sexta-feira, 18 de abril de 2025

O Mais Belo Edifício do Mundo e Sua Construção.

 



O Mais Belo Edifício do Mundo e Sua Construção. 


Em uma cidade antiga, havia um edifício enorme, localizado bem no centro. Um dia já foi símbolo de grandeza, mas agora estava deteriorado. As paredes ameaçavam cair, e os que viviam ali estavam em constante risco. As autoridades não se importavam, e o edifício era ignorado por todos.


Mas então, um arquiteto visionário apareceu. Ele sabia que a única maneira de salvar aqueles que viviam ali era construir um novo edifício, muito maior e mais seguro, com espaço para todos. Ele investiu tudo o que tinha nesse projeto. Sabia que o custo seria alto, mas era a única forma de garantir um futuro seguro para todos.


O arquiteto escolheu 12 pessoas para ajudar a espalhar a ideia. A eles, ele mostrou o projeto, explicou sua importância e os instruiu a convocar mais pessoas da cidade para participarem da construção. Esses 12 eram os primeiros a começar, mas logo perceberam que o trabalho era tão grande que seria impossível concluir sem a ajuda de mais trabalhadores.


Então, eles dividiram o projeto em grupos. Cada grupo foi encarregado de chamar outras pessoas, espalhando a notícia e recrutando mais trabalhadores para se juntar à causa. A cada novo grupo formado, o número de trabalhadores aumentava, e logo a cidade começou a entender a grandiosidade da obra.


Alguns moradores, no entanto, não acreditaram no projeto. Eles achavam que o edifício antigo ainda poderia ser restaurado, que o trabalho era desnecessário. Outros simplesmente não se interessaram, pois achavam que a recompensa era pequena demais para o esforço exigido. Porém, aqueles que aceitaram a missão começaram a trabalhar de forma incansável, seguindo o projeto do arquiteto com precisão e dedicação.


Antes de iniciar na construção, todos os que aceitavam o convite precisavam firmar um compromisso com o arquiteto. Era exigido que assinassem um documento oficial, diante de testemunhas, onde reconheciam o projeto, assumiam fidelidade ao plano e comprometiam-se a seguir as instruções deixadas. Esse ato público marcava o início de sua participação na obra. Somente após esse compromisso, eram reconhecidos como verdadeiros trabalhadores, autorizados a atuar na construção.


Houve, porém, um caso singular. Um homem, ao ouvir o chamado, prontamente aceitou trabalhar na obra. Seu coração se encheu de alegria e decisão sincera. No entanto, poucos minutos depois, antes mesmo de assinar o compromisso formal com o arquiteto, sofreu um infarto e faleceu. Ainda assim, por ter aceitado com sinceridade e prontidão, seu nome foi incluído na lista dos que se uniram à construção. Embora não tenha tido tempo de formalizar seu compromisso, foi reconhecido por sua disposição imediata e verdadeira.


Quanto aos demais, era indispensável que firmassem o contrato. Nenhum deles poderia participar da construção sem que assumisse oficialmente esse compromisso. Era uma exigência determinada pelo arquiteto, e todos os que aceitavam o chamado eram imediatamente encaminhados à formalização, sem a qual não poderiam permanecer na obra.


Esse contrato simbolizava mais do que um simples aceite. Ele representava o fim de todo vínculo anterior com quaisquer outras atividades ou compromissos profissionais. A partir daquele momento, o trabalhador passava a pertencer exclusivamente à equipe da grande construção. Seu tempo, seus esforços e sua fidelidade deveriam estar totalmente voltados para o novo empreendimento. Era um vínculo exclusivo e perpétuo, que exigia dedicação total ao propósito estabelecido pelo arquiteto, e não havia espaço para dividir esse compromisso com nenhum outro trabalho.


Este vínculo era tão profundo, que simbolizava a morte da vida profissional anterior, e o nascimento de uma nova vida profissional, totalmente consagrada à missão da construção. Não se tratava apenas de mudar de emprego, mas de mudar de vida.


À medida que o tempo passava, os trabalhadores se multiplicavam, com cada um trazendo mais pessoas para trabalhar. A obra avançava, e a cidade, que antes estava em perigo, começou a ver a nova construção tomando forma. Cada etapa do edifício era concluída com esforço e trabalho em equipe, mas, em meio a isso, surgiram alguns trabalhadores que tentavam sabotar a obra. Seus erros e desleixos prejudicavam o progresso da construção. Alguns apenas pareciam trabalhar, mas seus esforços eram insuficientes ou até destrutivos.


Ainda assim, o arquiteto mantinha sua vigilância. Ele sabia quem estava comprometido e quem estava apenas de passagem. Ele continuava a incentivar os verdadeiros trabalhadores, pois sabia que, no fim, o edifício seria concluído, e aqueles que perseverassem seriam recompensados com um lugar seguro e estável no novo edifício.


E assim, continuou a construção do edifício. Muitos eram convidados a participar, mas rejeitavam o chamado, por acharem a obra cansativa ou sem valor. Outros aceitavam, mas se mostravam relapsos, irresponsáveis, e seu trabalho colocava em risco partes da estrutura, atrapalhando o andamento da construção.


Havia, porém, aqueles que se dedicavam com sinceridade, seguindo à risca as orientações deixadas pelo arquiteto. Esses se tornavam exemplos para os demais, e através do esforço conjunto dos fiéis trabalhadores, o edifício ia se levantando firme, sólido, grandioso.


A cada nova etapa concluída, vidas eram protegidas, pois a antiga estrutura da cidade estava prestes a ruir. Aquele edifício não era apenas um marco, era um refúgio. Aqueles que nele habitassem estariam seguros da destruição iminente. E o arquiteto já havia estabelecido um dia em que tudo estaria completo. Nesse dia, os moradores fiéis e dedicados seriam recebidos com alegria, e ali passariam a viver definitivamente — não por um tempo, mas para sempre.


Os Elementos da Parábola e Seus Significados



O Arquiteto: Representa Deus, o criador de toda a estrutura espiritual chamada Igreja. Ele idealizou o projeto com o objetivo de salvar vidas da destruição, oferecendo uma nova morada eterna.


O Projeto: É a Bíblia, que contém todas as instruções necessárias para a construção da obra. Nenhum detalhe pode ser ignorado ou alterado, pois ela revela exatamente como a Igreja deve ser edificada, de acordo com a vontade perfeita do Arquiteto.


O Preço do Projeto: Custou tudo ao Arquiteto. Isso simboliza o alto preço pago por Deus ao entregar Seu próprio Filho. Embora não aprofundemos aqui o sacrifício em si, é importante compreender que a obra só foi possível mediante esse custo inestimável.


Os Trabalhadores que Rejeitam o Convite: Representam aqueles que ouvem a mensagem do evangelho, mas a rejeitam, preferindo continuar ligados às suas antigas ocupações ou à sua própria maneira de viver, sem se envolver na obra de Deus.


Os Trabalhadores que Aceitam, mas Não São Fiéis: Simbolizam aqueles que entram para a Igreja, mas não têm compromisso verdadeiro. Eles estão presentes, mas não contribuem com dedicação nem fidelidade. Em vez de edificar, acabam sendo tropeços para os demais — são como o joio no meio do trigo.


Os Trabalhadores Fiéis: Representam os verdadeiros cristãos, que trabalham com zelo, dedicação e obediência ao Arquiteto. São os que fazem parte da verdadeira Igreja e que, no tempo determinado, habitarão no edifício eterno.


O Contrato: Simboliza o batismo. Todos que desejavam trabalhar na obra precisavam, obrigatoriamente, firmar esse contrato. Ele marcava o fim dos vínculos com a antiga vida e o início de um novo compromisso exclusivo e perpétuo com a obra do Arquiteto. Essa decisão é pública e inegociável, pois o batismo é uma ordem divina (Marcos 16:16).


O Significado do Contrato: Simboliza a morte da vida anterior — o fim da velha natureza e o nascimento de uma nova vida espiritual. Aquele que se une à construção já não vive mais para si mesmo, mas para o propósito do Arquiteto, comprometido com a edificação do edifício celestial.


A Morte do Trabalhador Antes do Contrato: Representa aqueles que aceitaram de coração a mensagem do evangelho e a obra, mas não tiveram tempo de concretizar o batismo. Seu nome, no entanto, foi registrado, pois Deus conhece os corações sinceros, mesmo que a formalização não tenha ocorrido por circunstâncias alheias à vontade do homem.



Reflexão 


Esta parábola é, mais uma vez, Deus falando com você, leitor deste bloco. Ela revela a realidade mais profunda da existência da humanidade e o seu destino eterno. O Arquiteto deste mundo — Deus — tem uma vontade a ser realizada por aqueles que Ele criou.


Essa vontade é simbolizada na parábola pelos trabalhadores que são chamados a viver conforme os padrões estabelecidos pelo Criador. A história do edifício em ruínas representa uma humanidade corrompida, com uma estrutura moral e espiritual podre, prestes a desabar, levando à morte todos os que nela permanecem.


Mas o Arquiteto, em sua misericórdia, investiu tudo o que tinha para resgatar essas vidas — essa é a representação do sacrifício de Jesus Cristo. Foi esse alto preço que possibilitou a reconstrução e o início de uma nova obra: a construção de sua Igreja, formada por todos aqueles que reconhecem o sacrifício de Cristo e se dispõem a viver de acordo com o projeto de Deus.


Esta história reflete bem a realidade da vida humana, que se resume no sentido desta parábola. Ela expressa a existência de todos aqueles que, ao longo da jornada da vida, são convidados a deixar para trás a sua antiga maneira de viver e aceitar o chamado para uma nova vida.


Na parábola, os trabalhadores foram chamados a abandonar suas ocupações anteriores, simbolizando a morte da vida profissional antiga, para se dedicarem a um novo propósito. Isso representa, espiritualmente, o chamado de Deus para a morte do velho homem — o abandono do pecado — e o início de uma nova vida de obediência e fidelidade ao Senhor.


Assim como aqueles trabalhadores decidiram viver exclusivamente para o projeto do Arquiteto, assim também é o convite de Deus para todo ser humano: viver exclusivamente para cumprir a Sua vontade, revelada na Bíblia Sagrada.


A vida se resume nisso: você vai se posicionar dentro desta história. Esta é a sua história. Ou você continuará vivendo conforme os padrões do mundo — representados pela antiga vida profissional — ou aceitará o convite de Deus para viver segundo o Seu projeto, negando sua própria vontade para viver inteiramente para Deus.


Da mesma forma que, na parábola, aqueles que recusaram o convite para participarem do projeto de construção foram deixados de fora, assim também são representados todos aqueles que, na vida real, rejeitam o chamado de Deus. Eles recusam se agregar aos construtores do edifício — ou seja, àqueles que fazem parte da edificação da vontade de Deus na Terra.


Esses representam os que estão fora do projeto de Deus. E qual é o projeto de Deus? É que o ser humano alcance a vida eterna — uma vida plena, onde não existe dor, nem sofrimento, nem tristeza, nem nenhuma forma de mal. É uma vida maravilhosa e eterna na presença do próprio Deus.


