quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

O Grande Espelho da Praça: O Espelho da Verdade

 



O Grande Espelho da Praça: O Espelho da Verdade


A Parábola


Havia uma pequena vila onde um misterioso espelho foi colocado no centro da praça. Chamado de Espelho da Verdade, ele não refletia apenas a aparência exterior das pessoas, mas mostrava o que havia dentro delas: seus pensamentos, intenções, erros e virtudes.


No início, muitos se reuniram em volta do espelho, maravilhados. Alguns choravam ao ver suas imperfeições, outros elogiavam a nitidez com que o espelho mostrava a realidade. Havia aqueles que ficavam ali por horas, admirando a forma como o espelho revelava tudo.


No entanto, algo estranho acontecia. Apesar de se emocionarem e admirarem o espelho, a maioria das pessoas não mudava suas atitudes. Elas viam seus defeitos, se entristeciam, mas, ao sair dali, continuavam vivendo exatamente do mesmo jeito.


Alguns se incomodaram profundamente com o que o espelho mostrava e decidiram nunca mais voltar. Diziam:

— Esse espelho não me interessa! Ele me faz sentir desconfortável. Prefiro me olhar no espelho da minha própria casa.


Outros começaram a dizer que o espelho era maravilhoso, mas que não  mudavam em nada. Outros até comecavam um processo de transformacao, mas de pouca duração.  Muitos apenas gostavam de se admirar ali e comentar como ele era especial. Eles falavam muito sobre o espelho, ensinavam sobre ele, até convidavam as pessoas a conhecerem o espelho, mas nunca deixavam que sua verdade os transformasse.


No entanto, havia um homem chamado Robson. Ele, como os outros, viu suas falhas no espelho e ficou profundamente tocado. Mas, em vez de apenas se emocionar, ele pensou:

— Se o espelho está mostrando tudo isso, significa que há um poder por trás dele que deseja que eu mude.


Robson decidiu não apenas olhar para o espelho, mas agir. Ele passou a perdoar aqueles que o ofenderam, começou a tratar melhor as pessoas, buscou se dedicar à sua vida espiritual, orando mais e buscando viver conforme a verdade que havia descoberto.


Ele continuou voltando ao espelho, mas agora com um propósito diferente. Cada vez que se olhava, via novos detalhes que antes não havia percebido. Mas, em vez de fugir, ele aceitava e mudava. Robson com seu coração sincero na busca da verdade, conseguiu enxergar o poder por trás do espelho e assim realmente transformar sua vida. 


No fim, muitos continuaram apenas admirando o espelho ou fugindo dele. Mas Robson e alguns poucos descobriram que por tras do espelho havia um poder transformador. O espelho era o reflexo da realidade, mas que não poderia mudar de fato alguém que não descobrisse e se sujeitasse ao poder transformador por trás do espelho.  E só aqueles que reconheceram isso foram transformados.



A Explicação da Parábola


Esta parábola mostra a realidade da vida em relação a Pessoa do Espirito Santo de Deus, ao homem e à Bíblia.


O Espelho da Verdade representa a Bíblia, a Palavra de Deus. Ele reflete não apenas a aparência exterior do homem, mas o estado real do seu coração e sua vida diante de Deus. O poder por trás do Espelho representa o Espírito Santo de Deus, que não era visto por muitos.  

No entanto, as reações das pessoas ao se olharem no espelho diferem, assim como as reações dos homens diante da Palavra de Deus.


Os que se afastaram do espelho


Alguns, ao olharem para o espelho, ficaram incomodados com o que viram e decidiram não voltar mais. Eles representam aqueles que rejeitam a Palavra de Deus porque ela expõe seus pecados e a necessidade de mudança. Assim como muitos na parábola preferiram olhar para os espelhos de suas próprias casas, na vida real, essas pessoas buscam seus próprios padrões de justiça, sua própria verdade, ignorando a revelação de Deus, pois o orgulho os impede de receber a mensagem de salvação. 


João 3:19-20:

"E a condenação é esta: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas."


A Bíblia diz que nos últimos dias muitos buscarão mestres segundo as suas próprias concupiscências, tendo comichão nos ouvidos(2 Timóteo 4:3). Isso significa que, em vez de se submeterem à verdade, procuram ensinos que os agradem e os façam sentir bem consigo mesmos, sem necessidade de arrependimento e transformação.


Os que admiravam o espelho, mas não mudavam


Outros ficaram maravilhados com o espelho, elogiando sua capacidade de revelar a verdade. Esses são aqueles que reconhecem que a Bíblia é a Palavra de Deus, que falam sobre ela, leem, frequentam o templo, mas não permitem que a verdade transforme suas vidas. Eles tornam-se religiosos, mas sem vida espiritual verdadeira. Sabem sobre Deus, mas não conhecem o poder transformador da Sua Palavra, pois nunca se sujeitaram a Ele.


Jesus falou sobre isso quando citou os fariseus:


"Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim." (Mateus 15:8)


Ou seja, são pessoas que falam sobre Deus, mas a Palavra não tem efeito real em suas vidas. Elas continuam as mesmas, presas à religiosidade e não à verdadeira fé que produz mudança prática. 


Os que foram transformados pelo espelho


Houve, porém, aqueles que voltavam ao espelho com humildade, reconhecendo suas falhas e desejando mudar. Eles não apenas olharam para a verdade, mas se sujeitaram ao poder por trás do espelho e permitiram que essa verdade os transformasse.


Esses representam os que se rendem ao poder transformador do Espírito Santo de Deus e obedecem à Sua Palavra. Eles não apenas leem a Bíblia, mas a praticam. Eles compreendem que a Palavra de Deus não é apenas um livro etico, moral, ou mesmo a palavra de Deus, mas sem o poder transformador do Espirito Santo,  mas  sim, a revelação viva de Deus, que só tem efeito quando há submissão e obediência.

Estes são os que decidem verdadeiramente obedecer a verdade e recebem o Espírito Santo. 


Atos 5:32 diz:

"E nós somos testemunhas dessas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."


"Mas aquele que considera atentamente na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar." (Tiago 1:25)


Os que foram transformados pelo espelho voltavam cada vez mais, não porque já estavam perfeitos, mas porque desejavam continuar sendo transformados. Quanto mais olhavam para o espelho, mais percebiam a necessidade de mudança.


Coríntios 3:18:

"Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando como por espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Senhor, o Espírito."


Esse versículo mostra que, à medida que o crente contempla a palavra de Deus, ele é transformado de glória em glória, ou seja, de forma contínua, à medida que cresce no conhecimento e na semelhança de Cristo.


Provérbios 4:18:

"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que brilha mais e mais até ser dia perfeito."


Conclusão


A parábola nos ensina que a Palavra de Deus só se torna eficaz na vida daqueles que não apenas a admiram, mas que se sujeitam ao poder de Deus e se deixam transformar.


Muitos ouvem a mensagem, se emocionam, mas não mudam. Outros buscam ensinos que os agradem e se afastam da verdade. Mas os que verdadeiramente se rendem a Deus, esses são transformados e buscam cada vez mais a presença d’Ele para serem renovados e santificados.


"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:17)



Apelo:


Agora, a pergunta que você precisa responder é: qual a sua decisão?


Você será como aqueles que, ao se depararem com o Espelho da Verdade, preferem ignorá-lo e se afastar? Como aqueles que não querem ver a realidade de seus corações, que preferem viver conforme seus próprios espelhos em casa, buscando se ajustar aos seus próprios padrões e justificativas, sem se submeter ao poder transformador Deus? São os que não leem e nao estudam a Bíblia.


Ou você vai se olhar no Espelho da Verdade, como aqueles que se emocionam ao ver a realidade de quem realmente são, mas que ainda não conheceram o poder transformador que vem de Deus, o poder do Espírito que está por trás dessa verdade? Muitas pessoas podem até se emocionar com a palavra, com a revelação de Deus, mas, se não se renderem ao poder transformador de Deus, suas vidas não serão verdadeiramente transformadas, não tornando a biblia realidade no seu viver. 


Ou você? Vai ser como Robson, que, ao ser confrontado com a verdade, reconheceu a sua verdadeira condição diante de Deus e se entregou de coração? Somente aqueles que, assim como Robson, se permitem ser tocados pela verdade de Deus, se humilham e buscam viver conforme Ele deseja, esses são os que estão no caminho da vida eterna.


Não permita que o espelho da palavra te mostre algo que você decide ignorar. Olhe para o Espelho da Verdade e permita que ele transforme sua vida, pois só através dessa transformação verdadeira que vem do Espírito Santo de Deus você estará realmente caminhando para a vida eterna.


A decisão é sua: se submeter ao poder transformador da Palavra de Deus ou continuar vivendo sem mudança prática e caminhar num caminho diferente ao da vida eterna.  



terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Porfiar: A Luta Por Entrar Pela Porta Estreita

 



Título: Porfiar: A Luta Por Entrar Pela Porta Estreita


Tema: A Luta Pela Salvação e a Necessidade de Fidelidade a Deus


Introdução


O ensino de Jesus sobre a porta estreita e o esforço necessário para entrar no Reino de Deus é um dos mais profundos e desafiadores. Muitos entendem esse texto de maneira superficial, mas ele carrega verdades fundamentais para a salvação. Compreender corretamente essa mensagem é essencial para entrar no Reino de Deus. Hoje, grande parte das igrejas evangélicas rejeita essa verdade e prega um evangelho fácil, sem renúncia, sem santidade e sem a luta exigida por Cristo.


Nesta mensagem, vamos refletir sobre o que significa "porfiar" para entrar pela porta estreita e o que impede as pessoas de viver essa verdade. Vamos entender que o verdadeiro caminho da salvação exige esforço, fidelidade e sacrifício.


Pontos 


1. Conhecer a Verdade: O Primeiro Passo Para a Salvação


Jesus disse:

> "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


Mas o que é essa verdade? A verdade é a mensagem do evangelho, que ensina que somente aqueles que vivem em fidelidade a Deus serão salvos.


