terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

A Mulher Que Trai o Marido.

 


Título: A Mulher que Trai o Marido. 



Tema: A Parábola do Casamento e Aliança com Deus


Havia um homem que desejava se casar. Ele queria uma esposa que fosse fiel, dedicada, que estivesse disposta a construir uma vida ao seu lado. Ele estava disposto a cuidar dela, protegê-la, prover para ela e viver para sempre ao seu lado. No entanto, o casamento precisava ser nos moldes que ele acreditava: ele queria uma esposa submissa, leal, que vivesse para ele e que tivesse uma relação intensa, baseada no amor e na entrega total.


A mulher, por outro lado, viu o casamento de uma forma diferente. Ela queria casar, queria o status de casada e desejava um marido que fosse seu provedor. No entanto, ela queria que o casamento fosse nos termos dela. Ela não via problema em, eventualmente, ser infiel, desde que não mantivesse um relacionamento fixo com o homem com quem traiu. Se ela cometesse um erro e se arrependesse, o casamento deveria continuar normalmente. Para ela, a infidelidade ocasional era algo natural, desde que não se tornasse algo contínuo com a mesma pessoa.


Quando o homem ouviu esse entendimento da mulher sobre o casamento, ele rejeitou a proposta. Para ele, um casamento baseado nesse tipo de pensamento não poderia existir. Se não houvesse fidelidade total, se a esposa não estivesse completamente comprometida com a aliança, então não haveria casamento.



A Relação com Deus e a Igreja


Essa história ilustra a relação entre Deus e aqueles que desejam segui-Lo. O homem representa Deus, Jesus Cristo, e a mulher representa aqueles que dizem querer ter um relacionamento com Deus, mas querem fazê-lo nos seus próprios termos.


A Bíblia nos ensina que Cristo é o Noivo e a Igreja é a Noiva:


> “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.” (2 Coríntios 11:2)




Isso significa que Deus deseja um compromisso real, uma aliança baseada na fidelidade e na entrega total. Mas, assim como o homem da parábola, Deus não aceita um relacionamento onde a fidelidade não seja completa.




O Tipo de Relacionamento que Deus Não Aceita


A mulher da parábola representa aqueles que querem seguir a Deus, mas acreditam que podem cometer pecados eventualmente e serem perdoados, sem que isso afete sua aliança com Deus. Eles acreditam que podem pecar, se arrepender e continuar nesse ciclo, pois veem o pecado como algo inevitável.


Porém, quem tem uma aliança com Deus tem em mente que é propriedade exclusiva de Deus, e o pecado é uma relação com o diabo. Esta é a mentalidade da verdadeira Noiva: ela entende que não pode pecar porque não quer trair a Deus. É essa fidelidade que mantém a aliança de casamento espiritual.


Diferente dessa mentalidade, há aqueles que acreditam que a traição, ou seja, o pecado, pode acontecer. Isso faz toda a diferença entre uma mulher fiel ao seu marido e uma mulher infiel. Assim, aquele que peca é como uma mulher que trai o marido. Quem acredita que sua natureza o impede de ser fiel ou de não pecar está, na verdade, aceitando a ideia de que a traição é inevitável.


Mas a verdadeira Noiva sabe que a fidelidade a Deus significa rejeitar qualquer relação com o pecado.


> “Mas vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2:9)





O Engano de Pecar e Continuar Se Arrependendo


A mulher na parábola tem um pensamento enganoso sobre a fidelidade. Ela acredita que pode trair o marido, desde que não mantenha um relacionamento fixo com o homem com quem traiu. Ou seja, ela diz:


> “Eu fui infiel, mas não estou mais com aquele homem. Me arrependi, então nosso casamento continua.”


Porém, logo depois, ela se envolve com outro homem, e novamente diz:


> “Eu errei, mas já deixei esse outro homem também.”


Ela não permanece com o mesmo amante, mas continua traindo esporadicamente com outros. Isso é exatamente o que acontece quando alguém acredita que pode pecar, pedir perdão e continuar nesse ciclo, sem uma mudança real de vida.


É como se o cristão dissesse a Deus:


> “Senhor, pequei, mas já me arrependi e não estou mais cometendo esse pecado específico.”


Mas depois de um tempo, ele volta e diz:


> “Senhor, pequei de novo, mas já deixei esse pecado também.”


E assim, ele continua pedindo perdão, mas sem abandonar de fato a prática do pecado. Isso não é fidelidade. Isso não é uma verdadeira aliança com Deus.


Deus não aceita esse tipo de relacionamento. O arrependimento verdadeiro exige abandono total do pecado, e não apenas um ciclo de pecar e pedir perdão.


> “Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” (1 João 3:9)


Quem realmente é fiel a Deus não peca, não trai a Deus, e busca viver em um caminho que o afasta de todo risco do pecado.



Podemos Pecar, Mas Não Permanecemos no Pecado?


Muitas pessoas dizem:


> “Podemos pecar, mas não permanecemos no pecado.”


Mas isso é o mesmo que dizer:


> “Podemos trair o marido, mas não permanecer com o amante.”


Ou seja, a pessoa não mantém um relacionamento fixo com aquele pecado, mas continua traindo esporadicamente com outros. Isso não é fidelidade, mas um ciclo de infidelidade.


A fidelidade verdadeira significa não pecar, não trair e viver completamente dedicado a Deus.


> “Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Efésios 5:26-27)




A Passagem de Mateus 7:21


Aqueles que acreditam que podem ter um relacionamento com Deus nos seus próprios termos, sem seguir os moldes de Deus, podem ser enganados no último dia. Como a mulher que acredita que pode trair o marido e ainda manter o casamento, essas pessoas irão se enganar ao achar que têm uma aliança com Deus, mas na realidade, essa aliança não existe.


Exegese de Mateus 7:21:


Na passagem de Mateus 7:21, a palavra "Senhor" tem a origem na palavra grega “Kyrios”, que também pode ser traduzida como “marido”. Isso implica que, quando a Bíblia diz “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor!”, podemos substituir por “Nem todo o que me diz: Marido, Marido!”. Portanto, quando uma pessoa diz “Marido, Marido”, está se referindo a um relacionamento de aliança e compromisso com Deus, como um casamento.


E no final, Deus dirá: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.” (Mateus 7:23). Ou seja, essas pessoas não têm um casamento real com Deus, nem uma aliança verdadeira com Ele, porque continuam praticando a iniquidade, ou seja, continuam no pecado, traindo a fidelidade a Deus.


Portanto, quem diz "Senhor, Senhor" (ou "Marido, Marido") sem viver conforme a vontade de Deus, sem verdadeira fidelidade e sem abandonar o pecado, não tem um casamento real com Deus e será rejeitado no último dia. Deus dirá que nunca os conheceu, porque a fidelidade à aliança é a base de qualquer relacionamento verdadeiro.



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A Vida Intensa de Santificação e Conhecimento de Deus


A verdadeira Noiva de Cristo conhece o Seu Noivo. Ela não tem um relacionamento superficial com Deus, mas uma relação profunda, intensa e constante. Para agradar ao seu marido, ela busca continuamente conhecer mais sobre ele, entender a sua vontade, e viver para agradá-lo. Conhecer a vontade de Deus implica buscar a Deus através do estudo da Bíblia, da oração e da intimidade com Ele.


A intensidade do relacionamento com Deus é essencial. Sem ela, não há verdadeira aliança. Como um casamento sem intimidade não é um casamento real, uma aliança com Deus sem intensidade não é verdadeira. O relacionamento de Deus com Seu povo exige um amor profundo e dedicado.


> “Buscar-me-eis e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.” (Jeremias 29:13)


Jesus também ensina que devemos amá-Lo com todo o nosso ser, com intensidade, dedicando nossa mente e forças ao Seu amor:


> “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22:37)


Esses versículos mostram que a relação com Deus não pode ser morna ou superficial. Deus não aceita um relacionamento que seja apenas ocasional ou comprometido de maneira parcial. Ele deseja total entrega, uma intensidade que reflita um compromisso de coração. Esse compromisso é essencial, e sem ele, a aliança com Deus não é válida.


> “Porque és morno, e nem és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.” (Apocalipse 3:16)


Este versículo enfatiza a gravidade de um relacionamento morno com Deus. Ele não aceita esse tipo de compromisso. Não podemos viver para Deus apenas de forma ocasional ou em momentos específicos, mas devemos ser intensos em nossa dedicação a Ele, assim como em um casamento verdadeiro.




Conclusão: O Verdadeiro Casamento e Aliança com Deus


O verdadeiro casamento, tanto no sentido espiritual quanto no natural, é aquele baseado em fidelidade e intensidade. A fidelidade é a base de uma aliança verdadeira, onde não há espaço para traição. E a intensidade é essencial para que o casamento tenha profundidade, significado e seja permanente.


Em nosso relacionamento com Deus, isso significa que devemos buscá-Lo de todo o nosso coração, com sinceridade e dedicação. Devemos amá-Lo com todo o nosso ser e viver para Ele, rejeitando qualquer forma de infidelidade, que é o pecado. Sem essa fidelidade e intensidade, não há verdadeira aliança com Deus, você estará sem Deus. 


Você precisa ter um casamento com Deus, mas o casamento com uma aliança de fidelidade que não se quebre, e uma relação de intensidade total. Faça isso e tenha a vida eterna com Deus . 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

A Parábola das Pérolas e as Pedras




 A Parábola das Pérolas e as Pedras


Havia um homem que, todos os dias, saia ao amanhecer e espalhava pérolas preciosas pelo caminho. Ele não cobrava nada, apenas desejava que aqueles que passassem reconhecessem o valor delas e tomassem para si.


Muitos, porém, passavam apressados, ignorando as pérolas como se fossem pedras comuns. Alguns pisavam nelas sem perceber. Outros olhavam, mas, por não verem brilho imediato, deixavam para trás.


