quarta-feira, 30 de julho de 2025

A Oportunidade e o Custo

 


A Oportunidade e o Custo


Hugo era um homem simples, honesto, pai de três filhos, que enfrentava tempos difíceis. Havia meses estava desempregado. O aluguel estava atrasado, a dispensa quase vazia, e as crianças já haviam percebido que o lanche da escola tinha virado luxo.


Quando soube de uma vaga em uma das maiores empresas da região — um cargo estável, com bons benefícios — seus olhos se encheram de esperança. Aquele emprego era mais que um salário: era a chance de recomeçar, de ter dignidade, de escrever o seu nome em algo maior — o tão sonhado livro dos funcionários daquela empresa.


Hugo já havia trabalhado em área semelhante antes, mas fora demitido por cortes. Ele acreditava ter aprendido com os erros. E agora, com humildade, decidiu estudar e se preparar da melhor forma possível.


Sem dinheiro para cursos caros, ele se reuniu com alguns amigos. Um deles, o mais animado, era funcionário antigo da empresa.


— Eu já fiz essa prova. Eu vou te ajudar! — disse o amigo.

E de fato ajudou, com boa vontade, com entusiasmo, e até com tempo.


Reuniam-se todas as noites. Faziam simulados, liam apostilas antigas, discutiam perguntas. Hugo se aplicou de todo o coração.

Mas o que ele não sabia... é que a empresa havia mudado completamente o processo seletivo. As perguntas, os critérios, o que a empresa agora valorizava... tudo havia mudado.


Aquele amigo, apesar de sincero, estava desatualizado.

E Hugo, por sua vez, confiou mais na amizade do que na precisão.


Hugo sabia que havia ferramentas modernas, com inteligência artificial, que ofereciam bons direcionamentos, análises de empresas, tendências do mercado, perfis de recrutamento... mas ele pensou:

"Talvez não faça tanta diferença assim. Já tenho bastante conteúdo, e o que não souber, improviso. Além disso, não posso gastar agora."


Hugo e sua família eram pessoas religiosas. Frequentavam a igreja aos domingos e, em seus momentos de devoção, faziam suas preces pedindo que ele fosse admitido, que fosse aprovado naquela entrevista e conseguisse finalmente um emprego.


A entrevista chegou.


Hugo foi com seu melhor sorriso, seu melhor terno emprestado, e seu coração cheio de expectativa.

Respondeu o que sabia, falou com sinceridade, mostrou esforço.

Mas, sem perceber, suas respostas estavam presas a um modelo antigo.

Faltava a linguagem certa, o foco no novo perfil buscado, e aquela última pergunta — decisiva — ele respondeu com a experiência de ontem, quando o que se pedia era a visão de amanhã.


No dia seguinte, pela manhã, uma lista foi afixada na porta da empresa.

Ali estavam os nomes dos admitidos — os que agora fariam parte da equipe, os que seriam escritos no livro dos funcionários.

Hugo procurou ansiosamente. Linha por linha. Letra por letra. Mas seu nome... não estava ali.


Voltou para casa com os ombros pesados e o olhar perdido.

A esperança adiada começou a virar amargura.


Sem condições de sustentar a família, sua esposa e seus filhos retornaram para o interior, para a casa dos pais. Hugo ficou só, na cidade grande, tentando ainda alguma oportunidade. Mas o tempo foi passando. A pressão aumentava. E o silêncio das portas fechadas ecoava mais alto a cada dia.


Veio o estresse. Depois, a bebida.

Veio o desânimo. Depois, a depressão.

E, por fim, a noite em que ele subiu até o alto da ponte, sem forças para continuar.

E ali... se despediu do mundo.


🌟 Reflexão


Esta história é uma forma de Deus falar com você.

Ela nos leva a pensar sobre algo muito maior do que uma entrevista de emprego ou uma vaga em uma grande empresa.

Deus está mostrando, por meio desta parábola, uma verdade profunda e eterna: que um dia todos nós estaremos diante d’Ele, e chegará o momento em que será revelado se o nosso nome está escrito no Livro da Vida ou não.


Assim como Hugo aguardava ansiosamente para saber se seu nome estaria na lista dos admitidos, um dia todos saberão seu destino eterno.

Não será uma lista fixada numa porta, mas uma realidade revelada por Deus.


A vida, ao contrário do que muitos pensam, não é apenas comer, beber, casar e morrer.

A vida não é um ciclo vazio de acontecimentos.

A vida é um dom concedido por Deus, e ela foi dada com um propósito maior — um propósito que precisa ser compreendido antes que seja tarde demais.


Esta introdução é apenas o início de uma jornada de entendimento.

Por isso, continue conosco enquanto avançamos nos pontos desta reflexão, para descobrir o real propósito da vida, o plano de Deus, e o destino eterno reservado para cada um.

 

🌟 A Oportunidade Desperdiçada


A oportunidade daquele emprego era única e não podia ser desperdiçada. Essa oportunidade simboliza o sacrifício de Jesus Cristo por nós. A chance que temos em nossa vida é a chance de obter a salvação. Desprezar essa chance é desprezar a oportunidade que nos foi conquistada por Cristo, que entregou Sua vida para nos dar a vida eterna. Assim como Hugo não poderia perder aquela oportunidade, nós também não podemos deixar de valorizar a única chance que temos para a salvação.



🔥 O Erro de Disposição Mental para o Fundamental


Hugo não era um homem qualquer.

Ele era trabalhador, dedicado à sua família, um pai presente, alguém que lutava com dignidade pela sobrevivência e pelo bem dos seus.


Não se envolvia com vícios, não gastava tempo com farras, não levava uma vida irresponsável. Pelo contrário: fazia tudo o que estava ao seu alcance para mudar sua situação.


Quando surgiu a oportunidade de emprego, ele se esforçou com sinceridade.

Estudou, buscou ajuda de amigos, organizou o tempo, preparou-se o melhor que pôde.

Sua família era religiosa, frequentavam a igreja aos domingos e faziam suas preces com esperança, pedindo para que ele fosse aprovado.


Mas nada disso foi suficiente.

Hugo cometeu um erro.


O erro foi abrir mão de algo que seria fundamental.


Ele abriu mão da inteligência artificial, um recurso necessário e fundamental, que poderia lhe fornecer as informações precisas e atualizadas para capacitá-lo à vitória, para a aprovação.

Ele receou investir. Ele reteve. Não investiu tudo o que podia.

Guardou, hesitou, não entregou completamente seu esforço e confiança.

E nessa retenção, abriu mão daquilo que era fundamental.


No momento em que ele deixou de utilizar a inteligência artificial — onde estavam as informações atualizadas, os dados estratégicos, os direcionamentos necessários —, ele se afastou daquilo que poderia capacitá-lo verdadeiramente para a aprovação.

O preparo de Hugo para a aprovação da empresa representa a nossa vida.

A maneira como vivemos é o nosso preparo — e no final dela, virá a aprovação ou não de Deus.

Hugo reteve. Na nossa vida, devemos fazer o contrário. Precisamos abrir mão de tudo, se for necessário, para empreendermos todos os recursos, para nos dedicarmos com exclusividade, a uma vida que agrade e esteja centrada na maneira correta segundo a vontade de Deus, a fim de alcançarmos a aprovação de Deus.


Hugo fez uma escolha errada.


Ele optou por estudar e se preparar com base na ajuda e nos recursos que lhe pareciam suficientes. Confiou em métodos antigos, em conselhos bem-intencionados, mas ultrapassados. No entanto, havia outra opção. Uma opção superior. Ele sabia disso.


Hugo tinha consciência de que a inteligência artificial era a melhor alternativa. Era ali que estavam os dados mais atualizados, os conteúdos mais precisos, os recursos mais completos. Mas essa escolha exigiria dele um preço. E ele não quis pagar. Preferiu uma alternativa mais cômoda. E foi exatamente essa escolha que o levou à derrota.


Assim também é com a vida.


Deus é o Criador de todas as coisas. Ninguém pode aconselhá-lo. Ele é a fonte de toda a verdade, de todo o conhecimento. E é a sua Palavra que revela quem Ele é, o que Ele quer e como devemos viver para agradá-lo.


A inteligência artificial, na parábola, representa a Palavra de Deus, porque foi pela Palavra que Deus criou todas as coisas. É pela Palavra que Ele se revela. É pela Palavra que Ele instrui, corrige, conduz, salva. É a Palavra de Deus que nos dá o conhecimento necessário para vivermos de forma aprovada diante d’Ele e, no final da vida, sermos aceitos.


Mas essa Palavra tem um custo. Ela exige renúncia, fé, obediência. E, assim como Hugo, muitos não querem pagar esse custo. Preferem seguir caminhos mais fáceis, mais populares, mais confortáveis. E acabam, como ele, sendo reprovados.

Se você quer ser aprovado por Deus, deve pautar a sua vida na Bíblia.


A Bíblia não é uma inteligência artificial — é a inteligência de Deus.

É o conhecimento de Deus, é a vontade de Deus revelada ao homem.


Você pode abrir mão de muitas coisas nesta vida,

mas não pode abrir mão de absolutamente nada do que está escrito na Palavra de Deus.


Se você abrir mão, será como um candidato que abandona uma verdade essencial e, por isso, é reprovado na avaliação.

Abrir mão de algo da Palavra é como abrir mão daquilo que seria a chave da sua aprovação.

É como um erro decisivo num teste que define o destino eterno.

É desprezar um conhecimento que era imprescindível para ser aceito por Aquele que está te avaliando.


Deus não abrirá mão de absolutamente nada daquilo que Ele lhe revela.

Portanto, o pecado é justamente abrir mão da verdade que lhe é revelada em função de qualquer outra coisa.

E, por isso, o pecado é a causa da sua reprovação.


O pecado é a razão de, no último dia, você não encontrar o seu nome escrito no Livro da Vida,

assim como Hugo não viu o seu nome escrito na porta da empresa como aprovado.

E o fim trágico de Hugo representa a condenação eterna que todo aquele que não for aprovado por Deus terá.

Uma separação definitiva. Um destino irreversível. Uma dor sem volta.

Tudo que nesta vida não se faz com o objetivo de alcançar a vida eterna — em outras palavras, que não seja para agradar a Deus — é inútil, é negativo, é trevas.


É a vida na condição de alguém que ainda não entendeu a verdade,

de alguém que ainda não entregou sua vida a Jesus.

Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus.”

(1 Coríntios 10:31)

Quando se faz para a própria glória, é porque o eu ainda não morreu.

O velho homem ainda prevalece e estará roubando a glória que só pertence a Deus.


A vida do cristão é quando ele vive exclusivamente para a glória de Deus

e abre mão de toda a glória para si.


Porque dele, por ele e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.”

(Romanos 11:36)


E a Bíblia é a fonte da revelação da vontade divina que precisamos seguir,

para que Deus seja glorificado em tudo o que fazemos.


Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a instrução na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

(2 Timóteo 3:16-17)


“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

Apocalipse 2:10 (parte final)


E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”

Apocalipse 20:15



Conclusão e Apelo


O verdadeiro erro de Hugo foi não fazer do objetivo de ser aprovado pela empresa sua prioridade total e absoluta.

Ele não investiu tudo, não se entregou por completo para alcançar a grande vitória que seria o seu nome escrito na lista dos aprovados.


Isso representa, na vida real, não viver uma vida completamente dedicada a ter o seu nome escrito no Livro da Vida.

