terça-feira, 26 de novembro de 2024

O Temor a Deus: A Superioridade do Eterno sobre o Temporal

 


Título: O Temor a Deus: A Superioridade do Eterno sobre o Temporal


Tema: Devemos temer a Deus acima de tudo, pois Ele é soberano sobre a vida e a eternidade.


Texto-base:


> "E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." (Mateus 10:28)


> "Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus." (João 3:36)



Introdução


Jesus nos instrui a ajustar nossas prioridades espirituais, destacando que o verdadeiro temor deve ser direcionado a Deus. O pecado, por sua natureza, é desobediência e rebeldia contra Deus, algo que revela uma postura de infidelidade ao Criador.


Aqueles que desobedecem a Deus vivem sob Sua ira, como afirma João 3:36. Precisamos, portanto, compreender a seriedade de temer a Deus e abandonar completamente o estado de pecado, para não cairmos em condenação eterna.



Pontos da Mensagem


1. O Poder Limitado das Ameaças Terrenas (Mateus 10:28)


Jesus ensina que tudo o que pode atingir o corpo — seja uma pessoa, uma doença ou um evento — é temporário e limitado.


Essas ameaças não têm poder sobre a alma, que é eterna. Por isso, não devemos permitir que os temores terrenos nos afastem de nossa obediência a Deus.



2. O Poder Absoluto de Deus sobre Corpo e Alma (Mateus 10:28)


Somente Deus tem autoridade sobre a vida presente e o destino eterno.

Temer a Deus não é apenas ter medo do Seu julgamento, mas reverenciá-Lo em obediência e adoração.

Este temor nos protege, pois nos conduz à vida eterna e nos liberta dos temores terrenos.



3. A Gravidade de Desobedecer a Deus (João 3:36)


João 3:36 declara que quem crê no Filho tem a vida eterna, mas quem desobedece permanece sob a ira de Deus.

O pecado é um estado de desobediência contínua contra Deus. Abandonar o pecado significa deixá-lo completamente, de forma definitiva, assim como alguém que deixa de beber e nunca mais volta a tocar no álcool.

Jesus Cristo é claro ao ensinar sobre o abandono completo do pecado: à mulher apanhada em adultério, Ele disse: "Vá e não peques mais" (João 8:11); ao curado no tanque de Betesda, Ele alertou: "Não peques mais, para que não te suceda coisa pior" (João 5:14).

"Algo pior" refere-se ao inferno, a condenação eterna. Portanto, abandonar o pecado não é apenas tentar pecar menos ou melhorar gradualmente; é uma mudança radical de vida, um compromisso absoluto com a santidade e obediência a Deus.



4. Os Primeiros Passos de Obediência a Deus


Primeiro passo: Fazer uma aliança com Deus.

O primeiro reflexo da obediência é entregar sua vida a Deus e fazer um compromisso definitivo: "Senhor, eu te entrego minha vida e faço uma aliança contigo de ser fiel a Ti, custe o que custar, por toda a minha vida." Essa decisão deve ser seguida pelo batismo nas águas como sinal do arrependimento, conforme Jesus ordena:

> "Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado." (Marcos 16:16)

O batismo é uma demonstração pública de mudança radical (Novo Nascimento) e atesta que a pessoa está decidida a obedecer a Deus e seguir os ensinamentos de Cristo.


Segundo passo: Agregar-se à igreja.

A obediência a Deus envolve reunir-se como igreja para cultuar ao Senhor, aprender Sua Palavra e crescer espiritualmente. A comunhão com outros irmãos fortalece a fé e nos ajuda a perseverar na obediência.


Terceiro passo: Estudo da Palavra de Deus.

Ler, ouvir e aplicar a Palavra de Deus na vida são atitudes fundamentais para a fidelidade ao Senhor. O estudo da Bíblia é o meio pelo qual conhecemos a vontade de Deus e nos moldamos aos Seus princípios.

Não cumprir esses passos demonstra falta de obediência e compromisso com Deus. Aqueles que não tomam essa decisão permanecem em estado de rebeldia e, portanto, estão sob o juízo eterno.



Conclusão


Temer a Deus é viver em obediência plena à Sua palavra. As ameaças terrenas são pequenas diante do poder absoluto de Deus sobre a eternidade. Quando Jesus nos diz para temer somente a Deus, Ele está nos chamando a reverenciar o Criador e viver em santidade, abandonando o estado de pecado.

Quem crê no Filho tem a vida eterna, mas quem desobedece ao Filho, enfrenta a ira de Deus. Essa é uma verdade solene e inescapável.



Apelo


Hoje, você está vivendo em obediência a Deus ou ainda está preso ao memo engano da serpente no paraiso que disse a Eva que o pecado não a mataria? Lembre-se que o sangue de Jesus foi derramado, não para que você pudesse continuar pecando sem ir para o inferno, mas para pagar o pecado cometido salvando-o do inferno e livra-lo, limpa-lo definitivamente deste câncer.  

Jesus o convida a abandonar definitivamente o estado de pecado, dizendo: "Vá e não peques mais."

Não se engane pensando que pequenos pecados são aceitáveis ou que você pode continuar tentando mudar gradualmente. Abandonar o pecado é uma decisão radical e definitiva. Por isso a Bíblia diz que quem está sujo suje-se mais (Apocalipse 22.11).

Comece hoje dando os primeiros passos:

1. Faça uma aliança com Deus e entregue sua vida a Ele;

2. Seja batizado como demonstração de arrependimento e obediência;

3. Reúna-se com a igreja para aprender e cultuar;

4. Estude e pratique a Palavra de Deus diariamente.

Se você não der esses passos, estará rejeitando a obediência a Deus e, como afirma João 3:36, permanecerá sob Sua ira, e no inferno se lamentara eternamente. Que o Espírito Santo consiga convencê-lo à decisão de entregar sua vida ao Senhor verdadeiramente  e viver exclusivamente para a glória de Deus.



segunda-feira, 25 de novembro de 2024

O Natal Sob a Otica Biblica.



Titulo: Tradição Natalina Sob a Otica da Verdade Bíblica

Tema: A comemoração do Natal e suas implicações a luz da biblia; a Tradição humana em confronto com os princípios bíblicos. 


Texto Central: "E, assim, invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus." (Mateus 15:6b)




Introdução


No mundo, a celebração do Natal é amplamente difundida e aceita como um momento especial para se comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Entretanto, uma análise criteriosa das Escrituras revela que essa prática não possui fundamento bíblico e está profundamente enraizada em tradições humanas e culturais que comprometem a pureza da mensagem do Evangelho. O objetivo deste estudo é examinar, à luz da Bíblia, as origens, os elementos e as implicações espirituais dessa celebração, destacando a incompatibilidade do Natal com a verdade divina revelada.



Pontos Principais


1. O Natal na Perspectiva Bíblica


A Bíblia não instrui os cristãos a celebrarem o nascimento de Jesus. Não há registros nas Escrituras que ordenem ou sugiram qualquer tipo de comemoração para esse evento. Pelo contrário, a Palavra de Deus enfatiza a morte e a ressurreição de Cristo como o cerne da mensagem de salvação (1 Coríntios 15:3-4).


Além disso, a data de 25 de dezembro é incompatível com as evidências bíblicas. O relato de Lucas 2:8 mostra pastores cuidando de suas ovelhas à noite, algo improvável durante o inverno rigoroso da região. Essa data foi adotada séculos depois, com influências de práticas pagãs, e não reflete a verdade bíblica.


A Relação com o Censo:

O censo mencionado em Lucas 2:1-5 relata que José e Maria foram a Belém devido ao censo ordenado pelo imperador César Augusto. O censo tinha uma função política e administrativa, sendo realizado em um período específico do ano, geralmente durante os meses mais quentes, quando as condições de viagem eram mais favoráveis. Isso contraria a ideia de que o nascimento de Jesus teria ocorrido no inverno, em 25 de dezembro, data em que tradicionalmente se celebra o Natal. As condições climáticas e logísticas do censo, como descrito na Bíblia, tornam improvável que Jesus tenha nascido em dezembro, já que esse período não coincide com os registros históricos da época. Portanto, a escolha dessa data para o Natal não tem respaldo histórico nem bíblico.

Portanto, jamais seria um procedimento na direção do Espírito Santo, algo que induz as pessoas a acreditarem naquilo que não é real ou não se manifesta claro em relação aos fatos verídicos, ou que tenha outras justificativas que não a clareza e verdade que são princípios bíblicos. 


Cálculo do turno de Abias: 

As divisões sacerdotais seguiam um ciclo de serviço. A ordem de Abias servia no oitavo turno, o que, contando desde o início do calendário judaico (nisã, aproximadamente março/abril), coloca Zacarias no templo em torno de junho.

Após completar seu serviço, Zacarias voltou para casa, e Isabel concebeu João Batista pouco depois.

Se João foi concebido em junho/julho e nasceu nove meses depois (março/abril), e Jesus nasceu aproximadamente seis meses após João (Lucas 1:26-36), isso situaria o nascimento de Jesus em setembro/outubro.



2. A Origem e os Elementos do Natal


A celebração do Natal deriva de tradições pagãs e não de mandamentos divinos. O dia 25 de dezembro era originalmente uma festividade romana para celebrar o "nascimento do Sol invicto" (Sol Invictus), associado ao solstício de inverno. A incorporação dessa data no cristianismo foi uma tentativa de sincretismo, misturando práticas pagãs com o cristianismo, o que contraria os princípios bíblicos (2 Coríntios 6:14-17).


A Árvore de Natal:

A prática de decorar árvores está associada a rituais de fertilidade e idolatria, como descrito em Jeremias 10:1-5. Embora muitas pessoas utilizem a árvore natalina sem intenção de idolatria, sua origem é incompatível com a adoração ao Deus verdadeiro.