Havia, contudo, um pequeno grupo que parava, colhia as pérolas e as guardava com zelo. Estes entendiam o tesouro que tinham encontrado e, em gratidão, saudavam o homem com alegria, dizendo: "Amém! Bendito seja o que nos traz tão grande riqueza!"


O homem continuava sua missão, mas seu coração doía ao ver tantos desprezarem ou se matinham indiferentes ao que lhes poderia trazer vida e abundância.


Então, certa noite, uma voz do alto lhe falou:


"Não te assombres, pois assim foi desde o princípio. Falei a Israel por meio dos profetas, mas muitos taparam os ouvidos (Zacarias 7:11). Enviei-lhes meu Filho, mas não o receberam (João 1:11). Há aqueles que desprezam a verdade, mas há também aqueles que têm ouvidos para ouvir. Continua lançando as pérolas, pois aquele que tem sede virá e tomará da água da vida de graça (Apocalipse 22:17).”


No dia do juízo, muitos lamentarão e dirão: "Senhor, quando foi que nos falaste e não te ouvimos?" Mas Ele responderá: "Cada vez que meus servos falaram e vocês ignoraram, era a mim que rejeitavam."



A Importância de se Manifestar com "Amém"


O "Amém" não está na Bíblia por acaso. Ele foi colocado ali para ser praticado! O "Amém" é a confirmação da verdade e o testemunho da fé daquele que ouve a Palavra.


1. O "Amém" confirma que estamos de acordo com Deus


"Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós." (2 Coríntios 1:20)




2. O "Amém" diferencia o verdadeiro cristão do indiferente

Quando alguém não diz "Amém", fica calado. Mas o silêncio não deixa claro se há concordância ou não. As coisas de Deus são claras! O cristão deve deixar evidente sua aceitação da Palavra de Deus, com fervor e sinceridade.


"Quando tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar do indouto o Amém sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes?" (1 Coríntios 14:16)




3. O "Amém" é essencial para a comunhão na Igreja

A comunhão dos santos se manifesta a partir do "Amém". Se não há "Amém", não há confirmação de unidade na fé. Quem se cala, sem dizer nem sim nem não, não está sendo honesto, pois a verdade exige uma posição clara.


"Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 João 1:7)




4. Sem comunhão na doutrina verdadeira, não há purificação pelo sangue de Jesus

A luz precisa ser manifesta para que a comunhão verdadeira aconteça. Se alguém discorda da doutrina bíblica e rejeita a verdade, não tem comunhão com a verdadeira Igreja de Cristo. E sem comunhão, não há purificação dos pecados. Quem rejeita a verdade está perdido!



A Covardia de se Calar para Não Discordar


Muitos preferem se calar para evitar discordância, mas isso é covardia e falsidade. O silêncio pode parecer neutro, mas na verdade ele esconde a verdade do outro. E esconder a verdade não é amor, é engano.


1. Quem se cala diante do erro está sendo cúmplice do mal


"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." (Efésios 5:11)



Se alguém vê um irmão em erro e não o corrige, está permitindo que ele continue no caminho da perdição. Isso não é bondade, é irresponsabilidade!



2. Se alguém está prestes a cair e você não avisa, seu silêncio será cobrado


"Se eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu caminho perverso, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão." (Ezequiel 3:18)



Quem vê alguém indo para o abismo e não avisa, está cometendo o mal contra seu próximo. O silêncio mata!



3. O silêncio impede a unidade verdadeira da Igreja

Deus quer que Sua Igreja seja uma só! Mas se há pessoas que não falam a verdade por medo de retaliação, então a unidade se torna falsa, pois não está baseada na verdade.


"Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste." (João 17:21)



Uma igreja dividida em opiniões e doutrinas não é igreja! Se há um erro, ele precisa ser corrigido. Se há uma verdade, ela precisa ser dita. O silêncio não é opção para quem serve a Deus!




Confessar a Cristo é declarar a vontade de Deus com a boca!


Assim como o "Amém" é uma declaração pública de concordância com a Palavra, a salvação exige confissão com a boca. Quem não manifesta sua fé com palavras está sendo indiferente.


"Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." (Romanos 10:9)



Esse versículo deixa claro que a confissão de Jesus como Senhor não pode ser apenas um pensamento ou sentimento. É necessário declarar verbalmente a verdade! Aquele que crê, fala! O silêncio diante da Palavra pode ser sinal de incredulidade ou covardia.



Conclusão: Quem se cala diante da verdade, rejeita a Deus


Aqueles que são do Senhor dizem "Amém", pois reconhecem a verdade e se unem a ela. Mas os que permanecem indiferentes mostram onde realmente está seu coração.


A quem você pertence?


Você dirá "Amém"?

Você vai concordar?

Você vai receber?

Voce vai declarar a verdade?

Voce vai confessar com sua boca? 

Ou você ficará indiferente?



domingo, 9 de fevereiro de 2025

A Parábola do Viajante e o Reino Esquecido




 A Parábola do Viajante e o Reino Esquecido


Havia um viajante chamado Elias, que certa vez nasceu em uma terra vasta e cheia de oportunidades. Desde pequeno, ele foi ensinado a buscar sucesso, conforto e reconhecimento. Ele aprendeu que o segredo da vida era trabalhar, se esforçar e aproveitar ao máximo os prazeres que o mundo oferecia.


Conforme crescia, Elias se dedicou ao seu trabalho, acumulando riquezas e conhecimento sobre tudo que podia ver e tocar. Ele viajou por cidades, fez amizades influentes e conquistou respeito. Mas, por mais que tentasse, sempre sentia que algo lhe faltava.


Certo dia, durante uma de suas viagens, encontrou um velho sábio à beira do caminho, que lhe perguntou:


— Para onde você está indo?


— Estou buscando aproveitar a vida ao máximo — respondeu Elias. — Quero viver bem, deixar um nome respeitado e desfrutar tudo que puder.


O sábio olhou nos olhos de Elias e disse:


— E o Reino Esquecido? Você já ouviu falar dele?


— Reino Esquecido? Nunca ouvi falar.


— É o Reino do verdadeiro Rei, onde está o propósito para o qual você foi criado. É a única terra onde a vida realmente faz sentido, mas quase ninguém se lembra dele. Muitos passam por este mundo sem ao menos procurar por ele.


Elias sorriu, incrédulo:


— Mas eu nunca vi esse Reino. Como posso saber que ele existe?


— Você nunca o viu porque está ocupado demais com sua própria jornada — disse o sábio. — Mas escute: um dia, todos os viajantes chegarão diante do Rei, e então perceberão se passaram a vida no caminho certo ou se foram enganados pelo brilho passageiro da estrada.


Elias deu de ombros e continuou sua jornada, ignorando o aviso do sábio. Os anos se passaram, e ele acumulou ainda mais conquistas. Mas, no fim de sua vida, sentiu um grande vazio. Ao perceber que seus bens, títulos e experiências não poderiam segui-lo na morte, lembrou-se do velho sábio.


Quando fechou os olhos pela última vez, encontrou-se diante de um grande portão dourado. Ali estava o Rei, majestoso e justo, que olhou para ele com tristeza e disse:


— Elias, passei a vida toda chamando você para o Meu Reino, mas você nunca quis escutar. Você correu atrás de tudo, menos do que realmente importava. Agora, seu tempo acabou.


E então, Elias percebeu seu erro. Ele havia sido enganado pela ilusão de que a vida era apenas aquilo que podia ver e tocar. O verdadeiro propósito sempre esteve além, esperando que ele buscasse.


Mas agora era tarde.


Moral da parábola:


A vida é uma estrada cheia de distrações, onde muitos vivem apenas para o que é passageiro e esquecem de buscar a Deus. Quem não ouve a voz do Senhor e não se volta para Seu Reino descobrirá, no fim, que tudo o que construiu era apenas um castelo de areia.


"Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Marcos 8:36)


sábado, 8 de fevereiro de 2025

A Parábola do Agricultor e a Árvore Doente

 



A Parábola do Agricultor e a Árvore Doente


Havia um homem que possuía um grande pomar. No meio de sua plantação, havia uma árvore que sempre produzia frutos podres. Todos os dias, ele passava por ali, observava os frutos estragados e se apressava em cortá-los e jogá-los fora. Ele se esforçava, gastava tempo e dinheiro tentando salvar a árvore, aplicando fertilizantes, podando seus galhos, mas nada adiantava. Sempre que chegava a época da colheita, a árvore produzia os mesmos frutos podres.


O agricultor ficou angustiado. Pensava consigo:

— Se eu continuar cortando os frutos ruins, um dia a árvore dará frutos bons. Preciso apenas ter paciência e continuar o trabalho.


Ano após ano, ele perseverava, mas sem sucesso. Um dia, um sábio passou pelo pomar e viu o agricultor lutando contra a árvore teimosa.


— Por que gastas tanto esforço com essa árvore? — perguntou o sábio.


— Porque desejo que ela dê bons frutos — respondeu o agricultor.


O sábio então olhou profundamente nos olhos do homem e disse:

— Essa árvore nunca dará frutos bons, pois sua raiz é má. Se queres uma boa colheita, não basta remover os frutos podres. É preciso cortar essa árvore e plantar uma nova, saudável, que produza frutos bons por natureza.


O agricultor refletiu e percebeu que o sábio estava certo. Então, tomou coragem, cortou a árvore doente pela raiz e plantou no seu lugar uma muda de árvore boa. Com o tempo, essa nova árvore cresceu e começou a produzir frutos bons e saudáveis. Finalmente, o agricultor descansou de seu trabalho infrutífero e passou a desfrutar de sua colheita.


A Explicação da Parábola


O agricultor representa aquele que continua pecando e se arrependendo repetidamente, sem compreender verdadeiramente a mensagem de salvação. Ele ainda não nasceu de novo, por isso continua a produzir pecado e se vê preso a um ciclo de arrependimento constante. Ele tenta eliminar os frutos do pecado, mas não arranca a raiz, que é sua velha natureza.


