira reflexão incomoda. Ela exige parar, pensar, confrontar a si mesmo. E quem não está disposto a isso, simplesmente não reflete de verdade — apenas passa os olhos pela superfície.


Refletir exige tempo e disposição. E a superficialidade é o maior inimigo do entendimento. É como alguém que passa correndo por uma rua e tenta contemplar um quadro numa vitrine. Ele pode até dizer que viu, mas não entendeu. Faltou tempo, faltou pausa, faltou atenção. Assim é com a Palavra de Deus: quem lê com pressa, sem buscar com profundidade, sem se colocar humildemente e honestamente diante dela, jamais entenderá o que ela realmente quer dizer.


Humildade é condição essencial para refletir de verdade. Porque a verdade, muitas vezes, nos desmascara. Ela mostra quem realmente somos, corrige nossos caminhos, expõe nossas intenções. E quem não está disposto a ser corrigido, quem age com orgulho, vai sempre rejeitar a reflexão verdadeira. Vai se defender em vez de aprender. Vai se justificar em vez de se arrepender.


Por isso, a verdadeira reflexão é um caminho de renúncia e entrega — um ato de quem deseja, acima de tudo, conhecer a verdade para obedecê-la, e não apenas para confirmar o que já pensa.



4. A reflexão na vida espiritual


Refletir sobre a Palavra de Deus é um ato de reverência. É reconhecer que não somos a medida da verdade, mas que Deus é a Verdade, e precisamos nos dobrar diante do que Ele revelou. A reflexão nos faz perguntar:

O que Deus está dizendo?

— O que isso revela sobre mim?

— Como devo responder a essa verdade?


Essa atitude é que leva à transformação da mente, como Paulo ensina:


> “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)



5. Um chamado à reflexão verdadeira


Refletir de verdade exige desapego das paixões pessoais, posições partidárias, exige ouvidos atentos, mente aberta e coração humilde. É buscar a verdade, mesmo que ela confronte o que você sempre acreditou. Porque refletir é querer saber o que Deus quer dizer, não o que eu quero ouvir.


A verdadeira reflexão também exige renúncia. Muitas vezes, as pessoas evitam refletir profundamente porque sabem, no íntimo, que isso as levará a confrontar coisas que não querem abandonar. Refletir de verdade significa estar disposto a renunciar ideias, sentimentos, vontades e caminhos que não estão alinhados com a verdade. E quem não quer renunciar, foge da reflexão — prefere a ilusão confortável à verdade transformadora.


Lucas 9:23 – “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.”


A verdadeira reflexão exige renúncia, coragem e disposição para enfrentar batalhas — tanto internas quanto externas. Internamente, ela nos confronta, tira-nos da zona de conforto, dos prazeres, dos desejos e das vontades que alimentamos. Externamente, ela nos coloca em conflito com o mundo, com seus valores, com as pessoas ao nosso redor, e isso pode trazer retaliação, rejeição e oposição.


E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” 2 Timóteo 3:12


Por isso, muitos evitam refletir profundamente: porque sabem que a verdade pode exigir mudanças que terão um custo alto. Mas sem essa coragem, não há reflexão verdadeira, e sem reflexão verdadeira, não há transformação real.


Jeremias 29:13 – “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.”


Provérbios 11:2 – “Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria.”


João 3:20 – “Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.”


Conclusão


A verdadeira reflexão é fruto de uma mente que se submete a Deus e de um coração disposto a obedecer. Sem isso, a fé se torna superficial, e a vida cristã, uma ilusão. Que cada um de nós se disponha a refletir profundamente, para viver verdadeiramente.


> “Quem é sábio, que entenda estas coisas? Prudente, que as saiba? Porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão por eles; mas os transgressores neles cairão.” (Oséias 14:9)


Diante de tudo isso, a verdadeira reflexão não é opcional — é uma necessidade vital. Refletir com sinceridade, humildade e coragem sobre a verdade de Deus é o caminho para o arrependimento, a transformação e a salvação. Sem reflexão, caímos na superficialidade, vivemos enganados por nossas paixões e pelo espírito deste mundo, e nos afastamos da vontade do Pai.


A falta de reflexão conduz ao autoengano, à dureza de coração e, por fim, à condenação eterna. Por isso, é urgente que cada um examine sua vida à luz da Palavra de Deus, não com pressa, mas com reverência, disposição e temor.


A Bíblia não é apenas um livro para ser lido — é um espelho para revelar quem somos, um mapa para mostrar o caminho, e uma espada para cortar o que precisa ser vencido dentro de nós.


Comece hoje, com um coração disposto, sincero e sedento pela verdade. Quem busca de verdade, encontra. Quem ouve com atenção, é transformado. E quem se recusa a refletir, se perde.


sexta-feira, 4 de abril de 2025

Trilha, Plantas Alucinógenas, Loucura e Morte"


"Trilha, Plantas Alucinógenas Loucura e  Morte"


Havia uma trilha muito conhecida por aventureiros que buscavam contato com a natureza. Essa trilha os levava a um local misterioso, escondido entre as matas, onde muitos desapareciam sem deixar vestígios. Curiosamente, todos os que ali passavam se sentiam irresistivelmente atraídos por uma espécie de portal natural — uma entrada envolta por luz suave, musgos brilhantes e um aroma adocicado que parecia acolher os viajantes. Nenhum deles resistia. Todos entravam.


Ao atravessar o portal, encontravam o Vale Encantado. Para os olhos daqueles que o viam, era um lugar maravilhoso: flores de todas as cores, jardins reluzentes, riachos calmos e um céu sempre limpo. Mas, na realidade, aquele lugar era terrível.


O vale era repleto de armadilhas naturais e mortais: encostas íngremes, espinheiros escondidos, rios profundos cheios de piranhas e jacarés, trilhas cobertas por cobras venenosas, onças silenciosas rondando as árvores, e barrancos escorregadios que levavam a abismos profundos. Mas ninguém via. Aqueles que entravam não enxergavam nada disso.


Isso porque o ar do vale estava carregado por uma substância invisível, liberada por certas plantas neurotóxicas. Elas liberavam compostos alucinógenos que, ao serem inalados, penetravam na corrente sanguínea e atingiam diretamente o sistema nervoso central, afetando os neurônios e as funções cognitivas. O efeito era devastador: alucinações visuais, euforia, sensação de bem-estar falso, perda da percepção do perigo e da realidade.


As vítimas ficavam mentalmente comprometidas, como sob efeito de uma droga potente. Não sabiam mais quem eram, nem onde estavam. Algumas sorriam diante do perigo, outras dançavam à beira dos penhascos, outras mergulhavam nos rios infestados. O vale era, na verdade, um campo de morte disfarçado de paraíso. E muitos, a maioria, morriam ali — vítimas da ilusão.


Preocupado com os desaparecimentos naquela região, um cientista experiente, o Dr. Elías Evangelista montou uma equipe de especialistas em ecologia e neurociência e decidiu investigar o local. Eles se aproximaram com extremo cuidado, utilizando roupas de proteção e máscaras de filtragem avançada.