O Papai Noel:

A figura do Papai Noel, embora seja muitas vezes associada a boas ações e ao espírito de dar presentes, apresenta um problema fundamental: sua inserção dentro de uma atividade religiosa. O ponto não é que as pessoas adorem ao Papai Noel, mas o fato de que ele é colocado ao lado de Jesus em um contexto religioso, dividindo o espaço que deveria ser exclusivamente dedicado à pessoa de Cristo. Toda atividade religiosa cristã deve ser concentrada exclusivamente na pessoa de Deus — o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Quando figuras como o Papai Noel são inseridas em um contexto religioso, mesmo sem adoração direta, isso constitui sincretismo religioso, o que é incompatível com a verdade bíblica e configura idolatria. Nenhuma outra pessoa ou figura pode ser inserida nesse espaço, pois a adoração a Deus deve ser exclusiva e não pode compartilhar o foco com qualquer outro ser ou entidade.


Dar Presentes:

A troca de presentes, frequentemente justificada pelos presentes dados pelos magos a Jesus quando nascido, é um desvio do propósito original. Os magos ofertaram presentes ao próprio Cristo como forma de adoração, não como um ato de troca entre si. Hoje, essa prática além de desvirtuar o texto bíblico,  estimula o materialismo e o consumismo, opostos aos valores bíblicos de simplicidade e generosidade genuína.




3. A Justificativa de Evangelização no Natal


Muitos defendem que o Natal é uma oportunidade de falar de Jesus. Contudo, a Bíblia não manda simplesmente falar sobre Jesus, mas pregar o Evangelho. E o cerne do Evangelho não é o nascimento de Jesus, mas a cruz de Cristo. A verdadeira mensagem do Evangelho é a morte de Jesus na cruz para apagar os pecados da humanidade, para que o homem possa abandonar o pecado e viver uma vida de fidelidade a Deus, em obediência à Sua Palavra, isso inclui abandonar tradições humanas que contrariam os princípios da Bíblia, como a celebração do Natal, que, longe de ser uma prática bíblica, é um reflexo de tradições pagãs e de sincretismo religioso. O chamado do Evangelho é para arrependimento genuíno e para uma vida que glorifique a Deus em espírito e em verdade, sem a mistura de práticas humanas que desviam a verdadeira adoração. Jesus manda pregar o evangelho e não celebrar uma tradição ecumenica, sem fundamento sólido de verdade, sem respaldo bíblico. 




4. O Ecumenismo na Celebração do Natal


O Natal é uma festividade religiosa que inclui todas as religiões, criando uma falsa ideia de unidade. Durante essa celebração, pessoas de diferentes crenças, incluindo aquelas que não têm compromisso com a fidelidade a Deus e estão espiritualmente perdidas, se unem para celebrar o nascimento de Jesus. No entanto, essa união religiosa não é baseada na verdade bíblica e cria um grande engano.

Participar de uma atividade religiosa como o Natal, que foca no nascimento de Jesus, transmite a mensagem errada de que todos os participantes estão em comunhão com Deus. Esse erro é profundamente oposto a verdade, levando vidas ao laco de engano , pois leva as pessoas a acreditarem que podem estar participando de uma atividade religiosa em nome de Jesus, mesmo sem o compromisso verdadeiro com Ele, opondo-se assim, a mensagem de salvação que chama ao arrependimento.  Isso derruba a justificativa de que o Natal seria uma oportunidade para que as pessoas lembrem de Jesus, pelo contrário, prega uma mensagem oposta ao arrependimento e a realidade de que o pecado separa de Deus. Além disso configura uma forma de sincretismo religioso, onde a verdade de Deus é diluída e misturada com crenças e práticas que não têm respaldo nas Escrituras.


O ecumenismo presente na celebração do Natal reforça a ideia de que qualquer pessoa pode ser aceita em nome de Jesus, independentemente de seu comprometimento com a verdade do Evangelho. Isso enfraquece a mensagem do arrependimento, da santidade e da verdadeira adoração a Deus, que devem ser exclusivas para aqueles que se arrependem dos seus pecados para viverem em fidelidade  e colocam sua fé somente em Cristo.



5-Comemorar o Nascimento de Jesus é Comemorar a Sua Humilhação.  


O nascimento de Jesus, conforme descrito na Bíblia, representa a profunda humilhação de Deus ao se fazer homem. 

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome  Filipenses 2:5-8,  No texto biblico é declarado que Jesus, sendo em forma de Deus,  se humilhou ao se fazer homem. Este ato de encarnação revela a grandeza do amor de Deus e o sacrifício de Cristo, que se humilhou, mesmo sendo Deus, para cumprir o plano de redenção. Diferentemente de práticas modernas de comemoração, a Bíblia não orienta nem estabelece a celebração do nascimento de Jesus. Essa ausência de instrução reflete a centralidade do propósito de sua vinda: a salvação do homem através de sua vida, morte e ressurreição, e não um foco em seu nascimento em si. O evento do nascimento é um marco na história da redenção, mas o destaque bíblico está na adoração e no reconhecimento da obra de Cristo como Salvador. A visita dos magos do Oriente, descrita em Mateus 2:1-12, também não foi uma celebração. Esses homens sábios viajaram grandes distâncias guiados por uma estrela para encontrar o menino Jesus, a quem reconheceram como o “Rei dos Judeus”. A sua chegada foi uma manifestação de adoração, simbolizada pela entrega de presentes: ouro, incenso e mirra. Esses presentes tinham profundo significado espiritual, honrando Jesus  ssumir a forma humana. 

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome  Filipenses 2:5-8

No texto biblico é declarado que Jesus, sendo em forma de Deus,  se humilhou ao se fazer homem. Este ato de encarnação revela a grandeza do amor de Deus e o sacrifício de Cristo, que se humilhou, mesmo sendo Deus, para cumprir o plano de redenção.

Diferentemente de práticas modernas de comemoração, a Bíblia não orienta nem estabelece a celebração do nascimento de Jesus. Essa ausência de instrução reflete a centralidade do propósito de sua vinda: a salvação do homem através de sua vida, morte e ressurreição, e não um foco em seu nascimento em si. O evento do nascimento é um marco na história da redenção, mas o destaque bíblico está na adoração e no reconhecimento da obra de Cristo como Salvador.

A visita dos magos do Oriente, descrita em Mateus 2:1-12, também não foi uma celebração. Esses homens sábios viajaram grandes distâncias guiados por uma estrela para encontrar o menino Jesus, a quem reconheceram como o “Rei dos Judeus”. A sua chegada foi uma manifestação de adoração, simbolizada pela entrega de presentes: ouro, incenso e mirra. Esses presentes tinham profundo significado espiritual, honrando Jesus como Rei (ouro), Deus (incenso) e como aquele que enfrentaria o sofrimento e a morte (mirra). Esses atos demonstraram reverência e culto a Deus, não uma festa ou celebração.

Portanto, o foco do nascimento de Cristo na Bíblia está na humildade e no propósito divino de sua encarnação, não em celebrações ou festas. A verdadeira resposta ao nascimento de Jesus deve ser a adoração, a gratidão e o reconhecimento de quem Ele é: Deus que se fez carne para nos trazer salvação.

É  evidente que não se deve adicionar uma tradição ao comportamento cristão, ainda mais a comemoração da humilhação de Jesus que aconteceu pelo seu nascimento, mas sim termos gratidão a este tão grande sacrifício, através de uma vida de adoração, serviço e morte para o pecado. Por esta razão a comemoração do nascimento não está inserida na biblia, muito pelo contrário, o que encontramos nela, são razões para que tal afronta não se cometa. Não devemos comemorar sua humilhação com festa e sim ter um sentimento de gratidão refletido em nosso viver. 



Conclusão


O Natal, independentemente de como ou quando é celebrado, é uma prática sem fundamento bíblico e sem direção do Espírito Santo. As Escrituras não instruem os cristãos a comemorar o nascimento de Jesus, e as evidências históricas demonstram que suas origens estão enraizadas em práticas pagãs e sincretismo religioso. A relação entre o censo e a data de 25 de dezembro demonstra, ainda mais, como essa data não se alinha com os fatos históricos relatados na Bíblia, além de dissipar uma mensagem contraria a da cruz. 


O Natal promove uma falsa ideia de espiritualidade, permitindo que pessoas sem compromisso com Cristo participem de celebrações religiosas, acreditando, erroneamente, que têm comunhão com Deus. Essa mistura ecumênica desvirtua a verdadeira adoração e engana os não salvos, fazendo-os acreditar que estão espiritualmente alinhados, quando na verdade permanecem afastados de Deus.

Fica provado que não é a biblia, nem o Espírito Santo,  nem tão pouco a pregação do evangelho que leva à comemoração de Natal e sim a tradição humana. 

A vontade de Deus é a abolição dessa prática, que fere os princípios bíblicos e a pureza da fé cristã. A verdadeira adoração deve ser contínua e baseada explicitamente na Palavra de Deus. Também, a pregação do Evangelho deve ser feita continuamente e fundamentada na mensagem da cruz, que é a morte de Jesus para pagar pelos pecados. O Espírito Santo não guia a festas que têm sincretismo religioso, idolatria, bebedices, glutonaria, ecumenismo, fundamentos falsos, mas sim o Espírito Santo guia ao batismo nas águas do arrependimento  e à ceia do Senhor, que lembra a sua morte, a sua carne moída e o seu sangue derramado para nos libertar do pecado e das tradições humanas. 

domingo, 24 de novembro de 2024

Inimigos da Verdade: Hipocrisia na Manipulação Seletiva da Palavra de Deus



 Título: Inimigos da Verdade: Hipocrisia na Manipulação Seletiva da Palavra de Deus


Tema: A hipocrisia de não usar a integralidade da Palavra de Deus em sua vida, mas usá-la de forma seletiva e distorcida, combatendo a verdade e os servos de Deus, apontando erros nos outros, enquanto ignora os próprios defeitos e a necessidade de santidade. Além disso, a prática de usar a Palavra de Deus como retaliação quando confrontada com ela, em vez de reconhecer a própria condição de pecado.


