quinta-feira, 7 de novembro de 2024



 Título: Receber Jesus é Receber a Palavra de Deus


Tema: Compreender que receber Jesus é acolher a Palavra de Deus em nossa vida e reconhecer Sua autoridade como a verdade divina.


Versículo-Base: João 1:1


> "No princípio era a Palavra, e a Palavra  estava com Deus, e o Palavra  era Deus."


Introdução


Se prestarmos atenção, vemos que Jesus é descrito como o Verbo (ou Palavra) que estava com Deus desde o princípio e que era Deus. Portanto, receber, reconhecer Jesus não é apenas uma questão de aceitar Seu nome, mas de reconhecer e aceitar a Palavra viva de Deus, aquilo que Jesus ensina. Quando recebemos a Palavra de Deus, estamos, de fato, recebendo Jesus, pois Ele é a revelação completa de Deus.


1. Jesus é o Verbo(Palavra) que se Fez Carne


Texto: João 1:14


> "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade..."


A  Palavra que estava com Deus desde a criação e que era Deus se fez carne e habitou entre nós. Jesus não é apenas um homem, Ele é a própria Palavra de Deus revelada de forma visível, acessível e humana. Ao receber Jesus, estamos recebendo a revelação de Deus.



2. Receber Jesus é Aceitar a Palavra de Deus em Sua Totalidade


Textos: João 8:31-32; João 8.36


> "Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: ‘Se vocês permanecerem na minha palavra, são verdadeiramente meus discípulos; e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará’."

"Se o Filho vos libertar verdadeiramente sereis livres. 

Vemos que a Verdade, a Palavra,  liberta, e que tambem Jesus é quem liberta pois Ele é a Verdade, a Palavra(verbo). Então, desconhecer a Bíblia é desconhecer Jesus, não dar o valor devido à Bíblia é nao dar o valor devido a Jesus, desobedecer a biblia é negar Jesus como Senhor(dono, aquele que manda). Receber Jesus significa acolher não apenas seu nome, mas também Seu ensino, Seus mandamentos e Sua verdade. A Palavra de Deus é o fundamento da nossa caminhada com Cristo. Se não recebemos a Palavra como ela é, não estamos, de fato, recebendo a Jesus. A Doutrina (ensino) que aceita a possibilidade do pecar nega Jesus como Senhor, nega Deus como Deus, sua soberania e Majestade, portanto é herética.

Texto: João 12:48> "Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras já tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido essa o julgará no último dia."

O pecado não é apenas uma transgressão moral, mas uma rejeição ativa de Jesus. Todo o que peca, está rejeitando a Palavra de Deus e, portanto, rejeitando o próprio Jesus, pois Ele é a Palavra. Quem peca, nega a Jesus como Senhor, como a Palavra de Deus, demonstrando que não acolhe a verdade em sua vida.

Não ouvir a Deus é, por si só, uma postura de rejeição. Muitos escolhem viver sem ouvir a Palavra, preferindo seguir o que acham certo. Esse afastamento deliberado da verdade já é uma transgressão. Quem não dá ouvidos à Palavra de Deus vive iludido, achando que não está fazendo o que é errado, mas, na verdade, está rejeitando Jesus e sua salvação.

 

3. O que está em pecado não recebe a verdade e o que está em santificação recebe.: 

Quando alguém ainda não decidiu seguir aos ensinos biblicos de Jesus e portanto a Jesus como autoridade máxima em sua vida, ou seja, como Deus, está em pecado, separado de Deus, ainda que seja religioso. Este tal ao ser confrontado com a Bíblia se mantém rebelde, negando o seu pecado. Por isso João exorta a reconhecer o seu estado de pecado para andar na luz, notando que o texto é dirigido a aqueles que apesar de serem religiosos, dizerem que são de Deus, na verdade estão nas trevas, em pecado. João usa a primeira pessoa do plural (nos), embora João não estivesse na mesma situação, caso contrário, seria contraditória a exortação. Não seria racional acreditar que João estaria dizendo que se confessassem os pecados, se incluindo, seriam perdoados e purificados, fica evidente que a forma de se falar na 1 pessoa do plural, trata-se de uma forma linguística chamada de licença retórica, figura de linguagem, modo de falar, uso genérico. 

1 João 1.8 a 10

" Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nós perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça. Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso e a sua palavra não está em nós."

Já aqueles que tem um compromisso de fidelidade a Palavra (Jesus) e que estão verdadeiramente na luz, ao serem ensinados, alimentados  com a palavra de Deus, à recebem com alegria, são transformados,  santificando suas vidas. O recebimento da palavra é em razão da pessoa ter o Espírito Santo que é dado a aqueles que obedecem ( At5.32).



4. A Palavra(Jesus) é a Fonte da Verdade e o Caminho para a Vida Eterna


Texto: João 17:17


> "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade."


A Bíblia não é apenas um livro de boas ideias ou princípios morais; ela é a verdade revelada por Deus, a verdade que nos liberta, nos santifica e nos conduz à vida eterna. Receber a Palavra de Deus é abrir-se para essa verdade transformadora. Sem essa aceitação plena da Palavra, não podemos ter uma verdadeira relação com Deus.



5. O Sentimento em Relação à Palavra Define o Destino Eterno


Texto: 1 João 5:11-12


> "E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida está em seu Filho. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a vida."

O modo como uma pessoa reage à Palavra de Deus define quem ela é e determina seu destino eterno. Quem não recebe a Palavra como verdade absoluta e vital para sua vida não está recebendo a Deus. Não se pode dissociar a Palavra de Deus(os ensinos biblicos de Jesus) de Jesus. Não se pode ouvir a Deus sem ouvir seus ensinos. Receber a Deus sem receber sua palavra(biblia). Não se pode ter Deus em seu coração sem ter a sua palavra(Jesus). Quando alguém acha os ensinos de Jesus que estão na biblia, portanto quando alguém acha a biblia, chata ou cansativa está achando Deus. Quando alguém coloca algo acima dos ensinos que estão na biblia mais importante, está sendo idolatra. Por isso ter uma aliança com Deus é ter um compromisso de fidelidade a sua palavra(biblia).  Se o viver para conhecer e fazer a vontade de Deus não for o objetivo central e definitivo de sua vida, Jesus não o é, e portanto ele é rejeitado e desconsiderado Deus. 



6. A Contradição e Hipocrisia de Rejeitar a Palavra de Deus


Ilustração: Imagine que você elogia uma pessoa, dizendo que ela é maravilhosa, mas, quando ela fala, você a manda se calar ou desconsidera o que ela diz. Isso é uma contradição. Da mesma forma, muitos dizem que Jesus é maravilhoso, mas, ao mesmo tempo, não recebem o que Ele ensina na Bíblia. Esse tipo de atitude revela hipocrisia e falsidade, pois, ao ignorar a Palavra de Deus, estão rejeitando o próprio Jesus. Se alguém afirma amar a Jesus mas rejeita Seus ensinamentos, essa pessoa não está realmente aceitando a Jesus, pois Ele é a Palavra. Jesus disse: "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama" (João 14:21). Portanto, o amor verdadeiro a Jesus se expressa pela obediência aos Seus mandamentos.


7. A Importância do Sentimento em Relação à Palavra de Deus:

 O sentimento que uma pessoa tem em relação à Palavra de Deus é, na verdade, o sentimento que ela tem em relação ao próprio Deus, Jesus. Se a pessoa considera a Palavra de Deus apenas interessante, ou até mesmo muito interessante, mas não chega ao ponto de amá-la mais do que sua própria vida, mais do que qualquer outra coisa – com uma intensidade infinita –, então ela ainda não está reconhecendo e amando Deus como Deus. Para amar a Deus de verdade, é preciso amar a Palavra dEle com esse amor absoluto, como ao próprio Deus, que é infinitamente majestoso e digno de ser amado acima de todas as coisas. Amar a Palavra menos que isso é rejeitar a Deus, pois Deus e Sua Palavra são um só.

E preciso reconhecer a majestade de Deus através da Sua Palavra. Para receber Jesus e ser salvo, é preciso honrar a Palavra de Deus como infinitamente importante, majestosa e grandiosa, tal como Deus é. A importância que você dá aos ensinos de Jesus reflete a importância que você dá ao próprio Deus. Sem essa reverência, você não está, de fato, recebendo Jesus, porque Ele é a Palavra viva de Deus.


8. Colocar a Palavra de Deus Acima de Tudo para Evitar Idolatria: 

 Quando perguntamos a alguém qual a coisa mais importante em sua vida, e essa pessoa não coloca a Palavra de Deus acima de tudo, ela está, na verdade, deixando de colocar Deus no lugar supremo em sua vida. Como Jesus é a Palavra, não colocar a Palavra de Deus(biblia) em primeiro lugar é não colocar Deus acima de tudo. Isso se torna uma forma de idolatria, pois coloca outras coisas ou pessoas no lugar que pertence somente a Deus. Estar em condenação é o resultado inevitável dessa atitude, porque Deus precisa ser considerado acima de tudo em nossa vida, e só assim Ele estará sendo considerado como Deus verdadeiro e soberano.


9. O Conhecimento da Palavra é Essencial para Conhecer Jesus:

 Não é possível conhecer verdadeiramente a Jesus sem conhecer a Palavra de Deus, pois Ele é a própria Palavra. Quem se recusa a estudar, ouvir e viver pela Palavra, ainda não conhece Jesus. Em 2 Tessalonicenses 1:8, está escrito que Deus "tomará vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus." Portanto, para evitar a condenação, é imprescindível conhecer e obedecer à Palavra de Deus, o Evangelho de Cristo. Quem não se entrega a esse conhecimento está rejeitando Jesus e, assim, recusando a salvação oferecida por Ele.


10. Perigo de Engano em Relação à Palavra de Deus:

 Enganar-se a respeito da Palavra de Deus é enganar-se a respeito de Jesus, pois Ele é a Palavra, é  enganar-se a respeito do caminho para a vida eterna, pois Jesus que é a Palavra, a Verdade, é o caminho. Assim, qualquer erro ou falta de entendimento sobre a Palavra reflete uma falta de entendimento sobre o próprio Jesus. Ser enganado sobre a Palavra, ou distorcer seu significado, é comprometer o relacionamento com Deus. Quem não busca compreender e viver a Palavra está vivendo uma falsa fé, o que resulta em condenação. Por isso, é vital buscar a verdade de Deus de forma íntegra e correta. Por isso não há margem para ensinos(doutrinas) que não estejam em conformidade com a Bíblia na vida daquele que ama a palavra de Deus, ou seja, daquele que ama a Deus. 



Conclusão 


Receber Jesus é muito mais do que aceitar um nome ou título. Receber Jesus é aceitar a Palavra de Deus em toda a sua profundidade e autoridade, ou seja os ensinos biblicos.  A Palavra de Deus não é apenas um conjunto de ensinamentos morais ou religiosos; ela é a verdade absoluta e eterna de Deus. Quando rejeitamos a Bíblia, estamos rejeitando a própria revelação de Deus, pois a Palavra é a manifestação do próprio Cristo.