Jesus também declarou:


> "Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. Ora, o escravo não fica para sempre na casa; o filho fica para sempre." (João 8:34-35)


Isso significa que quem continua no pecado não faz parte da família de Deus e não tem a salvação. João 3:36 afirma claramente:


> "Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem, porém, não obedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."


Aqui vemos que a fé verdadeira está ligada à obediência. Aquele que não obedece continua sob a ira de Deus.


Hoje, a maioria das igrejas evangélicas rejeita essa verdade, pregando um evangelho de "graça barata", onde não há necessidade de arrependimento e fidelidade. Mas a Bíblia deixa claro que o pecado separa o homem de Deus (Isaías 59:2), e sem santidade ninguém verá o Senhor (Hebreus 12:14).


É fundamental entender que sem o arrependimento dos pecados, que exige humilhação e humildade, ninguém pode entrar no Reino de Deus. Portanto, a entrada no Reino de Deus começa com o batismo nas águas:


> "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." (Marcos 16:16)


Além disso, a verdadeira vida cristã deve ser radical em relação aos ensinos de Cristo. Não pode ser morna, mas fervorosa, pois a vida cristã exige um compromisso total com Deus. Isso se encaixa diretamente na ideia de "porfiar", que significa lutar ferrenhamente.



2. Porfiar: A Luta Pela Salvação


Jesus disse:


> "Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão." (Lucas 13:24)


A palavra "porfiar" no grego significa lutar com esforço intenso, batalhar ferrenhamente. Isso nos ensina que a salvação exige uma luta diária, uma guerra contra o pecado e contra o mundo.


O caminho da salvação não é fácil, mas árduo e difícil. Jesus deixou claro:


> "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me." (Mateus 16:24)


Renunciar a si mesmo significa abandonar tudo o que nos afasta de Deus, incluindo desejos mundanos, prazeres pecaminosos e até mesmo relacionamentos que nos levam para longe do Senhor.


Hoje, porém, a maioria dos cristãos não está disposta a essa luta. Eles querem uma vida fácil, um evangelho sem cruz, sem renúncia e sem santidade. Mas Jesus nos alerta que apenas os que perseverarem até o fim serão salvos (Mateus 24:13).



3. Os Impedimentos Para Conhecer a Verdade e Lutar Pela Salvação


a) O Sistema do Mundo


A estrutura do mundo é governada pelo diabo, e tudo nele é projetado para afastar as pessoas da verdade:


> "Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no maligno." (1 João 5:19)


As filosofias do mundo, o amor ao dinheiro, o entretenimento e o hedonismo afastam as pessoas da verdade. Muitos preferem seguir o curso deste mundo ao invés de lutar pela salvação.


É preciso romper radicalmente com o mundo, com o sistema do mundo, com as tradições do mundo. Isso fará com que o mundo reaja contra o verdadeiro cristão, chamando-o de radical, fanático e até louco. As pessoas evitam esse rompimento porque querem manter um autoconceito positivo sobre si mesmas, pois são orgulhosas e não querem ser vistas como diferentes da maioria.


b) A Apostasia na Igreja


A igreja dos últimos dias está corrompida e não aceita mais a verdade. Paulo profetizou:


> "Porque virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." (2 Timóteo 4:3)




Jesus também alertou:


> "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará." (Mateus 24:12)


A expressão "amor de muitos esfriará", em algumas traduções, pode ser entendida como "o amor da maioria se esfriará". Isso significa que não será apenas uma parte dos cristãos que se afastará da fé, mas a grande maioria.


Poucos cristãos entrarão no Reino de Deus, pois a Bíblia afirma que são poucos os que encontram o caminho estreito (Mateus 7:13-14). Por isso, é necessário romper com a igreja apóstata e buscar comunhão com os poucos verdadeiros cristãos que ainda permanecem fiéis à Bíblia.




4. A Santidade de Deus


A mensagem que o mundo e as igrejas apóstatas pregam é que "Deus é amor". Embora essa afirmação seja verdadeira, dentro dela estão enganos que levam à destruição.


O verdadeiro amor de Deus é o sacrifício de Jesus pelos pecados:


> "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5:8)


Esse amor deve levar o homem a uma vida de santidade. O sistema do mundo e as igrejas apóstatas ensinam que o amor de Deus significa aceitar as fraquezas do homem, mas isso é um erro. A verdade é que o reconhecimento do amor de Deus, que é o sacrifício de Jesus, deve levar o homem à fidelidade absoluta a Deus, a uma vida radical de conhecimento da vontade de Deus e aplicação dessa vontade.


A santidade de Deus exige santidade do homem:


> "Sede santos, porque eu sou santo." (1 Pedro 1:16)


Deus não abre mão da sua santidade, e o homem tem que ser fiel, custe o que custar.



Conclusão


O entendimento desta verdade e a sua aplicação são essenciais para a entrada no Reino de Deus. Essa verdade deve impactar e transformar a sua vida. Ela trará luta, sacrifício e renúncia. Somente o apego inabalável à verdade poderá conduzir você a esse caminho árduo, a essa luta ferrenha porfiar.

Que o apego à verdade, que é Jesus, leve você a esse caminho – o caminho da salvação.


Não permita que o mundo, suas tradições e apelo, nem a Igreja apóstata dos últimos dias (hoje), influenciem você e o conduzam ao inferno. Mas que a Palavra de Deus(biblia) o guie para a vida eterna.



sábado, 22 de fevereiro de 2025

O Sexo Tem Levado Muitos Para o Inferno

 




Titulo : O Sexo Tem Levado Muitos Para o Inferno


Tema: Reflexão Bíblica sobre o Comportamento Sexual: Padrões Divinos versus Padrões do Mundo 




Introdução


Hoje, vamos falar sobre um tema crucial à luz da Palavra de Deus: o sexo. É essencial conhecermos o que a Bíblia nos ensina sobre esse assunto, pois é através dela que Deus nos revela a verdade e nos orienta para um caminho de santidade.


A Bíblia traz ensinamentos que, se seguidos corretamente, podem nos desviar do caminho do inferno e nos conduzir à vida eterna. Portanto, compreender essa questão é fundamental para nossa caminhada cristã e para evitarmos a corrupção que o mundo nos impõe. Essa reflexão nos ajudará a viver segundo a vontade de Deus e a rejeitar tudo aquilo que nos afasta Dele.



Comportamento biblico X tradição social


Bíblia não usa o termo "namoro" como é entendido hoje pela sociedade, mas nos ensina princípios que envolvem o relacionamento entre um homem e uma mulher com vistas ao casamento. Esse relacionamento deve ser precedido por uma fase de conhecimento mútuo, que pode ser chamada de amizade e convivência social, onde ambos têm a oportunidade de observar o caráter, a fé, os valores e os comportamentos do outro. Durante essa fase, é importante que o homem e a mulher se conheçam em um ambiente natural, de amizade, sem compromissos imediatos, para que possam discernir se o outro realmente é compatível com seus princípios e objetivos de vida.


Em 1 Coríntios 7:9, Paulo diz: "Se não podem conter-se, casem-se". Ele nos ensina que, quando o desejo por um relacionamento sério e comprometido se manifesta, é importante tomar decisões rápidas e responsáveis, evitando que o desejo se transforme em obstáculo. Portanto, a orientação de Paulo é para que, caso haja uma atração genuína e um desejo de construir uma vida juntos, esse processo deve ser conduzido de maneira responsável, sem prolongar indevidamente a fase de observação e convivência.


Esse conhecimento prévio – essa fase de amizade e convivência social – ajuda a preparar o terreno para um relacionamento sério com vistas ao casamento. É através dessa convivência que um homem e uma mulher podem avaliar se o outro possui as qualidades necessárias para ser um bom cônjuge, alinhado com os princípios de Deus. Esse tipo de relacionamento, com propósito claro de casamento, tende a ser mais breve, uma vez que já houve um conhecimento mútuo e uma observação cuidadosa durante a fase de amizade e convivência.


Em resumo, enquanto o conceito de "namoro" no sentido moderno não é abordado diretamente na Bíblia, a ideia de um relacionamento com vistas ao casamento, que começa com amizade e convivência social, é plenamente respaldada pelas Escrituras. A convivência, o conhecimento e a observação do outro, antes de um compromisso sério, são fundamentais para uma união abençoada por Deus.



O Contato físico na relação antes do casamento. 


Portanto, o procedimento cristão envolve um relacionamento iniciado por uma fase de amizade e convivência social, onde ambos se conhecem e avaliam mutuamente suas intenções para um compromisso sério, com o objetivo de casamento. Isso contrasta com a abordagem do mundo, que muitas vezes trata o namoro como um relacionamento sem compromisso e sem uma finalidade clara de casamento. O comportamento cristão, baseado na Bíblia, exige um conhecimento profundo e uma observação do caráter e da fé antes de qualquer compromisso sério, assegurando que a relação seja realmente voltada para o casamento, ao invés de um namoro sem comprometimento, que não reflete os princípios bíblicos.


O conceito de relacionamento antes do casamento precisa ser revisto à luz da verdade bíblica. O que o mundo chama de namoro já carrega em si um entendimento distorcido, pois ele envolve contato físico que desperta a libido e inicia uma cadeia de reações fisiológicas no organismo. Esse envolvimento gera uma produção hormonal e um contato que, na prática, se torna um contato sexual à medida que proporciona prazer entre o homem e a mulher. Isso se torna prostituição, pois o contato físico que gera prazer sexual pertence exclusivamente ao casamento.


O sexo é algo extremamente poderoso. Cientificamente, a produção de hormônios sexuais começa de maneira involuntária assim que os sentidos são estimulados. O olhar, o toque e até mesmo a audição, quando voltados para alguém com interesse sexual, desencadeiam respostas fisiológicas automáticas no corpo. Tanto no homem quanto na mulher, o sistema nervoso e endócrino trabalham em conjunto, liberando hormônios como a testosterona e a oxitocina, preparando o organismo para o envolvimento sexual.