Só terá o seu nome escrito no Livro da Vida aquele que vive e abre mão de tudo para alcançar este objetivo.


Essa falta de disposição mental e compromisso absoluto é o que leva à reprovação final.


Por isso, o pecado é uma disposição mental contrária a agradar a Deus em tudo,

é um comportamento que desencadeia atitudes contrárias à vontade divina.


Por isso o pecado leva à condenação eterna.


Abandonar o pecado de forma definitiva só acontece quando a mente está plenamente disposta a viver absolutamente para fazer a vontade de Deus, custe o que custar.


Diferente de Hugo, que não buscou fazer tudo, custe o que custar, para ter o seu nome escrito na lista dos aprovados.

Reflita


Existe algo em sua vida que o impede de ter o nome escrito no Livro da Vida? Algo que atrapalha a sua fidelidade a Deus e impede que você O agrade plenamente?


Se houver, abandone isso agora. Viva inteiramente dedicado a um único propósito: fazer com que o seu nome esteja escrito no Livro da Vida.


Faça desse objetivo a prioridade absoluta da sua vida. Uma meta que você jamais permita que seja desviada. Mantenha essa determinação firme e constante em seu coração.

No caso de Hugo, o que o reteve, o que o impediu de agir com total integridade e empenho no propósito de ter seu nome na lista dos aprovados, foi o dinheiro. O recurso material pesou mais do que o valor do objetivo.


Mas, na vida de muitos, o que os impede de ter o nome escrito no Livro da Vida — ou seja, de alcançar a salvação — não é apenas o dinheiro. São também outras escolhas que ocupam o lugar de Deus: o sexo, a religião, o orgulho, os prazeres desta vida, uma paixão desordenada, um casamento contrário à vontade de Deus, vaidades, a falta de perdão, a comodidade, entre outros.


Nenhuma dessas coisas tem valor real diante da eternidade.

Todas são lixo, refugo, estrume, comparadas à glória de viver eternamente com Deus.


E o pecado é justamente isso: a troca da salvação por aquilo que é lixo.

É a indisposição de abrir mão do que é terreno, por aquilo que é eterno.


No fim de suas vidas, aqueles que rejeitaram o caminho da verdade lamentarão profundamente.

Trocaram a vida eterna por absolutamente nada.

Atentarão para sua própria loucura e dirão:


“Como fui louco... louco!”


E se lamentarão eternamente.

Sofrerão o tormento eterno por sua própria insensatez e maldade,

porque desprezaram a verdade e se deixaram enganar.


E a verdade, então, se manifestará de forma terrível, irrefutável e definitiva.




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terça-feira, 29 de julho de 2025

A História de Egolinda e a Grande Batalha

 


A História de Egolinda e a Grande Batalha


Em uma cidade comum, havia uma mulher chamada Egolinda, de cerca de 55 anos. Era conhecida por muitos como uma pessoa correta, que não causava escândalos, não brigava com ninguém, e falava de Deus com frequência. Para os vizinhos, Egonilda era “uma mulher boa”.


Ela costumava contar o que fazia no dia a dia, sempre começando com um:

— Eu já fiz isso... eu já fiz aquilo... graças a Deus.

E de fato, sempre dava graças a Deus. Mas quem ouvia com mais atenção percebia que suas falas giravam bastante em torno de suas próprias ações e conquistas. Ainda que usasse palavras de gratidão, suas frases sempre pareciam conduzir o ouvinte a notar como ela era ativa, determinada e correta. Havia ali um tom de reconhecimento, ainda que sutil, daquilo que ela fazia.


Egolinda gostava de ajudar. Era comum que doasse roupas para pessoas carentes, e isso lhe dava uma satisfação especial. Ela sentia que, com essas atitudes, estava praticando o amor, não apenas com palavras, mas com obras. Isso a deixava feliz, pois acreditava que esse tipo de atitude confirmava aquilo que ela pensava sobre si mesma.


Era também uma mulher de oração. Costumava dizer:

— Eu vou orar por isso. Pode deixar comigo.

E de fato, orava. Tinha consigo a convicção de que Deus a ouvia, e essa certeza lhe dava uma sensação de intimidade com o céu. Por causa disso, algumas pessoas até a procuravam para pedir oração, pois ela transmitia uma imagem de fé sincera. Aos olhos de muitos, Egolinda era mesmo especial.


Ela era muito opinativa. Tinha sempre algo a dizer, sobre quase tudo. Ainda que não tivesse muito conhecimento técnico, falava com firmeza, com segurança, como quem já sabia o bastante sobre o assunto. Ela confiava em suas percepções e dificilmente dava ouvidos a opiniões diferentes.


Quando alguém discordava de algo que ela dizia, ou apontava alguma falha — ainda que com cuidado — isso a abalava. Às vezes, ficava quieta e se recolhia, como quem se sentia incompreendida. Outras vezes, se emocionava, e até chorava. Em certos momentos, ficava nervosa, expressava indignação, sentia-se injustiçada. Havia em suas reações uma oscilação entre a sensibilidade e a raiva, como se qualquer crítica fosse, de alguma forma, uma dor pessoal difícil de suportar.


Ainda assim, ela mantinha sempre um discurso de humildade. Dizia que era simples, que não se achava melhor que ninguém, que só queria ajudar. Mas, em algumas situações, suas palavras pareciam ter um peso maior do que sua intenção — havia ali, escondido, um desejo de que as coisas fossem como ela pensava. Ela gostava de conduzir, de orientar, de manter certa influência sobre o que acontecia ao seu redor.


Quando via algo que considerava errado, especialmente dentro de igrejas, ela comentava. Não gostava de certos pastores, de certas mensagens, e dizia que sua fé era em Deus, e que não se deixava levar por religiões. Dizia isso com convicção, sempre ressaltando que via coisas que os outros não percebiam.


E, por vezes, quando se sentia contrariada por alguém, encontrava apoio em outras pessoas para validar o seu ponto de vista. Não com intenção aparente de causar divisão, mas talvez por necessidade de se sentir compreendida.


Egolinda seguia sua vida assim: bem vista, respeitada, admirada por muitos — e, de certa forma, também admirada por si mesma. Em seu coração, acreditava que estava no caminho certo. Fazia o bem, orava, ajudava os necessitados. E, quanto à sua salvação, tinha plena convicção de que, quando morresse, iria para o céu.

Afinal, como que uma mulher como ela poderia não ser salva?


Em festas, reuniões ou mesmo em grupos menores, Egolinda sentia a necessidade de ter uma participação ativa. Não se via como uma simples coadjuvante — havia dentro dela um desejo quase silencioso de mostrar que era interessante, divertida, importante. Era como se, naturalmente, precisasse demonstrar que tinha algo a oferecer, algo que a fizesse ser lembrada, notada e valorizada naquele ambiente. Ela não poderia passar em vão. 

Mas havia coisas que Egolinda ainda não havia percebido... e logo, Deus colocaria alguém em seu caminho que mudaria sua forma de ver a si mesma. 


 🎨 O primo


Egolinda tinha um primo chamado Bibliovaldo Evangelista. Desde a infância, os dois tinham um vínculo muito especial. Conviveram de forma próxima durante muitos anos da juventude, sendo grandes amigos, quase como irmãos. Porém, com o tempo, a vida os levou por caminhos diferentes. Bibliovaldo havia se mudado para outro país, e durante muito tempo perderam o contato direto. Já fazia anos que Egolinda  não o via, até que, um dia, soube que ele estava de volta ao Brasil. A notícia a deixou feliz e ansiosa para reencontrá-lo. Logo ele a procurou, e os laços da infância começaram a ser reatados com carinho.


Ao saber que o primo estava de volta, Egolinda ficou feliz e logo se mostrou ansiosa para restabelecer aquele vínculo tão querido da juventude. E assim aconteceu. Bibliovaldo a procurou, e a amizade de infância logo deu lugar a uma convivência mais próxima, mais frequente, quase diária. Com o passar do tempo, passaram a ter uma relação profunda e bastante constante.


Mas Bibliovaldo não era apenas o primo da infância. Ele era agora um pastor evangélico, um homem temente a Deus, cheio do Espírito Santo, comprometido com a verdade da Palavra. Seu compromisso com Deus o fazia falar o que era certo, mesmo sabendo que isso poderia gerar desconforto, rejeição ou até retaliação. Ele não se guiava pelo desejo de agradar as pessoas, mas pela fidelidade à Escritura.


Bibliovaldo tinha discernimento. Ele observava não apenas o que as pessoas diziam, mas o modo como viviam. Sabia, como ensina a própria Bíblia, que “pelos frutos se conhece a árvore” (Mateus 7:20). Assim, ele conseguia perceber, com sensibilidade espiritual, quando havia uma incoerência entre o que alguém declarava e o que de fato praticava.


Com o tempo, foi percebendo em Egolinda algo que poucos viam: havia nela uma aparência de fé, uma linguagem religiosa, uma dedicação que parecia sincera — mas, à luz da verdade bíblica, ele via que sua vida não estava realmente alinhada com a vontade de Deus. Egolinda era alguém que, ainda que se esforçasse para fazer o bem, vivia centrada em sua própria vontade, guiando-se por seus sentimentos e convicções pessoais, sem se submeter de fato à verdade da Palavra.


Bibliovaldo entendeu que Egolinda era, na verdade, alguém que se enganava a si mesma — e isso trouxe um conflito. Ele não buscava confronto, mas, por amor à verdade e por zelo pela alma de sua prima, não podia deixar de falar o que era necessário. E, aos poucos, o relacionamento entre os dois começou a ser abalado por essa tensão invisível, mas inevitável: a luz e as trevas não conseguem caminhar juntas sem que haja confronto.

Apesar do conflito entre os dois, a relação não se rompia. Bibliovaldo desagradava profundamente a Egolinda, porque ele, com suas palavras e posturas, funcionava como um silencioso assassino do conceito que ela tinha a respeito de si mesma. Ainda assim, ela mantinha os laços afetivos por conta da convivência antiga e do vínculo familiar. Era como se houvessem duas relações distintas convivendo ao mesmo tempo: uma de afeição natural, preservada pela história compartilhada; e outra de inimizade espiritual, marcada pelo incômodo que a verdade produzia dentro dela. 

Bibliovaldo não tinha prazer em confrontar Egonilda, nem procurava em sua vida falhas por juízo humano. O que ele buscava era levar à luz o engano no qual ela vivia, com o propósito de salvá-la do erro e da condenação. Já Egolinda, por sua vez, procurava algo em Bibliovaldo que pudesse criticar, na tentativa de manter firme o conceito elevado que tinha de si. Era como se, ao desacreditar Bibliovaldo, conseguisse manter em pé o retrato que havia construído de si mesma.

🔥 A guerra travada. 

Instalou-se uma guerra espiritual. Bibliovaldo buscava a destruição da imagem criada por Egolinda a respeito de si mesma. Ele sabia que, por trás daquela imagem, havia forças espirituais que atuavam há anos, construindo e sustentando aquela falsa percepção na vida de Egonilda. Também sabia que as armas que poderia usar seriam a oração por ela e a inserção da Palavra de Deus em sua vida.

Ele sabia que o tempo era curto. Os anos haviam se passado e Egolinda já não era mais a mulher jovem de outrora, o peso da idade pesava sovre ela. Os anos deixavam marcas, e Bibliovaldo também sabia que seu próprio tempo de vida era limitado. A urgência da batalha crescia, pois ambos estavam diante do que parecia ser a reta final de suas jornadas.