Apelo:

 Se você reconhece que ainda não tem recebido a Palavra(os ensinos biblicos de Jesus) como deveria, receba agora a Jesus( a Palavra de Deus, os ensinos de Deus que se fez carne) verdadeiramente como Deus em sua vida. Faça uma aliança de fidelidade a Bíblia custe o que custar e tenha uma aliança de fato com Jesus a Palavra de Deus. 



terça-feira, 5 de novembro de 2024

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Título: O Católico Vai Para o Inferno? O Que a Bíblia Diz


Tema: O Catolicismo e suas doutrinas confrontados com a palavra de Deus. 


Versículo Base: "E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele." - Romanos 8:9


Introdução:


 A Bíblia é a revelação de Deus para a humanidade, escrita de forma clara e direta para que todos possam compreender a verdade sobre a salvação. Deus não deixaria dúvidas quanto ao caminho para a vida eterna, especialmente em questões que impactam o destino eterno da alma. Portanto, é essencial que qualquer doutrina ou prática seja analisada conforme as Escrituras, pois estas contêm a verdade absoluta. Doutrinas que divergem ou contradizem o ensino bíblico comprometem a salvação, uma vez que a Palavra de Deus é a autoridade final e inquestionável.


1. A Veneração de Maria e dos Santos


A veneração a Maria e aos santos contradiz o ensinamento bíblico sobre a unicidade de Deus. A Bíblia ensina que, após a morte, todos os seres humanos aguardam a ressurreição, e somente Deus deve ser adorado. A adição de Maria e dos santos à adoração, como mediadores, infringe diretamente o mandamento de Deus de não ter outros deuses e contraria a exclusividade da intercessão de Cristo. "Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem." - 1 Timóteo 2:5.

Além disso, a verdadeira comunhão espiritual deve ser feita apenas com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo. Quando se insere na relação espiritual outras pessoas, sejam elas Maria, santos ou qualquer outra, isso se torna uma afronta a Deus e uma forma de idolatria. O diabo utiliza essa inserção de seres que não são Deus, levando as pessoas a ter um compromisso espiritual com entidades que não têm poder divino. Aqueles que mantêm esse tipo de comprometimento se ligam a espíritos enganadores, que são demônios. Um exemplo claro disso é quando Saul consultou a médium em En-Dor, que chamou o espírito de Samuel. Na verdade, o que apareceu foi um espírito de engano, pois Samuel estava morto e não poderia aparecer (1 Samuel 28:7-20). Essa prática é demoníaca e desvia os fiéis da verdadeira adoração, trazendo condenação. É preciso arrependimento para quebrar a ligação espiritual criada com os espíritos demoníacos de engano ao se invocar mortos. 


2. A Doutrina do Purgatório


A doutrina do purgatório sugere que há um estado intermediário onde as almas são purificadas antes de entrar no céu. No entanto, essa ideia contraria a clara afirmação da Escritura de que a salvação é um ato completo e final realizado por Cristo na cruz. A Bíblia declara que "está consumado" (João 19:30) e que não há necessidade de um processo adicional para a salvação. A crença no purgatório leva os católicos a dependerem de obras ou sofrimentos para a salvação, desconsiderando a obra redentora de Cristo. Isso é incompatível com a mensagem do evangelho. A gravidade de se adulterar a mensagem de salvação é a máxima possível. O apóstolo Paulo adverte em Gl1.8 que se alguem pregar outro evangelho seja maldito. Portanto, tal doutrina por si só, leva ao inferno. 


3. O Batismo de Crianças


O batismo infantil é outra doutrina católica que se opõe à Escritura. O batismo na Bíblia é um símbolo da morte do velho homem e do nascimento de uma nova criatura em Cristo (Romanos 6:4). Para que haja um batismo verdadeiro, é necessário que a pessoa tenha a capacidade de entender o arrependimento e a mensagem da salvação. Sem a morte do velho homem, não pode haver novo nascimento e, portanto, a prática de batizar crianças é fruto dos que não podem compreender o evangelho e distorcem o significado e a essência do batismo. 


4. A Salvação e os Sacramentos


A Igreja Católica ensina que os sacramentos, incluindo o batismo, a confirmação, a eucaristia e a penitência, são essenciais para a salvação. Essa visão é errônea, pois coloca a salvação em um sistema de obras e rituais em vez de baseá-la exclusivamente na graça de Deus através da fé em Cristo. A Bíblia nos ensina que a salvação é um presente de Deus, recebido pela fé e não por meio de ações ou sacramentos (Efésios 2:8-9). Assim, considerar os sacramentos como parte integrante do processo de salvação compromete a mensagem da graça divina e promove um caminho que não leva à verdadeira salvação. Os sacramentos da Igreja Católica não têm poder de salvar, pois a salvação é unicamente através da fé em Jesus Cristo, e não através de rituais humanos.


4. Transubstanciação:


 Na missa, o pão e o vinho se transformam substancialmente no corpo e sangue de Cristo. Essa doutrina é vista como uma distorção da natureza da Ceia do Senhor, que, segundo a Bíblia, é um ato simbólico de lembrança (Lucas 22:19-20). O entendimento de comer a carne e beber o sangue literalmente, implica em canibalismo, algo repulsivo e diabólico. Apenas mentes  completamente cegadas, poderiam dar acolhimento a tamanha aberração. 



5. A Missa como Sacrifício:


 A crença de que a missa é um sacrifício contínuo de Cristo é contestada, já que a Bíblia afirma que o sacrifício de Cristo na cruz foi único e suficiente para a salvação (Hebreus 10:10). Estas doutrinas são abraçadas  porque há uma confusão mental em função de um estado de separação de Deus e a falta do Espírito Santo. 


6. O Papel da Tradição:

 O Papel da Igreja Católica na tradição como uma fonte de autoridade, além da Bíblia, é uma afronta a verdade da palavra de Deus, pois a Bíblia é vista como a única fonte suficiente de verdade. Esse uso da tradição cria uma situação em que a Igreja Católica, ao reivindicar a autoridade para interpretar a Escritura e acrescentar ensinamentos que não estão nela, acaba tomando o lugar que pertence somente a Deus. Afinal, a Bíblia ensina que "Toda a Escritura é inspirada por Deus" (2 Timóteo 3:16), e que é completa e suficiente para "ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça.



7. A Falta do Espírito Santo e o Engano doutrinario.

A ausência do Espírito Santo nas doutrinas católicas é evidente, uma vez que o Espírito Santo é quem nos conduz à verdade (João 16:13). As doutrinas católicas, por sua natureza, são contraditórias à verdade bíblica. A falta de capacidade de entendimento e arrependimento entre os que seguem estas doutrinas é um sinal claro de cegueira espiritual, que está enraizada no orgulho, a natureza do diabo. Portanto, a posição de um indivíduo em relação a essas doutrinas revela muito sobre a quem ele serve e sua condição espiritual. Aqueles que conhecem a verdade pregam e vivem a verdade. Aqueles que defendem a doutrina católica, ou mesmo aqueles que não se posicionam de maneira clara contra essas crenças, estão fora da realidade bíblica, pois o Espírito Santo os conduziria a uma posição clara de condenação a essa estrutura religiosa que é uma afronta à Palavra de Deus.

8. A Escolha da Igreja 

A Religião, Denominação ou Igreja, não pode ser adotada por paixão como se tem a um time de futebol, que, sendo ele bom ou mal, é o clube escolhido e vai permanecer com ele definitivamente. Mas a igreja que se deve congregar não é por paixão humana, orgulho, tradição familiar ou qualquer outro motivo, mas sim aquela que está de acordo com a palavra de Deus, porque a palavra de Deus é Deus falando conosco e definirá o nosso destino eterno, porque desconsiderar a palavra de Deus é abraçar o mal em sua vida. É preciso amar e temer a Deus para romper com satisfação com tudo que contraria sua palavra(biblia). 


Conclusão


A Bíblia responde afirmativamente à pergunta se aquele que segue a Igreja Católica está debaixo da condenação. Sim. Os textos bíblicos demonstram claramente que tais doutrinas são conflitantes e antagônicas ao ensino de Cristo. Somente seguindo o ensino de Cristo somos salvos, porque Jesus é o único caminho. É preciso abandonar os falsos ensinos e as práticas que contrariam a Palavra de Deus.  

Poderiamos abordar muito mais em relação as heresias desta estrutura religiosa e nos estendermos, porém os apresentados já são suficientes para aqueles que buscam a verdade, escaparem do engano do diabo. Muitas pessoas têm abandonado tal ensino herético e se convertido à Palavra de Deus, à Bíblia, aos ensinos de Cristo. Outros, porém, estão envoltos no orgulho e rejeitam a verdade, porque preferem seguir seus pensamentos, sentimentos e religião, e irão lamentar amarga e eternamente a sua maldade, porque o orgulho é a natureza do diabo. Portanto, arrependa-se das doutrinas, arrependa-se e abandone o catolicismo. Isso significa abandonar os erros doutrinários, ou seja, a heresia, que está condenada e relacionada com as obras da carne.  Infelizmente no inferno os católicos se lamentararão amargamente por seguirem uma religião e não aos ensinos biblicos de Jesus, por orgulho e insensatez e também os que se mantém alheios ao combate ao engano e a exposição da verdade, também se lamentararão. 

E manifestas são as obras da carne, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, contendas, dissensões, facções heresia ,invejas, homicídios, bebedeiras, glutonarias... e coisas semelhantes a estas; a respeito das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus." - Gálatas 5:19-21.





 

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

A Realidade do Diabo e seu Objetivo segundo a Biblia.



Tema: Compreendendo a Existência e o Propósito do Diabo à Luz das Escrituras

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Introdução


A Bíblia apresenta o diabo como uma figura real e ativa o tempo todo, cujo propósito é impedir que o homem venha a receber a mensagem de salvação, ou seja, do sacrifício de Jesus na cruz pelos pecados. Desde a queda, o homem traz a natureza pecaminosa de seus pais, nascendo já afastado de Deus. O diabo, então, busca impedir que o homem conheça e receba a mensagem de Jesus, para que não abandone o pecar e assim não viva em fidelidade a Cristo. Nesta mensagem, exploraremos quem é o diabo, suas estratégias e como podemos evitar suas investidas, mostrando o caminho para a salvação, o caminho para a vida, e para não permanecer enganado, de modo que possamos receber a verdade de Cristo e viver em fidelidade a Deus e, em razão disso, ter a vida eterna.



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Pontos


1. A Origem do Diabo: Um Anjo Rebelde


A Bíblia descreve o diabo, originalmente chamado de Lúcifer, como um anjo de grande beleza e sabedoria, criado por Deus (Ezequiel 28:12-15).


Contudo, ele se rebelou contra o Criador, desejando ser igual a Deus e buscando glória para si mesmo (Isaías 14:12-14).