Esse processo ocorre independentemente da vontade consciente, pois faz parte da biologia humana. O contato visual com alguém desejado ativa áreas do cérebro responsáveis pelo prazer e pelo desejo. O toque intensifica esse estímulo, resultando na liberação de dopamina, um neurotransmissor que reforça o comportamento e cria um ciclo de excitação difícil de ser interrompido. Por isso, o casal não deve ter contato físico, pois o contato físico, no sentido de carícia, no sentido de afeto entre um homem e uma mulher que possuem um sentimento eros, deve ser evitado. O amor pode ser classificado em três tipos: o amor ágape, que é o amor divino e incondicional; o amor filéu, que é o amor entre amigos; e o amor eros, que é o amor romântico e apaixonado. O contato físico entre um casal que possui o amor eros deve ser evitado, pois esse tipo de contato, quando carinhoso e afetuoso, já se configura como uma relação sexual em sua essência, uma vez que gera prazer carnal e sensual.


Por isso, a Bíblia nos adverte claramente sobre os perigos da imoralidade sexual. 


Em 1 Coríntios 6:18 está escrito: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo."


 Esse versículo revela uma verdade profunda: o pecado sexual tem um impacto direto sobre o corpo e a alma, pois envolve a união física e emocional entre duas pessoas fora do propósito divino.


A Bíblia não nos manda resistir à tentação sexual, pois é um impulso biológico que se torna incontrolável quando alimentado. Em vez disso, Deus nos orienta a fugir da prostituição, evitando situações que possam levar ao pecado. Isso reforça a necessidade de manter relacionamentos puros e afastar-se de tudo que possa despertar desejos desordenados.


O versículo que fundamenta isso está em 1 Coríntios 7:2:


"Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido."


Isso mostra que o desejo sexual não é errado, mas precisa estar dentro do casamento. Qualquer envolvimento fora desse contexto leva à imoralidade.


Além disso, Jesus ensina um princípio fundamental em Mateus 7:12:


"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós; porque esta é a lei e os profetas."


Ou seja, se um homem não quer que outro toque sua esposa de maneira indevida, ele também não deve tocar a mulher de outro. E quando há um relacionamento antes do casamento, nenhum ainda é esposo ou esposa do outro. Portanto, se um homem toca em uma mulher que ainda não é sua esposa, ele está tocando em alguém que poderá vir a ser esposa de outro. Da mesma forma, a mulher que se deixa tocar de forma sensual pelo seu "namorado" está permitindo algo que deveria ser reservado para o casamento, podendo estar sendo tocada por alguém que será marido de outra.


Outro texto importante é Hebreus 13:4:


"Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará."


Isso reforça que a santidade no casamento deve ser preservada e que qualquer envolvimento sensual fora dele traz juízo.


Portanto, a Bíblia ensina claramente que o contato físico com desejo deve ser exclusivo dentro do casamento, e que cada um deve respeitar o próximo como gostaria de ser respeitado. Permitir ou provocar toques sensuais antes do casamento é desonrar tanto essa pessoa quanto o plano de Deus para o matrimônio.



A Vestimenta na Perspectiva Cristo


A mulher deve se vestir de maneira digna, conforme os padrões de Deus, evitando a sensualidade, que desperta desejos indevidos e contraria os princípios divinos. Roupas sensuais expõem o corpo de forma indevida e podem incentivar a impureza. Portanto, a vestimenta deve refletir modéstia e respeito, sem promover a devassidão.



A Modéstia Cristã e a Roupa de Banho


O banho é uma necessidade diária, e para isso, a pessoa deve se despir, mas sempre de forma reservada e em um ambiente privado. No entanto, quando se trata de lazer em locais públicos, como piscinas e praias, a exposição do corpo deve ser evitada.


A mulher cristã não deve se conformar com os padrões sociais que incentivam a sensualidade e a exposição do corpo, pois esses padrões não são estabelecidos por Deus. É verdade que vestir-se com recato nesses ambientes pode ser visto como um desacordo com a cultura atual, mas devemos lembrar que os padrões sociais não morreram na cruz por nós.


Os padrões deste mundo não são a medida da verdade e da justiça. Quem estabelece o certo e o errado é Deus, e Ele nos chama à santidade. Seguir os costumes mundanos não levará ninguém ao céu; pelo contrário, pode conduzir à perdição. Como está escrito:


"Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2).



A Escolha do Parceiro e a Pureza Sexual



O sexo foi estabelecido por Deus para ocorrer exclusivamente entre um homem e uma mulher dentro do casamento. Qualquer desvio desse princípio, como a prática homossexual, é contrário à vontade divina e conduz à condenação.


Além disso, a escolha do parceiro deve respeitar a aliança matrimonial. A Bíblia ensina que o casamento é indissolúvel enquanto ambos os cônjuges estiverem vivos (Romanos 7:2-3). Quando alguém se une a uma pessoa divorciada, está incentivando a separação, contrariando o propósito de Deus e impedindo uma possível reconciliação.


A Palavra de Deus declara claramente:


"Ora, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher" (1 Coríntios 7:10-11).


E ainda:


"A mulher está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor" (1 Coríntios 7:39).


O matrimônio torna os dois uma só carne, e quem busca a separação está agindo segundo os propósitos do inimigo, não de Deus.


Dessa forma, envolver-se com alguém que já foi casado, sem que o cônjuge tenha falecido, resulta em adultério e transgressão da lei divina. Esse erro moral insere-se na questão do pecado sexual, que conduz à perdição. Portanto, a escolha do parceiro deve ser feita com temor a Deus, respeitando os princípios bíblicos e preservando a santidade do casamento.



Conclusão:


O comportamento cristão é completamente diferente do comportamento do mundo. O cristão deve agir com santidade e compromisso, seguindo os princípios bíblicos. O mundo, porém, trata os relacionamentos de forma leviana, sem um propósito firme e sem compromisso com a vontade de Deus. Assim, cada pessoa precisa fazer uma escolha: ou viver segundo a palavra de Deus ou se conformar com os padrões do mundo. Não existe um meio-termo aceitável diante de Deus.


Deus não aceita um meio-termo, pois Sua vontade é clara. Como Jesus disse em Mateus 3:10: 

"Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo."


 Isso significa que, para darmos frutos agradáveis a Deus, nossa árvore precisa estar firmemente enraizada em Cristo e em Sua palavra. Ser radical não é uma opção, mas uma necessidade, pois "radical" vem de "raiz". Se nossa raiz não estiver firmemente plantada na vontade de Deus, seremos cortados. Portanto, seguir os princípios bíblicos de maneira intransigente, radical não é fanatismo, mas fidelidade ao Criador.



A Grande Festa




 A Grande Festa 


Era uma vez um grande rei, majestoso e generoso, que decidiu preparar uma festa esplêndida em seu palácio. A festa seria grandiosa, repleta de esplendor, e ele queria que todos soubessem dos maravilhosos banquetes e das delícias que seriam servidas. Ele mandou proclamar pela cidade o anúncio dessa celebração futura, convidando todos a participarem desse momento de glória.


O banquete que o rei preparava seria inesquecível. As mesas estariam repletas das mais finas iguarias. Haveria carnes assadas lentamente, suculentas e temperadas com especiarias raras, combinadas com molhos que exalavam um aroma irresistível. Pães macios e dourados seriam servidos ao lado de queijos envelhecidos e frutas frescas colhidas dos melhores pomares do reino. As sobremesas seriam um espetáculo à parte: bolos recheados, doces cristalizados e tortas perfumadas, todas preparadas com o mais puro mel e os ingredientes mais nobres. As bebidas seriam igualmente incomparáveis, sucos de uva jamais provados antes, doces e refrescantes, capazes de saciar e alegrar os convidados.


A música que ecoaria no palácio seria de uma beleza celestial. Os maiores especialistas do reino foram designados para entoar cânticos sublimes que exaltariam a glória e a bondade do rei. Corais magnificentes se uniriam a músicos exímios para criar uma sinfonia que encheria os corações de júbilo e reverência. As notas musicais fluiriam pelo salão como rios de harmonia, elevando os convidados a um estado de pura felicidade.


Além do esplendor do banquete e da música, o rei havia preparado presentes inestimáveis para cada um que aceitasse o convite. Eram tesouros de valor incalculável, bênçãos que apenas aqueles que se submetessem às condições do rei poderiam receber. Nada faltaria àqueles que entrassem no palácio.


Porém, havia um detalhe essencial: o rei era rigoroso com a limpeza e a pureza. Nenhuma sujeira seria tolerada em sua presença. Assim, ele estabeleceu um procedimento necessário para que os convidados pudessem entrar na festa. Todos deveriam passar por um local especial, um salão de purificação, onde tomariam um banho preparado com águas perfumadas e especiarias raras, que os purificariam completamente. Após o banho, receberiam vestes brancas impecáveis, confeccionadas pelo próprio rei, para que estivessem dignos de comparecer ao evento.


Entretanto, nem todos deram ouvidos ao convite do rei. Muitos estavam mais preocupados com suas próprias festas e prazeres pessoais. Eles rejeitaram o chamado, preferindo seus próprios caminhos e recusando-se a se submeter às condições do rei. 

Outros desejaram participar, mas não queriam seguir o procedimento estabelecido. Achavam que suas próprias roupas eram suficientemente limpas e que poderiam entrar da forma como estavam, tomariam o seu proprio banho. Alguns tentaram argumentar no portão do palácio, ao serem barradas, dizendo que poderiam se purificar naquele momento, mas lhes foi dito que já era tarde demais. A oportunidade havia passado, e o tempo para a preparação havia se esgotado, e elas não tinham a natureza voltada para a limpeza. 


Apenas aqueles que aceitaram humildemente passar pelo banho de purificação e vestiram as roupas fornecidas pelo rei puderam entrar e desfrutar da magnífica festa preparada para eles.


