terça-feira, 22 de abril de 2025
A Importância da Sua Casa
segunda-feira, 21 de abril de 2025
A duas famílias.
A duas famílias.
Numa terra esquecida pelos mapas, mas viva nos livros celestiais, habitava uma mulher chamada Correção. Sua voz era firme, porém cheia de ternura, e suas mãos trabalhavam não para ferir, mas para restaurar. Correção era casada com Fiel, homem de passos retos e coração leal, cuja vida era moldada pela verdade. Juntos, caminhavam entre orações fervorosas e dias de perseverança.
Do ventre de Correção nasceu uma filha: Humildade. Cresceu entre abraços e ensinamentos, entre lágrimas de arrependimento e cantos de esperança. Humildade era bela — de uma beleza que não se desfazia com os anos. Forte como rocha, mas doce como o orvalho da manhã. Era amada, não por sua aparência, mas por sua essência. Em sua casa, havia simplicidade, mas também havia paz — daquelas que nem o ouro nem os palácios podem comprar.
Mas do outro lado da mesma região, em moradas opulentas e corações vazios, vivia um homem chamado Orgulho. Orgulho era altivo, andava com o nariz erguido, como se o mundo inteiro lhe devesse reverência. Tomou por esposa Rebelião, mulher que odiava o conselho e desprezava a disciplina. Dessa união nasceu Ego, criança mimada pela ausência de limites. Orgulho e Rebelião jamais lhe diziam "não". Satisfaziam todos os seus desejos, como se o mundo girasse ao redor de sua vontade. E Ego crescia, crescendo mais do que deveria, inchado de si mesmo.
As duas famílias viviam na mesma região, mas seus caminhos nunca se cruzavam em paz. Correção e Humildade não guardavam ódio, mas eram evitadas por Orgulho, Rebelião e Ego, que não suportavam sequer ouvir seus nomes.
A alimentação das famílias
A família de Orgulho e Rebelião alimentava-se todos os dias de tradições vazias, das palavras dos homens e de seus próprios pensamentos. Em sua mesa, servia-se vaidade temperada com soberba, pratos cheios de opiniões humanas e sobremesas moldadas por imaginações corrompidas. Era farta a mesa, mas nunca havia saciedade. Já na casa de Correção e Fiel, o que se via era o maná celestial, o pão da vida, e os frutos do Espírito — amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Eles se alimentavam da verdade, da palavra viva de Deus, e por isso, mesmo em simplicidade, eram fortalecidos a cada dia.
A forma de se vestirem
As vestes da família de Orgulho e Rebelião eram feitas para chamar atenção. Vestiam-se com sensualidade e lascívia, cobertos de joias, ouro, pedras preciosas e ornamentos chamativos. Seus trajes eram escolhidos para exaltar a vaidade e destacar a aparência exterior, com roupas provocantes, que expunham o corpo mais do que o cobriam. Já a família de Correção e Fiel se vestia com a brancura da santidade, com a pureza que agrada a Deus. Suas vestes refletiam modéstia, sobriedade e temor. A mulher se vestia com decência, modéstia e bom senso, conforme ensina a Palavra (1 Timóteo 2:9), não buscando atrair olhares, mas glorificar ao Senhor com seu testemunho visível até mesmo nas roupas.
As suas amizades
As amizades da família de Orgulho e Rebelião revelavam ainda mais o seu caráter. Caminhavam lado a lado com a Murmuração, davam risada com a Irritação, passavam longas horas com a Vaidade, e sempre estavam acompanhados por o Desespero. Também mantinham amizade com a Arrogância, a Impaciência e a Suspeita, além de se relacionarem frequentemente com a Fofoca, que alimentava sua sede de espalhar boatos e mentiras. Já a família de Correção e Fiel fazia amizade com o Esforço, caminhava com a Reflexão, sentava-se com a Sabedoria, buscava conselhos com a Paz, se alegrava com a Gratidão e honrava a Justiça, que sempre estava ao seu lado. Tinham comunhão com a Longanimidade, e aprendiam com a Obediência, que os acompanhava desde cedo. Eram amizades que edificavam, enquanto as outras destruíam.
E assim o tempo passou. Orgulho, Rebelião e Ego tinham riquezas, mas não tinham alegria. Viviam em constantes brigas, desconfianças, e o vazio lhes fazia companhia à mesa. Já Correção, Fiel e Humildade moravam em uma casa modesta, mas havia ali uma alegria serena, uma paz que atravessava as estações.
Até que o Rei daquela região, por questões estratégicas de segurança do seu reino, decidiu desabitar aquela terra. Era hora de recolher os habitantes e conduzi-los a dois destinos diferentes. A família de Fiel foi levada à Cidade Celestial, onde a luz não se apaga e onde reina a justiça. Já Orgulho, Rebelião e Ego foram enviados à Cidade da Condenação, onde cada um vive segundo os frutos do que plantou.
domingo, 20 de abril de 2025
A Flor do Charco
A Flor do Charco
O sol já havia passado do meio do céu quando Daniel e Raquel decidiram explorar uma trilha pouco conhecida nas montanhas. Eram amantes da natureza, curiosos, aventureiros — e aquela trilha prometia um caminho mais silencioso, mais isolado, mais puro.
Entre as árvores cerradas e o canto dos pássaros, avistaram uma clareira. No centro, uma flor. Não uma flor qualquer, mas uma de pétalas brilhantes, quase translúcidas, de um tom lilás suave e vibrante ao mesmo tempo.
Raquel correu adiante, encantada.
— Daniel, olha isso! Que coisa linda! Nunca vi igual!
O chão onde a flor brotava era escuro, úmido, lamacento. Um charco. Lugar onde a terra, por causa da água estagnada, se transforma em lama, e por baixo dela, se esconde uma armadilha mortal: a areia movediça — uma areia fofa, traiçoeira, que parece firme, mas afunda com o peso.
Daniel e Raquel desconheciam a Flor do Charco. Não sabiam que essa flor, apesar de bela e atrativa, costuma nascer em regiões onde há risco de areia movediça. Eles ignoravam completamente essa realidade, eram totalmente leigos quanto às características desse ambiente e ao perigo escondido por trás daquela beleza aparente. A ausência de conhecimento sobre esse detalhe os deixou vulneráveis, e o que parecia um simples desvio, acabou sendo um passo fatal.
Ela se aproximou da flor sem perceber o terreno. Ao estender a mão para colhê-la, seus pés afundaram. Tentou recuar, mas quanto mais se movia, mais a areia a tragava.
— Daniel! — gritou, em desespero.
Ele correu, mas ao redor não havia nada: nem cordas, nem galhos firmes, nem pedras. Nada a que pudesse se agarrar ou que pudesse usar para puxá-la. Então fez o que o amor mandava: esticou a mão, tentou chegar mais perto.
Mas ao fazer isso, ele também afundou.
Os dois estavam presos. Quanto mais lutavam, mais desciam. E quanto mais desciam, mais seus corpos se imobilizavam. Não conseguiam virar o pescoço, nem mover as pernas. Os olhos se fixavam no céu e na flor, que ainda balançava, intocada, acima da areia traiçoeira.
Ali estavam os dois, afastados de tudo. Cercados pela natureza, mas completamente sós. O esforço de um não pôde salvar o outro. E agora, os dois estavam sendo vencidos pelo solo invisível, por aquilo que parecia inofensivo.
Era um lugar onde ninguém poderia socorrer. Não havia pessoas por perto, ninguém que pudesse ouvi-los ou responder aos gritos. Ambos estavam ali, presos, imobilizados, afundando lentamente. Seus olhos já não podiam se mover com liberdade — o campo de visão era limitado, e a sensação de fim era inevitável.
E assim, aquele dia maravilhoso, aquele dia de caminhada, de céu limpo, de beleza natural, aquele dia planejado para ser inesquecível... se transformou numa tragédia. Em poucos minutos, tudo desabou. A alegria se tornou angústia. O passeio se tornou a sentença de morte. A vida deles estava acabando ali, naquele instante, de forma lenta e dolorosa.