Essa rebelião foi a origem do pecado, levando Lúcifer e seus seguidores a serem expulsos do céu (Apocalipse 12:7-9). A partir de então, ele se tornou o adversário de Deus e da humanidade.



2. A Realidade do Diabo no Mundo


Jesus fala da realidade do diabo, chamando-o de "pai da mentira" (João 8:44) e advertindo que ele usa falsos profetas e líderes enganadores para roubar, matar e destruir espiritualmente aqueles que buscam a verdade (João 10:10).


O diabo é descrito como o "príncipe deste mundo" (João 14:30), uma posição de influência sobre aqueles que vivem distantes de Deus. Portanto, se alguem vive conforme os padrões deste mundo, vive conforme o diabo deseja. 


A Bíblia não apresenta o diabo como uma figura simbólica ou metafórica, mas como um ser real, consciente e maligno, com poder limitado, mas muito astuto e para não ser enganado por ele, somente com um compromisso de fidelidade custe o que custar ao sangue de Jesus derramado na cruz pelo pecado. 


É importante observar que há pessoas que não gostam de ouvir falar sobre o diabo. Essa resistência é uma artimanha do próprio diabo para que essas pessoas sejam enganadas e mantenham-se em uma alienação espiritual. A Bíblia fala sobre o diabo e suas estratégias de engano, e é crucial que conheçamos essas verdades. Discutir sobre o diabo e suas ações nos ajuda a romper com essa alienação e buscar a ter experiências reais como a expulsão de demônios, visões, discernimento de espiritos, etc, pois ao adentrarmos no mundo espiritual, deixamos de estar alienados a essa realidade.



3. O Objetivo do Diabo: Impedir a Comunhão do Homem com Deus


O objetivo principal do diabo é manter a humanidade afastada de Deus, dificultando o arrependimento e a comunhão com o Criador (2 Coríntios 4:4) e assim conduzi-la a condenação eterna. 


Desde o Éden, quando enganou Eva (Gênesis 3:1-6), ele levou Adão e Eva ao pecado, e seu objetivo para todos os descendentes de Adão e Eva, como todos nós, é mantê-los no pecado. O diabo vem distorcendo a Palavra de Deus e incitando o homem a se rebelar(pecar).


Ele busca cegar espiritualmente as pessoas, para que não conheçam a verdade de Deus e não experimentem a salvação oferecida em Jesus Cristo (2 Coríntios 4:4). Por isso as pessoas não entendem a biblia e para ter o entendimento aberto é preciso do Espírito Santo que guia a toda a verdade e é dado aos que obedecem a Deus (At5.32).



4. As Estratégias do Diabo para Desviar a Humanidade


Engano e Mentira: O diabo é o pai da mentira e usa enganos para confundir e levar as pessoas a duvidarem da verdade de Deus (João 8:44).


Tentação: Ele sabe usar as fraquezas humanas, oferecendo prazeres momentâneos e incentivos ao orgulho e à vaidade, como fez ao tentar Jesus (Mateus 4:1-11).


Acusação: Ele é descrito como "o acusador dos irmãos" (Apocalipse 12:10), tentando desanimar os crentes e minar a sua fé.


Divisão: O diabo promove a desunião entre as pessoas e, especialmente, entre os cristãos, porque sabe que a unidade fortalece o Corpo de Cristo.


Falsos Profetas e Enganos Religiosos: Em João 10:10, Jesus alerta sobre o "ladrão" — um símbolo para os falsos pastores e líderes que são instrumentos do diabo, desviando as pessoas da verdadeira fé e causando destruição espiritual. O diabo utiliza essas figuras para impedir que as pessoas sigam o verdadeiro Pastor, Jesus Cristo, e para mantê-las presas no erro.



Como conclusão deste ponto, é importante que tenhamos a consciência da presença do diabo o tempo todo, conforme alerta 1 Pedro 5:8, que diz que "o diabo anda ao derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." Por isso, Jesus nos instrui a vigiar. Além disso, é essencial manter nossa mente cheia da Palavra de Deus, pois é ela que nos dá a vitória sobre as investidas do diabo. Como vimos, Jesus rejeitou as tentações do diabo declarando a Palavra de Deus (Mateus 4:4-10). Por isso, ter a Palavra de Deus sempre em nossa mente é fundamental para resistir às armadilhas do diabo. Porém, o diabo busca usar o nosso tempo de forma a nos desviar do propósito e do foco que é conhecer e fazer a vontade de Deus, através de coisas supérfluas, gastando nosso tempo e subtraindo o tempo precioso e curto que temos para conhecer e fazer a vontade de Deus.


5. A Importância de um Compromisso de Fidelidade com Deus


Quando Jesus chamou Pedro de "diabo", ele estava, na verdade, chamando-o de "adversário" (Mateus 16:23). Ao tentar impedir Jesus de seguir o caminho da cruz, Pedro, com  "boas intenções humanas", estava se opondo ao propósito de Deus. Por isso o Provérbio popular que diz: "de boas intenções o inferno está cheio" se encaixa perfeitamente para aqueles que não tem uma aliança de fidelidade a Cristo, custe o que custar, como foi no caso de Pedro diante do perigo da morte. 


Esse episódio nos ensina que as pessoas, por serem enganadas pelo diabo, muitas vezes acham que estão próximas de Deus e que  seguem a Cristo. Porém, se não tiverem uma aliança de fidelidade a Deus, no sentido de viver para obedecer a Ele, custe o que custar, estão, na realidade, enganadas e se tornam também adversárias — ou seja, acabam se colocando contra a vontade de Deus, ainda que não percebam. O compromisso de fidelidade a Deus requer uma aliança verdadeira e não apenas boas intenções ou religiosidade.


A fidelidade a Deus requer uma aliança verdadeira e um compromisso com Sua vontade, e não apenas boas intenções ou religiosidade. Somente uma aliança real e fiel a Deus traz verdadeira segurança espiritual.



6. O Caminho para a Salvação


A Bíblia nos instrui a resistir ao diabo com firmeza na fé (Tiago 4:7) e a nos revestirmos com a "armadura de Deus" (Efésios 6:10-18).


É essencial estarmos vigilantes e em oração, buscando discernimento espiritual e vivendo em obediência à Palavra de Deus (1 Pedro 5:8-9).


Deus dá recursos para resistir e triunfar sobre o diabo. Em Jesus, encontramos a vitória final sobre o mal e a certeza de que podemos viver livres das garras do inimigo. Cabe a nós, em primeiro lugar, abandonar o pecado e assumir o compromisso de fidelidade a Deus, buscar a santificação que vem através do conhecimento da Palavra de Deus e, assim, ser firmes e vigilantes em obediência à Palavra de Deus todo o tempo, até a morte, para que possamos vencer e, assim, ter a vida eterna na presença de Deus.




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Conclusão


A existência do diabo é uma realidade bíblica e não pode ser negligenciada. Ele atua constantemente para impedir que o homem conheça e receba a mensagem de salvação em Cristo, mantendo-o preso no pecado e distante da comunhão real com Deus. Na queda de Adão e Eva, o diabo os levou ao pecado e, por meio deles, a todos nós, que nascemos com a natureza pecaminosa, seu objetivo é manter a humanidade no pecado. Para aqueles que já se arrependeram e assumiram o compromisso de fidelidade a Deus, o diabo busca fazer com que esses retornem ao pecado. Portanto, vença o pecado, sendo fiel a Cristo, custe o que custar, por toda a sua vida e tenha a vida eterna.


domingo, 3 de novembro de 2024

DEUS CRIOU O MAL ?

 


TEXTO BASE: 

Apocalipse 4:11 

- "Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existiram e foram criadas."


INTRODUÇÃO 

A criação do mal  toca em um ponto profundo da teologia e da filosofia, que é a relação entre Deus, o mal e a liberdade humana. Vamos explorar essa questão de forma mais detalhada, fundamentando-nos nas Escrituras e na lógica.


PONTOS

1. Soberania de Deus e Criação:

A Bíblia afirma que Deus criou todas as coisas (Gênesis 1:1). Isso inclui não apenas o bem, mas também a possibilidade do mal, ou seja, o mal em seu estado inerte.  Contudo, é essencial entender que Deus não é o autor do mal, em sua operação. Em Tiago 1:13-14, lemos que "ninguém, ao ser tentado, diga: 'Sou tentado por Deus', pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta". Deus criou o mundo com a possibilidade de escolha e, em seu plano soberano, permite que o mal exista como uma consequência da liberdade que deu às Suas criaturas.


2. Liberdade e escolha:

 A presença do mal e a capacidade do homem de escolher entre o bem e o mal são fundamentais para o conceito de livre-arbítrio. Se Deus tivesse criado um mundo onde apenas o bem pudesse ser escolhido, a liberdade humana seria negada. O livre-arbítrio é essencial para que o amor e a obediência a Deus sejam genuínos. Em Deuteronômio 30:19, Deus apresenta ao povo Israel a escolha entre a vida e a morte, entre a bênção e a maldição, enfatizando a importância de fazer uma escolha consciente.



3. O papel do mal na compreensão do bem:

 A presença do mal no mundo nos permite entender e valorizar o bem. Sem a experiência do mal, a bondade de Deus e a beleza de Sua criação não seriam reconhecidas. Não se pode dizer que alguém é alto se não houver o baixo, ou que alguém é gordo se não houver o magro, e não se pode dizer que algo é bom se não há o mal. Alem desse aspecto tambem podemos considerar: O sofrimento e as provações podem levar as pessoas a buscar a Deus e a glorificá-Lo. Em Romanos 8:28, Paulo afirma que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus", mostrando que até mesmo o mal pode ser usado por Deus para um propósito maior.



4. O plano redentor de Deus: 

A narrativa bíblica revela que, mesmo com a entrada do pecado no mundo (Gênesis 3), Deus já tinha um plano redentor em Cristo. O mal, ao se manifestar, levou à necessidade da redenção e da salvação, e isso glorifica a Deus, que, através de Jesus, venceu o pecado e a morte. Em Romanos 5:20, Paulo diz que "onde abundou o pecado, superabundou a graça". Isso destaca que a graça de Deus é ainda mais gloriosa quando confrontada com o mal.



5. A distinção final entre o bem e o mal

O julgamento final de Deus também será uma afirmação de Sua justiça, onde o mal será plenamente erradicado, e aqueles que escolherem o bem e a fidelidade a Ele serão recompensados. Apocalipse 21:4 promete um novo céu e uma nova terra, onde não haverá mais dor, luto ou morte, revelando a vitória final do bem sobre o mal.


CONCLUSÃO 

Embora o mal exista e tenha sido permitido por Deus dentro de Sua soberania, isso não significa que Deus o criou como um fim em si mesmo. Em vez disso, o mal serve como um pano de fundo para a manifestação do bem, a escolha consciente do homem e a glorificação de Deus em Sua redenção. A experiência do mal e do sofrimento pode, paradoxalmente, levar à maior compreensão e apreciação do bem e da graça de Deus, culminando na esperança de um futuro sem mal. Portanto, opte por conhecer e fazer a vontade revelada de Deus em sua palavra(biblia), sendo fiel a ela, para que a morte não te alcance no caminho do mal, o pecado. 



sábado, 2 de novembro de 2024

O HOMEM COLHERÁ O QUE PLANTAR



Tema: O Princípio da Semeadura e Colheita: Escolhas Eternas


Texto Base: "Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará" (Gálatas 6:7).

