sexta-feira, 11 de abril de 2025

A Administração da Grande Empresa e o Seu Plano Estratégico.

 



A Administração da Grande Empresa e o Seu Plano Estratégico. 


A Greenix Systems Corporation era uma empresa global de alta tecnologia, especializada em engenharia de sistemas cibernéticos aplicados à inteligência humana e ao gerenciamento da vida em ambientes inteligentes e autônomos. Seu foco era o desenvolvimento de estruturas de controle e governança para as futuras civilizações, com projetos que envolviam ética funcional, inteligência aplicada e desenvolvimento de códigos universais de comportamento humano

Era uma grande empresa, estabelecida com propósito firme e visão inabalável, cujo dono absoluto era o Dr. David. Ele era o presidente e idealizador de todo o projeto empresarial. Antes de delegar responsabilidades, ele elaborou um Planejamento Estratégico Oficial, documento perfeito, completo, que deveria nortear todas as ações da empresa. Nada faltava ali: estava detalhado o propósito, as metas, os métodos e também o destino final de cada um, segundo sua fidelidade ao plano.


Para auxiliar na gestão, o presidente nomeou diretores e compartilhou com eles o plano. Esperava-se que todos o lessem com atenção, se alinhassem a ele com zelo e o seguissem com fidelidade absoluta. Mas, à medida que o tempo passava, alguns diretores começaram a trabalhar segundo suas próprias ideias. Acreditavam que suas estratégias pessoais também poderiam gerar bons resultados. Começaram a levantar estruturas, desenvolver métodos, criar campanhas e iniciativas fora das diretrizes do documento oficial.


Entre os diretores, havia um chamado Anthony Fidelino. Este, desde o início, dedicou-se profundamente ao estudo do Plano Oficial. Não apenas compreendia suas diretrizes, mas submetia todo o seu trabalho a ele. Fidedino também procurava, com paciência e amor, alertar os demais diretores sobre os desvios cometidos. Mostrava com clareza onde haviam errado e os chamava a abandonar estruturas já erguidas — mesmo com grande custo — para retornarem à fidelidade do plano. Para muitos, isso parecia duro demais. Seria necessário renunciar a tudo o que haviam edificado com esforço, abrir mão de suas ideias e recomeçar, agora em conformidade total com o Plano Oficial.


Alguns diretores, ao ouvirem Fidelino, vislumbravam certa luz. Reconheciam que havia verdade em suas palavras, mas não se rendiam. O que os impedia era o orgulho e o temor de recomeçar do zero. Estavam profundamente alicerçados em seus próprios projetos. Além disso, um conceito errado a respeito do presidente os mantinha na obstinação e teimosia: acreditavam que o Dr. David não seria rigoroso, que relevaria os desvios, que seria compreensivo com seus esforços — mesmo que fora do plano. Isso os mantinha enganados, confiando numa falsa ideia de tolerância.


Fidelino, porém, seguia firme. Além de sua fidelidade, ele compreendia que os diretores tinham um compromisso inegociável com o Plano Oficial — um compromisso total, essencial, sem o qual ninguém poderia permanecer na empresa.


Então, certo dia, Dr. David convocou todos os diretores para A Reunião — a mais importante de todas, a definitiva. Naquele encontro, revelou que sempre estivera atento a tudo. Nenhuma decisão, nenhuma ação passou despercebida. Os relatórios de cada diretor estavam em suas mãos, com detalhes minuciosos.


E assim, cada um foi julgado segundo sua fidelidade ao plano. Anthony Fidedino foi publicamente honrado. Foi promovido, teve seu nome registrado nos documentos eternos da empresa e se tornou membro oficial e permanente da organização, com plenos direitos e comunhão eterna com o presidente. Seu salário foi aumentado, e uma posição de honra lhe foi concedida para sempre.


A grande Decepção 

Já os diretores que insistiram em suas próprias obras, ainda que estivessem esperançosos de que seriam reconhecidos por seus esforços, foram surpreendidos. Seus projetos, mesmo que parecessem úteis, foram considerados inválidos, pois não se alinhavam com o plano original. O presidente os repreendeu com firmeza, demonstrando que sua fidelidade ao plano era inegociável. Foram então demitidos, processados pelos prejuízos causados e condenados conforme já estava previsto no próprio Planejamento Estratégico.


E assim ficou clara a justiça do presidente, a excelência do plano e o destino daqueles que, mesmo tendo recebido o documento oficial, escolheram seguir outro caminho.


Elementos da parábola e seus significados espirituais:


1. A grande empresa:

A empresa Greenix Systems Corporation representa a vida no mundo criado por Deus, e seu ramo avançado simboliza a complexidade e os desafios da existência humana nos últimos dias, onde cada ser humano tem uma responsabilidade a cumprir segundo a vontade do Criador.


2. O presidente da empresa, Dr. David Greenix:


Representa o próprio Deus, o Criador e Senhor de todas as coisas, que estabeleceu um plano perfeito e espera que todos os que O servem sejam fiéis a esse plano.




3. O Planejamento Estratégico Oficial:


Simboliza a Palavra de Deus, a Escritura Sagrada, a Bíblia, que é o guia perfeito e imutável para o viver humano segundo a vontade de Deus.




4. O trabalho da empresa:


Representa a vida de cada ser humano, suas obras, decisões e caminhos — todos serão avaliados à luz da fidelidade ao plano original de Deus.




5. Os diretores da empresa:


Representam as pessoas que se denominam cristãs, que ocupam posição de responsabilidade diante de Deus, e que conhecem ou deveriam conhecer o plano estabelecido.




6. Antony Fidelino 


Simboliza o verdadeiro cristão, aquele que não apenas conhece a Palavra de Deus, mas a obedece com zelo, fidelidade e exatidão, e que também busca alertar e chamar outros à mesma fidelidade.




7. A volta inesperada do presidente para a grande reunião:


Representa o Dia do Juízo, o momento estabelecido por Deus em que Ele avaliará todos os homens segundo suas obras e sua fidelidade à Sua Palavra.




8. A promoção de Fidelino como membro oficial e eterno da empresa:


Simboliza a recompensa da vida eterna para os fiéis, que perseveraram até o fim e foram achados dignos diante de Deus.




9. A demissão e condenação dos diretores infiéis:


Representa a condenação final dos que rejeitaram a verdade e permaneceram em obstinação e teimosia, alicerçados num conceito distorcido de Deus, acreditando que Ele toleraria seus desvios.




10. O conceito errado sobre o presidente (de que ele era bonzinho e não rigoroso):


Representa uma visão distorcida de Deus como permissivo, que impede muitos de se arrependerem e retornarem à obediência verdadeira, mantendo-os no erro com obstinação e teimosia. Acreditam que podem desobedecer ou não serem conhecedores e se enganarem  a respeito da palavra de Deus.  


Síntese da Mensagem


O mundo é como uma grande empresa, criada e sustentada por Deus, o único e verdadeiro soberano. Ele é o dono de tudo e de todos. E deixou por escrito o seu plano estratégico oficial: a Escritura Sagrada, a Bíblia, que é a expressão exata da sua vontade.

O dono de uma grande empresa jamais deixaria sua empresa à mercê da vontade de terceiros, mas sim sob a direção de um plano claro e definido por ele mesmo.


Esse plano não pode ser ajustado, atualizado ou adaptado ao gosto dos homens. Ele deve ser obedecido como está. Deus não abrirá mão da sua vontade para aprovar a vontade dos homens, caso contrário, deixaria de ser Deus. 

2 Timóteo 3:16-17

Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.


 Salmos 119:105

Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.


3. João 5:39

Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.


Os diretores dessa empresa são todos aqueles que professam conhecê-lo — os cristãos. E cada um será avaliado não pelo que fez em seu próprio nome, ou de acordo com o que julgam correto, mas pelo quanto foi fiel ao plano original, ou seja, a vontade de Deus revelada pela Bíblia. Muitos, naquele dia, dirão: 

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

Mateus 7:21-23 (ARC)


Embora os diretores da Empresa seguissem muitas orientações do plano estratégico original, e até estivessem satisfeitos com os resultados obtidos, havia neles um sentimento: o de que, em determinados momentos ou situações, poderiam deixar de ser fiéis ao plano do presidente, caso julgassem que a obediência plena lhes traria grandes dificuldades. 

Esse sentimento os levava a escolher quando seguir e quando adaptar o plano, acreditando que o presidente, por ser "bonzinho" compreenderia suas decisões. Contudo, esse pensamento revela uma negação da autoridade do presidente, pois supõe que ele abriria mão de sua vontade previamente estabelecida. Em contraste, Antôny Fidelito permanecia firme, convicto de que nenhuma parte do plano poderia ser negligenciada, não importando as circunstâncias. 

O que diferenciava Fidelito dos demais era justamente o sentimento de obediência absoluta, que não deixava espaço para concessões pessoais. Assim também acontece com muitos diante da Palavra de Deus: ao pensar que podem desobedecer em situações específicas, acreditando que Deus relevará, demonstram um sentimento que os conduz à condenação. Pois essa ideia, ainda que sutil, implica que Deus negaria a si mesmo – sua santidade, sua justiça e sua soberania – para atender à vontade humana.

João 3:36 — Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH):

“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; porém quem desobedece ao Filho nunca terá a vida eterna, mas sofrerá para sempre o castigo de Deus.”


O orgulho é a raiz da desobediência — do pecado. Quando se busca a própria glória, honra, reconhecimento, ser admirado, exaltado, elogiado, ter domínio ou poder, esse sentimento se opõe à verdade e ao propósito de Deus.


A verdade é que o homem não tem nada do que se enaltecer, pois o que procede do homem é a sua natureza pecadora e corrompida, herdada por meio de sua origem em Adão e Eva.


De Deus procede o sacrifício de Jesus, que possibilita ao homem a libertação do mal e a santificação. Portanto, toda honra, glória e exaltação pertencem somente a Deus.


Quando o homem aceita a ideia de que pode se orgulhar de algo, buscando reconhecimento para si, está roubando a glória que pertence unicamente a Deus e vive contaminado pelo orgulho — a natureza do diabo.


Tal estado impede o cumprimento do propósito de Deus, nega quem Deus é e resulta em infidelidade à vontade revelada de Deus.


1 Coríntios 10:31 – ARA

> "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus."


Romanos 11:36 – ARA

> "Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém!"