Todos os projetos, os sonhos, os planos, a casa que construíram, o trabalho que mantinham, as viagens que queriam fazer, os filhos que talvez sonhavam em ter... tudo passou diante dos olhos deles como um sopro. E desesperados clamaram: "Nossa Senhora, Jesus, alguem nos ajude". Clamavam por socorro de qualquer pessoa que pudesse estar próxima. O que queriam era o socorro. Mas o clamor não vinha da comunhão, não era fruto de fé — era o desespero de quem nunca buscou a Deus verdadeiramente.
Eles nunca foram pessoas voltadas para a Bíblia. A fé verdadeira, fundamentada na Escritura, era para eles algo distante, tradicional, cultural. Nunca buscaram um relacionamento verdadeiro com Deus. Nunca se importaram em conhecer com profundidade a Palavra de Deus, a Bíblia. Viviam normalmente como todas as pessoas vivem: voltados para si próprios, para o trabalho, para a construção de uma estrutura de vida, com perspectivas de casamento e formação de família — embora já mantivessem entre si um relacionamento sexual antes do casamento. Não era uma vida centrada na Palavra de Deus, e o principal, uma vida de fidelidade. Embora recebessem convites para participar de cultos cristãos, para participar de reuniões de estudo bíblico e de comunhão com a igreja, nunca se dispuseram para tal. Algumas vezes até foram a estes cultos, mas não se dispuseram a seguir de maneira definitiva.
Era uma vida que não ia além das circunstâncias, uma vida cujo cerne era a existência aqui na Terra, e não a vida espiritual. Embora tivessem uma conduta ética e moral consideradas por eles como adequadas, e assim, criam que eram boas pessoas.
Eles gritavam: “socorro, socorro”, mas seus gritos se perdiam no vazio.
E a morte veio e os tragou num dia que não esperavam, de uma forma que jamais poderiam imaginar.
Reflexão
Aquele casal jamais podia imaginar que aquela linda flor fosse uma isca que os prenderia num laço que os levaria à morte. Caminhavam em meio às maravilhas de um lindo lugar, num dia igualmente lindo. E ao se desviarem do seu percurso, influenciados por uma flor encantadora, foram presos numa areia movediça.
Assim é a história da humanidade. Adão e Eva, perfeitos e em um mundo perfeito, decidiram desviar-se do propósito de Deus, lançando toda a raça humana num mundo terrível de engano e destinado à morte eterna. A isca do diabo — a antiga serpente (Apocalipse 12:9) — foi colocada no caminho como algo belo, desejável, mas profundamente enganoso, com o único objetivo de desviá-los da Palavra de Deus. Ao lançar dúvidas sobre a veracidade do que Deus havia dito e oferecer um caminho que os exaltava, o inimigo os levou, e através deles, toda a humanidade, à condição de afastamento de Deus, de cegueira espiritual e de condenação.
O socorro
O verdadeiro socorro é Jesus, que por meio do Seu sacrifício pode salvar a todos que reconhecem a obra da cruz, abandonam definitivamente o pecado e decidem viver uma vida dedicada a conhecer e fazer a Sua vontade. Somente um compromisso de fidelidade aos ensinos de Jesus, revelados nas Escrituras, seguido por uma vida consagrada ao conhecimento e aplicação prática dessa verdade, pode trazer verdadeira transformação, santificação, livramento do engano e salvação da condenação eterna.
O que realmente matou Daniel e Raquel
O que realmente matou Daniel e Raquel não foi a morte física. Não foi a areia movediça. A verdadeira morte que os alcançou foi o afastamento de Deus, a ausência de uma vida de fidelidade, de compromisso com a verdade da Palavra. Porque aquele que está em fidelidade a Deus, ainda que morra, viverá — como está escrito: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (João 11:25). A falta de comunhão com Deus os deixou sem socorro, sem direção, sem segurança. Morreram sem estar de fato preparados, pois não viviam para Deus, e sim para si mesmos.
Conclusão
O pecado é a Flor do Charco que desvia o ser humano do verdadeiro caminho e o leva à areia movediça da condenação eterna. É belo aos olhos, sedutor aos sentidos, mas seu fim é trágico. Somente uma vida de fidelidade, arrependimento e obediência à Palavra de Deus pode livrar o ser humano do engano e da perdição. Que cada um de nós reflita: temos caminhado atentos ao caminho de Deus ou estamos sendo atraídos por flores que escondem o abismo da perdição?
Raquel pegou na flor porque não sabia que se tratava da Flor do Charco, e desconhecia que esta flor sempre cresce próxima à areia movediça — um terreno de condenação e morte. Ela o fez por ignorância. Assim também é o ser humano: vive na ignorância da Palavra de Deus e pratica coisas que são condenadas pelas Escrituras, sem saber que tais práticas o conduzem à condenação eterna. Há ainda aqueles que, mesmo tendo algum conhecimento de que se trata da flor do charco — ou seja, sabem que estão em pecado — desconhecem que essa flor está próxima à areia movediça, ou seja, não compreendem que o pecado os leva à perdição eterna. Muitos acreditam que haverá socorro, mas o socorro é reservado àqueles que são fiéis a Deus.
Portanto viva para conhecer e fazer a vontade de Deus em fidelidade. Coloque Deus verdadeiramente como a prioridade absoluta em sua vida e sua vontade acima de tudo.
Há coisas que você pode achar boas e belas, mas serão pra você como a Flor do Charco, te levarão a morte. Ouça a Deus.
Fundamentação Bíblica da Mensagem
Gênesis 2:16-17 – “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”
(Mostra o princípio da obediência a Deus e o aviso da morte como consequência do pecado.)
Gênesis 3:4-6 – “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. [...] Vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu...”
(A estratégia da serpente em enganar por meio do desejo, desviando da Palavra de Deus.)
Apocalipse 12:9 – “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo...”
(Identificação da serpente como Satanás, o enganador da humanidade.)
João 11:25 – “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.”
(Base para a afirmação de que a morte física não é o fim para o fiel.)
João 8:32 – “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
(A importância do conhecimento da verdade para não ser enganado.)
Oséias 4:6 – “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento...”
(Mostra que a ignorância espiritual leva à perdição.)
Romanos 6:23 – “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor.”
(Afirma que o pecado leva à condenação, e Cristo é a única salvação.)
Hebreus 10:26-27 – “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo...”
(Fala da responsabilidade de quem conhece a verdade e ainda assim vive no pecado.)
Tiago 1:14-15 – “Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.”
(Explica como o desejo leva ao pecado e o pecado à morte.)
Mateus 7:21 – “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai...”
(Só será salvo quem vive em fidelidade à vontade de Deus.)
João 14:21 – “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama...”
(O verdadeiro amor a Deus é demonstrado por obediência.)
Obs: Digite no Google: estudando a Bíblia com pastor Rogerio. Acompanhe diariamente as mensagens de Deus. Compartilhe para que mais pessoas venham também ouvir a Deus.
sábado, 19 de abril de 2025
Reunião das pessoas como igreja. O que Deus quer te falar.
Título: Reunião das pessoas como igreja. O que Deus quer te falar.
Texto Base: Mateus 18:20 - "Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estou no meio deles."
Introdução:
Como devemos viver? Devemos viver de acordo com o que nossas consciências nos dizem? Ou de acordo com o que aprendemos ao longo da nossa jornada, baseado no mundo em que fomos inseridos? Quando nascemos, fomos moldados pelas experiências, pelas pessoas com quem convivemos e pelas influências que a cultura humana nos trouxe. Somos, em grande parte, produto das ideias, valores e tradições que o mundo nos transmite.
A arte humana, a ciência, a cultura, as diversas filosofias de vida, tudo isso influencia a nossa forma de ver o mundo e agir. No entanto, se conseguimos usar a razão, podemos perceber que o mundo que habitamos não surgiu por acaso. Ele foi criado por um Ser superior, que é Deus. E, como Criador, Deus tem uma vontade sobre tudo o que Ele fez, incluindo nós, seres humanos.
