segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

A Mulher Deve Usar ou Não o Véu na Igreja?




 Titulo: A Mulher Deve Usar ou Não o Véu na Igreja?


Texto Base: 1 Coríntios 11:2-16


> 2. E louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim e retendes os preceitos como vo-los entreguei.

3. Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem é a cabeça da mulher; e Deus é a cabeça de Cristo.

4. Todo homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça.

5. Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada.

6. Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu.

7. O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.

8. Porque o homem não provém da mulher, mas a mulher, do homem.

9. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher, por causa do homem.

10. Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça um sinal de poderio, por causa dos anjos.

11. Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher, sem o homem, no Senhor.

12. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus.

13. Julgai entre vós mesmos: é decente que uma mulher ore a Deus descoberta?

14. Ou não vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido?

15. Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu.

16. Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus.



Introdução ao estudo de 1 Coríntios 11


A Bíblia é a Palavra de Deus, perfeita e inerrante, escrita para ser obedecida em todas as épocas e circunstâncias. Sua mensagem reflete a vontade de Deus, e a compreensão correta das Escrituras depende de fidelidade a Ele. A Bíblia ensina que o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32) e que Ele guia os fiéis a toda a verdade (João 16:13).

No estudo de 1 Coríntios 11, que aborda questões como o uso do véu pelas mulheres no culto, é crucial reconhecer que a interpretação de "usar ou não usar o véu" está diretamente ligada à submissão à vontade divina. Não é uma questão de opinião ou de adaptação cultural, mas de fidelidade à Palavra de Deus, que é imutável e universal.

É necessário abordar esse texto com temor e reverência, buscando a verdade de coração sincero. Ir contra a vontade de Deus, revelada em Sua Palavra, é um ato de rebelião que traz consequências eternas. Além disso, se você não tem uma aliança de fidelidade com Deus, estudar a Bíblia se torna inútil, pois sem compromisso com Ele não há entendimento verdadeiro. Nesse caso, seria melhor esquecer a Bíblia e esquecer Deus, pois é impossível compreender Sua vontade sem a submissão que o Espírito Santo exige.

Portanto, este estudo deve ser conduzido com humildade, plena submissão à orientação do Espírito Santo e compromisso em obedecer ao que Deus determinou para Sua Igreja. 



Análise Parte por Parte e Refutação das Argumentações Contrárias


Introdução e Contexto Geral (versículos 2-3)


Paulo inicia lembrando aos coríntios que eles têm seguido os preceitos recebidos. Ele então estabelece a hierarquia divina: Deus, Cristo, homem, e mulher. Essa hierarquia não implica inferioridade, mas revela a ordem estabelecida por Deus.


O Uso do Véu e a Honra (versículos 4-6)


O homem não deve cobrir a cabeça, enquanto a mulher deve, para não desonrar sua cabeça. Se a mulher não quer usar o véu, Paulo sugere que ela tosquie os cabelos. Como isso seria vergonhoso, ele conclui que é melhor que ela cubra a cabeça.


 A Glória e a Criação (versículos 7-10)


A mulher deve usar o véu por duas razões:


1. Ela é a glória do homem, enquanto o homem é a glória de Deus.

2. Por causa dos anjos.

Significado de "Por Causa dos Anjos":

Essa expressão tem sido interpretada de várias formas. Com base no contexto bíblico, destacam-se os seguintes entendimentos:


1. Observação angelical: Os anjos estão presentes na adoração e observam a ordem e submissão à autoridade estabelecida por Deus (Hebreus 1:14; 1 Pedro 1:12). O véu seria um sinal visível de respeito à ordem divina.


2. Obediência à ordem celestial: Os anjos são seres que obedecem plenamente a Deus (Salmos 103:20). A mulher, ao usar o véu, reflete essa submissão e alinhamento à vontade divina.


Essas interpretações não se contradizem, mas enfatizam o significado espiritual do véu como uma expressão de respeito à ordem divina e à presença angelical na adoração.


Interdependência no Senhor (versículos 11-12)


Homem e mulher são interdependentes no Senhor. Embora a mulher tenha sido criada a partir do homem, todo homem vem de uma mulher. Ambos, contudo, vêm de Deus. Isso reforça a igualdade no valor espiritual entre homem e mulher, apesar das diferenças de função e papel.


Natureza e Decência (versículos 13-15)


Paulo apela à natureza e ao senso comum:


É desonroso para o homem ter cabelo longo.


É honroso para a mulher ter cabelo longo, pois é uma cobertura natural dada por Deus.


Aqui, o cabelo é mencionado como algo distinto do véu, servindo como uma cobertura natural e símbolo de feminilidade, mas não eliminando a necessidade da cobertura física (véu) nos atos de adoração e oração. 


Sobre a Contenda (versículo 16)


Paulo conclui rejeitando a contenda. A expressão "não temos tal costume" refere-se à prática de ser contencioso, não ao uso do véu. Todas as igrejas de Deus seguem a mesma ordenanca.


Refutações das Argumentações Contrárias


1. A alegação de que a instrução sobre o véu é cultural


Alguns defendem que o ensino de Paulo se refere a práticas culturais da época, como o uso do véu por mulheres respeitáveis em contraste com as prostitutas de Corinto, que supostamente raspavam a cabeça, ou prática vinculada ao uso pagão, outros  o véu como uso cultural oriental, etc. 


Refutação:


1. A Bíblia é auto-suficiente: 

Essa interpretação depende de fontes históricas externas, não do texto bíblico. Se fosse necessário recorrer a informações extra-bíblicas para interpretar corretamente as Escrituras, a suficiência da Bíblia seria negada. Isso seria um erro grave, semelhante às doutrinas católicas que dependem de tradições ou "informações históricas" para justificar práticas como a assunção de Maria . Tambem as decisões de concílios e declarações papais que interferem na formulação e interpretação da doutrina biblica.

2. A irracionalidade de um ensino apenas cultural em uma carta apostólica:

 As cartas de Paulo às igrejas são regra de fé e prática, como vemos em 2 Timóteo 3:16-17: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça." Seria completamente irracional e ilógico que uma carta apostólica, escrita sob inspiração divina, incluísse uma instrução meramente cultural e irrelevante para a igreja universal. Se o uso do véu fosse algo restrito à cultura daquela época, qual seria o propósito de Paulo mencionar isso em uma carta destinada a orientar a fé e a prática da igreja de forma universal? Isso transformaria o texto bíblico em algo subjetivo e dependente de informações externas, o que seria uma aberração teológica e lógica. Um texto desconectado das demais Escrituras, apresentando um conteúdo completamente desnecessário por se tratar de um assunto exclusivamente cultural, e ainda com seu significado oculto, pois necessitando de uma explicação extra-biblica para elucidar o seu mistério. 


2. Ausência de menção no texto: Paulo não menciona práticas culturais específicas, mas fundamenta sua instrução na criação e na ordem divina, que são universais.


3. Universalidade da prática: A instrução é declarada como costume de todas as igrejas de Deus (versículo 16), o que elimina a ideia de que era uma questão local ou cultural.



2. A alegação de que o cabelo substitui o véu


Alguns argumentam que o cabelo longo é suficiente como cobertura, anulando a necessidade do véu físico.


Refutação:


1. Distinção entre cabelo e véu: O texto claramente distingue o cabelo (uma cobertura natural) do véu (uma cobertura adicional e física). Se o cabelo fosse suficiente, não haveria necessidade de Paulo ordenar o uso do véu.


2. Incoerência prática: Se o cabelo fosse a única cobertura necessária, mulheres de cabelo curto ou raspado seriam obrigadas a usar véu, enquanto mulheres de cabelo longo não. Essa lógica é inconsistente com a universalidade da prática que Paulo estabelece.


3. Ordem explícita: O versículo 6 afirma que a mulher que não se cobre com véu deve cortar o cabelo, demonstrando que o véu físico é uma instrução distinta e necessária.




3. A questão dos anjos como um mistério sem explicação


Alguns argumentam que a menção dos anjos é vaga ou irrelevante.


Refutação:


1. Reverência na adoração: A referência aos anjos aponta para a necessidade de ordem e reverência no culto, visto que eles observam a manifestação da glória e submissão divina (Hebreus 1:14, Isaías 6:2-3).



2. Sinal de autoridade: O véu é um sinal de autoridade, não apenas para a congregação, mas diante do reino espiritual.



A alegação de que “não temos tal costume” (v. 16) significa que o véu não é obrigatório


Alguns interpretam que, ao dizer "não temos tal costume", Paulo está se referindo ao costume de usar o véu, ou seja, que não há obrigação de usá-lo.


Refutação:


Para argumentar gramaticalmente que "tal costume" em 1 Coríntios 11:16 não se refere ao uso do véu, mas sim à contenda, vamos  analisar cuidadosamente o texto grego e a estrutura da frase. 


1. Análise da frase no original grego

O texto grego é:

"Εἰ δέ τις δοκεῖ φιλόνεικος εἶναι, ἡμεῖς τοιαύτην συνήθειαν οὐκ ἔχομεν, οὐδὲ αἱ ἐκκλησίαι τοῦ Θεοῦ."

Traduzido literalmente:

"Mas, se alguém parece ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus."


a) A expressão-chave: "τοιαύτην συνήθειαν" (tal costume)


O termo "τοιαύτην" (tal) é um adjetivo demonstrativo que concorda em gênero, número e caso com "συνήθειαν" (costume, prática).


A expressão "tal costume" refere-se ao antecedente imediato na frase, ou seja, "φιλόνεικος" (ser contencioso). Gramaticalmente, o pronome demonstrativo "tal" não pode saltar para uma ideia remota (como o uso do véu), mas se conecta ao contexto mais próximo.


b) O antecedente imediato: "φιλόνεικος" (contencioso)


"Φιλόνεικος" é um adjetivo que descreve uma atitude de contenda ou briga. No contexto da frase, Paulo está qualificando o comportamento contencioso como o foco do que ele está rejeitando.


Portanto, o "costume" que "não temos" é o de ser contencioso, já que isso seria incoerente com a unidade e ordem da Igreja.


2. Estrutura lógica da frase


A construção gramatical indica claramente o que Paulo está negando:


Hipótese condicional inicial: "Se alguém quiser ser contencioso" (introduz uma atitude específica: a contenda).


Negação subsequente: "Nós não temos tal costume" (o "tal costume" refere-se diretamente à contenda mencionada na hipótese inicial).


Complemento inclusivo: "Nem as igrejas de Deus" (estendendo a rejeição da contenda a todas as igrejas).


Se "tal costume" se referisse ao uso do véu, Paulo estaria desconectando gramaticalmente o pronome "τοιαύτην" do antecedente imediato, o que violaria as regras básicas da concordância e da coesão textual.