Mas os que recusam esse convite não herdarão essa promessa. Estes permanecerão fora do projeto divino e, por rejeitarem a vontade de Deus, serão lançados ao destino reservado àqueles que se opõem ao Seu querer: um lugar terrivel de separação eterna, fora da presença de tudo o que é bom, sendo inversamente proporcional, portanto, indescritivelmente terrível e eterno. 

Da mesma forma, aqueles que supostamente aceitaram o convite, mas na realidade se enganaram a respeito do seu significado, também estão fora do verdadeiro projeto. O convite não era simplesmente para fazer parte de um grupo ou carregar um nome, mas para serem exclusivamente trabalhadores fiéis ao projeto do Arquiteto. E isso implica, necessariamente, o abandono de tudo aquilo que é contrário a esse projeto — ou seja, o abandono do pecado — e uma vida de plena obediência.


Aqueles que se consideram trabalhadores, que afirmam pertencer a Deus, mas que ainda não abandonaram o pecado, não compreenderam o verdadeiro sentido do contrato. Estes são os que, embora pareçam estar envolvidos na obra, não serão considerados verdadeiros funcionários do Arquiteto do mundo, pois não cumprem o contrato. Eles o violam na medida em que pecam, ou seja, na medida em que ainda aceitam o pecado. A morte para o pecado — como está escrito em Romanos 6:2: “Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” — é o compromisso de fidelidade que valida o nosso contrato com Deus. Ou melhor, é o que autentica a nossa aliança com Deus, simbolizada por esse contrato.


Por fim, aqueles que aceitaram o convite, compreenderam o verdadeiro sentido do contrato, assinaram esse contrato — ou seja, foram batizados — e decidiram morrer para a velha vida profissional, passando agora a viver exclusivamente para o serviço a Deus e para a obediência à Sua vontade, são esses os que habitarão no edifício eterno. São esses que receberão uma nova morada, preparada para sempre na presença do Arquiteto do universo. Esses são os que servem a Deus de todo o coração, de toda a alma, e vivem para fazer a Sua vontade e glorificá-Lo em tudo


Portanto, tome esta decisão: receba este convite de Deus. Abandone a sua velha habitação e comece a construir, segundo a orientação do Arquiteto, uma nova habitação — uma vida fundamentada no projeto divino, que é a Bíblia.


Edifique essa nova vida com base na vontade de Deus, rumo à eternidade. Agregue-se à Igreja, seja batizado, convide outros a conhecerem esse caminho e trabalhe com dedicação na obra de Deus.


E você que está trabalhando para ter a vida eterna, a nova habitação, mas não havia entendido o contrato,  entenda a verdadeira aliança, o verdadeiro contrato com Deus: é a morte para o pecado e a fidelidade completa ao Senhor, uma vida dedicação total a conhecer e obedecer o seu projeto (biblia). Viva exclusivamente para servir a Deus e não a si próprio. Tome esta decisão enquanto ainda há tempo.


Entre para a verdadeira Igreja, o verdadeiro edifício — a Igreja de Deus — abandonando definitivamente o pecado e passando a viver de forma integral e profundamente dedicada, com entrega sincera e constante, para conhecer e fazer a vontade de Deus. E assim, tenha a vida eterna.


Fundamentação Bíblica da Mensagem: 


O Arquiteto (Deus)


Hebreus 11:10 – “Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.”


Salmos 127:1 – “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam...”


Efésios 2:10 – “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras...”


O Projeto (a Bíblia)


2 Timóteo 3:16-17 – “Toda a Escritura é divinamente inspirada... para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra.”


Josué 1:8 – “Não se aparte da tua boca o livro desta lei... para que prudentemente te conduzas.”


Mateus 7:24-25 – “Aquele que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.”


O Preço do Projeto (o sacrifício de Cristo)


João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito...”


Isaías 53:5 – “Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões... e pelas suas pisaduras fomos sarados.”


1 Coríntios 6:20 – “Porque fostes comprados por bom preço...”



Os Trabalhadores que Rejeitam o Convite


Lucas 14:16-20 – Parábola dos convidados que rejeitam o convite para a ceia.


João 3:19 – “A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz...”


Provérbios 1:24-26 – “Porque clamei e recusastes, estendi a mão e não houve quem atendesse...”



Os Trabalhadores que Aceitam, mas Não São Fiéis


Mateus 13:24-30 – Parábola do joio e do trigo.


Apocalipse 3:15-16 – “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente...”


Tito 1:16 – “Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras...”



Os Trabalhadores Fiéis


1 Coríntios 15:58 – “Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor...”


2 Timóteo 2:15 – “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar...”


Apocalipse 2:10 – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”



O Contrato (o Batismo)


Marcos 16:16 – “Quem crer e for batizado será salvo...”


Romanos 6:3-4 – “Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte... para que andemos em novidade de vida.”


Gálatas 3:27 – “Todos quantos fostes batizados em Cristo, vos revestistes de Cristo.”



Significado do Contrato (Nova Vida)


2 Coríntios 5:17 – “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é...”


Efésios 4:22-24 – “Quanto ao trato passado... vos renoveis no espírito da vossa mente...”


Colossenses 3:1-3 – “Buscai as coisas que são de cima... porque estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo.”


A Morte Antes do Batismo (Corações Sinceros)


Lucas 23:42-43 – O ladrão na cruz que foi salvo sem passar pelo batismo, mas com arrependimento e fé sincera.


Convocação Final: Entrar para a Igreja, Viver com Fidelidade e Ter a Vida Eterna


Atos 2:47 – “...E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.”


Apocalipse 21:3 – “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens...”


Hebreus 3:6 – “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firme a confiança...”


Tiago 4:7-8 – “Sujeitai-vos, pois, a Deus... chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós.”


quinta-feira, 17 de abril de 2025

A Festa no Palácio, A Estrada e o Convite




A Festa no Palácio: A Estrada e o Convite


Havia um rei chamado Eliam, conhecido em todo o reino por sua justiça, sua bondade e sua fidelidade à palavra dada. Certo dia, o rei decidiu preparar uma grandiosa festa em seu palácio — uma celebração única, repleta de alegria, música, banquetes, presentes valiosos e joias raríssimas. O coração de Eliam desejava compartilhar sua alegria com todos os habitantes da cidade.


O palácio, porém, ficava distante, fora dos muros da cidade, no alto de uma colina, cercado por belos campos, flores silvestres e caminhos longos.


Então o rei chamou seus servos e disse:


— “Vão até a cidade. Anunciem que a festa está preparada e que todos — ricos, pobres, nobres e simples — estão convidados. Entreguem a cada pessoa um Selo de Fidelidade, pois esse selo será o único meio de entrada no palácio. Quem não o tiver, não poderá entrar. E digam também que, ao longo do caminho, devem colher o que encontrarem — flores, perfumes naturais, lembranças — como forma de expressar gratidão e fidelidade a mim.”


Mas antes de enviá-los, o rei fez algo extraordinário. Ele mesmo confeccionou os selos — eram pequenos rolos belamente trabalhados, feitos de pergaminho fino, com uma pegada delicada para ser facilmente carregada. Mas o que os tornava únicos era sua marca de autoridade e amor: Eliam matou um cordeiro puro, separado especialmente para isso, e com o sangue do cordeiro, ele selou cada rolo com uma pequena marca. Essa marca de sangue era a prova do sacrifício feito pelo próprio rei para possibilitar o convite. Era uma marca viva, profunda, vermelha como rubi, que resplandecia sobre o selo enrolado com a assinatura real.


Era mais que um convite. Era um sinal de compromisso, de amor, de redenção. O selo era belo, único e sagrado.


Os servos, então, partiram e passaram trinta dias na cidade, indo de porta em porta. A cada casa, eles entregavam a notícia:


— “O rei Eliam os convida para uma festa no palácio! Levem o Selo de Fidelidade! É o selo marcado com o sangue do cordeiro do rei. Ele é a sua entrada! No caminho, mostrem sua gratidão colhendo flores, lembranças, perfumes e tudo que puderem oferecer com o coração ao rei. Mas não se esqueçam: sem o selo, ninguém entra.”


E assim, o povo começou a reagir de maneiras diferentes.


Alguns receberam o selo com alegria, mas decidiram deixá-lo em casa, distraídos com os preparativos da viagem. Outros pegaram o selo, mas o perderam pelo caminho, descuidados em sua jornada. Alguns rejeitaram o selo, dizendo: “Não precisamos disso, vamos levar muitas flores e boas oferendas, isso será suficiente.” E seguiram, cheios de lembranças, mas sem o selo.


Por outro lado, alguns protegeram o selo com zelo, carregando-o no coração, mesmo que conseguissem recolher poucas flores. Houve até quem, avisado quase na última hora, mal teve tempo de recolher algo pelo caminho — mas carregava o selo com reverência e firmeza.


Quando finalmente chegaram ao palácio, os guardas olhavam para as mãos e para os corações dos convidados. Quem não tinha o selo — por mais belas que fossem suas oferendas — não podia entrar. Voltavam tristes, confusos, arrependidos. Tinham caminhado tanto, mas esqueceram ou desprezaram o essencial.


Mas aqueles que tinham o selo marcado com o sangue do cordeiro, mesmo que com as mãos vazias, entravam com alegria no palácio, recebidos com honra, música e um abraço do próprio rei.


Porque o selo era o sinal de fidelidade. Era a prova de que eles haviam crido no convite do rei, confiado em sua palavra, e respeitado o valor do sacrifício que foi feito para que o convite existisse.



A Representação Espiritual da Parábola


Cada elemento da parábola carrega uma realidade espiritual profunda, revelando os planos de Deus e a resposta esperada do ser humano à sua convocação. Vejamos o significado de cada parte da história:


O rei Eliam representa o próprio Deus, o Soberano justo e bondoso, que deseja compartilhar da Sua presença com todos, sem acepção de pessoas.


O palácio distante simboliza a vida eterna, o Reino de Deus — lugar de comunhão, gozo eterno, paz e herança gloriosa para aqueles que forem encontrados fiéis.


A festa no palácio representa a salvação da alma, a reunião definitiva entre Deus e o homem, onde não haverá mais dor, nem lágrimas, mas somente plenitude de alegria.


Os mensageiros enviados pelo rei são figuras do Espírito Santo, da Palavra de Deus, e da Igreja fiel, que anunciam incansavelmente o convite de salvação a todos os povos.


O selo de fidelidade, confeccionado pelo rei com a marca do sangue do cordeiro, representa a mensagem da salvação selada pelo sacrifício de Jesus. O selo é o compromisso com Deus, aceito e mantido com fidelidade. Sem ele, ninguém pode entrar no Reino.


O cordeiro morto, cujo sangue marcou o selo, representa o sacrifício de Cristo — o Cordeiro de Deus — que possibilita a existência do selo. A salvação só existe por causa do sangue derramado.


Os souvenirs e flores colhidos no caminho simbolizam as obras de gratidão e fidelidade — gestos, atitudes, palavras, escolhas que o crente manifesta durante sua caminhada neste mundo, como expressão do seu amor e compromisso com Deus.

O povo da cidade representa todos nós, a humanidade, que recebemos o convite de Deus para a vida eterna. Somos os convidados do Rei, chamados a responder com fé, obediência e fidelidade ao Seu chamado.


