terça-feira, 15 de abril de 2025

Saúde, Academia e Determinação: A História de Edmilson.


Saúde, Academia e Determinação: A História de Edmilson. 



Havia em uma cidade um homem chamado Edmilson, dedicado à academia. Todas as manhãs, antes mesmo do sol nascer, ele já estava de pé. Sua rotina era firme, seu foco era inabalável. Edmilson não bebia, não fumava e evitava qualquer hábito que pudesse prejudicar seu desempenho físico. Sabia que o álcool comprometia a recuperação muscular e que o cigarro afetava diretamente a oxigenação e a resistência corporal.


Sua alimentação era cuidadosamente planejada: proteínas magras, carboidratos complexos, gorduras boas. Dormia cedo, acordava cedo. Não se deixava vencer pela preguiça nem pelas distrações. Conhecia os detalhes do mundo do treino: entendia sobre cadência, sobre fases de adaptação, sobre a importância da constância e da periodização. Tudo em sua vida girava em torno de sua performance física.


Edmilson também trabalhava com dedicação, era conhecido por sua pontualidade e honestidade. Não era um homem religioso, mas procurava viver com ética, com moralidade, como ele mesmo dizia: “Faço o bem, e isso basta”.


Edmilson, em sua forma de viver, tinha a convicção de que todo esse esforço e disciplina o conduziriam a uma vida longa e saudável. Acreditava que, ao manter o corpo forte e os hábitos corretos, teria uma velhice tranquila, com saúde, mobilidade e qualidade de vida. Para ele, essa era a recompensa natural de uma vida bem cuidada.


Porém, certo dia, algo inesperado aconteceu. Edmilson caminhava tranquilamente por uma rua que costumava passar após seus treinos, quando, a poucos metros à sua frente, um homem foi abordado por um assaltante armado. O homem reagiu à tentativa de assalto, e os dois entraram em luta corporal. Durante a confusão, a arma do assaltante disparou. A bala, perdida, atravessou o espaço e atingiu Edmilson em cheio no coração. O disparo foi fatal. Mesmo ainda jovem e cheio de vida, Edmilson caiu ali, sem chance de socorro.


No dia do enterro, familiares e muitos amigos estavam presentes. Edmilson era querido. Todos falavam com respeito de sua postura ética, de sua disciplina, de como ele não fumava, não bebia e se esforçava para viver corretamente. Muitos diziam: “Foi um bom homem. Com certeza está em um bom lugar”.



A verdade a respeito de Edmilson


Apesar de Edmilson ser um homem de muitos conhecimentos em sua área profissional, na qual era dedicado e reconhecido, e de possuir uma compreensão clara sobre saúde, alimentação, disciplina e autocuidado, ele acreditava que, por causa de tudo isso, poderia viver uma vida tranquila, estável, longa e saudável.


Sua conduta ética e moral era exemplar aos olhos humanos: não fumava, não bebia, era educado, esforçado, acordava cedo, mantinha uma rotina organizada, era respeitado por todos. Por tudo isso, Edmilson se sentia seguro. Achava que sua maneira de viver era suficiente para garantir uma vida bem-sucedida e uma velhice em paz.


Porém, Edmilson estava alienado das maiores e mais importantes verdades da existência. Centrado apenas em sua própria vida e no bem-estar presente, negligenciou as grandes perguntas da vida: Quem é Deus, o nosso Criador? Como Ele é? O que Ele deseja de nós? Qual é a maneira correta de viver diante d’Ele? Onde está a revelação de Deus? O que acontece conosco após a morte?


Edmilson não compreendia que a vida não se resume a uma existência ética e saudável neste mundo. Ele ignorou o propósito eterno da vida. Foi enganado pela falsa segurança de sua própria justiça. Aquilo que ele esperava conquistar, de repente, acabou-se. Aquilo que ele construiu com esforço, em um segundo, evaporou-se. Suas expectativas, sua programação, seus sonhos — tudo se desfez num instante.



A verdade que Edmilson precisava conhecer e viver



Existe um Criador, Deus, que criou todas as coisas e sustenta tudo pelo poder da Sua Palavra. Edmilson não estava presente quando Deus lançou os fundamentos da Terra; quem poderia aconselhá-Lo ou corrigi-Lo? Deus é perfeito, santo, justo e soberano. A vida e tudo o que existe vêm de Deus, e é Ele quem a concede a cada ser humano.



Ao viver alienado do conhecimento de Deus, Edmilson estava sendo ingrato, negando a Deus como Deus, usurpando o lugar do Criador ao viver para si mesmo, segundo seus próprios propósitos. Ele ignorava que foi criado por Deus e para Deus, com um propósito específico e eterno. Sua ignorância da vontade divina, somada ao orgulho e à indiferença diante da grandiosidade e da bondade de Deus, o afastavam da verdade que liberta.


Assim como Edmilson, todos aqueles que vivem sem conhecer a Deus e a Sua vontade estão caminhando em engano, iludidos por uma vida que parece estável e controlada, mas que, na verdade, está distante do real propósito para o qual foram criados: conhecer, amar e obedecer ao Criador.



Esse estado de afastamento de Deus mergulhou Edmilson num mar de ilusão. Sua mente estava convicta de que sua vida era correta, baseada em seus próprios conceitos de ética e moralidade. Assim vivem todos os que estão longe da Palavra de Deus — a única luz capaz de dissipar as trevas do engano.



Edmilson precisava apenas reconhecer o que é óbvio e racional: que o ser humano foi criado para conhecer e obedecer a Deus. No entanto, infelizmente, ele viveu para cumprir a sua própria vontade, como tantos outros que hoje seguem o mesmo caminho.



Ele substituía a Palavra de Deus — que é o próprio Deus falando ao homem sobre quem Ele é e qual é a Sua vontade — por uma conduta pessoal de ética e moral. Mas essa troca é enganosa e perigosa. Muitos fazem o mesmo: trocam a Palavra de Deus (a Bíblia) por uma religião, uma denominação ou até por uma vida infiel, que representa um “evangelho” moldado às suas próprias vontades e desejos.


Quando alguém deixa de praticar o que a Palavra de Deus ensina — ou se recusa até mesmo a ouvi-la por desejar algo mais agradável aos seus ouvidos — está sendo conduzido pela heresia, que é o engano doutrinário. Nessa condição, não está mais fazendo a vontade de Deus, mas apenas a sua própria vontade, colocando-se, assim, em oposição ao próprio Criador.




Qual o destino de Edmilson?


Muito embora os amigos, parentes e conhecidos de Edmilson considerassem, em seu íntimo, que ele estivesse em um bom lugar, e ainda tenham expressado isso durante o seu enterro — conformando-se com esse engano —, a verdade, contudo, é que Edmilson permaneceu eternamente afastado de Deus.


O afastamento eterno de Deus é uma realidade terrível, pois tudo o que é bom procede de Deus. Estar eternamente longe dEle significa estar completamente separado de tudo o que é bom, justo, puro e verdadeiro. É a ausência de luz, de paz, de alegria, de vida. O afastamento de Deus é, portanto, o oposto da Sua presença. O inferno é a completa ausência de Deus, assim como o céu é a plenitude da Sua presença.


Na morte, Edmilson conheceu a verdade. Após a sua partida, a venda que cobria os seus olhos foi rasgada, e ele passou a enxergar a realidade que antes ignorava. Agora, ele se via no tormento eterno — consequência de uma vida vivida longe de Deus. Porque Deus é a vida, e Edmilson rejeitou essa vida para seguir a sua própria vontade. Ele desprezou o conhecimento do Criador e viveu sem se submeter à Sua vontade.


Esse é o destino eterno de todos os que, assim como Edmilson, vivem centrados em si mesmos, confiando em sua própria justiça, rejeitando o chamado de Deus, Sua Palavra e Sua verdade. É um alerta solene a todos que ainda vivem: não rejeite a vida que há em Deus.



Qual a vida que você deve viver?


Assim como Edmilson dedicava-se com afinco à sua vida física, levantando cedo todos os dias para treinar, abandonando vícios como o cigarro, a bebida e a preguiça, com o objetivo de manter a saúde do seu corpo — assim também deve ser a nossa dedicação à vida espiritual.


Edmilson demonstrava disciplina, esforço e perseverança para alcançar um objetivo passageiro, voltado para este mundo. Contudo, nós devemos empregar ainda mais zelo, esforço e fidelidade em nosso relacionamento com Deus, pois o propósito é eterno. Devemos treinar nossa vida espiritual como se treina o corpo físico: com disciplina, renúncia, constância e entrega. Isso é feito através da oração diária, do jejum, da leitura constante da Palavra de Deus, da adoração sincera, da comunhão com a Igreja e, acima de tudo, de uma vida de fidelidade ao Senhor.


Assim como Edmilson abandonava tudo o que lhe atrapalhava no seu preparo físico, nós também devemos abandonar tudo o que nos impede de viver para Deus — todo pecado, toda prática contrária à Sua vontade, toda distração que nos afasta do verdadeiro propósito da existência. O propósito maior da nossa vida não é a saúde, a estabilidade ou o bem-estar terreno, mas sim conhecer e fazer a vontade de Deus com fidelidade.


A saúde e a longevidade que Edmilson esperava conquistar com seu esforço se desvaneceram num instante. Mas a fidelidade a Deus jamais decepciona. O resultado de uma vida vivida para Ele é infinitamente superior: é uma eternidade de verdadeira alegria, de paz, de plenitude, de saúde espiritual e de êxtase na presença do Criador. Essa é a vida que vale a pena ser vivida.