A sua vida assim como na grande empresa, só será verdadeiramente vitoriosa se voce seguir em fidelidade o plano estratégico do  Soberano, Perfeito e Supremo Deus — e esse plano é a Bíblia. Sim, a Bíblia é o plano. Nela estão escritas as instruções do Altíssimo. Caso contrário, será de derrota que se manifestará no último dia, ainda que, por um tempo, o engano lhe faça crer que tudo está bem e que o mal jamais o alcançará


A pergunta é: Como você vai viver?


Como os diretores, que por causa do orgulho foram infiéis ao plano, infiéis à Palavra de Deus?

Procurando mais realizar os seus próprios desejos e definindo como correto aquilo que acham e pensam, negligenciando a voz de Deus — a Bíblia?


Ou você vai viver como Antony Fidelino, vivendo para conhecer profundamente e aplicar fielmente a vontade de Deus revelada na Bíblia, buscando viver exclusivamente para a glória de Deus e abrindo mão de toda glória para si?


No Plano Estratégico, assim como na Bíblia, está revelado o resultado da forma como se escolhe viver: condenação para o infiel e vida eterna para o fiel.


Decida-se por viver exclusivamente para a glória de Deus, e assim viver para conhecer e fazer a vontade de Deus em fidelidade completa.


quinta-feira, 10 de abril de 2025

Por que errar o ensino bíblico leva à condenação? Jesus responde."

 


Titulo: "Por que errar o ensino bíblico leva à condenação? Jesus responde."


Tema: “Torcendo as Escrituras para sua própria destruição”

(Reflexão sobre 2 Pedro 3:16)


Introdução: A necessidade da reflexão profunda


Ler a Bíblia exige mais do que olhos sobre o texto. É necessário reflexão e aprofundamento real na Palavra de Deus, o que exige tempo, esforço, motivação e interesse genuíno.


A falta de uma motivação intensa, profunda, inabalável e inextinguível é, em si, a negação de Deus como Deus, pois quem O reconhece verdadeiramente, O busca.


Como está escrito:


> "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração."

(Jeremias 29:13)


Sem essa entrega total, não há verdadeiro conhecimento de Deus.


1. Por que se está lendo?


É lógico e racional presumir que quem lê a Bíblia deseja conhecer e fazer a vontade de Deus. Essa disposição interior é condição para que o entendimento correto aconteça.


Jesus afirmou:


> "Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo." (João 7:17)


Portanto, a fidelidade é pré-requisito para o discernimento verdadeiro da doutrina de Deus.



2. O não entendimento correto não é um erro intelectual, mas espiritual


A incapacidade de compreender corretamente o ensino bíblico não é uma falha apenas intelectual, mas sim uma condição espiritual.


Isso impede o conhecimento da verdade, resultando inevitavelmente na desobediência e, portanto, na condenação.


> "E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32)


Ou seja, o Espírito Santo só é dado aos obedientes. E é Ele quem conduz ao entendimento da verdade:


> "Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade." (João 16:13)


Logo, a ausência do Espírito Santo — resultado da desobediência — impede o correto entendimento.


O erro doutrinário é, portanto, consequência direta de uma condição espiritual: a ausência do Espírito Santo.



3. O conhecimento da verdade é progressivo — para quem é fiel


A revelação de Deus não é estagnada. Ela cresce continuamente na vida dos fiéis:


> "Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." (Provérbios 4:18)


Quem anda em fidelidade não abre mão da verdade e, por isso, cresce continuamente no conhecimento dela. Esse crescimento é certo, garantido pela própria Palavra.


Por outro lado, a rejeição da verdade ou a oposição a ela revelam uma condição espiritual de trevas, de resistência contra Deus. Quem rejeita a luz demonstra que não é da luz.

A doutrina é a verdadeira Igreja 


A verdadeira Igreja é uma só, indivisível, e está firmada na verdade da Palavra de Deus.

Ela é o corpo de Cristo, e nenhum membro verdadeiro pode ser arrancado ou separado, como está escrito:

"O corpo não é um só membro, mas muitos... o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti"  (1 Coríntios 12).


Portanto, quando há divisão, não é a Igreja que se divide, mas alguém que se separa da Igreja, revelando que nunca foi verdadeiramente parte do corpo.

Permanecer na Igreja verdadeira é permanecer na verdadeira doutrina.

Não é a maioria que representa a Igreja — pelo contrário, é a minoria fiel.

Jesus ensinou:

"Entrai pela porta estreita; larga é a porta, espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. E estreita é a porta, apertado o caminho que conduz à vida, e poucos há que a encontrem"  (Mateus 7:13-14).


Nos últimos dias, a Palavra profetiza:

"Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos (na verdade, de quase todos) esfriará" (Mateus 24:12),

e também:

"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia" (2 Tessalonicenses 2:3).

A apostasia é o afastamento da verdadeira fé.


É necessário congregar, mas congregar com os fiéis à Palavra de Deus.

Está escrito:

"Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns" (Hebreus 10:25),

mas também:

"Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis" (2 João 1:10).

Congregar com aqueles que não guardam a sã doutrina é participar do erro deles, e isso implica condenação, pois:

"os que praticam tais coisas não herdarão o Reino de Deus" (Gálatas 5:21).

A heresia gera facção, e a facção é demoníaca.


Quem promove divisão da verdade, divisão da doutrina, não está em Deus.

"Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros" (1 João 1:6-7).


Conclusão e Síntese da Mensagem


A verdadeira fé cristã se manifesta na obediência à Palavra de Deus, conduzida exclusivamente pelo Espírito Santo, que guia o salvo ao entendimento da verdade e à prática do bem. A ausência do Espírito, resultado da desobediência, conduz inevitavelmente ao erro doutrinário, à perdição e ao afastamento de Deus.


Pontos principais e fundamentais da mensagem:

Falta de interesse na Palavra de Deus é falta de interesse no próprio Deus


Quem não ama a Palavra, não ama a Deus.


Isso gera impossibilidade de entendimento e impede a salvação.

O erro doutrinário não é apenas intelectual, mas fruto de uma condição espiritual


A ausência do Espírito Santo impede o conhecimento da verdade.


O erro é consequência da desobediência.


* O conhecimento da verdade é progressivo para os fiéis


A revelação de Deus cresce continuamente na vida dos obedientes:


> "A vereda dos justos é como a luz da aurora..." (Prov. 4:18)




Rejeitar a verdade é demonstrar oposição a Deus.


* A Igreja é indivisível: é a verdadeira doutrina


A divisão não acontece dentro da Igreja; quem se desvia da doutrina, sai da Igreja.


A unidade está na fidelidade à Palavra, não em instituições humanas.




5. Permanecer na Igreja é permanecer na verdadeira doutrina


A maioria não representa a Igreja — ela é a minoria fiel.


Nos últimos dias, o amor esfriaria e viria a apostasia (Mt 24:12; 2Ts 2:3).


Congregação verdadeira é com os que permanecem na obediência à Palavra.


* Doutrina errada é prática do mal — e leva à condenação


O não conhecimento leva ao não fazer; o não fazer é pecado.


> “Os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.” (Jo 5:29)


Qual a atitude que você deve ter agora?


Buscar a verdade incondicionalmente.

Assuma um compromisso real de fidelidade a Deus. Dedique-se com seriedade ao estudo profundo e à reflexão da Palavra de Deus, para aplicação no seu viver, demonstrando assim que você reconhece Deus como Deus, dando-Lhe a honra e a centralidade que Ele merece.


Seja fiel à verdade, à Bíblia, ainda que isso lhe custe perdas, renúncias, humilhação ou esforço. Entenda que Deus não abre mão da Sua vontade, e por isso, viver para conhecer e fazer a vontade de Deus.


Essa é a única resposta verdadeira diante da revelação da luz.



quarta-feira, 9 de abril de 2025

Os Guardiões da Galáxia e a Invasão do Planeta Alienoros


Os Guardiões da Galáxia e a Invasão do Planeta Alienoros


Em uma galáxia distante, existia um planeta chamado Alienoros, lar de uma civilização que enfrentava antigos inimigos vindos do sombrio planeta Demunikron, habitado por seres que, em tempos remotos, se rebelaram contra o Alto Conselho Celestial da Galaxia Interplanetária, corrompendo-se em sua ambição de usurpar o domínio eterno.


 No planeta Alienoros a vida era conturbada.  O povo havia se desviado do caminho, vivendo como se o Alto Conselho Celestial da Galáxia Interplanetária — fonte de toda autoridade e ordem — não existisse. Ignoravam Suas diretrizes, desprezavam Suas normas e seguiam seus próprios desejos, afastando-se da luz daquele que rege todo o cosmos. 

Eram poucos os soldados capacitados e valentes que tinham o reconhecimento do Alto Conselho celestial da Galáxia interplanetária como Guardiões da Luz, com selo — era uma insígnia sagrada conferida apenas àqueles que a alma vibrava na frequência da Verdade. Eram os Fidelions, que por sua alta patente possuíam uma arma extremamente poderosa.


Embora alertassem do perigo e astúcia dos inimigos, porém os demais habitantes do planeta Alienoros não entendiam a necessidade de permanecerem preparados — capacitados para o combate aos inimigos. A sobrevivência de Alienoros dependia do estado constante de prontidão, pois com certeza os inimigos de Demunikron quebrariam as barreiras do hiperespaço estelar e romperiam os limites das esferas cósmicas de Alienoros.


E isso veio acontecer no ciclo estelar Z-666, onde registrou-se a infiltração Expectral invisível, usando uma tecnologia de camuflagem que os torna invisíveis à percepção dimensional padrão. A invasão havia ocorrido de forma silenciosa, precisa e letal. A destruição se instalava no planeta sem que os habitantes de Alienoros percebessem — a ação era devastadora.


Mas em meio à devastação, os Fidelions, soldados selados pelo Comando Supremo da Intergaláxia, erguiam-se como verdadeiros Guardiões da Luz. Treinados nas Estações da Santidade Cósmica e portadores do selo da Fidelidade Estelar, eles conseguiam discernir os inimigos.


Os Fidelions começaram a alertar os habitantes de Alienoros:

— Eles estão entre nós, ao derredor, buscando a quem possam tragar!


Assim os Fidelions resistiam firmes, armados com sua poderosa arma, que era a Espada de Logos. Ao redor deles havia um campo de força chamado Unção Theoscosmológica, que os protegia contra os dardos inflamados do inimigo.