E qual é essa vontade?
1. A Bíblia é a revelação da vontade de Deus
A vontade de Deus só pode ser conhecida se Ele mesmo a revelar. E foi isso que Ele fez ao longo dos anos. Ele falou com os homens e mandou que Sua vontade fosse registrada. Se algo não é escrito, não pode ser preservado. Mas a Bíblia foi escrita e, mesmo com o passar do tempo, continua viva e atual.
Ela foi escrita por mais de 40 autores, em tempos diferentes, com a mesma mensagem. Isso mostra que não veio da mente humana, mas de Deus. A Bíblia tem transformado vidas, suas profecias têm se cumprido, e ela se sustenta por si mesma como verdade. Se não fosse de Deus, seria apenas um livro enganoso. Mas ela prova que é a Palavra de Deus.
2. O que é a igreja?
Deus criou o mundo perfeito e fez o homem com liberdade de escolha. Mas o homem escolheu desobedecer. Por causa disso, o pecado entrou no mundo e todos passaram a nascer com uma natureza corrompida. Mesmo assim, antes que o homem pecasse, Deus já havia providenciado um plano: enviar Seu Filho, Jesus, como sacrifício para restaurar o homem.
Jesus veio ao mundo, morreu na cruz pelos pecados da humanidade e ressuscitou para dar ao homem uma nova chance — a chance de abandonar o pecado e viver em obediência a Deus.
Antes de sua morte, Jesus começou a preparar sua igreja. Ele chamou doze discípulos, ensinou e treinou esses homens para que, depois da sua ressurreição, eles fossem os primeiros a anunciar a nova vida que Deus oferece.
A Igreja primitiva foi formada com base nesse ensino de Jesus, seguindo a vontade de Deus. Reunir-se como igreja, portanto, é obedecer ao chamado do Senhor para vivermos a fé juntos, em unidade e fidelidade.
A Igreja é a composição formada por aqueles que aceitaram a mensagem de Deus através do sacrifício de Jesus, decidindo abandonar o pecado. Estes se tornam Igreja. A Igreja é a família de Deus, porque quando alguém recebe Jesus como Senhor e Salvador, arrependido de seus pecados, passa a ser feito filho de Deus e a pertencer à Sua família. Como está escrito:
“Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome” (João 1:12).
A Igreja também é chamada de edifício, porque cada pessoa que se converte passa a ser uma pedra viva desse edifício, cujo fundamento é Jesus Cristo. Como está escrito:
“Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.
Por isso também na Escritura se contém:
Eis que ponho em Sião a principal pedra da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido” (1 Pedro 2:5-6).
A Igreja é formada pelos santos. Santos são aqueles que receberam Jesus como o Senhor de suas vidas e, por isso, decidiram obedecê-lo através da sua Palavra, que é a Bíblia Sagrada. Eles se comprometem com a fidelidade a essa Palavra, buscando diariamente conhecer mais de Deus e transformando suas vidas: abandonando os ensinamentos e práticas do mundo, e aprendendo e praticando a vontade de Deus revelada nas Escrituras. Esse é o processo de santificação. E todos os que estão nesse processo são chamados de santos — e são eles que compõem a verdadeira Igreja. Como está escrito:
“Aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 1:2);
E também:
“Assim, já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Efésios 2:19).
A Igreja é santa porque é composta pelos santos que vivem em obediência e fidelidade a Deus.
3 A Reunião da igreja para cultuar a Deus e aprender Sua Palavra.
O culto a Deus é parte fundamental da vida cristã e foi estabelecido pelo próprio Senhor. A Bíblia mostra que, quando a Igreja se reúne, deve haver ordem e propósito espiritual:
“Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro doutrina, este traz revelação, aquele outra língua, e ainda outro interpretação. Tudo seja feito para edificação” (1 Coríntios 14:26).
O culto a Deus deve seguir a orientação bíblica, com reverência, edificação mútua e foco na glorificação do Senhor. Quem deve participar do culto são os que fazem parte da Igreja, aqueles que foram chamados para fora do mundo e agora pertencem a Deus. A Bíblia também mostra que um visitante pode assistir ao culto, e, se tocar por Deus, reconhecerá a presença divina (1 Coríntios 14:24-25). No entanto, aquele que não participa da reunião do culto, estando em condição de fazê-lo, está em rebelião contra Deus, pois o culto é parte essencial da vida daquele que quer seguir a Cristo. Assim, quem deseja servir a Jesus, deve participar da Igreja e se reunir com os santos para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra.
4. A Falsa Igreja e a Verdadeira Igreja
Muitos se reúnem como se fossem igreja, mas na verdade, não são.
Estamos vivendo os últimos dias, e a Bíblia já nos alertava sobre esse tempo. A apostasia — o afastamento da verdadeira fé — é uma realidade visível em nossos dias. Pessoas se reúnem, cantam, pregam, fazem reuniões religiosas, mas continuam vivendo em pecado, defendendo que o crente ainda é pecador, que não é possível viver em santidade, e com isso negam o poder transformador do evangelho. Se não há novo nascimento, não há igreja.
A Palavra de Deus denuncia claramente esse desvio da verdade:
"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios." (1 Timóteo 4:1)
"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." (2 Timóteo 4:3)
"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos." (Mateus 24:11)
Esses textos mostram com clareza o cenário dos nossos dias: igrejas cheias, mas corações vazios de obediência, de santidade e de compromisso com Deus.
A igreja verdadeira, por outro lado, é composta por aqueles que creram, se arrependeram, foram batizados e santificados pelo sangue do Cordeiro. Eles não vivem mais para si mesmos, mas têm uma vida determinada a glorificar a Deus, sendo fiéis a Ele custe o que custar. São pessoas que buscam a cada dia o conhecimento da Palavra, permitindo que ela transforme suas vidas e as conduza à santificação.
São aqueles que cultuam a Deus em espírito e em verdade, e estão aptos para o culto, porque vivem em comunhão com o Senhor, separados do pecado e consagrados para a Sua vontade.
Você Precisa Participar da Verdadeira Igreja
Para isso, é necessário receber o verdadeiro Evangelho.
Você precisa reconhecer que Jesus morreu na cruz para pagar os seus pecados — pecados que te levam à condenação — e, por isso, é necessário abandonar definitivamente o pecado. Abandonar implica em deixar para trás, sem retorno. Isso é arrependimento verdadeiro.
A partir desse arrependimento, é preciso ser batizado — e esse é o batismo do arrependimento, quando a pessoa reconhece a necessidade de salvação por ainda pecar. Nesse batismo, a pessoa é coberta pelas águas, simbolizando a morte da antiga pessoa — o velho homem — aquela que cedia ao pecado, assim como fizeram Adão e Eva, que desobedeceram a Deus e trouxeram a perdição à humanidade.
E quando essa pessoa sai das águas, nasce uma nova criatura, aquela que não mais cede ao pecado e passa a viver em fidelidade a Deus.
Depois disso, é preciso se reunir com aqueles que estão na mesma fé — a fé que é conforme a verdade do Evangelho. Se você já foi batizado, mas não congrega com aqueles que andam na fidelidade, você não está participando da verdadeira Igreja, e sim da falsa igreja. Isso acontece por não reconhecer o verdadeiro Evangelho e por não buscar a comunhão com a verdadeira Igreja.
Porque não há comunhão entre luz e trevas:
> “E que comunhão tem a luz com as trevas?”
(2 Coríntios 6:14)
Apelo:
Seja uma Verdadeira Igreja.
Esta palavra não é um discurso religioso, mas são as palavras de Deus que criou o mundo. Desconsiderá-las é desconsiderar a Deus. Isso é maldade e rebelião contra Deus. Isso caracteriza a natureza do diabo.
Você irá desconsiderar essas palavras e não aplicá-las em sua vida se você for um diabo. Se você for orgulhoso e desconsiderar a Deus. Ainda que voce se iluda ser um membro igreja.
