Titulo: Tradição Natalina Sob a Otica da Verdade Bíblica
Tema: A comemoração do Natal e suas implicações a luz da biblia; a Tradição humana em confronto com os princípios bíblicos.
Texto Central: "E, assim, invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus." (Mateus 15:6b)
Introdução
No mundo, a celebração do Natal é amplamente difundida e aceita como um momento especial para se comemorar o nascimento de Jesus Cristo. Entretanto, uma análise criteriosa das Escrituras revela que essa prática não possui fundamento bíblico e está profundamente enraizada em tradições humanas e culturais que comprometem a pureza da mensagem do Evangelho. O objetivo deste estudo é examinar, à luz da Bíblia, as origens, os elementos e as implicações espirituais dessa celebração, destacando a incompatibilidade do Natal com a verdade divina revelada.
Pontos Principais
1. O Natal na Perspectiva Bíblica
A Bíblia não instrui os cristãos a celebrarem o nascimento de Jesus. Não há registros nas Escrituras que ordenem ou sugiram qualquer tipo de comemoração para esse evento. Pelo contrário, a Palavra de Deus enfatiza a morte e a ressurreição de Cristo como o cerne da mensagem de salvação (1 Coríntios 15:3-4).
Além disso, a data de 25 de dezembro é incompatível com as evidências bíblicas. O relato de Lucas 2:8 mostra pastores cuidando de suas ovelhas à noite, algo improvável durante o inverno rigoroso da região. Essa data foi adotada séculos depois, com influências de práticas pagãs, e não reflete a verdade bíblica.
A Relação com o Censo:
O censo mencionado em Lucas 2:1-5 relata que José e Maria foram a Belém devido ao censo ordenado pelo imperador César Augusto. O censo tinha uma função política e administrativa, sendo realizado em um período específico do ano, geralmente durante os meses mais quentes, quando as condições de viagem eram mais favoráveis. Isso contraria a ideia de que o nascimento de Jesus teria ocorrido no inverno, em 25 de dezembro, data em que tradicionalmente se celebra o Natal. As condições climáticas e logísticas do censo, como descrito na Bíblia, tornam improvável que Jesus tenha nascido em dezembro, já que esse período não coincide com os registros históricos da época. Portanto, a escolha dessa data para o Natal não tem respaldo histórico nem bíblico.
Portanto, jamais seria um procedimento na direção do Espírito Santo, algo que induz as pessoas a acreditarem naquilo que não é real ou não se manifesta claro em relação aos fatos verídicos, ou que tenha outras justificativas que não a clareza e verdade que são princípios bíblicos.
Cálculo do turno de Abias:
As divisões sacerdotais seguiam um ciclo de serviço. A ordem de Abias servia no oitavo turno, o que, contando desde o início do calendário judaico (nisã, aproximadamente março/abril), coloca Zacarias no templo em torno de junho.
Após completar seu serviço, Zacarias voltou para casa, e Isabel concebeu João Batista pouco depois.
Se João foi concebido em junho/julho e nasceu nove meses depois (março/abril), e Jesus nasceu aproximadamente seis meses após João (Lucas 1:26-36), isso situaria o nascimento de Jesus em setembro/outubro.
2. A Origem e os Elementos do Natal
A celebração do Natal deriva de tradições pagãs e não de mandamentos divinos. O dia 25 de dezembro era originalmente uma festividade romana para celebrar o "nascimento do Sol invicto" (Sol Invictus), associado ao solstício de inverno. A incorporação dessa data no cristianismo foi uma tentativa de sincretismo, misturando práticas pagãs com o cristianismo, o que contraria os princípios bíblicos (2 Coríntios 6:14-17).
A Árvore de Natal:
A prática de decorar árvores está associada a rituais de fertilidade e idolatria, como descrito em Jeremias 10:1-5. Embora muitas pessoas utilizem a árvore natalina sem intenção de idolatria, sua origem é incompatível com a adoração ao Deus verdadeiro.
O Papai Noel:
A figura do Papai Noel, embora seja muitas vezes associada a boas ações e ao espírito de dar presentes, apresenta um problema fundamental: sua inserção dentro de uma atividade religiosa. O ponto não é que as pessoas adorem ao Papai Noel, mas o fato de que ele é colocado ao lado de Jesus em um contexto religioso, dividindo o espaço que deveria ser exclusivamente dedicado à pessoa de Cristo. Toda atividade religiosa cristã deve ser concentrada exclusivamente na pessoa de Deus — o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Quando figuras como o Papai Noel são inseridas em um contexto religioso, mesmo sem adoração direta, isso constitui sincretismo religioso, o que é incompatível com a verdade bíblica e configura idolatria. Nenhuma outra pessoa ou figura pode ser inserida nesse espaço, pois a adoração a Deus deve ser exclusiva e não pode compartilhar o foco com qualquer outro ser ou entidade.