Ao final da guerra, os habitantes de Alienoros foram mortos, restando apenas os Fidelions que ficaram vivos. 

O planeta foi completamente destruído e os habitantes mortos Os habitantes de Alienorus, una vez destruídos pelos invasores de Demunikron foram reaproveitados através de uma tecnologia sombria conhecida como processo de reanimação automata. Seus corpos agora sem alma nem consciência tornaram-se Biounidades de Execução programados para servir aos propósitos dos invasores . Eram robôs com o código genético original preservado e aparência idêntica a vida anterior, os que os tornava quase indistinguíveis dos vivos - exceto por seus olhos opacos e ausência da luz vital bibliotonica .


Em meio aos escombros de um mundo arruinado, os Fidelions caíram de joelhos, e das alturas, o céu se abriu. Uma luz gloriosa irradiou-se dos confins da Galáxia Interplanetária, e a voz do Alto Conselho Celestial soou como um trovão manso:


— Fidelions, fiéis até o fim, vós sois dignos do Novo Céu e da Nova Terra. O que era perecível foi consumido, mas o que é eterno permanece. Preparai-vos, pois um novo planeta vos será confiado, onde não haverá mais trevas, e a Luz reinará para sempre.




Reflexão


No universo simbólico de Alienórus, enxergamos mais do que um planeta fictício — vemos um espelho da nossa própria realidade espiritual. Alienórus representa a humanidade alienada, desligada da verdadeira vida, vivendo sob a aparência de normalidade, mas espiritualmente adormecida. Seus habitantes vivem como se nada além da matéria existisse. Correm atrás de prazeres, conforto e sucesso terreno, mas ignoram o chamado divino para a vigilância, a obediência e a santidade.


Os invasores do planeta inimigo, Demunikron, representam os poderes das trevas: Satanás e seus demônios, que não atacam com armas físicas, mas com mentiras, distrações, corrupções e seduções invisíveis. Eles entram de forma sutil, imperceptível, infiltrando-se entre os habitantes de Alienórus — muitas vezes disfarçados de aliados, até mesmo de soldados. Essa é a astúcia do inimigo espiritual: ele não chega como um inimigo declarado, mas como algo desejável, como luz — porém é engano, trevas disfarçadas.


A maioria dos habitantes de Alienórus não percebe a invasão, porque está desligada da verdade. Não possui discernimento espiritual. Não ouve a voz do Comandante Supremo. Por isso, acabam sendo dominados, perdendo a essência da vida e tornando-se apenas cascas — robôs, controlados por forças que desconhecem. Vivem como mortos-vivos, com aparência de vida, mas sem a luz verdadeira que é Cristo, portanto sem a presença de Deus. Tornam-se biounidades espiritualmente desconectadas, como autômatos vagando no mundo sem direção, sem propósito eterno.


Por outro lado, existem os Fidelhões, soldados preparados e capacitados pelo Comando Intergaláctico Celestial — os verdadeiros fiéis de Deus. Eles foram selados com a Unção do Espírito Santo, uma barreira espiritual inviolável, como um Campo de Força Celestial, que Deus na pessoa do Espirito Santo fornece aos fiéis. Essa unção os mantém conectados com o Alto Comando e os capacita a identificar os inimigos invisíveis, resistir às suas investidas, lutar e vencer com a arma mais poderosa do universo: a Palavra Viva de Deus.


Esses soldados não vivem para si mesmos, mas para cumprir a missão do Reino. Estão vigilantes, em prontidão constante, preparados para a guerra espiritual. São poucos, mas fiéis. São os verdadeiros guerreiros da luz, os que ainda mantêm viva a chama do Espírito e a aliança com o Criador.

No final quando ouviram a voz poderosa vinda da Alta Galáxia, do Comando Supremo, dizendo: “Vocês foram fiéis, e por isso governarão no novo planeta que será construído.” Assim também será com os verdadeiros fiéis de Deus — os que permanecerem vigilantes, cheios da luz da Palavra e selados pelo Espírito. 


A pergunta que resta é: em qual exército voce está?

Somos habitantes de Alienórus, vivendo na alienação espiritual, satisfeitos com a ilusão do mundo, em consequência disso, tornados mortos espiritualmente e dominados pelo inimigo de nossas almas? 

Ou somos Fidelions, prontos para lutar o bom combate da fé, resistir ao mal e permanecer firmes até o fim, fiéis a Cristo pelo abandono definitivo do pecado? 


Que a aceitação da voz do Espírito Santo, movida pelo amor e gratidão a Deus, e impulsionada pela fome e sede de Sua presença, desperte, equipe e o mantenha  firmado e fiel à Palavra de Deus (a Bíblia), como um soldado do Reino eterno.



Fundamentação bíblica



1. A guerra espiritual invisível:


Efésios 6:12 – "Porque não temos que lutar s, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais."


1 Pedro 5:8-9 – "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé..."


2. A alienação espiritual e o estado de mortos vivos:


Efésios 2:1-2 – "E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes, segundo o curso deste mundo..."


Apocalipse 3:1 – "... Tens nome de que vives, e estás morto."


3. Os fiéis como soldados capacitados:


2 Timóteo 2:3-4 – "Sofre, pois, comigo, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra."


Efésios 6:11 – "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo."


Apocalipse 2:10 – "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."


2 Timóteo 4:7. - “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”



4. A Palavra como arma poderosa:


Hebreus 4:12 – "Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes..."


Apocalipse 19:15 – "E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações..."


5. O selo do Espírito Santo (a unção protetora):


Efésios 1:13 – "...fostes selados com o Espírito Santo da promessa."


Isaías 59:19b – "...quando o inimigo vier como uma corrente, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira."


6. A promessa de reinar com Cristo:


2 Timóteo 2:12 – "Se sofrermos, também com ele reinaremos..."


Apocalipse 3:21 – "Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci..."


Apocalipse 5:10 – "E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra."



A Viagem à Suíça e o Pacote de Viagem Caro.

   

A Viagem à Suíça e o Pacote de Viagem Caro.


Um grupo de amigos, que cresceu junto em São Paulo, decidiu comemorar seus vinte anos de amizade com uma viagem à Suíça. Era um sonho antigo: visitar os Alpes, conhecer Genebra, Lucerna, andar de trem pelos vales nevados, experimentar o chocolate, viver dias de paz e beleza em um país conhecido como símbolo de ordem, beleza e segurança.


Começaram então a buscar pacotes. Duas opções chamaram a atenção.


O primeiro pacote era mais caro, oferecido por uma agência reconhecida internacionalmente. Incluía um guia certificado, especializado em trilhas alpinas, hospedagem em locais seguros, transporte monitorado, alimentação saudável, seguro de viagem e roteiros cuidadosamente planejados com mapas atualizados.


O segundo pacote era muito mais barato. A propaganda era colorida, prometia aventura, liberdade e uma experiência “mais autêntica”. Oferecia guias “alternativos”, jovens que já tinham ido para lá algumas vezes e se ofereciam para levar grupos sem muito protocolo. Não havia mapas, nem garantia de hospedagem. Mas era mais acessível — e muitos se animaram com a economia.


A discussão começou.


— “Temos que ir com segurança. Um lugar desses exige planejamento, guias de verdade, gente que conhece o caminho!” — dizia Marcos, sempre atento aos detalhes.


— “Você é sempre o certinho, Marcos! Vamos com esse outro grupo. É o mesmo destino, vamos chegar igual e ainda economizar!” — respondeu Felipe, seguido por Bianca, Eduardo e Vanessa.


A discussão aumentou, e o grupo se separou.


Marcos, Júlia e Aline escolheram o pacote completo.

Felipe, Bianca, Eduardo e Vanessa preferiram o barato.


Ambos os grupos embarcaram e chegaram ao país. No início, tudo parecia bem. Mas logo, as diferenças apareceram.


O grupo de Marcos foi recebido com atenção, instruído sobre as regras do país, levado a hotéis confortáveis, e o guia oficial os conduzia com clareza, sempre usando o mapa original aprovado pelas autoridades suíças. Nenhum passo era dado sem consulta ao roteiro. Eles conheceram o Lago de Genebra, o Monte Pilatus, os vales de Interlaken, e tudo era ordem, segurança e paz.


Enquanto isso, o grupo de Felipe começou bem, mas o guia deles — um jovem despreparado, sem registro oficial — os convenceu a fazer uma trilha diferente nos Alpes Berneses, “um atalho”, segundo ele. Mas o atalho não existia no mapa oficial. Sem sinal, sem orientação, e confiando só no que o guia “achava”, acabaram entrando por caminhos perigosos.


O combustível do veículo acabou. A comida terminou. A temperatura caiu. Tentaram buscar ajuda, mas sem comunicação, estavam à mercê da natureza. Dormiram ao relento, com sede, medo, frio e fome. No terceiro dia, foram cercados por lobos selvagens, e apenas restos foram encontrados dias depois por equipes de resgate.


Enquanto isso, Marcos e os demais, ao fim da viagem, tentaram reencontrar os amigos, e receberam a trágica notícia. Houve silêncio, tristeza e lágrimas.


O guia verdadeiro — o da agência oficial — disse com firmeza:


— “Há apenas um caminho seguro. E há apenas um guia autorizado. Fora disso, a liberdade vira engano, e o fim é tragédia.”



Reflexão


Assim também é a vida espiritual.

Como disse Jesus:

Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade.” (João 16:13)


E Paulo alerta:

Os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.” (Romanos 8:14)


Mas muitos escolhem outros “guias” — doutrinas humanas, sentimentos, tradições vazias, interpretações convenientes. Guias que não conhecem o mapa. Guias que desprezam o roteiro escrito — a Bíblia.


Ora, nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem. (Atos 5:32)


Portanto, para ter o guia verdadeiro, é preciso pagar o preço da fidelidade a Deus, custe o que custar.


É preciso ser guiado pelo Espírito Santo para alcançar o lar eterno, para terminar a viagem da vida e chegar com segurança ao destino final: a eternidade com Deus.


Mas, para isso, é necessário pagar o preço, que é a fidelidade a Deus, custe o que custar.


Caso esse preço — a fidelidade ao Senhor — não seja pago, o resultado é não chegar ao lar eterno.