3. Gramática reforçada pelo contexto


O contexto de 1 Coríntios 11:2-15 já estabelece o uso do véu como uma prática teologicamente fundamentada e aceita pelas igrejas. Assim, seria incoerente Paulo, no versículo 16, negar o próprio costume que ele acabou de defender.


A frase "se alguém quiser ser contencioso" deixa claro que Paulo está respondendo a possíveis objeções ao ensino sobre o véu, e não rejeitando a prática em si.


4. Conclusão gramatical


Gramaticalmente, "tal costume" ("τοιαύτην συνήθειαν") refere-se diretamente à atitude de ser contencioso ("φιλόνεικος"), que é o antecedente imediato. O uso do pronome demonstrativo não permite que o "costume" negado seja algo remoto, como o uso do véu. Isso é confirmado pela coesão textual e pela lógica do argumento de Paulo


Estrutura lógica da frase:


Hipótese condicional inicial: "Se alguém quiser ser contencioso..."


Negação subsequente: "...nós não temos tal costume..."


Complemento inclusivo: "...nem as igrejas de Deus."

Essa estrutura exclui a possibilidade de "tal costume" se referir ao uso do véu, mas aponta para a rejeição da prática de questionar ou contender com o ensino apostólico.


2. Gramática reforçada pelo contexto:

O contexto imediato e a gramática do versículo mostram que Paulo não está oferecendo uma opção ao uso do véu, mas rejeitando a prática de questionar ou contender com o ensino apresentado. Toda a passagem é um argumento lógico e teológico em favor do uso do véu, e a contenda seria um desvio do ensino claro.



3. Coerência ideológica com o contexto:

Interpretar que "não temos tal costume" significa que o uso do véu é opcional contradiz todo o desenvolvimento argumentativo de Paulo, que se baseia em princípios divinos, na ordem da criação e na prática universal das igrejas. Paulo rejeita qualquer tentativa de alterar o ensino e reforça a necessidade de seguir essa prática.



4. Conclusão gramatical:

A análise textual e contextual confirma que Paulo está rejeitando a contenda, não o uso do véu. Ele reafirma a prática como universal, fundamentada na teologia e aplicável a todas as igrejas de Deus.



Conclusão


O ensino de Paulo sobre o uso do véu em 1 Coríntios 11 não é uma questão de preferência cultural ou uma prática externa sem relevância. Ele reflete princípios espirituais profundos que transcendiam a época em que foram escritos e continuam a ser essenciais para a Igreja hoje. O véu, mais do que um símbolo cultural, é um reflexo visível da autoridade de Deus sobre a criação e da relação correta entre o homem, a mulher e o Senhor. Ignorar ou distorcer esse ensinamento não é uma questão de escolha pessoal ou cultural, mas uma negação da ordem divina que, de fato, tem consequências eternas.


O uso do véu, conforme Paulo ensina, é um princípio teológico e espiritual que carrega significados profundos. Ao cobrir a cabeça, a mulher demonstra sua submissão à autoridade de Deus, um ato que simboliza a ordem e a dignidade da criação. A tentativa de reinterpretar ou minimizar esse ensino não é apenas um erro teológico, mas uma atitude mental e espiritual que bloqueia a verdadeira compreensão da vontade de Deus, com implicações que vão além do presente e impactam diretamente a eternidade. Tentar alterar ou suavizar o significado das Escrituras para se alinhar a normas culturais ou à conveniência humana é uma rejeição direta da autoridade de Deus, e tal atitude resulta em consequências espirituais irreversíveis.


A rejeição de um princípio tão claro e fundamental como o do uso do véu é mais do que uma falha de entendimento. Ela é, de fato, uma decisão consciente de ignorar a vontade de Deus e subestimar a autoridade das Escrituras. Aqueles que tentam distorcer ou negar a aplicação desse ensino não apenas enfraquecem sua vida espiritual, mas bloqueiam o poder transformador do Espírito Santo, resultando em uma separação entre suas práticas e os princípios divinos. O bloqueio de uma verdade revelada não é apenas uma questão intelectual, mas uma escolha que afeta diretamente a vivência do cristão e a sua relação com o Senhor.


Portanto, o ensino de Paulo em 1 Coríntios 11 não é uma questão meramente histórica ou cultural. Ele é um mandamento claro, destinado a orientar a Igreja em sua caminhada de fé e adoração. Ignorar esse mandamento é rejeitar a ordem divina, e essa rejeição tem consequências eternas. Ao desconsiderar ou tentar reinterpretar as Escrituras, o cristão não está apenas perdendo uma prática externa, mas rompendo com um princípio fundamental da sua fé. O verdadeiro significado do uso do véu, conforme ensinado por Paulo, é uma questão de subordinação à soberania de Deus e de obediência à Sua Palavra, e isso não deve ser alterado ou relativizado. A verdade de Deus, revelada nas Escrituras, é absoluta e deve ser abraçada integralmente, pois ignorá-la ou distorcê-la não só enfraquece a fé, mas compromete a nossa relação com Deus de maneira eterna.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

O Deus Desconhecido. A Revelação que Transforma



 Título: O Deus Desconhecido: A Revelação que Transforma


Tema: O homem rejeita o verdadeiro Deus por orgulho, amor ao pecado e desejo de autonomia.


Texto-base: Atos 17:22-31

"Então Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Homens atenienses, em tudo vos vejo sobremaneira religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: Ao Deus desconhecido. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que vos anuncio." (Atos 17:22-23)


Introdução:

Na cidade de Atenas, Paulo encontrou um altar dedicado ao "Deus Desconhecido". Apesar de sua religiosidade, os atenienses não conheciam o verdadeiro Deus. Assim como eles, muitos hoje oram, cultuam e falam de um "deus", mas não conhecem o único e verdadeiro Deus revelado na Bíblia. Essa ignorância não é inocente, mas fruto de um coração que rejeita a verdade por amor ao pecado e orgulho. Como Paulo fez em Atenas, vamos confrontar essa realidade e mostrar que conhecer a Deus é um chamado urgente e transformador.



Pontos


1. O Deus que o homem não conhece (Atos 17:23)

"Porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: Ao Deus desconhecido. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que vos anuncio." (Atos 17:23)


Paulo destaca que, apesar da religiosidade, os atenienses adoravam um deus que desconheciam. O mesmo acontece hoje.


Religiosidade sem verdade: Muitos seguem tradições religiosas, mas formatam um "deus" à sua imagem:

"Porquanto, tendo conhecido a Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças, antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato." (Romanos 1:21).


A ignorância voluntária: O homem não conhece a Deus porque ama as trevas mais que a luz:

"E o julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más." (João 3:19).


2. Por que o homem rejeita o conhecimento de Deus? (2 Tessalonicenses 1:8-9)


"Em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder." (2 Tessalonicenses 1:8-9)


Deus punirá os que não O conhecem, pois essa ignorância é resultado de um coração rebelde.


Orgulho e autonomia: O homem não quer perder o controle de sua vida:

"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda." (Provérbios 16:18).


Amor ao pecado: Conhecer a Deus implica abandonar aquilo que desagrada a Ele:

"E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as." (Efésios 5:11).


A busca por um evangelho alternativo: Muitos preferem ensinos que não confrontem sua vida:

"Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos." (2 Timóteo 4:3).



3. As consequências de rejeitar o conhecimento de Deus


A condenação eterna: “Estes sofrerão a pena de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder” (2 Tessalonicenses 1:9).


A revelação final: No último dia, os que rejeitaram a verdade conhecerão o Deus que desprezaram:

"Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome? E então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade." (Mateus 7:21-23).



4. A esperança para os que se arrependem (Atos 17:30-31)

"Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-O dentre os mortos." (Atos 17:30-31)


Paulo chama todos ao arrependimento, pois Deus estabeleceu um dia em que julgará o mundo por meio de Jesus Cristo.


O chamado ao arrependimento: Conhecer a Deus exige humildade para reconhecer o pecado e entregar o controle da vida a Ele, abandonando definitivamente o pecado:

"Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar." (Isaías 55:6-7).


A vida transformada: Aqueles que se voltam para Deus são libertos das trevas e passam a viver para Sua glória:

"Assim que, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." (2 Coríntios 5:17).


Conclusão:

O altar ao "Deus Desconhecido" em Atenas é um reflexo da sociedade atual. Muitos falam de Deus, mas não O conhecem porque rejeitam Seu senhorio. Contudo, Deus convida todos ao arrependimento. Não há desculpas para permanecer na ignorância. Ele se revelou claramente em Sua Palavra e em Jesus Cristo.



Apelo:

Se você tem vivido longe de Deus, adorando um "deus" criado por sua imaginação, hoje é o dia de mudar. Reconheça o verdadeiro Deus, que enviou Seu Filho Jesus para morrer pelos seus pecados. Não permaneça na ignorância e no orgulho. Arrependa-se, abandone definitivamente o pecado e entregue sua vida a Cristo.


Pergunta: Você quer deixar o deus da religião, dos seus pensamentos, dos seus desejos, e ficar com o Deus da Bíblia?


Resposta: Esta é a única decisão que conduz à vida eterna. Para isso é preciso assumir uma aliança de fidelidade a Ele e viver conforme a Sua Palavra. Não adie. Hoje é o dia de se render ao Deus que se revelou em Jesus e as palavras de Jesus estão na biblia. 



quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Sem Alianca Não Há Casamento



 Título da Mensagem: Sem Aliança Não Há Casamento


Tema: A Fidelidade como Base da Aliança entre Deus e Seu Povo


Texto-base:

"Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne. Este é um grande mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja." (Efésios 5:31-32)


Introdução


O casamento é uma instituição divina e um dos maiores símbolos usados na Bíblia para ilustrar o relacionamento entre Deus e o Seu povo. No casamento, há um compromisso de fidelidade, amor e exclusividade. Da mesma forma, Deus chama cada um de nós a uma aliança de fidelidade com Ele. Muitas pessoas acreditam que podem experimentar o amor e a misericórdia de Deus sem estar comprometidas com Ele, mas a Bíblia é clara: o amor de Deus é oferecido dentro de uma aliança. Assim como no casamento, sem aliança não há relacionamento verdadeiro.



Pontos Principais


1. O Propósito do Casamento na Bíblia


O casamento foi instituído por Deus desde o princípio da criação (Gênesis 2:24).


Ele é um símbolo de unidade e compromisso, onde duas pessoas se tornam "uma só carne".


Em Efésios 5, Paulo revela que o casamento humano reflete a relação entre Cristo e a Igreja, mostrando que essa aliança é fundamentada em amor sacrificial e fidelidade.



2. A Aliança como Base do Relacionamento com Deus


Assim como o casamento exige compromisso mútuo, Deus nos chama a uma aliança de fidelidade com Ele (Êxodo 19:5).


A aliança com Deus implica submissão à Sua vontade, obediência à Sua Palavra e exclusividade no relacionamento (Deuteronômio 6:5).