E assim, você estará optando pelo mal e pelas consequências dele,que é a condenação eterna no inferno, no tormento do inferno.
A escolha é sua, e o destino eterno está em suas mãos.
sexta-feira, 18 de abril de 2025
O Mais Belo Edifício do Mundo e Sua Construção.
O Mais Belo Edifício do Mundo e Sua Construção.
Em uma cidade antiga, havia um edifício enorme, localizado bem no centro. Um dia já foi símbolo de grandeza, mas agora estava deteriorado. As paredes ameaçavam cair, e os que viviam ali estavam em constante risco. As autoridades não se importavam, e o edifício era ignorado por todos.
Mas então, um arquiteto visionário apareceu. Ele sabia que a única maneira de salvar aqueles que viviam ali era construir um novo edifício, muito maior e mais seguro, com espaço para todos. Ele investiu tudo o que tinha nesse projeto. Sabia que o custo seria alto, mas era a única forma de garantir um futuro seguro para todos.
O arquiteto escolheu 12 pessoas para ajudar a espalhar a ideia. A eles, ele mostrou o projeto, explicou sua importância e os instruiu a convocar mais pessoas da cidade para participarem da construção. Esses 12 eram os primeiros a começar, mas logo perceberam que o trabalho era tão grande que seria impossível concluir sem a ajuda de mais trabalhadores.
Então, eles dividiram o projeto em grupos. Cada grupo foi encarregado de chamar outras pessoas, espalhando a notícia e recrutando mais trabalhadores para se juntar à causa. A cada novo grupo formado, o número de trabalhadores aumentava, e logo a cidade começou a entender a grandiosidade da obra.
Alguns moradores, no entanto, não acreditaram no projeto. Eles achavam que o edifício antigo ainda poderia ser restaurado, que o trabalho era desnecessário. Outros simplesmente não se interessaram, pois achavam que a recompensa era pequena demais para o esforço exigido. Porém, aqueles que aceitaram a missão começaram a trabalhar de forma incansável, seguindo o projeto do arquiteto com precisão e dedicação.
Antes de iniciar na construção, todos os que aceitavam o convite precisavam firmar um compromisso com o arquiteto. Era exigido que assinassem um documento oficial, diante de testemunhas, onde reconheciam o projeto, assumiam fidelidade ao plano e comprometiam-se a seguir as instruções deixadas. Esse ato público marcava o início de sua participação na obra. Somente após esse compromisso, eram reconhecidos como verdadeiros trabalhadores, autorizados a atuar na construção.
Houve, porém, um caso singular. Um homem, ao ouvir o chamado, prontamente aceitou trabalhar na obra. Seu coração se encheu de alegria e decisão sincera. No entanto, poucos minutos depois, antes mesmo de assinar o compromisso formal com o arquiteto, sofreu um infarto e faleceu. Ainda assim, por ter aceitado com sinceridade e prontidão, seu nome foi incluído na lista dos que se uniram à construção. Embora não tenha tido tempo de formalizar seu compromisso, foi reconhecido por sua disposição imediata e verdadeira.
Quanto aos demais, era indispensável que firmassem o contrato. Nenhum deles poderia participar da construção sem que assumisse oficialmente esse compromisso. Era uma exigência determinada pelo arquiteto, e todos os que aceitavam o chamado eram imediatamente encaminhados à formalização, sem a qual não poderiam permanecer na obra.
Esse contrato simbolizava mais do que um simples aceite. Ele representava o fim de todo vínculo anterior com quaisquer outras atividades ou compromissos profissionais. A partir daquele momento, o trabalhador passava a pertencer exclusivamente à equipe da grande construção. Seu tempo, seus esforços e sua fidelidade deveriam estar totalmente voltados para o novo empreendimento. Era um vínculo exclusivo e perpétuo, que exigia dedicação total ao propósito estabelecido pelo arquiteto, e não havia espaço para dividir esse compromisso com nenhum outro trabalho.
Este vínculo era tão profundo, que simbolizava a morte da vida profissional anterior, e o nascimento de uma nova vida profissional, totalmente consagrada à missão da construção. Não se tratava apenas de mudar de emprego, mas de mudar de vida.
À medida que o tempo passava, os trabalhadores se multiplicavam, com cada um trazendo mais pessoas para trabalhar. A obra avançava, e a cidade, que antes estava em perigo, começou a ver a nova construção tomando forma. Cada etapa do edifício era concluída com esforço e trabalho em equipe, mas, em meio a isso, surgiram alguns trabalhadores que tentavam sabotar a obra. Seus erros e desleixos prejudicavam o progresso da construção. Alguns apenas pareciam trabalhar, mas seus esforços eram insuficientes ou até destrutivos.
Ainda assim, o arquiteto mantinha sua vigilância. Ele sabia quem estava comprometido e quem estava apenas de passagem. Ele continuava a incentivar os verdadeiros trabalhadores, pois sabia que, no fim, o edifício seria concluído, e aqueles que perseverassem seriam recompensados com um lugar seguro e estável no novo edifício.
E assim, continuou a construção do edifício. Muitos eram convidados a participar, mas rejeitavam o chamado, por acharem a obra cansativa ou sem valor. Outros aceitavam, mas se mostravam relapsos, irresponsáveis, e seu trabalho colocava em risco partes da estrutura, atrapalhando o andamento da construção.
Havia, porém, aqueles que se dedicavam com sinceridade, seguindo à risca as orientações deixadas pelo arquiteto. Esses se tornavam exemplos para os demais, e através do esforço conjunto dos fiéis trabalhadores, o edifício ia se levantando firme, sólido, grandioso.
A cada nova etapa concluída, vidas eram protegidas, pois a antiga estrutura da cidade estava prestes a ruir. Aquele edifício não era apenas um marco, era um refúgio. Aqueles que nele habitassem estariam seguros da destruição iminente. E o arquiteto já havia estabelecido um dia em que tudo estaria completo. Nesse dia, os moradores fiéis e dedicados seriam recebidos com alegria, e ali passariam a viver definitivamente — não por um tempo, mas para sempre.
Os Elementos da Parábola e Seus Significados
O Arquiteto: Representa Deus, o criador de toda a estrutura espiritual chamada Igreja. Ele idealizou o projeto com o objetivo de salvar vidas da destruição, oferecendo uma nova morada eterna.
O Projeto: É a Bíblia, que contém todas as instruções necessárias para a construção da obra. Nenhum detalhe pode ser ignorado ou alterado, pois ela revela exatamente como a Igreja deve ser edificada, de acordo com a vontade perfeita do Arquiteto.
O Preço do Projeto: Custou tudo ao Arquiteto. Isso simboliza o alto preço pago por Deus ao entregar Seu próprio Filho. Embora não aprofundemos aqui o sacrifício em si, é importante compreender que a obra só foi possível mediante esse custo inestimável.
Os Trabalhadores que Rejeitam o Convite: Representam aqueles que ouvem a mensagem do evangelho, mas a rejeitam, preferindo continuar ligados às suas antigas ocupações ou à sua própria maneira de viver, sem se envolver na obra de Deus.
Os Trabalhadores que Aceitam, mas Não São Fiéis: Simbolizam aqueles que entram para a Igreja, mas não têm compromisso verdadeiro. Eles estão presentes, mas não contribuem com dedicação nem fidelidade. Em vez de edificar, acabam sendo tropeços para os demais — são como o joio no meio do trigo.
Os Trabalhadores Fiéis: Representam os verdadeiros cristãos, que trabalham com zelo, dedicação e obediência ao Arquiteto. São os que fazem parte da verdadeira Igreja e que, no tempo determinado, habitarão no edifício eterno.
O Contrato: Simboliza o batismo. Todos que desejavam trabalhar na obra precisavam, obrigatoriamente, firmar esse contrato. Ele marcava o fim dos vínculos com a antiga vida e o início de um novo compromisso exclusivo e perpétuo com a obra do Arquiteto. Essa decisão é pública e inegociável, pois o batismo é uma ordem divina (Marcos 16:16).