Versículo Base:

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque limpais o exterior do copo e do prato, mas por dentro estão cheios de rapina e intemperança." (Mateus 23:25)



Introdução


A Palavra de Deus foi dada para guiar nossas vidas, corrigir nosso caminho e revelar a verdade de Deus. No entanto, muitos escolhem usar apenas partes dela de forma seletiva, distorcendo seu verdadeiro significado, seja para justificar sua maneira de viver ou para atacar os servos de Deus e combater a verdade revelada, por orgulho, amor ao erro, apego a tradições sociais; religiosas, desejo de viver a sua vida ao seu bel prazer e outros.  Este comportamento, que ignora a integralidade da Palavra, é uma clara demonstração de hipocrisia, algo que Jesus denunciou com grande ênfase.

Além disso, muitos, ao criticar os outros, se colocam como juízes dos erros alheios, mas não têm a mesma disposição de olhar para si mesmos, ignorando seus próprios defeitos e sua falta de compromisso com a santidade. Como Jesus disse, "Tira primeiro o argueiro do seu olho" (Mateus 7:5), antes de apontar o erro no outro. Muitos, ainda, ao serem confrontados pela verdade da Palavra de Deus, em vez de reconhecerem sua própria condição de pecado, usam a Bíblia como uma forma de retaliação. Isso acontece quando tentam descreditar aqueles que trazem a verdade ou até manipulam a Palavra de Deus para justificar suas ações erradas. O absurdo chega ao extremo onde pessoas que sequer têm a prática da leitura e estudo bíblico, usar textos bíblicos quando lhe é conveniente, para rebater, discordar da palavra que confronta seu estado.  Isso é hipocrisia.

Outra prova de hipocrisia e engano é quando as pessoas creem em versículos bíblicos que falam das bênçãos de Deus, mas ignoram os versículos que falam do esforço necessário para alcançar essas bênçãos. Elas preferem os versículos que falam sobre prosperidade, saúde e favor de Deus, mas se esquecem dos que exigem humildade, perdão, a pregação do evangelho e o rompimento com as tradições do mundo. Essas pessoas querem a recompensa sem o compromisso de seguir os caminhos de Deus, que incluem uma vida de sacrifício, transformação e obediência à Sua vontade.

Vamos refletir sobre como essa hipocrisia se manifesta hoje, onde pessoas distorcem versículos e criticam os outros sem refletirem sobre seus próprios erros e a necessidade de santidade diante de Deus.



Pontos


A. A Hipocrisia de Usar a Palavra de Forma Seletiva (Mateus 15:7-9)


Jesus confrontou os fariseus por se concentrarem apenas no exterior, nos detalhes da Lei, enquanto negligenciavam os princípios mais profundos e essenciais de Deus. Usar a Palavra de Deus de forma seletiva é escolher os versículos que servem para sustentar ideias próprias, enquanto ignoram as Escrituras que exigem mudança e compromisso genuíno com a verdade. Hoje, muitas pessoas fazem o mesmo ao pegar versículos isolados sobre julgamento, como "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1), e os usam para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado. Elas distorcem este versículo para justificar a tolerância ao erro, sem levar em consideração outros textos bíblicos que chamam à santidade, como "Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16). Ao fazer isso, essas pessoas mostram que têm um compromisso seletivo com a Palavra de Deus, ignorando as passagens que chamam à transformação completa do coração.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Quando os fariseus confrontaram Jesus sobre lavar as mãos antes de comer (Mateus 15:1-3), eles estavam mais preocupados com uma tradição externa do que com a verdadeira pureza que vem de dentro do coração.


Prática Atual: Muitas pessoas hoje pegam versículos isolados sobre julgamento, como "Não julgueis, para que não sejais julgados" (Mateus 7:1), e os usam para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado. Elas distorcem este versículo para justificar a tolerância ao erro, sem considerar passagens que chamam à santidade, como "Sede santos, porque eu sou santo" (1 Pedro 1:16).



B. Manipular a Palavra é Combater a Verdade (João 8:40-44)


Aqueles que manipulam a Palavra de Deus para combater a verdade se colocam em oposição direta àquilo que Deus quer revelar. Os fariseus usaram a Lei para acusar Jesus, mas não estavam interessados em seu verdadeiro propósito: revelar a misericórdia e a justiça de Deus. Hoje, muitos fazem o mesmo ao distorcer passagens que falam sobre amor e perdão, mas ignoram outras que falam sobre justiça, correção e santidade, com o intuito de combater a verdade pregada por aqueles que realmente aplicam toda a Palavra de Deus.


Além disso, algumas pessoas, quando confrontadas pela Palavra de Deus, reagem com retaliação. Em vez de reconhecerem sua falha diante de Deus, elas buscam manipular ou distorcer os textos que estão sendo usados para confrontá-las, tornando a própria Bíblia uma forma de defesa de suas atitudes erradas.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Quando os fariseus acusaram Jesus de violar o sábado (Lucas 13:10-17), eles usaram a Lei de Moisés para condená-Lo, mas não entenderam que a verdadeira observância da Lei estava em fazer o bem e liberar os oprimidos.


Prática Atual: Algumas pessoas hoje pegam versículos como "Quem sou eu para julgar?" (Mateus 7:1) para se opor a qualquer tipo de correção ou confronto com o pecado, usando a Palavra como uma forma de retaliação contra aqueles que buscam trazer a verdade. Elas distorcem o evangelho, visando proteger seus próprios comportamentos, sem considerar o evangelho completo que exige arrependimento e transformação.



C. A Hipocrisia de Apontar os Erros dos Outros sem Olhar para Si Mesmo (Mateus 7:3-5)


Muitas vezes, as pessoas apontam os erros dos outros, mas não têm a mesma disposição de examinar suas próprias falhas. Essa hipocrisia é algo que Jesus condenou, dizendo que é necessário primeiro corrigir as próprias falhas antes de tentar corrigir os outros. O problema é que as pessoas que agem assim ignoram os aspectos de sua própria vida que precisam de mudança. Elas vivem com um olhar crítico sobre os outros, mas não têm uma visão clara sobre sua própria condição diante de Deus.


Além disso, há aqueles que, quando confrontados pela verdade, se defendem não com arrependimento, mas com retaliação. Eles usam a Palavra de Deus de maneira egoísta para se proteger, desviando o foco do que precisa ser corrigido em sua vida.


Exemplo Bíblico e Prático:


Bíblico: Jesus disse: "Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão, e não vês a trave no teu próprio olho?" (Mateus 7:3). Ele estava denunciando a hipocrisia daqueles que eram rápidos em apontar os erros alheios, mas não estavam dispostos a enfrentar os próprios pecados.


Prática Atual: Muitas pessoas hoje criticam a Igreja ou os líderes espirituais, apontando falhas e erros, mas se esquecem de olhar para suas próprias vidas. Elas falam sobre a falta de perfeição nos outros, mas não têm compromisso com a santidade pessoal. Quando confrontadas com sua própria falha, em vez de se arrependerem, elas buscam usar a Bíblia para atacar a quem trouxe a correção, muitas vezes manipulando a Palavra de Deus para justificar suas próprias atitudes.


No episódio em que Jesus encontra a mulher adúltera, acusada pelos fariseus, Ele responde com a célebre frase: “Quem de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar a pedra” (João 8:7). Muitos, interpretam de forma equivocada, como justificativa para continuar em seu pecado, alegando que todos são pecadores e que, portanto, ninguém pode corrigir o outro. Essa interpretação, no entanto, ignora o contexto completo e a mensagem integral de Jesus.

A mensagem de Jesus, porém, não termina aí. A frase crucial que muitos ignoram ou distorcem é quando Ele diz à mulher: "Vá e não peques mais" (João 8:11). Jesus mostra o caminho de uma vida de fidelidade para alcançar a vida eterna. Aqueles que queriam apedrejar a mulher também precisavam deixar os seus pecados de forma definitiva  e receberem a misericórdia de Deus, indo e não pecando mais. 



D. O Perigo de Não Viver a Palavra de Forma Integral (Tiago 1:22)


Tiago nos exorta a sermos praticantes da Palavra, não apenas ouvintes. Quando usamos a Bíblia de maneira seletiva e ignoramos sua totalidade, nos enganamos e vivemos em hipocrisia. A verdadeira obediência à Palavra exige integridade, isto é, viver conforme todos os ensinamentos de Deus, e não escolher apenas o que nos favorece ou o que nos parece mais fácil. Viver a Palavra de forma integral significa aplicar em nossa vida todas as Escrituras, não apenas as passagens que nos são confortáveis ou convenientes.



Conclusão 


O orgulho é a essência da hipocrisia. Os orgulhosos buscam constantemente argumentos para defenderem a si próprios e suas ações, em vez de buscarem a correção . A correção é antagônica ao religioso.  A base do orgulho é o desejo de manter uma imagem de justiça, bondade ou superioridade, mas essa busca por autojustificação leva à contradição.

A sua condição de orgulho os cega ao entendimento, fazendo com que não enxerguem a verdade que confronta seu comportamento. Eles acabam, sem perceber, vivendo em contradição com aquilo que pregam ou defendem, porque o orgulho os impede de aceitar a correção ou a transformação necessária para se alinharem plenamente com a vontade de Deus.

O orgulhoso combate o mensageiro da verdade que aponta ou demonstra seu real  estado, estado esse, necessario de arrependimento. Busca desqualifica-lo, pois este agride o seu ego. O orgulho cega e leva a perdição. 

O orgulhoso jamais se arrependerá tendo um movo nascimento indispensável a salvação, pois implicaria em reconhecer sua condição antagônica a Deus, algo impossível pois ele ama o seu ego, e não está disposto a abrir mão dele para receber a verdade. A humilhação necessária para adentrar no reino de Deus, para o orgulhoso é inimigo mortal. 


Apelo


Mate o seu ego, pois caso não o fizer ele te matará. Não viva mais para si e para sua glória e sim para a glória de Deus, só assim encontrará a verdade que é Jesus, a salvação. Você pode escolher viver a sua própria vida ou viver a vida que o Deus da biblia, o Deus verdadeiro determina, mas o resultado dessa escolha já está determinado por Deus. Escolha morrer para si e viver para Deus, pois assim você estará escolhendo o Bem, a Verdade, a Justica, estará escolhendo Deus, caso contrário estará optando pelo mal e suas consequências terríveis. 



sábado, 23 de novembro de 2024

Entendimentos Diferentes da Biblia e a Fidelidade a Deus- Relação

 


Título: Entendimentos Diferentes da Biblia e a Fidelidade a Deus- Relação 


Tema: O entendimento correto da Palavra de Deus começa com um compromisso de fidelidade a Ele, sendo o Espírito Santo quem guia na verdade.