Fundamentação Bíblica da Mensagem sobre Edmilson



1. A alienação do homem em relação às verdades espirituais


Romanos 1:21-22 – “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.”


Provérbios 14:12 – “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”


2. A existência de Deus como Criador e Sustentador


Gênesis 1:1 – “No princípio criou Deus os céus e a terra.”


Salmos 24:1 – “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”


Romanos 11:34-35 – “Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?”



3. A responsabilidade do homem em viver para o propósito de Deus


Eclesiastes 12:13 – “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.”


Isaías 43:7 – “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória, eu os formei, sim, eu os fiz.”



4. O engano de substituir a vontade de Deus por ética ou religião humanas


Marcos 7:7-8 – “Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens.”


2 Timóteo 4:3-4 – “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão mestres conforme as suas próprias cobiças.”



5. O destino daqueles que morrem afastados de Deus


Lucas 16:22-23 – “Morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos...”


Mateus 7:13-14 – “Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.”


Apocalipse 20:15 – “E aquele que não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”



6. O chamado à vida que agrada a Deus


Romanos 12:1-2 – “Rogo-vos, pois, irmãos... que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus... e não vos conformeis com este mundo.”


1 Coríntios 9:25-27 – “Todo aquele que luta de tudo se abstém... esmurro o meu corpo, e o reduzo à servidão...”


1 Tessalonicenses 5:16-18 – “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças...”


Mateus 6:33 – “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça...”



7. A fidelidade como propósito de vida e garantia de eternidade com Deus


Apocalipse 2:10 – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”


João 14:21 – “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama...”


2 Timóteo 4:7-8 – “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada...”

Saúde, Academia e Determinação: A História de Edmilson.

 




Saúde, Academia e Determinação: A História de Edmilson. 




Havia em uma cidade um homem chamado Edmilson, dedicado à academia. Todas as manhãs, antes mesmo do sol nascer, ele já estava de pé. Sua rotina era firme, seu foco era inabalável. Edmilson não bebia, não fumava e evitava qualquer hábito que pudesse prejudicar seu desempenho físico. Sabia que o álcool comprometia a recuperação muscular e que o cigarro afetava diretamente a oxigenação e a resistência corporal.

Sua alimentação era cuidadosamente planejada: proteínas magras, carboidratos complexos, gorduras boas. Dormia cedo, acordava cedo. Não se deixava vencer pela preguiça nem pelas distrações. Conhecia os detalhes do mundo do treino: entendia sobre cadência, sobre fases de adaptação, sobre a importância da constância e da periodização. Tudo em sua vida girava em torno de sua performance física.

Edmilson também trabalhava com dedicação, era conhecido por sua pontualidade e honestidade. Não era um homem religioso, mas procurava viver com ética, com moralidade, como ele mesmo dizia: “Faço o bem, e isso basta”.

Edmilson, em sua forma de viver, tinha a convicção de que todo esse esforço e disciplina o conduziriam a uma vida longa e saudável. Acreditava que, ao manter o corpo forte e os hábitos corretos, teria uma velhice tranquila, com saúde, mobilidade e qualidade de vida. Para ele, essa era a recompensa natural de uma vida bem cuidada.

Porém, certo dia, algo inesperado aconteceu. Edmilson caminhava tranquilamente por uma rua que costumava passar após seus treinos, quando, a poucos metros à sua frente, um homem foi abordado por um assaltante armado. O homem reagiu à tentativa de assalto, e os dois entraram em luta corporal. Durante a confusão, a arma do assaltante disparou. A bala, perdida, atravessou o espaço e atingiu Edmilson em cheio no coração. O disparo foi fatal. Mesmo ainda jovem e cheio de vida, Edmilson caiu ali, sem chance de socorro.

No dia do enterro, familiares e muitos amigos estavam presentes. Edmilson era querido. Todos falavam com respeito de sua postura ética, de sua disciplina, de como ele não fumava, não bebia e se esforçava para viver corretamente. Muitos diziam: “Foi um bom homem. Com certeza está em um bom lugar”.



A verdade a respeito de Edmilson


Apesar de Edmilson ser um homem de muitos conhecimentos em sua área profissional, na qual era dedicado e reconhecido, e de possuir uma compreensão clara sobre saúde, alimentação, disciplina e autocuidado, ele acreditava que, por causa de tudo isso, poderia viver uma vida tranquila, estável, longa e saudável.

Sua conduta ética e moral era exemplar aos olhos humanos: não fumava, não bebia, era educado, esforçado, acordava cedo, mantinha uma rotina organizada, era respeitado por todos. Por tudo isso, Edmilson se sentia seguro. Achava que sua maneira de viver era suficiente para garantir uma vida bem-sucedida e uma velhice em paz.

Porém, Edmilson estava alienado das maiores e mais importantes verdades da existência. Centrado apenas em sua própria vida e no bem-estar presente, negligenciou as grandes perguntas da vida: Quem é Deus, o nosso Criador? Como Ele é? O que Ele deseja de nós? Qual é a maneira correta de viver diante d’Ele? Onde está a revelação de Deus? O que acontece conosco após a morte?

Edmilson não compreendia que a vida não se resume a uma existência ética e saudável neste mundo. Ele ignorou o propósito eterno da vida. Foi enganado pela falsa segurança de sua própria justiça. Aquilo que ele esperava conquistar, de repente, acabou-se. Aquilo que ele construiu com esforço, em um segundo, evaporou-se. Suas expectativas, sua programação, seus sonhos — tudo se desfez num instante.


A verdade que Edmilson precisava conhecer e viver


Existe um Criador, Deus, que criou todas as coisas e sustenta tudo pelo poder da Sua Palavra. Edmilson não estava presente quando Deus lançou os fundamentos da Terra; quem poderia aconselhá-Lo ou corrigi-Lo? Deus é perfeito, santo, justo e soberano. A vida e tudo o que existe vêm de Deus, e é Ele quem a concede a cada ser humano.


Ao viver alienado do conhecimento de Deus, Edmilson estava sendo ingrato, negando a Deus como Deus, usurpando o lugar do Criador ao viver para si mesmo, segundo seus próprios propósitos. Ele ignorava que foi criado por Deus e para Deus, com um propósito específico e eterno. Sua ignorância da vontade divina, somada ao orgulho e à indiferença diante da grandiosidade e da bondade de Deus, o afastavam da verdade que liberta.

Assim como Edmilson, todos aqueles que vivem sem conhecer a Deus e a Sua vontade estão caminhando em engano, iludidos por uma vida que parece estável e controlada, mas que, na verdade, está distante do real propósito para o qual foram criados: conhecer, amar e obedecer ao Criador.


Esse estado de afastamento de Deus mergulhou Edmilson num mar de ilusão. Sua mente estava convicta de que sua vida era correta, baseada em seus próprios conceitos de ética e moralidade. Assim vivem todos os que estão longe da Palavra de Deus — a única luz capaz de dissipar as trevas do engano.


Edmilson precisava apenas reconhecer o que é óbvio e racional: que o ser humano foi criado para conhecer e obedecer a Deus. No entanto, infelizmente, ele viveu para cumprir a sua própria vontade, como tantos outros que hoje seguem o mesmo caminho.


Ele substituía a Palavra de Deus — que é o próprio Deus falando ao homem sobre quem Ele é e qual é a Sua vontade — por uma conduta pessoal de ética e moral. Mas essa troca é enganosa e perigosa. Muitos fazem o mesmo: trocam a Palavra de Deus (a Bíblia) por uma religião, uma denominação ou até por uma vida infiel, que representa um “evangelho” moldado às suas próprias vontades e desejos.

Quando alguém deixa de praticar o que a Palavra de Deus ensina — ou se recusa até mesmo a ouvi-la por desejar algo mais agradável aos seus ouvidos — está sendo conduzido pela heresia, que é o engano doutrinário. Nessa condição, não está mais fazendo a vontade de Deus, mas apenas a sua própria vontade, colocando-se, assim, em oposição ao próprio Criador.




Qual o destino de Edmilson?


Muito embora os amigos, parentes e conhecidos de Edmilson considerassem, em seu íntimo, que ele estivesse em um bom lugar, e ainda tenham expressado isso durante o seu enterro — conformando-se com esse engano —, a verdade, contudo, é que Edmilson permaneceu eternamente afastado de Deus.

O afastamento eterno de Deus é uma realidade terrível, pois tudo o que é bom procede de Deus. Estar eternamente longe dEle significa estar completamente separado de tudo o que é bom, justo, puro e verdadeiro. É a ausência de luz, de paz, de alegria, de vida. O afastamento de Deus é, portanto, o oposto da Sua presença. O inferno é a completa ausência de Deus, assim como o céu é a plenitude da Sua presença.

Na morte, Edmilson conheceu a verdade. Após a sua partida, a venda que cobria os seus olhos foi rasgada, e ele passou a enxergar a realidade que antes ignorava. Agora, ele se via no tormento eterno — consequência de uma vida vivida longe de Deus. Porque Deus é a vida, e Edmilson rejeitou essa vida para seguir a sua própria vontade. Ele desprezou o conhecimento do Criador e viveu sem se submeter à Sua vontade.

Esse é o destino eterno de todos os que, assim como Edmilson, vivem centrados em si mesmos, confiando em sua própria justiça, rejeitando o chamado de Deus, Sua Palavra e Sua verdade. É um alerta solene a todos que ainda vivem: não rejeite a vida que há em Deus.



Qual a vida que você deve viver?