O Significado do Contrato: Simboliza a morte da vida anterior — o fim da velha natureza e o nascimento de uma nova vida espiritual. Aquele que se une à construção já não vive mais para si mesmo, mas para o propósito do Arquiteto, comprometido com a edificação do edifício celestial.
A Morte do Trabalhador Antes do Contrato: Representa aqueles que aceitaram de coração a mensagem do evangelho e a obra, mas não tiveram tempo de concretizar o batismo. Seu nome, no entanto, foi registrado, pois Deus conhece os corações sinceros, mesmo que a formalização não tenha ocorrido por circunstâncias alheias à vontade do homem.
Reflexão
Esta parábola é, mais uma vez, Deus falando com você, leitor deste bloco. Ela revela a realidade mais profunda da existência da humanidade e o seu destino eterno. O Arquiteto deste mundo — Deus — tem uma vontade a ser realizada por aqueles que Ele criou.
Essa vontade é simbolizada na parábola pelos trabalhadores que são chamados a viver conforme os padrões estabelecidos pelo Criador. A história do edifício em ruínas representa uma humanidade corrompida, com uma estrutura moral e espiritual podre, prestes a desabar, levando à morte todos os que nela permanecem.
Mas o Arquiteto, em sua misericórdia, investiu tudo o que tinha para resgatar essas vidas — essa é a representação do sacrifício de Jesus Cristo. Foi esse alto preço que possibilitou a reconstrução e o início de uma nova obra: a construção de sua Igreja, formada por todos aqueles que reconhecem o sacrifício de Cristo e se dispõem a viver de acordo com o projeto de Deus.
Esta história reflete bem a realidade da vida humana, que se resume no sentido desta parábola. Ela expressa a existência de todos aqueles que, ao longo da jornada da vida, são convidados a deixar para trás a sua antiga maneira de viver e aceitar o chamado para uma nova vida.
Na parábola, os trabalhadores foram chamados a abandonar suas ocupações anteriores, simbolizando a morte da vida profissional antiga, para se dedicarem a um novo propósito. Isso representa, espiritualmente, o chamado de Deus para a morte do velho homem — o abandono do pecado — e o início de uma nova vida de obediência e fidelidade ao Senhor.
Assim como aqueles trabalhadores decidiram viver exclusivamente para o projeto do Arquiteto, assim também é o convite de Deus para todo ser humano: viver exclusivamente para cumprir a Sua vontade, revelada na Bíblia Sagrada.
A vida se resume nisso: você vai se posicionar dentro desta história. Esta é a sua história. Ou você continuará vivendo conforme os padrões do mundo — representados pela antiga vida profissional — ou aceitará o convite de Deus para viver segundo o Seu projeto, negando sua própria vontade para viver inteiramente para Deus.
Da mesma forma que, na parábola, aqueles que recusaram o convite para participarem do projeto de construção foram deixados de fora, assim também são representados todos aqueles que, na vida real, rejeitam o chamado de Deus. Eles recusam se agregar aos construtores do edifício — ou seja, àqueles que fazem parte da edificação da vontade de Deus na Terra.
Esses representam os que estão fora do projeto de Deus. E qual é o projeto de Deus? É que o ser humano alcance a vida eterna — uma vida plena, onde não existe dor, nem sofrimento, nem tristeza, nem nenhuma forma de mal. É uma vida maravilhosa e eterna na presença do próprio Deus.
Mas os que recusam esse convite não herdarão essa promessa. Estes permanecerão fora do projeto divino e, por rejeitarem a vontade de Deus, serão lançados ao destino reservado àqueles que se opõem ao Seu querer: um lugar terrivel de separação eterna, fora da presença de tudo o que é bom, sendo inversamente proporcional, portanto, indescritivelmente terrível e eterno.
Da mesma forma, aqueles que supostamente aceitaram o convite, mas na realidade se enganaram a respeito do seu significado, também estão fora do verdadeiro projeto. O convite não era simplesmente para fazer parte de um grupo ou carregar um nome, mas para serem exclusivamente trabalhadores fiéis ao projeto do Arquiteto. E isso implica, necessariamente, o abandono de tudo aquilo que é contrário a esse projeto — ou seja, o abandono do pecado — e uma vida de plena obediência.
Aqueles que se consideram trabalhadores, que afirmam pertencer a Deus, mas que ainda não abandonaram o pecado, não compreenderam o verdadeiro sentido do contrato. Estes são os que, embora pareçam estar envolvidos na obra, não serão considerados verdadeiros funcionários do Arquiteto do mundo, pois não cumprem o contrato. Eles o violam na medida em que pecam, ou seja, na medida em que ainda aceitam o pecado. A morte para o pecado — como está escrito em Romanos 6:2: “Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” — é o compromisso de fidelidade que valida o nosso contrato com Deus. Ou melhor, é o que autentica a nossa aliança com Deus, simbolizada por esse contrato.
Por fim, aqueles que aceitaram o convite, compreenderam o verdadeiro sentido do contrato, assinaram esse contrato — ou seja, foram batizados — e decidiram morrer para a velha vida profissional, passando agora a viver exclusivamente para o serviço a Deus e para a obediência à Sua vontade, são esses os que habitarão no edifício eterno. São esses que receberão uma nova morada, preparada para sempre na presença do Arquiteto do universo. Esses são os que servem a Deus de todo o coração, de toda a alma, e vivem para fazer a Sua vontade e glorificá-Lo em tudo
Portanto, tome esta decisão: receba este convite de Deus. Abandone a sua velha habitação e comece a construir, segundo a orientação do Arquiteto, uma nova habitação — uma vida fundamentada no projeto divino, que é a Bíblia.
Edifique essa nova vida com base na vontade de Deus, rumo à eternidade. Agregue-se à Igreja, seja batizado, convide outros a conhecerem esse caminho e trabalhe com dedicação na obra de Deus.
E você que está trabalhando para ter a vida eterna, a nova habitação, mas não havia entendido o contrato, entenda a verdadeira aliança, o verdadeiro contrato com Deus: é a morte para o pecado e a fidelidade completa ao Senhor, uma vida dedicação total a conhecer e obedecer o seu projeto (biblia). Viva exclusivamente para servir a Deus e não a si próprio. Tome esta decisão enquanto ainda há tempo.
Entre para a verdadeira Igreja, o verdadeiro edifício — a Igreja de Deus — abandonando definitivamente o pecado e passando a viver de forma integral e profundamente dedicada, com entrega sincera e constante, para conhecer e fazer a vontade de Deus. E assim, tenha a vida eterna.
Fundamentação Bíblica da Mensagem:
O Arquiteto (Deus)
Hebreus 11:10 – “Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.”
Salmos 127:1 – “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam...”
Efésios 2:10 – “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras...”
O Projeto (a Bíblia)
2 Timóteo 3:16-17 – “Toda a Escritura é divinamente inspirada... para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra.”
Josué 1:8 – “Não se aparte da tua boca o livro desta lei... para que prudentemente te conduzas.”
Mateus 7:24-25 – “Aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.”
O Preço do Projeto (o sacrifício de Cristo)
João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...”
Isaías 53:5 – “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões... e pelas suas pisaduras fomos sarados.”
1 Coríntios 6:20 – “Porque fostes comprados por bom preço...”
Os Trabalhadores que Rejeitam o Convite
Lucas 14:16-20 – Parábola dos convidados que rejeitam o convite para a ceia.
João 3:19 – “A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz...”
Provérbios 1:24-26 – “Porque clamei e recusastes, estendi a mão e não houve quem atendesse...”
Os Trabalhadores que Aceitam, mas Não São Fiéis
Mateus 13:24-30 – Parábola do joio e do trigo.
Apocalipse 3:15-16 – “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente...”
Tito 1:16 – “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras...”
