terça-feira, 2 de setembro de 2025

A Tragédia dos Quatro Jovens em Jacksonville


 


A Tragédia dos Quatro Jovens em Jacksonville


Capítulo 1: A Noite em Jacksonville


Em uma noite quente de verão, na cidade de Jacksonville, Flórida, quatro jovens se reuniram para se divertir. Lucas, 20 anos; Michael, 19 anos; Emily, 18 anos; e Sophia, 18 anos estavam bêbados, rindo e falando alto, sem pensar nas consequências de suas ações.


Impulsivamente, decidiram roubar um carro que estava estacionado próximo. Entraram no veículo e arrancaram pelas ruas, a adrenalina e o álcool confundindo-os. Cada curva, cada farol vermelho, aumentava o sentimento de liberdade irresponsável que os cegava.



Capítulo 2: A Blitz Fatal


Enquanto dirigiam, encontraram uma blitz policial. Um oficial se aproximou e ordenou:


— Boa noite. Posso ver sua documentação?


Lucas, nervoso, não conseguiu apresentar os documentos. O policial percebeu que os quatro estavam embriagados e suspeitou de drogas. Pediu que saíssem do carro e se encostassem ao veículo, apontando a arma para mantê-los sob controle.


Em um impulso desesperado, Michael e Lucas correram para tentar tomar a arma do policial. O oficial atirou na perna de Michael, que caiu gritando. Mesmo ferido, Michael puxou uma faca e esfaqueou o policial. Emily e Sophia seguraram o policial, permitindo que ele fosse golpeado repetidamente até cair morto.


Assustados e em choque com a violência que haviam cometido, os quatro entraram novamente no carro e arrancaram dali.



Capítulo 3: A Fuga e os Atropelamentos


Na fuga, dirigiam em alta velocidade pelas ruas. O medo e a confusão os cegavam completamente. Durante a corrida, atropelaram um casal que caminhava pela calçada. O impacto foi fatal. Sem prestar socorro, continuaram acelerando, tentando se afastar do local do crime.


O pânico crescia a cada instante. Cada farol, cada esquina, parecia um obstáculo impossível de evitar, e os quatro estavam presos à própria impulsividade.


Capítulo 4: O Refúgio


Após a fuga, buscaram abrigo no sítio de um primo de Lucas, localizado em uma área rural afastada. Ali, acreditavam que poderiam se esconder, mas a polícia estava determinada a encontrá-los. Investigadores coletaram imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, que permitiram identificar os jovens e seu veículo.


Dias depois, eles foram localizados e presos, algemados, humilhados e levados sob custódia. O silêncio da prisão contrastava com o caos que haviam deixado para trás.


Capítulo 5: O Julgamento


O tribunal estava lotado no dia do julgamento. O promotor apresentou todas as evidências: imagens do roubo do carro, depoimentos de testemunhas, provas do assassinato do policial e do atropelamento do casal. A defesa tentou argumentar que eram jovens, inexperientes, e que agiram sob pressão e medo.


O juiz, impassível, ergueu a voz:


— Estes crimes são hediondos. Vocês tiraram vidas inocentes de forma cruel e covarde. A lei não permitirá que tal atrocidade fique impune.


Capítulo 6: A Sentença


O juiz anunciou a sentença:


> "Em consideração à gravidade dos crimes cometidos, Lucas, Michael, Emily e Sophia são condenados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, em sentenças consecutivas para cada homicídio cometido."


O impacto da decisão foi devastador. Os quatro jovens, que antes riam e brincavam, agora encaravam a realidade de que jamais conheceriam a liberdade novamente.



Capítulo 7: O Horror e o Desespero


No instante em que ouviram a sentença, a sala do tribunal ecoou com o horror:


Michael caiu no chão, gritando:

— NÃO! EU NÃO VOU AGUENTAR!


Lucas bateu a cabeça contra a mesa:

— EU NÃO POSSO ACREDITAR!


Emily soluçava desesperada, chamando pela mãe:

— MÃE! ME SALVE!


Sophia repetia em transe:

— NUNCA MAIS… NUNCA MAIS…



O grito deles enchia o tribunal, enquanto famílias das vítimas choravam, sentindo justiça mas marcadas para sempre pela dor da perda.


Conclusão da História


Assim também acontece com muitos jovens. Alguns têm finais diferentes, mas todos terminam em tragédias, sofrimentos e perdas, frutos de uma vida sem regras, entregue aos prazeres, ao ego e à exaltação sem valores morais. Esse é o caminho que muitos escolhem, e inevitavelmente colhem o resultado de suas escolhas.


Foi o que aconteceu com aquele jovem que tinha um futuro brilhante. Inteligente, com potencial e cheio de sonhos, mas que decidiu trilhar um caminho errado. Seus dias, que poderiam ser de realizações, terminaram de forma trágica. A promessa de um futuro cheio de possibilidades foi apagada, deixando apenas a dor e a lembrança do que poderia ter sido.


REFLEXÃO 🌟


Esta história nos traz ensinamentos importantes para a nossa vida, para que não venhamos a ter o mesmo destino daqueles jovens.


Você pode pensar: “Não, eu jamais serei um criminoso em relação às leis sociais. Eu sigo, obedeço e respeito as leis humanas, o código, as normas estabelecidas, para não ser preso ou condenado.”


Porém, o que Deus quer lhe mostrar é que existem as leis humanas, mas, acima de tudo, existe a lei de Deus. E você pode estar sendo um criminoso diante dela, mesmo sem perceber, e estará sujeito à condenação eterna caso não se aperceba desta realidade.



Esta história nos mostra como decisões tomadas de forma descuidada e inconsequente podem levar a um fim trágico. Aqueles quatro jovens não estavam atentos à conformidade de suas ações e de sua maneira de ser com aquilo que seria esperado no conceito social de cidadãos, de seres sociais. Eles minimizaram o peso de suas escolhas e acabaram conduzidos à ilusão e à condenação eterna.


Você pode pensar que suas ações e seu caráter estão em conformidade com a sua consciência moral, com a lei social, com a ética ou com valores humanos. Talvez até ache que o seu caso é diferente do desses jovens. Porém, é preciso atenção: suas atitudes, seu comportamento e seu caráter precisam estar em conformidade com a lei de Deus, revelada em Sua Palavra, em Sua manifestação à humanidade. Ignorar isso é expor-se à mesma realidade de condenação que alcançou aqueles jovens.

Aqueles jovens eram criminosos quanto à lei social, à lei humana, à lei dos cidadãos. Eles infringiram regras claras e pagaram um preço terrível por isso.


E você? Talvez não seja criminoso nesses aspectos, mas quanto à lei de Deus, será que você não está agindo de forma que o torna destinado à condenação? É sobre isso que estamos tratando nesta reflexão.

Aqueles jovens poderiam alegar que aquilo não foi planejado, que se tratou de um momento insano, um ato impensado em suas vidas. Porém, a realidade é que aquelas atitudes não surgiram de forma isolada ou por acaso. Havia toda uma história por trás daquele fato trágico — uma sequência de escolhas, comportamentos e valores cultivados ao longo da vida — que fundamentou e possibilitou que aquilo viesse a acontecer.

Aqueles jovens não enxergavam o que havia sido construído ao longo de suas vidas. Eles não percebiam quem realmente eram, pois aquele acontecimento trágico foi o resultado daquilo que estava plantado em seus corações — escolhas, desejos e valores que foram moldando seu caráter e conduzindo-os, inevitavelmente, àquele ponto. 

Aqueles jovens, aos poucos, foram alimentando suas mentes com aquilo que não era bom. Foram cultivando seus erros, afastando-se da justiça e do exame honesto de consciência, da reflexão sincera sobre suas atitudes. Gradualmente, foram se entregando ao fútil, ao prazer imediato, à autoexaltação, voltados mais para a satisfação de seus próprios desejos do que para aquilo que é justo, honesto e decente. Suas escolhas se distanciavam do que a sociedade estabelece como moral, correto e justo.

Deus está chamando você, não para que estabeleça apenas um conceito moral, correto e justo conforme os padrões da sociedade, mas para que construa em seu caráter, em sua personalidade e em sua maneira de viver uma conduta fundamentada naquilo que é justo, correto, santo e agradável a Deus, segundo a Sua vontade revelada na Palavra da Bíblia Sagrada.

Deus está chamando você, não para que seja apenas fiel às leis sociais ou às normas do seu país, mas para que seja fiel à lei de Deus, a fim de que não seja condenado no último dia.

Entenda que aqueles jovens não se tornaram infratores da lei de forma aleatória ou isolada, mas como resultado de uma construção diária de valores, comportamentos e sentimentos voltados para si mesmos, e não para aquilo que é correto. Eles se afastaram das regras que conduzem uma vida moral, ética e socialmente justa, formando assim o caminho que os levou àquele trágico desfecho.

Da mesma forma, se você deseja construir um caminho que o conduza à fidelidade à Palavra de Deus e à aprovação no dia final, é necessário alimentar diariamente a sua vida com aquilo que a Palavra de Deus orienta, moldando seu caráter, suas atitudes e seus pensamentos segundo a Sua vontade.

É uma vida de batalha diária, de construção constante, sempre escolhendo aquilo que está em conformidade com a vontade de Deus, revelada na Bíblia, a Sua Palavra. Isso exigirá esforço, determinação, compromisso e uma decisão profunda da alma: viver exclusivamente para conhecer, cumprir a vontade de Deus e glorificá-Lo em todos os aspectos da vida.

A quebra da lei social é um crime e leva à condenação segundo os padrões humanos. Mas a quebra da lei de Deus é um crime muito maior, que conduz à condenação eterna.

Talvez você esteja atento e cuidadoso quanto à lei dos homens, mas quanto à lei de Deus?


Aqueles jovens construíram ao longo de suas vidas um caráter, uma personalidade e um objetivo de vida que os conduziram à quebra da lei humana, da lei dos homens. Você, por sua vez, precisa construir em sua vida um alicerce que o leve à fidelidade à vontade de Deus, revelada em Sua Palavra.

🌟 Ponto: os fundamentos que levam o ser humano a uma vida de fidelidade a Deus, evitando assim a condenação eterna.


🌟 Ponto 1: Aqueles jovens estavam voltados para si mesmos, buscando realizar suas próprias vontades e viver segundo suas próprias leis. Você, por sua vez, precisa viver exclusivamente para a glória de Deus, buscando conhecer e aplicar Sua vontade em sua vida, morrendo para sua própria vontade e vivendo somente para a glória e a vontade de Deus.