Introdução:

Hoje, vivemos em um mundo repleto de religiões, igrejas e denominações, cada uma apresentando diferentes interpretações da Bíblia. Essa multiplicidade de doutrinas não reflete a vontade de Deus, mas sim uma ação demoníaca que visa trazer confusão, dividir o povo de Deus e afastar as pessoas da verdade que salva. A Bíblia é clara e única em sua mensagem, e Deus jamais seria autor de tal confusão (1 Coríntios 14:33).

Aqueles que interpretam a Palavra de forma errada, introduzindo doutrinas contraditórias, estão afastados de Deus. Eles erram porque não possuem o Espírito Santo, que é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). Pior ainda, ao se desviarem da verdade, eles não apenas se enganam, mas também enganam outras pessoas, levando-as ao erro. Por isso, é fundamental entender que a verdadeira doutrina começa com o princípio da fidelidade a Deus e está fundamentada em Cristo e na mensagem de salvação. Vamos destrinchar essa questão crucial para a salvação da alma humana e compreender a importância de uma única doutrina fiel à Palavra de Deus.


Princípio Fundamental:

O ponto inicial de toda a compreensão bíblica e doutrinária é a fidelidade a Deus. A Bíblia é clara ao ensinar que o Espírito Santo, quem nos guia em toda a verdade, é dado àqueles que obedecem a Deus (Atos 5:32). Jesus também declarou: “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina” (João 7:17). Isso significa que, sem arrependimento, abandono do pecado e compromisso de fidelidade a Deus, uma pessoa não pode compreender plenamente a Palavra de Deus nem receber Seus ensinamentos.

Esse princípio é essencial porque, sem fidelidade, qualquer doutrina, por mais bíblica que pareça, pode se tornar instrumento de engano. Assim como um alicerce fraco compromete toda a estrutura, a falta de uma base sólida no Evangelho – arrependimento, sangue de Jesus e santidade – torna a doutrina ineficaz ou até mesmo perigosa para aqueles que não estão aptos a recebê-la.



Pontos principais:


1. A clareza da Palavra de Deus:

A Bíblia foi escrita de forma clara e objetiva, para que aqueles que buscam a verdade com um coração fiel possam compreendê-la. Assim como um contrato expressa os termos de maneira inequívoca e garante direitos, a Palavra de Deus transmite Suas verdades de forma precisa e direta. Ninguém que assina um contrato aceita múltiplas interpretações do que está escrito, especialmente quando se trata de garantir seus próprios direitos. Negar a possibilidade de múltiplas interpretações em um contrato e, ao mesmo tempo, admitir diferentes interpretações da Bíblia é uma clara demonstração de hipocrisia.


Essa atitude revela que muitos valorizam a clareza apenas quando lhes convém, mas relativizam a Palavra de Deus para justificar suas próprias vontades. Essa confusão doutrinária não é natural, mas espiritual. A Bíblia diz que Deus não é autor de confusão (1 Coríntios 14:33). Logo, conceber a possibilidade de várias interpretações para a Bíblia é conceber o objetivo de Satanás, que é fazer com que a vontade de Deus não seja aceita.


2. A necessidade de fidelidade como base:

Aqueles que têm um compromisso real de fidelidade a Deus estão aptos a receber a doutrina divina. Quando a fidelidade não é o alicerce, qualquer doutrina pode ser mal interpretada ou usada de forma destrutiva. É por isso que discipular ou ensinar alguém que ainda não se comprometeu com Deus pode ser prejudicial tanto para a pessoa quanto para a igreja. O discipulado deve ser reservado para aqueles que já fizeram uma aliança verdadeira com Deus. Sem isso, a doutrina pode endurecer o coração, como aconteceu com Faraó diante das palavras de Deus.

Por isso, a Igreja é chamada de Congregação dos Santos, porque só podem participar aqueles que decidiram abandonar o pecado e viver uma vida de fidelidade a Deus. É nesse contexto que entram no processo chamado de santificação, conforme está escrito: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14). A Igreja é chamada de Congregação dos Santos em Filipenses 1:1, que diz: "Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos." Nesse versículo, Paulo se dirige aos membros da igreja como "santos", mostrando que apenas aqueles que são fiéis e santificados em Cristo podem fazer parte da Igreja.


3. O perigo da hipocrisia:

Muitos reconhecem a importância das palavras em situações cotidianas, como contratos e acordos, mas relativizam essas mesmas palavras quando se trata da Bíblia. Valorizam a exatidão em seu benefício, mas abrem espaço para múltiplas interpretações quando querem moldar a Palavra de Deus a suas vontades, dessa forma, negando o direito de Deus de governar, transferindo este governo ao homem de uma forma velada, já que este interpretará conforme suas tendências e desejos.  Isso é hipocrisia! A confusão gerada por essa atitude não é natural, mas espiritual. A Bíblia diz que Deus não é autor de confusão (1 Coríntios 14:33); logo, permitir interpretações que contradizem a verdade divina é abrir portas para o engano e negar a Deus o direito de governar o mundo, o que vale dizer, exercer sua condição de Deus.


4. A doutrina sem fidelidade é prejudicial:

Sem a base de fidelidade a Deus, a doutrina se torna um engano, afastando ainda mais a pessoa de Deus. Jesus afirmou que a pior condição é a daquele que pensa estar firme, mas está perdido, como os religiosos que crucificaram o Salvador. Já as prostitutas e os publicanos, conscientes de sua condição, encontraram arrependimento e salvação.

Por isso, é necessário ter cuidado ao discipular alguém que ainda não entendeu o princípio da fidelidade a Deus. Se uma pessoa não está arrependida, vivendo em santidade e disposta a obedecer, é melhor que ela permaneça no mundo. Assim, ela não será enganada quanto à sua real situação de afastamento de Deus. Uma pessoa que pensa ser cristã, mas não é, está em uma posição ainda pior do que quem reconhece sua condição de pecador.



5. A responsabilidade da igreja:

A igreja deve ser um lugar de santidade e verdade. Discipular ou permitir a participação ativa de pessoas que não têm compromisso com Deus pode trazer prejuízo tanto para elas quanto para a comunidade de fé. A Bíblia nos chama a sermos santos, separados para Deus (1 Pedro 1:16). Portanto, o discipulado deve ser reservado para aqueles que, em arrependimento, já começaram a viver em fidelidade ao Senhor. 

Uma outra questão que se relaciona com a igreja é o fato que as diferenças doutrinárias traz divisão. Em Gálatas 5:19-21, Paulo fala sobre as obras da carne, incluindo facções e contendas, que representam divisões no corpo da Igreja. A palavra "facções" (do grego hairesis) está relacionada a divisões causadas por doutrinas falsas, ou heresias, que geram separações e conflitos entre os crentes. Paulo deixa claro que aqueles que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus, pois essas divisões são frutos da carne e não do Espírito Santo, portanto não há possibilidade para a manutenção de erros doutrinários, o que vale dizer, diferentes interpretações.  

Em 1 João 1:7, João explica que "se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado". A "luz" aqui representa a verdade da palavra de Deus. Andar na luz significa viver em conformidade com a verdade revelada na Bíblia. Apenas quem anda na luz, isto é, na verdade da palavra de Deus, pode ter comunhão com os outros crentes e ser purificado do pecado pelo sangue de Cristo.

Quando a pessoa se desvia da verdade e cai em doutrinas erradas, não está mais vivendo sob a orientação do Espírito e, portanto, não está sendo purificada de seus pecados. O erro doutrinário rompe a comunhão verdadeira com Deus e com os outros crentes, e a pessoa, ao se afastar da verdade, está em condenação, pois não está mais sendo guiada pelo Espírito de Deus.


6. A estrutura política da igreja e seu impacto na doutrina:

A forma como a igreja é estruturada politicamente pode ter grande influência na pureza da doutrina. Muitas igrejas de hoje têm uma estrutura política hierárquica que visa o controle e a dominação. Mesmo aquelas que se apresentam como democráticas, na prática, funcionam de maneira autoritária, com decisões sendo tomadas por uma pequena elite que exerce o poder sobre a congregação. Isso cria um ambiente onde a doutrina da Igreja não é debatida, questionada ou analisada de forma saudável, ficando completamente à mercê daqueles que têm o poder sobre a congregação.

Esse tipo de estrutura impede que a verdadeira Igreja, formada pelo povo de Deus, possa exercer sua função natural de discutir a Palavra de Deus e avaliar a veracidade das doutrinas. Em Atos dos Apóstolos, quando houve uma questão doutrinária divergente, a Igreja se reuniu em Jerusalém para discutir a questão e tomar decisões coletivas (Atos 15:1-29). Essa prática de se reunir e discutir as doutrinas é um modelo de como a Igreja deve ser. O processo democrático e de comunhão do corpo de Cristo foi feito por todos os membros, e não por um único líder ou grupo de líderes.

Portanto, a Igreja deve ser estruturada de maneira que permita a participação ativa dos membros e o livre debate sobre a Palavra de Deus, sempre com base na fidelidade a Ele. As estruturas autoritárias e hierárquicas precisam ser desafiadas, pois elas não refletem o modelo de Cristo e dificultam o crescimento saudável da Igreja. Quem ensina a Palavra de Deus deve ser comissionado por Deus e preparado por Ele, e não por uma estrutura política humana que coloca poder nas mãos de uma minoria.

A Bíblia também nos alerta sobre os maus exemplos de liderança em 1 Pedro 5:2-3: "Pastoreai o rebanho de Deus que está entre vós, não por força, mas voluntariamente, conforme a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, antes sendo modelos do rebanho." A palavra "dominadores" é destacada para demonstrar que tal procedimento contraria a vontade de Deus, porque aponta para um tipo de liderança autoritária.