A cidade representa o mundo, com seus valores passageiros, seus interesses terrenos e suas distrações. É o lugar que Deus deseja que deixemos para trás, pois não é nosso destino final. A verdadeira vida está no palácio. O chamado divino nos convida a abandonar o mundo e a seguir pelo caminho que leva à presença do Rei — à vida eterna.


Reflexão


Assim como Deus enviou os Seus mensageiros — que representam o Espírito Santo, a Bíblia e os Seus servos — para falar com aquele povo, esta mensagem é Deus falando com você. É o próprio Deus te convidando para a vida eterna.


Por isso, é importante que você a entenda e reflita profundamente sobre ela.


Todos nós nascemos na cidade, que representa o mundo. Nascemos afastados do Palácio do Rei, que ficava distante da cidade — ou seja, nascemos afastados da comunhão com Deus.


Mas o Rei envia mensageiros com um convite: somos chamados a sair da cidade e caminhar em direção ao Palácio — símbolo da presença e da vida eterna com Deus.


Esse chamado é universal. Deus deseja que todos ouçam e recebam o convite.


“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.”

(Marcos 16:15)


“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, que vos propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.”

(Deuteronômio 30:19)

A única forma de alguém entrar no Palácio do Rei e participar da Grande Festa era mediante o convite marcado com o sangue do Cordeiro.


Isso representa uma verdade essencial que todos precisam entender:

ninguém pode ser salvo se não for pelo reconhecimento do sacrifício de Jesus na cruz.


Ele é o Cordeiro de Deus, o único que pode tirar o pecado do mundo.

Sem o Seu sangue, não há selo, não há entrada, não há salvação.


“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”

(João 1:29)


“E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.”

(Apocalipse 13:8)


“E, sem derramamento de sangue, não há remissão.”

(Hebreus 9:22)


É por meio do sangue do Cordeiro que Deus selou o convite — e somente aqueles que aceitam e reconhecem esse sacrifício podem iniciar a jornada rumo à comunhão com Ele.


Como receber o convite e reconhecer o sacrifício de Jesus


Reconhecer o sacrifício de Jesus é abandonar o pecado.

Cristo morreu por causa do pecado, porque o pecado separa o homem de Deus e o leva à condenação.


A morte de Jesus na cruz foi o preço pago para que o ser humano tivesse uma nova oportunidade: não para continuar no pecado, mas para viver em fidelidade a Deus.


Receber o convite, portanto, não é apenas ouvi-lo, mas responder com arrependimento, obediência e fidelidade.


É a fidelidade a Deus que mostra que o sacrifício de Jesus foi verdadeiramente reconhecido.

Sem fidelidade, não há selo. Sem o selo, ninguém entra no Palácio.


Somente os que vivem em compromisso com Deus, os que permanecem fiéis, é que poderão entrar no Reino de Deus — a Grande Festa preparada no Palácio do Rei.


“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.”

(Romanos 6:23)


“Se, porém, andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.”

(1 João 1:7)


“Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

(Apocalipse 2:10)


O Compromisso de Fidelidade e o Comportamento Bíblico


Há muitos que caminham com práticas bíblicas visíveis. São pessoas que oram, jejuam, vão à igreja, louvam, pregam o evangelho, são batizadas nas águas, participam da Ceia do Senhor, estudam a Palavra, deixam de falar palavrões, abandonam práticas mundanas e assumem, externamente, um comportamento que se parece com o de um verdadeiro cristão.


No entanto, nem todos os que praticam essas obras carregam dentro de si o verdadeiro compromisso de fidelidade a Deus, que é o selo para a entrada no Reino dos Céus. São pessoas que acreditam estar no caminho certo, mas ainda não romperam definitivamente com o pecado. Falta-lhes a decisão plena de obedecer a Deus até o fim, custe o que custar.


É o caso do jovem rico (Marcos 10:17-22), que cumpria todos os mandamentos desde a juventude, mas falhou quando foi chamado à obediência completa. Jesus o desafiou a abrir mão das suas riquezas e segui-lo, mas ele se retirou triste, porque preferiu manter algo em sua vida em vez de obedecer completamente a Cristo. Ele tinha boas obras, mas não tinha fidelidade.


Assim como o joio no meio do trigo, esses caminham com os fiéis, praticam muitas das mesmas coisas, mas não possuem o selo da fidelidade. E é isso que fará toda a diferença no dia do juízo. Pois somente os que têm o compromisso verdadeiro, selado com a fidelidade a Deus até a morte, entrarão no Reino dos Céus (Apocalipse 2:10).


É como na parábola: alguns levaram flores, objetos bonitos, lembranças da estrada — praticaram boas obras, comportamentos admiráveis — mas não tinham o selo do compromisso de fidelidade, e por isso não entraram. Enquanto outros, que talvez chegaram com as mãos vazias ou com poucas coisas, porque não tiveram tempo de realizar muitas obras, foram aceitos, porque carregavam em si o selo: o reconhecimento do sacrifício de Jesus, do Seu sangue, e a decisão firme de serem fiéis a Ele até a morte.

Mateus 7:21-23

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor! não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."

Não seja como aqueles que não receberam o convite e continuaram no mundo. E não seja como aqueles que caminham em direção ao Palácio, que é a vida eterna, sem carregarem consigo o selo

Não morra sem o convite selado pelo sangue do Cordeiro. Não morra sem o compromisso de fidelidade a Deus. Pois a sua decepção será grande e o seu destino eterno, terrível. Isto é Deus falando com você.


TEXTOS BÍBLICOS DA MENSAGEM:


1. O Convite do Rei – A Salvação Oferecida

Mateus 22:2-3


> "O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. Enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir."


2. A Rejeição do Convite – O Mundo e os Que Permanecem na Cidade

Lucas 14:18-20


> "Mas todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo... Outro disse: Comprei cinco juntas de bois... E outro: Casei-me e portanto não posso ir."


3. A Estrada – A Caminhada Cristã

Mateus 7:13-14


> "Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição... E apertado é o caminho que conduz à vida, e poucos há que a encontrem."


4. Aqueles que Caminham, Mas sem Fidelidade – A Iniquidade

Mateus 7:21-23


> "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus... Muitos me dirão naquele dia: Senhor, não profetizamos nós em teu nome?... Então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."


5. A Definição de Pecado – Iniquidade

1 João 3:4


> "Qualquer que comete pecado também comete iniquidade, porque o pecado é iniquidade."


Se você recebeu esta mensagem, deixe um AMÉM nos comentários, declarando a Deus e aos homens a aceitação do convite.



Saúde e Alimentação: O Que Você Precisa Saber




Saúde e Alimentação: O Que Você Precisa Saber


Vivemos em uma época em que falar de alimentação é falar diretamente da vida. A forma como nos alimentamos está profundamente ligada à nossa saúde, ao nosso bem-estar e, em última instância, à nossa longevidade. Nunca foi tão urgente refletir sobre o que comemos, como comemos e o que está por trás dos alimentos que colocamos à mesa.


A alimentação saudável não é apenas uma questão de estética ou moda — é uma questão de sobrevivência. Nosso corpo foi criado de forma extraordinária, com um sistema que depende diretamente dos nutrientes certos para funcionar plenamente. Quando nos alimentamos bem, nosso organismo responde com vitalidade, imunidade forte, equilíbrio emocional e disposição. Por outro lado, quando nos alimentamos mal, damos lugar às enfermidades, à fadiga constante, ao desânimo e, muitas vezes, à morte prematura.


O problema da alimentação moderna


Infelizmente, vivemos em um sistema que, muitas vezes, coloca o lucro acima da saúde. A indústria alimentícia moderna tem produzido alimentos cada vez mais ultraprocessados, cheios de corantes, conservantes, açúcares em excesso, gorduras artificiais e substâncias químicas que prejudicam o organismo. O uso desenfreado de agrotóxicos nas plantações contamina os alimentos, destrói os solos e afeta a nossa saúde silenciosamente, ao longo do tempo.


Por trás das belas embalagens e propagandas atrativas, há uma realidade dura: muitos alimentos vendidos como "saudáveis" são, na verdade, produtos elaborados para maximizar o tempo de prateleira e o lucro das empresas, sem consideração pela saúde do consumidor. Há um interesse econômico que manipula a forma como as pessoas se alimentam, moldando hábitos nocivos desde a infância.


A necessidade do conhecimento


Por isso, mais do que nunca, é necessário ter conhecimento profundo sobre aquilo que comemos. Não se trata apenas de evitar o que faz mal, mas de buscar o que realmente alimenta. É preciso ler rótulos, entender a origem dos alimentos, conhecer os processos de produção, e sempre que possível, optar por alimentos naturais, frescos, livres de venenos e aditivos.


A ignorância sobre alimentação pode custar a saúde — e a saúde perdida pode custar a vida. Uma má alimentação é como um veneno lento: não mata de imediato, mas corrói os órgãos, desequilibra os sistemas do corpo, fragiliza a imunidade e abre as portas para doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade e até câncer.


Escolhas conscientes, vida saudável


Fazer escolhas alimentares conscientes é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com aqueles que amamos. É preciso reaprender a comer, reaprender a cozinhar, e voltar às raízes da simplicidade e da nutrição verdadeira. Comer bem é um ato de amor à vida.



A Alimentação Espiritual: Uma Questão de Vida ou Morte


Você tem ouvido sobre a importância de cuidar da sua alimentação, porque ela lhe traz saúde e bem-estar nesta vida. Porém, a morte vai chegar — e nós não sabemos quando. E, quando ela chegar, não será o alimento do corpo que importará, mas sim o alimento que você deu à sua alma. Você precisará do alimento que pode te proporcionar a vida eterna. Por isso, abra o seu coração e ouça o que a Palavra de Deus — Jesus Cristo — tem a te dizer sobre o verdadeiro alimento que conduz à vida eterna.



1. O Alimento espiritual é infinitamente mais importante que o físico. 


Mas como é possível que uma pessoa compreenda a importância da boa alimentação para a saúde do corpo, e ainda assim não perceba que existe uma alimentação muito mais importante — a da alma? Como alguém pode reconhecer que sem os nutrientes certos o corpo adoece e morre, e não entende que a alma também necessita se alimentar para viver eternamente?


Jesus foi claro ao dizer: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4). Essa afirmação é profunda: o pão alimenta o corpo, mas a Palavra de Deus alimenta a alma. E é justamente essa alimentação que determina o destino eterno do ser humano.

Podemos viver 30, 70 ou 100 anos — mas o que isso representa diante da eternidade? Absolutamente nada. Como disse o salmista: “Os dias do homem são como a relva; floresce como a flor do campo [...] o vento passa sobre ela, e já não é” (Salmos 103:15-16). A vida aqui é breve, passageira, como um sopro. Por isso, a saúde do corpo é importante, mas a salvação da alma é essencial.


2. A Bíblia é a Fonte da Alimentação para a Vida Eterna


Vivemos em tempos onde muitos têm buscado respostas em vozes humanas, tradições religiosas, filosofias e até nos anseios do próprio coração. Mas toda palavra que não procede de Deus é alimento estragado — corrompe, contamina e leva à morte espiritual. A única fonte verdadeira, pura e viva é a Palavra de Deus revelada na Bíblia Sagrada. Não há vida eterna fora dela.