Assim que entraram, o Dr. Elías Evangelista  logo identificou os compostos no ar.

— “Este lugar está infestado de substâncias psicoativas. Essas pessoas estão drogadas sem saber. A intoxicação é grave e neurológica. Elas não têm mais discernimento da realidade.”


Enquanto caminhavam protegidos pelo vale, a equipe avistou dezenas de pessoas naquele estado. Algumas cantavam, outras deitadas na lama acreditando estar em jardins floridos. Algumas caminhavam em direção ao abismo, sorrindo.


Um dos membros da equipe perguntou: — “Doutor Elías, por que elas estão assim? Como não conseguem ver o perigo?”


E ele respondeu: — “Elas não estão apenas intoxicadas. Seus cérebros estão sob domínio dessas toxinas. Seus sistemas de percepção e julgamento estão comprometidos. Estão presas numa ilusão. Elas pensam que estão bem, mas estão à beira da morte.”


A equipe, então, instalou placas de alerta na entrada do portal: PERIGO: ÁREA TOXICAMENTE ALUCINÓGENA – RISCO DE MORTE. Também passaram a trabalhar incansavelmente para resgatar aquelas pessoas.


Porém, mesmo com esforço, a maioria se recusava a sair. Quando tentavam convencê-las, diziam: — “Não estamos perdidas! Aqui é lindo! Estamos em paz!”


Mas alguns poucos, ao verem as roupas e o tom sóbrio dos pesquisadores, começaram a duvidar da própria percepção. Com muito esforço, alguns foram retirados do vale. Esses, depois de recuperados, choravam ao perceber o estado em que estavam e a morte de tantos amigos que não quiseram sair.


Interpretação da Parábol


Essa parábola ilustra o mundo tomado pelo pecado: uma ilusão sedutora, onde muitos estão cegos, alucinados pelo engano, incapazes de enxergar o perigo. E aqueles que já foram libertos pela verdade de Deus entram ali, protegidos pela armadura do Espírito, para resgatar os que ainda podem ser salvos — mesmo que a maioria recuse.


Essa parábola nos revela de forma simbólica a realidade da vida no mundo. O chamado "Vale Encantado" representa o mundo e seus encantos, prazeres e ilusões. É um lugar que parece belo, prazeroso e livre, mas na verdade é perigoso, mortal e destruidor. Aqueles que ali vivem estão à beira da morte eterna, mesmo sem perceber. A beleza do vale é uma armadilha, e o cheiro exalado pelas plantas representa o pecado — uma droga espiritual que penetra no coração e na mente, atacando o entendimento e levando à loucura espiritual.


O pecado é como uma substância alucinógena que altera a percepção da realidade, impedindo que a pessoa veja o perigo à sua volta. Assim como os habitantes do vale não viam os barrancos, os espinhos, os rios perigosos e os animais mortais, também as pessoas neste mundo não veem a gravidade do pecado, a proximidade da morte, e o juízo eterno que se aproxima. Elas estão completamente dominadas pelo pecado, alucinadas espiritualmente, vivendo como se tudo estivesse bem, mas caminhando diretamente para o abismo da condenação eterna.


Aquele que comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” 1 João 3:8


A Palavra de Deus é anunciada. Elas ouvem que Jesus é o caminho, a verdade e a vida, mas não conseguem entender, nem permitir que essa verdade se torne prática em suas vidas. A droga do pecado produz uma inércia espiritual. Elas não conseguem ler a Bíblia, orar, ir à igreja, se batizar, participar da Ceia do Senhor, viver em santidade, nem compreender a verdade das Escrituras. Vivem num estado de entorpecimento espiritual, presas às heresias, enganadas por falsos profetas, porque o pecado cega o entendimento e as torna incapazes de discernir a verdade. Ainda que a Bíblia diga claramente que "quem comete pecado é do diabo", que "a mulher está ligada ao marido enquanto ele vive", que "a mulher não pode exercer o ministério pastoral", e tantas outras verdades, elas estão cegas, presas à alucinação religiosa, vivendo um evangelho distorcido, acreditando numa mentira, e rejeitando a verdade como se fosse loucura — porque estão sob o efeito da droga que é o pecado.


Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” 2 Coríntios 4:3-4


Esta parábola se cumprirá realmente na vida das pessoas. Elas morrerão no Vale Encantado. O pecado continuará agindo até que, após a morte, o entendimento lhes será devolvido, e então perceberão — tarde demais — que estavam cegas, que estavam no mundo, no pecado, e que o inferno as esperava, assim como esperou e tragou muitos outros.


Mas há uma esperança. Embora a saída do pecado seja impossível para muitos, para alguns ainda é possível. É necessário sair do Vale Encantado. É necessário despertar. É necessário tomar o antídoto para a droga do pecado, que é o sangue de Jesus Cristo derramado na cruz. Abandone o pecado, entregue-se a Cristo, viva em santidade, e receba o entendimento que vem de Deus.


Qual a trilha que voce está seguindo? 

A trilha que Deus quer que você siga não é a do mundo e do pecado, mas a da palavra de Deus e da fidelidade a ela, saia da trilha errada enquanto você ainda pode. 


Faça isso — e tenha a vida 



quinta-feira, 3 de abril de 2025

Os Dois Irmãos e o Vaso Quebrado do Rei

 



Os Dois Irmãos e o Vaso Quebrado do Rei


Havia um homem chamado Caleb, que trabalhava como serviçal do rei. Certo dia, de maneira desleixada e descuidada, ele quebrou um vaso que pertencia ao rei. Esse vaso era uma relíquia de valor inestimável, estimado pelo rei como uma de suas mais preciosas posses. Como consequência do seu descuido, Caleb foi condenado à pena de morte.


Seu irmão, Elias, ao saber da condenação de Caleb, sentiu uma angústia profunda. Ele amava seu irmão e não suportava a ideia de vê-lo condenado. Determinado a salvá-lo, Elias começou a trabalhar incansavelmente para reunir um valor suficiente para compensar o prejuízo causado. Ele trabalhava de dia, de noite, de madrugada, privando-se de descanso e alimentação, tudo para conseguir o resgate.


Após muitos anos de trabalho e sacrifício, Elias conseguiu juntar uma fortuna e levou-a ao rei. Ao ver tamanha dedicação, o rei aceitou seu pagamento e libertou Caleb da condenação. No entanto, Elias, debilitado pelo trabalho exaustivo e pela falta de cuidados consigo mesmo, acabou adoecendo gravemente e faleceu pouco tempo depois.


Caleb, por sua vez, retomou seu trabalho no palácio, mas manteve a mesma postura descuidada. Certo dia, por falta de zelo, ele quebrou novamente um vaso do rei. Dessa vez, o rei não aceitou desculpas. Ele o confrontou e disse: “Teu irmão deu sua vida para te salvar da condenação e, ainda assim, tu voltaste à mesma negligência. Agora, tu será condenado, pois desprezaste o sacrifício que foi feito por ti”. Assim, Caleb foi executado por ordem do rei.