🌟 Versículos de apoio ao Ponto 1:


1 Coríntios 10:31 – "Portanto, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus."


Romanos 12:1-2 – "Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que apresentem os seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."


Gálatas 2:20 – "Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim."


João 6:38 – "Pois desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou."


🌟 Ponto 2: O caminho é Cristo


Jesus é o Cordeiro de Deus, que veio ao mundo para tirar o pecado do mundo. É necessário que você receba a verdade de Deus em Cristo, aceitando o sacrifício de Jesus, abandonando o pecado e sendo fiel aos Seus ensinamentos, que foram registrados nas Escrituras Sagradas.


Versículos de apoio ao Ponto 2:


João 1:29 – "No dia seguinte, João viu Jesus aproximando-se e disse: 'Vejam, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!'"


1 João 1:7-9 – "Se andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça."


Atos 4:12 – "Não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos."


Hebreus 10:10 – "Nessa vontade somos santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo feita uma vez por todas."


🌟 Ponto 3: A Bíblia como fundamento da vida


Assim como o Código Penal, a Constituição e as leis deveriam ser conhecidas e obedecidas por aqueles jovens, a Bíblia é a Constituição e a regra magna para o ser humano. É necessário que você tenha uma vida de leitura, exame e vigilância, para que tudo o que está na Bíblia seja o fundamento da sua vida, dirigindo seus pensamentos, palavras, ações e sentimentos. Esse é o cuidado que devemos ter.


Versículos de apoio ao Ponto 3:


Salmos 119:105 – "Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz para o meu caminho."


2 Timóteo 3:16-17 – "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra."


Josué 1:8 – "Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei; medite nelas de dia e de noite, para agir conforme tudo o que nele está escrito. Só então você prosperará e terá sucesso."


Mateus 7:24-25 – "Todo aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha."


🌟 Ponto 4: Vigiar e examinar a própria vida


Aqueles jovens foram levados àquela situação pelas companhias que escolheram, pelas más influências, pelo álcool e pela falta de um exame honesto e reflexivo sobre seu próprio caráter. O orgulho e a vaidade os conduziram ao desastre.


Aquele que deseja ser fiel a Deus e abster-se da condenação eterna deve:


Afastar-se de tudo que contraria a Palavra de Deus;


Vigiar constantemente a própria vida, observando pensamentos, palavras e ações;


Examinar honestamente o seu caráter e comportamento, buscando alinhá-los à vontade de Deus.


Versículos de apoio ao Ponto 4:


1 Coríntios 11:28 – "Examine-se cada um a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice."


Provérbios 4:23 – "Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida."


Salmos 139:23-24 – "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. Vê se em minha conduta há algum caminho de perversidade e guia-me pelo caminho eterno."


2 Coríntios 13:5 – "Examinem-se para ver se estão na fé; provem-se a si mesmos."


🌈 Conclusão e Apelo


Deus está nos falando claramente: a quebra da lei dos homens leva à condenação, assim como a quebra da lei de Deus leva à condenação eterna.


Como diz o texto de João 3:36:

"Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."


Deus está te chamando a ser fiel à Sua lei, para que você não seja condenado. Para isso, é necessário construir uma vida sólida, uma base que o sustente, permitindo que você alcance fidelidade e proteção contra o pecado, que é a transgressão da lei de Deus.


Deus está te dando os fundamentos para uma vida de:


Abandono da carnalidade;


Vida espiritual;


Viver não para si próprio, mas para Deus;


Exaltar exclusivamente a Deus, não a si mesmo;


Fazer a vontade de Deus, não a sua própria;


Exame profundo das Escrituras, conhecendo e aplicando a Palavra;


Vigilância constante sobre o seu caráter, seus atos e sua honestidade reflexiva;


Honestidade na reflexão e na consulta da própria consciência, avaliando suas escolhas, pensamentos e atitudes à luz da vontade de Deus.

É uma construção diária para manter-se fiel à Palavra de Deus, fiel a Deus e morto para o pecado, conforme a Escritura diz: 

Romanos 6:2 – “De modo algum! Nós, que morremos para o pecado, como podemos ainda viver nele?”


É um caminho de luta, de esforço, de renúncia, de determinação, mas é o caminho que o livrará da condenação eterna e da grande decepção. Pelo contrário, o levará à vida eterna e a receber a coroa que Deus tem preparada para aqueles que o amam.



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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

A Estrada


A Estrada 


 Havia um homem chamado Fidelino, que caminhava sozinho por uma longa estrada. Em suas mãos ele levava um rolo, o mapa que lhe guiava os passos. Ele seguia firme, olhando para aquele mapa, e andava com confiança.


Enquanto prosseguia, encontrou outro homem que também caminhava, e este se chamava Graciano. Assim como Fidelino, também segurava um rolo em suas mãos — cada um estava com um mapa.


Quando se aproximaram, se saudaram como irmãos, porque ambos eram cristãos. E perguntaram um ao outro:

— Como é o seu nome?

— O meu nome é Fidelino, E o seu?

— O meu é Graciano.


Então Fidelino perguntou:

— Para onde você está indo?

— Estou indo para a Cidade da Felicidade Eterna — respondeu Graciano.

— Eu também estou indo para lá — disse Fidelino. — Então, vamos caminhar juntos?


Graciano respondeu:

— Sim, caminharemos. Mas o mapa me mostra que devo seguir por este lado.


E Fidelino retrucou:

— Ora, mas o mapa também está em minhas mãos, e eu vejo que preciso seguir por aquele outro lado.


Então pararam e refletiram, e Fidelino disse:

— Mas como poderemos caminhar juntos se não estivermos de acordo?

Graciano respondeu:

— Então você siga o seu caminho e eu sigo o meu. E nós nos encontraremos lá, na Cidade da Felicidade Eterna. Porque, embora sigamos caminhos distintos, somos cristãos e temos o mesmo rolo nas mãos.


E Graciano seguiu o seu caminho, mas Fidelino pensava consigo mesmo:

— Como poderemos chegar à mesma cidade, se só há um caminho e precisaríamos estar juntos neste mesmo caminho?

E ali mesmo se dividiram: Fidelino seguiu o seu caminho, e Graciano tomou outra direção.

Graciano, seguindo o seu caminho, via pessoas à beira da estrada e as convidava para seguirem com ele. Dizia-lhes:

— Sigam comigo, pois estou indo para a Cidade da Felicidade Eterna. Este rolo me dirige, me orienta no caminho, e ele me foi dado por uma grande graça. E vocês também poderão tê-lo. Basta caminhar comigo por esta estrada. Essa graça nos concede alcançar a cidade, ainda que, por algum acaso, venhamos a nos desviar do caminho.


E muitos o ouviam e o acompanhavam, pois desejavam chegar à Cidade da Felicidade Eterna. E com a garantia da graça que lhes era oferecida, acreditavam que poderiam se desviar diante de qualquer dificuldade e, depois, retornar ao caminho, porque a graça lhes permitiria. E que aquela estrada era o caminho correto. 

E também Fidelino caminhava na sua estrada. Porém, a estrada por onde andava era cheia de dificuldades e mais estreita. Enquanto prosseguia, via pessoas à beira do caminho e as convidava:

— Venham, caminhem comigo! Estou indo para a Cidade da Felicidade Eterna.


Mas alguns respondiam:

— Este caminho é muito difícil.


Então Fidelino lhes dizia:

— Temos este rolo, que é o mapa que nos levará à cidade. Ele nos guiará. E este rolo foi-nos dado por uma grande graça. Porém, essa graça não nos exime de sermos fiéis ao caminho, sem nos desviarmos nem para a direita nem para a esquerda, ainda que as dificuldades sejam grandes.

E raríssimos seguiram a Fidelino, pois muitos achavam o caminho demasiado difícil e árduo. A maioria preferia permanecer à beira da estrada ou seguir por outros atalhos, entendendo que poderiam encontrar um caminho melhor e mais agradável do que aquele.

Graciano caminhava com seus seguidores e, algumas vezes, abria o rolo do mapa e o lia diante deles. Então ensinava aos seus seguidores, dizendo que aquele caminho, aquela estrada e aquele rolo eram seguros, e que os conduziriam a uma caminhada feliz, alegre e leve, uma caminhada prazerosa. Garantia que, por aquela estrada, seriam desviados das dificuldades e encontrariam todos os suprimentos de que necessitavam; não haveria desconforto, nem problemas.


Já Fidelino, por sua vez, também lia o rolo. Mas ele caminhava o tempo todo com os olhos atentos àquele mapa, e ensinava aos poucos que o seguiam que o caminho era difícil, que exigiria muita perseverança, que haveria desconfortos e que seria preciso suportar muitas dificuldades. O esforço seria grande, mas valeria a pena, porque o rolo lhes fora dado por uma grande graça e a Cidade da Felicidade Eterna seria tudo de bom.


Os seguidores de Graciano caminhavam com alegria e leveza. Eles se sentiam seguros, pois acreditavam que o caminho era fácil e prazeroso, e que o rolo lhes protegeria de qualquer dificuldade. Quando encontravam obstáculos, confiavam que a graça do rolo lhes permitiria contorná-los sem esforço. Riam, cantavam e compartilhavam histórias felizes enquanto seguiam a estrada, certos de que o fim seria a Cidade da Felicidade Eterna, sem grande sacrifício.


Já os raros seguidores de Fidelino enfrentavam as dificuldades com coragem e determinação. Cada passo exigia esforço, e muitas vezes sentiam cansaço e desconforto. Mas continuavam, atentos às instruções do rolo e às palavras de Fidelino. Ele lhes lembrava constantemente que o caminho exigia perseverança, e que só aqueles que resistissem às provações alcançariam a Cidade da Felicidade Eterna. Apesar do esforço, sentiam uma esperança profunda e uma alegria serena, pois sabiam que estavam trilhando o verdadeiro caminho, seguro e digno.

Depois de algum tempo na caminhada, Graciano e seus seguidores chegaram ao final da estrada e perceberam que não havia mais estrada adiante, apenas um grande portão. Mas já era noite. A escuridão envolvia tudo, e o medo começou a tomar conta de seus corações.


De repente, daqueles portões saíram vultos de seres horríveis, deformes, com olhos flamejantes e garras afiadas. Eles cercaram os viajantes, agarrando-os com força, tentando arrastá-los para dentro do portão. O local era sombrio, envolto em chamas e sombras que pareciam vivas, e um cheiro de queimado e enxofre pairava no ar.


