sexta-feira, 7 de março de 2025

Quem desobedece Jesus esta condenado Jo3.36

 



Titulo: O Deus da biblia diz: Quem Desobedece a Jesus Está Debaixo da Ira de Deus. João 3.36




Introdução: A Loucura de Ignorar a Vontade de Deus


É completamente irracional uma pessoa viver sem conhecer a vontade de Deus ou criar sua própria versão do que seria a vontade divina. A vida é passageira, a morte pode chegar a qualquer momento, e o que vem depois é o destino eterno.


Toda pessoa já ouviu falar no inferno, mas muitos vivem como se ele não existisse. Quem, em sã consciência, sabendo que há um inferno, continuaria vivendo em desobediência a Deus? Isso mostra que há uma cegueira espiritual, um bloqueio no entendimento. A mente não consegue raciocinar corretamente porque está cega pelo diabo (2 Coríntios 4.4).


O objetivo desta mensagem é abrir os olhos das pessoas para que percebam a vida que estão levando e o destino eterno que as aguarda.




1. A Bíblia: A Revelação de Deus ou um Livro Maligno?


A Bíblia se apresenta como a revelação da vontade de Deus, a Palavra inspirada pelo Criador. Se isso for verdade, então nela encontramos o caminho para a salvação e a verdade absoluta.


Porém, se a Bíblia não for a Palavra de Deus, então ela não pode ser apenas um "bom livro". Se a Bíblia não é verdadeira, então é mentirosa, falsa e enganosa, e tudo o que está nela deve ser rejeitado.


Sem a Bíblia, o mundo não teria um padrão de moralidade. Quem poderia dizer o que é certo ou errado? Se cada um decide por si mesmo, então cada um se torna seu próprio deus. Não existiria justiça, porque ninguém teria autoridade para definir o bem e o mal.


E mais do que isso: se Deus tivesse criado o mundo sem revelar Sua vontade, Ele estaria, por omissão, sendo conivente com tudo o que o homem fizesse.


Toda a maldade que existe no mundo hoje – assassinatos, roubos, traições, injustiças – Deus estaria permitindo sem dar um caminho de escape, sem revelar o que é certo e errado. Isso faria de Deus um Deus injusto, o que é impossível!


Portanto, ou se crê que a Bíblia é a revelação de Deus, ou se crê na loucura, no impossível.


Se o universo tem ordem e propósito, como negar que Deus também estabeleceu uma ordem moral e revelou Sua vontade?


A verdade é que há apenas duas possibilidades coerentes:


1. A Bíblia é a Palavra de Deus, a revelação do Criador, e tudo o que está nela é verdadeiro.



2. Ou Deus não existe, e não há certo ou errado, apenas caos.



Não há meio-termo. Quem rejeita a Bíblia e ainda quer falar de moralidade e justiça está sendo contraditório, pois sem Deus não há fundamento para esses conceitos.



2. Deus Revelaria Sua Vontade a Apenas uma Pessoa?


Se Deus quisesse revelar a Sua vontade à humanidade, Ele não faria isso através de apenas uma única pessoa. No entanto, religiões como:


Budismo – segue os ensinamentos de Buda.


Islamismo – fundamentado nas revelações individuais de Maomé.


Adventismo – baseado nas visões e escritos de Ellen White.


Essas religiões se baseiam em revelações individuais, sem testemunhas. Como confiar que Deus se revelaria apenas a um homem ou mulher e exigiria que o mundo inteiro cresse neles? Como poderíamos entregar a nossa vida e maneira de viver à revelação de um único ser humano?


A Bíblia, ao contrário, contém revelações feitas a inúmeras pessoas ao longo da história, alguns exemplos são: 


Patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó)


Profetas (Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e outros)


Reis (Davi, Salomão, e outros)


Apóstolos (Pedro, João, Paulo e outros)


Principalmente Jesus Cristo, que não apenas falou, mas realizou milagres e ressuscitou, provando ser Deus.



Ela é confirmada por múltiplas testemunhas e eventos históricos. A arqueologia e a ciência comprovam suas afirmações.


Crer em uma revelação individual é irracional, pois nos faria depositar fé em um ser humano falível, não em Deus. Isso negaria Jesus, as Escrituras e toda a coerência bíblica.


A única revelação confiável é aquela que Deus deu a muitos, não a um só. É aquela que tem se provado como verdade. Crer diferente é loucura, é irracional. Não há um mínimo de fundamento racional para acreditar em uma revelação individual sem testemunhas.



3. A Contradição do "Eu Acho"


Muitas pessoas vivem de acordo com o que acham que é certo, justo e correto. Elas criam uma mistura de crenças pessoais, fazendo um sincretismo entre ideias que elas mesmas constroem e aquilo que imaginam ser a vontade de Deus.


Na mente delas, o que elas acham torna-se a verdade. Elas não aceitam um padrão absoluto, mas vivem na incoerência: ora dizendo que Deus as revelou algo, ora afirmando que cada um deve seguir seu próprio caminho e fazer o que acha melhor.


Se Deus estivesse realmente falando com elas, seria coerente que elas transmitissem essa revelação para outras pessoas e registrassem sua mensagem. Porém, elas não fazem isso, porque no fundo sabem que não possuem revelação divina alguma.


Se o que elas dizem fosse verdade, então cada pessoa poderia criar sua própria ideia sobre Deus e definir o que é certo ou errado, o que é completamente irracional.


Isso não tem coerência, lógica ou racionalidade. Essas pessoas nem sequer entendem o que pensam, mas também não querem refletir sobre isso, porque não querem Deus. Elas querem apenas viver do jeito que querem, criando justificativas para aliviar a própria consciência.


Essa forma de pensar é totalmente contraditória e sem sentido.




4. Quem Desobedece a Jesus Está Debaixo da Ira de Deus – No Inferno (Joao3:36)


Este versículo ensina como deve ser a vida segundo a revelação de Deus, conforme a vontade de Deus. A verdade é clara: a pessoa deve crer em Jesus e obedecer. Mas não é qualquer "Jesus" inventado por doutrinas humanas; é o Jesus da Bíblia, porque só existe um Jesus verdadeiro, e é aquele que a Bíblia revela.

Outras passagens confirmam essa verdade:


2 Tessalonicenses 1.8-9 – "Ele punirá os que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder."


Mateus 7.21 – "Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus."


A Bíblia ensina que Jesus é Deus, que veio ao mundo em carne e derramou o seu sangue na cruz para apagar os pecados. Desde Adão e Eva, o pecado entrou no mundo e passou a toda a humanidade, condenando-nos à morte. Mas Jesus Cristo morreu na cruz para nos dar a oportunidade de abandonar o pecado. O pecado é o mal, aquilo que é contra a vontade de Deus, e Deus não aceita o pecado, pois Ele é santo. O pecado separa o homem de Deus e leva ao inferno.


Por isso, crer em Jesus não é apenas dizer "eu creio", mas acreditar naquilo que ele diz, isso é crer em Jesus, pois no sentido de saber que Deus existe até o diabo crê.  Jesus diz, ensina que é preciso abandonar o pecado e viver segundo a Sua vontade que é a vontade do Pai. Aquele que verdadeiramente reconhece o sacrifício de Jesus abandona a desobediência e passa a obedecer a Deus em tudo. Se alguém continua no pecado, está debaixo da ira de Deus, porque Deus odeia o mal, e quem é mau sofrerá a justiça de Deus.


O verdadeiro compromisso com Cristo significa:


Crer em Jesus conforme a Bíblia – não um "Jesus" moldado por ideias humanas.


Conhecer e seguir a vontade de Deus – pois Jesus é Deus que veio ao mundo para nos ensinar o caminho.


Arrepender-se dos pecados e assumir um compromisso de fidelidade a Deus.


Ser batizado nas águas, declarando publicamente a fé em Cristo e a decisão de viver para Deus.


Reunir-se com a Igreja para cultuar a Deus, aprender sua Palavra e viver em comunhão com os santos.


Viver de acordo com a Bíblia, obedecendo a Deus em tudo o que Ele revelou.


A obediência a Deus acontece na medida em que a pessoa conhece sua vontade. Quem conhece a vontade de Deus e obedece, é fiel. Quem conhece e desobedece, está em pecado. Quem não busca conhecer a vontade de Deus, já está em desobediência.


A Bíblia é clara sobre isso:


> "Quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo." (2 Tessalonicenses 1:7-8)


Deus julgará com ira aqueles que não o conhecem e não obedecem ao evangelho de Cristo. É impossível agradar a Deus sem buscar conhecê-lo e sem obedecer à sua palavra.


A vida cristã é um caminho de santificação e crescimento contínuo na obediência. O compromisso de fidelidade a Deus envolve seguir tudo o que é certo, justo e verdadeiro, conforme a Bíblia ensina. Mas, infelizmente, a maioria das pessoas rejeita essa verdade.


Muitos dizem crer na Bíblia, mas negam a Bíblia. Dizem crer em Jesus, mas rejeitam as palavras de Jesus. Isso é loucura e contradição! E o destino dos que vivem assim é a condenação eterna, pois:


> "Larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela." (Mateus 7:13)


A maioria das pessoas está perdida porque prefere viver na mentira e na rebeldia contra Deus. Mas a palavra de Deus traz a verdade que liberta, traz sabedoria, justiça e salvação.



Conclusão 


A salvação exige crer em Jesus conforme a Bíblia e obedecer a Deus em tudo. Jesus é Deus que veio em carne, morreu na cruz para nos salvar do pecado, e exige arrependimento, fidelidade e santidade. Quem continua no pecado está debaixo da ira de Deus e será condenado ao inferno. A obediência vem pelo conhecimento da vontade de Deus na Bíblia, e só há um caminho para a vida eterna: seguir a Cristo em total fidelidade, ou seja, ser santo e perfeito.