Os Trabalhadores Fiéis
1 Coríntios 15:58 – “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor...”
2 Timóteo 2:15 – “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar...”
Apocalipse 2:10 – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”
O Contrato (o Batismo)
Marcos 16:16 – “Quem crer e for batizado será salvo...”
Romanos 6:3-4 – “Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte... para que andemos em novidade de vida.”
Gálatas 3:27 – “Todos quantos fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo.”
Significado do Contrato (Nova Vida)
2 Coríntios 5:17 – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é...”
Efésios 4:22-24 – “Quanto ao trato passado... vos renoveis no espírito da vossa mente...”
Colossenses 3:1-3 – “Buscai as coisas que são de cima... porque estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo.”
A Morte Antes do Batismo (Corações Sinceros)
Lucas 23:42-43 – O ladrão na cruz que foi salvo sem passar pelo batismo, mas com arrependimento e fé sincera.
Convocação Final: Entrar para a Igreja, Viver com Fidelidade e Ter a Vida Eterna
Atos 2:47 – “...E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.”
Apocalipse 21:3 – “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens...”
Hebreus 3:6 – “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança...”
Tiago 4:7-8 – “Sujeitai-vos, pois, a Deus... chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.”
quinta-feira, 17 de abril de 2025
A Festa no Palácio, A Estrada e o Convite
A Festa no Palácio: A Estrada e o Convite
Havia um rei chamado Eliam, conhecido em todo o reino por sua justiça, sua bondade e sua fidelidade à palavra dada. Certo dia, o rei decidiu preparar uma grandiosa festa em seu palácio — uma celebração única, repleta de alegria, música, banquetes, presentes valiosos e joias raríssimas. O coração de Eliam desejava compartilhar sua alegria com todos os habitantes da cidade.
O palácio, porém, ficava distante, fora dos muros da cidade, no alto de uma colina, cercado por belos campos, flores silvestres e caminhos longos.
Então o rei chamou seus servos e disse:
— “Vão até a cidade. Anunciem que a festa está preparada e que todos — ricos, pobres, nobres e simples — estão convidados. Entreguem a cada pessoa um Selo de Fidelidade, pois esse selo será o único meio de entrada no palácio. Quem não o tiver, não poderá entrar. E digam também que, ao longo do caminho, devem colher o que encontrarem — flores, perfumes naturais, lembranças — como forma de expressar gratidão e fidelidade a mim.”
Mas antes de enviá-los, o rei fez algo extraordinário. Ele mesmo confeccionou os selos — eram pequenos rolos belamente trabalhados, feitos de pergaminho fino, com uma pegada delicada para ser facilmente carregada. Mas o que os tornava únicos era sua marca de autoridade e amor: Eliam matou um cordeiro puro, separado especialmente para isso, e com o sangue do cordeiro, ele selou cada rolo com uma pequena marca. Essa marca de sangue era a prova do sacrifício feito pelo próprio rei para possibilitar o convite. Era uma marca viva, profunda, vermelha como rubi, que resplandecia sobre o selo enrolado com a assinatura real.
Era mais que um convite. Era um sinal de compromisso, de amor, de redenção. O selo era belo, único e sagrado.
Os servos, então, partiram e passaram trinta dias na cidade, indo de porta em porta. A cada casa, eles entregavam a notícia:
— “O rei Eliam os convida para uma festa no palácio! Levem o Selo de Fidelidade! É o selo marcado com o sangue do cordeiro do rei. Ele é a sua entrada! No caminho, mostrem sua gratidão colhendo flores, lembranças, perfumes e tudo que puderem oferecer com o coração ao rei. Mas não se esqueçam: sem o selo, ninguém entra.”
E assim, o povo começou a reagir de maneiras diferentes.
Alguns receberam o selo com alegria, mas decidiram deixá-lo em casa, distraídos com os preparativos da viagem. Outros pegaram o selo, mas o perderam pelo caminho, descuidados em sua jornada. Alguns rejeitaram o selo, dizendo: “Não precisamos disso, vamos levar muitas flores e boas oferendas, isso será suficiente.” E seguiram, cheios de lembranças, mas sem o selo.
Por outro lado, alguns protegeram o selo com zelo, carregando-o no coração, mesmo que conseguissem recolher poucas flores. Houve até quem, avisado quase na última hora, mal teve tempo de recolher algo pelo caminho — mas carregava o selo com reverência e firmeza.
Quando finalmente chegaram ao palácio, os guardas olhavam para as mãos e para os corações dos convidados. Quem não tinha o selo — por mais belas que fossem suas oferendas — não podia entrar. Voltavam tristes, confusos, arrependidos. Tinham caminhado tanto, mas esqueceram ou desprezaram o essencial.
Mas aqueles que tinham o selo marcado com o sangue do cordeiro, mesmo que com as mãos vazias, entravam com alegria no palácio, recebidos com honra, música e um abraço do próprio rei.
Porque o selo era o sinal de fidelidade. Era a prova de que eles haviam crido no convite do rei, confiado em sua palavra, e respeitado o valor do sacrifício que foi feito para que o convite existisse.
A Representação Espiritual da Parábola
Cada elemento da parábola carrega uma realidade espiritual profunda, revelando os planos de Deus e a resposta esperada do ser humano à sua convocação. Vejamos o significado de cada parte da história:
O rei Eliam representa o próprio Deus, o Soberano justo e bondoso, que deseja compartilhar da Sua presença com todos, sem acepção de pessoas.
O palácio distante simboliza a vida eterna, o Reino de Deus — lugar de comunhão, gozo eterno, paz e herança gloriosa para aqueles que forem encontrados fiéis.
A festa no palácio representa a salvação da alma, a reunião definitiva entre Deus e o homem, onde não haverá mais dor, nem lágrimas, mas somente plenitude de alegria.
Os mensageiros enviados pelo rei são figuras do Espírito Santo, da Palavra de Deus, e da Igreja fiel, que anunciam incansavelmente o convite de salvação a todos os povos.
O selo de fidelidade, confeccionado pelo rei com a marca do sangue do cordeiro, representa a mensagem da salvação selada pelo sacrifício de Jesus. O selo é o compromisso com Deus, aceito e mantido com fidelidade. Sem ele, ninguém pode entrar no Reino.
O cordeiro morto, cujo sangue marcou o selo, representa o sacrifício de Cristo — o Cordeiro de Deus — que possibilita a existência do selo. A salvação só existe por causa do sangue derramado.
Os souvenirs e flores colhidos no caminho simbolizam as obras de gratidão e fidelidade — gestos, atitudes, palavras, escolhas que o crente manifesta durante sua caminhada neste mundo, como expressão do seu amor e compromisso com Deus.
O povo da cidade representa todos nós, a humanidade, que recebemos o convite de Deus para a vida eterna. Somos os convidados do Rei, chamados a responder com fé, obediência e fidelidade ao Seu chamado.
A cidade representa o mundo, com seus valores passageiros, seus interesses terrenos e suas distrações. É o lugar que Deus deseja que deixemos para trás, pois não é nosso destino final. A verdadeira vida está no palácio. O chamado divino nos convida a abandonar o mundo e a seguir pelo caminho que leva à presença do Rei — à vida eterna.
Reflexão
Assim como Deus enviou os Seus mensageiros — que representam o Espírito Santo, a Bíblia e os Seus servos — para falar com aquele povo, esta mensagem é Deus falando com você. É o próprio Deus te convidando para a vida eterna.
Por isso, é importante que você a entenda e reflita profundamente sobre ela.
Todos nós nascemos na cidade, que representa o mundo. Nascemos afastados do Palácio do Rei, que ficava distante da cidade — ou seja, nascemos afastados da comunhão com Deus.
Mas o Rei envia mensageiros com um convite: somos chamados a sair da cidade e caminhar em direção ao Palácio — símbolo da presença e da vida eterna com Deus.
Esse chamado é universal. Deus deseja que todos ouçam e recebam o convite.
“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”
(Marcos 16:15)
“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, que vos propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.”