Egolinda se amava. Amava a imagem que havia criado de si mesma, e essa imagem lhe dava conforto e segurança. Bibliovaldo sabia que não era ele, nem qualquer outra pessoa, quem poderia destruir esse conceito que ela tinha a seu respeito. Seria ela mesma quem teria que destruí-lo. Ela precisava matar dentro de si a pessoa que amava — a imagem falsa que havia construído ao longo dos anos.

Bibliovaldo tentou dizer a Egolinda: 

“Quem amar a sua vida neste mundo, a perderá; mas quem odiar a sua vida neste mundo, guardará para a vida eterna.” João 12:25

 Ele queria mostrar a ela que era necessário odiar a imagem falsa que havia construído de si mesma, matá-la para que pudesse nascer uma nova, fundamentada na Palavra de Deus — uma imagem verdadeira, que refletisse quem ela realmente era diante de Deus.

Mas as forças do mal não cessavam, nem por um instante, de alimentar em Egolinda a sua necessidade constante de crescer o conceito a respeito de si que ela é outras pessoas podem ter,  de ser reconhecida, de beleza e de autoafirmação. Era uma luta invisível, mas intensa, que mantinha firme a imagem que ela tanto amava.

Bibliovaldo sabia que, quanto mais Egolinda  orasse, quanto mais lesse a Bíblia e quanto mais praticasse obras de caridade, mais ela alimentava a imagem que havia construído de si mesma. E quanto mais essa imagem era fortalecida, mais ela se afastava da única coisa que poderia conduzi-la à salvação de sua alma: o arrependimento.

"Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda."

(Apocalipse 22:11 – ACF)

Bibliovaldo compreendia o profundo sentido do texto de Apocalipse 22:11 — “quem é sujo, suje-se ainda” — e percebia, à luz dessa revelação, que seria preferível que Egolinda fosse uma prostituta, uma alcoólatra, uma drogada, ou uma adúltera. Pois, nesses casos, sua visão espiritual não estaria encoberta por uma imagem de virtude. Ela poderia enxergar, com mais facilidade, sua condição de pecado e, assim, reconhecer sua necessidade de arrependimento e de um encontro verdadeiro com Deus. E, através desse arrependimento, alcançar a salvação de sua alma.


Porém, sua busca por boas obras, seu conceito moral elevado e a vida respeitável que levava — tudo isso era, na verdade, uma forma sutil e profunda de prisão. Uma prisão arquitetada pelas forças espirituais malignas, que mantinham Egolinda cativa ao seu autoconceito. E enquanto esse trono de si mesma não fosse destruído, ela permaneceria impedida de se arrepender — o único caminho possível para a salvação.

Bibliovaldo sabia que Egonilda não era um caso isolado. Como ela, muitas pessoas estavam exatamente na mesma condição: quanto mais buscavam coisas concernentes a Deus — orações, leitura bíblica, caridades, envolvimento religioso — mais se afastavam da realidade espiritual. Porque tudo aquilo, em vez de conduzi-las ao arrependimento, apenas reforçava a imagem construída de si mesmas. Uma imagem respeitável, piedosa, dedicada, mas que não nascia da verdade revelada pelo Espírito de Deus. Era, na verdade, uma estrutura de engano, habilmente sustentada pelo inimigo, para impedir que o coração se quebrantasse e se rendesse à cruz.

Bibliovaldo tinha em suas mãos o instrumento que poderia derrotar as forças espirituais que atuavam na vida de Egolinda, sustentando a imagem ilusória que ela construiu há anos a respeito de si mesma — uma imagem que impedia o arrependimento, que é a única maneira de ser salvo. Esse instrumento era a Palavra de Deus, no versículo que diz:

Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.”

(Marcos 16:15-16)

O texto fala claramente que é o Evangelho, ou seja, aquilo que a Bíblia diz, e não aquilo que as pessoas dizem. É preciso crer no que a Bíblia revela, e não em religiões, tradições humanas ou na própria concepção pessoal. Bibliovaldo sabia que Egolinda precisava crer na Bíblia, mas não na interpretação equivocada que ela mesma tinha, e sim naquela interpretação verdadeira que vem do Espírito Santo — a mesma que ele possuía, mas que Egolina não recebia.

Ela precisava crer no mesmo evangelho que Bibliovaldo cria, para que, ao final de suas vidas, não tivessem destinos eternamente opostos, mas compartilhassem o mesmo destino. Precisava caminhar em comunhão com ele, como ensina o texto:

"Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado."

(1 João 1:7)


Mas o texto bíblico não diz apenas “crer no Evangelho”; ele diz: “crer e ser batizado”. Égolinda precisava ser batizada. Nunca havia sido. E o batismo é, essencialmente, o arrependimento — a morte de uma vida e o nascimento de outra. Mas como ela poderia se arrepender, se ainda estava viva dentro de si mesma a imagem que ela amava?


Égolinda precisava matar e enterrar a imagem que construíra ao longo dos anos. Uma imagem sustentada pelo engano, mas que era, para ela, o amor de sua vida. Era aquilo que ela nutrira, protegera, admirara. Mas sem que essa imagem morresse, ela não poderia nascer de novo. E sem novo nascimento, não há entrada no Reino de Deus.

E esta guerra se travava no espírito. Era uma guerra invisível, mas intensa. Bibliovaldo orava a Deus e, ao mesmo tempo, buscava inserir a Palavra de Deus na vida de Egolinda. E o Espírito de Deus atuava através da sua Palavra, agindo no sentido de levar Egolinda a se render à verdade.


Mas, da mesma forma, havia os espíritos enganadores que trabalhavam. Atuavam em sua mente e usavam também outras pessoas para manter a imagem que ela tinha de si mesma — e a necessidade constante de alimentá-la, embelezá-la e fortalecê-la.

E ao fim de oito anos, essa guerra chegou ao fim. Egolinda e Bibliovaldo vieram a falecer dentro desse período.


E a pergunta que permanece é: como essa guerra terminou? Egolinda destruiu a imagem que tinha de si mesma? Ela foi batizada e salva? Bibliovaldo morreu tendo testemunhado sua transformação?


As respostas para essas perguntas estão na parte seguinte: a reflexão.


Reflexão


A resposta de como essa guerra terminou é você, caro leitor, quem vai dar.

Porque esta guerra se trata da sua própria vida.


A mensagem que foi anunciada continua viva até hoje:


"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.

Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."

(Marcos 16:15-16)


Qual é o evangelho em que você tem crido?

Você realmente já foi batizado?

O seu ego já morreu?

Ou a imagem que você criou de si mesmo continua viva, sendo alimentada todos os dias?

Vamos refletir sobre isso, porque a reflexão honesta é o único caminho para se alcançar a verdade.


Jesus é Deus.

E Deus ordena aos seus discípulos — lembrando que discípulos são aqueles que seguem a Cristo.

E seguir a Cristo é a única forma de salvação, conforme disse o próprio Jesus:

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim."

(João 14:6)

Portanto, Jesus ordena aos seus seguidores que preguem o Evangelho.

O que vale dizer: Ele ordena aos salvos, pois se alguém não seguir a Cristo, não está salvo, conforme já foi dito.


Porém, existem forças espirituais do mal, comandadas por Satanás, o enganador. O objetivo do diabo é impedir que as pessoas recebam o verdadeiro Evangelho.

No caso de Egolinda, ele a enganava através de um falso evangelho.

Egolinda acreditava ser de Deus, acreditava estar salva.Mas ela não cria no mesmo Evangelho que Bibliovaldo — e isso era uma barreira.

Essa diferença impedia a comunhão espiritual entre os dois,embora permanecesse entre eles uma relação afetiva carnal,baseada em laços de parentesco e amizade.


O Evangelho verdadeiro é receber Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas.

Recebê-lo como Deus que veio ao mundo em carne e derramou o Seu sangue na cruz pelos pecados da humanidade. Isso implica, necessariamente, o abandono completo e definitivo do pecado, pois o pecado não pode ser abandonado de forma parcial.


Alguém pode dizer: “Eu deixei de beber”, quando ainda consome bebida alcoólica de vez em quando. Ou afirmar: “Abandonei as drogas”, mesmo que ainda faça uso delas. Nesses casos, a pessoa não foi liberta.


É exatamente isso que Jesus ensina quando diz:

Quem comete pecado é escravo do pecado [...] e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.”

(João 8:34-36)


Ele está falando sobre uma libertação verdadeira.

É o mesmo ensinamento de Romanos 6:2:

“Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?”


Quando alguém decide seguir a Deus e assume um compromisso de fidelidade a Ele, recebe o Espírito Santo. E é o Espírito Santo de Deus quem conduz ao entendimento correto das Escrituras.


Por isso, aqueles que têm o Espírito de Deus estão em comunhão uns com os outros, pois possuem a mesma doutrina, a mesma fé e o mesmo entendimento vindo do alto.


A própria Escritura testifica isso:


Atos 5:32

“E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”


João 7:17

“Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.”


João 16:13

“Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.”



🔥 A Grande questão 

A grande questão é que, para receber o verdadeiro Evangelho, é necessário arrependimento.


A aceitação deste Evangelho é acompanhada do batismo, conforme está escrito:


 “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” (Marcos 16:16). 

Receber o Evangelho implica necessariamente morrer para a própria vontade, para os próprios desejos, para o próprio “eu”. É preciso humildade.


Este foi o ponto que Égolinda não compreendia.


Ela havia recebido um evangelho diferente, que não exigia a morte do ego, nem o abandono total do pecado, mas alimentava sua autoimagem e preservava a falsa ideia de que ela estava salva, mesmo sem ter nascido de novo, que se manifesta através da ordenança do Batismo das águas.


E foi exatamente isso que a levou a crer num evangelho diferente, que não é o verdadeiro Evangelho de Cristo.

Bibliovaldo se manifesta na vida de Égolinda como aquele enviado por Deus para pregar-lhe o Evangelho, pois está escrito:

 “Ide... pregai o evangelho...”

(Marcos 16:15)

Égolinda precisava matar o seu ego, o seu eu, a sua vontade, o seu desejo e, principalmente, abrir mão de toda exaltação, todo destaque, tudo aquilo que alimentava o orgulho de sua alma.

Mas não apenas Égolinda: todo ser humano que ainda não fez isso está na mesma condição. Todos aqueles que ainda não se humilharam diante da cruz são, na verdade, Égolindas, ainda que acreditem estar salvos e busquem as coisas referentes a Deus, como orar, ler a Bíblia, louvar a Deus, etc.

Mesmo que ainda sejam batizadas nas águas, mas de forma formal, sem contudo abandonarem toda a glória para si, reconhecendo a glória que pertence somente a Deus.

Serão Bibliovaldos aqueles que puderem dizer, como Paulo:


"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim."

— Gálatas 2:20


Somente aqueles que já não vivem mais podem verdadeiramente fazer a vontade de Deus. "Não viver mais" requer não apenas uma renúncia externa, mas uma morte interior da vontade própria. Consequentemente, não poderão mais fazer a sua própria vontade, pois esta está morta, mas apenas a vontade de Deus.


O pecado, que nada mais é do que a vontade do diabo disfarçada da vontade pessoal — ou, em outras palavras, a própria vontade do homem em consonância com a do diabo — já não poderia mais ser feito na vida de quem está morto para si. E, portanto, o pecado estaria eliminado.


Aplica-se, então, o que diz o texto bíblico:


"Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."