As pessoas ficaram apavoradas. Tentavam fugir, gritar, lutar, mas os seres eram muitos e poderosos. Queriam retornar, refazer o caminho, escapar daquele destino terrível, mas não havia mais possibilidade. O portão se fechou atrás deles com um estrondo horrível, e eles batiam desesperados, xingando uns aos outros:

— Você me trouxe para cá? Por quê? Por quê?


Graciano, em seu horror, percebeu a verdade terrível:

— Eu conduzi essas pessoas a este lugar… e eu estou aqui, porque não segui o mesmo caminho de Fidelino.


Gritos, choro, lamentos e terror ecoavam pelo ar. O pavor dominava cada coração, e a consciência do erro, da ilusão e do engano os esmagava. Mas era tarde demais. A dor e o sofrimento os envolveram, e não havia retorno.


Fidelino e seus poucos seguidores também chegaram ao final da estrada. Ainda era dia. A luz do sol brilhava, iluminando tudo com uma beleza que aquecia a alma. À distância, avistaram uma cidade magnífica, de esplendor indescritível.


Seus olhos se encheram de brilho, e algo dentro deles começou a despertar uma sensação que não podiam explicar. Alegria, paz e felicidade inundavam cada fibra de seus seres. Era um sentimento tão profundo que nenhuma palavra humana poderia descrever.


Anjos celestiais surgiram ao redor, conduzindo-os com delicadeza e reverência. Eles se aproximaram do portão, e com passos reverentes, entraram pela porta. E naquela porta estava escrito, em letras de luz: Jesus.


Ao atravessarem, viram algo que ultrapassava toda compreensão humana. Os seus olhos jamais poderiam descrever, e seus corações jamais poderiam abarcar a grandeza do que se apresentava diante deles. Era uma glória, uma luz e um amor tão intensos que ultrapassavam tudo o que a mente humana pode imaginar ou compreender. Cada emoção, cada sensação, cada suspiro do coração estava envolto em uma perfeição que não se podia expressar. Era a plenitude da felicidade eterna, a presença de Deus, uma realidade tão infinita que transcendia toda linguagem e entendimento humano.


🕊️ Reflexão


Caro leitor, a nossa vida é uma caminhada, e a maneira como vivemos é a estrada que percorremos. Ao final desta vida, segundo o Criador, existem apenas dois destinos: um destino é a presença de Deus, e o outro é a ausência de Deus.


Para estarmos na presença de Deus, precisamos cumprir os requisitos necessários, pois Deus é santo, perfeito, justo e bom. O mal não pode estar em contato com Ele. Portanto, o caminho que devemos seguir é o caminho da fidelidade a Cristo. É este caminho que nos conduzirá à Cidade da Felicidade Eterna, à verdadeira vida plena e eterna em comunhão com Deus.


Notemos que existem dois caminhos, e na história que narramos aparecem dois homens representando essas realidades.


O primeiro, Fidelino, simboliza a fidelidade e a Palavra de Deus. No caminho de Fidelino, há graça abundante, porém essa graça não dispensa a fidelidade a Deus. Pelo contrário, ela sustenta e fortalece aqueles que perseveram diante das dificuldades, da cruz e do sacrifício necessário para seguir a Cristo.


O outro homem, Graciano, representa o caminho do engano, aparentemente baseado numa suposta graça de Deus. Essa “graça” dispensa e sobrepõe a cruz, o esforço e a porta estreita. Ela tira o cristão do verdadeiro caminho, desviando-o da glória de Deus, colocando a vontade e a necessidade do homem no centro, criando uma vida antropocêntrica. No caminho de Graciano, Deus parece servir ao homem, e o sofrimento, o sacrifício e a fidelidade são minimizados ou ignorados.


No caminho de Fidelino, entretanto, é o Cristo que é exaltado. Cada esforço, cada dificuldade enfrentada pelos seguidores serve para demonstrar a glória de Deus, mostrando que vale a pena sofrer por amor a Cristo, abrir mão de si mesmo para agradar a Deus e seguir fielmente o evangelho. É um evangelho cristo-cêntrico, centrado na glória de Deus e no sacrifício de Jesus.

Para seguirmos o caminho de Fidelino, que representa a fidelidade a Deus, e para verdadeiramente alcançarmos a felicidade eterna, ou seja, estarmos eternamente com Deus, é necessário morrermos para a nossa própria vontade. É preciso colocar Deus acima de tudo, abrir mão de tudo por amor a Cristo e, assim, verdadeiramente glorificar a Deus.


Já o caminho de Graciano, o caminho da “graça”, entre aspas, não coloca Deus acima de tudo. Nele, o homem constrói um "deus", conforme a sua própria vontade, um Deus de amor, misericordioso, um distorcido amor e misericórdia de Deus, que substitui o esforço, a renúncia e o sacrifício da cruz, e que permite o pecado, ainda que acompanhado de um suposto arrependimento, que na verdade não é o arrependimento de pecar, mas um "arrependimento" que não o liberta do pecado. afrontando a natureza de Deus. E assim, este deus, existe para a glória do homem, e não o homem para a glória de Deus. Um evangelho antropocentrico e nao Cristocentrico. 


Embora Fidelino e Graciano fossem duas pessoas cristãs e tivessem o rolo do mapa na mão, seguiram caminhos diferentes. Não poderiam andar juntos, pois não estavam de acordo.

Assim são as pessoas que se dizem cristãs, mas não há comunhão entre elas, porque cada uma segue o seu próprio caminho, a sua própria maneira de pensar, o seu próprio entendimento da Bíblia.


E, ainda assim, acreditam que no final todos vão chegar ao mesmo lugar, mesmo caminhando em direções diferentes, sem alinhamento com a verdade de Deus e sem comunhão entre si.

O grande problema é que o final da nossa estrada pode chegar a qualquer momento. Não sabemos quando a caminhada terminará, quando a estrada chegará ao seu fim. E, depois disso, não há mais como voltar.


Aqueles que não seguirem o caminho da fidelidade, que não abandonarem a sua própria glória para viver exclusivamente a glória de Deus, que não renunciarem à sua própria vontade para viver exclusivamente a vontade de Deus, que não renunciarem à sua própria maneira de viver, ao orgulho e ao ego, e que não forem fiéis a Deus, custe o que custar, sofrerão uma grande decepção.


Não serão os anjos de Deus que os guiarão no final da estrada até a Cidade da Felicidade Eterna, mas sim seres terríveis, que os conduzirão aos portões do inferno, do terror e do tormento eterno. E não haverá mais possibilidade alguma de retorno.


🛑 Conclusão e Apelo


Caro leitor, não seja negligente para com a sua salvação. Reconheça quem Deus realmente é. Reconheça a verdade. Não abra mão da verdade para satisfazer o seu ego, o seu orgulho, a sua própria vontade, pois Deus é digno de ser adorado, exaltado e servido.


Ele tem o direito de dominar a nossa vida, de fazer com ela o que Ele deseja, de usá-la da maneira que Ele quiser. A nossa vida não nos pertence mais a nós, mas pertence a Deus. Por isso, não podemos viver para fazer a nossa própria vontade, mas sim para conhecer e fazer a vontade de Deus, para nos esforçarmos, carregarmos a cruz e, se necessário, morrermos, para a glória de Deus. Precisamos viver exclusivamente para a glória de Deus.


Se você não morrer para a sua própria glória, para a sua própria vontade, e não viver exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus, você não alcançará a vida eterna com Deus. Pelo contrário, o seu lugar será no tormento eterno, porque lá, após a sua morte, você entenderá a maldade que não conseguia ver, pois o seu orgulho e a sua ingratidão a Deus o cegavam.

Lembre-se: a sua maneira de viver hoje, o seu dia a dia, aquilo que você pensa, aquilo que você fala, aquilo que você sente, é a sua maneira de viver, é o caminho que você está seguindo e que o levará a um destino eterno.


Portanto, submeta tudo — o seu pensar, o seu falar, o seu sentir, o seu agir — à Palavra de Deus, à vontade de Deus revelada na Bíblia, enquanto ainda há tempo, enquanto a salvação para a sua alma ainda é possível.


Não deixe que o seu ego, que a sua vontade, que os seus desejos naturais o impeçam de ouvir a verdade, de refletir com honestidade sobre as palavras de Deus, aquilo que está escrito na Bíblia.


Coloque a Bíblia como a voz de Deus na sua vida. Abra mão de tudo. Esqueça este mundo, esqueça esta vida e viva somente para a vida eterna, porque esta vida é um sopro e pode acabar a qualquer momento.


A verdadeira vida é a vida que Deus tem para você. Mas você precisa se humilhar, precisa pagar o preço, precisa sofrer, sim, precisa sofrer por amor a Cristo. Caso contrário, você não glorificará a Deus, você não reconhecerá que Deus é Deus na sua vida

Para alcançar a cidade da felicidade eterna, você precisa morrer para a sua própria vida. Mais do que isso, você precisa entregá-la em sacrifício vivo e agradável a Deus — a sua vida.


Não pode haver mais exaltação de si mesmo, não pode existir mais a sua própria vontade. Você precisa viver exclusivamente para a glória de Deus, para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar.


É necessário ter toda a determinação do mundo, todo o esforço, todo o sacrifício para seguir essa estrada. Você precisa abrir mão de tudo que o prende a este mundo, odiar o pecado, amar as pessoas e servir a Deus continuamente, vigiando contra o pecado, observando diariamente, sendo zeloso e cuidadoso com a Palavra de Deus, fazendo tudo exclusivamente para a glória de Deus.


A decisão da maneira como você vai viver é sua, e você vai colher o resultado desta decisão, que será o seu destino eterno.


Não seja negligente quanto à sua salvação. Não seja negligente para com Deus e a Sua Palavra, aquilo que Ele diz. Não permita que o orgulho faça com que você viva para si e não para Deus.


Escolha viver para Deus e não para si. Escolha exaltar a Deus e não a si mesmo. Escolha a vida eterna. Escolha a verdade, que é Jesus, seus ensinos que estão na Bíblia, que é a vontade de Deus, portanto o que é justo, bom e perfeito. 


Porque, quando você escolhe a sua própria vontade e não a vontade de Deus, você é um diabo. Você está tomando o lugar que é de Deus, colocando a sua vontade acima da vontade de Deus.


E no inferno, você enxergará a sua maldade, a sua perversidade e se lamentará do seu destino eterno. E o pior: não haverá quem possa livrá-lo do tormento, do sofrimento, da angústia, do terror que é o inferno.