Como está escrito: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus" (Mateus 5:48) e "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14). O povo de Deus é santo, como diz: "Aos santos e fiéis em Cristo Jesus" (Efésios 1:1).




Apelo

Tome hoje a decisão certa!


Obedeça a Deus. Um deus que pode ser desobedecido não é Deus. 


Tenha um compromisso de fidelidade com Ele.


Viva uma vida santa, rejeitando o pecado.


Siga a Cristo de acordo com a Bíblia.



Porque só há um caminho para a salvação: a fidelidade a Jesus Cristo, conforme revelado nas Escrituras.



quinta-feira, 6 de março de 2025

Jesus Lava os Pés dos Discípulos - Significado


 Título: Jesus Lava os Pés dos Discípulos - Significado


Introdução


No evangelho de João, no capítulo 13, Jesus realiza o ato de lavar os pés dos discípulos, um gesto simples, mas cheio de profundidade. Esse ato não se limitava à higiene, mas tinha um significado muito maior. Era um costume dos judeus, em que os servos lavavam os pés dos convidados, pois os viajantes, ao andar em poeiras e ruas sujas, traziam sujeira nos pés. Jesus usa essa prática para ensinar verdades essenciais sobre a salvação, a santificação e a humildade. Ele mostra que, para alcançarmos a verdadeira purificação, precisamos entender a importância de estarmos limpos diante de Deus e sermos transformados pela Sua palavra.


Texto


João 13:5-10 (NVI):


5 Então, derramou água em uma bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, secando-os com a toalha que estava à sua cintura.

6 Quando chegou a Simão Pedro, este lhe disse: “Senhor, vais lavar os meus pés?”

7 Jesus respondeu: “Agora você não entende o que estou fazendo, mas mais tarde entenderá.”

8 “Nunca lavarei os meus pés”, disse Pedro.

Jesus respondeu: “Se eu não lavar você, não tem parte comigo.”

9 Então, Senhor, não apenas os meus pés, mas também as minhas mãos e a minha cabeça!”

10 Jesus respondeu: “Aquele que já se banhou precisa apenas lavar os pés; o resto todo está limpo. E vocês estão limpos, embora nem todos.”



1. A Salvação - Estar Limpo Diante de Deus


Quando Jesus fala a Pedro que “vós já estais limpos”, Ele está se referindo à purificação que acontece quando aceitamos Cristo como Salvador. No contexto de lavar os pés, Jesus aponta para a salvação, que é a limpeza total do pecado. O sangue de Jesus é o que nos purifica completamente, como diz 1 João 1:7: “o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado.” Além disso, em João 1:29, Jesus é apresentado como o Cordeiro de Deus que "tira o pecado do mundo."


Estar limpo diante de Deus significa ter abandonado o pecado e estar em um compromisso de fidelidade a Ele. Como Paulo escreve em Romanos 6:2, "De modo nenhum! Nós que morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?" Essa morte para o pecado é a chave para entender a salvação. Aquele que está limpo, lavado pelo sangue de Jesus, já não precisa ser lavado novamente. A lavagem é completa e definitiva, porque Cristo tirou o pecado de nossa vida de forma total e irreversível. Este "tirar" significa remover completamente, como se o pecado nunca tivesse existido na nossa vida. Para ser limpo, é necessário abandonar o pecado e viver em obediência a Deus.


2. A Santificação - O Processo Contínuo de Transformação


Mesmo após a salvação, Jesus ensina que há um processo contínuo de santificação. Quando Pedro diz: "Não apenas os meus pés, mas também as minhas mãos e a minha cabeça!", Jesus responde que "quem já se banhou não precisa e outra lavagem, a não ser os pés". Isso mostra que, embora já tenhamos sido limpos pelo sangue de Jesus, ainda precisamos passar por um processo contínuo de transformação.


O ato de lavar os pés simboliza a santificação. Quando alguém deixa o mundo e segue a Cristo, ele traz consigo a sujeira do mundo — pensamentos, hábitos e atitudes erradas. A santificação é esse processo de tirar as impurezas e moldar a pessoa de acordo com a vontade de Deus. A palavra de Deus, que é água pura, vai transformando o cristão, removendo as sujeiras que ele ainda carrega. Esse processo de santificação dura até o retorno de Jesus ou até a nossa morte. Todos os dias, o cristão deve ser transformado pela palavra de Deus, que constantemente limpa e molda.


Por isso, é importante que estejamos constantemente conhecendo a vontade de Deus, para que possamos fazer a Sua vontade. A palavra de Deus nos ensina a abandonar aquilo que desagrada a Deus e a buscar o que agrada ao Senhor. Através da congregação, da leitura da Bíblia e da oração, permitimos que o processo de santificação ocorra, permitindo que a palavra de Deus nos transforme e tire o que não agrada a Ele. Esse processo de lavar os pés significa permitir que Jesus, por meio da Sua palavra, transforme a nossa vida diariamente.


3. A Ação do Diabo Contra Esta Verdade


Lavar os pés não salva ninguém. Receber ensinamentos sobre mudança de vida, ética, moral, ou bons costumes não salva ninguém. O que salva é estar lavado pelo sangue de Jesus, o que significa ter um compromisso de fidelidade a Deus e abandonar o pecado. Antes de levar alguém à igreja ou ministrar sobre transformação de caráter, é necessário pregar a mensagem de salvação, porque somente ela pode lavar o ser humano. Quem está lavado, automaticamente vai se comprometer com o processo de santificação, ou seja, com o caminho de transformação diária.


O diabo pode aceitar o ato de lavar os pés, mas a verdadeira lavagem que torna o homem limpo diante de Deus, que é o abandono definitivo do pecado, esse ele não aceita. Como Jesus disse, muitos estavam lavando os pés, mas não estavam limpos. Muitos estão na igreja recebendo ensinamentos cristãos, mas ainda não passaram pela verdadeira transformação que a mensagem de salvação traz, que é o abandono do pecado.


Quando Jesus disse em Mateus 28:19-20:


> "Portanto, ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado",


Ele estava mostrando o caminho correto. Primeiro, é preciso fazer discípulos, e o discípulo é batizado. O batismo simboliza um novo nascimento, a morte para o pecado e o nascimento para a obediência a Deus. Se alguém não morreu para o pecado, não pode nascer para Deus, e, portanto, não pode receber o Espírito Santo. Como diz Atos 5:32, "O Espírito Santo é dado àqueles que lhe obedecem."



4. A Acusação aos Cristãos - Os Mensageiros de Deus


O diabo cria a ideia de que todos pecam, que todos estão no mesmo barco, que todos têm falhas e, assim, tenta desviar a atenção da verdadeira mensagem de salvação. Através do orgulho, ele faz com que as pessoas acusem os servos de Deus e os mensageiros da verdade. Como os cristãos estão em um processo de santificação, o diabo aponta para os pés deles e diz: "Olha que pé sujo! Olha essa sujeira!" Ele usa isso para desacreditar a mensagem e impedir que outros aceitem a salvação.


O que essas pessoas não entendem é que os cristãos já foram lavados pelo sangue de Jesus e estão sendo santificados diariamente. Os erros que eles trazem do mundo estão sendo lavados pela palavra de Deus. Porém, muitas das acusações feitas contra os cristãos são falsas e não procedem. O que não foi lavado pelo sangue de Jesus, o que não abandonou o pecado e não segue a palavra de Deus com fidelidade, está com a visão tapada. Ele não consegue enxergar a verdade porque está nas trevas. Por isso, ele não distingue o processo de santificação dos cristãos e muitas vezes acusa de forma injusta.


Os cristãos devem responder com humildade, pois é a humildade que vence o orgulho dos contraditórios. Através da mansidão e da fidelidade a Deus, eles podem continuar levando a mensagem e alcançar muitas vidas para Cristo.



Conclusão


Estar limpo é ter abandonado o pecado definitivamente.

O lavar os pés significa a transformação, a santificação pelo conhecimento da palavra de Deus e o abandono das coisas e tradições do mundo.

A acusação e rejeição por parte dos impuros acontecem por falhas ou erros que o cristão em processo de santificação possa ter ou por acusações injustas.


A rejeição da verdade por qualquer motivo, não justificará e não trará salvação àqueles que a rejeitam. A mensagem que este texto nos traz é clara: devemos abandonar o pecado e estar limpos diante de Deus. E, a partir daí, através da reunião com a Igreja, da leitura da Bíblia e da oração, sermos transformados, abandonando os costumes e tradições do mundo.


Portanto, decida-se! Não acuse um cristão que está sendo transformado por Deus. Não fale injustamente a respeito de seus procedimentos, mas olhe para si. Veja se você já abandonou o pecado definitivamente, já se arrependeu e foi batizado nas águas do batismo do arrependimento. Pergunte-se: você está no processo de santificação através da reunião da Igreja, do estudo da palavra de Deus e da comunhão com os santos? Se não está o faca, mas não se levante contra aquele que leva a mensagem de salvação e glorifica a Deus. Deus está cuidando dele, Deus está transformando a vida dele através de sua morte para o pecado e seu caminho de santificação.


Você precisa ser lavado e entrar nesse processo de santificação. E quando isso acontecer, você sentirá na pele a acusação daqueles que, por orgulho, rejeitam esta mensagem. Assim como Paulo, que antes perseguia a Igreja, mas, ao se converter, passou a ser perseguido, também você enfrentará oposição ao tomar essa decisão.

Mateus 5:11-12 – "Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós."


Tome esta decisão! Abandone o pecado e siga, em fidelidade, aquilo que a Bíblia ensina. Viva para conhecer e fazer a vontade de Deus.



quarta-feira, 5 de março de 2025

A Parábola do Rei e Seus Dois Servos




A Parábola do Rei e Seus Dois Servos


Havia um grande rei que governava uma cidade. Mas nessa cidade existia um opositor chamado Artanazes, que desafiava a autoridade do rei. Ele dizia:


— Este povo só segue o rei porque ele dá comida, água e proteção! Se não fosse por isso, ninguém o obedeceria!