Explicação da Parábola


Todos nós nascemos pecadores, afastados de Deus e necessitando de salvação. Caleb representa a humanidade pecadora. O vaso quebrado simboliza o pecado, que causa separação entre o homem e Deus e leva à condenação eterna.


Elias representa Jesus Cristo, que veio ao mundo, viveu em sacrifício, sofreu e morreu na cruz para pagar a dívida do pecado da humanidade. Seu trabalho incansável e sua morte representam o grande preço pago por nossa redenção.


Aquele que, após ter recebido a salvação, volta ao pecado é como Caleb, que desprezou o sacrifício de seu irmão. É o que está escrito em Hebreus 10:26-29:

> “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. … De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?”

O que é o pecado 

O pecado, na Bíblia, é chamado de iniquidade. A Escritura declara: 

"Qualquer que comete pecado também comete iniquidade, porque o pecado é iniquidade." (1 João 3:4 ACF). 

Isso significa que o pecado é um estado de desobediência a Deus, um afastamento de Sua vontade e justiça.


Todo aquele que comete pecado está condenado, pois Jesus disse: 

"Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7:23 ACF). 

Isso mostra que o pecado separa o homem de Deus, conforme Isaías 59:2: 

"Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça."


Além disso, a Bíblia declara: 

"Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio." (1 João 3:8 ACF). 

O uso do artigo definido "o pecado" indica um estado contínuo de rebeldia contra Deus. Assim como Jesus declarou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6), enfatizando a singularidade do caminho para Deus, o pecado é único em seu significado: é o estado de desobediência e infidelidade a Deus.


Quando o servo do rei, Caleb, agiu de maneira incorreta, ele estava simbolizando o pecado. Assim acontece conosco quando conhecemos a vontade de Deus e, ainda assim, escolhemos agir contra ela. O pecado não é apenas um ato isolado, mas um estado de infidelidade. Quando alguém decide abandonar o pecado, essa pessoa passa a viver em fidelidade a Deus. Mas, ao quebrar essa fidelidade, volta ao estado de pecado.


O vaso quebrado na parábola representa essa quebra da fidelidade, enquanto o vaso inteiro simboliza a obediência a Deus. O pecado não é apenas uma ação, mas um estado em que a pessoa se encontra ao desobedecer a Deus. Por isso, a única maneira de estar livre do pecado é permanecer em fidelidade absoluta ao Senhor.


Conclusão:


Esta parábola nos mostra a seriedade do compromisso com Deus e o que significa, de fato, viver uma vida de fidelidade. Em primeiro lugar, é preciso reconhecer Jesus como Senhor. Isso implica ouvir as Suas orientações e obedecer a elas. Ele não é apenas Salvador de quem deseja os benefícios de sua graça, mas Senhor daqueles que se submetem à Sua vontade.


Reconhecer o sacrifício de Jesus é abandonar o pecado — ou seja, a quebra da fidelidade — e viver de maneira obediente. O vaso quebrado representa o estado de pecado, a ruptura do princípio da fidelidade com Deus. A vida do salvo é de conhecimento da vontade do seu Senhor e de obediência a essa vontade.


O compromisso com Deus não pode ser quebrado. Não se trata de “viver quebrando”, mas de não se permitir quebrar essa aliança. O servo fiel mantém-se inteiro, pois permanece obediente. Por isso, é necessário assumir um compromisso real de fidelidade a Deus e buscar, com sinceridade, o conhecimento da Sua vontade — por meio da leitura da Bíblia, da oração, da comunhão com a Igreja e do caminho que Jesus orienta em sua Palavra.


Muitos não se consideram em pecado porque ignoram a voz de Deus. Fazem da vontade de Deus algo subjetivo, relativo à própria consciência. Mas o servo ouve e obedece. A Bíblia diz:

 “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10:27). Quem não ouve a voz de Deus, não pode obedecer — e quem não obedece, está em pecado.


Portanto, viver em fidelidade é ouvir a voz do Senhor e praticar a Sua vontade. O salvo é aquele que conhece e faz a vontade de Deus. Essa é a vida cristã: fidelidade, compromisso, obediência e comunhão com o Senhor.


"A História da Cidade de Vale Verde e o Legado para a Humanidade"


 "A História da Cidade de Vale Verde e o Legado para a Humanidade"


Na próspera cidade de Vale Verde, situada às margens de uma grande barragem, vivia King Bible, um homem justo, honesto e altamente respeitado. Ele era o diretor-geral da barragem e possuía um conhecimento profundo sobre sua estrutura. Todos na cidade reconheciam sua integridade e sabedoria, e ninguém jamais duvidou de sua honestidade.


Certo dia, King Bible descobriu uma falha irreversível na barragem. O colapso era inevitável, e as águas destruiriam toda a cidade. Ele então alertou os moradores: "Abandonem tudo e fujam imediatamente! Não há tempo a perder. A barragem vai romper!"


A notícia se espalhou rapidamente, e os cidadãos reagiram de formas diferentes.


1. Os que ignoraram – Alguns simplesmente não acreditaram. "Essa barragem está de pé há décadas! Nada vai acontecer." Confiantes em suas próprias certezas, continuaram suas vidas como se nada estivesse errado. Eles reconheciam que King Bible era um homem íntegro, mas não davam crédito às suas palavras.



2. Os que hesitaram – Outros reconheceram que King Bible dizia a verdade, mas tentaram adaptar sua mensagem. "É verdade, a barragem pode romper, mas não precisa ser tão radical. Vamos organizar nossa saída com calma, levar nossos bens, mudar pouco a pouco." Esses até tomaram medidas, mas não obedeceram à urgência da advertência.



3. Os que obedeceram – Um pequeno grupo confiou completamente nas palavras de King Bible. Sem hesitar, largaram tudo e fugiram imediatamente para as montanhas, deixando para trás casas, negócios e pertences, pois sabiam que a vida valia mais do que qualquer bem material.




Logo, a barragem se rompeu. As águas varreram Vale Verde, destruindo tudo e levando consigo aqueles que não ouviram ou que hesitaram em obedecer por completo. Apenas os que confiaram integralmente na palavra de King Bible sobreviveram.


Explicação da Parábola:


 King Bible representa Jesus e sua Palavra. Ele anuncia o juízo vindouro, a necessidade de salvação em Cristo e a urgência de fidelidade a Jesus e sua palavra restitrada nas Escrituras Sagradas, a Bíblia, o abandono de tudo que impede a fidelidade a ela. A saida imediata da cidade representa a prova da fé e obediência à Jesus, à Palavra de Deus e o abandono do pecado.   No entanto, as pessoas reagiram de formas diferentes:


1. Alguns ignoram completamente a mensagem de salvação  como os que não deram ouvidos ao alerta sobre a barragem.


Os que não deram ouvidos representam aqueles que reconhecem que Deus existe, que até declaram que Jesus é Deus e que a Bíblia traz mensagens boas, mas não vivem segundo a Palavra de Deus. Eles não obedecem à verdade de Deus e seguem suas próprias vontades, ignorando o chamado à salvação.