Mas este é o lugar destinado àqueles que não se submetem a Deus e resolvem ser diabos, adversários de Deus.


Escolha viver a vontade de Deus, custe o que custar, enquanto ainda há tempo.



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domingo, 31 de agosto de 2025

Antes de Morrer, Você Precisa Entender o Batismo com o Espírito Santo

 


Antes de Morrer, Você Precisa Entender o Batismo com o Espírito Santo


Versículo-chave:

 “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas vem aquele que é mais poderoso do que eu, e ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” — Mateus 3:11



Introdução


A Palavra de Deus tem poder para quebrar tradições e conceitos que assumimos como verdade sem questionar. Muitas vezes guardamos na mente ideias que nunca foram examinadas à luz das Escrituras. Hoje, Deus nos convida a olhar para a realidade de uma promessa que toca profundamente cada vida: o batismo com o Espírito Santo e com fogo.


O conhecimento da Palavra de Deus é o que conduz o ser humano pelo caminho correto, orientando para a vida eterna. Por outro lado, o desconhecimento da Palavra, por falta de reflexão sincera e interesse profundo, revela desprezo a Deus e evidencia que a pessoa está em condição de condenação, pois ainda não entrou no caminho da fidelidade a Cristo.


É por isso que Deus chama cada um de nós a uma reflexão sincera. Essa reflexão não é superficial: é honesta, profunda e pessoal. Ela é o caminho necessário para alcançar a verdade e o entendimento, permitindo que a pessoa seja guiada pelo Espírito Santo e não por tradições ou concepções humanas.



🟢 Ponto 1 – A Vida Cristã e o Batismo


Quando uma pessoa entrega sua vida a Cristo, recebendo Jesus como Senhor e Salvador, ela inicia um processo de crescimento espiritual. Assim como uma criança nasce e precisa crescer, o cristão, ao se entregar a Cristo, também cresce espiritualmente, aprendendo a viver segundo os ensinamentos de Jesus.

Durante essa vida cristã, acontece o batismo nas águas, que representa:

A morte para a própria vontade;

O início de uma vida guiada pela presença de Jesus;

A decisão de viver de acordo com o que Deus ensina.


Além disso, o cristão participa da comunhão com a igreja, reunindo-se com outros que estão em Cristo para adorar a Deus, estudar Sua Palavra e caminhar juntos na fé.

Dentro dessa vida de crescimento e comunhão, está incluído o batismo com o Espírito Santo, que é o tema que estamos tratando. Ele é parte da experiência daqueles que entregaram sua vida a Jesus, sendo uma manifestação do agir sobrenatural de Deus na vida do cristão.


🔵 Receber o Espírito Santo e Ser Batizado no Espírito Santo


1. Receber o Espírito Santo

Quando uma pessoa aceita Jesus como Senhor e Salvador, ela recebe o Espírito Santo de Deus. Isso significa que o Espírito passa a habitar na vida do cristão, garantindo a salvação, a comunhão com Deus e o início do crescimento espiritual.



Texto bíblico: Atos 2:38 — “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.”


2. Ser batizado no Espírito Santo
O batismo no Espírito Santo é uma experiência sobrenatural adicional, onde o poder de Deus se manifesta de forma intensa na vida do cristão. É uma capacitação especial para viver plenamente a vida cristã, para testemunhar, servir e manifestar dons espirituais.



Texto bíblico: Atos 19:2-6 — Paulo encontrou discípulos em Éfeso e perguntou: “Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?” Eles responderam que só haviam recebido o batismo nas águas. Então Paulo impôs as mãos, e eles receberam o Espírito Santo, mostrando que o batismo no Espírito Santo é uma experiência distinta do simples recebimento do Espírito ao crer.


🔴 Ponto 3 – A Manifestação do Batismo do Espírito Santo


O batismo do Espírito Santo é uma experiência sobrenatural na vida do cristão, na qual o poder de Deus se manifesta de forma intensa. Ele aprofunda a comunhão com Deus e fortalece a vida cristã, capacitando o crente para testemunhar e exercer os dons que Deus concede.

A Bíblia demonstra que o batismo do Espírito Santo é seguido por manifestações do poder de Deus, incluindo:

Dom de línguas

Profecias e palavras de conhecimento

Sinais extraordinários


Exemplos bíblicos:

Atos 2:1-4 – Os discípulos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito lhes concedia.

Atos 10:44-46 – Enquanto Pedro pregava, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam, e eles começaram a falar em línguas e a louvar a Deus.

Atos 19:6 – Paulo impôs as mãos sobre os discípulos em Éfeso, e eles receberam o Espírito Santo, falando em línguas e profetizando.


Estes textos mostram que o batismo do Espírito Santo é uma experiência real e sobrenatural, sempre acompanhado das manifestações que confirmam o poder e a ação de Deus na vida do cristão.


Ponto 4 – A Falta de Batismo no Espírito Santo


Quando alguém aceita Jesus como Senhor e Salvador, inicia-se um processo de crescimento espiritual, assim como a Bíblia diz:

> “A vida do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” — Provérbios 4:18



Esse crescimento inclui vários passos que acompanham a vida do cristão:

Arrependimento dos pecados e mudança radical de vida

Batismo nas águas, simbolizando morte para a vida antiga e início de uma vida guiada por Cristo

Frequência e comunhão com a igreja, adorando e estudando a Palavra de Deus

Vida de oração e entrega contínua a Deus


Dentro dessa sequência, o batismo no Espírito Santo se encaixa naturalmente, sendo uma experiência sobrenatural que capacita o cristão a viver plenamente, manifestando o poder de Deus na sua vida.

Paulo também alerta sobre aqueles que não crescem espiritualmente, dizendo que cristãos que permanecem estagnados, sem fervor, podem ser considerados espiritualmente doentes ou mortos (Hebreus 5:12-14; 1 Timóteo 4:1-2). O crescimento espiritual é uma evidência de que o Espírito Santo está ativo na vida do crente, e o batismo com o Espírito Santo faz parte desse caminho de maturidade e plenitude em Cristo.

Aqueles que permanecem sem o batismo no Espírito Santo e sem conhecer sua realidade o fazem porque não estão sendo orientados corretamente.

Muitos cristãos têm sido ensinados por doutrinas contrárias à verdade do Evangelho, tais como:

Igrejas que não creem nos dons espirituais;

Igrejas que interpretam de maneira incorreta o batismo no Espírito Santo;

Igrejas que não dão ênfase à obra de Deus, oferecendo apenas atividades externas, sem conduzir os fiéis a uma adoração verdadeira que leva à experiência do Espírito.


Essas igrejas são mornas ou mortas, sem o poder de Deus atuando, porque suas doutrinas estão contaminadas e desviadas da verdade.

Por outro lado, a igreja verdadeira, como Paulo demonstra, leva os cristãos a serem batizados nas águas e também no Espírito Santo, conforme a doutrina correta e a manifestação do poder de Deus (Atos 19:1-6). É essa orientação fiel que permite ao cristão experimentar plenamente o batismo no Espírito Santo, crescendo espiritualmente e vivendo uma vida em plenitude com Deus.


🔥 Ponto 3 –O Batismo com o Espírito Santo e a Vida de Fidelidade


Aqueles que realmente se convertem e passam por uma transformação de vida — conhecendo a Deus e aplicando Seus princípios em sua prática diária — chegam ao batismo do Espírito Santo. Esse batismo é alcançado por aqueles que seguem numa vida de arrependimento contínuo, fidelidade e transformação real.

No entanto, é importante entender que nem todo cristão salvo alcança imediatamente o batismo do Espírito Santo, porque isso depende de sua caminhada de fé, arrependimento genuíno e disposição para a transformação. O batismo do Espírito Santo é, portanto, uma progressão da vida de fidelidade, e não algo automático apenas por se ser salvo.

Por outro lado, é igualmente importante compreender que nem todo aquele que é batizado com o Espírito Santo permanece salvo se não continuar na fidelidade a Deus. O batismo por si só não garante salvação se a pessoa não viver na direção correta, produzindo frutos de arrependimento e mantendo a fidelidade diária a Deus.

Em outras palavras:

Todo cristão que se converte verdadeiramente tem a possibilidade de chegar ao batismo do Espírito Santo.

Nem todo cristão batizado com o Espírito Santo permanece salvo se abandonar a fidelidade e não continuar numa vida transformada.

Portanto, a fidelidade e a transformação contínua são essenciais para que o batismo do Espírito Santo se manifeste plenamente e não se perca a conexão com a salvação.

Aos santos e fiéis irmãos em Cristo, que estão em Colossos: Graça a vós e paz, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.

Colossenses 1:2



Conclusão e Apelo


O que Deus está falando com você nesta mensagem é que você não pode permanecer alienado da verdade que salva, que é a Palavra de Deus. Os ensinamentos de Jesus levam à vida eterna, e essa vida eterna está em seguir fielmente os ensinos de Cristo. Seguir a Jesus significa crescimento contínuo e transformação constante de vida.

Tudo começa a partir de uma verdadeira conversão, que se manifesta através do batismo nas águas, que é o batismo do arrependimento. Este batismo representa a conversão, ou seja, uma mudança de direção: da direção que não leva a Deus para a direção que leva a Deus. Quem nunca se arrependeu, quem nunca teve essa transformação, quem nunca reconheceu que precisava dessa mudança para alcançar a salvação, nunca foi salvo.

Por isso a Bíblia diz em Marcos 16:15-16: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”
Os judeus que vinham até João para serem batizados buscavam status de pessoas de Deus, mas não haviam se arrependido. Eram orgulhosos e se julgavam filhos de Deus sem a verdadeira conversão. João os chamou de raça de víboras e os exortou: “Produzi frutos dignos de arrependimento”. A pior condição que alguém pode ter é a de achar-se salvo sem ter passado pelo arrependimento verdadeiro. Quem nunca reconheceu que estava perdido jamais poderá entrar no céu.

O batismo com o Espírito Santo faz parte do caminho do cristão que segue a Cristo. Ele é alcançado por aqueles que já se converteram verdadeiramente, que se humilharam, reconheceram seus erros e buscam transformação de vida. O batismo com o Espírito Santo é uma consequência da vida cristã, assim como:

o batismo das águas / batismo do arrependimento

a comunhão na Igreja

a Ceia do Senhor

a pregação do Evangelho

a leitura da Bíblia

a oração

a vigilância

a constante transformação de vida


Mas fique bem claro: nem todo que é batizado com o Espírito Santo é salvo. Nem todo que frequenta a igreja é salvo. Nem todo que foi batizado nas águas é salvo. Nem todo aquele que estuda a Bíblia é salvo. Nem todo aquele que prega o Evangelho é salvo.