O rei então respondeu:


— Vamos ver. Você observará dois dos meus servos e depois me dirá o que viu.


O rei tinha decretos que todos na cidade deviam seguir. E fazia parte do decreto que os cidadãos estudassem e fossem zelosos no conhecimento do decreto, para que cada vez mais pudessem obedecer ao rei e conhecer sua vontade. Quanto mais conhecessem o decreto, mais a cidade prosperaria, pois todos viveriam segundo a vontade do rei.


Mas Artanazes queria que os servos não obedecessem nem conhecessem o decreto do rei, pois assim eles estariam desconsiderando a autoridade do rei.


Passado um tempo, o rei chamou Artanazes e perguntou:


— Você viu o meu servo Lucas?


— Sim, vi. Ele mentia, enganava pessoas, desobedecia suas ordens, traiu sua esposa. Este não seguiu o decreto do rei e também não se preocupava em estudá-lo!


O rei se entristeceu.


— E o meu servo Gabriel, você viu?


— Sim, vi também. Mas nele não achei nada de errado. No entanto, se o rei permitir que eu toque na sua vida, se eu puder tirar o que ele tem, se eu puder feri-lo, então ele também se revoltará contra o rei e deixará de seguir os seus decretos!


O rei permitiu que Artanazes testasse Gabriel. O opositor destruiu seus bens, matou sua família, envenenou sua comida e o fez adoecer. Mas, apesar de tudo, Gabriel permaneceu obedecendo ao decreto do rei e nunca desconsiderou sua autoridade, pois ele conhecia profundamente o decreto e o guardava em seu coração.


Quando o rei perguntou novamente, Artanazes teve que admitir:


— Infelizmente, não posso acusá-lo de nada. Ele continuou fiel.


Diante disso, o rei ordenou que Lucas fosse condenado, pois era um decreto do reino que quem não seguisse as ordens do rei não poderia continuar na cidade. Mas o servo fiel Gabriel foi ricamente recompensado, recebendo uma nova família e ainda mais riquezas.




A Explicação Bíblica – A História de Jó


Essa parábola representa a história de Jó. A Bíblia relata que Satanás se apresentou diante de Deus e desafiou a fidelidade de Jó, dizendo que ele só obedecia porque era abençoado. Deus permitiu que Satanás o testasse, tirando seus bens, sua família e sua saúde. Mas Jó nunca deixou de obedecer a Deus e de reconhecer Sua soberania.


No final, Deus o restaurou e o abençoou muito mais do que antes.




A Reflexão: E Você?


O Artanazes dessa história representa Satanás, o acusador. Ele está diante de Deus observando sua vida.


Se Deus perguntar: Você viu o meu servo (seu nome)?


O que Satanás poderá dizer sobre você?


Ele desobedece o decreto do rei?


Ele fala palavrões?


Ele não lê a Bíblia?


Ele não ora?


Ele não perdoa?


Ele guarda mágoa?


Ele não ama as pessoas?


Ele vive na imoralidade?


Ele não leva a palavra de Deus?


Você não foi batizado no batismo do arrependimento?  


Você não se reúne como igreja para cultuar a Deus?


 Você tem vivido para conhecer e obedecer fielmente ao decreto do Rei?



O diabo faz de tudo para que você não siga a Bíblia, que é o decreto de Deus, e também para que você não tenha zelo em conhecê-la e estudá-la. Coloca coisas e pessoas para desviá-lo do verdadeiro propósito da vida. Assim 

Satanás quer pedir a sua alma a Deus. Ele age para acusá-lo e condená-lo, afastando-o da obediência ao Rei e do proposito de vida que e viver para conhecer e fazer a vontade do Rei Jesus. 


"Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lucas 12:20).



Se você desobedece ao decreto do Rei e não tem zelo em conhecê-lo e aplicá-lo, você está desconsiderando Deus como Deus.


Por isso, é preciso ser fiel ao decreto do Rei e ter zelo em conhecê-lo cada vez mais, aplicando sempre sua Palavra na vida, para que a luz de Cristo resplandeça mais e mais em você.


O servo fiel é aquele que tem um compromisso de fidelidade ao Rei, Jesus, e vive para conhecer e aplicar o Seu decreto. Ele se dedica a conhecer a vontade de Deus, estudando e praticando os ensinamentos contidos na Bíblia. Portanto, pecado é a infidelidade a Deus, é desobedecer ao decreto já conhecido de Deus, e isso leva à condenação eterna. Quem ama ao Rei deve viver para conhecer e obedecer fielmente a tudo o que Ele ordena, caso contrário estará desconsiderando, rejeitando Jesus como Rei. 




O Apelo Final


Você permitirá que Satanás tenha do que acusá-lo?


Ou será um servo fiel, que glorifica a Deus e obedece à Sua Palavra, estudando-a e aplicando-a todos os dias?


Escolha hoje ser fiel a Deus!


Não negue Jesus por nada! Viva segundo a Bíblia e tenha a vida eterna!


Você pode morrer a qualquer hora… Quem você quer que venha buscar a sua alma: os anjos de Deus ou os anjos do diabo? Portanto, viva uma vida de conhecimento e fidelidade à Palavra de Deus.



terça-feira, 4 de março de 2025

A Empresa de Construção Enganosa e o Problema Estrutural das Casas




A Empresa de Construção Enganosa e o Problema Estrutural das Casas


Em uma nova região da cidade, uma construtora chamada "Firmeza e Segurança" construiu centenas de casas rapidamente. O marketing da empresa garantia que eram casas seguras, bem planejadas e que durariam por gerações. Aparentemente, tudo parecia estar bem. Muitas famílias compraram suas casas e se instalaram, vivendo normalmente.


Porém, essa construtora não era idônea. Ela usava materiais de baixa qualidade e um método de construção com um fundamento comprometido, que, com o tempo, faria todas as casas desmoronarem. Mas, como as casas ainda estavam de pé e pareciam bonitas por fora, ninguém se preocupava.


Um engenheiro experiente, que conhecia bem a empresa e suas práticas, soube do bairro e decidiu visitar o local. Ele sabia que todas as casas iriam cair. Com seu conhecimento, começou a alertar os moradores:


— Eu sou engenheiro, entendo de construção e estou avisando: essa casa tem um problema no fundamento! Ela vai cair! A única solução é demolir e reconstruir com um alicerce novo!


Os moradores reagiram de diferentes formas:


1. Alguns nem sequer quiseram ouvir. Quando o engenheiro bateu à porta, responderam sem abrir:


— Não preciso disso. Minha casa está ótima, pode ir embora!


Eles confiavam no que viam e se recusavam a acreditar no problema.


2. Outros ouviram, mas não quiseram agir.


— É preocupante o que você está dizendo, mas acho que minha casa vai aguentar. Talvez com alguns reparos ela fique boa.



3. Outros até tentaram um meio-termo. Fizeram reformas na parte externa, reforçaram algumas paredes, trocaram o telhado, pintaram novamente. Mas o fundamento continuava o mesmo.


4. Um pequeno grupo, porém, creu no engenheiro e tomou a decisão difícil: demoliram suas casas e reconstruíram tudo do zero com um fundamento sólido e seguro.


Mas havia engenheiros ligados à construtora corrupta que também foram até os moradores e começaram a contradizer o primeiro engenheiro:


— Isso é exagero! Suas casas estão boas. Não há necessidade de reconstruir tudo!


Para alguns, diziam que não era preciso fazer nada. Para outros, sugeriam pequenas reformas, que dariam apenas uma falsa sensação de segurança. E assim enganavam muitas pessoas, impedindo-as de tomar a decisão correta.



O Juízo Vem


O tempo passou e, sem aviso, veio um período de fortes chuvas e vendavais.


As casas construídas sobre o fundamento comprometido caíram uma a uma. As pessoas tentaram segurar móveis, fechar janelas, correr para o sótão, mas nada adiantou. Em pouco tempo, tudo estava em ruínas.


Porém, as casas daqueles poucos que ouviram o engenheiro, destruíram suas antigas casas e reconstruíram com um fundamento seguro permaneceram firmes.


Explicação da Parábola


A vida das pessoas pode ser representada pelas casas desta parábola. Todos nós nascemos sobre um fundamento errado, que é o pecado. Desde que Adão pecou, o pecado se tornou a base da humanidade. Todos nascemos pecadores e afastados de Deus pelo pecado  


> "Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no maligno." (1 João 5:19)


> "Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus." (João 3:3)




O engenheiro que alertou os moradores representa a Palavra de Deus. Através da Bíblia e dos servos de Deus, Ele nos avisa que não há como remendar a vida pecaminosa. É necessário uma transformação completa.


O novo fundamento é Cristo:


> "Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo." (1 Coríntios 3:11)



A construtora corrupta representa o diabo e o sistema do mundo. O diabo cegou as pessoas para que elas não percebam que estão sobre um alicerce condenado.


"Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus." (2 Coríntios 4:4)


Os engenheiros corruptos que enganavam os moradores representam os falsos profetas, que dizem que não é necessário remover o pecado completamente. Eles pregam um evangelho falso, onde as pessoas podem continuar no pecado e ainda assim se acharem salvas.


Esses falsos profetas ensinam que todos pecam e que não há como se livrar totalmente do pecado. Eles dizem que basta fazer pequenas mudanças na vida, mas sem arrancar o fundamento podre do pecado. Pregam um evangelho que não exige santidade verdadeira, apenas algumas reformas externas, sem transformação completa.


> "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores." (Mateus 7:15)


As pessoas que não quiseram ouvir o engenheiro representam aqueles que rejeitam completamente a verdade da Bíblia.


As pessoas que ouviram, mas não tomaram decisão, são aquelas que conhecem a verdade, mas continuam no pecado, achando que ainda têm tempo, ou que nada há que temer.