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Introdução


A Bíblia nos ensina que a escolha por uma vida em sintonia com a vontade de Deus por meio da completa submissão a sua vontade ou a opção por uma vida que coloque nossa propria vontade e a nossa propria vida como entrave, dificuldade, impedimento para a completa submissão ao conhecimento e obediencia a vontade de Deus, determinará  o que ela colherá, ou seja, a vida eterna ou a perdição eterna.  Assim como plantamos sementes na terra e esperamos colher conforme o tipo de semente, também essa  escolha de vida nos levam a uma colheita eterna. Esse princípio de semeadura e colheita é um aviso amoroso de Deus para que tomemos a decisao acertada e assim possamos colher a vida eterna. 


1. O Pecado e Suas Consequências Eternas


O Que é o Pecado:

 Pecado é rebeldia e desobediência contra Deus, uma abominação que nos separa d’Ele (Isaías 59:2). Essa desobediência resulta em condenação, pois Deus é santo e justo, e o pecado é contrário à Sua natureza.

O texto de Gn3.1a6 nos revela o que é o pecado, pois foi a entrada do pecado no mundo. Deus disse que não se poderia comer do fruto que estava no meio do jardim, esta era a vontade revelada de Deus. Hoje Deus na pessoa do Espírito Santo fala a sua vontade, embora aqueles que estão desinteressados em ouvir a Deus não dão ouvidos e preferem o engano. Deus disse que se dessobedecessem morreriam, a morte é a separação de Deus. Após o pecado foram expulsos da presenca de Deus e do paraizo. A serpente que a Bíblia revela ser o diabo (Ap12.9) disse que nao morreriam. Hoje a mesma coisa ocorre, os falsos profetas dizem que se pecar não estarão separados de Deus , que o homem peca. O diabo não  disse a mulher que comer do fruto não seria errado, contrário a Deus, só negou que morreriam, e acrescentou que seriam conhecedores do bem e do mal. Eva pensando em si, então desobedeceu a vontade de Deus. Quando o homem desobedece a Deus é porque está pensando em si mais que na vontade de Deus. 

 Jesus advertiu que, no inferno, “o fogo nunca se apaga e o verme nunca morre” (Marcos 9:48). Esse lugar de tormento eterno é descrito como um sofrimento contínuo, com "pranto e ranger de dentes" (Mateus 13:42).


A Solução de Deus – Jesus Cristo: 

Jesus derramou Seu sangue na cruz para pagar pelos nossos pecados, levando sobre Si o castigo que merecíamos (Isaías 53:5). Para escapar da condenação eterna, é necessário recebê-Lo como Salvador e Senhor, entregando-Lhe o controle de nossas vidas e optando por uma vida de morte para o pecado, o que implica morte para nossa propria vontade. 


"Estou crucificado com Cristo; já não vivo eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim." Gl2.20.


2. Obediência ao Evangelho e o Caminho Para a Vida Eterna


A Obediência à Palavra de Deus: 

Para obedecer a Deus, precisamos colocar a Sua palavra acima de tudo, reconhecendo que, ao fazer isso, estamos colocando o próprio Deus em primeiro lugar. A Bíblia nos diz que “toda a Escritura é inspirada por Deus” (2 Timóteo 3:16), e, portanto, devemos valorizar o que está escrito e permitir que o Espírito Santo nos guie na sua correta interpretação.


Plantando a Palavra Verdadeira:

 Deus espera que plantemos a Sua palavra como ela realmente é, sem deturpações ou falsos ensinamentos, pois “a tua palavra é a verdade” (João 17:17). Aqueles que se afastam dessa verdade, plantando falsas doutrinas e distorcendo as Escrituras, estão semeando para o inferno. Muitos têm falhado em zelar pela palavra de Deus, substituindo-a por tradições e interpretações humanas. Em Provérbios 30:5-6, a Bíblia adverte: “Toda palavra de Deus é pura... Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso.”


O Resultado da Falsa Semeadura:

 Quem planta doutrinas humanas ou distorções da verdade vai colher destruição. Em Mateus 7:21-23, Jesus nos adverte que nem todos os que dizem “Senhor, Senhor” entrarão no reino dos céus, mas apenas aqueles que fazem a vontade de Deus, expressa na Sua palavra.



3. A Colheita da Condenação Eterna


A Rejeição da Verdade de Deus:

 Quem vive para si mesmo, ignorando a vontade de Deus e semeando falsas doutrinas, colherá destruição. A Bíblia nos adverte que o inferno é um destino para aqueles que rejeitam a verdade de Deus. Em 2 Tessalonicenses 1:8, Paulo afirma que Deus "tomará vingança contra os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo".


A Condenação Eterna:

A Bíblia nos alerta que o inferno é um lugar de tormento eterno, onde o fogo nunca se apaga e o sofrimento é incessante (Apocalipse 20:15). Esse destino é a colheita final de quem escolher o engano de que o pecado não separa de Deus, e colocando a sua vontade para a sua vida acima da vontade de Deus como fez Eva, quando deu ouvidos ao diabo, sem saber que era o inimigo de Deus que falava com ela e assim pecou. Eva deveria viver para Deus e não para ela, viver para fazer a vontade de Deus e não para realizar a sua vontade própria, Eva não deveria ter desobedecido(pecado).  Você vive para você ou para Deus? É preciso que você viva para conhecer e fazer a vontade de Deus. 

E ele morreu por todos, para os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 2Co5.15



Conclusão


Deus nos deu a oportunidade de escolher o que queremos plantar e, consequentemente, o que vamos colher. Jesus nos oferece perdão, salvação e a chance de uma vida transformada, mas é necessário aceitá-Lo como Senhor e viver em obediência total à Sua Palavra. Assim, colheremos a vida eterna. No entanto, ignorar essa verdade e não morrer para o pecado, resulta em condenação eterna. A pergunta que fica para todos nós é: o que estamos plantando? Que possamos escolher viver para Cristo, plantar as sementes da fé e obediencia a verdade bíblica e colher a vida eterna ao lado de Deus. 



sexta-feira, 1 de novembro de 2024

A VERDADE QUE LIBERTA E O ENGANO QUE MATA

 


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Tema: A Verdade da Mensagem de Salvação e o Engano da Mensagem Distante da Cruz


Introdução:

 Vivemos em um tempo em que muitas mensagens se apresentam como verdadeiras, mas que, em sua essência, afastam as pessoas do verdadeiro Evangelho. Infelizmente, há um crescente número de cristãos que, embora professando fé, não compreendem ou vivem o que é essencial: a mensagem de salvação por meio do sacrifício de Jesus Cristo na cruz. A pregação da cruz é o fundamento de toda a fé cristã, e reconhecer essa verdade é fundamental para experimentar a salvação. Sem essa base, qualquer ensinamento é engano e mentira. Esta mensagem busca expor o que realmente é reconhecer o sacrifício de Jesus como o único caminho de salvação e alertar contra o perigo de mensagens que desviam ou enganam a respeito dessa verdade central.


1. Reconhecer o Sacrifício de Jesus é Abandonar o Pecado

 O ponto inicial e mais importante da mensagem de salvação é o reconhecimento do sacrifício de Jesus. Saber que Ele morreu na cruz para pagar pelos nossos pecado e  somente por meio desse sacrifício temos acesso à salvação, não é suficiente, se alguem não entender que reconhecer é abandonar o pecar. Jesus Cristo carregou nossos pecados, levando sobre si a condenação que merecíamos. No entanto, essa salvação só pode ser recebida se houver um abandono do pecado, pois foi o pecado que levou Cristo à cruz, e ele, o pecado, continua sendo o que separa as pessoas de Deus, a religião como um conjunto de crenças não poderá ligar o homem a Deus. Sem arrependimento e mudança de vida, não há salvação genuína, pois o pecado leva à morte e à condenação eterna. A Bíblia deixa claro que o pecado é iniquidade (1 João 3:4), e quem permanece no pecado está afastado de Deus. Aqueles que não reconhecem o sacrifício de Jesus e continuam vivos para o pecado, a qualquer momento ouvirão de Jesus: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome feito muitos milagres? Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7:22-23). Essa será uma grande decepção para aqueles que construíram suas vidas sobre um fundamento errado, como uma casa edificada sobre a areia, que não resistirá.


2. A Necessidade de Entender a Verdadeira Mensagem de Salvação 


Muitos acreditam que estão no evangelho e que são cristãos, mas não compreendem a verdadeira mensagem de salvação. Estão iludidos por ensinamentos que desviam do verdadeiro Evangelho, que pregam prosperidade, bênçãos materiais, ou até mesmo padrões de moralidade, mas não abordam o sacrifício de Jesus e a necessidade de arrependimento e santidade. Esses são apenas atalhos que não levam à salvação. A essência do Evangelho é a mensagem da cruz e o chamado ao arrependimento. Aqueles que não entendem e não vivem essa verdade estão afastados da salvação, mesmo que se identifiquem como cristãos. Se alguém não odiar o pecado e morrer para ele, não terá a vida eterna. Um verdadeira profeta de Deus não prega moralidade, justiça, procedimentos cristãos para aqueles que ainda não receberam a verdadeira mensagem da cruz, pois assim estaria enganando essas pessoas e lancando-as mais ainda no abismo. Assim estão as igrejas hoje, cheias de pessoas que louvam, oram, estudam a Bíblia, porém nunca morreram para o pecado. 


3. Fundamento para Toda Outra Mensagem

 Para que qualquer outra mensagem ou ensinamento cristão faça sentido e tenha poder transformador, é preciso que a mensagem de salvação esteja firmemente compreendida e aceita. O Evangelho tem como alicerce a cruz, e é a partir dessa verdade que o cristão pode crescer espiritualmente e discernir a vontade de Deus em todas as áreas da vida. Se a mensagem da cruz não for o fundamento, toda e qualquer mensagem que se segue será vazia e enganosa, pois não terá a verdade que liberta. É como construir uma casa sobre a areia: cedo ou tarde, o engano será exposto, e a fé sem alicerces será destruída. 