Assim como Edmilson dedicava-se com afinco à sua vida física, levantando cedo todos os dias para treinar, abandonando vícios como o cigarro, a bebida e a preguiça, com o objetivo de manter a saúde do seu corpo — assim também deve ser a nossa dedicação à vida espiritual.

Edmilson demonstrava disciplina, esforço e perseverança para alcançar um objetivo passageiro, voltado para este mundo. Contudo, nós devemos empregar ainda mais zelo, esforço e fidelidade em nosso relacionamento com Deus, pois o propósito é eterno. Devemos treinar nossa vida espiritual como se treina o corpo físico: com disciplina, renúncia, constância e entrega. Isso é feito através da oração diária, do jejum, da leitura constante da Palavra de Deus, da adoração sincera, da comunhão com a Igreja e, acima de tudo, de uma vida de fidelidade ao Senhor.

Assim como Edmilson abandonava tudo o que lhe atrapalhava no seu preparo físico, nós também devemos abandonar tudo o que nos impede de viver para Deus — todo pecado, toda prática contrária à Sua vontade, toda distração que nos afasta do verdadeiro propósito da existência. O propósito maior da nossa vida não é a saúde, a estabilidade ou o bem-estar terreno, mas sim conhecer e fazer a vontade de Deus com fidelidade.

A saúde e a longevidade que Edmilson esperava conquistar com seu esforço se desvaneceram num instante. Mas a fidelidade a Deus jamais decepciona. O resultado de uma vida vivida para Ele é infinitamente superior: é uma eternidade de verdadeira alegria, de paz, de plenitude, de saúde espiritual e de êxtase na presença do Criador. Essa é a vida que vale a pena ser vivida.




Fundamentação Bíblica da Mensagem sobre Edmilson


1. A alienação do homem em relação às verdades espirituais

Romanos 1:21-22 – “Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.”

Provérbios 14:12 – “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.”


2. A existência de Deus como Criador e Sustentador

Gênesis 1:1 – “No princípio criou Deus os céus e a terra.”

Salmos 24:1 – “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”

Romanos 11:34-35 – “Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?”


3. A responsabilidade do homem em viver para o propósito de Deus

Eclesiastes 12:13 – “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.”

Isaías 43:7 – “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para a minha glória, eu os formei, sim, eu os fiz.”


4. O engano de substituir a vontade de Deus por ética ou religião humanas

Marcos 7:7-8 – “Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens.”

2 Timóteo 4:3-4 – “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo coceira nos ouvidos, amontoarão mestres conforme as suas próprias cobiças.”


5. O destino daqueles que morrem afastados de Deus

Lucas 16:22-23 – “Morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos...”

Mateus 7:13-14 – “Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela.”

Apocalipse 20:15 – “E aquele que não foi achado inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.”


6. O chamado à vida que agrada a Deus

Romanos 12:1-2 – “Rogo-vos, pois, irmãos... que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus... e não vos conformeis com este mundo.”

1 Coríntios 9:25-27 – “Todo aquele que luta de tudo se abstém... esmurro o meu corpo, e o reduzo à servidão...”

1 Tessalonicenses 5:16-18 – “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças...”

Mateus 6:33 – “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça...”


7. A fidelidade como propósito de vida e garantia de eternidade com Deus

Apocalipse 2:10 – “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.”

João 14:21 – “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama...”

2 Timóteo 4:7-8 – “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada...”

O Curso Preparatório para o Emprego dos Sonhos.




O Curso Preparatório para o Emprego dos Sonhos.


 Havia um curso preparatório para a contratação na maior empresa do mundo. Os alunos que participavam sabiam que, a qualquer momento, poderiam ser chamados pelo dono da empresa, que escolhia os alunos por ordem de sorteio, segundo seu propósito. Ao serem chamados, passariam por um exame que atestaria, de forma definitiva, se seriam contratados ou excluídos para sempre, sem mais poderem participar do curso nem da preparação.


Durante o curso, havia um professor responsável por ensinar os alunos. Ele estava sempre disponível para orientar, conversar e avaliar cada um. Aqueles alunos que demonstravam estar dentro de um padrão satisfatório de conhecimento, e que compreendiam o conteúdo necessário para o exame, recebiam o status de “pronto para o exame”, e passavam a frequentar a classe dos prontos para o exame.


A escolha de qual classe o aluno frequentaria não era imposta pelo professor. Era o próprio aluno quem decidia a sala em que queria estar. O professor apenas mostrava, com clareza, por meio de avaliação e diálogo, qual sala seria adequada para cada aluno. Essa escolha era fundamental para um aprendizado correto e adequado, pois o conteúdo de cada sala era diferente, próprio para a condição do aluno. Quem estivesse na sala errada teria dificuldades em alcançar a preparação necessária para o sorteio e para o exame.


Aqueles que estavam aptos recebiam reforço. Os que ainda não estavam prontos precisavam entender os fundamentos básicos. No entanto, poucos eram os que de fato alcançavam o status de “pronto para o exame”. A maioria, por orgulho e pela busca de status — já que se tratava da maior empresa do mundo — desprezava a orientação do professor. Preferiam aparentar prontidão do que verdadeiramente se prepararem. Assim, permaneciam em salas erradas, aprendendo o que não era adequado à sua real condição, e caminhavam, sem perceber, para reprovação no exame final.



Reflexão e Interpretação da Parábola


A grande empresa representa a vida eterna, o destino final que Deus preparou. O dono da empresa é o próprio Deus, soberano, justo e fiel, que chama cada pessoa para o momento decisivo segundo o seu propósito. O curso representa a vida terrena, tempo de preparação. O conteúdo do curso é a Bíblia, a Palavra de Deus, que transmite o evangelho que salva.


O professor é o Espírito Santo, que busca falar com cada pessoa através da reflexão sincera sobre o que a Bíblia diz. A Palavra é levada até os alunos por meio da igreja e da leitura pessoal das Escrituras. O Espírito Santo orienta, corrige, aconselha e revela a verdade, mostrando a cada um onde está e onde deve estar. Ele não força ninguém — apenas conduz e exorta com amor e verdade.


O sorteio para o exame representa o dia da morte, a partida definitiva deste mundo — que pode chegar a qualquer momento e que ninguém sabe quando será. O exame é o juízo que define o destino eterno: salvação ou condenação, céu ou inferno. É um momento irrevogável, sem segunda chance.


Os alunos são todas as pessoas do mundo. Entre eles, há dois grupos principais:


1. Os preparados — são os que ouviram, entenderam e aceitaram a mensagem da salvação. Reconheceram sua condição, se humilharam, se arrependeram, receberam a instrução do Espírito e foram conduzidos à sala dos prontos para o exame, para a sala do ensino correto, crescendo no conhecimento e vivendo em obediência, aguardando o chamado do Dono da empresa.



2. Os não preparados — são os que não receberam a mensagem, mas rejeitaram por orgulho. Não aceitaram o diagnóstico de que ainda não estavam aptos. Recusaram mudar de sala, não aceitaram a orientação do Espírito. Por quererem manter um status elevado e por acharem que já estavam bem com Deus, recusaram a correção. Julgaram-se cristãos, disseram já conhecer a verdade, e resistiram ao chamado para a verdadeira conversão.


O grande cerne da questão é o orgulho, que impede que as pessoas recebam o verdadeiro evangelho, o único capaz de capacitá-las à salvação. Diante da mensagem, muitos rejeitam o conteúdo porque não querem aceitar o status de despreparados para o céu. Não se arrependem para que possam frequentar ou receber a instrução correta que os levaria à salvação. Julgam-se aptos, consideram-se cristãos, dizem que já têm Deus, que estão no caminho, ou seja, na sala certa. O que precisavam era humildade para aceitarem o conteúdo que os levaria ao verdadeiro status de salvos em Cristo, que os capacitaria. Mas esse orgulho os impede e, muitas vezes, até alimenta aversão àqueles que anunciam a salvação — como na parábola, não aceitam a correção.


Por isso, a Bíblia é categórica ao afirmar que quem crer e for batizado será salvo. Isso revela que o verdadeiro evangelho só pode ser recebido mediante o arrependimento, e o batismo representa esse arrependimento — é a morte do velho homem, daquele que reconhece que não está salvo e que precisa de salvação.


O orgulho espiritual, no entanto, impede muitos de reconhecerem sua real condição. Não conseguem dizer: "Eu estou perdido e preciso ser salvo." E sem esse reconhecimento sincero, ninguém pode se arrepender verdadeiramente.


O batismo é o sinal visível dessa decisão interior: o abandono da antiga vida e a aceitação da verdade do evangelho, que confronta o pecado e nos conduz à salvação. Sem o batismo, que representa o arrependimento, não há salvação, porque ninguém será salvo se não admitir que está perdido.


O conteúdo do curso é a mensagem de que Deus criou o homem perfeito e com livre arbítrio. Mas o ser humano, representado em Adão e Eva, ao exercer esse livre arbítrio, movido pelo orgulho e incitado pelo diabo, tomou a decisão errada. O pecado entrou no mundo, e através de Adão e Eva, todos nós nascemos pecadores e afastados de Deus.


Deus, provando o seu infinito amor, enviou seu Filho amado, Jesus Cristo, para morrer na cruz e assim possibilitar a todos a oportunidade de salvação, se aceitarem esse sacrifício. Essa aceitação exige que o homem abandone definitivamente o pecado, que é a causa da condenação, da morte e do sofrimento de Jesus.