Aqueles que fizeram apenas reformas representam os religiosos, que tentam melhorar o comportamento, mas sem renunciar completamente ao pecado. Eles acreditam que apenas ir à igreja, orar, praticar boas obras e pedir perdão são suficientes, mas não removeram o pecado completamente de suas vidas.


Os engenheiros falsos representam líderes religiosos que pregam um evangelho sem renúncia, dizendo que não é necessário arrancar o pecado totalmente. Eles enganam as pessoas, levando-as a confiar em uma transformação superficial, sem destruir o velho fundamento, que é o pecado. 


O vendaval e as fortes chuvas representam o juízo final – seja a morte ou o arrebatamento. No dia do juízo, aqueles que permaneceram no fundamento errado (o pecado) perecerão e irão para o inferno.


Os engenheiros falsos representam líderes religiosos que pregam um evangelho sem renúncia, dizendo que não é necessário arrancar o pecado totalmente. Eles enganam as pessoas, levando-as a confiar em uma transformação superficial, sem destruir o velho fundamento.


O vendaval e as fortes chuvas representam o juízo final – seja a morte ou o arrebatamento. No dia do juízo, aqueles que permaneceram no fundamento errado (o pecado) perecerão e irão para o inferno.


> "Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus." (João 3:36)




> "Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio." (1 João 3:8)




A única solução é se humilhar diante de Deus, reconhecendo que o fundamento da sua vida está errado e permitir que Cristo seja o único alicerce. Para isso, é necessário nascer de novo, ou seja, abandonar completamente o pecado e viver em obediência total à Palavra de Deus,  batizando nas águas do batismo do arrependimento, que representa a morte para o pecado e o nascimento para uma vida de fidelidade a Deus.


Aqueles que já foram batizados deverão, de fato, viver uma nova vida sem o fundamento do pecado, para que o batismo represente a verdade em suas vidas. 


Se a casa não for reconstruída com Cristo, ela cairá no juízo. Não se engane achando que pequenas reformas são suficientes. A decisão precisa ser tomada agora, antes que venha a tempestade final.


O Grande Manicômio

 



O Grande Manicômio


Havia um grande manicômio, um lugar cercado por altos muros, onde seus habitantes viviam de forma insana, mas não sabiam que eram loucos. No interior daquele manicômio, cada um assumia um papel diferente: alguns acreditavam ser médicos, outros se diziam enfermeiros, alguns se proclamavam diretores do lugar, enquanto outros achavam que eram reis, juízes ou até mesmo deuses. Outros acreditavam ser pastores, líderes religiosos, guiando os demais loucos dentro da própria loucura, conduzindo-os ainda mais fundo na ilusão. Todos viviam imersos em sua própria fantasia, certos de que estavam lúcidos.




Os verdadeiros médicos e enfermeiros, enviados para cuidar deles, tentavam convencê-los da realidade, mas os loucos os rejeitavam. “Vocês estão enganados! Somos nós os médicos, vocês é que estão doentes!”, diziam em sua insanidade.


Os médicos tentavam dar-lhes o remédio para a cura, mas eles o rejeitavam com desdém. “Não precisamos desse remédio! Nossa vida aqui é boa! Rimos, festejamos, nos alegramos! Para que tomá-lo?”


Mas, ao mesmo tempo em que se alegravam, também sofriam crises. Gritavam, brigavam, choravam, caíam em desespero. No entanto, não percebiam que essa era a prova de sua doença.


O tempo passava, e eles envelheciam no manicômio. O tempo ia consumindo suas forças, suas energias, e eles continuavam na loucura, sem perceber que estavam se aproximando da morte. Muitos morriam ali dentro, envelhecendo e morrendo sem nunca terem sido curados.


Outros, no entanto, não chegavam a envelhecer no manicômio. Antes que o tempo os consumisse, sua loucura era cessada. Eles partiam antes da velhice, mas ainda assim morriam no manicômio, sem terem sido curados. A vida deles era interrompida, mas a loucura permanecia até o último instante.


E assim o manicômio continuava, e novos loucos chegavam. E a loucura se perpetuava.


Entretanto, alguns ouviam os médicos. Aceitavam o remédio e, aos poucos, seus olhos se abriam para a realidade. Então, saíam do manicômio e passavam a viver uma nova vida. Quando olhavam para trás, viam a loucura que antes chamavam de vida e se espantavam por terem acreditado na ilusão.



Explicação da Parábola




O manicômio é este mundo. As pessoas vivem nele sem perceber que estão presas a uma ilusão. Acham que são livres, que governam suas próprias vidas, que controlam seu destino, mas na verdade vivem em loucura, alienadas da verdade de Deus. Muitos acreditam ser médicos, líderes, donos da verdade, pastores e guias espirituais, mas, na realidade, continuam cegos e conduzindo outros cegos.


Todos os que vivem enganados em relação a revelação de Deus, ou seja, a Bíblia, estão na loucura da ilusão. 


Os médicos e enfermeiros são os mensageiros de Deus, aqueles que pregam a Palavra, chamando os perdidos ao arrependimento. Mas o mundo os rejeita, pois os loucos não sabem que são loucos. “A palavra da cruz é loucura para os que perecem…” (1 Coríntios 1:18).


O remédio que cura essa loucura é a Palavra de Deus e o sangue de Jesus. Mas muitos a rejeitam, preferindo permanecer em sua insensatez. Querem continuar vivendo sua falsa alegria, sem perceber que estão caminhando para a morte eterna.


O tempo passa, e as pessoas envelhecem no manicômio. Envelhecem na loucura do mundo, sem nunca aceitarem o remédio que pode curá-las. E assim morrem na loucura, morrem sem salvação, sem conhecer a verdade, e vão para o inferno.


Outros, no entanto, não envelhecem no manicômio. Morrem antes, pois nem todos chegam à velhice. Alguns partem ainda jovens ou no meio de sua jornada, mas a loucura deles permanece até o fim. A vida deles termina, mas sua condição espiritual nunca mudou.


Mas aqueles que aceitam a verdade são curados. Eles deixam o mundo e passam a viver a verdadeira vida, uma vida guiada por Deus, em santidade, em obediência, sendo conduzidos pela Palavra.


O Novo Nascimento: A Necessidade de Sair do Manicômio


Jesus Cristo disse: “Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus” (João 3:3).


Ninguém pode ser salvo sem primeiro reconhecer que estava louco, que vivia uma vida de loucura, alienado da verdade. Sem sair do manicômio, não há salvação. Todos precisam sair do mundo, reconhecer que estavam doentes, reconhecer que estavam vivendo na ilusão. Somente quando uma pessoa reconhece sua condição espiritual é que pode nascer de novo e receber a nova vida em Cristo.


Mas se o orgulho o impede de reconhecer sua loucura, continuará vivendo no manicômio, e a morte o encontrará ali. E quando morrer, terá morrido na loucura, perdido, sem salvação. E então, sua condenação será eterna.


O Remédio é o Sangue de Jesus, só aqueles que permitirem que o Sangue de Jesus remova a loucura do pecado em suas vidas escaparão de morrerem na loucura. 



Conclusão



Você precisa sair do manicômio! O mundo é louco, e quem vive nele sem Cristo está em completa insanidade espiritual. A verdadeira vida está em Deus, em se arrepender dos pecados, ser batizado, viver em comunhão com a igreja, orar, ler a Bíblia e andar no caminho do Senhor. 


O remédio está disponível! Tome-o, e ele o curará completamente. O sangue de Jesus o purificará e o fará abandonar o pecado, que é a razão da sua loucura, o motivo da sua enfermidade. Sua mente está doente pelo orgulho, que o leva a querer viver a sua própria vida e não a vida que Deus quer que você viva. Você quer viver na ilusão e não na realidade da verdadeira vida.


"Louco! Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lucas 12:20).


Não viva para este mundo, viva para a vida eterna! Não permaneça na loucura deste mundo e do pecado, mas venha para a verdadeira vida, a vida que Deus preparou para você!



segunda-feira, 3 de março de 2025

Reconstrução da Cidade Esquecida

 



Reconstrução da Cidade Esquecida



Havia uma cidade antiga, outrora gloriosa, mas agora em ruínas. Os muros estavam destruídos, as portas queimadas, e os habitantes viviam desanimados e vulneráveis aos ataques dos inimigos. Muitos haviam se acostumado com a destruição, outros nem sequer se lembravam da cidade como ela era antes.


Certo dia, um homem que vivia longe dali recebeu notícias dessa cidade. Seu coração se entristeceu profundamente, pois ele sabia que aquela terra pertencia ao seu povo e que Deus tinha um propósito para aquele lugar. Ele chorou, jejuou e orou a Deus, pedindo direção.


Depois de um tempo, Deus abriu as portas para que ele voltasse à cidade e liderasse a reconstrução. Quando chegou, encontrou resistência. Alguns desprezavam a obra, riam e diziam que nunca daria certo. Outros, de dentro da própria cidade, não estavam interessados na reconstrução, pois estavam ocupados com seus próprios interesses.


Mesmo assim, o homem reuniu os dispostos e começou a reconstrução. Cada família ficou encarregada de uma parte do muro, trabalhando lado a lado. Os ataques e ameaças aumentaram, mas eles não desistiram. Enquanto trabalhavam com uma mão, seguravam armas com a outra, prontos para se defender.


Ao longo da obra, ele percebeu que alguns estavam explorando os mais pobres e que muitos haviam se misturado com povos estrangeiros que não seguiam a vontade de Deus. Então, o líder os exortou a se arrependerem e voltarem para os caminhos corretos.


Finalmente, a cidade foi restaurada, os muros foram erguidos e o povo voltou a adorar a Deus como deveria. Mas o líder sabia que a verdadeira reconstrução não era apenas física. O povo precisava restaurar sua aliança com Deus, abandonar seus maus caminhos e obedecer fielmente à Palavra.