— João 1:29


Além disso, quem já não vive mais, também já não vive para sua própria glória. E como já está morto, não pode mais receber glória alguma para si, mas vive exclusivamente para glorificar a Cristo.


Logo, aquele que já não vive mais não pode pecar e nem pode se exaltar, pois tudo o que faz é Cristo quem faz nele e por meio dele, e toda a glória é de Cristo.


🌟 Conclusão e Apelo 🌟


A história de Egolinda e Bibliovaldo está agora em suas mãos.


Você define o fim dessa história.


O que vale dizer: você define o fim da história da sua própria vida.


Você continuará sendo uma Egolinda, vivendo para si mesma, alimentando sua autoimagem, buscando sua própria glória, mesmo que esteja cercado de religiosidade?


Ou você será um Bibliovaldo, alguém que já não vive mais, mas em quem Cristo vive? Alguém que prega o verdadeiro Evangelho, não apenas com palavras, mas com a vida?


Você, como escritor dessa história, incluiria o final glorioso?


Você escreveria que Egolinda se arrependeu?

Que Egolinda foi batizada nas águas?

Que a imagem que ela criou de si mesma foi destruída?

Que Egolinda já não vive mais, mas agora Cristo vive nela?


Você diria: "Glória a Deus! Egolinda se arrependeu! Egolinda foi salva!"?


Cabe a você escrever esse final.


Mas não se esqueça: essa não é apenas a história de Egolinda e Bibliovaldo.

Essa é a história da sua vida.



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domingo, 27 de julho de 2025

Três Homens e Uma Montanha

 


Três Homens e Uma Montanha


Josias, Alexandre e Luiz eram grandes amigos e praticavam alpinismo juntos. Dentre eles, Josias era especialmente ligado a Alexandre, e os três compartilhavam aventuras e confiança. No entanto, havia um segredo obscuro: Luiz estava tendo um caso com a esposa de Josias. Alexandre havia descoberto a traição, mas optou por não contar a Josias de imediato, pois não sabia se era algo passageiro e temia causar um rompimento desnecessário.

Durante a subida da montanha, os três amigos — Josias, Alexandre e Luiz — enfrentavam os desafios naturais do terreno íngreme e das condições da escalada. Em determinado ponto, Alexandre começou a sentir-se cansado. Sua respiração estava ofegante, os músculos pediam por uma pausa. Com sinceridade, ele olhou para os amigos e disse:


— "Eu preciso parar um pouco. Me deem alguns minutos para descansar."


Luiz, impaciente, não quis esperar. Respondeu de forma seca:


— "Eu não vou parar por causa de você. Se quiser, depois você sobe. Eu vou seguir."

— Vamos, Josias — disse Luís —, não é como o Alexandre está falando. Ficar aqui esperando por ele vai prejudicar a sua performance. Você vai demorar mais para chegar ao topo.

Josias, então, ficou entre dar ouvidos àquela voz que o estimulava ao destaque, ao reconhecimento, e que, sutilmente, apelava ao seu desejo de exaltação pessoal, ou abrir mão do seu interesse pessoal, fazendo o que seria correto, moral e justo. 

Diante da situação, Josias ficou indeciso. Ele olhou para Alexandre, que o conhecia profundamente, e ouviu dele um pedido:


— "Josias, espera comigo. Descansamos juntos e depois seguimos."


Mas Josias hesitou. Em sua mente, pensava na glória de chegar mais cedo ao topo, de alcançar o objetivo e contar depois o feito — quanto tempo levou, como venceu os desafios, como foi capaz de escalar com rapidez. Seu olhar, naquele momento, desviou-se daquilo que era certo. A motivação que o moveu foi a vanglória, o desejo de reconhecimento e sucesso pessoal. Em vez de fazer o que era certo, ele escolheu olhar para si e buscou aquilo que o exaltaria.


Entre a responsabilidade com o amigo Alexandre e o desejo de alcançar o cume rapidamente, Josias tomou sua decisão:


— "Alexandre, fica aí, depois você sobe. Eu vou seguir com o Luiz."


E assim foi feito. Josias seguiu com Luiz, deixando Alexandre para trás, descansando. Mal sabia ele que aquela escolha o levaria a um grave perigo, pois ao se distanciar do verdadeiro amigo, ele se aproximava daquele que tramava sua destruição.

Josias e Luiz subiram adiante. Em certo local, os dois encontraram uma grande cratera. Foi então que Luiz, movido por ganância e malícia, viu a oportunidade perfeita para se livrar de Josias e ficar com sua esposa e seus bens. Ele fingiu tropeçar à beira da cratera e pediu ajuda. Quando Josias se aproximou para socorrê-lo, Luiz o agarrou e, de forma dissimulada, o lançou no abismo, fingindo ter sido um acidente.


Josias sobreviveu à queda, ferido, e gritou por socorro. Luiz, surpreso por ele ainda estar vivo, tentou disfarçar. Nesse momento, Alexandre chegou e questionou o que havia acontecido. Luiz alegou que tinham tropeçado e Josias havia caído. Alexandre gritou perguntando se Josias estava bem. Josias respondeu com dificuldade: "Estou ferido. Me ajuda."


Desconfiado da história de Luiz, Alexandre pediu que ele descesse para buscar ajuda, mas, na verdade, queria se afastar dele. Alexandre suspeitava de algo errado, pois sabia que Josias era cuidadoso demais para cair daquela forma. Ele disse a Josias:


— "Escuta com atenção: eu vou voltar com cordas e ajuda, mas se alguém vier antes de mim, não aceite. Só pegue as cordas se reconhecer a minha voz. Isso pode salvar sua vida."


Josias, mesmo confuso, compreendeu a gravidade do aviso e concordou. Alexandre partiu em busca de auxílio.


Tempos depois, Luiz retornou com cordas e outra pessoa para ajudá-lo, fingindo estar preocupado. Ele voltou ali porque ainda tinha um plano: puxar Josias até próximo da saída, até a borda da cratera, e então soltar as cordas de propósito, para que ele tivesse uma nova queda — agora fatal — e morresse definitivamente. Ao se aproximar da cratera, ele gritou:


— "Josias, segura a corda! Nós vamos te puxar!"


Josias respondeu:


— "Quem está aí?!"


Luiz respondeu, imitando a voz de Alexandre:


— "Sou eu, o Alexandre."


Luiz fingiu ser Alexandre porque percebeu que Alexandre havia desconfiado de sua intenção e, ao ser mandado sozinho para buscar ajuda, entendeu que Josias só aceitaria a ajuda se confiasse em quem estivesse acima. Por isso, ele tentou enganar Josias disfarçando a voz, acreditando que assim conseguiria completar seu plano de matá-lo.


Mas Josias, que conhecia bem a voz do amigo, respondeu:


— "Não é você. É o Luiz. Foi você quem me jogou aqui. Por quê?!"


Luiz, percebendo que havia sido desmascarado, fugiu do local.


Pouco depois, Alexandre retornou com mais pessoas e com as cordas adequadas. Gritou:


— "Josias, sou eu, Alexandre! Estou aqui para te resgatar!"


Josias reconheceu sua voz e, com esforço, segurou as cordas. Foi resgatado com vida e levado ao hospital, onde se recuperou.


A verdade veio à tona. Luiz foi denunciado e julgado. Alexandre contou tudo sobre o caso com a esposa de Josias. Arrependida, ela chorou e pediu perdão. Josias, depois de refletir profundamente, decidiu perdoá-la. Seu casamento foi restaurado com honestidade e esforço.


E assim, a amizade de Josias e Alexandre continuou e se fortaleceu ainda mais. E Josias foi salvo pelo amigo Alexandre porque eles tinham uma relação profunda de amizade e comunhão ao ponto de, mesmo pela distância da caverna, da dificuldade de ouvir com exatidão a voz de Alexandre, ele reconhecia bem a voz de Alexandre, ainda que nesta situação. E isso foi o motivo do livramento de uma morte trágica.



🔍 Reflexão


Essa história revela a realidade da vida do ser humano.

Ela traz verdades espirituais profundas que, quando compreendidas, definem o destino eterno de uma pessoa.


Não se trata apenas de um relato comum — trata-se de uma revelação de Deus, que aponta para a vida ou a perdição eterna.


Portanto, esteja atento.

Entender essa história é compreender o que Deus quer falar diretamente com você.


Ela mostra a realidade espiritual que você precisa conhecer, para que não seja enganado ou permaneça alienado a essa verdade — e assim, após a morte, não venha a sofrer por não ter dado atenção à voz de Deus para a salvação da sua alma.


🧩 Significados simbólicos da história


👤 Josias representa a humanidade.

🐍 Luís representa o diabo.

✝️ Alexandre representa Jesus.

🔻 A Decisão de Josias: O Pecado



👤 A humanidade


Josias, na história, representa toda a humanidade. Sua queda na cratera simboliza a queda espiritual do homem, que foi lançado nas trevas do pecado, separado da presença de Deus.


Essa queda, embora tenha sido influenciada pelo inimigo — representado por Luís — não começou diretamente com ele, mas com uma escolha errada do próprio Josias, assim como aconteceu com Adão. Josias optou por seguir o caminho do orgulho, buscando sua própria glória, deixando de lado a fidelidade ao seu verdadeiro amigo.


Ele desprezou o pedido de Alexandre, seu companheiro fiel, que representa Deus. Alexandre estava ao seu lado, mas ele preferiu seguir sozinho, movido por sua vaidade, desejando alcançar o topo e se vangloriar de seu feito.


Assim também foi com o homem no princípio. Deus, o verdadeiro amigo do homem, Criador e Sustentador de todas as coisas (cf. Atos 17:24-25), foi desprezado quando o homem decidiu voltar-se para si mesmo, buscando autonomia, poder e glória própria.


 “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.”

(Tiago 1:14)




O pecado, portanto, não começou com o diabo impondo algo, mas com o homem optando por ouvir outra voz e agir motivado pelo seu próprio desejo. Isso é orgulho. E o orgulho gera a queda.


 “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.”

(Provérbios 16:18)


Foi assim que a queda de Josias simboliza a queda de toda a humanidade. E assim como Josias caiu numa profunda caverna, em meio às trevas e ferido, também o homem, por causa do pecado, nasce separado de Deus, espiritualmente morto, escravo do erro e da dor.


 “Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.”

(Romanos 3:23)


“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”

(Romanos 5:12)


Josias estava caído, ferido e sem forças. Esta é a condição do homem sem Deus: em trevas, sem poder para se levantar sozinho, esperando por um livramento que só pode vir de fora, do alto, de alguém que o ama e conhece sua voz.


Embora o homem não entenda que está nesta condição, ele é vítima do engano, assim como Josias foi.

O engano faz o homem pensar que está tudo bem, que está em paz com Deus, quando na verdade vive em rebelião contra Ele.

O engano cega o entendimento, esconde a verdade, oculta a realidade do inferno, e faz com que o homem permaneça iludido a respeito de seu destino eterno, sem perceber que está caminhando para a perdição

Josias, ao deixar de ouvir a voz e a vontade de Alexandre para buscar seu próprio interesse, iniciou a subida sem ele e ao lado de Luís.


Isso esclarece o pecado: o homem deixa de ouvir a voz de Deus e segue sua própria vontade. Foi assim desde o princípio. Essa escolha afastou a humanidade de Deus e a colocou, mesmo sem perceber, ao lado do diabo.


Josias não sabia que caminhava ao lado do enganador e rumo à caverna das trevas.

Assim também é o homem: caminha sem Deus e ao lado do diabo, sem saber que está sendo conduzido ao abismo.