Dar Presentes:
A troca de presentes, frequentemente justificada pelos presentes dados pelos magos a Jesus quando nascido, é um desvio do propósito original. Os magos ofertaram presentes ao próprio Cristo como forma de adoração, não como um ato de troca entre si. Hoje, essa prática além de desvirtuar o texto bíblico, estimula o materialismo e o consumismo, opostos aos valores bíblicos de simplicidade e generosidade genuína.
3. A Justificativa de Evangelização no Natal
Muitos defendem que o Natal é uma oportunidade de falar de Jesus. Contudo, a Bíblia não manda simplesmente falar sobre Jesus, mas pregar o Evangelho. E o cerne do Evangelho não é o nascimento de Jesus, mas a cruz de Cristo. A verdadeira mensagem do Evangelho é a morte de Jesus na cruz para apagar os pecados da humanidade, para que o homem possa abandonar o pecado e viver uma vida de fidelidade a Deus, em obediência à Sua Palavra, isso inclui abandonar tradições humanas que contrariam os princípios da Bíblia, como a celebração do Natal, que, longe de ser uma prática bíblica, é um reflexo de tradições pagãs e de sincretismo religioso. O chamado do Evangelho é para arrependimento genuíno e para uma vida que glorifique a Deus em espírito e em verdade, sem a mistura de práticas humanas que desviam a verdadeira adoração. Jesus manda pregar o evangelho e não celebrar uma tradição ecumenica, sem fundamento sólido de verdade, sem respaldo bíblico.
4. O Ecumenismo na Celebração do Natal
O Natal é uma festividade religiosa que inclui todas as religiões, criando uma falsa ideia de unidade. Durante essa celebração, pessoas de diferentes crenças, incluindo aquelas que não têm compromisso com a fidelidade a Deus e estão espiritualmente perdidas, se unem para celebrar o nascimento de Jesus. No entanto, essa união religiosa não é baseada na verdade bíblica e cria um grande engano.
Participar de uma atividade religiosa como o Natal, que foca no nascimento de Jesus, transmite a mensagem errada de que todos os participantes estão em comunhão com Deus. Esse erro é profundamente oposto a verdade, levando vidas ao laco de engano , pois leva as pessoas a acreditarem que podem estar participando de uma atividade religiosa em nome de Jesus, mesmo sem o compromisso verdadeiro com Ele, opondo-se assim, a mensagem de salvação que chama ao arrependimento. Isso derruba a justificativa de que o Natal seria uma oportunidade para que as pessoas lembrem de Jesus, pelo contrário, prega uma mensagem oposta ao arrependimento e a realidade de que o pecado separa de Deus. Além disso configura uma forma de sincretismo religioso, onde a verdade de Deus é diluída e misturada com crenças e práticas que não têm respaldo nas Escrituras.
O ecumenismo presente na celebração do Natal reforça a ideia de que qualquer pessoa pode ser aceita em nome de Jesus, independentemente de seu comprometimento com a verdade do Evangelho. Isso enfraquece a mensagem do arrependimento, da santidade e da verdadeira adoração a Deus, que devem ser exclusivas para aqueles que se arrependem dos seus pecados para viverem em fidelidade e colocam sua fé somente em Cristo.
5-Comemorar o Nascimento de Jesus é Comemorar a Sua Humilhação.
O nascimento de Jesus, conforme descrito na Bíblia, representa a profunda humilhação de Deus ao se fazer homem.
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome Filipenses 2:5-8,
No texto biblico é declarado que Jesus, sendo em forma de Deus, se humilhou ao se fazer homem. Este ato de encarnação revela a grandeza do amor de Deus e o sacrifício de Cristo, que se humilhou, mesmo sendo Deus, para cumprir o plano de redenção.
Diferentemente de práticas modernas de comemoração, a Bíblia não orienta nem estabelece a celebração do nascimento de Jesus. Essa ausência de instrução reflete a centralidade do propósito de sua vinda: a salvação do homem através de sua vida, morte e ressurreição, e não um foco em seu nascimento em si. O evento do nascimento é um marco na história da redenção, mas o destaque bíblico está na adoração e no reconhecimento da obra de Cristo como Salvador.