Eles não acreditam verdadeiramente na mensagem de salvação, pois essa mensagem exige arrependimento e abandono do pecado. Jesus morreu pelos pecados da humanidade, pois o pecado leva à condenação eterna, mas eles desconsideram essa realidade e continuam vivendo em pecado, sem mudança, sem compromisso com Deus.


A Palavra de Deus nos alerta:


"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." (Marcos 16:15-16)


2. Outros reconhecem que a Bíblia é verdadeira, mas alteram sua mensagem para algo mais confortável, sem total compromisso com Deus.

Os habitantes do Vale Verde acreditaram que a barragem poderia se romper, mas não quiseram deixar a cidade. Fizeram preparativos, tomaram precauções, mudaram alguns hábitos, mas não abandonaram o local. No fim, foram destruídos junto com a cidade.


Esses habitantes representam aqueles que recebem a mensagem de salvação em parte. Eles frequentam igrejas, professam fé em Deus, acreditam na Bíblia e no sacrifício de Jesus, mas não aceitam a mensagem correta  do Evangelho.


Eles até reconhecem que o pecado existe e fazem algumas mudanças externas em suas vidas, mas continuam pecando. Não querem abandonar completamente o pecado, que é simbolizado pela permanência na cidade. Assim como os moradores do Vale Verde, eles acreditam na mensagem, mas não tomam uma decisão radical.


A Bíblia ensina claramente que a verdadeira salvação exige o abandono total do pecado e uma busca pelo conhecimento da palavra e em consequência e em função disso a santificação no viver. 


"Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:2)


"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus." (1 João 3:9)


A mensagem de salvação nos liberta do pecado e nos faz sair dele, assim como aqueles que verdadeiramente creram deveriam ter saído da cidade que seria destruída.


Apenas aqueles que abandonam tudo e seguem a Cristo com fidelidade total são salvos, pois entendem que nada vale mais do que a verdade de Deus.


Aqueles que abandonaram a cidade imediatamente representam os que recebem a mensagem de salvação e tomam uma decisão radical: abandonar o pecado. A cidade simboliza o pecado, e sair dela significa deixar tudo para trás por amor a Deus, obedecendo fielmente à Sua Palavra.


Essa atitude reflete a verdadeira santificação. A santificação é o processo de viver conforme a vontade de Deus, rejeitando tudo que não está de acordo com a Sua Palavra. Quem realmente crê na mensagem da salvação se separa do pecado e se consagra inteiramente a Deus.


A Bíblia afirma:


"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12:14)


"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)


Aqueles que deixaram a cidade representam os verdadeiros salvos, os que decidiram ser fiéis a Deus até o fim, rejeitando o pecado e permanecendo firmes na obediência à Sua Palavra.



Reflexão


Jesus disse: 

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim." (Mateus 10:37-38


Assim como aconteceu com Vale Verde, o juízo de Deus virá. Apenas os que confiam plenamente na Palavra de Deus e vivem em obediência serão salvos. A decisão precisa ser tomada agora, sem hesitação ou tentativas de conciliar o Evangelho com a própria vontade.


O desastre que destruiu a cidade representa a morte. A qualquer momento, ela pode chegar. E se você ainda estiver na cidade, ou seja, no pecado, se não estiver vivendo em obediência à Palavra de Deus, será condenado.


Por isso, tome uma decisão hoje, agora. Faça uma aliança de fidelidade com Deus. Diga:


"Senhor Jesus, eu te peço perdão pelos meus pecados. Decido, neste momento, ser fiel a Ti e seguir a Tua Palavra, custe o que custar. Abandono tudo que me impede de obedecer a Ti."


A partir de hoje, seja batizado, demonstrando publicamente essa decisão de abandonar a cidade, que representa o pecado. Reúna-se como igreja para cultuar a Deus e estudar a Sua Palavra. Tenha uma vida de oração, meditação na Bíblia e vigilância contra o pecado. Assim, estará obedecendo ao Senhor.


Mas, se escolher continuar como está, permanecendo na cidade, saiba que a inundação virá. A morte virá. E, após a sua morte, não haverá mais oportunidade. Tome a decisão agora. Hoje. Agora. Seja fiel à Palavra de Deus.




A História de Micaias que você precisa ouvir.

 



A História de Micaias que você precisa ouvir.  


A história de Micaías, relatada em 1 Reis 22 e 2 Crônicas 18, nos traz uma séria advertência sobre com quem nos associamos e a quem ouvimos. Josafá, um rei temente a Deus, fez aliança com Acabe, um rei perverso, casando seu filho com a filha de Acabe e indo com ele a uma festa de casamento. Durante essa ocasião, Acabe propôs a Josafá que se unisse a ele na guerra para recuperar Ramote-Gileade. Josafá aceitou, mas pediu que consultassem ao Senhor.


Acabe reuniu cerca de quatrocentos profetas, que lhe disseram que Deus lhe daria a vitória. Contudo, Josafá questionou se não havia mais algum profeta do Senhor. Acabe respondeu que havia Micaías, mas que ele sempre profetizava contra ele. Chamaram, então, Micaías, que inicialmente ironizou Acabe, mas depois lhe revelou a verdade: o rei seria derrotado e morreria na batalha. Acabe rejeitou a palavra do verdadeiro profeta e preferiu ouvir os falsos. No final, tudo aconteceu conforme Micaías disse: Acabe morreu e Israel foi derrotado.


Essa história nos ensina várias verdades espirituais:


1. A má companhia corrompe os bons costumes (1 Coríntios 15:33). Josafá era um homem de Deus, mas sua aliança com Acabe quase lhe custou a vida. Assim, aqueles que se associam a pessoas que não seguem a verdade de Deus colocam em risco sua própria vida espiritual e eterna.



2. A rejeição da verdadeira mensagem de Deus leva à destruição. Acabe não queria ouvir a verdade, pois preferia profetas que falassem o que lhe agradava. Assim também ocorre hoje: muitos só aceitam mensagens que confirmam seus desejos, rejeitando a verdadeira palavra de Deus. Mas a verdade não muda para agradar o homem, e aqueles que rejeitam a verdade estão se condenando.



3. A maioria nem sempre está com a verdade. Havia quatrocentos profetas falsos e apenas um verdadeiro. Hoje, a maioria segue um evangelho deturpado, de autoajuda e prosperidade, que não confronta o pecado nem exige arrependimento. Mas o verdadeiro evangelho é aquele que está de acordo com o texto bíblico, e não com o que a maioria quer ouvir.



4. Não busque a Deus pelas razões erradas. Acabe consultava profetas, mas não para obedecer a Deus, e sim para validar suas próprias vontades. Muitos fazem o mesmo hoje: buscam a Deus apenas para obter bênçãos ou status de "pessoa religiosa", mas sem o desejo sincero de viver para a glória de Deus e obedecer à Sua palavra.