A Revelação e a Aplicação


Esta não é apenas uma história inventada. Esse é o relato fiel do livro de Neemias, um homem chamado por Deus para restaurar Jerusalém. O que aconteceu naquela cidade é um retrato do que ocorre hoje na Igreja.


Os muros caídos representam a destruição espiritual da Igreja dos últimos dias, que se afastou da verdade e se dividiu em inúmeras formas e doutrinas. Muitos fazem a obra de Deus do seu próprio jeito, sem seguir as diretrizes divinas. Outros simplesmente se acomodaram com a ruína e não querem mudança.


A restauração dos muros representa a necessidade de cada indivíduo se voltar a Deus, porque a salvação é pessoal. No entanto, essa salvação individual faz parte do plano maior de Deus para a Sua Igreja.


Neemias nos ensina que:



1. A obra deve ser feita com fidelidade total a Deus, seguindo Sua Palavra e não as opiniões humanas.




2. A unidade é essencial para que a reconstrução seja bem-sucedida. Se cada um quiser seguir seu próprio caminho, haverá divisão e enfraquecimento.



3. A luta espiritual é real. O inimigo sempre tentará impedir a obra, mas quem confia em Deus e se mantém firme vencerá.



4. Nada diante da reconstrução – a formação de igrejas, o evangelismo e a declaração formal de cristianismo – tem valor sem uma real mudança de natureza. O povo, apesar disso, precisa ser transformado, e essa transformação requer uma mudança de natureza, uma natureza afastada completamente do pecado. De nada adianta pregar ou construir sem que haja verdadeira santificação e fidelidade a Deus.


A Igreja de hoje precisa aprender com Neemias. Estamos nos últimos dias, e muitos estão afastados de Deus, vivendo em meio à apostasia. Mas Deus ainda tem um remanescente fiel, que ouve Seu chamado e se dispõe a restaurar aquilo que foi destruído.


A pergunta é: você está disposto a ser um dos que trabalham nessa reconstrução? Ou continuará vivendo entre os muros caídos da falsa religiosidade?


Ou, ainda que você esteja trabalhando na reconstrução, você fará a mudança necessária que Neemias exigiu do povo? A mudança que Deus requer é a fidelidade completa a Cristo, o abandono do pecado e uma vida totalmente santificada.


Afinal, como disse o apóstolo Paulo:


"Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (1 Coríntios 9:27)


Não basta apenas trabalhar na obra. É preciso estar inteiramente dentro da vontade de Deus, em obediência, humildade e santidade. 





domingo, 2 de março de 2025

De Que Forma Obedecer, No Que Crer e as Consequências




Título:  De Que Forma Obedecer, No Que  Crer e as Consequências


Versículo Base:


"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (João 3:36 – tradução correta)


A palavra "crer" nesse versículo vem do grego pisteuō, que significa confiar plenamente. Já a palavra que algumas traduções colocam como "não crê" é apeitheō, que significa "desobedecer". Ou seja, não obedecer a Cristo é o mesmo que rejeitá-Lo, e essa desobediência mantém a pessoa debaixo da ira de Deus.


Introdução


Esta mensagem tem o objetivo de esclarecer:

1. O que significa obedecer a Deus – pois obedecer não é parcial, mas total.


2. O que significa crer – pois crer não é apenas reconhecer que Deus existe, mas confiar e seguir Sua Palavra.


3. As consequências – pois tanto a obediência quanto a desobediência trazem resultados eternos.


Pontos


1. O que é Obedecer a Deus?


Para obedecer, primeiro é necessário ouvir a Deus. Mas como Deus fala conosco? Deus já desceu dos céus em Jesus Cristo e revelou Sua Palavra, que foi registrada na Bíblia. Portanto, obedecer a Deus é obedecer à Bíblia, pois ela é a Palavra de Deus.


A obediência verdadeira não pode ser parcial, mas total. Deus provou Abraão pedindo o que lhe era mais precioso – seu filho Isaac – e Abraão obedeceu sem hesitação. Por isso, Deus disse: "Agora sei que temes a Deus" (Gênesis 22:12).


O jovem rico, por outro lado, obedecia em parte, mas quando Jesus pediu para vender tudo e segui-Lo, ele não obedeceu completamente e saiu triste (Mateus 19:21-22). Isso prova que não obedecer a Deus em tudo é não ter Jesus como Senhor.


Pedro também negou Jesus para preservar sua vida, porque ainda não estava totalmente convertido (Lucas 22:31-34). Mas depois de sua verdadeira conversão, ele foi fiel até a morte e não teve sua vida por preciosa (Atos 5:29).


Quem não obedece totalmente, está debaixo da ira de Deus.


2. O que é Crer em Deus?


Crer não é apenas acreditar que Deus existe. Até o diabo crê em Deus e treme (Tiago 2:19). Mas ele não obedece a Deus.


Se alguém pergunta: "Você crê em mim?", a resposta não seria "Claro, eu sei que você existe", mas sim "Eu creio no que você diz". Crer em Jesus é crer no que Ele diz e obedecer.


"Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." (Marcos 16:16)


A fé verdadeira leva à obediência e ao abandono do pecado.


"Aquele que pratica o pecado é do diabo." (1 João 3:8)


"Nós, os crentes, já morremos para o pecado; como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:2)


Crer na salvação é entender que o pecado leva ao inferno, e por isso Jesus morreu – porque todos estavam condenados.


"Quem comete pecado é escravo do pecado. E o escravo não fica para sempre na casa." (João 8:34-35)


O pecado é rebeldia contra Deus, agride Sua santidade, destrói vidas e trouxe o mal ao mundo. Por isso, crer em Cristo implica abandonar o pecado e viver em santidade.


3. As Consequências de Não Obedecer Completamente e Não Crer no Verdadeiro Evangelho


Quem não obedece integralmente e não crê no verdadeiro evangelho está debaixo da ira de Deus e vai para o inferno.


O verdadeiro Evangelho é aquele dos mártires, dos apóstolos, dos profetas, de Daniel na cova dos leões, de Sadraque, Mesaque e Abednego na fornalha. É o evangelho que realmente reconhece o sacrifício de Jesus e as consequências da desobediência (pecado).


A Bíblia já alertava que, nos últimos dias, haveria apostasia (2 Tessalonicenses 2:3) – um afastamento do verdadeiro Evangelho. O Evangelho atual, que tolera o pecado e não exige fidelidade absoluta a Deus, não é o Evangelho que leva para o céu.


O Evangelho que leva à vida eterna é o Evangelho da obediência total, do sacrifício, da renúncia, da santidade, da porta estreita, da humildade. 


Mateus 16:24 – "Então Jesus disse aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me."


Marcos 8:34 – "Chamando a si o povo com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me."


O crer naquilo que Deus diz leva a não desobecer, que por sua vez leva ao processo de santificação.  


"A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." (Provérbios 4:18)



Conclusão


"Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna." (João 12:25)


A Palavra de Deus é muito clara. Aquele que ama sua vida, ou seja, deseja viver segundo sua própria vontade e prazer neste mundo, acabará perdendo a vida eterna. Ele crerá apenas naquilo que lhe convém e não aceitará o verdadeiro evangelho. Para se crer verdadeiramente em Deus, é necessário morrer para si mesmo, renunciar à própria vontade e se submeter totalmente à vontade de Deus. Jesus morreu por nós, e agora nós devemos morrer para o mundo e viver para Ele.


Este mundo é passageiro, corrompido pelo pecado, e cheio de engano. Mas Deus preparou uma eternidade gloriosa para aqueles que lhe obedecem de todo o coração. Quem rejeita essa verdade por apego à sua própria vida, por recusar morrer para sua própria vontade, está, na verdade, rejeitando a salvação.


"Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." (2 Coríntios 5:15)


Apelo


Receba esta verdade! Morra para a sua própria vontade e viva para a vontade de Deus. O que Deus deseja para você é infinitamente melhor do que qualquer desejo que seu coração contaminado pelo pecado possa ter.


Faça uma aliança com Deus e nunca abra mão desta verdade. A vida eterna com Deus é real, e o inferno também é real. O mundo vai acabar, e a sua vida pode acabar hoje ou amanhã. Não se engane! Não seja louco!


Comece uma vida de obediência completa ao que Deus manda. Arrependa-se dos pecados, batize-se no batismo do arrependimento; reúna-se como igreja para cultuar a Deus e aprender da sua palavra; tenha uma vida de vigilância contra o pecado e de oração; leve a mensagem de salvação aos perdidos e santifique sua vida a cada dia. E assim estará no caminho da obediência, no caminho da vida eterna com Deus.


Creia em Jesus, ou seja, no que ele diz! Creia na verdade e tenha a vida eterna!

sábado, 1 de março de 2025

Graças a Deus que o Inferno Existe




 Titulo: Graças a Deus que o Inferno Existe


Versículo Base:

Apocalipse 6:10

"Até quando, ó soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?"


Introdução:


A mensagem da salvação está intrinsecamente ligada à realidade do inferno. O inferno não é uma invenção humana, mas uma realidade bíblica que deve ser anunciada com urgência. Aqueles que falham em pregar essa verdade estão omitindo a mensagem de Cristo, que veio para salvar o homem do pecado e da condenação eterna.


O pecado é a razão pela qual o homem merece a condenação no inferno. O inferno é a consequência natural de uma vida que rejeita o sacrifício de Jesus pelo pecado, se mantendo ainda em pecado. Jesus Cristo morreu na cruz para pagar o preço do pecado, oferecendo ao homem a oportunidade de escapar da ira de Deus e viver em fidelidade a Ele. Por isso, a fidelidade a Cristo é a única saída, pois é o reconhecimento do Seu sacrifício, a aceitação de Sua obra redentora. A fidelidade aos ensinos de Cristo, que estão na Bíblia, é a única saída, pois é o reconhecimento do sangue de Jesus derramado pelo pecado.