🔻 O Diabo


O Diabo é uma realidade.


Embora muitos desconheçam sua atuação, especialmente aqueles que caminham sem ouvir a Palavra de Deus, ele está presente com astúcia, armando ciladas e conduzindo o ser humano ao engano e à perdição, sem que perceba.


Ele age como agiu com Josias, influenciando de forma sutil e disfarçada, levando o homem a decisões que parecem boas aos seus próprios olhos, mas que o afastam da verdade e o conduzem às trevas.


Versículo de apoio:


 “Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.”

📖 1 Pedro 5:8


O objetivo do Diabo é impedir que o homem saia da caverna — que representa as trevas, a dor e o afastamento de Deus — e que ele morra ali, separado da voz de Deus e da salvação.


Assim como Luiz tentou enganar Josias imitando a voz de Alexandre, o Diabo também se faz passar pela voz de Deus. Ele utiliza suas artimanhas, mentiras e disfarces espirituais para manter o homem preso ao engano e longe da verdade.


Versículos de apoio:

 “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.”

📖 2 Coríntios 11:14


> “E foi lançado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi lançado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.”

📖 Apocalipse 12:9


 “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.”

📖 Mateus 7:15


 “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição...”

📖 2 Pedro 2:1


✝️ A Salvação


A humanidade nasce na caverna — em trevas espirituais — por causa do pecado. E se não for salva, morrerá ali, afastada de Deus, e permanecerá nas trevas por toda a eternidade.


Por isso, todo ser humano precisa de salvação. Só existe um caminho: Jesus é o Salvador. Ele é a única voz verdadeira capaz de resgatar o homem da caverna, da escuridão e da morte eterna.


 “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.”

📖 Lucas 19:10


“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”

📖 João 14:6


 “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.”

📖 Atos 4:12


A caverna e a dor fizeram Josias enxergar sua verdadeira condição. Ferido, no fundo do abismo, ele compreendeu que não conseguiria sair sozinho. Ele gritou por socorro, reconhecendo que precisava de salvação. Ele entendeu que se nada fosse feito, morreria ali, e que precisava de alguém que pudesse intervir e salvá-lo.


Esse é o retrato da humanidade.


Muitos caminham ao lado do diabo sem perceber, enganados, distantes de Deus. E morrerão ao lado dele, afastados da presença divina, presos nas trevas eternas.


Mas alguns, no sofrimento, na queda, nas dores da vida, enxergam sua condição e buscam o socorro, buscam a Deus. 


🔊 A Voz de Deus


Quando Josias caiu na caverna, Alexandre veio ao seu encontro. Mas a presença de Alexandre não era suficiente para que Josias fosse salvo.

Foi então que Alexandre falou com firmeza:

— Josias, você precisa discernir a minha voz. Só segure as cordas se ouvir a minha voz.

E deixou claro:

— Outras vozes virão. Mas você precisa ouvir e obedecer apenas à minha voz.


Josias creu nessa palavra. Ele entendeu que a salvação viria de Alexandre, mas que, para ser salvo, era necessário reconhecer com exatidão a sua voz.

A salvação dependia da capacidade de ouvir e distinguir a voz certa no meio das demais.

Assim é com a humanidade.

O mundo está na escuridão da caverna, sem salvação, porque não ouve a voz de Deus.


Muitos não reconhecem Jesus como o único Salvador.

Outros não obedecem à sua voz.

E há ainda os que não discernem a sua voz.


A Bíblia é a Palavra de Deus, mas muitos não a reconhecem como tal.

E mesmo entre aqueles que afirmam crer em Jesus e dizem que a Bíblia é a verdade, muitos são enganados, porque não conseguem identificar com precisão a voz de Deus.


Eles não discernem o que é verdade e o que é engano, e assim são levados pelas sutilezas e disfarces do diabo, como Josias quase foi, na caverna.


📖 "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem."

— João 10:27


📖 "Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo."

— João 7:17


📖 "Mas, quando vier o Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade."

— João 16:13

🗣️ A voz rejeitada


Josias deixou de ouvir a voz de Alexandre. Quando Alexandre disse:

— "Não suba agora. Fique aqui comigo."

Josias, pensando apenas em si mesmo, foi insensível à voz de Alexandre, seu amigo. E isso fez com que ele prosseguisse sem a presença de Alexandre, e ao lado de Luís.


📌 O motivo?

O desejo de exaltação. Josias queria alcançar o topo da montanha, queria chegar antes, queria se gloriar do feito.

Esse sentimento o afastou da presença de Alexandre.


👉 Assim é a humanidade.

Muitos não ouvem a voz de Deus porque o orgulho, o desejo de autoexaltação, de glória própria, os separa de Deus.

Quando o homem coloca a sua vontade acima da vontade de Deus, ele se afasta da verdade, e esse é o princípio de todo o pecado.


O orgulho é a raiz da queda. E quem tem esse sentimento, como Josias teve, passa a caminhar com o enganador — e é enganado.


🎯 O resultado?

A condenação eterna.

Aqueles que não colocam a voz de Deus acima de tudo em suas vidas estão seguindo para um destino eterno trágico, que não imaginam.

🏔️ O topo da vida


Quando Alexandre disse a Josias:

— "Não suba agora."

Ele estava mostrando uma verdade profunda: o topo da vida do homem é a glória eterna com Deus.


📌 Nesta vida, não é tempo de exaltação.

O orgulhoso valoriza :

— "Eu fiz."

— "Eu consigo."

— "Eu tenho."

— "Eu sou."

— "Eu sei."


Mas Deus valoriza quem abre mão da própria glória para obedecer à Sua voz.

Muitos, como Josias, não ouvem o chamado de Deus para esperar, para se humilhar, para seguir com Ele, e acabam buscando a exaltação agora.


Essa é a escolha que separa o homem de Deus.


👉 Josias não quis esperar Alexandre.

Ele preferiu subir só, ao lado de Luís, sem saber que estava sendo guiado pelo enganador — o diabo — à destruição, à caverna escura da condenação eterna.


📖 A Bíblia nos mostra que


 "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes."

(Tiago 4:6)

“Qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar será exaltado.”

Mateus 23:12


A glória que vale é a que vem de Deus.

A exaltação neste mundo é temporária.

A glória de Deus é eterna.


📌 A disposição para a voz de Deus

Após dias no sofrimento e na dor, Josias ouviu a voz de Alexandre. Mas ele não apenas ouviu — ele foi diligente em identificar que era, de fato, a voz de Alexandre. Ele entendeu que somente reconhecendo e obedecendo a essa voz poderia ser salvo.


Assim também é com o ser humano: o homem nasce pecador, afastado de Deus, e caminha neste mundo sem Cristo. Alguns já estão no sofrimento, mergulhados nas trevas; outros ainda não perceberam o seu estado. Mas, em todos os casos, estão enganados, caminhando ao lado de Luís — o diabo — sem saber que é ele quem está agindo em suas vidas.


Todos precisam ouvir a voz de Deus. Mas não apenas ouvir: é necessário buscar diligentemente identificar a verdadeira voz de Deus. A Bíblia é a Palavra de Deus. Por isso, as pessoas devem, em primeiro lugar, reconhecer quem Deus é, reconhecer que pertencem a Deus, que devem viver para Ele. Precisam decidir dar ouvidos à sua voz, por amor àquilo que Deus é, e por saberem que não ouvir a voz de Deus é continuar no engano, e este caminho leva inevitavelmente à condenação eterna.

"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração."

Jeremias 29:13


⚠️ A Ingratidão e a Falta de Amor


Josias abriu mão da gratidão e do reconhecimento de quem Alexandre era por causa de sua própria vontade e dos seus interesses. Ele não demonstrou amor a Alexandre.


Assim é o homem. Embora Josias achasse que, mesmo deixando Alexandre e buscando seu próprio propósito, ainda continuaria amigo dele, ele não enxergava sua real condição. Não via a verdade.


Muitos vivem assim. Dizem que amam a Deus, mas em sua vida prática, por não conhecerem a Bíblia a fundo e, ao não obedecerem em fidelidade aos ensinos de Jesus que estão na Bíblia, demonstram a realidade da falta de amor, embora digam o contrário.


No fim, essa realidade será revelada — mas para muitos, será tarde demais.

"Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada."

📖 João 14:23


📌 Conclusão e Apelo


Essa mensagem é Deus falando com você. Ele está te mostrando, de forma clara e simbólica, a realidade espiritual que definirá o seu destino eterno. Agora, tudo depende do sentimento que há no seu coração em relação a Deus.


Se você realmente deseja amar a Deus, demonstrar gratidão a Ele e entregar sua vida a Ele, então precisa abrir mão de tudo: da sua vontade, dos seus interesses, dos seus desejos. É necessário morrer para si mesmo e viver para caminhar ao lado de Jesus.


A obediência e a fidelidade completa à voz de Deus são os requisitos que demonstram, de fato, que você O ama. E é somente assim que você poderá caminhar com Jesus em direção à vida eterna, observando fielmente seus ensinos que a Bíblia revela, por ser a voz de Deus.


Essa é a decisão que você precisa tomar hoje, enquanto ainda há tempo, antes que Luís, o Diabo, consiga te enganar até o fim, te matar espiritualmente, e te lançar no Poço Eterno, na Caverna das Trevas, afastado da presença de Deus para sempre.

Após a morte muitos saberão que esta era uma mensagem, alerta, revelação de Deus. 


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sexta-feira, 25 de julho de 2025

Sidney e a Dama da Noite

 


Sidney e a Dama da Noite


Era noite quando Sidney caminhava pelas ruas do centro da cidade. O cansaço acumulado durante o dia parecia pesar não só no corpo, mas na alma. Sem destino certo, entrou num bar discreto, onde a luz era baixa e a música suave criava um clima acolhedor.


Sentou-se numa mesa perto da janela e pediu uma bebida. Enquanto observava o ambiente, notou uma mulher sentada sozinha, a poucos metros dali. Ela usava um vestido vermelho que caía com leveza sobre o corpo, revelando um decote sutil e elegante. Um colar delicado repousava sobre o colo. O rosto dela tinha traços finos e um olhar penetrante. Cabelos soltos, postura confiante, beleza evidente — tudo nela chamava atenção sem precisar exagero.


Sidney ficou observando por alguns instantes. Criou coragem, se levantou e foi até a mesa com respeito.


— “Desculpe incomodar... você está sozinha ou aguarda alguém?”


Ela ergueu os olhos com um leve sorriso.


— “Estou sozinha.”


— “Será que posso me sentar?”


— “Por que não?”


Ele puxou a cadeira e sentou-se.


A conversa fluiu com naturalidade. Ela falava com calma, olhava nos olhos, ouvia com atenção. Sidney, aos poucos, foi se soltando. Contava histórias, ria, gesticulava, encantado com a presença dela. Ela o fazia se sentir admirado. Fazia perguntas, comentava com leveza, elogiava sua forma de pensar, seu jeito de falar.


Em certo momento, ela disse:


— “Esse lugar é agradável, mas... talvez um pouco frio, não acha?”

— “Às vezes prefiro um ambiente mais aconchegante... onde dá pra conversar com mais liberdade.”


Sidney, já totalmente envolvido, respondeu com entusiasmo:


— “Se quiser, a gente pode ir pra minha casa. Lá é tranquilo, eu coloco uma música boa, a gente conversa mais à vontade… e quem sabe eu preparo minha famosa pizza.”