4. O Engano das Mensagens Desconectadas da Salvação

 Mensagens que desviam do sacrifício de Cristo são, em sua essência, mentiras, pois distanciam as pessoas da verdade da cruz. Esse tipo de ensinamento muitas vezes parece atrativo e até convincente, mas, na verdade, afasta as pessoas do que é essencial para a vida eterna. Não se pode pregar o amor de Deus para aqueles que rejeitam a verdade da cruz, pois, como diz João 3:36, “quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”. Da mesma forma, não se pode pregar a misericórdia de Deus para quem não a receberá, pois a misericórdia do Senhor é para aqueles que o amam e obedecem à Sua palavra(Ex20.6; 1Pe2.10). Tampouco se pode pregar vitória para aqueles que rejeitam a mensagem da cruz, pois, sem essa base, o destino final é a derrota eterna. Muitos estão sendo enganados ao acreditarem que podem seguir o Evangelho sem o compromisso de carregar a cruz e de viver em santidade. Essa é uma mentira que leva à morte espiritual. A cruz está ligada ao pecado, tirar o pecado da mensagem da cruz, e apresentar a ideia que o sangue de Jesus não tem o poder de libertar do pecado e mudar a natureza humana, regenerando-a, é engano do diabo. 



5. O Sistema de Governo das Igrejas e a Barreira para a Verdade 

O sistema de governo adotado em muitas igrejas atualmente impede que a verdadeira mensagem de salvação seja pregada. Em vez de promover um ambiente de crescimento espiritual e liberdade para explorar a Palavra de Deus, o governo e a estrutura de poder nas igrejas são, muitas vezes, ditatoriais. Há um líder máximo que controla a doutrina e mantém influência direta sobre o que é ensinado, frequentemente apoiado por aqueles que concordam com ele. Esse controle impede que haja uma discussão genuína e aberta sobre a Palavra de Deus, restringindo o ensino da verdade e mantendo o povo sob um regime de autoridade e não de liberdade espiritual. Diferente da igreja primitiva, onde questões doutrinárias eram levadas à assembleia para serem discutidas coletivamente, hoje as divergências são evitadas e silenciadas. Até mesmo em escolas dominicais e estudos bíblicos, quando um membro questiona ou oferece uma interpretação diferente, o pastor ou líder sente-se ameaçado e, em muitos casos, encerra a discussão, bloqueando qualquer chance de entendimento mais profundo da Palavra, procedimento movido por um sentimento de orgulho e poder. Esse sistema impede que o verdadeiro Evangelho se manifeste.


Conclusão

A verdadeira mensagem do Evangelho é simples e profunda: Jesus morreu por nossos pecados, e somente através do reconhecimento desse sacrifício e do abandono do pecado podemos alcançar a salvação. Qualquer outra mensagem que não tenha a cruz como fundamento é mentira e engano. Que possamos nos apegar à verdade da cruz e viver em fidelidade a Deus, rejeitando toda e qualquer pregação que desvie dessa verdade. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todos os que creem, e a cruz é o caminho que nos conduz à vida eterna. Que cada cristão busque, antes de tudo, compreender e viver a mensagem de salvação para que, firmados nela, possamos discernir e pregar a verdade que liberta.

Porque a mensagem da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós que somos salvos é o poder de Deus 1Co1.18


terça-feira, 29 de outubro de 2024

PECA QUEM NAO FAZ O BEM Tg4.17



 Tema: A Responsabilidade de Conhecer e Fazer o Bem

Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. Tg4.17


Introdução: O texto de Tiago 4:17 nos ensina que a prática do bem é uma responsabilidade que recai sobre aqueles que conhecem a verdade de Deus. Ao mesmo tempo, este versículo também alerta sobre as consequências de não agir de acordo com esse conhecimento. É fundamental compreendermos o que significa saber fazer o bem e como isso se aplica à nossa vida.


1. O que significa saber fazer o bem?

O bem não é definido pelo que achamos ou sentimos, mas pelo que Deus revela em Sua Palavra. O Provérbio 14:12 nos alerta: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele é caminho de morte.” Isso nos mostra que o entendimento humano pode falhar em identificar o que realmente é bom. Portanto, devemos buscar a sabedoria de Deus para discernir e viver conforme Sua vontade, evitando o erro de confiar apenas em nosso próprio entendimento.


2. A condição dos que não conhecem a verdade de Deus:

Aqueles que não conhecem a verdade revelada de Deus vivem conforme seus próprios entendimentos e definições de bem, o que leva inevitavelmente ao pecado e, consequentemente, à condenação. É crucial que todos tenham acesso ao conhecimento da verdade bíblica para que possam discernir o que realmente agrada a Deus e viver de maneira que reflita esse entendimento



3. A responsabilidade dos que conhecem a verdade:

Para aqueles que já conhecem a Palavra de Deus, a inação diante do conhecimento do bem é pecado. A desobediência à luz que recebemos traz pecado e consequências de morte espiritual. Devemos ser proativos em viver o que sabemos ser bom, conforme nos ensina a Bíblia, para que não sejamos apenas ouvintes, mas também praticantes da Palavra.


Conclusão:

Tiago 4:17 nos faz refletir sobre a seriedade da vida cristã. Aqueles que conhecem a vontade de Deus são chamados a obedecê-la com diligência, pois negligenciar o bem que já conhecemos nos coloca em pecado. A responsabilidade de praticar o bem revela nosso compromisso com a verdade de Deus e nossa disposição em servir ao Senhor de todo o coração.

Além disso, 2 Tessalonicenses 1:8-9 esclarece que “aqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo sofrerão pena de eterna perdição.” Este versículo enfatiza a urgência de conhecer a Deus e Sua vontade, bem como a necessidade de praticar o que Ele ensina. A condenação está reservada não apenas para os que praticam o mal, mas também para aqueles que ignoram o conhecimento e a obediência ao Evangelho. A verdadeira salvação e o bem encontram-se na obediência ao Senhor e na aplicação de Sua Palavra em nossa vida diária.

Que este texto inspire cada um de nós a buscar o conhecimento de Deus e a obedecer Seus mandamentos, vivendo o bem que Ele nos revela e alertando o mundo sobre a necessidade de seguir o único caminho que leva à vida eterna em Cristo.




domingo, 27 de outubro de 2024

POR QUE NÃO ENTRARÃO NO REINO DE DEUS?

 


Tema: A Vida Eterna e o Caminho da Pureza


Texto base: Apocalipse 21:27

Tradução: "E nela não entrará coisa alguma impura, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro."


Introdução


A mensagem de Apocalipse 21:27 nos revela uma realidade profunda sobre a eternidade com Deus, uma vida eterna em um céu puro, sem a presença do pecado. Este texto fala sobre o Reino de Deus e a santidade que exige daqueles que entrarão nele. O céu é para os puros, os que seguem a verdade e rejeitam tudo aquilo que contamina.


Pontos Importantes


1. O pecado como rebeldia e contaminação

O pecado não é apenas uma falha ou um deslize; ele é rebeldia contra Deus. Em 1 João 3:4, a Bíblia define o pecado como "transgressão da lei", uma desobediência direta à autoridade de Deus. Pecar é viver em insubordinação, é escolher não reconhecer Deus como Senhor ao optar por caminhos contrários à Sua vontade. Este estado de pecado, de desobediência é infidelidade, contamina a alma. Como afirma Tito 1:15, “para os puros todas as coisas são puras; mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro”. Quem vive no pecado não apenas se distancia de Deus, mas também contamina tudo ao seu redor, perdendo a pureza necessária para estar na presença de Deus.



2. O Pecado é uma abominação a Deus

Aqueles que cometem o pecado são  abomináveis diante de Deus. Por isso, quem pratica o pecado (peca) é considerado de Satanás, conforme o apóstolo João afirma: "Quem comete o pecado é do diabo" (1 João 3:8). Deus abomina o pecado, e assim, quem peca está excluído da pureza do Reino de Deus, enquanto o que é fiel tem seu nome escrito no livro da vida. Não há justificativa para o pecado, pois este é exatamente afrontar a soberania de Deus, agredir sua santidade, rejeitar o sacrificio de Jesus, sendo a opção do ser humano para  a destruição de sua vida de forma total.  Não há salvação para quem persiste no pecado, pois o céu é um lugar de pureza absoluta, reservado apenas aos que são santificados.



3. A Verdade e a Mentira

A Bíblia é o livro da verdade, e nela não há espaço para o engano. Na medida em que estudamos e conhecemos as Escrituras, encontramos a verdade revelada por Deus. No entanto, viver contrário ao ensino bíblico é viver na mentira. Aqueles que distorcem a Palavra de Deus ou vivem em desobediência estão se afastando da verdade e permanecendo na mentira. É preciso amar a verdade, colocando-a acima de qualquer coisa, o que vale dizer, colocar os ensinos de Cristo acima de nossos interesses, vontades, acima de tudo. Atos 5:32 ensina que Deus dá o Seu Espírito Santo para aqueles que lhe obedecem, ou seja, aqueles que buscam a verdade com fidelidade.



4. O Espírito Santo e o Caminho da Fidelidade

A fidelidade a Deus é um requisito para receber o Espírito Santo, que guia e ensina a viver na verdade. Muitas vezes, vemos falsos profetas ensinando mentiras e conduzindo outros a erro. Mas a Palavra de Deus adverte que "ficarão de fora" todos os que seguem e propagam a mentira. Como está escrito em Apocalipse 22:15, apenas os que vivem na verdade e são fiéis a Deus entrarão no Reino dos Céus. Aqueles que têm um compromisso de fidelidade a Deus, custe o que custar, serão a verdadeira igreja de Deus e andarão em comunhão na doutrina( ensinos biblicos) conforme 1Jo.1.7. "Se andarmos na luz como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros...




Conclusão


A mensagem de Apocalipse 21:27 serve como um alerta para todos os que desejam entrar no Reino de Deus. Somente aqueles que vivem em fidelidade e verdade serão recebidos na vida eterna. A salvação é para os que rejeitam o pecado e vivem conforme os ensinamentos de Jesus.


Que você, querido leitor, assuma um compromisso de fidelidade a Deus, buscando sempre ser guiado pela Palavra de Deus, a Bíblia, pois ela é o livro da verdade. Siga a Cristo, ou seja, os ensinamentos de Cristo que estão na Bíblia, pois, assim, estará seguindo a verdade. Somente os fiéis, os puros e os que vivem na verdade entrarão no Reino de Deus.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

DEUS TE CONVIDA A ENTRAR NA ARCA





Tema: A Arca e Cristo – O Chamado à Salvação e à Obediência


Introdução

A história de Noé, mencionada em 1 Pedro 3:20-21, nos oferece um poderoso paralelo entre a arca e Cristo. Noé pregou durante muitos anos sobre o juízo vindouro e chamou as pessoas ao arrependimento, para que entrassem na arca e fossem salvas. Contudo, os corações delas eram enganados, achando que tudo estava bem, e ignoraram o chamado de Noé. De forma semelhante, hoje muitos não percebem a urgência da salvação em Cristo, vivendo como se sempre tivessem tempo, sem reconhecer que Cristo, segui-Lo(seus ensinos) é a única "arca" de salvação, ou seja, de vida eterna com Deus.