O sábio representa a verdade do Evangelho. A árvore doente simboliza a velha natureza do homem pecador, e os frutos podres são suas obras pecaminosas.


A Bíblia ensina que uma árvore boa só pode produzir bons frutos, e uma árvore má nunca poderá produzir frutos bons:


> "Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos." (Lucas 6:44)


> "Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore." (Mateus 12:33)


O Evangelho é uma aliança de fidelidade a Deus e, portanto, elimina o pecado. Como está escrito:


> "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." (João 1:29)


Quando o homem entende a verdade do Evangelho, ele compreende que precisa cortar a árvore velha, ou seja, precisa morrer para o pecado. Ele reconhece que o pecado o afasta de Deus, e à medida que entende a gravidadedo pecado, as consequências do pecado e o alto preço pago pelo pecado, ele o abandona de forma definitiva.


Este é o Evangelho que o sábio pregou. Quando o agricultor finalmente entendeu a verdade, ele foi liberto. Ele percebeu que enquanto tentava apenas remover os frutos ruins, continuava preso ao pecado. Mas quando compreendeu que precisava arrancar a árvore e plantar uma nova, ele recebeu a verdadeira vitória.


A Bíblia ensina que aquele que nasce de Deus não continua pecando:


> "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca." (1 João 5:18)


> "Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus." (1 João 3:9)


O verdadeiro Evangelho não é o perdão de pecados ocasionais, que na verdade é resultado de um estado de pecado, mas sim a transformação total da natureza do homem. Quem nasce de novo recebe a natureza de Deus e passa a produzir frutos de fidelidade.


Aquele que realmente entende a verdade do Evangelho não apenas se arrepende de pecados específicos, mas abandona o pecado por completo, tornando-se uma árvore nova, que naturalmente produz bons frutos.


> "Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6:11)


Por isso, a vitória sobre o pecado não está em continuar cortando os frutos ruins, mas em arrancar a velha natureza e nascer de novo para viver em santidade e fidelidade a Deus.


Conclusão


O verdadeiro temor a Deus mantém o homem em fidelidade. Quando o agricultor da parábola entendeu que precisava arrancar a árvore velha e plantar uma nova, ele finalmente se libertou do ciclo do pecado. Isso simboliza que, para sermos verdadeiramente livres, devemos abandonar definitivamente a velha natureza e viver em total fidelidade a Deus.


A Bíblia ensina que o conhecimento da verdade nos liberta:


> "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


Essa verdade é que o pecado leva à condenação eterna, e é por isso que devemos rejeitá-lo completamente. Quando compreendemos a gravidade do pecado e o preço pago por Jesus Cristo na cruz, somos libertos para viver em santidade.


> "Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre." (1 Pedro 1:23)


Essa transformação não pode ser momentânea, mas deve permanecer para sempre. O temor a Deus e o reconhecimento do sangue de Jesus devem estar continuamente em nossa consciência, afastando-nos de tudo o que nos leva ao pecado.


O caminho para a vida eterna é um caminho de fidelidade, crescimento e santificação. Como está escrito:


> "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12:14)


Nosso objetivo final é partir deste mundo com as vestes limpas, em fidelidade a Deus, produzindo os frutos do Espírito Santo:


Essa é a grande vitória: terminar nossa jornada aqui na terra como servos fiéis, prontos para entrar na glória eterna com Deus.



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

A Biblia é Deus Falando: A Biblia Acima de Tudo, É Deus, Acima de Tudo




Titulo:  A BÍBLIA É DEUS FALANDO: A BÍBLIA, ACIMA DE TUDO, É DEUS, ACIMA DE TUDO


Tema: A Autoridade Absoluta da Palavra de Deus



Introdução


Vivemos em um mundo onde muitas vozes tentam se sobrepor à voz de Deus. Religiões, ideologias, filosofias humanas e até mesmo instituições que se dizem cristãs muitas vezes afastam as pessoas da verdade absoluta da Bíblia. Mas a realidade inegável é esta: a Bíblia é Deus falando! Quem não prioriza a Bíblia, não prioriza a Deus. Quem não conhece a Bíblia, não conhece a Deus. Quem não obedece à Bíblia, está em rebelião contra Deus!


Pontos


1. A Bíblia é a Voz Suprema de Deus


"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça." (2 Timóteo 3:16)


A Bíblia não é um livro comum, ela é a revelação de Deus para a humanidade. Se alguém se opõe à Bíblia, está se opondo ao próprio Deus. Se alguém ignora a Bíblia, está ignorando a Deus. Muitos querem inventar "novas revelações", doutrinas de homens e sistemas religiosos que não passam de engano, mas Deus já revelou toda a Sua vontade através das Escrituras!


Além disso, há um sinal claro de desprezo a Deus: quando alguém se depara com um texto bíblico e diz: "Ah, esse texto é muito longo" ou "Não tenho disposição para ler isso." Esse tipo de atitude revela um desprezo direto por Deus e uma prova cabal de que essa pessoa não ama a verdade. Se não houver arrependimento, o destino dela será o inferno, pois Deus não aceita ser tratado com indiferença!



2. O Mundo Quer que Você Faça Tudo, Menos Entender a Bíblia


"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)


O sistema maligno deste mundo tolera a oração, tolera a religiosidade, tolera a frequência à igreja, mas faz de tudo para impedir que as pessoas entendam a Bíblia. Por quê? Porque a Bíblia contém a verdade que liberta! A Palavra de Deus expõe o pecado, destrói as mentiras do diabo e abre os olhos espirituais daqueles que estão cativos.


Hoje vemos igrejas que não promovem o estudo bíblico, líderes autoritários que impõem suas próprias interpretações sem permitir questionamento, e sistemas de controle que impedem o povo de examinar as Escrituras. Isso não vem de Deus! Isso é obra do maligno para manter as pessoas na ignorância e na escravidão espiritual.



3. Quem Não Conhece a Bíblia, Está Perdido


"Se alguém ensina outra doutrina e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe." (1 Timóteo 6:3-4)


A razão de tantas doutrinas divergentes hoje é simples: quem se afasta da verdade bíblica está perdido! Se alguém ensina algo contrário à Escritura, não está em comunhão com Deus, está em trevas, está espiritualmente morto! Igrejas que não se baseiam exclusivamente na Bíblia não pertencem a Cristo, mas ao espírito do erro.



4. O Erro em Relação à Mensagem da Cruz Leva ao Inferno


"Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado como escravos." (Romanos 6:6)


Hoje, as pessoas dentro das igrejas não entendem a Bíblia. Elas criam ilusões, seguem ensinos de homens e não compreendem a mensagem central da cruz. As diferenças doutrinárias nada mais são do que o reflexo do não entendimento da cruz de Cristo.


O ponto central da cruz é o pecado! Aqueles que estão do lado de Deus e são salvos entenderam que Jesus Cristo não morreu para que o homem pudesse continuar pecando, mas para que ele tivesse a oportunidade de abandonar o pecado!


Se Cristo não tivesse morrido, o ser humano não poderia seguir a Deus, porque o pecado condenou a todos! O sacrifício de Jesus abriu a porta para que o homem decidisse viver em fidelidade a Deus.


Mas o que se prega hoje nas igrejas? Que o homem pode continuar pecando e o sangue de Jesus perdoa automaticamente! Isso é um engano satânico!


A verdade é esta: o sangue de Jesus não perdoa aquele que continua no pecado! O verdadeiro arrependimento significa abandono do pecado. Quem diz que foi lavado pelo sangue de Cristo mas ainda vive no pecado está enganando a si mesmo e está condenado ao inferno. É preciso morrer para o pecado.


"De maneira nenhuma! Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Romanos 6:2)

 


 

Conclusão: A Bíblia Tem Que Ser a Prioridade Absoluta


"Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)


Deus não aceita ser colocado em segundo plano. Priorizar a Bíblia é priorizar a Deus! Quem verdadeiramente ama a Deus, ama a Sua Palavra. Quem é guiado pelo Espírito Santo, conhece a verdade da Escritura. Quem despreza a Bíblia, despreza o próprio Deus!


O mundo quer calar a verdade, mas a verdade de Deus jamais será apagada. A Bíblia é Deus falando, e somente aqueles que a colocam como autoridade máxima encontrarão a verdadeira vida!


Se você não tem a Bíblia como a vida, a salvação da sua alma, você nega a Deus. Se você coloca qualquer outra coisa acima da Bíblia, estará substituindo Deus por algo, isso também é idolatria. 


Se a sua vida não está alinhada com a Palavra de Deus, você precisa mudar agora! O tempo está se esgotando, a volta de Cristo está próxima, e o tempo de sua vida também pode aacabar, somente os fiéis herdarão a vida eterna.


A verdadeira fé não é uma declaração de que acredita em Deus, mas é a  prática daquilo que a biblia ensina, é obedecer a Deus!


Se há pecado em sua vida, abandone-o imediatamente! O sangue de Jesus não é uma licença para pecar, mas um chamado à santidade.


A única forma de agradar a Deus é viver em total conformidade com a Sua Palavra!


Deus está falando com você agora através da Bíblia. Qual será a sua resposta?


Você precisa viver para ouvir a Deus e obedecê-Lo. Ou seja, conhecer a Bíblia, conhecer a Palavra de Deus e colocá-la em prática!


Você precisa abrir mão, deletar da sua vida tudo aquilo que contraria a Palavra de Deus!


A sua casa, a sua família, o seu casamento, o seu trabalho, o seu pensar, o seu falar, o seu agir — tudo em sua vida precisa estar em absoluta conformidade com as Escrituras.


Só assim você verdadeiramente estará no caminho da salvação, da vida eterna com Deus!


"A Bíblia" como a prioridade absoluta em sua vida!


Deus não aceita ser considerado menos do que Ele é. Deus é tudo. Deus está acima de tudo!