Assim como aconteceu com Felipe, Bianca , Eduardo e Vanessa, que, na parábola, não quiseram pagar o preço, rejeitaram o pacote seguro e escolheram ser guiados por quem não tinha verdade, direção nem autoridade. O fim deles foi a tragédia, a perda e a morte, porque não tinham o guia verdadeiro.


Da mesma forma, todos os que não são guiados pelo Espírito Santo, e não vivem em fidelidade à Palavra de Deus, caminham inevitavelmente para a perdição eterna.


E o fim?

E com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.

E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;

Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.

(2 Tessalonicenses 2:10-12)



Assim como na parábola, a vida do ser humano é uma viagem. Ela tem um início e um fim. E, como em toda viagem, o destino é certo — a diferença está em como chegaremos lá. Ou se chegaremos.


Nessa jornada, ninguém caminha sozinho. Todos somos guiados por alguma voz, alguma influência, alguma convicção. E é justamente aí que mora o perigo: nem todo guia é verdadeiro, nem todo caminho leva ao bem. Muitos se deixam conduzir por sentimentos, tradições, doutrinas humanas, prazeres, opiniões próprias ou guias que falam o que se quer ouvir — mas que desconhecem a verdade que salva.


O Espírito Santo é o único Guia autorizado por Deus. Ele conhece o mapa, Ele conhece o caminho. Jesus disse: 

"Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos guiará em toda a verdade" (João 16:13).


Ele conduz pela vereda estreita que leva à vida (Mateus 7:14), mas poucos querem segui-Lo, porque esse caminho tem um preço.


Esse preço não se paga com dinheiro. É um preço espiritual: é a renúncia ao pecado, é a guerra contra o ego, é a fidelidade à Palavra, mesmo quando ela contraria os desejos do coração. É morrer para o mundo, para ser guiado pelo Céu.


O pecado entrou no mundo e, com ele, o mal e a morte. E quem não for guiado pela verdade, acaba perdido, tragado pelas feras desse mundo: o orgulho, a vaidade, a mentira, a sensualidade, o egoísmo. E as Escrituras são claras: 


Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas,

nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. (1 Coríntios 6:9-10)


Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte. (Apocalipse 21:8)


O Espírito Santo tira a pessoa do caminho do pecado e a conduz ao caminho da justiça e do conhecimento da Palavra de Deus. Quem é guiado por Ele se arrepende dos seus pecados, é batizado no batismo do arrependimento, se une à Igreja para cultuar a Deus, estuda a Bíblia, ora, vigia contra o pecado, prega o Evangelho, é batizado com o Espírito Santo e é guiado a toda a plenitude de Deus. 


Mas quem ainda não deseja pagar o preço da fidelidade, da renúncia e da obediência a Deus, este não seguirá por esse caminho. Permanecerá no engano, longe da verdade, e não será guiado pelo Espírito Santo.


Mas há esperança.


Jesus pagou o preço mais alto na cruz — Ele abriu o caminho da salvação. E agora o Espírito Santo é enviado para guiar os que amam a verdade. Mas muitos rejeitam esse guia, porque não querem pagar o preço da fidelidade.


Aqueles que aceitaram o guia verdadeiro chegaram ao fim da viagem em paz, felizes, seguros. Aqueles que confiaram em si mesmos ou em guias falsos terminaram em tragédia.


A pergunta que fica é: quem está guiando sua vida?

Você quer o pacote barato, sem renúncia, sem cruz, sem sacrifício, sem o abandono definitivo do pecado ? Ou você deseja chegar ao lar eterno, ainda que precise pagar o preço da obediência?


O céu é real. O inferno também.

E quem guia sua vida hoje define onde você vai estar no fim da viagem.

A qualquer hora, o seu fim vai chegar. Esta mensagem é Deus falando com você. Obedeça. Coloque em prática na sua vida. E assim você vai, ao fim da viagem, estar no Lar Eterno,

 

segunda-feira, 7 de abril de 2025

A Escolha

 

Título: A Escolha 


Tema : Os maus irão para o inferno. Mas quem é bom?



Introdução


Todas as pessoas têm um tempo de vida — e ninguém sabe qual é.

Você precisa entender hoje esta mensagem, porque amanhã pode ser que ela lhe faça falta.


E o que é mais importante do que o seu destino eterno?

Há tantas coisas que Deus quer lhe falar, mas o primeiro entendimento que você precisa ter é que Deus fala, e que Deus quer falar com você.

E mais do que isso: você precisa ter sede, desejo de ouvir a Deus.


Portanto, ouça o que esta mensagem vai revelar para você.

A palavra de Deus vai te revelar uma verdade essencial que trata do nosso destino eterno — um destino que pode começar hoje, amanhã, ou a qualquer momento.


Pontos


1. Quem será salvo?


1.1. O mal domina este mundo


Existe uma ação maligna que domina o mundo — isso é óbvio e identificável de maneira clara.

Deus criou o mundo, e tudo o que Deus faz é perfeito. Mas quando olhamos para o mundo, percebemos algo fora da ordem: o mal entrou no mundo.


1.2. O mal não entrará no céu


A primeira coisa que você precisa entender é que o mal não entrará no céu.

Se o mal entrasse no céu, o céu viraria o mundo de hoje. Um lugar de dor, divisão, egoísmo, mentira, injustiça.


E agora surge uma pergunta: onde você se encaixa nisso?




2. O início da maldade na humanidade


2.1. Adão e Eva foram criados perfeitos por Deus


Adão e Eva foram criados perfeitos, à imagem e semelhança de Deus. Viviam na presença de Deus e tinham comunhão plena com Ele.

Mas receberam o livre-arbítrio — a capacidade de escolher entre a vontade de Deus ou a sua própria.


2.2. A escolha foi feita contra Deus


A serpente (Satanás), que é espírito maligno, apresentou uma proposta:


> “Sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal.” (Gênesis 3:5)


Ou seja, a proposta era que eles buscassem a própria glória, em vez da glória de Deus.

E assim fizeram: optaram por si mesmos. O orgulho foi a raiz do pecado, e por meio dessa decisão, o pecado entrou no mundo.


2.3. O pecado passou a todos os homens


A raça humana toda veio de Adão e Eva. Por isso, todos herdaram essa natureza pecaminosa.


> “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.” (Romanos 5:12)


3. A verdade que você precisa entender


3.1. Você nasceu mau, pecador, precisando ser salvo do inferno


Você não nasceu bom. Você nasceu pecador, com a natureza caída.

Você nasceu longe de Deus e precisa ser salvo.


3.2. O que é o inferno


Como já vimos: o mal não entra no céu.

Portanto, o homem mau não entrará no céu e estará afastado de Deus.


Tudo de bom vem de Deus.

O inferno é o lugar onde não há as bênçãos de Deus.

Ele é inversamente proporcional à presença de Deus: onde Deus está, há paz, amor, luz, justiça, alegria.

No inferno, tudo isso não existe.


O inferno é, portanto, tudo de ruim.

É insuportável.

E mais: é eterno.


O mal separa o homem de Deus porque Deus é santo.

O pecado é a separação — o mal que entrou no mundo e destruiu a comunhão entre Deus e o homem.


3.3. Jesus, Deus Salvador


Mas Deus não nos deixou sem esperança.

Jesus Cristo é Deus que se fez homem.

Ele veio ao mundo e morreu na cruz pelos pecados do homem, para que o homem não fosse condenado ao inferno.


Na cruz, Jesus abriu novamente o caminho.

Deu ao homem uma nova chance, um novo livre-arbítrio.


O primeiro Adão levou a raça humana à queda.

Mas em Jesus, o segundo Adão, você tem hoje uma nova opção.


A opção de Adão e Eva foi desobedecer, movidos pelo orgulho, buscando a própria glória.

Hoje você tem a opção de obedecer, buscando a glória de Deus.


Mas o que impede você de fazer essa escolha?


3. Por que o homem não é salvo?


3.1. A raiz da perdição: o orgulho


Quando a serpente apresentou ao ser humano a ideia de ser como Deus, conhecedor do bem e do mal, ela não ofereceu um fruto apenas — ela ofereceu uma nova motivação de vida: a busca pela glória própria, em vez da glória de Deus.


Adão e Eva permitiram que o orgulho entrasse em seus corações, e assim o pecado foi gerado. O orgulho é a raiz de todo pecado.


O orgulho é o que impede o homem de reconhecer que nasceu pecador.

O orgulho é o que impede o arrependimento.


> “Porque o Senhor é excelso, e atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.” Salmo 138:6


3.2. A verdade é rejeitada por causa do orgulho


A verdade que liberta o homem não é rejeitada por ser incompreensível, mas sim por ser insuportável ao orgulho humano.

A tendência natural do homem, em seu estado orgulhoso, é achar que é bom.


Toda a estrutura deste mundo, dominado pelas forças espirituais do mal, é construída para exaltar o homem, assim como Satanás fez com Adão e Eva.

A proposta do inimigo sempre será: exalte-se, valorize sua glória, confie em si mesmo — rejeite a verdade que confronta seu orgulho.


3.3. A solução: a quebra do orgulho e a mudança de propósito


Como Adão e Eva optaram pelo orgulho e escolheram viver para a sua própria glória, ao comerem do fruto para serem “iguais a Deus”, a única solução para o homem hoje é a renúncia dessa escolha.


A salvação está em uma nova opção: a obediência a Deus,  com o propósito firme de viver exclusivamente para a glória de Deus. Essa decisão significa gratidão e amor à Deus. 


A solução é o abandono definitivo do orgulho e da desobediência. É reconhecer que a sua vida não é para si mesmo, mas para Deus, por meio de Cristo.

 

"E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." 2 Coríntios 5:15


4. O impedimento para não ser salvo


Para nascer de novo, é preciso morrer. Essa pessoa que nasceu pecadora, que nasceu necessitando de salvação, precisa morrer, para que uma nova pessoa viva no lugar dela.

Mas essa morte só acontece pela humildade. O orgulho impede que o velho homem morra. Impede que ele seja crucificado, enterrado e substituído por uma nova criatura.


> “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” Marcos 16:15-16


A manifestação do livre-arbítrio é indispensável para a salvação. Mesmo aquele que nasceu em um lar cristão, sendo guiado pelos pais no caminho da obediência, nasceu com a natureza pecadora.

Essa pessoa pode não estar vivendo em pecado, pois está sob a direção dos pais, mas ainda não exerceu sua própria escolha consciente.