Ponto 1: A Verdade  Alcançará o pecador e não Será Contrariada. 


Em Apocalipse 6:10, vemos os santos clamando ao Senhor, buscando justiça. Eles pedem que a verdade de Deus seja finalmente proclamada e que a justiça de Deus seja realizada. A Palavra de Deus, que é a expressão de Sua vontade e revelação, será a única verdade reconhecida no inferno. A Bíblia, que contém os ensinamentos de Jesus Cristo, será a única verdade prevalente, e todos que se opuseram a ela na terra terão de se submeter à sua autoridade no inferno.


No mundo, as pessoas falam o que querem, muitas vezes se opõem à Palavra de Deus, questionando e desafiando a Sua verdade. Mas, no inferno, a palavra de Deus prevalecerá de maneira definitiva. Aqueles que negaram a Sua verdade, que recusaram reconhecer a soberania de Deus, não poderão mais se opor a ela. Não haverá mais espaço para falsas doutrinas, pois no inferno a verdade de Deus será revelada de forma irrevogável.


Versículo de Apoio para o Ponto 1:

Filipenses 2:10-11

"Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai."


Ponto 2: O Inferno é a Manifestação da Justiça de Deus


Além do tormento eterno, o inferno é a manifestação da justiça de Deus. Cada pessoa que rejeitou o sangue de Jesus Cristo derramado na cruz — ou seja, aquele que não abandonou o pecado — receberá a justiça de Deus. O sangue de Jesus foi derramado para pagar o pecado e salvar o homem, mas também para libertá-lo da escravidão do pecado.


Aqueles que escolheram continuar em seu pecado, ignorando o sacrifício de Cristo, serão confrontados com a justiça divina. O homem, através da sua decisão de não viver para conhecer e fazer a vontade de Deus, coloca sua própria vontade acima da vontade de Deus. Quando ele coloca sua vontade acima de Deus, ele se coloca acima de Deus, e, consequentemente, a justiça de Deus será manifestada em sua vida, no inferno. Ele receberá, de forma clara e definitiva, o resultado de sua escolha.


Por desprezar a Deus, desonrar a Deus e negar a soberania de Deus, aqueles que se recusaram a viver para fazer a vontade de Deus, e viveram para cumprir sua própria vontade, receberão a consequência de sua escolha. O inferno será a revelação de sua maldade, onde a justiça de Deus, de forma inquestionável, se cumprirá.


Versículo de Apoio para o Ponto 2:

Romanos 2:5-6

"Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras para ti mesmo ira no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, o qual pagará a cada um segundo as suas obras."



Ponto 3: A Mensagem da Salvação é Urgente 


A mensagem de salvação é fundamental porque é ela que salva. E a verdade central dessa mensagem é que o pecado leva ao inferno. No entanto, essa verdade tem sido omitida e deturpada. Hoje, muitas pessoas são ensinadas a viver como cristãs sem jamais terem sido convertidas, ou seja, ainda não morreram para o pecado. Elas aprendem ética, moralidade e adotam práticas cristãs, mas sem nascer de novo. Assim, são enganadas, vivendo uma ilusão de fé enquanto permanecem perdidas.


Esse engano é como uma pedra pesada lançada sobre elas, impedindo-as de se levantar para a verdade e conduzindo-as à destruição. O discipulado é para a igreja, para aqueles que já foram transformados por Cristo, e deve ser realizado por aqueles que Deus designou. O que o mundo precisa ouvir não é uma mensagem de discipulado sem conversão, mas a mensagem de salvação, que liberta da condenação eterna.


Não se pode ensinar uma vida cristã àqueles que ainda não entenderam que o verdadeiro crente precisa morrer para o pecado. Fazer isso é lançá-los no inferno. E um crente não lança ninguém no inferno.

Em vez de competirem por pregarem e ensinarem na igreja, deveriam cumprir o Ide de Jesus e resgatar almas do inferno. Paulo enfatiza que sua missão principal era pregar a mensagem da cruz, que representa a salvação por meio do sangue de Jesus.


Versículo de Apoio para o Ponto 3:

1 Coríntios 1:17-18

"Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã. Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus."


Ponto 4:  Só os santos entrarão no Reino de Deus


O santo é aquele que reconheceu que o homem nasce pecador, e, através do sacrifício de Jesus e do sangue derramado na cruz, a sentença de morte, a sentença da condenação eterna, foi paga por Jesus. Assim, aqueles que receberem este sangue, abandonando de forma definitiva o pecado, tomando um compromisso de fidelidade a Deus, custe o que custar, alcançarão a salvação. A partir deste entendimento, ele viverá para conhecer e fazer a vontade de Deus.


O sentimento de perfeição, para o verdadeiro cristão, é a fidelidade a Deus e a santificação de sua vida, sendo transformado mais e mais a cada dia. Ele faz tudo o que é correto, o que é certo, o que é verdadeiro, o que é justo, ou seja, ele vive para praticar toda a revelação da vontade de Deus. Ele abandona o pecado, se arrepende, reconhece o sacrifício de Jesus e toma um compromisso de fidelidade. Vai se dedicar ao conhecimento da Bíblia, que é a revelação de Deus, e praticar tudo o que está nela. Ele será batizado, se reunirá como igreja, orará, pregará a mensagem de salvação aos perdidos, amará incondicionalmente e será santo, santificando-se cada vez mais.


A salvação exige arrependimento genuíno, santificação, compromisso com os ensinos de Cristo, humildade, sacrifício e esforço. 


Versículos de Apoio para o Ponto 4:

1. Mateus 5:48

"Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus."

2. 1 Pedro 1:16

"Porque está escrito: Sede santos, porque eu sou

 santo."

Hebreus 12:14

 “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” 



Conclusão


A maldade do homem será revelada no inferno. A justiça de Deus será manifesta ao lançar o pecador no inferno. Hoje, o cristão verdadeiro chora pela perdição daqueles que rejeitam a verdade da Bíblia. Mas amanhã, eles exultarão, porque Jesus será glorificado por aqueles que O rejeitaram, pela condenação daqueles que O rejeitaram. O inferno declarará que só Cristo é o Senhor, que o que deve prevalecer é a Palavra de Deus. Que o homem deve reconhecer Jesus como Deus, como aquilo que Ele é: soberano, supremo, digno de ser adorado, de ser honrado, de ser obedecido.


A morte pode chegar a qualquer hora, e o inferno aguarda aqueles que não são santos, que não têm o sentimento de perfeição, que não abandonaram definitivamente o pecado, que não vivem para conhecer e fazer a vontade de Deus.


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

A Reconstrução da Cidade Esquecida

 


A Reconstrução da Cidade Esquecida


Havia uma cidade antiga, outrora gloriosa, mas agora em ruínas. Os muros estavam destruídos, as portas queimadas, e os habitantes viviam desanimados e vulneráveis aos ataques dos inimigos. Muitos haviam se acostumado com a destruição, outros nem sequer se lembravam da cidade como ela era antes.


Certo dia, um homem que vivia longe dali recebeu notícias dessa cidade. Seu coração se entristeceu profundamente, pois ele sabia que aquela terra pertencia ao seu povo e que Deus tinha um propósito para aquele lugar. Ele chorou, jejuou e orou a Deus, pedindo direção.


Depois de um tempo, Deus abriu as portas para que ele voltasse à cidade e liderasse a reconstrução. Quando chegou, encontrou resistência. Alguns desprezavam a obra, riam e diziam que nunca daria certo. Outros, de dentro da própria cidade, não estavam interessados na reconstrução, pois estavam ocupados com seus próprios interesses.


Mesmo assim, o homem reuniu os dispostos e começou a reconstrução. Cada família ficou encarregada de uma parte do muro, trabalhando lado a lado. Os ataques e ameaças aumentaram, mas eles não desistiram. Enquanto trabalhavam com uma mão, seguravam armas com a outra, prontos para se defender.


Ao longo da obra, ele percebeu que alguns estavam explorando os mais pobres e que muitos haviam se misturado com povos estrangeiros que não seguiam a vontade de Deus. Então, o líder os exortou a se arrependerem e voltarem para os caminhos corretos.


Finalmente, a cidade foi restaurada, os muros foram erguidos e o povo voltou a adorar a Deus como deveria. Mas o líder sabia que a verdadeira reconstrução não era apenas física. O povo precisava restaurar sua aliança com Deus, abandonar seus maus caminhos e obedecer fielmente à Palavra.



A Revelação e a Aplicação


Esta não é apenas uma história inventada. Esse é o relato fiel do livro de Neemias, um homem chamado por Deus para restaurar Jerusalém. O que aconteceu naquela cidade é um retrato do que ocorre hoje na Igreja.


Os muros caídos representam a destruição espiritual da Igreja dos últimos dias, que se afastou da verdade e se dividiu em inúmeras formas e doutrinas. Muitos fazem a obra de Deus do seu próprio jeito, sem seguir as diretrizes divinas. Outros simplesmente se acomodaram com a ruína e não querem mudança.


A restauração dos muros representa a necessidade de cada indivíduo se voltar a Deus, porque a salvação é pessoal. No entanto, essa salvação individual faz parte do plano maior de Deus para a Sua Igreja.


Neemias nos ensina que:


1. A obra deve ser feita com fidelidade total a Deus, seguindo Sua Palavra e não as opiniões humanas.



2. A unidade é essencial para que a reconstrução seja bem-sucedida. Se cada um quiser seguir seu próprio caminho, haverá divisão e enfraquecimento.



3. A luta espiritual é real. O inimigo sempre tentará impedir a obra, mas quem confia em Deus e se mantém firme vencerá.



4. Nada diante da reconstrução – a formação de igrejas, o evangelismo e a declaração formal de cristianismo – tem valor sem uma real mudança de natureza. O povo, apesar disso, precisa ser transformado, e essa transformação requer uma mudança de natureza, uma natureza afastada completamente do pecado. De nada adianta pregar ou construir sem que haja verdadeira santificação e fidelidade a Deus.