(Deuteronômio 30:19)
A única forma de alguém entrar no Palácio do Rei e participar da Grande Festa era mediante o convite marcado com o sangue do Cordeiro.
Isso representa uma verdade essencial que todos precisam entender:
ninguém pode ser salvo se não for pelo reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz.
Ele é o Cordeiro de Deus, o único que pode tirar o pecado do mundo.
Sem o Seu sangue, não há selo, não há entrada, não há salvação.
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
(João 1:29)
“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”
(Apocalipse 13:8)
“E, sem derramamento de sangue, não há remissão.”
(Hebreus 9:22)
É por meio do sangue do Cordeiro que Deus selou o convite — e somente aqueles que aceitam e reconhecem esse sacrifício podem iniciar a jornada rumo à comunhão com Ele.
Como receber o convite e reconhecer o sacrifício de Jesus
Reconhecer o sacrifício de Jesus é abandonar o pecado.
Cristo morreu por causa do pecado, porque o pecado separa o homem de Deus e o leva à condenação.
A morte de Jesus na cruz foi o preço pago para que o ser humano tivesse uma nova oportunidade: não para continuar no pecado, mas para viver em fidelidade a Deus.
Receber o convite, portanto, não é apenas ouvi-lo, mas responder com arrependimento, obediência e fidelidade.
É a fidelidade a Deus que mostra que o sacrifício de Jesus foi verdadeiramente reconhecido.
Sem fidelidade, não há selo. Sem o selo, ninguém entra no Palácio.
Somente os que vivem em compromisso com Deus, os que permanecem fiéis, é que poderão entrar no Reino de Deus — a Grande Festa preparada no Palácio do Rei.
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”
(Romanos 6:23)
“Se, porém, andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”
(1 João 1:7)
“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”
(Apocalipse 2:10)
O Compromisso de Fidelidade e o Comportamento Bíblico
Há muitos que caminham com práticas bíblicas visíveis. São pessoas que oram, jejuam, vão à igreja, louvam, pregam o evangelho, são batizadas nas águas, participam da Ceia do Senhor, estudam a Palavra, deixam de falar palavrões, abandonam práticas mundanas e assumem, externamente, um comportamento que se parece com o de um verdadeiro cristão.
No entanto, nem todos os que praticam essas obras carregam dentro de si o verdadeiro compromisso de fidelidade a Deus, que é o selo para a entrada no Reino dos Céus. São pessoas que acreditam estar no caminho certo, mas ainda não romperam definitivamente com o pecado. Falta-lhes a decisão plena de obedecer a Deus até o fim, custe o que custar.
É o caso do jovem rico (Marcos 10:17-22), que cumpria todos os mandamentos desde a juventude, mas falhou quando foi chamado à obediência completa. Jesus o desafiou a abrir mão das suas riquezas e segui-lo, mas ele se retirou triste, porque preferiu manter algo em sua vida em vez de obedecer completamente a Cristo. Ele tinha boas obras, mas não tinha fidelidade.
Assim como o joio no meio do trigo, esses caminham com os fiéis, praticam muitas das mesmas coisas, mas não possuem o selo da fidelidade. E é isso que fará toda a diferença no dia do juízo. Pois somente os que têm o compromisso verdadeiro, selado com a fidelidade a Deus até a morte, entrarão no Reino dos Céus (Apocalipse 2:10).
É como na parábola: alguns levaram flores, objetos bonitos, lembranças da estrada — praticaram boas obras, comportamentos admiráveis — mas não tinham o selo do compromisso de fidelidade, e por isso não entraram. Enquanto outros, que talvez chegaram com as mãos vazias ou com poucas coisas, porque não tiveram tempo de realizar muitas obras, foram aceitos, porque carregavam em si o selo: o reconhecimento do sacrifício de Jesus, do Seu sangue, e a decisão firme de serem fiéis a Ele até a morte.
Mateus 7:21-23
"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor! não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."
Não seja como aqueles que não receberam o convite e continuaram no mundo. E não seja como aqueles que caminham em direção ao Palácio, que é a vida eterna, sem carregarem consigo o selo
Não morra sem o convite selado pelo sangue do Cordeiro. Não morra sem o compromisso de fidelidade a Deus. Pois a sua decepção será grande e o seu destino eterno, terrível. Isto é Deus falando com você.
TEXTOS BÍBLICOS DA MENSAGEM:
1. O Convite do Rei – A Salvação Oferecida
Mateus 22:2-3
> "O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir."
2. A Rejeição do Convite – O Mundo e os Que Permanecem na Cidade
Lucas 14:18-20
> "Mas todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo... Outro disse: Comprei cinco juntas de bois... E outro: Casei-me e portanto não posso ir."
3. A Estrada – A Caminhada Cristã
Mateus 7:13-14
> "Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição... E apertado é o caminho que conduz à vida, e poucos há que a encontrem."
4. Aqueles que Caminham, Mas sem Fidelidade – A Iniquidade
Mateus 7:21-23
> "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus... Muitos me dirão naquele dia: Senhor, não profetizamos nós em teu nome?... Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."
5. A Definição de Pecado – Iniquidade
1 João 3:4
> "Qualquer que comete pecado também comete iniquidade, porque o pecado é iniquidade."
Se você recebeu esta mensagem, deixe um AMÉM nos comentários, declarando a Deus e aos homens a aceitação do convite.
Saúde e Alimentação: O Que Você Precisa Saber
Saúde e Alimentação: O Que Você Precisa Saber
Vivemos em uma época em que falar de alimentação é falar diretamente da vida. A forma como nos alimentamos está profundamente ligada à nossa saúde, ao nosso bem-estar e, em última instância, à nossa longevidade. Nunca foi tão urgente refletir sobre o que comemos, como comemos e o que está por trás dos alimentos que colocamos à mesa.
A alimentação saudável não é apenas uma questão de estética ou moda — é uma questão de sobrevivência. Nosso corpo foi criado de forma extraordinária, com um sistema que depende diretamente dos nutrientes certos para funcionar plenamente. Quando nos alimentamos bem, nosso organismo responde com vitalidade, imunidade forte, equilíbrio emocional e disposição. Por outro lado, quando nos alimentamos mal, damos lugar às enfermidades, à fadiga constante, ao desânimo e, muitas vezes, à morte prematura.
O problema da alimentação moderna
Infelizmente, vivemos em um sistema que, muitas vezes, coloca o lucro acima da saúde. A indústria alimentícia moderna tem produzido alimentos cada vez mais ultraprocessados, cheios de corantes, conservantes, açúcares em excesso, gorduras artificiais e substâncias químicas que prejudicam o organismo. O uso desenfreado de agrotóxicos nas plantações contamina os alimentos, destrói os solos e afeta a nossa saúde silenciosamente, ao longo do tempo.
Por trás das belas embalagens e propagandas atrativas, há uma realidade dura: muitos alimentos vendidos como "saudáveis" são, na verdade, produtos elaborados para maximizar o tempo de prateleira e o lucro das empresas, sem consideração pela saúde do consumidor. Há um interesse econômico que manipula a forma como as pessoas se alimentam, moldando hábitos nocivos desde a infância.
A necessidade do conhecimento
Por isso, mais do que nunca, é necessário ter conhecimento profundo sobre aquilo que comemos. Não se trata apenas de evitar o que faz mal, mas de buscar o que realmente alimenta. É preciso ler rótulos, entender a origem dos alimentos, conhecer os processos de produção, e sempre que possível, optar por alimentos naturais, frescos, livres de venenos e aditivos.
A ignorância sobre alimentação pode custar a saúde — e a saúde perdida pode custar a vida. Uma má alimentação é como um veneno lento: não mata de imediato, mas corrói os órgãos, desequilibra os sistemas do corpo, fragiliza a imunidade e abre as portas para doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade e até câncer.
Escolhas conscientes, vida saudável
Fazer escolhas alimentares conscientes é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com aqueles que amamos. É preciso reaprender a comer, reaprender a cozinhar, e voltar às raízes da simplicidade e da nutrição verdadeira. Comer bem é um ato de amor à vida.