Porém, o orgulho impede a maioria de aceitar essa verdade, porque ela traz um conteúdo que os orgulhosos não conseguem suportar: o status de condenados, afastados de Deus. Muitos já querem o status de salvos sem passar pelo arrependimento. Dizem: “Eu já estou há anos nesse curso, sou cristã, me reúno como igreja, Deus está na minha boca e no meu coração. Já tenho minha maneira de viver, já tenho o meu Deus.” Mas a verdade é que sem reconhecer o status de despreparado para a vida eterna, ninguém será salvo.


É necessário o arrependimento verdadeiro, não apenas por ações pecaminosas, mas pelo status de reprovado diante de Deus. Se alguém morrer nesse estado, jamais será salvo. Ninguém pode ser salvo sem reconhecer que precisa de salvação. Só precisa de salvação quem está perdido. Quem não está indo para o inferno não precisa ser salvo.


Por isso, sem humildade, arrependimento e batismo nas águas, ninguém será salvo. Não permita que o status de “aprovado” o impeça de ser salvo. Arrependa-se e decida-se pelo conteúdo que o colocará apto, caso seu nome seja sorteado — caso a morte chegue.


Você pode ser sorteado a qualquer momento para a definição do seu destino eterno. Não permita que o orgulho, os prazeres do mundo, o sexo, o dinheiro, o status ou qualquer outra coisa o impeça de, através do arrependimento e da aceitação da mensagem de salvação — que inclui o reconhecimento sincero da sua necessidade de ser salvo —, ser aprovado por Deus.

De nada adianta ter um status neste mundo — de beleza, sucesso, de salvo ou cristão, de poder ou reconhecimento — e depois ser encontrado no inferno com o status de desprezível, imundo, sujo e desgraçado é perdido. 


É muito melhor reconhecer que está perdido hoje do que reconhecer isso amanhã no inferno. Melhor admitir agora que está afastado do verdadeiro evangelho, que ainda há pecado em sua vida, do que perceber isso tarde demais, quando já estiver em condenação eterna, sem mais oportunidade de arrependimento.


Fundamento bíblico 


> “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados...”


“De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.”


“...E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.”Atos 2:38, 41,47


A igreja é a sala dos que se arrependeram . 


> “Não; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.” Lucas 13.3

☆Sem arrependimento da condição de não salvo(perdido) não há salvação.  



> “Abominável é ao Senhor todo o orgulhoso de coração; não ficará impune.” Proverbios 16.5

☆O orgulho leva ao inferno.



> “De modo nenhum! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” Romanos 6:2

☆O abandono definitivo do pecado leva à salvação. 




domingo, 13 de abril de 2025

O Discurso, a Prática, e o Deus da Bíblia.


O Discurso, a Prática, e o Deus da Bíblia. 


Introdução 

Você pode compreender que não sabemos a hora em que vamos morrer, e que fazer ou não a vontade de Jesus determinará onde passaremos a eternidade?


Você conhece a verdade de que existe céu e inferno?


Você conhece Deus e a sua vontade, ou vive longe da realidade espiritual, alienado dela?


Você sabe que existem demônios, e que eles podem enganar e conduzir o ser humano para um lugar terrivelmente insuportável?


A pergunta é:

Você quer continuar na ignorância e no engano, ou quer refletir sobre o que Jesus diz?


Vamos então refletir sobre o que Jesus diz.


Lucas 6:46

"E por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu vos mando?"


Mateus 7:21-23

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade."

Refletindo 

Considerar Jesus como Senhor — e consequentemente como Deus — significa, na prática, obedecer ao que Ele diz.

Do contrário, é loucura e contradição: dizer uma coisa com a boca e, ao mesmo tempo, negar com as atitudes.


A primeira coisa que precisamos entender é que para obedecer a Deus, é necessário conhecer a sua vontade.

Se Deus não revela quem Ele é e o que deseja, então Ele não existe — e acreditar que  Deus  não existe é irracionalidade, loucura, por razões óbvias.


Mas Deus existe, e por isso Ele prova sua existência implicando necessariamente  na revelação da Sua vontade através da sua manifestação própria. 


E se queremos verdadeiramente chamar Jesus de Senhor, precisamos conhecer a vontade de Deus — e fazer essa vontade.


A próxima pergunta é:

Onde está a revelação de Deus e da sua vontade, para que possamos obedecer?


A Bíblia é a revelação da vontade de Deus.

Não é um livro comum, nem uma criação humana. Ela mesma se prova verdadeira por fatos objetivos e incontestáveis:


Permanece viva e preservada há milhares de anos, mesmo com perseguições, tentativas de destruição e censura.


Transforma vidas de forma real e prática, levando pessoas de todo tipo ao arrependimento, à mudança de caráter e à obediência a Deus.


Contém profecias que foram escritas séculos antes e se cumpriram com exatidão, algo impossível de ser forjado por mãos humanas.


É completa, abrangendo desde a origem da criação até o fim de todas as coisas, revelando o plano de Deus com clareza e profundidade.


É racional e lógica: nenhuma outra suposta revelação se compara à coerência, profundidade, harmonia e autoridade que as Escrituras apresentam.



Além disso, a Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores diferentes, ao longo de aproximadamente 1.500 anos, em línguas diferentes, culturas diferentes, situações diferentes — e todos escreveram a mesma mensagem central, com perfeita harmonia e unidade, como se fosse um único autor: Deus.


E mais, a Bíblia se declara toda inspirada por Deus. Se ela não fosse inspirada por Deus, ela seria um livro enganoso, sem fundamento, e portanto, sem credibilidade. A própria Escritura afirma em 2 Timóteo 3:16:

"Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a instrução na justiça."


Diante de qualquer outro tipo de revelação, pensamento humano ou tradição religiosa, a Bíblia é superior, absoluta e suficiente.


Se queremos fazer a vontade de Deus, é na Bíblia que devemos buscar, ouvir, crer e obedecer.


A decisão de obedecer a Deus e buscar conhecer a Sua vontade definirá nosso destino eterno.

A vontade de Deus é o bem, e a desobediência, que é o mal, tem um lugar próprio, pois é oposta ao bem e a Deus. Não obedecer a Deus é escolher o mal, e obedecer é escolher o bem.


O mal tem seu destino no Inferno, e o bem, no Céu, na eternidade com Deus.


Versículos:


João 5:28-29 – "Não vos admireis disto, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz, e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição da condenação."


João 3:36 – "Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele."

A Obediência Plena é a Vontade de Deus, Parcial é Desobediência


A desobediência a Deus, ou seja, o mal, entrou no mundo pelo livre-arbítrio do ser humano criado. Esta desobediência foi transmitida a todos os seres humanos que nasceram do homem, portanto, todos os seres humanos. O pecado gerou a morte, e assim, a morte se espalhou a todos. Contudo, Deus, no seu infinito amor, enviou seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz e pagar o preço do pecado, possibilitando ao ser humano uma nova opção: a de obediência.

A Decisão de Ser Fiel a Deus Transforma a Natureza Humana


A decisão de ser fiel a Deus, custe o que custar, transforma a natureza do ser humano. Acreditar que a natureza humana é incapaz de ser fiel (obedecer) é crer que a natureza pecadora prevalece, impossibilitando uma nova natureza, um novo nascimento, e invalidando o sacrifício de Jesus, que morreu para que o ser humano pudesse nascer de novo.


Romanos 6:6 – "Sabemos que nossa velha natureza foi crucificada com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado."


Esta realidade torna a salvação algo que exige esforço, luta, sofrimento e renúncia. Por isso, é rejeitada por muitos, mantendo-os no engano e na condenação.


1 Pedro 4:18 – "E, se é com dificuldade que o justo se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?"


A Obediência à Vontade de Deus na Prática


Você não pode deixar a sua mente lhe enganar, vivendo como se estivesse em conformidade com Deus sem realmente obedecer completamente à Sua vontade revelada. Dizer que Jesus é Senhor da sua vida enquanto não pratica inteiramente a vontade de Deus é um engano fatal. Ter Deus exige colocar toda a Sua vontade em prática.


O que é necessário fazer para estar verdadeiramente obedecendo a Deus?


 Arrependimento _ batismo

Arrependimento é uma condição mental profunda, um sentimento forte de rejeição e repulsa pelas práticas do passado que, ao serem confrontadas com a vontade de Deus, provocam transformação. Arrepender-se, no sentido exato, é uma mudança completa de direção: sair do caminho da perdição para o da salvação, do pecado e, portanto, do domínio do diabo para Deus.

Esse arrependimento é essencial para a salvação, pois ninguém pode ser salvo se nunca reconheceu que esteve perdido. Sem um verdadeiro arrependimento, não há salvação.

E esse arrependimento é necessariamente acompanhado pelo batismo, que marca esse novo nascimento e compromisso com Deus.

Esse arrependimento precisa estar obrigatoriamente ligado ao batismo. O batismo é o selo visível dessa decisão. Se você não se arrependeu verdadeiramente e não desceu às águas do batismo conforme a Bíblia determina, você nunca foi salvo.


Se alguém persiste na rebeldia, na obstinação, na teimosia, e não coloca em prática os ensinamentos de Jesus, ainda que diga ter Deus, ainda que chame Jesus de Senhor, isso não terá valor algum. Essa pessoa estará apenas enganada, agindo como louca, sem entendimento, e morrerá com um destino eterno terrível.


Versículos:


Lucas 13:3 – "Não; eu vos digo, antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis."


Atos 3:19 – "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam cancelados os vossos pecados."