A Explicação da Parábola 


A parábola da Grande Festa do Palácio, conforme descrita, nos traz profundas lições espirituais sobre o convite de Deus ao Reino de Deus e como Ele exige a purificação para que possamos participar das maravilhas preparadas para os que amam a Ele. Vamos explicá-la com base nas Escrituras:


O Rei


O rei desta história representa Jesus Cristo, que preparou um grande banquete, simbolizando o Reino de Deus e a salvação eterna. O custo dessa festa representa o Sacrificio de Jesus na cruz. O convite é lançado para todos, mas a entrada no reino de Deus depende de nossa disposição em aceitar os termos do rei, ou seja, aceitar as condições de Deus para a salvação.


Versículos relacionados:


Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (João 14:6).


E disse-lhes: O reino de Deus está perto de vós” (Lucas 10:9).



O Banquete


O banquete preparado pelo rei é uma analogia à plenitude das bênçãos que Deus tem para aqueles que são salvos, que inclui a vida eterna e as maravilhas do Reino de Deus. Este banquete é descrito com comidas e bebidas finas, representando as riquezas espirituais do Reino de Deus, que são concedidas aos que se arrependem e creem em Cristo. O preço pago pelo Rei para essa festa e a grandiosidade dela representam o sacrifício de Jesus e as maravilhas de uma eternidade na presença de Deus, que deveria nos levar a viver uma vida focada, voltada para este maravilhoso dia.   


Versículos relacionados:


Venham, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28).


Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo” (Apocalipse 3:20).



A Rigorosidade do Rei na Limpeza


Deus exige pureza e santidade, porque Ele é santo. O rei na parábola é rigoroso com a limpeza, simbolizando a santidade e a perfeição de Deus. A purificação é essencial para se estar na presença de Deus. Assim como os convidados precisavam se purificar antes de entrar no palácio, nós precisamos ser purificados do pecado para estar na presença de Deus. Deus não aceita em seu reino aquele que não tenha uma natureza voltada para a santidade. O banho representa o abandono do pecado. O batismo nas águas é o arrependimento necessário a todos que almejam entrar na grande festa com Deus que é a vida eterna. Mas só os humildes reconhecerão a necessidade do batismo e seu significado. Os orgulhosos não são capazes de se converterem, ou dizer: eu preciso de salvação, estou no caminho errado. 


Versículos relacionados:


Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:16).


Sem santidade, ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).


Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:16)


Aqueles que Rejeitaram o Convite


Alguns dos convidados se recusaram a ir à festa, preocupados com seus próprios prazeres e vidas. Esta atitude simboliza aqueles que rejeitam o convite de Deus, preferindo viver de acordo com seus próprios desejos e interesses. Eles não querem se submeter à Palavra de Deus e às condições estabelecidas para entrar no Reino de Deus.


Versículos relacionados:


E muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mateus 22:14).


Quem tem ouvidos, ouça!” (Mateus 11:15).



Esses são os que preferem suas festas pessoais, representando as pessoas que não se importam com a Bíblia, com a oração, com a adoração e com a comunhão com a igreja. Eles querem viver suas vidas do jeito que acham melhor, sem considerar o convite para a salvação.


Aqueles que Querem Entrar, Mas Não Querem Seguir os Procedimentos do Rei


Há também os convidados que, embora quisessem participar, não estavam dispostos a seguir as condições estabelecidas pelo rei, como o banho de purificação e as vestes brancas. Isso simboliza os religiosos que querem entrar no Reino de Deus, mas querem fazer isso à sua maneira, em vez de se submeterem humildemente ao que Deus estabeleceu. Estes são os religiosos que não abandonaram o pecado. Estes estão no caminho errado e não o deixam. Só os humildes reconhecerão a necessidade do batismo e seu significado. Os orgulhosos não são capazes de se converterem, ou dizer: eu preciso de salvação, estou no caminho errado. 




Versículos relacionados:


E se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3:5).


Mas todos nós, com rosto descoberto, contemplando como por espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor” (2 Coríntios 3:18).


"Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." (Provérbios 14:12)


Esses são os que não reconhecem a obra de Cristo, a necessidade de purificação através da morte para o pecado, representado  no batismo do arrependimento nas águas. O orgulho os impede de reconhecer que precisam de salvação, pois querem fazer as coisas à sua maneira. O orgulho espiritual é a recusa em reconhecer que a salvação não depende das próprias obras, mas da graça de Deus. O batismo, que simboliza a purificação e o compromisso com Cristo, é rejeitado por eles.


Aqueles que Entraram


Finalmente, os que aceitaram as condições do rei — que se purificaram e vestiram as roupas fornecidas — puderam entrar na festa e desfrutar da sua gloriosa celebração. Esses são os que se humilham, reconhecendo sua necessidade de salvação e aceitando o convite de Deus com humildade e obediência.


Versículos relacionados:


Quem crer e for batizado será salvo” (Marcos 16:16).


Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, entrai no reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25:34).



Esses são os que reconhecem que precisam de um Salvador e estão dispostos a seguir o que Deus estabeleceu para a salvação, sendo purificados pelo sangue de Cristo, através do arrependimento e do batismo, e vestindo a "roupa" da justiça que só Cristo pode nos oferecer.


Conclusão 


Essa parábola nos ensina sobre a necessidade de humildade e obediência às condições de Deus para entrar no Seu Reino. Ele preparou uma festa gloriosa, mas somente aqueles que se purificam abandonando de forma definitiva o pecado e se submetem à Sua vontade podem desfrutar da Sua presença eterna.

Esta parábola é Deus falando com você. Ele está te mostrando a realidade da vida. Sua decisão de como viver é a sua opção pelo seu destino eterno. 

O que Deus tem pra você é infinitamente melhor do que a ilusão de uma vida passageira e vazia. Porém a festa eterna na presença de Deus tem uma condição, que vai exigir humildade e esforço. Mas a opção por Deus nos leva a busca-Lo e conhece-Lo, este conhecimento nos leva a ama-Lo. O amor e a gratidão a Jesus pelo seu grande sacrifício, é a motivação para vivermos uma vida de fidelidade e prazer em servi-Lo e glorificarmos o seu nome. Portanto, tome uma decisão hoje de viver exclusivamente para a festa eterna no palácio do Rei.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

O Rei e a marca do ferro quente.

 



O Rei e a marca do ferro quente. 



Havia um grande rei que governava com justiça e amor. Certo dia, ele reuniu todos os habitantes do reino e disse:


"Aqueles que quiserem pertencer verdadeiramente a mim e viver para minha glória precisam receber a minha marca. Essa marca será feita com ferro quente na mão, de modo que nunca se apague. Ela será um lembrete diário de que vocês são meus servos e devem viver para me honrar. Mas essa decisão é de cada um."


Os habitantes então tiveram três reações diferentes:


Os que recusaram a marca


Muitos olharam para o ferro em brasa e disseram: "Isso é muito doloroso. Prefiro continuar minha vida sem essa marca. O rei pode ser bom, mas não quero me comprometer tanto." Então, seguiram seus próprios caminhos, vivendo como bem entendiam, sem qualquer aliança com o rei.


Os que buscaram uma marca superficial


Outros temiam a dor, mas ainda queriam estar de alguma forma ligados ao rei. Então, encontraram um atalho: marcaram suas mãos com um arranhão leve ou uma tinta passageira, algo que parecesse real, mas sem o sofrimento do ferro quente. Diziam: "Dessa forma, ainda parecemos parte do reino sem precisar passar pela dor." Porém, com o tempo, essas marcas se apagaram, e eles voltaram a viver sem compromisso verdadeiro. Eles não queriam se humilhar, eles não queriam abrir mão de tudo a favor do rei.


Os que aceitaram a marca definitiva


Por fim, houve aqueles que entenderam o chamado do rei e aceitaram a marca do ferro quente. A dor foi intensa, mas eles sabiam que valia a pena. E ali, gravada na mão, estava a prova visível de que pertenciam ao rei. Cada vez que olhavam para a marca, lembravam-se de que sua vida não era mais deles, mas do rei. Tudo o que faziam era para servi-Lo e glorificá-Lo.


Quando o dia chegou e o rei abriu as portas do seu palácio, apenas aqueles que tinham a marca verdadeira puderam entrar. Os que recusaram a marca foram deixados de fora, pois nunca pertenceram ao rei. Os que tinham apenas uma marca superficial também não puderam entrar, pois mostraram que nunca quiseram realmente pertencer ao rei.


Mas os que tinham a marca definitiva foram recebidos com alegria e honrados pelo rei, pois haviam escolhido viver inteiramente para Ele.



Interpretação:


A marca representa a fidelidade total a Deus, o compromisso inabalável de viver para glorificá-Lo e obedecer à Sua vontade.


Os que recusam a marca são aqueles que rejeitam a Cristo e preferem viver para si mesmos.


Os que fazem uma marca superficial são os que querem o nome de cristãos, mas sem compromisso verdadeiro – eles não querem se humilhar, não querem abrir mão de tudo a favor do Rei.


Os que aceitam a marca definitiva são os que verdadeiramente abandonam o pecado e vivem 24 horas para Deus, reconhecendo que pertencem a Ele.



Essa marca é Jesus Cristo. O verdadeiro discípulo é aquele que, ao olhar para sua vida, vê constantemente a lembrança de que pertence a Deus e deve viver para servi-Lo e glorificá-Lo em tudo.


"E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo." (Lucas 14:27)


A marca de Deus é o sinal do seu compromisso total com Cristo e a sua palavra((biblia). Ao aceitá-la, você decide viver 24 horas por dia, em todos os momentos da sua vida, para Deus, sabendo que sua vida não lhe pertence, mas a Ele. Essa marca representa sua fidelidade incondicional a Deus, colocando a Sua vontade como a prioridade em tudo o que você faz. Só com esta marca é possível a entrada no Reino do Rei Jesus. 


E esta marca possibilitará a você dizer, assim como Paulo: 

"Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim." (Gálatas 2:20)


"E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." (2 Coríntios 


Você já colocou esta marca? Então, faça agora.