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

: O Diabo por Trás da Pessoa – A a Estrategia de Satanás

 



Titulo: O Diabo por Trás da Pessoa  – A  a  Estrategia de Satanás 


Tema: O diabo usa as pessoas para enganar e desviar do caminho de Deus.


Versículo-chave:


"Mas ele, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens." (Mateus 16:23 – ACF)


Base Bíblica:


Mateus 16:21-23 – Jesus repreende Satanás por trás de Pedro.


Lucas 22:3-6 – Satanás entra em Judas para traí-lo.


João 13:27 – "E, após o bocado, entrou nele Satanás."


Marcos 5:1-13 – O endemoniado gadareno.


Efésios 6:11-12 – Nossa luta não é contra carne e sangue.


1 João 5:19 – "O mundo inteiro jaz no maligno."



Tradução: Almeida Corrigida Fiel (ACF)




Introdução:


Muitas pessoas desconhecem a realidade espiritual que as cerca. Elas pensam que estão simplesmente conversando com outra pessoa, mas na verdade podem estar ouvindo o próprio diabo falando através dela. A Bíblia nos revela essa verdade e nos mostra diversos exemplos de Satanás usando indivíduos para cumprir seus planos malignos.


O mundo espiritual não é uma ilusão, mas uma realidade revelada pela Palavra de Deus. Quando o homem se volta para Cristo e é ensinado por Sua Palavra, essa realidade se descortina, e ele é liberto da ignorância e das trevas para receber a verdade. O conhecimento bíblico nos permite discernir quando Satanás está agindo por meio das pessoas e nos dá armas para combater essa influência maligna.


Nesta mensagem, vamos tratar dessa batalha espiritual, da ação demoníaca na vida das pessoas e da importância de conhecer a Palavra de Deus para não sermos enganados pelo inimigo.




Pontos da Mensagem:


1. A Loucura de Temer e Ignorar o Diabo


Muitas pessoas dizem: "Eu não quero nem ouvir falar no diabo." Mas já percebeu a contradição? A Bíblia é a Palavra de Deus, e nela Jesus fala do diabo, ensina a identificá-lo, resisti-lo e expulsá-lo. Então, como alguém pode dizer que crê na Bíblia e, ao mesmo tempo, rejeitar um tema central dos ensinos de Cristo? Isso não é normal. É um engano diabólico!


Essa resistência em falar sobre Satanás é um trabalho dos demônios na mente da pessoa para que ela ignore essa realidade espiritual e, sem perceber, se torne um escravo. O medo de falar do inimigo não vem de Deus, mas do próprio diabo.


A verdade liberta e abre os olhos. Quem foge dessa realidade já está aprisionado.


Além disso, muitas pessoas evitam falar no diabo porque no fundo têm medo de serem perturbadas por ele. Esse medo escraviza a pessoa e é fruto da falta de uma vida de unção e poder de Deus.


> O diabo não pode tocar em quem está em Cristo, a não ser que Deus permita para prová-lo (Jó 1:12, Jó 2:6).




Mas aqueles que não têm o Espírito Santo e não vivem em fidelidade a Deus estão sujeitos ao diabo e são usados por ele.


2. O Diabo Atua Através das Pessoas


A Bíblia mostra claramente que o diabo pode falar e agir através das pessoas.


Pedro – Jesus identificou Satanás falando através de Pedro (Mateus 16:23).


Judas – Satanás entrou em Judas para trair Jesus (Lucas 22:3-6).


Os fariseus – Jesus disse que eles eram filhos do diabo (João 8:44).


Endemoniados – Muitas pessoas foram dominadas por espíritos malignos e agiam contra Deus.



Isso mostra que qualquer pessoa que não está cheia do Espírito Santo pode ser influenciada pelo diabo.


> O diabo usa pessoas para influenciar, enganar e destruir vidas.




Quem não está firmado na Palavra de Deus e cheio do Espírito Santo corre o risco de ser usado pelo inimigo.


3. O Mundo Está Sob o Domínio de Satanás


A Bíblia é clara ao dizer que "o mundo inteiro jaz no maligno" (1 João 5:19). Isso significa que Satanás tem controle sobre o sistema mundano e aqueles que não estão em Cristo.


O diabo usa as pessoas, mas também constrói estruturas para manter a humanidade afastada de Deus.


Tudo o que está fora da Palavra de Deus faz parte do sistema do diabo:


Tradições humanas


Culturas


Ideologias


Filosofias



Tudo isso parece normal, mas são correntes invisíveis que mantêm as pessoas presas e longe da verdade.


4. O Diabo e as Igrejas


Nas igrejas onde o nome do diabo não é mencionado e a batalha espiritual é ignorada, muitos entram e saem carregando os mesmos demônios. Isso acontece porque o diabo só é derrotado quando é exposto e confrontado com autoridade em nome de Jesus.


> Em uma igreja cheia do poder de Deus, onde há oração, libertação e dons espirituais, o inferno se abala.



Os demônios não suportam a luz e são forçados a se manifestar ou a fugir.


Mas em lugares onde há religiosidade sem poder, eles ficam confortáveis, escondidos, enganando as pessoas.


Além disso, nem toda manifestação espiritual dentro das igrejas pentecostais vem de Deus. Hoje, muitas igrejas estão desalinhadas com a Palavra de Deus e abertas a enganos demoníacos.


O diabo não tem problema em se disfarçar de anjo de luz (2 Coríntios 11:14) e infiltrar manifestações falsas que parecem ser do Espírito Santo, mas são enganosas.


A verdadeira manifestação do Espírito Santo produz frutos de santidade, arrependimento e fidelidade a Cristo.


> Onde isso não acontece, há engano.



Portanto, a igreja verdadeira é aquela onde há o poder de Deus, os dons espirituais, e o verdadeiro ensino da Palavra de Deus.


5. O Diabo Usa a Religião Para Enganar


O diabo não se importa com a religiosidade. Ele a usa como uma ferramenta de engano.


Ele age tanto na violência, na depravação e na imoralidade, quanto dentro das igrejas, onde o verdadeiro evangelho não é pregado.


Seu objetivo é criar um evangelho falso, confortável, sem porta estreita, onde as pessoas pensam que são salvas, mas continuam presas ao pecado.


Ele utiliza erros doutrinários, falsos profetas e ensinamentos distorcidos para manter as pessoas longe da verdade.


> Pessoas que rejeitam a doutrina de Cristo, ainda que religiosas, estão servindo ao diabo sem perceber.


A única defesa contra esse engano é uma vida de fidelidade total a Deus, cheia do Espírito Santo e firmada na verdadeira doutrina.


> Sem isso, a religiosidade vira apenas uma prisão do maligno.



6. Como Vencer o Engano do Diabo


A única maneira de não ser enganado pelo diabo é conhecer e obedecer a Palavra de Deus.


> "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:31-32)


Quem não tem uma aliança de fidelidade a Deus e não vive com o firme propósito de conhecer e fazer sua vontade, será enganado pelo sistema do diabo e se manterá unido a ele eternamente no inferno.



Conclusão:


A vida espiritual é uma realidade inegável. Existem forças do mal e do bem em um combate constante pelo controle da sua alma. Não se iluda, não fique alienado a essa luta. O diabo quer te afastar de Deus e te levar à destruição, por isso é urgente que você desperte para a batalha espiritual. Não fuja da verdade que combate o inimigo e suas estratégias, pois a indiferença e o medo só te deixam vulnerável.


Assuma um compromisso de fidelidade a Cristo, busque conhecer e viver a vontade de Deus, e somente assim você terá a verdadeira vitória. Toda ação do diabo é para que você perca sua alma e não tenha Jesus como Senhor da sua vida. Seja fiel a Cristo, faça da Palavra de Deus a sua fonte de autoridade, e lute pela sua alma. A vitória é de quem está em Cristo, e a luta é real.



Quem é o Dono?

 



Título: Quem é o Dono?


Tema: Jesus é o verdadeiro dono da nossa vida?


Versículo-chave:

“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” — 1 Coríntios 6:19


Base:

A verdadeira entrega a Jesus implica reconhecer Sua soberania e viver em obediência a Ele, demonstrando que Ele é, de fato, o dono de nossas vidas.


Introdução


No mundo jurídico, a figura do proprietário é aquela que possui total direito sobre um bem. O dono de uma casa pode modificar, construir ou até demolir conforme sua vontade. Contudo, será que reconhecemos Jesus como o verdadeiro dono de nossas vidas? Ou estamos apenas vivendo na ilusão de que Ele é nosso Senhor enquanto continuamos a desobedecê-Lo?

Pontos 


I. O Significado de Ser Dono (Proprietário)


1. Propriedade Plena: Assim como um proprietário possui total direito sobre sua casa, Jesus, como nosso Criador e Salvador, possui total direito sobre nossas vidas (Salmos 24:1).



2. Controle e Autoridade: O dono decide o destino daquilo que possui. Da mesma forma, devemos permitir que Jesus guie nossas vidas (Provérbios 3:5-6).




II. A Ilusão do Senhorio de Cristo


1. Desobediência como Prova de Rebelião: Muitos dizem que Jesus é o Senhor, mas continuam vivendo em pecado. A desobediência revela que Jesus não é o dono de suas vidas (Lucas 6:46).


2. Viver Segundo a Própria Vontade: Quando agimos segundo nosso próprio entendimento e desejos, estamos reivindicando um direito que não nos pertence (Provérbios 14:12).



A Bíblia declara em Romanos 10:9: "Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." Isso significa que a verdadeira salvação envolve não apenas uma confissão verbal, mas um reconhecimento genuíno da soberania de Cristo sobre a vida.


O pecado é uma declaração de que Jesus não é Senhor da nossa vida. Jesus só será verdadeiramente o Senhor quando você abandonar definitivamente o pecado, morrer para o pecado. Como diz Romanos 6:2: "Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?"