Quem vive fora dessa aliança não pode desfrutar do amor e da misericórdia de Deus. Contudo, ainda desfruta das bênçãos temporais que Deus derrama sobre a humanidade como um todo. A Bíblia diz: "Para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos" (Mateus 5:45). Essas bênçãos são expressões da bondade divina, mas não significam salvação nem um relacionamento genuíno com Deus.


Da mesma forma que um homem deseja estabelecer uma aliança com uma mulher, esse vínculo só pode ser concretizado se a mulher também desejar. Deus deseja que todos sejam salvos, mas, se o homem não fizer um pacto de fidelidade a Deus, ele não poderá ser salvo. Assim como um homem não pode amar e cuidar de uma mulher se ela não desejar uma aliança de fidelidade, Deus também não pode manter um relacionamento com quem não está disposto a ser fiel a Ele.


Ainda que a mulher diga que deseja ter uma aliança com o homem, mas imponha a condição de ser infiel ocasionalmente, esse homem não aceitará tal acordo, pois uma aliança é baseada na fidelidade mútua. Da mesma forma, muitas pessoas querem ter uma aliança com Deus, mas permanecem na infidelidade, o que é impossível. Deus exige um compromisso sincero e exclusivo.



3. O Pecado é a Quebra da Aliança com Deus


O pecado é a quebra da aliança entre o homem e Deus, um ato de infidelidade cometido por aquele que peca. Deus, em Sua misericórdia, continua esperando pela reconciliação. Ele está de braços abertos para receber de volta aquele que decide abandonar o pecado e assumir novamente um compromisso de fidelidade com Ele.


Essa realidade é ilustrada pela figura do casamento. A Bíblia ensina em 1 Coríntios 7:10-11: "Todavia, aos casados mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher."


Nem o homem nem a mulher devem romper definitivamente a aliança. Isso significa que nenhum deles deve se casar novamente com outra pessoa, pois, assim como no relacionamento com Deus, o pecado rompe a aliança, mas ainda há a possibilidade de reconciliação. No casamento, se uma das partes se casar com outra pessoa, a aliança será completamente anulada, impossibilitando a reconciliação. Por isso, a Bíblia veda um novo casamento, como ensinam as Escrituras: "A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor" (1 Coríntios 7:39). E também: "De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro homem; mas, se falecer o marido, está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro homem" (Romanos 7:2-3).


Essa ordem divina demonstra que tanto no casamento quanto na relação com Deus, a fidelidade é essencial. Mesmo quando há uma quebra na aliança, Deus ainda espera por reconciliação, e o mesmo princípio se aplica ao casamento.


Se alguém peca, ela não é mais parte da Igreja de Deus, ou seja, não está mais casada com Deus, não tem mais uma aliança com Ele. A Bíblia diz em Efésios 5:25-27 que a Igreja de Cristo é sem mácula, ou seja, sem pecado, pois Ele a purifica. O texto de Efésios 5:25-27 diz: "Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, a fim de a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." Este versículo ensina que a Igreja deve estar sem pecado, pois Cristo purifica a Igreja com Sua palavra e Seu sacrifício.



Conclusão


A figura do casamento nos ensina que o relacionamento com Deus não é casual ou baseado apenas em sentimentos superficiais. Assim como no casamento humano, é necessário compromisso, fidelidade e exclusividade. O pecado é a quebra dessa aliança, e quem vive no pecado está separado de Deus e não pertence à Igreja de Jesus. Mas Deus, em Sua graça e misericórdia, está de braços abertos, esperando pela reconciliação. Ele nos chama a uma vida santa e irrepreensível.



Apelo


Hoje, Deus está chamando você para firmar ou renovar a sua aliança com Ele. Examine a sua vida: há pecado que tem quebrado a sua aliança com Deus? O Senhor é misericordioso, mas Sua misericórdia é oferecida dentro de um compromisso de fidelidade. Se há algo que o separa de Deus, arrependa-se agora e volte ao Senhor. Ele quer restaurar a aliança com você. Assim como o noivo espera pela noiva, Deus espera por você. Você está disposto a dizer "sim" e viver em santidade e fidelidade ao Senhor?



domingo, 1 de dezembro de 2024

O Pecado leva ao Inferno


Titulo: O Pecado Leva ao Inferno 


 Mensagem Bíblica: A Gravidade do Pecado que o Diabo Não Quer que Você Saiba



Introdução


Vivemos em um mundo onde o pecado é tratado com descaso. A sociedade relativiza o que Deus chama de abominável, e muitos acreditam que suas ações não têm consequências eternas. No entanto, a Bíblia é clara: “O salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Essa morte não é apenas física, mas espiritual, eterna, e consiste na separação definitiva de Deus no inferno. Essa é a realidade que muitos não querem ouvir, mas é a verdade que precisamos proclamar.


Texto Base: Efésios 2:1-3


Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos, nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais.”


Pontos da Mensagem


1. O pecado é morte: uma realidade espiritual e eterna.

O pecado não é apenas um erro ou falha moral. É uma afronta direta contra Deus, o Criador santo e justo. A Bíblia afirma que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23). Quem permanece no pecado está espiritualmente morto, incapaz de ter comunhão com Deus e caminhando para a condenação eterna.


2. A ação de Satanás no engano.

Efésios 2:2 nos alerta que há um "príncipe da potestade do ar" que atua para cegar o entendimento das pessoas. “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos” (2 Coríntios 4:3-4). Satanás trabalha incansavelmente para manter os homens em um estado de letargia espiritual, fazendo-os pensar que têm tempo de sobra ou que o inferno não é real.


3. O inferno é real e é terrível.

 Jesus falou mais sobre o inferno do que qualquer outro assunto. Ele o descreveu como um lugar de fogo inextinguível, onde haverá choro e ranger de dentes (Mateus 13:42). É o destino final daqueles que vivem no pecado e rejeitam o chamado ao arrependimento.


4. Existe um escape: reconhecer o sacrifício de Jesus, abandonando o pecado.

O escape do pecado e do inferno está em reconhecer o sacrifício de Jesus, abandonando o pecado e vivendo uma vida de fidelidade a Ele. Jesus morreu porque o pecado leva o ser humano ao inferno, e o homem já estava condenado. Esse sacrifício foi único e suficiente, como afirma Hebreus 10:26-30:

“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas uma terrível expectação de juízo e fogo ardente que há de devorar os adversários. ... De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado e ultrajar o Espírito da graça?”


Profanar o sangue de Jesus significa pecar deliberadamente. Quando alguém peca, está desvalorizando e desprezando o sacrifício de Cristo. O sangue de Jesus foi derramado para apagar o pecado que leva ao inferno. Ao continuar pecando, a pessoa profana esse sangue precioso, tratando-o como se não tivesse valor. Isso é ultrajar o Espírito da graça. Jesus não pode morrer novamente a cada vez que você peca. Seu sacrifício foi único, e por isso, o chamado é abandonar o pecado definitivamente. “Sem santidade ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12:14).


5. Quem entende a gravidade do pecado vive segundo a Bíblia.

Quando uma pessoa entende que o pecado a condena ao inferno, ela passa a viver conforme os ensinamentos da Bíblia. Ela sabe que pode morrer a qualquer momento e que sua eternidade está em jogo. Por isso, ela faz uma aliança de fidelidade com Deus, declarando: “Eu te entrego a minha vida e prometo ser fiel a ti, custe o que custar”.


Essa decisão a leva a obedecer aos mandamentos de Deus. Ela lerá a Bíblia com diligência, reconhecendo que nela está o caminho para a vida eterna, como Jesus afirmou: “Examinais as Escrituras, porque cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que testificam de mim” (João 5:39).


Essa pessoa:


Deixará de mentir, adulterar e falar palavrões.


Se reunirá com os irmãos em Cristo, conforme Hebreus 10:25.


Será batizada nas águas, como um símbolo de sua aliança com Cristo.


Participará da Ceia do Senhor, em obediência ao mandamento de Jesus.


Pregar o evangelho será sua prioridade, levando a mensagem de salvação aos perdidos.


Viverá uma vida íntegra, em completa submissão à vontade de Deus.


Amará a Deus sobre todas as coisas, cultuará a Ele, e amará ao próximo como a si mesmo, obedecendo ao maior dos mandamentos, como ensinado por Jesus em Mateus 22:37-39.



6. A mensagem da cruz é o abandono do pecado.

A mensagem central do Evangelho é a cruz de Cristo. Jesus morreu na cruz para pagar o preço do pecado, pois o pecado leva ao inferno. A cruz é a prova do amor de Deus. Porém, a cruz só trará a solução para o pecado se a pessoa abandonar o pecado e reconhecer o sacrifício de Jesus.


Portanto, continuar no pecado é demonstrar que não se compreendeu a mensagem da cruz. Quem vive no pecado está desvalorizando o sacrifício de Jesus e rejeitando a obra que Ele realizou. A Bíblia diz que “a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Coríntios 1:18).


Se alguém prega uma mensagem que não confronta o pecado e não ensina sobre a necessidade de abandoná-lo, está sendo usado pelo diabo e propagando mentiras. A cruz é o centro do Evangelho e define o destino eterno de cada pessoa. A Bíblia nos exorta: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Apocalipse 2:10).


Apelo


Amado(a), não endureça o seu coração. O pecado não é algo trivial; é uma sentença de morte eterna. O inferno é real, e a Bíblia é clara: “Quem não for achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Apocalipse 20:15). Não deixe Satanás continuar cegando o seu entendimento. Hoje é o dia da salvação!


Arrependa-se dos seus pecados, reconheça o sacrifício de Jesus, abandone o pecado e comprometa-se a viver em obediência à Sua Palavra (biblia). “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Não deixe para amanhã que pode ser tarde demais. O céu e o inferno estão diante de você, e a decisão é sua. Escolha a vida, seguindo os ensinos de Cristo(biblia) em fidelidade. 


sexta-feira, 29 de novembro de 2024

O Marido, o Carro Sem Freio e a Mulher

 


A Analogia: Deus Está Falando, Você Está Ouvindo?


Imagine um homem consertando o freio do carro. Ele percebe que o freio está estragado e avisa à sua esposa: “Eu vou sair para comprar a peça. Não use o carro porque o freio está com problema.” Porém, ela não estava atenta ao que ele dizia. Enquanto ele falava, ela estava distraída, focada em si mesma, olhando para o espelho, sem considerar o marido como deveria. Ela não deu atenção devida à sua voz, não se voltou para ele, e por isso não ouviu o aviso. Mais tarde, ela decide sair com o carro, sem saber do perigo. O portão está aberto, ela liga o veículo e parte. Na descida de uma ladeira, o carro perde o controle. Quando tenta usar o freio, percebe que não funciona. O carro ganha velocidade e, no fim, acontece um trágico acidente que a leva à morte.