Diga a Jesus:


"Senhor, eu Te entrego a minha vida. Faço um compromisso de fidelidade a Ti, custe o que custar. Decido viver todos os dias da minha vida, 24 horas por dia, por toda a minha vida, para conhecer a Tua vontade e obedecê-la, para viver, para Te servir e glorificar o Teu nome. Aceita esta oração, este compromisso, esta aliança contigo, e conceda-me, através desta aliança, a entrada no Reino de Deus.


Em nome de Jesus, amém."



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

A Carta do Rei e a Reação da Cidade"




Título! "A Carta do Rei e a Reação da Cidade"



Havia uma cidade que, no passado, estava sob domínio de um governante tirano e opressor. Mas um grande rei, justo e poderoso, travou uma guerra para libertá-la. Ele enfrentou batalhas intensas e, no processo, seu próprio filho, o príncipe herdeiro, morreu em combate para garantir a conquista daquela cidade.


Após a vitória, o rei passou a governar sobre a cidade com justiça, estabelecendo leis sábias para o bem do povo. Para guiar os cidadãos, ele enviou uma carta acompanhada de um livro contendo todas as suas ordenanças. Na carta, o rei alertava que, em um tempo determinado, chamaria cada um para prestar contas. Aqueles que não seguissem suas instruções seriam julgados e condenados.


O rei não impôs imediatamente sua autoridade com força, mas enviou mensageiros para alertar o povo. Eles instruíam os cidadãos a estudarem o livro, pois somente aqueles que se preparassem conforme suas palavras estariam seguros quando o rei os chamasse.


No entanto, a reação da cidade foi dividida. Alguns desprezaram a carta e riram dos mensageiros, alegando que o rei nunca viria ou que, se viesse, não seria severo. Outros leram o livro de forma superficial e escolheram seguir apenas o que lhes parecia conveniente. Apenas uma pequena parte da cidade levou a mensagem a sério e se dedicou a conhecer e cumprir as orientações do rei.


Com o passar do tempo, muitos se acomodaram em suas rotinas e sequer lembravam da advertência. Até que, sem aviso, o rei ordenou que os cidadãos fossem trazidos um a um à sua presença. Aqueles que tinham seguido as instruções do livro foram recebidos com honra, mas os que negligenciaram sua mensagem foram condenados. Então, o rei declarou:


— Eu conquistei esta cidade com o sacrifício do meu próprio filho. Enviei minhas palavras, enviei mensageiros para alertá-los, dei tempo para que se preparassem. Mas muitos de vocês rejeitaram minha autoridade. Agora, sofrerão as consequências.



Explicação da Parábola à Luz da Bíblia


O Rei representa Deus. Assim como o rei da parábola conquistou a cidade por meio de uma guerra, Deus resgatou a humanidade do domínio do pecado por meio da morte de Seu Filho, Jesus Cristo. Antes, estávamos escravizados pelo inimigo, mas Deus nos comprou com um preço altíssimo:


"Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." (1 Coríntios 6:20)


"Porque vós sabeis que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver... mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado." (1 Pedro 1:18-19)



O Príncipe que morreu na guerra representa Jesus Cristo. Ele deu Sua vida para nos redimir e nos dar a oportunidade de pertencermos ao Reino de Deus. Seu sacrifício foi o preço pago para nos libertar do pecado e da condenação:


"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." (Romanos 5:8)


"Nele temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça." (Efésios 1:7)



A carta e o livro representam a Bíblia. Deus revelou Sua vontade ao homem por meio das Escrituras, e é através delas que sabemos como viver e como nos preparar para o encontro com Ele:


"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)


"Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." (João 5:39)



Os mensageiros representam os profetas e apóstolos, e todos aqueles que anunciam a Palavra de Deus. Deus sempre enviou Seus servos para alertar as pessoas sobre a necessidade de se arrependerem e viverem conforme Sua vontade:


"Levantei cedo e enviei-vos todos os meus servos, os profetas, dizendo: Convertei-vos agora, cada um do seu mau caminho e da maldade das suas ações." (Jeremias 25:5)



Mas, assim como na parábola, muitos zombam dos mensageiros ou os ignoram:


"E não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes, andaram nos seus próprios conselhos, na dureza do seu coração maligno, e andaram para trás e não para diante." (Jeremias 7:24)



Os cidadãos da cidade representam a humanidade. Cada pessoa precisa decidir como reagirá à Palavra de Deus. Alguns rejeitam completamente, outros fingem obedecer, mas não se comprometem de verdade. Apenas um pequeno grupo se esforça para viver segundo a vontade de Deus.


"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela." (Mateus 7:13)



O chamado do rei representa o dia do juízo. Deus determinou que cada ser humano será chamado para prestar contas diante Dele. Aqueles que viveram em fidelidade à Sua Palavra serão recompensados, mas os que negligenciaram Suas instruções sofrerão condenação:


"E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo." (Hebreus 9:27)


"Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus de entre os justos." (Mateus 13:49)



O rei não podia permitir a rebelião em sua cidade, pois sua justiça exigia fidelidade. Da mesma forma, Deus não tolera o pecado e o mal. Ele é amoroso, mas também é santo e justo. O mal será eliminado e aqueles que não estiverem preparados serão condenados:


"O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente." (Naum 1:3)


"Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6:7)



Conclusão


A parábola revela a gravidade da nossa responsabilidade diante de Deus. A cidade não pertencia originalmente ao rei, mas ele a conquistou através de uma grande batalha, ao custo da vida de seu próprio filho. Da mesma forma, nós não pertencíamos naturalmente ao Reino de Deus, mas Jesus pagou o preço máximo para nos resgatar.


A verdade é que o tempo está passando, e a qualquer momento cada um pode ser chamado à presença do Rei. A pergunta é: estamos preparados?


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." (Isaías 55:6)


Assim como na parábola, Deus já deu Sua Palavra e Seus mensageiros. Mas a decisão de ouvir e obedecer cabe a cada um. 


Lembre-se que a parábola é uma forma de você entender melhor, porém a mensagem é a realidade, a verdade. Após a morte esta verdade rejeitada ou negligenciada pela maioria será manifesta e os alcançará. Estes se lamentarão eternamente por terem abraçado o engano ao invés da verdade de Deus. 

Qual a sua reação a carta do Rei? 


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

A Parábola do Ladrão do Tempo

 



A Parábola do Ladrão do Tempo


Havia um homem chamado Elias, a quem Deus deu um dom especial: uma bolsa invisível cheia de tempo. Todos os dias, ao amanhecer, sua bolsa era reabastecida com novas 24 horas. Então, Deus lhe disse:


— Elias, este tempo é meu, e eu te dou para que me sirvas e cumpra minha vontade. Guarda-o com sabedoria e não o desperdices, pois um dia prestarás contas de cada hora.


Junto com a bolsa do tempo, Deus também colocou um pequeno livro dentro dela, um livro contendo todas as orientações sobre como Elias deveria usar cada momento. Mas Elias, sem dar muita atenção, apenas olhou o livro por um instante e o guardou. Ele achava que já sabia como usar o tempo e, portanto, não se preocupou em seguir as orientações com zelo e cuidado.


Elias ouviu a ordem de Deus, mas não compreendeu completamente. Ele achava que o tempo era seu, que poderia gastá-lo como quisesse, desde que desse um pouco a Deus.


O diabo, vendo isso, sorriu e disse:


— Se ele acredita que o tempo é dele, já o enganei. Vou enchê-lo de distrações para que roube a Deus sem perceber.


Então, o diabo colocou em seu caminho muitas coisas. Primeiro, Elias recebeu uma oportunidade de negócios que lhe exigia longas horas de trabalho. Depois, amigos o convidaram para diversões intermináveis. Em seguida, vieram preocupações, ansiedades e compromissos sem fim.


O tempo de Elias começou a escorrer entre seus dedos como areia ao vento. Ele ainda orava, mas rapidamente. Ainda lia as Escrituras, mas sem atenção. Ainda falava de Deus, mas sem convicção.


O livro com as orientações de Deus permaneceu esquecido dentro da bolsa, fechado, sem ser consultado. Elias gastava parte de seu tempo de maneira que ele mesmo julgava ser correta, pensando estar agradando a Deus, mas não conferia se realmente estava seguindo as instruções divinas.


Ao longo do caminho, Elias encontrou outras pessoas que também carregavam bolsas iguais à sua. Algumas estavam na mesma situação que ele: roubando a Deus sem perceber. Outras, porém, eram fiéis e seguiam as instruções do livrinho, gastando cada minuto para a glória de Deus. E havia ainda aqueles que sequer carregavam a bolsa – pessoas que viviam sem qualquer compromisso com Deus.


Essas pessoas sem bolsa muitas vezes convidavam Elias para atividades que iam contra as orientações de Deus. Elas o incentivavam a aproveitar a vida, a relaxar e a gastar o tempo conforme bem entendesse. E, mesmo aqueles que carregavam a bolsa mas também estavam roubando a Deus, influenciavam Elias a continuar no mesmo caminho, usando o tempo para si próprio, sem observar cuidadosamente as instruções divinas, ou mesmo usando incorretamente e achando que estava usando para Deus por não examinar com zelo o livro das  orientações. 


Uma noite, um anjo lhe apareceu e disse:


— Elias, és um ladrão!


Elias, assustado, retrucou:


— Senhor, nunca roubei nada de ninguém!


Então, o anjo lhe mostrou sua bolsa de tempo e disse:


— Teu tempo pertence a Deus, mas tu o tens gasto para ti mesmo. Tens roubado a Deus todos os dias!


O anjo então abriu a bolsa de Elias e retirou o livrinho. Mostrou-lhe que ali estavam todas as direções de Deus para o uso do tempo e que Elias, ao ignorá-lo, havia seguido sua própria vontade em vez da vontade de Deus.


Elias caiu de joelhos e chorou. Pela primeira vez, entendeu que cada segundo que não era entregue a Deus era tempo roubado. Então, clamou:


— Perdoa-me, Senhor! Fui um ladrão sem perceber! Mas agora sei que meu tempo não é meu, é Teu! E de hoje em diante, gastarei tudo para Ti!