Se desobedecermos a Deus, pecarmos, estamos afirmando, declarando diante dos céus e da terra que Jesus não é Senhor de nossas vidas. Quando alguém pede perdão a Deus, o que ele está dizendo? Ele está dizendo: "Olha, me perdoe, que de agora em diante eu não vou mais desobedecer. Que de agora em diante o Senhor vai mandar. Que de agora em diante serás o Senhor da minha vida."


Por isso que a Bíblia demonstra que o arrependimento vem seguido da conversão, da mudança de direção, do caminho do pecado para o caminho da fidelidade a Deus. Por isso que quando a pessoa se arrepende, ela é batizada, demonstrando o nascimento de uma nova vida.


A Bíblia é Deus falando conosco. A única forma de obedecer a Deus é por meio da Sua Palavra. Jesus disse: "Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, vós não as ouvis, porque não sois de Deus." (João 8:47). Fora da Bíblia, não há verdade, apenas engano e falácia. Ouvir a Bíblia é ouvir a Deus, pois "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça" (2 Timóteo 3:16). Qualquer voz diferente da Bíblia não é a voz de Deus. "Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema" (Gálatas 1:8).


Quando Paulo diz: "Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20), ele nos ensina que, se realmente a nossa vida pertence a Cristo, devemos viver para Ele e permitir que Ele viva em nós. Isso significa que todas as nossas decisões precisam estar alinhadas com a vontade de Cristo. Não podemos fazer aquilo que Jesus não faria, não podemos dizer aquilo que Jesus não diria. E para sabermos o que Jesus faria e o que Jesus diria, temos que conhecer a Bíblia, pois é ela que revela a pessoa de Jesus e Sua vontade. Assim, a vida do cristão deve ser uma vida de exame diário das palavras de Deus e aplicação prática em sua vida. Essa forma de viver é o verdadeiro reconhecimento de Jesus como Senhor.


Quando alguém não vive uma vida de exame da vontade de Deus, através da leitura da Palavra de Deus, do estudo e da reflexão, por ser negligente com aquilo que Deus diz — ou seja, com a Bíblia —, ela está, na prática, negando Jesus como Senhor. Porque quem rejeita ou ignora a Palavra de Deus está rejeitando o próprio Deus. Declarar aquilo que Jesus não diz ou rejeitar aquilo que Jesus Cristo diz é uma negação da soberania de Cristo sobre a vida.


O pecado é uma tentativa de usurpar a autoridade de Deus, assumindo para si algo que pertence exclusivamente a Ele. Isso é visto, por exemplo, na rebelião de Lúcifer, que quis tomar o lugar de Deus (Isaías 14:13-14), e na atitude de Adão e Eva ao quererem ser como Deus (Gênesis 3:5-6). O pecado, portanto, não é apenas desobediência, mas uma tentativa de tomar para si a posição e o domínio que pertencem a Deus.


Quando alguém fecha os seus ouvidos à Bíblia, que é a Palavra de Deus, quando ele não busca ouvir a Deus, ele está camuflando o desejo, escondendo ou tapando a sua consciência da verdade, de que ele ainda deseja o controle de sua vida, usurpando assim o lugar de Deus.


III. Reconhecendo a Soberania de Deus


1. Entrega Total: Entregar a vida a Jesus é mais que palavras; é reconhecer e viver sob Sua soberania (Romanos 12:1-2).



2. Obediência como Evidência de Propriedade: A verdadeira entrega é manifestada em obediência contínua e submissão à vontade de Deus (João 14:15).



Conclusão


Jesus não se submete a uma condição que não seja de Senhor absoluto. Se Ele realmente é o dono, nossas ações e decisões refletirão essa verdade. A questão é: você tem vivido como alguém que pertence a Cristo ou como alguém que vive para si mesmo?


Apelo


Hoje, você está disposto a entregar completamente a sua vida a Deus? Reconhecer que não manda mais em si mesmo, mas que é Deus agora o dono da sua vida? Essa entrega não é apenas uma mudança de comportamento, mas um reconhecimento de que Ele tem o direito total sobre sua vida. Se você fizer essa escolha, estará abraçando a vida eterna e permitindo que Deus o guie em cada passo do caminho.


Que possamos refletir profundamente sobre quem é o verdadeiro dono de nossas vidas e permitir que Jesus ocupe o lugar que Lhe é devido.



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

A Estrada dos Poços de Lama - Parábola

 



Titulo: A Parábola da Estrada dos Poços de Lama


Havia um homem que trabalhava para o rei e desejava servi-lo bem. No entanto, sempre que chegava ao palácio, estava sujo de lama, pois, no caminho, ele caíra em um poço. O rei olhou para ele com indignação ao ver a sujeira que o homem trazia consigo, e o homem, sentindo-se constrangido, disse ao rei:


— Majestade, perdoe-me! Eu caí no poço, mas nunca mais cairei nesse poço!


O rei não respondeu imediatamente, mas o homem foi ao rio, lavou-se e trocou de roupas, convencido de que havia sido perdoado. Ele então voltou ao trabalho, decidido a nunca mais cair naquele poço.


Entretanto, com o passar do tempo, ele novamente chegou ao palácio sujo de lama. O rei o olhou com a mesma indignação, e o homem, um pouco constrangido, disse:


— Majestade, perdoe-me! Eu caí em outro poço, mas nunca mais cairei nesse poço!


O rei, novamente, não respondeu, e o homem foi lavar-se novamente, sentindo-se confuso. Ele continuava caindo em diferentes poços, mas sempre voltava ao rei com a mesma promessa: “Nunca mais cairei nesse poço!”


Antes de refletir, o homem achava que estava tudo bem. Ele pensava que o rei era bom, compreensivo e que entendia a situação. Ele acreditava que a estrada estava cheia de poços, e que era inevitável cair em um deles. Para ele, não havia problema, pois o rei estava sempre lá para perdoá-lo. Era assim que ele via a situação: um rei bom, sempre disposto a perdoar suas falhas.


Num certo dia, o homem, depois de mais uma queda, parou para refletir. Ele olhou para si mesmo e pensou: Eu não posso continuar pedindo perdão ao rei sem mudar. Eu não estou realmente agradando ao rei. O que posso fazer para mudar de verdade?


Foi então que, de repente, um sábio apareceu diante dele. O sábio, percebendo o desejo verdadeiro do homem de não cair mais, se aproximou e disse:


— Eu vi o seu esforço, e percebi o seu desejo sincero de agradar ao rei e de não cair mais. Eu conheço o seu problema.


O homem, surpreso, perguntou ao sábio:


— O que posso fazer?


O sábio explicou:


— O problema não está apenas em cair nos poços, mas na estrada que você está percorrendo. Enquanto você continuar andando pela estrada dos poços, sempre haverá poços à sua frente, e você inevitavelmente cairá neles. Você precisa abandonar essa estrada e seguir por outro caminho.


O homem, perplexo, perguntou:


— Como posso encontrar esse outro caminho?


O sábio sorriu e, retirando de sua veste um mapa, entregou ao homem, dizendo:


— Este é o mapa que o guiará. Ele indica o caminho que foi construído pelo filho do rei, com muito esforço, suor e sangue. Neste caminho, não há poços. Ao segui-lo, você encontrará a verdadeira fidelidade ao rei, sem cair mais em armadilhas.


O homem, com os olhos brilhando, tomou o mapa com gratidão e começou a estudar as instruções. O sábio então o alertou:


— Este caminho não é fácil, e exige compromisso, mas é o único que leva à verdadeira obediência e à satisfação do rei. Ao seguir este caminho, você não apenas evita os poços, mas abandona definitivamente a estrada que os contém. O rei deseja que você ande por esse caminho, pois Ele é santo e não aceita a sujeira. Ele deseja que você se limpe verdadeiramente, mas para isso você deve seguir a estrada certa.


O homem, agora determinado, seguiu as orientações do sábio. Ele entendeu que não bastava evitar cair em certos poços, mas ele precisava abandonar completamente a estrada dos poços. Decidiu, então, seguir o caminho da fidelidade ao rei, nunca mais andando pela estrada dos poços.


E, a partir daquele momento, o homem nunca mais caiu em nenhum poço, porque ele não mais andava pela estrada que os continha. Ele seguia fielmente o caminho que o sábio lhe mostrou, que o levou à verdadeira obediência ao rei.



Explicação da Parábola:


A parábola que nos é apresentada carrega símbolos profundos que nos ensinam sobre a jornada espiritual e a verdadeira obediência a Deus. Vejamos o significado de cada elemento da história:


1. O Rei: O rei na parábola representa Deus, que perdoa quando a pessoa está disposta a abandonar o caminho que leva ao pecado, o caminho do engano e dos poços. Ele chama o homem a seguir o caminho construído pelo sangue de Seu Filho, Jesus, que mantém o homem afastado do poço de lama, ou seja, do pecado. O rei é justo em Seus julgamentos e também é cheio de graça para perdoar aqueles que verdadeiramente desejam abandonar o caminho do pecado e seguir o caminho de Seu Filho Jesus.



2. A Estrada: A estrada simboliza a vida das pessoas, a caminhada diária que cada um faz. Ou a pessoa anda no caminho da fidelidade, que é o caminho de obediência a Deus, ou ela anda no caminho dos poços, ou seja, aquele que ainda está sujeito ao pecado e às suas armadilhas. A escolha do caminho é fundamental, pois define se a pessoa viverá de acordo com a vontade de Deus ou continuará sujeita ao pecado.



3. Os Poços de Lama: Os poços de lama representam o pecado, pois o pecado é o que nos suja espiritualmente. A lama simboliza a sujeira e a indignação de Deus em relação ao pecado, porque Deus é santo e não pode tolerar a impureza. O pecado nos afasta de Deus e traz Sua ira, pois Ele deseja que vivamos em santidade e obediência a Ele.




A primeira parte da parábola, onde o homem acredita que a estrada está cheia de poços e que é inevitável cair em um deles, reflete o engano doutrinário que muitas pessoas têm, acreditando que todos pecam e que é impossível viver sem cair em pecados. Isso é um erro comum, pois muitos acreditam que o pecado é algo inevitável na vida de todos. Essa visão é oposta ao ensino bíblico, que nos ensina que, com o poder de Deus, podemos vencer o pecado.