1. A Arca e Cristo – O Refúgio da Salvação

Assim como a arca foi o único meio de salvação no tempo de Noé, Cristo é hoje o único caminho para a vida eterna. Noé clamava para que as pessoas abandonassem suas vidas pecaminosas, porém elas não reconheciam que estavam em pecado, mas elas preferiram seguir suas vontades. Da mesma forma, Jesus nos chama hoje a viver em obediência a Deus, a abandonar o pecado e a viver de acordo com os “ensinos” da Bíblia. As pessoas, muitas vezes, acreditam que podem seguir seus próprios desejos sem necessidade de se submeter a Cristo(biblia). No entanto, o tempo de salvação é agora, e só aqueles que entram na "arca" que é Cristo, aceitando Seus ensinos, poderão escapar do juízo de Deus.


2. O Batismo e a Arca – Símbolo de Salvação

A arca é um símbolo do batismo. Assim como a arca salvou Noé e sua família das águas do dilúvio, o batismo simboliza nossa salvação em Cristo, quando, pelo arrependimento, morremos para a velha vida de pecado e ressurgimos para uma nova vida. A biblia diz que o batismo como uma verdadeira figura salva(1Pe3.21). Jesus disse em Marcos 16:15-16: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.”. O batismo nas águas é um ato de obediência aos ensinos de Cristo, representando a decisão de entrar na arca da salvação e seguir os caminhos de Deus revelados na Bíblia. Assim como Noé entrou na arca pela fé, hoje entramos na salvação por meio da fé em Cristo e pela obediência ao batismo.


3. Arca e Seu Destino Eterno

A arca não apenas trouxe livramento do dilúvio, mas também aponta para o destino eterno. Entrar na arca significa aceitar a mensagem de salvação, que implica abandonar a velha vida e viver em fidelidade absoluta a Deus. Jesus nos chama a viver de acordo com os “ensinos” da Bíblia, não mais conforme nossos próprios pensamentos ou o que aprendemos no mundo. Isso envolve santidade e compromisso com Deus. Não permita que a religião ou outros impedimentos o afastem desse chamado, pois muitas vezes a religião pode ser uma armadilha usada pelo inimigo para impedir as pessoas de entrarem na verdadeira arca, que é Cristo. O que está  te prendendo para não entrar na arca(vida de fidelidade aos ensinos de Cristo)?

Entrar na arca, ou seja, seguir a Cristo e Seus ensinos, é uma escolha que não pode ser adiada. Assim como o dilúvio veio inesperadamente, a morte também pode chegar a qualquer momento. Arrependimento significa reconhecer que a vida que você está levando está distante de Deus, e somente ao reconhecer essa condição é que você pode entrar no caminho da salvação. Jesus só pode ser o Salvador de quem reconhece que está perdido e decide entrar na arca da salvação. Se você nunca reconheceu que esteve perdido(indo para o inferno) você nunca foi salvo. Jesus não poderá te salvar por apenas ter morrido na cruz, mas só quando você reconhece que está perdido e aceita o seu sacrifício, mudando a sua maneira de viver radicalmente, ou seja, uma nova vida, um novo nascimento, enterrando a velha vida nas águas do batismo e nascendo como recém-nascido para uma nova vida. 

Conclusão

Assim como no tempo de Noé, muitos ignoram o chamado urgente de Deus para entrar na arca e serem salvos. No inferno, muitos perceberão que a mensagem da Bíblia não era uma questão religiosa, mas era a voz de Deus os chamando para a salvação. Não permita que o engano do seu coração ou as distrações do mundo o impeçam de entrar na arca e seguir os “ensinos” de Cristo. O tempo é agora, pois ninguém sabe o dia da sua morte. Arrependa-se, mude de vida e siga a Cristo em obediência aos Seus ensinos, para que seu destino eterno seja de salvação e vida com Deus.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

CONVENCA-SE DO PECADO, DA JUSTICA E DO JUIZO DE DEUS.

 



Tema: O Convencimento do Pecado, da Justiça e do Juízo pelo Espírito Santo

Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Jo16.8

Introdução


Deus quer que voce compreenda o Pecado, a Justica e o Juizo. O Espírito Santo tem um papel fundamental na vida do ser humano, convencendo-o do pecado, da justiça e do juízo, conforme ensinado por Jesus em João 16:8. Esses três elementos são essenciais para que o homem compreenda sua condição diante de Deus, se arrependa e viva conforme a vontade divina. Este estudo busca esclarecer como o Espírito Santo age em cada um desses aspectos, diferenciando o convencimento do pecado, que ocorre quando a pessoa está distante de Deus, do convencimento da justiça, que se dá no processo de santificação daqueles que já estão em Cristo e do juízo que é a condenação ao sofrimento eterno. 


1. Convencimento do Pecado

O primeiro passo da obra do Espírito Santo na vida de uma pessoa é convencê-la do pecado. Pecado não é apenas a prática de ações erradas; é um estado de separação de Deus. A pessoa que está em pecado não está em comunhão com Deus, independentemente das suas práticas religiosas. Duas pessoas podem realizar a mesma ação, como usar roupas inadequadas, mas em contextos diferentes: uma recém-convertida, que ainda não compreendeu plenamente a necessidade de modéstia, pode não estar em pecado, pois ainda está sendo ensinada. A outra, que já conhece a doutrina, mas persiste em suas escolhas de maneira deliberada, está em pecado.

Tito 1:15 diz: "Todas as coisas são puras para os puros; mas para os impuros e infiéis, nada é puro, pois até a mente e a consciência deles estão corrompidas." Isso demonstra que quem já foi convencido do pecado e vive em fidelidade a Deus faz todas as coisas de maneira pura, mesmo que ainda cometa erros por ignorância. Por outro lado, quem vive em infidelidade, separado de Deus, permanece em pecado, e todas as suas ações, por mais aparentemente boas que sejam, estão contaminadas por essa separação de Deus.

Um exemplo claro desse convencimento é a história do Jovem Rico, que, embora afirmasse cumprir todos os mandamentos, evitou o chamado de Jesus para vender tudo o que tinha e dar aos pobres (Mateus 19:16-22). Isso ilustra que o convencimento do pecado não é apenas um reconhecimento de falhas, mas um convite à fidelidade a Deus, custe o que custar em todas as coisas, sentimento que caracteriza o verdadeiro reconhecimento de Deus como Deus. O Jovem Rico tinha a oportunidade de seguir a Cristo plenamente, mas sua avareza o impediu de demonstrar a verdadeira fidelidade. Portanto, o convencimento do pecado é uma chamada à total entrega e comprometimento com a vontade de Deus

Jesus enfatiza isso em Apocalipse 22:11: "Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda." Aqueles que estão em pecado vivam consoante a sua realidade de afastados de Deus,  no seu estado de impureza, enquanto os que estão em Cristo entram num processo de santificação, santificando-se cada vez mais. O apóstolo Paulo também fala sobre a necessidade de exclusão da igreja em 1 Coríntios 5, para que aqueles que estão em pecado não permaneçam enganados, pensando que práticas religiosas externas são suficientes.

Conclusão do item 1: O Espírito Santo convence do pecado, mostrando que este é um estado de separação de Deus. Aqueles que estão em pecado permanecem afastados de Deus, independentemente de práticas religiosas, e precisam reconhecer sua condição para que possam ser reconciliados com Deus.


2. Convencimento da Justiça

Uma vez que a pessoa é convencida do pecado e se reconcilia com Deus, o Espírito Santo começa a convencê-la da justiça, ou seja, da verdade de Deus. Esse convencimento ocorre no processo de santificação, quando o crente vai aprendendo e aplicando a doutrina de Deus em sua vida. Provérbios 4:18 afirma: "Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." Esse é o processo de crescimento contínuo na vida cristã, onde o crente se torna cada vez mais justo e santo.

Durante esse processo, o crente pode cometer erros, mas esses erros não são classificados como pecado, pois ele está sendo ensinado e transformado pela verdade. O Espírito Santo atua em sua consciência, mostrando o que é certo e o que precisa ser corrigido. O crente vai abandonando práticas que antes não via como erradas à medida que vai sendo convencido da justiça, como no caso de alguém que, após aceitar a Cristo, vai aprendendo sobre modéstia e outros aspectos da vida cristã.

Além disso, o orgulho é um obstáculo a esse conhecimento, pois os orgulhosos não entrarão no reino de Deus (Tiago 4:6; 1 Pedro 5:5). O orgulho, seja ele religioso, denominacional, pode fazer com que as pessoas resistam à luz da verdade. A Bíblia afirma que, se andarmos na luz, como Ele está na luz, temos comunhão uns com os outros (1 João 1:7). Isso significa que a luz se refere à doutrina; se andarmos na mesma doutrina, temos comunhão. Portanto, se há diferenças doutrinárias persistentes, é um indicativo de que a parte incorreta não está sendo convencida pelo Espírito Santo da justiça, pois a luz é a justiça e a rejeita.


Conclusão do item 2: O convencimento da justiça é o processo contínuo de santificação, onde o crente, já reconciliado com Deus, vai sendo moldado pela verdade divina, tornando-se mais justo a cada dia (Provérbios 4:18). Quem está em Cristo está em processo de santificação, e quem está em pecado está afastado de Deus, independentemente de ter uma vida religiosa, está divergente quanto a doutrina verdadeira, já que o Espírito Santo quia a toda a verdade, ou seja, na justiça (Jo16.13). 



O Convencimento do Juízo


O convencimento do juízo, através do Espírito Santo, é um aspecto essencial da obra da salvação. A palavra "juízo" refere-se à condenação, e, nesse contexto, está diretamente ligada ao entendimento da realidade do inferno e das consequências eternas do pecado. O Espírito Santo atua no coração do homem, mostrando que o pecado é a causa da separação de Deus e que essa separação resulta em condenação eterna.

O Espírito Santo convence do juízo, que se refere à condenação eterna. O pecado é o instrumento que leva ao inferno, e a mensagem da Bíblia nos ensina que Jesus salva da condenação eterna. O erro em relação à doutrina do inferno reflete um erro no entendimento do convencimento do juízo. A Bíblia diz claramente que o Espírito Santo convence do juízo. Portanto, se uma pessoa não é convencida, não é porque o Espírito Santo está falhando, mas porque essa pessoa ainda não está convertida; ela não recebeu o Espírito Santo em sua vida. Isso significa que não decidiu ser fiel a Cristo, conforme Atos 5:32, que afirma que o Espírito Santo é dado àqueles que lhe obedecem.

A doutrina do purgatório, por exemplo, presente na Igreja Católica, sugere que existe um estado intermediário onde as almas pagam por seus pecados antes de entrarem no céu. Essa crença, ao oferecer uma alternativa à salvação imediata em Cristo, nega a eficácia do sacrifício de Jesus, que é suficiente para a purificação dos pecados. O purgatório implica que a salvação pode ser alcançada por meio de um processo de purificação que se afasta da graça imerecida que Cristo oferece.

Da mesma forma, a doutrina do adventismo, que fala do aniquilamento da alma, nega a realidade do tormento eterno descrito na Bíblia. Essa crença pode parecer mais palatável, pois muitos preferem não enfrentar a ideia de um sofrimento eterno. No entanto, ao alterar a mensagem da salvação, o adventismo diminui a gravidade do pecado e a necessidade de um Salvador. A Bíblia descreve claramente o inferno como um lugar de fogo eterno, onde "o seu verme nunca morre, e o fogo nunca se apaga" (Marcos 9:48). O aniquilamento da alma, portanto, é uma distorção que diminui a grandeza do sacrifício de Cristo e a urgência do arrependimento.