Essa história é uma analogia de como muitas pessoas estão vivendo hoje. Assim como a mulher não deu atenção ao aviso do marido porque não o considerou como deveria, muitas pessoas não têm dado a Deus o lugar que Ele merece em suas vidas. Não têm buscado ouvir Sua voz, não colocam Deus no centro de suas prioridades e acabam ignorando Seus alertas. Há, sim, muitos que se dizem igreja, ou seja, noiva ou esposa de Cristo, mas não estão dando ouvidos a Deus. Estão buscando ouvir outras coisas, estão buscando uma palavra que se conforme aos seus interesses, ao invés de ouvir aquilo que realmente Deus diz.


Deus tem falado com clareza através da Sua Palavra, a Bíblia, alertando sobre os perigos do pecado e oferecendo o caminho da salvação. Contudo, distraídas ou indiferentes, muitas pessoas seguem vivendo sem dar a atenção devida a Deus e caminham em direção à morte eterna.


O que você fará? Continuará distraído ou dará ouvidos à mensagem de salvação?


A Mensagem de Salvação


A Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia é Deus falando conosco. E o Deus verdadeiro é o Deus da Bíblia. É por meio da Bíblia que podemos ouvir a voz de Deus, compreender Sua vontade e ter um relacionamento verdadeiro com Ele. A Palavra de Deus nos guia em tudo o que precisamos para viver em obediência, fidelidade e amor.


Este é o caminho dos que ouvem a Deus. Este é o caminho dos que dão ouvidos à Sua voz:


1. Arrepender-se dos pecados – Reconheça que o pecado é infidelidade a Deus, é fazer aquilo que desagrada a Deus e não fazer aquilo que agrada a Deus. Abandone tudo o que desagrada ao Senhor.


Não vos maravilheis disto, pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição da condenação” (João 5:28-29).


Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36).


Quem pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8).


2. Ser batizado nas águas – O batismo é o compromisso público de uma vida nova com Deus. Ele simboliza a morte para o pecado e o renascimento em Cristo.


Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38).



3. Reunir-se com a Igreja – Esteja em comunhão com outros cristãos, cultuando a Deus e aprendendo a Bíblia.


Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hebreus 10:25).


Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mateus 18:20).



4. Levar o Evangelho às pessoas – Compartilhe a mensagem de salvação com outros, para que eles também tenham a oportunidade de conhecer verdadeiramente a Cristo e seus ensinos. 


Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28:19).


Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15).


5. Viver uma vida de amor – Ame a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.


Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (João 14:21).


Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças. E amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Marcos 12:30-31).


Jesus é o único caminho para a vida eterna (João 14:6). Atenda à voz de Deus hoje, comprometa-se com Ele e viva para Sua glória. O momento de responder é agora, pois a salvação é urgente e eterna. De ouvidos à esta mensagem de salvação e salve a sua alma da morte da condenação eterna. 


quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O Verdadeiro Evangelho de Cristo

 


Título: O Verdadeiro Evangelho de Cristo


Tema: Renúncia, Sacrifício e Fidelidade no Caminho Estreito



Introdução


Nos dias de hoje, muitas pessoas buscam um Evangelho que se encaixe nas suas próprias expectativas de conforto, sucesso e felicidade terrena. No entanto, o verdadeiro Evangelho de Cristo nos chama para uma vida de sacrifício, renúncia e sofrimento. A Bíblia nos apresenta o caminho estreito, que é o caminho da cruz, onde somos chamados a morrer para o ego e viver para Deus. O verdadeiro Evangelho exige uma entrega total, que muitas vezes inclui perseguições, lutas e até mesmo morte por causa da fé. O verdadeiro Evangelho é sobre glorificar a Deus em meio ao sofrimento, e é através de um coração sincero, que ama a Deus acima de tudo, que podemos seguir esse caminho.



Pontos 


1. O Verdadeiro Evangelho: Um Chamado ao Sacrifício


Jesus nunca prometeu uma vida de conforto e facilidade. Pelo contrário, Ele nos alertou sobre as dificuldades que viriam ao segui-lo. O verdadeiro Evangelho é um chamado para negar a nós mesmos, carregar a cruz e seguir Jesus, mesmo quando isso nos leva à dor, à luta e ao sofrimento.


Jesus deu a Sua própria vida por nós, e Ele nos chama a dar a nossa vida por Ele:

"E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." (2 Coríntios 5:15)

O verdadeiro Evangelho exige que morramos para o mundo e vivamos exclusivamente para Deus.


2. A Porta Estreita e o Caminho da Renúncia


Texto base: "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. Porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." (Mateus 7:13-14)

O caminho da salvação é estreito e exige sacrifício. Seguir Jesus é renunciar à nossa vontade, deixar de buscar prazeres passageiros e submeter-se à vontade de Deus, sem buscar comodidade ou facilidades.



3. Carregar a Cruz: A Marca do Verdadeiro Discípulo


Texto base: "E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me." (Lucas 9:23)

Carregar a cruz é morrer para o próprio ego, aos nossos desejos e interesses. Como Jesus deu Sua vida por nós, também somos chamados a dar a nossa vida por Ele e pelos outros.



4. O Coração Decide Qual Evangelho Seguir


Texto base: "Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (Mateus 6:21)

O coração é o centro das nossas decisões. Se o nosso desejo é a comodidade e os prazeres deste mundo, seremos atraídos por um Evangelho falso que promete uma vida fácil. Mas se amamos a Deus de todo o coração, escolhemos o verdadeiro Evangelho, que exige sacrifício e fidelidade.



5. Perseguição, Sacrifício e os Heróis da Fé


Texto base: "E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, afligidos, atormentados, dos quais o mundo não era digno..." (Hebreus 11:36-38)

Os heróis da fé, como os profetas e os apóstolos, enfrentaram enormes sofrimentos e morte trágica por causa da sua fidelidade a Deus. Alguns foram cortados ao meio, outros lançados na cova dos leões, apedrejados e mortos por sua fé. Jesus e os apóstolos não viveram uma vida de conforto ou prazer; eles viveram para Deus, enfrentando o sofrimento com alegria, sabendo que este é o verdadeiro caminho. Se eles enfrentaram tais adversidades, nós também devemos estar prontos para sofrer e sacrificar tudo por Cristo. Não podemos querer um Evangelho que promova a vida confortável e cheia de prazer enquanto os seguidores de Cristo enfrentaram e enfrentam tribulações até hoje.



6. Luta Espiritual e a Mente Preparada


Texto base: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as ciladas do diabo." (Efésios 6:11)

A caminhada cristã é uma luta constante, e precisamos estar preparados para enfrentar as tentações e desafios espirituais. Devemos estar firmes, cientes de que a luta faz parte do processo de santificação e glorificação de Deus.




Conclusão e Apelo


O verdadeiro Evangelho exige mais do que palavras e aparências. Ele exige uma entrega total, um morrer para o ego, um viver para Deus. Devemos estar atentos à voz de Deus, ouvindo Sua Palavra e permitindo que ela nos guie no caminho da verdade. É o desejo profundo do coração que nos levará a escolher entre o verdadeiro Evangelho e os falsos evangelhos que prometem uma vida fácil.

"Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Romanos 8:18)


Escolha o verdadeiro Evangelho! O Evangelho da porta estreita, da luta, do sofrimento, da dificuldade e do esforço. Pois este Evangelho te levará à vida eterna com Deus, onde não há choro, não há pranto, não há tristeza, não há dor, mas há alegria e felicidade por toda a eternidade. Quem amar a sua vida, optará por acreditar no falso evangelho, mas quem odiar a sua vida optará por acreditar no verdadeiro. 

Quem ama a sua vida, a perderá: entretanto, aquele odeia a sua vida neste mundo, a preservará para a vida eterna.  Mateus 16.25


Rejeite o falso evangelho, aquele que oferece uma vida voltada para os prazeres do mundo, o conforto e a satisfação do ego. Este caminho leva à perdição, ao inferno, que é a ausência completa de Deus, lugar de dor, sofrimento e tormento eterno.


Hoje, você tem a oportunidade de decidir. Ame a Deus acima de todas as coisas, viva para Ele, morra para si mesmo e experimente a vida eterna prometida aos fiéis. Que Deus te abençoe e te guie nesta escolha!


terça-feira, 26 de novembro de 2024

Quem Habitara com Deus

 


Tema: Como Habitar no Santo Monte - Princípios do Salmo 15


Texto Base: Salmo 15



Introdução:


O Salmo 15 nos apresenta um conjunto de princípios que descrevem como devemos viver para habitar no Santo Monte, ou seja, como devemos viver para estar em comunhão com Deus e ter acesso à vida eterna. Deus exige de nós uma vida reta, de justiça e santidade, e esse salmo revela de maneira clara e objetiva os requisitos para aqueles que desejam morar com Ele. Os versículos do Salmo 15 não são apenas palavras de exortação, mas um reflexo do caráter que Deus espera de todos os que querem viver na Sua presença.


Pontos 


1. Aquele que anda em sinceridade:


A sinceridade está relacionada à honestidade e à integridade diante de Deus e dos outros. Quando um cristão age com sinceridade, ele não participa de enganos ou meias-verdades. Ser sincero significa não compactuar com o erro, mas falar a verdade, mesmo que isso nos cause algum desconforto. A Bíblia nos ensina a não fazer parte do que é errado, mas, ao contrário, a sermos luz no meio das trevas (Mateus 5:14). Portanto, quem anda em sinceridade não compactua com o pecado, mas se afasta dele e vive conforme os princípios de Deus.


2. Aquele que pratica justiça:


A justiça não é apenas um conceito humano, mas é a Palavra de Deus. A justiça verdadeira é praticada por aqueles que obedecem a Deus e à Sua Palavra. A Bíblia nos ensina que "a justiça de Deus é pela fé em Jesus Cristo" (Romanos 3:22). Portanto, quando praticamos a Palavra de Deus, estamos praticando a verdadeira justiça. A busca pela justiça é, portanto, a busca pelo conhecimento da Palavra de Deus, que nos ensina a viver de maneira reta e justa diante d'Ele. Jesus Cristo é a nossa justiça, e praticá-la é seguir os Seus ensinamentos.


3. Aquele que fala a verdade no seu coração:


Falar a verdade é agir com integridade, sem engano ou dissimulação. A verdade deve ser a base de todas as nossas palavras e ações. Não podemos ser cristãos de aparência, mas devemos ser genuínos em tudo o que fazemos. Devemos falar a verdade em nossos corações, e isso reflete em nossas atitudes e palavras diárias. A Bíblia nos ensina que "a boca fala do que o coração está cheio" (Mateus 12:34). Portanto, se o nosso coração estiver cheio da verdade de Deus, nossa fala refletirá isso. Além disso, o orgulhoso, quando rejeita a correção, nega a verdade, pois a verdade revela sua condição má e fere o seu ego. Ele prefere rejeitar a verdade e a correção para manter seu ego intacto, ao invés de se submeter à mudança que a verdade exige.