2 Pedro 3:9 – "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a tenham por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se."


Marcos 16:15-16 – "E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."


A Reunião com a Igreja


A vontade de Deus, conforme revelado na Escritura, é que os cristãos se reúnam como igreja para o culto a Deus, o estudo de Sua Palavra, orações. Tanto é que Deus coloca, insere em Sua Palavra a forma como a reunião da igreja deve ocorrer. Não cumprir essa ordem de Deus, não fazer a vontade de Deus, é uma óbvia declaração de rebelião contra Ele, insubordinação à Sua vontade.


"Não abandonando a nossa própria congregação, como é o costume de alguns, mas admoestando-nos uns aos outros." (Hebreus 10.25)

Apostasia e o Perigo da Heresia


A característica marcante da igreja nos últimos dias — que são os dias em que vivemos — é a apostasia, ou seja, o afastamento da verdadeira fé. A Palavra de Deus adverte que nesses tempos surgiriam muitos falsos profetas, que enganariam a muitos, e que as pessoas buscariam ouvir apenas aquilo que agradasse aos seus desejos, rejeitando a sã doutrina.


“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências” (2 Timóteo 4.3).


Portanto, não se pode participar de algo que contrarie a vontade de Deus. Estar junto a uma congregação que vive em apostasia ou heresia é colocar-se contra Deus. A Bíblia afirma claramente que o herege será condenado, pois a heresia é uma obra da carne e os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus (cf. Gálatas 5.20-21).


Além disso, a Escritura nos adverte com firmeza:


“Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis” (2 João 1.10).


“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos temos anunciado, seja anátema.” (Gálatas 1.8)

(anátema, em outras traduções: maldito)


Síntese e Exortação Final


É indiscutível que a Bíblia é a Palavra de Deus, revelada para nos guiar na verdade, na nossa maneira de viver e para nos conduzir à vida eterna. Obedecer parcialmente à Palavra de Deus, ou seja, não totalmente, é estar em rebelião contra Deus. Pois o pecado separa o homem de Deus, e Deus orienta que sejamos perfeitos e íntegros. A obediência parcial nega o sacrifício de Jesus que veio tirar o pecado, pois aquele que permanece em desobediência permanece no pecado. Além disso, essa obediência incompleta invalida o novo nascimento, ou seja, a criação de uma nova pessoa em Cristo.


O verdadeiro fazer a vontade de Deus se dá na prática. Quando a Palavra de Deus é inserida na vida real, isso gera arrependimento verdadeiro, batismo nas águas como fruto desse arrependimento, e a reunião como Igreja — mas com a verdadeira Igreja, porque o que a distingue é a fidelidade doutrinária, que é a própria vontade de Deus e é o que nos conduzirá à vida eterna.


Portanto, decida-se por obedecer integralmente e fielmente à vontade de Deus revelada nas Escrituras. Por quê? Porque a vontade de Deus é o melhor para a sua vida, é a única forma de te conduzir à vida eterna com Ele. Porém, o engano e a rejeição dessa verdade te levarão a uma eternidade de sofrimento insuportável. O cumprimento parcial da vontade de Deus não é o cumprimento da Sua vontade — é engano, e resultará na Grande Decepção, no exato cumprimento do que está escrito em Mateus 7:21-23, onde muitos se decepcionarão grandemente ao ouvirem:

“Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”



sexta-feira, 11 de abril de 2025

A Administração da Grande Empresa e o Seu Plano Estratégico.

 



A Administração da Grande Empresa e o Seu Plano Estratégico. 


A Greenix Systems Corporation era uma empresa global de alta tecnologia, especializada em engenharia de sistemas cibernéticos aplicados à inteligência humana e ao gerenciamento da vida em ambientes inteligentes e autônomos. Seu foco era o desenvolvimento de estruturas de controle e governança para as futuras civilizações, com projetos que envolviam ética funcional, inteligência aplicada e desenvolvimento de códigos universais de comportamento humano

Era uma grande empresa, estabelecida com propósito firme e visão inabalável, cujo dono absoluto era o Dr. David. Ele era o presidente e idealizador de todo o projeto empresarial. Antes de delegar responsabilidades, ele elaborou um Planejamento Estratégico Oficial, documento perfeito, completo, que deveria nortear todas as ações da empresa. Nada faltava ali: estava detalhado o propósito, as metas, os métodos e também o destino final de cada um, segundo sua fidelidade ao plano.


Para auxiliar na gestão, o presidente nomeou diretores e compartilhou com eles o plano. Esperava-se que todos o lessem com atenção, se alinhassem a ele com zelo e o seguissem com fidelidade absoluta. Mas, à medida que o tempo passava, alguns diretores começaram a trabalhar segundo suas próprias ideias. Acreditavam que suas estratégias pessoais também poderiam gerar bons resultados. Começaram a levantar estruturas, desenvolver métodos, criar campanhas e iniciativas fora das diretrizes do documento oficial.


Entre os diretores, havia um chamado Anthony Fidelino. Este, desde o início, dedicou-se profundamente ao estudo do Plano Oficial. Não apenas compreendia suas diretrizes, mas submetia todo o seu trabalho a ele. Fidedino também procurava, com paciência e amor, alertar os demais diretores sobre os desvios cometidos. Mostrava com clareza onde haviam errado e os chamava a abandonar estruturas já erguidas — mesmo com grande custo — para retornarem à fidelidade do plano. Para muitos, isso parecia duro demais. Seria necessário renunciar a tudo o que haviam edificado com esforço, abrir mão de suas ideias e recomeçar, agora em conformidade total com o Plano Oficial.


Alguns diretores, ao ouvirem Fidelino, vislumbravam certa luz. Reconheciam que havia verdade em suas palavras, mas não se rendiam. O que os impedia era o orgulho e o temor de recomeçar do zero. Estavam profundamente alicerçados em seus próprios projetos. Além disso, um conceito errado a respeito do presidente os mantinha na obstinação e teimosia: acreditavam que o Dr. David não seria rigoroso, que relevaria os desvios, que seria compreensivo com seus esforços — mesmo que fora do plano. Isso os mantinha enganados, confiando numa falsa ideia de tolerância.


Fidelino, porém, seguia firme. Além de sua fidelidade, ele compreendia que os diretores tinham um compromisso inegociável com o Plano Oficial — um compromisso total, essencial, sem o qual ninguém poderia permanecer na empresa.


Então, certo dia, Dr. David convocou todos os diretores para A Reunião — a mais importante de todas, a definitiva. Naquele encontro, revelou que sempre estivera atento a tudo. Nenhuma decisão, nenhuma ação passou despercebida. Os relatórios de cada diretor estavam em suas mãos, com detalhes minuciosos.


E assim, cada um foi julgado segundo sua fidelidade ao plano. Anthony Fidedino foi publicamente honrado. Foi promovido, teve seu nome registrado nos documentos eternos da empresa e se tornou membro oficial e permanente da organização, com plenos direitos e comunhão eterna com o presidente. Seu salário foi aumentado, e uma posição de honra lhe foi concedida para sempre.


A grande Decepção 

Já os diretores que insistiram em suas próprias obras, ainda que estivessem esperançosos de que seriam reconhecidos por seus esforços, foram surpreendidos. Seus projetos, mesmo que parecessem úteis, foram considerados inválidos, pois não se alinhavam com o plano original. O presidente os repreendeu com firmeza, demonstrando que sua fidelidade ao plano era inegociável. Foram então demitidos, processados pelos prejuízos causados e condenados conforme já estava previsto no próprio Planejamento Estratégico.


E assim ficou clara a justiça do presidente, a excelência do plano e o destino daqueles que, mesmo tendo recebido o documento oficial, escolheram seguir outro caminho.


Elementos da parábola e seus significados espirituais:


1. A grande empresa:

A empresa Greenix Systems Corporation representa a vida no mundo criado por Deus, e seu ramo avançado simboliza a complexidade e os desafios da existência humana nos últimos dias, onde cada ser humano tem uma responsabilidade a cumprir segundo a vontade do Criador.


2. O presidente da empresa, Dr. David Greenix:


Representa o próprio Deus, o Criador e Senhor de todas as coisas, que estabeleceu um plano perfeito e espera que todos os que O servem sejam fiéis a esse plano.




3. O Planejamento Estratégico Oficial:


Simboliza a Palavra de Deus, a Escritura Sagrada, a Bíblia, que é o guia perfeito e imutável para o viver humano segundo a vontade de Deus.




4. O trabalho da empresa:


Representa a vida de cada ser humano, suas obras, decisões e caminhos — todos serão avaliados à luz da fidelidade ao plano original de Deus.




5. Os diretores da empresa:


Representam as pessoas que se denominam cristãs, que ocupam posição de responsabilidade diante de Deus, e que conhecem ou deveriam conhecer o plano estabelecido.




6. Antony Fidelino 


Simboliza o verdadeiro cristão, aquele que não apenas conhece a Palavra de Deus, mas a obedece com zelo, fidelidade e exatidão, e que também busca alertar e chamar outros à mesma fidelidade.




7. A volta inesperada do presidente para a grande reunião:


Representa o Dia do Juízo, o momento estabelecido por Deus em que Ele avaliará todos os homens segundo suas obras e sua fidelidade à Sua Palavra.




8. A promoção de Fidelino como membro oficial e eterno da empresa:


Simboliza a recompensa da vida eterna para os fiéis, que perseveraram até o fim e foram achados dignos diante de Deus.