5. Os verdadeiros profetas são rejeitados. Micaías não estava nos grandes eventos, não era ouvido pela maioria e foi desprezado por falar a verdade. Assim também ocorre hoje: poucos são aqueles que pregam a verdade, e esses são marginalizados. Mas é melhor estar com Deus e ser rejeitado pelos homens do que ser aceito pelos homens e rejeitado por Deus.



Conclusão 

Diante disso, quem você tem ouvido? Os quatrocentos profetas de Acabe representam a maioria dos pregadores modernos, que falam apenas o que agrada ao povo. Micaías representa a verdadeira palavra de Deus. Você tem seguido um evangelho moldado pelo consenso da maioria ou o evangelho fiel à Escritura? Essa escolha definirá seu destino eterno. Escolha a verdade e tenha vida eterna.


Portanto, não seja como Acabe. Não busque a Deus apenas para se sentir bem ou para manter um status de pessoa religiosa. Busque a Deus para adorá-Lo, para viver e morrer por Ele, para agradá-Lo em tudo, ainda que isso custe sua própria vontade. Quem vive para Deus de verdade estará seguro, mas quem busca um evangelho deturpado, adaptado ao que deseja ouvir, estará se condenando. Que essa história sirva de alerta para sua vida e mude a sua maneira de viver e pensar, conduzindo-o na direção certa! 




quarta-feira, 2 de abril de 2025

As Pessoas Vão para o Inferno Porque Não Entendem a Bíblia

 



As Pessoas Vão para o Inferno Porque Não Entendem a Bíblia


Introdução


A morte é uma realidade inevitável. Todos nós morreremos um dia, e a grande questão é: para onde iremos após a morte? Muitas pessoas vivem sem considerar seu destino eterno.  Todos os dias, pessoas partem deste mundo, muitas vezes sem refletirem sobre o seu destino eterno. O que acontece depois da morte? Para onde a alma vai? A resposta a essas questões é crucial, pois define não apenas a vida presente, mas também a eternidade. No entanto, a Bíblia nos alerta sobre a importância de conhecer a verdade e seguir os ensinamentos de Deus.


Versículo Base


"Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5:39)




1. Como Você Sabe Que Não Vai para o Inferno?


Desde o nascimento, o ser humano não possui informações sobre a vida e a eternidade. Tudo o que sabemos vem das informações que recebemos ao longo da vida. Muitas pessoas confiam em sua própria razão ou na cultura humana, em vez de confiarem na revelação divina.


Mas o homem é falível e facilmente se engana. Quantas vezes já nos enganamos sobre algo? Em contraste, a Bíblia nunca se engana. Ela revela o passado, o presente e o futuro com precisão. Sua veracidade tem sido confirmada ao longo dos séculos por seu impacto transformador na vida das pessoas.


Portanto, temos duas escolhas: viver sem saber nosso destino eterno, baseando-nos em opiniões humanas, ou crer na revelação divina que nos mostra o verdadeiro caminho.


Versículos:


Provérbios 14:12 – "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte."


2 Timóteo 3:16-17 – "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra."


"O caminho do insensato é reto aos seus olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio." (Provérbios 12:15)



2. Por Que Precisamos Conhecer e Obedecer à Bíblia Para Ser Salvo?


A Bíblia é a única revelação verdadeira de Deus. Se não existisse a Bíblia, não teríamos conhecimento sobre Deus e sua vontade. A verdade não pode ser determinada por cada pessoa individualmente, mas deve vir de Deus.


Muitas pessoas dizem que todos os caminhos levam a Deus. No entanto, essa afirmação é irracional. É como alguem tendo que ir para o Sul e pega o caminho para o norte, ou alguem que quer ir para o Japão e vai para o México.  Jesus afirmou claramente:


"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14:6)

O artigo definido singular "o" define gramaticalmente que Jesus não é um caminho, mas o único caminho. 


Além disso, a Bíblia declara que Deus tomará vingança contra aqueles que não o conhecem e não obedecem ao evangelho:


"Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder." (2 Tessalonicenses 1:8-9)


Portanto, a Bíblia deixa claro que aqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao evangelho serão condenados ao inferno.


3. O Engano a Respeito da Bíblia Leva ao Inferno


A Bíblia afirma que a heresia (erro doutrinário) é uma obra da carne:


"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias... os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus." (Gálatas 5:19-21)


Existem dois tipos de erro doutrinário:


1. Aqueles que são corrigidos ao longo da caminhada cristã conforme aprendemos mais sobre a Bíblia.



2. Aqueles que rejeitam a verdade mesmo quando ela é apresentada. Essas pessoas resistem à Palavra de Deus, se tornam opositores da verdade e, consequentemente, serão condenadas ao inferno.




A heresia também causa divisão na Igreja, pois a verdadeira Igreja é una, e não pode haver comunhão entre aqueles que não concordam com a verdade. Quem ensina doutrinas contrárias à Bíblia é um falso profeta, usado pelo espírito do Anticristo:


"Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha." (Mateus 12:30



4. A Causa do Engano a Respeito da Bíblia e, em Consequência, o Inferno


A causa do erro doutrinário que leva à condenação eterna está na posição que se coloca Deus na vida. Se alguém não coloca Deus acima de tudo como Senhor absoluto, está negando sua soberania e rejeitando sua condição de Deus. Quando uma pessoa desobedece a Deus, está negando-o na prática.


Se Deus não for a razão da vida de alguém, essa pessoa está rejeitando a Deus. Portanto, viver para conhecer e fazer a vontade de Deus é a única maneira de verdadeiramente reconhecer Deus como Deus.


Quando alguém peca, ele está declarando que Deus não é Deus, pois está colocando sua própria vontade acima da de Deus. Por isso, o pecado leva ao inferno. O reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz implica no abandono do pecado e no reconhecimento de Deus como Senhor.


Jesus disse:


"Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina." (João 7:17)


Isso significa que somente aqueles que obedecem a Deus conhecerão a verdade. A ausência do Espírito Santo em alguém é evidência de que essa pessoa não reconhece Deus como Senhor e, por isso, rejeita a salvação e caminha para o inferno.


Versículos:


Romanos 1:18 – "Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça."


O Espírito Santo é a fonte da verdade. Quando uma pessoa reconhece o sacrifício de Jesus na cruz e decide ser fiel a Deus, ela recebe a fonte de toda a verdade, que é o Espírito Santo. Já a fonte do engano são os demônios, o diabo e seus anjos, os falsos profetas e a condição de pecado do homem.


A Bíblia declara em Provérbios 4:18 que:

 "a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito."

 Isso significa que aquele que é justo, ou seja, fiel a Deus, cresce continuamente no conhecimento da verdadeira doutrina. Seu entendimento se amplia porque ele anda na luz da Palavra e é guiado pelo Espírito Santo.