A Igreja de hoje precisa aprender com Neemias. Estamos nos últimos dias, e muitos estão afastados de Deus, vivendo em meio à apostasia. Mas Deus ainda tem um remanescente fiel, que ouve Seu chamado e se dispõe a restaurar aquilo que foi destruído.


A pergunta é: você está disposto a ser um dos que trabalham nessa reconstrução? Ou continuará vivendo entre os muros caídos da falsa religiosidade?


Ou, ainda que você esteja trabalhando na reconstrução, você fará a mudança necessária que Neemias exigiu do povo? A mudança que Deus requer é a fidelidade completa a Cristo, o abandono do pecado e uma vida totalmente santificada.


Afinal, como disse o apóstolo Paulo:


"Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (1 Coríntios 9:27)


Não basta apenas trabalhar na obra. É preciso estar inteiramente dentro da vontade de Deus, em obediência, humildade e santidade. 



Testamento: Quem Fica com o Quê?"


"Testamento: Quem Fica com o Quê?"


Havia um homem muito sábio e rico, que amava profundamente seus filhos. Ele era um mestre da escrita, um especialista em comunicação e publicação, capaz de transmitir qualquer mensagem de forma clara e sem ambiguidades. Antes de sua partida, ele escreveu uma carta-testamento para seus filhos, estabelecendo como deveriam viver para receber a herança que ele deixaria. Mas essa herança não seria entregue imediatamente — eles precisariam seguir fielmente as instruções da carta até o dia determinado.


A carta era detalhada e bem estruturada. Nela, o pai ensinava que seus filhos deveriam viver com retidão, afastando-se da desonestidade, da imoralidade e das más influências. Ele os advertia sobre o perigo de seguir seus próprios desejos em vez de obedecer às diretrizes estabelecidas por ele. Se fossem fiéis, no dia marcado, receberiam toda a riqueza e os bens que ele havia preparado para eles.


No entanto, alguns dos filhos não gostaram do que estava escrito. Para eles, a carta era rígida demais. Um dos filhos, que vivia em um casamento irregular, percebeu que, se seguisse a carta, teria que deixar aquela relação. Uma das filhas, que gostava de viver em prazeres fora do casamento, viu que a carta condenava sua conduta. Outros filhos também não queriam abandonar seus costumes e prazeres, então começaram a dizer:


— Acho que o pai não quis dizer isso exatamente. Talvez ele estivesse apenas sugerindo um caminho, não determinando regras.

— O importante é o amor. Não acredito que ele nos excluiria da herança só porque interpretamos a carta de um jeito diferente.


Então, eles passaram a distorcer as palavras do pai, buscando maneiras de reinterpretar a carta de acordo com seus próprios desejos. Mas havia aqueles que permaneceram fiéis, lendo a carta como ela foi escrita, sem tentar mudá-la ou adaptá-la. Eles se esforçaram para seguir cada instrução, mesmo quando era difícil.


Chegado o dia marcado para a entrega da herança, um juiz foi encarregado de avaliar quem receberia o que o pai prometeu. Ele tomou a carta e disse:


— Esta carta foi escrita de forma clara. Seu autor era um mestre da comunicação, e cada palavra foi escolhida com precisão para que não houvesse dúvidas. Os que tentaram mudar seu significado fizeram isso porque não quiseram obedecer, e não porque a carta fosse confusa.


Então, os filhos que tentaram distorcer a mensagem ficaram de mãos vazias. Não receberam nada. Mas aqueles que permaneceram fiéis foram reconhecidos e receberam a herança prometida, desfrutando de tudo o que o pai havia preparado para eles.


Explicação da Parábola


O pai representa Deus, e a carta-testamento é a Bíblia, a Sua Palavra. Deus, sendo perfeito, comunicou Sua vontade de forma clara, para que ninguém tivesse dúvidas sobre como viver para receber a herança eterna.


Os filhos representam as pessoas diante da mensagem de Deus. Alguns aceitam e obedecem, mesmo quando isso exige mudanças difíceis. Outros tentam distorcer a Palavra para acomodar seus próprios desejos, buscando interpretações que os isentem de obediência. 

"Alguns filhos acreditavam que um ‘amor’ distorcido garantiria a herança, ignorando que o verdadeiro amor de Deus nunca anula Sua santidade e justiça."


O juiz representa o julgamento final. Naquele dia, não importará o que cada um achou ou interpretou de forma conveniente. O que valerá é o que realmente foi dito na Palavra de Deus. E aqueles que tentaram modificar a mensagem para justificar seus pecados perderão a herança da vida eterna, enquanto os fiéis entrarão no gozo do Senhor.


"Na verdade, nesta parábola, os filhos representam os que dizem pertencer à família de Deus. Mas nem todos que se chamam filhos de Deus o são de fato. Pois os verdadeiros filhos são aqueles que obedecem à vontade do Pai e, por isso, são herdeiros da promessa. Como está escrito:

'Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.' (Romanos 8:14)

Jesus também afirmou:

'Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, e irmã, e mãe.' (Mateus 12:50)

Portanto, apenas aqueles que vivem segundo a Palavra de Deus podem ser chamados verdadeiramente de filhos e herdeiros do Reino."


A Mensagem da Vida


A realidade da Bíblia nos mostra que Deus criou o homem perfeito e santo, sem pecado. Mas o homem, por livre arbítrio, escolheu desobedecer a Deus e, com isso, o pecado entrou no mundo. Desde então, todos que nasceram de Adão e Eva nasceram com a natureza pecaminosa e estavam condenados à separação eterna de Deus.


Mas Deus, em Seu amor e misericórdia, não quis que o homem fosse destruído. Por isso, enviou Jesus Cristo, Seu Filho, para morrer na cruz pelos pecados da humanidade. O sacrifício de Jesus abriu o caminho para que todo aquele que crê Nele e em consequência abandona o pecado, possa ser perdoado e restaurado ao estado original de comunhão com Deus.


Agora, cada pessoa tem uma escolha: continuar vivendo em pecado e rejeitar a herança da vida eterna ou aceitar o sacrifício de Cristo, nascer de novo e viver uma vida de fidelidade a Deus, custe o que custar.


Esta é a mensagem do testamento de Deus para a humanidade. Se você deseja a vida eterna, se você quer fazer parte da herança do Pai Celestial, diga com sinceridade:


"Senhor Jesus, perdoa os meus pecados. Eu faço um compromisso de ser fiel a Ti, custe o que custar, por toda a minha vida."


Agora, decida seguir a Palavra de Deus com fidelidade, sem distorcê-la, e tenha a certeza da vida eterna que o Pai preparou para os Seus filhos, as pessoas fiéis a Ele, os quiados pelo Espírito Santo.  



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

A Relação Entre Palavrões e Possessão Demoníaca


TítuloO Palavrão: A Relação Entre Palavrões e Possessão Demoníaca


Texto Básico:


"Nenhuma palavra torpe saia da vossa boca, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem." (Efésios 4:29)



Introdução


Nesta mensagem, vamos tratar sobre a questão dos palavrões e sua relação com a possessão demoníaca. A Bíblia nos ensina que há um poder nas palavras, e aquilo que falamos revela o estado do nosso coração. O uso de palavras impuras não é apenas um mau hábito ou uma expressão cultural; ele tem raízes espirituais profundas. Vamos analisar o que a Palavra de Deus nos ensina sobre esse assunto e compreender como o uso de palavrões pode abrir portas para a influência e até mesmo a possessão demoníaca.




1. O Palavrão e a Abertura Para a Ação Demoníaca


O palavrão é uma evidência clara de impureza e afastamento de Deus. A Bíblia ensina que há apenas dois tipos de pessoas: os salvos, que vivem em fidelidade a Deus, e os perdidos, que estão sob influência do maligno. No entanto, mesmo entre os perdidos, a Igreja ainda exerce uma influência que restringe a ação irrestrita do diabo, pois a presença do Espírito Santo no mundo impede que o mal se manifeste em sua totalidade.


Os que estão sem salvação praticam o mal e são usados pelo diabo, mas essa influência da Igreja e da Palavra de Deus faz com que muitos tentem aplacar suas consciências, mantendo uma aparência de ética ou religiosidade. Porém, aquele que usa palavrões demonstra um completo desprezo até mesmo por essa influência restritiva. Ele não apenas vive afastado de Deus, mas também rejeita qualquer vestígio da ação do Espírito Santo que poderia convencê-lo do pecado. Isso revela um coração entregue à impureza e abre portas para uma atuação demoníaca ainda mais intensa, no caso, a possessão demoníaca.


Quando a Igreja for arrebatada e o Espírito Santo for retirado, essa restrição ao mal cessará completamente, e aqueles que já desprezam a consciência e se entregam ao pecado serão tomados de forma irrestrita pelo maligno. O uso de palavrões, portanto, é um sinal claro de quem já está abrindo mão de qualquer resistência à influência demoníaca, preparando-se para uma entrega ainda maior ao poder das trevas.



2. O Que a Bíblia Fala Sobre o Uso das Palavras


A Bíblia nos ensina que as palavras têm poder e que devemos ter cuidado com aquilo que falamos. Vejamos alguns versículos que tratam desse tema:


1) Efésios 4:29


"Nenhuma palavra torpe saia da vossa boca, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem."


A palavra "torpe" significa imunda, suja, corrompida. Esse versículo deixa claro que o cristão não deve falar palavras impuras, mas sim palavras que edificam e trazem graça. O palavrão não edifica ninguém, pelo contrário, expressa imundície e abre espaço para o pecado.


2) Mateus 12:36-37


"Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado."


Aqui, Jesus ensina que as palavras têm consequências espirituais. Se as palavras impuras fazem parte da vida de uma pessoa, isso indica que seu coração está longe de Deus. E se o coração está longe de Deus, está sob influência do inimigo.