A Verdade é que o homem precisa abandonar o caminho dos poços, ou seja, abandonar o caminho do pecado. O perdão pelos pecados representa o genuíno arrependimento, que é a mudança da estrada. O pedido de perdão que continua na mesma estrada, onde é inevitável pecar, não terá perdão de Deus. Como Jesus disse à mulher adúltera em João 8:11: “Vá e não peques mais.” Ele também disse ao paralítico curado em João 5:14:       “Vá e não peques mais, para que não te suceda coisa pior.”


Em Romanos 6:2, Paulo nos ensina: "Como viveremos ainda no pecado, nós que para ele morremos?" Ou seja, a graça de Deus não é um convite para continuar no pecado, mas para vivermos uma vida transformada. O apóstolo Paulo em Romanos 2:4-6 também nos exorta a não desprezar a paciência de Deus, que nos leva ao arrependimento, e que a graça de Deus não deve ser usada como desculpa para continuar pecando.


Em 1 João 3:9: “Qualquer que é nascido de Deus não peca, porque a sua semente permanece nele, e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” Isso significa que, quando somos filhos de Deus, a semente de Cristo está em nós, e não vivemos na estrada do pecado. A verdadeira mudança é uma transformação interna que se reflete em nossas ações.


Em 1 João 3:8, também está escrito: “Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do diabo.” Esse versículo nos ensina que, quando alguém ainda peca, pertence ao diabo e não a Deus.


Em João 3:36, a Bíblia diz: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.” Este versículo revela que a desobediência ao Filho de Deus traz a ira de Deus sobre a vida do indivíduo, e é somente a obediência a Cristo que nos garante a vida eterna.

No contexto bíblico, essa questão do arrependimento no auristo aparece, por exemplo, em Atos 2:38, onde Pedro diz:


> "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo."


O verbo grego usado para "arrependei-vos" é μετανοήσατε (metanoēsate), que está no auristo imperativo. Isso sugere uma ação decisiva e completa, e não um processo contínuo.


Esse uso do auristo no verbo metanoeō (μετανοέω) indica que o arrependimento exigido aqui é uma decisão firme e definitiva de mudança de mente e atitude diante de Deus. Isso difere de uma ideia de arrependimento contínuo, que seria expressa no presente ou imperfeito do grego.


João 1:29 (Almeida): "No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."


Jesus tira o pecado, significa remover de forma definitiva e portanto, tira da estrada que produz o pecado. 



Conclusão:


Há um caminho do erro doutrinário, do engano estabelecido pelas forças do mal, que mantém o homem no caminho onde ele inevitavelmente cairá no pecado, pois o estado que sua alma se encontra é o caminho do pecado, que produzira o resultado inerente ao caminho que está  seguindo. Mas há também Deus na Pessoa do Espírito Santo, a Bíblia Sagrada que é a revelação de Deus que nos mostram outro caminho, o caminho construído por Jesus. Este é o caminho da fidelidade a Deus e da verdade bíblica  


Como está escrito em Hebreus 10:20: “Pelo qual ele nos consagrou, um novo e vivo caminho, que ele nos abriu, por meio do véu, isto é, da sua carne.” Esse novo caminho foi construído por Jesus, que nos ofereceu uma estrada limpa, sem poços de lama, onde podemos viver em fidelidade e santidade. 


Para sair do caminho do engano, que acredita que o homem inevitavelmente peca, para passar para o caminho da fidelidade a Cristo, custe o que custar, é preciso que o homem reflita. Ele deve ter um sentimento de querer se apresentar completamente limpo diante de Deus para ser aceito. A mudança é interna e exige compromisso com a verdade revelada por Deus.


Agora, é hora de refletir: qual caminho você está seguindo? Abandone hoje o caminho do Poço de Lama e siga o caminho da fidelidade a Deus, construído por Seu Filho Jesus Cristo, que derramou Seu sangue para nos conceder este novo caminho. Siga o verdadeiro caminho e não volte a estrada do engano, a estrada dos poços de lama. 

Tenha no seu coração o sentimento que leva e mantém no caminho construído pela sangue de Jesus que é o desejo de estar verdadeiramente limpo de diante de Deus. Não permita que nada venha sujar as suas vestes. 

 Apocalipse 3:4 na versão Almeida Revista e Corrigida (ARC):

"Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes, e comigo andarão de branco, porquanto são dignas."


terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

O Que é Se Opor a Deus e Suas Consequências




Titulo:  

O Que é Se Opor a Deus e Suas Consequências.  


Introdução: 

Quem rejeita a Palavra de Deus se opõe ao próprio Deus. Não há neutralidade: ou a pessoa está com Cristo, ou está contra Ele (Mateus 12:30).



Pontos 


1. O desejo sincero de fazer a vontade de Deus


Jesus afirmou:

"Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de conhecer a doutrina..." (João 7:17).


O entendimento da verdade não vem pela inteligência humana, mas pelo desejo sincero de obedecer a Deus acima de tudo. Quem coloca qualquer coisa acima de Deus está, na prática, negando-O.



2. O Espírito Santo é dado àqueles que obedecem e conduz à verdade


A Bíblia ensina claramente que o Espírito Santo não é dado a qualquer um, mas apenas àqueles que têm um compromisso real de fidelidade a Deus:

"E nós somos testemunhas acerca destas , nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem." (Atos 5:32).


Além disso, é o Espírito Santo que conduz à verdade, como disse Jesus:

"Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade..." (João 16:13).


Ou seja, sem obediência a Deus, ninguém pode receber o Espírito Santo, e sem o Espírito Santo, ninguém pode ser conduzido à verdade. Esse compromisso de fidelidade é a verdadeira fé e a verdadeira salvação.



3. O erro doutrinário é resistência ao Espírito Santo


O erro doutrinário ocorre por resistência ao Espírito Santo. Aquilo que Deus diz é verdade absoluta, e rejeitar essa verdade é se opor a Deus.


Essa resistência ao Espírito Santo faz com que as pessoas rejeitem o conhecimento da Palavra de Deus. Muitas vezes, elas preferem suas próprias ideias em vez da verdade, e por influência do mundo e da tradição, seguem costumes humanos ao invés da Bíblia.


O orgulho e a falta de humildade as impedem de reconhecer seus erros, e o engano espiritual chega a um ponto onde já não discernem a verdade:

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." (2 Timóteo 4:3).


A consequência disso é o desvio da fé verdadeira e a condenação de Deus sobre aqueles que rejeitam a verdade:

"Por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade." (2 Tessalonicenses 2:11-12).



4. O homem herege e sua condenação


A Bíblia é clara sobre o destino daqueles que insistem no erro doutrinário e rejeitam a correção:

"Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado." (Tito 3:10-11).


O erro doutrinário transforma a pessoa em herege porque ela não aceita a correção. A raiz desse problema é o orgulho. A pessoa prefere se apegar às suas ideias em vez de se submeter à verdade de Deus.


Por não ter um compromisso de fidelidade a Deus, essa pessoa está pervertida, pois peca ao rejeitar a verdade. Quando alguém rejeita aquilo que Deus diz, ou seja, quando Deus fala e a pessoa não aceita como verdade, essa pessoa se opõe a Deus e está em pecado.


E a consequência disso é grave: está condenada. Esse texto de Tito confirma exatamente o que estamos ensinando: quem resiste à verdade da Palavra de Deus não está apenas em erro, mas vive em pecado e caminha para a condenação.



5. A falta de fidelidade a Deus traz ausência do Espírito Santo


Sem fidelidade a Deus, a pessoa não pode ter o Espírito Santo. Ainda que alguém manifeste dons espirituais, isso não significa necessariamente que o Espírito Santo habita nele (Mateus 7:22-23).


A ausência do Espírito Santo resulta na impossibilidade de conhecer plenamente a verdade, gerando resistência à verdade e divergência doutrinária. Isso impede a comunhão da Igreja e, por fim, leva à condenação.


Além disso, impede que a vontade de Deus seja cumprida e contribui para a disseminação do erro. Quando uma pessoa resiste ou discorda da verdade bíblica, ela transmite com sua vida e suas palavras aquilo que é contrário à vontade de Deus, desviando outros do caminho da verdade.



6. A oposição à verdade é oposição a Deus


Quando alguém manifesta aquilo que está na Bíblia e outra pessoa se opõe, essa pessoa não está discordando de um ponto de vista – ela está discordando daquilo que Deus diz.


Aquele que rejeita a verdade da Palavra contribui para a disseminação da mentira e, consequentemente, colabora com a ação do maligno. A mentira não é apenas um erro humano, mas uma ferramenta do diabo para afastar as pessoas da verdade e levá-las à condenação:

"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira." (João 8:44).



7. A Igreja deve estar em plena unidade doutrinária


Deus não abre mão da Sua vontade. A Bíblia, o Espírito Santo de Deus e a verdadeira igreja estão disponíveis para levar o homem à verdade e desviá-lo do erro doutrinário. Não há desculpas.


A Igreja não pode ter divisões doutrinárias:

"Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer." (1 Coríntios 1:10).


A Igreja de Cristo não pode estar dividida. A Igreja que vai subir é a Igreja fiel à vontade de Deus revelada na Bíblia.


Portanto, toda doutrina que não vem da Bíblia é falsa e deve ser rejeitada. A única maneira de não ser inimigo de Deus é se render totalmente à Sua vontade, abandonando o pecado e obedecendo ao Evangelho de Cristo.


Conclusão


A verdadeira salvação só é possível para aqueles que reconhecem o sacrifício de Jesus, abandonam o pecado e vivem um compromisso de obediência a Deus. Quem resiste à verdade, rejeita a correção e insiste em erros doutrinários está pervertido e condenado.