9. A demissão e condenação dos diretores infiéis:


Representa a condenação final dos que rejeitaram a verdade e permaneceram em obstinação e teimosia, alicerçados num conceito distorcido de Deus, acreditando que Ele toleraria seus desvios.




10. O conceito errado sobre o presidente (de que ele era bonzinho e não rigoroso):


Representa uma visão distorcida de Deus como permissivo, que impede muitos de se arrependerem e retornarem à obediência verdadeira, mantendo-os no erro com obstinação e teimosia. Acreditam que podem desobedecer ou não serem conhecedores e se enganarem  a respeito da palavra de Deus.  


Síntese da Mensagem


O mundo é como uma grande empresa, criada e sustentada por Deus, o único e verdadeiro soberano. Ele é o dono de tudo e de todos. E deixou por escrito o seu plano estratégico oficial: a Escritura Sagrada, a Bíblia, que é a expressão exata da sua vontade.

O dono de uma grande empresa jamais deixaria sua empresa à mercê da vontade de terceiros, mas sim sob a direção de um plano claro e definido por ele mesmo.


Esse plano não pode ser ajustado, atualizado ou adaptado ao gosto dos homens. Ele deve ser obedecido como está. Deus não abrirá mão da sua vontade para aprovar a vontade dos homens, caso contrário, deixaria de ser Deus. 

2 Timóteo 3:16-17

Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.


 Salmos 119:105

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.


3. João 5:39

Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.


Os diretores dessa empresa são todos aqueles que professam conhecê-lo — os cristãos. E cada um será avaliado não pelo que fez em seu próprio nome, ou de acordo com o que julgam correto, mas pelo quanto foi fiel ao plano original, ou seja, a vontade de Deus revelada pela Bíblia. Muitos, naquele dia, dirão: 

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

Mateus 7:21-23 (ARC)


Embora os diretores da Empresa seguissem muitas orientações do plano estratégico original, e até estivessem satisfeitos com os resultados obtidos, havia neles um sentimento: o de que, em determinados momentos ou situações, poderiam deixar de ser fiéis ao plano do presidente, caso julgassem que a obediência plena lhes traria grandes dificuldades. 

Esse sentimento os levava a escolher quando seguir e quando adaptar o plano, acreditando que o presidente, por ser "bonzinho" compreenderia suas decisões. Contudo, esse pensamento revela uma negação da autoridade do presidente, pois supõe que ele abriria mão de sua vontade previamente estabelecida. Em contraste, Antôny Fidelito permanecia firme, convicto de que nenhuma parte do plano poderia ser negligenciada, não importando as circunstâncias. 

O que diferenciava Fidelito dos demais era justamente o sentimento de obediência absoluta, que não deixava espaço para concessões pessoais. Assim também acontece com muitos diante da Palavra de Deus: ao pensar que podem desobedecer em situações específicas, acreditando que Deus relevará, demonstram um sentimento que os conduz à condenação. Pois essa ideia, ainda que sutil, implica que Deus negaria a si mesmo – sua santidade, sua justiça e sua soberania – para atender à vontade humana.

João 3:36 — Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH):

“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; porém quem desobedece ao Filho nunca terá a vida eterna, mas sofrerá para sempre o castigo de Deus.”


O orgulho é a raiz da desobediência — do pecado. Quando se busca a própria glória, honra, reconhecimento, ser admirado, exaltado, elogiado, ter domínio ou poder, esse sentimento se opõe à verdade e ao propósito de Deus.


A verdade é que o homem não tem nada do que se enaltecer, pois o que procede do homem é a sua natureza pecadora e corrompida, herdada por meio de sua origem em Adão e Eva.


De Deus procede o sacrifício de Jesus, que possibilita ao homem a libertação do mal e a santificação. Portanto, toda honra, glória e exaltação pertencem somente a Deus.


Quando o homem aceita a ideia de que pode se orgulhar de algo, buscando reconhecimento para si, está roubando a glória que pertence unicamente a Deus e vive contaminado pelo orgulho — a natureza do diabo.


Tal estado impede o cumprimento do propósito de Deus, nega quem Deus é e resulta em infidelidade à vontade revelada de Deus.


1 Coríntios 10:31 – ARA

> "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus."


Romanos 11:36 – ARA

> "Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!"



A sua vida assim como na grande empresa, só será verdadeiramente vitoriosa se voce seguir em fidelidade o plano estratégico do  Soberano, Perfeito e Supremo Deus — e esse plano é a Bíblia. Sim, a Bíblia é o plano. Nela estão escritas as instruções do Altíssimo. Caso contrário, será de derrota que se manifestará no último dia, ainda que, por um tempo, o engano lhe faça crer que tudo está bem e que o mal jamais o alcançará


A pergunta é: Como você vai viver?


Como os diretores, que por causa do orgulho foram infiéis ao plano, infiéis à Palavra de Deus?

Procurando mais realizar os seus próprios desejos e definindo como correto aquilo que acham e pensam, negligenciando a voz de Deus — a Bíblia?


Ou você vai viver como Antony Fidelino, vivendo para conhecer profundamente e aplicar fielmente a vontade de Deus revelada na Bíblia, buscando viver exclusivamente para a glória de Deus e abrindo mão de toda glória para si?


No Plano Estratégico, assim como na Bíblia, está revelado o resultado da forma como se escolhe viver: condenação para o infiel e vida eterna para o fiel.


Decida-se por viver exclusivamente para a glória de Deus, e assim viver para conhecer e fazer a vontade de Deus em fidelidade completa.


quinta-feira, 10 de abril de 2025

Por que errar o ensino bíblico leva à condenação? Jesus responde."

 


Titulo: "Por que errar o ensino bíblico leva à condenação? Jesus responde."


Tema: “Torcendo as Escrituras para sua própria destruição”

(Reflexão sobre 2 Pedro 3:16)


Introdução: A necessidade da reflexão profunda


Ler a Bíblia exige mais do que olhos sobre o texto. É necessário reflexão e aprofundamento real na Palavra de Deus, o que exige tempo, esforço, motivação e interesse genuíno.


A falta de uma motivação intensa, profunda, inabalável e inextinguível é, em si, a negação de Deus como Deus, pois quem O reconhece verdadeiramente, O busca.


Como está escrito:


> "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração."

(Jeremias 29:13)


Sem essa entrega total, não há verdadeiro conhecimento de Deus.


1. Por que se está lendo?


É lógico e racional presumir que quem lê a Bíblia deseja conhecer e fazer a vontade de Deus. Essa disposição interior é condição para que o entendimento correto aconteça.


Jesus afirmou:


> "Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo." (João 7:17)


Portanto, a fidelidade é pré-requisito para o discernimento verdadeiro da doutrina de Deus.



2. O não entendimento correto não é um erro intelectual, mas espiritual


A incapacidade de compreender corretamente o ensino bíblico não é uma falha apenas intelectual, mas sim uma condição espiritual.


Isso impede o conhecimento da verdade, resultando inevitavelmente na desobediência e, portanto, na condenação.


> "E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32)


Ou seja, o Espírito Santo só é dado aos obedientes. E é Ele quem conduz ao entendimento da verdade:


> "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade." (João 16:13)


Logo, a ausência do Espírito Santo — resultado da desobediência — impede o correto entendimento.


O erro doutrinário é, portanto, consequência direta de uma condição espiritual: a ausência do Espírito Santo.



3. O conhecimento da verdade é progressivo — para quem é fiel


A revelação de Deus não é estagnada. Ela cresce continuamente na vida dos fiéis:


> "Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." (Provérbios 4:18)


Quem anda em fidelidade não abre mão da verdade e, por isso, cresce continuamente no conhecimento dela. Esse crescimento é certo, garantido pela própria Palavra.


Por outro lado, a rejeição da verdade ou a oposição a ela revelam uma condição espiritual de trevas, de resistência contra Deus. Quem rejeita a luz demonstra que não é da luz.

A doutrina é a verdadeira Igreja 


A verdadeira Igreja é uma só, indivisível, e está firmada na verdade da Palavra de Deus.

Ela é o corpo de Cristo, e nenhum membro verdadeiro pode ser arrancado ou separado, como está escrito:

"O corpo não é um só membro, mas muitos... o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti"  (1 Coríntios 12).


Portanto, quando há divisão, não é a Igreja que se divide, mas alguém que se separa da Igreja, revelando que nunca foi verdadeiramente parte do corpo.

Permanecer na Igreja verdadeira é permanecer na verdadeira doutrina.

Não é a maioria que representa a Igreja — pelo contrário, é a minoria fiel.

Jesus ensinou:

"Entrai pela porta estreita; larga é a porta, espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. E estreita é a porta, apertado o caminho que conduz à vida, e poucos há que a encontrem"  (Mateus 7:13-14).


Nos últimos dias, a Palavra profetiza:

"Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos (na verdade, de quase todos) esfriará" (Mateus 24:12),

e também:

"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia" (2 Tessalonicenses 2:3).

A apostasia é o afastamento da verdadeira fé.


É necessário congregar, mas congregar com os fiéis à Palavra de Deus.

Está escrito:

"Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns" (Hebreus 10:25),

mas também:

"Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis" (2 João 1:10).

Congregar com aqueles que não guardam a sã doutrina é participar do erro deles, e isso implica condenação, pois:

"os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus" (Gálatas 5:21).

A heresia gera facção, e a facção é demoníaca.


Quem promove divisão da verdade, divisão da doutrina, não está em Deus.

"Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros" (1 João 1:6-7).