Conclusão 

A permanência de diferentes doutrinas é inaceitável, pois a vontade de Deus não pode ser dividida. A vontade de Deus deve ser cumprida integralmente, sem distorções ou interpretações humanas que se afastem da verdade revelada nas Escrituras. Como já ficou claro nesta mensagem, a fidelidade a Deus, que se expressa no reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz e no abandono do pecado, é a única forma de se chegar à verdade, que é Jesus, a Palavra que se fez carne. Portanto, é urgente que você assuma um compromisso de fidelidade à Cristo(seus ensinos) e coloque conhecer e fazer  a vontade de Deus como o objetivo central de sua vida.




sexta-feira, 22 de novembro de 2024

O Custo de Seguir Jesus:Renuncia Total por Amor a Deus



Título: 

O Custo de Seguir Jesus: Renúncia Total por Amor a Deus


Tema: 

A prioridade de Deus em nossas vidas como exigência para ser discípulo de Jesus (seguidor de Seus ensinos).


Versículo-Base: 

"Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e irmãs, e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo." (Lucas 14:26)



Introdução:


Jesus deixa claro que ser Seu discípulo tem um custo. Ele exige que O coloquemos acima de tudo, inclusive das pessoas e relacionamentos mais preciosos. Este chamado confronta nossas prioridades, desejos e sentimentos, mostrando que o verdadeiro amor a Deus exige renúncia total, mesmo quando isso nos causa dor.

Infelizmente, muitos criam um evangelho distorcido, moldado por suas emoções ou circunstâncias pessoais, rejeitando o verdadeiro Evangelho que exige fidelidade à Palavra de Deus. Vamos refletir sobre o custo de seguir a Cristo e as consequências de tentar adaptar a verdade de Deus às nossas conveniências.



Pontos:


1. Deus Acima de Tudo

O texto de Lucas 14:26 não nos ensina a odiar literalmente nossos familiares, mas a colocarmos Deus acima de tudo, inclusive dos laços mais íntimos.

Renúncia por amor a Deus: Seguir a Cristo exige deixar tudo que compete com Ele, mesmo que isso signifique perdas emocionais ou relacionais.

Mateus 10:37: "Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim."

Aqui, o verbo "amar" traduzido não reflete plenamente o contexto. A tradução mais precisa se refere a afeição ou apego humano, como algumas versões em outros idiomas destacam:

Francês (Bíblia de Jerusalém): "Celui qui aime son père ou sa mère plus que moi..." (Aquele que tem afeição por seu pai ou mãe mais do que a mim).

Espanhol (Bíblia de Las Américas): "Quien tiene más cariño a tu padre o a tu madre..." (Quem tem mais carinho por seu pai ou mãe).

Isso demonstra que o verdadeiro amor só pode vir de Deus. Quem tem o Espírito Santo de Deus ama verdadeiramente, porque o Espírito é a fonte do amor. Para receber o Espírito Santo, é preciso viver em obediência e compromisso de fidelidade a Deus, como ensina Atos 5:32: "O Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."



2. A Distorção do Evangelho e o Apego Humano

Muitas pessoas criam ou interpretam um evangelho moldado por suas convicções, desejos ou necessidades, rejeitando a verdade de Deus porque ela é dolorosa e exige renúncia.


- O exemplo do ente querido falecido:

 uma pessoa que perdeu um parente que não viveu conforme o Evangelho verdadeiro. A Palavra de Deus afirma que aquele que vive fora da verdade, sem arrependimento, será condenado:

Romanos 6:23: "O salário do pecado é a morte."

Apocalipse 21:8: "Mas, quanto aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos homicidas, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte."

Diante dessa verdade, a dor emocional de aceitar que o ente querido foi para a condenação eterna é imensa. Muitas pessoas, incapazes de lidar com essa realidade, rejeitam o Evangelho verdadeiro, porque ele condena o estilo de vida de seus familiares. Elas preferem criar uma versão mais confortável, adaptada às suas emoções, do que aceitar a verdade de Deus. Isso reflete a dificuldade de abandonar pai, mãe ou irmãos por causa de Cristo.


- O exemplo do segundo casamento:

Outro caso comum é de pessoas que, após se divorciarem, formam uma nova família e têm filhos. Quando confrontadas com a verdade de Deus sobre o casamento, que afirma que o vínculo matrimonial dura enquanto ambos os cônjuges estiverem vivos, muitas não aceitam.

Romanos 7:2-3: "Pois a mulher casada está ligada pela lei ao marido enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, ela está livre da lei do marido. Portanto, enquanto o marido vive, se ela se unir a outro homem, será chamada adúltera; mas, se o marido morrer, ela está livre da lei e não será adúltera se se unir a outro homem."

Marcos 10:11-12: "Qualquer que repudiar sua mulher e se casar com outra comete adultério contra ela; e, se ela repudiar seu marido e se casar com outro, comete adultério."

1 Coríntios 7:39: "A mulher está ligada enquanto o marido vive; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor."

Aceitar essa verdade implicaria reconhecer que vivem em adultério e que precisam renunciar à nova relação. Isso traria dor profunda e grandes renúncias, como deixar a nova família ou separar-se de alguém a quem se está emocionalmente apegado. Por isso, muitos preferem rejeitar o Evangelho verdadeiro e criar sua própria versão, que lhes permita viver em pecado sem se sentir condenados.


- O exemplo do apego ao dinheiro:

Há também aqueles que, por amor ao dinheiro ou apego à segurança financeira, rejeitam a verdade do Evangelho.

Muitos preferem mentir para obter êxito financeiro, ignorando que a Bíblia é clara:

 "Os mentirosos não herdarão o Reino de Deus" (Apocalipse 21:8).

Outros mantêm empregos que os obrigam a participar de práticas ilícitas, contrárias à vontade de Deus, justificando suas ações com o argumento de que precisam sustentar a família. Eles fecham os olhos para o fato de que estão compactuando com o mal, esquecendo-se de que Deus requer fidelidade e santidade.

O verdadeiro discípulo de Cristo deve abandonar qualquer coisa que o leve a desobedecer a Deus, mesmo que isso signifique perder o emprego ou enfrentar dificuldades financeiras. A Palavra de Deus nos chama a confiar na Sua provisão: 

"Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33).


- O exemplo da religião ou denominação:

Muitas pessoas foram criadas em uma determinada religião, denominação ou doutrina e têm grande dificuldade em aceitar o verdadeiro Evangelho porque ele confronta diretamente aquilo em que acreditaram por toda a vida.

Reconhecer que viveram no erro seria um golpe contra o orgulho e a vaidade.

Admitir que seus anos de dedicação a uma religião ou entidade doutrinária estavam fora da verdade exigiria uma grande humilhação, o que muitos não estão dispostos a fazer.

Por isso, preferem se apegar às suas tradições religiosas, mesmo que isso signifique rejeitar a verdade de Deus. Este é um exemplo claro de como o apego humano pode levar à criação de um evangelho distorcido, adaptado às suas preferências, e à rejeição da verdade que liberta.



3. O Custo da Fidelidade a Cristo


Jesus nos chama a uma renúncia total por causa de Seu Reino. Ele não promete conforto, mas vida eterna para aqueles que O seguem com fidelidade.

Muitos formaram uma vida estruturada para seu conforto e prazer. Vivem em função de suas satisfações sensoriais, prazeres, ego e vaidade. Essa vida, voltada para o sossego e alimentada pela natureza carnal, impede que aceitem um Evangelho que destrói essa estrutura. Eles não conseguem aceitar algo que demanda esforço, sofrimento, luta e humilhação. Esses preferem o caminho da "porta larga," o evangelho distorcido que não desafia a sua carne e os mantém na comodidade.

Lucas 9:23: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz diariamente e siga-me."

Lucas 14:27: "E quem não toma a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo."



Conclusão:


A verdadeira fé em Jesus Cristo não se ajusta às nossas emoções ou circunstâncias. Ela exige que abandonemos tudo o que nos impede de viver em fidelidade a Deus.

Você está disposto a renunciar suas tradições, apegos e vaidades para seguir o verdadeiro Evangelho de Cristo?

Não é uma mensagem religiosa, mas é uma mensagem de Deus e do Espírito Santo de Deus para você. Rejeitá-la é rejeitar aquilo que Deus disse. Portanto, rejeitar a Deus e rejeitar a palavra que conduz à vida eterna.

**Não se iluda. Só esta decisão lhe conduzirá à vida eterna. Muitos lamentarão eternamente no inferno por não tomarem essa decisão e rejeitarem a mensagem, negando-se a dar ouvidos a Deus.



O CIENTISTA E O CANOEIRO



 Titulo: O Cientista é o Canoeiro.



O Conhecimento Essencial para a Vida


Havia um cientista renomado que decidiu explorar o Rio Amazonas em busca de ervas medicinais para suas pesquisas. Para isso, contratou um humilde canoeiro para atravessar o rio. Durante a travessia, admirando o céu estrelado, o cientista perguntou ao canoeiro:

– O senhor entende de astronomia? Olhe esse céu maravilhoso!


O canoeiro respondeu:

– Não, senhor. Nunca estudei isso.


Pouco depois, o cientista voltou a perguntar:

– E sobre ciência? O senhor entende algo sobre o funcionamento da natureza, sobre as plantas e os animais?


O canoeiro balançou a cabeça e disse:

– Não, senhor. Sou apenas um homem simples do rio.


Intrigado, o cientista continuou:

– Mas pelo menos entende de gramática e sabe falar e escrever bem o português?


– Não, senhor. Nunca fui à escola – respondeu o canoeiro, humildemente.


O cientista riu e disse:

– Que desperdício de vida! O senhor não sabe nada das coisas importantes.


O canoeiro, em silêncio, continuou remando. Mas, de repente, a canoa bateu em uma pedra, começou a afundar e encher-se de água. O desespero tomou conta. O canoeiro perguntou ao cientista:

– O senhor sabe nadar?