Mas Deus oferece um caminho para que o homem não seja inimigo dEle: o caminho da obediência à Sua Palavra. O Espírito Santo conduz aqueles que são fiéis a conhecer e praticar a verdade.


Que cada um examine a si mesmo, abandone todo erro e se alinhe completamente com a Palavra de Deus, pois só há um caminho para a vida eterna: Cristo e Sua verdade revelada nas Escrituras.


Advertência Final


Portanto, nunca discorde de alguém que diz aquilo que está na Bíblia. Pelo contrário, receba a verdade com humildade. Caso contrário, você estará se opondo a Deus.


Se você tiver dúvidas, vá à Bíblia e busque a Deus. E se você tiver o Espírito Santo de Deus, Ele te conduzirá à verdade, desde que você tenha um compromisso sincero de viver para conhecer e fazer a vontade de Deus acima de qualquer coisa.



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Os que Conhecem a Santidade de Deus Entendem a Imundicia que é o Pecador

 



Titulo: Os que conhecem a santidade de Deus entendem a imundicia que é o pecador


Tema: Deus odeia o pecador, pois o pecado não existe sem aquele que o pratica



Introdução


Muitas vezes, ao falar sobre a relação de Deus com o pecado, ouvimos a afirmação de que "Deus ama o pecador, mas odeia o pecado". No entanto, essa ideia não encontra fundamento sólido nas Escrituras. A Bíblia revela que Deus é santo e, por isso, abomina o pecador e sua ação  pecaminosa. O pecado não é uma entidade separada do pecador; ele é um reflexo da condição corrupta do homem. Deus não pode simplesmente odiar algo abstrato, enquanto ama aquele que o produz. Pela Sua santidade, Deus odeia o mal. E o homem mau não pode receber o amor de Deus, porque ele é mau, e Deus odeia o mal. O pecador é a fonte do pecado, e é sobre ele que recai a justa ira de Deus.


Nesta mensagem, veremos que Deus, em Sua santidade, odeia o pecador e o rejeita por causa de sua maldade, pois o homem sem Deus é mau e está debaixo da ira divina. Sabemos que o homem está sem Deus, quando ainda não abandonou aquilo que o separa de Deus, o mal que é o pecado. Também refletiremos sobre o único meio de escape dessa condenação: a transformação que vem através de Cristo.


Pontos


1. Deus odeia os que praticam o mal


A santidade de Deus é absoluta e inegociável. Ele não pode tolerar o mal nem fazer vista grossa à rebeldia humana.


Salmo 5:5-6

"Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade. Destruirás aqueles que proferem a mentira; o Senhor abomina o homem sanguinário e fraudulento."


Este texto deixa claro que Deus odeia os pecadores, pois são eles que praticam a maldade. O foco do ódio de Deus não é um conceito abstrato chamado "pecado", mas sim aqueles que vivem em rebeldia contra Ele.


Provérbios 6:16-19

"Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos."


Cada um desses itens está ligado à pessoa do pecador. Deus não odeia apenas as ações, mas aqueles que as praticam.

Romanos 9:13:

"Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei  a Esaú."




2. O pecado não pode ser odiado, pois ele não existe sem o pecador


O pecado não é um ser, um ente ou uma entidade autônoma que possa ser alvo da ira divina. Ele é apenas a consequência do desejo e da ação do homem. O pecado não possui vontade própria, não é um agente moral independente e não pode ser responsabilizado ou julgado como se fosse um ser consciente.


A Bíblia nos ensina que o pecado é gerado dentro do homem, sendo um reflexo de sua natureza caída.


Tiago 1:14-15

"Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte."


O pecado é resultado direto da vontade do pecador. Portanto, não faz sentido que Deus odeie o pecado de forma isolada, pois o pecado não existe sem aquele que o pratica. A ira de Deus não se volta para um conceito abstrato, mas para a pessoa que produz a iniquidade.


Além disso, não se pode imputar ao pecado absorção ou condenação, punidade ou impunidade, nem ódio nem amor de Deus, porque ele não é um ente que produz algo. O pecado não pode ser responsabilizado de nada. Ele não toma decisões, não age por si só, não tem existência independente. Logo, foge à racionalidade dizer que Deus odeia o pecado e ama o pecador. Essa ideia é contraditória e sem base bíblica.


Aqueles que têm o Espírito Santo sentem repugnância pelo pecado


A Bíblia nos ensina que aqueles que andam no pecado e decidem viver em fidelidade a Deus recebem o Espírito Santo. E quando a pessoa recebe o Espírito Santo, ou seja, está em fidelidade a Deus e tem o Espírito Santo, ela sente repugnância pelo pecado. Isso acontece porque é o Espírito Santo de Deus que habita nela.


O verdadeiro crente não trata o pecado como algo normal na vida cristã. Ele conhece a verdade e tem o Espírito Santo de Deus, e o sentimento que ele tem é de repugnância total, completa, absoluta por tudo o que é contrário à vontade de Deus. Ele reconhece a santidade de Deus porque o próprio Deus Santo está nele.


Por isso, dizemos que aqueles que conhecem a santidade de Deus, por Deus habitar neles, entendem a abominação que é ser pecador.


Romanos 8:9

"Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele."


Quem é nascido de Deus não peca, pois não está mais no estado de pecado, ou seja, não pratica mais o pecado. Ele não é mais escravo do pecado, pois a semente divina permanece nele, e o que ele vai produzir é fidelidade.


1 João 3:9

"Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus."



3. A origem da falsa crença de que Deus ama o pecador e odeia o pecado


Se essa ideia não tem fundamento bíblico, de onde ela surgiu? A resposta é simples: é um engano promovido por Satanás para distorcer a verdade e cegar o entendimento dos homens.


A fé nessa crença é contrária à mensagem da salvação porque imputa a Deus um caráter que Ele não tem. Esse conceito nega a santidade de Deus, que é o completo afastamento do mal, e ignora o fato de que amar o bem exige necessariamente o ódio ao mal. Quando se diz que Deus ama o pecador e odeia o pecado, está-se negando a própria natureza de Deus e sua justiça.


A igreja, ao evangelizar, muitas vezes propaga essa mentira sem perceber. Um exemplo claro disso é quando um visitante chega e é recebido com palavras como:


"Seja bem-vindo, sua presença é um prazer, eu afirmo com toda certeza que Deus ama você."


Se esse visitante é um pecador, essa afirmação é uma mentira. Deus não ama o pecador enquanto ele permanece em sua iniquidade. Ele ama aqueles que são transformados, aqueles que passam da morte para a vida.


Esse erro doutrinário é uma prova incontestável da incapacidade de raciocínio espiritual das pessoas, pois o diabo cegou o entendimento delas. Elas acreditam em uma falsa misericórdia e distorcem a verdade, negando a santidade de Deus.




Conclusão


A santidade de Deus exige separação total do pecado e de quem o pratica. O pecado não existe sem o pecador, e é sobre o homem mau que recai a ira de Deus. A única forma de escapar dessa condenação é pelo arrependimento e transformação em Cristo. Quem permanece no pecado continua debaixo do ódio divino.


João 3:36

"Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus."


Que essa verdade nos desperte para a realidade da santidade de Deus e da necessidade urgente de pregar o verdadeiro evangelho, sem concessões à mentira.



domingo, 2 de fevereiro de 2025

O QUE ACONTECE COM AS PESSOAS AO MORREREM

 



Titulo: O QUE ACONTECE COM AS PESSOAS AO MORREREM


Tema: O destino eterno do homem conforme sua escolha de viver em fidelidade ou rebelião a Deus.


Introdução


A morte é uma realidade inevitável para todos os seres humanos, mas o que acontece com as pessoas quando morrem? Para responder a essa pergunta, é fundamental entender o propósito da vida. A forma como a vida é vivida define o destino eterno da pessoa.


Vivemos em um mundo de guerras, conflitos e sofrimento. No entanto, esse não é o mundo que Deus criou. Deus é perfeito e criou todas as coisas com perfeição. Ninguém pode corrigir ou ensinar a Deus, pois Ele é a fonte de toda a sabedoria e verdade. Deus criou um mundo onde existia apenas o bem, mas hoje vemos o mal presente em toda parte.


Por que o mal existe? Quais são suas consequências? Como o mal será eliminado? Essas são questões essenciais que precisamos entender à luz da Palavra de Deus.



1. O PROPÓSITO DA VIDA: CONHECER E FAZER A VONTADE DE DEUS


Para conhecer a Deus e o verdadeiro bem, é necessária uma revelação divina. Caso contrário, os homens tentariam definir por si mesmos o que é certo e errado, tornando-se, assim, seus próprios deuses.


Toda a criação tem um propósito. Se alguém cria uma cadeira, ela tem a finalidade de servir para que as pessoas se sentem. Da mesma forma, Deus criou o homem com um propósito específico. Qual é esse propósito?


O objetivo da vida é fazer a vontade de Deus, pois somente a vontade de Deus é o verdadeiro bem.


Se Deus não revelasse Sua vontade, o bem e o mal não poderiam ser definidos corretamente. Assim, quando o homem ignora ou rejeita a revelação divina, ele assume para si o papel de definir a moralidade, o que inevitavelmente leva ao erro e à destruição.


O homem foi criado para viver em comunhão com Deus, mas ao escolher o pecado e a desobediência, ele se afasta do propósito divino. A desobediência à ordem de Deus é a opção pelo mal. No entanto, o mal não prevalecerá sobre a vida, pois Deus separará o mal e aqueles que o escolheram, tanto os demônios quanto os homens, para receberem a justa retribuição. Essa é uma lei imutável, pois Deus é santo e separado do mal.


Portanto, cabe ao homem conhecer a vontade de Deus e ser completamente fiel a ela. Qualquer doutrina que justifique o pecado é um engano que leva à condenação. A vontade de Deus precisa ser realizada na vida daqueles que desejam a vida eterna, afastados do mal e da condenação, e essa vontade está revelada na Bíblia.