Jesus disse:

“Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4:4).

A verdadeira vida não vem do pão do mundo, mas da Palavra do céu. O alimento que sustenta a alma vem das Escrituras, e é nela que encontramos Cristo, o pão vivo que desceu do céu.


Ele declarou:

“Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim não terá fome; e quem crê em mim nunca terá sede” (João 6:35).

“Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (João 6:33).


Quem deseja a vida eterna precisa se alimentar diariamente da Palavra de Deus. Não existe alternativa segura. Toda "comida espiritual" que vem de denominações, religiões, doutrinas humanas, filosofias, tradições ou opiniões pessoais é um alimento contaminado. São como alimentos falsificados, que aparentam alimentar, mas envenenam e destroem a alma. O pecado é justamente isso: o alimento que contamina e conduz à morte eterna.


3. O Alimento que Vem Matando a Humanidade


Quando Deus criou o mundo, tudo era perfeito. Havia paz, harmonia, saúde, comunhão com Deus e a promessa da vida eterna. O homem vivia em um ambiente onde nada faltava, porque Deus, em Sua bondade, havia preparado tudo com perfeição. Mas havia também uma escolha: Deus deu ao homem o livre arbítrio, a capacidade de optar entre duas formas de alimento — alimentar-se da Palavra de Deus ou se alimentar do pecado.


Deus havia falado com clareza ao homem. Sua Palavra era o alimento que o conduziria à vida eterna. Mas o homem preferiu ouvir terceiros — a serpente, que é o diabo — e seguiu também os desejos do seu próprio coração. Assim, rejeitou a obediência a Deus e escolheu se alimentar da desobediência. O fruto proibido era mais do que um alimento físico — ele simbolizava a escolha entre a obediência e o pecado.


Ao comer daquele fruto, o homem escolheu alimentar-se do pecado, e por isso a morte entrou no mundo — morte física, espiritual e eterna. A enfermidade que contaminou toda a humanidade foi o pecado, porque o pecado é o alimento que mata. E até hoje a humanidade continua se alimentando do mesmo veneno: ouvindo a voz dos homens, das religiões humanas, das doutrinas falsas, e seguindo os desejos enganosos do próprio coração.


Mas Deus, em Sua misericórdia, não abandonou o homem. Ele ofereceu um novo alimento, puro e perfeito — Jesus Cristo, o Pão que desceu do céu. Jesus se entregou na cruz, derramou o Seu sangue santo para purificar o homem do pecado, para que este pudesse voltar a se alimentar da obediência e da vida. O alimento verdadeiro que salva a alma é Jesus, e esse alimento é a obediência à Palavra de Deus.


4. O Alimento da Igreja Hoje


A Bíblia nos alerta que, nos últimos dias, haveria apostasia, ou seja, um afastamento da fé verdadeira. Está escrito:


> “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.” (1 Timóteo 4:1)


> “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” (Mateus 24:12)


Hoje, muitas igrejas estão servindo o mesmo alimento que a serpente ofereceu a Adão e Eva: o alimento do pecado. A mensagem mais pregada é que o pecado é inevitável, normal, e que todos continuam pecando, como se isso fosse parte natural da caminhada cristã.


Dizem: “Todos pecamos. Quem diz que não tem pecado é mentiroso.” E assim distorcem a verdade, usando trechos da Palavra para sustentar um evangelho de conveniência, onde pecar e se arrepender continuamente vira rotina. Essa é a continuação do mesmo veneno: o alimento que leva à condenação eterna.


Mas o verdadeiro alimento não é esse. O verdadeiro alimento é Cristo. Ele morreu na cruz para nos libertar do pecado, para que nós morressemos para o pecado e vivêssemos para Deus.


> “O salário do pecado é a morte.” (Romanos 6:23)


> “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” (João 3:36)


> “Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio.” (1 João 3:8)


> “Nós que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Romanos 6:2)


> “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29)


> “Aquele que comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:54)


Comer da carne e beber do sangue de Cristo é reconhecer que o sacrifício d’Ele foi para extinguir o pecado da nossa vida, para que andássemos em fidelidade a Deus, custe o que custar.


> “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apocalipse 2:10)



Reflexão final 


Adão e Eva fizeram uma escolha: decidiram se alimentar daquilo que ouviram de terceiros — a serpente — e daquilo que o seu coração desejou, movido pelo orgulho. Eles decidiram viver para si próprios para realizarem suas próprias vontades.  Rejeitaram a Palavra de Deus e aceitaram o alimento da desobediência. Essa escolha trouxe a enfermidade espiritual, a morte e a condenação sobre toda a humanidade.


Desde então, a humanidade está doente, com uma doença que caminha para a morte eterna: o pecado. E, tragicamente, as pessoas continuam se alimentando do mesmo veneno que matou a humanidade: o pecado.


Hoje, você está diante da mesma escolha.

Vai continuar se alimentando do pecado — através das palavras dos homens, daquilo que seu coração deseja e do orgulho que habita em você — ou vai rejeitar esse alimento de morte e escolher ser fiel à Palavra de Deus, custe o que custar?


Somente o bom alimento pode curar sua alma, restaurar sua vida e te conduzir à vida eterna. Esse alimento é Jesus Cristo, o sacrifício na cruz que liberta do pecado. O verdadeiro alimento não diz “você vai pecar de novo, então se arrependa de novo”, mas sim: abandone o pecado de forma definitiva, nunca mais como desse fruto e viva em santidade diante de Deus, viva para conhecer e fazer a vontade de Deus. 

E então... você vai escolher continuar com o alimento que te leva à enfermidade e à morte, ou vai agora se alimentar da Palavra de Deus? Vai continuar comendo do fruto da desobediência, ou vai se alimentar de Jesus — da carne e do sangue de Cristo — ou seja, do abandono do pecado pelo sangue de Jesus?


Deixe nos comentários a sua resposta. E assim declare, diante de Deus e dos homens, a sua aliança com Ele.


terça-feira, 15 de abril de 2025

Oposição ao que Deus Diz

 


Titulo: Oposição ao que Deus Diz 


Tema: A Palavra que Divide — Porque a Verdade Confronta


Introdução


Olhe ao seu redor. O mundo está em colapso. Guerras, ódio, corrupção, miséria, catástrofes naturais, doenças, famílias destruídas, nações em crise... A humanidade vive um tempo de profunda dor e confusão. E ninguém — absolutamente ninguém — pode negar essa realidade. Até os que vivem longe de qualquer princípio divino reconhecem que o mundo está à beira do colapso.


Mas por que o mundo chegou a esse ponto?


Certamente, não foi assim que Deus criou tudo. A criação original era perfeita, harmoniosa, em plena comunhão com o Criador. Deus viu tudo quanto havia feito, e “eis que era muito bom” (Gênesis 1:31). Não havia dor, nem caos, nem divisão.


O ponto da ruptura


Mas algo terrível aconteceu. O mal entrou no mundo. E ele entrou não como um acidente, mas como consequência direta da rejeição da Palavra de Deus. Quando Adão e Eva desobedeceram, o pecado entrou, e com ele, a morte, a maldição, a corrupção e toda a desordem. 


O caos que vemos no mundo é o resultado direto da rejeição à verdade. O mundo sofre porque a verdade foi rejeitada, primeiro em Adão e Eva. E essa rejeição, com a entrada do pecado no mundo, passou a todos. As pessoas hoje têm duas opções diante de si: permanecer com a natureza caída herdada de Adão e Eva, ou escolher uma nova natureza, por meio da obediência à verdade que é Cristo. Mas essa decisão, ainda que oferecida a todos, se torna difícil — ou até impossível para muitos — porque o mundo se estruturou em um sistema infernal, um sistema do mal, diabólico, onde tudo conspira contra a natureza divina que Deus deseja restaurar em cada um. É uma guerra espiritual. Uma batalha entre a carne e o Espírito, entre o que Deus oferece e o que o mundo impõe. E no centro dessa guerra, está a Palavra que exige obediência.



A Palavra  Bíblica é luz para guiar a vida 



A Palavra é luz. E quando a luz incide sobre as trevas, causa incômodo. É como quando alguém acende uma luz forte num quarto escuro: os olhos doem, a reação é de rejeição. Assim é com a verdade. Aqueles que estão nas trevas se incomodam com a exposição da luz. E muitos preferem continuar no escuro, porque a luz revela o que está escondido. Por isso, essa Palavra é rejeitada, combatida e odiada.


E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” (João 3:19)


A verdade não apenas divide ideias — ela separa pessoas. Porque obriga decisões. Obriga posicionamentos. E quem decide andar com a verdade, com a luz, inevitavelmente se separa do mundo. E paga um preço por isso.


O preço de ser luz e falar a verdade bíblica 


Aqueles que carregam essa luz, os mensageiros da verdade, sofrem retaliações. São perseguidos, ridicularizados, rejeitados. Os apóstolos foram mortos, açoitados, presos, exilados — não porque faziam o mal, mas porque falavam a verdade. Porque confrontavam o sistema. Porque levavam uma mensagem que exige transformação e obediência total.


E todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” (2 Timóteo 3:12)


“Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Mateus 5:11


A Palavra que volta a se manifestar


Mas Deus, em Sua misericórdia, não nos deixou sem resposta. Ele enviou de volta a Sua Palavra — viva, poderosa, encarnada em Cristo:

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (João 1:14)


Jesus, a Palavra eterna de Deus, veio ao mundo para nos reconduzir ao plano original. Ele morreu na cruz, pagou o preço do pecado, e agora chama todos os homens ao arrependimento e à obediência. A Palavra voltou a falar. Mas nem todos querem ouvir.


A Palavra que incomoda 


Essa Palavra é luz — e onde ela entra, expõe a escuridão. Ela mostra o erro, desnuda o pecado, revela a sujeira, fere o orgulho humano.

Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes...” (Hebreus 4:12)


E por isso ela divide. Porque nem todos aceitam ser confrontados. Muitos preferem continuar em seus caminhos, mesmo que levem à morte.

Jesus disse:

Não cuideis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” (Mateus 10:34)


A espada da verdade separa: pai contra filho, irmão contra irmão, amigo contra amigo. Não porque Jesus deseja a discórdia, mas porque a verdade sempre confronta o erro. E quem escolhe o erro, se levanta contra a verdade.

Mesmo diante da rejeição e da oposição, o cristão verdadeiro não desiste de pregar. Além de ser uma ordem de Jesus — “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15) —, anunciar a Palavra é uma demonstração de amor.


Esse amor vem do próprio Deus, pois “Deus é amor” (1 João 4:8). E é o Espírito Santo que habita no cristão que o impulsiona a amar e a buscar a salvação do próximo. Ele não suporta a ideia de alguém perecer eternamente, porque conhece a realidade do inferno e sabe que a fidelidade a Cristo é o único caminho.


Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). Mover-se por esse amor é agir segundo a vontade de Deus: que ninguém se perca, mas que todos venham ao arrependimento (2 Pedro 3:229).


A comunhão dos que obedecem


Mas a mesma Palavra que divide, une. Une todos os que decidem obedecer. Aqueles que ouvem a voz de Cristo e se rendem a ela, entram em comunhão uns com os outros e com o próprio Deus.