O cientista respondeu, atemorizado:

– Não!


O canoeiro então respondeu:

– Então o senhor perdeu toda a sua vida, porque a canoa está afundando.

E o canoeiro nadou até a margem do rio e salvou a sua vida, enquanto o cientista que orgulhava-se de sua condição, afogou-se no rio.


Reflexão Bíblica


Esta história nos traz uma lição profunda sobre o que realmente importa na vida. O cientista possuía um vasto conhecimento, mas não dominava o essencial para aquele momento: saber nadar. Assim também é com muitas pessoas em relação à vida espiritual. Elas podem saber muito sobre o mundo, dominar ciências, línguas, artes e tantas outras áreas, mas negligenciam aquilo que é mais fundamental: a salvação de suas almas.


Jesus nos ensina uma verdade eterna: "Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Marcos 8:36). Não importa o quanto alguém acumule riquezas, sabedoria ou poder; sem Cristo, tudo isso é em vão.


A Bíblia nos alerta sobre a necessidade de buscar o que é eterno. Em Mateus 6:33, está escrito: "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas." Assim como o canoeiro sabia nadar e isso salvou sua vida, nós precisamos conhecer e seguir a Cristo para salvar nossa alma.


A Essência do Conhecimento


O verdadeiro conhecimento começa com o temor do Senhor. "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento" (Provérbios 1:7). A sabedoria humana, sem Deus, é limitada e não pode conduzir à vida eterna. Muitos estão preocupados com o que é passageiro, mas ignoram o que é eterno.


Jesus Cristo veio ao mundo para trazer a salvação. Ele deu sua vida na cruz para pagar o preço dos nossos pecados e nos reconciliar com Deus. Mas cabe a cada um de nós abandonar o pecado, viver em fidelidade a Deus e receber esse presente de salvação.


Não seja como o cientista que sabia tudo, mas não sabia nadar. Não viva acumulando conhecimentos ou bens sem conhecer aquilo que é essencial: o Evangelho de Cristo. Somente Ele é o caminho, a verdade e a vida (João 14:6).


Convite à Reflexão


Hoje é o dia de refletir sobre o que realmente importa. Você pode conhecer muitas coisas, mas conhece a mensagem da salvação? Você está preparado para o momento em que a "canoa" da vida começar a afundar?


Não adie essa decisão. Busque ao Senhor enquanto se pode achar (Isaías 55:6). Reconheça sua necessidade de Jesus, entregue sua vida a Ele, viva em fidelidade e prepare-se para a eternidade. Pois, assim como o canoeiro foi salvo por saber nadar, você será salvo ao conhecer e seguir a Cristo.


Essa é a verdadeira sabedoria. Essa é a essência da vida.


quarta-feira, 20 de novembro de 2024

A Ilha Paradisiaca e Naufragos Encontrados no Meio do Mar

 


A Ilha Paradisíaca e Náufragos Encontrados no Meio do Mar


Havia um grupo de turistas viajando pelo mar quando, repentinamente, o barco em que estavam naufragou. Entre o caos, muitos foram levados pelas ondas e encontraram refúgio em uma ilha aparentemente paradisíaca. Essa ilha tinha coqueiros carregados, frutas abundantes e praias de beleza indescritível. Os náufragos, movidos pelo espírito aventureiro, decidiram explorar e aproveitar tudo o que aquele lugar lhes oferecia. Entre eles havia homens e mulheres jovens, cheios de entusiasmo, que começaram a se distrair com romances, festas e os prazeres que aquela ilha proporcionava.


Porém, entre os sobreviventes, havia um cientista observador e atento. Ele examinou a ilha e percebeu que ela era vulcânica e instável. Ele descobriu que, em breve, o solo seria engolido pelas águas do mar, e a ilha desapareceria. Com grande esforço, ele tentou alertar os outros.


“Esta ilha não é segura! Está condenada a desaparecer. Precisamos construir uma barca para deixar este lugar antes que seja tarde demais!”


Mas os outros zombaram dele, recusando-se a ouvir. "Por que desperdiçar nosso tempo construindo um barco? Este lugar é maravilhoso! Vamos aproveitar enquanto podemos." Eles preferiam ignorar a verdade em favor dos prazeres momentâneos.


Mesmo sem apoio, o cientista perseverou. Com grande esforço, ele conseguiu construir uma barca juntamente com um pequeno grupo que acreditou em sua mensagem. Eles esperaram até o último momento, esperando que os outros mudassem de ideia, mas ninguém veio. Quando o momento chegou, a barca foi lançada ao mar, e o pequeno grupo partiu para um destino seguro, pois foram encontrados no meio do mar. 


Não muito tempo depois, os sinais da destruição se tornaram claros. O vulcão começou a rugir, e as águas começaram a engolir a ilha. Desesperados, os que ficaram correram para a praia, gritando por socorro, mas era tarde demais. A barca já estava longe, e a ilha foi consumida pelas águas.


Essa história representa a realidade espiritual da humanidade. A ilha é o mundo em que vivemos, cheio de prazeres momentâneos, mas destinado à destruição por causa do pecado (2 Pedro 3:10). O cientista representa os profetas, pregadores e servos de Deus, que anunciam a verdade e chamam as pessoas ao arrependimento. A barca representa Jesus Cristo, o único caminho para a salvação (João 14:6).


Assim como na história, muitos preferem os prazeres passageiros do mundo à verdade eterna. Eles ignoram o chamado do Evangelho e zombam daqueles que se dedicam à construção de suas vidas em Cristo. No entanto, Jesus nos alerta: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela” (Mateus 7:13-14).


Seguir a Cristo exige esforço, renúncia e dedicação. A vida cristã é uma luta contra o pecado e contra os valores corrompidos deste mundo (Lucas 9:23). Entrar na barca é abandonar o mundo e o pecado.  Aqueles que atendem ao chamado de Deus e entram na barca, mesmo enfrentando dificuldades, serão salvos e terão vida eterna com Ele.


Portanto, a mensagem é clara: abandonemos os prazeres transitórios deste mundo e sigamos a Jesus. Ele é a arca que nos leva à segurança eterna. Não deixe para amanhã o que Deus nos chama a fazer hoje. Entre na barca enquanto ainda há tempo!


terça-feira, 19 de novembro de 2024

 


Título: Ouvindo a Deus e Entendendo o Amor e a sua Necessidade para a Salvação. 


Tema: O amor como base do relacionamento com Deus, com o próximo, com a família e no casamento.


Textos Básicos:


"Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas." (Mateus 7:12)

"Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela." (Efésios 5:25)

"O amor é paciente, é bondoso; não inveja, não se vangloria, não se orgulha. [...] Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (1 Coríntios 13:4-7)




Introdução


A Bíblia nos ensina que o amor é a essência de toda a Lei e dos Profetas. Este amor se manifesta de forma prática no cuidado com o próximo, na responsabilidade com a família e no relacionamento conjugal. Assim como Deus nos amou incondicionalmente, nós, os fiéis a Cristo, os que seguem a Jesus e obedecem aos Seus mandamentos, somos chamados a demonstrar esse amor em todas as áreas de nossa vida.

É importante esclarecer que esta mensagem é direcionada àqueles que pertencem ao Senhor, que vivem pela Palavra de Deus e buscam agradar ao Pai em tudo. Nem todos estão no mesmo barco, pois há quem viva longe de Cristo, sem cumprir Seus mandamentos, e, portanto, estão fora do propósito de Deus.

Dessa forma, nós, como cristãos comprometidos com a verdade, somos responsáveis por viver e espalhar o amor de forma prática e bíblica, refletindo a luz de Cristo em nossas relações com o próximo, com a família e no casamento. Neste estudo, exploraremos como o amor deve ser vivido e manifestado em nosso lar, em nossa vida conjugal e, acima de tudo, em nosso relacionamento com Deus, conforme os ensinamentos das Escrituras.



Pontos


1. O Amor como Essência da Lei


Jesus resumiu a Lei e os Profetas no amor a Deus e ao próximo (Mateus 22:37-40).

A Regra de Ouro nos ensina a tratar os outros como gostaríamos de ser tratados, praticando o amor de forma ativa e concreta (Mateus 7:12).

Sem amor, nossas ações tornam-se vazias, como nos alerta 1 Coríntios 13:1-3: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine."

O amor ao próximo nos leva a priorizar a vida e os relacionamentos que conduzem as pessoas à salvação. A maior demonstração de amor é levar a mensagem de salvação a todos, pois a salvação é o maior bem que alguém pode alcançar. Somos chamados a ajudar os outros a encontrarem a verdade e a reconciliação com Deus.



2. O Amor de Deus e Nossa Resposta


Deus nos amou de tal maneira que deu Seu Filho para morrer por nós, derramando Seu sangue, mesmo sendo nós nada diante d'Ele (João 3:16).

Esse sacrifício nos chama a retribuir esse amor, entregando nossas vidas em obediência total a Deus (1 João 4:19).

Amar a Deus implica buscar conhecer Sua vontade por meio da Bíblia, tendo a Palavra como o alicerce de nossa vida. Quem ama a Deus prioriza o conhecimento das Escrituras e sua prática (João 14:15).

Sem o conhecimento e a obediência à Palavra, é impossível amar verdadeiramente a Deus.



3. O Amor Começa na Família


O cuidado com os "seus", especialmente a família biológica, é uma evidência de fé verdadeira.

1 Timóteo 5:8 afirma: "Se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel."

Nossa família é o lugar onde o amor de Deus deve ser demonstrado primeiro, antes de se estender ao próximo.



4. O Amor no Casamento


O marido deve amar sua esposa como Cristo amou a Igreja, com sacrifício e dedicação (Efésios 5:25).

A esposa, por sua vez, deve respeitar e amar seu marido, sendo submissa em amor, assim como a Igreja se submete a Cristo (Efésios 5:22-24).

O amor no casamento é incondicional. Ainda que haja separação, a mulher e o marido permanecem ligados diante de Deus. Eles devem orar pela restauração do casamento e pela salvação do cônjuge, entendendo que o amor é incondicional e também jamais acaba, confiando que o amor tudo suporta e tudo espera (1 Coríntios 7:10-11).

