Título: O Engano Doutrinário que Leva ao Inferno
Texto Base: Gênesis 2:17 e Gênesis 3:4
> Gênesis 2:17 – Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
> Gênesis 3:4 – Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Introdução
Desde o princípio, Satanás engana a humanidade com uma doutrina que leva para o inferno: a ideia de que o pecado não leva à morte eterna. Foi exatamente essa mentira que ele usou no Éden, ao afirmar para Eva que ela não morreria caso desobedecesse a Deus.
Essa doutrina é a raiz de todas as demais falsas doutrinas, pois, ao convencer o homem de que o pecado não traz condenação, Satanás o mantém escravizado à desobediência. Esse engano tem sido perpetuado ao longo da história, distorcendo o verdadeiro evangelho e levando multidões à perdição.
O objetivo desta mensagem é expor essa mentira satânica e reafirmar a verdade absoluta de Deus: o pecado leva à morte eterna, e somente quem abandona o pecado e vive em fidelidade a Deus será salvo.
Pontos da Mensagem
1. O Engano de Satanás no Éden
Satanás, desde o início, enganou a humanidade com a ideia de que a desobediência a Deus não resultaria em morte. Ele disse à mulher: "Certamente não morrereis" (Gênesis 3:4). Esta frase foi a base para a mentira que tem perdurado até hoje. Satanás instigou Eva a acreditar que Deus não estava falando a verdade, e, ao duvidar das palavras de Deus, ela caiu no erro.
O engano consistia em distorcer a verdade de que a desobediência a Deus resulta em morte espiritual e, eventualmente, em condenação eterna. Satanás não apenas mentiu sobre as consequências da desobediência, mas também sugeriu que, ao comer do fruto, eles se tornariam "como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gênesis 3:5). Essa é uma das primeiras distorções doutrinárias: a ideia de que a desobediência a Deus pode levar o ser humano a um estado de maior poder ou entendimento.
2. O Pecado e a Morte Eterna
A verdadeira doutrina que Satanás distorceu é simples: o pecado leva à morte. Quando Deus disse a Adão e Eva que, se comessem do fruto proibido, morreriam, Ele estava falando da morte espiritual. O pecado, ou seja, a desobediência a Deus, separa o homem de Deus, que é a fonte da vida. Essa separação resulta em morte espiritual, e a consequência final do pecado é a condenação eterna no inferno.
Quando Satanás distorce essa verdade, ele começa a enganar o homem, fazendo-o acreditar que, se ele pecar, ainda assim pode ter uma relação com Deus, ou que, em última análise, o pecado não tem consequências tão graves. Esse é o engano que perpetua muitas doutrinas falaciosas até hoje.
A verdadeira mensagem de salvação declara que o pecado leva à morte. Errar em relação a gravidade do pecado é errar em relação a mensagem da cruz.
3. O Ciclo de Pecado e Perdão
Muitas doutrinas nos dias de hoje ensinam que o homem pode viver em um ciclo de pecado e perdão sem consequências eternas, fazendo com que as pessoas se sintam confortáveis em continuar em seus pecados. Porém, esse ciclo de pecado e perdão escraviza a pessoa ao pecado, pois ela não entende que o pecado é a desobediência a Deus e que isso resulta em morte.
Essa doutrina do "pecado e perdão" é uma forma de engano que mantém a pessoa afastada de uma vida verdadeira em Cristo, onde a decisão de abandonar o pecado e viver em fidelidade a Deus deve ser permanente. O perdão de Jesus não é para que a pessoa continue vivendo no pecado, mas para que ela se arrependa de verdade e viva em obediência. A Bíblia ensina que o arrependimento verdadeiro leva a uma vida de fidelidade a Deus, onde o pecado não tem mais domínio sobre o indivíduo.
4. A Necessidade de Fidelidade a Deus
A verdadeira doutrina que liberta é a de que devemos viver em fidelidade a Deus, buscando obedecer a Sua vontade a cada momento de nossa vida. A fidelidade a Deus não é uma opção; é uma exigência para que o homem seja salvo. Quando alguém decide obedecer a Deus, ele passa a rejeitar o pecado e viver para a glória de Deus. Essa fidelidade é uma entrega completa, não apenas em algumas áreas, mas em todas as áreas da vida.