Conclusão e Síntese da Mensagem


A verdadeira fé cristã se manifesta na obediência à Palavra de Deus, conduzida exclusivamente pelo Espírito Santo, que guia o salvo ao entendimento da verdade e à prática do bem. A ausência do Espírito, resultado da desobediência, conduz inevitavelmente ao erro doutrinário, à perdição e ao afastamento de Deus.


Pontos principais e fundamentais da mensagem:

Falta de interesse na Palavra de Deus é falta de interesse no próprio Deus


Quem não ama a Palavra, não ama a Deus.


Isso gera impossibilidade de entendimento e impede a salvação.

O erro doutrinário não é apenas intelectual, mas fruto de uma condição espiritual


A ausência do Espírito Santo impede o conhecimento da verdade.


O erro é consequência da desobediência.


* O conhecimento da verdade é progressivo para os fiéis


A revelação de Deus cresce continuamente na vida dos obedientes:


> "A vereda dos justos é como a luz da aurora..." (Prov. 4:18)




Rejeitar a verdade é demonstrar oposição a Deus.


* A Igreja é indivisível: é a verdadeira doutrina


A divisão não acontece dentro da Igreja; quem se desvia da doutrina, sai da Igreja.


A unidade está na fidelidade à Palavra, não em instituições humanas.




5. Permanecer na Igreja é permanecer na verdadeira doutrina


A maioria não representa a Igreja — ela é a minoria fiel.


Nos últimos dias, o amor esfriaria e viria a apostasia (Mt 24:12; 2Ts 2:3).


Congregação verdadeira é com os que permanecem na obediência à Palavra.


* Doutrina errada é prática do mal — e leva à condenação


O não conhecimento leva ao não fazer; o não fazer é pecado.


> “Os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.” (Jo 5:29)


Qual a atitude que você deve ter agora?


Buscar a verdade incondicionalmente.

Assuma um compromisso real de fidelidade a Deus. Dedique-se com seriedade ao estudo profundo e à reflexão da Palavra de Deus, para aplicação no seu viver, demonstrando assim que você reconhece Deus como Deus, dando-Lhe a honra e a centralidade que Ele merece.


Seja fiel à verdade, à Bíblia, ainda que isso lhe custe perdas, renúncias, humilhação ou esforço. Entenda que Deus não abre mão da Sua vontade, e por isso, viver para conhecer e fazer a vontade de Deus.


Essa é a única resposta verdadeira diante da revelação da luz.



quarta-feira, 9 de abril de 2025

Os Guardiões da Galáxia e a Invasão do Planeta Alienoros


Os Guardiões da Galáxia e a Invasão do Planeta Alienoros


Em uma galáxia distante, existia um planeta chamado Alienoros, lar de uma civilização que enfrentava antigos inimigos vindos do sombrio planeta Demunikron, habitado por seres que, em tempos remotos, se rebelaram contra o Alto Conselho Celestial da Galaxia Interplanetária, corrompendo-se em sua ambição de usurpar o domínio eterno.


 No planeta Alienoros a vida era conturbada.  O povo havia se desviado do caminho, vivendo como se o Alto Conselho Celestial da Galáxia Interplanetária — fonte de toda autoridade e ordem — não existisse. Ignoravam Suas diretrizes, desprezavam Suas normas e seguiam seus próprios desejos, afastando-se da luz daquele que rege todo o cosmos. 

Eram poucos os soldados capacitados e valentes que tinham o reconhecimento do Alto Conselho celestial da Galáxia interplanetária como Guardiões da Luz, com selo — era uma insígnia sagrada conferida apenas àqueles que a alma vibrava na frequência da Verdade. Eram os Fidelions, que por sua alta patente possuíam uma arma extremamente poderosa.


Embora alertassem do perigo e astúcia dos inimigos, porém os demais habitantes do planeta Alienoros não entendiam a necessidade de permanecerem preparados — capacitados para o combate aos inimigos. A sobrevivência de Alienoros dependia do estado constante de prontidão, pois com certeza os inimigos de Demunikron quebrariam as barreiras do hiperespaço estelar e romperiam os limites das esferas cósmicas de Alienoros.


E isso veio acontecer no ciclo estelar Z-666, onde registrou-se a infiltração Expectral invisível, usando uma tecnologia de camuflagem que os torna invisíveis à percepção dimensional padrão. A invasão havia ocorrido de forma silenciosa, precisa e letal. A destruição se instalava no planeta sem que os habitantes de Alienoros percebessem — a ação era devastadora.


Mas em meio à devastação, os Fidelions, soldados selados pelo Comando Supremo da Intergaláxia, erguiam-se como verdadeiros Guardiões da Luz. Treinados nas Estações da Santidade Cósmica e portadores do selo da Fidelidade Estelar, eles conseguiam discernir os inimigos.


Os Fidelions começaram a alertar os habitantes de Alienoros:

— Eles estão entre nós, ao derredor, buscando a quem possam tragar!


Assim os Fidelions resistiam firmes, armados com sua poderosa arma, que era a Espada de Logos. Ao redor deles havia um campo de força chamado Unção Theoscosmológica, que os protegia contra os dardos inflamados do inimigo.


Ao final da guerra, os habitantes de Alienoros foram mortos, restando apenas os Fidelions que ficaram vivos. 

O planeta foi completamente destruído e os habitantes mortos Os habitantes de Alienorus, una vez destruídos pelos invasores de Demunikron foram reaproveitados através de uma tecnologia sombria conhecida como processo de reanimação automata. Seus corpos agora sem alma nem consciência tornaram-se Biounidades de Execução programados para servir aos propósitos dos invasores . Eram robôs com o código genético original preservado e aparência idêntica a vida anterior, os que os tornava quase indistinguíveis dos vivos - exceto por seus olhos opacos e ausência da luz vital bibliotonica .


Em meio aos escombros de um mundo arruinado, os Fidelions caíram de joelhos, e das alturas, o céu se abriu. Uma luz gloriosa irradiou-se dos confins da Galáxia Interplanetária, e a voz do Alto Conselho Celestial soou como um trovão manso:


— Fidelions, fiéis até o fim, vós sois dignos do Novo Céu e da Nova Terra. O que era perecível foi consumido, mas o que é eterno permanece. Preparai-vos, pois um novo planeta vos será confiado, onde não haverá mais trevas, e a Luz reinará para sempre.




Reflexão


No universo simbólico de Alienórus, enxergamos mais do que um planeta fictício — vemos um espelho da nossa própria realidade espiritual. Alienórus representa a humanidade alienada, desligada da verdadeira vida, vivendo sob a aparência de normalidade, mas espiritualmente adormecida. Seus habitantes vivem como se nada além da matéria existisse. Correm atrás de prazeres, conforto e sucesso terreno, mas ignoram o chamado divino para a vigilância, a obediência e a santidade.


Os invasores do planeta inimigo, Demunikron, representam os poderes das trevas: Satanás e seus demônios, que não atacam com armas físicas, mas com mentiras, distrações, corrupções e seduções invisíveis. Eles entram de forma sutil, imperceptível, infiltrando-se entre os habitantes de Alienórus — muitas vezes disfarçados de aliados, até mesmo de soldados. Essa é a astúcia do inimigo espiritual: ele não chega como um inimigo declarado, mas como algo desejável, como luz — porém é engano, trevas disfarçadas.


A maioria dos habitantes de Alienórus não percebe a invasão, porque está desligada da verdade. Não possui discernimento espiritual. Não ouve a voz do Comandante Supremo. Por isso, acabam sendo dominados, perdendo a essência da vida e tornando-se apenas cascas — robôs, controlados por forças que desconhecem. Vivem como mortos-vivos, com aparência de vida, mas sem a luz verdadeira que é Cristo, portanto sem a presença de Deus. Tornam-se biounidades espiritualmente desconectadas, como autômatos vagando no mundo sem direção, sem propósito eterno.


Por outro lado, existem os Fidelhões, soldados preparados e capacitados pelo Comando Intergaláctico Celestial — os verdadeiros fiéis de Deus. Eles foram selados com a Unção do Espírito Santo, uma barreira espiritual inviolável, como um Campo de Força Celestial, que Deus na pessoa do Espirito Santo fornece aos fiéis. Essa unção os mantém conectados com o Alto Comando e os capacita a identificar os inimigos invisíveis, resistir às suas investidas, lutar e vencer com a arma mais poderosa do universo: a Palavra Viva de Deus.


Esses soldados não vivem para si mesmos, mas para cumprir a missão do Reino. Estão vigilantes, em prontidão constante, preparados para a guerra espiritual. São poucos, mas fiéis. São os verdadeiros guerreiros da luz, os que ainda mantêm viva a chama do Espírito e a aliança com o Criador.

No final quando ouviram a voz poderosa vinda da Alta Galáxia, do Comando Supremo, dizendo: “Vocês foram fiéis, e por isso governarão no novo planeta que será construído.” Assim também será com os verdadeiros fiéis de Deus — os que permanecerem vigilantes, cheios da luz da Palavra e selados pelo Espírito. 


A pergunta que resta é: em qual exército voce está?

Somos habitantes de Alienórus, vivendo na alienação espiritual, satisfeitos com a ilusão do mundo, em consequência disso, tornados mortos espiritualmente e dominados pelo inimigo de nossas almas? 

Ou somos Fidelions, prontos para lutar o bom combate da fé, resistir ao mal e permanecer firmes até o fim, fiéis a Cristo pelo abandono definitivo do pecado? 


Que a aceitação da voz do Espírito Santo, movida pelo amor e gratidão a Deus, e impulsionada pela fome e sede de Sua presença, desperte, equipe e o mantenha  firmado e fiel à Palavra de Deus (a Bíblia), como um soldado do Reino eterno.