Ela sorriu com suavidade:


— “Por que não?”


Saíram juntos.


O caminho foi leve, Sidney falando sem parar. Chegando em casa, ele ligou a luz, colocou uma música ambiente e foi direto à cozinha separar os ingredientes.


Enquanto ele se movimentava, ela perguntou:


— “O que você tem pra beber?”


— “Tem um vinho na geladeira”, respondeu ele.


— “Ah, ótimo… eu vou pegar.”


Ela foi até a geladeira, encontrou o vinho e pegou dois copos. Discretamente, tirou da bolsa um frasco minúsculo. Nele havia uma substância translúcida, praticamente sem cheiro. Com habilidade, despejou o conteúdo no copo destinado a Sidney.


Era um agente bloqueador da junção neuromuscular — substância capaz de paralisar o corpo sem causar perda de consciência. Ele não sentiria sono, não desmaiaria… mas também não conseguiria reagir.


Ela serviu o vinho nos dois copos, devolveu a garrafa à geladeira e caminhou até ele.


— “Aqui está o seu vinho”, disse, entregando o copo.


Sidney agradeceu, brindou com ela e tomou um gole generoso, sorrindo.


Minutos depois, enquanto mexia nos ingredientes, começou a sentir um peso estranho nos braços. As pernas formigaram. Tentou falar algo, mas a voz não saía. Caiu no sofá, com os olhos abertos, o coração acelerado e a mente consciente — mas sem conseguir mover um dedo.


Ele via tudo.


Ela caminhou calmamente até sua carteira. Abriu, pegou todo o dinheiro, retirou os cartões. Depois foi até a estante, desligou a televisão, arrancou os cabos e a colocou de lado.


Sidney queria gritar, mas não conseguia nem mover os lábios.


Ela pegou o celular dele. Depois as chaves do carro. Ainda olhou pra ele com desprezo e se aproximou.


— “Seu velho babão… você achou mesmo que eu ia me interessar por você? Eu só queria o que você tem. O resto, eu desprezo.”


Ela deu um tapa no rosto dele. Depois outro. Sidney sentiu a dor, mas não conseguiu reagir.


— “Eu sei onde você mora. Sei quem é você. Se for à polícia… vai ser pior. Eu tenho amigos. Você não imagina com quem está lidando.”


Disse isso com frieza, pegou os últimos objetos de valor, olhou mais uma vez com desprezo e saiu.


Sidney ficou ali, completamente paralisado, por mais algumas horas. Quando o efeito passou, já era dia.


A cabeça doía, o corpo parecia ter sido atropelado. Ele se arrastou até a porta, cambaleante, e percebeu que o carro já não estava mais na garagem. A carteira sumira. O celular, os cartões, a dignidade. Tudo levado.


E o que mais doía não era o roubo em si. Era a vergonha. A humilhação. O vazio de ter acreditado tão facilmente.


Ficou de pé, sozinho, arrasado, porque tinha agido conforme o mundo ensina: seguir seus desejos, confiar no momento, buscar prazer a qualquer custo — e acreditou que era normal.


E ali, sentado no sofá. Sidney ficou: derrotado, humilhado, recesoso, consequência de uma maneira de viver e pensar desconectada da realidade que a vida é.  


🕯️ Reflexão


A história de Sidney e a Dama da Noite não é apenas um conto, não é apenas uma situação isolada.

Ela é uma demonstração.

Ela é o enredo da vida da humanidade.

E é isso que vamos refletir.


🟥 A Dama da Noite


Na parábola, a Dama da Noite representa o Diabo.

E é importante dizer claramente:

O Diabo não é uma metáfora.

Ele de fato existe.


O Diabo é uma realidade.

Uma presença ativa, viva, maligna — que muitos ignoram.

Ignoram porque não veem, ignoram porque estão ocupados demais com os desejos do mundo, ignoram porque estão anestesiados pela rotina, pelo pecado, pela vaidade.


Outros não ignoram totalmente, mas estão descuidados.

Descuidos sutis.

Descuidos com a mente, com os olhos, com as decisões, com os relacionamentos, com os caminhos.

Essas pessoas não percebem a ação do maligno por trás de coisas aparentemente normais.

O Diabo é o inimigo direto do homem.

A vida é um combate — não apenas contra o pecado, mas contra o agente do pecado: o próprio Diabo.


A Palavra de Deus adverte com clareza:


Sede sóbrios; vigiai; porque o Diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar.”

(1 Pedro 5:8)


Então, é lógico e racional que se conheça o inimigo, suas estratégias e sua forma de agir.

Mas, de forma absurda e ilógica, não se pode falar sobre o Diabo.

Vivemos num tempo em que a verdade foi silenciada.

E o próprio Diabo age de maneira sutil exatamente para isso: para que as pessoas não o conheçam, não falem dele, e não conheçam a verdade que a Bíblia revela sobre ele.

O ser humano, por sua vez, usa a Bíblia como instrumento para alcançar os seus próprios objetivos, e não como instrumento de Deus para que Ele alcance os Seus objetivos em nós.


Essa é a marca de quem ainda não foi alcançado verdadeiramente pela verdade.

"A parábola de Sidney e a Dama da Noite não é apenas uma história. É uma representação — uma amostra, uma miniatura, uma fotografia — da realidade espiritual que aguarda todos os que vivem sem conhecer a Palavra de Deus. Sidney foi enganado por uma mulher e caiu no golpe do 'Boa Noite Cinderela'. Mas isso revela algo muito maior: o mundo está cheio de Sidneys. Pessoas vivendo segundo o curso deste mundo, ignorando a verdade, e sendo enganadas pelo diabo. O fim? Derrota, condenação e humilhação eterna. O que aconteceu com Sidney, nesta parábola, é um reflexo do que acontecerá com todos os que não forem despertados pela luz da verdade."

**"Na parábola de Sidney e a Dama da Noite, vemos um retrato espiritual da humanidade longe de Deus. A Dama da Noite fez Sidney se sentir um conquistador. Ela o levou a acreditar que ainda era desejável, poderoso, no auge da sua força — mesmo sendo um homem envelhecido e sem brilho. Ela o iludiu, o exaltou, o encheu de vaidade, até que ele a levou ao seu apartamento, certo de que havia vencido. Mas ali, no auge do seu orgulho, veio a queda. Ela o dopou, roubou tudo, e antes de sair, o humilhou dizendo: 'Você é só um velho babão. Eu nunca me sujeitaria a você. Eu só vim pra te saquear.'


Assim é o diabo. Ele oferece ideias altas, alimenta o orgulho, a vaidade, a exaltação — mas com um único objetivo: roubar, enganar e destruir. No fim, o homem vê que foi enganado, humilhado e vencido. E entenderá, tarde demais, que sem Deus ele nada é."**

"Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar será exaltado."

📖 Lucas 14:11


O diabo oferece muitas coisas ao ser humano — prazer, poder, glória, liberdade aparente — mas, no final, ele cobra um preço muito alto. A conta sempre chega, e ela vem com dor, vergonha e condenação. Aquele que deseja seguir a Deus precisa rejeitar tudo o que não está de acordo com a vontade de Deus. Porque seguir a Deus é negar o mundo, é renunciar o pecado, é fechar a porta para as ofertas do diabo — por mais atraentes que pareçam.


"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo."

📖 1 João 2:15-16


🌑 Sidney


Sidney representa o ser humano sem Deus. Ir a um bar, beber cerveja, buscar uma mulher e desejar um relacionamento com alguém que vive no mesmo padrão de vida — isso é natural para quem está fora de Cristo. Sidney é o retrato da humanidade afastada da verdade. Ele representa o homem descuidado com a sua alma, que vive para realizar seus próprios desejos, que alimenta seu ego e se exalta no orgulho. Ele já está enlaçado pelo diabo. Ele vive sob o domínio do engano. E por não conhecer a verdade, segue cego, satisfeito consigo mesmo, sem perceber que caminha para a ruína."


Sidney, o homem sem Deus, características:


🔻 Confiança no próprio julgamento — Sidney achava que estava no controle. Ele confiava em sua percepção, em sua experiência de vida, e se achava capaz de discernir o bem e o mal. Isso representa o orgulho humano, que rejeita a sabedoria de Deus e age segundo a própria razão corrompida.


🔻 Busca por validação — Ele desejava se sentir importante, desejado, valorizado. O fato de uma mulher bonita se interessar por ele alimentava seu ego. Isso revela como muitos vivem buscando a aprovação do mundo, o aplauso, a aceitação — mesmo que isso custe sua alma.


🔻 Insensibilidade espiritual — Sidney não percebia o perigo. Ele estava cego espiritualmente. O engano era evidente para quem enxerga com discernimento, mas ele não via, porque seu coração já estava endurecido. Isso mostra a condição de quem vive no pecado: não percebe o laço, mesmo quando já está preso.


🔻 A ilusão como refúgio — A companhia da Dama da Noite era uma fuga. Ele se refugiava em prazeres momentâneos para preencher um vazio que só Deus pode preencher. Assim também age o ser humano, buscando no dinheiro, na fama, no sexo, na vanglória, no poder, nos prazeres e nas vaidades do mundo uma satisfação que nunca vem — porque o vazio da alma só pode ser preenchido pela verdade de Deus.

🚷 Andar sem Cristo é andar só


Sidney estava sozinho quando encontrou aquela mulher. E essa solidão não era apenas física, era espiritual. Na luta contra o diabo, todo homem será vencido se Cristo não estiver com ele. Não há força humana que resista ao engano e ao poder das trevas. Sem Cristo, o homem é presa certa.


Estar com Cristo significa que Ele é o Senhor da vida. E quando Ele é o Senhor, Ele dirige os passos. Ele não leva o homem aonde o homem deseja estar, mas aonde Ele deseja que o homem esteja. E o lugar onde Cristo nos coloca é o caminho da vitória, da verdade e da vida eterna.


Mas Cristo não anda com quem não o reconhece como Senhor. Quem vive em desobediência, quem anda segundo a sua própria vontade, não tem Cristo em si. Porque a Bíblia é clara:


 “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”

📖 Atos 5:32


E também:

Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.”

📖 Romanos 8:14


O Espírito Santo é dado aos que obedecem. E os que são guiados pelo Espírito não andam em caminhos de perdição, não se envolvem com o mal, e não estão à mercê do engano. Porque onde Cristo reina, há direção, há livramento, há vitória, há conhecimento da verdade. 


💊 A droga ingerida por Sidney


A droga ingerida por Sidney fazia com que a verdade diante dele não tivesse efeito algum.

Ele via a realidade, mas não podia reagir.

Ele estava consciente, mas incapacitado — sem força, sem discernimento, sem ação.


Assim é o pecado.

O pecado tira a capacidade de viver a verdade.

Ele não apenas engana — ele paralisa.

O ser humano, como Sidney, vive anestesiado, entorpecido, espiritualmente morto.


A verdade pode até estar diante da pessoa, mas ela não a pratica.

Não porque escolhe rejeitá-la conscientemente, mas porque não tem vida espiritual para se mover em direção a ela.

A verdade está ali, mas não serve para ele, não muda nada, não transforma nada.


Esse é o estado de muitos.

Vivem cercados pela verdade, falam dela, repetem frases, citam versículos —mas continuam vivendo o contrário da verdade. Porque estão mortos.

Muitas pessoas acreditam que podem morrer a qualquer momento.

Porém, essa verdade não gera uma ação prática.


É como Sidney, que via ser roubado, mas não tinha uma atitude, porque estava como morto.