Ao atingir a idade da razão, é necessário reconhecer que nasceu com a natureza pecadora, e então decidir por si próprio viver exclusivamente para a glória de Deus, reconhecendo o sacrifício de Jesus e aceitando-o como Senhor e Salvador.

Ninguém pode entrar no Reino de Deus sem essa decisão pessoal, pois a salvação não é herdada — é escolhida.

Portanto, não há uma única pessoa no mundo que não precise ser salva por Cristo Jesus.

Mesmo os que foram criados num lar cristão precisam exercer seu livre-arbítrio, reconhecer que nasceram pecadores e que precisam de uma nova vida por meio de Cristo.


> “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” João 3:3


> “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”2 Coríntios 5:17


4.1 O Batismo 

O batismo nas águas é a expressão pública e espiritual dessa decisão.

Mais que uma formalidade, ele representa a morte do velho homem, condenado, e o nascimento do novo homem, salvo e regenerado em Cristo.

É por isso que é preciso crer e ser batizado para ser salvo. O orgulho e as forças do mal tentarão impedir essa decisão e esse reconhecimento. Mas a salvação exige humildade, fé e decisão — o exercício consciente do livre-arbítrio para viver exclusivamente para a glória de Deus.


Não permita que sua igreja, sua religião, sua denominação ou o seu orgulho o impeçam de exercer o seu livre-arbítrio, de reconhecer sua condenação, sua perdição e sua necessidade de salvação. Tome essa decisão com fidelidade e sinceridade: abandone o orgulho e a autoexaltação para viver exclusivamente para a glória de Deus.


Essa decisão é necessariamente seguida do batismo nas águas, conforme a ordem do próprio Deus: “Quem crer e for batizado será salvo”.


Lembre-se de Adão, Eva e da serpente. As forças do mal farão de tudo para impedir que isso se cumpra na sua vida. Elas usarão o orgulho e a exaltação própria para impedir que você tome essa decisão e seja batizado.


Muitos que foram batizados sem ter verdadeiramente tomado essa decisão, precisam tomá-la.

E aqueles que já tomaram essa decisão ou estão tomando agora, precisam ser batizados.


Porque essa decisão traz, necessariamente, a presença do Espírito Santo na vida daquele que a tomou.

E é o Espírito Santo quem ensina a verdadeira doutrina, conduz ao batismo e leva a todo o ensino bíblico verdadeiro, conforme a vontade de Deus.


Se alguém não está na doutrina do batismo nas águas do arrependimento, da reunião como igreja para cultuar a Deus e aprender a Sua Palavra, da vida de oração, da vigilância contra o pecado, e da doutrina verdadeira, então não tem o Espírito Santo, e não tomou essa decisão, pois o Espírito Santo inquestionavelmente leva ao entendimento correto das Escrituras.


> “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.” Atos 5:32


> “Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se falo por mim mesmo.” João 7:17


E como diz a Escritura em João 14.26:

> “Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.”


Ele é o Espírito da Verdade, que conduz a toda a verdade (João 16.13).


Portanto, quem verdadeiramente recebe o Espírito Santo é guiado à obediência, à verdade e à prática do Evangelho como Cristo ensinou.



4.2. Pois os maus irão para o inferno. Mas quem é bom?


Os maus são todos aqueles que não morreram para o pecado e não decidiram viver exclusivamente para a glória de Deus.


 Mas quem é bom?

Bom é aquele que decide romper com o pecado, abandonar a sua própria vontade e viver em obediência à Palavra de Deus, assumindo o propósito de viver exclusivamente para a glória de Deus.


Quando essa decisão é tomada com sinceridade, essa pessoa se torna uma nova criatura, como diz a Escritura. E então, o Espírito de Deus passa a habitar nela.


Ela retorna ao estado original da criação de Deus — e tudo o que Deus cria é bom.


Paulo declarou:

“Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20).

E a Bíblia também afirma:

“Os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus” (Romanos 8:14).


Portanto, os bons são aqueles em quem Deus habita, os que podem verdadeiramente dizer:

"Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim." Gl2:20.


E se é Cristo que vive, então é Deus quem vive — e Deus é bom. E se já não é mais você, o homem mau está morto. 

Logo, os bons são os que vivem em Cristo Jesus, guiados pelo Espírito de Deus.


"Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizerem o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizerem o mal, para a ressurreição da condenação. João 5:28-29


Conclusão e Apelo 


A sua vida pode terminar hoje ou amanhã. Você precisa urgentemente tomar esta decisão: exercer o seu livre-arbítrio.

Adão e Eva optaram pela desobediência, movidos pelo orgulho e pelo desejo de buscar a sua própria glória.

Você precisa optar pela fidelidade à Palavra de Deus, que é a Bíblia, e pelo propósito de vida exclusivo para a glória de Deus, abandonando o orgulho e a autoexaltação.

A decisão é sua. Não é de Deus.

A sua decisão definirá o seu destino eterno.



A Voz

 


Título: A Voz 


Tema: "Ela Ouvia Tudo... Menos Aquilo Que Importava"


A  Voz Desconhecida


Havia certa vez uma mulher chamada Alina. Inteligente, sensível, curiosa — ela era capaz de entender muitas vozes.

Ela ouvia os conselhos dos amigos, as opiniões da família, os especialistas da mídia, os influenciadores da internet, os livros famosos e os gurus modernos.

Ouvia as filosofias antigas e as ideias novas. Sabia decifrar os códigos da arte, os gritos do mercado, os apelos das redes sociais.

Também ouvia a natureza: amava o som da chuva, a dança do vento, o canto dos pássaros. Mas, com o tempo, foi se esquecendo deles.

E ouvia, acima de tudo, a si mesma. Sua própria voz era sua bússola. Suas vontades, seus desejos, suas opiniões — era isso que ela mais escutava.


Todas essas vozes a guiavam como ordens invisíveis. E Alina acreditava que, obedecendo a elas, estava construindo um grande e belo edifício — uma vida admirável, sólida, da qual pudesse se orgulhar.

Mas o que ela não percebia era que aquele edifício não tinha fundamento. Era feito de névoas, ilusões, opiniões e promessas vazias. Um dia, ele iria se dissolver como fumaça ao vento.


No meio de todas essas vozes, porém, havia uma — discreta, firme, insistente — que ela nunca reconhecia.

Era uma voz sutil, persistente, que falava quando tudo silenciava. Às vezes vinha no meio da noite. Outras, quando ela encarava o espelho da alma.

E de vez em quando, ela ouvia essa voz através de um estranho na rua, uma conversa inesperada, um pregador qualquer no rádio ou na internet. Ela ouvia, mas logo descartava, como se fosse mais uma opinião entre tantas.


Essa voz não gritava, não fazia escândalo. Falava em um idioma que ela nunca aprendeu — ou que nunca quis aprender.

Era a voz da verdade. A voz de Deus.


E sempre que essa voz tentava falar, Alina se distraía:

— Agora não... depois eu vejo isso. Há tanta coisa mais urgente.


O tempo passou. Vieram decisões difíceis. Vieram dores. Vieram conquistas também — afinal, algumas das vozes cumpriram o que prometeram.

Mas nenhuma delas trouxe descanso. Nenhuma curou a sede profunda da alma. Nenhuma encheu o vazio que crescia dentro dela.

As conquistas aplaudidas não sustentaram seu coração. O edifício que parecia belo começou a rachar. E as rachaduras vinham de dentro.


Até que a tempestade chegou.


Tudo aquilo que as outras vozes prometeram, falhou. Algumas cumpriram o que diziam, sim — mas não tinham peso eterno.

E quando tudo desabou, Alina se viu cercada pelo eco de tudo o que ouviu... e pelo silêncio dAquele que ela nunca quis escutar.


E então ela entendeu — tarde demais — que a única voz que podia ter construído um lar sólido, belo em sua essência, seguro para sempre... era justamente A voz que ela nunca entendeu.




Reflexão: Voz que Salva — a Recusada


Muitos vivem como Alina. Ouvem tudo — amigos, mestres, redes sociais, o próprio coração — mas não ouvem a Deus.

Acreditam que estão construindo algo grandioso, mas ignoram o fundamento. Estão empilhando tijolos de orgulho, sucesso, prazer e opinião — sobre areia.


A voz de Deus fala ainda hoje. Não com gritos, mas com verdade. Ela fala pelas Escrituras — Sua revelação segura, imutável e eterna. E, quando alguém se submete à Sua Palavra, então o Espírito Santo testifica no coração o que é verdade. Às vezes, Ele desperta a atenção por meio de servos simples e até desconhecidos, ou por circunstâncias que fazem o coração se inquietar. Mas nada disso substitui ou contraria a Escritura. Toda manifestação que vem de Deus aponta para a Palavra e confirma o que já está escrito. A consciência, quando tocada por Ele, apenas clama por arrependimento e submissão — não se autoafirma. Porque toda verdadeira voz de Deus nos chama a negar o eu, não a exaltá-lo.


Mas essa voz é muitas vezes desprezada por parecer "fora de hora", "fora de moda" ou "fora da realidade".


No entanto, é essa voz que edifica sobre a rocha.

É essa voz que salva.

É essa voz que dá sentido eterno a tudo o que somos.


Mas por que ela não ouvia aquela voz? Porque a voz de Deus não se impõe, não grita, não seduz como as outras. Ela fala pela Palavra viva — a Bíblia — que muitos deixam fechada, esquecida, desacreditada. Para ouvi-la, é preciso quebrar o orgulho, silenciar o ruído do ego, e buscar com sinceridade, com fé, com obediência. Deus fala, mas só ouve quem tem um coração humilde, disposto a negar a si mesmo. Só ouve quem deseja conhecer a verdade, ainda que essa verdade confronte tudo o que construiu com as outras vozes.


A voz de Deus fala pelas Escrituras


> “Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16-17)


> “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmo 119:105)


O Espírito Santo testifica a verdade no coração que se submete à Palavra:


> “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.” (João 14:26)


> “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Romanos 8:16)


Deus usa servos humildes e circunstâncias para chamar atenção para a Palavra:


> “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes... para que nenhuma carne se glorie perante Ele.” (1 Coríntios 1:27-29)


> “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho...” (Hebreus 1:1-2)



Toda voz deve ser provada pela Escritura — não pode contradizê-la:


> “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” (1 João 4:1)


> “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos temos anunciado, seja anátema.” (Gálatas 1:8)


A pergunta é: Você está ouvindo a voz de Deus? Ou tudo... menos o que realmente importa?



domingo, 6 de abril de 2025

A Verdadeira reflexão.