Se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros...” (1 João 1:7)

A verdadeira comunhão só é possível entre aqueles que seguem a verdade da Palavra de Deus. Aqueles que se submetem aos ensinamentos de Cristo, como estão registrados na Bíblia, são levados à unidade pelo próprio Espírito Santo. E essa unidade não é construída em opiniões humanas ou sentimentos pessoais, mas na obediência à verdade.


Não há como o Espírito Santo ensinar coisas diferentes a pessoas diferentes sobre um mesmo assunto, porque “Deus não é Deus de confusão, senão de paz” (1 Coríntios 14:33). A confusão nasce quando as pessoas seguem seus próprios pensamentos e rejeitam a Palavra. Mas onde há submissão à verdade, há comunhão, porque a verdade é uma só — e está nas Escrituras.


Por isso, todos os que verdadeiramente nasceram de novo, que foram regenerados pela Palavra e guiados pelo Espírito, caminham na mesma direção, com o mesmo propósito, com a mesma fé. Como está escrito: “Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Efésios 4:4-5).


A comunhão dos santos é, portanto, a evidência de que estão ligados à mesma verdade, ao mesmo Senhor, ao mesmo Espírito. Onde há divisão e heresia, isso é obra da carne, que leva à condenação, como está escrito: As obras da carne são manifestas, as quais são: ... dissensões, heresia ... (Gálatas 5:19-21)

"Os que praticam tais coisas não herdarão o reino de Deus" (Gálatas 5:21).


Onde há comunhão verdadeira, há obediência à vontade de Deus. Onde há divisão, há resistência à Palavra.


Os que vivem em comunhão tendo a Bíblia como verdadeiramente a palavra de Deus para guia-los em tudo, estes são os verdadeiros discípulos. Eles vivem em comunhão porque têm um só Espírito, uma só fé, um só Senhor. Eles foram purificados pela Palavra, e por isso podem viver em paz — não a paz do mundo, mas a paz que vem da reconciliação com Deus.


Conclusão


O mundo está em caos porque rejeitou a Palavra de Deus. Mas a Palavra ainda fala. Ela acusa, sim. Ela confronta. Mas também liberta, purifica e restaura. Quem a rejeita, permanece em trevas. Quem a aceita, é transformado.

Não pode haver divisão causada pela doutrina, pois a Palavra de Deus deve ser aceita em sua totalidade. A verdade revelada nas Escrituras é clara e precisa. Quando alguém não crê naquilo que Deus diz, e no que o Espírito Santo fala através da Sua Palavra, está, na realidade, rejeitando a própria verdade de Deus. A falta de fé na Palavra de Deus é, portanto, um ato de incredulidade em relação ao próprio Deus. A unidade no corpo de Cristo exige a aceitação plena da verdade revelada, pois ela é a base para a verdadeira comunhão.


Portanto, quando a Palavra de Deus é colocada diante de nós, aquele que está em fidelidade a Deus está apto para entendê-la. Porém, é necessário que a examine com temor e tremor, com ansiedade e diligência, sabendo que a vontade de Deus precisa ser compreendida e aplicada. Caso contrário, estaremos em rebelião contra Deus. Não se trata de escolher a doutrina que se vai seguir, mas de ouvir a Deus para ser salvo. Não se trata apenas de compreender a mensagem, mas de viver conforme ela, colocando em prática cada ensinamento, pois a obediência à Palavra é a demonstração da verdadeira fé em Deus. A verdade deve ser recebida à medida que é manifesta, e assim haverá crescimento. Como está escrito: "A luz do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Provérbios 4:18). Crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pedro 3:18) é o objetivo da vida cristã. O compromisso com a verdade revelada exige uma dedicação total, sem reservas, pois, como Jesus disse, "quem tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama" (João 14:21).


Você vai continuar rejeitando e se opondo ao que Deus diz — ou vai permitir que a Palavra te purifique e te conduza de volta ao propósito original de Deus?

Saúde, Academia e Determinação: A História de Edmilson.


Saúde, Academia e Determinação: A História de Edmilson. 



Havia em uma cidade um homem chamado Edmilson, dedicado à academia. Todas as manhãs, antes mesmo do sol nascer, ele já estava de pé. Sua rotina era firme, seu foco era inabalável. Edmilson não bebia, não fumava e evitava qualquer hábito que pudesse prejudicar seu desempenho físico. Sabia que o álcool comprometia a recuperação muscular e que o cigarro afetava diretamente a oxigenação e a resistência corporal.


Sua alimentação era cuidadosamente planejada: proteínas magras, carboidratos complexos, gorduras boas. Dormia cedo, acordava cedo. Não se deixava vencer pela preguiça nem pelas distrações. Conhecia os detalhes do mundo do treino: entendia sobre cadência, sobre fases de adaptação, sobre a importância da constância e da periodização. Tudo em sua vida girava em torno de sua performance física.


Edmilson também trabalhava com dedicação, era conhecido por sua pontualidade e honestidade. Não era um homem religioso, mas procurava viver com ética, com moralidade, como ele mesmo dizia: “Faço o bem, e isso basta”.


Edmilson, em sua forma de viver, tinha a convicção de que todo esse esforço e disciplina o conduziriam a uma vida longa e saudável. Acreditava que, ao manter o corpo forte e os hábitos corretos, teria uma velhice tranquila, com saúde, mobilidade e qualidade de vida. Para ele, essa era a recompensa natural de uma vida bem cuidada.


Porém, certo dia, algo inesperado aconteceu. Edmilson caminhava tranquilamente por uma rua que costumava passar após seus treinos, quando, a poucos metros à sua frente, um homem foi abordado por um assaltante armado. O homem reagiu à tentativa de assalto, e os dois entraram em luta corporal. Durante a confusão, a arma do assaltante disparou. A bala, perdida, atravessou o espaço e atingiu Edmilson em cheio no coração. O disparo foi fatal. Mesmo ainda jovem e cheio de vida, Edmilson caiu ali, sem chance de socorro.


No dia do enterro, familiares e muitos amigos estavam presentes. Edmilson era querido. Todos falavam com respeito de sua postura ética, de sua disciplina, de como ele não fumava, não bebia e se esforçava para viver corretamente. Muitos diziam: “Foi um bom homem. Com certeza está em um bom lugar”.



A verdade a respeito de Edmilson


Apesar de Edmilson ser um homem de muitos conhecimentos em sua área profissional, na qual era dedicado e reconhecido, e de possuir uma compreensão clara sobre saúde, alimentação, disciplina e autocuidado, ele acreditava que, por causa de tudo isso, poderia viver uma vida tranquila, estável, longa e saudável.


Sua conduta ética e moral era exemplar aos olhos humanos: não fumava, não bebia, era educado, esforçado, acordava cedo, mantinha uma rotina organizada, era respeitado por todos. Por tudo isso, Edmilson se sentia seguro. Achava que sua maneira de viver era suficiente para garantir uma vida bem-sucedida e uma velhice em paz.


Porém, Edmilson estava alienado das maiores e mais importantes verdades da existência. Centrado apenas em sua própria vida e no bem-estar presente, negligenciou as grandes perguntas da vida: Quem é Deus, o nosso Criador? Como Ele é? O que Ele deseja de nós? Qual é a maneira correta de viver diante d’Ele? Onde está a revelação de Deus? O que acontece conosco após a morte?


Edmilson não compreendia que a vida não se resume a uma existência ética e saudável neste mundo. Ele ignorou o propósito eterno da vida. Foi enganado pela falsa segurança de sua própria justiça. Aquilo que ele esperava conquistar, de repente, acabou-se. Aquilo que ele construiu com esforço, em um segundo, evaporou-se. Suas expectativas, sua programação, seus sonhos — tudo se desfez num instante.



A verdade que Edmilson precisava conhecer e viver



Existe um Criador, Deus, que criou todas as coisas e sustenta tudo pelo poder da Sua Palavra. Edmilson não estava presente quando Deus lançou os fundamentos da Terra; quem poderia aconselhá-Lo ou corrigi-Lo? Deus é perfeito, santo, justo e soberano. A vida e tudo o que existe vêm de Deus, e é Ele quem a concede a cada ser humano.



Ao viver alienado do conhecimento de Deus, Edmilson estava sendo ingrato, negando a Deus como Deus, usurpando o lugar do Criador ao viver para si mesmo, segundo seus próprios propósitos. Ele ignorava que foi criado por Deus e para Deus, com um propósito específico e eterno. Sua ignorância da vontade divina, somada ao orgulho e à indiferença diante da grandiosidade e da bondade de Deus, o afastavam da verdade que liberta.


Assim como Edmilson, todos aqueles que vivem sem conhecer a Deus e a Sua vontade estão caminhando em engano, iludidos por uma vida que parece estável e controlada, mas que, na verdade, está distante do real propósito para o qual foram criados: conhecer, amar e obedecer ao Criador.



Esse estado de afastamento de Deus mergulhou Edmilson num mar de ilusão. Sua mente estava convicta de que sua vida era correta, baseada em seus próprios conceitos de ética e moralidade. Assim vivem todos os que estão longe da Palavra de Deus — a única luz capaz de dissipar as trevas do engano.



Edmilson precisava apenas reconhecer o que é óbvio e racional: que o ser humano foi criado para conhecer e obedecer a Deus. No entanto, infelizmente, ele viveu para cumprir a sua própria vontade, como tantos outros que hoje seguem o mesmo caminho.



Ele substituía a Palavra de Deus — que é o próprio Deus falando ao homem sobre quem Ele é e qual é a Sua vontade — por uma conduta pessoal de ética e moral. Mas essa troca é enganosa e perigosa. Muitos fazem o mesmo: trocam a Palavra de Deus (a Bíblia) por uma religião, uma denominação ou até por uma vida infiel, que representa um “evangelho” moldado às suas próprias vontades e desejos.


Quando alguém deixa de praticar o que a Palavra de Deus ensina — ou se recusa até mesmo a ouvi-la por desejar algo mais agradável aos seus ouvidos — está sendo conduzido pela heresia, que é o engano doutrinário. Nessa condição, não está mais fazendo a vontade de Deus, mas apenas a sua própria vontade, colocando-se, assim, em oposição ao próprio Criador.




Qual o destino de Edmilson?


Muito embora os amigos, parentes e conhecidos de Edmilson considerassem, em seu íntimo, que ele estivesse em um bom lugar, e ainda tenham expressado isso durante o seu enterro — conformando-se com esse engano —, a verdade, contudo, é que Edmilson permaneceu eternamente afastado de Deus.


O afastamento eterno de Deus é uma realidade terrível, pois tudo o que é bom procede de Deus. Estar eternamente longe dEle significa estar completamente separado de tudo o que é bom, justo, puro e verdadeiro. É a ausência de luz, de paz, de alegria, de vida. O afastamento de Deus é, portanto, o oposto da Sua presença. O inferno é a completa ausência de Deus, assim como o céu é a plenitude da Sua presença.


Na morte, Edmilson conheceu a verdade. Após a sua partida, a venda que cobria os seus olhos foi rasgada, e ele passou a enxergar a realidade que antes ignorava. Agora, ele se via no tormento eterno — consequência de uma vida vivida longe de Deus. Porque Deus é a vida, e Edmilson rejeitou essa vida para seguir a sua própria vontade. Ele desprezou o conhecimento do Criador e viveu sem se submeter à Sua vontade.