A morte espiritual, que é a permanência no pecado, faz com que a realidade esteja presente, mas não tenha validade na vida da pessoa.


A verdade está ali, clara:

a qualquer momento a morte pode chegar.

Mas a ação que deveria acompanhar essa verdade — abandonar o pecado e correr para Cristo — não acontece.


Porque a verdade, quando não é acompanhada de vida espiritual, não produz mudança.

Ela está diante da pessoa, mas não tem efeito real, porque há morte espiritual.

Muitas pessoas chamam Jesus de Senhor.

Mas o Senhor é o dono, e se Jesus fosse realmente o dono da vida delas,

essa verdade produziria a ação de não viverem mais para si mesmas,

mas de viverem exclusivamente para conhecer e fazer a vontade de Deus.


Seria o abandono definitivo do pecado.


Porém, essa verdade não gera a ação correspondente.

Ela está presente, mas não gera obediência.


Porque onde há morte espiritual, mesmo a verdade mais clara não tem efeito prático.

Embora a pessoa diga que segue Jesus, e confesse que Jesus é o caminho, ela não segue esse caminho. Ela nunca teve uma mudança radical em sua vida, um novo nascimento. Nunca se arrependeu verdadeiramente da sua velha vida, nem a matou no batismo do arrependimento. Não executou nas águas o sepultamento do velho homem.


Ela não se reúne com a igreja para cultuar a Deus e estudar a Sua Palavra. Ela não prega o Evangelho. Ela não participa da Ceia do Senhor. Ela diz que segue Jesus, mas a realidade que ela confessa está inerte dentro dela.


Assim como Sidney. Pois está inerte a verdade, pois não tem verdadeiramente vida espiritual. 


A pessoa diz que Jesus é Senhor, mas não morre para a sua própria vontade.

Não morre para o pecado.


Assim é o estado de Sidney.

Ele via a verdade, mas a verdade não trazia o comportamento correspondente,

porque ele estava como que morto.

Ele estava influenciado pela droga.


Assim é o pecado.

O pecado impede que a verdade de Deus se manifeste, que a verdade de Deus traga o comportamento que ela exige.

🟣 E assim, muitas pessoas se dizem crentes, cristãs, evangélicas, se dizem de Deus, vão à igreja, oram, leem a Bíblia, mas a verdade que proferem não se manifesta verdadeiramente em suas vidas, porque estão mortas espiritualmente.

E a morte é porque não morreram para si, para a sua vontade, para o pecado.

Ainda há orgulho, desejo de controlar a própria vida, insistência em fazer a própria vontade —

e com isso, enganam-se, como Sidney foi enganado.

E o resultado final desse engano é a humilhação eterna — a vergonha diante de Deus, a condenação e a separação definitiva da verdade, que é Cristo.

📖 Mateus 7:21-23

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."


📖 Romanos 8:9

"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele."


📖 Gálatas 5:24-25

"E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito."


📖 Atos 5:32

"E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem."


🛑 Conclusão: A Decisão da Sua Vida


A história de Sidney e a Dama da Noite é Deus falando com você. Se você viver como Sidney — dominado por sua própria vontade, iludido pelas ofertas do mundo, morto espiritualmente — o seu destino será o mesmo: a humilhação eterna, a separação definitiva da verdade, que é Cristo.


Você precisa andar com Cristo e ter vida espiritual.

E como se anda com Cristo?

Cristo só estará com você se você recebê-lo como o Senhor da sua vida — o dono, aquele que manda.

Quando você peca, você está declarando que Jesus não é o Senhor da sua vida, e Ele não pode estar com quem vive assim.

Você precisa ser fiel a Jesus, custe o que custar.

Essa aliança de fidelidade absoluta é o que traz a vida espiritual — é quando o Espírito de Deus passa a habitar em você.

Sem isso, você poderá viver uma vida religiosa, mas não espiritual, e estará no engano.


🌍 Este mundo é passageiro.

Você pode realmente morrer a qualquer momento.

O que Deus tem para você é a eternidade, e o destino final será apenas um:

ou o inferno, ou a eternidade com Deus.


Você não pode trocar o curto tempo desta vida por aquilo que é eterno.

Você precisa morrer para este mundo, para a sua própria vontade, e deixar que a verdade de Deus ilumine a sua vida.

E não apenas isso: essa verdade precisa produzir em você um comportamento correspondente, que reflita a transformação verdadeira.


Se você ainda quer viver a sua própria vontade, buscar as coisas do mundo, você está rejeitando a vida eterna.

Só há um caminho: morrer para si mesmo, morrer para o pecado, viver exclusivamente para Deus, sendo fiel a Cristo até o fim.


📖 Versículos para meditação:


Aquele que ama a sua vida perdê-la-á; e aquele que neste mundo odeia a sua vida, para a vida eterna a guardará.”

👉 João 12:25


E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?”

👉 Lucas 6:46


“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome?... E então lhes direi: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”

👉 Mateus 7:22-23


“E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”

👉 Atos 5:32



🕊️ A decisão está diante de você agora.

Andar com Cristo — ou seguir no engano.

Cristo é o único que pode te dar vida espiritual e a vida eterna.

Seja fiel a Ele.

Custe o que custar.



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quinta-feira, 24 de julho de 2025

Por que Precisamos Encontrar Deus e Onde O Encontramos?

 



Por que Precisamos Encontrar Deus e Onde O Encontramos?


Versículos-chave:

📖 "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

(João 14:6)


📖 "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam."

(João 5:39)



Introdução


A vida do ser humano é curta e termina. Não sabemos quanto tempo teremos, não sabemos o dia nem a hora.


Mas essa vida, ainda que passageira, tem um propósito e um destino. Estar alheio a isso é o maior erro que alguém pode cometer.


Somente o conhecimento de Deus pode nos revelar o verdadeiro sentido da vida, o seu propósito e o seu destino eterno.


Essa mensagem traz uma reflexão necessária, porque é somente através da reflexão sincera que podemos buscar e encontrar a verdade revelada nas palavras de Jesus.


E assim, não estaremos alheios nem ignorantes diante daquilo que é, de forma evidente, o mais importante na vida de um ser humano: conhecer a Deus e andar com Ele.


🌟 Pontos


1. Por que Precisamos Encontrar a Deus


Viver a vida sem conexão com Deus é estar apagado para a verdadeira vida, pois isso significa estar morto espiritualmente.


Mas o que representa essa morte espiritual?


Quando o ser humano foi criado, a Bíblia revela que foi o Espírito de Deus que deu vida ao homem. O homem não era apenas carne — ele passou a ser alma vivente quando Deus soprou nele o fôlego de vida:


📖 “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.”

(Gênesis 2:7)


Essa vida recebida vinha diretamente da conexão com Deus. O homem tinha comunhão com o seu Criador, andava com Ele, vivia sob Sua presença.


Mas, ao exercer o livre-arbítrio — que Deus, em Sua soberania, deu ao homem — o ser humano escolheu desobedecer. E essa desobediência é o pecado.

O pecado é a maldade que nasce do coração rebelde. Ele é a quebra da comunhão com Deus, pois Deus é santo e não se alia ao mal.


O pecado rompeu a ligação do homem com Deus. Desde então, a humanidade passou a estar morta espiritualmente, ou seja, sem a presença do Espírito de Deus, afastada da verdadeira vida, por causa da sua maldade interior.


📖 “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça.”

(Isaías 59:2)


Desde Adão, todos nós nascemos com essa natureza caída, separados de Deus, sem o Espírito, sem comunhão, mortos em delitos e pecados:


📖 “Estando vós mortos em vossas ofensas e pecados...”

(Efésios 2:1)


Contudo, em Sua misericórdia, Deus providenciou um meio de restauração: Jesus Cristo.


Jesus morreu na cruz para recriar o homem espiritualmente, para reconciliar o ser humano com Deus, para nos dar nova vida. Ele nos dá acesso ao Pai, nos devolve a comunhão perdida.


📖 “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).”

(Efésios 2:4-5)


Por isso, todo ser humano precisa encontrar a Deus. E isso só é possível por meio de Jesus.


📖 “Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.”

(Efésios 2:18)


Precisamos conhecer Deus. E ao conhecê-lo, podemos recebê-Lo em nosso coração.

Mas ninguém pode receber a quem não conhece.


Por isso, Jesus disse:


📖 “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”

(João 17:3)

O conhecimento de Deus revela necessariamente quem Deus é:

Ele é o Senhor, o Soberano, o Criador de todas as coisas.

Ele é o dono da vida, Aquele que nos fez com um propósito claro e nos chamou para vivermos de acordo com esse propósito.


Não vivemos por acaso. Fomos criados para cumprir a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável.


Ele não apenas sustenta a vida física, como também dá a verdadeira vida, que é espiritual, eterna, em comunhão com Ele.


Esse conhecimento nos conduz naturalmente à necessidade de obedecê-lo, porque somente na obediência é que permanecemos na condição de vida que Ele deseja — a vida para o bem, e não para o mal.


Se vivermos afastados Dele, continuamos na maldade, na desobediência, sem comunhão, sem vida espiritual.


Mas, ao nos voltarmos para Ele com obediência e sinceridade, passamos a ter vida verdadeira — e isso é possível pela presença do Espírito Santo, que é a própria vida de Deus em nós.


📖 “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.”

(Atos 5:32)


A comunhão com Deus depende da obediência, e é por essa obediência que o Espírito Santo nos é concedido.

É como uma ligação elétrica: enquanto a tomada está desligada, não há energia, não há vida funcional. Mas quando há conexão, a vida flui.


Assim é com Deus: quando estamos conectados a Ele, por meio da fé em Jesus e da obediência à Sua Palavra, a vida de Deus passa a habitar em nós.

É por isso que a Bíblia afirma:


📖 “Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais por castigo padecerão eterna perdição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder.”

(2 Tessalonicenses 1:8-9)


A Palavra é clara: sem conhecer a Deus e sem obedecer ao Evangelho, o ser humano está separado de Deus, sem comunhão com o Criador.


Deus é a fonte da vida.

Não adianta o que o homem pensa, diz, ou vive.

Se aquilo que o homem pensa, diz e pratica não estiver alinhado com a vontade de Deus, é engano.


Deus é luz, e se o homem não estiver em conformidade com o Deus revelado nas Escrituras, ainda que negue, está em trevas.


Uma pessoa pode até dizer que ama a Deus, ou que tem amor.

Mas se ela não estiver em harmonia com a direção da Palavra de Deus e do Espírito de Deus, ela não está na verdade, mas sim no engano.


O que nos traz o Espírito Santo é o conhecimento da Palavra, a aceitação de Deus e o compromisso de fidelidade com Ele.

E quando o Espírito Santo habita em nós, Ele nos conduz à comunhão uns com os outros.


Por isso, quando há divisão, contenda, divergência de opiniões sem unidade no Espírito, é uma prova clara e incontestável de que não é o Espírito Santo que está atuando.


Esse tipo de divisão mostra a ausência do verdadeiro conhecimento de Deus e a falta de obediência à Sua vontade.


2. Onde Encontramos a Deus


Encontrar a Deus é conhecer a Deus.

E só se conhece alguém quando se encontra com essa pessoa.


Só é possível encontrar e conhecer a Deus através da Sua Palavra.

Porque Deus se apresenta e se mostra por meio daquilo que Ele disse.

Ele deixou registrado quem Ele é nas Suas palavras.