Por outro lado, aquele que não é justo, que não tem compromisso de fidelidade com Deus, permanece em trevas. Ele está impossibilitado de compreender a verdadeira doutrina porque o pecado obscurece seu entendimento. A Bíblia afirma que "o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura" (1 Coríntios 2:14). Assim, somente aqueles que se submetem a Deus e vivem em obediência podem enxergar a verdade e crescer espiritualmente, enquanto os infiéis permanecem no erro e na cegueira espiritual.



Conclusão 


A mensagem deixa claro que o destino eterno do ser humano depende exclusivamente de sua postura diante da verdade de Deus. A impossibilidade de enxergar a doutrina correta é resultado do afastamento de Deus, e esse afastamento se manifesta no erro doutrinário e na desobediência à Palavra. Quem não conhece e não obedece à Bíblia vive em cegueira espiritual e está inevitavelmente caminhando para a perdição.


Ficou comprovado que não há margem para o erro doutrinário. As divergências doutrinárias testificam contra Deus e evidenciam a condição de afastamento d’Ele. Por isso, a única forma de escapar do engano e da condenação eterna é uma transformação radical de vida, colocando Deus acima de tudo, reconhecendo Sua soberania absoluta e submetendo-se totalmente à Sua vontade. Esse compromisso de fidelidade não é opcional, mas a única prova real de que se reconhece o sacrifício de Jesus. Somente essa entrega total conduz, de maneira incontestável, ao verdadeiro conhecimento da doutrina e dos ensinos de Deus, garantindo a salvação eterna.



terça-feira, 1 de abril de 2025

Estudo Bíblico: O Segundo Casamento e o Adultério

 



Estudo Bíblico: O Segundo Casamento e o Adultério 



Introdução 


O entendimento correto sobre o casamento e o divórcio é essencial para a vida cristã. Muitos têm interpretado as Escrituras de forma equivocada, levando outros ao erro e comprometendo sua salvação. Neste estudo, vamos abordar dois pontos fundamentais: entendimentos incorretos e divergentes e o erro da exceção.



1. Entendimentos incorretos e divergentes – Quais as consequências?


Se alguém ensina de forma incorreta sobre o casamento e o divórcio, e uma pessoa permanece em um casamento irregular, vivendo em adultério, essa pessoa será condenada ao inferno. Além disso, aquele que ensina de forma errada também será condenado, pois leva outros ao erro. Sabemos que o adultério leva ao inferno (1 Coríntios 6:9-10, Gálatas 5:19-21), e quem induz ao pecado também peca (Mateus 18:6).


Se cada um pudesse interpretar a Bíblia de forma diferente, Deus deixaria de ser Senhor, pois Sua vontade não prevaleceria. No entanto, Jesus afirmou que quem deseja fazer a vontade de Deus conhecerá a doutrina (João 7:17), e que o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). O Espírito Santo guia a toda verdade (João 16:13), portanto, não há espaço para erros e enganos na interpretação das Escrituras. Quando alguém não compreende a Palavra de Deus, é porque o diabo cegou seu entendimento (2 Coríntios 4:4), ou porque essa pessoa não vive em fidelidade a Deus.


As pessoas não querem entender a verdade. Elas não querem aceitar a verdade porque não é o que desejam ouvir, preferindo seguir seus próprios interesses. Muitas vezes, o orgulho religioso impede que aceitem a verdade, pois se julgam sábias. O apego à tradição e à denominação religiosa faz com que rejeitem a verdade de Deus.




2. O erro da exceção


Muitos acreditam que o adultério é uma exceção para o novo casamento, baseando-se em Mateus 5:32 e Mateus 19:9:


"Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação (porneia), a faz cometer adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." (Mateus 5:32)


Esse texto é frequentemente interpretado de maneira errada. Primeiramente, devemos entender que Jesus está tratando da lei de Moisés. Ele não poderia estar ensinando sobre a Igreja, pois a Igreja ainda não havia sido estabelecida. Quando Jesus falava aos judeus, Ele ainda estava sob a Antiga Aliança — mas preparando a Nova. 

Jesus não rejeitou os ensinamentos de Moisés, porque a Lei era santa, justa e boa (Romanos 7:12). Mas o objetivo dEle era levar a Lei ao seu cumprimento, isto é, revelar o verdadeiro propósito da Lei e realizar o que ela apontava.

Mateus 5 faz parte do Sermão da Montanha, onde Jesus está aperfeiçoando a lei dada a Israel (Mateus 5:17-18). Ele usa a fórmula "Ouviste que foi dito... Eu, porém, vos digo" (Mateus 5:21, 27, 31), esclarecendo ou aprofundando mandamentos da lei mosaica.


Jesus cita diretamente Deuteronômio 24:1, que permitia o divórcio mediante carta de repúdio. Em Mateus 5:32, Ele corrige o abuso desse mandamento, explicando que o divórcio injusto leva ao adultério.


A revelação sobre o casamento para a Igreja vem depois, através dos apóstolos. Paulo ensina em 1 Coríntios 7:10-11, Efésios 5:31-32, Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39 que a mulher está ligada ao marido até a morte dele, sem mencionar qualquer exceção.


Mateus 19 confirma que Jesus falava aos judeus sobre a lei mosaica. Os fariseus perguntam sobre o divórcio "por qualquer motivo" (Mateus 19:3), referindo-se à interpretação da lei mosaica. Jesus responde com Gênesis 2:24 e menciona o divórcio apenas no contexto da permissão mosaica (Mateus 19:8-9).


A Igreja, porém, está sob a nova aliança e não sob a lei mosaica. Jesus veio cumprir a lei (Mateus 5:17) e instituiu a nova aliança pelo Seu sangue (Lucas 22:20). A ética matrimonial da Igreja baseia-se na relação entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:30-32), ultrapassando a lei mosaica. Assim, Mateus 5:32 está dentro do contexto da lei mosaica e não pode ser aplicado diretamente à Igreja.


Para demonstrar inequivocamente que Mateus 5.32 trata da lei de Moisés e não da Igreja, seguimos um raciocínio objetivo e bíblico baseado no contexto e na progressão da revelação:


1. Jesus está falando no contexto da Lei Mosaica:


Mateus 5 faz parte do Sermão da Montanha, onde Jesus está explicando e aperfeiçoando a Lei dada a Israel (Mateus 5.17-18).


Ele repete a fórmula "Ouvistes que foi dito... Eu, porém, vos digo..." (Mateus 5.21, 27, 31), indicando que está esclarecendo ou aprofundando mandamentos da Lei de Moisés.


2. Referência explícita à Lei Mosaica sobre o divórcio:

Em Mateus 5.31, Jesus cita diretamente Deuteronômio 24.1, que permitia o divórcio mediante carta de repúdio.


Em Mateus 5.32, Ele corrige o abuso desse mandamento, explicando que o divórcio injusto levava ao adultério.