A Alimentação Espiritual: Uma Questão de Vida ou Morte
Você tem ouvido sobre a importância de cuidar da sua alimentação, porque ela lhe traz saúde e bem-estar nesta vida. Porém, a morte vai chegar — e nós não sabemos quando. E, quando ela chegar, não será o alimento do corpo que importará, mas sim o alimento que você deu à sua alma. Você precisará do alimento que pode te proporcionar a vida eterna. Por isso, abra o seu coração e ouça o que a Palavra de Deus — Jesus Cristo — tem a te dizer sobre o verdadeiro alimento que conduz à vida eterna.
1. O Alimento espiritual é infinitamente mais importante que o físico.
Mas como é possível que uma pessoa compreenda a importância da boa alimentação para a saúde do corpo, e ainda assim não perceba que existe uma alimentação muito mais importante — a da alma? Como alguém pode reconhecer que sem os nutrientes certos o corpo adoece e morre, e não entende que a alma também necessita se alimentar para viver eternamente?
Jesus foi claro ao dizer: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). Essa afirmação é profunda: o pão alimenta o corpo, mas a Palavra de Deus alimenta a alma. E é justamente essa alimentação que determina o destino eterno do ser humano.
Podemos viver 30, 70 ou 100 anos — mas o que isso representa diante da eternidade? Absolutamente nada. Como disse o salmista: “Os dias do homem são como a relva; floresce como a flor do campo [...] o vento passa sobre ela, e já não é” (Salmos 103:15-16). A vida aqui é breve, passageira, como um sopro. Por isso, a saúde do corpo é importante, mas a salvação da alma é essencial.
2. A Bíblia é a Fonte da Alimentação para a Vida Eterna
Vivemos em tempos onde muitos têm buscado respostas em vozes humanas, tradições religiosas, filosofias e até nos anseios do próprio coração. Mas toda palavra que não procede de Deus é alimento estragado — corrompe, contamina e leva à morte espiritual. A única fonte verdadeira, pura e viva é a Palavra de Deus revelada na Bíblia Sagrada. Não há vida eterna fora dela.
Jesus disse:
“Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4).
A verdadeira vida não vem do pão do mundo, mas da Palavra do céu. O alimento que sustenta a alma vem das Escrituras, e é nela que encontramos Cristo, o pão vivo que desceu do céu.
Ele declarou:
“Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede” (João 6:35).
“Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (João 6:33).
Quem deseja a vida eterna precisa se alimentar diariamente da Palavra de Deus. Não existe alternativa segura. Toda "comida espiritual" que vem de denominações, religiões, doutrinas humanas, filosofias, tradições ou opiniões pessoais é um alimento contaminado. São como alimentos falsificados, que aparentam alimentar, mas envenenam e destroem a alma. O pecado é justamente isso: o alimento que contamina e conduz à morte eterna.
3. O Alimento que Vem Matando a Humanidade
Quando Deus criou o mundo, tudo era perfeito. Havia paz, harmonia, saúde, comunhão com Deus e a promessa da vida eterna. O homem vivia em um ambiente onde nada faltava, porque Deus, em Sua bondade, havia preparado tudo com perfeição. Mas havia também uma escolha: Deus deu ao homem o livre arbítrio, a capacidade de optar entre duas formas de alimento — alimentar-se da Palavra de Deus ou se alimentar do pecado.
Deus havia falado com clareza ao homem. Sua Palavra era o alimento que o conduziria à vida eterna. Mas o homem preferiu ouvir terceiros — a serpente, que é o diabo — e seguiu também os desejos do seu próprio coração. Assim, rejeitou a obediência a Deus e escolheu se alimentar da desobediência. O fruto proibido era mais do que um alimento físico — ele simbolizava a escolha entre a obediência e o pecado.
Ao comer daquele fruto, o homem escolheu alimentar-se do pecado, e por isso a morte entrou no mundo — morte física, espiritual e eterna. A enfermidade que contaminou toda a humanidade foi o pecado, porque o pecado é o alimento que mata. E até hoje a humanidade continua se alimentando do mesmo veneno: ouvindo a voz dos homens, das religiões humanas, das doutrinas falsas, e seguindo os desejos enganosos do próprio coração.
Mas Deus, em Sua misericórdia, não abandonou o homem. Ele ofereceu um novo alimento, puro e perfeito — Jesus Cristo, o Pão que desceu do céu. Jesus se entregou na cruz, derramou o Seu sangue santo para purificar o homem do pecado, para que este pudesse voltar a se alimentar da obediência e da vida. O alimento verdadeiro que salva a alma é Jesus, e esse alimento é a obediência à Palavra de Deus.
4. O Alimento da Igreja Hoje
A Bíblia nos alerta que, nos últimos dias, haveria apostasia, ou seja, um afastamento da fé verdadeira. Está escrito:
> “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.” (1 Timóteo 4:1)
> “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” (Mateus 24:12)
Hoje, muitas igrejas estão servindo o mesmo alimento que a serpente ofereceu a Adão e Eva: o alimento do pecado. A mensagem mais pregada é que o pecado é inevitável, normal, e que todos continuam pecando, como se isso fosse parte natural da caminhada cristã.
Dizem: “Todos pecamos. Quem diz que não tem pecado é mentiroso.” E assim distorcem a verdade, usando trechos da Palavra para sustentar um evangelho de conveniência, onde pecar e se arrepender continuamente vira rotina. Essa é a continuação do mesmo veneno: o alimento que leva à condenação eterna.
Mas o verdadeiro alimento não é esse. O verdadeiro alimento é Cristo. Ele morreu na cruz para nos libertar do pecado, para que nós morressemos para o pecado e vivêssemos para Deus.
> “O salário do pecado é a morte.” (Romanos 6:23)
> “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)
> “Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio.” (1 João 3:8)
> “Nós que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:2)
> “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)
> “Aquele que comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:54)
Comer da carne e beber do sangue de Cristo é reconhecer que o sacrifício d’Ele foi para extinguir o pecado da nossa vida, para que andássemos em fidelidade a Deus, custe o que custar.
> “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)
Reflexão final
Adão e Eva fizeram uma escolha: decidiram se alimentar daquilo que ouviram de terceiros — a serpente — e daquilo que o seu coração desejou, movido pelo orgulho. Eles decidiram viver para si próprios para realizarem suas próprias vontades. Rejeitaram a Palavra de Deus e aceitaram o alimento da desobediência. Essa escolha trouxe a enfermidade espiritual, a morte e a condenação sobre toda a humanidade.
Desde então, a humanidade está doente, com uma doença que caminha para a morte eterna: o pecado. E, tragicamente, as pessoas continuam se alimentando do mesmo veneno que matou a humanidade: o pecado.
Hoje, você está diante da mesma escolha.
Vai continuar se alimentando do pecado — através das palavras dos homens, daquilo que seu coração deseja e do orgulho que habita em você — ou vai rejeitar esse alimento de morte e escolher ser fiel à Palavra de Deus, custe o que custar?
Somente o bom alimento pode curar sua alma, restaurar sua vida e te conduzir à vida eterna. Esse alimento é Jesus Cristo, o sacrifício na cruz que liberta do pecado. O verdadeiro alimento não diz “você vai pecar de novo, então se arrependa de novo”, mas sim: abandone o pecado de forma definitiva, nunca mais como desse fruto e viva em santidade diante de Deus, viva para conhecer e fazer a vontade de Deus.
E então... você vai escolher continuar com o alimento que te leva à enfermidade e à morte, ou vai agora se alimentar da Palavra de Deus? Vai continuar comendo do fruto da desobediência, ou vai se alimentar de Jesus — da carne e do sangue de Cristo — ou seja, do abandono do pecado pelo sangue de Jesus?
Deixe nos comentários a sua resposta. E assim declare, diante de Deus e dos homens, a sua aliança com Ele.