Naquela mesma noite, Elias mudou. Ele pegou o livrinho, passou a lê-lo todos os dias e a seguir cada orientação com zelo e fidelidade. Passou a buscar a Deus com prioridade, dedicando cada hora como um tributo de fidelidade. O diabo ainda tentava distraí-lo, mas agora Elias estava atento, pois sabia que qualquer tempo não entregue a Deus era roubo.


E assim, quando sua bolsa finalmente se esvaziou para sempre, ele foi recebido no Reino de Deus, onde o tempo nunca acaba.




Explicação da Parábola


Elias era um infiel, pois roubava o tempo que pertencia a Deus. Ele se iludia, pensando que bastava dar uma parte de seu tempo a Deus e guardar o restante para si. Além disso, ele tinha em suas mãos um livro com as direções de Deus, mas negligenciou sua leitura e seguiu seu próprio entendimento.


A verdade é que o tempo de vida pertence inteiramente a Deus, e quem não reconhece isso não considera Deus como Deus.


A Bíblia ensina que Cristo nos comprou e que já não vivemos para nós mesmos. Como diz Gálatas 2:20:


"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim."


Além disso, a Palavra de Deus deixa claro que Jesus morreu para que ninguém mais vivesse para si mesmo, mas para Deus. Como está escrito em 2 Coríntios 5:15:


"E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou."


Isso significa que não só o tempo, mas tudo pertence a Deus:


O dinheiro, pois tudo o que temos vem de Deus e deve ser usado para Sua glória.


Os pensamentos, pois devemos pensar nas coisas do alto e renovar nossa mente segundo a vontade de Deus.


O propósito de vida, pois fomos criados para servi-Lo e glorificá-Lo em tudo.



1 Coríntios 6:19-20 diz:


"Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."


O livrinho que Elias recebeu simboliza a Palavra de Deus, que contém as orientações sobre como devemos viver e gastar nosso tempo. Aqueles que não leem e não seguem as Escrituras acabam vivendo segundo seu próprio entendimento, achando que estão agradando a Deus, mas na verdade roubando dEle o tempo que Lhe pertence.


Além disso, a parábola nos ensina sobre a influência das companhias. Elias encontrou pessoas que também tinham a bolsa do tempo, mas que estavam roubando a Deus, e essas más companhias o fizeram continuar em sua infidelidade. Ele também foi influenciado por aqueles que sequer carregavam a bolsa, ou seja, que não tinham compromisso com Deus.


A Bíblia nos adverte claramente sobre isso:


"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." (1 Coríntios 15:33)


Se fomos criados por Deus e comprados pelo sangue de Cristo, significa que nada em nossa vida nos pertence. Gastar tempo, dinheiro, pensamentos e esforços para qualquer outra coisa que não seja para Deus, sem colocá-Lo em primeiro lugar, é infidelidade e roubo.


Quem considera sua vida como sua própria não reconhece Deus como Senhor. Mas aquele que entrega tudo a Deus prova que Ele é, de fato, seu Senhor.


Satanás é o ladrão que busca roubar o que pertence a Deus, não se junte a ele. Entregue verdadeiramente a tua vida a Deus, entregue tudo a Deus. 


Não se esqueça nunca de consultar fielmente o  livro das instruções de como gastar o seu tempo, ou seja, de como viver. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Estudo Bíblico sobre o Casamento




 Estudo Bíblico sobre o Casamento


Introdução


Compreender corretamente seu significado é essencial para a vida cristã. Uma interpretação errada sobre o casamento pode levar ao adultério, e a Bíblia ensina claramente que os adúlteros não herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21). Portanto, entender se é permitido casar novamente e quais são as diretrizes bíblicas para o matrimônio é uma questão de salvação eterna.


Diante disso, este estudo tem o propósito de esclarecer, à luz das Escrituras, o que é o casamento, se há permissão para um novo casamento e o que Deus realmente diz sobre essa questão. É fundamental que cada cristão tenha um entendimento correto para não ser enganado por ensinos errôneos e para viver de acordo com a vontade de Deus, e afastar-se do adultério que o conduz ao inferno. 



1. A Natureza do Casamento 

O casamento é uma instituição sagrada estabelecida por Deus desde a criação do homem. Ele é a base da família e desempenha um papel essencial na sociedade. A Bíblia apresenta o casamento como uma aliança entre um homem e uma mulher, fundamentada no amor, no respeito e na fidelidade. Essa união reflete a relação entre Cristo e a Igreja, conforme Efésios 5:25-32.


A Bíblia define o casamento como um compromisso público e solene entre um homem e uma mulher. Desde os tempos bíblicos, a união matrimonial era formalizada diante da sociedade e de Deus. Em Gênesis 2:24, Deus declara que o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se ambos uma só carne. Esse princípio enfatiza a necessidade de compromisso e exclusividade na relação conjugal.


2. A Necessidade de uma Cerimônia


O casamento não é apenas um acordo privado entre duas pessoas, mas uma instituição que requer reconhecimento público. Na cultura judaica, os casamentos envolviam uma cerimônia formal, como vemos nas bodas de Caná em João 2:1-11. Esse princípio se aplica até hoje, onde o casamento é reconhecido legalmente e socialmente.


3. Morar Junto e Ter Filhos Não Significa Casamento


A Bíblia não reconhece a coabitação sem compromisso formal como casamento. Em João 4:16-18, Jesus revela à mulher samaritana que o homem com quem ela vivia não era seu marido, demonstrando que viver junto não equivale a estar casado. O casamento é um compromisso assumido perante Deus e a sociedade, e não apenas uma convivência.


4. O Casamento É Entre Cristãos


A Palavra de Deus instrui os cristãos a se casarem no Senhor (1 Coríntios 7:39). Isso significa que um crente deve buscar um cônjuge que compartilhe da mesma fé, para que ambos possam caminhar juntos na obediência a Deus. A união entre um cristão e um não cristão pode trazer dificuldades espirituais, conforme alertado em 2 Coríntios 6:14.


5. Casamento Antes da Conversão


O casamento realizado antes da conversão é válido diante de Deus. A conversão a Cristo não anula os compromissos feitos anteriormente. O apóstolo Paulo ensina em 1 Coríntios 7:12-14 que, se um dos cônjuges se converter e o outro não, o casamento continua válido. A pessoa deve permanecer fiel ao compromisso assumido, vivendo em santidade e buscando agradar a Deus em seu matrimônio.


Assim como Zaqueu, que ao se converter restituiu o que havia tomado injustamente (Lucas 19:8-9), aquele que se volta para Cristo deve acertar sua vida conforme a vontade de Deus. Se houve casamentos anteriores e divórcios sem base bíblica, a vontade de Deus é o retorno ao compromisso original, restaurando a aliança sempre que possível.


6. A Indissolubilidade do Casamento


A Bíblia ensina que o casamento é um vínculo indissolúvel. Em Mateus 19:6, Jesus declara: "Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu não separe o homem." Esse princípio demonstra que o casamento deve ser permanente e inquebrável.


A Questão da "Regra de Exceção" em Mateus 5:32


Alguns interpretam Mateus 5:32 como uma permissão para o divórcio em caso de adultério. No entanto, a palavra grega usada para "imoralidade sexual" nesse contexto é "porneia", e não "moicheia" (adultério). "Porneia" refere-se a relações sexuais ilícitas, incluindo casos de fornicação antes do casamento, como no noivado judaico.


No contexto cultural judaico, o noivado era considerado um compromisso matrimonial. Mateus 1:18-19 mostra que Maria foi chamada de "esposa" de José antes da união plena. Isso indica que a "regra de exceção" mencionada por Jesus se aplicava a casos de infidelidade durante o noivado, e não ao casamento propriamente dito.


É preciso entender que no texto de Mateus 5:32 Jesus está falando aos judeus e numa época em que a Igreja não havia sido formada, prevalecia para os judeus a lei de Moisés, embora fosse uma transição da lei para a graça, do judaísmo para a igreja. 


A Confirmação da Indissolubilidade


Outros textos bíblicos confirmam que o casamento não tem exceções para o divórcio com novo casamento. Em Marcos 10:11-12 e Lucas 16:18, Jesus afirma que qualquer um que se divorcia e casa novamente comete adultério. Se houvesse uma exceção válida, esses textos deveriam mencioná-la. A ausência de uma regra de exceção comprova que Mateus 5:32 se refere ao noivado, não ao casamento.


Negligenciar um aspecto fundamental como esse seria como omitir um mandamento essencial da Lei de Deus. Assim, a coerência bíblica nos leva a concluir que o casamento é uma aliança permanente, e a única alternativa legítima é a reconciliação com o cônjuge original.


Marcos 10:11-12


"Então, lhes disse: 'Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra ela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério.'"


Lucas 16:18


"Todo aquele que repudia sua mulher e casa com outra, comete adultério; e aquele que se casa com a mulher repudiada pelo marido também comete adultério."


Explicação:


Nos textos de Marcos 10 e Lucas 16, Jesus ensina que, ao se divorciar e casar com outra pessoa, a pessoa comete adultério. O foco desses textos está no novo casamento após o divórcio, que é visto como adultério. A falta de uma cláusula de exceção para o novo casamento torna a narrativa clara, sem falhas, já que, se houvesse uma exceção, ela teria sido explicitamente mencionada, caso contrário o texto ficaria incompleto e poderia enganar os ouvintes.


Agora, vamos para Mateus 5:32. Quando Jesus fala sobre "pornéia" em Mateus 5:32, ele não está tratando do divórcio e do novo casamento, mas sim de uma exceção para o noivado. No contexto cultural judaico da época, o noivado era considerado um compromisso sério e de grande importância, tão significativo quanto o casamento formal. Tanto é que Maria, antes de se casar com José, já era chamada de "esposa" de José, mesmo sem a união formal.