Ou seja, a imagem de Deus está revelada naquilo que Ele falou.


Por isso, o falar de Deus é a Sua revelação.

E desde os tempos antigos, Deus tem falado ao mundo.


Desde os primórdios, Deus se revelou à humanidade.

Ele falou com Adão, com Noé, com Abraão, com Moisés, com os profetas.

E cada vez que Deus falava, Ele se dava a conhecer.

A Sua voz mostrava quem Ele é, o que Ele pensa, o que deseja, o que ama e o que abomina.


Essa revelação de Deus foi sendo registrada ao longo da história.

E toda essa revelação foi reunida nas Escrituras Sagradas, a Bíblia.


Por isso, a Bíblia é a revelação de Deus ao homem.

É nela que encontramos a verdade sobre quem é Deus, o que Ele exige, o que Ele promete, e como podemos andar com Ele.


Quem rejeita a Bíblia, rejeita a revelação de Deus.

E quem despreza a revelação, não pode conhecer a Deus.

Portanto, quem não conhece a Deus, não tem ligação com Deus.

E sem ligação com Deus, não pode praticar o bem verdadeiro, mas sim o mal.

E, por consequência, colherá o mal, porque está fora da comunhão com Deus, vivendo separado da vida, e andando nas trevas.

A Relação entre o Engano e o Mal


O desconhecimento de Deus tem consequências graves.

Ele abre portas para muitas coisas, e entre elas está o engano.


O engano é a troca da realidade pela ilusão, do que é verdadeiro pelo que não é real, não é de Deus.

Em relação a Deus, o engano mantém a pessoa presa no erro, sem discernimento, afastada da verdade.


Por trás disso está o diabo, um ser espiritual real, que optou por se rebelar contra Deus.

Ao fazer isso, ele se tornou o agente do mal e do engano.


A Bíblia revela que Lúcifer, ao cair, foi seguido por anjos que também se rebelaram.

Ele passou a ser chamado de Satanás, e é identificado como o enganador.


📖 “...o diabo, e Satanás, que engana todo o mundo.”

(Apocalipse 12:9)


📖 “Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.”

(João 8:44)


Esse mal tem um poder espiritual real, que engana as pessoas e as mantém sem reconhecer a Deus, afastadas da Sua vontade, presas no erro e na desobediência.


Por isso, sem o conhecimento da verdade de Deus, o ser humano vive no engano, e consequentemente, no mal.


E, em razão disso, as pessoas são enganadas a respeito de Deus e da sua vontade. O diabo cria um deus que não é real, um deus que não corresponde ao que Deus revelou de Si mesmo. As pessoas acreditam que estão na verdade, porém estão no engano; acreditam que estão em Deus, mas continuam com a sua essência má, ainda que, enganadas, pensem que essa essência é boa.


O diabo constrói uma estrutura no mundo e dentro das pessoas, de modo a impedir que a verdade penetre no coração do homem. O orgulho, a vaidade, os prazeres e as coisas do mundo fazem parte dessa estrutura. Toda a organização do sistema mundano é feita para que o homem permaneça preso nele. O diabo retém o homem nessa estrutura, apresentando um “deus” que, na verdade, não é o Deus verdadeiro — ainda que muitas pessoas sejam religiosas e estejam cultuando a um deus que elas desconhecem.


Foi exatamente sobre isso que o apóstolo Paulo falou, quando viu um altar com a inscrição: "Ao Deus desconhecido". Ele disse:


📖 “Porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus desconhecido. Esse, pois, que vós honrais, não o conhecendo, é o que eu vos anuncio.”

(Atos 17:23)


Paulo estava dizendo que aquele povo era religioso, mas não conhecia o verdadeiro Deus. Eles cultuavam, mas sem saber a quem estavam adorando. E isso é exatamente o que acontece quando se vive longe da revelação de Deus, sem entendimento da Sua Palavra, sem comunhão verdadeira com Ele.


Onde Encontrar Deus?

Conforme vimos, o diabo faz de tudo para que você não encontre o Deus verdadeiro. Ele apresenta um deus alternativo, moldado para agradar a mente carnal e pecadora.


O ser humano, por sua vez, aceita esse falso deus, porque é descuidado em relação à verdade. Ele despreza o conhecimento de Deus e rejeita a verdade que lhe é apresentada, pois essa verdade confronta sua natureza carnal.


Preso à sua condição natural, o homem vive para si mesmo, guiado por seus desejos e vontades, e por isso não suporta a luz da verdade.


Diante da escolha entre viver a realidade de uma vida com Deus ou continuar em sua própria vontade, ele prefere o caminho mais confortável para a carne.


Sua própria rejeição, sua condição de afastamento, faz com que ele aceite um deus que não é o verdadeiro, um deus que não o confronta, não o transforma, e que não o leva ao arrependimento.


Assim, ele recebe o deus alternativo, criado pelo enganador, que é moldado para não atrapalhar seu estilo de vida e não exigir mudança.


3. A Bíblia é a Revelação de Deus


Não há outro Deus verdadeiro além do Deus revelado na Bíblia.


Não há outra revelação de Deus que não esteja nas Escrituras Sagradas. Qualquer voz, doutrina ou suposta manifestação que contradiga a Bíblia não procede de Deus.


📖 “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva.”

(Isaías 8:20)


Sem a Bíblia, o homem não tem nenhuma informação confiável a respeito de Deus. Nenhuma tradição humana, nenhum livro religioso, nenhum pensamento filosófico pode revelar quem é Deus, o que Ele deseja e como se pode ter comunhão com Ele. Somente a Bíblia tem esse poder, essa autoridade e essa verdade.


Ela é a fonte exclusiva do conhecimento sobre Deus.

E mais do que isso: a própria Bíblia se prova como a Palavra de Deus.


A Bíblia Prova que é a Revelação de Deus


A Bíblia não depende de defesa humana — ela se sustenta por si mesma. Ela se justifica pela sua vida, permanência, poder e exatidão.


Nenhum outro livro mudou tantas vidas.

Nenhuma outra palavra tem o poder de transformar o interior do homem, gerar arrependimento, quebrantamento, nova mente, nova vida, novo espírito.

Nenhuma outra mensagem é viva como a da Bíblia:


📖 “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes...”

(Hebreus 4:12)


A Bíblia Resiste ao Tempo


Todos os livros envelhecem. Suas ideias se tornam ultrapassadas, seus autores esquecidos.

Mas a Bíblia permanece firme por milênios.

Ela já foi perseguida, proibida, queimada, desprezada.

Reinos tentaram destruí-la. Homens tentaram calá-la.

Mas ninguém conseguiu.


📖 “Seca-se a erva, e cai a flor, mas a palavra do nosso Deus subsiste eternamente.”

(Isaías 40:8)


A Bíblia Anuncia o Passado, o Presente e o Futuro


A Bíblia é o único livro que fala com autoridade absoluta sobre o que passou, o que está acontecendo e o que virá.

Tudo o que Deus falou, Ele cumpriu, está cumprindo e cumprirá.


📖 “Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim. Que anuncio o fim desde o princípio...”

(Isaías 46:9-10)


As profecias bíblicas se cumprem detalhadamente.

A história humana obedece aos marcos proféticos da Palavra.

A realidade do mundo caminha conforme a revelação da Bíblia — isso é prova de que ela é de Deus.


Só o Coração que Busca a Verdade Encontra a Verdade


O Espírito Santo conduz todo aquele que busca sinceramente a verdade a encontrar essa verdade na Bíblia.

A Bíblia é a fonte de toda a verdade — não existe verdade fora daquilo que Deus revelou por ela.


📖 “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.”

(João 17:17)


Ou a Bíblia É de Deus, ou Não Serve para Nada


É contraditório e irracional alguém dizer que acredita em Deus com base na Bíblia, mas rejeitar os pontos da Bíblia que confrontam sua vontade.


Esse tipo de pessoa quer um deus moldado segundo sua mente, mas não o Deus verdadeiro revelado nas Escrituras.


📖 “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.”

(2 Timóteo 3:16)


Não se pode escolher parte do livro.

Se a Bíblia diz que toda ela é inspirada por Deus, então ou aceitamos toda a Bíblia como a verdade, ou rejeitamos tudo e admitimos que não conhecemos Deus nenhum.


Porque se a Bíblia fosse mentirosa, não poderia ser usada como fonte de informação sobre Deus.

Se não fosse verdadeira, não teria autoridade, não teria credibilidade, não teria poder.

Mas ela é verdadeira, ela é viva, ela transforma, ela resiste, ela cumpre, ela revela.

A Bíblia é a Palavra de Deus.

👉 Se você crê em Deus, precisa crer na Bíblia. E se você rejeita a Bíblia, então rejeita o próprio Deus.


E se a Bíblia não fosse a revelação de Deus, então não haveria revelação alguma.

Se Deus não tivesse se revelado, o homem viveria à sua própria maneira, sem qualquer direção real.

Não haveria certo nem errado — tudo seria apenas interpretação pessoal, fruto da especulação da mente humana.

Cada um criaria sua própria ideia de bem, sua própria ideia de deus, e Deus não teria a dEle.

Mas Deus tem a Sua verdade. E essa verdade está revelada — e somente revelada — na Sua Palavra: a Bíblia.


"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho."

(Salmos 119:105)

Existem dois tipos de pessoas no mundo:

Aquelas que escolhem o mesmo sentimento que houve em Lúcifer — o orgulho —, ou aquelas que desejam ser conforme Deus as criou, vivendo segundo a Sua vontade.


🔹 As primeiras buscam glória para si. Rejeitam a verdade que elimina a sua própria glória. Não entregam toda a glória para Deus, mas querem ter parte nela. Por isso, vivem uma vida conforme o princípio do mundo: viver para si mesmas. Até mesmo sua disposição para com Deus está voltada para sua autoexaltação, pois desejam manter uma imagem de bondade. Elas não se voltam para Deus em arrependimento, mas em busca de status diante dos homens.


🔹 As segundas desejam viver para conhecer a vontade de Deus. Elas abrem mão de toda a glória. Pela decisão de fidelidade, reconhecem o sacrifício de Jesus, abandonam o pecado e, com o coração voltado para Deus, recebem o Espírito Santo. O Espírito dá entendimento, e elas submetem suas vontades à vontade de Deus. Colocam a vontade de Deus acima da própria, e por isso recebem a verdade, são transformadas e santificadas por ela.


🌟 Conclusão e Apelo


Esta mensagem é Deus falando com você.

É o chamado de Deus para o caminho da salvação.


Deus está te mostrando que você só O encontrará na Bíblia.

É a Bíblia que te conduz à vida eterna.

Examinar a Bíblia é examinar o que Deus diz.

E o seu sentimento em relação ao que Deus diz é o seu verdadeiro sentimento em relação a Deus.


Esse sentimento revela quem você é.


Você pode ter o sentimento de Lúcifer —

o sentimento dos que buscam a própria glória, dos que não querem entregar tudo a Deus, dos que resistem à verdade.


Ou pode ter o sentimento dos que decidiram ser fiéis —

os que colocam Deus acima de tudo, inclusive de si mesmos.


Esses recebem o Espírito de Deus.

Esses vivem para fazer a vontade de Deus.

Esses são guiados pela luz.

Esses têm comunhão com Deus e com todos os que estão no mesmo caminho.


📌 Agora é com você.

Deus está te chamando.

Não adie.

Não divida a glória.

Entregue-se por completo.

Viva para a verdade.

Viva para Deus.

E receba a vida eterna.



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