 



A Verdadeira reflexão. 



Introdução 


Refletir é parar, considerar, examinar, ponderar com seriedade e profundidade. É dar atenção ao que se ouve ou lê, buscando compreender o real significado daquilo, antes de aceitar ou rejeitar, antes de praticar ou ignorar. A reflexão exige disposição interior, humildade e sinceridade diante da verdade. Só através da verdadeira reflexão o ser humano é capaz de entender e transformar a sua vida pelo conhecimento da verdade. 


1. Como a mente humana se comporta na reflexão?


Deus criou a mente humana com a capacidade de raciocinar, analisar, discernir e julgar. Essas funções da mente fazem parte da imagem de Deus em nós. No entanto, quando o ser humano se deixa guiar apenas pelos impulsos da carne, pelas paixões e pelos desejos egoístas, ele perde essa capacidade de refletir com clareza e verdade.



2. O perigo de não refletir


Quem não reflete age por impulso, fala sem pensar, decide sem avaliar, julga sem examinar. Isso acontece não apenas nas coisas do dia a dia, mas também quando se ouve ou lê a Palavra de Deus. Muitos rejeitam a verdade sem sequer entendê-la. Outros a seguem superficialmente, sem convicção, e acabam sendo enganados.


Jesus alertou sobre isso:


> “Vede, pois, como ouvis...” (Lucas 8:18)

“Examinai tudo. Retende o bem.” (1 Tessalonicenses 5:21)


Isaías 66:2 – “...mas para esse olharei: para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.”



3. A Reflexão Honesta. 


A verdadeira reflexão não é um ato automático nem um simples exercício mental. Ela exige algo profundo: interesse verdadeiro e sinceridade de coração. E é justamente aí que muitos falham. Não é que a verdade não esteja acessível — é que falta sede por ela.


Muitos não refletem porque não querem realmente saber o que é verdadeiro. O coração está satisfeito com o que é confortável, com o que não confronta, com o que preserva suas ideias, hábitos e desejos. A verdadeira reflexão incomoda. Ela exige parar, pensar, confrontar a si mesmo. E quem não está disposto a isso, simplesmente não reflete de verdade — apenas passa os olhos pela superfície.


Refletir exige tempo e disposição. E a superficialidade é o maior inimigo do entendimento. É como alguém que passa correndo por uma rua e tenta contemplar um quadro numa vitrine. Ele pode até dizer que viu, mas não entendeu. Faltou tempo, faltou pausa, faltou atenção. Assim é com a Palavra de Deus: quem lê com pressa, sem buscar com profundidade, sem se colocar humildemente e honestamente diante dela, jamais entenderá o que ela realmente quer dizer.


Humildade é condição essencial para refletir de verdade. Porque a verdade, muitas vezes, nos desmascara. Ela mostra quem realmente somos, corrige nossos caminhos, expõe nossas intenções. E quem não está disposto a ser corrigido, quem age com orgulho, vai sempre rejeitar a reflexão verdadeira. Vai se defender em vez de aprender. Vai se justificar em vez de se arrepender.


Por isso, a verdadeira reflexão é um caminho de renúncia e entrega — um ato de quem deseja, acima de tudo, conhecer a verdade para obedecê-la, e não apenas para confirmar o que já pensa.



4. A reflexão na vida espiritual


Refletir sobre a Palavra de Deus é um ato de reverência. É reconhecer que não somos a medida da verdade, mas que Deus é a Verdade, e precisamos nos dobrar diante do que Ele revelou. A reflexão nos faz perguntar:

O que Deus está dizendo?

— O que isso revela sobre mim?

— Como devo responder a essa verdade?


Essa atitude é que leva à transformação da mente, como Paulo ensina:


> “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2)



5. Um chamado à reflexão verdadeira


Refletir de verdade exige desapego das paixões pessoais, posições partidárias, exige ouvidos atentos, mente aberta e coração humilde. É buscar a verdade, mesmo que ela confronte o que você sempre acreditou. Porque refletir é querer saber o que Deus quer dizer, não o que eu quero ouvir.


A verdadeira reflexão também exige renúncia. Muitas vezes, as pessoas evitam refletir profundamente porque sabem, no íntimo, que isso as levará a confrontar coisas que não querem abandonar. Refletir de verdade significa estar disposto a renunciar ideias, sentimentos, vontades e caminhos que não estão alinhados com a verdade. E quem não quer renunciar, foge da reflexão — prefere a ilusão confortável à verdade transformadora.


Lucas 9:23 – “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.”


A verdadeira reflexão exige renúncia, coragem e disposição para enfrentar batalhas — tanto internas quanto externas. Internamente, ela nos confronta, tira-nos da zona de conforto, dos prazeres, dos desejos e das vontades que alimentamos. Externamente, ela nos coloca em conflito com o mundo, com seus valores, com as pessoas ao nosso redor, e isso pode trazer retaliação, rejeição e oposição.


E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” 2 Timóteo 3:12


Por isso, muitos evitam refletir profundamente: porque sabem que a verdade pode exigir mudanças que terão um custo alto. Mas sem essa coragem, não há reflexão verdadeira, e sem reflexão verdadeira, não há transformação real.


Jeremias 29:13 – “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.”


Provérbios 11:2 – “Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria.”


João 3:20 – “Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.”


Conclusão


A verdadeira reflexão é fruto de uma mente que se submete a Deus e de um coração disposto a obedecer. Sem isso, a fé se torna superficial, e a vida cristã, uma ilusão. Que cada um de nós se disponha a refletir profundamente, para viver verdadeiramente.


> “Quem é sábio, que entenda estas coisas? Prudente, que as saiba? Porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão por eles; mas os transgressores neles cairão.” (Oséias 14:9)


Diante de tudo isso, a verdadeira reflexão não é opcional — é uma necessidade vital. Refletir com sinceridade, humildade e coragem sobre a verdade de Deus é o caminho para o arrependimento, a transformação e a salvação. Sem reflexão, caímos na superficialidade, vivemos enganados por nossas paixões e pelo espírito deste mundo, e nos afastamos da vontade do Pai.


A falta de reflexão conduz ao autoengano, à dureza de coração e, por fim, à condenação eterna. Por isso, é urgente que cada um examine sua vida à luz da Palavra de Deus, não com pressa, mas com reverência, disposição e temor.


A Bíblia não é apenas um livro para ser lido — é um espelho para revelar quem somos, um mapa para mostrar o caminho, e uma espada para cortar o que precisa ser vencido dentro de nós.


Comece hoje, com um coração disposto, sincero e sedento pela verdade. Quem busca de verdade, encontra. Quem ouve com atenção, é transformado. E quem se recusa a refletir, se perde.


sexta-feira, 4 de abril de 2025

Trilha, Plantas Alucinógenas, Loucura e Morte"


"Trilha, Plantas Alucinógenas Loucura e  Morte"


Havia uma trilha muito conhecida por aventureiros que buscavam contato com a natureza. Essa trilha os levava a um local misterioso, escondido entre as matas, onde muitos desapareciam sem deixar vestígios. Curiosamente, todos os que ali passavam se sentiam irresistivelmente atraídos por uma espécie de portal natural — uma entrada envolta por luz suave, musgos brilhantes e um aroma adocicado que parecia acolher os viajantes. Nenhum deles resistia. Todos entravam.


Ao atravessar o portal, encontravam o Vale Encantado. Para os olhos daqueles que o viam, era um lugar maravilhoso: flores de todas as cores, jardins reluzentes, riachos calmos e um céu sempre limpo. Mas, na realidade, aquele lugar era terrível.


O vale era repleto de armadilhas naturais e mortais: encostas íngremes, espinheiros escondidos, rios profundos cheios de piranhas e jacarés, trilhas cobertas por cobras venenosas, onças silenciosas rondando as árvores, e barrancos escorregadios que levavam a abismos profundos. Mas ninguém via. Aqueles que entravam não enxergavam nada disso.


Isso porque o ar do vale estava carregado por uma substância invisível, liberada por certas plantas neurotóxicas. Elas liberavam compostos alucinógenos que, ao serem inalados, penetravam na corrente sanguínea e atingiam diretamente o sistema nervoso central, afetando os neurônios e as funções cognitivas. O efeito era devastador: alucinações visuais, euforia, sensação de bem-estar falso, perda da percepção do perigo e da realidade.


As vítimas ficavam mentalmente comprometidas, como sob efeito de uma droga potente. Não sabiam mais quem eram, nem onde estavam. Algumas sorriam diante do perigo, outras dançavam à beira dos penhascos, outras mergulhavam nos rios infestados. O vale era, na verdade, um campo de morte disfarçado de paraíso. E muitos, a maioria, morriam ali — vítimas da ilusão.


Preocupado com os desaparecimentos naquela região, um cientista experiente, o Dr. Elías Evangelista montou uma equipe de especialistas em ecologia e neurociência e decidiu investigar o local. Eles se aproximaram com extremo cuidado, utilizando roupas de proteção e máscaras de filtragem avançada.


Assim que entraram, o Dr. Elías Evangelista  logo identificou os compostos no ar.

— “Este lugar está infestado de substâncias psicoativas. Essas pessoas estão drogadas sem saber. A intoxicação é grave e neurológica. Elas não têm mais discernimento da realidade.”


Enquanto caminhavam protegidos pelo vale, a equipe avistou dezenas de pessoas naquele estado. Algumas cantavam, outras deitadas na lama acreditando estar em jardins floridos. Algumas caminhavam em direção ao abismo, sorrindo.


Um dos membros da equipe perguntou: — “Doutor Elías, por que elas estão assim? Como não conseguem ver o perigo?”


E ele respondeu: — “Elas não estão apenas intoxicadas. Seus cérebros estão sob domínio dessas toxinas. Seus sistemas de percepção e julgamento estão comprometidos. Estão presas numa ilusão. Elas pensam que estão bem, mas estão à beira da morte.”


A equipe, então, instalou placas de alerta na entrada do portal: PERIGO: ÁREA TOXICAMENTE ALUCINÓGENA – RISCO DE MORTE. Também passaram a trabalhar incansavelmente para resgatar aquelas pessoas.


Porém, mesmo com esforço, a maioria se recusava a sair. Quando tentavam convencê-las, diziam: — “Não estamos perdidas! Aqui é lindo! Estamos em paz!”