Ademais, a doutrina espírita, com sua crença na reencarnação, também altera a mensagem de Cristo como Salvador. Ao afirmar que a alma reencarna em diversos corpos ao longo do tempo para aprender e evoluir, essa visão nega a necessidade de um Salvador que redime a alma de sua condição pecaminosa. A reencarnação implica que o indivíduo pode, de alguma forma, corrigir seus erros em vidas futuras, o que contradiz a mensagem cristã de que somos salvos pela graça por meio da fé em Jesus Cristo (Efésios 2:8-9). Essa doutrina desvia a atenção do arrependimento e da necessidade de transformação através de Cristo, colocando a responsabilidade de salvação nas mãos do próprio ser humano.

Este convencimento acerca do juízo é vital para que as pessoas reconheçam que suas ações têm consequências eternas. A Bíblia nos ensina que "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23), e essa morte refere-se não apenas à morte física, mas à morte espiritual, que é a separação eterna de Deus.


Conclusão


O convencimento do Espírito Santo sobre o pecado, a justiça e o juízo é essencial para o livramento do inferno e a bênção da vida eterna. Você precisa dar ouvidos à voz do Espírito Santo de Deus. É fundamental que você busque de forma total e integral o conhecimento da vontade de Deus e de Seu caráter para aplicar em sua vida. A vida é curta e passageira; se você não for convencido do pecado, a ponto de abandonar o pecado e morrer para o pecado, não for convencido da justiça—ou seja, viver em santidade e em fidelidade aos ensinos de Cristo—e do juízo, que é a condenação eterna, não estará aceitando a mensagem de salvação. Isso implicará no seu afastamento eterno de Deus. Portanto, medite sobre estas palavras e aplique em sua vida para que você tenha a vida eterna com Deus. Não se engane pois esta não é uma mensagem religiosa, mas é a revelação de Deus de sua vontade que foi deixada ao ser humano de forma registrada, escrita na Bíblia.  



segunda-feira, 21 de outubro de 2024

VOCE DEVE APRENDER






VOCE DEVE APRENDER


O relato de Atos 8:26-40 nos traz a história do Eunuco etíope e de Filipe, o evangelista. O Eunuco era uma figura de alta posição, um oficial de confiança da rainha de Candace, rainha dos etíopes. Ele era responsável por toda a sua tesouraria, o que demonstra sua importância e responsabilidade no reino. Mesmo com toda essa posição elevada, ele tinha o desejo de conhecer mais sobre o Deus de Israel, o que revela seu coração humilde e sedento pela verdade.


Enquanto ele lia o livro do profeta Isaías, Deus, através do Espírito Santo, enviou Filipe ao seu encontro. O Eunuco, apesar de seu prestígio, reconheceu sua limitação ao entender o texto. Ele foi humilde e declarou a Filipe: “Como poderei entender se alguém não me explicar?” (Atos 8:31). Esse gesto é um exemplo de humildade e disposição para aprender. Ao contrário do orgulhoso, que pensa saber tudo e recusa instrução, o Eunuco demonstrou que, mesmo possuindo grande conhecimento secular e posição, ele estava disposto a ouvir e aprender sobre a mensagem de Deus.


A Bíblia nos ensina que o Espírito Santo fala e revela a verdade de Deus, mas Ele usa pessoas para transmitir essa mensagem. Vemos isso claramente em Efésios 4:11-12, onde Paulo diz que Deus colocou alguns na igreja como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, para equipar os santos para o trabalho do ministério e edificação do corpo de Cristo. Isso também se reflete no mandamento de Jesus em Mateus 28:19-20, onde Ele instrui: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado."


Deus usa pessoas, como Filipe, para ensinar e esclarecer a sua Palavra, mostrando que a pregação do evangelho e o discipulado são essenciais. É necessário que, assim como o Eunuco, sejamos humildes e dispostos a aprender. Quando alguém rejeita a instrução ou pensa que já sabe o suficiente, esse é o orgulho se manifestando, e a Bíblia adverte que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tiago 4:6).


Portanto, o exemplo do Eunuco nos ensina a buscar a verdade com um coração humilde e aberto, reconhecendo que precisamos uns dos outros para crescer no conhecimento de Deus. A igreja, que é o corpo de Cristo (1 Coríntios 12:27), é o local onde aprendemos, crescemos e somos edificados juntos. É na congregação dos fiéis que encontramos ensinamento, comunhão e encorajamento mútuo, fortalecendo-nos para viver de acordo com a vontade de Deus.


Se você deseja entender mais da palavra de Deus e conhecer a salvação em Cristo, busque a comunhão com uma igreja verdadeira, onde a Bíblia é ensinada com fidelidade. Assim como o Eunuco, seja humilde e disposto a aprender, porque Deus usa pessoas para ensinar e guiar, e é através de Sua palavra que Ele traz vida e salvação. Hoje, Ele te chama a ouvir, entender e obedecer à Sua voz. Entregue-se a Cristo e faça parte do povo que vive para glorificar a Deus, seguindo fielmente a Sua palavra e recebendo a vida eterna que Ele prometeu.


sábado, 19 de outubro de 2024

PECAR


Titulo: Praticar o Pecado: Uma Análise Bíblica


Texto base:

Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isso o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. 1Jo3. 8 e9


Introdução 

A questão da prática do pecado, conforme abordada em 1 João 3: 8 e 9, é central para a compreensão da relação entre a natureza humana e a fidelidade a Deus. Este texto afirma que "quem comete o pecado é do diabo", "quem é nascido de Deus não comete pecado", indicando que a prática do pecado deve ser compreendida como uma condição espiritual fundamental.


Pontos. 

1. Definição de Praticar o Pecado e o Sentido Original da Palavra

A palavra "praticar" utilizada nas traduções bíblicas vem do termo grego poieo, que significa fazer ou executar uma ação. No contexto bíblico, a tradução deve ser entendida em seu sentido fundamental, ou seja, o de concretizar uma ação, sem qualquer implicação de frequência ou regularidade. Quando a Bíblia foi traduzida, a palavra "praticar" foi usada para refletir essa ideia de realizar um ato e não de fazer algo com repetição ou regularidade. Portanto, a interpretação correta, de acordo com o texto original, é a de que quem pratica o pecado está realizando um ato de desobediência a Deus, sem que a frequência ou repetição desse ato seja relevante.


2. O Pecado como Estado da Alma

O pecado é mais do que um ato; é um estado da alma. Quando alguém vive em infidelidade a Deus, tudo o que faz está contaminado pelo pecado. Isso é evidenciado em Tito 1:15, que diz: "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro." Portanto, a prática do pecado revela a condição espiritual de uma pessoa e sua separação de Deus.

O princípio de que uma boa fonte não pode produzir algo mau, e uma má fonte não pode produzir algo bom, é abordado em vários textos bíblicos. Veja alguns exemplos:

Mateus 7:16-20:

> "Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis."

Jesus ensina que a natureza de uma árvore (ou fonte) determina o tipo de fruto que ela produzirá. Uma árvore boa não pode dar frutos maus, e vice-versa. Este princípio ilustra a coerência entre a natureza de algo e suas ações ou produções.

Lucas 6:43-45:

> "Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque da abundância do seu coração fala a boca."

Aqui, Lucas reafirma a mesma ideia, destacando que o fruto é uma evidência do caráter ou da natureza da árvore. Assim como uma fonte má não pode produzir algo bom, o que está no coração de uma pessoa também se manifesta em suas palavras e ações. 

3. Tiago 3:11-12:

> "Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas, ou a videira figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce."

Tiago usa a imagem de uma fonte para ilustrar que uma mesma fonte não pode produzir água boa e má ao mesmo tempo. Ele reforça que a natureza de algo determina o que ela produz.

Esses textos destacam o princípio de que a origem ou a natureza de algo influencia diretamente o resultado ou o fruto produzido. 

Vejamos a situação de Pedro que era discípulo de Jesus, andava com Jesus, que disse a Pedro antes dele traí-lo, que quando se convertesse apascentasse suas ovelhas.(Lucas22.31,32). A biblia demonstra que o motivo para o "cristão" pecar (trair Jesus) é ainda não ter verdadeiramente nascido de novo ou se já nascido, desviar-se do caminho, no caso de Pedro, este ainda, não era nascido de novo (convertido).  Após a morte e ressurreição de Cristo, Pedro apos arrepender-se,  morreria por Cristo (Jo.21 18,19).



3. Romanos 6: Morto para o Pecado

Em Romanos 6:1-2, Paulo escreve: "Que diremos, pois? Continuaremos no pecado, para que a graça aumente? De modo nenhum! Nós, que morremos para o pecado, como podemos ainda pecar?" Este texto reforça e comprova a interpretação de 1 João 3:8,9, pois a expressão "morrer para o pecado" deixa claro que a prática do pecado não pode ser entendida em termos de frequência. Uma vez que estamos mortos para o pecado, não há espaço para pecar, mesmo que "de vez em quando". A analogia da morte é enfática: assim como um morto não pode se levantar e agir, aquele que morreu para o pecado não pode mais pecar. Portanto, aquele que permanece pecando, ainda que de forma esporádica, demonstra que não está verdadeiramente morto para o pecado e, consequentemente, não está em aliança com Deus.



4. João 8: A Verdade que Liberta do Pecado

Em João 8:32, Jesus diz: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." Aqui, a ideia de libertação é completa. Não há espaço para uma libertação parcial ou incompleta; a verdade liberta totalmente do pecado. Em João 8:34, Jesus afirma: "Todo aquele que comete pecado é escravo do pecado." Este versículo reforça que quem comete pecado está sob o domínio do pecado, sendo seu escravo. O propósito da vinda de Jesus, como exposto em 1 João 3:8, é "desfazer as obras do diabo". A palavra desfazer no original grego é luo, que significa aniquilar ou destruir completamente, não deixando nada restante. Ou seja, Jesus veio para destruir a escravidão do pecado, não para mantê-la viva ou permitir que persista, ainda que de forma esporádica.

Essa interpretação demonstra que qualquer visão que permita a continuidade do pecado, ainda que ocasionalmente, contradiz a obra completa de Cristo. O texto de João 8, portanto, destrói toda a argumentação sobre a frequência do pecado, mostrando que a verdadeira libertação em Cristo é absoluta e não permite a convivência com o pecado, seja frequente ou esporádico.

5. A Ordem de Jesus é Não Pecar Mais

As palavras de Jesus em duas ocasiões distintas revelam a seriedade de Seu chamado para uma vida sem pecado após um encontro verdadeiro com Ele:


5.1. A mulher adúltera (João 8:11):

Após a multidão se dispersar sem condená-la, Jesus declara: "Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais." Essa ordem enfatiza que, embora o perdão seja concedido, a expectativa de Deus é uma transformação de vida, abandonando totalmente o pecado.