2. A ORIGEM DO MAL E A REDENÇÃO ATRAVÉS DE JESUS


Se Deus criou todas as coisas boas, por que existe o mal? A resposta está na escolha do homem. Deus deu ao ser humano o livre-arbítrio, e desde o Éden, o homem escolheu desobedecer a Deus (Gênesis 3:1-6). O pecado entrou no mundo pela desobediência de Adão e Eva, e com o pecado veio a morte.


O pecado separa o homem de Deus, pois Deus é santo e não pode ter comunhão com o pecado. Como está escrito:


"Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça" (Isaías 59:2).


Sem Deus, ou seja, estando em pecado, o homem não pode encontrar o verdadeiro bem. Ele se torna escravo do pecado e da morte, sem esperança de vida eterna.


Mas Deus, em Seu infinito amor, enviou Jesus Cristo para pagar o preço do pecado e nos reconciliar consigo mesmo. A morte de Cristo na cruz foi o sacrifício perfeito para a redenção da humanidade (João 3:16; Romanos 5:8).


Porém, essa redenção exige uma resposta do homem: é necessário se arrepender dos pecados, abandonar o mal e seguir fielmente a vontade de Deus.



3. A DECISÃO E OS PRIMEIROS PASSOS DE QUEM DESEJA FAZER O BEM


Para viver conforme a vontade de Deus, o primeiro passo é o reconhecimento da própria condição de pecador e o arrependimento.


Todos precisam se arrepender, pois todos nasceram pecadores:


"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Romanos 3:23).


A partir do momento em que alguém recebe a mensagem de que Jesus veio ao mundo e morreu na cruz para pagar pelos nossos pecados, essa pessoa deve tomar a decisão de abandonar o pecado e ser fiel à vontade de Deus, revelada na Bíblia.


Essa decisão é uma aliança com Deus e a escolha pelo bem e pela vida eterna.


Os primeiros passos nessa caminhada são:


1. O batismo nas águas – chamado de "batismo do arrependimento" (Atos 2:38).



2. A reunião como igreja – para cultuar a Deus e estudar Sua Palavra (Hebreus 10:25).


Se alguém não se arrependeu dos seus pecados, não foi batizado no batismo do arrependimento e não se reúne com a igreja para cultuar a Deus e estudar Sua Palavra, essa pessoa não está seguindo Jesus e nem mesmo deu os primeiros passos na fé.


É preciso se reunir com a igreja para cultuar a Deus e estudar Sua Palavra, para colocar em prática e assim santificar a sua vida, pois só os santos entrarão no Reino de Deus:


"Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14).


Se alguém não busca a santificação, está optando pela rebelião contra Deus, a mesma decisão que Satanás tomou, e essa escolha leva ao afastamento eterno de Deus, que é o inferno.



Conclusão


A morte não é o fim, mas o início da eternidade. O destino eterno de cada pessoa depende da escolha que fez durante a vida: seguir a Deus e fazer a Sua vontade, ou viver em pecado e rebelião contra Ele.


Deus estabeleceu um plano perfeito para a salvação do homem, e esse plano passa pelo arrependimento, batismo e vida de santidade em obediência à Palavra de Deus.


O mal não prevalecerá para sempre. Deus irá separar os justos dos ímpios e dará a cada um a recompensa segundo suas obras (Mateus 25:31-46).


Se você deseja a vida eterna, hoje é o dia da salvação (2 Coríntios 6:2). Tome a decisão de abandonar o pecado, fazer a vontade de Deus e viver para Ele.


E então?


Qual tipo de vida você vai escolher para determinar o seu destino eterno?


Você vai continuar pecando?


Ou você vai decidir reconhecer o sacrifício de Jesus pelo seu pecado, abandonando-o e sendo fiel a Jesus em todos os ensinamentos que estão na Bíblia, santificando a sua vida, sendo santo e colocando em prática tudo o que Jesus ensina?


Dê os primeiros passos após essa decisão de fidelidade a Deus: o batismo e a reunião com a Igreja, com aqueles que estão fiéis a Deus, para cultuá-Lo e aprender da Sua Palavra.


A escolha é sua!


sábado, 1 de fevereiro de 2025

O Viajante Vendedor de Espelhos




 O Viajante Vendedor de Espelhos


Havia, em uma terra distante, um povo que nunca tinha visto o próprio reflexo. Eles viviam normalmente, conversavam entre si, trabalhavam, conheciam uns aos outros, mas nunca haviam olhado para si mesmos.


A água que bebiam brotava de uma rocha, mas era agitada e nunca refletia nada. Eles sabiam da existência uns dos outros porque viam os rostos alheios, mas dependiam das palavras dos outros para saber como eram.


Quando perguntavam sobre si mesmos, cada um recebia descrições diferentes:

— Seu rosto é bonito — dizia um.

— Seu cabelo está um pouco estranho hoje — comentava outro.

— Acho que você tem um olhar forte! — afirmava um terceiro.


E assim eles viviam, formando uma imagem de si mesmos baseada na opinião dos outros. Mas ninguém sabia a verdade sobre sua própria aparência.


Até que, um dia, um viajante chegou à aldeia trazendo um objeto desconhecido: um espelho. Ele o colocou no meio do povo e, pela primeira vez, cada um pôde se ver.


Houve espanto. Alguns se acharam diferentes do que haviam imaginado. Outros perceberam que o que ouviam dos outros não era a verdade. Aquele que sempre se achara belo, por causa dos elogios, viu imperfeições que não conhecia. Aquele que se achava forte percebeu marcas de cansaço no rosto.


Mas o espelho não apenas mostrava a aparência deles. Ele revelava algo mais profundo: a verdadeira condição de cada um. Muitos viram que estavam descuidados, sujos, e perceberam que nunca haviam feito nada para mudar isso, porque não sabiam como realmente eram.


O espelho não mentia. Ele mostrava a verdade.


A partir desse dia, o povo nunca mais foi o mesmo. Agora, podiam ver a realidade sobre si mesmos e não dependiam mais das palavras alheias para definir quem eram. Mas, mais do que isso, perceberam que precisavam de transformação. A primeira decisão que tiveram que tomar foi aceitar o espelho como um instrumento da verdade. Só aqueles que aceitaram a verdade sobre si mesmos começaram a mudar. Passaram a cuidar de sua aparência, a limpar-se, a melhorar. Agora, sabiam o que fazer para se tornar belos de verdade.


Porém, muitos recusaram o espelho. Eles não quiseram comprá-lo, pois estavam convencidos de que já eram bonitos e perfeitos. Durante toda a vida, ouviram elogios, receberam palavras agradáveis e acreditavam que eram exatamente como os outros diziam. Mas quando olharam para o espelho e viram a verdade, ficaram incomodados. Aquilo não lhes agradava. A realidade os feria.


— Isso é mentira! — diziam.

— Eu prefiro acreditar no que sempre ouvi dos outros.

— Se eu nunca vi meu rosto antes, por que deveria confiar nesse espelho?


Assim, rejeitaram o espelho, desprezaram o viajante e seguiram vivendo na ilusão que escolheram acreditar.


O Significado Espiritual


Assim é o mundo. As pessoas vivem segundo o que aprendem, segundo o que a sociedade ensina, segundo o que dizem a elas. Mas elas não conhecem a verdade sobre si mesmas. Formam sua identidade pelo que os outros falam, mas não sabem quem realmente são.


A Palavra de Deus é o espelho que revela a verdade. Quando uma pessoa olha para a Bíblia, ela vê sua real condição: descobre que não é o que o mundo diz, mas o que Deus diz.


"Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade." (João 17:17)


E o que a Palavra revela? Que o homem nasceu pecador e afastado de Deus:


"Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" (Romanos 3:23).


Sem a Bíblia, o homem não percebe sua condição. Mas, ao olhar para a Palavra, ele vê que está perdido, que precisa de salvação, que precisa ser transformado. A primeira decisão que ele precisa tomar é aceitar a Palavra como espelho.


Os que rejeitam a Palavra são como aqueles que não quiseram comprar o espelho. Eles preferem acreditar naquilo que o mundo diz sobre eles. Preferem as palavras agradáveis, a ilusão de que já são bons o suficiente, de que não precisam mudar. Não querem aceitar que, sem Deus, são nada.


Muitos se acham salvos, mas é a Palavra de Deus que diz quem é salvo. Muitos acreditam que fazem o bem, mas é a Palavra de Deus que diz o que é bom e o que é mau.


"Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus." (Mateus 7:21)


O mundo ensina um padrão de moralidade baseado em sentimentos e opiniões humanas. Mas apenas Deus tem autoridade para dizer o que é certo e o que é errado, pois Ele é o Criador.


Mas aqueles que aceitam a verdade são transformados. Assim como aquele povo passou a cuidar da aparência, aquele que se entrega a Deus começa a buscar ser moldado segundo o padrão divino.


A beleza verdadeira não vem do que o mundo diz, mas do que Deus estabelece. Somente através da Palavra e da obediência a Cristo o homem pode ser transformado e restaurado à beleza perfeita de Deus.


A Igreja e o Espelho da Palavra


A Igreja é a noiva de Cristo. E assim como a noiva se embeleza para o noivo, a Igreja precisa se preparar para o encontro com Jesus. Mas essa preparação não pode ser feita com base na opinião do mundo ou naquilo que as pessoas dizem.


O espelho da Palavra de Deus é o que mostra à Igreja como ela realmente é e como deve ser. Assim como aquele povo precisava do espelho para ver suas imperfeições e se embelezar, a Igreja precisa da Bíblia para se purificar, se santificar e se tornar bela para Cristo.


"Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível." (Efésios 5:26-27)


Somente aqueles que aceitam a Palavra como espelho podem se preparar para encontrar o Noivo.


"Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou." (Apocalipse 19:7)


Que possamos olhar para a Palavra, reconhecer nossa verdadeira condição e buscar ser moldados segundo o padrão divino, para estarmos prontos para o grande dia em que Cristo virá buscar Sua Igreja.