Esse é o destino eterno de todos os que, assim como Edmilson, vivem centrados em si mesmos, confiando em sua própria justiça, rejeitando o chamado de Deus, Sua Palavra e Sua verdade. É um alerta solene a todos que ainda vivem: não rejeite a vida que há em Deus.



Qual a vida que você deve viver?


Assim como Edmilson dedicava-se com afinco à sua vida física, levantando cedo todos os dias para treinar, abandonando vícios como o cigarro, a bebida e a preguiça, com o objetivo de manter a saúde do seu corpo — assim também deve ser a nossa dedicação à vida espiritual.


Edmilson demonstrava disciplina, esforço e perseverança para alcançar um objetivo passageiro, voltado para este mundo. Contudo, nós devemos empregar ainda mais zelo, esforço e fidelidade em nosso relacionamento com Deus, pois o propósito é eterno. Devemos treinar nossa vida espiritual como se treina o corpo físico: com disciplina, renúncia, constância e entrega. Isso é feito através da oração diária, do jejum, da leitura constante da Palavra de Deus, da adoração sincera, da comunhão com a Igreja e, acima de tudo, de uma vida de fidelidade ao Senhor.


Assim como Edmilson abandonava tudo o que lhe atrapalhava no seu preparo físico, nós também devemos abandonar tudo o que nos impede de viver para Deus — todo pecado, toda prática contrária à Sua vontade, toda distração que nos afasta do verdadeiro propósito da existência. O propósito maior da nossa vida não é a saúde, a estabilidade ou o bem-estar terreno, mas sim conhecer e fazer a vontade de Deus com fidelidade.


A saúde e a longevidade que Edmilson esperava conquistar com seu esforço se desvaneceram num instante. Mas a fidelidade a Deus jamais decepciona. O resultado de uma vida vivida para Ele é infinitamente superior: é uma eternidade de verdadeira alegria, de paz, de plenitude, de saúde espiritual e de êxtase na presença do Criador. Essa é a vida que vale a pena ser vivida.



Fundamentação Bíblica da Mensagem sobre Edmilson



1. A alienação do homem em relação às verdades espirituais


Romanos 1:21-22 – “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.”


Provérbios 14:12 – “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”


2. A existência de Deus como Criador e Sustentador


Gênesis 1:1 – “No princípio criou Deus os céus e a terra.”


Salmos 24:1 – “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”


Romanos 11:34-35 – “Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?”



3. A responsabilidade do homem em viver para o propósito de Deus


Eclesiastes 12:13 – “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.”


Isaías 43:7 – “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória, eu os formei, sim, eu os fiz.”



4. O engano de substituir a vontade de Deus por ética ou religião humanas


Marcos 7:7-8 – “Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens.”


2 Timóteo 4:3-4 – “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão mestres conforme as suas próprias cobiças.”



5. O destino daqueles que morrem afastados de Deus


Lucas 16:22-23 – “Morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos...”


Mateus 7:13-14 – “Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.”


Apocalipse 20:15 – “E aquele que não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”



6. O chamado à vida que agrada a Deus


Romanos 12:1-2 – “Rogo-vos, pois, irmãos... que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus... e não vos conformeis com este mundo.”


1 Coríntios 9:25-27 – “Todo aquele que luta de tudo se abstém... esmurro o meu corpo, e o reduzo à servidão...”


1 Tessalonicenses 5:16-18 – “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças...”


Mateus 6:33 – “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça...”



7. A fidelidade como propósito de vida e garantia de eternidade com Deus


Apocalipse 2:10 – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”


João 14:21 – “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama...”


2 Timóteo 4:7-8 – “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada...”

Saúde, Academia e Determinação: A História de Edmilson.

 




Saúde, Academia e Determinação: A História de Edmilson. 




Havia em uma cidade um homem chamado Edmilson, dedicado à academia. Todas as manhãs, antes mesmo do sol nascer, ele já estava de pé. Sua rotina era firme, seu foco era inabalável. Edmilson não bebia, não fumava e evitava qualquer hábito que pudesse prejudicar seu desempenho físico. Sabia que o álcool comprometia a recuperação muscular e que o cigarro afetava diretamente a oxigenação e a resistência corporal.

Sua alimentação era cuidadosamente planejada: proteínas magras, carboidratos complexos, gorduras boas. Dormia cedo, acordava cedo. Não se deixava vencer pela preguiça nem pelas distrações. Conhecia os detalhes do mundo do treino: entendia sobre cadência, sobre fases de adaptação, sobre a importância da constância e da periodização. Tudo em sua vida girava em torno de sua performance física.

Edmilson também trabalhava com dedicação, era conhecido por sua pontualidade e honestidade. Não era um homem religioso, mas procurava viver com ética, com moralidade, como ele mesmo dizia: “Faço o bem, e isso basta”.

Edmilson, em sua forma de viver, tinha a convicção de que todo esse esforço e disciplina o conduziriam a uma vida longa e saudável. Acreditava que, ao manter o corpo forte e os hábitos corretos, teria uma velhice tranquila, com saúde, mobilidade e qualidade de vida. Para ele, essa era a recompensa natural de uma vida bem cuidada.

Porém, certo dia, algo inesperado aconteceu. Edmilson caminhava tranquilamente por uma rua que costumava passar após seus treinos, quando, a poucos metros à sua frente, um homem foi abordado por um assaltante armado. O homem reagiu à tentativa de assalto, e os dois entraram em luta corporal. Durante a confusão, a arma do assaltante disparou. A bala, perdida, atravessou o espaço e atingiu Edmilson em cheio no coração. O disparo foi fatal. Mesmo ainda jovem e cheio de vida, Edmilson caiu ali, sem chance de socorro.

No dia do enterro, familiares e muitos amigos estavam presentes. Edmilson era querido. Todos falavam com respeito de sua postura ética, de sua disciplina, de como ele não fumava, não bebia e se esforçava para viver corretamente. Muitos diziam: “Foi um bom homem. Com certeza está em um bom lugar”.



A verdade a respeito de Edmilson


Apesar de Edmilson ser um homem de muitos conhecimentos em sua área profissional, na qual era dedicado e reconhecido, e de possuir uma compreensão clara sobre saúde, alimentação, disciplina e autocuidado, ele acreditava que, por causa de tudo isso, poderia viver uma vida tranquila, estável, longa e saudável.

Sua conduta ética e moral era exemplar aos olhos humanos: não fumava, não bebia, era educado, esforçado, acordava cedo, mantinha uma rotina organizada, era respeitado por todos. Por tudo isso, Edmilson se sentia seguro. Achava que sua maneira de viver era suficiente para garantir uma vida bem-sucedida e uma velhice em paz.

Porém, Edmilson estava alienado das maiores e mais importantes verdades da existência. Centrado apenas em sua própria vida e no bem-estar presente, negligenciou as grandes perguntas da vida: Quem é Deus, o nosso Criador? Como Ele é? O que Ele deseja de nós? Qual é a maneira correta de viver diante d’Ele? Onde está a revelação de Deus? O que acontece conosco após a morte?

Edmilson não compreendia que a vida não se resume a uma existência ética e saudável neste mundo. Ele ignorou o propósito eterno da vida. Foi enganado pela falsa segurança de sua própria justiça. Aquilo que ele esperava conquistar, de repente, acabou-se. Aquilo que ele construiu com esforço, em um segundo, evaporou-se. Suas expectativas, sua programação, seus sonhos — tudo se desfez num instante.


A verdade que Edmilson precisava conhecer e viver


Existe um Criador, Deus, que criou todas as coisas e sustenta tudo pelo poder da Sua Palavra. Edmilson não estava presente quando Deus lançou os fundamentos da Terra; quem poderia aconselhá-Lo ou corrigi-Lo? Deus é perfeito, santo, justo e soberano. A vida e tudo o que existe vêm de Deus, e é Ele quem a concede a cada ser humano.


Ao viver alienado do conhecimento de Deus, Edmilson estava sendo ingrato, negando a Deus como Deus, usurpando o lugar do Criador ao viver para si mesmo, segundo seus próprios propósitos. Ele ignorava que foi criado por Deus e para Deus, com um propósito específico e eterno. Sua ignorância da vontade divina, somada ao orgulho e à indiferença diante da grandiosidade e da bondade de Deus, o afastavam da verdade que liberta.

Assim como Edmilson, todos aqueles que vivem sem conhecer a Deus e a Sua vontade estão caminhando em engano, iludidos por uma vida que parece estável e controlada, mas que, na verdade, está distante do real propósito para o qual foram criados: conhecer, amar e obedecer ao Criador.


Esse estado de afastamento de Deus mergulhou Edmilson num mar de ilusão. Sua mente estava convicta de que sua vida era correta, baseada em seus próprios conceitos de ética e moralidade. Assim vivem todos os que estão longe da Palavra de Deus — a única luz capaz de dissipar as trevas do engano.


Edmilson precisava apenas reconhecer o que é óbvio e racional: que o ser humano foi criado para conhecer e obedecer a Deus. No entanto, infelizmente, ele viveu para cumprir a sua própria vontade, como tantos outros que hoje seguem o mesmo caminho.


Ele substituía a Palavra de Deus — que é o próprio Deus falando ao homem sobre quem Ele é e qual é a Sua vontade — por uma conduta pessoal de ética e moral. Mas essa troca é enganosa e perigosa. Muitos fazem o mesmo: trocam a Palavra de Deus (a Bíblia) por uma religião, uma denominação ou até por uma vida infiel, que representa um “evangelho” moldado às suas próprias vontades e desejos.

Quando alguém deixa de praticar o que a Palavra de Deus ensina — ou se recusa até mesmo a ouvi-la por desejar algo mais agradável aos seus ouvidos — está sendo conduzido pela heresia, que é o engano doutrinário. Nessa condição, não está mais fazendo a vontade de Deus, mas apenas a sua própria vontade, colocando-se, assim, em oposição ao próprio Criador.




Qual o destino de Edmilson?


Muito embora os amigos, parentes e conhecidos de Edmilson considerassem, em seu íntimo, que ele estivesse em um bom lugar, e ainda tenham expressado isso durante o seu enterro — conformando-se com esse engano —, a verdade, contudo, é que Edmilson permaneceu eternamente afastado de Deus.

O afastamento eterno de Deus é uma realidade terrível, pois tudo o que é bom procede de Deus. Estar eternamente longe dEle significa estar completamente separado de tudo o que é bom, justo, puro e verdadeiro. É a ausência de luz, de paz, de alegria, de vida. O afastamento de Deus é, portanto, o oposto da Sua presença. O inferno é a completa ausência de Deus, assim como o céu é a plenitude da Sua presença.

Na morte, Edmilson conheceu a verdade. Após a sua partida, a venda que cobria os seus olhos foi rasgada, e ele passou a enxergar a realidade que antes ignorava. Agora, ele se via no tormento eterno — consequência de uma vida vivida longe de Deus. Porque Deus é a vida, e Edmilson rejeitou essa vida para seguir a sua própria vontade. Ele desprezou o conhecimento do Criador e viveu sem se submeter à Sua vontade.