A salvação verdadeira acontece quando alguém se arrepende dos seus pecados e decide ser fiel a Cristo em tudo, custe o que custar. É esse compromisso que faz trilhar o caminho cristão, onde todos esses elementos — batismo das águas / batismo do arrependimento, batismo com o Espírito Santo, oração, pregação, estudo da Palavra, Ceia do Senhor, comunhão — se manifestam como evidências da fé. Porém, praticar essas coisas isoladamente não garante salvação; é necessário seguir a Cristo verdadeiramente, com fidelidade integral e compromisso completo com Deus.

Não faça como os religiosos fariseus, que se diziam filhos de Deus, mas não se arrependeram dos seus pecados. Arrependa-se dos seus pecados, seja fiel a Deus, comece a trilhar o verdadeiro caminho: arrependa-se, reconheça Jesus Cristo como Salvador. O batismo das águas / batismo do arrependimento é o início do caminho, mas não para por aí. A vida do cristão verdadeiro é de crescimento contínuo, e neste trilhar, com certeza, você encontrará o batismo com o Espírito Santo, que é uma consequência natural de uma vida dedicada a Cristo.

Tome essa decisão, abandone o orgulho, e assim você poderá ser salvo em Cristo Jesus.




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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

As Cinco Amigas da Noiva


 

As Cinco Amigas da Noiva


Era um tempo de grande expectativa em uma pequena cidade de Israel, por volta do ano 30 da nossa era. O povo vivia segundo os costumes judaicos, e poucas coisas eram tão aguardadas como a celebração de um casamento.


Naquele lugar havia um jovem chamado Emmanuel, que estava prestes a se casar com uma jovem chamada Eclesia. O anúncio de suas bodas encheu de alegria toda a comunidade, pois um casamento era visto como uma das maiores festas que uma família podia oferecer.


Segundo o costume, o noivo se preparava para buscar a noiva em sua casa, e a cerimônia se estendia em um banquete festivo, onde parentes, amigos e convidados se reuniam para celebrar.


Entre todos que aguardavam esse momento estavam também as amigas da noiva, que, de acordo com a tradição, tinham um papel especial: acompanhar o noivo quando ele chegasse, conduzindo-o até a casa da noiva e depois até a festa. Essas amigas eram conhecidas como damas de honra, e eram chamadas de virgens, porque ainda não eram casadas, segundo o costume daquela época.


Elas tinham a responsabilidade de estar preparadas e de esperar a chegada do noivo com suas lâmpadas acesas, para acompanhá-lo até a festa.


Havia expectativa, havia música, havia preparação. Mas, sobretudo, havia um clima de suspense: ninguém sabia a hora em que o noivo chegaria.

Cada uma delas levava suas lâmpadas de azeite, que tinham um papel essencial e múltiplo:


• Iluminar o caminho para que pudessem encontrar e conduzir o cortejo;


• Permitir que o cortejo as reconhecesse, garantindo que somente as amigas da noiva e pessoas autorizadas participassem da celebração, evitando que estranhos ou pessoas indesejáveis se misturassem à festa;


• Manter a tradição e a responsabilidade, pois negligenciar essa tarefa seria como desprezar a responsabilidade confiada, quebrar a tradição e demonstrar desrespeito pela noiva e pela própria festa.


E dentre essas damas de honra estavam: Márcia, Rose, Andreia, Tânia e Jessica. 

Era importante que as amigas da noiva levassem uma quantidade suficiente de azeite, pois era o que mantinha as lâmpadas acesas. Elas não sabiam ao certo o tempo exato em que o noivo chegaria, mas precisavam estar preparadas para que o azeite não acabasse, evitando ter que sair para comprar mais durante o cortejo e, assim, correr o risco de perder o encontro com o noivo e a porta da festa ser fechada.

Márcia era uma jovem bonita, morena, de cabelos longos, e ela não levou azeite suficiente para a sua lâmpada, pois o azeite era caro e ela quis economizar. Pensou consigo mesma: “Não vou levar muito azeite; se acabar, eu pego emprestado com alguém.” Confiou na sorte e na ajuda dos outros, sem se preparar de forma adequada para a chegada do noivo.

Rose era uma jovem bonita, inteligente, muito dinâmica, confiante na sua capacidade de resolver qualquer imprevisto rapidamente, e não levou azeite suficiente para sua lâmpada para toda a espera. Ela pensava: “Se acabar, saio rápido, compro mais azeite, volto e resolvo o problema.” Acreditava que poderia lidar com a situação no momento certo, sem correr o risco de perder o cortejo.

Andréia era uma jovem bonita, alegre e simpática, mas não era muito dada a seguir determinadas normas. Ela acreditava que, se o seu azeite acabasse, poderia perfeitamente entrar na festa, mesmo com a lâmpada apagada, sem se preocupar em cumprir as regras do cortejo ou a tradição da vigilância. Sua confiança na própria sorte e na flexibilidade das regras fazia-a desprezar a necessidade de preparação completa. Na verdade, ela não gostava de se submeter às regras ou às normas que não lhe pareciam agradáveis. E assim, ela também não levou azeite suficiente.


Tânia era uma jovem bonita e muito sociável, que gostava de se destacar e estar em preeminência. Embora fosse amiga da noiva, não nutria por Eclesia um amor suficiente para se preocupar verdadeiramente em cumprir as normas, garantindo que a amiga fosse honrada e feliz naquele grande dia. Seu coração estava mais voltado para si própria do que para a noiva. E por isso, ela também não levou azeite suficiente.

Jéssica não era tão bonita quanto as outras jovens, mas era humilde e responsável. Ela amava profundamente Eclesia, sua amiga, e estava muito feliz com aquele dia. Embora não tivesse muitas posses, carregou o máximo de azeite que pôde, gastando todas as suas economias para estar totalmente preparada. Seu desejo era honrar e alegrar sua amiga, dedicando-se exclusivamente a fazer daquele dia um momento especial para Eclesia.


Chegado o momento, o cortejo partiu em direção à festa, e a diferença entre as damas de honra tornou-se evidente. Apenas Jéssica, por sua dedicação e preparo, conseguiu entrar plenamente na celebração, juntamente com algumas outras que também se haviam preparado com cuidado. Para as demais, entretanto, a tragédia já estava anunciada pela própria disposição de cada uma: Márcia, Rose, Andréia e Tânia não haviam levado azeite suficiente, cada uma por causa de suas próprias escolhas e atitudes – Márcia quis economizar, Rose confiou em sua capacidade de resolver no momento, Andréia não seguia as normas e Tânia se preocupava mais consigo mesma do que com a noiva. Como resultado, ficaram de fora da festa, sentindo tristeza e frustração por não terem cumprido seu papel e perdido a oportunidade de estar com a noiva em seu grande dia.



🌈 Reflexão


A história contada tem como base a parábola das Dez Virgens (Mateus 25:1-13).


Ela trata exatamente do destino de todos nós. Esse destino está diretamente relacionado com a forma como vivemos e nos preparamos para o dia do nosso encontro com Deus.


Chegará o momento em que nossa vida aqui na Terra terminará, e estar diante de Deus será inevitável. Nesse dia, ou entraremos na grande festa, que representa a salvação, a alegria e a felicidade eterna com Deus, ou sofreremos a decepção, a humilhação e o sofrimento, como consequência da ausência da presença de Deus, perdendo a oportunidade de experimentar a vida eterna em Sua glória.


Portanto, é necessário refletir seriamente sobre a nossa maneira de viver, pois ela determinará se estaremos preparados para a grande festa ou se enfrentaremos a grande decepção.


🔹 O Significado da Parábola


Entrar na festa: representa entrar na presença de Deus, experimentar a glória e receber a vida eterna.


A lâmpada acesa: representa o Espírito Santo atuando em nossas vidas, iluminando nosso caminho e nos mantendo preparados para o encontro com Deus.


O status de dama de honra ou virgem: representa aqueles que se consideram cristãos, ou seja, professam a fé.


As virgens com a lâmpada acesa: representam aqueles que são verdadeiramente cristãos, com o Espírito Santo atuando em seus corações e vidas, prontos para o encontro com o Noivo.


Nessa história, vemos diferentes posturas diante da vida eterna:


● Há pessoas que não estão nem aí para a festa. Vivem completamente afastadas de Deus, alienadas, despreocupadas e sem fé na vida eterna. Sua atenção está voltada apenas para este mundo.


● Há aqueles que se interessam pela vida eterna. Procuram viver de maneira que lhes conecte com Deus, desejam o céu, querem ter um status de cristão e se preocupam com a sua maneira de viver.


Esta história trata exatamente dessas pessoas que, de alguma forma, se consideram de Deus ou acreditam ter alguma ligação com Ele. Inclui tanto religiosos quanto não religiosos, mas que demonstram algum interesse na vida eterna e mantêm, de alguma forma, atitudes ou práticas em suas vidas que buscam agradar a Deus ou estar bem com Ele. Dentro desse grupo, há dois aspectos importantes: aqueles que se prepararão corretamente e entrarão na vida eterna e aqueles que, apesar de se interessarem pela vida eterna, não estarão verdadeiramente preparados e não entrarão. Esta parábola nos mostra claramente essas duas realidades.

É importante refletir para identificar se você é e vive de acordo com aqueles que herdarão a vida eterna ou se está despreparado para ela.

É importante entender que o azeite representa o Espírito Santo, e o Espírito Santo é dado àqueles que obedecem a Deus, como está escrito em Atos 5:32: “E nós somos testemunhas destas coisas, e também o Espírito Santo, que Deus dá àqueles que lhe obedecem.”


Portanto, a obediência é o fundamento para que a lâmpada esteja acesa, ou seja, para que Deus habite em nós. O ponto central que vamos tratar é por que muitas pessoas não estão em fidelidade a Deus, e o que as impede de viverem em obediência e comunhão com Ele, permanecendo com a lâmpada apagada.


🔹 💛 Márcia


Márcia não estava com a lâmpada acesa, ou seja, não estava em fidelidade a Deus, porque o amor aos bens materiais e o apego ao mundo a impediam de se dedicar plenamente a Ele.


É preciso abrir mão de tudo para estar preparado e entrar no Reino de Deus. 