3) Tiago 3:10


"De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim."


Tiago adverte que não é aceitável que um servo de Deus fale palavras puras e impuras ao mesmo tempo. O uso de palavrões mostra que o coração está inclinado para o mal, o que pode levar a uma maior influência demoníaca.


4) Provérbios 18:21


"A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto."


A palavra tem poder para trazer bênção ou maldição. Quando alguém se entrega ao uso de palavras torpes, está permitindo que a maldição atue sobre sua vida, afastando-se da proteção de Deus e abrindo portas para a ação do inimigo.



Conclusão


Aqueles que estão longe de Deus e se entregam ao pecado, rejeitando a influência do Espírito Santo, caminham para a perdição eterna. A Bíblia ensina que há um ponto em que a consciência do homem pode se tornar cauterizada, de modo que ele já não sente mais o peso do pecado e rejeita completamente a Deus. Quem continua se afastando do Senhor pode chegar a um estado em que não há mais volta, pois já definiu seu destino eterno ao escolher se entregar ao pecado e ao domínio do maligno.


O uso de palavrões é um sinal claro de desprezo pela influência do Espírito Santo, e quando uma pessoa se entrega a essa prática, ela está abrindo cada vez mais espaço para a atuação demoníaca, podendo chegar até mesmo à possessão. No entanto, o problema não está apenas no palavrão, mas em toda a vida de pecado.


Portanto, não basta simplesmente parar de falar palavrões; é necessário se voltar completamente para Deus, arrepender-se de todos os pecados e assumir um compromisso de fidelidade com Jesus. O destino eterno de cada pessoa depende de sua escolha em vida: ou serve a Deus com fidelidade e alcança a vida eterna, ou continua no pecado e caminha para a condenação eterna.


O chamado de Deus é claro: é preciso buscar ao Senhor enquanto há tempo, abandonar toda prática de pecado e entregar a vida totalmente a Cristo. Somente assim é possível escapar do domínio das trevas e alcançar a salvação eterna.



: A Verdade Liberta: A Censura e o Perigo do Controle da Fé




Título:  A Verdade Liberta: A Censura e o Perigo do Controle da Fé


Introdução


A Bíblia nos ensina que a verdade é essencial para a liberdade:


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


O objetivo de Satanás é impedir que as pessoas conheçam essa verdade, seja através de governos que censuram a pregação do Evangelho, seja dentro da própria Igreja, onde alguns líderes tentam monopolizar o ensino e impedir que os irmãos examinem a Palavra de Deus por si mesmos. Essa atitude de controle fere o princípio bíblico da comunhão e da liberdade para buscar e discernir a verdade.

Pontos 

1. A Censura nos Governos e na Sociedade


A censura não ocorre apenas em regimes autoritários que proíbem a pregação do Evangelho. Governos que restringem o direito à oposição e ao questionamento também atuam contra a verdade. A imposição de um pensamento único impede o livre exame da realidade e, consequentemente, a busca por Deus.


Da mesma forma, plataformas digitais e grupos de discussão impõem filtros sobre o que pode ou não ser dito. Isso cria uma bolha de pensamento onde apenas certas opiniões são permitidas, limitando o acesso à verdade e impedindo um debate sincero e fundamentado.


2. O Controle da Fé Dentro da Igreja


A Palavra de Deus ensina que Cristo estabeleceu ministérios para edificação da Igreja:


"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo." (Efésios 4:11-12)


Esses ministérios não foram dados para que um grupo monopolize a doutrina e impeça o crescimento espiritual dos irmãos. A Igreja não deve ser nem democrática, onde o povo decide tudo sem a condução de Deus, nem autoritária, onde apenas os líderes impõem suas vontades. Quem dirige a Igreja é o Espírito Santo, que age tanto na liderança quanto na congregação.


Quando surgiu uma questão doutrinária importante na Igreja primitiva, os apóstolos e anciãos buscaram a direção de Deus, mas a decisão final envolveu toda a Igreja:


"Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé." (Atos 15:22)


Isso demonstra que a Igreja participa das decisões e não deve ser guiada cegamente por líderes humanos, pois isso abre caminho para falsos mestres.


Os crentes de Bereia foram elogiados porque não aceitaram cegamente o ensino de Paulo, mas examinaram tudo à luz das Escrituras:


"Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque receberam a palavra com toda a avidez, examinando diariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim." (Atos 17:11)


3. O Perigo das Igrejas Excludentes e Autoritárias


Além do controle sobre a doutrina, outro erro comum é quando uma igreja local ou denominação se considera a única verdadeira, excluindo outras congregações que também fazem parte do Corpo de Cristo. Isso fere o princípio da unidade e da comunhão cristã, como ensinado na Bíblia:


"Porque ainda sois carnais? Pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois carnais e não andais segundo os homens?" (1 Coríntios 3:3)


A Bíblia menciona diversas igrejas locais (Laodiceia, Tiatira, Éfeso), mas todas faziam parte do mesmo Corpo de Cristo. Nenhuma delas podia se considerar exclusiva ou superior às outras. O partidarismo dentro da Igreja é uma obra da carne (Gálatas 5:20) e deve ser rejeitado.


4. A Necessidade de Examinar Tudo


A Bíblia nos ensina que devemos sempre analisar e julgar todas as coisas à luz da Palavra de Deus:


"Examinai tudo. Retende o que é bom." (1 Tessalonicenses 5:21)


Quando uma liderança impede o exame da verdade, age contra Deus. A verdade não pode ser limitada a um grupo ou denominação específica. A Igreja precisa ter liberdade para discernir e aprender, sem ser restringida por interesses humanos. Se a liderança filtra a verdade de acordo com seus próprios interesses e impede esse processo, está desobedecendo à Palavra de Deus.


A Igreja deve ser livre para buscar a verdade bíblica, sem estar sujeita a um controle autoritário. Isso se aplica tanto às lideranças locais quanto às denominações como um todo. O Corpo de Cristo é um só, e nenhum grupo pode se considerar dono da verdade absoluta.



5. A Liderança Cristã: Humildade e Serviço, Não Autoritariamo. 


A Bíblia fala sobre a autoridade na Igreja em vários versículos, destacando que a liderança deve ser exercida com humildade e serviço, não com autoritarismo ou opressão. Em 1 Pedro 5:2-3, o apóstolo Pedro orienta os líderes da Igreja a pastorearem o rebanho de Deus "não por força, mas de boa vontade; não por ganância, mas com dedicação; não como dominadores sobre os que foram confiados a vocês, mas sendo exemplo para o rebanho". Isso demonstra claramente que a liderança cristã deve ser exercida com amor e serviço, e não com imposição ou domínio.


A busca por poder e controle dentro da Igreja frequentemente está ligada ao orgulho, um sentimento de superioridade que leva à tentativa de manter o domínio sobre os outros. Esse desejo de impor autoridade pode ser resultado da inveja, da vaidade e do ego, que se alimentam da sensação de poder. A Bíblia adverte contra esse tipo de comportamento, como vemos em Filipenses 2:3-4, onde Paulo diz: 

"Nada façam por ambição egoísta ou vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros


Além disso, em Tiago 4:6, vemos que "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes", indicando que o orgulho é algo que Deus rejeita, enquanto a humildade é valorizada. A Bíblia ensina que líderes devem ser humildes, dispostos a servir, e não a buscar autoridade ou poder por meio da opressão ou controle. O verdadeiro líder cristão deve imitar a Cristo, que se fez servo de todos, e não se impor sobre os outros, mas guiá-los com amor, paciência e integridade.


Conclusão


A verdade liberta, mas muitos tentam restringi-la para manter o controle. Seja no governo, na sociedade ou dentro da própria Igreja, a censura e o autoritarismo impedem o crescimento espiritual e a busca sincera pela Palavra de Deus.


O papel dos líderes espirituais não é impor doutrinas sem questionamento, mas conduzir a Igreja sob a direção do Espírito Santo. Os irmãos devem examinar tudo e reter o que é bom, buscando sempre a verdade na Palavra de Deus.


A Igreja pertence a Cristo e deve viver em comunhão, rejeitando o partidarismo e qualquer forma de controle que limite o acesso à verdade. A verdadeira liberdade está em Cristo, e ninguém pode monopolizar a revelação divina.

Esse tipo de comportamento não é novo. Ao longo da história, líderes religiosos já usaram sua autoridade espiritual e eclesiástica para agir de forma autoritária, justificando suas ações como se fossem para o bem maior. Esse princípio, adotado por regimes como o comunismo, onde os fins justificam os meios, foi utilizado também por líderes religiosos que, com o pretexto de defender a fé, perseguiram, mataram e prenderam, agindo de forma opressiva e violenta. Essa prática de usar a autoridade para impor o controle sobre a fé e as consciências contraria o verdadeiro ensino bíblico e a liberdade que Cristo oferece.O procedimento correto, conforme a Bíblia, não é por força nem por violência, mas pelo Espírito de Deus. A autoridade na Igreja deve ser exercida com humildade, em amor e com respeito à liberdade de consciência, permitindo que a verdade seja examinada e a liberdade em Cristo seja preservada.


Quando um governo ditador proíbe o Evangelho ou impõe igrejas enquadradas no sistema político, a Igreja o condena. No entanto, dentro da própria Igreja, quando líderes agem de forma autoritária, controlando o que pode ser ouvido e impondo sua própria interpretação sem permitir exame e discordância, fazem exatamente o que condenam. Isso é hipocrisia e contradiz o princípio único da verdade e da liberdade em Cristo.


O procedimento correto, conforme a Bíblia, não é por força nem por violência, mas pelo Espírito de Deus. A autoridade na Igreja deve ser exercida com humildade, em amor e com respeito à liberdade de consciência, permitindo que a verdade seja examinada e a liberdade em Cristo seja preservada.