A palavra "pornéia", no contexto de Mateus 5:32, se refere à imoralidade antes do casamento, mais especificamente ao noivado, já que, na cultura judaica, o noivado era considerado uma união quase que formal. Quando Jesus menciona a exceção, ele está dizendo que, se houver infidelidade (pornéia) durante o noivado, o compromisso pode ser rompido, e a pessoa pode casar novamente sem que isso seja considerado adultério. Esse ensino se aplica ao noivado e não ao casamento formal.


Portanto, a exceção mencionada por Jesus em Mateus 5 não se refere ao divórcio e ao novo casamento, mas ao noivado, onde a infidelidade (pornéia) durante o noivado poderia justificar o rompimento do compromisso e a possibilidade de um novo 


1 Coríntios 7:39

"A mulher está ligada ao marido enquanto ele viver; mas, se falecer o marido, ela ficará livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."


Explicação:


Este texto de 1 Coríntios 7 é claro e direto: a mulher está ligada ao marido enquanto ele viver. Não diz que ela está ligada ao marido enquanto ele não adulterar. A ligação entre a mulher e o marido só termina com a morte do marido. Isso não deixa margem para outra interpretação. Se o marido morrer, ela fica livre para casar com outro homem, mas só depois da morte dele.


Se fosse verdade que a mulher poderia casar com outro homem, caso o marido a traísse, o texto seria uma grande mentira. Não teria sentido o texto afirmar que a mulher está ligada ao marido enquanto ele viver, caso existisse uma exceção para o caso de adultério. Se isso fosse verdade, o versículo se tornaria absurdo, sem lógica e contraditório. A interpretação de que a mulher pode casar novamente após o adultério do marido faria o versículo ser completamente falso e sem propósito, pois ele deixa claro que o único motivo para a mulher casar com outro é a morte do marido.


Importante também ressaltar que Paulo está escrevendo uma carta apostólica para a Igreja. Ou seja, este ensino não é uma opinião pessoal de Paulo, mas uma orientação dada diretamente aos cristãos, a fim de regular o comportamento dentro da comunidade de fé. Portanto, a instrução de Paulo tem autoridade apostólica e deve ser seguida, sem distorções, por aqueles que desejam viver de acordo com a Palavra de Deus.


Mateus 5:32


"Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de fornicação, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."


Explicação:


Neste versículo, Jesus está ensinando sobre a seriedade do casamento e a impossibilidade do novo casamento após o divórcio. O ponto central do ensino de Jesus é que se um homem se divorcia da esposa sem que ela tenha cometido fornicação (porneia), ele a expõe ao adultério caso ela se case novamente. E quem casar com essa mulher repudiada também comete adultério.


Isso deixa claro e evidente que o novo casamento não é permitido. Se fosse permitido, então o texto não faria sentido, pois não haveria a consequência de adultério para a mulher nem para o homem que casasse com ela.


Agora, um ponto importante: a única exceção mencionada é a "porneia", que, conforme explicado anteriormente, refere-se à infidelidade durante o período do noivado. Isso significa que, no contexto cultural judaico, se a mulher fosse infiel durante o noivado, o homem poderia romper essa aliança sem que isso fosse considerado divórcio. 


Conclusão

Este ensino de Jesus confirma a doutrina de que não há permissão para novo casamento após o divórcio. A mulher repudiada sem culpa, se casar novamente, estará em adultério, e quem casar com ela também. Isso está em total concordância com 1 Coríntios 7:39, que afirma que a mulher só está livre para casar novamente se o marido morrer.

Silogismo baseado diretamente no texto:


1. Premissa Maior: Quem repudia sua mulher fora do caso de fornicação a faz cometer adultério.



2. Premissa Menor: Quem casa com a mulher repudiada comete adultério.



3. Conclusão: Logo, tanto a mulher repudiada quanto quem casa com ela cometem adultério, independentemente do motivo do divórcio.


Para quem busca entender de maneira racional, lógica e de acordo com o significado claro das palavras, o texto não permite dúvidas. Ele é direto e sem margem para interpretações equivocadas. A mulher só pode casar novamente se o marido morrer, e isso está claro nas Escrituras. Qualquer interpretação que vá além disso é um engano.


7. A Separação em 1 Coríntios 7: Permissão para Separar, Mas Não Para Novo Casamento


A Bíblia ensina que o casamento é uma aliança perpétua entre um homem e uma mulher, e que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16). No entanto, em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo deixa claro que, embora o ideal seja que o casal permaneça unido, pode haver situações em que a separação ocorra:


> “Todavia, aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.” (1 Coríntios 7:10-11)




Isso significa que a separação pode acontecer em circunstâncias extremas, mas o crente que se separa não está livre para casar novamente. A única opção bíblica é permanecer sozinho ou buscar a reconciliação. Um novo casamento seria um obstáculo à reconciliação, ao arrependimento e ao perdão. 


Quando a Separação é Permitida?


Em 1 Coríntios 7:15, Paulo menciona um caso específico:


> “Mas, se o incrédulo se apartar, se aparte; porque neste caso o irmão, ou a irmã, não está sujeito à servidão, pois Deus nos chamou para a paz.” (1 Coríntios 7:15)


Aqui, a separação é permitida quando um cônjuge incrédulo decide abandonar o crente. O texto diz que, nesse caso, o cristão “não está sujeito à servidão”, ou seja, não é obrigado a manter a convivência forçada. Porém, isso não significa que ele esteja livre para casar novamente, pois, como já vimos em 1 Coríntios 7:10-11, a única alternativa bíblica é permanecer solteiro ou reconciliar-se com o cônjuge.


Outra situação em que a separação pode ser considerada é quando o casamento se torna uma condição de escravidão ou ameaça à vida e à integridade física, como em casos de violência doméstica severa. Embora a Bíblia não mencione diretamente o divórcio por essa razão, a escravidão mencionada em 1 Coríntios 7:15 pode ser interpretada como uma opressão extrema. No entanto, mesmo nesses casos, não há base bíblica para um novo casamento enquanto o cônjuge estiver vivo.


Conclusão


A Bíblia reconhece que há circunstâncias em que a separação pode ocorrer, mas nunca há permissão para um novo casamento enquanto o cônjuge viver. A única exceção para um novo casamento é a morte do cônjuge (Romanos 7:2-3).


Conclusão Final: O Novo Casamento é Adultério


O ensino bíblico sobre o casamento e o divórcio é claro e inquestionável: o novo casamento, enquanto o cônjuge original estiver vivo, é adultério. Jesus afirmou isso em Mateus 5:32 e 19:9, e Paulo reforçou essa verdade em 1 Coríntios 7:39 e Romanos 7:2-3. Não há margem para interpretações contrárias.


Infelizmente, muitas pessoas vivem em adultério porque foram ensinadas de forma errada ou simplesmente rejeitam a verdade bíblica. E quanto mais alguém se afasta da Palavra de Deus, mais difícil se torna aceitar a verdade. Mas a realidade continua sendo a mesma: adultério é pecado, e os adúlteros não herdarão o Reino de Deus (1 Coríntios 6:9-10; Gálatas 5:19-21; Apocalipse 21:8).


Portanto, ou a pessoa se arrepende e abandona o adultério, ou permanecerá perdida. Não há outro caminho. O verdadeiro evangelho não se molda às vontades humanas, mas exige fidelidade a Deus e obediência à Sua Palavra.


É triste ver que muitas igrejas ditas evangélicas estão, na prática, ensinando as pessoas a viverem em pecado, conduzindo-as ao inferno. Pastores que aprovam o novo casamento estão, na verdade, incentivando o adultério e enganando as ovelhas. Mas a verdade permanece: Deus não muda, Sua Palavra não muda, e o adultério continua sendo adultério, independente da cultura ou das opiniões humanas.


A única opção correta diante de Deus é obedecer à verdade e corrigir a vida enquanto há tempo.




Mundonopolis, Dargon e a Visão em 3D




 Parábola: Mundonopolis, Dargon e a Visão em 3D 


Havia uma cidade chamada Mundonópolis, onde a luz era tão forte que ninguém podia suportá-la sem proteção. Desde o nascimento, todos na cidade precisavam usar um protetor visual, ou ficariam cegos, ou até morreriam devido à intensidade da luz solar. Esse protetor, um par de óculos especiais, era fabricado pelo governante da cidade, Dargon. Dargon não era um governante bom, mas um tirano, que usava um sofisticado sistema computadorizado, baseado em tecnologia 3D, para criar ilusões para as pessoas. Através desses óculos, ele controlava a visão das pessoas, fazendo com que vissem apenas aquilo que ele queria.


As ilusões eram tão convincentes, como um ambiente 3D interativo, que as pessoas viviam suas vidas acreditando em coisas falsas. Por exemplo, se Dargon queria que alguém se atirasse de um alto prédio, ele fazia essa pessoa ver uma piscina abaixo dela, como se estivesse saltando para a água. Se Dargon queria que alguém visse outra pessoa como bela, ele manipulava as imagens, fazendo-a parecer linda, e assim por diante. Com esses óculos, Dargon dominava todos os aspectos da vida das pessoas, guiando seus pensamentos e suas ações através das ilusões, todas apresentadas em um sistema tecnológico tipo 3D.


No entanto, um grupo de forasteiros do Reino da Verdade chegou a Mundonópolis. Eles perceberam que as pessoas estavam presas em suas ilusões e escravizadas por Dargon. Eles tentaram alertar as pessoas, mostrando-lhes que os óculos estavam distorcendo a realidade e impedindo-as de ver a verdade. Mas a maioria das pessoas não acreditava, pois gostavam das ilusões que viam. Elas se sentiam confortáveis, e muitas delas tinham prazer nas visões que Dargon criava. Por orgulho e por apego às coisas que viam, elas rejeitaram as palavras dos forasteiros.


Os forasteiros, então, continuaram sua missão, tentando convencer as pessoas de que precisavam tirar os óculos e abandonar as ilusões. Mas Dargon perseguiu os forasteiros, tentando impedi-los a todo custo. Mesmo diante da perseguição, os mensageiros da verdade não desistiram, continuando a luta pela libertação daqueles que estavam sob o controle de Dargon. Eles sabiam que, sem remover os óculos, as pessoas não poderiam ver a verdade que as libertaria.