Esse é o destino eterno de todos os que, assim como Edmilson, vivem centrados em si mesmos, confiando em sua própria justiça, rejeitando o chamado de Deus, Sua Palavra e Sua verdade. É um alerta solene a todos que ainda vivem: não rejeite a vida que há em Deus.



Qual a vida que você deve viver?


Assim como Edmilson dedicava-se com afinco à sua vida física, levantando cedo todos os dias para treinar, abandonando vícios como o cigarro, a bebida e a preguiça, com o objetivo de manter a saúde do seu corpo — assim também deve ser a nossa dedicação à vida espiritual.

Edmilson demonstrava disciplina, esforço e perseverança para alcançar um objetivo passageiro, voltado para este mundo. Contudo, nós devemos empregar ainda mais zelo, esforço e fidelidade em nosso relacionamento com Deus, pois o propósito é eterno. Devemos treinar nossa vida espiritual como se treina o corpo físico: com disciplina, renúncia, constância e entrega. Isso é feito através da oração diária, do jejum, da leitura constante da Palavra de Deus, da adoração sincera, da comunhão com a Igreja e, acima de tudo, de uma vida de fidelidade ao Senhor.

Assim como Edmilson abandonava tudo o que lhe atrapalhava no seu preparo físico, nós também devemos abandonar tudo o que nos impede de viver para Deus — todo pecado, toda prática contrária à Sua vontade, toda distração que nos afasta do verdadeiro propósito da existência. O propósito maior da nossa vida não é a saúde, a estabilidade ou o bem-estar terreno, mas sim conhecer e fazer a vontade de Deus com fidelidade.

A saúde e a longevidade que Edmilson esperava conquistar com seu esforço se desvaneceram num instante. Mas a fidelidade a Deus jamais decepciona. O resultado de uma vida vivida para Ele é infinitamente superior: é uma eternidade de verdadeira alegria, de paz, de plenitude, de saúde espiritual e de êxtase na presença do Criador. Essa é a vida que vale a pena ser vivida.




Fundamentação Bíblica da Mensagem sobre Edmilson


1. A alienação do homem em relação às verdades espirituais

Romanos 1:21-22 – “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.”

Provérbios 14:12 – “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”


2. A existência de Deus como Criador e Sustentador

Gênesis 1:1 – “No princípio criou Deus os céus e a terra.”

Salmos 24:1 – “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”

Romanos 11:34-35 – “Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?”


3. A responsabilidade do homem em viver para o propósito de Deus

Eclesiastes 12:13 – “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.”

Isaías 43:7 – “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória, eu os formei, sim, eu os fiz.”


4. O engano de substituir a vontade de Deus por ética ou religião humanas

Marcos 7:7-8 – “Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens.”

2 Timóteo 4:3-4 – “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão mestres conforme as suas próprias cobiças.”


5. O destino daqueles que morrem afastados de Deus

Lucas 16:22-23 – “Morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos...”

Mateus 7:13-14 – “Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.”

Apocalipse 20:15 – “E aquele que não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”


6. O chamado à vida que agrada a Deus

Romanos 12:1-2 – “Rogo-vos, pois, irmãos... que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus... e não vos conformeis com este mundo.”

1 Coríntios 9:25-27 – “Todo aquele que luta de tudo se abstém... esmurro o meu corpo, e o reduzo à servidão...”

1 Tessalonicenses 5:16-18 – “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças...”

Mateus 6:33 – “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça...”


7. A fidelidade como propósito de vida e garantia de eternidade com Deus

Apocalipse 2:10 – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

João 14:21 – “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama...”

2 Timóteo 4:7-8 – “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada...”

O Curso Preparatório para o Emprego dos Sonhos.




O Curso Preparatório para o Emprego dos Sonhos.


 Havia um curso preparatório para a contratação na maior empresa do mundo. Os alunos que participavam sabiam que, a qualquer momento, poderiam ser chamados pelo dono da empresa, que escolhia os alunos por ordem de sorteio, segundo seu propósito. Ao serem chamados, passariam por um exame que atestaria, de forma definitiva, se seriam contratados ou excluídos para sempre, sem mais poderem participar do curso nem da preparação.


Durante o curso, havia um professor responsável por ensinar os alunos. Ele estava sempre disponível para orientar, conversar e avaliar cada um. Aqueles alunos que demonstravam estar dentro de um padrão satisfatório de conhecimento, e que compreendiam o conteúdo necessário para o exame, recebiam o status de “pronto para o exame”, e passavam a frequentar a classe dos prontos para o exame.


A escolha de qual classe o aluno frequentaria não era imposta pelo professor. Era o próprio aluno quem decidia a sala em que queria estar. O professor apenas mostrava, com clareza, por meio de avaliação e diálogo, qual sala seria adequada para cada aluno. Essa escolha era fundamental para um aprendizado correto e adequado, pois o conteúdo de cada sala era diferente, próprio para a condição do aluno. Quem estivesse na sala errada teria dificuldades em alcançar a preparação necessária para o sorteio e para o exame.


Aqueles que estavam aptos recebiam reforço. Os que ainda não estavam prontos precisavam entender os fundamentos básicos. No entanto, poucos eram os que de fato alcançavam o status de “pronto para o exame”. A maioria, por orgulho e pela busca de status — já que se tratava da maior empresa do mundo — desprezava a orientação do professor. Preferiam aparentar prontidão do que verdadeiramente se prepararem. Assim, permaneciam em salas erradas, aprendendo o que não era adequado à sua real condição, e caminhavam, sem perceber, para reprovação no exame final.



Reflexão e Interpretação da Parábola


A grande empresa representa a vida eterna, o destino final que Deus preparou. O dono da empresa é o próprio Deus, soberano, justo e fiel, que chama cada pessoa para o momento decisivo segundo o seu propósito. O curso representa a vida terrena, tempo de preparação. O conteúdo do curso é a Bíblia, a Palavra de Deus, que transmite o evangelho que salva.


O professor é o Espírito Santo, que busca falar com cada pessoa através da reflexão sincera sobre o que a Bíblia diz. A Palavra é levada até os alunos por meio da igreja e da leitura pessoal das Escrituras. O Espírito Santo orienta, corrige, aconselha e revela a verdade, mostrando a cada um onde está e onde deve estar. Ele não força ninguém — apenas conduz e exorta com amor e verdade.


O sorteio para o exame representa o dia da morte, a partida definitiva deste mundo — que pode chegar a qualquer momento e que ninguém sabe quando será. O exame é o juízo que define o destino eterno: salvação ou condenação, céu ou inferno. É um momento irrevogável, sem segunda chance.


Os alunos são todas as pessoas do mundo. Entre eles, há dois grupos principais:


1. Os preparados — são os que ouviram, entenderam e aceitaram a mensagem da salvação. Reconheceram sua condição, se humilharam, se arrependeram, receberam a instrução do Espírito e foram conduzidos à sala dos prontos para o exame, para a sala do ensino correto, crescendo no conhecimento e vivendo em obediência, aguardando o chamado do Dono da empresa.



2. Os não preparados — são os que não receberam a mensagem, mas rejeitaram por orgulho. Não aceitaram o diagnóstico de que ainda não estavam aptos. Recusaram mudar de sala, não aceitaram a orientação do Espírito. Por quererem manter um status elevado e por acharem que já estavam bem com Deus, recusaram a correção. Julgaram-se cristãos, disseram já conhecer a verdade, e resistiram ao chamado para a verdadeira conversão.


O grande cerne da questão é o orgulho, que impede que as pessoas recebam o verdadeiro evangelho, o único capaz de capacitá-las à salvação. Diante da mensagem, muitos rejeitam o conteúdo porque não querem aceitar o status de despreparados para o céu. Não se arrependem para que possam frequentar ou receber a instrução correta que os levaria à salvação. Julgam-se aptos, consideram-se cristãos, dizem que já têm Deus, que estão no caminho, ou seja, na sala certa. O que precisavam era humildade para aceitarem o conteúdo que os levaria ao verdadeiro status de salvos em Cristo, que os capacitaria. Mas esse orgulho os impede e, muitas vezes, até alimenta aversão àqueles que anunciam a salvação — como na parábola, não aceitam a correção.


Por isso, a Bíblia é categórica ao afirmar que quem crer e for batizado será salvo. Isso revela que o verdadeiro evangelho só pode ser recebido mediante o arrependimento, e o batismo representa esse arrependimento — é a morte do velho homem, daquele que reconhece que não está salvo e que precisa de salvação.


O orgulho espiritual, no entanto, impede muitos de reconhecerem sua real condição. Não conseguem dizer: "Eu estou perdido e preciso ser salvo." E sem esse reconhecimento sincero, ninguém pode se arrepender verdadeiramente.


O batismo é o sinal visível dessa decisão interior: o abandono da antiga vida e a aceitação da verdade do evangelho, que confronta o pecado e nos conduz à salvação. Sem o batismo, que representa o arrependimento, não há salvação, porque ninguém será salvo se não admitir que está perdido.


O conteúdo do curso é a mensagem de que Deus criou o homem perfeito e com livre arbítrio. Mas o ser humano, representado em Adão e Eva, ao exercer esse livre arbítrio, movido pelo orgulho e incitado pelo diabo, tomou a decisão errada. O pecado entrou no mundo, e através de Adão e Eva, todos nós nascemos pecadores e afastados de Deus.


Deus, provando o seu infinito amor, enviou seu Filho amado, Jesus Cristo, para morrer na cruz e assim possibilitar a todos a oportunidade de salvação, se aceitarem esse sacrifício. Essa aceitação exige que o homem abandone definitivamente o pecado, que é a causa da condenação, da morte e do sofrimento de Jesus.


Porém, o orgulho impede a maioria de aceitar essa verdade, porque ela traz um conteúdo que os orgulhosos não conseguem suportar: o status de condenados, afastados de Deus. Muitos já querem o status de salvos sem passar pelo arrependimento. Dizem: “Eu já estou há anos nesse curso, sou cristã, me reúno como igreja, Deus está na minha boca e no meu coração. Já tenho minha maneira de viver, já tenho o meu Deus.” Mas a verdade é que sem reconhecer o status de despreparado para a vida eterna, ninguém será salvo.


É necessário o arrependimento verdadeiro, não apenas por ações pecaminosas, mas pelo status de reprovado diante de Deus. Se alguém morrer nesse estado, jamais será salvo. Ninguém pode ser salvo sem reconhecer que precisa de salvação. Só precisa de salvação quem está perdido. Quem não está indo para o inferno não precisa ser salvo.


Por isso, sem humildade, arrependimento e batismo nas águas, ninguém será salvo. Não permita que o status de “aprovado” o impeça de ser salvo. Arrependa-se e decida-se pelo conteúdo que o colocará apto, caso seu nome seja sorteado — caso a morte chegue.


Você pode ser sorteado a qualquer momento para a definição do seu destino eterno. Não permita que o orgulho, os prazeres do mundo, o sexo, o dinheiro, o status ou qualquer outra coisa o impeça de, através do arrependimento e da aceitação da mensagem de salvação — que inclui o reconhecimento sincero da sua necessidade de ser salvo —, ser aprovado por Deus.