4. Aquele que não difama com a sua língua:


A difamação é uma forma de mentir, de espalhar falsidades ou de prejudicar a reputação de outros. A Bíblia nos ensina a não espalharmos boatos ou informações prejudiciais sobre o próximo. Quando alguém nos pede ajuda ou, eventualmente, se confessa algo, devemos agir com discrição, não espalhando informações que podem causar dano a outras pessoas. Devemos sempre agir com amor e cautela, corrigindo com o próprio irmão se for necessário, mas nunca tornando públicas as falhas dos outros sem necessidade.


5. Aquele que não faz mal ao seu próximo:


O princípio aqui é o que vemos em Mateus 7:12: "Tudo o que, pois, quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles". Não devemos fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem. A verdadeira atitude cristã é agir com o coração voltado para o bem do outro, fazendo o bem, mesmo que isso nos demande sacrifício. Fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fizessem conosco é, em todas as situações de nossa vida, nos colocarmos no lugar daquela pessoa, entendendo suas necessidades, sofrimentos e desejos. Devemos praticar a empatia, tratando o outro com o mesmo cuidado, respeito e amor que gostaríamos de receber. Fazer o bem e não o mal é agir com compaixão e preocupação genuína pelo próximo, não apenas evitando prejudicar, mas buscando ativamente promover o bem na vida dos outros.


6. Aquele que não aceita suborno contra o inocente:


O suborno é uma forma de injustiça e corrupção. Aceitar ou oferecer suborno é desonrar a Deus e praticar o mal. De forma prática, isso pode ocorrer quando alguém está em uma empresa que comete coisas erradas e participa ativamente dessa engrenagem para manter o emprego ou outros benefícios. Outra situação seria quando alguém trabalha em um bar, vendendo bebidas alcoólicas, sabendo que isso prejudica a vida de outras pessoas. Ou ainda, quando alguém está em uma igreja que prega mensagens contrárias às verdades bíblicas, mas mantém o seu cargo ou status aceitando e participando do erro para não perder sua posição. Deus nos chama a manter a nossa integridade e não nos corromper com aquilo que desonra a Sua Palavra, evitando nos envolver em práticas imorais e injustas.



Conclusão:


O Salmo 15 nos dá uma visão clara de como devemos viver para estar em comunhão com Deus e herdar a vida eterna. Ele nos desafia a praticar a justiça, falar a verdade, agir com amor e nunca difamar ou prejudicar o próximo. Deus nos chama a viver de maneira reta, sendo luz no mundo e praticando aquilo que Ele nos ensina em Sua Palavra. Se queremos a vida eterna, devemos abandonar as práticas que desonram a Deus e buscar viver conforme os Seus princípios, sabendo que a justiça verdadeira é Jesus Cristo, e é Nele que devemos confiar e seguir.


O Temor a Deus: A Superioridade do Eterno sobre o Temporal

 


Título: O Temor a Deus: A Superioridade do Eterno sobre o Temporal


Tema: Devemos temer a Deus acima de tudo, pois Ele é soberano sobre a vida e a eternidade.


Texto-base:


> "E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." (Mateus 10:28)


> "Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus." (João 3:36)



Introdução


Jesus nos instrui a ajustar nossas prioridades espirituais, destacando que o verdadeiro temor deve ser direcionado a Deus. O pecado, por sua natureza, é desobediência e rebeldia contra Deus, algo que revela uma postura de infidelidade ao Criador.


Aqueles que desobedecem a Deus vivem sob Sua ira, como afirma João 3:36. Precisamos, portanto, compreender a seriedade de temer a Deus e abandonar completamente o estado de pecado, para não cairmos em condenação eterna.



Pontos da Mensagem


1. O Poder Limitado das Ameaças Terrenas (Mateus 10:28)


Jesus ensina que tudo o que pode atingir o corpo — seja uma pessoa, uma doença ou um evento — é temporário e limitado.


Essas ameaças não têm poder sobre a alma, que é eterna. Por isso, não devemos permitir que os temores terrenos nos afastem de nossa obediência a Deus.



2. O Poder Absoluto de Deus sobre Corpo e Alma (Mateus 10:28)


Somente Deus tem autoridade sobre a vida presente e o destino eterno.

Temer a Deus não é apenas ter medo do Seu julgamento, mas reverenciá-Lo em obediência e adoração.

Este temor nos protege, pois nos conduz à vida eterna e nos liberta dos temores terrenos.



3. A Gravidade de Desobedecer a Deus (João 3:36)


João 3:36 declara que quem crê no Filho tem a vida eterna, mas quem desobedece permanece sob a ira de Deus.

O pecado é um estado de desobediência contínua contra Deus. Abandonar o pecado significa deixá-lo completamente, de forma definitiva, assim como alguém que deixa de beber e nunca mais volta a tocar no álcool.

Jesus Cristo é claro ao ensinar sobre o abandono completo do pecado: à mulher apanhada em adultério, Ele disse: "Vá e não peques mais" (João 8:11); ao curado no tanque de Betesda, Ele alertou: "Não peques mais, para que não te suceda coisa pior" (João 5:14).

"Algo pior" refere-se ao inferno, a condenação eterna. Portanto, abandonar o pecado não é apenas tentar pecar menos ou melhorar gradualmente; é uma mudança radical de vida, um compromisso absoluto com a santidade e obediência a Deus.



4. Os Primeiros Passos de Obediência a Deus


Primeiro passo: Fazer uma aliança com Deus.

O primeiro reflexo da obediência é entregar sua vida a Deus e fazer um compromisso definitivo: "Senhor, eu te entrego minha vida e faço uma aliança contigo de ser fiel a Ti, custe o que custar, por toda a minha vida." Essa decisão deve ser seguida pelo batismo nas águas como sinal do arrependimento, conforme Jesus ordena:

> "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado." (Marcos 16:16)

O batismo é uma demonstração pública de mudança radical (Novo Nascimento) e atesta que a pessoa está decidida a obedecer a Deus e seguir os ensinamentos de Cristo.


Segundo passo: Agregar-se à igreja.

A obediência a Deus envolve reunir-se como igreja para cultuar ao Senhor, aprender Sua Palavra e crescer espiritualmente. A comunhão com outros irmãos fortalece a fé e nos ajuda a perseverar na obediência.


Terceiro passo: Estudo da Palavra de Deus.

Ler, ouvir e aplicar a Palavra de Deus na vida são atitudes fundamentais para a fidelidade ao Senhor. O estudo da Bíblia é o meio pelo qual conhecemos a vontade de Deus e nos moldamos aos Seus princípios.

Não cumprir esses passos demonstra falta de obediência e compromisso com Deus. Aqueles que não tomam essa decisão permanecem em estado de rebeldia e, portanto, estão sob o juízo eterno.



Conclusão


Temer a Deus é viver em obediência plena à Sua palavra. As ameaças terrenas são pequenas diante do poder absoluto de Deus sobre a eternidade. Quando Jesus nos diz para temer somente a Deus, Ele está nos chamando a reverenciar o Criador e viver em santidade, abandonando o estado de pecado.

Quem crê no Filho tem a vida eterna, mas quem desobedece ao Filho, enfrenta a ira de Deus. Essa é uma verdade solene e inescapável.



Apelo


Hoje, você está vivendo em obediência a Deus ou ainda está preso ao memo engano da serpente no paraiso que disse a Eva que o pecado não a mataria? Lembre-se que o sangue de Jesus foi derramado, não para que você pudesse continuar pecando sem ir para o inferno, mas para pagar o pecado cometido salvando-o do inferno e livra-lo, limpa-lo definitivamente deste câncer.  

Jesus o convida a abandonar definitivamente o estado de pecado, dizendo: "Vá e não peques mais."

Não se engane pensando que pequenos pecados são aceitáveis ou que você pode continuar tentando mudar gradualmente. Abandonar o pecado é uma decisão radical e definitiva. Por isso a Bíblia diz que quem está sujo suje-se mais (Apocalipse 22.11).

Comece hoje dando os primeiros passos:

1. Faça uma aliança com Deus e entregue sua vida a Ele;

2. Seja batizado como demonstração de arrependimento e obediência;

3. Reúna-se com a igreja para aprender e cultuar;

4. Estude e pratique a Palavra de Deus diariamente.

Se você não der esses passos, estará rejeitando a obediência a Deus e, como afirma João 3:36, permanecerá sob Sua ira, e no inferno se lamentara eternamente. Que o Espírito Santo consiga convencê-lo à decisão de entregar sua vida ao Senhor verdadeiramente  e viver exclusivamente para a glória de Deus.



segunda-feira, 25 de novembro de 2024

O Natal Sob a Otica Biblica.



Titulo: Tradição Natalina Sob a Otica da Verdade Bíblica

Tema: A comemoração do Natal e suas implicações a luz da biblia; a Tradição humana em confronto com os princípios bíblicos. 


Texto Central: "E, assim, invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus." (Mateus 15:6b)




Introdução


No mundo, a celebração do Natal é amplamente difundida e aceita como um momento especial para se comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Entretanto, uma análise criteriosa das Escrituras revela que essa prática não possui fundamento bíblico e está profundamente enraizada em tradições humanas e culturais que comprometem a pureza da mensagem do Evangelho. O objetivo deste estudo é examinar, à luz da Bíblia, as origens, os elementos e as implicações espirituais dessa celebração, destacando a incompatibilidade do Natal com a verdade divina revelada.



Pontos Principais


1. O Natal na Perspectiva Bíblica


A Bíblia não instrui os cristãos a celebrarem o nascimento de Jesus. Não há registros nas Escrituras que ordenem ou sugiram qualquer tipo de comemoração para esse evento. Pelo contrário, a Palavra de Deus enfatiza a morte e a ressurreição de Cristo como o cerne da mensagem de salvação (1 Coríntios 15:3-4).


Além disso, a data de 25 de dezembro é incompatível com as evidências bíblicas. O relato de Lucas 2:8 mostra pastores cuidando de suas ovelhas à noite, algo improvável durante o inverno rigoroso da região. Essa data foi adotada séculos depois, com influências de práticas pagãs, e não reflete a verdade bíblica.


A Relação com o Censo:

O censo mencionado em Lucas 2:1-5 relata que José e Maria foram a Belém devido ao censo ordenado pelo imperador César Augusto. O censo tinha uma função política e administrativa, sendo realizado em um período específico do ano, geralmente durante os meses mais quentes, quando as condições de viagem eram mais favoráveis. Isso contraria a ideia de que o nascimento de Jesus teria ocorrido no inverno, em 25 de dezembro, data em que tradicionalmente se celebra o Natal. As condições climáticas e logísticas do censo, como descrito na Bíblia, tornam improvável que Jesus tenha nascido em dezembro, já que esse período não coincide com os registros históricos da época. Portanto, a escolha dessa data para o Natal não tem respaldo histórico nem bíblico.