Como está escrito em Mateus 19:21: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me.”


O apego ao mundo inclui tudo que é material e passageiro, como dinheiro, prazer, sexo e qualquer satisfação ligada às coisas deste mundo. A vida espiritual, a vida na presença de Deus, exige que renunciemos a tudo isso. Podemos usar as coisas do mundo apenas para o que for necessário, mas devemos entender que elas não têm valor eterno e devem ser desconsideradas para alcançar o Reino de Deus.


É a renúncia que torna o caminho para a vida eterna estreito e difícil, e aqueles que acreditam que podem viver o Evangelho mantendo apego às coisas materiais estão enganados. O apego ao mundo impede que a lâmpada permaneça acesa, impossibilitando a entrada plena na presença de Deus.


🔹 💖 Rose


Rose simboliza aqueles que acreditam que sua própria maneira de pensar, agir e sentir determina seu destino eterno. Elas podem se preocupar com ética, moral ou boas intenções, mas desprezam a autoridade de Deus e Sua Palavra, vivendo segundo um Deus que elas mesmas formam. Seu zelo não está em obedecer a Deus, mas em seguir suas próprias convicções.


Ela achava que poderia resolver a situação caso o azeite acabasse, o que representa aqueles que acreditam que, estando convictos de que estão fazendo o bem, agradam a Deus, mesmo sem buscar conhecer e seguir aquilo que Ele realmente ordena. Essas pessoas determinam por si mesmas o que consideram certo, sem fundamentar suas ações na Palavra de Deus, e por isso não estão verdadeiramente preparadas para o Reino de Deus.


Você, que tem a convicção de estar no caminho certo, de estar agradando a Deus e de ter salvação, mas essa convicção não está fundamentada na Bíblia, na Palavra de Deus, é uma Rose — e você se decepcionará.


🔹 💜 Andréia


Andréia simboliza aqueles que desobedecem a Deus e acreditam que podem insubordinar-se à Sua vontade sem consequências. Ela representa quem quebra normas, peca e acha que, mesmo com a quebra da fidelidade, pode alcançar a vida eterna. Sua confiança na própria liberdade e na flexibilidade das regras espirituais mostra uma natureza rebelde, ligada à inclinação do diabo, que é inimigo da obediência a Deus.


Ela acredita que pode ser amiga de Deus mesmo com a quebra da fidelidade, ignorando que a fidelidade e a obediência total são condições para entrar no Reino de Deus. Você que acha que pode pecar e ainda assim estar seguro, está enganado. O pecado é justamente a desconsideração de Deus como Deus e a negação do sacrifício de Jesus.


Esse é o grande engano de muitos: não colocam a fidelidade a Deus como condição para a salvação, não se apegam e não se agarram a Ele com amor e senhorio. Por isso, no último dia, muitos se decepcionarão por não reconhecerem que a fidelidade a Deus é essencial para entrar na vida eterna.


Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor! não profetizamos nós em teu nome? E não expulsamos demônios em teu nome? E não fizemos muitos milagres em teu nome?

E então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

(Mateus 7:21-23)


A Bíblia conceitua iniquidade como pecado:


> “Todo aquele que pratica o pecado também pratica a iniquidade, porque o pecado é iniquidade.”

(1 João 3:4)


Aqueles que cometem iniquidade — que vivem na desobediência e na quebra da fidelidade a Deus — se decepcionarão no último dia. Eles acreditam que podem manter uma relação com Deus sem fidelidade, sem integridade e sem o sentimento de perfeição, ou seja, sem obediência total, mas essa ilusão os separará da presença de Deus e da vida eterna, pois a salvação exige fidelidade, amor e senhorio a Deus e a Jesus.


🔹 💜 Tânia


Tânia representa aqueles que não morreram para a própria exaltação. Buscam glória para si mesmos. Mesmo que acreditem estar buscando glória para Deus, eles ainda querem glória para si, e isso os impede de estarem verdadeiramente preparados para entrar no Reino de Deus.


O Reino de Deus é dos humildes, e o orgulho é a natureza do diabo. Não há compatibilidade entre humildade e orgulho. A pessoa escolhe: opta pela humildade ou opta pelo orgulho. A humildade deve estar presente em todos os momentos da vida, gerando atitudes coerentes. Enquanto isso, o orgulho produz atitudes de exaltação.


Somente quando a pessoa morrer para sua própria exaltação e viver exclusivamente para a glória de Deus é que estará apta, pois o sentimento de orgulho será excluído, e o sentimento de humildade permanecerá, produzindo frutos.

A Bíblia diz:


 “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tiago 4:6)

“Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.” (Lucas 14:11; Mateus 23:12)

Você precisa abrir mão de todo o sentimento de exaltação para si próprio, porque a manutenção deste sentimento não exalta a Deus; portanto, é impossível exaltar a si próprio e a Deus ao mesmo tempo.


🔹 💛 Jéssica


Jéssica representa aqueles que estavam verdadeiramente preparados para a festa, possuindo todas as qualidades necessárias que as outras não tinham. Ela amava profundamente a noiva, simbolizando um amor sincero e desinteressado por Deus. Seu coração estava totalmente voltado para a glória da amiga e para a obediência às normas da festa, refletindo fidelidade, humildade e dedicação.


Ela não mediu esforços para se preparar, levando azeite suficiente para manter sua lâmpada acesa durante toda a espera, simbolizando o Espírito Santo ativo em sua vida. Diferente das demais, Jéssica priorizou a vontade de Deus acima de tudo, demonstrando que a preparação espiritual, a obediência e o amor verdadeiro são essenciais para estar pronta para a vida eterna.


Jéssica nos ensina que a fidelidade, a humildade e a dedicação a Deus nos tornam aptos para entrar na grande festa, garantindo a alegria da vida eterna na presença de Deus.


Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)

“Mas aquele que perseverar até o fim será salvo.” (Mateus 24:13)

“Pois bem-aventurado o servo que o seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.” (Mateus 24:46)


🔹✨ Conclusão e Apelo


Deus está nos falando através desta parábola: devemos estar preparados para entrar no Reino de Deus, porque ninguém sabe a hora em que seremos chamados.


As jovens que se achavam preparadas para a festa se decepcionaram, porque negligenciaram aquilo que era necessário para entrar no Reino de Deus. Não seja como elas, não viva como elas. Não permita que isso aconteça com você. Amanhã, hoje ou depois, você pode morrer sem ter se preparado, e então se arrependerá amargamente de não ter ouvido a voz de Deus, de ter se iludido e abraçado aquilo que te impede de entrar no Reino.


Quando isso acontecer, será tarde demais. A porta estará fechada. Portanto, não brinque com a sua salvação. Não pense que a Bíblia foi escrita à toa. Para que a Palavra de Deus chegasse até nós, foi pago um alto preço: o sangue de Jesus Cristo. Ela é a luz do caminho, para que você alcance a vida eterna.


Portanto, tome uma decisão hoje, agora, enquanto a porta não se fecha.



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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Corpo, Alma e Espírito: O Tribunal da Consciência e o Remédio de Deus

 


Tema da Mensagem

Corpo, Alma e Espírito: O Tribunal da Consciência e o Remédio de Deus”


🌟 Introdução


Este estudo aborda um tema central para a vida de todo ser humano: compreender o que Deus criou em você – corpo, alma e espírito – e como essa compreensão está ligada diretamente ao destino eterno da sua alma.


A motivação para dedicar-se a esta mensagem provém da razão, da lógica e da verdade. Por outro lado, o desinteresse surge quando a disposição da mente se afasta dessas bases, quando se inclina a aquilo que contraria a verdade, a justiça e o caminho de Deus.


Portanto, disponha-se a compreender a Palavra de Deus com atenção, discernimento e compromisso, para que sua vida esteja alinhada à vontade de Deus e ao caminho da salvação.



Ponto 1 – O Tribunal da Alma e a Restauração em Cristo


No princípio, Deus criou o homem completo:


Corpo, para viver e agir no mundo;

Alma, para desejar, sentir e escolher;

Espírito, para se relacionar diretamente com Deus.


No espírito, Deus colocou um tribunal secreto, a consciência, criado ativo, íntegro e capaz de julgar certo e errado segundo a verdade de Deus. Desde o início, Deus deu instruções ao homem: nomeou os animais, deu ordens para cuidar do jardim e uniu o homem e a mulher em comunhão. A consciência estava ativa, mas ainda não havia julgamento, porque o mal ainda não havia se apresentado.


Entre todas as instruções, Deus deu uma ordem específica: “De toda árvore do jardim podes comer livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque, se comerdes dela, certamente morrerás.” Essa ordem criou uma situação concreta de escolha, sobre a qual o mal se apresentaria.


O primeiro julgamento do tribunal da consciência ocorreu quando o inimigo trouxe a tentação: “Comer deste fruto não trará morte; pelo contrário, vos tornareis iguais a Deus, conhecendo o bem e o mal.” Ali, a consciência precisou julgar: obedecer à ordem de Deus ou ceder ao engano.


A alma, inclinada ao desejo próprio, pode temporariamente deixar de ouvir o tribunal, recusando-se a obedecer à verdade. No caso de Adão e Eva, a consciência continuava ativa, mas eles optaram por não obedecer naquele momento.


Ao recusar ouvir o tribunal, o homem se torna à margem da lei, alguém sem lei, rebelde diante da justiça de Deus. Como consequência dessa decisão:


O espírito morreu espiritualmente, desconectado de Deus;


A alma adoeceu, inclinada à carne e ao engano;


O corpo começou a caminhar para a morte.


Deus, em Sua misericórdia, enviou o Remédio eterno: a Palavra viva e o sacrifício de Seu Filho, Jesus Cristo. Quando a Palavra toca a consciência, mesmo que a alma tenha se inclinado à desobediência, o tribunal desperta, julga segundo a verdade, a alma se cura, o espírito revive, e o homem volta a viver plenamente diante de Deus.


Ponto 2 – A Situação da Humanidade Após a Queda


Hoje, a raça humana ainda possui corpo, alma e espírito, mas a condição da alma é doente:


O corpo está destinado à condenação, porque acompanha a alma enferma;


A alma está afastada da luz, inclinada à carne e ao engano;


O espírito está morto, desconectado de Deus.


A saída para o ser humano é aceitar o remédio de Deus: a Palavra e o sacrifício de Cristo.