Mas alguns poucos, ao verem as roupas e o tom sóbrio dos pesquisadores, começaram a duvidar da própria percepção. Com muito esforço, alguns foram retirados do vale. Esses, depois de recuperados, choravam ao perceber o estado em que estavam e a morte de tantos amigos que não quiseram sair.


Interpretação da Parábol


Essa parábola ilustra o mundo tomado pelo pecado: uma ilusão sedutora, onde muitos estão cegos, alucinados pelo engano, incapazes de enxergar o perigo. E aqueles que já foram libertos pela verdade de Deus entram ali, protegidos pela armadura do Espírito, para resgatar os que ainda podem ser salvos — mesmo que a maioria recuse.


Essa parábola nos revela de forma simbólica a realidade da vida no mundo. O chamado "Vale Encantado" representa o mundo e seus encantos, prazeres e ilusões. É um lugar que parece belo, prazeroso e livre, mas na verdade é perigoso, mortal e destruidor. Aqueles que ali vivem estão à beira da morte eterna, mesmo sem perceber. A beleza do vale é uma armadilha, e o cheiro exalado pelas plantas representa o pecado — uma droga espiritual que penetra no coração e na mente, atacando o entendimento e levando à loucura espiritual.


O pecado é como uma substância alucinógena que altera a percepção da realidade, impedindo que a pessoa veja o perigo à sua volta. Assim como os habitantes do vale não viam os barrancos, os espinhos, os rios perigosos e os animais mortais, também as pessoas neste mundo não veem a gravidade do pecado, a proximidade da morte, e o juízo eterno que se aproxima. Elas estão completamente dominadas pelo pecado, alucinadas espiritualmente, vivendo como se tudo estivesse bem, mas caminhando diretamente para o abismo da condenação eterna.


Aquele que comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo.” 1 João 3:8


A Palavra de Deus é anunciada. Elas ouvem que Jesus é o caminho, a verdade e a vida, mas não conseguem entender, nem permitir que essa verdade se torne prática em suas vidas. A droga do pecado produz uma inércia espiritual. Elas não conseguem ler a Bíblia, orar, ir à igreja, se batizar, participar da Ceia do Senhor, viver em santidade, nem compreender a verdade das Escrituras. Vivem num estado de entorpecimento espiritual, presas às heresias, enganadas por falsos profetas, porque o pecado cega o entendimento e as torna incapazes de discernir a verdade. Ainda que a Bíblia diga claramente que "quem comete pecado é do diabo", que "a mulher está ligada ao marido enquanto ele vive", que "a mulher não pode exercer o ministério pastoral", e tantas outras verdades, elas estão cegas, presas à alucinação religiosa, vivendo um evangelho distorcido, acreditando numa mentira, e rejeitando a verdade como se fosse loucura — porque estão sob o efeito da droga que é o pecado.


Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” 2 Coríntios 4:3-4


Esta parábola se cumprirá realmente na vida das pessoas. Elas morrerão no Vale Encantado. O pecado continuará agindo até que, após a morte, o entendimento lhes será devolvido, e então perceberão — tarde demais — que estavam cegas, que estavam no mundo, no pecado, e que o inferno as esperava, assim como esperou e tragou muitos outros.


Mas há uma esperança. Embora a saída do pecado seja impossível para muitos, para alguns ainda é possível. É necessário sair do Vale Encantado. É necessário despertar. É necessário tomar o antídoto para a droga do pecado, que é o sangue de Jesus Cristo derramado na cruz. Abandone o pecado, entregue-se a Cristo, viva em santidade, e receba o entendimento que vem de Deus.


Qual a trilha que voce está seguindo? 

A trilha que Deus quer que você siga não é a do mundo e do pecado, mas a da palavra de Deus e da fidelidade a ela, saia da trilha errada enquanto você ainda pode. 


Faça isso — e tenha a vida 



quinta-feira, 3 de abril de 2025

Os Dois Irmãos e o Vaso Quebrado do Rei

 



Os Dois Irmãos e o Vaso Quebrado do Rei


Havia um homem chamado Caleb, que trabalhava como serviçal do rei. Certo dia, de maneira desleixada e descuidada, ele quebrou um vaso que pertencia ao rei. Esse vaso era uma relíquia de valor inestimável, estimado pelo rei como uma de suas mais preciosas posses. Como consequência do seu descuido, Caleb foi condenado à pena de morte.


Seu irmão, Elias, ao saber da condenação de Caleb, sentiu uma angústia profunda. Ele amava seu irmão e não suportava a ideia de vê-lo condenado. Determinado a salvá-lo, Elias começou a trabalhar incansavelmente para reunir um valor suficiente para compensar o prejuízo causado. Ele trabalhava de dia, de noite, de madrugada, privando-se de descanso e alimentação, tudo para conseguir o resgate.


Após muitos anos de trabalho e sacrifício, Elias conseguiu juntar uma fortuna e levou-a ao rei. Ao ver tamanha dedicação, o rei aceitou seu pagamento e libertou Caleb da condenação. No entanto, Elias, debilitado pelo trabalho exaustivo e pela falta de cuidados consigo mesmo, acabou adoecendo gravemente e faleceu pouco tempo depois.


Caleb, por sua vez, retomou seu trabalho no palácio, mas manteve a mesma postura descuidada. Certo dia, por falta de zelo, ele quebrou novamente um vaso do rei. Dessa vez, o rei não aceitou desculpas. Ele o confrontou e disse: “Teu irmão deu sua vida para te salvar da condenação e, ainda assim, tu voltaste à mesma negligência. Agora, tu será condenado, pois desprezaste o sacrifício que foi feito por ti”. Assim, Caleb foi executado por ordem do rei.


Explicação da Parábola


Todos nós nascemos pecadores, afastados de Deus e necessitando de salvação. Caleb representa a humanidade pecadora. O vaso quebrado simboliza o pecado, que causa separação entre o homem e Deus e leva à condenação eterna.


Elias representa Jesus Cristo, que veio ao mundo, viveu em sacrifício, sofreu e morreu na cruz para pagar a dívida do pecado da humanidade. Seu trabalho incansável e sua morte representam o grande preço pago por nossa redenção.


Aquele que, após ter recebido a salvação, volta ao pecado é como Caleb, que desprezou o sacrifício de seu irmão. É o que está escrito em Hebreus 10:26-29:

> “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. … De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?”

O que é o pecado 

O pecado, na Bíblia, é chamado de iniquidade. A Escritura declara: 

"Qualquer que comete pecado também comete iniquidade, porque o pecado é iniquidade." (1 João 3:4 ACF). 

Isso significa que o pecado é um estado de desobediência a Deus, um afastamento de Sua vontade e justiça.


Todo aquele que comete pecado está condenado, pois Jesus disse: 

"Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7:23 ACF). 

Isso mostra que o pecado separa o homem de Deus, conforme Isaías 59:2: 

"Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça."


Além disso, a Bíblia declara: 

"Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio." (1 João 3:8 ACF). 

O uso do artigo definido "o pecado" indica um estado contínuo de rebeldia contra Deus. Assim como Jesus declarou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6), enfatizando a singularidade do caminho para Deus, o pecado é único em seu significado: é o estado de desobediência e infidelidade a Deus.


Quando o servo do rei, Caleb, agiu de maneira incorreta, ele estava simbolizando o pecado. Assim acontece conosco quando conhecemos a vontade de Deus e, ainda assim, escolhemos agir contra ela. O pecado não é apenas um ato isolado, mas um estado de infidelidade. Quando alguém decide abandonar o pecado, essa pessoa passa a viver em fidelidade a Deus. Mas, ao quebrar essa fidelidade, volta ao estado de pecado.


O vaso quebrado na parábola representa essa quebra da fidelidade, enquanto o vaso inteiro simboliza a obediência a Deus. O pecado não é apenas uma ação, mas um estado em que a pessoa se encontra ao desobedecer a Deus. Por isso, a única maneira de estar livre do pecado é permanecer em fidelidade absoluta ao Senhor.


Conclusão:


Esta parábola nos mostra a seriedade do compromisso com Deus e o que significa, de fato, viver uma vida de fidelidade. Em primeiro lugar, é preciso reconhecer Jesus como Senhor. Isso implica ouvir as Suas orientações e obedecer a elas. Ele não é apenas Salvador de quem deseja os benefícios de sua graça, mas Senhor daqueles que se submetem à Sua vontade.


Reconhecer o sacrifício de Jesus é abandonar o pecado — ou seja, a quebra da fidelidade — e viver de maneira obediente. O vaso quebrado representa o estado de pecado, a ruptura do princípio da fidelidade com Deus. A vida do salvo é de conhecimento da vontade do seu Senhor e de obediência a essa vontade.


O compromisso com Deus não pode ser quebrado. Não se trata de “viver quebrando”, mas de não se permitir quebrar essa aliança. O servo fiel mantém-se inteiro, pois permanece obediente. Por isso, é necessário assumir um compromisso real de fidelidade a Deus e buscar, com sinceridade, o conhecimento da Sua vontade — por meio da leitura da Bíblia, da oração, da comunhão com a Igreja e do caminho que Jesus orienta em sua Palavra.


Muitos não se consideram em pecado porque ignoram a voz de Deus. Fazem da vontade de Deus algo subjetivo, relativo à própria consciência. Mas o servo ouve e obedece. A Bíblia diz:

 “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10:27). Quem não ouve a voz de Deus, não pode obedecer — e quem não obedece, está em pecado.


Portanto, viver em fidelidade é ouvir a voz do Senhor e praticar a Sua vontade. O salvo é aquele que conhece e faz a vontade de Deus. Essa é a vida cristã: fidelidade, compromisso, obediência e comunhão com o Senhor.


"A História da Cidade de Vale Verde e o Legado para a Humanidade"


 "A História da Cidade de Vale Verde e o Legado para a Humanidade"


Na próspera cidade de Vale Verde, situada às margens de uma grande barragem, vivia King Bible, um homem justo, honesto e altamente respeitado. Ele era o diretor-geral da barragem e possuía um conhecimento profundo sobre sua estrutura. Todos na cidade reconheciam sua integridade e sabedoria, e ninguém jamais duvidou de sua honestidade.


Certo dia, King Bible descobriu uma falha irreversível na barragem. O colapso era inevitável, e as águas destruiriam toda a cidade. Ele então alertou os moradores: "Abandonem tudo e fujam imediatamente! Não há tempo a perder. A barragem vai romper!"