Portanto, jamais seria um procedimento na direção do Espírito Santo, algo que induz as pessoas a acreditarem naquilo que não é real ou não se manifesta claro em relação aos fatos verídicos, ou que tenha outras justificativas que não a clareza e verdade que são princípios bíblicos. 


Cálculo do turno de Abias: 

As divisões sacerdotais seguiam um ciclo de serviço. A ordem de Abias servia no oitavo turno, o que, contando desde o início do calendário judaico (nisã, aproximadamente março/abril), coloca Zacarias no templo em torno de junho.

Após completar seu serviço, Zacarias voltou para casa, e Isabel concebeu João Batista pouco depois.

Se João foi concebido em junho/julho e nasceu nove meses depois (março/abril), e Jesus nasceu aproximadamente seis meses após João (Lucas 1:26-36), isso situaria o nascimento de Jesus em setembro/outubro.



2. A Origem e os Elementos do Natal


A celebração do Natal deriva de tradições pagãs e não de mandamentos divinos. O dia 25 de dezembro era originalmente uma festividade romana para celebrar o "nascimento do Sol invicto" (Sol Invictus), associado ao solstício de inverno. A incorporação dessa data no cristianismo foi uma tentativa de sincretismo, misturando práticas pagãs com o cristianismo, o que contraria os princípios bíblicos (2 Coríntios 6:14-17).


A Árvore de Natal:

A prática de decorar árvores está associada a rituais de fertilidade e idolatria, como descrito em Jeremias 10:1-5. Embora muitas pessoas utilizem a árvore natalina sem intenção de idolatria, sua origem é incompatível com a adoração ao Deus verdadeiro.


O Papai Noel:

A figura do Papai Noel, embora seja muitas vezes associada a boas ações e ao espírito de dar presentes, apresenta um problema fundamental: sua inserção dentro de uma atividade religiosa. O ponto não é que as pessoas adorem ao Papai Noel, mas o fato de que ele é colocado ao lado de Jesus em um contexto religioso, dividindo o espaço que deveria ser exclusivamente dedicado à pessoa de Cristo. Toda atividade religiosa cristã deve ser concentrada exclusivamente na pessoa de Deus — o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Quando figuras como o Papai Noel são inseridas em um contexto religioso, mesmo sem adoração direta, isso constitui sincretismo religioso, o que é incompatível com a verdade bíblica e configura idolatria. Nenhuma outra pessoa ou figura pode ser inserida nesse espaço, pois a adoração a Deus deve ser exclusiva e não pode compartilhar o foco com qualquer outro ser ou entidade.


Dar Presentes:

A troca de presentes, frequentemente justificada pelos presentes dados pelos magos a Jesus quando nascido, é um desvio do propósito original. Os magos ofertaram presentes ao próprio Cristo como forma de adoração, não como um ato de troca entre si. Hoje, essa prática além de desvirtuar o texto bíblico,  estimula o materialismo e o consumismo, opostos aos valores bíblicos de simplicidade e generosidade genuína.




3. A Justificativa de Evangelização no Natal


Muitos defendem que o Natal é uma oportunidade de falar de Jesus. Contudo, a Bíblia não manda simplesmente falar sobre Jesus, mas pregar o Evangelho. E o cerne do Evangelho não é o nascimento de Jesus, mas a cruz de Cristo. A verdadeira mensagem do Evangelho é a morte de Jesus na cruz para apagar os pecados da humanidade, para que o homem possa abandonar o pecado e viver uma vida de fidelidade a Deus, em obediência à Sua Palavra, isso inclui abandonar tradições humanas que contrariam os princípios da Bíblia, como a celebração do Natal, que, longe de ser uma prática bíblica, é um reflexo de tradições pagãs e de sincretismo religioso. O chamado do Evangelho é para arrependimento genuíno e para uma vida que glorifique a Deus em espírito e em verdade, sem a mistura de práticas humanas que desviam a verdadeira adoração. Jesus manda pregar o evangelho e não celebrar uma tradição ecumenica, sem fundamento sólido de verdade, sem respaldo bíblico. 




4. O Ecumenismo na Celebração do Natal


O Natal é uma festividade religiosa que inclui todas as religiões, criando uma falsa ideia de unidade. Durante essa celebração, pessoas de diferentes crenças, incluindo aquelas que não têm compromisso com a fidelidade a Deus e estão espiritualmente perdidas, se unem para celebrar o nascimento de Jesus. No entanto, essa união religiosa não é baseada na verdade bíblica e cria um grande engano.

Participar de uma atividade religiosa como o Natal, que foca no nascimento de Jesus, transmite a mensagem errada de que todos os participantes estão em comunhão com Deus. Esse erro é profundamente oposto a verdade, levando vidas ao laco de engano , pois leva as pessoas a acreditarem que podem estar participando de uma atividade religiosa em nome de Jesus, mesmo sem o compromisso verdadeiro com Ele, opondo-se assim, a mensagem de salvação que chama ao arrependimento.  Isso derruba a justificativa de que o Natal seria uma oportunidade para que as pessoas lembrem de Jesus, pelo contrário, prega uma mensagem oposta ao arrependimento e a realidade de que o pecado separa de Deus. Além disso configura uma forma de sincretismo religioso, onde a verdade de Deus é diluída e misturada com crenças e práticas que não têm respaldo nas Escrituras.


O ecumenismo presente na celebração do Natal reforça a ideia de que qualquer pessoa pode ser aceita em nome de Jesus, independentemente de seu comprometimento com a verdade do Evangelho. Isso enfraquece a mensagem do arrependimento, da santidade e da verdadeira adoração a Deus, que devem ser exclusivas para aqueles que se arrependem dos seus pecados para viverem em fidelidade  e colocam sua fé somente em Cristo.



5-Comemorar o Nascimento de Jesus é Comemorar a Sua Humilhação.  


O nascimento de Jesus, conforme descrito na Bíblia, representa a profunda humilhação de Deus ao se fazer homem. 

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome  Filipenses 2:5-8,  No texto biblico é declarado que Jesus, sendo em forma de Deus,  se humilhou ao se fazer homem. Este ato de encarnação revela a grandeza do amor de Deus e o sacrifício de Cristo, que se humilhou, mesmo sendo Deus, para cumprir o plano de redenção. Diferentemente de práticas modernas de comemoração, a Bíblia não orienta nem estabelece a celebração do nascimento de Jesus. Essa ausência de instrução reflete a centralidade do propósito de sua vinda: a salvação do homem através de sua vida, morte e ressurreição, e não um foco em seu nascimento em si. O evento do nascimento é um marco na história da redenção, mas o destaque bíblico está na adoração e no reconhecimento da obra de Cristo como Salvador. A visita dos magos do Oriente, descrita em Mateus 2:1-12, também não foi uma celebração. Esses homens sábios viajaram grandes distâncias guiados por uma estrela para encontrar o menino Jesus, a quem reconheceram como o “Rei dos Judeus”. A sua chegada foi uma manifestação de adoração, simbolizada pela entrega de presentes: ouro, incenso e mirra. Esses presentes tinham profundo significado espiritual, honrando Jesus  ssumir a forma humana. 

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome  Filipenses 2:5-8

No texto biblico é declarado que Jesus, sendo em forma de Deus,  se humilhou ao se fazer homem. Este ato de encarnação revela a grandeza do amor de Deus e o sacrifício de Cristo, que se humilhou, mesmo sendo Deus, para cumprir o plano de redenção.

Diferentemente de práticas modernas de comemoração, a Bíblia não orienta nem estabelece a celebração do nascimento de Jesus. Essa ausência de instrução reflete a centralidade do propósito de sua vinda: a salvação do homem através de sua vida, morte e ressurreição, e não um foco em seu nascimento em si. O evento do nascimento é um marco na história da redenção, mas o destaque bíblico está na adoração e no reconhecimento da obra de Cristo como Salvador.

A visita dos magos do Oriente, descrita em Mateus 2:1-12, também não foi uma celebração. Esses homens sábios viajaram grandes distâncias guiados por uma estrela para encontrar o menino Jesus, a quem reconheceram como o “Rei dos Judeus”. A sua chegada foi uma manifestação de adoração, simbolizada pela entrega de presentes: ouro, incenso e mirra. Esses presentes tinham profundo significado espiritual, honrando Jesus como Rei (ouro), Deus (incenso) e como aquele que enfrentaria o sofrimento e a morte (mirra). Esses atos demonstraram reverência e culto a Deus, não uma festa ou celebração.

Portanto, o foco do nascimento de Cristo na Bíblia está na humildade e no propósito divino de sua encarnação, não em celebrações ou festas. A verdadeira resposta ao nascimento de Jesus deve ser a adoração, a gratidão e o reconhecimento de quem Ele é: Deus que se fez carne para nos trazer salvação.

É  evidente que não se deve adicionar uma tradição ao comportamento cristão, ainda mais a comemoração da humilhação de Jesus que aconteceu pelo seu nascimento, mas sim termos gratidão a este tão grande sacrifício, através de uma vida de adoração, serviço e morte para o pecado. Por esta razão a comemoração do nascimento não está inserida na biblia, muito pelo contrário, o que encontramos nela, são razões para que tal afronta não se cometa. Não devemos comemorar sua humilhação com festa e sim ter um sentimento de gratidão refletido em nosso viver. 



Conclusão


O Natal, independentemente de como ou quando é celebrado, é uma prática sem fundamento bíblico e sem direção do Espírito Santo. As Escrituras não instruem os cristãos a comemorar o nascimento de Jesus, e as evidências históricas demonstram que suas origens estão enraizadas em práticas pagãs e sincretismo religioso. A relação entre o censo e a data de 25 de dezembro demonstra, ainda mais, como essa data não se alinha com os fatos históricos relatados na Bíblia, além de dissipar uma mensagem contraria a da cruz. 


O Natal promove uma falsa ideia de espiritualidade, permitindo que pessoas sem compromisso com Cristo participem de celebrações religiosas, acreditando, erroneamente, que têm comunhão com Deus. Essa mistura ecumênica desvirtua a verdadeira adoração e engana os não salvos, fazendo-os acreditar que estão espiritualmente alinhados, quando na verdade permanecem afastados de Deus.

Fica provado que não é a biblia, nem o Espírito Santo,  nem tão pouco a pregação do evangelho que leva à comemoração de Natal e sim a tradição humana. 