A consciência, criada como tribunal e como livre-arbítrio, continua funcionando;


Assim como a consciência e o livre-arbítrio levaram o homem à desobediência, agora podem conduzi-lo à restauração, quando a pessoa recebe o remédio divino;


Através desse remédio, a alma pode ouvir novamente a consciência, exercer o tribunal, curar-se, e transformar o destino do corpo, da alma e do espírito, fazendo o espírito viver novamente em comunhão com Deus.

Ponto 3 – A Consciência e o Caminho para Cristo


O cristão deve seguir a Cristo, pois Ele é o único caminho para a salvação. Como Jesus disse:


> “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6)


A consciência é o mecanismo dado por Deus para avaliar se algo é de Deus ou não. Ela permite ao homem discernir a verdade divina que conduz à salvação e receber o remédio de Deus, ou seja, a Palavra e o sacrifício de Cristo.


No entanto, isso depende da disposição mental e espiritual do homem. A alma, se inclinada ao desejo próprio ou à rebeldia, pode corromper a consciência e enganar o próprio indivíduo. Por isso, é essencial que o ser humano:


Reconheça o sacrifício de Jesus;


Consulte sempre sua consciência como mecanismo de ajuda;


Avalie constantemente se suas ações, pensamentos e palavras estão em pleno acordo com a vontade de Deus;


Tenha a Palavra de Deus como seu único e verdadeiro guia, usando a consciência apenas como auxílio para discernimento, lembrando que é a Palavra de Deus que julga até a sua consciência.


Quando o homem age assim, a consciência ajuda a seguir a Palavra de Deus, a alma é curada, o espírito fortalecido, e o destino eterno é restaurado em comunhão com Deus.


🌟 Conclusão e Apelo


Caro leitor, ouça atentamente: você foi criado com corpo, alma e espírito, e cada parte tem um propósito dado por Deus.


O corpo foi criado para a glória de Deus. Por isso, ele deve ser destinado à glória de Deus e não ao pecado ou à corrupção. O corpo que não é dedicado à glória de Deus será destinado ao tormento eterno, ao lugar onde o bicho nunca morre e o fogo nunca se apaga. Mas o corpo que for dedicado à glória de Deus será transformado: ele será ressuscitado em um corpo glorificado, imperecível e cheio de poder.


A alma abriga a sua decisão de escolher: ser à imagem e semelhança de Deus, obedecer à Sua vontade e cumprir o que Ele deseja. Porém, se você seguir o caminho do pecado e da rebeldia, a alma permanece contaminada e precisa receber o remédio, que é Jesus Cristo, para ser transformada e ressuscitada para a glória de Deus, e não para o tormento eterno.


O espírito é a sua comunhão com Deus. Ele pode estar morto, separado de Deus, ou vivo através da obediência à Palavra de Deus. Esta obediência é a aceitação do remédio que Deus oferece.


Jesus Cristo é o sacrifício que muda tudo. Ao aceitá-Lo, ao reconhecê-Lo como Senhor e Salvador:


Ele cura e direciona o seu corpo para a glória de Deus;


Ele purifica e transforma a sua alma, tornando-a apta à vida eterna;


Ele ressuscita o seu espírito, restaurando a comunhão plena com Deus.


A decisão é sua: receber o remédio divino agora.


Arrependa-se,


Disponha sua consciência para estar em plena comunhão com a Palavra de Deus,


Reconheça o sacrifício de Jesus,


E abandone definitivamente o pecado, vivendo para conhecer e fazer a vontade de Deus, custe o que custar.


O caminho está diante de você. A escolha é sua. O remédio está disponível. A vida eterna em comunhão com Deus espera aqueles que decidirem segui-Lo de todo o coração.

Tome esta decisão, enquanto ainda há tempo.


E você que já está no caminho, já se arrependeu dos pecados, assumiu o compromisso de fidelidade a Deus, foi batizado no Batismo do Arrependimento, se reúne como igreja para cultuar a Deus e aprender da Sua Palavra, lê a Bíblia, estuda e procura, em tudo, ser fiel a ela: nunca deixe de consultar a sua consciência. Vigie e ore, para que você permaneça firme e venha a estar em plena comunhão com Deus, e não enganado, separado da verdadeira comunhão e da vida eterna.


Fundamentação Bíblica


Tema: “Corpo, Alma e Espírito: O Tribunal da Consciência e o Remédio de Deus”


Ponto 1 – O Tribunal da Alma e a Restauração em Cristo


Criação do homem com corpo, alma e espírito:


Gênesis 2:7 – “Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida, e o homem tornou-se alma vivente.”


1 Tessalonicenses 5:23 – “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”



A ordem específica de Deus e a tentação:


Gênesis 2:16-17 – “E o Senhor Deus ordenou ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”


Gênesis 3:1-6 – A tentação da serpente e a escolha de Adão e Eva.



Consequências da desobediência:


Romanos 5:12 – “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”


Efésios 2:1-3 – O homem separado de Deus, seguindo os desejos da carne.


Restauração em Cristo:


João 1:1,14 – “No princípio era o Verbo... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.”


2 Coríntios 5:17 – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”


Ponto 2 – A Situação da Humanidade Após a Queda


Condição da alma e do espírito após a queda:


Romanos 3:23 – “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.”


Efésios 4:18 – “Estando eles obscurecidos em entendimento, separados da vida de Deus, por causa da ignorância que há neles.”


Romanos 8:6-7 – “Porque a inclinação da carne é morte, mas a inclinação do Espírito é vida e paz; porque a inclinação da carne é inimiga de Deus.”



A consciência como tribunal e livre-arbítrio:


Hebreus 4:12 – “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito...”


Romanos 2:14-15 – “Quando os gentios, que não têm a lei, fazem por natureza as coisas da lei, estes, não tendo lei, são lei para si mesmos; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testemunhando juntamente a sua consciência.”


Ponto 3 – A Consciência e o Caminho para Cristo


Cristo como único caminho para a salvação:


João 14:6 – “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”



A consciência como mecanismo de discernimento:


1 Coríntios 2:14-16 – A mente natural não compreende as coisas de Deus; o discernimento vem pelo Espírito.


Hebreus 10:16 – “Porei as minhas leis nos seus corações, e as escreverei na sua mente; e nunca mais se lembrarão dos seus pecados e das suas iniqüidades.”



Importância da disposição da alma:


Tiago 4:8 – “Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós.”


Provérbios 14:12 – “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo conduz à morte.”



Palavra de Deus como guia:


Salmos 119:105 – “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para o meu caminho.”


2 Timóteo 3:16-17 – “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensino, para repreensão, para correção e para instrução na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.”


Conclusão e Apelo


Decisão de receber o remédio e obedecer à Palavra:


João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”


Romanos 10:9-10 – “Se com a tua boca confessares Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”


Efésios 5:8-10 – Caminhar como filhos da luz, examinando o que é agradável a Deus.



Vigilância da consciência e comunhão com Deus:


1 Pedro 1:13 – “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos trará na revelação de Jesus Cristo.”


1 Coríntios 11:31-32 – “Mas, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos castigados pelo Senhor, para que não sejamos condenados com o mundo.”




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domingo, 24 de agosto de 2025

Um homem, uma história


Um homem, uma história


Essa é a história de um homem que amava a Deus e O servia. Mas, antes disso, sua vida era como a de qualquer outra pessoa no mundo. Ele vivia de acordo com a cultura em que fora criado, preso à religião que recebera desde pequeno e condicionado pelo tempo e pelo ambiente em que nascera.


Apesar de seguir sua rotina como todos, sentia-se infeliz e sofria, porque o mundo é mau. Dentro dele havia sempre um vazio.


Esse homem tinha um parente próximo que constantemente lhe falava de Jesus. Esse parente lhe apresentava o Deus vivo e o chamava para conhecê-Lo. No entanto, ele não conseguia compreender aquela mensagem em profundidade. Para ele, ouvir sobre Deus era algo bom, mas soava como religiosidade, como certo exagero. Ele até respeitava, achava interessante, mas não entendia realmente, porque só conhecia Deus pela tradição e nunca tivera uma experiência pessoal com Ele.


O tempo passou, até que um dia ele enfrentou uma crise muito grande, uma dificuldade profunda. Naquele momento de dor, lembrou-se das palavras do parente que sempre falava de Deus. Então, aflito, disse em seu coração: “Eu preciso que Deus me ajude, eu preciso da ajuda de Deus.”


Movido por esse clamor, decidiu ir à igreja. Era bem cedo, por volta das seis da manhã. Ao entrar, ouviu vozes em oração. Não conseguia ver quem estava orando, porque todos estavam ajoelhados nos bancos. Mas, ao se aproximar, reconheceu que lá na frente estava o seu parente, intercedendo em oração.


Ele também se ajoelhou. E, naquele momento, de forma inesperada, sentiu pela primeira vez a presença real de Deus.


Ele sentiu uma experiência que jamais havia experimentado em toda a sua vida. Uma convicção tomou conta do seu coração: a certeza de que Deus estava ali, presente, diante dele.


Aquele encontro foi decisivo. Uma mudança completa, radical, começou dentro dele. Pela primeira vez, experimentou a presença viva de Deus em sua vida.


Depois, quando as pessoas se reuniram à frente para orarem juntas, ele foi convidado a entregar sua vida a Jesus e recebê-Lo como Senhor e Salvador. Sem hesitar, aceitou prontamente. Fez a oração de entrega com imenso prazer, cheio de alegria em consagrar sua vida em compromisso e fidelidade a Deus.


A partir daquele dia, sua vida mudou da água para o vinho. Ele começou a buscar a Deus intensamente, vivendo experiências profundas com o Senhor. Foi batizado nas águas, conforme ensina a Palavra de Deus. Passou a participar das vigílias, das reuniões de oração, dos cultos, e dedicava tempo ao estudo sério e profundo da Bíblia.


Em sua caminhada, Deus o encheu ainda mais de Sua presença: ele foi batizado com o Espírito Santo, passou a orar em novas línguas e a viver dons espirituais. Por meio de suas orações, pessoas eram curadas. Ele expulsava demônios em nome de Jesus, e os sinais do poder de Deus se manifestavam em sua vida, conforme está escrito:

 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.”

(Marcos 16:15-18)


Ele pôde comprovar de maneira viva que Jesus é um Deus que cura, salva e liberta. Ele via as pessoas sendo curadas, via pessoas sendo libertas de demônios, pregava o Evangelho e muitas aceitavam a salvação em Cristo.