O casamento reflete o compromisso de Cristo com Sua Igreja, e o amor é o elo que sustenta essa relação. O casamento é o compromisso, a aliança, o pacto, para amar. 



5. O Amor é Incondicional


1 Coríntios 13 nos ensina que o amor verdadeiro é paciente, bondoso, humilde, e não guarda rancor.

Ele vai além das circunstâncias e é a base de toda relação duradoura. Sem amor, qualquer esforço perde o sentido.

Esse amor deve ser evidenciado tanto em atos de cuidado quanto em intercessão por aqueles que estão afastados da fé ou do propósito de Deus.




Conclusão


O amor é o fundamento de nossa relação com Deus, com o próximo, com a família e com o cônjuge. Ele é a essência da fé cristã e deve ser vivido de forma prática em todas as áreas da vida. No casamento, o amor é um reflexo da relação entre Cristo e a Igreja, um compromisso incondicional que exige dedicação, paciência e oração constante.

Mais que isso, o amor a Deus é demonstrado pelo zelo com Sua Palavra. Sem conhecer e obedecer à Bíblia, não podemos dizer que amamos a Deus. Nosso amor por Ele é medido por nossa busca por Sua vontade e por nossa prática de Seus mandamentos.



Apelo


Hoje, faça uma reflexão: o amor está inserido em sua vida? Você tem crescido no amor, praticando-o em suas relações com o próximo, com sua família e com seu cônjuge?

Pergunte-se também: você realmente ama a Deus? Está buscando conhecer Sua Palavra e obedecê-la? Sem isso, o amor a Deus é apenas uma palavra vazia.

 O amor é o caminho do verdadeiro cristão, e é por meio dele que demonstramos nossa obediência a Deus. Crescer no amor é trilhar o caminho que leva ao céu. Não esqueça  nunca que o verdadeiro amor é aquele que a palavra de Deus define como amor. 

Além disso, lembre-se que o maior bem que podemos oferecer ao próximo é a mensagem da salvação. O amor ao próximo nos leva a priorizar a vida eterna deles, a buscar conduzi-los ao conhecimento da verdade. 



domingo, 17 de novembro de 2024

A SABEDORIA

 


TITULO A Sabedoria de Salomão como Dom de Deus e a Sabedoria do Espírito Santo na Nova Aliança



TEXTO BASE:


1 Reis 3:9-12

"Dá, pois, ao teu servo um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? E esta palavra agradou ao Senhor, porquanto Salomão pedira isso. Disse-lhe Deus: Porquanto pediste esta coisa, e não pediste para ti riquezas, nem bens, nem honra, nem a morte de teus inimigos, nem pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento, para poderes julgar a meu povo, sobre o qual te pus rei, eis que te faço segundo as tuas palavras."


1 Coríntios 1:24

"Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus."


Romanos 8:14

"Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus."


Atos 5:32

"E nós somos testemunhas destas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."




Introdução


A Bíblia relata que Salomão foi agraciado por Deus com uma sabedoria extraordinária para liderar Israel. Essa sabedoria era um dom divino, que tinha como objetivo capacitar o rei a governar com justiça e discernimento, cumprindo o papel designado por Deus naquele contexto específico.

Contudo, à luz da revelação completa em Cristo e da atuação do Espírito Santo na vida do cristão, compreendemos que a sabedoria de Salomão era temporária e limitada, atendendo às necessidades do antigo pacto. Hoje, a sabedoria que recebemos não é como aquela de Salomão, mas provém do Espírito Santo, que habita em nós e nos guia em toda a verdade. O Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus, e somente quando nos comprometemos em fidelidade a Ele, buscando conhecer Sua Palavra e viver conforme os Seus preceitos, podemos experimentar a verdadeira sabedoria divina.




PONTOS DA MENSAGEM


1. A Sabedoria de Salomão: Um Dom Temporal para um Propósito Específico


Conforme relatado em 1 Reis 3:9-12, Salomão pediu a Deus um coração entendido para governar Israel, e Deus lhe concedeu uma sabedoria incomparável. Essa sabedoria se manifestou em decisões justas e em uma liderança eficaz, como vemos no episódio do julgamento entre as duas mulheres que disputavam a maternidade de uma criança (1 Reis 3:16-28).


Todavia, essa sabedoria era restrita às responsabilidades terrenas e não tinha o propósito de transformar o coração de Salomão ou levá-lo a uma comunhão eterna com Deus. Prova disso é que, ao longo de sua vida, Salomão se desviou da vontade de Deus, seguindo outros deuses e cometendo erros graves (1 Reis 11:1-11).


2. Jesus Cristo: A Sabedoria Eterna de Deus


A Bíblia revela que Jesus é a plena manifestação da sabedoria de Deus (1 Coríntios 1:24; Colossenses 2:3). Em Cristo, a sabedoria divina não se limita a decisões terrenas, mas transforma vidas, conduz à salvação e estabelece uma comunhão eterna com Deus.


Diferentemente de Salomão, Jesus é a fonte da sabedoria que não perece e que guia o homem em todas as áreas da vida. Conhecer a Cristo é receber a sabedoria eterna que conduz à vida abundante e à obediência à vontade de Deus (João 14:6).


3. O Espírito Santo como Fonte da Sabedoria na Nova Aliança


Após a ascensão de Jesus, Deus derramou o Espírito Santo sobre todos os que creem (Atos 2:1-4). O Espírito Santo habita em nós e nos guia em toda a verdade, conforme em João 14:26:

"Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito."


Dessa forma, a sabedoria que Salomão recebeu, embora extraordinária para sua época, não se aplica mais aos filhos de Deus na nova aliança. Hoje, a sabedoria divina nos é dada pelo Espírito Santo, que:

Ensina-nos a viver de acordo com a vontade de Deus (João 16:13).

Guia nossos passos em justiça (Romanos 8:14).

Capacita-nos a discernir o bem do mal em todos os aspectos da vida (Tiago 1:5).

No entanto, é importante destacar que o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus, como afirmado em Atos 5:32:

"E nós somos testemunhas destas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."

Assim, a verdadeira sabedoria do Espírito Santo está diretamente ligada à obediência a Deus. Somente quando nos comprometemos com fidelidade a Ele, buscando viver de acordo com Sua Palavra, temos o Espírito Santo em nós, guiando-nos em todas as áreas da vida. Para que a sabedoria divina se manifeste plenamente em nossa vida, é necessário viver em obediência à Palavra de Deus, buscando sempre a orientação do Espírito Santo para saber o que falar, o que pensar, o que sentir e o que fazer, conforme Sua vontade.


4. A Superioridade da Sabedoria em Cristo e no Espírito Santo


Enquanto a sabedoria de Salomão era limitada e voltada para o governo terreno, a sabedoria em Cristo, por meio do Espírito Santo, é eterna, perfeita e transforma todo o nosso ser. O Espírito Santo nos capacita não apenas a tomar decisões sábias, mas a viver uma vida que glorifica a Deus e reflete Seu caráter.




CONCLUSÃO 


Compreendemos que a sabedoria de Salomão foi um dom específico, dado por Deus para um propósito limitado no contexto da antiga aliança. Hoje, sob a nova aliança em Cristo, temos algo muito maior: o próprio Espírito Santo habitando em nós, que nos guia em toda a verdade e nos concede a sabedoria divina.


É fundamental que busquemos viver em fidelidade a Deus, sendo obedientes à Sua Palavra e assumindo um compromisso de seguir Seus ensinamentos. Somente assim, teremos o Espírito Santo em nós, nos orientando em todas as áreas da nossa vida. Que possamos buscar, em Cristo e pelo Espírito Santo, a verdadeira sabedoria, que não só nos dá discernimento para nossas ações diárias, mas também nos conduz à comunhão eterna com Deus e à transformação de nossa vida.


NOSSA VIDA: 

Quanto mais nos alimentamos da Palavra de Deus e da unção do Espírito de Deus, mais crescemos em sabedoria. O Espírito Santo nos guia e nos ensina, à medida que buscamos conhecer mais profundamente a Palavra de Deus e viver segundo os Seus princípios. Em nossa jornada de fé, a sabedoria divina se manifesta quando estamos em comunhão com Deus, buscando a Sua vontade em todas as coisas. O propósito específico de Deus na sua vida se realizará, Ele te capacitará, lhe  guiará, você só precisa deixar que a Palavra de Deus(Jesus) e o Espírito Santo dirija a sua vida. Peça sempre, em todos os momentos  ao Espírito Santo que ele te diga o que falar, o que responder, o que fazer, como viver, que ele te revela a palavra de Deus para sua vida. 

Obediencia do coração ou biblica?

 


Título: A Obediência do Coração ou Obediência Bíblica?

Tema: Obedecer a Deus segundo a Sua Palavra, e não segundo o próprio entendimento

Base Bíblica: 2 Samuel 6:5-7



Texto Base:

"Davi e toda a casa de Israel alegravam-se perante o Senhor, com toda sorte de instrumentos de pau de faia, com harpas, com saltérios, com tamborins, com pandeiros e com címbalos. Quando chegaram à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus e a segurou, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta irreverência; e Uzá morreu junto à arca de Deus."




Introdução


A história de Uzá nos ensina uma lição poderosa sobre obediência. Muitas vezes, pensamos que boas intenções bastam para agradar a Deus. Contudo, Deus não se agrada de intenções que ignoram a Sua Palavra. Uzá foi fulminado ao tocar na arca porque, apesar de sua boa intenção, sua ação foi contrária às instruções divinas. A obediência genuína não é baseada no que achamos correto, mas no que Deus determina em Sua Palavra.

A Palavra de Deus nos mostra que o coração humano é enganoso (Jeremias 17:9), e muitas vezes achamos que estamos fazendo o bem, quando na verdade estamos em rebeldia. Por isso, devemos buscar entender e obedecer exatamente como Deus nos orienta.