3. O ensino sobre o casamento para a Igreja vem depois:


A revelação para a Igreja sobre o casamento e o divórcio é dada por Paulo, após a ressurreição de Cristo (1 Coríntios 7.10-11; Efésios 5.31-32).


Em Romanos 7.2-3 e 1 Coríntios 7.39, Paulo ensina que a mulher está ligada ao marido até a morte dele, sem mencionar a exceção dada por Jesus sob a Lei.


4. Mateus 19 confirma que Jesus falava para os judeus sob a Lei:


Os fariseus perguntam sobre o divórcio "por qualquer motivo", referindo-se à interpretação da Lei de Moisés (Mateus 19.3).


Jesus os remete ao princípio do casamento em Gênesis 2.24 e só menciona exceção ao divórcio no contexto da permissão mosaica (Mateus 19.8-9).


5. A Igreja está sob a Nova Aliança, não sob a Lei:


Jesus veio cumprir a Lei (Mateus 5.17) e instituiu a Nova Aliança pelo Seu sangue (Lucas 22.20).


A ética matrimonial para a Igreja se baseia em Cristo e na Sua relação com a Igreja (Efésios 5.31-32), indo além da Lei Mosaica.


Conclusão objetiva:


Mateus 5.32 está dentro do contexto da Lei Mosaica, corrigindo distorções dos fariseus. O ensino sobre casamento e divórcio para a Igreja é esclarecido depois, através dos apóstolos, já na Nova Aliança. Portanto, Mateus 5.32 não pode ser aplicado diretamente à Igreja, pois trata de um período em que a Lei ainda estava em vigor.


Jesus corrigiu a distorção dos fariseus sobre o divórcio na lei mosaica. O ensino sobre o casamento e divórcio para a Igreja foi esclarecido posteriormente pelos apóstolos na nova aliança. Portanto, Mateus 5:32 não pode ser usado para justificar um novo casamento após o divórcio dentro da Igreja, pois se refere a um contexto específico da lei mosaica.



4. Exemplos da transição VT e NT


Vamos ver alguns exemplos claros dessa transição entre o ensino de Jesus aos judeus sob a Lei e o ensino apostólico à Igreja sob a Nova Aliança:


1. O sacrifício no templo – Mateus 5:23-24


> “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; depois vem e apresenta a tua oferta.”


Contexto:

Jesus está falando dentro do sistema de culto judaico com sacrifícios no altar, que era parte da Lei.


Mas depois da cruz, o sacrifício cessou (Hebreus 10:1-14).

Na Igreja, não há mais altar físico nem oferta de animais, pois Cristo é o sacrifício final.



2. O pagamento do dízimo – Mateus 23:23


> “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e desprezais o mais importante da lei...”


Jesus afirma que eles estavam certos em dar o dízimo, porque ainda estavam sob a Lei (Levítico 27:30).


Mas no ensino à Igreja, após a cruz, o dízimo não é imposto como mandamento, mas se ensina contribuição voluntária:


> “Cada um contribua segundo propôs no coração...” (2 Coríntios 9:7)



3. A purificação após a cura – Marcos 1:44


> “Vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou...”


Jesus manda o leproso seguir a Lei de Moisés, que exigia apresentação ao sacerdote (Levítico 14).

Isso mostra que a Lei ainda estava em vigor.


Mas depois da cruz, não há mais esse ritual — os apóstolos não ordenam mais isso à Igreja. Cristo é o nosso “Sumo Sacerdote”.



4. A questão do juramento – Mateus 5:33-37


Jesus diz: “Ouvistes o que foi dito... Não perjurarás... Eu, porém, vos digo: de modo nenhum jureis...”


Ele está aperfeiçoando a Lei ali, mostrando o princípio moral superior que seria plenamente vivido no Reino de Deus e na Igreja.


Esses exemplos mostram que Jesus falava com os judeus como judeus, ainda debaixo da Lei, mas preparando o caminho da Nova Aliança, que seria instituída com sua morte e ressurreição, e aplicada na Igreja pelo Espírito Santo e pelos apóstolos.

"Seria incoerente aplicar um entendimento aos ensinos de Jesus nos exemplos acima — reconhecendo que Ele falava aos judeus sob a Lei — e no caso do divórcio e segundo casamento aplicar um entendimento diferente, como se já estivesse falando à igreja."


3. O Ensino para a Igreja 


1. O casamento é um vínculo indissolúvel até a morte


Romanos 7.2-3 – "Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, se casar com outro homem, será chamada adúltera; mas, morto o marido, está livre da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: A mulher casada está ligada ao marido enquanto ele viver.


Premissa 2: Se ela se casar com outro enquanto ele vive, será chamada adúltera.


Conclusão: Se um novo casamento ocorre enquanto o cônjuge ainda vive, há adultério. Portanto, não há permissão para novo casamento na Igreja.


2. O próprio Senhor Jesus confirma que o casamento só se rompe com a morte


Lucas 16.18 – "Qualquer que deixa sua mulher e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido, adultera também."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: Quem se divorcia e casa novamente comete adultério.


Premissa 2: Quem casa com uma pessoa divorciada também comete adultério.


Conclusão: Se há novo casamento enquanto o primeiro cônjuge vive, há adultério. Logo, o segundo casamento é impossível dentro da vontade de Deus.


3. Paulo reforça que não há exceção para novo casamento


1 Coríntios 7.10-11 – "Todavia, aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: Se houver separação, a mulher tem apenas duas opções:


1. Permanecer sem casar.


2. Reconciliar-se com o marido.


Premissa 2: Nenhuma outra opção é dada (não há menção de novo casamento).


Conclusão: O segundo casamento não é permitido para os crentes, pois a única opção além da reconciliação é permanecer sem casar.


4. A viúva pode casar novamente porque seu vínculo foi rompido pela morte


1 Coríntios 7.39 – "A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."


Raciocínio lógico:


Premissa 1: A mulher só fica livre para casar novamente se o marido morrer.


Premissa 2: Enquanto o marido vive, ela não pode casar novamente.


Conclusão: O novo casamento só é permitido quando o vínculo original se desfaz pela morte. Enquanto o cônjuge estiver vivo, não há permissão para novo casamento.


Se houvesse qualquer exceção para o divórcio com novo casamento, 1 Coríntios 7.39 diria que a mulher está ligada ao marido “enquanto ele não adulterar”, mas a Bíblia afirma categoricamente que ela está ligada “enquanto ele viver”. Isso prova, de forma lógica e irrefutável, que o vínculo matrimonial só é dissolvido pela morte. Qualquer ensino contrário contradiz a própria Escritura e a razão.



Conclusão Final


Em todo o Novo Testamento, não há nenhuma exceção que permita um novo casamento enquanto o cônjuge vive, pelo contrário: 


O ensino para a Igreja é claro, direto e irrefutável: qualquer segundo casamento enquanto o primeiro cônjuge vive é adultério.


A única forma de um novo casamento ser permitido é se o cônjuge falecer, como ensina Romanos 7.2-3 e 1 Coríntios 7.39.