De nada adianta ter um status neste mundo — de beleza, sucesso, de salvo ou cristão, de poder ou reconhecimento — e depois ser encontrado no inferno com o status de desprezível, imundo, sujo e desgraçado é perdido. 


É muito melhor reconhecer que está perdido hoje do que reconhecer isso amanhã no inferno. Melhor admitir agora que está afastado do verdadeiro evangelho, que ainda há pecado em sua vida, do que perceber isso tarde demais, quando já estiver em condenação eterna, sem mais oportunidade de arrependimento.


Fundamento bíblico 


> “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados...”


“De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.”


“...E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.”Atos 2:38, 41,47


A igreja é a sala dos que se arrependeram . 


> “Não; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” Lucas 13.3

☆Sem arrependimento da condição de não salvo(perdido) não há salvação.  



> “Abominável é ao Senhor todo o orgulhoso de coração; não ficará impune.” Proverbios 16.5

☆O orgulho leva ao inferno.



> “De modo nenhum! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” Romanos 6:2

☆O abandono definitivo do pecado leva à salvação. 




domingo, 13 de abril de 2025

O Discurso, a Prática, e o Deus da Bíblia.


O Discurso, a Prática, e o Deus da Bíblia. 


Introdução 

Você pode compreender que não sabemos a hora em que vamos morrer, e que fazer ou não a vontade de Jesus determinará onde passaremos a eternidade?


Você conhece a verdade de que existe céu e inferno?


Você conhece Deus e a sua vontade, ou vive longe da realidade espiritual, alienado dela?


Você sabe que existem demônios, e que eles podem enganar e conduzir o ser humano para um lugar terrivelmente insuportável?


A pergunta é:

Você quer continuar na ignorância e no engano, ou quer refletir sobre o que Jesus diz?


Vamos então refletir sobre o que Jesus diz.


Lucas 6:46

"E por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?"


Mateus 7:21-23

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."

Refletindo 

Considerar Jesus como Senhor — e consequentemente como Deus — significa, na prática, obedecer ao que Ele diz.

Do contrário, é loucura e contradição: dizer uma coisa com a boca e, ao mesmo tempo, negar com as atitudes.


A primeira coisa que precisamos entender é que para obedecer a Deus, é necessário conhecer a sua vontade.

Se Deus não revela quem Ele é e o que deseja, então Ele não existe — e acreditar que  Deus  não existe é irracionalidade, loucura, por razões óbvias.


Mas Deus existe, e por isso Ele prova sua existência implicando necessariamente  na revelação da Sua vontade através da sua manifestação própria. 


E se queremos verdadeiramente chamar Jesus de Senhor, precisamos conhecer a vontade de Deus — e fazer essa vontade.


A próxima pergunta é:

Onde está a revelação de Deus e da sua vontade, para que possamos obedecer?


A Bíblia é a revelação da vontade de Deus.

Não é um livro comum, nem uma criação humana. Ela mesma se prova verdadeira por fatos objetivos e incontestáveis:


Permanece viva e preservada há milhares de anos, mesmo com perseguições, tentativas de destruição e censura.


Transforma vidas de forma real e prática, levando pessoas de todo tipo ao arrependimento, à mudança de caráter e à obediência a Deus.


Contém profecias que foram escritas séculos antes e se cumpriram com exatidão, algo impossível de ser forjado por mãos humanas.


É completa, abrangendo desde a origem da criação até o fim de todas as coisas, revelando o plano de Deus com clareza e profundidade.


É racional e lógica: nenhuma outra suposta revelação se compara à coerência, profundidade, harmonia e autoridade que as Escrituras apresentam.



Além disso, a Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores diferentes, ao longo de aproximadamente 1.500 anos, em línguas diferentes, culturas diferentes, situações diferentes — e todos escreveram a mesma mensagem central, com perfeita harmonia e unidade, como se fosse um único autor: Deus.


E mais, a Bíblia se declara toda inspirada por Deus. Se ela não fosse inspirada por Deus, ela seria um livro enganoso, sem fundamento, e portanto, sem credibilidade. A própria Escritura afirma em 2 Timóteo 3:16:

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a instrução na justiça."


Diante de qualquer outro tipo de revelação, pensamento humano ou tradição religiosa, a Bíblia é superior, absoluta e suficiente.


Se queremos fazer a vontade de Deus, é na Bíblia que devemos buscar, ouvir, crer e obedecer.


A decisão de obedecer a Deus e buscar conhecer a Sua vontade definirá nosso destino eterno.

A vontade de Deus é o bem, e a desobediência, que é o mal, tem um lugar próprio, pois é oposta ao bem e a Deus. Não obedecer a Deus é escolher o mal, e obedecer é escolher o bem.


O mal tem seu destino no Inferno, e o bem, no Céu, na eternidade com Deus.


Versículos:


João 5:28-29 – "Não vos admireis disto, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz, e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição da condenação."


João 3:36 – "Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele."

A Obediência Plena é a Vontade de Deus, Parcial é Desobediência


A desobediência a Deus, ou seja, o mal, entrou no mundo pelo livre-arbítrio do ser humano criado. Esta desobediência foi transmitida a todos os seres humanos que nasceram do homem, portanto, todos os seres humanos. O pecado gerou a morte, e assim, a morte se espalhou a todos. Contudo, Deus, no seu infinito amor, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz e pagar o preço do pecado, possibilitando ao ser humano uma nova opção: a de obediência.

A Decisão de Ser Fiel a Deus Transforma a Natureza Humana


A decisão de ser fiel a Deus, custe o que custar, transforma a natureza do ser humano. Acreditar que a natureza humana é incapaz de ser fiel (obedecer) é crer que a natureza pecadora prevalece, impossibilitando uma nova natureza, um novo nascimento, e invalidando o sacrifício de Jesus, que morreu para que o ser humano pudesse nascer de novo.


Romanos 6:6 – "Sabemos que nossa velha natureza foi crucificada com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado."


Esta realidade torna a salvação algo que exige esforço, luta, sofrimento e renúncia. Por isso, é rejeitada por muitos, mantendo-os no engano e na condenação.


1 Pedro 4:18 – "E, se é com dificuldade que o justo se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?"


A Obediência à Vontade de Deus na Prática


Você não pode deixar a sua mente lhe enganar, vivendo como se estivesse em conformidade com Deus sem realmente obedecer completamente à Sua vontade revelada. Dizer que Jesus é Senhor da sua vida enquanto não pratica inteiramente a vontade de Deus é um engano fatal. Ter Deus exige colocar toda a Sua vontade em prática.


O que é necessário fazer para estar verdadeiramente obedecendo a Deus?


 Arrependimento _ batismo

Arrependimento é uma condição mental profunda, um sentimento forte de rejeição e repulsa pelas práticas do passado que, ao serem confrontadas com a vontade de Deus, provocam transformação. Arrepender-se, no sentido exato, é uma mudança completa de direção: sair do caminho da perdição para o da salvação, do pecado e, portanto, do domínio do diabo para Deus.

Esse arrependimento é essencial para a salvação, pois ninguém pode ser salvo se nunca reconheceu que esteve perdido. Sem um verdadeiro arrependimento, não há salvação.

E esse arrependimento é necessariamente acompanhado pelo batismo, que marca esse novo nascimento e compromisso com Deus.

Esse arrependimento precisa estar obrigatoriamente ligado ao batismo. O batismo é o selo visível dessa decisão. Se você não se arrependeu verdadeiramente e não desceu às águas do batismo conforme a Bíblia determina, você nunca foi salvo.


Se alguém persiste na rebeldia, na obstinação, na teimosia, e não coloca em prática os ensinamentos de Jesus, ainda que diga ter Deus, ainda que chame Jesus de Senhor, isso não terá valor algum. Essa pessoa estará apenas enganada, agindo como louca, sem entendimento, e morrerá com um destino eterno terrível.


Versículos:


Lucas 13:3 – "Não; eu vos digo, antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis."


Atos 3:19 – "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam cancelados os vossos pecados."


2 Pedro 3:9 – "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tenham por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se."


Marcos 16:15-16 – "E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."


A Reunião com a Igreja


A vontade de Deus, conforme revelado na Escritura, é que os cristãos se reúnam como igreja para o culto a Deus, o estudo de Sua Palavra, orações. Tanto é que Deus coloca, insere em Sua Palavra a forma como a reunião da igreja deve ocorrer. Não cumprir essa ordem de Deus, não fazer a vontade de Deus, é uma óbvia declaração de rebelião contra Ele, insubordinação à Sua vontade.


"Não abandonando a nossa própria congregação, como é o costume de alguns, mas admoestando-nos uns aos outros." (Hebreus 10.25)

Apostasia e o Perigo da Heresia


A característica marcante da igreja nos últimos dias — que são os dias em que vivemos — é a apostasia, ou seja, o afastamento da verdadeira fé. A Palavra de Deus adverte que nesses tempos surgiriam muitos falsos profetas, que enganariam a muitos, e que as pessoas buscariam ouvir apenas aquilo que agradasse aos seus desejos, rejeitando a sã doutrina.


“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências” (2 Timóteo 4.3).


Portanto, não se pode participar de algo que contrarie a vontade de Deus. Estar junto a uma congregação que vive em apostasia ou heresia é colocar-se contra Deus. A Bíblia afirma claramente que o herege será condenado, pois a heresia é uma obra da carne e os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus (cf. Gálatas 5.20-21).


Além disso, a Escritura nos adverte com firmeza:


“Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis” (2 João 1.10).


“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos temos anunciado, seja anátema.” (Gálatas 1.8)

(anátema, em outras traduções: maldito)


Síntese e Exortação Final


É indiscutível que a Bíblia é a Palavra de Deus, revelada para nos guiar na verdade, na nossa maneira de viver e para nos conduzir à vida eterna. Obedecer parcialmente à Palavra de Deus, ou seja, não totalmente, é estar em rebelião contra Deus. Pois o pecado separa o homem de Deus, e Deus orienta que sejamos perfeitos e íntegros. A obediência parcial nega o sacrifício de Jesus que veio tirar o pecado, pois aquele que permanece em desobediência permanece no pecado. Além disso, essa obediência incompleta invalida o novo nascimento, ou seja, a criação de uma nova pessoa em Cristo.


O verdadeiro fazer a vontade de Deus se dá na prática. Quando a Palavra de Deus é inserida na vida real, isso gera arrependimento verdadeiro, batismo nas águas como fruto desse arrependimento, e a reunião como Igreja — mas com a verdadeira Igreja, porque o que a distingue é a fidelidade doutrinária, que é a própria vontade de Deus e é o que nos conduzirá à vida eterna.


Portanto, decida-se por obedecer integralmente e fielmente à vontade de Deus revelada nas Escrituras. Por quê? Porque a vontade de Deus é o melhor para a sua vida, é a única forma de te conduzir à vida eterna com Ele. Porém, o engano e a rejeição dessa verdade te levarão a uma eternidade de sofrimento insuportável. O cumprimento parcial da vontade de Deus não é o cumprimento da Sua vontade — é engano, e resultará na Grande Decepção, no exato cumprimento do que está escrito em Mateus 7:21-23, onde muitos se decepcionarão grandemente ao ouvirem:

“Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”