A vontade de Deus é a abolição dessa prática, que fere os princípios bíblicos e a pureza da fé cristã. A verdadeira adoração deve ser contínua e baseada explicitamente na Palavra de Deus. Também, a pregação do Evangelho deve ser feita continuamente e fundamentada na mensagem da cruz, que é a morte de Jesus para pagar pelos pecados. O Espírito Santo não guia a festas que têm sincretismo religioso, idolatria, bebedices, glutonaria, ecumenismo, fundamentos falsos, mas sim o Espírito Santo guia ao batismo nas águas do arrependimento  e à ceia do Senhor, que lembra a sua morte, a sua carne moída e o seu sangue derramado para nos libertar do pecado e das tradições humanas. 

domingo, 24 de novembro de 2024

Inimigos da Verdade: Hipocrisia na Manipulação Seletiva da Palavra de Deus



 Título: Inimigos da Verdade: Hipocrisia na Manipulação Seletiva da Palavra de Deus


Tema: A hipocrisia de não usar a integralidade da Palavra de Deus em sua vida, mas usá-la de forma seletiva e distorcida, combatendo a verdade e os servos de Deus, apontando erros nos outros, enquanto ignora os próprios defeitos e a necessidade de santidade. Além disso, a prática de usar a Palavra de Deus como retaliação quando confrontada com ela, em vez de reconhecer a própria condição de pecado.


Versículo Base:

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e intemperança." (Mateus 23:25)



Introdução


A Palavra de Deus foi dada para guiar nossas vidas, corrigir nosso caminho e revelar a verdade de Deus. No entanto, muitos escolhem usar apenas partes dela de forma seletiva, distorcendo seu verdadeiro significado, seja para justificar sua maneira de viver ou para atacar os servos de Deus e combater a verdade revelada, por orgulho, amor ao erro, apego a tradições sociais; religiosas, desejo de viver a sua vida ao seu bel prazer e outros.  Este comportamento, que ignora a integralidade da Palavra, é uma clara demonstração de hipocrisia, algo que Jesus denunciou com grande ênfase.

Além disso, muitos, ao criticar os outros, se colocam como juízes dos erros alheios, mas não têm a mesma disposição de olhar para si mesmos, ignorando seus próprios defeitos e sua falta de compromisso com a santidade. Como Jesus disse, "Tira primeiro o argueiro do seu olho" (Mateus 7:5), antes de apontar o erro no outro. Muitos, ainda, ao serem confrontados pela verdade da Palavra de Deus, em vez de reconhecerem sua própria condição de pecado, usam a Bíblia como uma forma de retaliação. Isso acontece quando tentam descreditar aqueles que trazem a verdade ou até manipulam a Palavra de Deus para justificar suas ações erradas. O absurdo chega ao extremo onde pessoas que sequer têm a prática da leitura e estudo bíblico, usar textos bíblicos quando lhe é conveniente, para rebater, discordar da palavra que confronta seu estado.  Isso é hipocrisia.

Outra prova de hipocrisia e engano é quando as pessoas creem em versículos bíblicos que falam das bênçãos de Deus, mas ignoram os versículos que falam do esforço necessário para alcançar essas bênçãos. Elas preferem os versículos que falam sobre prosperidade, saúde e favor de Deus, mas se esquecem dos que exigem humildade, perdão, a pregação do evangelho e o rompimento com as tradições do mundo. Essas pessoas querem a recompensa sem o compromisso de seguir os caminhos de Deus, que incluem uma vida de sacrifício, transformação e obediência à Sua vontade.

Vamos refletir sobre como essa hipocrisia se manifesta hoje, onde pessoas distorcem versículos e criticam os outros sem refletirem sobre seus próprios erros e a necessidade de santidade diante de Deus.



Pontos


A. A Hipocrisia de Usar a Palavra de Forma Seletiva (Mateus 15:7-9)


Jesus confrontou os fariseus por se concentrarem apenas no exterior, nos detalhes da Lei, enquanto negligenciavam os princípios mais profundos e essenciais de Deus. Usar a Palavra de Deus de forma seletiva é escolher os versículos que servem para sustentar ideias próprias, enquanto ignoram as Escrituras que exigem mudança e compromisso genuíno com a verdade. Hoje, muitas pessoas fazem o mesmo ao pegar versículos isolados sobre julgamento, como "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1), e os usam para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado. Elas distorcem este versículo para justificar a tolerância ao erro, sem levar em consideração outros textos bíblicos que chamam à santidade, como "Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16). Ao fazer isso, essas pessoas mostram que têm um compromisso seletivo com a Palavra de Deus, ignorando as passagens que chamam à transformação completa do coração.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Quando os fariseus confrontaram Jesus sobre lavar as mãos antes de comer (Mateus 15:1-3), eles estavam mais preocupados com uma tradição externa do que com a verdadeira pureza que vem de dentro do coração.


Prática Atual: Muitas pessoas hoje pegam versículos isolados sobre julgamento, como "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1), e os usam para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado. Elas distorcem este versículo para justificar a tolerância ao erro, sem considerar passagens que chamam à santidade, como "Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16).



B. Manipular a Palavra é Combater a Verdade (João 8:40-44)


Aqueles que manipulam a Palavra de Deus para combater a verdade se colocam em oposição direta àquilo que Deus quer revelar. Os fariseus usaram a Lei para acusar Jesus, mas não estavam interessados em seu verdadeiro propósito: revelar a misericórdia e a justiça de Deus. Hoje, muitos fazem o mesmo ao distorcer passagens que falam sobre amor e perdão, mas ignoram outras que falam sobre justiça, correção e santidade, com o intuito de combater a verdade pregada por aqueles que realmente aplicam toda a Palavra de Deus.


Além disso, algumas pessoas, quando confrontadas pela Palavra de Deus, reagem com retaliação. Em vez de reconhecerem sua falha diante de Deus, elas buscam manipular ou distorcer os textos que estão sendo usados para confrontá-las, tornando a própria Bíblia uma forma de defesa de suas atitudes erradas.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Quando os fariseus acusaram Jesus de violar o sábado (Lucas 13:10-17), eles usaram a Lei de Moisés para condená-Lo, mas não entenderam que a verdadeira observância da Lei estava em fazer o bem e liberar os oprimidos.


Prática Atual: Algumas pessoas hoje pegam versículos como "Quem sou eu para julgar?" (Mateus 7:1) para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado, usando a Palavra como uma forma de retaliação contra aqueles que buscam trazer a verdade. Elas distorcem o evangelho, visando proteger seus próprios comportamentos, sem considerar o evangelho completo que exige arrependimento e transformação.



C. A Hipocrisia de Apontar os Erros dos Outros sem Olhar para Si Mesmo (Mateus 7:3-5)


Muitas vezes, as pessoas apontam os erros dos outros, mas não têm a mesma disposição de examinar suas próprias falhas. Essa hipocrisia é algo que Jesus condenou, dizendo que é necessário primeiro corrigir as próprias falhas antes de tentar corrigir os outros. O problema é que as pessoas que agem assim ignoram os aspectos de sua própria vida que precisam de mudança. Elas vivem com um olhar crítico sobre os outros, mas não têm uma visão clara sobre sua própria condição diante de Deus.


Além disso, há aqueles que, quando confrontados pela verdade, se defendem não com arrependimento, mas com retaliação. Eles usam a Palavra de Deus de maneira egoísta para se proteger, desviando o foco do que precisa ser corrigido em sua vida.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Jesus disse: "Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu próprio olho?" (Mateus 7:3). Ele estava denunciando a hipocrisia daqueles que eram rápidos em apontar os erros alheios, mas não estavam dispostos a enfrentar os próprios pecados.


Prática Atual: Muitas pessoas hoje criticam a Igreja ou os líderes espirituais, apontando falhas e erros, mas se esquecem de olhar para suas próprias vidas. Elas falam sobre a falta de perfeição nos outros, mas não têm compromisso com a santidade pessoal. Quando confrontadas com sua própria falha, em vez de se arrependerem, elas buscam usar a Bíblia para atacar a quem trouxe a correção, muitas vezes manipulando a Palavra de Deus para justificar suas próprias atitudes.


No episódio em que Jesus encontra a mulher adúltera, acusada pelos fariseus, Ele responde com a célebre frase: “Quem de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar a pedra” (João 8:7). Muitos, interpretam de forma equivocada, como justificativa para continuar em seu pecado, alegando que todos são pecadores e que, portanto, ninguém pode corrigir o outro. Essa interpretação, no entanto, ignora o contexto completo e a mensagem integral de Jesus.

A mensagem de Jesus, porém, não termina aí. A frase crucial que muitos ignoram ou distorcem é quando Ele diz à mulher: "Vá e não peques mais" (João 8:11). Jesus mostra o caminho de uma vida de fidelidade para alcançar a vida eterna. Aqueles que queriam apedrejar a mulher também precisavam deixar os seus pecados de forma definitiva  e receberem a misericórdia de Deus, indo e não pecando mais. 



D. O Perigo de Não Viver a Palavra de Forma Integral (Tiago 1:22)


Tiago nos exorta a sermos praticantes da Palavra, não apenas ouvintes. Quando usamos a Bíblia de maneira seletiva e ignoramos sua totalidade, nos enganamos e vivemos em hipocrisia. A verdadeira obediência à Palavra exige integridade, isto é, viver conforme todos os ensinamentos de Deus, e não escolher apenas o que nos favorece ou o que nos parece mais fácil. Viver a Palavra de forma integral significa aplicar em nossa vida todas as Escrituras, não apenas as passagens que nos são confortáveis ou convenientes.



Conclusão 


O orgulho é a essência da hipocrisia. Os orgulhosos buscam constantemente argumentos para defenderem a si próprios e suas ações, em vez de buscarem a correção . A correção é antagônica ao religioso.  A base do orgulho é o desejo de manter uma imagem de justiça, bondade ou superioridade, mas essa busca por autojustificação leva à contradição.

A sua condição de orgulho os cega ao entendimento, fazendo com que não enxerguem a verdade que confronta seu comportamento. Eles acabam, sem perceber, vivendo em contradição com aquilo que pregam ou defendem, porque o orgulho os impede de aceitar a correção ou a transformação necessária para se alinharem plenamente com a vontade de Deus.

O orgulhoso combate o mensageiro da verdade que aponta ou demonstra seu real  estado, estado esse, necessario de arrependimento. Busca desqualifica-lo, pois este agride o seu ego. O orgulho cega e leva a perdição. 

O orgulhoso jamais se arrependerá tendo um movo nascimento indispensável a salvação, pois implicaria em reconhecer sua condição antagônica a Deus, algo impossível pois ele ama o seu ego, e não está disposto a abrir mão dele para receber a verdade. A humilhação necessária para adentrar no reino de Deus, para o orgulhoso é inimigo mortal. 