Portanto, qualquer doutrina que defenda a possibilidade de novo casamento na Igreja contradiz diretamente as Escrituras e não pode ser aceita.


“Ensinar que o novo casamento sem a morte do cônjuge é permitido, usando uma exceção que vale só para o Velho Testamento, leva ao adultério. E o adultério leva à condenação eterna. Quem ensina isso não está guiado pelo Espírito de Deus, mas por um espírito maligno, pois o Espírito de Deus não conduz ao inferno, e sim à verdade.”


Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. São mensagens diárias e Deus vai falar com você.  Compartilhe pars que a Palavra de Deus seja divulgada e almas sejam salvas. 

Experiência Científica Que Já Contaminou o Mundo.

 



A Experiência Científica Que Já Contaminou o Mundo.


Num mundo onde a ciência e a moralidade se entrelaçavam de forma perigosa, um casal de cientistas, Adam e Evanita, decidiu desafiar todas as leis éticas em busca de fortuna. Seu objetivo era criar armas biológicas para vender a governos corruptos, e para isso realizaram experimentos proibidos, sem medir as consequências.


Em uma dessas experiências, decidiram usar seu próprio filho, John Nascimento, como cobaia. O experimento, no entanto, teve um efeito catastrófico. A pele do menino começou a necrosar, seu corpo enfraqueceu, e ele se tornou incapaz de se mover. O casal, diante da degradação acelerada de seu filho, chegou a acreditar que ele estava morto. Mas uma noite, ao verificarem seu quarto, encontraram apenas a cama vazia.


John Nascimento havia se transformado em algo inimaginável: um ser sem consciência, um morto-vivo. Sem rumo, vagava pelas ruas, buscando contato com qualquer ser vivo. Seu toque, contaminado pela enfermidade, espalhava sua condição a todos que encontrava. As vítimas de seu toque, uma após a outra, tornavam-se como ele, mortas-vivas que perdiam gradativamente a razão e se entregavam à destruição. Em pouco tempo, a cidade inteira foi tomada pela praga, transformando-se em um reino de sombras e desespero.


Entretanto, nem todos estavam perdidos. Um médico renomado, Elias Salvatore, resistia à epidemia. Movido por compaixão e pelo desejo de salvar sua cidade, ele se dedicou ao estudo da doença. Após longas e exaustivas pesquisas, conseguiu isolar a causa da contaminação e desenvolver um antídoto. A solução estava diante de todos, mas havia um problema: os infectados já não podiam mais compreender o que lhes era oferecido.


Elias Salvatore foi até as ruas tentar convencê-los, mas muitos já estavam completamente tomados pela enfermidade, incapazes de ouvir, compreender ou aceitar o tratamento. Alguns caminhavam cegamente até a própria destruição, caindo de precipícios, se lançando contra paredes ou perecendo na completa inconsciência de sua condição.


Mas alguns, mesmo que com dificuldade, ainda possuíam resquícios de entendimento. Eles ansiavam por salvação e aceitaram o antídoto. Ao serem curados, tornaram-se discípulos de Elias Salvatore. Compreendendo o poder da cura, passaram a levar o antídoto a outros, tentando persuadir os contaminados a aceitarem a única salvação possível. Mas a maioria não aceitava. Uns zombavam, outros fugiam, e muitos simplesmente não conseguiam mais compreender a urgência de sua condição.


A cidade continuava dividida: de um lado, os mortos-vivos que caminhavam para a destruição; do outro, os curados que lutavam para salvar quantos pudessem. Assim, a batalha entre a vida e a morte continuava, e a mensagem da cura precisava ser levada até os confins daquela terra. A experiência ou experimento científico de Adan e Evanita, que produziu o vírus, levado por John Nascimento, contaminou toda a cidade e os mortos vivos precisavam de cura. 


Explicação da Parábola:


Esta parábola representa exatamente a realidade da existência humana e a verdade que, uma vez conhecida, definirá o destino de cada um. Assim como a história se desenrola, ela revela a jornada da humanidade, onde o conhecimento do pecado e da salvação é essencial para a verdadeira cura. A escolha de aceitar a verdade ou rejeitá-la determinará o futuro de cada alma, pois todos são impactados por esse experimento proibido, que é o pecado, e somente a verdade pode trazer a verdadeira libertação.


Adam e Evanita representam Adão e Eva, que, ao pecarem, trouxeram a corrupção ao mundo. Como está escrito:

 "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Romanos 5:12)


O experimento proibido de Adam e Evanita representa o pecado que contaminou toda a humanidade. Através de John Nascimento, essa condição foi herdada por todos, tornando-se uma realidade inevitável. Esse experimento proibido, que é o pecado, espalhou-se como um vírus, afetando cada ser humano desde o nascimento.

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 6:23)


John Nascimento simboliza o nascimento da raça humana  gerado por Adão e Eva, que afeta toda a humanidade. Como está escrito: 

"Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51:5).


A condição dos mortos-vivos representa a cegueira espiritual causada pelo pecado, que impede as pessoas de compreenderem a verdade de Deus. Como está escrito: 

"Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus" (2 Coríntios 4:4).


Elias Salvatore simboliza Jesus Cristo, o único que possui o antídoto para a condição humana: 

"Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19:10).


O antídoto representa a salvação em Cristo, que só pode ser recebida através do reconhecimento da condição pecaminosa e do abandono do pecado de forma definitiva. Como está escrito: 

"Sabendo isto, que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado." (Romanos 6:6,7)


Os discípulos curados representam os crentes que levam a mensagem da salvação ao mundo, cumprindo o mandamento de Cristo: 

"Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).


A parábola nos ensina que a humanidade está espiritualmente morta e cega pelo pecado, incapaz de compreender a necessidade da salvação. Mas Cristo, o verdadeiro Salvador, trouxe o antídoto através do Seu sacrifício. Apenas aqueles que reconhecem sua condição e aceitam a salvação são curados e chamados para levar a mensagem da vida eterna aos outros.


Em uma cidade assolada pela praga dos zumbis, o Dr. Elias Salvatore descobriu o antídoto capaz de curar aqueles que ainda conseguiam entender sua condição. No entanto, o antídoto não apenas interrompia a contaminação, mas matava o vírus naqueles que o recebiam. O vírus, que representava o pecado, precisava ser destruído para que a pessoa fosse realmente curada. Pois está escrito: "Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:2). E também: "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:23). O sangue de Jesus, representado pelo antídoto, mata o pecado, pois Ele é "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29). Assim, aquele que verdadeiramente tomou o antídoto teve o pecado aniquilado em sua vida. Mas aquele que ainda mantém o pecado em si, na verdade, nunca recebeu o antídoto de maneira genuína.


"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus." (1João 3:9)


Assim, como na cidade da parábola, o mundo está dividido entre aqueles que ainda estão mortos em seus pecados e aqueles que foram curados por Cristo e têm a missão de compartilhar a salvação. O tempo é curto, e a urgência da mensagem deve ser levada a sério: 

"Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" (Hebreus 3:15).