A visita dos magos do Oriente, descrita em Mateus 2:1-12, também não foi uma celebração. Esses homens sábios viajaram grandes distâncias guiados por uma estrela para encontrar o menino Jesus, a quem reconheceram como o “Rei dos Judeus”. A sua chegada foi uma manifestação de adoração, simbolizada pela entrega de presentes: ouro, incenso e mirra. Esses presentes tinham profundo significado espiritual, honrando Jesus ssumir a forma humana.
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome Filipenses 2:5-8,
No texto biblico é declarado que Jesus, sendo em forma de Deus, se humilhou ao se fazer homem. Este ato de encarnação revela a grandeza do amor de Deus e o sacrifício de Cristo, que se humilhou, mesmo sendo Deus, para cumprir o plano de redenção.
Diferentemente de práticas modernas de comemoração, a Bíblia não orienta nem estabelece a celebração do nascimento de Jesus. Essa ausência de instrução reflete a centralidade do propósito de sua vinda: a salvação do homem através de sua vida, morte e ressurreição, e não um foco em seu nascimento em si. O evento do nascimento é um marco na história da redenção, mas o destaque bíblico está na adoração e no reconhecimento da obra de Cristo como Salvador.
A visita dos magos do Oriente, descrita em Mateus 2:1-12, também não foi uma celebração. Esses homens sábios viajaram grandes distâncias guiados por uma estrela para encontrar o menino Jesus, a quem reconheceram como o “Rei dos Judeus”. A sua chegada foi uma manifestação de adoração, simbolizada pela entrega de presentes: ouro, incenso e mirra. Esses presentes tinham profundo significado espiritual, honrando Jesus como Rei (ouro), Deus (incenso) e como aquele que enfrentaria o sofrimento e a morte (mirra). Esses atos demonstraram reverência e culto a Deus, não uma festa ou celebração.
Portanto, o foco do nascimento de Cristo na Bíblia está na humildade e no propósito divino de sua encarnação, não em celebrações ou festas. A verdadeira resposta ao nascimento de Jesus deve ser a adoração, a gratidão e o reconhecimento de quem Ele é: Deus que se fez carne para nos trazer salvação.
É evidente que não se deve adicionar uma tradição ao comportamento cristão, ainda mais a comemoração da humilhação de Jesus que aconteceu pelo seu nascimento, mas sim termos gratidão a este tão grande sacrifício, através de uma vida de adoração, serviço e morte para o pecado. Por esta razão a comemoração do nascimento não está inserida na biblia, muito pelo contrário, o que encontramos nela, são razões para que tal afronta não se cometa. Não devemos comemorar sua humilhação com festa e sim ter um sentimento de gratidão refletido em nosso viver.
Conclusão
O Natal, independentemente de como ou quando é celebrado, é uma prática sem fundamento bíblico e sem direção do Espírito Santo. As Escrituras não instruem os cristãos a comemorar o nascimento de Jesus, e as evidências históricas demonstram que suas origens estão enraizadas em práticas pagãs e sincretismo religioso. A relação entre o censo e a data de 25 de dezembro demonstra, ainda mais, como essa data não se alinha com os fatos históricos relatados na Bíblia, além de dissipar uma mensagem contraria a da cruz.
O Natal promove uma falsa ideia de espiritualidade, permitindo que pessoas sem compromisso com Cristo participem de celebrações religiosas, acreditando, erroneamente, que têm comunhão com Deus. Essa mistura ecumênica desvirtua a verdadeira adoração e engana os não salvos, fazendo-os acreditar que estão espiritualmente alinhados, quando na verdade permanecem afastados de Deus.
Fica provado que não é a biblia, nem o Espírito Santo, nem tão pouco a pregação do evangelho que leva à comemoração de Natal e sim a tradição humana.
A vontade de Deus é a abolição dessa prática, que fere os princípios bíblicos e a pureza da fé cristã. A verdadeira adoração deve ser contínua e baseada explicitamente na Palavra de Deus. Também, a pregação do Evangelho deve ser feita continuamente e fundamentada na mensagem da cruz, que é a morte de Jesus para pagar pelos pecados. O Espírito Santo não guia a festas que têm sincretismo religioso, idolatria, bebedices, glutonaria, ecumenismo, fundamentos falsos, mas sim o Espírito Santo guia ao batismo nas águas do arrependimento e à ceia do Senhor, que lembra a sua morte, a sua carne moída e o seu sangue derramado para nos libertar do pecado e das tradições humanas.