Apelo


Mate o seu ego, pois caso não o fizer ele te matará. Não viva mais para si e para sua glória e sim para a glória de Deus, só assim encontrará a verdade que é Jesus, a salvação. Você pode escolher viver a sua própria vida ou viver a vida que o Deus da biblia, o Deus verdadeiro determina, mas o resultado dessa escolha já está determinado por Deus. Escolha morrer para si e viver para Deus, pois assim você estará escolhendo o Bem, a Verdade, a Justica, estará escolhendo Deus, caso contrário estará optando pelo mal e suas consequências terríveis. 



sábado, 23 de novembro de 2024

Entendimentos Diferentes da Biblia e a Fidelidade a Deus- Relação

 


Título: Entendimentos Diferentes da Biblia e a Fidelidade a Deus- Relação 


Tema: O entendimento correto da Palavra de Deus começa com um compromisso de fidelidade a Ele, sendo o Espírito Santo quem guia na verdade.


Introdução:

Hoje, vivemos em um mundo repleto de religiões, igrejas e denominações, cada uma apresentando diferentes interpretações da Bíblia. Essa multiplicidade de doutrinas não reflete a vontade de Deus, mas sim uma ação demoníaca que visa trazer confusão, dividir o povo de Deus e afastar as pessoas da verdade que salva. A Bíblia é clara e única em sua mensagem, e Deus jamais seria autor de tal confusão (1 Coríntios 14:33).

Aqueles que interpretam a Palavra de forma errada, introduzindo doutrinas contraditórias, estão afastados de Deus. Eles erram porque não possuem o Espírito Santo, que é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). Pior ainda, ao se desviarem da verdade, eles não apenas se enganam, mas também enganam outras pessoas, levando-as ao erro. Por isso, é fundamental entender que a verdadeira doutrina começa com o princípio da fidelidade a Deus e está fundamentada em Cristo e na mensagem de salvação. Vamos destrinchar essa questão crucial para a salvação da alma humana e compreender a importância de uma única doutrina fiel à Palavra de Deus.


Princípio Fundamental:

O ponto inicial de toda a compreensão bíblica e doutrinária é a fidelidade a Deus. A Bíblia é clara ao ensinar que o Espírito Santo, quem nos guia em toda a verdade, é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). Jesus também declarou: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina” (João 7:17). Isso significa que, sem arrependimento, abandono do pecado e compromisso de fidelidade a Deus, uma pessoa não pode compreender plenamente a Palavra de Deus nem receber Seus ensinamentos.

Esse princípio é essencial porque, sem fidelidade, qualquer doutrina, por mais bíblica que pareça, pode se tornar instrumento de engano. Assim como um alicerce fraco compromete toda a estrutura, a falta de uma base sólida no Evangelho – arrependimento, sangue de Jesus e santidade – torna a doutrina ineficaz ou até mesmo perigosa para aqueles que não estão aptos a recebê-la.



Pontos principais:


1. A clareza da Palavra de Deus:

A Bíblia foi escrita de forma clara e objetiva, para que aqueles que buscam a verdade com um coração fiel possam compreendê-la. Assim como um contrato expressa os termos de maneira inequívoca e garante direitos, a Palavra de Deus transmite Suas verdades de forma precisa e direta. Ninguém que assina um contrato aceita múltiplas interpretações do que está escrito, especialmente quando se trata de garantir seus próprios direitos. Negar a possibilidade de múltiplas interpretações em um contrato e, ao mesmo tempo, admitir diferentes interpretações da Bíblia é uma clara demonstração de hipocrisia.


Essa atitude revela que muitos valorizam a clareza apenas quando lhes convém, mas relativizam a Palavra de Deus para justificar suas próprias vontades. Essa confusão doutrinária não é natural, mas espiritual. A Bíblia diz que Deus não é autor de confusão (1 Coríntios 14:33). Logo, conceber a possibilidade de várias interpretações para a Bíblia é conceber o objetivo de Satanás, que é fazer com que a vontade de Deus não seja aceita.


2. A necessidade de fidelidade como base:

Aqueles que têm um compromisso real de fidelidade a Deus estão aptos a receber a doutrina divina. Quando a fidelidade não é o alicerce, qualquer doutrina pode ser mal interpretada ou usada de forma destrutiva. É por isso que discipular ou ensinar alguém que ainda não se comprometeu com Deus pode ser prejudicial tanto para a pessoa quanto para a igreja. O discipulado deve ser reservado para aqueles que já fizeram uma aliança verdadeira com Deus. Sem isso, a doutrina pode endurecer o coração, como aconteceu com Faraó diante das palavras de Deus.

Por isso, a Igreja é chamada de Congregação dos Santos, porque só podem participar aqueles que decidiram abandonar o pecado e viver uma vida de fidelidade a Deus. É nesse contexto que entram no processo chamado de santificação, conforme está escrito: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14). A Igreja é chamada de Congregação dos Santos em Filipenses 1:1, que diz: "Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos." Nesse versículo, Paulo se dirige aos membros da igreja como "santos", mostrando que apenas aqueles que são fiéis e santificados em Cristo podem fazer parte da Igreja.


3. O perigo da hipocrisia:

Muitos reconhecem a importância das palavras em situações cotidianas, como contratos e acordos, mas relativizam essas mesmas palavras quando se trata da Bíblia. Valorizam a exatidão em seu benefício, mas abrem espaço para múltiplas interpretações quando querem moldar a Palavra de Deus a suas vontades, dessa forma, negando o direito de Deus de governar, transferindo este governo ao homem de uma forma velada, já que este interpretará conforme suas tendências e desejos.  Isso é hipocrisia! A confusão gerada por essa atitude não é natural, mas espiritual. A Bíblia diz que Deus não é autor de confusão (1 Coríntios 14:33); logo, permitir interpretações que contradizem a verdade divina é abrir portas para o engano e negar a Deus o direito de governar o mundo, o que vale dizer, exercer sua condição de Deus.


4. A doutrina sem fidelidade é prejudicial:

Sem a base de fidelidade a Deus, a doutrina se torna um engano, afastando ainda mais a pessoa de Deus. Jesus afirmou que a pior condição é a daquele que pensa estar firme, mas está perdido, como os religiosos que crucificaram o Salvador. Já as prostitutas e os publicanos, conscientes de sua condição, encontraram arrependimento e salvação.

Por isso, é necessário ter cuidado ao discipular alguém que ainda não entendeu o princípio da fidelidade a Deus. Se uma pessoa não está arrependida, vivendo em santidade e disposta a obedecer, é melhor que ela permaneça no mundo. Assim, ela não será enganada quanto à sua real situação de afastamento de Deus. Uma pessoa que pensa ser cristã, mas não é, está em uma posição ainda pior do que quem reconhece sua condição de pecador.



5. A responsabilidade da igreja:

A igreja deve ser um lugar de santidade e verdade. Discipular ou permitir a participação ativa de pessoas que não têm compromisso com Deus pode trazer prejuízo tanto para elas quanto para a comunidade de fé. A Bíblia nos chama a sermos santos, separados para Deus (1 Pedro 1:16). Portanto, o discipulado deve ser reservado para aqueles que, em arrependimento, já começaram a viver em fidelidade ao Senhor. 

Uma outra questão que se relaciona com a igreja é o fato que as diferenças doutrinárias traz divisão. Em Gálatas 5:19-21, Paulo fala sobre as obras da carne, incluindo facções e contendas, que representam divisões no corpo da Igreja. A palavra "facções" (do grego hairesis) está relacionada a divisões causadas por doutrinas falsas, ou heresias, que geram separações e conflitos entre os crentes. Paulo deixa claro que aqueles que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus, pois essas divisões são frutos da carne e não do Espírito Santo, portanto não há possibilidade para a manutenção de erros doutrinários, o que vale dizer, diferentes interpretações.  

Em 1 João 1:7, João explica que "se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado". A "luz" aqui representa a verdade da palavra de Deus. Andar na luz significa viver em conformidade com a verdade revelada na Bíblia. Apenas quem anda na luz, isto é, na verdade da palavra de Deus, pode ter comunhão com os outros crentes e ser purificado do pecado pelo sangue de Cristo.

Quando a pessoa se desvia da verdade e cai em doutrinas erradas, não está mais vivendo sob a orientação do Espírito e, portanto, não está sendo purificada de seus pecados. O erro doutrinário rompe a comunhão verdadeira com Deus e com os outros crentes, e a pessoa, ao se afastar da verdade, está em condenação, pois não está mais sendo guiada pelo Espírito de Deus.


6. A estrutura política da igreja e seu impacto na doutrina:

A forma como a igreja é estruturada politicamente pode ter grande influência na pureza da doutrina. Muitas igrejas de hoje têm uma estrutura política hierárquica que visa o controle e a dominação. Mesmo aquelas que se apresentam como democráticas, na prática, funcionam de maneira autoritária, com decisões sendo tomadas por uma pequena elite que exerce o poder sobre a congregação. Isso cria um ambiente onde a doutrina da Igreja não é debatida, questionada ou analisada de forma saudável, ficando completamente à mercê daqueles que têm o poder sobre a congregação.

Esse tipo de estrutura impede que a verdadeira Igreja, formada pelo povo de Deus, possa exercer sua função natural de discutir a Palavra de Deus e avaliar a veracidade das doutrinas. Em Atos dos Apóstolos, quando houve uma questão doutrinária divergente, a Igreja se reuniu em Jerusalém para discutir a questão e tomar decisões coletivas (Atos 15:1-29). Essa prática de se reunir e discutir as doutrinas é um modelo de como a Igreja deve ser. O processo democrático e de comunhão do corpo de Cristo foi feito por todos os membros, e não por um único líder ou grupo de líderes.

Portanto, a Igreja deve ser estruturada de maneira que permita a participação ativa dos membros e o livre debate sobre a Palavra de Deus, sempre com base na fidelidade a Ele. As estruturas autoritárias e hierárquicas precisam ser desafiadas, pois elas não refletem o modelo de Cristo e dificultam o crescimento saudável da Igreja. Quem ensina a Palavra de Deus deve ser comissionado por Deus e preparado por Ele, e não por uma estrutura política humana que coloca poder nas mãos de uma minoria.

A Bíblia também nos alerta sobre os maus exemplos de liderança em 1 Pedro 5:2-3: "Pastoreai o rebanho de Deus que está entre vós, não por força, mas voluntariamente, conforme a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, antes sendo modelos do rebanho." A palavra "dominadores" é destacada para demonstrar que tal procedimento contraria a vontade de Deus, porque aponta para um tipo de liderança autoritária.



Conclusão 

A permanência de diferentes doutrinas é inaceitável, pois a vontade de Deus não pode ser dividida. A vontade de Deus deve ser cumprida integralmente, sem distorções ou interpretações humanas que se afastem da verdade revelada nas Escrituras. Como já ficou claro nesta mensagem, a fidelidade a Deus, que se expressa no reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz e no abandono do pecado, é a única forma de se chegar à verdade, que é Jesus, a Palavra que se fez carne. Portanto, é urgente que você assuma um compromisso de fidelidade à Cristo(seus ensinos) e coloque conhecer e fazer  a vontade de Deus como o objetivo central de sua vida.