Fundamentação bíblica



1. A guerra espiritual invisível:


Efésios 6:12 – "Porque não temos que lutar s, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."


1 Pedro 5:8-9 – "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé..."


2. A alienação espiritual e o estado de mortos vivos:


Efésios 2:1-2 – "E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes, segundo o curso deste mundo..."


Apocalipse 3:1 – "... Tens nome de que vives, e estás morto."


3. Os fiéis como soldados capacitados:


2 Timóteo 2:3-4 – "Sofre, pois, comigo, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra."


Efésios 6:11 – "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo."


Apocalipse 2:10 – "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."


2 Timóteo 4:7. - “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”



4. A Palavra como arma poderosa:


Hebreus 4:12 – "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes..."


Apocalipse 19:15 – "E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações..."


5. O selo do Espírito Santo (a unção protetora):


Efésios 1:13 – "...fostes selados com o Espírito Santo da promessa."


Isaías 59:19b – "...quando o inimigo vier como uma corrente, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira."


6. A promessa de reinar com Cristo:


2 Timóteo 2:12 – "Se sofrermos, também com ele reinaremos..."


Apocalipse 3:21 – "Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci..."


Apocalipse 5:10 – "E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra."



A Viagem à Suíça e o Pacote de Viagem Caro.

   

A Viagem à Suíça e o Pacote de Viagem Caro.


Um grupo de amigos, que cresceu junto em São Paulo, decidiu comemorar seus vinte anos de amizade com uma viagem à Suíça. Era um sonho antigo: visitar os Alpes, conhecer Genebra, Lucerna, andar de trem pelos vales nevados, experimentar o chocolate, viver dias de paz e beleza em um país conhecido como símbolo de ordem, beleza e segurança.


Começaram então a buscar pacotes. Duas opções chamaram a atenção.


O primeiro pacote era mais caro, oferecido por uma agência reconhecida internacionalmente. Incluía um guia certificado, especializado em trilhas alpinas, hospedagem em locais seguros, transporte monitorado, alimentação saudável, seguro de viagem e roteiros cuidadosamente planejados com mapas atualizados.


O segundo pacote era muito mais barato. A propaganda era colorida, prometia aventura, liberdade e uma experiência “mais autêntica”. Oferecia guias “alternativos”, jovens que já tinham ido para lá algumas vezes e se ofereciam para levar grupos sem muito protocolo. Não havia mapas, nem garantia de hospedagem. Mas era mais acessível — e muitos se animaram com a economia.


A discussão começou.


— “Temos que ir com segurança. Um lugar desses exige planejamento, guias de verdade, gente que conhece o caminho!” — dizia Marcos, sempre atento aos detalhes.


— “Você é sempre o certinho, Marcos! Vamos com esse outro grupo. É o mesmo destino, vamos chegar igual e ainda economizar!” — respondeu Felipe, seguido por Bianca, Eduardo e Vanessa.


A discussão aumentou, e o grupo se separou.


Marcos, Júlia e Aline escolheram o pacote completo.

Felipe, Bianca, Eduardo e Vanessa preferiram o barato.


Ambos os grupos embarcaram e chegaram ao país. No início, tudo parecia bem. Mas logo, as diferenças apareceram.


O grupo de Marcos foi recebido com atenção, instruído sobre as regras do país, levado a hotéis confortáveis, e o guia oficial os conduzia com clareza, sempre usando o mapa original aprovado pelas autoridades suíças. Nenhum passo era dado sem consulta ao roteiro. Eles conheceram o Lago de Genebra, o Monte Pilatus, os vales de Interlaken, e tudo era ordem, segurança e paz.


Enquanto isso, o grupo de Felipe começou bem, mas o guia deles — um jovem despreparado, sem registro oficial — os convenceu a fazer uma trilha diferente nos Alpes Berneses, “um atalho”, segundo ele. Mas o atalho não existia no mapa oficial. Sem sinal, sem orientação, e confiando só no que o guia “achava”, acabaram entrando por caminhos perigosos.


O combustível do veículo acabou. A comida terminou. A temperatura caiu. Tentaram buscar ajuda, mas sem comunicação, estavam à mercê da natureza. Dormiram ao relento, com sede, medo, frio e fome. No terceiro dia, foram cercados por lobos selvagens, e apenas restos foram encontrados dias depois por equipes de resgate.


Enquanto isso, Marcos e os demais, ao fim da viagem, tentaram reencontrar os amigos, e receberam a trágica notícia. Houve silêncio, tristeza e lágrimas.


O guia verdadeiro — o da agência oficial — disse com firmeza:


— “Há apenas um caminho seguro. E há apenas um guia autorizado. Fora disso, a liberdade vira engano, e o fim é tragédia.”



Reflexão


Assim também é a vida espiritual.

Como disse Jesus:

Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade.” (João 16:13)


E Paulo alerta:

Os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” (Romanos 8:14)


Mas muitos escolhem outros “guias” — doutrinas humanas, sentimentos, tradições vazias, interpretações convenientes. Guias que não conhecem o mapa. Guias que desprezam o roteiro escrito — a Bíblia.


Ora, nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. (Atos 5:32)


Portanto, para ter o guia verdadeiro, é preciso pagar o preço da fidelidade a Deus, custe o que custar.


É preciso ser guiado pelo Espírito Santo para alcançar o lar eterno, para terminar a viagem da vida e chegar com segurança ao destino final: a eternidade com Deus.


Mas, para isso, é necessário pagar o preço, que é a fidelidade a Deus, custe o que custar.


Caso esse preço — a fidelidade ao Senhor — não seja pago, o resultado é não chegar ao lar eterno.


Assim como aconteceu com Felipe, Bianca , Eduardo e Vanessa, que, na parábola, não quiseram pagar o preço, rejeitaram o pacote seguro e escolheram ser guiados por quem não tinha verdade, direção nem autoridade. O fim deles foi a tragédia, a perda e a morte, porque não tinham o guia verdadeiro.


Da mesma forma, todos os que não são guiados pelo Espírito Santo, e não vivem em fidelidade à Palavra de Deus, caminham inevitavelmente para a perdição eterna.


E o fim?

E com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.

E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;

Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.

(2 Tessalonicenses 2:10-12)



Assim como na parábola, a vida do ser humano é uma viagem. Ela tem um início e um fim. E, como em toda viagem, o destino é certo — a diferença está em como chegaremos lá. Ou se chegaremos.


Nessa jornada, ninguém caminha sozinho. Todos somos guiados por alguma voz, alguma influência, alguma convicção. E é justamente aí que mora o perigo: nem todo guia é verdadeiro, nem todo caminho leva ao bem. Muitos se deixam conduzir por sentimentos, tradições, doutrinas humanas, prazeres, opiniões próprias ou guias que falam o que se quer ouvir — mas que desconhecem a verdade que salva.


O Espírito Santo é o único Guia autorizado por Deus. Ele conhece o mapa, Ele conhece o caminho. Jesus disse: 

"Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos guiará em toda a verdade" (João 16:13).


Ele conduz pela vereda estreita que leva à vida (Mateus 7:14), mas poucos querem segui-Lo, porque esse caminho tem um preço.


Esse preço não se paga com dinheiro. É um preço espiritual: é a renúncia ao pecado, é a guerra contra o ego, é a fidelidade à Palavra, mesmo quando ela contraria os desejos do coração. É morrer para o mundo, para ser guiado pelo Céu.


O pecado entrou no mundo e, com ele, o mal e a morte. E quem não for guiado pela verdade, acaba perdido, tragado pelas feras desse mundo: o orgulho, a vaidade, a mentira, a sensualidade, o egoísmo. E as Escrituras são claras: 


Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,

nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. (1 Coríntios 6:9-10)


Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. (Apocalipse 21:8)


O Espírito Santo tira a pessoa do caminho do pecado e a conduz ao caminho da justiça e do conhecimento da Palavra de Deus. Quem é guiado por Ele se arrepende dos seus pecados, é batizado no batismo do arrependimento, se une à Igreja para cultuar a Deus, estuda a Bíblia, ora, vigia contra o pecado, prega o Evangelho, é batizado com o Espírito Santo e é guiado a toda a plenitude de Deus. 


Mas quem ainda não deseja pagar o preço da fidelidade, da renúncia e da obediência a Deus, este não seguirá por esse caminho. Permanecerá no engano, longe da verdade, e não será guiado pelo Espírito Santo.


Mas há esperança.


Jesus pagou o preço mais alto na cruz — Ele abriu o caminho da salvação. E agora o Espírito Santo é enviado para guiar os que amam a verdade. Mas muitos rejeitam esse guia, porque não querem pagar o preço da fidelidade.


Aqueles que aceitaram o guia verdadeiro chegaram ao fim da viagem em paz, felizes, seguros. Aqueles que confiaram em si mesmos ou em guias falsos terminaram em tragédia.


A pergunta que fica é: quem está guiando sua vida?

Você quer o pacote barato, sem renúncia, sem cruz, sem sacrifício, sem o abandono definitivo do pecado ? Ou você deseja chegar ao lar eterno, ainda que precise pagar o preço da obediência?


O céu é real. O inferno também.

E quem guia sua vida hoje define onde você vai estar no fim da viagem.

A qualquer hora, o seu fim vai chegar. Esta mensagem é Deus falando com você. Obedeça. Coloque em prática na sua vida. E assim você vai, ao fim da viagem, estar no Lar Eterno,