5.2. O paralítico curado (João 5:14):

Encontrando o homem que havia sido curado, Jesus o adverte: "Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior." Aqui, além do chamado para abandonar o pecado, Jesus associa o pecado à consequência ainda mais grave que o sofrimento de anos daquele homem, referindo-se ao sofrimento eterno. 


Essas passagens mostram que Jesus não apenas perdoa, mas também exige uma mudança completa de vida. Sua ordem é clara e direta: "Não peques mais." É irracional entender que Jesus mandaria algo impossível. Sua ordem é procedente e deve ser obedecida, a desobediência significa a negação da Soberania de Deus, negação de Deus, pois negar sua soberania é negar sua natureza dicina. Jesus concede graça e poder para que os que O seguem vivam em santidade. Isso demonstra que aqueles que têm um verdadeiro encontro com Ele são chamados e capacitados a viver em fidelidade a Deus.



6. A Falácia da Regularidade do Pecado

A ideia de que o texto de 1 João 3:8,9 pode ser interpretado como se referindo à regularidade do pecado é enganosa. Essa interpretação sugere que a salvação poderia ser relativizada, dependendo da frequência com que alguém peca. Perguntas como "o que é cometer pecado de vez em quando?" ou "o que é pecar com frequência?" são subjetivas e variam de pessoa para pessoa. Isso significaria que a salvação estaria condicionada à interpretação individual da frequência do pecado, levando a uma relativização da graça de Deus. A lógica por trás dessa visão é falha, pois implica que alguém poderia ser salvo simplesmente porque peca menos frequentemente do que outro, contradizendo a natureza absoluta da necessidade de redenção em Cristo, através da obediência em reconhecimento ao sangue  de Jesus derramado pelo pecado, ou seja, a libertação do pecado.



7. A Natureza Transformada pelo Novo Nascimento

Alguns argumentam que, devido à natureza humana, é impossível viver sem pecar. No entanto, essa visão contradiz a Escritura, que ensina que a salvação em Cristo transforma radicalmente a natureza humana. Em João 3:3-7, Jesus afirma a necessidade de nascer de novo, o que implica morrer para a velha natureza. Essa morte, representada simbolicamente pelo batismo (Romanos 6:4), significa o fim da antiga natureza pecaminosa, que estava sujeita ao pecado. O batismo, portanto, é um testemunho de que a pessoa foi sepultada com Cristo e ressuscitou para uma nova vida, onde a velha natureza, incapaz de viver sem pecar, foi deixada para trás.

Em 2 Coríntios 5:17, Paulo declara: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo." Portanto, aquele que foi regenerado e se submeteu à obra de Cristo tem uma nova natureza, capaz de viver em santidade. O argumento de que "não se consegue viver sem pecar" se baseia na velha natureza, que já foi crucificada com Cristo (Gálatas 2:20). Isso comprova que não há justificativa para o pecado na vida do crente regenerado.

Além disso, em 1 João 2:1, lemos: "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis." João deixa claro que o objetivo das instruções bíblicas é capacitar o crente a não pecar, reforçando que a prática do pecado vai contra as instruções de Deus. O verbo "pequeis" encontra-se no original no aoristo subjuntivo ativo, que indica uma ação pontual e não continua, ou seja, nao pequeis absolutamente. Ignorar esse ensino é desconsiderar a palavra de Deus e desobedecer à sua vontade.



Conclusão

A prática do pecado, conforme definida na Bíblia e baseada no sentido original do termo grego "poieo", refere-se a um estado de rebelião contra Deus e à concretização de uma ação pecaminosa. Não se trata de um número de ações, mas da disposição do coração. É fundamental entender que quem pratica o pecado não está apenas cometendo atos isolados, mas se identificando com uma natureza que se opõe à vontade de Deus. Portanto, a verdadeira fé é caracterizada pela fidelidade e pela rejeição do pecado como estado contínuo de desobediência. Aqueles que estão em Cristo, conforme Romanos 6, estão mortos para o pecado, o que significa que não podem mais pecar, de forma alguma.


sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Pecado




O PECADO 


Para esclarecer o conceito de pecado de forma bíblica e profunda, é essencial entender que a Bíblia apresenta o pecado não como um mero erro, mas como um estado interior e voluntário de rebeldia contra Deus. É uma condição da alma que reflete uma escolha consciente de desobediência. Vamos explorar isso usando textos bíblicos que sustentam essa visão, mostrando que o pecado está ligado ao propósito, à decisão voluntária e ao estado interior do ser humano.


1. Pecado como uma Condição Interna e Voluntária


O pecado, segundo a Bíblia, é mais do que um ato isolado; ele é um estado espiritual que se manifesta em ações contrárias à vontade de Deus. Em Gênesis 6:5, a Escritura diz: “Viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente.” Aqui, o texto deixa claro que o pecado começa na mente e no coração, indicando um estado interior corrompido.

O apóstolo Tiago também aborda essa questão ao afirmar: “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz; então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:14-15). Esse texto mostra que o pecado nasce de um desejo interno, de uma escolha pessoal que precede a ação.


2. A Lei de Deus Escrita nos Corações


A nova aliança, descrita em Jeremias 31:33 e reiterada em Hebreus 10:16, fala da lei de Deus sendo escrita nos corações: “Porei as minhas leis em seus corações e as escreverei em suas mentes.” Isso demonstra que a obediência ou desobediência a Deus agora é uma questão que ocorre no íntimo do ser humano, no centro de suas decisões e pensamentos. O pecado, portanto, é uma decisão voluntária contra essa lei interna que Deus gravou na mente do ser humano.

3. O Pecado como um Estado Voluntário e de Infidelidade a Deus

Em 1 João 3:4, a Bíblia afirma: “Todo aquele que comete pecado transgride a lei; de fato, o pecado é a transgressão da lei.” No contexto da nova aliança, essa transgressão é voluntária, pois a pessoa já possui o conhecimento da verdade em seu coração e mente. A decisão de pecar é um ato consciente e de infidelidade a Deus, como expresso em Hebreus 10:26: “Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados.” Esse versículo destaca que o pecado é um ato deliberado e consciente contra a verdade que foi revelada ao homem.


4. A Questão da Continuidade no Pecado


A ideia de que uma pessoa é julgada pela quantidade de pecados ou pela frequência com que os comete não encontra base bíblica sólida. O que a Bíblia deixa claro é que o pecado, quando cometido deliberadamente, indica uma postura de rebeldia. Em 1 João 3:6, o apóstolo afirma: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu nem o conheceu.” O uso do verbo no presente contínuo aqui se refere ao hábito ou estado contínuo de pecado como uma evidência de uma vida desconectada de Deus. O foco não é a quantidade de pecados, mas a disposição do coração.


5. Pecado e a Mente: A Obediência Voluntária a Deus


A Bíblia também ensina que a transformação e a verdadeira obediência vêm de uma renovação da mente e do coração. Romanos 12:2 diz: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Essa renovação é necessária para que a mente e o coração sejam alinhados com Deus, evitando o estado de pecado.


Analogias do Casamento


Analogamente, a Igreja é apresentada na Bíblia como a noiva de Cristo, uma relação que envolve um compromisso profundo e sagrado. Assim como uma esposa não deve trair seu marido, nem raramente nem de vez em quando, a Igreja também deve se manter fiel ao seu Senhor. O pecado, portanto, não é apenas uma falha ocasional, mas uma traição ao nosso relacionamento com Cristo. A fidelidade à palavra de Deus e à Sua vontade é essencial, e qualquer desvio é uma violação desse compromisso. O verdadeiro amor e respeito por Deus nos levam a evitar o pecado em todas as suas formas, reconhecendo que cada ato de desobediência é uma ofensa ao nosso Esposo.


Conclusão


A abordagem correta sobre o pecado é entender que ele é um estado da alma, uma escolha voluntária e consciente contra Deus. A Bíblia ensina que, ao recebermos a Cristo e o Espírito Santo, já estamos em um novo estado. Em 2 Coríntios 5:17, lemos que "se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas." Portanto, não se trata apenas de que podemos vencer o pecado, mas de que, em Cristo, já vencemos esse estado.

Estamos em um relacionamento de fidelidade com Deus, que nos transforma e nos capacita a viver em obediência. O Espírito Santo habita em nós, e, como Ele é santo, nos conduz a uma vida que reflete essa santidade. Essa compreensão profunda permite que o ensino sobre o pecado seja claro e bíblico, sem distorções que minimizem a gravidade infinita que ele possui como ofensa contra Deus, um Ser infinito. O pecado é, de fato, uma ofensa infinita contra Deus, e não há como exagerar sua gravidade, mantendo o foco em sua natureza como uma escolha consciente e voluntária, refletindo uma traição ao compromisso sagrado que temos com Cristo, nós a noiva(esposa) e Ele o Senhor(marido).




sábado, 20 de julho de 2024



GOVERNO NA IGREJA 

 E ao anjo da igreja em Smirna, escreve: Isto diz o primogênito e o ultimo, que foi norto e reviveu . Ap 2.8

A interpretação de "anjo" como "mensageiro" sem implicar a existência de um único líder máximo é válida e coerente, especialmente considerando o estilo apocalíptico e simbólico do livro de Apocalipse. Apoiam essa visão:

1. **Estilo Apocalíptico e Simbólico**: O Apocalipse é rico em simbolismo e linguagem figurativa. Usar "anjo" para referir-se a um mensageiro pode enfatizar a função de transmitir mensagens divinas sem necessariamente indicar um líder humano específico.

2. **Contexto Comunitário**: As igrejas do Novo Testamento geralmente funcionavam de maneira comunitária, com liderança compartilhada entre vários anciãos ou pastores, em vez de uma figura central única. A referência a "anjo" pode ser entendida como uma forma de falar ao coletivo dos líderes responsáveis por disseminar a mensagem.

3. Foco na Mensagem Divina: Referir-se ao "anjo" pode destacar a origem divina da mensagem, indicando que o mensageiro é simplesmente um portador da palavra de Deus para a igreja. O Foco é na autoridade divina da revelação em vez de uma hierarquia eclesiástica. 

4. *Precedentes biblicos*:  em outros contextos biblicos "anjos" se referem a mensageiros enviados por Deus seja de natureza celestial ou humana, sem implicar uma liderança específica. No AT a palavra "mal'akh" é usada para mensageiros celestiais quanto humanos. 

    *Conclusão* entender "anjo" como mensageiro que representa a função de levar a mensagem divina à Igreja sem conotar um único lider é uma interpretação lógica e consistente com o estilo literário e teológico do Apocalipse, bem como a prática comunitária da liderança nas igrejas primitivas. Infelizmente hoje as igrejas adotam o autoritarismo, onde  um único líder é responsável pela administração e doutrina da Igreja, o que acarreta muitos erros doutrinarios(heresias), desviando a igreja do verdadeiro evangelho.