A vontade de Deus é que vivamos para conhecer e obedecer à Sua vontade, que está na Bíblia. É preciso reconhecer Jesus como Salvador, sabendo que nascemos perdidos, e reconhecer Jesus como Salvador no momento em que fazemos uma aliança de abandono do pecado. E, a partir daí, somos batizados, conforme a Bíblia ensina, reunindo-nos como igreja para cultuar a Deus e aprender da Sua palavra. A cada dia, através do conhecimento da vontade de Deus, devemos santificar nossas vidas, aplicando os ensinamentos de Deus em nossas vidas e, assim, santificando-as.
Essa decisão deve ser algo constante, onde o pecado e a desobediência não têm mais lugar. Se alguém vive em pecado, se entregando à desobediência, esse alguém está, na verdade, vivendo uma mentira doutrinária, que o levará à condenação. A verdadeira fidelidade é viver uma vida de compromisso com Deus, rejeitando o pecado em todas as suas formas.
5. A Prova que o Pecado Leva à Morte
A prova de que o pecado leva à morte é que Jesus Cristo morreu em nosso lugar. A morte de Jesus foi necessária porque o pecado traz a morte, e nós, por causa do pecado, já estávamos espiritualmente mortos.
Todos os seres humanos nasceram pecadores, perdidos, afastados de Deus e condenados ao afastamento eterno de Deus, o inferno. O pecado é transmitido de geração em geração, e, por isso, todos nascem com essa natureza caída. É por isso que Jesus morreu na cruz, pagou o pecado daqueles que irão decidir abandonar o pecado, morrer para o pecado (Romanos 6:2). Ele se fez o sacrifício perfeito, morrendo em nosso lugar para que pudéssemos ser reconciliados com Deus.
Se continuarmos no pecado, o sacrifício de Jesus não terá mais validade para nós. Em Hebreus 10:26-29, a Bíblia ensina:
> "Porque, se voluntariamente continuarmos a pecar depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
mas uma certa expectação horrível de juízo, e o ardor de fogo que há de devorar os adversários.
Qualquer que violar a lei de Moisés morre sem misericórdia, por dois ou três testemunhas;
de quanto mais severo castigo, pensais vós, será digno aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança, com o qual foi santificado, e fizer indigno o Espírito da graça?" (Hebreus 10:26-29)
Isso significa que, ao continuar pecando voluntariamente, estamos rejeitando o sacrifício de Jesus e fazendo-o em vão para nossas vidas. Estamos pisando no Filho de Deus, tratando o Seu sangue como algo profano e, assim, perdendo a salvação que Ele nos oferece.
Conclusão
O engano doutrinário que leva ao inferno é a crença de que o pecado não resulta em condenação eterna, ou de que a pessoa pode viver em pecado e ainda ser perdoada continuamente sem mudar de vida. Esta mentira tem sido perpetuada por muitas doutrinas falaciosas, que afastam o homem da verdadeira salvação em Cristo.
Jesus Cristo morreu para que possamos ser libertos do pecado, mas a verdadeira liberdade vem quando escolhemos abandonar o pecado e viver em fidelidade a Deus. A mente do cristão deve estar fixada na verdade: o pecado leva à morte, e a única maneira de escapar dessa morte é viver em obediência a Deus.
A doutrina que Satanás introduziu no Éden é a raiz de muitos erros doutrinários que vemos hoje. A pessoa que se desvia dessa verdade e acredita que o pecado não tem consequências eternas está se enganando. A Bíblia é clara: o pecado leva à morte eterna, e quem não abandona o pecado e não vive em fidelidade a Deus será condenado.
Que esta verdade esteja sempre na mente de todos, a todo momento, em todas as circunstâncias: o pecado leva ao inferno, e somente em Cristo, abandonando o pecado, podemos ser salvos.
No que você vai acreditar?
Você vai acreditar em Deus, que diz que, se desobedecer, morrerá eternamente, ou no Diabo, que diz que não morrerá?