Dargon dizia que as pessoas não poderiam viver sem os óculos, alegando que a luz era tão forte que ninguém sobreviveria sem essa proteção. Essa mentira fazia as pessoas acreditarem que viver sem os óculos era impossível. Mas os forasteiros do Reino da Verdade sabiam que essa mentira de Dargon era apenas uma ilusão. Eles sabiam que era possível viver sem os óculos e enxergar a verdadeira luz, que era a liberdade da mentira e do pecado.


Comentário Espiritual:


Esta história nos traz uma grande verdade espiritual. Mundonópolis representa o mundo em que vivemos, onde as pessoas estão cativadas pelas ilusões criadas por Dargon, que simboliza Satanás e as forças do mal. Dargon, com seu sistema de engano, faz com que as pessoas vivam sob mentiras, cegas para a realidade da vida eterna e da verdade de Deus.


Em Apocalipse 12:9, está escrito: "E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama Diabo e Satanás, o qual engana o mundo inteiro..." Satanás, assim como Dargon, é o grande enganador, que mantém as pessoas presas a uma visão distorcida da realidade. Ele cega o entendimento, fazendo com que as pessoas sigam seus próprios desejos carnais, sem perceberem que estão sendo manipuladas e conduzidas à destruição.


Os óculos que as pessoas usam em Mundonópolis são o símbolo do pecado. O pecado é o que cega os olhos espirituais, impedindo que as pessoas vejam a verdade. Em 2 Coríntios 4:4, Paulo afirma: "Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." O pecado, como os óculos, distorce a visão das pessoas, fazendo com que elas sigam caminhos errados.


A mentira de Dargon, que as pessoas não poderiam viver sem os óculos, é a mesma mentira que Satanás espalha no mundo hoje: a mentira de que é impossível viver sem pecar, de que todos pecam e não há saída para isso. Isso mantém as pessoas cegas à verdade de Deus. Se elas acreditam que não é possível viver sem pecar, elas jamais serão libertas do pecado, pois continuam a acreditar que precisam manter os óculos, ou seja, o pecado, em suas vidas.


Muitas pessoas, por estarem usando os óculos, acreditam que estão boas, que estão certas, que estão indo para o céu. Porém, como está escrito em Provérbios 14:12: "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são caminhos de morte." Elas estão enganadas. Elas estão sendo conduzidas por mentiras, acreditando que estão vivendo corretamente, mas sem saber que estão na escuridão, presas pelas ilusões do diabo. A única maneira de ser liberto desse engano é removendo os óculos do pecado. Quando alguém se arrepende e aceita a salvação em Cristo, ela retira o pecado de sua vida e começa a enxergar a verdade de Deus. Essa verdade é a que leva à vida eterna, e só através dela podemos experimentar a verdadeira liberdade.


Jesus, em João 7:17, disse: "Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo por mim mesmo." Jesus nos ensina que a fidelidade a Deus é o que nos permite enxergar a verdade. Quando alguém decide obedecer a Deus e ser fiel, ela recebe o Espírito Santo de Deus, que a guia à verdade. Como está escrito em Atos 5:32, "e nós somos testemunhas destas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." O Espírito Santo ensina toda a verdade, e é Ele quem nos revela a verdadeira luz que liberta.


Os mensageiros do Reino da Verdade, os forasteiros na parábola, representam os cristãos, aqueles que conhecem a verdade de Deus e que, com coragem, pregam o evangelho. Eles são os que anunciam a verdade que liberta, mesmo diante da oposição e perseguição de Satanás. A missão deles é levar as pessoas da escuridão para a luz, do pecado para a salvação, para que, finalmente, elas possam morar no Reino de Deus.


A luta dos mensageiros da verdade é uma batalha constante contra as forças do mal, mas é uma luta que traz liberdade. Somente ao tirar os óculos do pecado e enxergar a verdade de Cristo as pessoas podem ser libertas, viver na luz e experimentar a verdadeira vida eterna no Reino de Deus.


Apelo

Esta é uma mensagem de Deus para a sua vida: você precisa tirar o óculos do sistema 3D, que é o pecado. O pecado mantém você na ilusão, enganado, iludido e perdido. Abandone o pecado e viva para conhecer e fazer a vontade de Deus, revelada na Bíblia.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

A Fidelidade a Deus a Chave da Vida Eterna

 



Titulo: A Fidelidade a Deus a Chave da Vida Eterna


Tema:  A Fidelidade a Deus é Essencial para Conhecê-Lo e Livrar do Evangelho Alternativo. 


Versiculo chave: 

Jesus disse:

"Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo." (João 7:17)


Introdução: 

Esse versículo deixa claro que a compreensão da verdade divina depende da disposição de obedecer a Deus. Quem não tem um compromisso de fidelidade com Ele se enganará e criará uma ideia distorcida de Deus e de Sua Palavra.


A Bíblia também afirma:

"E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32)


Ou seja, o Espírito Santo só é concedido àqueles que obedecem a Deus. Isso significa que sem obediência e fidelidade, a pessoa não tem o Espírito de Deus e, portanto, não pode entender corretamente Sua Palavra.


Pontos: 


1. Exemplos Bíblicos de Pessoas que se Enganaram Sobre Deus


1. Saul – Um Rei que se Enganou

Saul foi ungido rei de Israel, mas ao invés de obedecer completamente a Deus, escolheu seguir sua própria vontade. Ele pensava que estava agradando a Deus quando ofereceu um sacrifício indevido, mas Samuel lhe disse:

"Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor é do que a gordura de carneiros." (1 Samuel 15:22)

Saul se enganou, achando que poderia agradar a Deus sem uma obediência plena. Sua infidelidade o levou à rejeição de Deus.



2. Os Fariseus – Uma Religião sem Fidelidade a Deus

Os fariseus eram mestres da Lei, mas não tinham uma aliança verdadeira com Deus. Eles achavam que conheciam a Deus, mas Jesus disse:

"Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim." (Marcos 7:6)

Eles estavam enganados porque colocavam sua tradição acima da vontade de Deus. Isso prova que sem fidelidade, as pessoas criam ilusões sobre Deus e Sua Palavra.



3. O Jovem Rico – Incapaz de Colocar Deus Acima de Tudo

Um jovem perguntou a Jesus como herdar a vida eterna. Jesus lhe disse para guardar os mandamentos, e ele respondeu que já fazia isso. Então Jesus mostrou que ainda faltava algo:

"Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." (Mateus 19:21)


O jovem foi embora triste porque não estava disposto a colocar Deus acima de suas riquezas. Isso mostra que muitas pessoas pensam que são fiéis, mas quando são chamadas a uma entrega total, revelam que seu coração está em outra coisa.




2. A Realidade de Hoje


Assim como no passado, hoje muitas pessoas criam uma ideia errada sobre Deus porque não têm um compromisso real de fidelidade com Ele. Elas:


Querem adaptar Deus à sua vontade, ao invés de se submeterem à vontade de Deus.


Acham que podem entender a Bíblia sem se comprometer com obediência.


Criam doutrinas humanas e tradições que distorcem a verdade.


A consequência disso é clara: "O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei." (Oséias 4:6)


3.  A Fidelidade a Deus Exige Esforço, Sofrimento e Renúncia


A fidelidade a Deus não acontece sem esforço, sem luta, sem sofrimento e sem humilhação. Jesus deixou claro que o caminho da salvação é apertado e exige perseverança até o fim:


"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:13-14)


Seguir a Deus significa negar-se a si mesmo, tomar a cruz e seguir a Cristo todos os dias:


"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me." (Lucas 9:23)


Sem isso, não há fidelidade! Aquele que ama sua vida, irá perdê-la, porque não está disposto a abrir mão da própria vontade para obedecer a Deus:


"Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna." (João 12:25)


Muitos, porém, não querem sofrer, não querem ser humilhados, não querem negar-se a si mesmos. O que fazem então? Criam um evangelho alternativo, um evangelho sem cruz, sem esforço e sem sacrifício. Mas esse evangelho não salva!


Quem busca exaltação para si mesmo, quem quer destaque e reconhecimento, está rejeitando a fidelidade verdadeira, pois o caminho de Deus exige humilhação, sofrimento e morte para si mesmo.


Por isso, muitos estão enganados. Eles não trilham o caminho estreito da fidelidade, mas um caminho falso, que os leva para longe da verdade. E sem fidelidade, não há o Espírito Santo, porque não há obediência, não há entrega total e, consequentemente, não há conhecimento da verdade.



4. A Única Forma de Escapar do Engano e do Inferno


A única maneira de não ser enganado e de não perecer é ter uma aliança verdadeira de fidelidade com Deus, colocando-O acima de tudo. Como Jesus disse:

"Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim." (Mateus 10:37)


Isso significa que qualquer coisa que tomamos como prioridade acima de Deus nos impede de conhecê-Lo verdadeiramente. E sem conhecê-Lo, a pessoa está perdida.


A fidelidade a Deus não é uma opção, mas uma necessidade para a salvação. Quem não tem essa fidelidade está no caminho do inferno, pois apenas os que obedecem e vivem para fazer a vontade de Deus terão o Espírito Santo e serão guiados na verdade.


Conclusão


A fidelidade a Deus é o único caminho para conhecê-Lo verdadeiramente e escapar do engano. Quem coloca Deus acima de tudo, vive para fazer Sua vontade e O obedece, recebe o Espírito Santo e entende a verdade. Mas quem não tem essa aliança de fidelidade criará ilusões sobre Deus e se perderá.


"Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina." (João 7:17)


Portanto, a escolha é clara: viver para Deus ou viver para si mesmo. A fidelidade a Deus é o que diferencia os que conhecem a verdade dos que estão enganados.


Você está disposto a seguir o caminho da fidelidade? O sofrimento, a humilhação, o esforço, o negar-se a si mesmo, morrer para si mesmo? Não se iluda, esse é o único caminho para a vida eterna. Só assim você verdadeiramente exaltará a Deus e demonstrará que Deus é tudo em sua vida.