A notícia se espalhou rapidamente, e os cidadãos reagiram de formas diferentes.


1. Os que ignoraram – Alguns simplesmente não acreditaram. "Essa barragem está de pé há décadas! Nada vai acontecer." Confiantes em suas próprias certezas, continuaram suas vidas como se nada estivesse errado. Eles reconheciam que King Bible era um homem íntegro, mas não davam crédito às suas palavras.



2. Os que hesitaram – Outros reconheceram que King Bible dizia a verdade, mas tentaram adaptar sua mensagem. "É verdade, a barragem pode romper, mas não precisa ser tão radical. Vamos organizar nossa saída com calma, levar nossos bens, mudar pouco a pouco." Esses até tomaram medidas, mas não obedeceram à urgência da advertência.



3. Os que obedeceram – Um pequeno grupo confiou completamente nas palavras de King Bible. Sem hesitar, largaram tudo e fugiram imediatamente para as montanhas, deixando para trás casas, negócios e pertences, pois sabiam que a vida valia mais do que qualquer bem material.




Logo, a barragem se rompeu. As águas varreram Vale Verde, destruindo tudo e levando consigo aqueles que não ouviram ou que hesitaram em obedecer por completo. Apenas os que confiaram integralmente na palavra de King Bible sobreviveram.


Explicação da Parábola:


 King Bible representa Jesus e sua Palavra. Ele anuncia o juízo vindouro, a necessidade de salvação em Cristo e a urgência de fidelidade a Jesus e sua palavra restitrada nas Escrituras Sagradas, a Bíblia, o abandono de tudo que impede a fidelidade a ela. A saida imediata da cidade representa a prova da fé e obediência à Jesus, à Palavra de Deus e o abandono do pecado.   No entanto, as pessoas reagiram de formas diferentes:


1. Alguns ignoram completamente a mensagem de salvação  como os que não deram ouvidos ao alerta sobre a barragem.


Os que não deram ouvidos representam aqueles que reconhecem que Deus existe, que até declaram que Jesus é Deus e que a Bíblia traz mensagens boas, mas não vivem segundo a Palavra de Deus. Eles não obedecem à verdade de Deus e seguem suas próprias vontades, ignorando o chamado à salvação.


Eles não acreditam verdadeiramente na mensagem de salvação, pois essa mensagem exige arrependimento e abandono do pecado. Jesus morreu pelos pecados da humanidade, pois o pecado leva à condenação eterna, mas eles desconsideram essa realidade e continuam vivendo em pecado, sem mudança, sem compromisso com Deus.


A Palavra de Deus nos alerta:


"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." (Marcos 16:15-16)


2. Outros reconhecem que a Bíblia é verdadeira, mas alteram sua mensagem para algo mais confortável, sem total compromisso com Deus.

Os habitantes do Vale Verde acreditaram que a barragem poderia se romper, mas não quiseram deixar a cidade. Fizeram preparativos, tomaram precauções, mudaram alguns hábitos, mas não abandonaram o local. No fim, foram destruídos junto com a cidade.


Esses habitantes representam aqueles que recebem a mensagem de salvação em parte. Eles frequentam igrejas, professam fé em Deus, acreditam na Bíblia e no sacrifício de Jesus, mas não aceitam a mensagem correta  do Evangelho.


Eles até reconhecem que o pecado existe e fazem algumas mudanças externas em suas vidas, mas continuam pecando. Não querem abandonar completamente o pecado, que é simbolizado pela permanência na cidade. Assim como os moradores do Vale Verde, eles acreditam na mensagem, mas não tomam uma decisão radical.


A Bíblia ensina claramente que a verdadeira salvação exige o abandono total do pecado e uma busca pelo conhecimento da palavra e em consequência e em função disso a santificação no viver. 


"Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:2)


"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus." (1 João 3:9)


A mensagem de salvação nos liberta do pecado e nos faz sair dele, assim como aqueles que verdadeiramente creram deveriam ter saído da cidade que seria destruída.


Apenas aqueles que abandonam tudo e seguem a Cristo com fidelidade total são salvos, pois entendem que nada vale mais do que a verdade de Deus.


Aqueles que abandonaram a cidade imediatamente representam os que recebem a mensagem de salvação e tomam uma decisão radical: abandonar o pecado. A cidade simboliza o pecado, e sair dela significa deixar tudo para trás por amor a Deus, obedecendo fielmente à Sua Palavra.


Essa atitude reflete a verdadeira santificação. A santificação é o processo de viver conforme a vontade de Deus, rejeitando tudo que não está de acordo com a Sua Palavra. Quem realmente crê na mensagem da salvação se separa do pecado e se consagra inteiramente a Deus.


A Bíblia afirma:


"Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12:14)


"Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." (Apocalipse 2:10)


Aqueles que deixaram a cidade representam os verdadeiros salvos, os que decidiram ser fiéis a Deus até o fim, rejeitando o pecado e permanecendo firmes na obediência à Sua Palavra.



Reflexão


Jesus disse: 

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim." (Mateus 10:37-38


Assim como aconteceu com Vale Verde, o juízo de Deus virá. Apenas os que confiam plenamente na Palavra de Deus e vivem em obediência serão salvos. A decisão precisa ser tomada agora, sem hesitação ou tentativas de conciliar o Evangelho com a própria vontade.


O desastre que destruiu a cidade representa a morte. A qualquer momento, ela pode chegar. E se você ainda estiver na cidade, ou seja, no pecado, se não estiver vivendo em obediência à Palavra de Deus, será condenado.


Por isso, tome uma decisão hoje, agora. Faça uma aliança de fidelidade com Deus. Diga:


"Senhor Jesus, eu te peço perdão pelos meus pecados. Decido, neste momento, ser fiel a Ti e seguir a Tua Palavra, custe o que custar. Abandono tudo que me impede de obedecer a Ti."


A partir de hoje, seja batizado, demonstrando publicamente essa decisão de abandonar a cidade, que representa o pecado. Reúna-se como igreja para cultuar a Deus e estudar a Sua Palavra. Tenha uma vida de oração, meditação na Bíblia e vigilância contra o pecado. Assim, estará obedecendo ao Senhor.


Mas, se escolher continuar como está, permanecendo na cidade, saiba que a inundação virá. A morte virá. E, após a sua morte, não haverá mais oportunidade. Tome a decisão agora. Hoje. Agora. Seja fiel à Palavra de Deus.




A História de Micaias que você precisa ouvir.

 



A História de Micaias que você precisa ouvir.  


A história de Micaías, relatada em 1 Reis 22 e 2 Crônicas 18, nos traz uma séria advertência sobre com quem nos associamos e a quem ouvimos. Josafá, um rei temente a Deus, fez aliança com Acabe, um rei perverso, casando seu filho com a filha de Acabe e indo com ele a uma festa de casamento. Durante essa ocasião, Acabe propôs a Josafá que se unisse a ele na guerra para recuperar Ramote-Gileade. Josafá aceitou, mas pediu que consultassem ao Senhor.


Acabe reuniu cerca de quatrocentos profetas, que lhe disseram que Deus lhe daria a vitória. Contudo, Josafá questionou se não havia mais algum profeta do Senhor. Acabe respondeu que havia Micaías, mas que ele sempre profetizava contra ele. Chamaram, então, Micaías, que inicialmente ironizou Acabe, mas depois lhe revelou a verdade: o rei seria derrotado e morreria na batalha. Acabe rejeitou a palavra do verdadeiro profeta e preferiu ouvir os falsos. No final, tudo aconteceu conforme Micaías disse: Acabe morreu e Israel foi derrotado.


Essa história nos ensina várias verdades espirituais:


1. A má companhia corrompe os bons costumes (1 Coríntios 15:33). Josafá era um homem de Deus, mas sua aliança com Acabe quase lhe custou a vida. Assim, aqueles que se associam a pessoas que não seguem a verdade de Deus colocam em risco sua própria vida espiritual e eterna.



2. A rejeição da verdadeira mensagem de Deus leva à destruição. Acabe não queria ouvir a verdade, pois preferia profetas que falassem o que lhe agradava. Assim também ocorre hoje: muitos só aceitam mensagens que confirmam seus desejos, rejeitando a verdadeira palavra de Deus. Mas a verdade não muda para agradar o homem, e aqueles que rejeitam a verdade estão se condenando.



3. A maioria nem sempre está com a verdade. Havia quatrocentos profetas falsos e apenas um verdadeiro. Hoje, a maioria segue um evangelho deturpado, de autoajuda e prosperidade, que não confronta o pecado nem exige arrependimento. Mas o verdadeiro evangelho é aquele que está de acordo com o texto bíblico, e não com o que a maioria quer ouvir.



4. Não busque a Deus pelas razões erradas. Acabe consultava profetas, mas não para obedecer a Deus, e sim para validar suas próprias vontades. Muitos fazem o mesmo hoje: buscam a Deus apenas para obter bênçãos ou status de "pessoa religiosa", mas sem o desejo sincero de viver para a glória de Deus e obedecer à Sua palavra.



5. Os verdadeiros profetas são rejeitados. Micaías não estava nos grandes eventos, não era ouvido pela maioria e foi desprezado por falar a verdade. Assim também ocorre hoje: poucos são aqueles que pregam a verdade, e esses são marginalizados. Mas é melhor estar com Deus e ser rejeitado pelos homens do que ser aceito pelos homens e rejeitado por Deus.



Conclusão 

Diante disso, quem você tem ouvido? Os quatrocentos profetas de Acabe representam a maioria dos pregadores modernos, que falam apenas o que agrada ao povo. Micaías representa a verdadeira palavra de Deus. Você tem seguido um evangelho moldado pelo consenso da maioria ou o evangelho fiel à Escritura? Essa escolha definirá seu destino eterno. Escolha a verdade e tenha vida eterna.


Portanto, não seja como Acabe. Não busque a Deus apenas para se sentir bem ou para manter um status de pessoa religiosa. Busque a Deus para adorá-Lo, para viver e morrer por Ele, para agradá-Lo em tudo, ainda que isso custe sua própria vontade. Quem vive para Deus de verdade estará seguro, mas quem busca um evangelho deturpado, adaptado ao que deseja ouvir, estará se condenando. Que essa história sirva de alerta para sua vida e mude a sua maneira de viver e pensar, conduzindo-o na direção certa!