Pontos da Mensagem


1. O Contexto da Arca e a Lei de Deus


Segundo a Lei de Moisés, a arca deveria ser carregada pelos levitas, usando varais específicos (Êxodo 25:14; Números 4:15). No entanto, Davi e os israelitas transportaram a arca em um carro de bois, como os filisteus haviam feito anteriormente (1 Samuel 6:7-8). Isso já era uma desobediência à ordem de Deus.

Quando a arca balançou, Uzá, com boa intenção, tentou segurá-la. Mas Deus havia advertido que ninguém, exceto os levitas designados, poderia tocar na arca. Sua morte foi o resultado da desobediência coletiva, que começou com o método errado de transporte.



2. A Boa Vontade Não Substitui a Obediência


Há um ditado que diz: “De boa intenção , o inferno está cheio.” Isso reflete o erro de muitas pessoas que acham que Deus aceita qualquer coisa, desde que feita de coração. Uzá foi um exemplo de como boa intenção não substitui obediência. Deus exige que O obedeçamos conforme a Sua Palavra, e não segundo nosso entendimento.

Provérbios 14:12 nos adverte: "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte." Uzá pensou que estava fazendo o certo, mas ignorou a santidade de Deus e a necessidade de seguir Suas instruções.


3. A Aplicação para os Dias de Hoje


Assim como Uzá, muitos cristãos hoje agem de acordo com o que "acham certo", sem consultar a Palavra de Deus. Exemplos incluem:

Tomar decisões baseadas em emoções, ignorando princípios bíblicos.

Buscar servir a Deus, mas de maneira contrária ao que Ele estabeleceu.

Interpretar erroneamente que “Deus conhece o coração” é uma desculpa para desobedecer, um engano do diabo.

Deus nos chama a uma vida de santidade e obediência total. Romanos 12:2 nos exorta a não nos conformarmos com este mundo, mas a sermos transformados pela renovação da mente, para compreender a vontade de Deus.



4. A Necessidade de Reverência à Santidade de Deus


A arca representava a presença de Deus entre o povo. Tocar nela sem permissão era um ato de irreverência à santidade de Deus. Assim, devemos nos aproximar de Deus com reverência e obediência. Hebreus 12:28-29 nos lembra que devemos servir a Deus com reverência e temor, pois Ele é um fogo consumidor.



Conclusão


A história de Uzá é um alerta para todos nós. Não basta ter boas intenções; precisamos obedecer a Deus conforme Ele revelou em Sua Palavra. A desobediência, mesmo quando parece pequena ou justificada, é grave diante de Deus.


Deus deseja que sejamos fiéis e reverentes, seguindo Suas instruções com exatidão, para que possamos desfrutar de Sua presença e bênção. A obediência verdadeira é fruto de um coração transformado pelo Espírito Santo.




Apelo


Hoje, Deus nos chama a rever nossos caminhos. Será que temos agido como Uzá, fazendo o que achamos certo, mas desobedecendo à Palavra de Deus? Examine sua vida. Há algo que você precisa ajustar à vontade de Deus?

Decida hoje obedecer ao Senhor com fidelidade e reverência, buscando conhecer a Sua Palavra e andar conforme ela. Lembre-se de que a obediência traz a bênção, mas a desobediência traz juízo.

Que possamos ser como o salmista que declarou: "Ensina-me, Senhor, o caminho dos teus decretos, para que eu os siga até o fim" (Salmos 119:33). Amém.



quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Levar almas a Cristo esse é o verdadeiro amor.



TEMA: O Verdadeiro Amor: A Missão de Levar Almas à Salvação


TEXTO BASE: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39).


INTRODUÇÃO 

O amor é o princípio fundamental que permeia os ensinamentos de Cristo. No entanto, o verdadeiro amor cristão não se resume a sentimentos superficiais ou ações momentâneas, mas se traduz em ações práticas e em um compromisso com a salvação do próximo. O amor cristão é expresso de forma mais completa quando dedicamos tempo, esforço e sacrifício à missão de levar almas à salvação. A salvação é o bem maior que podemos oferecer ao outro, pois é o único meio que garante vida eterna. No entanto, essa missão é difícil, exige perseverança, e muitas vezes, nos deparamos com oposição. Mesmo diante disso, a verdadeira expressão de amor é fazer o que for necessário para que as pessoas conheçam a verdade de Cristo e sejam salvas.

PONTOS

1. O Amor de Deus e a Missão de Salvar Almas

O amor de Deus não se limita a sentimentos passageiros, mas se expressa através de ações concretas. O próprio Jesus demonstrou seu amor pela humanidade ao sacrificar-se na cruz para que todos possam ser salvos. O amor de Deus é a base da nossa missão de levar o Evangelho a todas as nações. Se amamos de verdade, queremos que os outros também experimentem a salvação. A pregação da Palavra de Deus é a principal expressão desse amor, pois ela oferece aos outros o caminho para a vida eterna. Quem realmente conhece a Deus e Seu amor sabe que a salvação é a maior manifestação de amor que podemos oferecer ao próximo.


2. O Verdadeiro Amor Implica Sacrifício e Perseverança

Levar almas à salvação exige sacrifício e perseverança. Isso não se trata de ações rápidas ou fáceis, mas de um compromisso contínuo, muitas vezes em meio a dificuldades. O amor verdadeiro que vem de Deus não se importa com a conveniência pessoal, mas busca o bem do outro, ainda que isso signifique enfrentar desafios e abrir mão de certos confortos. Como Jesus nos ensina, o amor verdadeiro é sacrificial e exige uma dedicação que não tem medo de sofrer por causa da salvação do próximo. A mensagem de salvação é de arrependimento, ou seja, confrontar as pessoas com a verdade bíblica, levando-as ao arrependimento e isso muitas vezes vai nos trazer retaliações, reprovações, aversão, perseguições, afrontas, calunias, porém não pode ser impedimento a missão que nos é dada por Deus. 


3. A Missão de Levar Almas à Salvação é a Vontade de Deus

A Bíblia deixa claro que Deus deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade (1 Timóteo 2:4). Portanto, pregar a mensagem de salvação é fazer a vontade de Deus. Quando nos empenhamos em levar o Evangelho ao próximo, estamos cumprindo a missão que Cristo nos deixou. Não pregar a mensagem de salvação, ou negligenciar essa missão, é, de fato, uma falha em cumprir a vontade de Deus. Se realmente conhecermos o amor de Deus, saberemos que Ele deseja a salvação de todos e que nossa missão é fazer parte desse plano divino.


4. A Manifestação do Amor Através do Sacrifício, Perseverança e Oposição

Amar verdadeiramente implica perseverança e sacrifício. O trabalho de levar almas a Cristo não é fácil e exige que sejamos constantes, suportando provações e oposições. Como Paulo ensina em Romanos 10:14-15, a pregação ativa é necessária para que as pessoas possam ouvir e crer. Esse compromisso é custoso, mas reflete o amor de Cristo, que se entregou pela salvação da humanidade.

Se aqueles que não trabalham como deveriam para a salvação de almas estão afastados da verdade e do amor de Deus, imagine aqueles que constantemente se opõem à pregação do Evangelho. A ausência de amor e compromisso com a salvação reflete desconhecimento de Deus. O amor que conhecemos em Deus nos impulsiona a desejar e buscar a salvação do próximo com o mesmo empenho. Aqueles que se opõem a essa missão estão inevitavelmente distantes de Deus, assim como aqueles que não se entregam a ela ou que não se dedicam com empenho à missão de salvar almas. Ambos demonstram, por suas ações, que não conhecem verdadeiramente o coração de Deus, que é salvar a humanidade e trazer todos à fé em Cristo.


5. A Ação do Diabo para Desviar a Verdadeira Missão de Amor

O diabo, em sua constante oposição a Deus, tenta desviar o foco da verdadeira missão de amor. Em vez de nos empenharmos em levar almas à salvação, ele tenta nos distrair com questões materiais e efêmeras que têm valor passageiro, mas não eterno. A verdadeira missão de amor é buscar a fidelidade a Cristo e a salvação das almas, mas o inimigo tenta substituir esse foco por ilusões que não têm valor eterno. A chave para resistir ao engano do diabo é manter nossa visão fixa na missão de salvar almas, sabendo que todas as coisas terrenas são passageiras e sem valor quando comparadas à eternidade com Deus.


CONCLUSÃO 

A missão de levar almas à salvação é a verdadeira expressão do amor cristão. Não se trata apenas de palavras, mas de ações concretas, perseverantes e sacrificiais. A pregação do Evangelho é a maneira de demonstrar o amor de Deus ao próximo, pois através dela, as pessoas têm a oportunidade de conhecer a verdade e serem salvas. Não podemos negligenciar essa missão, pois, ao fazê-lo, estamos deixando de cumprir a vontade de Deus. Além disso, devemos estar cientes de que aqueles que se opõem à pregação do Evangelho ou que não se entregam a essa missão estão distantes de Deus e não conhecem Seu coração. O amor de Deus nos chama a perseverar, resistindo ao engano do diabo que tenta nos desviar com coisas passageiras, e a manter nosso foco na salvação das almas. O verdadeiro amor é levar a mensagem de salvação, pois ela é o único meio de garantir a vida eterna ao próximo.


APELO:

Ame, Leve a Mensagem de Salvação. Amado, se voce já é um verdadeiro cristão, não se iluda, e não deixe que o engano do mundo o desvie da missão que Deus lhe confiou. A verdadeira expressão de amor é levar a mensagem da cruz, a mensagem da salvação. Nada importa, nada tem valor, se alguém não está indo para o céu. Se fosse você que estivesse perdido, o que gostaria que fizessem por você? Você gostaria que alguém fizesse de tudo para te levar à salvação. Portanto, faça com os outros aquilo que gostaria que fizessem com você. Ame verdadeiramente, pregue o evangelho da salvação, ou seja, a mensagem da cruz, com urgência e fidelidade ao chamado de Deus. Lembre-se, uma alma vale mais que o mundo inteiro (Mateus 16:26), e se você pregou ao ímpio e ele não se converteu, mas  você livrou a tua alma (Ezequiel 3:19). O que vale eternamente é a salvação das almas!