Mas a vida dele também era difícil. A partir do momento em que começou a seguir Jesus, a ser fiel a Deus e a fazer a obra do Senhor, passou a enfrentar as experiências que todo verdadeiro cristão enfrenta: humilhações, perseguições e provações. Tudo isso para provar que ele realmente perseveraria nesse caminho. Ele sofreu, mas perseverou, e sua vida começou a ser transformada e santificada. Ele enfrentou lutas conforme a Palavra de Deus diz:


Todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.”

(2 Timóteo 3:12)

Mas ele sempre se manteve fiel, porque sabia que Jesus era o único caminho. Ser fiel a Deus era o único caminho para a vida eterna, e ele não abria mão disso em hipótese alguma. Ele não se deixava enganar por nada, porque permanecia firme naquilo que Jesus Cristo ensinava. No seu coração ardia um desejo profundo: ser fiel a Deus, agradar a Deus e ser honesto diante d’Ele.

Mas aquele homem sentia tristeza ao ver as pessoas morrendo, perdidas, sem salvação. Ele via muitas rejeitando a mensagem que pregava: a mensagem de abandonar o pecado, de viver em fidelidade a Deus, de morrer para o ego e o orgulho, e viver em humildade, esforço, provações e sacrifício, abrindo mão do mundo e da vaidade.


As pessoas não aceitavam. Ele via muitos se apegando à religião como uma muleta, mantendo o que amavam: o orgulho, a vaidade, o ego, os próprios desejos, e vivendo de forma que não exigisse esforço, sacrifício ou sofrimento. Esse era um evangelho enganoso, não verdadeiro.


Ele sofria e se entristecia, porque amava as pessoas e desejava que fossem salvas e libertas do engano. Mas via o mundo se tornando cada vez mais terrível, e as pessoas rejeitando a Deus, rejeitando a verdadeira Palavra de Deus, tornando-se cada vez mais distantes do Senhor, conforme a Bíblia diz:


 “Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirá tempos difíceis; pois o amor de muitos se esfriará.”

(2 Timóteo 3:1-2 e 4-5 – adaptado)


E ele sofria com a maldade do mundo, com a frieza do mundo, com o evangelho enganoso, o evangelho falso, e a multidão de falsos profetas e heresias. Tudo isso trazia uma dor e um sofrimento muito grande ao seu coração. Sua vontade era sair deste mundo e estar na glória com Deus, que seria a vitória completa.


Mas ele sentia que não podia partir, porque precisava pregar o evangelho, salvar as almas perdidas e estar neste mundo para levar luz às pessoas. Ele vivia nesse dilema: desejar partir para a glória e, ao mesmo tempo, permanecer neste mundo para cumprir a obra de Deus.


Como o apóstolo Paulo diz:


Porque estou em aperto, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é muito melhor; mas, por causa de vós, é necessário permanecer na carne.”

(Filipenses 1:23-24)


E ele, a cada dia, conhecia mais e mais a Deus e a Sua Palavra. Ele tinha revelação, clareza e entendimento do que era o céu e o inferno. Ele sabia que o céu era a coisa mais maravilhosa do mundo, a vitória completa, onde não existia dor, sofrimento ou mal algum, mas apenas alegria, paz, plenitude, amor, comunhão com Deus e tudo o que é bom e maravilhoso.


Ele compreendia que esta vida na Terra é apenas uma passagem rápida, e que as pessoas não deveriam se apegar a nada aqui, porque tudo é passageiro. O que importa é a vida eterna, estar com Deus e cumprir a vontade d’Ele, servindo a Deus fielmente.


Mas ele não queria apenas entender isso para si; ele desejava que as pessoas também entendessem. Queria mostrar a urgência de tomar uma posição de fidelidade a Deus, de ser fiel a Ele custe o que custar, pois a morte não marca hora. Ele via pessoas morrendo sem Deus, sem compromisso, sem aliança, e sabia o que as aguardava: o tormento eterno, dia e noite, em sofrimento incessante, pelos séculos, pelos séculos, infinitamente, que jamais teria fim. O inferno é como diz a Palavra: um lugar de castigo que não se acaba, onde não há descanso, nem paz, e a punição é eterna.


 “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.”

(Mateus 25:46)


 “O fogo é eterno, preparado para o diabo e seus anjos.”

(Mateus 25:41)


Essa realidade era suficiente para que ele dedicasse toda a sua vida e todo o seu tempo a trabalhar para levar almas a Cristo.


 “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar.”

(João 14:2)


 “E Deus enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.”

(Apocalipse 21:4)


Ele sabia que o grande inimigo da vida das pessoas não era apenas o diabo, mas também o orgulho, a vaidade, o desejo de honra para si e o desejo de fazer as próprias vontades. Ele precisava quebrar e libertar essas pessoas desse engano, dessa prática, mostrando e fazendo com que elas morressem para a própria vontade.


Seu objetivo era que não se exaltassem, que matassem o ego, o orgulho e a vaidade, para que apenas Cristo vivesse nelas; que apenas a vontade de Cristo fosse feita na vida delas, e não a delas; que somente o Senhor fosse exaltado, e não elas próprias.


 “Quem ama a sua vida a perderá, mas quem odeia a sua vida neste mundo a conservará para a vida eterna.”

(João 12:25)


 “Quem se humilhar será exaltado, e quem se exaltar será humilhado.”

(Lucas 14:11)


Mas era uma luta difícil, porque as pessoas eram orgulhosas, e o orgulho é a natureza do diabo. Elas não queriam se humilhar; queriam se exaltar e não abriam mão da exaltação a si próprias. O diabo criou o mundo com esse sistema, onde as pessoas vivem para fazer suas próprias vontades, para se exaltar, serem admiradas e terem um alto conceito de si mesmas.


Era uma guerra difícil, porque somente quando a pessoa coloca Deus acima de tudo é que pode ser liberta desses enganos, dessa estrutura maligna que o mundo foi formado.


Sabe disto: nos últimos dias virão tempos difíceis; pois haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes a pais e mães, ingratos, ímpios.”

(2 Timóteo 3:1-2)


A grande dificuldade estava nos religiosos. O diabo usa a religião para enganar, mantendo as pessoas presas a um evangelho de portas largas e distorcido. Muitos religiosos eram mais difíceis de alcançar do que prostitutas, drogados, homossexuais ou bêbados, porque o engano vinha de forma mais astuciosa.


A religião funcionava como uma bengala inútil: parecia ajudar, mas mantinha as pessoas em um evangelho sem sofrimento, sem luta, sem renúncia, sem cruz a carregar. Um evangelho que oferecia vida fácil, sem a aprovação de Deus, sem provações que moldassem o caráter e fortalecessem a fé.


 “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.”

(Mateus 7:15)


Apesar de todas essas dificuldades, ele permaneceu fiel até o fim, seguindo o exemplo daqueles que vieram antes dele, os que suportaram provações, sofrimentos e morte por amor à verdade.


 “Pela fé, os que morreram receberam bom testemunho. Pela fé, enfrentaram tormentos, prisões, açoites, pedras, fome, nudez, perigo e morte; mantiveram-se firmes e receberam a promessa.”

(Hebreus 11:39-40 – adaptado)


E assim vivia este homem. Ele sofria, padecia, era humilhado e, muitas vezes, permanecia na solidão. Abriu mão de tudo neste mundo, mas tinha a presença de Deus em sua vida. Sua alma estava em paz, e ele não buscava agradar ao mundo, mas somente a Deus. Para o mundo, ele era considerado nada; para Deus, porém, era precioso.


Ele perdeu sua própria vida neste mundo, mas ganhou a eternidade maravilhosa na presença do Senhor. Sua sede era por almas, sua fome era ganhar pessoas para Cristo. Ele sabia que precisava fazer com que cada pessoa morresse para a própria vontade, para o pecado, para a própria exaltação. Somente ao colocar Deus acima de tudo — a Palavra de Deus e a vontade do Senhor — custe o que custar, é que verdadeiramente se alcançaria a salvação.


Ele jamais abria mão da verdade. Não apresentava às pessoas um evangelho distorcido ou confortável, que não glorificasse a Deus. Sua missão era clara: pregar um evangelho real, fiel à Palavra de Deus, que conduzisse à vida eterna e à verdadeira fidelidade ao Senhor.


E assim era a vida deste homem de Deus.


🌟 Reflexão


Amigo leitor, a história deste homem é Deus falando com você.


Sem uma aliança com Deus, não há casamento. Você não pode ter uma ligação real com Deus sem primeiro assumir uma aliança de fidelidade a Ele. Ponto.


A salvação implica arrependimento. Ninguém pode ser salvo se não reconheceu que esteve perdido. Este é o ponto fundamental: você nunca será salvo se não se humilhar, reconhecer os seus pecados e assumir um compromisso de fidelidade a Deus, custe o que custar.


Mesmo aqueles que nasceram em um lar cristão precisam, por conta própria, assumir essa aliança de fidelidade. Sem ela, não há salvação.


É esta aliança — morrer para o pecado e viver em fidelidade a Deus — que nos coloca no verdadeiro caminho da vida eterna.

E é exatamente esta aliança que aquele homem fez naquele dia, e se manteve fiel a ela, que o faz ser verdadeiramente um homem de Deus.

O resultado desta aliança na vida daquele homem trouxe o batismo nas águas, a reunião como igreja, a adoração, o culto a Deus e o aprendizado da Palavra de Deus, tornando-o um verdadeiro aprendiz da Palavra através do ensino recebido na igreja.


Trouxe os dons espirituais, incluindo os dons de cura e outros, além da expulsão de demônios e da pregação fiel do Evangelho.


Também trouxe uma vida de transformação e santificação, marcada por renúncia, humilhação, provação, sofrimento, luta e esforço.


E é exatamente esta vida que precisa se manifestar na sua.

Se você fizer esta aliança de fidelidade a Deus, custe o que custar, e morrer para o pecado, estes sinais, estas mudanças e esta vida se manifestarão em você também.


A história da vida deste homem é a história que deve se refletir na sua vida.


Ele ouviu a Palavra de Deus, depois buscou a Deus, assumiu uma aliança de fidelidade a Ele, um compromisso de fidelidade a Jesus e aos ensinos da Bíblia, morreu para a própria vontade, morreu para o pecado, morreu para a sua própria exaltação, vivendo apenas para conhecer e fazer a vontade de Deus e exaltá-Lo exclusivamente.


Uma vida de manifestação do poder de Deus, pelo Espírito de Deus, e uma vida de serviço e fidelidade a Ele.


A história deste homem é Deus mostrando como deve ser a sua própria história, com um fim glorioso: a vida eterna com Deus.




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